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213
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO
1a Edição
2014
EB20-MC-10.213
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO
1ª Edição
2014
Capítulo 1
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Pag
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade .......................................................................................................... 1-1
1.2 Considerações iniciais ....................................................................................... 1-1
1.3 Aplicação ........................................................................................................ 1-1
CAPÍTULO II – O AMBIENTE OPERACIONAL E AS OPERAÇÕES DE
INFORMAÇÃO
2.1 Generalidades ................................................................................................... 2-1
2.2 O Ambiente Operacional e a Dimensão Informacional ..................................... 2-2
2.3 Contexto estratégico para as Operações de Informação ............. 2-5
CAPÍTULO III – FUNDAMENTOS DAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO
3.1 Generalidades ................................................................................................... 3-1
3.2 Conceituação de Operações de Informação ..................................................... 3-1
3.3 Princípios das Operações de Informação ......................................................... 3-2
3.4 Características das Operações de Informação ................................................. 3-3
CAPÍTULO IV – CAPACIDADES NAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO E SUA
INTEGRAÇÃO
4.1 Generalidades ................................................................................................... 4-1
4.2 Capacidades relacionadas à Informação .......................................................... 4-2
4.3 Integração e sincronização de capacidades nas Operações de Informação . 4-3
CAPÍTULO V – ESTRUTURAS, RESPONSABILIDADES E RELAÇÕES NAS
OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO
5.1 Generalidades ................................................................................................... 5-1
5.2 Estruturas e responsabilidades nas Operações de Informação ........................ 5-1
5.3 Relações no planejamento e condução das Operações de Informação ........... 5-12
CAPÍTULO VI – PLANEJAMENTO, PREPARAÇÃO, EXECUÇÃO E
AVALIAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO
6.1 Generalidades ................................................................................................... 6-1
6.2 Planejamento ..................................................................................................... 6-2
6.3 Preparação ........................................................................................................ 6-9
6.4 Execução ........................................................................................................... 6-10
6.5 Avaliação ........................................................................................................... 6-12
CAPÍTULO VII – OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO CONJUNTAS E
MULTINACIONAIS
7.1 Generalidades ................................................................................................... 7-1
7.2 Operações de Informação conjuntas ................................................................. 7-1
7.3 Operações de Informação multinacionais ......................................................... 7-2
CAPÍTULO VIII – CONSIDERAÇÕES LEGAIS NAS OPERAÇÕES DE
INFORMAÇÃO
8.1 Generalidades ................................................................................................... 8-1
8.2 Considerações legais nas Operações de Informação ....................................... 8-2
ANEXO A – PLANO DE OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO (MODELO)
ANEXO B – MATRIZ DE SINCRONIZAÇÃO (MODELO)
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
Este manual apresenta a doutrina básica das
Operações de Informação, na sua concepção geral de 1.1 FINALIDADE
planejamento, preparação, execução e avaliação, 1.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
passíveis de serem conduzidas por elementos da 1.3 APLICAÇÃO
Força Terrestre (F Ter) no contexto das Operações no
Amplo Espectro.
1.2.2 A elaboração deste manual tomou como referência outros documentos que tratam
do assunto de natureza semelhante, produzidos tanto na esfera do Ministério da Defesa
(MD) e das Forças Singulares (FS), buscando garantir a harmonia e o alinhamento dos
procedimentos a serem adotados no âmbito Exército Brasileiro (EB) com os praticados
nas demais Forças Armadas (FA), sem perder de vista as especificidades da F Ter.
1.3 APLICAÇÃO
1-1
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1.3.3 Os comandantes dos elementos da F Ter que operam como parte de um comando
militar multinacional (aliança ou coalizão) devem seguir a doutrina multinacional e adotar
os seus procedimentos, quando aplicáveis e pertinentes, em consonância com a doutrina
conjunta das Forças Armadas brasileiras, ratificados pelo Ministério da Defesa (MD) e
diplomas legais brasileiros.
1-2
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CAPÍTULO II
O AMBIENTE OPERACIONAL E AS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO
2.1 GENERALIDADES
2.1.4 O ambiente operacional tornou-se, ainda, congestionado e difuso, uma vez que as
operações militares têm sido desenvolvidas, cada vez mais, em áreas humanizadas ou no
seu entorno. A presença da população e de uma miríade de outros atores dificulta a
identificação dos contendores e aumenta a possibilidade de danos colaterais decorrentes
das ações militares.
1
Uma ameaça pode ser concreta (identificável) ou potencial.
2
A crescente importância das questões relacionadas à Dimensão Humana remete planejadores e decisores
à questão da legitimidade. Ela envolve o controle da narrativa (percepções) e a produção de reflexos no
nível de aceitação das sociedades, quanto à necessidade da ação militar para a solução de conflitos.
Portanto, a legitimidade constitui-se em um importante fator que pode influenciar a liberdade de ação dos
comandantes em todos os níveis, devendo ser constantemente buscada.
2-1
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forças militares, agências civis parceiras e aliados, como também tornar-se uma
vulnerabilidade potencial a ser explorada por adversários.
2.2.1 O ambiente operacional, cuja compreensão é condição fundamental para o êxito nas
operações militares terrestres, pode ser caracterizado por um conjunto de fatores que
interagem entre si, de forma específica em cada situação, a partir de três dimensões: a
física, a humana e a informacional (Fig. 2-1).
2-2
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2-3
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2.2.6.3.1 A perspectiva física é composta por sistemas de comando e controle (C 2), pelo
apoio de infraestruturas que propiciam aos indivíduos e organizações criarem efeitos
desejados. É a dimensão em que residem as plataformas físicas e as redes de
comunicação que as conectam.
2-4
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de decisão. Esses elementos são influenciados por vários fatores e podem incluir: crenças
individuais e culturais, normas, vulnerabilidades, motivações, emoções, experiências,
costumes, educação, saúde mental, identidades e ideologias.
2.3.1 O contexto estratégico global tem demonstrado que a maioria das ameaças
contemporâneas tem suas origens na reunião de fatores conjunturais locais, nacionais e
internacionais. Esses fatores estão relacionados, com frequência, ao crescimento
populacional e ao controle de recursos naturais e, normalmente, conjugados à
proliferação de tecnologias (incluindo as relacionadas a armas e agentes de destruição
em massa), ao terrorismo internacional e transnacional, ao narcotráfico, à degradação
ambiental e à migração massiva.
2-5
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NARRATIVA
DOMINANTE
NARRATIVA
ATOR “C” (Ponto Decisivo)
NARR
ATIV NARRA
A TIVA
ATOR
ATOR
“E
“D”
2-6
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2.3.8 Assim, toda ação, atividade, tarefa e/ou operação militar terrestre pode ser
potencialmente “capturada” em imagens digitais, as quais, em alguns casos, podem ser
manipuladas por atores com interesses contrários, cada qual buscando controlar a
“narrativa”. A visibilidade imposta pelas mídias sociais e tradicionais torna-se, portanto,
uma consideração fundamental para o emprego de elementos da F Ter.
2-7
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CAPÍTULO III
FUNDAMENTOS DAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO
3.1 GENERALIDADES
3
Consciência Situacional – Garante a decisão adequada e oportuna em qualquer situação de emprego,
permitindo que os comandantes possam se antecipar aos oponentes e decidir pelo emprego de meios na
medida certa, no momento e local decisivos, proporcionalmente à ameaça.
4
Superioridade de Informações – É traduzida por uma vantagem operativa derivada da habilidade de
coletar, processar, disseminar, explorar e proteger um fluxo ininterrupto de informações aos comandantes
em todos os níveis, ao mesmo tempo em que se busca tirar proveito das informações do oponente e/ou
negar-lhe essas habilidades. É possuir mais e melhores informações do que o adversário sobre o ambiente
operacional. Permite o controle da dimensão informacional (espectros eletromagnético, cibernético e outros)
por determinado tempo e lugar.
3-1
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3.3.3 Às Op Info, uma série de princípios fundamentais específicos devem ser aplicados,
os quais facilitam o planejamento e a condução dessas operações desencadeadas nas
situações de guerra e de não guerra, no amplo espectro dos conflitos. Esses princípios
são relacionados como se segue.
3-2
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3.4.1 As Op Info podem ser utilizadas para moldar o ambiente operacional, por meio de
um conjunto de iniciativas, predominantemente “não militares”, orientadas à:
- identificação de potenciais riscos e de fontes perenes de instabilidade;
- redução de antagonismos e erradicação de ameaças em sua origem; e
- interrupção da cadeia de eventos que possam levar ao agravamento de uma crise
ou à deflagração de um conflito.
3.4.2 As Op Info são caracterizadas por suas utilidades e peculiaridades. Entender tais
características proporciona ferramentas apropriadas aos comandantes (operacionais e
táticos) de elementos da F Ter e níveis decisórios superiores para autorizar o
desencadeamento desse tipo de operação, na aplicação do Poder Nacional e militar. As
Op Info possuem as seguintes características.
3-3
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3.4.2.7 Ampla abrangência das Op Info – além de buscar a formação da opinião dos
diversos públicos-alvo, busca afetar, pela integração de todas as capacidades, o ciclo de
tomada de decisão do oponente, atingindo os meios (pessoal e material) que o apoiam, e
neutralizar os efeitos das ações adversárias na Dimensão Informacional.
3-4
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CAPÍTULO IV
CAPACIDADES NAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO
4.1 GENERALIDADES
5
Gestão – Compreende planejamento, orientação, integração e controle das atividades de tratamento das
informações, com o intuito de ampliar o volume de conhecimento útil à disposição dos comandos, nos
diversos níveis. Naturalmente, uma gestão efetiva das informações demanda a racionalização e contínua
atualização de processos e estruturas, de modo a agregar agilidade, segurança e confiabilidade às
atividades e tarefas relacionadas às informações e atender plenamente às necessidades dos usuários.
4-1
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4.2.3 As CRI, a seguir apresentadas, contribuem para a condução de Op Info e devem ser
levadas em consideração por ocasião do planejamento, preparação e execução das
operações militares terrestres.
4.2.4.1 A Comunicação Social (Com Soc) é o processo pelo qual se busca aperfeiçoar o
relacionamento entre os seres humanos, como indivíduos, ou como integrantes de um
grupo social. Também pode ser entendida como uma série de ações segundo as quais se
pode exprimir ideias, sentimentos e informações visando ao estabelecimento de relações
e soma de experiências.
6
Públicos - A segmentação dos públicos será definida pontualmente, conforme a mensagem ou campanha
que se necessite divulgar. Segue uma série de exemplos dessa segmentação: integrantes da Força;
militares da ativa; militares inativos e pensionistas; servidores civis; ex-combatentes; militares das
guarnições especiais; dependentes de militares; militares das nações amigas; conscritos; oficiais e
sargentos temporários e reservistas; crianças, jovens e estudantes de todos os níveis; formadores de
opinião; autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário (federal, estadual e municipal);
profissionais de mídia; dirigentes, docentes e pesquisadores das instituições civis de ensino fundamental,
médio e universitário; estudantes universitários (capacidade de mobilização para qualquer atividade);
professores universitários e pesquisadores (influência no sentido de despertar o interesse por temas
militares e de defesa no âmbito da academia); e autoridades religiosas. Os públicos externos incluem
aliados, neutros, oponentes e potenciais adversários e, ao se dirigir aos mesmos, existe a possibilidade de
4-2
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4.2.4.3.2 O contato com os mais diferenciados públicos exige dos encarregados dessa
atividade trabalharem de forma integrada com outras atividades da Com Soc e, em
algumas situações, com capacidades relacionadas à informação, usando, para isso,
diversos instrumentos e canais de comunicação.
4.3.7.4.1 As Informações Públicas (Info Pub) são atividades pelas quais se divulgam os
assuntos relacionados ao Exército para o público externo. As Info Pub têm como
principais atribuições informar e responder aos questionamentos dos diversos públicos
externos à Instituição, em particular os órgãos de mídia. São empregadas para fornecer a
resposta oficial da Força.
4-3
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4.2.4.4.5 As Info Pub disponibilizam, ainda, uma valiosa avaliação de mídia e, em alguns
casos, contribuem para corrigir a desinformação e a propaganda. Procuram, também,
alavancar outras CRI, tais como a Câmera Tática e os assuntos civis, a fim de
proporcionar maior precisão, contextualização e caracterização, enquanto informam. Além
disso, fornecem mensagens de reforço para outras CRI e cooperam com uma abrangente
Comunicação Estratégica7.
7
Comunicação Estratégica (Com Estrt) - Abordagem conjunta de governo, impulsionada por processos
interagências e de integração de esforços focados em comunicar eficazmente a estratégia nacional. Os
elementos e estruturas que programam a orientação estratégica, tanto interna como externa às forças do
Exército, não só devem entender e estarem cientes da articulação dos objetivos de Op Info da Força, mas
também devem trabalhar em estreita colaboração interagências, a fim de garantir a plena coordenação e
sincronização dos esforços do Estado brasileiro.
4-4
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4-5
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4.3.8.8 A estrutura de Op Info (8ª Seção do EM, Célula de Op Info e/ou Grupo de
Integração), em coordenação com a Célula de Inteligência, integram
4-6
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4.2.6.4 A GE divide-se, em função dos objetivos que norteiam o seu emprego, nos ramos
a seguir relacionados:
- Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica (MAGE) – ramo de natureza passiva, que
visa a obter dados do oponente, a partir das emissões eletromagnéticas de interesse
utilizadas pelo oponente;
- Medidas de Ataque Eletrônico (MAE) – ramo que visa a impedir ou dificultar o uso
do espectro eletromagnético pelo oponente, pelo uso da irradiação, reirradiação, reflexão,
alteração ou absorção intencional de energia eletromagnética; e
- Medidas de Proteção Eletrônica (MPE) – ramo que busca assegurar a utilização
eficaz e segura das próprias emissões eletromagnéticas, a despeito das ações de GE
empreendidas pelo oponente ou formas de interferências “não intencionais”.
4-7
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4.2.7.1 A revolução tecnológica elevou o espaço cibernético a uma nova condição nos
assuntos relacionados à Defesa & Segurança. É um domínio global dentro da dimensão
informacional do ambiente operacional que consiste em uma rede interdependente de
infraestruturas de TIC e de dados residentes, incluindo a Internet, redes de
telecomunicações, sistemas de computador e processadores embarcados e
controladores.
4-8
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dentro e/ou por meio do espaço cibernético, em sintonia com outras CRI e em
coordenação com várias Linhas de Operação8 e Linhas de Esforço9.
4.2.7.5 Como um processo que integra o emprego das CRI por meio de múltiplas Linhas
de Esforço e Linhas de Operação para afetar um adversário ou potencial tomador de
decisão adversário, as Op Info podem atingir tanto o meio (um componente dentro da
perspectiva física, como uma torre de microondas, por exemplo) ou a mensagem em si
(por exemplo, uma mensagem cifrada na perspectiva lógica). A capacidade cibernética é
uma das várias CRI à disposição do comandante.
4.2.8 INTELIGÊNCIA
8
A Linha de Operação define a direção de emprego de um elemento da F Ter, no tempo e no espaço, em
relação ao oponente, e liga a força a sua base de operações e aos seus objetivos. Normalmente,
interconectam uma série de Pontos Decisivos (PD) que possibilitam o controle de uma área geográfica ou a
neutralização de forças oponentes.
9
A Linha de Esforço define várias tarefas com base na finalidade das operações em vez de referências
geográficas. Com isso, foca nos esforços que conduzem às condições para o atingimento de objetivos
operacionais e estratégicos. São essenciais para o planejamento de longo prazo, quando o posicionamento
georeferenciado, em relação a um oponente, tem menor relevância.
4-9
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selecionados. Para tal, utiliza uma variedade de ferramentas (técnicas e não técnicas)
para avaliar a dimensão informacional, proporcionando, assim, uma visão ampliada e
holística dessa dimensão.
4.2.8.3 A efetiva gestão de grande quantidade de dados (Big Data)10, fundamental nas
operações militares contemporâneas, inclui a gestão, o armazenamento e o uso da
informação. Abrange, também, a capacidade de encontrar a informação certa no
momento oportuno.
10
Gestão de grande quantidade de dados – É a capacidade de armazenamento de grande quantidade de
dados e maior velocidade de processamento da informação.
11
Quantidade excessiva de dados que pode trazer a paralisia na respectiva análise.
12
Mineração de dados refere-se à extração ou "mineração" do conhecimento a partir de grandes
quantidades de dados.
13
Tais como sistemas especialistas, redes neurais, lógica difusa, entre outros.
4-10
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4.2.8.7 As situações nas quais se pode realizar a fusão de dados varia, desde aquelas
que estão muito próximas ao sensor14, até as de alto nível15, passando pela correlação de
dados de diferentes sensores16. Existe a possibilidade de se realizar a fusão de forma
distribuída, estabelecendo diferentes nós para aumentar a confiabilidade do sistema
(redundância).
4.2.9.3.1 A Dissimulação Militar (Dsml Mil) é um dos mais antigos recursos usados para
influenciar a percepção de um adversário. Pode ser caracterizada como um conjunto de
ações executadas deliberadamente para enganar os tomadores de decisão oponentes,
contribuindo para o cumprimento da missão das nossas forças.
14
Como fusão de imagens no nível de pixel.
15
Orientada à avaliação da situação presente no Espaço de Batalha e à determinação de tendências
futuras (evolução no tempo), em termos de impactos e ameaças.
16
Essa correlação visa a identificar uma entidade concreta.
4-11
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4.2.9.4.1 O Ataque Físico é a aplicação do poder de combate, por meio de ações letais,
para destruir ou degradar forças oponentes, fontes de sistemas habilitados por rede e/ou
insfraestruturas. Inclui fogos diretos e indiretos (de terra, mar e/ou ar) e, também, ações
diretas por parte de Forças de Operações Especiais (FOpEsp). Por exemplo, pode-se
utilizar um ataque aéreo para neutralizar a capacidade de forças blindadas inimigas
localizadas em Zona de Reunião (Z Reu) que seriam utilizadas numa Dsml Tat contra as
nossas forças.
4.2.9.5.4 A Segurança Física (ou orgânica) é parte da Seg Op voltada para as medidas
físicas destinadas a salvaguardar informações/conhecimento, a fim de negar o acesso
aos equipamentos, instalações, materiais e documentos por pessoal não autorizado, e
para protegê-los contra a espionagem, sabotagem, dano e/ou furto. Tais medidas obrigam
aos adversários a alocação de mais recursos para obtenção de informações críticas
4-12
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4.2.9.6.1 Os Assuntos Civis (Ass Civ) são atividades desenvolvidas para fortalecer o
relacionamento entre as forças militares, autoridades civis e a população da área sob a
responsabilidade de autoridade militar. Exigem o envolvimento de elementos
especializados em áreas que normalmente são de responsabilidade do governo civil
instituído, nos assuntos de governo, nas atividades econômicas, na ação comunitária, de
serviços públicos e especiais.
4.2.9.6.4 As atividades de Ass Civ podem afetar diretamente e/ou ser afetadas pelas Op
Info e contribuem para assegurar a legitimidade das operações, a transparência das
ações e a credibilidade dos elementos da F Ter.
4.2.9.6.5 Embora os Ass Civ e as Op Info tenham muito em comum, diferem quanto à
finalidade, objetivo e especialização necessária para conduzí-las. Nas Op Info, de forma
prevalente, os PA selecionados são oponentes ou potenciais adversários, no entanto, em
algumas ocasiões, os PA neutros e aliados também são atingidos. Em contrapartida, os
Ass Civ visam PA amigos e neutros, particularmente populações locais.
17
A cooperação civil-militar (CIMIC) compreende as atividades militares de apoio, desenvolvidas por
tropas não especializadas, nas operações terrestres desencadeadas em território nacional ou no exterior,
para fortalecer o relacionamento entre forças militares, autoridades civis e a população nativa da área sob a
responsabilidade de uma autoridade militar, a fim de contribuir para o cumprimento da missão de um
contingente militar e garantir um ambiente seguro e estável.
4-13
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4.2.9.6.7 O nível de interação entre os Ass Civ e as Op Info tem um efeito significativo
sobre as percepções da população local da área de operações, uma vez que nessa
polulação pode existir potenciais adversários, que são de grande interesse para as Op
Info. Tal constatação exige a presença de um representante em Ass Civ na(s) estrutura(s)
de Op Info, que contribuirá significativamente para auxiliar na identificação de PA, na
sincronização de mídias e mensagens de comunicações e, ainda, na obtenção de
dados/informações de interesse.
4-14
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18
A Dimensão Humana compreende os elementos relacionados às estruturas sociais, seus
comportamentos e interesses, normalmente geradores do conflito. Nesse contexto, a análise do Terreno
Humano – agregado de características socioculturais existentes em um determinado ponto no tempo e no
espaço geográfico – adquire a mesma relevância da análise do terreno físico.
19
As Eqp Ter Hum geralmente são constituídas por 5 (cinco) ou 6 (seis) integrantes (militares e civis),
incluindo um líder da equipe, um ou dois cientistas sociais, um gerente de pesquisa (ou gestor de
investigação) e um ou dois analistas com conhecimento local específico. Sempre que possível, essas
equipes devem possuir pelo menos um integrante do segmento feminino para facilitar o acesso. Essas
equipes fornecem informações especializadas necessárias às Op Info, bem como coordenam e gerem a
investigação em ciências sociais e de análise dos PA.
4-15
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4-16
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4.3.11 O primeiro passo para o atingimento de efeito(s), por meio do uso das CRI e
demais recursos, é a seleção e priorização de metas e a adequação da resposta
pretendida, as quais consideram as necessidades operativas e as capacidades
disponíveis, baseadas no processo de seleção, análise e aquisição de alvos que
proporciona um método eficaz para combinar as capacidades das nossas forças contra
alvos oponentes ou potencialmente hostis.
4-17
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4.3.16 A seleção, análise e aquisição de alvos permite uma progressão lógica dos
eventos de uma campanha militar, servindo de suporte à decisão e proporcionando maior
segurança na conquista dos objetivos estabelecidos. Os elementos de emprego da F Ter
utilizam tal processo no planejamento e na aplicação dos meios letais e não letais
disponíveis, por ocasião da execução das operações terrestres.
4.3.17 Caso o alvo pertença à perspectiva cognitiva (Fig. 4-6), após a identificação de
públicos-alvo (PA), será necessário entender como esses PA percebem o seu ambiente, a
fim de incluir na análise em questão as regras, normas e crenças20 do público
selecionado:
20
Enquanto o comportamento de indivíduos e grupos (como entidades sociais humanas) é regido por
regras, normas e crenças, os comportamentos dos sistemas residem, principalmente, nas perspectivas
física e lógica e são regidos apenas por regras.
4-18
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4.3.18 Uma vez encerrada essa análise, a aplicação de meios disponíveis para atingir o
efeito desejado deve ser avaliada. Tais meios podem incluir, mas não estão limitados a
ações informacionais, militares, diplomáticas ou econômicas, bem como acadêmicas,
comerciais, religiosas, étnicas ou políticas. Quanto aos meios ou sua combinação, o
próximo passo consiste em identificar as formas específicas para criar o efeito desejado.
4-19
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4-20
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CAPÍTULO V
ESTRUTURAS, RESPONSABILIDADES E RELAÇÕES NAS OPERAÇÕES DE
INFORMAÇÃO
5.1 GENERALIDADES
21
Exemplos: a Geoinformação; os Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP); o Sistema de
Informação Logística (SILog); os sistemas de Mísseis e Foguetes; os sistemas de Monitoramento e
Sensores; os sistemas de proteção veicular ativa e passiva; dentre outras.
5-1
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5.2.6.2 No nível estratégico, uma equipe de Op Info da Força Terrestre (F Ter), quando
requisitada, poderá participar de um Grupo de Integração Interforças (GII), sob a
coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).
5.2.6.3 Além da ativação do GII, ressalta-se que não há previsão de uma estrutura
permanente, no nível de planejamento estratégico, responsável para lidar com a
complexidade das Op Info, especificamente destinada a coordenar os esforços e a
desenvolver estratégias de Op Info.
5-2
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pontos fortes e vulnerabilidades desse universo, das forças amigas e da segurança das
operações.
5-4
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5-5
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Seleção, Análise e Aquisição de alvos – Consiste em uma série de ações progressivas e
interdependentes que permitem a detecção oportuna, a localização precisa e a identificação e análise
pormenorizada de alvos, a fim de propiciar o emprego eficaz de atuadores (meios letais e/ou não letais) à
disposição do Comandante. Para fins metodológicos e funcionais, o termo Busca de Alvos é utilizado com o
mesmo significado de Aquisição de Alvos.
24
Planejar – Compreende o levantamento das necessidades de informação e a identificação das
condicionantes para a devida satisfação dessas, o que, em suma, leva à definição de processos, rotinas e
estruturas a serem criados, modificados, atualizados, extintos e/ou implementados.
25
Coordenar (orientar e integrar) – Pressupõe uma forma específica de interação na qual os diversos
atores compartilham orientações emitidas por organização convencionada como referência, operam
segundo uma matriz de sincronização harmônica e acordada e, consequentemente, atuam conforme limites
e atribuições não conflitantes ou desnecessariamente redundantes.
26
Controlar – Ação que subentende autoridade e poder para interferir - nas áreas de responsabilidade da
organização considerada - na atividade planejamento, assim como na produção, coleta, busca, uso, difusão
e armazenamento das informações.
27
Supervisionar – Ação que, sem implicar envolvimento com a execução das atividades mencionadas
acima, pressupõe a competência para o acompanhamento dessas atividades, de modo a avaliar os
resultados alcançados, identificar eventuais disfunções e orientar/propor medidas de aperfeiçoamento.
28
Gerenciamento de Risco – É o processo utilizado para administrar os riscos presentes em uma
operação, compreendendo a identificação de perigos, a avaliação do risco, a decisão de risco, a
implementação de medidas de controle do risco e a supervisão quanto à eficácia de tais medidas, sendo
atribuição da 5ª Seção (Planejamento) ou da Célula de Proteção, dependendo da situação, em coordenação
com a 2ª Seção (Inteligência).
5-6
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5.2.7.3.1 Comandante
a) O comandante (Cmt), com o seu envolvimento pessoal, orienta o planejamento e a
condução das Op Info e baixa diretrizes com vistas a alcançar o Estado Final Desejado
(EFD), controlando os esforços das Op Info no ciclo do processo decisório.
b) O comandante é um “colaborador-chave” das Op Info em proveito do cumprimento da
missão, dada a sua capacidade de influenciar nos acontecimentos locais, por meio do
diálogo e de sua presença.
c) O comandate definirá, também, a finalidade das Op Info no nível tático, em apoio à
missão do escalão superior (Comando Operacional). Assessora os níveis mais altos de
comando a respeito das Op Info, como parte da campanha militar. Assegura a fiel
compreensão das diretrizes dos níveis político e estratégico, a fim de garantir o fiel
cumprimento das tarefas e missões atribuídas.
5-7
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5-8
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29
Unidade de Esforços – Os esforços devem ser coordenados na busca da colaboração em prol dos
objetivos da operação, que devem ser comuns entre os vetores, apesar das diferenças de técnicas, táticas e
procedimentos entre os participantes.
5-9
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5-10
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5-11
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5.3.4 Esse achatamento nos níveis decisórios possibilita o envolvimento das autoridades
que integram a Estrutura Militar de Defesa (Etta Mi D) em todo o processo, desde o
planejamento até o emprego de tropa propriamente dito. A informação em rede30 permite
disponibilizar, com proteção adequada, as informações aos diferentes níveis de decisão,
independentemente do lugar em que se encontra.
5.3.6 No nível operacional, o C Op detém autoridade sobre as forças militares. Tem uma
percepção holística das operações e, em coordenação com os demais atores presentes
no TO/A Op envolvidos nas operações, é o responsável pelo planejamento e condução
das Op Info, de acordo com as diretrizes do Comandante. A ascendência do C O sobre as
F Cte – cada qual com CRI e recursos relacionados às Op Info orgânicos – permite,
ainda, o recobrimento das ações nas perspectivas (cognitiva, lógica e física) que
compõem a dimensão informacional do ambiente operacional.
30
Informação em rede – É a integração entre sensores, armas e postos de comando, e entre esses e
sistemas similares – civis, militares, nacionais ou multinacionais – em todos os níveis de comando, do
estratégico ao tático, apoiada em uma Infraestrutura de Informação e Comunicações comum.
5-12
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5.3.9.2 Uma vez que alterações na dimensão informacional podem tanto comprometer
quanto favorecer a consecução de objetivos em todos os níveis de decisão, cabe ao
comandante tático produzir modificações nessa dimensão, segundo a sua perspectiva de
atuação. Em consequência, se esse Cmt tem a sua disposição algumas CRI e recursos
relacionados às Op Info, é coerente que ele busque regular o emprego dos mesmos,
respeitando os parâmetros definidos pelo escalão superior, o que inclui prioridades,
restrições, permissividades e exclusões.
5.3.9.6 É possível que tanto a FTC quanto os seus elementos de emprego subordinados
realizem o planejamento de Op Info em seu nível de atuação, considerando as CRI e
5-13
EB20-MC-10.213
recursos relacionados às Op Info disponíveis. Isso não significa criar outra campanha de
informação, mas possivelmente ajustá-la às peculiaridades locais, mediante coordenação
com o escalão superior, o que incluiria a possibilidade de articular capacidades e recursos
disponíveis no nível tático com aquelas eventualmente concentradas nos níveis
superiores como, por exemplo, a Guerra Cibernética.
5.3.9.9 Não se trata de atribuir ao nível tático um grau de “liberdade absoluta”, mas certa
flexibilidade. Por outro lado, é difícil visualizar que elementos de emprego da F Ter
tenham sempre asseguradas as melhores condições de prever e regular, com a minúcia
requerida, a integração e sincronização das capacidades das Op Info em nível tático. A
esse respeito, cabe reconhecer que ações táticas exitosas podem ter impacto ponderável,
até mesmo em termos políticos, configurando assim uma interpretação ampliada e uma
variação positiva do fenômeno do “achatamento dos níveis decisórios”.
5.3.9.10 Por fim, ressalta-se o papel fundamental que exercem os EM de nível tático e os
elementos de emprego da F Ter, com a sua visão pormenorizada e privilegiada
compreensão das nuances do ambiente operacional, de contribuição no planejamento,
condução e avaliação contínua das Op Info nos demais níveis de planejamento.
5-14
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CAPÍTULO VI
PLANEJAMENTO, PREPARAÇÃO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE
INFORMAÇÃO
6.1 GENERALIDADES
31
A adoção do Processo de Planejamento e Condução das Operações Terrestres contempla em sua
plenitude o emprego de elementos da F Ter nas Operações no Amplo Espectro, conceito operativo do
Exército.
6-1
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6.1.6 Na definição do “como executar” as Op Info, é necessário que se realize, à luz dos
Fatores Operacionais32 e da Decisão – considerando de forma preponderante as
Considerações Civis –, um detalhado Exame de Situação, observando: a intenção do
comandante; a análise da missão; a contribuição para a Inteligência, mediante
pormenorizada avaliação do TO/A Op com foco específico na dimensão informacional; a
elaboração de Planos e Ordens relacionados às Op Info; e a preparação, execução e a
avaliação das Op Info planejadas.
6.1.7 As Op Info são caracterizadas não apenas pelos aspectos objetivos, mas também
por fatores intangíveis que, na maioria das situações, não são facilmente mensuráveis e
nem convenientemente fundamentados. Nesse aspecto residem o “onde” atuar e o
“porquê” executá-las. Considerando esse contexto, as fases de planejamento,
preparação, execução e avaliação contínua das Op Info são abordadas a seguir.
6.2 PLANEJAMENTO
6.2.1 O planejamento das Op Info deve ser contínuo, desde a situação de paz estável, e
se manter atualizado com a evolução do ambiente operacional, na prevenção de
ameaças, no gerenciamento de crises e/ou na solução de conflitos armados,
prosseguindo, mesmo após o emprego dos vetores militares e civis necessários ao
cumprimento das missões e tarefas. A integração das CRI com os demais recursos no
planejamento de Op Info é essencial para traçar um caminho exequível e efetivo,
conectando as tarefas relacionadas à dimensão informacional ao EFD.
32
Fatores Operacionais: são aqueles aspectos militares e não militares que diferem de uma área de
operações para outra e que afetam as operações. Descrevem não só os aspectos militares de um ambiente
operacional, mas também a influência da população sobre ela, abrangendo as dimensões humana, física e
informacional. Os oito fatores operacionais são: político, militar, econômico, social, a informação, a
infraestrutura, o ambiente físico e o tempo.
6-2
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6.2.4 O uso das Op Info para alcançar os objetivos de nível operacional requer a
capacidade de integrar as CRI, os demais recursos disponíveis e o apoio interinstitucional
em uma estratégia global e coerente que apoie os objetivos do C Op. O Plano
Operacional serve como plataforma para incorporar os objetivos específicos das Op Info,
de longo prazo, durante todas as fases da campanha.
6.2.5 A maioria das CRI e demais recursos requerem tempo para a atividade de
Inteligência. A 2ª Seção (Inteligência) deve identificar lacunas e prioridades de informação
como parte do processo de planejamento e condução das operações terrestres. Ao
mesmo tempo, a estrutura que tem a atribuição de planejar e conduzir as Op Info (8ª
Seção de EM/ Célula Op Info/ Gp Intg) deve identificar as NI para o entendimento da
dimensão informacional. Onde existirem deficiências identificadas, tal estrutura integrará
os planejamentos com a Seção de Inteligência.
6.2.6 Haverá situações em que o escalão superior (Esc Sp) poderá não dispor de
recursos (carência de pessoal especializado e/ou insuficiência de dados/informações ),
refletindo no apoio de Inteligência às estruturas de Op Info. Por esta razão, torna-se
imperativo que essas estruturas adotem uma postura proativa relacionada ao apoio de
Inteligência, buscando outras alternartivas para mitigar essas lacunas, tais como reforçar
em meios (pessoal e material), aumentar o compartilhamento de informação do próprio
nível de planejamento, dentre outras. Tal estrutura também deve contribuir para as
exigências de informação crítica do Cmt, o Repertório de Conhecimentos Necessários
(RCN), e requisitos de inteligência prioritários – os Elementos Essenciais da Inteligência
(EEI).
6.2.7 Os planejadores de Op Info de nível tático buscam obter vantagens que resultam em
efeitos alinhados com a conquista dos objetivos do Esc Sp. Os Cmt devem decidir o que
estimam alcançar, por ocasião do término das operações, relacionando os seus alvos e
públicos-alvo (PA) da área de operações aos seus objetivos.
6.2.8 O Chefe da(s) estrutura(s) das Op Info (8ª Seção/ Célula Op Info/ Gp Intg) deve
fazer as recomendações necessárias para que haja o engajamento das CRI e demais
recursos dos elementos de emprego da F Ter envolvidos na operação, a fim de apoiar a
intenção do comandante, na busca dos objetivos do Esc Sp e do atingimento do EFD. A
continuidade das Op Info exige que todos os vetores envolvidos tenham orientação
detalhada em relação ao tempo (momento oportuno) e a frequência de execução das Op
Info planejadas
6.2.9 Para serem eficazes, os Cmt devem integrar e sincronizar as CRI e os demais
recursos disponíveis das Op Info com outras ações em curso de nível tático, com vistas a
garantir o momento, o lugar e a finalidade dessas operações, alinhadas com o
planejamento, preparação, execução e avaliação do Esc Sp.
6.2.10 De uma maneira geral, o planejamento das Op Info deve ser orientado com base
nas seguintes premissas:
6-3
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FASES PASSOS
Contribuir com o planejamento e Análise da Missão
Identificar o problema militar, particularmente relacionado à dimensão
Exame de informacional. Estudá-lo e contribuir na formulação das linhas de ação.
Situação Planejar as Op Info no contexto da prevenção de ameaças, do
gerenciamento da crise ou da solução do conflito armado.
Planejar as tarefas e missões impostas, relacionadas às Op Info.
Elaborar o Plano de Operações de Informação (POI) com os seus
Elaboração de
apêndices de acordo com as CRI e recursos disponíveis.
Planos e Ordens
Preparação, Realizar a preparação das CRI e demais recursos relacionados às Op
Avaliação Info envolvidos.
Contínua da Avaliar continuamente as Op Info, em coordenação com todos os vetores
Operação (militares e civis) envolvidos, por meio da estrutura de Op Info do Centro
Planejada de Coordenação de Operações (CCOp).
Figura 6-2 – Fases e Passos do Planejamento das Op Info
6.2.13.1.1 A integração das CRI com os demais recursos disponíveis deve ocorrer no
início do planejamento. Nessa fase preliminar, o planejamento fundamenta-se em ordens
de alerta ou em hipóteses voltadas para as operações futuras. As principais ações da(s)
estrutura(s) de Op Info, durante esta estapa, são as seguintes:
a) examinar os documentos do Esc Sp (estratégicos, operacionais ou táticos);
b) acompanhar a situação, receber orientação para o planejamento inicial e revisar
as estimativas constantes do Plano do Esc Sp;
c) alertar os comandantes subordinados em relação à disponibilidade de CRI e de
recursos das Op Info e à abragência do seu emprego;
d) identificar as necessidades iniciais de Op Info para a operação que excedam às
CRI e os demais recursos orgânicos, devendo solicitar apoio adicional;
6-4
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6-5
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6-6
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6-7
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6.2.13.2.1 Uma vez que a LA seja selecionada e aprovada, minutas de Planos serão
elaboradas com base em conhecimentos de inteligência mais completos, numa orientação
de planejamento mais precisa e em detalhado Exame de Situação, resultando na decisão
do Cmt e no seu Conceito da Operação.
6-8
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6.3 PREPARAÇÃO
6.3.3 Na etapa de preparação das Op Info, sempre que possível, há que se considerar a
identificação das CRI e dos recursos relacionados às Op Info disponíveis, a seleção de
especialistas, a elaboração de campanhas de Op Info, a preparação específica e o ensaio
dos vetores (militares e civis) envolvidos, que devem ser inseridos num programa formal
de treinamento compartilhado.
6.3.5 Os elementos da F Ter devem adquirir uma acurada compreensão das perspectivas
(física, cognitiva e lógica) da dimensão informacional do ambiente operacional,
ressaltando o estudo pormenorizado das Considerações Civis, destacando, dentre outros:
os aspectos relacionados à cultura local, aos costumes e leis; os recursos disponíveis; e a
estrutura social, o modo de vida e o sistema de crenças da população local do TO/A Op.
A preparação desses elementos, de acordo com tais condicionantes, é de fundamental
importância para o êxito das Op Info.
6.3.7 Torna-se imperativo, ainda, que as CRI e demais recursos relacionados às Op Info
estejam em condições de prontidão operativa e preparados para o emprego em face a
situações peculiares no amplo espectro dos conflitos. Nesse caso, a resposta será tão
6-9
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6.4 EXECUÇÃO
6.4.1 O emprego dos elementos da F Ter deve priorizar, sempre que o Exame de
Situação recomendar, a sua integração com outros instrumentos do Poder Nacional,
podendo contar, ainda, com a atuação de vetores militares e civis das nações aliadas, a
fim de maximizar os esforços de todos os atores em presença.
6.4.5.1 A execução das Op Info dos elementos de emprego da F Ter deve se concentrar
em apoiar os planos de níveis de decisão superiores, a fim de dissuadir potenciais
adversários de representar uma ameaça significativa para os objetivos do País.
6-10
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6.4.5.4 Para que a execução das Op Info seja integrada, é necessário priorizar e
coordenar os esforços e recursos, normalmente em ambiente interagências, para apoiar
as ações durante a prevenção de ameaças. Os especialistas de Op Info do Exército
devem ter acesso ao Grupo de Integração Interforças (GII), sob a coordenação do
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e/ou ao Grupo de Trabalho
Interministerial (GTI), sob a coordenação do Ministério da Defesa (MD).
6.4.7.2 O planejamento e execução das Op Info, nesse contexto, deverão ser flexíveis o
suficiente para apoiar, simultaneamente, operações ofensivas, defensivas, de pacificação
e de apoio a órgãos governamentais. Os elementos de emprego da F Ter devem auxiliar
as forças de segurança e o governo locais para retomar e expandir a capacidade de
informação, se necessário, além disso devem ser capazes de unir esforços de Op Info em
outras áreas de atuação. A expansão das capacidades do país hospedeiro (no exterior)
ou do governo local (no território nacional), por meio de esforços militares e interagências,
auxiliarão a fomentar o êxito na próxima etapa – a passagem de responsabilidades às
autoridades civis locais da área de operações.
6-11
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6.5 AVALIAÇÃO
6.5.3.1 Os critérios de avaliação são compreendidos pelas Mdd Dsp e Mdd Efi. As
primeiras ajudam a determinar se uma tarefa foi concluída corretamente. As segundas
ajudam a determinar se uma tarefa está alcançando os resultados pretendidos. As Mdd
Dsp e Mdd Efi não representam a avaliação em si, são apenas critétios que necessitam
de informações relevantes (indicadores) para que a avaliação seja possível.
6.5.3.2 As Mdd Dsp buscam realizar a avaliação, quantificando, por meio de indicadores,
os atributos intangíveis dentro da dimensão informacional, a fim de avaliar a eficiência das
CRI e recursos contra oponentes ou potenciais adversários. As Mdd Dsp são critérios
utilizados para avaliar a realização das tarefas das forças amigas e o cumprimento da
missão. As Figuras 6-6 e 6-7 são exemplos de Mdd Dsp e de fontes de Mdd Efi que um
planejador de Op Info pode contar para um efetivo “feedback”.
6-12
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6.5.3.2 Em contraste com as Mdd Dsp, as Mdd Efi são critérios utilizados para avaliar as
mudanças no ambiente operacional ou no comportamento do sistema ou capacidade que
estão vinculados para medir a obtenção de um estado final, a conquista de um objetivo,
ou a geração de um efeito. Em última análise, as Mdd Efi determinam se as ações que
Final Desejado (EFD).
6.5.3.3 As Mdd Dsp e Mdd Efi são formuladas e aperfeiçoadas durante todo o processo
de planejamento e condução das operações terrestres. Na elaboração de tais medidas,
devem ser considerados os seguintes critérios gerais:
- relacionados ao estado final – as Mdd Efi e Mdd Dsp devem se relacionar
diretamente com as tarefas necessárias para criação de um efeito, para alcançar objetivos
desejados e obtenção de um estado final;
- mensuráveis – as Mdd Efi devem ser observáveis, específicas e mensuráveis. A
eficácia ou o desempenho é medido(a) quer quantitativamente (por exemplo, contar o
número de ataques) ou qualitativamente (por exemplo, subjetivamente avaliar o nível de
confiança nas forças de segurança). No caso das Mdd Efi, uma medida de “linha base”
deve ser estabelecida antes da execução, contra a qual medirá alterações no sistema;
- em tempo hábil – o tempo para o “feedback” necessário deve ser claramente
indicado para cada Mdd Efi e/ou Mdd Dsp e um relatório deve ser elaborado dentro desse
período de tempo especificado; e
- recursos adequados – a obtenção, produção e difusão de dados/ informações
ou aplicação dos Critérios de Avaliação (Mdd Dsp e Mdd Efi) requerem pessoal e
recursos (materiais e financeiros). O pessoal e/ou a estrutura de Op Info devem garantir
que estes recursos sejam obtidos por ocasião do planejamento de Op Info e durante o
desenvolvimento da ação em curso, que deve ser estreitamente coordenada com a 2ª
Seção (Inteligência) para assegurar os meios necessários.
6-13
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CAPÍTULO VII
OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO CONJUNTAS E MULTINACIONAIS
7.1 GENERALIDADES
7-1
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7.2.3 Nos níveis operacional e tático, a articulação da(s) estrutura(s) de Op Info (8ª Seção
do EM/ Célula de Op Info/ Gp Intg) com os diversificados atores participantes das
operações desencadeadas no amplo espectro dos conflitos é um importante facilitador
para a integração e sincronização das CRI e demais recursos disponíveis.
7.2.4 O conteúdo explorado no presente capítulo não esgota o assunto, por não ser
suficiente para o assessoramento em Op Info nas operações conjuntas. Além disso, o
planejamento e a execução de Op Info conjuntas evoluem continuamente, exigindo
esforço e dinamismo das CRI e dos demais recursos para acompanharem essa evolução.
Tal situação se agrava nas operações multinacionais, já que cada país tem suas próprias
leis, políticas, doutrina e processos para a aprovação de planos.
7-2
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7.3.4.3 Do exposto, deve-se envidar todos os esforços para fornecer uma formação
básica aos parceiros multinacionais que comporão a equipe de Op Info da FM. Nos casos
em que isso é inviável, poderá ser necessário que a equipe da FM responsável por
planejar e conduzir as Op Info auxilie as forças subordinadas à essa Força, no
planejamento, preparação, execução e contínua avaliação das Op Info.
7.3.4.4 A equipe de Op Info da FM pode ser organizada das mais variadas formas, no
entanto, como regra geral, um Conselho de Coordenação de Operações de Informação
(CCOI) ou organização similar é estruturado.
7-3
EB20-MC-10.213
7.3.4.7 Além da coordenação das atividades destacadas, o CCOI também deve participar
do planejamento de operações conjuntas e tomar parte nas discussões iniciais, incluindo
a análise da missão. A presença de especialistas em Op Info no CCOI é essencial, pois
fornece estimativa de Op Info, em estreita coordenação com outros membros da equipe
da FM.
7-4
EB20-MC-10.213
cooperação entre Agências de Inteligência (AI) e demais CRI, militares e/ou civis. Essa
cooperação permite mitigar os impactos dos altos custos associados à atividade de
inteligência e abre a possibilidade de obter acesso às informações produzidas pelos
países participantes, o que gera a crucial interoperabilidade nas operações
multinacionais.
7.3.5.2 Normalmente, cada país parceiro possui recursos relacionados às Op Info e CRI
para fornecer, em apoio aos objetivos multinacionais. No entanto, o arcabouço legal
desses países pode apresentar restrições ao compartilhamento de informações, o que
limitaria a ação unificada da FM. Todo esforço deve ser empenhado para mitigar essas
restrições por meio de gestões diplomáticas, a fim de facilitar o cumprimento das missões
e tarefas atribuídas.
7-5
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CAPÍTULO VIII
CONSIDERAÇÕES LEGAIS NAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO
8.1 GENERALIDADES
33
Vetor – Organização ou instituição com estrutura e competência formalmente constituídas, podendo ser
governamental ou não, militar ou civil, nacional ou internacional. Portanto, são organizações, instituições e
entidades, governamentais ou não, civis ou militares, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,
fundamentadas em instrumentos legais e/ou normativos que têm competências específicas e que exerçam
alguma interferência, possuam interesse ou possam ser instrumentos, atores ou partes na prevenção de
ameaças, no gerenciamento de crises e/ou na solução de conflitos.
8-1
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8.2.2 A maioria dos diplomas legais nacionais e internacionais que tratam das operações
militares, por terem sido elaborados antes do advento das Op Info, não abrangem a
dimensão informacional, considerando as CRI e os recursos atualmente disponíveis, com
novas tecnologias agregadas.
8.2.6 Algumas ações na dimensão informacional podem ser interpretadas pela legislação
internacional como sendo um hostil deliberado ou uma agressão. Especificamente, tais
leis propõem que, se o dano econômico causado por ataques eletrônicos, por exemplo,
for de tal escala e gravidade, equivalendo-se a um ataque físico, isso justificaria uma
retaliação armada como resposta.
8-2
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8-3
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ANEXO A
PLANO DE OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO (MODELO)
(GRAU DE SIGILO)
Título da Operação
Força Operativa (FTC, FT ou FS) (inserir nome)
Local do Posto de Comando
Grupo Data-Hora (expedição)
Referências:
1. SITUAÇÃO
Incluir as informações de Op Info relacionadas no Parágrafo 1º do Plano ou Ordem.
a. Área de Interesse
Incluir as informações de interesse, relacionadas às Op Info, extraídas o Anexo “_”
(Inteligência) e seus Apêndices, conforme necessário.
b. Área de Operações
Incluir as informações de interesse, relacionadas às Op Info, extraídas do Anexo
“_” (Inteligência) e seus Apêndices, conforme necessário:
c. Forças Inimigas
Listar os locais conhecidos de unidades inimigas, oponentes e potenciais
adversários com capacidades relacionadas à informação (CRI) e recursos relacionados
às Op Info.
A-1
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d. Forças Amigas
Delinear o Plano de Operações de Informação (POI) do Esc Sp, designando,
listando, localizando e descrevendo as CRIs e recursos relacionados às Op Info do Esc
Sp adjacentes e outros em que o apoio ou o impacto de suas ações necessitem de
coordenação e/ou apoio adicional.
e. Agências Civis
Identificar e descrever as agências civis presentes no TO/A Op que podem afetar
o planejamento e a condução das nossas Op Info.
g. Condicionantes e suposições
Listar todas as condicionantes e pressupostos específicos das Op Info que apoiam
a elaboração dos demais Anexos do Plano ou Ordem e Apêndices a este Anexo.
2. MISSÃO
Transcrever a missão de apoio das Op Info com base na análise da missão e de
acordo com o Plano ou Ordem.
3. EXECUÇÃO
c. Instruções de coordenação
Listar as tarefas de Op Info aplicáveis a duas ou mais forças subordinadas não
abrangidas no Plano ou Ordem base.
4. LOGÍSTICA
Identificar as prioridades de apoio às principais tarefas e missões relacionadas às Op
Info.
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Comando
Especificar o local de trabalho do Chefe da estrutura de Op Info (8ª Seção/ Célula
de Op Info/ Gp Intg).
A-2
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b. Comunicações
Discriminar quaisquer requisitos específicos de comunicações relacionados às Op
Info.
7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
APÊNDICES:
(Assinatura)
________________________________________________________________________
Nome e Posto
Cmt Força Operativa/ Elm Emp F Ter (FTC, FT ou FS)
AUTENTICAÇÃO:
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO:
(GRAU DE SIGILO)
A-3
ANEXO B
MATRIZ DE SINCRONIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO (MODELO)
(GRAU DE SIGILO)
Matriz de Sincronização de Operações de Informação (EXEMPLO)
Objetivo da Op Info Nr 1: influenciar a população local da área de operações a apoiar o estabelecimento de um ambiente seguro, a fim de eleger
livremente um Governo e reconstruir a infraestrutura do País.
CRI/ Recurso
relacionado às PLANEJAMENTO PREPARAÇÃO EXECUÇÃO AVALIAÇÃO
Op Info
Com Soc
OAI
GE
G Ciber
Intlg
Ass Civ
Geoinfo
.............. (n)
Objetivo da Op Info Nr 2: influenciar a população local a não apoiar as ações insurgentes, a fim de diminuir as ações contra as nossas forças
desdobradas e de minimizar o número de atos terroristas na área de operações.
CRI/ Recurso
relacionado às PLANEJAMENTO PREPARAÇÃO EXECUÇÃO AVALIAÇÃO
Op Info
Com Soc
OAI
GE
G Ciber
Intlg
FOpEsp
Ass Civ
.............. (n)
(n) Nr de recursos necessários ao Plj, Prep, Exe e Avl das Op Info
MC-10.213
(GRAU DE SIGILO)
B-1
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GLOSSÁRIO
PARTE I – ABREVIATURAS E SIGLAS
A
Abreviaturas/Siglas Significado
AI Agência de Inteligência
A Op Área de Operações
A Rspnl Área de Responsabilidade
Ass Civ Assuntos Civis
C
Abreviaturas/Siglas Significado
C Op Comando Operaciona
C Op Cj Comando Operacional Conjunto
C2 Comando e Controle
CCOI Conselho de Coordenação de Operações de Informação
CCOp Centro de Coordenação de Operações
CFM Comandante da Força Multinacional
CG Centro de Gravidade
Ch EM Chefe do Estado-Maio
CIMIC (Sigla em
Cooperação Civil-Militar
inglês)
Com Estrt Comunicação Estratégica
Com Soc Comunicação Social
CRI Capacidades Relacionadas à Informação
D
Abreviaturas/Siglas Significado
DICA Direito Internacional dos Conflitos Armados
DMT Doutrina Militar Terrestre
Doutrina, Organização (e processos), Adestramento, Material,
DOAMEPI
Educação, Pessoal e Infraestrutura
Dsml Mil Dissimulação Militar
E
Abreviaturas/Siglas Significado
EB Exército Brasileiro
EE Estrutura Estratégica
EEI Elementos Essencials de Inteligência
EFD Estado Final Desejado
EM Estado-Maior
EMCFA Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
EMD Estratégia Militar de Defesa
Esc Sp Escalão Superior
Etta Mi D Estrutura Militar de Defesa
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F
Abreviaturas/Siglas Significado
F Cte Força Componente
F Ter Força Terrestre
FA Força Armada
FM Força Multinacional
FOpEsp Força de Operações Especiais
FS Força Singular
FTC Força Terrestre Componente
G
Abreviaturas/Siglas Significado
G Ciber Guerra Cibernética;
GE Guerra Eletrônica
GII Grupo de Integração Interforças
Gp Intg Grupo de Integração
GTI Grupo de Trabalho Interministerial.
I
Abreviaturas/Siglas Significado
Info Pub Informações Públicas
Intlg Inteligência.
L
Abreviaturas/Siglas Significado
LA Linha de Ação
LIPA Lista Integrada e Priorizada de Alvos
M
Abreviaturas/Siglas Significado
MAE Medidas de Ataque Eletrônico
MAGE Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica
MC Manual de Campanha
MD Ministério da Defesa
Mdd Dsp Medidas de Desempenho
Mdd Efi Medidas de Eficácia
Min Def Ministro da Defesa
MPE Medidas de Proteção Eletrônica
N
Abreviaturas/Siglas Significado
NI Necessidade de Inteligência
O
Abreviaturas/Siglas Significado
OAI Operações de Apoio à Informação
ONG Organização não Governamental
ONI Outras Necessidades de Inteligência.
Op Info Operações de Informação
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P
Abreviaturas/Siglas Significado
PA Público-Alvo
PD Ponto Decisivo
PEECFA Plano Estratégico de Emprego Conjunto das Forças Armadas
POI Plano de Operações de Informação
R
Abreviaturas/Siglas Significado
RCN Repertório de Conhecimentos Necessários
RP Relações Públicas
S
Abreviaturas/Siglas Significado
SARP Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada
Seg Op Segurança das Operações
SIDOMT Sistema de Doutrina Militar Terrestre
SILog Sistema de Informação Logística
SISCOMSEx Sistema de Comunicação Social do Exército
T
Abreviaturas/Siglas Significado
TIC Tecnologia da Informação e Comunicações
TO Teatro de Operações
TTP Técnicas Táticas e Procedimentos
Z
Abreviaturas/Siglas Significado
Z Aç Zona de Ação
Z Reu Zona de Reunião
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Capacidade – É a aptidão requerida de uma força ou organização militar, para que possa
cumprir determinada missão ou tarefa. É obtida a partir de um conjunto de sete fatores
determinantes, inter-relacionados e indissociáveis: Doutrina, Organização (e processos),
Adestramento, Material, Educação, Pessoal e Infraestrutura. Formam o acrônimo
DOAMEPI. Para que as unidades atinjam o nível máximo de prontidão operativa, é
necessário que possuam as capacidades que lhes são requeridas na sua plenitude. A
geração de capacidades exige o atendimento de todos os fatores determinantes.
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Centro de Gravidade (CG) - Ponto essencial de um Estado (ou causa que sustenta uma
vontade política), de forças militares ou de sistemas diversos, cujo funcionamento é
imprescindível à sobrevivência do conjunto. Os CG não se limitam a forças militares e
serve como fonte de energia que fornece força moral ou física, liberdade de ação ou
vontade de agir.
Comando Operacional – Mais alto comando destinado a operações militares, que deverá
ser ativado de acordo com a Estrutura Militar de Defesa, podendo ser conjunto ou
singular, conforme as necessidades de preparo ou de emprego.
Estado Final Desejado – Situação, política ou militar, favorável que deve ser alcançada
qundo a operaçõa estiver finalizada.
Integração – 1. Ação de ligar um conjunto de subsistemas num todo lógico, de tal forma
que as relações entre eles sejam mais importantes do que os próprios subsistemas, ou
que as relações entre eles possam gerar um efeito sinérgico. 2. Ação de colocar uma
unidade ou elemento, temporariamente, numa organização de constituição variável.
Ponto Decisivo (PD) - Local, evento-chave específico, sitema crítico ou função que
permite aos comandantes obter uma vantagem relevante sobre o inimigo e influenciar
decisivamente o resultado de um atauqe.
ÍNDICE REMISSIVO
APLICAÇÃO, 1-1
AVALIAÇÃO, 6-12
CAPACIDADES RELACIONADAS À INFORMAÇÃO, 4-2
CARACTERÍSTICAS DAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO, 3-3
CONCEITUAÇÃO DE OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO, 3-1
CONSIDERAÇÕES LEGAIS NAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO, 8-2
CONTEXTO ESTRATÉGICO PARA AS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO, 2-5
ESTRUTURAS E RESPONSABILIDADES NAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO, 5-1
EXECUÇÃO, 6-10
INTEGRAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DE CAPACIDADES NAS OPERAÇÕES DE
INFORMAÇÃO, 4-3
O AMBIENTE OPERACIONAL E A DIMENSÃO INFORMACIONAL, 2-2
OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO CONJUNTAS, 7-1
OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO MULTINACIONAIS, 7-2
PLANEJAMENTO, 6-2
PREPARAÇÃO, 6-9
PRINCÍPIOS DAS OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO, 3-2
RELAÇÕES NO PLANEJAMENTO E CONDUÇÃO DAS OPERAÇÕES DE
INFORMAÇÃO, 5-12
EB20-MC-10.213
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO
c. Estabelecimento de Ensino
EB20-MC-10.213
ECEME......................................................................................................... 04
EsAO .......................................................................................................... 04
AMAN ......................................................................................................... 04
d. Outras Organizações
Bibliex .......................................................................................................... 01
EGGCF ....................................................................................................... 01
ICFEx .......................................................................................................... 04
2. ÓRGÃOS EXTERNOS
EMA............................................................................................................. 01
EMAER ........................................................................................................ 01
IMBEL .......................................................................................................... 01
Ministério da Defesa (EMCFA) .................................................................... 02
EB20-MC-10.213
REFERÊNCIAS
______. ______. Plano Estratégico do Exército (PEEx), aprovado pela Port nº 767-Cmt
Ex, de 7 DEZ 11.
Jr, Joseph S. Nye. O Futuro do Poder. 1ª Edição, 2012. Tradução de Magda Lopes. São
Paulo: Benvirá.
USA. Joint Chiefs of Staff. Joint Publication (JP) 3-0: Joint Operations. Washington,
DC, 2011.
USA. Joint Chiefs of Staff. Joint Publication (JP) 3-05: Special Operations. Washington,
DC, 2011.
USA. Headquarters, Departmente of the Army. Field Manual 3-13: Inform and Influence
Activies. Headquarters, Departament of The Army. Washington, DC, 2013.
USA. Joint Chiefs of Staff. Joint Publication (JP) 3-13: Information Operations.
Washington, DC, 2012.
USA. Joint Chiefs of Staff. Joint Publication (JP) 5-0: Joint Operation Planning.
Washington, DC, 2011.
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
CENTRO DE DOUTRINA DO EXÉRCITO
Brasília, DF, 29 de janeiro de 2014
www.eb.mil.br