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Porém observa-se que em muitos locais de trabalho, nem todos percebem o quanto
esse sentido é essencial e insubstituível. Podemos então acreditar que grande parte
da fadiga relacionada ao trabalho possa estar ligada à sobrecarga que os olhos
sofrem.
De acordo com os riscos ambientais (físico, químico, biológico, ergonômico e de
acidentes) a iluminação é considerada um risco físico. A Norma Regulamentadora
que descreve a respeito das condições ambientais de trabalho (NR-17) diz que deve
haver uniformidade, ausência de efeitos indesejáveis de ofuscamento ou contraste e
a conformidade com os níveis mínimos de iluminância nos planos de trabalho
estipulados pela NBR 5413.
É fato que o ser humano foi projetado para trabalhar de acordo com a luz natural e
por isso, sempre que possível os postos de trabalho devem ser projetados para o
máximo de aproveitamento da mesma.
Mas antes vamos entender um pouco mais do olho humano. Ele é capaz de se adaptar
a iluminação ambiente de duas formas:
Visto isso podemos agora analisar quais são os possíveis riscos que uma pessoa está
sujeita ao trabalhar em um local com iluminação inadequada.
O risco mais provável ao qual uma pessoa está sujeita é o de potencializar sua
exposição a outros riscos. Por exemplo, em uma sala com máquinas em movimento,
mesmo que haja toda a sinalização adequada ou proteções, se não houver uma
iluminação apropriada o trabalhador corre o risco de ser vítima de um acidente por
não conseguir enxergar nem a sinalização nem as máquinas em movimento.
- Cor da luz inadequada com o trabalho que está sendo realizado (dificultando a
visão);
E como fazer para que o trabalhador não seja acometido pelos problemas da
iluminação inadequada?
Por volta do meio dia, a temperatura é mais alta, na faixa de 5000K (branco) onde
devemos estar no auge de nossas atividades. Ao anoitecer quando o nível de luz
começa a baixar, entramos novamente num período de menos atividade até o
repouso.
Temperatura da cor: a unidade de medida é o Kelvin (K), em que quanto mais alta
a temperatura, mais clara é a sua tonalidade. Não devemos confundir isto com o
calor físico da lâmpada, e sim com sua tonalidade de cor que ela emite ao
ambiente.
Existem estudos em que as diferentes cores e suas tonalidades podem causar
distintas sensações de estímulos às pessoas, ou sugerem algumas situações. Veja
exemplos abaixo:
Ofuscamento:
Se o grau de iluminância da fonte de luz for muito forte poderá causar o ofuscamento
ou reflexo no obejto de trabalho, causando um certo desconforto na visão e não
permitindo uma identificação fiel do que se quer focalizar. Influem também a
proximidade da fonte e o ângulo visual.
Sombras:
Contraste:
Trabalhos que requerem alto nível de precisão visual precisam de um maior grau de
contraste, o que ajuda na visão uma melhor identificação do objeto em foco.
Foco :
Seguem algumas dicas para verificar se a iluminação do seu ambiente está de acordo
com as situações que abordamos e quais itens devem ser corrigidos:
- A iluminação utilizada está de acordo com o ambiente das tarefas nele executadas
? Verifique a norma NBR-5413 que fala sobre iluminação de interiores e níveis de
iluminação.
- Ficar sempre atento com relação a queima e troca de lâmpadas para não diminuir
o rendimento da iluminação local. Sem esquecer de como descartar as lâmpadas
queimadas obedecendo o critério para cada tipo de lâmpada.
Enfim, a luz e suas cores fazem parte do nosso dia a dia e de tudo que nos rodeia.
Estão presentes nas informações, sinalizações, diferenciação de zonas de circulação,
tipos de ambientes que se destinam a atividades mais diversas.
Um bom sistema de iluminação é aquele que assegura níveis de luz e que garantem
o conforto visual.
Com a validação desta norma a NBR-5413 deixa de existir, depois de muitos anos
sem revisão. A aprovação da nova norma se dá por motivos também da
apresentação de novas tecnologias de lâmpadas e luminárias, como o caso das
lâmpadas do tipo LED e das luminárias de alto rendimento que apareceram no
mercado em função do controle de consumo de energia, onde se faz cada vez mais
necessário.
Com a inclusão desta norma mudam em alguns itens os níveis de luxes para alguns
ambientes, na forma de cálculo e avaliação, portanto para se adaptar às novas
exigências deverão levar em consideração importantes questões. Para isso a
necessidade da contratação de um profissional especialista nesta área, para a
confecção de um projeto que se adeque à realidade de cada instalação. Outro ponto
relevante como já mencionado, são os produtos e equipamentos a serem utilizados
na proposta que deve atender aos níveis de iluminância solicitados.
O ANEXO A:
O ANEXO D:
Cada um destes anexos mostra como calcular cada item mencionado e apresenta
tabelas para as mais diversas situações a que correspondem cada ambiente. Muito
importante também e que faz parte do estudo, é a questão ergonômica que pode
mudar totalmente a forma de conclusão dos cálculos, modificando o projeto de
posicionamento e mesmo a quantidade de luminárias utilizadas no ambiente.
Essa iluminação deverá ser bem direcionada e livre de brilhos que possam
incomodar. Uma má iluminação causará dores de cabeça, visão embaçada e dores
no corpo, devido à postura incorreta em lugares mal iluminados.
A luz ambiente dos monitores de computador aumentou o problema, tanto no
trabalho no escritório quanto em casa.
Iluminação
Considerações especiais
O brilho na tela de um monitor faz com que a tela apresente pouco contraste.
Trabalho mecânico e desenho precisam de concentração a longo prazo, em
componentes bem pequenos. Nessas situações, uma boa iluminação é essencial. Ao
ser necessário que os funcionários desempenhem essas funções por longos períodos,
a iluminação do escritório deve ser aumentada para um valor entre 2.000 e 5.000
lux.
Fonte:ehow.com.br