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LÁZARO CHASSONGA LUCAS

Tema: Relatório dos Principais Bancos de Dados e suas Diferenças

LICENCIATURA EM INFORMÁTICA APLICADA

UNIVERSIDADE PÚNGUE
Extensão de Tete
2019
LÁZARO CHASSONGA LUCAS

Tema: Relatório dos Principais Bancos de Dados e suas Diferenças

Trabalho de carácter avaliativo, a ser apresentado na


cadeira de Prática Técnico Profissional em Sistemas de
Base de Dados, no curso de Licenciatura em Informática
Aplicada, a ser encaminhado no departamento de
Licenciatura em Ensino de Informática Aplicada como
componente avaliativo.

Docente: Onélia Fernanda Caribo

UNIVERSIDADE PÚNGUE
Extensão de Tete
2019
Relatório dos Principais Bancos de Dados e suas Diferenças

Índice
Introdução .............................................................................................................................. 2
Porquê conhecer e utilizar diferentes tipos de banco de dados? ............................................ 3
Principais bancos de dados e suas diferenças? ...................................................................... 3
1. Oracle ................................................................................................................................ 4
Prós do Oracle ........................................................................................................................ 5
Contras da Oracle ................................................................................................................... 5
Casos de uso ........................................................................................................................... 6
2. SQL Server ....................................................................................................................... 6
Prós do MSSQL ..................................................................................................................... 7
Contras do MSSQL ................................................................................................................ 7
Casos de uso........................................................................................................................... 8
3. MySQL .............................................................................................................................. 8
Prós do MySQL ..................................................................................................................... 8
Contras do MySQL ................................................................................................................ 9
Casos de uso......................................................................................................................... 10
4. PostgreSQL ..................................................................................................................... 10
Prós do Postgre .................................................................................................................... 11
Contras do Postgre ............................................................................................................... 11
Casos de uso......................................................................................................................... 12
5. MongoDB ........................................................................................................................ 12
Prós do MongoDB ............................................................................................................... 12
Contras do MongoDB .......................................................................................................... 13
Casos de uso......................................................................................................................... 14
6. MariaDB ......................................................................................................................... 14
Prós do MariaDB ................................................................................................................. 14
Contras de MariaDB ............................................................................................................ 15
Casos de uso......................................................................................................................... 15
Conclusão ............................................................................................................................ 16
Referências bibliográficas .................................................................................................... 17

Lázaro Chassonga 1
Relatório dos Principais Bancos de Dados e suas Diferenças

Introdução
Uma das principais dúvidas dos profissionais de TI ao desenvolver uma solução é qual banco
de dados utilizar. Perguntas como “Quais são os bancos disponíveis?”, “Quais as suas
principais diferenças” ou “É melhor optar por um banco de dados relacional ou não
relacional?”, são mais frequentes do que se imagina.

A escolha correta é fundamental para empresas que trabalham com informações em grande
escala. Geralmente, a opção mais costuma ser pelas bases de dados relacionais, por serem
mais conhecidas. Porém, esta nem sempre é a solução mais indicada, pois cada tipo de banco
de dados possui utilização diferente.

Neste trabalho, apresentaremos os principais tipos de bancos de dados e explicaremos as


diferenças entre eles.

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Relatório dos Principais Bancos de Dados e suas Diferenças

Porquê conhecer e utilizar diferentes tipos de banco de dados?


Os Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGDB) são conjuntos de softwares
desenvolvidos com o intuito de gerenciar acesso às informações contidas nos bancos de
dados, que são arquivos físicos armazenados em disco.

Quando uma empresa utiliza um banco de dados bem estruturado, ela é capaz de armazenar e
identificar o perfil exacto de clientes e outras pessoas que estejam salvos em seus registros.

Quando esses dados são relacionados entre si, transformam-se em informações valiosas, que
ao serem inseridas em um contexto determinado, tornam-se fonte de conhecimento para ser
utilizada como base em tomadas de decisão.

Utilizar um sistema de gerenciamento de banco de dados eficaz é indispensável para


qualquer empresa. Afinal, por meio dele é possível manter organizados os registros dos
empregados, da contabilidade, da gestão de projectos, da qualidade do atendimento, do
impacto das acções de marketing, entre outras inúmeras informações relevantes para o
negócio.

A empresa obtém muitos benefícios ao utilizar um banco de dados bem estruturado. Porém,
esses benefícios divergem de acordo com a sua opção de ferramenta a ser utilizada. Afinal,
cada tipo de banco de dados trabalha com diferentes formas de armazenamento, o que
impacta directamente na performance das aplicações.

Atualmente, a velocidade de acesso à informação é crítica para qualquer aplicação. Por isso a
importância de definir bem com qual banco de dados trabalhar, visto que essa opção
influencia a forma como o software performará para o usuário. Ainda, diferentes bancos
podem gerar benefícios para uma futura mineração de dados.

Principais bancos de dados e suas diferenças?


Antes de explicar os tipos de bancos de dados disponíveis, é necessário definir suas duas
categorias: banco de dados relacionais e não relacionais.

Bancos de dados relacionais são fundamentados no paradigma da orientação a conjuntos.


Seus dados são armazenados em estruturas denominadas tabelas. Cada tabela é composta por
colunas (atributos e linhas), tuplas ou registros.

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Relatório dos Principais Bancos de Dados e suas Diferenças

Eles costumam ser mais utilizados para dados tabulares, de fácil inserção e recuperação. Sua
linguagem é o SQL (Structured Query Language) e seus principais representantes são Oracle,
SQL Server, MySQL e PostgreSQL.

Os bancos relacionais são a opção ideal para sistemas ERP, CRM ou de gerenciamento
financeiro, em que é necessária uma grande consistência de dados. Criado em 1970 por
Edgar Frank Codd, esse modelo é o sucessor dos modelos hierárquico e em rede.

Já os bancos de dados não relacionais são soluções para situações nas quais os bancos
relacionais não atendem. Um exemplo são os ambientes com dados mistos (imagens, mapas e
tabelas), que não podem ser tabulados em linhas e colunas. Também é utilizado em grandes
soluções baseadas em nuvem.

Eles são conhecidos como NoSQL (Not Only SQL, ou em português, não apenas
SQL). Buscam consistência nas informações armazenadas, disponibilidade do banco de
dados e tolerância ao particionamento das informações. Seus bancos mais conhecidos são
MongoDB, Redis e Cassandra.

A escolha do banco de dados ideal depende primordialmente de sua aplicação. Conheça a


seguir alguns dos principais e saiba qual é o mais indicado para a sua solução.

1. Oracle
Oracle Database é o SGDB mais utilizado no mundo. Foi lançado no final dos anos 70, tendo
como linguagem de programação oficial o PL/SQL. Suas funcionalidades priorizam a
segurança e têm disponível uma ampla gama de recursos.

Robusto, confiável e seguro, pode ser instalado em múltiplas plataformas, como Unix, Linux,
HP/UX, BIM AIX, IBM VMS e Windows. Entretanto, é preciso investir em hardware para
não prejudicar o desempenho da aplicação. Sua documentação é bastante detalhada, o que
permite que o desenvolvedor conheça a fundo todos os seus recursos.

Além da base de dados, a Oracle oferece uma suíte de desenvolvimento (Oracle Developer
Suite), que é utilizada na produção de programas computacionais que interagem com a sua
base de dados.

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Relatório dos Principais Bancos de Dados e suas Diferenças

A Oracle conta com recursos de segurança e performance considerados essenciais para


empresas que têm aplicações críticas e muitos dados. Por isso, é mais indicado para
grandes empresas ou aplicações que possuem requisitos de negócios mais complexos.

O Oracle é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional criado e executado


pela Oracle Corporation. Actualmente, ele suporta vários modelos de dados como
documento, gráfico, relacional e valor-chave no banco de dados único. Em seus últimos
lançamentos, ele se concentrou na computação em nuvem. O licenciamento do mecanismo de
banco de dados Oracle é totalmente proprietário, com opções gratuitas e pagas disponíveis.

Prós do Oracle
Inovações para o fluxo de trabalho diário. Com o Oracle 12c como software de nuvem
híbrida, tecnologias inovadoras de computação em nuvem são exibidas diariamente. Ao
mesmo tempo, mantém o foco na segurança da informação. Além da proteção activa de
dados, particionamento, backup e recuperação aprimorados, a Oracle sugere atualização
paralela para reduzir o tempo de inactividade durante as actualizações do banco de dados.

Forte suporte técnico e documentação. A Oracle garante um suporte decente ao cliente e


fornece documentação técnica abrangente sobre vários recursos. Portanto, você
provavelmente encontrará soluções para todos os problemas que aparecerem. Você também
pode esperar algum apoio da comunidade.

Grande capacidade. A solução multi-modelo da Oracle permite acomodar e processar uma


grande quantidade de dados. Graças ao recurso de multilocação lançado recentemente, a
arquitectura do banco de dados agora simplifica o empacotamento de muitos bancos de dados
e a gerência sem problemas. Em combinação com os recursos de processamento de dados na
memória, ele cria um mecanismo forte para o processamento de dados síncronos.

Contras da Oracle
Alto custo. Embora o Oracle 12c RDBMS tenha edições gratuitas, elas são muito limitadas
em termos de funcionalidade. A Standard Edition, que não inclui todos os recursos
disponíveis, custa US $ 17.500 por unidade. A Enterprise Edition é superior a US $ 47.000
por unidade.

Consome recursos. O banco de dados Oracle precisa de uma infra-estrutura poderosa. A


instalação não apenas exige muito espaço em disco, mas você também deve considerar
actualizações constantes de hardware se a implantar no local.

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Relatório dos Principais Bancos de Dados e suas Diferenças

Curva de aprendizado difícil. O banco de dados Oracle não é um sistema para começar a
usar imediatamente. É melhor ter engenheiros certificados do Oracle DB para executá-lo. A
documentação da Oracle, embora cubra muitos problemas, às vezes pode ser esmagadora e
até confusa. Portanto, para instalar e executar um banco de dados Oracle, considere contratar
especialistas dedicados.

Casos de uso
Dadas todas essas vantagens e armadilhas, você pode considerar o Oracle RDMS como uma
solução razoável para OLTP on-line, data warehousing e até aplicativo de banco de dados
misto (OLTP e DW). Se você possui um bilhão de registros para manter e gerenciar - e um
orçamento suficiente para suportá-lo - o software de nuvem híbrida da Oracle é uma boa
opção.

2. SQL Server
O SQL Servidor é um banco de dados relacional muito utilizado no mercado, criado pela
Microsoft em 1988. Sua linguagem de programação é o T-SQL. O sistema oferece recursos
avançados que facilitam a atualização dos dados e garantem a confiabilidade das informações
armazenadas.

Muito seguro, atua com sistemas integrados de criptografia, o que garante que os dados
somente serão visualizados ou alterados por usuários autorizados. As suas regras de
integridade não autorizam que seja excluído, por exemplo um departamento que tenha
funcionários. Esse fato se dá para que não exista no banco de dados uma informação sem a
sua relação correspondente.

No domínio corporativo, o SQL Server é usado por empresas de vários portes e


segmentos, com destaque para indústrias, bancos e instituições governamentais. Além
disso, é um dos mais usados em sites de e-commerce.

Como uma ferramenta completamente comercial, o Microsoft SQL Server é um dos DBMS
relacionais mais populares, além do MySQL, PostgreSQL e Oracle. Ele lida bem com
armazenamento, alteração e gerenciamento eficazes de dados relacionais. Para interagir com
os bancos de dados do SQL Server, os engenheiros de banco de dados geralmente utilizam
a linguagem Transact-SQL (T-SQL), que é uma extensão do padrão SQL.

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Prós do MSSQL
Variedade de versões. O Microsoft SQL Server fornece uma ampla variedade de opções
diferentes com diversas funcionalidades. Por exemplo, a edição Express com um banco de
dados gratuito oferece ferramentas básicas, a combinação perfeita para aprender e criar
aplicativos de desktop ou pequenos servidores orientados a dados. A opção Desenvolvedores
permite criar e testar aplicativos, incluindo algumas funcionalidades da empresa, mas sem
uma licença de servidor de produção. Para projectos maiores, há também as edições Web,
Standard e Enterprise, com uma extensão variável de recursos administrativos e níveis de
serviço.

Solução de dados de negócios de ponta a ponta. Com foco principalmente nas soluções
comerciais, o MSSQL fornece muitos recursos de valor agregado aos negócios. A selecção
opcional de componentes permite criar soluções ETL, formar uma base de conhecimento e
implementar a liberação de dados. Além disso, fornece ferramentas para administração geral
de dados, processamento analítico online e mineração de dados, além de fornecer opções para
geração de relatórios e visualizações.

Rica documentação e assistência comunitária. Com o Microsoft SQL Server voltado para a
manutenção abrangente do banco de dados, a documentação online completa também reflecte
esse conceito. As directrizes, consequentemente estruturadas, vários documentos técnicos e
demonstrações fornecem uma imagem completa do sistema de dados MSSQL. Além disso, a
Microsoft Premier fornece acesso ao suporte dedicado da comunidade da Microsoft, o que é
uma vantagem quando um engenheiro de banco de dados precisa de assistência.

Suporte de banco de dados em nuvem. Sendo parte do ecossistema consistente da


Microsoft, o MSSQL pode ser integrado à nuvem da Microsoft, ao Banco de Dados SQL do
Azure ou ao SQL Server nas Máquinas Virtuais do Azure. As soluções permitem transferir a
administração do banco de dados para a nuvem se o banco de dados de software de negócios
se tornar realmente impressionante e difícil de administrar.

Contras do MSSQL
Consome custos . Sendo usado principalmente em escala corporativa, o MSSQL Server
continua sendo uma das soluções mais caras. Por falar em números, atualmente a edição
Enterprise custa mais de US $ 14.000 por núcleo, vendida como dois pacotes principais.

Condições de licença pouco claras e flutuantes. Outra questão é o processo de


licenciamento em constante mudança. A estratégia de preços em si é difícil de entender e os

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elementos incluídos em uma edição específica são flutuantes, tendendo a mudar de um para
outro.

Processo de ajuste complicado. Para os iniciantes que precisam operar conjuntos de dados
pesados, trabalhar com optimização de consulta e ajuste de desempenho pode ser
problemático. Como o processo não é tão óbvio, ele pode criar gargalos substanciais desde o
início.

Casos de uso
O MSSQL Server é uma opção razoável para empresas com outras assinaturas de produtos da
Microsoft. Como a Microsoft cria um ecossistema sustentável com serviços bem integrados,
o MSSQL aqui, com acesso à nuvem e poderosas ferramentas de recuperação de dados, é útil.

3. MySQL
Também pertencente à Oracle, esse é um banco de dados relacional Open Source (código
aberto), cujo foco são os sistemas online. Utiliza a linguagem SQL (Structured Query
Language – Linguagem de Consulta Estruturada) como interface. Funciona sob as licenças
de software livre e comercial.

Com comprovado desempenho, confiabilidade e facilidade de uso, tornou-se a primeira


opção para aplicativos baseados na Web, sendo utilizado pelos principais sites, entre eles o
Facebook, Twitter, YouTube, Google e NASA.

O sucesso do MySQL deve-se à fácil integração com o PHP incluído nos pacotes de
hospedagem de sites oferecidos atualmente. Além disso, é uma opção muito popular como
banco de dados integrado.

Este é um dos sistemas de banco de dados relacionais mais populares. Originalmente uma
solução de código aberto, o MySQL agora pertence à Oracle Corporation. Hoje, o MySQL é
um pilar do software de aplicação LAMP. Isso significa que faz parte da pilha Linux,
Apache, MySQL e Perl / PHP / Python. Tendo C e C ++ sob o capô, o MySQL funciona bem
com plataformas de sistema como Windows, Linux, MacOS, IRIX e outras.

Prós do MySQL
Instalação gratuita. A edição da comunidade do MySQL é gratuita para download. Com um
conjunto básico de ferramentas para uso individual, o MySQL community edition é uma boa
opção para começar. Obviamente, existem outras opções pré-pagas para fins Enterprise

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ou Cluster com funcionalidades mais avançadas. No entanto, se sua empresa é pequena


demais para pagar por uma delas, o modelo de download gratuito é o mais adequado para um
novo começo.

Sintaxe simples e complexidade leve. A estrutura e o estilo do MySQL são muito


simples. Os desenvolvedores até consideram o MySQL um banco de dados com uma
linguagem humana. Como o MySQL é frequentemente usado em conjunto com a linguagem
de programação PHP. Como eles compartilham uma suave curva de aprendizado, você não
precisará contratar um desenvolvedor qualificado para gerenciar seu banco de dados. Além
disso, o MySQL é fácil de usar. Por exemplo, a maioria das tarefas pode ser executada
diretamente na linha de comando, reduzindo as etapas de desenvolvimento.

Compatível com nuvem. Orientado para os negócios por natureza e originalmente


desenvolvido para a Web, o MySQL é suportado pelos provedores de nuvem mais
populares. Está disponível em plataformas líderes como Amazon, Microsoft e outras. Isso
torna o MySQL ainda mais atraente e dá às empresas espaço para crescimento.

Contras do MySQL
Desafios de escalabilidade. O MySQL não foi construído com a escalabilidade em mente,
que é inerente ao seu código. Em teoria, você pode escalar o MySQL, mas será necessário
mais esforço de engenharia em comparação com qualquer um dos bancos de dados
NoSQL. Portanto, se você espera que um dia seu banco de dados aumente substancialmente,
lembre-se dessa limitação ou escolha outra opção do DBMS.

Código aberto parcial. Embora o MySQL tenha a parte de código aberto, é principalmente
sob licença da Oracle. Isso limita a comunidade MySQL em termos de melhoria do
DBMS. Por quê você se importa? Porque quando você tem suporte completamente de código
aberto, espera muitas implementações específicas de problemas e assistência da
comunidade. Este não é o caso quando o software pertence a proprietários corporativos e
você terá que pagar pelo suporte.

Conformidade limitada com os padrões SQL. A linguagem de consulta estruturada possui


padrões específicos. O MySQL não os segue completamente, ou seja, o MySQL não oferece
suporte para alguns recursos padrão do SQL. Por outro lado, o MySQL possui algumas
extensões e recursos distintos que não correspondem aos padrões da Structured Query
Language. Não é grande coisa para pequenas aplicações web. Os problemas podem aparecer

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quando você precisar mudar para outros bancos de dados, o que provavelmente acontecerá
quando sua empresa começar a crescer.

Casos de uso
Pequenas soluções baseadas na Web. O sistema de banco de dados MySQL é a melhor
opção ao projectar uma solução pequena baseada na Web com um pequeno volume de
dados. Por exemplo, ao criar uma loja de comércio electrónico local, o MySQL pode ser útil.

Sistemas OLAP / OLTP. Este é um dos melhores casos de uso para um banco de dados
MySQL, pois o OLAP / OLTP não requer consultas complexas e grandes volumes de
dados. Além disso, considere aplicar o MySQL pelo mesmo motivo se estiver criando
uma ferramenta de inteligência de negócios.

4. PostgreSQL
Outro banco de dados relacional Open Source, desenvolvido pela PostgreSQL Global
Development Group. Por ser Open Source, é também outra opção muito utilizada para
sistemas Web, inclusive por grandes companhias como a Apple, Skype e o Metrô-SP.

É um dos SGDB’s mais avançados, com recursos como consultas complexas, chaves
estrangeiras, facilidade de acesso e integridade transaccional. Tem muita semelhança
com o Oracle, devido à sua linguagem e estrutura, porém não é tão sofisticado quanto ele e
não exige um hardware muito poderoso.

As principais vantagens em seu uso estão relacionadas à economia e ao alto desempenho


oferecidos pelo SGBD. Suporta um intenso fluxo de dados com garantia de estabilidade e
segurança, mantendo-se em um preço acessível.

Este sistema de gerenciamento de banco de dados compartilha sua popularidade com o


MySQL. Este é um DBMS objecto-relacional, em que objectos definidos pelo usuário e
abordagem de tabela são combinados para criar estruturas de dados mais complexas. Além
disso, o PostgreSQL tem muitas semelhanças com o MySQL. Seu objectivo é fortalecer os
padrões de conformidade e extensibilidade. Conseqüentemente, ele pode processar qualquer
carga de trabalho, tanto para produtos de uma única máquina quanto para aplicativos
complexos. Possuído e desenvolvido pelo Grupo de Desenvolvimento Global do PostgreSQL,
ele ainda permanece um código completamente aberto. Este DBMS está disponível para uso
com sistemas de plataforma como Microsoft, iOS, Android e muitos mais.

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Prós do Postgre
Escalável. Escalabilidade vertical é uma característica do PostgreSQL, diferentemente do
MySQL DBMS. Considerando que quase todas as soluções de software personalizadas
tendem a crescer, resultando na extensão do banco de dados, essa opção específica
certamente suporta o crescimento e o desenvolvimento dos negócios.

Suporte para tipos de dados personalizados. O PostgreSQL suporta nativamente um


grande número de tipos de dados por padrão, como JSON, XML, H-Store e outros. O
PostgreSQL tira vantagem disso, sendo um dos poucos bancos de dados relacionais com forte
suporte aos recursos NoSQL. Além disso, permite que os usuários definam seus próprios
tipos de dados. Como seu modelo de negócios de software pode precisar de diferentes tipos
de bancos de dados ao longo de sua existência para obter melhor desempenho ou abrangência
de aplicativos, essa opção oferece maior flexibilidade à tabela.

Ferramentas de terceiros facilmente integradas. O sistema de gerenciamento de banco de


dados PostgreSQL tem o forte suporte de ferramentas adicionais , gratuitas e comerciais. O
escopo destes inclui extensões para melhorar muitos aspectos. Por exemplo,
o ClusterControl fornece assistência impressionante no gerenciamento, monitoramento e
dimensionamento de bancos de dados de código aberto SQL e NoSQL. Para tornar a
comparação e a sincronização de dados mais eficazes, considere o uso do DB Data
Difftective. No caso de você escalar seus dados para cargas de trabalho pesadas, o sistema
de backup e restauração do pgBackRest será uma óptima opção.

Código aberto e orientado pela comunidade. O Postgres é completamente de código aberto


e é suportado por sua comunidade, o que o fortalece como um ecossistema completo. Além
disso, os desenvolvedores sempre podem esperar assistência gratuita e imediata da
comunidade.

Contras do Postgre
Documentação inconsistente. Embora o PostgreSQL tenha uma grande comunidade e
forneça forte suporte a seus participantes, a documentação ainda carece de consistência e
integridade. Como a comunidade do PostgreSQL é bastante distribuída, a documentação não
segue padrões iguais para todos os recursos do Postgre.

Falta de instrumentos de relatório e auditoria. Uma falha significativa do PostgreSQL é a


ausência de ferramentas de revisão que mostrariam a condição actual de um banco de

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dados. Você deve verificar continuamente se algo der errado. Sempre existe o risco de que os
engenheiros da DB notem uma falha tarde demais.

Casos de uso
Devido a consultas complicadas e uma ampla variedade de interfaces personalizadas
realizadas com funções predefinidas, o PostgreSQL é uma combinação perfeita para análise e
armazenamento de dados. Se você estiver criando uma ferramenta de automação de banco de
dados, o PostgreSQL é o mais adequado para ela, devido a seus fortes recursos analíticos,
conformidade com ACID e poderoso mecanismo SQL. Tudo em um, acelera
significativamente o processamento de grandes quantidades de dados. Este DBMS é popular
entre instituições financeiras e sistemas de telecomunicações.

5. MongoDB
MongoDB é um dos bancos de dados NoSQL mais utilizados, open source e se encontra
disponível para Windows, Linux e OSX. Seu lançamento ocorreu em Fevereiro de 2009 pela
empresa 10gen, e sua linguagem de programação é o C++, o que garante óptima
performance.

É orientado a documentos (document database) no formato JSON. Isso significa que não
apresenta como restrição a necessidade de ter tabelas e colunas criadas previamente, o que
permite que um documento represente toda a informação necessária no formato de um JSON.

MongoDB foi criada com Big Data em mente, e suporta escalonamento horizontal ou
vertical. Usa replica sets, que são instâncias espelhadas e sharding (ou dados distribuídos), o
que o torn Um DBMS gratuito, de código aberto e não relacional, o MongoDB também inclui
uma versão comercial. Embora o MongoDB não tenha sido inicialmente planejado para
processamento de dados estruturados, ele pode ser empregado para aplicativos que usam
dados estruturados e não estruturados. No MongoDB, os bancos de dados são conectados aos
aplicativos por meio de drivers de banco de dados. Eles estão amplamente disponíveis no
sistema de gerenciamento de banco de dados. Vários tipos de dados são processados
simultaneamente e usam o cache interno para essa finalidade.

Prós do MongoDB
Acesso, armazenamento, entrada e recuperação simples de dados. Um dos benefícios do
MongoDB derivado de sua natureza NoSQL é a operação de dados rápida e fácil. Ou seja, os
dados podem ser inseridos, armazenados e retirados do banco de dados rapidamente e sem

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nenhuma confirmação adicional. Como qualquer outro banco de dados não relacional, ele
enfatiza o uso da RAM, para que os registros possam ser manipulados muito rapidamente e
sem consequências para a integridade dos dados.

Fácil compatibilidade com outros modelos de dados. O MongoDB é facilmente combinado


com diferentes sistemas de gerenciamento de banco de dados, tipos SQL e NoSQL. Além
disso, possui APIs de mecanismo de armazenamento conectáveis. Para resumir uma longa
história, essa opção permite que terceiros criem seus próprios mecanismos de armazenamento
de dados para o MongoDB. Do ponto de vista comercial, ele cria valor extra para o software
comercial.

Solução horizontalmente escalável. Escalabilidade - onde os dados são espalhados por uma
rede distribuída de servidores gerenciáveis - é uma faceta da natureza fundamental do
MongoDB. Torna-se ainda mais importante para empresas que operam aplicativos de big
data. Além disso, o banco de dados pode alocar dados em um cluster de máquinas. Como isso
pode ajudá-lo? Os dados são distribuídos de forma mais rápida e igual, livre de
granulometria. Como leva a um processamento de dados mais rápido, o desempenho do
aplicativo também é acelerado.

Contras do MongoDB
Amplo consumo de memória. O processo de desnormalização. quando dados anteriormente
normalizados em um banco de dados são agrupados para aumentar o desempenho,
geralmente resulta em alto consumo de memória. Além disso, esse DBMS mantém na
memória todos os nomes de chave para cada par de valores. Além disso, como não há suporte
para junções, os bancos de dados Mongo têm excesso de oferta de dados, resultando em
grande desperdício de memória e menor desempenho do aplicativo.

Insegurança de dados. Com foco na operação rápida de dados, o MongoDB, como qualquer
outro DBMS NoSQL, não possui segurança de dados. Como a autenticação do usuário não é
uma opção padrão do Mongo, e uma proteção mais alta está disponível apenas em uma
edição comercial, você não pode considerá-lo totalmente seguro. Além disso, existem versões
constantes do MongoDB, sem garantia de que todas as alterações ou alterações de dados
funcionem como antes. Lembre-se de que todas as manipulações devem ser formadas em
torno dessas actualizações, sendo cobertas com testes adicionais.

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Processo complicado para interpretar em outras linguagens de consulta. Como o


MongoDB não foi desenvolvido inicialmente para lidar com modelos de dados relacionais, o
desempenho pode diminuir nesses casos. Além disso, a tradução de consultas SQL para
MongoDB executa acções adicionais para usar o mecanismo, o que pode atrasar o
desenvolvimento e a implantação.

Casos de uso
O MongoDB funciona melhor em integração de dados em tempo real e escalabilidade de
banco de dados. Por exemplo, é a opção certa para catálogos de produtos devido à sua
capacidade de armazenar uma multiplicidade de objetos com várias coleções de
atributos. Além disso, considere aqui as plataformas analíticas, pois a velocidade do
MongoDB fornece desempenho dinâmico que pode ajudar a rastrear o comportamento do
usuário em tempo real.

a uma excelente opção para grandes volumes de dados.

6. MariaDB
O MariaDB, um fork de código aberto do MySQL, tem suporte comercial. Ele funciona sob
uma Licença Pública Geral GNU e possui comandos, APIs e bibliotecas semelhantes ao
MySQL.

Prós do MariaDB
Criptografia. Para o MariaDB, código aberto não significa inseguro. Além da segurança
interna e da verificação de senha, o MariaDB fornece recursos como autenticação PAM e
LDAP, Kerberos e funções de usuário. Em combinação com espaços de tabela, tabelas e logs
criptografados, ele cria uma camada protetora robusta para dados. Acima disso, o MariaDB
publica os releases relacionados em cada atualização de segurança, mantendo os patches de
segurança totalmente transparentes.

Ampla funcionalidade. O MariaDB introduziu muitos recursos novos nos últimos anos. Por
exemplo, o suporte ao GIS sugere armazenamento de coordenadas suaves e consulta de dados
de localização. As colunas dinâmicas permitem que um único DBMS forneça manipulação de
dados SQL e NoSQL para diferentes necessidades. Você também pode estender sua
funcionalidade com plugins que estão disponíveis no MySQL somente através de terceiros. O

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MariaDB é enviado com mecanismos de armazenamento para back-end NoSQL, ferramentas


de migração de bancos de dados herdados, opções de fragmentação e muito mais.

Alta performance. Embora o MariaDB seja originário do mecanismo MySQL, foi muito
longe em termos de desempenho. Recursos abrangentes de optimização melhoram o
gerenciamento do pool de threads e o processamento de dados. Assim, quando as linhas da
tabela são excluídas, o sistema operacional acessa imediatamente o espaço livre, eliminando
as lacunas no espaço de tabela. Além disso, o sistema de gerenciamento de banco de dados
sugere estatísticas de tabela independentes de mecanismo. Esse recurso aprimora o
desempenho do optimizador, acelera o processamento de consultas e ajuda a personalizar a
análise de dados.

Contras de MariaDB
Comunidade ainda em crescimento. Embora o MariaDB tenha uma contribuição
substancial de código aberto, sua comunidade ainda está para crescer. Como esse sistema de
gerenciamento de banco de dados foi estabelecido há pouco tempo, o número de profissionais
é relativamente pequeno.

Lacunas entre as versões de atualização do MySQL e MariaDB. Embora a equipe do


MariaDB esteja constantemente mesclando seu código com o do MySQL, já não é tão
simples mantê-los alinhados. Dadas as diferenças atualmente existentes entre o MariaDB
10.4 e o MySQL 8.0, outros desvios ainda estão por vir. Além disso, os engenheiros do
MySQL introduzem alguns recursos nativos no código que estão disponíveis apenas para
usuários comerciais do MySQL. Isso pode criar problemas de compatibilidade ou problemas
de migração do MariaDB para o MySQL.

Casos de uso
Como o MariaDB é próximo ao MySQL, ele pode ser usado para trabalhar com os mesmos
tipos de aplicativos baseados na Web. Além disso, você obtém armazenamento estendido de
dados de localização, desempenho superior e escalabilidade aprimorada.

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Conclusão
Compreendemos que a escolha do banco de dados ideal depende unicamente da necessidade
da empresa. Esses bancos podem ser classificados em dois tipos: relacionais ou não
relacionais, e cada um deles suprem diferentes exigências da empresa.

Para os sistemas desenvolvidos com o objectivo de criar, alterar, excluir e consultar


informações que tenham um padrão de formato regular, o banco de dados mais adequado é o
relacional. Já as soluções baseadas em nuvem e dados não tabulados com características
heterogéneas exigem a utilização de um banco não relacional.

Nem sempre o banco de dados mais utilizados ou da “moda” será o ideal para o seu
objectivo. Isso significa que é necessário conhecer mais a fundo os diferentes tipos e saber o
que cada SGDB oferece. Só assim é possível traçar um comparativo com as necessidades da
empresa e definir qual a solução ideal.

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Relatório dos Principais Bancos de Dados e suas Diferenças

Referências bibliográficas

1. https://www.opservices.com.br/banco-de-dados/

2. https://db-engines.com/en/system/MongoDB%3BMySQL%3BPostgreSQL

3. https://db-engines.com/en/system/MariaDB%3BMongoDB%3BPostgreSQL

4. https://www.altexsoft.com/blog/business/comparing-database-management-systems-
mysql-postgresql-mssql-server-mongodb-elasticsearch-and-others/

5. https://medium.com/devtranslate/diferencas-entre-sql-e-nosql-51311f9069bd

6. https://stackshare.io/stackups/mariadb-vs-oracle-vs-postgresql

Lázaro Chassonga 17

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