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LAUDO ERGONÔMICO
AET
Análise Ergonômica do Trabalho
“CPMAIS
CPMAIS SERVICOS DE CONSULTORIA EM
MEIO AMBIENTE LTDA.”
LTDA.”
Vitória-ES
2013
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO..................................................................................................................
.................................................................................................................. 03
1.1 Identificação da empresa..................................................................................................
empresa.................................................................................................. 03
1.2 Identificação do Elaborador.............................................................................................
Elaborador............................................................................................. 03
2 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................
....................................................................................................................... 04
Estrutura da
2.1 04
AET..............................................................................................................
..............................................................................................................
2.2 Desenvolvimento da AET................................................................................................
AET................................................................................................ 04
2.2.1 Planejamento de Metas e Ações...........................................................................
Ações........................................................................... 04
2.2.2 Estratégia e Metodologia de Ação........................................................................
........................................................................ 05
3 CONCEITOS GERAIS DA AET...........................................................................................
AET........................................................................................... 07
4 CONCEITOS PARA O ENTENDIMENTO DA AET.........................................................
AET......................................................... 08
5 ETAPAS DO DOCUMENTO BASE.....................................................................................
BASE..................................................................................... 09
5.1 Planejamento Anual da AET............................................................................................
AET............................................................................................ 09
5.2 Estratégia e Metodologia de Ação e Responsabilidades..................................................
Responsabilidades.................................................. 10
5.3 Periodicidade, classificação e forma de monitoramento..................................................
.................................................. 10
Forma de Registro, manutenção e divulgação dos
5.4 15
dados.................................................
.................................................
6 PROCESSO DE PRODUÇÃO DA EMPRESA....................................................................
EMPRESA.................................................................... 16
6.1 Demanda de Trabalho......................................................................................................
...................................................................................................... 16
7 ASPECTOS GERAIS..............................................................................................................
.............................................................................................................. 16
7.1 Aspectos Físicos...............................................................................................................
............................................................................................................... 19
7.2 Aspectos Físicos e Condições Ambientais.......................................................................
Ambientais....................................................................... 23
7.3 Aspectos Cognitivos........................................................................................................
........................................................................................................ 25
7.4 Aspectos
pectos Físicos e Sociais...............................................................................................
Sociais............................................................................................... 26
8 ANÁLISE ERGONOMICA DOS POSTOS DE TRABALHO...........................................
TRABALHO........................................... 28
8.1 Considerações sobre o mobiliário....................................................................................
mobiliário.................................................................................... 28
8.2 Biomecânica Ocupacional................................................................................................
Ocupacional................................................................................................ 28
8.3 Análise Global..................................................................................................................
.................................................................................................................. 30
ANEXOS.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
..................................................................................................................................
9 51
.
1 IDENTIFICAÇÃO
Responsáveis:
Responsável Técnico: Marcela Rebello Nunes
Fisioterapeuta Especialista em Saúde Coletiva e Ergonomia
CREFITO 2 153 863 F
Responsável pela coleta de dados: Marcela Rebello Nunes
2 INTRODUÇÃO
Esta Análise Ergonômica do Trabalho foi elaborada de acordo com as diretrizes da NR 17 que trata
dos aspectos da Ergonomia.
A análise Ergonômica é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com as
demais normas de Segurança e Medicina do Trabalho, em particular com o Programa
Prog de Controle
Médico da Saúde Ocupacional- PCMSO e o PPRA – Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais.
Neles estão descritas informações sobre: características de cada setor do estabelecimento, máquinas
e equipamentos instalados, funções exercidas e trabalhadores
trabalhadores expostos, caracterização das
atividades desenvolvidas, medidas de controle e proteção utilizadas, reconhecimento e avaliação dos
riscos ergonômicos existentes, bem como, observações e recomendações pertinentes. Este laudo
técnico pode ser discutido
utido em reunião com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e
sua cópia anexada ao livro de atas.
A demanda pelo laudo ergonômico baseia-se
baseia se no enquadramento da empresa às questões legais da
NR 17.
Modelo básico:
Sub-Seção
Seção “B2” de Reconhecimento e Avaliação de Riscos: consiste em documentar os dados
coletados através de entrevistas com colaboradores (trabalho real) e na construção da tabela de
reconhecimento e avaliação dos riscos ergonômicos.
Riscos/
Agentes
Exigência de postura
Imposição de ritmos
Jornada de trabalho
Trabalho em turno
Controle rígido de
Trabalho noturno
manual de carga
Repetitividade
produtividade
inadequada
prolongada
Monotonia
excessivos Grau de
psíquico
Potencial
Exposição Risco
de Dano
(E) =
(PD)
(E)+(PD)
Função
Sub-Seção
Seção 3 “B3” de Análise e Controle de Riscos:
Consiste na análise das tarefas, atividades, situações de trabalho e das características do posto de
trabalho, reconhecimento dos possíveis danos à saúde relacionados ao risco ergonômico identificado
ident
bem como a descrição das medidas de controle existentes e as medidas de controle recomendadas.
As medidas de controle visam eliminar ou reduzir os riscos ergonômicos a índices que não
comprometam a saúde física e mental do trabalhador, devendo ser apresentadas e discutidas na
CIPA.
A implementação das medidas de controle deve ser acompanhada e monitorada. Para isso a empresa
deve designar um responsável por tal tarefa e que deverá estar formalmente identificada e
qualificada.
Fundamentação Legal:
Documentos Complementares: Capítulo V do Título II da CLT-CLT Segurança e Medicina do Trabalho.
NR 17 Ergonomia (Portaria 3214 de 08 de junho de 1978)
NR 17- 17.1.2
“Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma
abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta norma regulamentadora.”
regulamentadora
(Lei 9872/98 – Art. 58 - § 4º- Dec 2782/98 – Art. 66 - § 5º)
“A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico abrangendo atividades
desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia
autenticada deste documento.”
Obrigatoriedade: Na forma do disposto na NR 17, a obrigatoriedade se estabelece a todos os
estabelecimentos que possuam trabalhadores empregados, independente do número existente no
quadro de profissionais.
Abrangência e Profundidade: As açõess da AET devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
estabelecimento da empresa, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características
dos riscos e necessidades de controle. Se não forem identificados riscos nas fases de antecipação ou
reconhecimento,
cimento, a AET poderá resumir-se
resumir se a estas duas fases e ao registro e divulgação dos dados.
Acesso ao documento-base: base: Cópia deste documento, assim como dos subseqüentes
desdobramentos, ficará à disposição dos empregados interessados, assim como da fiscalização do
trabalho.
Objetivo Geral da AET: Adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto e desempenho eficiente. Preservar a
saúde e a integridade física dos trabalhadores,
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle dos riscos ergonômicos.
Objetivos Específicos: Prevenir os riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais,
controle dos riscos ocupacionais existentes capazes
capazes de causar danos à saúde do trabalhador,
monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos ergonômicos existentes no local de trabalho,
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
Planejamento anual;
Estratégia e metodologia de ação e responsabilidades;
responsa
Periodicidade, classificação e forma de monitoramento de agentes;
Periodicidade de avaliação e desenvolvimento da AET;
Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados.
(Cronograma de Trabalhos)
2012 2013
Objetivos e ações da AET
Dez Jan Fev Mar Ago Set Out Nov Dez
Serão analisados documentos anteriores e realizados visitas técnicas para novo reconhecimento
considerando a atividade executada pelos trabalhadores, condições ambientais com a finalidade de
nortear à avaliação ambiental e ou as medidas de controle que serão sucedidas.
Paraa a adoção de medidas de controle deverá ser obedecida à seguinte hierarquia:
Medida de caráter coletivo, eliminação ou redução da utilização ou formação de agentes
prejudiciais;
Prevenção da liberação ou disseminação dos agentes ergonômicos;
Medidas administrativas,
istrativas, medidas normativas de organização do trabalho de modo a eliminar,
reduzir ou controlar a exposição aos riscos ergonômicos;
Medidas de caráter individual, medidas de aquisição, distribuição e utilização de acessórios e
treinamentos específicos.
Dentre as atividades previstas constam análise e aprovação preliminar da estrutura desta AET com
as conseqüentes necessidades de revisão e ajustes promovendo o encaminhamento deste para
aprovação definitiva pela gerência.
Ao responsável técnico são atribuídas decisões de natureza especial que por força da avaliação ou do
desenvolvimento do programa imponham decisão do caráter mais imediato.
Através da consultoria especializada foram realizada avaliação dos agentes de risco, orientações de
caráter geral, definições da metodologia e demais atividades da AET.
5.3.1 Responsabilidades
A classificação de risco objetivo, ou seja, aquele que se tem após as medidas de proteção, seguirá
modelo abaixo:
CARACTERIZAÇÃO DO RISCO
5.3.5 Monitoramento
Os monitoramentos seguirão o fluxograma e tabela abaixo:
Tabela de Priorização de Monitoramento por grau de risco:
Grau de
relevância e
Prioridade de Ação Descrição
medidas de
controle
A implantação das medidas de controle
não é necessária ou manutenção das
medidas já existentes, pois já estão
0 Inexistente
configuradas medidas garantidoras de
redução de total risco abaixo dos níveis de
ação.
A implantação das medidas de controle é
1 Baixa necessária porém a prioridade é baixa.
Manter as medidas já existentes.
Estão configuradas medidas garantidoras
de redução de risco, existindo
2 Média oportunidade de melhoria a fim de
garantir ainda mais a redução da
exposição.
A implantação da medida de controle é
necessária e a prioridade é média, pois
3 Alta
estão configuradas medidas garantidoras
de redução
ão de risco de forma parcial.
Medida de controle é necessária e a
4 Muito Alta prioridade é alta. Devem ser adotadas
medidas provisórias imediatamente.
A AET deverá ser analisada em reunião de análise crítica com a presença do responsável pelo Rh,
presidente da CIPA ou designado e responsável técnico pelo desenvolvimento da AET dando-se o
nome de Ata de Reavaliação da AET.
7 ASPECTOS GERAIS
Sexo
Masculino Feminino
42%
58%
Idade
20-25 anos 25-29 anos mais de 30 anos
27%
55% 18%
Escolaridade
Médio Incompleto Médio Completo
Sup.Incompleto Sup. Completo
Pós Graduação
14% 3%
19%
42% 22%
No que diz respeito ao estado civil dos colaboradores são casados ou vivem uma união estável ou
ainda são solteiros, fato esperado pela quantidade de jovens adultos. O que é confirmado pelos
estudos demográficos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) constantes do último
censo.
Estado Civil
Solteiro Casado
50% 50%
De acordo com as entrevistas realizadas, observamos que 97% dos colaboradores entrevistados
nunca tiveram afastamento do trabalho por doenças ocupacionais contra 3% que afirmam já teremtere
se afastado, porém não especificam por qual motivo, o que nos leva a crer que não foi por distúrbio
osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT).
Afastamento do
Trabalho
Não
97%
Os aspectos físicos estão diretamente ligados com os conceitos da Ergonomia Organizacional e neste
caso consiste na visão do colaborador acerca das estruturas da organização do trabalho.
Foi perguntado sobre a opinião acerca da organização de seu trabalho, o que de maneira geral, nos
n
postos onde há trabalho administrativo incluem-se
incluem se mesas, cadeiras e computadores além de sua
própria organização.
19%
33%
17%
28%
3%
29%
61% 10%
10%
12%
78%
Quanto a sensação térmica, lembramos que estes resultados focam a percepção do usuário, além
disto sensação térmica é um termo subjetivo. Quando comparamos apenas os gêneros, para as
mulheres o ambiente sempre é classificado como mais frio, muito provavelmente em função da
composição
ão corporal. Os colaboradores tem opiniões divergentes a este assunto variando em sua
maioria de bom a regular.Porém nas avaliações ambientais realizadas por nossa equipe foi detectado
que a tempertaura encontra-se
se em níveis adequados para a situação de conforto
conforto do trabalhador.
Sensação Térmica
Bom Regular Ruim
11%
22%
67%
Foi aplicado um Check List, adaptado por Hudson Couto denominado: Check List para Avaliação
Geral de Riscos Ergonômicos. Este check list avalia de forma geral a exposição do trabalhador a
determinados riscos, onde estes são pontuados de acordo com um score pré estabelecido, quanto
menores os valores mais risco os colaboradores estão expostos. (Do Software Ergolândia. Disponível
em: www.fbfsistemas.com.).Os resultados encontrados de acordo com a classificação estabelecida
por este questionário foi de score 5,
5, em uma escala que varia de 0 a 10, onde o score alcançado 5,
representa que as condições ergonômicas são razoáveis.
Como mencionado anteriormente, estes check list, fazem uma avaliação global, sendo necessárias
outras avaliações para que se chegue a um valor mais quantitativo acerca do ambiente de trabalho e
possíveis lesões por DORT, já que muitas variáveis influem no seu desenvolvimento.
Ainda quanto a percepção dos trabalhadores, os sanitários foram classificados pelos colaboradores
como sendo bons para 59% destes. Apesar da boa classificação apresentada pelos funcionários, os
sanitários precisam ser revistos. Estes estão localizados na porção central dos escritórios o que
muitas vezes causa desconforto por parte do colaboradores devido a não existência
existê de um sistema de
ventilação/exaustão.
Sanitário
Bom Regular Ruim
8%
33%
59%
Refeitório
Bom Regular Ruim Não Utiliza
5%
22%
56%
Cadeiras
Bom Regular Ruim
6%
19%
75%
11% 8%
81%
31%
58%
As cadeiras assim como todo mobiliário foram recentemente trocados. Os usuários classificam suas
cadeiras como boas em 75% dos casos e suas regulagens estão boas para 81%. Do ponto de vista
ergonômico as cadeiras e suas regulagens estão adequadas para a atividade sentada, ao nosso ver, o
que falta é a prática da regulagens destas por parte dos trabalhadores, que possuem
p o insumo
adequado mas não sabem utilizar seus recursos.Chama nossa atenção a percepção do trabalhador
para a postura com que ele realiza suas atividades: para 31% bom, 58% regular e ruim para 11% dos
trabalhadores entrevistados.
Para melhor compreender a atuação da ergonomia moderna deve-se deve se analisar não só os fatores
relacionados com o homem uma vez que existem em um determinado espaço físico que sofre a
influência da interação com o meio externo, chamado de ambiente laboral. Desta forma é importante
estudar fatores como temperatura, clima, qualidade do ar, ruídos, vibrações, iluminamento e
luminância e outros que possam relacionar-se
relacionar se com as influências. O ambiente em que o trabalhador
está inserido é um aspecto relevante dentro da atuação da ergonomia.
Ruído
Bom Regular Ruim
28%
44%
28%
Gráfico 15:Ruído.
Iluminação
Bom Regular Ruim
6%
17%
77%
Qualidade do Ar
Bom Regular
17%
83%
Cognição é o ato ou processo de conhecer que envolve: atenção, percepção, memória, raciocínio,
juízo, imaginação, pensamento e linguagem, ou seja, é a construção do pensamento.
Para Vidal, 2002 a cognição também pode ser definida como sendo a ciência que tratat dos aspectos
mentais da atividade de trabalho de pessoas e indivíduos, homens e mulheres. O olhar do
ergonomista não se contenta em apontar características humanas pertinentes aos projetos de postos
de trabalho ou se limitar a atividade humana nos processos
processos de trabalho de uma visão apenas física.
Por isso foi perguntado aos colaboradores acerca dos processos mentais relacionados ao trabalho,
tais como: carga de trabalho, tempo para realizar as tarefas e preocupação em atingir metas.
Acerca de carga de trabalho os colaboradores identificam em sua maioria para 53% destes que ela é
boa. E o tempo dado para a realização de tarefas 45% refere que este é adequado. Também foi
colocado para nossa equipe que 70% preocupam-se
preocupam se em atingir as metas estabelecidas pela
pe empresa.
Estes resultados demonstram que apesar da carga de trabalho ser elevada, em função da própria
natureza do trabalho, caracterizado pelas atividades de consultoria que apresentam muitos prazos a
cumprir os colaboradores estão satisfeitos com seu trabalho (ver gráficos que seguem).
Carga de Trabalho
Bom Regular Ruim
11%
36% 53%
11%
19%
70%
45%
47%
Dor
Sim Não
42%
58%
Localização da Dor
7
6
5
4
3
2
1
0
Os locais de maior acometimento de dor, segundo relato de nossos colaboradores foram: coluna com
a maior parte das queixas, seguidas ombros, pescoço, punhos e mãos.
Apoio para os pés: Na postura sentada, os pés devem estar bem apoiados no chão ou no
apoio dos pés, proporcionando um melhor posicionamento postural.
Monitor: Encontra-se
se em uma altura adequada aos olhos do
trabalhador a uma distância
distânci de 50 cm entre os olhos e o monitor.
O posto de trabalho possui cadeira com regulagem de altura do encosto e assento permitindo que as
coxas fiquem paralelas ao chão, pés apoiados, joelhos fletidos, coluna dorsal e lombar apoiadas
confortavelmente ao e cotovelos fletidos a 90º, permitindo o alinhamento de antebraços, punhos e
mãos durante a atividade que envolve o uso do computador com cabeça alinhada ao tronco.
Quanto ao ambiente de
Situação
trabalho e atividade Situação Encontrada Situação Desejada
Ergonômica
exercida.
NR 17.3.1. Na postura sentada o
posto de trabalho deve ser
Postura de trabalho Postura Sentada Adequado
planejado ou adaptado para esta
situação
Toques no teclado Em média 5000 toques NR 17.6.3 b o Adequada
NR 17.6.3 c. Não deve exceder 5
Atividades realizadas no horas sendo que no período
4 horas/dia Adequado
computador em horas restante o trabalhador poderá
exceder outra atividade
NR 17.3.2 altura da superfície de
trabalho compatível com a
70 cm de altura, tampo da
atividade exercida e com altura do
cor clara permitindo
assento. Área de fácil alcance e
Mesas espaço suficiente para Adequada
visualização do trabalhador. Ter
posicionamento adequado
característica que possibilite o
do corpo.
posicionamento adequado dos
segmentos corporais.
Borda anterior NR 17.3.3 altura ajustável à
arredondada revestida em natureza do trabalhador, borda
Cadeiras Adequada
tecido com regulagem de anterior arredondada, encosto para
altura coluna lombar e dorsal firme
Uso do apoio de pés ou pés Melhor apoio dos membros
Apoio para os pés apoiados no chão inferiores e acomodação da coluna Adequada
confortavelment
confortavelmente lombar do encosto da cadeira.
NR 17.5.2 de acordo com a NBR
Ruído 60 dB Adequada
10152 (entre 45 e 65 dB)
NR 17.5.2 entre 20
Temperatura 22º C Adequada
e 23ºC.
Umidade Relativa do Ar 75% NR 17.5.2 não inferior a 40% Adequada
Velocidade do Ar Inferior a 0,75 m/s Superior a 0,75 m/s Adequada
NR 17.5.3.3 de acordo com a NBR
Iluminamento 540 LUX Adequada
5413
Natural e artificial NR 17.5.3.1. A iluminação geral
Iluminação uniformemente distribuída deve ser uniformemente Adequada
e difusa distribuída e difusa
Setores Tipo de
Área aproximada Iluminação Ventilação
(Administrativos) cobertura
Analistas ambiental
Jr.
Analista ambiental
pleno
Analista Comercial Jr.
Analista Comercial
pleno
Analista Contábil
pleno
Analista contábil Sr.
Analista de controle
de projetos
Analista de
marketing
Analista de Pl.
Financeiro
Analista de RH Pleno
Analista de
Sistemas/Negócios
Escritório montado em
Analista de Suporte
prédio de alvenaria, com
Pleno Artificial através
pé direito de Rebaixamento
Assessor Jurídico Artificial através de de
aproximadamente 2,20 de Teto em
Assistente lâmpadasfluorescentes. condicionadores
m, piso em cerâmica e isopor
administartivo de ar.
paredes com forro em
contábil
PVC.
Assistente
administrativo e
financeiro
Assistente de
compras
Assistente Executivo
Assistente de RH
Assistente de TI
Auxiliar de serviços
gerais
Coordenador de
projetos pleno
Coordenador de
Terra
Coordenadores
Editor de Texto Jr.
Especialista
ambiental (Jr. Pleno e
sênior)
As descrições das atividades segundo informações da empresa (Contidas no PPRA revisão 2012)
N° de
Cargo / Função Descrição das Atividades
Colaboradores
Coordenar e planejar o monitoramento de
Analista ambiental Júnior qualidade ambiental, executar o resgate da
Analista ambiental Pleno 11 fauna,desenvolver projetos técnicos e pareceres
Analista Ambiental Sênior técnicos, acompanhar e controlar a produção
ambiental em empresas públicas e privadas.
Auxiliar o gerente comercial na realização de
Analista Comercial Júnior propostas pós vendas, relacionamento com
2
Analista Comercial Pleno clientes, despacho e /recebimento de contratos a
clientes e outras atividades inerentes ao cargo.
Executar e analisar os procedimentos contábeis
Analista Contábil Pleno
3 com a finalidade de realizar as demonstrações
Analista Contábil Sênior
ao final de cada período.
Analisar e executar os processos de pagamento e
Analista de controle de projetos 1 recebimento ,elaborar programação e provisão
de pagamento de projetos dando apoio ao
oceanográficas.
Rios e efluentes industriais: coletas de
amostras de água, medição de parâmetros físico-
físico
químicos e ictiofauna.
As descrições das atividades segundo informações da empresa (Contidas no PPRA revisão 2012).
Imposição de ritmos
Jornada de trabalho
Trabalho em turno
Controle rígido de
Trabalho noturno
manual de carga
Repetitividade
produtividade
inadequada
prolongada
Monotonia
excessivos
Potenci Grau de
psíquico
Exposiç al de Risco
ão (E) Dano =
(PD) (E)+(PD)
Função
Analista ambiental
Júnior
Analista ambiental
Pleno
Analista Ambiental
Sênior
Analista Comercial
Júnior
Analista Comercial
Pleno
Analista Contábil Pleno
Analista Contábil
Sênior
Analista de controle de
projetos
Analista de controle de
projetos
Analista de Marketing
Analista de
Planejamento
Financeiro
Analista de RH Pleno
Analista de
Sistemas/Negócios
Analista de Suporte
Pleno
Assessor jurídico pleno
Assistente
administrativo
contábil
Assistente
Administrativo
Financeiro
Assistente de compras
pleno
Assistente Executivo
Assistente de RH
Assistente de TI
Auxiliar administrativo
Auxiliar de serviços
gerais
Coordenador de
Projetos Pleno
Coordenador de Terra
Coordenadores de
QSMS/RH/Contábil/E
ditoração/Compras
Editor de Texto Júnior
Especialista ambiental
Jr
Especialista ambiental
pleno
Especialista ambiental
sênior
Especialista em
logística pessoal
Especialista em
planejamento
Gerente comercial
júnior
Gerente comercial
sênior
Gerente de batimetria
Gerente de
manutenção e HSE
Gerente de projetos
pleno
Gerente de projetos
sênior
Gerente de Tecnologia
da Informação
Editor de Texto Júnior
Especialista ambiental
Jr
Especialista ambiental
pleno
Especialista ambiental
sênior
Especialista em
logística pessoal
Especialista em
planejamento
Gerente comercial
júnior
Gerente comercial
sênior
Gerente de batimetria
Gerente de
manutenção e HSE
Gerente de projetos
pleno
Gerente de projetos
sênior
Gerente de Tecnologia
da Informação
Gerente de unidade
operacional
Gerente de
desenvolvimento de
novos negócios
Gerente financeiro
Gerente geral
Gerente de logística e
suprimentos
Gerente de QSMS
Gerente de Rh
corporativo
Gerente técnico
operacional
Hidrógrafo SR
Técnico ambiental
júnior
Técnico ambiental
pleno
Técnico ambiental
sênior
Técnico de Segurança
do Trabalho Pleno
Gerente de logística e
suprimentos
Gerente de QSMS
Gerente de Rh
corporativo
Gerente técnico
operacional
Hidrógrafo SR
Técnico ambiental
júnior
Técnico ambiental
pleno
Técnico ambiental
sênior
Técnico de Segurança
do Trabalho Pleno
ITEM DA
RISCO DESCONFORTO POSSÍVEIS DANOS
NR-17 NÃO
IDENTIFICADO GERADO À SAÚDE
CONFORME
Esforço estático de
Desconforto
Ausência de apoio para os pés musculaturas de membros 17.3.2 c
Deficiência circulatória
inferiores.
RECOMENDAÇÕES
- Suporte para note book que permita os ajustes compatíveis com a natureza do trabalhador.
- Apoio para punhos “mouse pad”, onde não exista.
-Melhorar
Melhorar os ajustes de regulagens das cadeiras para que o antebraço possa estar apoiado adequadamente.
- Providenciar
iar apoio para os pés para realização de ajustes em altura para realização das tarefas.
- Orientar os trabalhadores quanto à adoção de posturas não forçadas no ambiente de trabalho.
- Orientar os trabalhadores em relação a alongamentos que deverão ser realizados
realizados antes, durante e após a jornada de trabalho.
ITEM DA
RISCO DESCONFORTO POSSÍVEIS DANOS
NR-17 NÃO
IDENTIFICADO GERADO À SAÚDE
CONFORME
Sobrecarga dinâmica de
Repetitividade Dores músculo esqueléticas
musculatura de membros 17.6.3
(Digitação de relatórios, Fadiga muscular
inferiores, superiores e coluna
documentos e outros)
vertebral.
Comprometimentos posturais
Sobrecarga muscular estática e
Ausência de pausas para Dorsalgia
dinâmica dorso, membros 17.6.3
descanso ao longo da jornada Fadiga muscular (membros inferiores
superiores e inferiores.
e coluna lombar)
RECOMENDAÇÕES
-Melhorar a disposição dos materiais para a realização do trabalho, providenciando aumento do quantitativo de armários para a
guarda destes.
-Providenciar
Providenciar local para a guarda de objetos pessoais.
-Realizar
Realizar a alocação adequada para fios e cabos.
-Implantar/implementar
Implantar/implementar sistema de pausas ao longo da jornada de trabalho.
-Regulamentação de Pausas: É importante
portante ressaltar que em qualquer situação de trabalho a cada 2 horas no máximo
interromper a atividade de trabalho e realizar pausas ou micro pausa a fim de promover a recuperação do organismo, onde o
colaborador deve realizar uma bateria de alongamentos que pode ser feita diante do seu posto de trabalho, sem que este seja
abandonado (ver sugestões em anexo). Estas pausas são mais necessárias quando o trabalho exige alta concentração mental ou
tensão, nestes casos a tendência normal do organismo é ficar ainda
a mais estático
-Promover
Promover treinamento para os colaboradores acerca de “posturas para a realização do trabalho e importância de alongamentos e
pausas no decorrer da jornada de trabalho”
- Orientar os trabalhadores quanto à adoção de posturas não forçadas no ambiente de trabalho.
- Orientar os trabalhadores em relação a alongamentos que deverão ser realizados antes, durante e após a jornada de trabalho.
OBSERVAÇÕES:
-Pausas:: Para a ergonomia uma pausa é a parte da atividade onde o operador, mediante atividades compensatórias ou repouso,
administra sua fadiga e recupera-se
se de uma sequência de trabalho. As pausas podem ser de maior duração ( a que podemos chamar
intervalos e pequenas quebras de ritmo e das sequências destinadas a breve recuperações
recuperações denominadas micropausas)
As pausas não devem ser confundidas com ociosidades, já que o bom desempenho requer que o agente disponha de uma reserva de
energia para o bom exercício de suas atividades evitando erros e retrabalhos.
-Regulamentação de Pausas: É importante ressaltar que em qualquer situação de trabalho a cada 2 horas no máximo interromper
a atividade de trabalho e realizar pausas ou micro pausa a fim de promover a recuperação do organismo, onde o colaborador deve
dev
realizar uma bateria de alongamentos
gamentos que pode ser feita diante do seu posto de trabalho, sem que este seja abandonado (ver
sugestões em anexo). Estas pausas são mais necessárias quando o trabalho exige alta concentração mental ou tensão, nestes casos
cas a
tendência normal do organismo é ficar ainda mais estático.
Sedentarismo: 1. Que está sempre sentado. 2. Diz-se
Diz se do trabalho ocupação em que se fica sentado. 3. Que não se movimenta muito,
que anda ou se exercita pouco.” (BLAKISTON, 1995 p. 944). Esse fator é de suma importância, pois o indivíduo sedentário encontra-
se num estado geral de hipotrofia muscular e conseqüente frouxidão ligamentar e tendínea.Desta forma as articulações,
principalmente as do joelho que são amplamente solicitadas, acometidas por esta instabilidade, são facilmente
facilment expostas às lesões
microtraumáticas.
b) Obesidade: “Aumento do peso corporal devido ao acúmulo de gordura, ultrapassando em 10 a 20% a faixa normal para a idade,
o sexo e altura do trabalhador.”(BLAKISTON, 1995, p. 738). Esse fator também é fundamental.O paciente com excesso de peso,
fatalmente irá agredir muito mais as articulações dos seus joelhos quando da prática da atividade física árdua e prolongada.
-Lesões de Ombro: As lesões do ombro são aquelas que decorrem da vulnerabilidade da articulação incluindo:
inc movimentos que
comprometem o ombro, antebraço e mão, movimentos rigorosos e repetitivos acima de 90º, ou seja, acima do nível do ombro,
carregar cargas pesadas penduradas nas mãos, flexão e extensão do antebraço repetidas vezes e contra resistência,
resistência movimentação
excessiva dos dedos, uso de ferramentais onde as pegas exijam desvio ulnar. Estas lesões ocorrem por quatro fatores: força,
repetitividade, posturas incorretas e compressões mecânicas.
ITEM DA
RISCO DESCONFORTO POSSÍVEIS DANOS
NR-17 NÃO
IDENTIFICADO GERADO À SAÚDE
CONFORME
17.5.3.1
Fadiga visual, cansaço,
Sombras, reflexos e 17.5.3.2
irritabilidade, diminuição da Cefaléias, cansaço visual
ofuscamentos 17.5.3.3
produtividade
NBR 5413
AVALIAÇÕES AMBIENTAIS:
RECOMENDAÇÕES
-Providenciar
Providenciar avaliação do “lay out” para arranjo luminotécnico.
-Verificar
Verificar a temperatura para que estas estejam dentro dos níveis de conforto mencionados na norma.
OBSERVAÇÕES:
Segundo Grandjean, arranjos inadequados de luminárias e de iluminação podem ser fontes de ofuscamentos que tornam o ato de
enxergar difícil, penoso e absolutamente desconfortável. Evitar ofuscamentos em uma sala de trabalho é uma das considerações
ergonômicas
cas mais importantes nos projetos de escritório. A fim de se evitar os problemas citados que acarretarão na diminuição da
produtividade, cansaço e irritabilidade dos colaboradores vale a pena investir em um projeto de luminotécnica adequado.
Setor: sala 02
Temperatura: 25.7 C 17 16 15 14
Umidade 66%
13 12
Iluminancia: 69.0 lux (mesa computador)
Ruído: 50 dB
11 10 9
8
18
7 6
20 19 5 4
21
3 2
1
Setor técnico
Temperatura: 25.7 C
26 Umidade 70%
Iluminancia: 0.27 lux (mesa computador)
0.33 lux (mesa de centro)
25 29 30 0.16 lux (armário canto da sala)
Ruído: 53.1 dB
22 24 28
23 27 31
55.8 dB 55.9 dB
0.40 lux 0.41 lux
10 25.9 C 60.1 dB 26,0 C
2 3 4 5 0.44 lux
Umidade 60% Umidade 58%
26.1 C
Umidade 58%
52 dB 54 dB
0.48 lux 0.20 lux
6 7 8 9
26,0 c 26,1 c
Umidade 65% Umidade 62%
1 4 6
59% unidade
24.8 Temp.
60% unidade
25.1 Temp.
58% unidade
24.8 Temp.
4 3
2
Janela
16 15 14 12 10 6
13 11 9 5
8 4
7 3
2 1
97,5 cm
ITEM DA
RISCO DESCONFORTO POSSÍVEIS DANOS
NR-17 NÃO
IDENTIFICADO GERADO À SAÚDE
CONFORME
RECOMENDAÇÕES
OBSERVAÇÕES
-Trabalho em Bancada:
Para os trabalhos manuais que devam ser realizados na posição de pé, as alturas recomendadas são de 0,97 m a 1,20 para homens
homen
e para mulheres 0,90 m a 0,95 m, de acordo com estudos de Grandjean.
Também deve ser considerado nestas atividades um espaço suficiente para guarda de ferramentas, materiais e recipientes
adequados.
Desta forma as bancadas estão adequadas para o trabalho de pé, na realização de trabalho sentado é necessário que as alturas
sejam revistas, melhorando a altura das bancadas ou realizando a troca de cadeiras com regulagens de altura.
Não basta realizar as trocas das cadeiras é necessário que se instrua o colaborador a fazer uso destes equipamentos com vistas
vista à
adequação do trabalho.
9 ANEXOS
ANEXO 1
blog.triadesaude.com.br
Assentos e apoios:
Cadeiras para uso de computador devem possuir cinco rodízios, ser giratórias, preferencialmente com revestimentos em
tecidos, braços curtos e reguláveis, para melhor encaixe na mesa. Seu bordo anterior deve ser arredondado para permitir
boa circulação na parte posterior dos joelhos. Deve possuir uma região que permita o apoio da região
reg lombar com boa
acomodação das nádegas.
Sessatdrh.ufrj.wordpress.com
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moveisparaescritoriosp.com.br
metavila.com.br cto.med.
Trabalho em pé
Superfícies de trabalho adequadas podem reduzir em até 50% do peso descarregado pelo tronco sobre a região lombar e
pélvica.
Quando o trabalho é executado sem possibilidade de apoios facilitadores, é importante o controle da obesidade, boa
hidratação, prática
ica regular de atividades físicas especialmente para o fortalecimento da coluna e das pernas além de
promover o alongamento das musculaturas das pernas e quadril.
A utilização de um apoio (quando possível) para descanso de uma das pernas alternadamente é recomendável.
r
A maioria das tarefas executadas em serviço de alimentação ocorre na posição em pé, sendo que isto pode
ocorrer tanto na posição parada, como na posição em movimento.
A posição parada, em pé, é altamente fatigante porque exige muito trabalho estático da musculatura envolvida
para manter essa posição, pois além da dificuldade de usar os próprios pés para o trabalho, freqüentemente
necessita-se
se também do apoio das mãos e braços para manter a postura, ficando mais difícil manter uma
postura de referência.
O coração encontra maior resistência para bombear o sangue para as extremidades do corpo. As pessoas que
executam trabalhos dinâmicos em pé, geralmente apresentam menos fadiga
fadiga que aquelas que permanecem
estáticas ou com pouca movimentação (Iida,1993).
Segundo Occhipinti et al (1991), a postura fixa, em pé, é considerada como um fator de risco para o sistema
músculo-esquelético
esquelético e em particular, para a coluna vertebral. Estes
Estes riscos podem ser identificados pelo tempo
de imobilidade; pela postura do corpo em si mesmo que pode ser menos ou mais confortável e, pelas
características estruturais e disposição espacial dos equipamentos e instrumentos de trabalho.
As tarefas que exigem longo tempo em pé, devem ser intercaladas com tarefas que possam ser executadas na posição
sentada ou andando, a fim de evitar a fadiga nas costas e pernas e, também, prevenir as varizes. Além disso, é necessário
considerar que um stress adicional pode surgir quando a cabeça e o tronco ficam inclinados,provocando dores no pescoço
e nas costas. Por isso é importante projetar postos de trabalho que permitam alternar a postura sentada com a postura
em pé.
ACESSÓRIOS
blog.atualc
blog.atualcard.com.br
Fonte:treinoperfeito.blogspot.com
ANEXO 3
NORMA REGULAMENTADORA 17 - NR 17
ERGONOMIA
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições
de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no
mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado
inteiramente por um só trabalhador, compreendendo
compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que
inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14
(quatorze) anos.
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso
seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5
(117.0 / I1)
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve
receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com
vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir
preve acidentes. (117.002-3 / I2)
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos
apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o
peso
so máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não
comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1
(117.003 / I1)
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsâo ou tração de vagonetes sobre trilhos,
tr carros
de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado
pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua
segurança. (117.004-0 / 11)
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser
executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de
força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.005-8 / 11)
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser
planejado ou adaptado para esta posição. (117.006-6
(117.006 / I1)
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os
painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem
atender aos seguintes requisitos mínimos:
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância
requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4
(117.007 4 / I2)
c) ter características
rísticas dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos
segmentos corporais. (117.009-0
0 / I2)
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no
subitem 17.3.2, os pedais e demais
mais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e
dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do
trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado.
exec (117.010-4 / I2)
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
conforto:
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. (117.014-7
(117.014 / Il)
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para
descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 /
I2)
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve:
Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth
Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 59
LAUDO ERGONOMICO 2013
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel
brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. (117.018-0 / I1)
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem
observar o seguinte:
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias
d olho-tela,
olho-teclado e olho-documento
documento sejam aproximadamente iguais; (117.021-0
(117.021 / H).
17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com com terminais de vídeo forem
utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a
natureza das tarefas executadas e levando-se
levando se em conta a análise ergonômica do trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção
constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de
projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condiçôes de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
(117.023-6 / I2)
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); (117.024-4
(117.024 / I2)
d) umidade relativa
ativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0
(117.026 0 / I2)
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam
equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruídoru aceitável para efeito de
conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os
níveis de ruído determinados
dos próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do
trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou
suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento,
reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo
c de
trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se
utilizando se de luxímetro com fotocélula corrigida para a
sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. (117.028-7
(117.028 7 / I2)
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado.
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e
membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) todo e qualquer
alquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer
espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; (117.029-5
(117.029 / I3)
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a
exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época
anterior ao afastamento. (117.031-7
7 / I3)
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas
atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado,
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; (117.032-5)
(117.032
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito)
( mil por hora
trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
(117.033-3 / I3)
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas,
sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades,
observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos
repetitivos, nem esforço visual; (117.034-1
(117.034 / I3)
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50
(cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada
jornada normal de trabalho; (117.035-0
(117.035 / I3)
e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a
exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo
estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. (117.036-8 / I3)
ANEXO 4
Este questionário é confidencial. Seu conteúdo é de grande importância para o levantamento fiel de
suas condições no ambiente de trabalho, servindo como referência para futuras melhorias. Por
favor, procure responder todas as questões.
Seu Setor:
Sexo: Masculino Feminino Idade:____anos Altura:__m__cm Peso:____Kg
Estado Civil: Solteiro Casado Separado Divorciado Viúvo
Escolaridade: Fundamental Médi incompleto
Médio Médio completo Superior incompleto
Superior Completo
UTILIZAÇÃO DO TEMPO