Sei sulla pagina 1di 64

LAUDO ERGONOMICO 2013

LAUDO ERGONÔMICO
AET
Análise Ergonômica do Trabalho

“CPMAIS
CPMAIS SERVICOS DE CONSULTORIA EM
MEIO AMBIENTE LTDA.”
LTDA.”

Vitória-ES
2013

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 1
LAUDO ERGONOMICO 2013

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO..................................................................................................................
.................................................................................................................. 03
1.1 Identificação da empresa..................................................................................................
empresa.................................................................................................. 03
1.2 Identificação do Elaborador.............................................................................................
Elaborador............................................................................................. 03
2 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................
....................................................................................................................... 04
Estrutura da
2.1 04
AET..............................................................................................................
..............................................................................................................
2.2 Desenvolvimento da AET................................................................................................
AET................................................................................................ 04
2.2.1 Planejamento de Metas e Ações...........................................................................
Ações........................................................................... 04
2.2.2 Estratégia e Metodologia de Ação........................................................................
........................................................................ 05
3 CONCEITOS GERAIS DA AET...........................................................................................
AET........................................................................................... 07
4 CONCEITOS PARA O ENTENDIMENTO DA AET.........................................................
AET......................................................... 08
5 ETAPAS DO DOCUMENTO BASE.....................................................................................
BASE..................................................................................... 09
5.1 Planejamento Anual da AET............................................................................................
AET............................................................................................ 09
5.2 Estratégia e Metodologia de Ação e Responsabilidades..................................................
Responsabilidades.................................................. 10
5.3 Periodicidade, classificação e forma de monitoramento..................................................
.................................................. 10
Forma de Registro, manutenção e divulgação dos
5.4 15
dados.................................................
.................................................
6 PROCESSO DE PRODUÇÃO DA EMPRESA....................................................................
EMPRESA.................................................................... 16
6.1 Demanda de Trabalho......................................................................................................
...................................................................................................... 16
7 ASPECTOS GERAIS..............................................................................................................
.............................................................................................................. 16
7.1 Aspectos Físicos...............................................................................................................
............................................................................................................... 19
7.2 Aspectos Físicos e Condições Ambientais.......................................................................
Ambientais....................................................................... 23
7.3 Aspectos Cognitivos........................................................................................................
........................................................................................................ 25
7.4 Aspectos
pectos Físicos e Sociais...............................................................................................
Sociais............................................................................................... 26
8 ANÁLISE ERGONOMICA DOS POSTOS DE TRABALHO...........................................
TRABALHO........................................... 28
8.1 Considerações sobre o mobiliário....................................................................................
mobiliário.................................................................................... 28
8.2 Biomecânica Ocupacional................................................................................................
Ocupacional................................................................................................ 28
8.3 Análise Global..................................................................................................................
.................................................................................................................. 30
ANEXOS.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
..................................................................................................................................
9 51
.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 2
LAUDO ERGONOMICO 2013

1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 Identificação da Empresa


 Nome: CPMAIS SERVICOS DE CONSULTORIA EM MEIO AMBIENTE LTDA.
 Endereço: Rua Raulino Gonçalves 200 – Enseada do Suá- Vitória -ES
ES
 CNPJ: 03.770.522/0001-60
60
 Grau de Risco: 01(Hum)
(Hum) (ALTERADO PELA PORTARIA SIT N.º 76, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2008).

1.2 Identificação do Elaborador:


 Nome: CIPATEC ASSESSORIA TECNICA LTDA - ME
 Tel: (27) 33246480

Responsáveis:
Responsável Técnico: Marcela Rebello Nunes
Fisioterapeuta Especialista em Saúde Coletiva e Ergonomia
CREFITO 2 153 863 F
Responsável pela coleta de dados: Marcela Rebello Nunes

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 3
LAUDO ERGONOMICO 2013

2 INTRODUÇÃO

Esta Análise Ergonômica do Trabalho foi elaborada de acordo com as diretrizes da NR 17 que trata
dos aspectos da Ergonomia.
A análise Ergonômica é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com as
demais normas de Segurança e Medicina do Trabalho, em particular com o Programa
Prog de Controle
Médico da Saúde Ocupacional- PCMSO e o PPRA – Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais.
Neles estão descritas informações sobre: características de cada setor do estabelecimento, máquinas
e equipamentos instalados, funções exercidas e trabalhadores
trabalhadores expostos, caracterização das
atividades desenvolvidas, medidas de controle e proteção utilizadas, reconhecimento e avaliação dos
riscos ergonômicos existentes, bem como, observações e recomendações pertinentes. Este laudo
técnico pode ser discutido
utido em reunião com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e
sua cópia anexada ao livro de atas.
A demanda pelo laudo ergonômico baseia-se
baseia se no enquadramento da empresa às questões legais da
NR 17.

2.1 Estrutura da AET

Este documento espelha a organização


rganização de todo o trabalho que é dividido em seções, onde a primeira
é denominada de “regra do jogo”. Divisão do trabalho:
Seção “A” de documento base da AET: esta etapa consiste basicamente na implantação da AET
(análise ergonômica do trabalho) que é o apronto deste documento base, contendo a descrição das
fases da análise.
Os conceitos adotados e o planejamento de metas e ações descrevem os compromissos assumidos
pela empresa até que ocorra a etapa “B”.
O trabalho referencia as diversas normas, no país sendo adotada aquela do critério mais restritivo,
baseado em informações prestadas pela empresa que é responsável pela checagem e concordância
pelas conclusões estabelecidas.

2.2 DESENVOLVIMENTO DA AET

2.2.1 Planejamento de Metas e Ações


Consiste no estabelecimento
to de prazos de execução das ações propostas na AET, como avaliação dos
riscos ergonômicos, os meses previstos para execução das recomendações propostas e a realização
de cursos e palestras de acordo com o interesse da empresa. Este documento deverá será revisto
r
caso ocorra qualquer alteração de setor, cargo/função, atividade, arranjo físico, componentes de
trabalho e novas tecnologias, para avaliação do seu desenvolvimento sempre que necessário.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 4
LAUDO ERGONOMICO 2013

2.2.2 Estratégia e Metodologia de Ação

 Na antecipação: envolve análises dos aspectos antropométricos, organizacionais, ambientais


e sociais visando à introdução de sistemas de controle durante as fases de projeto, instalação,
ampliação, modificação ou substituição de equipamentos ou processos, ou no caso de novas n
instalações.
 No reconhecimento: envolve a identificação dos riscos ergonômicos que podem influenciar
no conforto, na segurança e no desempenho dos trabalhadores. Para isso faz-se
faz necessário um
estudo das condições de trabalho incluindo os aspectos relacionados
relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e as condições
ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. É a primeira avaliação
qualitativa do ambiente de trabalho.
 Na avaliação: envolveolve a avaliação quantitativa dos riscos ambientais para condições de
conforto, nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de
desenvolvimento ou análise de projetos dentre outros. Através de medições do ambiente de
trabalho e a comparação entre outras considerações com os limites determinados pela NR 17
ítem 17.5 (condições ambientais).
 No controle: deve ser dimensionado levando em conta os recursos técnicos e financeiros da
empresa, sendo preferencialmente recomendados os controles de engenharia, ou seja, na
fonte do risco, caso não seja possível, este controle deve ser no meio de propagação do risco e
em último caso no trabalhador.
trabalhad

Seção “B” de Desenvolvimento


Sub-Seção
Seção “B1” Desenvolvimento Intrínseco: Consiste na demanda gerencial, análise global,
identificação do cargo/função, número de colaboradores e descrição das atividades segundo
prescrito para desenvolvimento da Seção de Reconhecimento
informações da empresa (trabalho prescrito)
e Avaliação de Riscos Ergonômicos.
Abaixo segue modelo básico do documento que pode sofrer pequenas variações no decorrer do
desenvolvimento deste trabalho:

Modelo básico:

Cargo / Função N° de Colaboradores Descrição das Atividades

-------------- ------------ --------------------------------------------------

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 5
LAUDO ERGONOMICO 2013

Sub-Seção
Seção “B2” de Reconhecimento e Avaliação de Riscos: consiste em documentar os dados
coletados através de entrevistas com colaboradores (trabalho real) e na construção da tabela de
reconhecimento e avaliação dos riscos ergonômicos.

Riscos/

Outras situações causadoras


Levantamento e transporte

Agentes

de estresse físico e/ou


Esforço físico intenso

Exigência de postura

Imposição de ritmos

Jornada de trabalho
Trabalho em turno
Controle rígido de

Trabalho noturno
manual de carga

Repetitividade
produtividade
inadequada

prolongada

Monotonia
excessivos Grau de

psíquico
Potencial
Exposição Risco
de Dano
(E) =
(PD)
(E)+(PD)

Função

Sub-Seção
Seção 3 “B3” de Análise e Controle de Riscos:
Consiste na análise das tarefas, atividades, situações de trabalho e das características do posto de
trabalho, reconhecimento dos possíveis danos à saúde relacionados ao risco ergonômico identificado
ident
bem como a descrição das medidas de controle existentes e as medidas de controle recomendadas.
As medidas de controle visam eliminar ou reduzir os riscos ergonômicos a índices que não
comprometam a saúde física e mental do trabalhador, devendo ser apresentadas e discutidas na
CIPA.
A implementação das medidas de controle deve ser acompanhada e monitorada. Para isso a empresa
deve designar um responsável por tal tarefa e que deverá estar formalmente identificada e
qualificada.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 6
LAUDO ERGONOMICO 2013

3 CONCEITOS GERAIS DA AET

 Fundamentação Legal:
 Documentos Complementares: Capítulo V do Título II da CLT-CLT Segurança e Medicina do Trabalho.
 NR 17 Ergonomia (Portaria 3214 de 08 de junho de 1978)
 NR 17- 17.1.2
“Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma
abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta norma regulamentadora.”
regulamentadora
(Lei 9872/98 – Art. 58 - § 4º- Dec 2782/98 – Art. 66 - § 5º)
“A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico abrangendo atividades
desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia
autenticada deste documento.”
Obrigatoriedade: Na forma do disposto na NR 17, a obrigatoriedade se estabelece a todos os
estabelecimentos que possuam trabalhadores empregados, independente do número existente no
quadro de profissionais.
Abrangência e Profundidade: As açõess da AET devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
estabelecimento da empresa, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características
dos riscos e necessidades de controle. Se não forem identificados riscos nas fases de antecipação ou
reconhecimento,
cimento, a AET poderá resumir-se
resumir se a estas duas fases e ao registro e divulgação dos dados.
Acesso ao documento-base: base: Cópia deste documento, assim como dos subseqüentes
desdobramentos, ficará à disposição dos empregados interessados, assim como da fiscalização do
trabalho.
Objetivo Geral da AET: Adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto e desempenho eficiente. Preservar a
saúde e a integridade física dos trabalhadores,
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle dos riscos ergonômicos.
Objetivos Específicos: Prevenir os riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais,
controle dos riscos ocupacionais existentes capazes
capazes de causar danos à saúde do trabalhador,
monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos ergonômicos existentes no local de trabalho,
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 7
LAUDO ERGONOMICO 2013

4 CONCEITOS PARA O ENTENDIMENTO


TENDIMENTO DA AET

 Ergonomia: Segundo a ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia) é uma disciplina


científica que trata da compreensão das interações entre os seres humanos a outros
elementos de um sistema. É a profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos a
projetos que visam otimizar o bem estar humanos e a performance global dos sistemas
visando adequar sistemas de trabalho às características das pessoas que nele operam. Nos
projetos de sistemas de produção a ergonomia faz convergir os aspectos de segurança,
desempenho e qualidade de vida através de sua metodologia específica a análise ergonômica
do trabalho.

 Higiene do Trabalho: É a ciência e arte dedicada à antecipação, reconhecimento, avaliação e


controle de fatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho
trabal e instalações físicas
que podem causar enfermidade, prejuízos para a saúde ou bem estar dos trabalhadores,
também tendo em vista o possível impacto das comunidades vizinhas e no meio ambiente em
geral.
 Riscos Ocupacionais: São os agentes físicos, químicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes presentes nos ambientes e nos processos de trabalho capazes de produzir danos à
saúde.
 Agentes Ergonômicos: São considerados agentes ergonômicos esforço físico intenso,
levantamento e transporte de materiais, exigência
exigência de postura inadequada, controle rígido de
produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornada de
trabalho prolongada, monotonia e repetitividade e outras situações causadoras de estresse
físico e ou psíquico.
 Perigo: Fonte
onte ou situação potencialmente capaz de causar perdas em termos de danos à
saúde, prejuízos à propriedade, prejuízos ao ambiente do local de trabalho ou uma
combinação entre eles.
 Risco: Combinação da freqüência ou probabilidade e das conseqüências da ocorrência
oco de uma
situação de perigo específica.
 Avaliação do Risco: Todo o processo de estimação da magnitude dos riscos e da decisão a
respeito da capacidade de se tolerar ou não tais riscos.
 Tarefa: É o objetivo a atingir, o resultado a ser obtido. CompreendemCompree os requisitos
implicados, as atividades realizadas, os meios utilizados, os constrangimentos impostos pelo
ambiente. Exemplo, a tarefa de uma enfermeira é propiciar cuidados apropriados aos doentes.
Para realizar a tarefa atribuem-se
atribuem meios: curativos, medicamentos, ferramentas,
instrumentos. Para realizá-los
realizá los com os meios disponíveis, o trabalhador desenvolve atividades,
se desloca, usa gestos, olha, escuta, aciona, limpa, corta, etc.
 Atividade: É uma ação básica que envolve os aspectos psicofisiológicos
psicofisiológico do ser humano em
uma cadeia ação-decisão--ação.
 Cargo: Conjunto de tarefas e atribuições de determinado funcionário. Um cargo é um grupo
de posições similares numa fábrica, estabelecimento comercial, instituição educacional ou
outra organização individual.
individual. Poderá haver uma ou mais pessoas empregadas no mesmo
cargo. Um cargo pode ser descrito como uma unidade da organização que consiste em um
grupo de deveres e responsabilidades que o tornam separado e distinto dos outros cargos. Os
deveres e responsabilidades
responsabilidades de um cargo pertencem ao empregado que o desempenha e
proporcionam os meios pelos quais os empregados contribuem para o alcance dos objetivos
de uma organização.
Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth
Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 8
LAUDO ERGONOMICO 2013

5 ETAPAS DO DOCUMENTO BASE

 Planejamento anual;
 Estratégia e metodologia de ação e responsabilidades;
responsa
 Periodicidade, classificação e forma de monitoramento de agentes;
 Periodicidade de avaliação e desenvolvimento da AET;
 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados.

5.1 Planejamento Anual da AET para empresa CPMAIS

(Cronograma de Trabalhos)
2012 2013
Objetivos e ações da AET
Dez Jan Fev Mar Ago Set Out Nov Dez

Elaboração de Documento Base


Antecipação,reconhecimento,
avaliação de registro e formalização.
Monitoramento, elaboração e entrega à empresa do documento
contendo o resultado das avaliações quantitativas e respectivas
recomendações bem como cronograma de metas e ações.
Treinamento em Ergonomia
(Fora do escopo deste trabalho)
Implantação/Implementação das medidas de controles e
recomendações.
(Fora do Escopo deste Trabalho)
Visita a empresa para verificar a necessidade de reavaliação da
AET.
(Fora do escopo deste trabalho)

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 9
LAUDO ERGONOMICO 2013

5.2 Estratégia e Metodologia de Ação e Responsabilidades

Serão analisados documentos anteriores e realizados visitas técnicas para novo reconhecimento
considerando a atividade executada pelos trabalhadores, condições ambientais com a finalidade de
nortear à avaliação ambiental e ou as medidas de controle que serão sucedidas.
Paraa a adoção de medidas de controle deverá ser obedecida à seguinte hierarquia:
 Medida de caráter coletivo, eliminação ou redução da utilização ou formação de agentes
prejudiciais;
 Prevenção da liberação ou disseminação dos agentes ergonômicos;
 Medidas administrativas,
istrativas, medidas normativas de organização do trabalho de modo a eliminar,
reduzir ou controlar a exposição aos riscos ergonômicos;
 Medidas de caráter individual, medidas de aquisição, distribuição e utilização de acessórios e
treinamentos específicos.

5.2.1 Recursos Humanos e Materiais:

Dentre as atividades previstas constam análise e aprovação preliminar da estrutura desta AET com
as conseqüentes necessidades de revisão e ajustes promovendo o encaminhamento deste para
aprovação definitiva pela gerência.
Ao responsável técnico são atribuídas decisões de natureza especial que por força da avaliação ou do
desenvolvimento do programa imponham decisão do caráter mais imediato.
Através da consultoria especializada foram realizada avaliação dos agentes de risco, orientações de
caráter geral, definições da metodologia e demais atividades da AET.

5.3 Periodicidade, classificação e forma de monitoramento de agentes

5.3.1 Responsabilidades

As principais responsabilidades desta empregadora com relação à AET são:


 Estabelecer,
tabelecer, implementar e assegurar o cumprimento da AET como atividade permanente
da empresa;
 Informar aos trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre possibilidade de
riscos ergonômicos em seus locais de trabalho e sobre as formas adequadas como
com preveni-
las;
 Incentivar a participação dos empregados na elaboração e desenvolvimento desta análise.

5.3.2 Responsabilidade do PCMSO em relação à AET

 Informar as alterações biológicas ocorridas com os trabalhadores;


 Contribuir com informações técnicas sobre os riscos à saúde que possam ser causados pela
exposição aos agentes de risco;
 Desenvolvimento de ações médicas previstas na NR 17

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 10
LAUDO ERGONOMICO 2013

5.3.3 Principais Responsabilidades dos funcionários em relação à AET

 Colaborar e participar da implantação e execução da AET;


 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos e orientações;
 Informar a seus superiores as ocorrências que a seu ver possam implicar em riscos à saúde;
 Apresentar propostas e empenhar-se
empenhar se em receber informações como forma de preservação de
riscos ergonômicos.

5.3.4 Classificação de Risco Objetivo

A classificação de risco objetivo, ou seja, aquele que se tem após as medidas de proteção, seguirá
modelo abaixo:

RISCO OBJETIVO = POTENCIAL DE DANO (PD) + EXPOSIÇÃO (E)

Grau de Categoria Caracterização


Risco
Fatores ergonômicos que não constituem
0e1 Insignificante nenhum incômodo e nem risco para a saúde ou
integridade física devido às medidas de proteção.
Fatores ergonômicos que constituem um
incômodo sem ser uma fonte de risco para a
2e3 Baixo
saúde ou integridade física devido às medidas de
proteção.
Fatores ergonômicos que constituem um
incômodo podendo ser uma fonte de risco para
4 Moderado
a saúde ou integridade física devido às medidas
de proteção.
Fatores ergonômicos que constituem um risco
para a saúde e integridade física do
trabalhador, cujos valores ou importâncias
5e6 Alto ou Sério estão notavelmente próximos dos limites
regulares podendo ser uma fonte de baixo risco
para a saúde ou integridade física devido às à
medidas de proteção
Fatores ergonômicos que constituem um risco
Muito alto ou para a saúde e integridade física do
7e8
crítico trabalhador com uma probabilidade de acidente
ou doença elevada devido às medidas de proteção.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 11
LAUDO ERGONOMICO 2013

CARACTERIZAÇÃO DO RISCO

TABELA DE TIPO DE EXPOSIÇÃO


A classificação de exposição seguirá a tabela abaixo:

Tipo de Exposição Descrição da Exposição


0 Não há contato com o agente.
(Ausência de
Exposição)
1 Contato ocasional e intermitente com um agente
(Baixa exposição) ergonômico.
2 Contato ocasional e intermitente com agentes
(Moderada ergonômicos.
exposição)
3 Contato habitual e permanente com um agente
(Alta exposição) ergonômico.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 12
LAUDO ERGONOMICO 2013

TABELA DE POTENCIAL DE DANO

5.3.5 Monitoramento
Os monitoramentos seguirão o fluxograma e tabela abaixo:
Tabela de Priorização de Monitoramento por grau de risco:

Grau de Risco Prioridade Descrição


Não é necessária a realização de avaliações
0e1 Muito baixa
quantitativas das exposições.
Avaliação quantitativa não é prioritária, não é
necessária a realização de avaliações quantitativas para
2e3 Baixa
se demonstrar a exposição excessiva e a necessidade de
implantar ou melhorar medidas de controle.
A avaliação quantitativa pode ser necessária,
necessária porém
não é prioritária. Será prioritária somente se for
4 Média
necessário para verificar a eficácia das medidas de
controle e demonstrar que os riscos estão controlados.
Avaliação quantitativa prioritária para estimar as
5e6 Alta exposições e verificar a necessidade
cessidade ou não de
melhorar ou implantar medidas de controle.
A avaliação quantitativa somente será prioritária para o
grau de risco 7 e 8 quando for relevante para o
7e8 Muito Alta
planejamento das medições de controle a serem
adotadas ou para registro da exposição.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 13
LAUDO ERGONOMICO 2013

Priorização das medidas de controle:

Grau de
relevância e
Prioridade de Ação Descrição
medidas de
controle
A implantação das medidas de controle
não é necessária ou manutenção das
medidas já existentes, pois já estão
0 Inexistente
configuradas medidas garantidoras de
redução de total risco abaixo dos níveis de
ação.
A implantação das medidas de controle é
1 Baixa necessária porém a prioridade é baixa.
Manter as medidas já existentes.
Estão configuradas medidas garantidoras
de redução de risco, existindo
2 Média oportunidade de melhoria a fim de
garantir ainda mais a redução da
exposição.
A implantação da medida de controle é
necessária e a prioridade é média, pois
3 Alta
estão configuradas medidas garantidoras
de redução
ão de risco de forma parcial.
Medida de controle é necessária e a
4 Muito Alta prioridade é alta. Devem ser adotadas
medidas provisórias imediatamente.

5.3.6 Periodicidade de Avaliação do Desenvolvimento da AET

A AET deverá ser analisada em reunião de análise crítica com a presença do responsável pelo Rh,
presidente da CIPA ou designado e responsável técnico pelo desenvolvimento da AET dando-se o
nome de Ata de Reavaliação da AET.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 14
LAUDO ERGONOMICO 2013

5.4 Forma de Registro, manutenção e divulgação dos dados

O registro e manutenção dos dados permitirão a formação do histórico da AET.


A sistemática adotada consistirá em registro caso ocorra qualquer alteração de cargo/função,
atividade, arranjo físico, componentes de trabalho e novas tecnologias, estes serão compilados
comp em
encadernações repetindo-se se o documento base ou suas atualizações a cada desdobramento
realizado. Poderá vir a ser arquivado de modo informatizado.
Independentemente da forma utilizada ou que venha a ser adotado o acesso será assegurado aos
funcionários,
nários, ao PCMSO e as autoridades competentes do Ministério do Trabalho e Emprego.
As informações técnicas e administrativas tais como: laudos ambientais, mapas de risco, relação de
funcionários expostos a agentes nocivos ergonômicos com as respectivas funções
fun e setores bem
como outros dados pertinentes deverão permanecer disponíveis para consulta da CIPA,
trabalhadores e demais interessados, como também para eventual fiscalização pelas autoridades
competentes, por período mínimo de 20 anos.
A divulgação deverá
verá ser feita da maneira mais conveniente e prática como, por exemplo, em
treinamentos, reuniões, boletins, circulares, quadro de avisos, palestras, na integração de novos
funcionários ou por outros meios.

Vitória, 02 de janeiro de 2013.

MARCELA REBELLO NUNES


Fisioterapeuta Especialista em Saúde Coletiva
Especialista em Ergonomia
CREFITO 2 153863 F.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 15
LAUDO ERGONOMICO 2013

6 PROCESSO DE PRODUÇÃO DA EMPRESA


O processo de trabalho da CPMAIS serviços de consultoria em meio ambiente consiste em realizar
assessoria para empresas em gestão integrada de soluções ambientais com foco em diversos
produtos tais como: licença ambiental, medições e relações sócio ambiental.
ambiental.
Sua atuação compreende o levantamento de dados em campo com recursos próprios a fim de
desenvolver estudos ambientais, oceanográficos, geofísicos e geoquímicos em áreas “onshore”,
“offshore” e áreas costeiras.
Sua base operacional está alocada em uma estrutura recém inaugurada na Enseada do Suá na cidade
de Vitória no estado do Espírito Santo além de contar com filiais na cidade do Rio de Janeiro e
Houston no Texas.
Para fins deste Laudo Ergonômico foram avaliadas a unidade operacional sede situada em Vitória,
sito à Rua Raulino Gonçalves nº 200 na Enseada do Suá.

6.1 Demanda de Trabalho


A demanda de trabalho da CPMAIS chega através do Departamento Comercial que recebe o primeiro
contato do cliente, neste momento é reconhecido que tipo de consultoria
consultoria é necessária para melhor
atendê-lo
lo sendo encaminhado ao setor pertinente.
Dependendo do contrato firmado com o cliente, a CPMAIS toma as providências para a realização da
coleta de dados e posterior entrega de relatórios de acordo com as exigências contratuais
contr e
desdobramentos de serviços especializados.

7 ASPECTOS GERAIS

Para o desenvolvimento da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) foi desenvolvido um roteiro de


entrevista de forma aberta, direta e estruturada adaptado de Hudson Couto, pela equipe da Cipatec
Segurança e Medicina do Trabalho de modo a possibilitar um melhor entendimento dos fatores
intervenientes entre a situação de trabalho e os aspectos ergonômicos dos colaboradores estudados.
Os resultados apresentados nos gráficos apontam a opinião dos colaboradores acerca dos aspectos
físicos, organizacionais e cognitivos, obtidos a partir de entrevistas diretas, individuais e in loco. As
entrevistas foram feitas de forma aleatória a fim de cobrir a maioria dos colaboradores da empresa e
tais resultados
tados foram analisados de acordo com as normas vigentes.
Os colaboradores da empresa são em sua maioria composta por mulheres, o que desvia do rotineiro
neste tipo de atividade, comumente do sexo masculino característico dos processos produtivos. A
populaçãoão de colaboradores consiste em sua maioria por adultos maiores que 30 anos.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 16
LAUDO ERGONOMICO 2013

Sexo
Masculino Feminino

42%

58%

Gráfico 1: Sexo dos colaboradores.

Idade
20-25 anos 25-29 anos mais de 30 anos

27%
55% 18%

Gráfico 2: Idade dos colaboradores.

Escolaridade
Médio Incompleto Médio Completo
Sup.Incompleto Sup. Completo
Pós Graduação
14% 3%
19%

42% 22%

Gráfico 3:Escolaridade colaboradores.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazare


Nazareth – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 17
LAUDO ERGONOMICO 2013

No que diz respeito ao estado civil dos colaboradores são casados ou vivem uma união estável ou
ainda são solteiros, fato esperado pela quantidade de jovens adultos. O que é confirmado pelos
estudos demográficos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) constantes do último
censo.

Estado Civil
Solteiro Casado

50% 50%

Gráfico 4: Estado civil.

De acordo com as entrevistas realizadas, observamos que 97% dos colaboradores entrevistados
nunca tiveram afastamento do trabalho por doenças ocupacionais contra 3% que afirmam já teremtere
se afastado, porém não especificam por qual motivo, o que nos leva a crer que não foi por distúrbio
osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT).

Afastamento do
Trabalho

Não
97%

Gráfico 5: Afastamentos por DORT.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 18
LAUDO ERGONOMICO 2013

7.1 Aspectos Físicos

Os aspectos físicos estão diretamente ligados com os conceitos da Ergonomia Organizacional e neste
caso consiste na visão do colaborador acerca das estruturas da organização do trabalho.
Foi perguntado sobre a opinião acerca da organização de seu trabalho, o que de maneira geral, nos
n
postos onde há trabalho administrativo incluem-se
incluem se mesas, cadeiras e computadores além de sua
própria organização.

Intervalo pra Lanche


Tiro Sempre Nunca Tiro
Posso Escolher Preciso Programar
Ás vezes

19%
33%
17%
28%

3%

Gráfico 6:Intervalo para lanche.

Intervalo para Pausas


Tiro Sempre Posso Escolher Nunca Tiro

29%

61% 10%

Gráfico 7: Intervalo para pausas.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 19
LAUDO ERGONOMICO 2013

Intervalo para Banheiro


É Livre Preciso Esperar Às vezes

10%
12%

78%

Gráfico 8: Intervalo para banheiro.

Quanto a sensação térmica, lembramos que estes resultados focam a percepção do usuário, além
disto sensação térmica é um termo subjetivo. Quando comparamos apenas os gêneros, para as
mulheres o ambiente sempre é classificado como mais frio, muito provavelmente em função da
composição
ão corporal. Os colaboradores tem opiniões divergentes a este assunto variando em sua
maioria de bom a regular.Porém nas avaliações ambientais realizadas por nossa equipe foi detectado
que a tempertaura encontra-se
se em níveis adequados para a situação de conforto
conforto do trabalhador.

Sensação Térmica
Bom Regular Ruim

11%
22%

67%

Gráfico 9: Sensação Térmica.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 20
LAUDO ERGONOMICO 2013

Foi aplicado um Check List, adaptado por Hudson Couto denominado: Check List para Avaliação
Geral de Riscos Ergonômicos. Este check list avalia de forma geral a exposição do trabalhador a
determinados riscos, onde estes são pontuados de acordo com um score pré estabelecido, quanto
menores os valores mais risco os colaboradores estão expostos. (Do Software Ergolândia. Disponível
em: www.fbfsistemas.com.).Os resultados encontrados de acordo com a classificação estabelecida
por este questionário foi de score 5,
5, em uma escala que varia de 0 a 10, onde o score alcançado 5,
representa que as condições ergonômicas são razoáveis.
Como mencionado anteriormente, estes check list, fazem uma avaliação global, sendo necessárias
outras avaliações para que se chegue a um valor mais quantitativo acerca do ambiente de trabalho e
possíveis lesões por DORT, já que muitas variáveis influem no seu desenvolvimento.
Ainda quanto a percepção dos trabalhadores, os sanitários foram classificados pelos colaboradores
como sendo bons para 59% destes. Apesar da boa classificação apresentada pelos funcionários, os
sanitários precisam ser revistos. Estes estão localizados na porção central dos escritórios o que
muitas vezes causa desconforto por parte do colaboradores devido a não existência
existê de um sistema de
ventilação/exaustão.

Sanitário
Bom Regular Ruim

8%
33%
59%

Gráfico 10: Sanitários.

Refeitório
Bom Regular Ruim Não Utiliza

5%

22%

56%

Gráfico 11: Refeitórios.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 21
LAUDO ERGONOMICO 2013

Na percepção de 56% dos colaboradores o refeitório é considerado ruim.Apesar de 22% dos


colaboradores referirem que não fazem uso deste, é necessário a existência de refeitório com boas
condições de uso o que já está sendo providenciado pela CPMAIS no decorrer
deco da realização deste
documento.

Cadeiras
Bom Regular Ruim

6%

19%

75%

Gráfico 12: Cadeiras.

Regulagem das Cadeiras


Bom Regular Ruim

11% 8%

81%

Gráfico 13: Regulagem das cadeiras.

Postura que executa a


função
Bom Regular Ruim
11%

31%

58%

Gráfico 14: Postura que executa a função.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 22
LAUDO ERGONOMICO 2013

As cadeiras assim como todo mobiliário foram recentemente trocados. Os usuários classificam suas
cadeiras como boas em 75% dos casos e suas regulagens estão boas para 81%. Do ponto de vista
ergonômico as cadeiras e suas regulagens estão adequadas para a atividade sentada, ao nosso ver, o
que falta é a prática da regulagens destas por parte dos trabalhadores, que possuem
p o insumo
adequado mas não sabem utilizar seus recursos.Chama nossa atenção a percepção do trabalhador
para a postura com que ele realiza suas atividades: para 31% bom, 58% regular e ruim para 11% dos
trabalhadores entrevistados.

7.2 Aspectos Físicos


os e condições ambientais

Para melhor compreender a atuação da ergonomia moderna deve-se deve se analisar não só os fatores
relacionados com o homem uma vez que existem em um determinado espaço físico que sofre a
influência da interação com o meio externo, chamado de ambiente laboral. Desta forma é importante
estudar fatores como temperatura, clima, qualidade do ar, ruídos, vibrações, iluminamento e
luminância e outros que possam relacionar-se
relacionar se com as influências. O ambiente em que o trabalhador
está inserido é um aspecto relevante dentro da atuação da ergonomia.

Figura 1: Interface homem-máquina,


homem Vidal, 2002.

Desta forma Vidal observou as inter-relações


inter relações do colaborador com todas essas interfaces.Para ele, na
execução de sua atividade de trabalho o homem interage com os diversos componentes do sistema
de trabalho, ou seja, equipamentos, instrumentos e mobiliário formando interfaces sensoriais,
energéticas e posturais com a organização e o ambiente formando interfaces ambientais, cognitivas
e organizacionais.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 23
LAUDO ERGONOMICO 2013

Ruído
Bom Regular Ruim

28%
44%

28%

Gráfico 15:Ruído.

Iluminação
Bom Regular Ruim

6%

17%

77%

Gráfico 16: Iluminação

Qualidade do Ar
Bom Regular

17%

83%

Gráfico 17: Qualidade do ar

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazare


Nazareth – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 24
LAUDO ERGONOMICO 2013

7.3 Aspectos Cognitivos

Cognição é o ato ou processo de conhecer que envolve: atenção, percepção, memória, raciocínio,
juízo, imaginação, pensamento e linguagem, ou seja, é a construção do pensamento.
Para Vidal, 2002 a cognição também pode ser definida como sendo a ciência que tratat dos aspectos
mentais da atividade de trabalho de pessoas e indivíduos, homens e mulheres. O olhar do
ergonomista não se contenta em apontar características humanas pertinentes aos projetos de postos
de trabalho ou se limitar a atividade humana nos processos
processos de trabalho de uma visão apenas física.
Por isso foi perguntado aos colaboradores acerca dos processos mentais relacionados ao trabalho,
tais como: carga de trabalho, tempo para realizar as tarefas e preocupação em atingir metas.
Acerca de carga de trabalho os colaboradores identificam em sua maioria para 53% destes que ela é
boa. E o tempo dado para a realização de tarefas 45% refere que este é adequado. Também foi
colocado para nossa equipe que 70% preocupam-se
preocupam se em atingir as metas estabelecidas pela
pe empresa.
Estes resultados demonstram que apesar da carga de trabalho ser elevada, em função da própria
natureza do trabalho, caracterizado pelas atividades de consultoria que apresentam muitos prazos a
cumprir os colaboradores estão satisfeitos com seu trabalho (ver gráficos que seguem).

Carga de Trabalho
Bom Regular Ruim

11%

36% 53%

Gráfico 18: Carga de trabalho.

Preocupação com Metas


Bom Regular Ruim

11%
19%

70%

Gráfico 19:Preocupação com metas.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 25
LAUDO ERGONOMICO 2013

Tempo para realizar as


tarefas
Bom Regular Ruim
8%

45%
47%

Gráfico 20: Tempo para realizar as tarefas.

7.4 Aspectos Físicos e Sociais

Os aspectos físicos são um fator importante na determinação do conforto no ambiente de trabalho.


Através dessas informações descobrimos os sintomas relacionados à fadiga.
Fadiga pode ser definida como um estado de perda de eficiência e um desinteresse para a realização
de uma determinada atividade podendo ser dividida como fadiga
fadiga geral e fadiga muscular. Fadiga
muscular pode ser definida como a redução do desempenho do músculo, esse desempenho cai com o
aumento do esforço até que o estímulo não produza mais uma resposta, como conseqüência o
cansaço e com o passar do tempo a dor.
do
Dada esta importância foi perguntado aos colaboradores da CPMAIS sobre a presença de dor, onde
foi constatado que 42% destes apresentam dor em alguma parte do corpo.
A dor é um aspecto importante, ela atrapalha o desenvolvimento e execução das atividades
atividad e faz com
que a produtividade seja diminuída. Pelas afirmações dos colaboradores, muitos apresentam dores
em algumas partes do corpo que podem estar associadas as atividades executadas por estes
trabalhadores. Recomendamos uma investigação minuciosa acerca
acerca da origem das dores, sendo uma
hora adequada para a realização das intervenções ergonomizadoras.

Dor
Sim Não

42%

58%

Gráfico 21: Presença de dor.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 26
LAUDO ERGONOMICO 2013

Localização da Dor
7
6
5
4
3
2
1
0

Gráfico 22: Localização da Dor.

Os locais de maior acometimento de dor, segundo relato de nossos colaboradores foram: coluna com
a maior parte das queixas, seguidas ombros, pescoço, punhos e mãos.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 27
LAUDO ERGONOMICO 2013

8 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO TRABAL


Serão realizadas considerações ergonômicas em postos de trabalho
administrativos pertinentes a esta organização.

8.1) Considerações sobre o mobiliário:

 Cadeiras: Em tecido absorvente, borda anterior do assento arredondado com regulagem de


altura, encosto da cadeira na região lombar e dorsal. Encontra-se
Encontra se firme, permitindo discreta
inclinação. Apresenta apoio para antebraços que servem como repouso e relaxamento dos
membros superiores, permitindo a aproximação da cadeira até a mesa. Recurso giratório,
facilitando o posicionamento de frente para a tarefa que estiver sendo realizada e rodízios
para facilitarr o deslocamento do trabalhador.

 Mesa de computador e mesa de trabalho: Apresentam altura ideal entre 70 e 83 cm,


tampo em cor clara e borda anterior arredondada. Apresenta profundidade ideal havendo
espaço suficientemente profundo para as pernas debaixo
debaixo da mesa. A altura da mesa também
é suficientemente alta atendendo a medida mínima de 20 cm entre a cadeira e a parte inferior
da mesa. A largura da mesa é suficiente para permitir o encaixe da cadeira embaixo da mesa.
As gavetas apresentam acionamento com
co deslizamento adequado.

 Apoio para os pés: Na postura sentada, os pés devem estar bem apoiados no chão ou no
apoio dos pés, proporcionando um melhor posicionamento postural.

 Teclado: Encontra-sese na frente do monitor e à frente do usuário, em uma altura na qual as


mãos do trabalhador assumam postura neutra.
 Mouse: Encontra-sese posicionado junto ao plano horizontal inferior do
teclado como se fosse uma continuação do mesmo.

 Monitor: Encontra-se
se em uma altura adequada aos olhos do
trabalhador a uma distância
distânci de 50 cm entre os olhos e o monitor.

8.2) Biomecânica Ocupacional

São os movimentos corporais realizados durante as atividades laborais. Os colaboradores realizam


suas atividades com alternância de postura (em pé e sentado) onde realizam atividades no
computador, ora realizam atividades dinâmicas como reuniões externas com o cliente e visitas
técnicas.

O posto de trabalho possui cadeira com regulagem de altura do encosto e assento permitindo que as
coxas fiquem paralelas ao chão, pés apoiados, joelhos fletidos, coluna dorsal e lombar apoiadas
confortavelmente ao e cotovelos fletidos a 90º, permitindo o alinhamento de antebraços, punhos e
mãos durante a atividade que envolve o uso do computador com cabeça alinhada ao tronco.

O colaborador conta ainda com


m pausa para café sem horário pré definido podendo deslocar-se
deslocar até a
copa no momento e tempo que desejar.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 28
LAUDO ERGONOMICO 2013

Quanto ao ambiente de
Situação
trabalho e atividade Situação Encontrada Situação Desejada
Ergonômica
exercida.
NR 17.3.1. Na postura sentada o
posto de trabalho deve ser
Postura de trabalho Postura Sentada Adequado
planejado ou adaptado para esta
situação
Toques no teclado Em média 5000 toques NR 17.6.3 b o Adequada
NR 17.6.3 c. Não deve exceder 5
Atividades realizadas no horas sendo que no período
4 horas/dia Adequado
computador em horas restante o trabalhador poderá
exceder outra atividade
NR 17.3.2 altura da superfície de
trabalho compatível com a
70 cm de altura, tampo da
atividade exercida e com altura do
cor clara permitindo
assento. Área de fácil alcance e
Mesas espaço suficiente para Adequada
visualização do trabalhador. Ter
posicionamento adequado
característica que possibilite o
do corpo.
posicionamento adequado dos
segmentos corporais.
Borda anterior NR 17.3.3 altura ajustável à
arredondada revestida em natureza do trabalhador, borda
Cadeiras Adequada
tecido com regulagem de anterior arredondada, encosto para
altura coluna lombar e dorsal firme
Uso do apoio de pés ou pés Melhor apoio dos membros
Apoio para os pés apoiados no chão inferiores e acomodação da coluna Adequada
confortavelment
confortavelmente lombar do encosto da cadeira.
NR 17.5.2 de acordo com a NBR
Ruído 60 dB Adequada
10152 (entre 45 e 65 dB)
NR 17.5.2 entre 20
Temperatura 22º C Adequada
e 23ºC.
Umidade Relativa do Ar 75% NR 17.5.2 não inferior a 40% Adequada
Velocidade do Ar Inferior a 0,75 m/s Superior a 0,75 m/s Adequada
NR 17.5.3.3 de acordo com a NBR
Iluminamento 540 LUX Adequada
5413
Natural e artificial NR 17.5.3.1. A iluminação geral
Iluminação uniformemente distribuída deve ser uniformemente Adequada
e difusa distribuída e difusa

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 29
LAUDO ERGONOMICO 2013

8.3) Análise Global


A demanda gerencial cumpre seu papel, ao relacionar os problemas identificados pelas gerências no
ambiente de trabalho com as demandas ergonômicas identificadas pelo profissional da Ergonomia
estabelecendo desta forma um estudo sistemático da atividade e promoção do equacionamento e
provimento das recomendações ergonômicas.

Na tabela abaixo estão descritas suas características:

Setores Tipo de
Área aproximada Iluminação Ventilação
(Administrativos) cobertura

Analistas ambiental
Jr.
Analista ambiental
pleno
Analista Comercial Jr.
Analista Comercial
pleno
Analista Contábil
pleno
Analista contábil Sr.
Analista de controle
de projetos
Analista de
marketing
Analista de Pl.
Financeiro
Analista de RH Pleno
Analista de
Sistemas/Negócios
Escritório montado em
Analista de Suporte
prédio de alvenaria, com
Pleno Artificial através
pé direito de Rebaixamento
Assessor Jurídico Artificial através de de
aproximadamente 2,20 de Teto em
Assistente lâmpadasfluorescentes. condicionadores
m, piso em cerâmica e isopor
administartivo de ar.
paredes com forro em
contábil
PVC.
Assistente
administrativo e
financeiro
Assistente de
compras
Assistente Executivo
Assistente de RH
Assistente de TI
Auxiliar de serviços
gerais
Coordenador de
projetos pleno
Coordenador de
Terra
Coordenadores
Editor de Texto Jr.
Especialista
ambiental (Jr. Pleno e
sênior)

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 30
LAUDO ERGONOMICO 2013

Gerente comercial jr.


Gerente comercial
pleno
Gerente de
batimetria
Gerente de
manutenção e HSE
Gerente de projetos
pleno
Gerente de projetos
sênior
Gerente de Tec. Da
Informação
Gerente de unidade
operacional
Gerente de
desenvolvimento de
novos negócios
Gerente financeiro
Gerente geral
Gerente de logística e
suprimentos
Gerente de QSMS
Gerente RH
Corporativo
Gerente técnico
operacional
Hidrógrafo Sr.
Técnico ambiental jr.
Técnico ambiental
pleno
Técnico ambiental
sênior
Técnico de segurança
do trabalho

As descrições das atividades segundo informações da empresa (Contidas no PPRA revisão 2012)

N° de
Cargo / Função Descrição das Atividades
Colaboradores
Coordenar e planejar o monitoramento de
Analista ambiental Júnior qualidade ambiental, executar o resgate da
Analista ambiental Pleno 11 fauna,desenvolver projetos técnicos e pareceres
Analista Ambiental Sênior técnicos, acompanhar e controlar a produção
ambiental em empresas públicas e privadas.
Auxiliar o gerente comercial na realização de
Analista Comercial Júnior propostas pós vendas, relacionamento com
2
Analista Comercial Pleno clientes, despacho e /recebimento de contratos a
clientes e outras atividades inerentes ao cargo.
Executar e analisar os procedimentos contábeis
Analista Contábil Pleno
3 com a finalidade de realizar as demonstrações
Analista Contábil Sênior
ao final de cada período.
Analisar e executar os processos de pagamento e
Analista de controle de projetos 1 recebimento ,elaborar programação e provisão
de pagamento de projetos dando apoio ao

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 31
LAUDO ERGONOMICO 2013

orçamento e planejamento quando necessário.


nec
Realizar em consonância com a agência toda a
publicidade interna e externa assim como todo o
Analista de Marketing 1 material de apoio ao comercial, feiras e eventos.
Realizar em consonância com a agência toda a
publicidade
Contribuir para melhorar o desempenho
financeiro da empresa, através do levantamento e
Analista de Planejamento Financeiro 1
análise de informações sobre o fluxo de caixa e
custos dos projetos realizados.
Executar tarefas ligadas a área de recursosrecu
humanos da empresa, participando nas diretrizes
Analista de RH Pleno 1 de implantação/implementação,
desenvolvimento e ou monitoramento do
planejamento estratégico de recursos humanos.
Apoiar a gerência de TI nos projetos de
Analista de Sistemas/Negócios 1 desenvolvimento e implantação de novos
sistemas.
Garantir o funcionamento de toda a infra
Analista de Suporte Pleno 1 estrutura de rede da empresa e prestar suporte
aos usuários finais.
Dar suporte jurídico à empresa no desempenho
Assessor jurídico pleno 1 de suas atividades, analisar e elaborar
documentos, pareceres e contratos.
Executar todas as atividades administrativas
Assistente administrativo contábil 1
conforme solicitação e orientação da gerência.
Executar todas as atividades administrativas
Assistente Administrativo Financeiro 2
conforme solicitação e orientação da gerência.
Realizar apoio à gerência de logística e
Assistente de compras pleno 1 suprimentos comprando materiais necessários à
toda empresa.
Assessora a diretoria nos diversos compromissos
Assistente Executivo 1
e controle de agenda.
Assistente de RH Executar as tarefas pertinentes à área ,realizar
2
Assistente de TI contato direto com funcionários e fornecedores.
Executar todas as atividades administrativas
Auxiliar administrativo 2
conforme solicitação e orientação da gerência.
Garantir toda a manutenção de jardins, limpeza
Auxiliar de serviços gerais 2 de área externa e recebimento de mercadorias e
carros alugados.
Coordenar a execução dos projetos ambientais e
Coordenador de Projetos Pleno 2
dar apoio aos gerentes de projetos.
Fazer interfaces entre gestores dos navios e
Coordenador de Terra 1 gestores de terra, bem como apoiar a área de
suprimentos.
Coordenar e acompanhar a área apoiando a
Coordenadores de
1 gerência nas diversas atividades e garantindo a
QSMS/RH/Contábil/Editoração/Compras
máxima eficácia dos processos.
Editorar os relatórios e propostas no formato da
Editor de Texto Júnior 1 empresa ou do cliente. Imprimir/encadernar e
enviar os relatórios propostas para os clientes.
c
Planejar, coordenar e executar trabalhos
Especialista ambiental Jr
relacionados a sua área de atuação, capacitar a
Especialista ambiental pleno 3
empresa a realizar e executar projetos
Especialista ambiental sênior
ambientais.
Especialista em logística pessoal 1 Responsável pela logística das equipes que

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 32
LAUDO ERGONOMICO 2013

trabalham embarcadas e pelo apoio destes em


relação a seus benefícios/pagamentos.
Dar suporte a gerência em relação a
Especialista em planejamento 1 acompanhamento dos principais indicadores da d
área.
Realizar a gestão de contratos, aumentar a
carteira de clientes/projetos, consolidar os
Gerente comercial júnior
3 clientes já existentes através de um atendimento
Gerente comercial sênior
diferenciado, formalizar parcerias com empresas
especializadas sempre que necessário.
Acompanhar as atividades da equipe de campo e
Gerente de batimetria 1
dar suporte ao gerente da área.
Responsável pelos processos de HSE e
Gerente de manutenção e HSE 1
manutenção das atividades de off shore.
Gerenciar a execução dos projetos subsidiando a
Gerente de projetos pleno
6 equipe com orientações para confecção de
Gerente de projetos sênior
relatórios e demais instrumentos necessários.
Transformar as aplicações tecnológicas em fonte
de renda para a organização. Gerenciar os
Gerente de Tecnologia da Informação 1 projetos e contratos que deverão proporcionar os
recursos e serviços de TI necessários para a
realização dos objetivos do negócio.
Gerenciar as atividades dos gerentes e
Gerente de unidade operacional 5
coordenadores de projetos.
Gerente de desenvolvimento de novos Apoiar a diretoria comercial na prospecção de
1
negócios novos negócios clientes.
Administra e controlar os processos de
pagamento e recebimento elaborar relatórios
Gerente financeiro 1
gerenciais, efetuar contatos e negociações com
bancos e fornecedores.
Gerenciar as atividades dos gerentes das
Gerente geral 2
unidades operacionais.
Administrar e controlar o desempenho das
Gerente de logística e suprimentos 1 atividades de logística e suprimentos e alcançar
os objetivos propostos pela empresa.
Gerenciar os indicadores da área , gerir o SGI e o
Gerente de QSMS 1
QSMS da empresa.
Planejamento, gestão, controle e processos de
administração e desenvolvimento dos recursos
Gerente de Rh corporativo 1
humanos com base nas políticas e diretrizes
estabelecidas pela empresa.
Execução do contrato ,representa a empresa junto
ao cliente, administra a embarcação e o projeto
bem como negocia as necessidades
necessi do navio com
Gerente técnico operacional 2
parceiros dentro da empresa. É responsável pela
equipe técnica e aprovação de documentos e
produtos resultantes da campanha.
Lidera o processo de levantamento batimétrico e
Hidrógrafo SR 1 gerencia as atividades das equipes de campo de
área específica.

Portuário: Acesso para embarque e manutenção


e ou manutenção de equipamentos.
Técnico ambiental júnior 1
Embarcado: Atividades marítimas e

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 33
LAUDO ERGONOMICO 2013

oceanográficas.
Rios e efluentes industriais: coletas de
amostras de água, medição de parâmetros físico-
físico
químicos e ictiofauna.

Logística: mobilização e desmobilização de


equipamentos pesados.

Topografia:: Trabalho em diversas regiões tais


Técnico ambiental pleno como estradas, matas, rios, lagos, praias e áreas
7 industriais.
Técnico ambiental sênior

Escritório: relatórios de campanha.

Industrial: Trabalhos diversos com qualidade do


ar em áreas de risco tais como: chaminés, área de
decantação, topo de edificações e etc.

Atuar preventivamente e ativamente


ati em
Técnico de Segurança do Trabalho Pleno situações de risco do ambiente de trabalho,
1
realizar entrega e controle de EPI e situações
correlatas com sua atividade.

As descrições das atividades segundo informações da empresa (Contidas no PPRA revisão 2012).

Tabela de Riscos Ergonômicos


Riscos/ Agentes
Outras situações causadoras
Levantamento e transporte

de estresse físico e/ou


Esforço físico intenso
Exigência de postura

Imposição de ritmos

Jornada de trabalho
Trabalho em turno
Controle rígido de

Trabalho noturno
manual de carga

Repetitividade
produtividade
inadequada

prolongada

Monotonia
excessivos

Potenci Grau de
psíquico

Exposiç al de Risco
ão (E) Dano =
(PD) (E)+(PD)

Função
Analista ambiental
Júnior
Analista ambiental
Pleno
Analista Ambiental
Sênior
Analista Comercial
Júnior
Analista Comercial
Pleno
Analista Contábil Pleno
Analista Contábil
Sênior
Analista de controle de
projetos
Analista de controle de
projetos
Analista de Marketing
Analista de

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 34
LAUDO ERGONOMICO 2013

Planejamento
Financeiro
Analista de RH Pleno
Analista de
Sistemas/Negócios
Analista de Suporte
Pleno
Assessor jurídico pleno
Assistente
administrativo
contábil
Assistente
Administrativo
Financeiro
Assistente de compras
pleno
Assistente Executivo
Assistente de RH
Assistente de TI
Auxiliar administrativo
Auxiliar de serviços
gerais
Coordenador de
Projetos Pleno
Coordenador de Terra
Coordenadores de
QSMS/RH/Contábil/E
ditoração/Compras
Editor de Texto Júnior
Especialista ambiental
Jr
Especialista ambiental
pleno
Especialista ambiental
sênior
Especialista em
logística pessoal
Especialista em
planejamento
Gerente comercial
júnior
Gerente comercial
sênior
Gerente de batimetria
Gerente de
manutenção e HSE
Gerente de projetos
pleno
Gerente de projetos
sênior
Gerente de Tecnologia
da Informação
Editor de Texto Júnior

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 35
LAUDO ERGONOMICO 2013

Especialista ambiental
Jr
Especialista ambiental
pleno
Especialista ambiental
sênior
Especialista em
logística pessoal
Especialista em
planejamento
Gerente comercial
júnior
Gerente comercial
sênior
Gerente de batimetria
Gerente de
manutenção e HSE
Gerente de projetos
pleno
Gerente de projetos
sênior
Gerente de Tecnologia
da Informação
Gerente de unidade
operacional
Gerente de
desenvolvimento de
novos negócios
Gerente financeiro
Gerente geral
Gerente de logística e
suprimentos
Gerente de QSMS
Gerente de Rh
corporativo
Gerente técnico
operacional
Hidrógrafo SR
Técnico ambiental
júnior
Técnico ambiental
pleno
Técnico ambiental
sênior
Técnico de Segurança
do Trabalho Pleno

Gerente de logística e
suprimentos
Gerente de QSMS
Gerente de Rh
corporativo
Gerente técnico
operacional

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 36
LAUDO ERGONOMICO 2013

Hidrógrafo SR
Técnico ambiental
júnior
Técnico ambiental
pleno
Técnico ambiental
sênior
Técnico de Segurança
do Trabalho Pleno

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 37
LAUDO ERGONOMICO 2013

SETOR: Administrativo FUNÇÃO:

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 38
LAUDO ERGONOMICO 2013

ITEM DA
RISCO DESCONFORTO POSSÍVEIS DANOS
NR-17 NÃO
IDENTIFICADO GERADO À SAÚDE
CONFORME

Contração estática das Cervicalgias


Monitor abaixo da linha
musculaturas extensoras da Cervicobraquialgias 17.4.3 a
horizontal de visão
região cervical. Dorsalgias

Ausência de Descansos Esforço de extensores de punho Tendinites


17.3.2 c
Palmares e pressão na região hipotênar. Síndrome do Túnel do Carpo

Esforço estático de trapézios e


elevadores das escapulas, Compressão palmar
17.3.2 c
Apoio para antebraço baixo realizando abertura de braços e Tendinites
17.3.3 a
apoiando os antebraços na cervicalgias
mesa.
.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 39
LAUDO ERGONOMICO 2013

Distâncias divergentes entre: Cervicalgias


Esforço dinâmico de 17.4.3 c
olho-tela/ olho-teclado/ olho- Torcicolos
musculaturas do pescoço 17.4.3 d
documento. Fadiga visual.

Esforço estático de
Desconforto
Ausência de apoio para os pés musculaturas de membros 17.3.2 c
Deficiência circulatória
inferiores.

RECOMENDAÇÕES
- Suporte para note book que permita os ajustes compatíveis com a natureza do trabalhador.
- Apoio para punhos “mouse pad”, onde não exista.
-Melhorar
Melhorar os ajustes de regulagens das cadeiras para que o antebraço possa estar apoiado adequadamente.
- Providenciar
iar apoio para os pés para realização de ajustes em altura para realização das tarefas.
- Orientar os trabalhadores quanto à adoção de posturas não forçadas no ambiente de trabalho.
- Orientar os trabalhadores em relação a alongamentos que deverão ser realizados
realizados antes, durante e após a jornada de trabalho.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 40
LAUDO ERGONOMICO 2013

SETOR: Administrativo Questões ambientais

ITEM DA
RISCO DESCONFORTO POSSÍVEIS DANOS
NR-17 NÃO
IDENTIFICADO GERADO À SAÚDE
CONFORME

Contração estática das Cervicalgias


Ausência de lugar adequado
musculaturas extensoras da Cervicobraquialgias 17.4.3 a
para guarda de objetos pessoais
região cervical. Dorsalgias

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 41
LAUDO ERGONOMICO 2013

Disposição inadequada Redução da objetividade Irritabilidade 17.6.2


do material de trabalho Estresse

Fios e cabos à mostra Redução da objetividade Estresse ------

Ausência de local adequado


para a realização de pequenas Redução da objetividade Estresse -----
refeições (copa)

Sobrecarga dinâmica de
Repetitividade Dores músculo esqueléticas
musculatura de membros 17.6.3
(Digitação de relatórios, Fadiga muscular
inferiores, superiores e coluna
documentos e outros)
vertebral.

Comprometimentos posturais
Sobrecarga muscular estática e
Ausência de pausas para Dorsalgia
dinâmica dorso, membros 17.6.3
descanso ao longo da jornada Fadiga muscular (membros inferiores
superiores e inferiores.
e coluna lombar)

RECOMENDAÇÕES

-Melhorar a disposição dos materiais para a realização do trabalho, providenciando aumento do quantitativo de armários para a
guarda destes.
-Providenciar
Providenciar local para a guarda de objetos pessoais.
-Realizar
Realizar a alocação adequada para fios e cabos.
-Implantar/implementar
Implantar/implementar sistema de pausas ao longo da jornada de trabalho.
-Regulamentação de Pausas: É importante
portante ressaltar que em qualquer situação de trabalho a cada 2 horas no máximo
interromper a atividade de trabalho e realizar pausas ou micro pausa a fim de promover a recuperação do organismo, onde o
colaborador deve realizar uma bateria de alongamentos que pode ser feita diante do seu posto de trabalho, sem que este seja
abandonado (ver sugestões em anexo). Estas pausas são mais necessárias quando o trabalho exige alta concentração mental ou
tensão, nestes casos a tendência normal do organismo é ficar ainda
a mais estático
-Promover
Promover treinamento para os colaboradores acerca de “posturas para a realização do trabalho e importância de alongamentos e
pausas no decorrer da jornada de trabalho”
- Orientar os trabalhadores quanto à adoção de posturas não forçadas no ambiente de trabalho.
- Orientar os trabalhadores em relação a alongamentos que deverão ser realizados antes, durante e após a jornada de trabalho.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 42
LAUDO ERGONOMICO 2013

OBSERVAÇÕES:
-Pausas:: Para a ergonomia uma pausa é a parte da atividade onde o operador, mediante atividades compensatórias ou repouso,
administra sua fadiga e recupera-se
se de uma sequência de trabalho. As pausas podem ser de maior duração ( a que podemos chamar
intervalos e pequenas quebras de ritmo e das sequências destinadas a breve recuperações
recuperações denominadas micropausas)
As pausas não devem ser confundidas com ociosidades, já que o bom desempenho requer que o agente disponha de uma reserva de
energia para o bom exercício de suas atividades evitando erros e retrabalhos.

-Regulamentação de Pausas: É importante ressaltar que em qualquer situação de trabalho a cada 2 horas no máximo interromper
a atividade de trabalho e realizar pausas ou micro pausa a fim de promover a recuperação do organismo, onde o colaborador deve
dev
realizar uma bateria de alongamentos
gamentos que pode ser feita diante do seu posto de trabalho, sem que este seja abandonado (ver
sugestões em anexo). Estas pausas são mais necessárias quando o trabalho exige alta concentração mental ou tensão, nestes casos
cas a
tendência normal do organismo é ficar ainda mais estático.
Sedentarismo: 1. Que está sempre sentado. 2. Diz-se
Diz se do trabalho ocupação em que se fica sentado. 3. Que não se movimenta muito,
que anda ou se exercita pouco.” (BLAKISTON, 1995 p. 944). Esse fator é de suma importância, pois o indivíduo sedentário encontra-
se num estado geral de hipotrofia muscular e conseqüente frouxidão ligamentar e tendínea.Desta forma as articulações,
principalmente as do joelho que são amplamente solicitadas, acometidas por esta instabilidade, são facilmente
facilment expostas às lesões
microtraumáticas.
b) Obesidade: “Aumento do peso corporal devido ao acúmulo de gordura, ultrapassando em 10 a 20% a faixa normal para a idade,
o sexo e altura do trabalhador.”(BLAKISTON, 1995, p. 738). Esse fator também é fundamental.O paciente com excesso de peso,
fatalmente irá agredir muito mais as articulações dos seus joelhos quando da prática da atividade física árdua e prolongada.
-Lesões de Ombro: As lesões do ombro são aquelas que decorrem da vulnerabilidade da articulação incluindo:
inc movimentos que
comprometem o ombro, antebraço e mão, movimentos rigorosos e repetitivos acima de 90º, ou seja, acima do nível do ombro,
carregar cargas pesadas penduradas nas mãos, flexão e extensão do antebraço repetidas vezes e contra resistência,
resistência movimentação
excessiva dos dedos, uso de ferramentais onde as pegas exijam desvio ulnar. Estas lesões ocorrem por quatro fatores: força,
repetitividade, posturas incorretas e compressões mecânicas.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 43
LAUDO ERGONOMICO 2013

SETOR: Administrativo ILUMINAÇÃO

Sombras, reflexos e ofuscamentos causada pelo déficit de


Pé direito alto, ofuscamentos ao realizar atividades sentado. iluminação (note que mesmo próximo as janelas de vidro)

ITEM DA
RISCO DESCONFORTO POSSÍVEIS DANOS
NR-17 NÃO
IDENTIFICADO GERADO À SAÚDE
CONFORME

17.5.3.1
Fadiga visual, cansaço,
Sombras, reflexos e 17.5.3.2
irritabilidade, diminuição da Cefaléias, cansaço visual
ofuscamentos 17.5.3.3
produtividade
NBR 5413

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 44
LAUDO ERGONOMICO 2013

AVALIAÇÕES AMBIENTAIS:

Segundo a NR 17, são recomendadas as seguintes condições de conforto:


 Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
 Índice de temperatura efetiva entre 20º e 23º C;
 Velocidade do ar não superior a 0,75 m/s;
 Umidade relativa do ar não inferior a 40%;
 Os níveis de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminância
estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.

As avaliações realizadas encontram-se


encontram dentro dos padrões constantes da NR 17, à exceção dos níveis de
iluminamento e temperatura que se encontram abaixo dos preconizados, sendo necessária uma reavaliação do “lay out”
a níveis de valores adequados, porém vale ressaltar que ajustes na disposição do mobiliário e luminotécnica
l são
suficientes para a resolução destes. A temperatura ambiente, de acordo com a norma para efeito de conforto deve ser de
20 a 23ºC. (Lay Out em anexo)

RECOMENDAÇÕES

-Providenciar
Providenciar avaliação do “lay out” para arranjo luminotécnico.
-Verificar
Verificar a temperatura para que estas estejam dentro dos níveis de conforto mencionados na norma.

OBSERVAÇÕES:
Segundo Grandjean, arranjos inadequados de luminárias e de iluminação podem ser fontes de ofuscamentos que tornam o ato de
enxergar difícil, penoso e absolutamente desconfortável. Evitar ofuscamentos em uma sala de trabalho é uma das considerações
ergonômicas
cas mais importantes nos projetos de escritório. A fim de se evitar os problemas citados que acarretarão na diminuição da
produtividade, cansaço e irritabilidade dos colaboradores vale a pena investir em um projeto de luminotécnica adequado.

Lay Out da Empresa – Planta Baixa Primeiro Andar

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 45
LAUDO ERGONOMICO 2013

Setor: sala 02
Temperatura: 25.7 C 17 16 15 14
Umidade 66%
13 12
Iluminancia: 69.0 lux (mesa computador)
Ruído: 50 dB
11 10 9
8

18
7 6
20 19 5 4

21
3 2
1
Setor técnico
Temperatura: 25.7 C
26 Umidade 70%
Iluminancia: 0.27 lux (mesa computador)
0.33 lux (mesa de centro)
25 29 30 0.16 lux (armário canto da sala)
Ruído: 53.1 dB

22 24 28

23 27 31

1. INFORMAÇÃO NÃO ENCONTRADA 19.MARCIO LYRIO – 0,44 LUX


2. ANDLER MELO – 0.57 LUX 20.LEONARDO PSTE – 0.41 LUX
3. ISRAEL - 0.37 LUX 21.VANDERSON – 0.60 LUX
4. ANDRE - INFORMAÇÃO NÃO ENCONTRADA 22. CARLOS FONSECA – SEM INFORMAÇÃO
5.BRUNO - INFORMAÇÃO NÃO ENCONTRADA 23.LAURA SILVEIRA – 0.52 LUX
6.PATRICK MEDEIROS – 0.53 LUX 24.RODRIGO AUGUSTO P. GONÇALVES – 0.42 LUX
7.AMANDA DASÍLIO – 0.48 LUX 25.LUCAS BERMUDES – 0.63 LUX
8.LORENA FARDIN – 0.57 LUX 26.CARLOS PÊGAS – 0.57 LUX
9.LUCAS DE ALMEIDA – 0.55 LUX 27.LINCOLN BARROS – 0.30 LUX
10.AMÁLIA DE CARVALHO – 0.71 LUX 28. FLAVIA – 0.54 LUX
11. INFORMAÇÃO NÃO ENCONTRADA 29.CASSIO VIANA – 0.67 LUX
12. KARLA ROCHA - INFORMAÇÃO NÃO ENCONTRADA 30.PRISCILA GUAITOLINE – 0.68 LUX
13.NOELI - INFORMAÇÃO NÃO ENCONTRADA 31. CARLOS TRAVAS – SEM INFORMAÇÃO
14.RENATO RODRIGUES – 100 LUX
15.FELIPE MELO – 0.69 LUX
16.GABRIEL TEIXEIRA – 0.66 LUX
17.GABRIELA PADILHA – 0.66 LUX LEGENDA: MESAS AVALIADAS
18.KELLY CRISTINA – 0.32 LUX

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 46
LAUDO ERGONOMICO 2013

Setor: sala 03 1. PATRÍCIA CROSS – 0.17 LUZ – PONTO PROVISÓRIO


Temperatura: 25.6 C (RECEPÇÃO)
Umidade 65% 2.MICAEL FERREIRA VIDAL – 0.43 LUX
Iluminancia: 0.70 lux (mesa computador) 3.PATRICIA ALVES – 0.47 LUX
Ruído: 48 dB 4.DAVI BARBOSA – 0.48 LUX
5.GUIDO ALVES – 0.45 LUX
6.MARTA – 0.21 LUX
7.PATRICIA R. MENDONÇA – 0.27 LUX
8.JULIANA NERI KERCKHOFF – 0.13 LUX
9.MICHELI ANASTACI M. MOSCON – 0.21 LUX
10.DOULAS LEITE/VANDO LEITE INFORMAÇÃO NÃO
ENCONTRADA.

55.8 dB 55.9 dB
0.40 lux 0.41 lux
10 25.9 C 60.1 dB 26,0 C
2 3 4 5 0.44 lux
Umidade 60% Umidade 58%
26.1 C
Umidade 58%
52 dB 54 dB
0.48 lux 0.20 lux
6 7 8 9
26,0 c 26,1 c
Umidade 65% Umidade 62%

LAY OUT EMPRESA- SEGUNDO ANDAR


SETOR: RECURSOS HUMANOS

57% unidade 58% unidade


25.3 Temp. 24.8 Temp.
2 3 7
8

1 4 6

59% unidade
24.8 Temp.
60% unidade
25.1 Temp.
58% unidade
24.8 Temp.

1. GRACIELY ARAÚJO – 60 LUX


2. DANUBIA SCHEILA – 280 LUX
3. CAROLINA LAUREANA – 180 LUX
4. BRUNA DOS SANTOS – 260 LUX
5. DENISE DA SILVA – 160 LUX
6. NUBIA CAMPOS – 730 LUX
7. VANUSA RODRIGUES – 200 LUX
8. LIVIA FERRARI – 240 LUX

Os setores aqui demonstrados não tem divisão por paredes

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 47
LAUDO ERGONOMICO 2013

SETOR: COMERCIAL 1. ROBERTO PAULLIERO – 722 LUX


2. HENRIQUE ROCHA – 750 LUX
3. LEONARDO MARCONES – 782 LUX
4. LEONARDO SPILANDRI – 937 LUX

4 3
2

Janela

Os setores aqui demonstrados não tem divisão por paredes

16 15 14 12 10 6

13 11 9 5

8 4

7 3

2 1

1. ANDRE TAVARES – 807 LUX 11. HENRIQUE LIMA – 1190 LUX


2. HOSANA CARVALHO – 1097 LUX 12. GUILERME MOREIRA – 1330 LUX
3. SANDRA SARTI – 896 LUX 13. WESLEY DORNELAS – 1398 LUX
4. TANIA LIMA – 999 LUX 14. GUSTAVO KROWLINE – 1314 LUX
5. ENRI RODRIGUS – 1071 LUX 15. ESTAGIARIO – 1515 LUX
6. FABIANA MAURICIO – 1169 LUX 16. RENATO MORAES – 1545 LUX
7. ALEX FOLADA – 1050 LUX
8. ROSEMERE VIANA – 1105 LUX JANELA
9. MARCELO BLUNCK – 1260 LUX
10. HUGO VARELÃO – MAX

Os setores aqui demonstrados não tem divisão por paredes

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 48
LAUDO ERGONOMICO 2013

Setor: laboratório Central e Coleta de Amostras

97,5 cm

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 49
LAUDO ERGONOMICO 2013

ITEM DA
RISCO DESCONFORTO POSSÍVEIS DANOS
NR-17 NÃO
IDENTIFICADO GERADO À SAÚDE
CONFORME

Esforço estático de Desconforto


Presença de bordas não
musculatura de antebraço com Tendinites 17.3.2 c
arredondadas.
possível compressão nervosa. Síndrome do Túnel do Carpo

Esforço estático de trapézios e


elevadores das escápulas
Bancada Alta Bursite de ombro
devido à elevação dos ombros e 17.4.3 b
(Trabalho sentado) Cervicalgias
abertura dos braços para
manuseio de materiais.

RECOMENDAÇÕES

- Troca de assento. Em trabalhos de laboratório são aconselhados assentos/cadeiras do tipo bancada.


-Melhorar
Melhorar a altura das bancadas ou trocar cadeiras com regulagens de altura adequadas (para as atividades realizadas na postura
postur
sentada)
-Eliminar as quinas vivas do mobiliário
-Orientar
Orientar o trabalhador quanto à adoção de posturas não forçadas no ambiente
am de trabalho.
- Orientar os trabalhadores em relação ao levantamento, transporte, descarga e manuseio de material, quando houver.
- Orientar os trabalhadores em relação a alongamentos que deverão ser realizados antes, durante e após a jornada de trabalho.
trab

OBSERVAÇÕES

-Trabalho em Bancada:
Para os trabalhos manuais que devam ser realizados na posição de pé, as alturas recomendadas são de 0,97 m a 1,20 para homens
homen
e para mulheres 0,90 m a 0,95 m, de acordo com estudos de Grandjean.
Também deve ser considerado nestas atividades um espaço suficiente para guarda de ferramentas, materiais e recipientes
adequados.
Desta forma as bancadas estão adequadas para o trabalho de pé, na realização de trabalho sentado é necessário que as alturas
sejam revistas, melhorando a altura das bancadas ou realizando a troca de cadeiras com regulagens de altura.
Não basta realizar as trocas das cadeiras é necessário que se instrua o colaborador a fazer uso destes equipamentos com vistas
vista à
adequação do trabalho.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 50
LAUDO ERGONOMICO 2013

9 ANEXOS

ANEXO 1

Posturas e Superfícies de Trabalho:


Superfícies de para teclado devem ficar na altura dos cotovelos, enquanto as de escrituração devem estar na interlinha
mamilar. Ombros elevados com o uso de teclados em mesas de escritório geram tensões musculares e dores no pescoço e
trapézios,
zios, ao final da jornada de trabalho. Procure manter os ombros relaxados e apoiados nos braços das cadeiras.

blog.triadesaude.com.br

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 51
LAUDO ERGONOMICO 2013

Assentos e apoios:
Cadeiras para uso de computador devem possuir cinco rodízios, ser giratórias, preferencialmente com revestimentos em
tecidos, braços curtos e reguláveis, para melhor encaixe na mesa. Seu bordo anterior deve ser arredondado para permitir
boa circulação na parte posterior dos joelhos. Deve possuir uma região que permita o apoio da região
reg lombar com boa
acomodação das nádegas.

Sessatdrh.ufrj.wordpress.com

multiofficemoveis.com.br

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 52
LAUDO ERGONOMICO 2013

boscoh.com

lojamaxipas.com.br

moveisparaescritoriosp.com.br

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazare


Nazareth – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 53
LAUDO ERGONOMICO 2013

metavila.com.br cto.med.

Trabalho em pé

Superfícies de trabalho adequadas podem reduzir em até 50% do peso descarregado pelo tronco sobre a região lombar e
pélvica.
Quando o trabalho é executado sem possibilidade de apoios facilitadores, é importante o controle da obesidade, boa
hidratação, prática
ica regular de atividades físicas especialmente para o fortalecimento da coluna e das pernas além de
promover o alongamento das musculaturas das pernas e quadril.
A utilização de um apoio (quando possível) para descanso de uma das pernas alternadamente é recomendável.
r

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 54
LAUDO ERGONOMICO 2013

A maioria das tarefas executadas em serviço de alimentação ocorre na posição em pé, sendo que isto pode
ocorrer tanto na posição parada, como na posição em movimento.

A posição parada, em pé, é altamente fatigante porque exige muito trabalho estático da musculatura envolvida
para manter essa posição, pois além da dificuldade de usar os próprios pés para o trabalho, freqüentemente
necessita-se
se também do apoio das mãos e braços para manter a postura, ficando mais difícil manter uma
postura de referência.

O coração encontra maior resistência para bombear o sangue para as extremidades do corpo. As pessoas que
executam trabalhos dinâmicos em pé, geralmente apresentam menos fadiga
fadiga que aquelas que permanecem
estáticas ou com pouca movimentação (Iida,1993).

Segundo Occhipinti et al (1991), a postura fixa, em pé, é considerada como um fator de risco para o sistema
músculo-esquelético
esquelético e em particular, para a coluna vertebral. Estes
Estes riscos podem ser identificados pelo tempo
de imobilidade; pela postura do corpo em si mesmo que pode ser menos ou mais confortável e, pelas
características estruturais e disposição espacial dos equipamentos e instrumentos de trabalho.

As tarefas que exigem longo tempo em pé, devem ser intercaladas com tarefas que possam ser executadas na posição
sentada ou andando, a fim de evitar a fadiga nas costas e pernas e, também, prevenir as varizes. Além disso, é necessário
considerar que um stress adicional pode surgir quando a cabeça e o tronco ficam inclinados,provocando dores no pescoço
e nas costas. Por isso é importante projetar postos de trabalho que permitam alternar a postura sentada com a postura
em pé.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 55
LAUDO ERGONOMICO 2013

ACESSÓRIOS

blog.atualc
blog.atualcard.com.br

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 56
LAUDO ERGONOMICO 2013

Fonte:treinoperfeito.blogspot.com

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazare


Nazareth – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 57
LAUDO ERGONOMICO 2013

ANEXO 3

NORMA REGULAMENTADORA 17 - NR 17

ERGONOMIA

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições
de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de


materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria
organização do trabalho.

17.1.2. Para avaliar a adaptação das das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no
mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:

17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado
inteiramente por um só trabalhador, compreendendo
compreendendo o levantamento e a deposição da carga.

17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que
inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.

17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14
(quatorze) anos.

17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso
seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5
(117.0 / I1)

17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve
receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com
vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir
preve acidentes. (117.002-3 / I2)

17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos
apropriados.

17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o
peso
so máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não
comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1
(117.003 / I1)

17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsâo ou tração de vagonetes sobre trilhos,
tr carros
de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado
pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua
segurança. (117.004-0 / 11)

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 58
LAUDO ERGONOMICO 2013

17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser
executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de
força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.005-8 / 11)

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser
planejado ou adaptado para esta posição. (117.006-6
(117.006 / I1)

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os
painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem
atender aos seguintes requisitos mínimos:

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância
requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4
(117.007 4 / I2)

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; (117.008-2


(117.008 2 / I2)

c) ter características
rísticas dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos
segmentos corporais. (117.009-0
0 / I2)

17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no
subitem 17.3.2, os pedais e demais
mais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e
dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do
trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado.
exec (117.010-4 / I2)

17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; (117.011-2


(117.011 / I1)

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; (117.012-0


(117.012 / I1)

c) borda frontal arredondada; (117.013-9


(117.013 / I1)

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. (117.014-7
(117.014 / Il)

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos


trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica
do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
(117.015-5 / I1)

17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para
descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 /
I2)

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho


trabalho devem estar adequados às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve:
Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth
Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 59
LAUDO ERGONOMICO 2013

a) ser fornecido suporte adequado


dequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura,
visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; (117.017-1
(117.017 / I1)

b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel
brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. (117.018-0 / I1)

17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem
observar o seguinte:

a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do


ambiente, protegendo-aa contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;
(117.019-8 / I2)

b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo


ajustá de acordo com as
tarefas a serem executadas; (117.020-1
(117.020 / I2)

c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias
d olho-tela,
olho-teclado e olho-documento
documento sejam aproximadamente iguais; (117.021-0
(117.021 / H).

d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. (117.022-8


8 / H)

17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com com terminais de vídeo forem
utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a
natureza das tarefas executadas e levando-se
levando se em conta a análise ergonômica do trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.


trabal

17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção
constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de
projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condiçôes de conforto:

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
(117.023-6 / I2)

b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); (117.024-4
(117.024 / I2)

c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; (117.025-2


(117.025 / I2)

d) umidade relativa
ativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0
(117.026 0 / I2)

17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam
equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruídoru aceitável para efeito de
conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.

17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os
níveis de ruído determinados
dos próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do
trabalhador.

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 60
LAUDO ERGONOMICO 2013

17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou
suplementar, apropriada à natureza da atividade.

17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.

17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento,
reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento


iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de
iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. (117.027-9
(117.027 / I2)

17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo
c de
trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se
utilizando se de luxímetro com fotocélula corrigida para a
sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. (117.028-7
(117.028 7 / I2)

17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto


previsto no subitem 17.5.3.4, este será um
plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.

17.6. Organização do trabalho.

17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado.

17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:

a) as normas de produção;

b) o modo operatório;

c) a exigência de tempo;

d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho;


trabal

f) o conteúdo das tarefas.

17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e
membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

a) todo e qualquer
alquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer
espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; (117.029-5
(117.029 / I3)

b) devem ser incluídas pausas para descanso; (117.030-9 / I3)

c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a
exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época
anterior ao afastamento. (117.031-7
7 / I3)

17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se,


deve se, salvo o disposto em convenções e
acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 61
LAUDO ERGONOMICO 2013

a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas
atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado,
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; (117.032-5)
(117.032

b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito)
( mil por hora
trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
(117.033-3 / I3)

c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas,
sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades,
observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos
repetitivos, nem esforço visual; (117.034-1
(117.034 / I3)

d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50
(cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada
jornada normal de trabalho; (117.035-0
(117.035 / I3)

e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a
exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo
estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. (117.036-8 / I3)

ANEXO 4

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 62
LAUDO ERGONOMICO 2013

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS ERGONÔMICOS

Este questionário é confidencial. Seu conteúdo é de grande importância para o levantamento fiel de
suas condições no ambiente de trabalho, servindo como referência para futuras melhorias. Por
favor, procure responder todas as questões.

Seu Setor:
Sexo: Masculino Feminino Idade:____anos Altura:__m__cm Peso:____Kg
Estado Civil: Solteiro Casado Separado Divorciado Viúvo
Escolaridade: Fundamental Médi incompleto
Médio Médio completo Superior incompleto
Superior Completo
UTILIZAÇÃO DO TEMPO

Você já teve algum tipo de afastamento por doença relacionada ao trabalho?


Sim Não Não sei precisamente até 15 dias mais de 15 dias
Com relação ao tempo de intervalo para lanche:
Tiro sempre nunca tiro posso escolher preciso programar
Com relação ao tempo de intervalo para pausa:
Tiro sempre nunca tiro posso escolher preciso programar
Com relação ao tempo de intervalo para banheiro:
É livre preciso esperar costumam negar Tenho que repor
NO AMBIENTE DE TRABALHO COMO OS FATORES INCOMODAM SUAS ATIVIDADES?
1 Temperatura Bom Regular Ruim
2 Ruído Bom Regular Ruim
3 Qualidade do ar Bom Regular Ruim
4 Mesa Bom Regular Ruim
5 Cadeira Bom Regular Ruim
6 Sanitário Bom Regular Ruim
7 Refeitório Bom Regular Ruim
8 Iluminação Bom Regular Ruim
9 Regulagem das cadeiras Bom Regular Ruim
10 Preocupações com metas Bom Reg
Regular Ruim
11 Postura que executa função Bom Regular Ruim
12 Carga de trabalho Bom Regular Ruim
13 Tempo dado para realização de tarefas Bom Regular Ruim
MARQUE COM UM “X”, NOS QUADROS ABAIXO, O(S) LOCAL(IS) ACOMETIDO(S) DE ACORDO COM O
GRAU DE DESCONFORTO

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazareth


Nazare – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 63
LAUDO ERGONOMICO 2013

Rua Padre Guilherme Porter, 108 – Nazare


Nazareth – Vitória / ES – Tel.: 3324-6480 Página 64

Potrebbero piacerti anche