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Abelhas se movendo ao redor de uma colmeia
A maior parte das espécies de abelhas são solitárias, não fabricam mel nem
constroem colmeias; todas têm, no entanto, um papel muito importante na
polinização.
Uma abelha da pequena espécie Tetragonisca angustula paira de guarda à entrada do ninho. Não tem
ferrão, produz um mel de sabor delicado.
A abelha-rainha e as operárias.
Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são os mais
importantes agentes de polinização. As abelhas geralmente polinizam flores de
todos os tipos, embora algumas espécies se especializem em determinadas
flores. [5]
Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em
média, quarenta voos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas
recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada
na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha.
Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma
em mel. A maioria das abelhas transporta uma carga eletrostática, que ajuda-as na
aderência ao pólen.[14][15]
As abelhas, como grande parte dos insetos, têm cinco olhos. Três são pequenos, no
topo da cabeça, os chamados "olhos simples" ou ocelos, que apenas detectam
mudanças de intensidade da luz; os dois olhos compostos, maiores, com milhares
de lentes minúsculas , estão na parte frontal da cabeça e detectam luz
polarizada.[16]
Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel,
as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores e consomem cerca de 6 a 7 gramas
de mel para produzirem 1 grama de cera.[17]
Uma colmeia abriga de 60 a 80 mil abelhas. Tem uma rainha, cerca de
400 zangões e milhares de operárias. Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo
tempo, elas lutam até que sobre apenas uma rainha. A abelha-rainha vive até 5
anos, enquanto as operárias vivem de 28 a 48 dias.[17]
Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer
colmeia ao contrário das fêmeas. A principal missão dos machos é fecundar a
rainha. O zangão também tem a função de proteger a colmeia de outros insetos que
possam ameaçá-la. Apesar de não possuir ferrão, as suas presas servem para
atacar outros insetos que tentem invadir a colmeia, como vespas ou formigas. A
rainha voa o máximo que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir até ela,
esse voo se chama: voo nupcial. Depois de cumprirem essa missão em particular,
eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando há pouco mel na
colmeia, as operárias caem.[17]
Biologia das Meliponídeas ("sem ferrão")
3 - Mandíbula inferior
4 - Mandíbula superior
5 - Lábio superior
6 - Lábio inferior
7 - Glândula da mandíbula frontal (glândula mandibular)
9 - Abertura da boca
10 - Glândula da faringe
11 - Cérebro
12 - Ocelos
13 - Glândulas de salivares
14 - Músculos torácicos
15 - Postfragma
16 - Asa frontal
17 - Asa posterior
18 - Coração
19 - Estigmas
20 - Saco aéreo
22 - Válvulas cardíacas
23 - Intestino delgado
24 - Tubos de Malpighi
25 - Glândulas rectais
26 - Bolsa de excrementos
27 - Ânus
28 - Canal do ferrão
29 - Bolsa de veneno
30 - Glândulas de veneno
32 - Pequena glândula
33 - Vesícula seminal
34 - Glândulas ceríferas
35 - Gânglios abdominais
36 - Tubo da válvula
37 - Intestino intermédio
40 - Aorta
41 - Tubo digestivo
42 - Cordão neuronal
43 - Palpe labia
44 - Metatarso
Pernas
A abelha, como todo o inseto, tem três pares de pernas. Utiliza o primeiro para limpar as
antenas, protegendo-as da poeira. O segundo serve de apoio para o seu corpo, e o
terceiro par, chamado de patas coletoras, serve para mover pólen. Na tuba das patas
coletoras fica o lavatório para o óleo: corbícula, espécie de pote. Ainda no terceiro par,
fica o "escorpião", com o qual a abelha recolhe o pólen e, trocando as patas, deposita-o
com o centro na corbícula direita e, com a direita na corbícula central.[20]
Língua
A língua, ou lígula move-se num canal formado pelas maxilas e os palpos labiais,
terminando num tufo de pelos que, como uma esponja, absorve o néctar da flor.[20]
Mandíbula e maxilar
São órgãos responsáveis por amassar as escamas de cera que a abelha expele do
abdômen, utilizadas depois para construir os favos. Têm também a função de abrir as
anteras das flores para extrair o pólen, varrer a colmeia e mutilar os inimigos.[20]
Antenas
Órgãos do olfato e do tato são extremamente sensíveis. As abelhas, farejando com as
antenas na escuridão, são capazes de construir favos perfeitamente geométricos.[20]
Ferrão
O ferrão serve para injetar toxina (apitoxina) no corpo do inimigo. Somente as operárias
o utilizam para defesa ou ataques. A rainha possui uma espécie de ferrão que é utilizado
para manipular os ovos na postura ou duelar com outra rainha, e os zangões não
possuem ferrão. A operária, ao ferroar um humano, deixa o ferrão na vítima, pois o
mesmo é disposto de pequenos espinhos no sentido oposto, como se fossem uma seta,
daí fica preso à pele. E junto ao ferrão, fica o intestino da operária, que com sua perda
morrerá em seguida.[20] O ferrão, mesmo após separado do corpo do insecto, continua a
pulsar, injectando veneno.
Abdômen e tórax
São os órgãos que contém os aparelhos: digestivo (tubo faringiano, o esôfago e o
estômago ou papo); o circulatório e o respiratório (o sangue é incolor e circula com as
contrações do coração, pela aorta e pelo vaso dorsal. Há ainda os estigmas - orifícios
por onde respiram os insetos.); o aparelho de reprodução masculino (os órgãos sexuais
masculinos terminam na face dorsal do penúltimo anel da crosta) e o feminino (um par
de ovários, um oviduto e um receptáculo seminal).[20]
Órgãos da visão
Os olhos compostos são dois grandes olhos localizados na parte lateral da cabeça. São
formados por estruturas menores denominadas omatídeos, cujo número varia de acordo
com a casta, sendo bem mais numerosos nos zangões do que em operárias e rainhas
(Dade, 1994). Possuem função de percepção de luz, cores e movimentos. As abelhas
não conseguem perceber a cor vermelha, mas podem perceber ultravioleta, azul-violeta,
azul, verde, amarelo e laranja (Nogueira Couto & Couto, 2002). Os olhos compostos -
um de cada lado da cabeça de superfície hexagonal, permite uma visão panorâmica dos
objetos afastados, aumentando-os 60 vezes.[20][21]
Os olhos simples ou ocelos são estruturas menores, em número de três, localizadas na
região frontal da cabeça formando um triângulo. Não formam imagens. Têm como
função detectar a intensidade luminosa.[21]
Asas
As asas são formadas por duas membranas superpostas, reforçadas por nervuras
ramificadas. Os pares de trás são menores e munidos de ganchinhos, com os quais a
abelha, durante o voo, prende as duas asas formando uma só.[20]
Sistema de defesa