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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

JOÃO ISAAC CASTRO DE BORBA

RENDIMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE


INVERSOR DE FREQUÊNCIA

LAGES, SC
2018
1

JOÃO ISAAC CASTRO DE BORBA

RENDIMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE


INVERSOR DE FREQUÊNCIA

Projeto de estágio apresentado à disciplina


de Estágio Curricular Supervisionado do
Curso de Engenharia Elétrica da
Universidade do Planalto Catarinense –
UNIPLAC – como requisito necessário
para obtenção do grau de Bacharel em
Engenharia Elétrica.

Orientação: Prof. Nathielle W. Branco

LAGES, SC
2018
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JOÃO ISAAC CASTRO DE BORBA

RENDIMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE


INVERSOR DE FREQUÊNCIA

Este relatório foi julgado pela Universidade do Planalto Catarinense adequado para
obtenção dos créditos da disciplina de Estágio Supervisionado, do 10º semestre,
obrigatória para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Elétrica.

Banca examinadora:

Orientador: _____________________________________________
Prof. Eng. Nathielle W. Branco, Esp.

Supervisão de Estágio: _________________________________________


Prof. Eng. Carlos Eduardo de Liz, M.Sc.
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RESUMO

Este projeto tem como objetivo apresentar uma alternativa na partida de máquinas
que utilizam motores de indução possibilitando obter redução de custo no consumo de
energia, controle de velocidade e melhor rendimento através da aplicação de inversor de
frequência.

Palavras-chave: Motores de indução; redução de custo; rendimento; inversor de


frequência.
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ABSTRACT

This project aims to present an alternative to starting machines that make use of
induction motors, with the goals of reducing energy consumption costs, increasing
velocity control and improving efficiency through the application of frequency inverters.

Keywords: Induction motors; cost reduction; efficiency; frequency inverters.


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Fechamento das bobinas para ligação em 380V ............................................. 13


Figura 2- Fechamento das bobinas para ligação em 220V.............................................. 14
Figura 3- Descrição do conector XC1 do cartão de controle CFW-08........................... 15
Figura 4- Instalação de componentes ligados ao inversor de frequência .......................16
Figura 5- Manual de parâmetros CFW08 ................................................................. ......17
Figura 6- Manual de parâmetros CFW08 ........................................................................17
Figura 7- Alicate amperímetro digital ..............................................................................19
Figura 8- Procedimento de medição da corrente do condutor ..........................................20
Figura 9- Painel de acionamento .....................................................................................21
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A AMPERES

V TENSÃO
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ................................................................................. 8
1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA ..................................................................................... 8
1.3 RELATO DAS OBSERVAÇÕES ............................................................................. 9
2. ELABORAÇÃO DO PROJETO ................................................................................ 10
2.1 TEMA ....................................................................................................................... 10
2.2 PROBLEMATICA ................................................................................................... 10
2.2.1 Dados e/ou informações que dimensionem a problemática .................................. 10
2.2.2 Limites do projeto .................................................................................................. 11
2.3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 11
2.3.1 Oportunidade do projeto ........................................................................................ 11
2.3.2 Viabilidade do projeto ........................................................................................... 11
2.3.3 Importância do projeto........................................................................................... 12
2.4 OBJETIVOS ............................................................................................................. 12
2.4.1 Objetivo geral ........................................................................................................ 12
2.4.2 Objetivos específicos ............................................................................................. 12
3. REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................. 13
3.1 INSTALAÇÃO DO INVERSOR DE FREQUÊNCIA ............................................ 14
3.2 PARAMETRIZAÇÃO DO INVERSOR DE FREQUÊNCIA ................................. 16
4. METODOLOGIA....................................................................................................... 18
4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA ........................................................................ 18
4.2 POPULAÇÃO ALVO OU ÁREA ........................................................................... 18
4.3 PLANOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ................................... 18
4.4 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS..................................................................... 18
5. DESENVOLVIMENTO............................................................................................. 19
5.1 AVALIAÇÃO DO ACIONAMENTO ..................................................................... 19
5.2 DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES ...................................................... 20
5.3 MONTAGEM DO CONJUNTO DE ACIONAMENTO E INSTALAÇÃO NO
LOCAL ........................................................................................................................... 21
6. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 23
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 24
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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo demonstrar as atividades realizadas no estágio


supervisionado realizado no período de 19/02/2018 até 02/04/2018, com um total de 180
horas previstas na disciplina. O estágio foi realizado na empresa Wiatec Eletricidade e
Automação Industrial Ltda com a supervisão de estágio do técnico em Automação
Industrial André Cardoso Moreira. Neste trabalho de estágio, será demonstrado as
vantagens da inclusão de um inversor de frequência para partida de máquinas que
possuem motores de indução elétricos trifásicos.

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Atualmente no setor industrial pode-se observar inúmeros tipos de acionamentos de


máquinas e motores elétricos. Analisando estas situações, o método mais encontrado e
mais comum é de partida direta de motores, porém, a corrente de pico em partida por
acionamento direto varia de 6 a 10 vezes a corrente nominal do motor, geralmente a
vantagem principal é o baixo custo de instalação, pois não necessita de nenhum outro
dispositivo que auxilie na suavização de corrente durante a partida. No caso de motores
de alta potência acionados por partida direta, a corrente exigida pode perturbar o
funcionamento de outros aparelhos ligados a esta mesma rede, provocado pela queda de
tensão.

1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA

A empresa WIATEC é especializada na comercialização e instalação de materiais


elétricos e de Automação Industrial. Iniciou suas atividades em 2009 na Cidade de
Lages/Santa Catarina, nesses 9 anos de atuação vem expandindo sua operação na serra
catarinense.
Seu portfólio conta com as principais marcas do mercado, que se diferenciam
pela tecnologia, inovação e proporcionam além disso, soluções completas em seu
segmento de atuação.
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A empresa conta com um corpo de técnicos e engenheiros especialistas


treinados, preparados para fornecer além da instalação, suporte no desenvolvimento e
integração de sistemas de Automação Industrial. Complementarmente, atuam também na
especificação técnica de toda a gama de produtos ofertados pela empresa.
A equipe de manutenção conta com a experiência comprovada na execução dos
serviços elétricos, visando sempre agilidade e o melhor custo benefício para nossos
clientes. Benefícios que vão desde as reduções de falha de máquina, até o ganho efetivo
com o aumento da produção.

1.3 RELATO DAS OBSERVAÇÕES

Durante o período de estágio, será realizado a montagem de um quadro de


acionamento e comando de partida direta de um motor trifásico, com auxílio de um
inversor de frequência. A partida do motor será utilizada a programação para acionamento
por rampa de aceleração e controle de velocidade do motor.
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2. ELABORAÇÃO DO PROJETO

2.1 TEMA

O estágio trata-se de um estudo de caso sobre rendimento de motores de indução


trifásicos levando em conta a instalação de um inversor de frequência para melhorar a
partida do motor.
“De todos os tipos de motores elétricos existentes, no âmbito industrial e mesmo
no doméstico, o largamente mais utilizado é o motor elétrico de indução.” (GILIO,
Aluísio Simone; 2003. p. 40).

2.2 PROBLEMATICA

Corrente de pico elevada na partida direta do motor sem instalação de inversor de


frequência. Ao ligar um motor que estava totalmente parado, verifica-se uma elevada
corrente de partida, maior que a corrente de trabalho do motor em funcionamento,
causando afundamento de tensão na instalação. Isto ocorre, pois é necessário vencer a
inércia inicial do rotor. Quando o rotor é acelerado até sua velocidade total de operação a
corrente é normalizada.
“A velocidade de rotação do rotor é proporcional à corrente que flui por ele, e pela

lei de Ohm, variando a tensão aplicada a seus terminais, conseguimos controlar a


velocidade de rotação do motor.” (GILIO, Aluísio Simone; 2003. p. 36).

2.2.1 Dados e/ou informações que dimensionem a problemática

A aplicação e implementação do acionamento do motor por partida direta é


simples e necessita de uma pequena quantidade de componentes e um motor simples de
três pontas. Entretanto, é necessário o superdimensionamento dos dispositivos de
proteção para resistir a corrente de pico inicial, que acaba por desgastar o motor mais
rapidamente.
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2.2.2 Limites do projeto

Durante o período de estágio realizado na empresa Wiatec Eletricidade e


Automação Industrial, pretende-se realizar a montagem do painel de acionamento do
motor, a fim de melhorar as condições de corrente de partida, aceleração, proteção e
controlar sua velocidade através do inversor de frequência.
As limitações dentro deste projeto são técnicas, conhecimento da área de
manutenção elétrica e de automação, tendo tempo para desenvolvimento de 6 horas
diárias o qual pode-se colocar em pratico os conhecimentos adquiridos durante o curso
de engenharia elétrica.

2.3 JUSTIFICATIVA

Melhorar as condições de partida do motor controlado por inversor de frequência.


Com objetivo de reduzir desgastes do rotor, corrente de pico, proteger o motor de forma
eficaz e reduzir o consumo de energia elétrica.

2.3.1 Oportunidade do projeto

Neste período de estágio será realizado um estudo de um motor acionado por


método de partida direta e um motor ligado através do inversor de frequência.

2.3.2 Viabilidade do projeto

A viabilidade deste projeto é poder acionar motores através do inversor de


frequência para poder controlar a velocidade do motor, utilizar rampa de acionamento
para evitar desgastes, diminuir a corrente de partida, economizar energia elétrica, além de
proteger o motor.
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2.3.3 Importância do projeto

Dentro de empresas e industrias possuem motores que necessitam de controle de


velocidade de esteira, ventiladores e exaustores. Sendo assim, será realizado um estudo
sobre o acionamento do motor por meio de acionamento direto através de inversor de
frequência.

2.4 OBJETIVOS

2.4.1 Objetivo geral

Construção de um painel de comando e acionamento utilizando inversor de


frequência para programação na ligação dos motores.

2.4.2 Objetivos específicos

 Reduzir corrente de partida do motor;


 Reduzir consumo de energia elétrica;
 Controlar velocidade do motor;
 Proteger motor de sub ou sob corrente ou tensão;
 Realizar a partida de motores por acionamento em rampas de velocidade;
 Estudar o desligamento em rampas de velocidade;
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3. REVISÃO DE LITERATURA

Os motores elétricos trifásicos possuem as bobinas distribuídas no estator e


ligadas de modo a formar três circuitos simétricos distintos, chamados de fase
de enrolamento. Essas fases são interligadas, formando ligações em estrela 380V ou em
triangulo 220V.
“Independente do modo de fabricação, o princípio básico de funcionamento dos
motores é o mesmo: alimenta-se a parte fixa do motor com energia elétrica, criando-se ali
um eletroímã cujo o campo magnético vai varear. Esse campo criará uma força.”
(FRANCISCO, Antônio; 2009. p. 9)
Na ligação em estrela (380V) os terminais 4, 5 e 6 são interligados e os
terminais 1, 2 e 3 são ligados diretamente à rede nas fases R, S e T.

FIGURA 1 – Fechamento das bobinas para ligação em 380V.

(Fonte: Sala da elétrica, 2018).

Na ligação em triângulo (220V), o início de uma fase é fechado com o final da


outra, a extremidade desta junção é ligada diretamente à rede.
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FIGURA 2 – Fechamento das bobinas para ligação em 220V.

(Fonte: Sala da elétrica, 2018).

Vale observar que a ligação de motores trifásicos com três terminais é feita
conectando-se os terminais 1, 2, e 3 aos terminais de rede R, S, T em qualquer ordem.
Para inversão de sentido de rotação do motor trifásico, basta inverter duas fases.

3.1 INSTALAÇÃO DO INVERSOR DE FREQUÊNCIA

Motores elétricos são utilizados em diversos acionamentos de máquinas e muitas


vezes há necessidade de controlar a velocidade destes motores. Atualmente existem
algumas maneiras de realizar esse controle, do qual a mais viável delas é a utilização
de inversores de frequência. Esses dispositivos permitem a variação da velocidade do
motor por um custo baixo, trazendo uma série de vantagens para o sistema. Tais como:
aumento da vida útil do sistema, evitam acionamentos bruscos, proteção do motor de
forma eficaz, fácil parametrização, alta compatibilidade com outros equipamentos,
redução do consumo de energia elétrica, baixo custo de manutenção e a automatização
dos processos.
Para instalação do inversor de frequência utiliza-se os cabos de alimentação da
rede trifásica e alimentam o inversor de frequência nos conectores R, S e T ou L1, L2 e
L3. Os cabos que saem do motor elétrico trifásico são conectados nas saídas U, V, W do
inversor de frequência. O conector régua XC1 do inversor de frequência possuem as
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entradas analógicas, digitais, referências e contatos normal aberto e normal fechado para
saídas relés.

Para máquinas com partida direta, pode-se utilizar rampa de aceleração e rampa
de desligamento para evitar corrente de pico alta na partida, também pode ser instalado
um potenciômetro diretamente com o inversor de frequência onde podemos controlar a
velocidade mínima e máxima configurada através da programação do inversor. A ligação
do potenciômetro é feita através dos conectores 5, 6 e 7 da régua XC1, sendo 5 (referência
0V), 6 (entrada analógica) e 7 (referência +10V para potenciômetro). Para efeito de
ligação e desligamento do motor é utilizado um botão de duas posições
(LIGA/DESLIGA).

FIGURA 3 – Descrição do conector XC1 do cartão de controle CFW-08.

(Fonte: Catálogo WEG, 2018).


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FIGURA 4 – Instalação de componentes ligados ao inversor de frequência.

(Fonte: Ensinando elétrica, 2018)

3.2 PARAMETRIZAÇÃO DO INVERSOR DE FREQUÊNCIA

Para fazer a substituição de valor e fazer a programação dos parâmetros do


inversor de frequência é necessário acessar o parâmetro P000 e substituir o valor
numérico deste parâmetro para o valor 5, assim, podemos ter acesso a outros parâmetros.
 P100 é escolhido o tempo que o motor vai levar para atingir a velocidade máxima
desejada;
 P101 é indicado para o tempo de desaceleração do motor;
 P133 indica a frequência mínima de trabalho do motor;
 P134 indica a frequência máxima de trabalho do motor;
 P221 é a seleção de referência, utiliza-se o valor 1 para habilitar Al1 e controlar
velocidade de trabalho do motor através do potenciômetro;
 P222 seleção de referência remoto, utiliza-se valor 1 para habilitar Al1;
 P229 seleção de comandos local, utiliza-se valor 1 para indicar controle via
bornes;
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 P230 seleção de comandos remoto, indicar valor 1 para selecionar opção de


controle via bornes;
 P231 indica seleção de sentido de giro do motor, valor numérico 0 indica sentido
de giro horário e valor numérico 1 para sentido anti-horário.

FIGURA 5 – Manual de parâmetros CFW08.

(Fonte: Manual WEG, 2018).

FIGURA 6 – Manual de parâmetros CFW08.

(Fonte: Manual WEG, 2018)


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4. METODOLOGIA

O método escolhido para o desenvolvimento deste trabalho foi uma abordagem


qualitativa, utilizando da pesquisa de dados e informações, com a finalidade de construir
um trabalho analisando os dados de acionamentos de motores e desenvolvendo um quadro
de comando e acionamento utilizando um inversor de frequência.

4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

O estudo abordará o acionamento dos motores através do inversor de frequência


com objetivo de reduzir a corrente de pico, o consumo de energia e desgastes causados
nos motores pela partida direta.

4.2 POPULAÇÃO ALVO OU ÁREA

A área de aplicação será em empresas e indústrias que utilizam motores elétricos


e necessitam controle de velocidade e redução do consumo de energia elétrica.

4.3 PLANOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Será realizado testes de acionamentos por métodos de partida direta e realizado


medição de corrente de partida através do alicate amperímetro.

4.4 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS

O plano de análise de dados será por método aplicado.


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5. DESENVOLVIMENTO

Nos próximos itens serão mostrados os principais itens nos quais julguei mais
importante para montagem dos painéis elétricos com acionamento de motores através do
inversor de frequência.

5.1 AVALIAÇÃO DO ACIONAMENTO

A avaliação do acionamento é realizada através de instrumentos amperímetros


capazes de medir a corrente de pico e de trabalho do motor, é avaliado também o
dimensionamento dos cabos e disjuntores para ver se estão de acordo com as
especificações do motor. Feito isto, é necessário avaliar o local para verificar as condições
que ficará o quadro de acionamento.

FiGURA 7 – Alicate amperímetro digital.

(Fonte: MF Amazônia, 2018)


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FIGURA 8 – Procedimento de medição da corrente do condutor.

(Fonte: Minipa, 2018)

5.2 DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES

Por se tratar de uma máquina com sistema de partida direta de um motor trifásico
onde o proprietário da máquina explica que sempre que é ligado este motor, percebe-se
ao olho humano enxergar afundamentos na tensão através de picos de luz visto em
luminárias fluorescentes e algumas vezes seu disjuntor desarma.
Através do comentário do cliente foi realizado alguns testes e pode-se verificar
uma corrente de pico resultante de 37A, causando efeitos de queda de tensão perceptíveis
na iluminação e sua corrente de trabalho mantinha-se em 12A. Com resultados obtidos
através do alicate amperímetro foi dimensionado um inversor de frequência de 15A para
executar a função liga/desliga e incluído um aumento da velocidade de trabalho do motor.
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5.3 MONTAGEM DO CONJUNTO DE ACIONAMENTO E INSTALAÇÃO NO


LOCAL

A montagem do conjunto de acionamento foi feita dentro de um painel com


medidas ideais para posicionamento do inversor de frequência, dispositivos para proteção
do inversor, calhas de passagem de cabos e bornes de conexão.

FIGURA 9 – Painel de acionamento.

(Fonte: Autor, 2018)

Após realizado processo de montagem é realizado o procedimento de testes para


evitar surpresas no local de instalação e não gerar futuras despesas desnecessárias.
O processo de instalação foi feito no local indicado pelo proprietário da máquina
e após realizar montagem e a passagem dos cabos para alimentação do inversor de
frequência e ligação do motor foi realizado a medição das correntes nas três fases de
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entrada de alimentação do inversor e na saída do motor, obtendo-se novos valores.


Valores estes, comparados aos valores anteriores, onde foi possível constatar diminuição
na corrente de pico e uma melhora na corrente de trabalho.

Os valores obtidos para corrente de pico foram:

 Fase R = 4,89A
 Fase S = 4,96A
 Fase T = 4,94A

Valores obtidos para corrente de trabalho:

 Fase R = 11,01A
 Fase S = 11,03A
 Fase T = 11,01A

Para valores obtidos na corrente de trabalho e principalmente na corrente de pico,


obteve-se resultados satisfatórios, o que impacta na redução do consumo de energia
elétrica do cliente, eficiência de produção, alto rendimento e evita transtornos gerados por
desarmes relacionado ao sistema de acionamento. Outro fator que foi possível perceber é
que não houve afundamento de tensão visível nas iluminações e equipamentos do local
por fato da corrente exigida para funcionamento do inversor de frequência ser muito baixo
em relação ao acionamento anterior.
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6. CONCLUSÃO

O desenvolvimento deste trabalho em conjunto com a teoria estudada durante todo


o curso de engenharia elétrica foi de grande valia para o crescimento pessoal e
profissional do aluno.
Possibilitou visualizar causas e efeitos de um mal dimensionamento dos
componentes de acionamento de máquinas, o que contribuiu para perceber a importância
da escolha de um profissional qualificado e de se ter cautela ao dimensionar componentes
de um projeto para se obter resultados positivos.
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REFERÊNCIAS

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http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2007_TR650480_0355.pdf >. Acesso
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direta-indireta-motores/ >. Acesso em: 25 março de 2018.

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http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAh74AK/softstarte-inversor-
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GILIO, Aluísio Simone. Máquinas de Indução Trifásicas. 9ed. Rio de Janeiro: Editora
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2018.

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