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Abelhas são insetos voadores, conhecidos pelo seu importante papel

na polinização. Pertencem à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea,


subgrupo Anthophila, e são aparentados das vespas e formigas.
O representante mais conhecido é a Apis mellifera, oriunda do Velho Mundo, criada
em larga escala para a produção de mel, própolis, geleia real e veneno. As espécies
de abelhas nativas das Américas e Oceania não possuem ferrão e são menos
agressivas do que as espécies africanas, a maioria destas pertence à
tribo Meliponini. As abelhas com ferrão encontradas comumente no Brasil são
espécies híbridas de abelhas europeias e africanas, criadas para maior
produtividade e resistência. As abelhas sem ferrão encontradas comumente no
Brasil são espécies do gênero Meliponini e a mais conhecida é a jataí Tetragonisca
angustula.
Há mais de 25.000 espécies de abelhas conhecidas em sete famílias biológicas
reconhecidas. Elas são encontrados em todos os continentes, exceto a Antártida,
em todos os habitats do planeta onde existam plantas de flores polinizadas por
insetos.

As abelhas, abelhões, e abelhas sem ferrão vivem socialmente em colônias.

Elas estão adaptadas a uma alimentação de néctar e pólen, o primeiro


principalmente como uma fonte de energia e os último principalmente pelas
proteínas e outros nutrientes. A maioria do pólen é usado como o alimento para
as larvas que as tem definido como um insecto herbívoro mas que estudos recentes
podem obrigar a reconsiderar essa posição científica, catalogado-as antes
como omnívoras, pois foi percebida a importância alimentar das proteínas
microbianas existentes no interior do mesmo pólen[1].
A polinização que as abelhas fazem é importantíssimo, tanto ecologicamente como
comercialmente; o declínio em abelhas selvagens aumentou o valor da polinização
por colmeias, geridas comercialmente, de abelhas melíferas.
As abelhas variam em tamanho desde minúsculas espécies de abelhas sem ferrão
cujas obreiras são inferiores a 2 milímetros de comprimento,como a Perdita
Minima,[2] até à Chalicodoma Plutão, a maior espécie de abelha cortadeira, cujas
fêmeas podem atingir um comprimento de 39 milímetros . As abelhas mais comuns
no hemisfério norte são as Halictidae; são pequenas e muitas vezes confundidas
com vespas ou moscas. Vertebrados predadores de abelhas incluem aves como
os abelharucos; insetos incluem vespas e libélulas.
A apicultura tem sido praticada há milênios, desde pelo menos os tempos
do Antigo Egito e da Grécia Antiga. Além do mel e da polinização, as abelhas
produzem cera de abelha, geléia real e própolis. As abelhas têm aparecidas na
mitologia e folclore, através de todas as fases da arte e da literatura, desde os
tempos antigos até os dias atuais.
Evolução
A história evolutiva dos insetos mostra que os primeiros insetos aparecem por
volta de 480 milhões de anos, no período Ordoviciano, e os insetos voadores por
volta de 400 milhões de anos, no período Devoniano.[3]
Estudos genéticos sugerem que as abelhas provêm, como as formigas, da
especialização de vespas predadoras da família Crabronidae.[4] Supõe-se que
evoluiram a partir de espécies que se alimentavam de insetos cobertos de polén, o
qual teriam passado a preferir. [5]

Descoberta em 2006, a Melittosphex burmensis, fossilizada em âmbar.

Os mais antigos fósseis de abelhas foram encontrados presos em âmbar. Estas


abelhas pertencem a espécies e gêneros agora extintos. O fóssil mais antigo
descoberto, até hoje, é o Melittosphex burmensis : com 100 milhões de anos; essa
minúscula espécie descoberta em 2006 na Birmânia tinha grãos de pólen nos pés
Esta descoberta confirma a origem comum de vespas e abelhas e a idade da
coevolução entre as "abelhas" e angiospermas. Essa descoberta sugere que as
primeiras abelhas vegetarianas surgiram de ancestrais de vespas insetívoros [6] . O
gênero Electrapis viveu no Cretáceo Superior, há cerca de 70 milhões de anos, na
atual região báltica e tinha uma forma muito semelhante à da abelha melífera
contemporânea.
Coevolução

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Abelhas se movendo ao redor de uma colmeia

As primeiras flores foram polinizadas por insetos como besouros; a polinização


por insetos foi bem estabelecida antes da primeira aparição das abelhas. A
diferença importante é que as abelhas são especializadas como agentes de
polinização, com modificações comportamentais e físicas que realçam
especificamente a polinização, e são os insetos polinizadores mais eficientes. Em
um processo de coevolução, as flores desenvolveram também adaptações,
recompensas florais[7] tais como o néctar, óleos florais, e partes comestíveis, e os
tubos mais longos, e as abelhas desenvolveram línguas mais longas para extrair o
néctar. [8] As abelhas também desenvolveram estruturas para coletar e transportar
pólen. A localização e o tipo diferem entre grupos de abelhas. A maioria das
abelhas têm pêlos localizados em suas patas traseiras ou na parte inferior de seus
abdômen, algumas abelhas na família Apidae possuem "cestas" de pólen em suas
patas traseiras.[9]
Diversidade

A maior parte das espécies de abelhas são solitárias, não fabricam mel nem
constroem colmeias; todas têm, no entanto, um papel muito importante na
polinização.

Uma abelha da pequena espécie Tetragonisca angustula paira de guarda à entrada do ninho. Não tem
ferrão, produz um mel de sabor delicado.

Ao longo de milhares de anos de evolução, em que se espalharam por todo o


mundo, adaptaram-se a diversos habitats e criaram uma espantosa diversidade.
Algumas espécies desprezam o néctar, outras (exemploː Rediviva emdeorum)
especializaram-se em óleos florais.[10]
Algumas abelhas, como a Andrena Fulva ou a Andrena Cinerária, constroem ninhos
no subsolo. As abelhas carpinteiras - como a Xylocopa violacea ou a Xylocopa
caerulea -constroem ninhos na madeira morta ou em caules ocos. As abelhas
"pedreiras" - como a Osmia bicornis ou a Osmia lignaria - fazem paredes de barro
para formar compartimentos em seus ninhos.[10]
A Lestrimelitta limao (iratim), encontrada no Brasil e Panamá, possui o hábito de
saquear o alimento (néctar e pólen) de outras colônias de abelhas. Produz mel
tóxico para os humanos.[11] As abelhas "abutres" são um pequeno grupo de três
espécies de abelhas sem ferrão americanas do gênero Trigona que se alimentam de
carne putrefacta em vez de pólen ou néctar. [12]
Do ponto de vista humano e para a exploração do mel e produtos derivados das
abelhas, cerca de apenas meia dúzia de espécies apresentam interesseː
a Tetragonula carbonaria australiana, sem ferrão, a Tetragonisca angustula, a
indonésia Megachile pluto, e principalmente as do género Apis - Apis cerana
japonica, Apis dorsata labriosa dos Himalaias, a dominante Apis mellifera, e a mais
feroz de todas, a africanizada Apis mellifera scutella.[13]
Biologia da Apis mellifera

A abelha-rainha e as operárias.
Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são os mais
importantes agentes de polinização. As abelhas geralmente polinizam flores de
todos os tipos, embora algumas espécies se especializem em determinadas
flores. [5]
Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em
média, quarenta voos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas
recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada
na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha.
Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma
em mel. A maioria das abelhas transporta uma carga eletrostática, que ajuda-as na
aderência ao pólen.[14][15]
As abelhas, como grande parte dos insetos, têm cinco olhos. Três são pequenos, no
topo da cabeça, os chamados "olhos simples" ou ocelos, que apenas detectam
mudanças de intensidade da luz; os dois olhos compostos, maiores, com milhares
de lentes minúsculas , estão na parte frontal da cabeça e detectam luz
polarizada.[16]
Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel,
as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores e consomem cerca de 6 a 7 gramas
de mel para produzirem 1 grama de cera.[17]
Uma colmeia abriga de 60 a 80 mil abelhas. Tem uma rainha, cerca de
400 zangões e milhares de operárias. Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo
tempo, elas lutam até que sobre apenas uma rainha. A abelha-rainha vive até 5
anos, enquanto as operárias vivem de 28 a 48 dias.[17]
Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer
colmeia ao contrário das fêmeas. A principal missão dos machos é fecundar a
rainha. O zangão também tem a função de proteger a colmeia de outros insetos que
possam ameaçá-la. Apesar de não possuir ferrão, as suas presas servem para
atacar outros insetos que tentem invadir a colmeia, como vespas ou formigas. A
rainha voa o máximo que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir até ela,
esse voo se chama: voo nupcial. Depois de cumprirem essa missão em particular,
eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando há pouco mel na
colmeia, as operárias caem.[17]
Biologia das Meliponídeas ("sem ferrão")

Tetragonisca spp. (abelhas "sem ferrão")

As abelhas do grupo Meliponini produtoras de mel pertencem geralmente aos


gêneros Trigona, Scaptotrigona, Melipona, embora existam outros gêneros
contendo espécies que produzem algum mel aproveitável. Elas são cultivadas
na meliponicultura da mesma forma que as abelhas com ferrão do gênero Apis são
cultivadas na apicultura.[18]
Embora o tamanho das colônias da maioria dessas abelhas seja muito menor que o
das abelhas europeias e africanas do gênero Apis, em certas espécies a
produtividade de mel por abelha pode ser bastante elevada, com colônias
contendo menos de mil insetos sendo capazes de produzir até 3 ou 4 litros de mel
por ano. Provavelmente a campeã mundial em produtividade, a manduri vive em
enxames com apenas cerca de 300 indivíduos, mas mesmo assim pode produzir
até 3 litros de mel por ano nas condições adequadas. Ela é uma das menores entre
todas as abelhas do gênero Melipona, com comprimento de 6 a 7 mm, e está sendo
usada em alguns países como o Japão e a Alemanha como polinizadoras em estufas.
Uma colônia abriga entre 300 e mil indivíduos. Algumas espécies possuem mais de
uma rainha. A abelha-rainha pode viver até 2,5 anos, equanto as operárias vivem
em média 60 dias. Composta por diversas castas, que incluem uma rainha (ou mais
de uma em algumas espécies), abelhas operárias, zangões e princesas, que são as
rainhas ainda não fecundadas. Ao contrário das abelhas com ferrão, as operárias da
tribo Meliponini podem também colocar ovos férteis, dos quais em geral nascem
apenas zangões. Contudo, já foi observado em mais de uma espécie a ocorrência de
fecundação de operárias pelos zangões, e nestes casos as operárias passam a ser
capazes de colocar ovos fecundados produzindo outras fêmeas. Diferentemente do
que ocorre no gênero Apis, nas abelhas do gênero Melipona a determinação da
casta das fêmeas obedece a fatores genéticos e não a alimentação especial das
larvas selecionadas para serem rainhas. Este grupo, portanto, não produz a geleia
real. Já nas espécies da tribo Trigonini geralmente é a quantidade de alimento
ingerido pelas larvas que determina a evolução destas como rainhas, e por isso as
operárias constroem favos maiores para acomodar as larvas quando é época de
multiplicação da colônia ou se uma nova rainha se tornar necessária. Tais favos de
grande tamanho são chamados "células reais".[19]
Anatomia

Anatomia esquemática de uma abelha-rainha.

Legenda (imagem ao lado)

1 - Língua (ou Probóscide)

2 - Orifício do tubo excretor da glândula da mandíbula posterior

3 - Mandíbula inferior

4 - Mandíbula superior

5 - Lábio superior

6 - Lábio inferior
7 - Glândula da mandíbula frontal (glândula mandibular)

8 - Glândula da mandíbula posterior

9 - Abertura da boca

10 - Glândula da faringe

11 - Cérebro

12 - Ocelos

13 - Glândulas de salivares

14 - Músculos torácicos

15 - Postfragma

16 - Asa frontal
17 - Asa posterior

18 - Coração

19 - Estigmas

20 - Saco aéreo

21 - Intestino médio (intestino quiloso, estômago)

22 - Válvulas cardíacas

23 - Intestino delgado

24 - Tubos de Malpighi

25 - Glândulas rectais

26 - Bolsa de excrementos

27 - Ânus
28 - Canal do ferrão

29 - Bolsa de veneno

30 - Glândulas de veneno

31 - Arcos do canal do ferrão

32 - Pequena glândula

33 - Vesícula seminal

34 - Glândulas ceríferas

35 - Gânglios abdominais

36 - Tubo da válvula

37 - Intestino intermédio

38 - Copa (entrada do estômago)

39 - Bolsa do mel (bucho)

40 - Aorta

41 - Tubo digestivo

42 - Cordão neuronal

43 - Palpe labia

44 - Metatarso

Pernas
A abelha, como todo o inseto, tem três pares de pernas. Utiliza o primeiro para limpar as
antenas, protegendo-as da poeira. O segundo serve de apoio para o seu corpo, e o
terceiro par, chamado de patas coletoras, serve para mover pólen. Na tuba das patas
coletoras fica o lavatório para o óleo: corbícula, espécie de pote. Ainda no terceiro par,
fica o "escorpião", com o qual a abelha recolhe o pólen e, trocando as patas, deposita-o
com o centro na corbícula direita e, com a direita na corbícula central.[20]
Língua
A língua, ou lígula move-se num canal formado pelas maxilas e os palpos labiais,
terminando num tufo de pelos que, como uma esponja, absorve o néctar da flor.[20]
Mandíbula e maxilar
São órgãos responsáveis por amassar as escamas de cera que a abelha expele do
abdômen, utilizadas depois para construir os favos. Têm também a função de abrir as
anteras das flores para extrair o pólen, varrer a colmeia e mutilar os inimigos.[20]
Antenas
Órgãos do olfato e do tato são extremamente sensíveis. As abelhas, farejando com as
antenas na escuridão, são capazes de construir favos perfeitamente geométricos.[20]
Ferrão
O ferrão serve para injetar toxina (apitoxina) no corpo do inimigo. Somente as operárias
o utilizam para defesa ou ataques. A rainha possui uma espécie de ferrão que é utilizado
para manipular os ovos na postura ou duelar com outra rainha, e os zangões não
possuem ferrão. A operária, ao ferroar um humano, deixa o ferrão na vítima, pois o
mesmo é disposto de pequenos espinhos no sentido oposto, como se fossem uma seta,
daí fica preso à pele. E junto ao ferrão, fica o intestino da operária, que com sua perda
morrerá em seguida.[20] O ferrão, mesmo após separado do corpo do insecto, continua a
pulsar, injectando veneno.
Abdômen e tórax
São os órgãos que contém os aparelhos: digestivo (tubo faringiano, o esôfago e o
estômago ou papo); o circulatório e o respiratório (o sangue é incolor e circula com as
contrações do coração, pela aorta e pelo vaso dorsal. Há ainda os estigmas - orifícios
por onde respiram os insetos.); o aparelho de reprodução masculino (os órgãos sexuais
masculinos terminam na face dorsal do penúltimo anel da crosta) e o feminino (um par
de ovários, um oviduto e um receptáculo seminal).[20]
Órgãos da visão
Os olhos compostos são dois grandes olhos localizados na parte lateral da cabeça. São
formados por estruturas menores denominadas omatídeos, cujo número varia de acordo
com a casta, sendo bem mais numerosos nos zangões do que em operárias e rainhas
(Dade, 1994). Possuem função de percepção de luz, cores e movimentos. As abelhas
não conseguem perceber a cor vermelha, mas podem perceber ultravioleta, azul-violeta,
azul, verde, amarelo e laranja (Nogueira Couto & Couto, 2002). Os olhos compostos -
um de cada lado da cabeça de superfície hexagonal, permite uma visão panorâmica dos
objetos afastados, aumentando-os 60 vezes.[20][21]
Os olhos simples ou ocelos são estruturas menores, em número de três, localizadas na
região frontal da cabeça formando um triângulo. Não formam imagens. Têm como
função detectar a intensidade luminosa.[21]
Asas
As asas são formadas por duas membranas superpostas, reforçadas por nervuras
ramificadas. Os pares de trás são menores e munidos de ganchinhos, com os quais a
abelha, durante o voo, prende as duas asas formando uma só.[20]
Sistema de defesa

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