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Aula 8 – Sistemas coletivos de

tratamento de esgoto
Tratamento Secundário: Lagoas de
estabilização
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

São utilizadas quando se deseja ter um sistema


predominantemente aeróbio, e de dimensões mais reduzidas
que as lagoas facultativas tradicionais.

A principal diferença é quanto à forma de suprimento de


oxigênio.

Enquanto nas lagoas facultativas, ele é advindo da


fotossíntese, nas lagoas aeradas facultativas, ele é obtido
principalmente através de aeradores.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

Fluxograma de Lagoa Aerada Facultativa


Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas


Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas


Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

Devido à introdução de mecanização, as lagoas aeradas são


menos simples em termos de manutenção e operação.

A redução de requisitos de área é conseguida, portanto, com


uma certa elevação no nível de operação, além da introdução
do consumo de energia elétrica.

As lagoas facultativas convencionais sobrecarregadas e sem


área para expansão podem ser convertidas em lagoas
aeradas facultativas.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

Mantém-se a denominação “facultativa” pelo fato do nível de


energia introduzido pelos aeradores ser suficiente apenas para
a oxigenação, mas não para manter os sólidos dispersos na
massa líquida.

Em termos da distribuição de biomassa, a lagoa se comporta


como uma lagoa facultativa convencional.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

Os aeradores mecânicos mais utilizados são unidades de eixo


vertical que, ao rodarem em alta velocidade, causam um
grande turbilhonamento na água.

Com isso, consegue-se uma maior introdução de oxigênio,


permitindo que a decomposição da matéria orgânica se dê
mais rapidamente.

Em decorrência, o tempo de detenção pode ser menor, ou


seja, o requisito de área é bem inferior.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas


Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento

✓ É similar ao das lagoas facultativas no que diz respeito à


cinética da remoção de DBO.

✓ Não há requisitos de área superficial (taxa de aplicação


superficial) pelo fato do processo independer da fotossíntese.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
a) Tempo de detenção
✓ Adotam-se valores entre 5 e 10 dias.

b) Profundidade
✓ Deve ser selecionada de modo a ser compatível com o
sistema de aeração, e de manter uma camada aeróbia de
aproximadamente 2 m, para oxidar os gases da
decomposição anaeróbia do lodo de fundo.
✓ Adotam-se valores na faixa de 2,5 a 4 m.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
c) Eficiência

✓ DBO total = DBO solúvel + DBO particulada

✓ O cálculo é feito utilizando-se as mesmas fórmulas


apresentadas para lagoas facultativas.

✓ Algumas faixas de valores:


➢ K = 0,6 a 0,8 dia-1
➢ SS efluente = 50 a 100 mg/L;
➢ DBO particulada = 0,3 a 0,4 mgDBO/mgSS.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
d) Requisitos de oxigênio

✓ A quantidade de oxigênio a ser fornecida pelos aeradores é


usualmente igual à DBO total última afluente.

✓ A DBO última corresponde à demanda total de oxigênio


exercida para a completa estabilização da matéria orgânica.

✓ Sugere-se que a massa de oxigênio a ser fornecida seja


igual ou superior a 60% da carga de DBO5 aplicada.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
e) Sistema de aeração

✓ Utilização de aeradores de eixo vertical e alta rotação.

✓ Os aeradores devem ser distribuídos homogeneamente na


zona aerada da lagoa.

✓ No caso de lagoas predominantemente retangulares, pode-


se ter um maior número de aeradores ou aeradores mais
potentes na região de entrada (onde a demanda por oxigênio
é maior).
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
e) Sistema de aeração

✓ Aeradores contíguos devem ter sentidos de rotação


opostos (um no sentido horário, e outro no sentido anti-
horário).

✓ Caso se deseje uma menor perda de sólidos no efluente, a


região final da lagoa poderá ficar sem aeradores.

✓ Deve-se ter um mínimo de 2 aeradores em lagoas


pequenas.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
e) Sistema de aeração

✓ Zona de mistura: área na qual é garantida a mistura do


líquido, propiciando a manutenção de sólidos em suspensão.
Área com menor diâmetro, tendo o aerador como o centro.

✓ Zona de oxigenação: área na qual é garantida a difusão do


oxigênio no meio líquido, mas não a mistura. Área de maior
diâmetro, englobando a zona de mistura.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas


▪ Dimensionamento
e) Sistema de aeração
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
e) Sistema de aeração

Faixas usuais de operação de aeradores de alta rotação


Profundidade Diâmetro de influência (m)
Faixa de Diâmetro da placa anti-
normal de
potência (CV) Oxigenação Mistura erosiva (m)
operação (m)
5 – 10 2,0 – 3,6 45 – 50 14 – 16 2,6 – 3,4
15 – 25 3,0 – 4,3 60 – 80 19 – 24 3,4 – 4,8
30 – 50 3,8 – 5,2 85 - 100 27 – 32 4,8 – 6,0
Notas:
- Potências usuais: 1; 2; 3; 5; 7,5; 10; 15; 20; 25; 30; 40; e 50 CV;
- A tabela apresenta diâmetros de influência, e não raios;
- Placa anti-erosiva: situada no fundo da lagoa, abaixo do aerador.
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
f) Requisitos energéticos

✓ A energia necessária para o suprimento dos requisitos dos


aeradores é calculada com base no consumo de oxigênio
(RO).

✓ Os dados do fabricante são normalmente expressos nas


condições padrão (20°C, ausência de oxigênio dissolvido,
salinidade nula, nível do mar, água limpa).
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
f) Requisitos energéticos

✓ O parâmetro que converte consumo de oxigênio em


consumo de energia é a eficiência de oxigenação (EO):

✓ EOpadrão = 1,2 a 2,0 kgO2/kWh.

✓ EOcampo = 0,55 a 0,65 da EOpadrão.


Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

▪ Dimensionamento
g) Acúmulo de lodo

✓ A taxa de acúmulo de lodo é da ordem de 0,03 a 0,08


m³/hab.dia.

✓ O lodo deverá ser removido quando a camada atingir uma


espessura que possa ser afetada pelos aeradores, ou
quando a redução do volume útil da lagoa for julgada
substancial (usualmente quando o lodo atinge 1/3 da altura
útil).
Lagoas de estabilização

2. Lagoas aeradas facultativas

Exercício 2 – Dimensionar uma lagoa aerada facultativa com


os mesmos dados do exercício 1, exceto que:
• K = 0,70 dia-1;
• Tempo de detenção entre 5 e 10 dias;
• H entre 2,5 e 4 m;
• Coeficiente a = 0,8 a 1,2 kgO2/kgDBO5;
• EOpadrão = 1,2 a 2,0 kgO2/kWh;
• EOcampo = 0,55 a 0,65 da EOpadrão;

Do exercício 1:
População = 20.000 hab; Vazão afluente = 3.000 m³/dia; DBO afluente = 350 mg/L;
Temperatura = 23°C (líquido no mês mais frio); θ = 1,085; SS afluente igual a 80
mg/L; 1 mg SS/L no efluente = 0,3 a 0,4 mgDBO/L; Taxa média de acúmulo de
lodo de 0,03 a 0,08 m³/hab.ano.

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