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Segundo Kant as provas ou, caminhos para demonstrar e existência de Deus são
apenas três e se baseiam sobre algumas ideias fundamentais, que ele exprime assim:

«Todos os caminhos, pelos quais neste intuito se possa enveredar, partem da experiência determinada e da
natureza particular do mundo dos sentidos, que ela dá a conhecer, e daí ascendem, segundo as leis da
causalidade, até à causa suprema, residente fora do mundo; ou põem, empiricamente, como fundamento,
apenas uma experiência indeterminada, isto é, uma existência qualquer; ou, finalmente, abstraem de toda
a experiência e concluem, inteiramente ? , a existência de uma causa suprema © a partir de simples
conceitos. A primeira prova é a prova | 
?, a segunda a 
? e a terceira a  
gica.
Não há nem pode haver outras.» A 591 B 619


 


 

Dsta prova afirma a existência de Deus a partir do conceito de Deus como Ser perfeitíssimo,
ao qual, portanto, não pode faltar o atributo da perfeição da existência.

Kant refuta tal prova, pela ideia do conceito de  ? .

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A base critica deste argumento, está centrada no erro de considerar o predicado


lógico da existência, de um ser perfeitíssimo, com a existência real; a qual não é só um
conceito mas é um juízo sintético e, por isso, não pode faltar ao dato da experiência.

Um outro argumento da prova ontológica é relativo ao juízo «Deus é omnipotente»

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Kant não contesta o conceito de omnipotência, mas a tentativa de acrescentar algo de mais
ao conceito e para esclarecer isto, exemplifica:

«Cem talheres reais não contêm mais do que cem talheres possíveis. Pois que se os talheres
possíveis significam o conceito e os talheres reais o objecto e a sua posição em si mesma, se este
contivesse mais do que aquele, o meu conceito não exprimiria o objecto inteiro e não seria, portanto, o
seu conceito adequado. Mas, para o estado das minhas posses, há mais em cem talheres reais do que no
seu simples conceito (isto é na sua possibilidade).» A 599 B 627

A diferencia entre cem talheres reais e cem talheres possível está no facto que os
primeiros existem realmente, enquanto os segundos estão na esfera do conceito e por isso
carentes de realidade. Por conseguinte, a existência das coisas faz parte da esfera do sensível
e da experiência. Pelo contrario de um objecto que existe só no pensamento não temos
nenhum conhecimento empírico.

Kant também afirmando a importância da prova ontológica, declara, todavia a


impossibilidade e a contraditoriedade que uma realidade possa derivar de uma ideia.

-c Ë impossível entender derivar a existência de Deus ?  pelo conceito mesmo de


Deus, porque a existência está ligada à experiência sensível, porém Deus esta além
de uma experiência sensível.
-c Ë contraditória se no conceito de Deus estivesse já implícita a sua existência. Porque
neste caso o simples conceito teria de considerar a existência verdadeira, ou seja,
teremos que declarar por real aquele que é só um conceito, mas, assim nada
demonstra explicitamente e seria uma contradição.

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Kant apresenta-nos esta prova neste modo:

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A prova cosmológica da existência de Deus baseia-se no conceito de evidência que o


mundo é regulado por um princípio de uma serie de causa-efeito na qual, a causa primeira há
de ser não causada e que, portanto, é Deus.

Kant rejeita completamente esta via e afirma:

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A 610 B 638

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Para Kant nesta prova está um uso impróprio do princípio de causalidade que, a
partir da experiência de seres contingentes pretende ir além da experiência para chegar a um
Ser não causado e por isso necessário. Para o nosso filosofo tal principio de causalidade tem
valor só no âmbito da experiencia dos fenómenos, e além desse não tem valor e Deus não
faz parte destes. Kant refuta esta prova também porque o ser necessário, que esta declara,
não é se não o ser perfeitíssimo e por isso a prova cosmológica não é mais que a prova
ontológica já não considerada valida


 


 

A prova teleológica (³telos´= fim) baseia-se sobre a ordem e a finalidade do mundo para
chegar a uma mente ordenativa, ou seja Deus criador, perfeito e infinito.

Dsta prova vem assim descrita da Kant:

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 ?$ A 629 B 657c
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Kant declara que esta prova esquece que a ordem da natureza poderia ser a
consequência dela mesma. Depois, se tal prova entende afirmar que a ordem não deriva da
natureza então têm que conceber Deus não só como Causa da ordem do mundo, ou seja com
de um Arquitecto, mas também, como causa do mundo. Por outras palavras como seu
Criador e, por isso, voltaríamos a questão ontológica com a mesma conclusão de
inconsistência.

Além disso tal prova pretende estabelecer a ordem do cosmo, a existência de uma causa
infinita e perfeita. Mas se também parece que no universo existe um grau de ordem este está
sempre ligado à nossa visão que não é nem infinita, nem perfeita, por isso, não podemos
afirmar que a causa de tal ordem é perfeita e infinita.

Por consequência, também esta prova, segundo Kant, torna-se inadequada.

Kant como sabemos não pretende negar a existência de Deus, mas, explicar que a razão
humana não pode demonstrar a existência de Deus e que o erro principal das três provas
surge quando pretende-se com a razão transformar em entes reais, ideias das quais não
temos experiência alguma extraindo daí um conhecimento ilusório.

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  c BIBLIOGRAFIA



KANT, Immanuel ± 7 ? ? ? ? 6ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

 

RDALD, Giovanni; ANTISDRI Dario - R? ? | |?  ;;. São Paulo: Paulus 1990.

MORDNTD, García ± 5? | |?  <?  = ?  


? ? | |? Madrid: Ddiciones
Cristiandand, 2004.

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