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Ocorrências do termo mathème (matema) no Pas-tout Lacan

 (1972/05/12): Mas, finalmente, o que é bastante claro é que estamos nisto: interrogar o
"existe" ao nível do matheme, ao nível do algoritmo. É somente no nível do algoritmo que a
existência é admissível como tal. A partir do momento em que o discurso científico é
estabelecido, significa saber tudo, ele se encaixa apenas no matheme. Todo conhecimento é
conhecimento ensinável ... Estamos aqui para colocar a existência como relacionada à
algoritmo-estrutura.
 (1972/07/14): Nenhuma outra coisa para dar-lhe que esta linguagem do puro matema, pelo
que quero dizer o que é o único que pode ser ensinado: isto sem recorrer a nenhuma
experiência, a qual, seja lá o que for, fundada em um discurso, permite as locuções que, em
última instância, visam nada além disso, estabelecer esse discurso.
O que me autoriza no meu caso a me referir a esse puro matema?
Primeiro, observo que se eu exclui a metáfora, admito que ele pode ser enriquecido e que,
dessa forma, não passa, de uma recreação que todos os tipos de novos campos matemáticos
realmente fizeram. Então, estou na ordem em que eu me isolou do simbólico, para escrever
sobre o inconsciente, para tomar nota do meu discurso atual (...)
É assim que o matema é formulado no impasse da matematização, ele próprio para definir
como o real se ensina, são adequados para se coordenar com essa ausência tomada do real (...)
Por isso, é importante para muitos, a estes como a muitos outros?, Que a impossibilidade de
dizer a verdade do real é motivada por um matema (sabemos como eu o defino), de um
matema que se situa na relação do dizer ao dito.
O matema se profere do único real prontamente reconhecido na linguagem: a saber, o número.
No entanto, a história da matemática demonstra (é o caso dizer) que ela pode se estender à
intuição, desde que esse termo seja tão castrado quanto possível do seu uso metafórico (...)
Totalmente diversa e a realidade do indecidível, para tomarmos o exemplo de ponta pelo qual
a nos se recomenda o matema: é o real do dizer do número que está em jogo, quando se
demonstra desse dizer que ele não é verificável, e em segundo grau, por nem sequer se poder
garanti-lo, como acontece com outros já dignos de reter nossa atenção por uma demonstração
de sua indemonstrabilidade, a partir das próprias premissas que ele supõe entenda-se, por uma
contradição inerente em se o supor demonstrável (...)
Teria um matema, fornecido por nossa topologia, carregado essa significação? Tentemos(...)
lsso nos leva ao assombro do que evitavámos ao sustentar pela imagem nossa banda de
Moebius, imaginação esta que torna vãos os comentários que um outro dito exigiria ao se
descobrir articulado: meu leitor só se tornou outro porque dizer ultrapassa dito, devendo esse
dizer ser tomado por ex-sistir ao dito mediante o qual o real ex-ist(ia) a mim, sem que
ninguém, por ele ser verificável, pudesse fazê-lo passar ao matema. Será que a opinião
verdadeira é a verdade no real como aquilo que barra seu dizer? (...)
Assim, um dizer como o meu, é por ex-sistir ao dito que ele permite o matema, mas não
constitui matema para mim e, assim, coloca-se como não-ensinável antes que o dizer se tenha
produzido, e como ensinável apenas depois de eu o haver matematizado segundo os critérios
menonianos, os quais, no entanto, não me haviam certificado disso.
Do não-ensinável criei um matema por assegura-lo pela fixão da opinião verdadeira - fixão
escrita com x, mas não sem recorrer ao equívoco (...)
Sem a homossexualidade grega e, depois, árabe sem que a eucaristia tomasse o bastão, tudo
isso teria exigido um Outro recurso muito antes. Mas é compreensível que, nas grandes
épocas que acabamos de evocar, somente a religião - por ser a única, afinal, a constituir a
opinião verdadeira, a opOq <'i()~lX - tenha podido dar a esse matema a base de que ele foi
efetivamente investido. Sempre restará algo dela, mesmo que acreditemos no contrário, e é
par isso que nada prevalecerá contra a Igreja, até o fim dos tempos. Dado que os estudos
bíblicos ainda não salvaram ninguém (...)
A imaginação do furo tem consequências, é certo: será preciso invocar sua função "pulsional",
ou, melhor dizendo, o que dela deriva (o Trieb)? E uma conquista da analise ter feito dele um
matema, enquanto a mística anterior só atestava sua experiência transformando-o no indizível.
Mas, permanecendo nesse furo, o que se reproduz e a fascinação pela qual o discurso
universal mantém seu privilegio, muito mais do que ela lhe dá corpo, pelo discurso analítico
(...)
Provavelmente ainda não lhes foi transmitido que mais de uma lógica tirou proveito de se
proibir esse fundamento, nem por isso ficando menos "formalizada", o que quer dizer própria
do matema (...)
Quem terei eu, este ano, deixado de levar a perceber que o banho de juventude pelo qual 0
chamado matema lógico recuperou, para nós, sua influência e seu vigar são esses paradoxos,
não apenas renovados por terem sido promovidos em termos novos por um Russell, mas
também inéditos, por provirem do dizer de Cantor?
 (1975/11/24): - Sra. Turkell: É isso que dá importância, para você, às matemáticas em
psicanálise?- J.L.: É verdade que eu trato de dar forma a algo que seria tratado como o núcleo
da psicanálise, da mesma maneira que as pequenas letras. Tentei escrever uma determinada
fórmula, que eu expresso o melhor que posso, com um S grande que representa o sujeito e que
tem que ser barrado, depois um pequeno sinal (diamante) e, finalmente, um (a). Todos
colocados entre parênteses. Esta é uma tentativa de imitar a ciência. Bem, acho que a ciência
só pode começar assim.
 J.L: Isto é o que Freud introduziu e é por isso que destaco a questão da leitura de Freud desse
significado. O que é divertido é que isso seja alcançado. É o que um certo Reik chamou de
"surpresa", o que nos surpreende. Precisamente porque pensamos que a ciência só tem que ver
com o real. Mas o real, quando falamos disso, é completamente desprovido de significado.
Podemos estar satisfeitos, certifique-se de que tratamos algo real somente quando não há mais
nenhum sentido, seja o que for. Não há sentido porque não é com palavras que escrevemos o
real. É com pequenas letras.
 (1976/10/31-11/2): De uma série de coisas chamadas "matemas", e que eu também chamo
esse mesmo nomee, tentei marcar lugares e definir quatro discursos. Aprendi estes dias que eu
tinha definido mais de quatro. Eu só mantive quatro.
 (1976/11/2): Mas Solange fez mais do que reunir todos; ela está se arriscando, ela construiu
uma matema de perversão, e devo dizer isso na verdade (não vejo por que não me permitirei
dizer a verdade como todo mundo). Eu estou nadando neste mathema da perversão; eu nado
sem ter objeções a isso; eu não sei muito bem onde está o S1, o que significa significar o
índice 1, não o significante que tem precedência, mas o significante em nome do qual alguém
aparece, quero dizer, um assunto, e isso é bom para isso que eu disse que o fundamento de um
assunto não era senão o que aconteceu quando um significante se apresentou a outro
significante.
O que é importante ver é que esse significado não teria sentido se não o afetasse não. Não
gosto muito do uso não convencional na língua da palavra "afetar". Eu acho que esse efeito é
um verbo, é uma ação, é uma intervenção, é uma sugestão, por que não. Mas é perturbador
que seja com significantes que a análise afeta. Esses significantes, é claro, não estão
intimamente relacionados com a linguística. O tom também tem algo a ver no caso, e também
o que se chama estilo. Há alguém que avançou o termo do estilo agora. O estilo de todos
certamente não é o matema que torna possível. E, a este respeito, agradeço muito a Petitot por
fazer esta observação que eu poderia ter feito com ele depois da intervenção ontem que
escutei com muita atenção. Eu poderia ter feito esta observação para ele que, no final do dia, o
matema é esse elemento no final terceiro, é por isso que eu o isolou no que até agora era o
nfluência da psicanálise, influência entre o próprio corpo e, por outro lado, que algo que, esse
corpo, o destrói; não é exatamente o que acreditamos, é a função fálica, isto é, em última
análise, algo como sua extensão, para isso que esse prolongamento é bastante estranho para
ele e sentiu como outras coisas.
Não vejo por que ousei escrever este S (A); não é um matheme,é uma coisa muito do meu
estilo; finalmente, eu disse o que pude, em imitação se podemos dizer matematicamente. Mas
nós já vimos, precisamente ao ouvir Petitot, que o matema não é esse. Isso não significa que
eu não sou responsável por uma série de questões de letras que são muito parecidas com a
matemática, e é isso que os justifica que eu coloquei em soma no debate durante esses dias,
como acabei de dizer, tivemos a gentileza de organizar para mim.
Ainda acredito que há um ponto - e é isso que ninguém disse - onde eu também fiz matemas
reais. Somente como ninguém disse, farei isso na próxima oportunidade, pois, infelizmente,
continuo meu seminário até 16 de novembro. Eu reservei no dia 16 de novembro, não que não
houvesse um 9 onde eu pudesse começar, mas porque este ano, eu realmente estou empurrado
(é eu quem me empurra, é claro) para o canto, quero dizer que o que estou tentando fazer é
ainda perceber se o inconsciente é o que Freud disse (...)
É por isso que estou à procura de um matema, porque o matema não é bilíngue.
Eu gostaria de encontrar o matema que por sua natureza evita completamente esse
bilinguismo (...)
(1980/01/05): A estabilidade da religião vem do fato de que o significado é sempre religioso.
Daí a minha obstinação no meu caminho do matema - o que não impede nada, mas atesta o
que seria necessário para o analista colocá-lo nos passos de sua função (...)
(1980/07/12): Porque o gozo no corpo faz sentido contra o inconsciente.
Daí o meu matema, que decorre do fato de que o simbólico é o lugar do Outro, mas que não
há Outro do Outro (...)
Segue-se que o que a linguagem pode fazer melhor é demonstrar-se ao serviço do instinto de
morte.
Esta é uma idéia de Freud. É uma ótima idéia. Isso também significa que é uma idéia
grotesca.
A coisa mais forte é que é uma ideia que é confirmada por isso, que lalangue é apenas eficaz
na escrita.
Foi o que me inspirou o meu matema - tanto quanto podemos falar de inspiração para um
trabalho que me custou, acorde onde não uma musa que eu conheço não me visitou - mas
devemos acreditar nisso isso me diverte.
Freud tem a ideia de que o instinto de morte é explicado pelo deslocamento no mínimo do
limiar de tensão tolerado pelo corpo. Isto é o que Freud chama a além do princípio do prazer -
isto é, o prazer do corpo.
Deve-se dizer que é todo o mesmo em Freud o índice de um pensamento mais delirante do
que qualquer um dos que já mencionei.

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