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▪ FAMP – Med 1
ANTROPOLOGIA FORENSE
Antropologia é a ciência que estuda o ser humano a sua origem e evolução não somente em seu aspecto físico mas também no
social e cultural. Pode ser: Antropologia cultural, Arqueologia e Antropologia Física.
A Antropologia Forense é a parte da Antropologia Geral que interessa à Medicina Legal, especificamente em duas modalidades: a
identificação policial ou judiciária e a identificação médico legal.
Estuda a identidade e a identificação do homem. A identificação médico legal é determinada através de métodos, processos e técnicas
de estudo dos seguintes caracteres: idade, sexo, raça, altura, peso, sinais individuais, sinais profissionais, dentes, tatuagens, etc. e a
identificação judiciária é feita através da antropometria, datiloscopia etc.
A questão da identificação vem preocupando os seres humanos há muito tempo. Nas sociedades primitivas, antes da descoberta da
impressão digital o reconhecimento era feito depessoa para pessoa. Com o evoluir das sociedades tornaram-se maior as exigências no
que diz respeito a identidade individual no indivíduo vivo e principalmente nos cadáveres decompostos, carbonizados, esqueletos etc.
A identidade é o fim de todas as classificações, pertence a todos os seres e interessa particularmente ao homem
1. Identidade - caracteres que individualizam a pessoa; conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa. "Qualidade de
ser a mesma cousa e não diversa". (Moraes)
2. Identificação – emprego de meios para determinar a identidade. "Processo pelo qual se determina a identidade ou não. É a
descrição de uma pessoa que se quer conhecer". (Litre)
3. ANTROPOLOGIA: É o estudo do homem ou ciência do homem.
4. ANTROPOLOGIA FORENSE: É a aplicação prática desses conhecimentos, dos métodos nos casos em que a lei deles necessita para
a sua execução.
5. RECONHECER ("recognocere"): conhecer de novo, afirmar, admitir como certo, certificar-se de.
6. RECONHECIMENTO: Ato ou efeito de reconhecer.
7. IDENTIFICAR: Determinar a identidade.
LEGISLAÇÃO
C.P. Art. 307: “Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar
dano a outrem”. Pena: Detenção de três meses a um ano.
CP. Art. 308: Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia
ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro.
LCP. Art. 68: Recusar a autoridade, quando por esta justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à
própria identidade, estado profissão, domicílio ou residência
C.P.P. Art. 5º LVIII: “O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei”.
C.P.P. Art. 166 : Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de
Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e
identidade, no qual se descreverá com todos os sinais e indicações.
C. C. Art. 219: Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: I – o que diz respeito a identidade do outro cônjuge...
IDENTIDADE:
É o conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa, isto é, os elementos que permitem afirmar ser uma pessoa
ela mesma e não outra.
Na antiguidade era feita de pessoa para pessoa.
São elementos individuais, positivos e estáveis, originários ou adquiridos, próprios de cada indivíduo que permitem a
caracterização individual.
São as características e atributos que tornam a pessoa única.
Apresenta grande importância no foro civil e criminal por ser passível de falsificação.
A. SUBJETIVA: É a noção que cada indivíduo tem de si próprio, no tempo e no espaço. É a sua maneira de ser, sua natureza, sua
essência.
B. OBJETIVA: É aquela fornecida pelos seguintes caracteres:
Físicos: Normais ou patológicos.
Funcionais: Normais ou patológicos.
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Medicina Legal | Eduardo Araújo
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IDENTIFICAÇÃO:
IDENTIFICAÇÃO JUDICIÁRIA:
Processos Antigos
Arcada Dentária
Assinalamento Sucinto Sobre Posição De Imagem
Bertinolagem
Estudo Da Voz
Fotografia
D.N.A. “Finger Prints”
Retrato Falado
Dactiloscopia
DETERMINAÇÃO DO SEXO
A. Sexo cromossomial: XX e XY
B. Sexo gonadal: Testículos e ovários
C. Sexo cromatínico: corpúsculos de Barr (presentes no núcleo nas células femininas)
D. Sexo de genitália interna: Masculino (ductos de Wolff); Feminino (ductos de Müller)
E. Sexo de genitália externa: Masculinos (pênis e escroto); Feminino (vulva, vagina e mamas desenvolvidas)
F. Sexo jurídico:
a. designado no registro civil ou
b. quando a autoridade legal determina que se registre uma pessoa num ou noutro sexo, após suas convicções
médico-legais, morais ou doutrinárias
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G. Sexo de identificação ou psíquico ou comportamental: Identificação o indivíduo faz de si próprio e que se reflete no
comportamento
H. Sexo médico-legal: Constatado através de uma perícia médica. Em esqueleto através do estudo da bacia pélvica. A bacia
pélvica, sem dúvidas, é a melhor estrutura para fazer diagnóstico diferencial de sexo, o crânio ocupa o segundo lugar.
CRANIOMETRIA
Arco senil: (uma faixa acinzentada ao redor da córnea que aparece em 20% das pessoas aos 40 anos e em 100% delas aos 80 anos.
Mais freqüente na raça negra e no sexo masculino.
Pele e Pêlos: Têm pouca importância, porém auxiliam em determinadas situações. As primeiras rugas surgem entre os 25 – 30 anos
nas comissuras externas das pálpebras, após surgem as naso-labiais. Fronte e pescoço. Os pêlos pubianos surgem nas mulheres dos 12
– 13 anos e nos homens dos 13 – 15 anos.
Erupção Dentária:
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Radiografia dos ossos (metacarpo = punho): Permitem avaliar a idade até completarmos a fase de crescimento. As soldaduras das
epífise do rádio ocorrem cerca de dois anos antes nas mulheres (18 – 19 ) do que nos homens ( 20 – 21 ).
Estimativa da Estatura