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Cadernos de
Estudos Estratégicos
de Logística e Mobilização Nacionais
2007/Nº 01
ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA
Nesta casa estuda-se o destino do Brasil
Cadernos de
Estudos Estratégicos
de Logística e Mobilização Nacionais
MOBILIZAÇÃO NACIONAL
SEGURO DE VIDA DA NAÇÃO!
2007/Nº 01
Cadernos de Estudos Estratégicos de Logística e Mobilização Nacionais
O “Cadernos de Estudos Estratégicos de Logísta e Mobilização Nacionais” é uma
publicação da Seção de Logística e Mobiliação da Escola Superior de Guerra. Com tiragem
de 500 exemplares, tem circulação de caráter nacional e internacional. Edição irregular.
Anual
120 p.
Sumário
Apresentação 05
A Constituição e a Mobilização Nacional 07
Dirceu Resende Pinheiro
Cadernos de Estudos Estratégicos de Logística e Mobilização Nacionais Rio de Janeiro n.1 p.1-120 anual 2007
APRESENTAÇÃO
A Constituição e a
Mobilização Nacional
Resumo Informativo
CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
a) Constituição do Império
MOBILIZAÇÃO NACIONAL
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
23
24
A Comunicação Social e a
Mobilização Nacional
Resumo Informativo
25
INTRODUÇÃO
CONCLUSÃO
38
A Otimização da Manutenção de
Aeronaves Militares e a
Mobilização Nacional
PWA, William José – Major do Quadro de Material Bélico do Exército Brasileiro, cursou
a ESG em 2006 no Curso de Logística e Mobilização Nacional. A Otimização da
Manutenção de Aeronaves Militares e a Mobilização Nacional; Rio de Janeiro (RJ).
Escola Superior de Guerra. 2006. Curso de Logística e Mobilização Nacional.
E-mail: williampwa@gmail.com
Resumo Informativo
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Logística. Em qualquer situação, destacam-se os seguintes desafios
para o sucesso da MAM: a forte dependência do elemento humano;
as características inerentes às AM; a influência do orçamento das
FA e do ordenamento jurídico vigente no País; a necessidade de
importação de material; a falta de integração logística das FA e a
ausência de cultura e plano de MN. Como respostas a esses desafios,
propõem-se para a otimização da MAM (OMAM): o aperfeiçoamento
da gestão de recursos humanos da MAM; a melhoria contínua dos
processos logísticos; a mudança do ordenamento jurídico vigente no
País; a ampliação da Base Industrial Nacional de Defesa (BIND);
a integração logística das FA e a preparação e execução da MN em
complemento à MAM.
INTRODUÇÃO
a) Fator humano
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profundas frustrações. Um bom plano de carreira deverá incluir os
cursos e possíveis funções a serem assumidas em diferentes escalões
de manutenção nas organizações militares (OM) existentes.
O treinamento também favorece a OMAM, mas deve ser tratado
com critério. Graças a essa atividade, realiza-se a MAM de maneira mais
racional. Porém, vê-se impacto nas OM de manutenção quando muitos
especialistas realizam cursos ao mesmo tempo. Nota-se ainda que
cursos rápidos podem resolver grandes problemas. Além disso, pode-
se usar o treinamento para flexibilizar a mão-de-obra, compensando a
falta de especialistas.
No que tange ao atributo da liderança, notamos que uma mesma
coletividade obtém resultados diferentes dependendo da atuação dos
seus líderes. Porém, preocupa-se com o ensino da liderança apenas nas
escolas de formação e aperfeiçoamento. Não se conhecem planos para
o desenvolvimento da liderança em OM de manutenção. Geralmente,
os líderes mais jovens aprendem a liderar, observando a atuação dos
mais antigos.
Com relação ao campo da motivação, há uma infinidade de
medidas cuja implementação não exige investimento. Citam-se,
aqui, três exemplos: atribuir categorias aos especialistas, conforme
a experiência profissional, tais como, ‘mecânico júnior’, ‘mecânico
sênior’, ‘mecânico máster’, etc; registro nos assentamentos pessoais
dos principais trabalhos de manutenção realizados e pontuação em
concursos da Força, de acordo com o mérito.
b) Características das AM
Todas as turbinas que equipam as AM das FA são importadas, embora existam no País
fabricantes de turbinas para outras finalidades.
10 Recentemente, a Embraer não conseguiu vender aviões Supertucano para a Venezuela
por recusa do Governo Americano permitir que a Pratt-Whitney fornecesse turbinas
para aquelas aeronaves.
11 A concordância dos governos estrangeiros não garante o suprimento de nossas FA. Mesmo
em tempo de paz, os fornecedores externos não atendem adequadamente nossa frota de
AM. Em 2005, a Sikorsky e a Eurocopter falharam no fornecimento de peças. A primeira
alegou que o fornecimento fora priorizado em favor das tropas americanas em operações no
Iraque e Afeganistão. A segunda causou uma crise mundial de abastecimento de peças ao
trocar seu software de gestão. Ou seja, se o suprimento, procedente do exterior, já se mostra
complicado, em outra situação, com uma demanda maior, as dificuldades se avultarão.
12 A Embraer aproveitou as lições aprendidas do Projeto AMX para desenvolver todas
as famílias de jatos.
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demais, obtendo resultados operacionais e financeiros, mais vantajosos
do que trabalhando isoladamente. Porém, tal situação ainda se encontra
distante de ser realidade13. Na história evolutiva das FA, percebe-se que,
desde as origens, cada FA desenvolveu-se independente e, por vezes,
competindo com as demais.
Por falta dessa integração, há uma despadronização nas frotas de AM.
Observa-se que, embora as três FA possuam AM iguais, as versões diferem-
se entre si. Isto não permite a livre troca de peças de uma FA para outra, por
pequenas diferenças técnicas. As três FA apresentam o Esquilo HB 350, mas
com versões diferentes: BA na MB, L1 no EB e B na FAB. Idem, com os
Super Puma AS: 332 F1 na MB, 532 UE no EB e 332 M na FAB.
Conforme o Cel Antônio de Pádua B. da Silva (2006), para se
integrarem logísticamente, as FA passariam antes pelos estágios da
interação, padronização e interoperabilidade.
A interação significa colocar pessoas em contato para que,
conhecendo possibilidades e necessidades mútuas, obtenham confiança
e descubram oportunidades de compartilhamento. No contexto da
MAM, a interação poderia ocorrer, por exemplo, com a classificação
de engenheiros do EB e MB no Centro Logístico da FAB, órgão
responsável pela nacionalização de componentes aeronáuticos.
A padronização, por sua vez, diz respeito ao uso de produtos, doutrinas
e procedimentos iguais, a fim de operar com maior eficácia e racionalização
de meios. Entretanto, como há um nível desfavorável de despadronização
de material nas frotas de AM das FA, convém que ocorra uma coordenação
capitaneada pelo Ministério da Defesa (MD), de forma a orientar as próximas
aquisições das FA, observando regras de padronização.
Na seqüência, a interoperabilidade orientará os integrantes
das organizações consideradas a atuarem cooperativamente, fixando
normas, conceitos, procedimentos, objetivos, doutrina, organização e
meios. Assim, haverá interoperabilidade entre as Forças no contexto da
MAM, se, por exemplo, um helicóptero do EB for manutenido com
mecânicos da FAB e a MB fornecer o suprimento.
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A integração logística das FA também facilitará a OMAM
e partirá da interação de elementos das FA a fim de haver um
conhecimento mútuo. Em seguida, a padronização de materiais servirá
para racionalizar os meios humanos e materiais existentes. No estágio
seguinte, haverá condições de se atuar cooperativamente, caracterizando
a interoperabilidade. A partir daí, surgirá aos poucos uma mentalidade
integradora de MAM.
A OMAM depende igualmente da solução de desafios externos
às FA, como a mudança do ordenamento jurídico vigente. Uma
mudança na legislação orçamentária além de possibilitar melhor
qualidade nos gastos da MAM, favoreceria a ampliação da BIND. A Lei
de Mobilização deve ser também aprovada, de forma que o SINAMOB
seja instituído e haja progressos mais consistentes na preparação de
eventuais Mobilizações Nacionais.
REFERÊNCIAS
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Projetos/
PL/2003/msg507-061003.htm>. Acesso em: 9 out. 2006.
50
Logística e Mobilização Nacional na
Amazônia Ocidental - Reflexo para os
Pelotões Especiais de Fronteiras
Resumo Informativo
INTRODUÇÃO
A AMAZÔNIA OCIDENTAL
65
REFLEXOS DA LOGÍTICA E MOBILIZAÇÃO NA AMAZÔNIA
OCIDENTAL NOS PELOTÕES ESPECIAIS DE FRONTEIRA
67
Ciente de que a matriz energética é que mantém o homem
na sua região, o PCN resolveu melhorar as condições de vida das
populações isoladas da Am Oc, cabendo aos PEF o gerenciamento
desta energia e ao PqRMnt/12 a manutenção especializada destas
MCH.
Com isto, o Estado começa a se fazer mais presente nestas áreas
longínquas do Brasil.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
75
As Comunicações e a Mobilização
Nacional - Ênfase nas
Comunicações Estratégicas
Resumo Informativo
a) Na fase de Preparo
b) Na fase de Execução
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
88
Os Recursos Petrolíferos Brasileiros e a
Mobilização Nacional
Resumo Informativo
89
INTRODUÇÃO
a) Petróleo
b) Gás Natural
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
107
Os Minerais Críticos Estratégicos e a
Mobilização Econômica Nacional -
O Caso Específico do Nióbio
Resumo Informativo
INTRODUÇÃO
108
documental e norteado em análise reflexiva para se construir a solução
estratégica. Esta análise reflexiva em especial é aquilo que os franceses
chamam de criar uma “análise ampliada do campo de batalha”, para se
poder olhar além da linha do horizonte, e compreender o problema.
Esta dinâmica é necessária porque o assunto não se esgota em si mesmo,
ao contrário, abre ligações com vários outros assuntos em conexões
interdependentes em graus elevados de importância e, acentuada
relevância para a Segurança e Defesa Nacionais.
Assim sendo, se ressalta, que a chave para verdadeira compreensão
do problema se encontra na maneira como é observado. É do mesmo
modo como se deve observar corretamente um iceberg: jamais de maneira
isolada, interpretando apenas o que se enxerga acima da linha da água.
O assunto ora a ser abordado é nosso iceberg.
a) O Nióbio e o Brasil
REFLEXÕES POSTURAIS
116
O “Norte Estratégico” como pelo exposto, citando Pinto (2005)
“é o conjunto de raciocínios, providências e ações, que minimizarão ou atenuarão
resultados negativos, ao mesmo tempo em que serão maximizados ou reforçados
os aspectos positivos de uma determinada configuração empreendedora, ao longo
de um percurso de expansão, e sem comprometer a estabilidade e a consistência
de ações futuras”. Caberá ao Ministério da Defesa com apoio do Setor
Privado, decidir, tão somente. Não será por força de lei, tampouco
por aumento de recursos, em amplos níveis, sem antes nortear o “eixo
estratégico”. É lícito afirmar que falar é muito fácil. Entretanto, como
nas palavras de Philip Kotler: “Se dá muita atenção ao custo de realizar algo,
e nenhuma ao custo de não realizá-lo”.
CONCLUSÃO
119
Logística e Mobilização Nacional na
Amazônia Ocidental - Reflexo para os
Pelotões Especiais de Fronteiras
Resumo Informativo
A origem da Escola Superior de Guerra remonta aos idos de 1942, quando com
a criação do Curso de Alto Comando, por meio da Lei de Ensino Militar. Sete anos
depois, em 20 de agosto de 1949, pelo Decreto nº 785, o então Presidente da República
Eurico Gaspar Dutra criou a Escola Superior de Guerra, instituto de altos estudos,
subordinado diretamente ao Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e destinada
a desenvolver e consolidar os conhecimentos necessários para o exercício das funções
de direção e planejamento da segurança nacional.
Em 1957, nascia o Curso de Mobilização Nacional na ESG, pelo Decreto nº
40.835 de 24 de janeiro de 1957, do então Presidente da República Juscelino
Kubitschek, que funcionou nos anos de 1958 e 1959, e cuja finalidade era: “cooperar
no estabelecimento da doutrina de Mobilização Nacional e preparar civis e militares
para as funções relacionadas com a Mobilização Nacional (Boletim Interno nº 9 de 29
de janeiro de 1957, da ESG)”.
De 1982 a 1986, o Curso Básico de Mobilização Nacional se estruturou e
funcionou na Escola Nacional de Informações (EsNI), deixando o ambiente da ESG.
Em 1991, este importante Tema da Soberania Nacional retorna à Escola
Superior de Guerra, agora com o nome de Curso de Logística e Mobilização da
Expressão Militar do Poder Nacional, embrião do atual Curso.
Em 1994, o Curso de Logística e Mobilização da Expressão Militar do Poder
Nacional passa a se chamar Curso de Introdução à Mobilização Nacional.
A procura de sua derradeira identidade, de 1997 a 2001, o Curso recebe uma
nova denominação: Curso Intensivo de Mobilização Nacional.
Finalmente em 2002, a Escola Superior de Guerra instituiu aquele que perdura
até os dias atuais o Curso de Logística e Mobilização Nacional que tem como
principal objetivo habilitar civis e militares para o exercício de funções logísticas nas
Forças Armadas e em órgãos vinculados ao futuro Sistema Nacional de Mobilização
(SINAMOB) do Poder Nacional.