Sei sulla pagina 1di 9

ANEXO I

CONVITE Nº 01/2002
PROCESSO Nº 53569.000.203/02
ESCRITÓRIO REGIONAL DA ANATEL NO
PARÁ

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

FORNECIMENTO, ADAPTAÇÕES E MONTAGEM DE


SUBESTAÇÃO 225 KVA E SISTEMA DE PROTEÇÃO
CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA, A SER
EFETUADA NO ESCRITÓRIO REGIONAL DA ANATEL NO
ESTADO DO PARÁ, SITUADO A AVENIDA SENADOR
LEMOS, 476 – BELÉM/PA.
1. INTRODUÇÃO

O presente Caderno de Especificações Técnicas tem como objetivo complementar


e referenciar os serviços de ampliação da Capacidade da Subestação do ER 10 -
Pará, de 150 kVA para 225 kVA e ainda a implantação de Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas - SPDA, conforme projeto e relação de materiais
anexos.

Será separado em quatro seções:

Ampliação de Subestação 150 kVA para 225 kVA;


Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas – SPDA;
Reaperto dos Disjuntores e;
Atualização do Caderno de identificação dos Quadros e Disjuntores.

AMPLIAÇÃO DE SUBESTAÇÃO 150 kVA para 225 kVA

Os serviços de ampliação envolvem a desativação de subestação existente no


imóvel, com capacidade de 150 kVA, ajuste na área onde será instalada a nova
subestação de 225 kVA, fornecimento e instalação de subestação abrigada de 225
kVA, interligações e testes gerais do sistema.

GENERALIDADES

Para elaboração dos projetos em anexo foram utilizadas as normas técnicas NBR
5419, NBR 5410, NBR 5984 e NTD – 03.

O atual projeto de substituição encontra-se embasado na nova configuração de


cargas e no novo Quadro de Cargas já ampliado e que determina a modificação
da capacidade da subestação.

CAPACIDADE DO SISTEMA E NÍVEL DE TOLERÂNCIA

Segundo o novo perfil de cargas que se apresenta após a realização das reformas
e modernizações no imóvel, temos o seguinte:

Iluminação/tomadas (Demanda) 93,06 kVA;


Ar Condicionado (Demanda) 122,50 kVA;
Lógica (Demanda) 18,66 kVA;
Capacidade de reserva (Demanda) 5,00 kVA;
Total de Carga (Demanda) 239,22 kVA;

Temos então que, segundo o observado nos padrões adotados pelas Normas
Técnicas pertinentes, os transformadores podem operar dentro de uma margem
de tolerância máxima suportável de 30% acima de sua capacidade nominal, por
tempo determinado. Isto nos leva a conclusão que um transformador de 225 kVA
pode suportar uma demanda máxima em torno de 290 kVA, quando solicitado, e
isto equivalendo a uma operação perfeitamente dentro de padrões nominais de
projeto.

ESCOPO DOS SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS

O escopo dos serviços a serem efetuados está descrito nos projetos a seguir e
resume-se nos seguintes pontos:

Preparação da infra-estrutura da sala que irá abrigar a subestação de 225 kVA;


Preparar todas as interligações e adaptações necessárias nos quadros elétricos;
Retirar a atual subestação de 150 kVA e armazená-la de forma adequada na
própria sala da nova subestação, pois esta irá ficar de posse da Anatel;
Instalar a nova subestação de 225 kVA;
Efetuar todas as interligações e testes em funcionamento;
Limpeza geral e entrega do termo de garantia;

Os projetos em anexo contém os seguintes detalhamentos:

Diagrama Unifilar Geral – Incluindo distribuição até o QGBT;


Vista frontal da subestação;
Planta baixa da subestação;
Detalhes da cerca e do poste externo;
Planta de localização e situação;

PLANILHAS REFERENCIAIS DE MATERIAIS

DESATIVAÇÃO DA SUBESTAÇÃO DE 150 KVA (EXISTENTE) E


FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE NOVA SUBESTAÇÃO DE 225 KVA.

Item Materiais Quantidade Unidade


01 Alça dupl. dist DGD-4542 2AWG 3 Un
02 Isolador “HI-TOP” 15KV 6 Un
03 Pino de cruzeta 16x294mm 15KV 6 Un
04 Cruzeta de madeira 2,40Mt 2 Un
05 Cinta p/poster circular 170mm 2 Un
06 Sela para cruzeta 4 Un
07 Parafuso frances 16x150mm 4 Un
08 Arruela quadrada 018mm 3x38mm 20 Un
09 Parafuso maquina 16x500mm 8 Un
10 Para-raio AEL VA 12/5-B (celpa) 3 Un
11 Conector El-metálico 2,5/16mm 6 Un
12 Fio cobre NU “meio-duro” 25mm 25 Mt
13 Conector split-bolt2,5/35mm 2 Un
14 Cabo cobre NU “meio-duro”25mm 16 Mt
15 Haste C. Wel BX. camad 5/8”x2,4m 3 Un
16 Cec. P/haste terra ref. 5/8” TH 3 Un
17 Chave fus. BS C15KV-100A/10KA 3 Un
18 Elo fusível 15KV 10K 3 Un
19 Trafo TR. 13.8/230-115 225KVA 1 Un
20 Cabo de aço 7 fios galv1 /4 30 Mt
21 Rack (armação secund) 1 / 8” 2x2 2 Un
22 Isol. Roldana p/ Rack 76/79 4 Un
23 Cinta p/poste circular 240mm 2 Un
24 Cinta p/poste circular 250mm 2 Un
25 Cabo de cobre 750V 185,00mm 20 Mt
26 Eletrod. Galv.Eletr. pes. 4” 2 Vr
27 Curva eletrolit.. 135GR 4” 2 Un
28 Curva eletrolit. 90GR 4” 2 Un
29 Bucha de zamak 4” 2 Un
30 Cabo cobre 25mm2/15KV 250 Mt
31 Disjuntor alta tensão, 225A 3 Un
32 Muflas externas 4 Un
33 Muflas internas 4 Un
34 Vergalhão de cobre diam. 3/8” 10 Kg
35 Novo barramento do QGBT 12 Kg
36 Novo disjuntor geral QGBT 630 A 1 Un
37 Novos cabos do trafo/QGBT 40 ml
38 Novos cabos do QGBT até QD 200 ml
distribuição c/circuitos novos
39 Novos disjuntores parciais no 4 Un
QGBT dos circuitos c/aumento de
carga
40 Novos disjuntores parciais no QD 4 Un
dos circuitos c/aumento de carga
41 Materiais de consumo 1 Vb
42 Outros materiais 1 Vb

SERVIÇOS
01 Taxa da concessionária 1 vb
p/desligamento da entrada de alta
02 Desmontagem da subestação 1 vb
existente de 150 KVA (chave geral,
fusíveis, muflas, transformador,
ligações, cabo de entrada,
desativação de QGBT
03 Fretes e estivas p/ deslocamento 1 vb
dos equipamentos retirados
04 Elaboração de projeto da nova 1 vb
subestação c/ quatro jogos de
plantas
05 Aprovação do projeto da nova 1 vb
subestação junto ao CREA e
concessionária.
06 Mão de obra c/encargos sociais 1 vb
(100%) p/montagem da nova
subestação desde o lançamento do
cabo de entrada/ muflas externas,
muflas internas, inst. Da chave
geral, ligações ao trafo, inst. Do
trafo ligações ao QGBT,
reorganização do QGBT e subst.
dos barramentos e ligações ao
quadro de distr.
07 Supervisão técnica 1 vb
08 Fretes e estivas p/ transporte dos 1 vb
equipamentos para o cúbico da
nova subestação
09 Taxa da concessionária p/ 1 vb
religamento da nova subestação
10 Testes finais 1 vb

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS – SPDA

NORMA ADOTADA E CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

A norma adotada para dimensionamento do SPDA foi a NBR 5419.

As estruturas podem ser classificadas em três tipos:

Caixa d’água – Estrutura de concreto armado em forma cilíndrica já existente,


fechamento em alvenaria com poste metálico no topo de altura de 5 m;
Telhado – Cobertura em telhas de fibrocimento com dimensões variadas, com
sistema de pára-raios projetado para cada trecho específico;
Poste – Será instalado um poste telescópico de 12 m de altura construído em ferro
galvanizado, o qual funcionará como pára-raios e que será locado para promover
a proteção adequada aos elementos a que se destina.

O nível de proteção adotado será, conforme a norma supracitada, o de número II.


O projeto de SPDA determina a distribuição dos captores, utilizando-se as
estruturas citadas acima.

DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA

O dimensionamento do sistema de proteção geral foi efetuado conforme a seguir:


Pára-raios tipo 01 – Tipo com duas descidas, em número de 03 (três) unidades;
Localização – Instalados no telhado (ver projeto, detalhe 01);

Pára-raios tipo 02 – Tipo terminais com 01 descida, em número de 05 (cinco)


unidades;
Localização – Instalado na caixa d’água (ver projeto, detalhe 02);

Pára-raios tipo 03 – Instalado na torre da caixa d’água, em número de 01 (uma)


unidade;
Localização – Poste na caixa d’água (ver projeto, detalhe 03);

Pára-raios tipo 04 – Em poste auto suportado de 12 metros de altura, em número


de 01 (uma) unidade;
Localização – Poste de ferro galvanizado com 12 m de altura (ver projeto, detalhe
04);

Malha de Aterramento – A composição desta malha será em número de 21 (vinte


e um) unidades.
Tipo – Convencional com 21 hastes (16 em forma quadrada e 05 em linha reta).
Localização – Ver projeto, detalhe 05;

Gaiola de Faraday – Em número de 01 (uma) unidade.


Localização – Instalada em forma anelar na cobertura com duas descidas,
proporcionando cobertura para pontos de proteção mais exigidos, principalmente
nos cantos, com instalação de terminais aéreos (ver projeto, detalhe 06).

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Os pára-raios que serão instalados nos telhados deverão ser instalados em


mastros de ferro galvanizado de 1 ½”, com 6 metros de altura, sendo estes
mastros afixados na estrutura do telhado com braçadeiras e suportes
galvanizados ou ainda em bases de mastro galvanizadas, proporcionando fixação
perfeita e resistência a ventos. Os cabos de descida a partir dos captores serão
encaminhados às malhas de aterramentos.

Os pára-raios que serão instalados na caixa d’água deverão ser instalados em


mastros de ferro galvanizado de 1 ½”, com 06 (seis) metros de altura, sendo
fixados no topo da caixa d’água com bases de mastro galvanizada, sobre base de
concreto, de modo a não perfurar a impermeabilização existente.

O pára-raios que será instalado em poste, com 12 metros de altura, deverá ser
instalado em mastro de ferro galvanizado com duas seções, até meia altura com
3” e a partir daí com 2”, interconectados com solda. O poste deverá ser colocado
sobre estrutura de concreto armado (sapata) de 0,70 x 0,70 x 0,50 m e a uma
altura de 0,20 m acima do solo. Deverá receber pintura anti-corrosiva de zarcão e
pintura de acabamento na cor alumínio (este acabamento deverá ser aplicado a
todos os mastros e postes).
Para garantir uma melhor dissipação da corrente advinda de descargas
atmosféricas, cada pára-raios terá sua própria conexão com o anel, o qual será
distribuído na cobertura com ligação direta na descida para a malha de
aterramento. A interligação entre os pára-raios e o sistema de aterramento (cabo
de descida), será efetuado por cabo de cobre nú de # 35 mm². Os condutores de
descida não devem ser instalados próximos a janelas e portas. No nível do solo,
os cabos de descida devem ser interligados ao aterramento por tubos e curvas de
PVC de 1” (ver detalhes na prancha 02), a fim de evitar riscos de choques nos
contatos manuais.

A malha de aterramento deverá ser única e interligada. Será adotado o padrão


quadrado com 16 hastes para obtenção de resistência de terra abaixo de 5 ohms.
Esta malha será constituída de hastes padrão Copperweld de ¾” por 3 m de
comprimento interligadas por cabos de cobre nú de # 70 mm² e separadas de 3 m
entre si. Os cabos deverão ser assentados a uma profundidade de 0,60 m. Após a
malha completa, deve-se proceder uma medição da resistência de terra para
verificação da obtenção do índice abaixo de 5 ohms exigidos por norma, caso não
se atinja o índice, as hastes deverão ser alongadas ou aumentado seu número e
realizadas medidas sucessivas até se atingir o valor de norma.

Acerca da Gaiola de Faraday especificada, temos que a mesma será constituída


por anel de cabo de cobre de #35mm², com descidas laterais interligando os pára-
raios instalados no local e chegando ao aterramento (ver detalhe 06 da prancha
02). As hastes serão conectadas ao anel através de soldas exotérmicas. Esta
malha deve possuir resistência de terra abaixo de 3 ohms. Após a malha
completa, deve-se proceder uma medição da resistência de terra para verificação
da obtenção do índice abaixo de 3 ohms, caso não se atinja o índice, as hastes
deverão ser alongadas ou aumentado seu número e realizadas medidas
sucessivas até se atingir o valor.

Entre os cabos e as hastes ressalta-se que todos os pontos de conexão devem


ser efetuados por soldas exotérmicas. Não será admitido em nenhum caso
emendas no cabo, em especial nos condutores de descida.

Acerca do sistema de descida, os cabos deverão estar sempre isolados com o uso
de conjuntos isoladores. Os mesmos deverão ser adequados para cada tipo de
descida, como mastros, paredes, etc. Os isoladores devem ser espaçados
conforme a aplicação, sempre respeitado o distanciamento máximo de 02 (dois)
metros.

Quando do encontro do condutor de descida com a malha de aterramento deverá


ser efetuada uma Caixa de Inspeção de concreto armado com tampa removível,
onde serão medidas as resistências de terra sempre que necessário. Estas caixas
também se destinam a manutenção do sistema.
RELAÇÃO DE MATERIAIS

Item Materiais Quantidade Unidade


01 Captores 8 Un
02 Haste terra ¾” x 3 m 21 Un
03 Solda exotérmica 21 Un
04 Split bolts 150 Un
05 Cabo cobre 50 mm 250 M
06 Cabo cobre 35 mm 300 M
07 Base de mastro 7 Un
08 Terminais de pressão 30 Un
09 Molde solda 1 M
10 Isolador reforçado de mastro 14 Un
11 Isolador reforçado encosto 30 Un
12 Isolador com barra 30 Un
13 Isolador com rosca 20 Un
14 Isolador rosca Mc 3 Un
15 Porca para isolador 30 Un
16 Fixa bucha D10 100 Un
17 Fixa bucha D7 100 Un
18 Abraçadeira U 30 Un
19 Eletroduto PVC 15 Br
20 Curvas e luvas 30 Un
21 Tubo ferro galvanizado 1 ½” 7 Un
22 Redução ferro galvanizado ¾” x 1 ½” 8 Un
23 Cantoneiras 5 Un
24 Eletrodo 10 Kg
25 Parafusos 100 Un
26 Massa 3M vedação 2 Un
27 Protetor de surto para rede elétrica 9 Un
28 Protetor de surto para rede telefônica 5 Un
29 Caixa de Equipotencialização 1 Un
30 Caixas de inspeção 1 Vb
31 Outros materiais de consumo e 1 Vb
diversos

SERVIÇOS
01 Mão de obra para instalação do SPDA 1 vb
02 Supervisão técnica de engenheiro 1 vb
03 Fretes e estivas p/ deslocamento dos 1 vb
equipamentos retirados e instalados
04 Testes finais 1 vb
CONCLUSÃO DOS SERVIÇOS

TESTES FINAIS

Para recebimento parcial dos serviços deverão ser efetuados testes em campo,
com a presença da fiscalização da Anatel, onde deverão ser verificados os
seguintes pontos:

Acabamento em geral;
Funcionamento da nova subestação, com medição de corrente nos cabos e
verificação de todos os quadros modificados, em especial da entrada e do QGBT;
Limpeza da área e da sala da subestação;
Afixação de placas de avisos e entrega de manual das instalações e relação de
materiais para reposição;
Verificação da ligação definitiva e laudo de conformidade emitido pela REDE-
CELPA;
Medidas de resistência de terra em todos os pontos citados;
Verificação das conexões nas caixas de inspeção;
Verificação da fixação dos isoladores, mastros e pára-raios;
Verificação da pintura de acabamento;
Relação de materiais de reposição.

4.2.REAPERTO DOS DISJUNTORES

Reaperto de todos os disjuntores existentes no Escritório, com troca de


amperagem se houver necessidade.

ATUALIZAÇÃO DO CADERNO DE IDENTIFICAÇÃO DOS QUADROS E


DISJUNTORES

Atualizar o caderno de identificação dos Quadros de distribuição de energia e


disjuntores existentes no Escritório, devidamente etiquetados.

AS-BUILT

Após a conclusão dos serviços e recebimento parcial dos mesmos pela Anatel,
deverá ser efetuado projeto de As-built completo, devendo este ser entregue em
uma via plotada e outra em meio magnético, em software AutoCAD R.14 ou
superior.

Os As-builts dos projetos da subestação devem ser aprovados pela REDE-CELPA


e os projetos do SPDA pelo Corpo de Bombeiros. A aceitação final dos serviços só
será dada após a apresentação destes projetos aprovados.

Belém/PA, 10 de junho de 2002.

Potrebbero piacerti anche