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A palavra Ceia vem da palavra grega ágape, que significa festa do amor, a
mesma que Jesus celebrou com os seus discípulos. (Lucas 22:7-20). A Santa
Ceia que é um sacramento, tem o significado para nós de libertação, de
redenção, tem o sinal da Nova Aliança que Deus estabeleceu em Cristo através
do sacrifício na cruz do calvário.
Esta festa era paralela quanto ao uso de fermento. Era recomendado aos
israelitas que tirassem todos os fermentos, antes que a festa tivesse início. Isso
simbolizava a pressa que houve naquela noite inesquecível no Egito para
simbolizar a libertação do povo. Ela era celebrada pelo povo de Israel por
causa da grande libertação, redenção que Deus fizera para com o povo.
Porque Deus tinha destruído os primogênitos do Egito e poupara aos dos
israelitas, por causa do sangue do cordeiro que estava sobre as ombreiras das
portas das casas. Como os judeus celebravam esta páscoa? A festa começava
do dia 14 do mês de Abide à tarde, isto é, ao principiar o dia 15 com a
solenidade dos pães asmos (Lev. 23:5). Assim, os israelitas deviam matar um
cordeiro sem nenhum defeito e deveria ser assado e comido com pão asmo e
alfaces. O sangue derramado representava para eles a expiação, as alfaces
bravas, representavam o cativeiro no Egito, e os pães representavam a pureza
para eles. Aí, eles faziam uma Ceia que deveria ser tomada somente pelo
membros da família. Enquanto o chefe da família recitava a história da
redenção que Deus fizera para com o povo, livrando-o do Egito. E também
cantavam os Sls. 42, 113 e 118. Hoje para nós o paralelo da páscoa sem
sombra de dúvidas é a Santa Ceia que é um sacramento que tem o significado
para nós também de libertação, de redenção, tem o sinal da Nova Aliança que
Deus estabeleceu conosco em Cristo através da sua expiação na cruz do
calvário, através do seu sacrifício na cruz do calvário.
A Ceia, portanto, lembra-nos do servo sofredor, nos lembra de que ele como o
cordeiro de Deus, um dia tomou as nossas dores, nos lembra que ele foi ferido,
e moído pelas nossas iniqüidades. Lembra-nos que pelas suas pisaduras
fomos sarados das nossas enfermidades da alma. Lembra-nos que ele foi
como um cordeiro manso para o matadouro sem abrir a sua boca, e assim, foi
morto e no terceiro dia o bom prazer do Senhor prosperou na sua mão. E com
a sua obra vicária ele salvou aqueles que são seus. Portanto, meus queridos
irmãos, todas às vezes que tomamos a Ceia do Senhor, a nossa mente volta-
se para esses acontecimentos e isso nos traz crescimento, amadurecimento na
vida cristã, traz maior fé, a maior alegria para nós. Esta alegria é grande porque
Jesus disse aos seus discípulos que a Ceia seria o selo da Nova Aliança. (v.
14) Jesus sentou-se com os seus discípulos para cumprir o propósito do Pai. E
esse foi um momento extremamente especial para eles de comunhão com o
Senhor. No VT a comunhão era um privilégio para homens especiais. Só
alguns tiveram um contato mais perto com o Senhor. No contexto de Lucas 22,
Jesus é patente, está bem perto dos seus discípulos. E o que é extraordinário,
ele deu esse privilégio para um futuro traidor (aqui eu vejo o grande amor de
Cristo, não de elegê-lo, mas de suportar em amor aquele homem numa hora
tão difícil para ele, pois, ele sabia que Judas o trairia mais tarde).
III. A Santa Ceia em Jesus é a Nova Aliança firmada na graça de Deus Pai:
Nesse Novo Pacto, Jesus traz a solução para o pecado do homem, através da
sua obra vicária na cruz do calvário. O velho pacto, o da lei, foi ratificado pelo
derramamento de sangue no Sinai. Este novo pacto, o do evangelho, estava
para ser ratificado pelo sangue do Senhor Jesus Cristo. Ele é o cordeiro de
Deus sem mancha nenhuma que é sacrificado para aplacar a ira de Deus para
com o pecador. Ele é o cordeiro perfeito, sem defeito nenhum oferecido no
santuário de Deus para remir os pecadores dos seus pecados.
Conclusão:
Isso deve levar-nos a louvar ao Senhor, pois, temos a graça de sermos unidos
a ele. Por isso, que o Espírito Santo opera em nós. Por isso, ele guia-nos,
porque estamos unidos no corpo de Cristo através dele. Senão, estaríamos
absolutamente mortos em nossos delitos e pecados. E não teríamos o prazer
de ter comunhão profunda com o Senhor Jesus.
Por isso, a Ceia deve ser um momento muito especial na nossa vida, pois,
quando participamos dela, lembramo-nos e declaramos que somos unidos no
corpo do Senhor Jesus Cristo. E essa comunhão vertical deve levar-nos a
querer cultivá-la na horizontal também. Pois, por termos sido perdoados, temos
então, comunhão com Cristo.
Essa frase do Senhor Jesus: "Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue,
que é derramado por vós". Deve causar em nós motivo de grande louvor a ele.
Pois, através do seu sacrifício vicário na cruz do calvário, através do
derramamento do seu sangue, alcançamos redenção, alcançamos o perdão de
Deus em Cristo Jesus. Na cruz pela graça de Deus Pai, Jesus substituiu-nos,
tomou o lugar que era nosso, ele intercedeu por nós, em nosso lugar, para
afastar a ira de Deus por causa do pecado. Por isso, a Palavra diz que Jesus é
nosso fiador (Hb. 7:22).
O escritor aos Hebreus diz: "Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo
inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os
céus... por isso fez ele uma vez oferecendo-se a si mesmo. (Hb. 7:26 e 27b)
“Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue entrou
uma vez no santuário havendo efetuado uma eterna redenção” (Hb. 9:12).
Que ele então, abençoe a nossa vida para que aprendamos a valorizar este
Sacramento tão importante que é a Santa Ceia Do Senhor, amém!!!