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anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada), CAPÍTULO
o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos (1 Jo 1.1-3). 3
A Palavra
Cada um deles, seja Moisés, Davi, Jeremias, Mateus, Inspirada de
João, Pedro, ou Paulo, escreveu com base em suas próprias peus
experiências à medida que Deus se revelava a eles (Ex 4-1-
17; SI 32; Jr 12; At 1.1-3; 1 Co 15.6-8; 2 Co 1.3-11; 2 Pe
1.14-18). Mas seus escritos eram mais que relatos de pessoas
envolvidas. Declaravam que escreviam não somente a res
peito de Deus, mas também em prol de Deus. A sua palavra
era a Palavra de Deus; a sua mensagem era a mensagem de
Deus.
Em todo o Antigo Testamento, deparamo-nos com ex
pressões tais como: “Falou o SENHOR a Moisés, dizendo”
(Êx 14.1); “A palavra que veio a Jeremias, da parte do
SENHOR, dizendo” (Jr 11.1); “Tu, pois, ó filho do homem,
profetiza... e dize: Assim diz o SENHOR Deus” (Ez 39.1);
“Assim diz o SENHOR” (Am 2.1). Tais declarações são
usadas mais de 3.800 vezes, e demonstram com clareza que
os escritores tinham consciência de estar entregando uma
mensagem autorizada da parte de Deus.94
Os escritores do Novo Testamento não tinham, também,
a menor dúvida de estarem falando em nome de Deus. Jesus
não somente ordenou que os discípulos pregassem, mas tam
bém lhes disse o que deviam pregar (At 10.41-43). Suas
palavras não eram “palavras de sabedoria humana, mas com
as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espiri
tuais com as espirituais” (1 Co 2.13). Esperavam que as
pessoas reconhecessem que, por escrito, estavam elas rece
bendo “mandamentos do Senhor” (cf. 1 Co 14.37). Paulo
podia garantir aos gálatas que, “acerca do que vos escrevo,
eis que diante de Deus testifico que não minto” (G1 1.20),
porque o tinha recebido da parte de Deus (G1 1.6-20). Os
tessalonicenses foram elogiados por terem recebido a mensa
gem “não como palavra de homens, mas (segundo é, na
verdade) como palavra de Deus” (1 Ts 2.13). Preceitos e
mandamentos eram escritos à comunidade em nome de Je
sus, e deixar de observá-los podia ocasionar motivo para a
exclusão do desobediente (2 Ts 3.6-14). Assim como Deus
tinha falado através dos santos profetas, agora o Senhor dava
10 0 Teologia Sistem ática
CAPÍTULO dos com clareza. (1) Toda a Escritura é respirada por Deus;
3 procede da boca de Deus (2 Tm 3.16). (2) Os autores
A Palavra 1.21). (3) Osfalaram
daEscritura inspirados pelo Espírito Santo (2 Pe
Inspirada de própria vontade,escritores sagrados não falavam segundo a
Deus Todavia, eles tomavam parte ativacome dinâmica
mas de acordo a vontade divina. (4)
na produção
das Escrituras. Não eram meros robôs (Lc 20.42; Jo 12.39;
At 3.22).
Semelhantemente, a Escritura fornece soluções quanto
ao ato de inspirar. (1) Toda a Escritura é respirada por Deus
e, portanto, toda a Escritura é a Palavra de Deus (1 Co
14.37; 2 Tm 3.16). (2) Toda a Escritura é proveitosa; é uma
regra completa e suficiente para a fé e prática (2 Tm 3.16,17).
(3) Nenhuma linha da Escritura pode ser deixada de lado,
anulada ou destruída; a totalidade da Escritura tem dè ser
aceita em sua integridade e plenitude (Jo 10.35). (4) A
Escritura é mais fidedigna que qualquer observação mera-
mente humana, seja empírica, seja científica, seja filosófica
(2 Pe 1.12-19). (5) Nenhuma parte da Escritura é condicio
nada, quanto à sua veracidade, por nenhuma limitação de
seu autor humano (2 Pe 1.20). O condicionamento histórico
normal, bem como a pecaminosidade e finitude humanas,
são contrabalançados pela supervisão do Espírito Santo.
A luz dessas observações, extraídas da própria Escritura,
pode-se fazer uma avaliação dos cinco modos de inspiração
sugeridos. Tais conceitos, por considerarem a inspiração
meramente um dom natural de iluminação, não prestam a
devida atenção ao fato de Deus haver “soprado” a Escritura.
O conceito da orientação dinâmica, que entende serem as
questões de fé e práticas devidamente inspiradas, em con
traste com os assuntos mais corriqueiros, não fornece ne
nhum método seguro para determinar o que é inspirado e o
que não o é. Nem sequer leva em conta a declaração bíblica
de que toda a Escritura é inspirada, inclusive os versículos
tidos como obscuros.
O conceito do ditado divino na inspiração não reconhe
ce devidamente o elemento humano - os estilos, expressões e
ênfases específicos dos escritores de per si.
O conceito da inspiração verbal e plenária evita os exa
geros de se enfatizar a atividade de Deus a ponto de negli-
A Palavra Inspirada de Deus 10 5