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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

ANA CLARA ARAÚJO DE SÁ LEITÃO SOARES


ANANYAS GUILHERME SILVEIRA DE SOUSA
GILVAM FERREIRA BARBOSA
KAIO HENRIQUE FRUTUOSO DA FONSECA

TRABALHO EM GRUPO DE FUNDAÇÕES

ANGICOS-RN
2019
ANA CLARA ARAÚJO DE SÁ LEITÃO SOARES
ANANYAS GUILHERME SILVEIRA DE SOUSA
GILVAM FERREIRA BARBOSA
KAIO HENRIQUE FRUTUOSO DA FONSECA

TRABALHO EM GRUPO DE FUNDAÇÕES

Trabalho realizado com o intuito de


obter parte da nota da segunda
unidade da disciplina de Fundações
e Estruturas de Contenção,
ministrada pela docente Letícia
Azevedo de Farias Pereira.

ANGICOS-RN
2019
1 TAREFA A SER REALIZADA

Para o grupo:

Foi solicitado:
Para realizar tais tarefas foi disponibilizado para o Grupo 2 os dados
abaixo:

 A planta baixa com a localização de cada pilar e suas dimensões;

 Os perfis de Sondagem (SP 1, SP 2 e SP 3);


Com base nesse material disponibilizado foi realizado o trabalho
demonstrado nas próximas páginas.

2 DESENVOLVIMENTO DA PLANILHA

2.1 DIMENSÕES DA SAPATA

Para aplicar o Método de Vésic o primeiro passo foi inserir as dimensões


da sapata. Os valores de ho, h, Bs e Ls são resultados propriamente ligados as
dimensões da sapata (como mostra imagem abaixo):
Por estarmos trabalhando com sapatas isoladas que é um dos tipos de
fundações superficiais, a profundidade escolhida ficou dentro da condição de
que D deveria ser >= a 1 e <= a 3, na qual escolhemos a profundidade de 1,5
m.
A forma da sapata é retangular em todos os casos, pois as mesmas
dependem diretamente do pilar que estão alocados nelas e como observado
em projeto todos os pilares da residência são de formato retangular, logo as
sapatas seguirão esse padrão.

2.2 DIMENSÕES DA SAPARA EXCÊNTRICA

A excentricidade da carga tanto em X como em Y só existirão quando


houver momento aplicado sobre a sapata. Logo, os valores da Largura efetiva
(B’) e do Comprimento efetivo (L’) serão alterados, sendo estes últimos os que
deverão ser considerados como dimensões finais da sapata.

2.3 CARGAS SOBRE A SAPATA

Em nosso projeto houve apenas 4 casos em que atuava momento, isso


ocorreu nos pilares P03, P07, P12 e P13. Esse esforço alterou a excentricidade
e por fim as dimensões finais de sapata. A força aplicada em nossa fundação
também foi fornecida em projeto para cada pilar e de extrema importância para
efetuar-se todos os outros cálculos.
2.4 DIMENSÕES DO PILAR E PARÂMETROS DO SOLO

Esses dados foram fornecidos em projeto para cada pilar.

Em primeira instância a coesão (c) sempre será zero, pois o solo em que
será empregada a sapata será areia. Isto é comprovado na tabela abaixo.

Fonte: SlidePlayer.

Antes de comentar como foram resolvidos os outros itens de parâmetros


do solo, é preciso entender como foi feita algumas considerações em
específico para este trabalho.
Neste terreno foram realizados 3 furos através do ensaio de SPT para se
obter um reconhecimento do solo.
Os 3 furos estão representados em vermelho, através desse ensaio foi
possível obter uma amostra de todas as camadas ali presentes. Pela
proximidade de determinado furo de alguns pilares, resolvemos dividir os
ensaios de SPT por área de influência. Como observado abaixo:

Ao analisar a imagem acima, percebe-se que os pilares P01, P03, P04 e


P05 estão mais próximos do SP-03, logo escolhemos que o resultado obtido
em ensaio de SPT reflete nas camadas de subsolo em toda essa área de
influência determinada, na qual inclui esses 4 pilares.
Assim aconteceu com os outros dois furos. O SP-01 influencia P02, P06
e P07 e já o SP-02 influencia os pilares P08, P09, P10, P11, P12, P13, P14 e
P15.
Ao reconhecer esse detalhe dos ensaios de SPT e sua área de
influência sobre os pilares, critério esse escolhido para o desenvolvimento dos
cálculos, agora torna-se cabível compreender os itens restantes dos
PARÂMETROS DO SOLO.
O ângulo de atrito (ϕ), foi calculado considerando-se o Nspt resultante do
ensaio de SPT. No caso do pilar 05, por exemplo, como já falado acima o furo
que está o influenciando é o no SP-03. Por isso, observou-se a imagem abaixo
referente a este ensaio.

Ao focar na parte central da imagem acima nota-se que está localizado o


Gráfico de Resistência a Penetração (Nspt). Ao observar o valor que está
demarcando na profundidade de 1,5 m (estabelecido no inicio desse projeto), o
valor resultante é 14. Aplicando a fórmula de Godoy inserida em planilha Excel,
obtém o valor de 33,6, sendo este arredondado sempre para o número inteiro
menor mais próximo. Neste caso foi 33.
O peso específico, para todos os casos, por ser areia e considerando-se
seca usou-se o valor de 16 KN/m². Fato esse comprovado de acordo com
tabela abaixo retirada das notas de aula da prof. Letícia Azevedo de Farias
Pereira.

Não só para o pilar 5, mas para todos os pilares foi escolhido o tipo de
ruptura por puncionamento, pois o solo é fofo/pouco compacto na camada
onde está assentado a base da sapata, isto é, a 1,5 m de profundidade. Fato
este comprovado a partir da nota de aula da prof. Letícia Azevedo de Farias
Pereira abaixo.

O fator de segurança será sempre 3, pois estamos trabalhando com


sapatas, nas quais são um dos tipos de fundações superficiais.

Fonte: SlidePlayer.
Como já se entende que o tipo de ruptura escolhida para o projeto foi a
de puncionamento é essencial que calcule-se o ângulo de atrito por
puncionamento (fórmula fornecida em tabela Excel), que é uma espécie de
ângulo corrigido, no qual esse novo ângulo será arredondado sempre para o
número inteiro menor mais próximo.

2.5 FATORES DE CAPACIDADE DE CARGA

Para obter-se os valores de fatores de carga, em primeiro momento foi


compreendido que estávamos trabalhando com puncionamento e baseando-se
no ângulo de atrito por puncionamento arredondado, pode-se recorrer a tabela

abaixo e obter os valores de Nc, Nq e Nγ.


φ (°) Nc Nq
Nγ Nq/Nc tgφ
0 5,14 1 0 0,19 0
1 5,38 1,09 0 0,2 0,02
2 5,63 1,2 0,01 0,21 0,03
3 5,9 1,31 0,02 0,22 0,05
4 6,19 1,43 0,04 0,23 0,07
5 6,49 1,57 0,07 0,24 0,09
6 6,81 1,72 0,11 0,25 0,11
7 7,16 1,88 0,15 0,26 0,12
8 7,53 2,06 0,21 0,27 0,14
9 7,92 2,25 0,28 0,28 0,16
10 8,34 2,47 0,37 0,3 0,18
11 8,8 2,71 0,47 0,31 0,19
12 9,28 2,97 0,6 0,32 0,21
13 9,81 3,26 0,74 0,33 0,23
14 10,37 3,59 0,92 0,35 0,25
15 10,98 3,94 1,13 0,36 0,27
16 11,63 4,34 1,37 0,37 0,29
17 12,34 4,77 1,66 0,39 0,31
18 13,1 5,26 2 0,4 0,32
19 13,93 5,8 2,4 0,42 0,34
20 14,83 6,4 2,87 0,43 0,36
21 15,81 7,07 3,42 0,45 0,38
22 16,88 7,82 4,07 0,46 0,4
23 18,05 8,66 4,82 0,48 0,42
24 19,32 9,6 5,72 0,5 0,45
25 20,72 10,66 6,77 0,51 0,47
26 22,25 11,85 8 0,53 0,49
27 23,94 13,2 9,46 0,55 0,51
28 25,8 14,72 11,19 0,57 0,53
29 27,86 16,44 13,24 0,59 0,55
30 30,14 18,4 15,67 0,61 0,58
31 32,67 20,63 18,56 0,63 0,6
32 35,49 23,18 22,02 0,65 0,62
33 38,64 26,09 26,17 0,68 0,65
34 42,16 29,44 31,15 0,7 0,67
35 46,12 33,3 37,15 0,72 0,7
36 50,59 37,75 44,43 0,75 0,73
37 55,63 42,92 53,27 0,77 0,75
38 61,35 48,93 64,07 0,8 0,78
39 67,87 55,96 77,33 0,82 0,81
40 75,31 64,2 93,69 0,85 0,84
41 83,86 73,9 113,99 0,88 0,87
42 93,71 85,37 139,32 0,91 0,9
43 105,11 99,01 171,14 0,94 0,93
44 118,37 115,31 211,41 0,97 0,97
45 133,87 134,87 262,74 1,01 1
46 152,1 158,5 328,73 1,04 1,04
47 173,64 187,21 414,33 1,08 1,07
48 199,26 222,3 526,45 1,12 1,11
49 229,92 265,5 674,92 1,15 1,15
50 266,88 319,06 873,86 1,2 1,19
2.6 FATORES DE CAPACIDADE DE FORMA

Baseia-se nas notas de aula da prof. Letícia Azevedo de Farias Pereira,


em que ela fornece fórmulas para cálculo desses fatores de capacidade de
forma, que em nosso caso é sapata retangular.

2.7 FATORES DE FORMA, PROFUNDIDADE E INCLINAÇÃO


Todos os fatores acima são calculados através de formulações inseridas
em planilha Excel.

2.8 TENSÃO VERTICAL NA BASE DA SAPATA, TENSÃO DA RUPTURA


DO SISTEMA DE FUNDAÇÃO E VERIFICAÇÃO

A tensão vertical na base da sapata é calculada através de fórmula


implementada em Excel.
Já para a tensão da ruptura do sistema da fundação, calcula-se o
mesmo baseando-se na fórmula abaixo, na qual inclui todos os fatores
encontrados anteriormente:

Já sabendo que o fator de segurança é 3, divide a tensão da ruptura do


sistema da fundação por 3 e consegue-se obter o valor da tensão admissível.
Para efetuar toda a verificação, dentro da cédula da Área da Sapata foi
implementado o que se conhece por solver, sendo este comando capaz de
calcular a área da sapata levando em conta considerações essenciais no
dimensionamento da mesma.
Os critérios inseridos no Solver foram que a Largura (Bs) tem que ser
maior ou igual a 0,60 m, assim como o Comprimento (Ls) deve ser maior ou
igual a 0,60 m e ainda que Largura (Bs) deveria ser menor do que o
Comprimento (Ls). Além disso foi considerado que o critério de balanços iguais
deve ser igual a zero e a tensão admissível para o solo deve ser maior do que
a tensão aplicada pela carga vertical. Por fim, será entendido mais a frente,
quando explicado a forma de calcular, mas mesmo assim já foi inserido como
condição para dimensionamento da sapata, em que o recalque não deve
exceder o valor de 25 mm.
Em resumo, a sapata terá uma situação de aprovada quando a tensão
aplicada pela carga vertical for menor ou igual a tensão admissível para o solo.
Caso contrário, estará reprovada.

2.9 CÁLCULO DO RECALQUE

Para ampliar os comentários da planilha do recalque, vamos fazer cortes


e aproximar as considerações feitas.
Primeiro passo:

Acompanhando a ideia já comentada nesse trabalho, de que os SPT’s


foram divididos para os pilares por área de influência, logo cada pilar terá os
dados do ensaio de SPT em que foram inseridos. Usando como exemplo o
pilar 05, que já sabemos que está incluído no ensaio de SP-03.
Considerou-se a contabilização de 10 camadas abaixo da sapata, na
qual de metro em metro acompanhou o tipo de solo que ali estava
representado.
Para determinar o módulo de deformação e o coeficiente de Poisson, foi
tomado por base o tipo de solo e diante da tabela abaixo (disponibilizada em
notas de aula da prof. Letícia Azevedo de Farias Pereira), foi obtido os
resultados de α e K.

O Nspt, por sua vez, acompanhou o gráfico de resistência a penetração.


Como mostra o ensaio abaixo:
Segundo passo:

A profundidade e o ∆z são considerados a partir da base da sapata.


Todavia, a profundidade está diretamente ligada aos valores de ∆z. Vamos
observar novamente o ensaio do SP-03, tomando por base o exemplo do pilar
05.
O primeiro valor de ∆z é 0,25 m, o segundo 0,75 m e logo em seguida
todas são com espessura de 1m. O ∆z é assim considerado pois ele sempre
acompanha o mesmo tipo de solo nessas considerações. Quando observa-se a
base da sapata que está assentada a 1,5 m, nota-se que para acabar a
camada de aterro arenoso resta apenas 0,50, mas otimizar os cálculos
considerasse uma média das tensões atuantes no solo, isto é, como se as
mesmas estivessem atuando apenas na metade dessa camada desse tipo de
solo. Conclui-se então que o primeiro valor de ∆z será 0,25 m e esse raciocínio
permanece para todas as outras camadas. A profundidade, por sua vez, é
acumulativa e tendo por base o ∆z, inicia-se em 0,25 m, chega a 1 metro e a
cada vez que vai mais afundo do solo, a profundidade aumenta, como visto em
tabela. Observar o esquema abaixo, pois ajudará a entender o que foi falado
acima.
O módulo de deformabilidade e (∆z x Iz)/Es são calculados através de
formulações inseridas em Tabela em Excel.
O valor de Iz é obtido através da interpolação do izmax (onde fica a
tensão de pico) e dos valores de z1 e z2, com base em cada camada de
recalque. Considerações essas feitas em uma tabela auxiliar, seguindo os
critérios de cálculo abaixo:
Gerando, por fim, o gráfico “índice x profundidade” (exemplo do pilar 05):
Quando obtêm-se o gráfico é possível traçar duas retas, em que no caso
do pilar 05, quando a profundidade está situada na base da sapata, iz admite
um valor residual de 0,1, correlacionando as duas retas com o eixo de
profundidade, é possível ter o valor de iz.

Terceiro passo:

Todas as tensões são feitas através de formulações inseridas em Tabela


Excel, assim como o embutimento da fundação (C1) e a fluência (C2). Esses
dois últimos valores, atrelados a Ϭ´vo e o IZXΔZ/Es resultam no recalque.
Para saber o recalque total, soma-se todos os valores de IZXΔZ/Es e
multiplica por Ϭ´vo, C1 e C2. No caso do pilar 05, o resultado obtido foi de 1,51
mm. Para que o recalque seja aprovado deve-se atender a condição de que o
recalque calculado é menor ou igual a 25 mm. No nosso projeto, todas as
sapatas foram aprovadas.

2.10 CONCLUSÕES

OBS: Olhar quadro de conclusões na tabela Excel, pois será melhor de


visualizar os valores.
3 VOLUME DE CONCRETO, FÔRMAS E ESCAVAÇÃO (m³) –
SAPATAS

Primeiramente foi obtido o volume de concreto usado para cada sapata


através da fórmula: Quant.C = (Ls x Bs x ho) + { (H/3) x (S1 + S2 + √𝑆1 + 𝑆2 ) }.
No qual, Ls, Bs e ho estão atrelados as dimensões da sapata. H é a diferença
entre h – h0, S1 é a área da sapata e o S2 é a área do pilar.
Para chegar ao valor necessário de fôrmas, tomamos por base a
fórmula: Quant.F = ho x (Ls x 2 + Bs x 2). Onde Ls, Bs e ho são variáveis já
comentadas neste trabalho e dimensionadas através dos cálculos de Vésic e
Schmertmann para cada sapata.
Por fim, para descobrir o quantitativo, isto é, o volume de escavação que
será feito, usou-se da fórmula: Quant.E = Cota de assentamento x (Ls + 0,20) x
(Bs + 0,20). Em que a cota de assentamento consiste na profundidade adotada
em projeto, 0,20 é inserido como uma margem de segurança (folga) e o Ls e
Bs as dimensões em planta da sapata.

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