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PANORAMA DA POESIA
CONTEMPORÂNEA EM CURITIBA
CURITIBA
19 9 0
•'• 'Hr
'
DEDICATÓRIA
\
centivaram o estudo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa), que me
acadêmica.
c
RESUMO
V
RESUMO
po da poesia lírica.
r
mais detalhado.
contemporânea.
)
ABSTRACT
ABSTRACT
the readers and the various social periods, the literary work
tendencies in their dialogism with the past and with the present
and to point out, after that', a few names which deserve a more
detailed study.
poetry.
SUMARIO
INTRODUÇÃO 1
Ç As razões e os objetivos 1
O que é poesia? / 8
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CONCLUSÃO 23 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2 54
INTRODUÇÃO
AS RAZÕES E OS OBJETIVOS
ocorre nas coletâneas, onde há pouco espaço para cada um. As pu-
formas artísticas.
tica.
poderia adivinhar que aquele dia iria durar mais de uma década"
(p.271).
do receptor.
imprensa diária.
restritos.
um panorama representativo.
nal.
marginalidade social.
O QUE É POESIA?
são de uma emoção íntima e isto será apenas uma parte da verda-
formativa.
vo.
chegar a definir-se.
tiquados e conservadores.,
conceitualmente.
poeta não merece este nome enquanto falar apenas de seus poucos
quanto uma natureza subjetiva logo expõe seu pouco materiel in-
você deve voltar sua atenção para o' mundo real e tentar expres-
banal e chata.
r
Essa dicotomia, portanto, não pode aceitar a negação de
dizer que não explica, uma linguagem que não se faz doutrinária
porque não necessita indicar soluções, a não ser para a sua pró-
criativo. »
ce, o inventar de uma coisa que ainda não foi e que, portanto,
materialidade e cristalização.
outros.
tísticos ou não.
17
nos limites das linguagens sociais que ele encontra â sua dis-
NOTAS
2
LYRA, Pedro. Coyiazito du ?oo.í><La. São Paulo, Ãtica,
1986, p.5.
•5
J
Ibid., p.7.
4
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda Eu-n.op2.la e. M o d t t n l ò
mo B<%a¿ilt¿fio. 2. ed., Rio de Janeiro, Vozes, 1973, p. 19.
5
G0ETHE, Johann VJolfgang. Conversações com Eckermann.
In Ttoti-íaò Voztíaa.t> do V.omantiòmo. Cit., p. 28.
pos sociais.
subjetivasta.
motora da História.
----- - • 23
soas .
7
dos .
za semiótica"."'"^
a serem considerados.
-os outros e sua fala, então todo enunciado, toda criação ideoló-
gica, é uma ponte entre uma pessoa, e outra, ou entre uma pessoa
res considerados.
Isso implica que qualquer ato de fala tem seu motor fora
la raiz.
pectivas e contrapô-las.
arte".
que, por sua vez, são complementos que dão sentido â fala. Toda
sua globalidade.
??
com a vida".~
no tempo. .
;
Bakhtin declara que o artístico ou a literariedade de
parte constitutiva do ato criativo. Ele diz que "o autor, o he-
Segundo Bakhtin,
-•i -> •
torno ao objeto.
dela e a considere.
expondo-se. w
Bakhtin diz que "a unidade e a unicidade da linguagem
36
nolõgica". J
te.
poema surge para viver entre poemas e conversar com eles na ima-
cial.
constituídos dialogicamente.
para,
• ,, si
42 própria, era suma, num corolário-obrigatório da poe-
sia .
pria linguagem, sua própria voz, que o poeta adquire poderes pa-
poesia.
mundo com sua própria voz e linguagem que o poeta ganha a li-
berdade para colocar em ação a função poética tía lingua nos es-
- - 38
NOTAS
1
B A K H T I N , Mikhail. Maxxlòmo Q. Flloòo^ia da Linguagem.
ed., Hucitec, São Paulo, 1988, 196 p.
2
Ibid., p.32.
3 Ibid., p.33.
4
Ibid. p.34.
c.
^Ibid., p.35.
^Ibia., p.35.
^Ibid., p.38.
8
Ibid., p.48.
Ibid., p.51.
"^Ibid. , p. 62 .
i:L
Ibid., p. 98.
12
Ibid., p.113.
13
Ibid., p.113.
14
Ibid., p.122.
15
Ibid., p. 12 4 .
16
Ibid., p.132.
17
BAKHTIN, Mikhail. Discurso na vida e Discurso na Arte.
:n Fn-zudlómo, uma Cnltlca Ma.ix¿¿£a. Nova York, Academic Press,
97 6.
53
Ibid., p.9.
20
BAKHTIN, M. Marxismo e Vlloòo {,1a da Linguagem. Cit.,
p.44.
21
BAKHTIN, M. Vlòcuno na vida e dl&euUo na ante. Cit.,
12.
22 -
Ibid., p.l2.
23
Ibid., p.19.
2
^Ibid., p.21.
25
Ibid., p.22.
2
^Ibid., p.26.
z7
Ibid., p.28.
TO _
FARACO, Carlos Alberto et alii. Uma Introdução a Bakh-
tin. Curitiba, Hatier, 1988, p.21.
29
Ibid., p.27.
30
Ibid., p.45.
31
B A K H T I N , Mikhail. 0ua¿t'ó de L-íteratura e de Eitétlaa.
São Paulo, Hucitec, 1988, p.86.
3¿
Ibid., p.87.
33
Ibid., p.88.
3
^Ibid., p.91.
Ibid . , p. 93 .
36
Ibid., p.94.
37
FARACO, Carlos Alberto. Uma Introdução a Bakhtin. Cit.,
p.58.
"5 ft
" Ibid., p.61.
40
I b i d . , p.130.
41
I b i d . , p.131.
42
I b i d . , p.150.
43
B A K H T I N , Mikhail. Que¿ioe¿ de Literatura e de Estética,
p.48.
44
I b i d . , p.29.
CAPÍTULO 2 -
tempo.
grandes concepções sobre o que ê poesia e como ela pode sei- fei-
guagens.
go, uma idéia elaborada, o que ceve ser distinto do sentido tea-
na realidade.
ao tato. 0 poeta imita uma natureza que ele não vê. Isso pode
tural latino parece ter sido responsável por uma rígida norma-
rece estar coerente com as leis naturais, mesmo que essa coe-
deriam ser catalogadas pela razão humana, fatores que tinham co-
ritário.
e sectária.
justos devem ser castigados pela lei divina, para provar aos
homens crae
j
existe —'justiça
o
num universo equilibrado,
—
em que a
reflexão. Daí não haver beleza sem obediência ã razão, que apon-
12
ta o objetivo da arte: a verdade".
arte pela nossa razão pura, participante de 'ama outra ' razão
ideal.
utilidade e deleite.
sia segue as boas normas de conduta, porque não pode ser críti-
formas existentes.
já estabelecidos.
forme os antigos.
C
Cada uma dessas formas exigia ritmos pré-fixados, com
ticas.
2.2. - O ROKANTISMO - A SUBJETIVIDADE EMOCIONADA
contrastes sociais.
dições e anseios.
novo modo de vida se impunha, uma nova arte e uma nova poesia.
que talvez seja a obra mais ampla, mais geral e mais universal
25
que um pensador possa fazer" — escreve Victor HUGO, em 184 0.
vivencia.1 ë outro.
cas que "o principal objetivo a que me propus nestes poemas .foi
sujeito artístico.
passado.
pais.
des ideais para além dos fragmentos vivos. A poesia seria a re-
de':, "Como tuöo que é divino em nós, não se pode definí-la nem
por uma palavra, nem por mil. Ë a encarnação do que o homem tem
MARTINS declara que "a poesia atual, já tentou esta forma, e ta-
os campos e as choupanas".
cos.
preferências da antigüidade.
do.
LAIRE fala várias vezes de seu 'asco pelo real"."10 Sua lingua-
gem não consegue definir claramente realidades tão fugidias e
e se apresentem conjuntamente.
ego, Para chegar tão fundo em nossa matéria interior, o ' poeta
leitor". 3 8
utilizado generalizadamente.,
eu ¿omino o sistema".
a si1 a meta.
ns
ca, ambivalente.
sibilidade .
regulares fixos.
ra Mundial.
no culto a v a l o n s estranhos".'*
mundo objetivo, com Einstein. Nas arte.:, essa atividade vai de-
um mundo novo.
mundo aparente.
1924. 5 6
culturais".
ral.
sia lho ensina ... 0 tempo virá em que ela decretará o fim do
~ 58
dinheiro e trará sozinha o pão do céu para a terra". „
ça divina salvadora.
tica .
80
não havia passado, nem futuro: o que havia era a guerra, o na-
da; e a única coisa que restava ao artista era produzir uma an-
devia ser destruído, de cima abaixo. Nesse âmbito, "a obra da-
pectador diminuto.
formando aos poucos uma apreensão maior dos fatos por meio de
grande corrente".^
ção cada vez mais precisa, o que ele revelou foi diversidade e
67
mesmo o sem fim", conclui Frederick Karl.
da poesia contemporânea.
solina.
trópoles sem plantas, com sua fealdade, seu asfalto, sua ilu-
chaminés industriais.
lavras .
fatiza Oswald.
o requer.
gue seu curso. Para poucos ou para amplos públicos. Não há mais
sociedade de massas.
NOTAS
7
- • - p.3
"ibid., )
3
ARISTÕTELES. Poética. Sao Paulo, Abril Cultural, 1.97S
p.241.
A —
5-
ibid., p.132.
5
ARISTÓTELES. Op. Cit., p.243.
7
GOMES, Joao Carlos Teixeira. Op. Cit., p.133.
9
ARISTÓTELES. Op. Cit., p.261.
10
PERSZ, José. Op. Cit., p.313.
ll
Ibir.,/ p. 324.
io ~ .
CÂNE v "0, Antonio. F o r m a ç a o da Literatura Braòile-cra.
2 vol., 6.ed., Belo Horizonte, Itatiaia., 1981, p.48.
13
GUINSBURG, Jaco. Ô Romantlòmo. 2.ed., São Paulo, Pers
pectiva, 1985, p.263.
x4
BOSI, Alfredo. Historia Conciòa da Literatura Braillel
ra. São Paulo, Cultrix, p.87.
15
SILVA, Vitor Manuel de Aguiar. Op. Cit., p.522.
16
R0SENFELD, Anatol e GUINSEURG, Jacõ. Romantismo e Cias
sicismo. In 0 Romantismo. 2.ed., Sao Paulo, Perspectiva, 1985
p.263.
91
17
HUGO, Victor. Odes e Baiadas. In Teorias Poéticas do
Romantismo. Rio de Janeiro, Mercado Aberto, 1987, p.130.
18 - -
NUNES, Benedito. A Visão Romântica. In 0 Romantismo.
2.ed., São Paulo, Perspectiva, 1S85, p.60.
1g
~ SCHLEGEL, Friedrich. Fragmentos do Athenauexn. In Tco-
Alas Poéticas do Romantismo. Cit., p.56.
20
HUGO, Victor. Os Raios e as Sombras. In Teorias Poé-
ticas ao Romantismo. Cit., p.131.
28
Ibid., p.91.
29
Ibid., p.92.
3
"'"SILVA, Vitor Manuel de Aguiar. Op. Cit., p.559.
32
BOSI, Alfredo. Op. Cit., p.105.
3
LAMARTINE. Os Destinos da Poesia. Op. Cit., p. 125.
34
CÂNDIDO, Antonio. Op. Cit., p.37.
35
?OUND, Ezra. ABC da Literatura.. são Paulo, Cu It r ix, •
p. 36.
92
42
RIMBAUD, Arthur. Alquimia do Verbo. In Van.QuaA.da Eu-
A. o p S l a. e M o d e n ¿ -6 m o S a a Ò-IZ e.¿A.o. Cit., p.27.
4¿
^TELES, Gilberto Mendonça. Op. Cit., p.22.
45
F R I E D E I C E , Hugo. Op. Cit., p.122.
Ibia., p.35.
47
Ibid., p.15.
fl o
KARL, Frederick. 0 Moderno e. o tíode.An¿ómo. Rio de Ja-
neiro, Imago, 19 88, p.289.
ü0
Ibxd., p.58.
r- -t
D
"KARL, Frederick. Op. Cit., p.35.
52
Ibid., p.36.
~"TELES, Gilberto Mendonça. Op. Cit., p.63.
"'"'ibid. , p. 66.
"^'iöid. , p. 66.
«
~ " 93
57
Ibid., p.70.
ro
BRETON, André. Manifesto do Surrealismo. In Vanguar-
da Européia e Modernismo Brasileiro. Cit., p.131.
59
TELES, Gilberto Mendonça. Op. Cit., p.122.
fin
6l
ïELES, Gilberto Mendonça. Op. Cit., p.123.
^ 2 Ibid., p.101.
^"'ibid. , p. 103.
Gà
Ibid., p.103.
o5
Ibid. / p.83.
r
66
Ibid., p.87.
67
KAKL, Frederick. Op. Cit., p.114.
68
Ibid., p.290.
ibid., p.114.
70
Ibid.. p.250.
71
FRIEDRICH, Hugo. Op. Cit., p.'43.
' GüLLAR, Ferreira. Indagações
y ;
de Hoje. Rio de Janeiro,
José Olympic, 1989, p.8.
/3
ANDRA. .5, Oswald de. Manifesto da Poesia Pau-Brasil.
In Vanguarda Européia e Modernismo Brasileiro,. Cit., p.203.
74
Ibid., p.206.
7
"'FRIEDRICH, Hugo. Op. Cit., p.35.
76
G Ü L L Ã R , Ferreira. Op. C i t . , p.10.
78
ANDRADE, Mario de. Prefácio Interessantíssimo. In
V autle, tia Vtsv airada. Poesias Completas. Belo Horizonte, Ita-
94
tiaia, 1987.
79 - ., .
BANDEIRA, Manuel. Poética. In Lioert-tnagan. Estrela
da Vida Inteira. 14.ed., Rio de Janeiro, Jose Olympio, 1987,
p. 98.
80
BANDEIRA, Manuel. 1 iinth.á.n.lo du Pasã.igada. 3.ed., Rio
de Janeiro, Nova Fronteira, 1984, p.22.
81_, . .
xbia., p.44.
g?
"KARL, Frederick. Op. Cit., p.390.
CAPÍTULO 3
vida literária tardia mas atualizada na. época e que hoje con-
adventicios. r
A ausência de raízes culturais próprias, sedimentadas
nês, mas ele ainda não é brasileiro. Ele não é mais estrangei-
cular, nos não temos formas de uma rica. cultura popular que
neles antropofagicair.ente.
na, com uma Cidade Industrial que atrai capitais do mundo todo,
dirigir. Mais: que pode ver filmes, peças, shows, comprar livros,
de opções profissionais
s que se abrem também com novas
" faculdades
e, com eles, a poesia, que não poderia mais ficar restrita aos
zida na cidade. 8
lizadora.
a história em quadrinhos.
existe e pode comer você com dentadura postiça e tudo ... Saiu
meros.
de artistas paranaenses.
te e que também teve vida muito curta, com apenas três edições.
blicar coletâneas.
que nessa época ainda não residia em Curitiba, tem editado pela
Editorial Nórdica, do Rio de Janeiro, em 1972, a segunda edição
do seu 0 pÚA^oAo
realizados.
pais poetas.
1980
- Não 6o¿¿£ ¿¿¿o £ eAa me.no¿ / Hão £oiòz tanto & e.ia qaa-
¿2. - Paulo Leminski, Edição Zap, Curitiba.
Curitiba.
ritiba.
tiba.
ba.
1981
Chateaubriand.
tiba.
1982
ba.
1983
ba.
Curitiba.
tiba.
ba.
teaubriand.
minski, Curitiba.
1984
de Janeiro.
lo.
Cultura.
ritiba.
tor, Curitiba. /
1985
ritiba.
1986
Curitiba.
Curitiba.
Chateaubriand.
1987
tiba.
1988
São Paulo.
tiba.
ritiba.
Curitiba.
1989
zonte.
presa.
•r
produção editorial. *
e da posiçãò.social pública.
cional dominante.
poesia feita para ser lida por poetas, com linguagens elitizan-
tores que, bem ou mal, sairam a campo para dizer a que vinham,
divulguem o assunto.
• - - 121
que dizia: "que voz tem voz pra falar por 27 poetas, versos di-
Zé Arrabal.
único grupo que atingiu este grau de coesao estetica, que ¿tam-
1987, traz o slongan: "0 Diário, você pode tudo menos odiá-lo".
E o seguinte editorial:
artísticos.
dentro". 1 7
te aos outros, mas com um período de duração bem mais ,..:. curto,
cional.
fissional. •...
18
Aguiar.
tico.
Outro núcleo de aglutinação de poetas, mais um espaço de
drigues Nunes Wolff; Impacto de. vozes, de Batista ;de Pilar; Ás-
vro.
li. Foi uma edição Pólo Cultural, coordenada por Reynaldo Jar-
lody.
tampouco se furtando.
co.
24
Sem o andameato simétrico do poema clássico, este poema
25
Este ë um poema indignada perante uma situação, mas não
fato que se volta, ao mesmo tempo, para ele e lhe provoca uma
reação estética, postulando uma linguagem rude que não pode ser
26
o sabor
do saber
sabe
ser bom
quem sabe
saber
sabe
ser bora
i
137
como e bom
saber
ser bom
27
fluente e direta.
nha evolutiva no tempo, que se' dirige das linguagens mais cla-
sem luto
pelo obsoleto
só
ab
so
luto
28
mos observar sua obsessão pelo poema breve, até atingir o hai-
29
brincalhão.
30
Sem t í t u l o , esse tipo de poema apresenta um grau de am-
época, originando iam tipo de' poema curto gue se tornou quase
eletrônica.
num fazer mais raro, menos coloquial, com uma dicção mais- ele-
vada:
§ Do lado mais.
alcantilado.
31
O vocabulário se elitiza, apresentando-se francamente co-
res .
sim.
no i do mim, .irisas.
-n'a- úmida mina miras miriiaaaa d'águas vivas.
nanas numas, ninas sinas, ipinas nuncas. mimas
lunas.
n luas n luas n
32
Texto para públicos restritos, que se comprazem na frui-
mente para sugerir uma cena vista pelo olho, que degusta prazei-
rosamente purezas lunares e noturnas, que vão desembocar . numa
ver .
poema proposta
todo regime
e uma. bosta
3
Ë o típico poema para ser grafitado nos muros,„de tonali
o convencional:
sobe e desce
o elevad ca-
so obedece
34
35
manceba demode
dã o dáblio do ter .íublive
todo dia d
quero ser seu stp
enquanto mont illa nao steinhaeger
e nao hi fila pra sombra do ipe
podemos viajar milhas
pelo retrovisor
do meu décavé
36
37
nal é evidente.
compondo um texto longo ininterrupto, que pode ser lido sem se-
do teu umbigo
salta um tigre sedento
rugidos
s i sma
38
Berger com nüs femininos e trás na última capa uma foto do poe-
tando na cidade, em meados dos anos 80. Assim, há uma afoita li-
40
haicai "Mudança":
Cheia de neblina .
a cidade, em ve?~< ¡.'de.
foge da rotina.. "
41
0 poeta obedece â. tradição do haicai, neste poema de
poema curto foi praticado também sem deboche, sem ironia, mais
p e n s am s n to s na v e g an>
nas cores'de teu corpo
. Baos de arco-Iris
escrevem no papel azul
c'eu
42
Ê um poema de sensações tãteis e visuais que desembocam
ele não inicia e nem encerra a ação representada, que foi toma-
da pelo meio.
evaporo em voce
no abdômem
nuvens
chovem
.148
arrepios
43
Esse tipo de poema tende a abolir também o verso como
dizem pios
o que nao pode caiar,
entretontos sons embica
ganhar ceu de asas
tuas;
apear por ar
que d. ever es cavalguei
bem te. ouvi
hem te ouvi
44
ficial.
nina. propria:
Te abraço
E me desenrolo
Pelas escadas do nosso •
Coraçao- Be fato. Mais e mais.
Manaste.
45
Para terminar numa espécie de saudação â consumação do
to lírico.
social mais ampla não foi comum numa época exageradamente indi-
.150
sem sensualidade:
47
lização do fonema h., em grupos consonantais como tn, du, {¡1, ch.,
eu quero
vida que lave
lavre
o galo que canta
o quente do capim
a vitía vírus
mar sem respostas
perto longe
como se falasse
em mim
um grito de ave
que grite
eu quero
vida que m e leve
livre
da vida forja
e esmeril
48
demasiadas.
49
la cidade.
.153
contemporâneo.
ou globais.
50
o retraimento.
.154
Num ritmo preciso, a transfopuação do oposto em seu con-
Sa-Carneiro mandou
ao amigo Pessoa notícia breve:
"que a vida lhe seja leve".
No bairro da Gloria
ponto final da memoria
Pedro Nava o 22 d es trava.
Trancado a gas
o poeta Torquato
se inscreveu no aqui jaz.
51
0 poema é ambíguo na construção, apresentando uma estru-
Homem 1 :
Servir a vida.
0 viço do riso,
o soluço do sino da memoria
vera do barro
e vem do risco noturno
dos trovoes.
52
O intercâmbio vital entre a poeta e a vida, tomada como
Por outro lado, Gerson Maciel faz uma poesia voltada pa-
53
54
nuel Simões é poeta muito bem aceito pela crítica nacional, em-
lirismo.
ria de Curitiba.
ro nesta vida".
56
dor alheia:
57
mados, com poemas de verso livre, sem rima, mas ainda alinhados
se do haicai e da quadra.
reno .
De grinalda branca,
Toda vestida de luar,
Á pereira sonha.
58
Sua poesia estabelece a transcendência dos elementos apa
dacle" :
59
sentes.
tica:
60
0 canto musical, por si só, traz conotações de fluidez,
inteira.
rante o leitor:
61
dor alheia.
62
0 poema ë regular, com cinco estrofes de três versos ca-
da, cadência regular e rimas regulares. Mas já nao aparecem os
- 166
63
Em que se observa a normatividade tradicional,/com os
tureza.
deve ser apontado de "um ângulo de luz tão diferente", para que
65
Desse modo, podemos dizer que sua visão de mundo é viva-
ÁS andorinhas emigram.
Submerge no claro dia
A música imperceptível
D e seu crissar.
66
no poema "Solidão":
A m a i s gloiíosa alegria
Floresce na solidão.
67
atender o chamado:
No burburinho do mundo,
Gritara por mim; — Onde estas?
.168
68
69
r
Passo e permaneço.
70
mesmo título:
71
culo Atômico"
mad or a .
tamento e espanto.
Aranhas do medo
fiam ciladas no escuro
Subito,
precipita-se nos desfiladeiros
a vida em pânico.-
73
Batido de apelos,
o poeta oscila, imantado,
entre o espelho perturbado
e a tempestade do mundo.
72
.171
Tempo será
sem flor, nem pássaro,
sem sonho, sem nostalgia.
75
Também no poema "Pesadelo":
Esquálida,
vencida,
no pedestal das máquinas
agonizava
a vida dispensada.
76
As tonalidades sombrias com relaçao a modernidade acompa-
Transeuntes
da vida provisória:
que rumor de asas eternas
para além das fronteiras e dos símbolos.
A
' ; 77
Captar os seres
78
tantes absolutos.
ção Brasileira.
impressões de viagem.
ensaios e contos.
Só isto '
conhecemos
com certeza:
navegamos
no mar
desconhecido.
Descobrimos
que nada mais existe
por descobrir.
Salvo a ilha
(longínqua)
que nós somos:
arquipélago.~ '*
7!
viagens.
III
80
ção e essa viagem não encontra rumo, corroída por dentro pelos
no labirinto esta.
los incomuns, não receptiva" aos desvios da fala diária. Sua to-
to ou crítica social.
Ë hora de escrever
este poema
novo
diferente inteiramente
diferente
dos poemas
de sempre
um poema
fora do meu ritmo.
81
a destruição:
É hora de escrever
esse novopoema
esse rudepoema
igual a um canto hirsuto
enquanto o câncer do outono
se alastra sem remédio:
.178
uni poema
sem a melodia transparente
dá rima
sem a cadencia
cardíaca
da métrica
um poema em cujas veredas
ecoe simplesmente
o murmúrio do sangue
em seus. túneis
secretos:
as veias as artérias
um poema
seco hirto esquálido
como um corpo frágil
de criança
que tem tatuadas sobre o rosto
as impressões digitais
da fome '
82
Esse poema é uma ruptura consciente e explícita .consigo
vasta obra, apenas neste livro agora citado seu tom se torna
e obuzes u canhões
(seus orgasmos sutis
são cruéis maldições).
83
No mais, sua temática se faz representar por meio de me-
na. Em Aleph I:
Construo
com sonhos órfãos
e esperanças viúvas
meu poema.
Vou despindo a armadura
do silêncio:
canto.
84
Aí se insinuam algumas recorrências preferenciais: o cari'
cessivas:
As muralhas da noite
desmoronam
sobre a angústia
do mundo:
onde habita
o epicentro do sismo?
86
O mundo se faz de uma estrutura fechada e decadente e as
Caminharei
sobre ascuas
como quem caminha
sobre o leito do Eufrates
(o olhar
azul pastando o verde
da Mesopotamia). •
4
87
em abstrato.
A vida:
larga
insonia
consumida
na amarga
lida
88
Tijolos de silêncio,
argamassa de olvido:
o edifício de mim.
89
"roo": • v: ;
1
• ;
90
sua poesia que se quer indo além das aparências mais imediatas.
Mascaras. Um louco .
féstival de máscaras. •
A volúpia de pôr
e de tirar as máscaras
na infinita mascarada
do quotidiano. 1
91
•; • • . ' 183
A inconsistência do homem mascarado dá razão a que „se
92
93
Fica patente a concretização da vida enquanto viagem .e
introduz a desorientação.
históricos da poesia.
e três filhas.
coletiva, mais do. que pela atuação poética individual. Sua par-
texto blíbico de Salomão, que teve outra edição com Jayme Fer-
mento de linguagem.
-.;•»• -• - - 187
tilhaçando o verso linear ou a palavra, muitos desses recursos
mente.
0 ser poeta é
ser nu, ... . .• :
com Deus vendo tudo, o
com
Diabo anotando tudo.
Nunca ninguém mentiu em t,.:.
Poesia.
91
- - 188
lética muda, que dá voz aos outros em si, aberta para o vigente
e o proibido.
a busca da paz com o mundo que pode nos legar a harmonia, o que
Eu nE vi na tua mensagem
corpóreo.
: 95
alguém que ele trata por t u , naquele tom dialogai íntimo ...nor-
pode ser o léitor, pode ser Fernando Pessoa, não fica explicita-
Maquina
Maqu ina
As más, más
Coisas que há. t
M á - má - m á
qui - qui - qui
nas - nas - nas
nas .
qui
qui
má. "
96
^ •• .••• - V. . . • •• ^ ¡ 97
O poema se desarma discursivamente, no meio do troar das
mento pela vida "que podia ter sido e que nao foi", como consta
amoroso:
. 99
A dissonância entre o primeiro livro e este é notável,
poema de amor.
nante,
Eu sou o.eu,
pessoal.' '•'
100
\
Outro poema têm um trecho assim:
101
A verdade é uma "verde ave" oculta propositalmente pelas
102
dos simbolistas.
Nao m e perguntem,
nao m e perguntem
por que razao.
Nao m e perguntem
por que bebi o vinhó
quando o sol reflorescia.
Nao me perguntem
por que os caminhos
escureciam
quando os caminhava.
Nao m e pergi;£ifcem. ~
104
título abre o tom dialogai com todos e indica que a poesia não
to pessoal é de eu e tu:
100
/ Ha uma nostalgia de um passado coberto de põ e que é es
diz que "toda revolução poética está apta a ser, e algumas ve-
107
zes anuncia ser, uma volta ao falar comum".
Aprisio
nei o canto
dos cosmos naturais
em
gargantas
argénteas incríveis.
Agilmente a esconder-se
conservo para mim e o mundo que faço e tenho,
entre mim e você,
so fácil ã leitura.
resoluções.
to-reflexão.
• ... -,. •• * , ; . ' • " . , . . . .
ensaísta.polêmico, compositor.
guagens conservadoras.
lendas vindas
das terras lindas
de orientes findos
me façam feliz
feito esta vida nao faz""
110
a vida varia
o que valia menos
passa a valer mais
quando desvaria "
ê
Um poema de Polonaises :
um poema
que nao se entende
é digno de nota
a dignidade suprema
• de um navio
perdendo a rota'
112
individualismo desinteressado.
prichos í. fiztaxos:
o p que
no pequeno &
se esconde
eu sei por q
114
mente são remetidos ã sua origem vocabular, num poema que fala
dos sons em seus esconderijos e. que deixa uma total abertura fi'
rem.
cobrir a pergunta.
rio, mas popular, como a querer ampliar seu público para ... além
possibilidades semióticas. . ./
ambigüidade e rarefação:
isso ?
aqui ?
j 1 . 1 .
assim ? J
116
da adivinha.
um pouco de mao
em todo poema que ensina
quanto menor ¿
mais do tamanho da china '
118
linguagens usuais.
que passa a ser mais exigido, para que se transforme num leitor
centauro
homemcavalo
você
nao existe
preciso criá-lo
.119
mento, como num lance de judô, revela-se num poema conciso, que
"cavalo".
t
um texto morcego
se guia por ecos
um texto texto cego
um eco anti anti anti antigo
um grito na parede rede rede
volta verde verde verde
com mim com um consigo
ouvir ê ver se se se se se
.208
ou se se m e lhe te sigo?
120*
contornos imprecisos.
esperas frustras
vésperas frutas
materias brutas
quantas estrelas
custas?
121
rima toante.
pedra e palavra:
122
palpite
o graffiti
e o limite'
123
1
ferve, ãguaí
- frita, ovo!
- pinga, pia!
e tudo obedecia
124
125
. . . .. 212
pontos finais.
tudo em mim
anda a mil
tudo assim
tudo por um fio
• • •
126
sas meio pelo meio, meio pelo quase, sem contornos definidos,
127
poema sem titulo, como quem sabia que a vida também é curta co-
mo um haicai.
do mesmo ano.
214
Bazuca é de 1982, também mimeografado-e grampeado manual-
com Aqui não z Moa Moa, seguido de Boa noltz, Sosszllã, .Curta
mztragzm, assinalando seu amor pelo cinema, Mão norarzl amanhã
e Jaquzs Mario Brand ou As fizrldas dz Vlloctzto, todos do mesmo
ano.
rico.
do assunto.
radoxais, o que não quer dizer que nos defrontamos com um artis-
a brincadeira.
"moedas perdidas".
erradios.
128
teceder o poema.
são sua própria poesia e sua vida, numa técnica que Cesar Bond
mático: "
eram incansáveis
e sonhavam novamente
nos sonhos meus
SEGUNDO,RELATÓRIO'
130
ampla ê explícita:
- - - 220
EXERCÍCIO N? 262
131
o olho mágico
ve
a fechadura estourar
132
Aí, o inusitado da situação é ressaltado pelo isolamento
dernidade:
GALOPANTE
133
existem.
tos paradoxais.
134
0 URSINHO TOT!
135
tranhas .
•LUA DE PAPELÃO
136
e parodístico:
. . . . . 223
nao.i nada
somente eu e o meu velho fantasma
dando risada
137
viver.
mais uma vez com este assunto sério, como no poema "Danação":
138
4
ce no lapidar.
. I^IDFÍR^SPORTXvel": '' -Y
139
224
O verso adquire uma sibilização com predomínio das vo-
lugar à dureza do p e do t
comi
a trepadeira
r
t
vim
vi
niifo "'
140
me de páginas.
tese de idéias, que .criam uma. tensão muitas vezes cômica, ou-
rismo:
lancei â n c o r a s em a l a r e s ignotos
porque nao conheço porto seguro
ANCORAGEM. -
141
do e da calmaria.
ra a fantasia satírica:
. r
sonhei, que depois de. morto '
consegui fugir do cemiterio'
142
título.
minho/ pingando poemas mínimos -para compor uma obra extensa que
brincalhão.
228
ROTAS
4
BACK, Sylvio. Wo cinema inoculado. Curitiba { Edição
Independente, 1388, p.17. • ».
c
ASSAD, Abrió. Entrevista concedida no dia 25/05/90.
8
Estas revistas sao reíáridas adiante.
9
M A 2 E ä , Luiz Geraldo.. Coluna Fogo Cruzado. Curitiba,
Correio de Notícias, 15/07/90, p.A-o.
10
V A Z , Martins. Jornal ¿caps. Curitiba, .1975.
11
JARDIM.,. Rey na Ido. Jornal Pólo Cultural. Curitiba, 1978
12
WOJCIECHOV3SKI, Antonio Thadeu et allii. . Sala. 7 7. Curi-
tiba*. Movimento Sala 17, 1978, p.9.
it ••
'PRADO, Marcos et allii. 0diario. Curitiba, Lagarto
Editores, 1987, p.2„
17
PINA, Claudia de. Luaro». Curitiba, Grupo Encontro,
1982, p.7.
2a
CäRDOSO, Alberto et allii. Coletânea de. Poesias. Cu-
ritiba, Casa do Poeta, 1983, p.13.
REI/í'STÁ zêhlut,
¿2
Editora ZéBiue, Curitiba, 1980, capa.
. r
23
CARD0S0, Alberto et allii. Teiticeiro Inventor. ¡ Curi
tiba, Criar Edições, 1985, p.9.
04 , ,
SOUZA, Colombo. As sementes aa no^te. Curitxoa, Edi-
ção do autor.
2S
MURALHA, Sidônio. Os olhos das crianças. 2.ed., Curi
¡tiba, Fundação Sidônio Muralha, 1983, p.3.
27
Ibid., p.112.
OA _ ' „ _
" RUIS, Alice. Pdixao xama -paixão. Curtiba, Edição In
dependente, 1983,- p. 19.
OQ _ .
RUIS, Alice. Navalha na l i g a . Curitiba, Edição Inde-
pendente, 1980, p.48.
30
PUPPI, Alberto. Poema inédito.
33
WOJCIECHOWSKI,. Thadeu. Meteoro. Curitiba, Edição In-
dependente, '1983, p. 37.
230
34
Ibid., p.44.
35
" P R A D O , Marcos. Poema'Inédito. '"
3n
PRADQ, -Roberto. ?-pïolat> aos Pouizos. Curitiba, Lagar-
to Editores, 1988, p.14.
HOFFMäNN, Eduardo. Sete
J8
quedas da paixão. Curitiba,.
No peito e na raça Edições, .1986, p..12.
40
MAGELä, Geraldo. Mamllos de venus . Curitiba, Feira
do Poeta, 1967, -p. 12.
.r
ã*"PIRES,
1 Delores.
-
Crlaçao. ~ t -,
Curitiba, Edição xndepenaen-
te, 1389, p.26.
44
KQNDERA, Jandyra et allii. Limo a leme nenhum. Curi-
tiba , Grupo Encontrovérs i a, 1986, p.34.
B O N D , Cesar. As mulheres
47
são todas. Curitiba, Edição
Independente, 1986, p. 42. ."••
48
MAKOEL, Marise. Perfil de sal. Curitiba, Edições Zé-
Blue, 1983, p. 7. ,;
45
DUARTE, Otávio. Noticiario d os h efiôls.. .. Curitiba, Edi-
ções Rainha, 1984, p.76.
5
°FAR IA, Hamilton. Cidades, do ser. Sao. Paulo,. Mas sao ,
Hono, 1988, -p.41.
51
BUENO, Wilson. ?o,(LMa lne.a-i.tc.
D4
ATEM, Reinoldo. Urbe Urge. Curitiba, Edições ZeRlue,
1982, p.10.
SR
Cadernos do MIS, n<? 13, entrevista, Curitiba, 1989.
57
Ibid., p.184.
~*^ïbid. , p.155. /
59
lbid. ,. p.160.
60
lbid., p.160.
61
Ibid., p.129.
62
Ibid., p.149.
6J
Ibid., p.133.
^ 4 Ibid., p.134.
g c; •
"Ibid., p.134.
66
Ibid., p.135.
67
Ihid., p.138.
68
ïbid., p.142.
69
Ibid.., p.141. . i\
70
Ibid., p. 130.
71
Ibid., p.108.
72
Ibid., p.108.
232
73
Ibid., p.72.
74
Ibid., p.72.
75
Ibid. / p.73.
7
^Ibic., p.74.
'^Ibid., p.38.
® 2 Ibid., p.7.
83
Ibid., p.20.
84 -
SIMÕES, João Manuel. Sintaxe do silencio. Curitiba,
^ I b i d . , p.7.
^^Ibid., p.8.
8
'Ibid., p.ll..
88
Ibid., p.21.
SIMÕES, João Manuel. Canto
89
em m i ( m ) ou A secreta via-
gem. Curitiba, Lítero-técnica, 1982, p.50.
Ibid., p.ll.
91
SIMÕES, João-Manuel. Poemas de um h et eronimo crZip)ti-
co. São Paulo, Grafikor, 1988, p.53.
92
Ibid., p.29.
95.
Ibid., p.15.
Ibid., p.50.
Ibid., p.51.
98
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem. In Estrela da vida in
teira, 14.ed., Rio de Janeiro, Jose Olympio, 1987, p.97.
^Ibid., p.173. r
102
I b i d . , p.185.
104
SCHERNER, Leopoldo et allii. Luara. Curitiba, Grupo
Encontro, 1982, p.95.
j
" 07 ELLIOT, Thomas stearn. A essência da. poesia. Rio r :
Janeiro, Artenova, 1971, p.50.
1u8
SCHERNER, Leopoldo et allii. Sala 17. Curitiba, Movi-
mento Sala 17, 1978, p.178.
111
ïbid.f p.80.
112
I b i d . , p.51.
" ; . 234
•J 1 o
GUIMARÃES, Denise.' A poesia critico-inventiva. Curi
tiba, Biblioteca Pública do. Parana, 1985."
114
LEMINSKI, Paulo. Caprichos i relachos. Cit., p. 13.
115
Ibid., p.9.
1J
"°LEMIKSKI, -Paulo.'. 'Mão ios se isso £ era. menos /não. os -
se tanto e era quase. Curitiba, Edição Sap, 1980.
117
LEMINSKI, Paulo. Catatau. Curitiba, Edição Indepen-
dente, 1975, p.5.
li8
L E M I N S K I , Paulo. Mão losse isso e era menos/não ¿es-
se tanto e era quase. Cit.
iDid.
120
LEMINSKI, Paulo et allii. Feiticeiro inventor. Cit.
p.92.
121
LEMJNSKI, Paulo. Polonaises. Curitiba, Edição Inde-
pendente, 1980, p.35.
122
LEMI!SiSKI, Paulo. Caprichos í relachos. Cit., p.74.
123
Ibid., p.138.
1 2 . ,
iOxCï . , p . "J .
"12DLBMINSKI,
Paulo. Vis traídos 'v enceremos . São Paulo,
Brasili-mse, 1937, p. 25.
i! 26_, . - ~ -,
.i. JL « , « -J •
127
Ibid., p.89.
130
S O S S Ê L L A , Sérgio Rubens. Tatuagens de HathannaUl.
:
Fundação Cultural de Curitiba,; 1981, p. 143.
131
Ibid. , -p.. 110.
lj2
-Ibid.# p.55.
235
134
I b i d . , p.10.
~ 3 5 Ibid., p. 31.
136
I b i d . , p.57.
1 ^
SOSSÉLLA, Sergio Rubens. Na man, monto. Paranavax,
ij8
Ibid., p.6.
i ü .
" "'SOSSÉLLA, Sergio Rubens. Ao vencedor,
x >
as batalhas.
Paranavaí, Fundação Cultural .de Paranavaí, 1987, p.34.
plas, e que .ainda .hoje fazem parte de uma inter éextualàdade' viva,
tórico. -,
quer e sim numa .direção-em eue se .crie uma unidade cultural sis-
va, aquilo que é próprio da cultura: viver numa -.. „tempo r alidade
tórias. ' •
de seu tempo, ela vive nos .séculos, dito cie outra forma, na
nea brasileira.
• - . - . • 241
- — "242
rativãmente. '; .
co,
do rapidamente..
ausência, que é a da < arte pe? "ticipativa dos anos 60, voltada pa-
mentos sociais.
mentam que "no caso do 'boom' poético da década de 70, não se-
os autores e os públicos.
visiva.
social. • "•''••-'.•'•••.''
!
Para contornar .as barreiras da incomunicabilidade, o
tra de. música,. Eduardo Hoffmann desenhou poemas nos muros, Ge-
timídia e eletrônica.
artesanato detalhado. . ,
ginalidade -social do poeta. ...O ato. poético adquire, sua total ir-
menta 1. .'
mor" . 9 ~
de todo dia, fazem parte da postura de uma geração que não acre-
tico passageiro.
rico.
nacional.
estilísticos, até mesmo na obra .de..um mesmo• .autory Uma nova 'poé-
formas regulares.
cões
a»
Doeticas aoarecem
A. .*.
vindas de um diálogo mais articulado
.j
e
cial.
ras .
radas, para a crise da poesia e .para ..a crise do homem, numa so-
; ; - -252
Fica constatada a existencia de um volume, significativo .
durecidas. •
^"BAKHTIN,. Mxkheil. Questões de literatura e de estetlea
São Paulo, ünesp, Kucitec, 1988, p.31.
2
FARACO, Carlos Alberto et allii. Uma Introdução a ßakk
tin'. Curitiba, Editora Ha tier, 1988, p. 44.
3
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â'PAS, Octavio. i •
Entrevista transcrita na revista AfvA..ma,
n? 2, Rio de Janeiro, 1977.
r, ~ _
"PAZ, Octavio. Signos em rotaçao. Sao Paulo, Perspecti
va, 2.ed., 1976, p.54.
6
BOSI, Alfredo. 0 ser e o tempo da. poesia, são Paulo,
Cuitrix, 1983, p.112.
7
Ibid., p.143.
8
ROLLANDA, Heloísa Buarque de et allii. Po esta jovem
anos 7 0. Sao .Paulo, Abril Cultural, 1982, p. 4. .,
g .
Ibid., p.54.
io ?=
""PEREIRA, Carlos Alberto Mespeder. Retrato de cpoca/
!
Rio de Janeiro, Funarte, 1981, p.54. '
' V •••ft '
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