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Gramsci Hegemonia e Educação

Gustavo Adolfo Suckow Barbosa1

FORTUNATO, Sarita Aparecida de Oliveira. Escola, Educação e Trabalho na


Concepção de Antonio Gramsci, IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE
III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia 26 a 29 de outubro de 2009 – PUCPR.

Professora, Pedagoga e Doutora em Educação pela UTP - Universidade Tuiuti do


Paraná (2016). Mestre em Educação pela UTP, na linha de Políticas Públicas e Gestão da
Educação (UTP, 2007). Possui Especializações em Organização do Trabalho Pedagógico
(UFPR, 2003) e em Magistério da Educação Básica: Educação Infantil e Séries Iniciais
do Ensino Fundamental (UNIBEM/ IBPEX, 1999). Graduada em Pedagogia pela PUC-
PR (1992). Professora e Pedagoga da Rede Municipal de Ensino de Curitiba desde 1990.
Atualmente exerce a função de pedagoga no Centro Municipal de Educação Infantil
"Estrela", em Curitiba-Pr. Trabalha com formação continuada de pedagogos e
professores. Ministra aulas em Cursos de Graduação e Pós Graduação. Possui diversos
artigos publicados e significativa experiência na área educacional com ênfase em políticas
de gestão da educação no ensino fundamental. Sua pesquisa no Mestrado está direcionada
para o "Trabalho do Pedagogo na Escola Pública" com abordagem nos seguintes temas:
gestão e planejamento escolar, escola pública, projeto político pedagógico, conselhos
escolares, políticas públicas e projetos educacionais2.
A autora do presente artigo a ser resenhado divide seu texto em duas partes: a
primeira é destacada a Hegemonia e visão de mundo e em seguida expõe a segunda parte
Escola, educação e trabalho: o pensamento Gramsciano.
Ao falar da hegemonia e visão de mundo, a autora recorre ao que Gramsci criticava
como poder coercitivo, isto é, essa hegemonia era traçada pela classe dominante
(burguesa) onde exercia seu poder perante os proletários. Já a visão de mundo salienta a
professora Sarita, é na inter-relação que o indivíduo possui ou desenvolve in loco que se
encontra inserido, por exemplo, na relação familiar, questões políticas, cultural, dentre
outros. Em outras palavras, a autora expõe que o indivíduo advém com uma conduta
moral subjetiva perante a sociedade, é com sua autenticidade que ele irá mostrar suas
ideias, está envolvido uma “visão de modificar o mundo”. O que se entende como a
resultado dessa visão de mundo é a passividade da classe trabalhadora, visto que ela não
possui um senso crítico, suas decisões são influenciadas por uma força maior.
Ao falar da Escola, educação e trabalho, a autora relata a visão de Gramsci que a
escola era o meio principal da burguesia de mostrar seu domínio em face dos
trabalhadores, ou seja, a escola era somente para os privilegiados, o que Gramsci
criticava, assim como fizera Marx. Em razão disso, a professora Sarita explana que o
autor de Cadernos de Cárceres propõe uma correlação de Escola-Trabalho-Educação, ou

1
Graduando em Filosofia na Universidade Federal de Rondônia.
2
Informações retiradas do Lattes: http://lattes.cnpq.br/6745632969673131
melhor dizendo, buscava-se igualizar essa diferença que havia entre as classes da época,
pois a educação vinha com viés etnocêntrico, o trabalho era apenas mais um meio de se
manter o trabalhador preso a uma única função, dado que a escola burguesa não dava as
condições para que houvesse o desenvolvimento do mesmo. Gramsci assim como Marx,
buscava a práxis, ou seja, a união entre teoria mais prática, pois só assim haveria o
respeito a individualidade do sujeito, porém a escola daria os meios teóricos e práticos e
não somente isso, contudo criaria o senso crítico para se refletir sobre suas ações e até a
“reviravolta” do poder, visto que Gramsci buscava que os trabalhadores assumissem o
“poder”.
Portanto, podemos notar que Gramsci tinha uma visão hegemônica de mundo,
baseava-se em conceitos de Marx, ou seja, a sociedade de sua época – não cometendo
anacronismo – não difere muito da que vivemos hoje em nosso país, pois para ele a
política, educação, nada mais era que um jogo de interesses, isto é, as decisões que são
tomadas no parlamento nada mais são que para benéfico próprio de uma determinada
classe, nunca voltado para a classe dos trabalhadores, então quando entendemos sua
hegemonia, ele tece para que haja uma ascensão ou uma reversão de classes onde o menor
tome lugar do maior, ou seja, ele prima por uma igualdade de direitos. Logo o meio pelo
qual a autora defende que Gramsci elucida é no viés da Educação, sendo que ela irá
desenvolver a igualdade entre as classes, busca uma relação orgânica e não algo já pré-
estabelecido. Gramsci segunda a autora, buscou uma educação humanista, libertadora,
reflexiva, uma escola que dava as mesmas possibilidades para o homem.
Visto isso, concordo com o autor em relação a sua visão que o trabalho é o ponto
primordial de uma boa educação e também na forma de ensino para o intelectual, não é
porque seja de uma visão socialista ou capitalista, porém, sim que visa buscar conciliar
uma igualdade que beneficie a todos. Este é um texto que recomendo a todos que buscam
entender como é feita uma divisão de classe também para professores que levariam estes
conhecimentos e podem debater com seus alunos (claro que se a “escola sem partido” não
vingar) assuntos políticos-econômicos-sociais, assim tornar seus alunos melhores
pensadores e cidadãos.

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