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Apresentação:

Este manual faz parte integrada do CFS - Curso de Formação de Socorristas realizado pelo
Departamento de Primeiros Socorros da CVB-RJ, E elaborado por um Grupos de Trabalho
Formado por especialistas das diversas áreas compondo-se desta forma uma equipe
multidisciplinar.

Este manual está sujeito à revisão em qualquer tempo pela sua comissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 06 (seis) meses para ser revalidada, revisada ou cancelada.

Todos os manuais do Departamento de Primeiros Socorros da CVB-RJ. São elaborados em


conformidade com os mais modernos e atuais protocolos. Utilizando-se de parâmetros
normativos internacionais e ou nacional em caso de identificação de lacunas.

Tornar-se um Socorrista significa atender à uma vontade que se transforma em um ideal. É


consequência da tomada de consciência de que podemos tornar o mundo um lugar melhor e
mais seguro para se viver.

A cada ano cresce o número de Socorristas, que contribuem com o trabalho da Cruz Vermelha
Brasileira em especial a da filial do Rio de Janeiro. O que possibilita que sejam realizadas mais
e mais ações, auxiliando indivíduos que muitas vezes já perderam a esperança. Juntos,
percebemos que somos bem mais fortes e que podemos ajudar!

A Cruz Vermelha Brasileira filial do Rio de Janeiro. Vem, através desta singela mensagem,
expressar nossa gratidão à todos que de alguma forma colaboram e tornam possível a
realização de nossas ações, seja no aspecto preventivo ou em ações de intervenções.

Reafirmamos que sem vocês, nossos trabalhos jamais seriam concretizados! À vocês,
Socorristas voluntários e voluntárias, por perceberem o que ocorre à nossa volta e
importarem-se de fato… por buscarem promover uma transformação efetiva através de
atitudes e não apenas de discursos... por preocuparem-se com aqueles que não tiveram as
mesmas oportunidades que nós... por proporcionarem sorrisos as pessoas que acabam por
perder a motivação para dá-los... por estenderem a mão, em sinal de solidariedade, a quem
necessita… À vocês, deixamos a nossa homenagem, a nossa eterna gratidão e nosso eterno
muito obrigado!!!

Departamento de Primeiros Socorros.


CVB-RJ

Contatos:
www.cruzvermelharj.org.br
E-mail: ensino@cruzvermelharj.org.br
Os 7 Princípios

HUMANIDADE - Cruz Vermelha, nascida da preocupação de prestar socorro,


indistintamente, aos feridos nos campos de batalha, esforça-se, no âmbito internacional e
nacional, em evitar e aliviar o sofrimento humano sob quaisquer circunstâncias. Procura não
só proteger a vida e a saúde, como também fazer respeitar o ser humano. Promove a
compreensão mútua, a amizade, a cooperação e a paz duradoura entre todos os povos

IMPARCIALIDADE - A Cruz Vermelha não faz nenhuma discriminação de nacionalidade,


raça, religião, condição social ou opinião política. Procura apenas minorar o sofrimento
humano, dando prioridade aos casos mais urgentes de infortúnio

NEUTRALIDADE - A fim de merecer a confiança de todos, a Cruz Vermelha se abstém de


tomar partido em hostilidades ou de participar, em qualquer tempo, de controvérsias de
natureza política, racial, religiosa ou ideológica

INDEPENDÊNCIA - A Cruz Vermelha é independente. As Sociedades Nacionais, auxiliares dos


poderes públicos em suas atividades humanitárias, sujeitas às leis que regem seus
respectivos países, devem, no entanto, manter sua autonomia, a fim de poderem agir sempre
de acordo com os Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha.

VOLUNTARIADO - A Cruz Vermelha é uma Instituição voluntária de Socorros sem nenhuma


finalidade lucrativa

UNIDADE - Só pode existir uma Sociedade de Cruz Vermelha em cada país. Ela está aberta a
todos e exerce sua ação humanitária em todo território do mesmo

UNIVERSALIDADE - A Cruz Vermelha é uma instituição mundial, na qual todas as Sociedades


têm iguais direitos e dividem iguais responsabilidades e deveres, ajudando se mutuamente.
Índice:
Omissão de Socorro Artigo 135.
Abandono de Incapaz Artigo 133.
Aspectos
CAPÍTULO 1 Negligência.
Legais
Imperícia.
Imprudência.
CAPÍTULO 2 Ética e Ética e Humanização no atendimento Pré-Hospitalar.
Humanização
Definição.
Plano Anatômico Sagital - Frontal - Transversal.
Direção Anatômica Superior - Inferior - Cranial -
Caudal -Dorsal - Posterior -
Proximal - Distal.
Cavidade Quadrante.
Abdominal
Sistema Locomotor Sistema esquelético.
Proteção dos órgãos.
Função do Movimentação locomotora.
Esqueleto Armazenamento de minerais.
Músculos Estriados Esqueléticos.
Sistema Articular Músculos Lisos.
Músculos Estiados Cardíaco.
Anatomia Direção dorsal - Neutro - Palmar
CAPÍTULO 3 Movimentos
Humana - Supinação - Pronação - Flexão -
Anatômico
Extensão.
Posição Corporal Decúbito dorsal - Decúbito
ventral - Decúbito Lateral -
Lipotimia - Trendelemburg.
Sistema Nervoso Central -Periférico.
Coração Ventrículo direito e a artéria
pulmonar - ventrículo esquerdo e
a artéria aorta.
Sistema Veias - Artérias - Capilares.
Circulatório
Sistema Superiores - Inferiores.
Respiratório
Músculos Características dos tecidos
musculares.
Respiração Suas alterações.
Processos Processos Físicos e Químicos.
Respiratórios
Tipos de Eupneia - Apneia - Dispneia -
respirações Bradpneia Taquipneia -
Ortopneia - Hiperpneia ou
Hiperventilação.
Padrão de Idoso - Adulto - Criança -
CAPÍTULO 4 Sinais Vitais normalidade Lactante.
Pulso Locais de Aferição - Tipos de
pulso.
Características do Frequência - Regularidade -
pulso Tensão - Volume.
Temperatura Hipotermia - Normotermia -
Estado febril - Pirexia -
Hipepirexia - Fatores de
alterações.
Definições Sinais - Sintomas - Vítima clínica
- Vítima de trauma - EPI.
Avaliação da cena Campo de visão - Atos e
condições inseguras - sinalização
de segurança.
Consciente - Inconsciente - AVDI
Abordagem de - Escala de coma de Glasgow -
Princípio do vítima CAB -ABC - Abertura de vias
CAPÍTULO 5 Atendimento Aéreas - Rolamento 90º 180º.
Cadeia de Ações aplicadas.
Sobrevivência
PCR/RCP Técnica de manobra -
(Adulto/Criança/ Lactante) -
Barreiras de Segurança - DEA.
Desobstrução das Manobra de HEIMILICH.
vias aéreas Protocolo de afogamento.
Atividade 02.

Características - LTM -
Aparelho ocular - Contusão -
CAPÍTULO 6 Ferimentos Edema - Hematoma -
Ferimentos Equimose - Escoriação -
Hemorragias Laceração - Amputações -
Queimaduras Punção - Lesão Abdominal -
Lesão no pescoço - PAF -
Pneumotórax - PAB.
Atividade 01.
Hemorragia Tipos - Características -
Técnicas de Hemóstase -
Estado de choque.
Desmaio / Sincope Lipotimia - Desmaio.
Crise Convulsiva Tônica - Clônica - Crise de
Ausência -PLS.
Pressão Arterial Sistólica - Diastólica -
Hipertensão - Hipotensão.
IAM Fatores de riscos -
Reconhecimentos - Conduta.
CAPÍTULO Emergência
AVC Tipos - Reconhecimento -
7 Clinica
Condutas - Trombos - Êmbolos
- Escala de Cincinnati.
Diabetes MELITUS Tipos - Fatores de Riscos -
Condutas.
Hipoglicemia Reconhecimento - Condutas.

Choque Tipos de Choque - Origem -


Reconhecimento - Condutas.
Parto Emergência Tipos de Choque - Origem -
Reconhecimento - Condutas.
Intoxicação e Forma de absorção pelo
Envenenamento organismo - Indicadores de
Intoxicação envenenamento.
Envenenamento Indicadores de Estimulante - Narcóticos -
CAPÍTULO e emergência com Alucinógenos - Químicos
08 Animais Álcool ou Drogas Voláteis.
Peçonhentos Cobras - Aranhas e Escorpiões
- Água viva.
Animais
Tipos de soro.
Peçonhentos
Identificação das Serpentes.
Dentição nas serpentes.
Painel de Segurança.
Sinalização em Veículos.
Acidentes com Intoxicações e Número de Riscos.
Produtos Envenenamentos Classificações.
CAPÍTULO Perigosos Simbologia.
09 Efeitos de cada classe.
Riscos Múltiplos.
Diamante de HOMMEL.

Definição LTO -Trauma.


Biomecânica do Agente Externos.
trauma
Mecanismo do Hiperextensão - Hiperflexão -
trauma Compressão
Rotação - Flexão- Energia Cinética.
Cavidade ou Temporárias - Permanentes.
Deformações
Fases Temporais Pré-evento, Evento, Pós evento.
Tipos de Traumas Contuso - Penetrante.
CAPÍTULO Trauma e Etapas do Avaliação - Analise - Construção
10 LTO pensamento críticos do plano - Ação - Reavaliação -
Alterações.
TCE Reconhecimento - Condutas.
TRM Reconhecimento - Condutas.
Traumatismo Reconhecimento - Condutas.
Abdominal
Traumatismo de Reconhecimento - Condutas.
Tórax
Traumatismo Reconhecimento - Condutas.
Pélvico
Luxações Reconhecimento - Condutas.
Entorses Reconhecimento - Condutas.
Contusões Reconhecimento - Condutas.
Amputação Reconhecimento - Condutas.
Traumática
Fraturas Angulares Reconhecimento - Condutas.
Fraturas de costelas Reconhecimento - Condutas.
Entorse Reconhecimento - Condutas.
Imobilizações Técnicas de imobilizações -
Dispositivos de imobilizações.
Transporte de apoio - Transporte
Transporte de de Colo ou Braço - Transporte de
Vítima em situação cadeira - Transporte tipo mochila
de emergência - Transporte tipo bombeiro -
CAPÍTULO Técnicas de Transporte de arrasto em lençol -
11 Transporte Imobilização de criança - Direção
do transporte.
Pranchamento de Elevação a Cavaleira - Elevação em
Vítima rede -
Extricação Chave de Rauteck - Imobilização
de vítima em pé e deitada.
Equipamento de Colar Cervical - Tipos de Pranchas
Extricação Rígidas - Cintas de segurança -
KED.
Remoção de Técnica de remoção de capacete.
capacete
Definição de Desastre para
catástrofe - Triagem simples -
Modelo de START - Triagem
Método prática aplicada - Triagem reversa
CAPÍTULO START Tipos de Triagem - Informatização na triagem -
12 Subtriagem e Sobretriagem -
Evacuação - Etiquetas - Tabela
CRAMP - Escala de prioridade -
Estrutura Básica - Estrutura
Avançada - Estrutura de
atendimento - Tipos de canastras -
Identificação - Teatro de
operações - Movimentação nas
áreas de triagem -
CAPITULO Indicação Literária.
13
CAPITULO 14 Bibliografia.
Aspectos Legais
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______


CAPÍTULO 1

Omissão de Socorro - Artigo 135 - "Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade pública".

Pena - detenção, de 1(um) a 6 (meses), ou multa.

Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de


natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Deve o socorrista agir de conformidade com as técnicas estabelecidas para o seu nível de
treinamento, estando ciente de que poderá ser responsabilizado nos casos de:

Negligência: Deixar de executar medidas de atendimento pré-hospitalar prevista para a


condição da vítima;

Imperícia: Executar procedimentos acima de seu nível de treinamento - próprios da área


médica ou de enfermagem - ou para o qual não foi devidamente habilitado;

Imprudência: Não seguir adequadamente os padrões de atendimento ou executá-lo sem o


devido zelo, promovendo o agravamento do problema existente.

Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e,
por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono:

Pena - Detenção, de seis meses a três anos.


§ 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de (1) um a (5) cinco anos.

§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - Reclusão, de (4) quatro a (12) doze anos.

Aumento de pena:
§ 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço:
I - Se o abandono ocorre em lugar ermo;
II - Se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima
III - Se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)
Exposição ou abandono de recém-nascido.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Ética e Humanização
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______


Toda pessoa é dotada de uma consciência moral que a faz distinguir entre o certo e o errado,
entre o bem e o mal, capacitando-a a avaliar suas ações no contexto a que é solicitado, ou seja,
é capaz de nortear suas atitudes pela ética, a qual pode-se dizer é um conjunto de valores, que
se tornam deveres em determinadas culturas ou grupos, sendo expressos em ações.

A ética é, normalmente, uma norma de cunho moral que obriga a conduta de uma
determinada pessoa, sob pena de sanção específica, mas pode também regulamentar o
comportamento de um grupo particular de pessoas, como, por exemplo, Socorristas entre
outros. A partir deste momento, estamos nos referindo à ética profissional, mais conhecida
como deontologia, que caracteriza-se como conjunto de normas ou princípios que têm por
fim orientar as relações profissionais entre pares, destes com os cidadãos, com sua guarnição
de serviço, com as instituições a que servem, entre outros. Como a sua margem de aplicação
é limitada ao círculo profissional, faz com que estas normas sejam mais específicas e
objetivas, gerando o advento dos Códigos de Ética elaborados por associações de classe,
como, por exemplo, o Código de Ética Médica Brasileiro. Devendo-se observar os Decretos
Estaduais de cada região

Ao longo do Curso de Socorristas, são ensinadas normas técnicas que indicam fórmulas do
fazer, que são apenas meios de capacitação, levando o homem a atingir resultados. Todavia a
técnica não deve perder sua correlação natural com as normas éticas, que atenuam o
sofrimento da vítima e humanizam o atendimento.

O socorrista deve saber equilibrar os dois pratos da balança que formam seu caráter
profissional: o lado técnico e o lado emocional. Caso haja uma prevalência de qualquer um
dos lados, o atendimento pode ser comprometido tanto pelo lado humano, quando pelo
profissional

A competência ética no atendimento pré-hospitalar é formada por quatro vertentes de


relacionamento, sendo elas:
- Socorrista e outros militares;
- Socorrista e profissionais de saúde;
- Socorrista e vítima;
- Socorrista e parentes/conhecidos/outros envolvidos.

Estas quatro vertentes estão baseados em três princípios fundamentais:


- Respeito à pessoa;
- Solidariedade;
- Sentimento do dever cumprido.

Quando a ética regula um grupo particular de pessoas, no contexto, um grupo/equipe de


socorrista, refere-se a ética profissional (Deontologia) – Conjunto de deveres profissionais de
qualquer categoria profissional minuciados em códigos específicos.
I - HUMANIDADE: o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho,
nascido da preocupação de prestar socorro, indistintamente a todos os feridos nos campos de
batalha, esforça-se no âmbito internacional e nacional, em prevenir e atenuar, em todas as
circunstâncias, o sofrimento humano. Pretende proteger a vida e a saúde, assim como,
promover o respeito pela pessoa humana. Favorece a compreensão mútua, a amizade, a
cooperação e a paz duradoura entre todos os povos;

II - IMPARCIALIDADE: não faz nenhuma distinção de nacionalidade, raça, gênero,


religião, condição social, ou opinião política. Dedica-se apenas a socorrer os
indivíduos de acordo com o grau de sofrimento, remediando suas necessidades e
dando prioridade às mais urgentes;

III - NEUTRALIDADE: a fim de merecer e conservar a confiança de todos, o


Movimento abstém-se de tomar partido em hostilidades ou participar, em
qualquer tempo, de controvérsias de ordem política, racial, religiosa ou ideológica;

IV - INDEPENDÊNCIA: o Movimento é independente. As Sociedades Nacionais,


auxiliares dos poderes públicos em sua atividade humanitária, estão sujeitas às leis
que regem seus respectivos países, contudo, devem manter um grau de autonomia
que lhes permita agir sempre de acordo com os Princípios Fundamentais do
Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho;

V - VOLUNTARIADO: é um Movimento de socorro voluntário, de caráter


desinteressado e sem finalidade lucrativa;

VI - UNIDADE: só pode existir uma única Sociedade da Cruz Vermelha ou do


Crescente Vermelho em cada país, que deve ser acessível a todos e exercer sua
ação humanitária em todo o território nacional;

VII - UNIVERSALIDADE: o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do


Crescente Vermelho é universal, no qual todas as Sociedades Nacionais têm iguais
direitos e dividem responsabilidades e deveres, ajudando-se mutuamente.
Comunicação:

O que é ?!
“Ação ou efeito de comunicar, de transmitir ou de receber ideias, conhecimento,
mensagens etc., buscando compartilhar informações. ”

“Habilidade ou capacidade de estabelecer um diálogo; entendimento”

Terapia:

O que é ?!

“Tratamento que busca amenizar ou acabar com os efeitos de uma doença (física,
psíquica, motora etc.)”

Comunicação Terapêutica:

O que é ?!

É um processo dinâmico que visa obter informações sobre o histórico e a condição da


vítima, com o objetivo de identificar lesões específicas e informar os riscos e
benefícios da intervenção, criando uma conexão: Vítima Socorrista.
4 E’s

ENGAJAMENTO

É necessário estabelecer uma conexão confortável com a vítima para mantê-la


calma e obter um histórico minucioso e preciso. Suas palavras e ações podem
transmitir sua genuína preocupação com a vítima ou leva-la a uma conclusão oposta.

Não se apresentar, atormentar a vítima com perguntas agressivas e secas e


interrompe-la quando estiver falando minam os laços que você precisa criar e
podem fazer com que se perca a conexão.

EMPATIA

É a identificação sincera com os sentimentos de ansiedade, dor, medo, pânico ou


perda;

Expresso também pelo reconhecimento daquilo que o socorrista viu, ouviu e


entendeu da vítima e aceitou-a como uma pessoa, independente das
circunstancias em torno do atendimento. Ter empatia é especialmente importante
em situações delicadas como tentativa de suicídio, violência doméstica e superdose
medicamentosa.

Uma técnica a ser utilizada é olhar a vítima nos olhos e fazer perguntas calmas e
abertas, para que ela possa responder a todas.

EDUCAÇÃO

Ser educado fortalece seus laços com a vítima, porque permite que ela saiba o que
está acontecendo e o que você está fazendo a respeito. Comece descobrindo o que a
vítima já sabe e prossiga com perguntas até que tenha todas as informações
necessárias. Descreva todo o procedimento em termos simples e diretos. Isso
vai conter a ansiedade da vítima, porque ela saberá o que esperar e o que acontece ao
seu redor.

ENVOLVIMENTO

Estimule a vítima a participar do próprio tratamento e das decisões do


tratamento. Assegure-se de explicar muito bem qualquer desfecho adverso
associado a intervenção. Não se esqueça de apresentar seus motivos para realizar
o procedimento e diga o quanto que você acredita nos benefícios da intervenção.
Diferenças Culturais:

“Entender as variações das diferentes culturas cria uma melhora nas aptidões de
comunicação no atendimento a uma vítima. “

Pensamento do dia:

"A virtude moral é uma consequência do hábito. Nós nos tornamos os que fazemos
repetidamente. Ou seja: nós nos tornamos justos ao praticarmos atos justos,
controlados ao praticarmos atos de autocontrole, corajosos ao praticarmos atos de
bravura.“

- Aristóteles.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Anatomia e Fisiologia
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______


Introdução.
Para prestar primeiros socorros com eficiência, é necessário ter conhecimento das estruturas
básicas do corpo humano. A célula é a unidade básica de um tecido vivo, e tecidos são
conjuntos de celulas semelhantes. Sistema é um grupo de órgãos que trabalham em conjunto
para realizar uma função específica. Anatomia lida com a estrutura do corpo e a relação de
suas partes entre si. Fisiologia lida com funcionamento do organismo vivo e suas partes,
em outras palavras, a maneira como o corpo funciona.

Sabemos que a Anatomia é a parte da Biologia que estuda a forma e a estrutura do corpo
humano. Mas isso com certeza inclui vários assuntos! Então, a anatomia é uma ciência que
pode ser subdividida em algumas disciplinas:

1. Anatomia macroscópica – estuda as estruturas do corpo que podem ser vistas a olho
nu, como coração, os ossos e etc. Isso pode ser feito de três maneiras:
 Anatomia regional ou topográficas – organiza o corpo em regiões ou partes,
Assim, examina todas a estruturas contidas em uma região do corpo, por
exemplo, o pescoço ou o abdome, e as relações entre essas estruturas, como
vasos, nervos e músculos.
 Anatomia sistêmica – organiza o corpo em sistemas. Ela estudo os órgão que
atuam em conjunto para realizar uma função específica.

 Destacamos a seguir os sistemas que compõe a anatomia sistêmica:


1. Sistema Circulatório – estuda o coração e os vasos que permitem
a circulação de fluidos (sangue e da linfa). Podemos dividi-lo em
dois sistemas: Cardiovascular e Linfático.
2. Sistema Tegumentar – estuda a pele (cútis) e os anexos (unhas,
glândulas e pelos.)
3. Sistema endócrino – trata das glândulas que segregam hormônios,
os quais são derramados na corrente sanguínea.
4. Sistema esquelético – compreende o estudo dos ossos, da
cartilagem e das conexões articulares.
5. Sistema muscular – estuda os músculos e sua contração.
6. Sistema respiratório – estuda a fixação do oxigênio no sangue e
respectiva eliminação do gás carbônico.
7. Sistema urinário – trata da formação e eliminação da urina.
8. Sistema genital – estuda os órgãos sexuais.
9. Sistema digestivo – estuda a absorção e aproveitamento pelo
organismo de substâncias alimentares.
10. Sistema nervoso – estuda uma rede de comunicações
eletroquímicas internas do corpo.
 Anatomia clínica ou aplicada – a partir das abordagens regional e sistêmica da
anatomia, ela enfatiza a aplicação clínica dos aspectos da estrutura e função do
corpo.

1. Anatomia microscópica ou histologia – examina as estruturas invisíveis a olho nu,


sendo dividida em citologia (estudo das células) e histologia (estudo dos tecidos).

2. Anatomia do desenvolvimento e embriologia – estudam como as estruturas do corpo


se formam, crescem e amadurecem.

Sabemos que a fisiologia é o estudo da função, ela considera as funções do corpo humano.
Essas funções são complexas e muito mais difíceis de serem examinadas do que a maioria das
estruturas anatômicas. Um fisiologista que observa as funções do coração concentra-se em suas
propriedades funcionais, como a frequência e sequência dos batimentos cardíacos, e seus efeitos
na pressão sanguínea nas principais artérias.

A estrutura e a funcionalidade estão inter-relacionadas tanto na teoria quanto na prática.


Detalhes anatômicos são significativos, porque cada um exerce um efeito sobre a função, em
contra partida os mecanismos fisiológicos só podem ser entendidos completamente com a
compreensão das suas relações estruturais subjacentes.

O corpo humano tem níveis interdependentes de organização, sendo cada nível mais complexo
do que o subjacente, mas todos podem ser subdivididos em componentes celulares e químicos
semelhantes. (Célula * Tecido * Órgão * Sistemas * Organismo)

 Célula: As
células são as
menores unidades
vivas no corpo.
 Tecido: É um
grupo de células e
produtos de células
que trabalham em
conjunto para
executar uma ou
mais funções
especificas.
 Órgão: Um
órgão é composto
de dois ou mais
tecidos trabalhando
juntos para
executar varias
funções.
 Sistemas:
Um sistema é
composto de dois
ou mais órgãos que
trabalham em
conjunto para
executar funções
especificas.
 Organismo:
Estrutura mais
complexa, todos
os sistemas
formam um
organismo e
trabalham em
conjunto para manter a vida e a saúde.

Homeostase

É a capacidade dos sistemas fisiológicos de manter as condições internas do corpo em um


estado relativamente constante. A manutenção da homeostase é absolutamente vital para a
sobrevivência do organismo, a falha leva o corpo em pouco tempo à doença ou até mesmo a
morte. Podemos dizer que a prestação de primeiros socorros esta ligada a ajudar o organismo a
manter a homeostase corporal.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Revisão

1. Defina anatomia e fisiologia.


2. Quais são as diferenças entre anatomia microscópica e anatomia macroscópica?
3. Explique a relação entre anatomia e fisiologia.
4. Defina o que é um órgão.
5. Cite os níveis de organização entre as células e os organismos.
6. Defina homeostase.

Termos anatômicos

Posição anatômica

Aposição anatômica foi definida para que todos possam ter o mesmo padrão ao falar sobre os
termos direcionais – superior/inferior, anterior/posterior, direita/esquerda, medial/lateral.

Na posição anatômica a pessoa está (de pé), com:

 Olhar fixo para frente


 Pés próximos, paralelos e apoiados no chão e dedos apontados para frente
 Braços ao lado do corpo, palmas das mãos voltadas para a frente e polegares apontando
para fora.

Fique atento
Os termos direita e esquerda, sempre são os lados da pessoa/vitima que esta
sendo assistida, ou seja, nunca se referem ao socorrista.
Os termos direcionais e de secção (corte) descrevem pontos de referência específicos.

Termos de Posição (direcionais)


Os termos de posição indicam proximidade aos planos de inscrição ou ao plano de secção mediano.

São termos comparativos e indicam que uma estrutura é, por exemplo, mais cranial que outra. Nenhum
órgão ou estrutura é simplesmente cranial ou ventral, pois estes planos são tangentes e, portanto estão
fora do corpo e surgem apenas como referência.

Termos de posição:

Medial => a estrutura que se situa mais próxima ao plano mediano em relação a uma outra. Ex. dedo
mínimo em relação ao polegar.

Lateral => a estrutura que se situa mais próxima ao plano lateral (direito ou esquerdo) em relação a
uma outra.

Ventral ou Anterior => estrutura que se situa mais próxima ao plano ventral em relação a uma outra.

Dorsal ou Posterior => estrutura que se situa mais próxima ao plano dorsal em relação a uma outra.

Cranial ou Superior => estrutura que se situa mais próxima ao plano cranial em relação a uma outra
(que lhe será inferior ou podal)

Caudal (Podal) ou Inferior => estrutura que se situa mais próxima ao plano podal em relação
a uma outra.

Proximal => estrutura mais próxima da inserção do membro. Ex. o cotovelo é proximal ao
punho.

Distal => estrutura mais distante da inserção do membro. Ex. o punho é distal ao cotovelo.

Planos de Secção do Corpo

Os planos de secção são “cortes” feitos no corpo em posição anatômica.


Mediano ou Sagital =>
planos de secção

paralelos aos planos


laterais que divide o

corpo em metades
direita e esquerda.

Frontal ou Coronal =>


planos de secção

paralelos aos planos


ventral e dorsal, que

divide o corpo de forma a


separar os planos

ventral e dorsal.

Planos
Anatômicos
A. Plano Sagital: são todos os planos verticais com
orientação paralela à sutura sagital do crânio (ou da
orelha). O plano sagital mediano (ou plano mediano)
divide o corpo em duas metades iguais, direita e
esquerda.
B. Plano Frontal: são todos os planos verticais com
trajeto paralelo à sutura coronal do crânio (ou da
“testa”). O plano coronal divide o corpo em duas
metades diferentes, anterior e posterior.
C. Plano Transversal: são todos os planos que cortam o
corpo horizontalmente. Divide o corpo em duas metades
Transversal ou superior
diferentes, Horizontal => planos
e inferior.
de secção paralelos aos planos cranial e

podal, que divide o corpo

horizontalmente.
CAVIDADES DO CORPO

Os espaços dentro do corpo que contêm os órgãos


internos são chamados de cavidades do corpo. As
cavidades ajudam a proteger, isolar e sustentar os
órgãos internos.

A cavidade torácica contém duas cavidades pleurais em


torno de cada pulmão, e a cavidade pericárdica (peri =
em volta; cardi = coração), espaço em torno do coração

A cavidade abdominopélvica, como o nome sugere,


está dividida em duas porções, embora nenhuma
estrutura específica as separem. A porção superior, a
cavidade abdominal, contém o estômago, o baço, o
fígado, a vesícula biliar, o pâncreas, o intestino
delgado e a maior parte do intestino grosso. A
porção inferior, a

cavidade pélvica, contém a bexiga urinária, porções do intestino grosso e os órgãos genitais internos.
A anatomia de superfície e a anatomia topográfica indicam localizações de estruturas
superficiais ou profundas no corpo.

Na figura ao lado, mostramos estruturas e regiões do corpo na POSIÇÃO ANATOMICA.


Na figura ao lado, mostramos
estruturas e regiões do corpo
na POSIÇÃO
ANATOMICA.
Os clínicos utilizam como referencia quatro quadrantes
abdominopélvicos, formados por um par de linhas
perpendiculares imaginarias que se cruzam no umbigo.
Esse método simples fornece referencias úteis na
descrição de dores e lesões. A localização pode ajudar na
determinação da possível causa.

DIVISÃO DO CORPO.

A divisão fundamental do corpo é considerada em duas


regiões:

Região Axial – é o eixo principal do corpo, contendo:

Cabeça; Pescoço e Tronco.

Região apendicular – consiste nas extremidades:

Membro superior e Membro inferior.


Anotação:__________________________________________________________________________________
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Revisão

1. Descreva uma pessoa na posição anatômica.


2. Quais órgãos encontramos no quadrante superior direito?
3. Descreva os planos de secção.
4. Qual tipo de secção deve ser realizada para separar os dois olhos?
5. Descreva duas funções essenciais das cavidades do corpo.
6. Quais órgãos encontramos na cavidade torácica?

Aparelho Locomotor

Temos que ter em mente do ponto de vista da sobrevivência, o movimento, e como


consequência a locomoção, e os Sistemas Esquelético, Muscular e Articular que formam em
conjunto o Aparelho Locomotor.

Nos vertebrados o Sistema Esquelético é considerado o elemento passivo do movimento,


enquanto que, o Sistema Muscular é considerado o elemento ativo do movimento e as junturas
ou articulações, que se interpõem entre os ossos, denominadas de Sistema Articular, que irão
permitir este movimento.

Esqueleto Humano
São inúmeros os movimentos corporais que realizamos durante o dia, todos esses movimentos
seriam impossíveis se não fosse nosso sistema esquelético.
Aproximadamente um quinto do peso total de um indivíduo saudável é composto por seus
ossos. O esqueleto humano é uma estrutura resistente, viva e flexível que tem dentre suas
funções sustentar e proteger tecidos e órgãos do corpo.

Funções importantes do esqueleto humano:


Sustentação e conformidade: fornece uma base estrutural para o corpo, sustenta os tecidos
moles e forma pontos fixos para tendões de diversos músculos esqueléticos;
Proteção: protege órgãos nobres (encéfalo, coração e pulmões) contra traumatismos externos;
Participação na alavancagem (movimentação): juntamente com os músculos esqueléticos
desloca o corpo ou parte dele;
Hematopoiese: produz células sanguíneas através da medula óssea vermelha;
Homeostasia mineral: armazenam vários tipos de minerais, principalmente cálcio e fósforo.
Armazenamento de energia: armazena lipídios na medula óssea amarela ou flava.
O esqueleto humano está
didaticamente dividido em duas
grandes partes:
1
2
3 Esqueleto axial: medial
formando o eixo do corpo,
constituído pelos ossos do
crânio e face, coluna vertebral,
costelas e esterno.

4 Esqueleto apendicular:
formado pelos ossos dos
membros superiores e in-
feriores.

A junção destas duas porções se


faz por meio de estruturas
ósseas denominadas cinturas:
escapular ou torácica
(formada pela escápula e
clavícula) e pélvica (formada
pelos ossos do quadril). O osso
do quadril é formado pelos
ossos ílio, pube e ísquio.

Ossos
Um indivíduo adulto tem 206 ossos. Existem várias formas de classificar os ossos e uma delas
é quanto a sua posição topográfica, identificando-se os ossos axiais e os ossos apendiculares.
No entanto, a classificação mais conhecida é a que considera a forma dos ossos, classificando-
os conforme sua relação entre suas dimensões lineares, como comprimento, largura e ou
espessura, em ossos longos, curtos, planos ou laminares, pneumáticos, irregulares e sesamóides:

Osso longo: o comprimento é consideravelmente maior que a largura e a espessura e podemos


observar duas extremidades, denominadas diáfise e epífises, (uma distal e a outra proximal).
Exemplos: fêmur, tíbia, fíbula, falanges, úmero e rádio.

Osso laminar: o comprimento e a largura se equivalem, predominando sobre sua espessura.


Este tipo de osso também é impropriamente denominado “osso plano”. Exemplos: quadril,
escápula e occipital.

Osso curto: o comprimento, a largura e a espessura apresentam-se equivalentes. Exemplos:


carpo e metacarpo.

Osso irregular: apresenta uma forma complexa e irregular. Exemplo: vértebras da coluna
espinal e o osso temporal.
Osso pneumático: observamos neste osso uma ou mais cavidades, revestidas de mucosa, de
volume variável e contendo ar. Estas cavidades são denominadas seios. Exemplos: etmoide,
esfenoide, frontal, temporal e maxilar.

Osso sesamoide: encontra-se inserido em alguns tendões ou cartilagens, onde sua função
principal é auxiliar no deslizamento dos mesmos. Exemplo: patela.
SISTEMA ARTICULAR

Classificação das articulações


As articulações são classificadas em três grandes grupos apesar das variações entre elas, mas
observamos alguns aspectos estruturais e funcionais em comum a todas as articulações. Os três
grandes grupos são: as articulações fibrosas (sinartroses) ou sólidas, as cartilaginosas
(anfiartroses) ou com movimentos limitados e as sinoviais (diartroses) que são as articulações
de movimentos amplos.

Articulações Fibrosas: São articulações fibrosas, onde os ossos que se articulam são unidos
através de tecido conjuntivo fibroso, ou seja, fibras formadas pela proteína colágeno, que as
tornam muito resistentes. Exemplo: Articulações das suturas do crânio.
SISTEMA ARTICULAR

Articulações Cartilaginosa: Nas articulações cartilaginosas, os ossos que se articulam são


unidos através de cartilagem.

Cartilagem: E um tecido amortecedor que reveste a superfície do osso ao nível das


articulações, protegendo-as. Tem uma enorme capacidade de resistência à carga e permite o
amortecimento e o fácil deslizamento, sem contato das superfícies ósseas. Exemplo: Disco
intervertebral, articulação esterno costal e etc.
Articulação Sinovial: Nas articulações sinoviais, as partes dos ossos que se articulam estão
cobertas com cartilagem, e geralmente são auxiliadas por ligamentos que lhes dão suporte.
Estas articulações se distinguem pelo líquido as preenchem (Liquido Sinovial). Exemplo:
articulação do joelho

SISTEMA MUSCULAR
Os músculos são estruturas anatômicas de
formas e comprimentos variáveis, formadas
por miócitos e que se inserem aos ossos
através de tendões, são caracterizados pela
contração (capacidade de diminuir o
comprimento) e relaxamento, onde estas ações
movimentam partes do corpo, inclusive os
órgãos internos.

O corpo humano contém três tipos de


músculos: músculo não estriado (músculo
liso), músculo estriado esquelético e músculo
estriado cardíaco. Com base no tipo de
controle exercido sobre sua atividade podem
ser classificados também em músculos
voluntários e músculos involuntários.

Nos músculos voluntários as contrações estão


normalmente sob controle consciente do
indivíduo que as executa. Nos músculos
involuntários as contrações não estão sob
controle consciente do indivíduo.

1- Músculos Estriados Esqueléticos: contraem-se por influência da nossa vontade


(voluntários). Exemplo: tríceps.

2- Músculos Lisos: localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da
cavidade abdominal-pélvica.

3- Músculo Estriado Cardíaco: é um músculo estriado, porém involuntário. Encontrado no


miocárdio.
Revisão

1. Cite as principais funções do esqueleto humano e descreva 3 destas funções.


2. O esqueleto humano está didaticamente dividido em duas grandes partes: o esqueleto
axial e o esqueleto apendicular. Cite os ossos do esqueleto apendicular.
3. O que são articulações e como são classificadas?
4. Defina articulações sinoviais e exemplifique.
5. Defina músculo estriado esquelético.
6. No corpo humano existem 3 tipos de músculos, que são: músculo estriado esquelético,
músculo não estriado e músculo estriado cardíaco. Caracterize estes 3 tipos de músculos
e exemplifique-os.

Sistema Cardiovascular

O sistema cardiovascular tem como principal função oferecer ao organismo nutrição e


oxigenação celular para seu crescimento e manutenção. Este sistema transporta material
nutritivo que foi absorvido pela digestão e o oxigênio captado pela respiração para todas as
células do corpo e de modo semelhante, recolhe os produtos residuais do metabolismo celular
levando-os até onde serão excretados.

Coração

Órgão responsável pelo bombeamento do sangue através do corpo. É um órgão muscular, oco,
situado na porção mediastinal da cavidade torácica, entre o osso esterno e a coluna vertebral,
abraçado pelos pulmões e acima do diafragma. Está disposto obliquamente e seu ápice mais
inclinado para o lado esquerdo do plano mediano.

O coração consegue bombear o sangue devido à força de contração do músculo cardíaco, o


miocárdio, o qual é revestido externamente por uma serosa protetora denominada pericárdio.
Vasos Sanguíneos

Os vasos sanguíneos são compostos por artérias, veias e capilares.


As artérias são tubos cilindroides e elásticos que conduzem o
sangue oxigenado do coração para as demais estruturas corpóreas.
As artérias têm uma elasticidade que se adapta à demanda de fluxo
sanguíneo e permite o controle dos níveis pressóricos.

As veias são estruturas cilíndricas responsáveis por recolher o


sangue que sofreu trocas gasosas com os tecidos do corpo de volta ao
coração. Elas são menos calibrosas e em maior quantidade
do que as artérias. Comumente uma artéria vem
acompanhada por duas veias satélites, enquanto que as veias mais
superficiais não são acompanhadas por artérias. Essa maior
quantidade, compensa o fato da velocidade sanguínea ser menor no
interior das veias em relação às artérias.

SEGMENTO 4
As válvulas venosas ajudam no retorno do sangue ao
coração, por meio de um mecanismo que vence o
refluxo causado pela gravidade.

As válvulas ao receberem um impulso que direciona o


sangue no sentido do coração, abrem-se permitindo
que o sangue circule livremente. Quando o impulso
termina a tendência natural seria que o sangue
retornasse no sentido oposto à trajetória do coração.
Porém, as válvulas impedem que isto ocorra,
fechando-se, formando uma estrutura similar a uma
bolsa que impede o retorno do sangue.

Diferente das artérias e veias, que apresentam diferentes calibres


os capilares sanguíneos são vasos microscópicos. São os
responsáveis por promover as trocas gasosas entre sangue e
tecidos. São localizados na interposição entre veias e artérias

A cavidade abdominal é uma cavidade grande em formato oval, separada da cavidade torácica
pelo diafragma, na porção superior, e está em continuidade com a cavidade pélvica, na porção
inferior. Nela encontram-se os principais órgãos: estômago, intestino delgado, intestino
grosso, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, rins.
Circulação do Sangue
Existem basicamente dois tipos de
circulação sanguínea: a pulmonar e a
sistêmica. Na circulação pulmonar, o
sangue rico em gás carbônico passa do
átrio direito para o ventrículo direito e é
em seguida impulsionado para o tronco
pulmonar e artérias pulmonares até a rede
de capilares dos pulmões. Na circulação
sistêmica o sangue rico em oxigênio sai
dos pulmões pelas veias pulmonares e
chega ao átrio esquerdo dirigindo-se ao
ventrículo direito que o encaminha para a
artéria aorta e desta para o restante do

corpo.

SEGMENTO 4

Revisão
1. De que maneira o sangue proveniente da circulação sistêmica chega ao coração?
2. Qual a função do coração?
3. Quais são as veias da circulação do corpo humano que carregam sangue oxigenado?
4. Existem basicamente dois tipos de circulação sanguínea, quais são elas? Defina.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O Sistema Respiratório é formado por um conjunto de órgãos interconectados de forma
sinérgica. Este é responsável pelas trocas gasosas entre o organismo e o ambiente,
possibilitando que o processo respiratório nos seres humanos aconteça em conjunto com o
sistema circulatório. O sistema respiratório, também, é responsável pela capacidade de captar
odores (olfação) através do nariz e transmitir sons claros, evidentes e perceptíveis (fonação)
através da laringe. Pode ser dividido de acordo com sua estrutura anatômica em porção superior
e inferior, e funcionalmente em porção condutora e respiratória.

DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

ANATÔMICA

PORÇÃO SUPERIOR PORÇÃO INFERIOR


Cavidades nasais, seios paranasais e faringe. Laringe, traqueia, pulmões, brônquios,
bronquíolos e alvéolos
FUNCIONAL

PORÇÃO CONDUTORA PORÇÃO RESPIRATÓRIA


Órgãos tubulares cuja função é permitir o Apresenta como representante os pulmões.
transporte dos gases inspirado e expirado para a
porção respiratória

HEMATOSE – Troca gasosa

A hematose é um fenômeno da respiração pulmonar que ocorre no interior dos alvéolos


pulmonares e consiste na troca do sangue venoso (rico em gás carbônico) em sangue arterial
(rico em oxigênio). Como nos alvéolos pulmonares a concentração de oxigênio é bem maior
do que a encontrada nos capilares sanguíneos, o gás oxigênio presente nos alvéolos
pulmonares passa para os capilares sanguíneos através da difusão. Depois que o sangue passa
a ser rico em oxigênio segue se percurso e será impulsionado pelo coração para todas as partes
do corpo para “alimentar” as células com O².

Principais funções: trocas gasosas (captação de O2 – remoção de CO2). Principais


componentes: cavidades (ou fossas) nasais, faringe, laringe, traquéia (que se ramifica nos
brônquios), alvéolos e pulmões.

O processo de respiração é dividido em duas fases: Inspiração e a Expiração.

Durante a inspiração o diafragma e os músculos intercostais se contraem fazendo com que o


diafragma se rebaixe e se retifique e a caixa torácica aumente de volume. Com o aumento de
volume da caixa torácica ocorre uma queda da pressão intratorácica para abaixo do nível da
pressão atmosférica fazendo com que ocorra fluxo de ar para dentro das vias aéreas e pulmões
até que se equilibre este gradiente de pressão.

Durante a expiração o diafragma e os músculos intercostais relaxam fazendo com que o diafragma
se eleve e as costelas retomem a sua posição original, com isso o volume da caixa torácica diminui,
e o ar é forçado para fora do pulmão e das vias aéreas.

Revisão

1. O sistema respiratório, de acordo com sua estrutura anatômica, possui instrumentos que
fazem parte da porção superior. Quais são elas?
2. O ar inspirado passa inicialmente pelas narinas e cavidades nasais. Nesses locais
encontramos pelos e muco que:
3. Defina hematose.
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é responsável por controlar as funções involuntárias dos demais sistemas
orgânicos, além de receber e interpretar as funções voluntárias. E ainda é o sistema nervosos o
responsável por ajustar o organismo humano ao meio ambiente.

O sistema nervoso esta dividido em SNC (Sistema Nervoso Central) e SNP (Sistema Nervoso
Periférico) e sua unidade básica é o NEURÔNIO, célula muito estimulável com capacidade
de perceber qualquer mínima variação em torno de si.

SNC – O Sistema Nervoso Central, esta protegido pela caixa craniana e por membranas
denominadas meninges, dura-máter (a externa), aracnoide (a do meio) e pia-máter (a interna).
Sendo composto de:

Telencéfalo – Consiste nos dois hemisférios cerebrais direito e esquerdo, responsáveis por
abrigar as sedes da memória e dos nervos sensitivos e motores, além de serem reservatórios do
Liquido cefalorraquidiano.

Diencéfalo – Formado pelo Tálamo e pelo Hipotálamo, sendo responsável pela condução dos
impulsos além de estar relacionado com as alterações no comportamento emocional;

Mesencéfalo – Responsável pela função sensorial da visão, da audição, dos movimento dos
olhos e do corpo. Ponte – Responsável por transmitir as informações da medula e do bulbo até
o córtex cerebral. Bulbo – Responsável pelas funções vitais da respiração e do coração.

Cerebelo – Responsável pelo equilíbrio do corpo, além da coordenação sensorial e dos


movimentos .

Medula Espinhal – localizada dentro do canal vertebral possui aproximadamente 40 cm em um


indivíduo adulto, tem como função conduzir os impulsos nervosos, além coordenar nas ações
involuntárias.

A medula espinhal se conecta com as várias partes do corpo através dos 12 pares cranianos, que
são nervos formados por neurônios, em um sistema ascendente e outro descendente.

As células nervosas, uma vez lesada, não mais se regenera, por isso quando ocorre uma lesão
na coluna, esta pode ser lesada um determinado par de nervo craniano, e isto poderá significar
por exemplo, que o individuo tenha paralisia das mãos.

SNP – O Sistema Nervoso Periférico são os nervos, que ligam o SNC ao restante do corpo,
sendo formado por Axônios e Dendritos.

Nervos Sensorias – são também chamados aferentes ou sensitivos, tem a função de levar aaa
informação da periferia do corpo até o SNC;
Nervos Motores – conhecidos também como eferentes e atuam levando a informação do SNC
até os músculos.

Sistema Somático – Responsável por transmitir as informações provenientes dos órgãos do


sentido, além de transportar as mensagens de comando para o movimento dos músculos.

Sistema Nervoso Autônomo – Responsável pelo controle das funções viscerais, tais como a
peristalse, a pressão arterial, o sistema endócrino e da bexiga. Dividido em SNPA Simpático e
Parasimpático, cujos feixes inervam os mesmos órgãos, porém com funções opostas.

Simpático – Acelera a ação dos órgãos, ou seja, acelera o metabolismo, em respostas a


situações de estresse, como por exemplo, aumentar a freqüência cardíaca

Parassimpático - Responsável por diminuir o metabolismo, estimulando ações relaxantes.


Sinais Vitais
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______


Sinais Vitais
A definição de sinais vitais constitui-se em um meio rápido e eficiente para se monitora
as condições de uma vítima. Os sinais vitais (SSVV) são indicadores do estado de saúde
e da garantia das funções circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo.
Podem servir como mecanismos de comunicação universal sobre o estado da vitima.
Esses parâmetros, medidos de forma seriada, contribuem para que o socorrista tome
decisões importantes na assistência a vitima. No contexto da assistência aos idosos,
os SSVV são indicadores que merecem atenção especial, devido à grande variação
em sua saúde fisiológica.

Os SSVV incluem a aferição da pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória,


temperatura e dor.

Porque avalia?
• Auxiliar na coleta de dados;
• Avaliar as condições de saúde da vítima;
• Ajudar na tomada de decisão sobre intervenções especificas.

Quando devemos verifica?

Dento da rotina de atendimento e sempre que a vítima manifestar quaisquer sintomas


inespecíficas de desconforto.

• O profissional deve conhecer a variação normal dos SSVV;


• Deve-se realizar uma preparação para a verificação SSVV. A abordagem
organizada e sistemática;
• Se possível, conhecer a história médica da vítima, por exemplo, doenças
crônicas, medicações em uso ente outros que possam influenciar os valores
de um sinal vital;
• Certificar-se de que o equipamento é o adequado e está em funcionamento.
• Comunicar ao serviço de emergência e confirmar as alterações significativas
encontradas.

Quais são os SSVV


1º Temperatura (T);
2º Pulso ou frequência cardíaca (P ou FC); 3º
Respiração (R ou RPM);
4º Pressão Arterial (PA); 5º
Dor.

Materiais utilizados para aferição


• Termômetro;
• Relógio para marcação de minutos;
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio.

Importante

Os equipamentos eletrônicos ou automáticos devem ser evitados. Precisam de


manutenção frequente e são facilmente descalibrados ou influenciados por fatores
diversos, como por exemplo baixa caga da bateria.

Temperatura (T)
Vários processos físicos e químicos, sob o controle do hipotálamo, promovem a produção ou
perda de calor, mantendo nosso organismo com temperatura mais ou menos constante,
independente das variações do meio externo. A temperatura corporal está intimamente
relacionada à atividade metabólica, ou seja, a um processo de liberação de energia através das
reações químicas ocorridas nas células. Diversos fatores poderão influenciar no aumento ou
diminuição da temperatura, dentro dos limites e padrões considerados normais ou fisiológicos.
Desta forma, podemos citar o sono e repouso, emoções, desnutrição e outros como elementos
que influenciam na diminuição da temperatura; e os exercícios (pelo trabalho muscular),
emoções (estresse e ansiedade) e o uso de agasalhos (provocam menor dissipação do calor), por
exemplo, no seu aumento. É muito difícil delimitar a temperatura corporal normal porque, além
das variações individuais e condições ambientais, em um mesmo indivíduo a temperatura não
se distribui uniformemente nas diversas regiões e superfícies do corpo.

A temperatura do corpo é registrada em graus célsius (centígrados).

• Teoria aplicada aos Prestadores de Primeiros


Socorros

A temperatura corpórea é a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos do


corpo e a quantidade de calor perdido para o ambiente externo.
Calor produzido – Calor perdido = Temperatura corpórea

Apesar dos extremos nas condições ambientais e na atividade física, nos seres humanos os
mecanismos de controle da temperatura mantêm a temperatura corpórea (temperatura dos
tecidos profundos) relativamente constante.

Entretanto, a temperatura superficial varia, dependendo da circulação sanguínea na pele e da


quantidade de calor perdido para o meio ambiente externo. Devido a essas perdas de
temperatura na superfície, a temperatura aceitável para os seres humanos varia de 36º a 38ºC.
Os tecidos corporais e as células funcionam melhor dentro de um intervalo estreito de
temperatura.

O local onde a temperatura é medida (oral, retal, axilar, membrana timpânica, artéria
temporal, esofágica, artéria pulmonar ou até mesmo a bexiga urinária) é um fator que
determina a temperatura do paciente. Na prática clínica, você aprenderá a variação de
temperatura individual dos pacientes. Uma única temperatura NUNCA é normal para
todas as pessoas.

Nenhum nível isolado de temperatura pode ser considerado normal porque pessoas saudáveis,
do mesmo sexo, idade e compleição, apresentam variações entre si. Um mesmo indivíduo sofre
variações ao longo do dia e em diferentes locais do corpo. Desta forma as pessoas devem ter
seu padrão individual de avaliação da temperatura corporal. A temperatura axilar corporal
habitual do adulto assume o valor médio de 36,4ºC.

• Nomenclatura

Obs.: Valores de temperatura menor que o normal consideramos como

Hipotermia. (ex.: 35,9 °C).

• Técnica para
aferição Material
• Equipamento de proteção individual (EPI) obrigatório

• Material para desinfecção: algodão e álcool a 70%

• Termômetro

• Relógio

Procedimento

1. Utilizar EPI;

2. Explicar o procedimento a vitima;

3. Colocar a vitima em posição confortável, preferencialmente;

4. Realizar desinfecção do termômetro;

5. Considerar a necessidade de enxugar a axila do paciente antes da aferição;

6. Certificar-se que o termômetro esteja pronto para a aferição;

7. Colocar o termômetro na axila, mantendo-o com o braço bem encostado ao

tórax. Obs.: O paciente pode ser orientado a comprimir o braço contra o tórax;

8. Retirar o termômetro após 5 minutos;

9. Ler a temperatura apontada;


10. Realizar a desinfecção do termômetro antes de guardá-lo;

11. Registrar o valor obtido.

Atenção
Não se afere a temperatura axial em vítimas de queimaduras no tórax, processos
inflamatórios na axila ou fratura de membros superiores.

Pulso ou frequência cardíaca (P ou FC)

É a verificação dos batimentos cardíacos do paciente de forma manual, em um minuto. as


oscilações da pulsação, verificadas através do controle do pulso, podem trazer informações
significativas sobre estado da vitima. Esta manobra, é possível porque o sangue
impulsionado do ventrículo esquerdo para a aorta provoca oscilações
ritmadas em toda a extensão da parede arterial, que podem ser sentidas quando se comprime
moderadamente a artéria contra uma estrutura dura. Além da frequência, é importante
observar o ritmo e força que o sangue exerce ao passar pela artéria. Há fatores que podem
provocar alterações passageiras na frequência cardíaca, como as emoções, os exercícios físicos
e a alimentação. Ressalte-se, ainda, que ao longo do ciclo vital seus valores vão se
modificando, sendo maiores em crianças e menores nos adultos.

Habitualmente, faz-se a verificação do pulso sobre a artéria radial, no atendimento de


primeiros socorros, utilizamos o pulso da artéria carótida.
• Nomenclatura

1. Bradicardia: frequência cardíaca abaixo da normal;

2. Taquicardia: frequência cardíaca acima da normal;

3. Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico;

4. Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico;

5. Filiforme: pulso fino.

• Técnica para aferição

Materiais

• Equipamento de proteção individual (EPI) obrigatório

• Relógio Procedimento

1. Utilizar EPI;

2. Explicar o procedimento a vitima;

3. Colocar a vitima em posição confortável, se possível, e com o braço apoiado;

4. Posicionar a polpa digital dos dedos indicador e médio sobre a artéria radial, fazendo leve pressão,
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Reconhecida como organização Social DF pelo Decreto 30.837 de Setembro de 2009
Unidade Publica Municipal pela lei 5.153 de 30 de Abril de 2010

o suficiente para sentir a pulsação.


Departamento de Primeiros Socorros
Obs.: Considerando a idade, o agravo e a condição na cena, são opções para essa avaliação: artéria
carótida, braquial, femoral, poplítea ou pediosa;
5. Realizar a contagem dos batimentos durante 1 minuto;

6. Observar também ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular) e volume (forte e cheio
ou fraco e fino);
7. Registrar os valores da frequência cardíaca (FC) obtida e as características de ritmo e volume.

Atenção
Só iniciamos a RCP, quando não conseguimos sentir o pulso da artéria carótida.

Respiração (R ou RPM)

É a mensuração do número de incursões respiratórias em um minuto (irpm). O padrão respiratório de uma


pessoa pode sofrer alterações fisiológicas em algumas situações, como na realização de
esforços físicos, estresse emocional ou durante o choro.

Sede: Praça da Cruz Vermelha, 10 - Centro - Rio de Janeiro -RJ -CEP: 20230-130
CNPJ:08.560.973-97 - Inscrição Municipal: 0427867-4 - CREMERJ 52.108347-3
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• Nomenclatura Departamento de Primeiros Socorros


1. Bradipnéia - freqüência respiratória abaixo da normal;

2. Taquipnéia - freqüência respiratória acima da normal;

3. Dispnéia - dificuldade respiratória;

4. Ortopnéia - respiração facilitada em posição vertical;

5. Apnéia - parada respiratória;

6. Respiração de Cheyne Stokes - caracteriza-se por aumento gradual na profundidade


das respirações, seguido de decréscimo gradual dessa profundidade, com período
de apnéia subseqüente;

7. Respiração estertorosa - respiração ruidosa.

• Técnica para aferição

Material

• Equipamento de proteção individual (EPI) obrigatório

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• Relógio Procedimento
Departamento de Primeiros Socorros
1. Utilizar EPI;

2. Colocar a vitima em posição confortável, se possível;

3. Observar os movimentos torácicos de expansão e retração (incursões respiratórias);

4. Realizar a contagem dos movimentos torácicos de expansão por 1 minuto (incursões respiratórias
por minuto – irm);

5. Registrar os valores da frequência respiratória (FR) obtida.

Atenção
É importante que o paciente não perceba que está sendo avaliado, para não ocorrer a
indução da ventilação e a medida incorreta dos valores.

Pressão Arterial (PA)


É a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias quando o sangue é ejetado na corrente
sanguínea pelo ventrículo esquerdo, o controle é realizado através de aparelhos próprios. Esse controle
compreende a verificação da pressão máxima ou sistólica e da pressão mínima ou diastólica, registrada em forma
de fração. A pressão arterial depende:

a) do débito cardíaco relacionado à capacidade de o coração de impulsionar sangue para as artérias e


do volume de sangue circulante;

b) da resistência vascular periférica, determinada pelo lúmen (calibre), elasticidade dos vasos e
viscosidade sanguínea, traduzindo uma força oposta ao fluxo sanguíneo;

c) da viscosidade do sangue, que significa, em outros termos, sua consistência resultante das proteínas
e células sanguíneas.

• Nomenclatura
Hipertensão arterial é o termo usado para indicar pressão arterial acima da normal; e hipotensão
arterial para indicar pressão arterial abaixo da normal. Quando a pressão arterial se encontra normal,
dizemos que está normotensa.

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Departamento de Primeiros Socorros

Técnica para aferição


Material
• Equipamento de proteção individual (EPI) obrigatório

• Álcool a 70 %

• Algodão

• Esfigmomanômetro com manguito específico (pediátrico, adulto e obeso)

• Estetoscópio Procedimentos

1. Utilizar EPI;

2. Para o preparo da vitima:

• Explicar o procedimento a vitima;

• Sempre que possível, colocar a vitima em posição confortável;

• Posicionar o braço apoiado com a palma das mãos para cima, os cotovelos levemente fletidos e à
altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou quarto espaço intercostal);

3. Para a instalação do esfigmomanômetro:

• Expor o membro a ser utilizado para a aferição, evitando compressão pelas vestes, que

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preferencialmente devem ser retiradas;


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• Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço (adulto, pediátrico, obeso);

• Localizar a artéria braquial por palpação para determinar o local correto do manguito;

• Instalar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital, sem deixar folga, centralizando-o sobre a artéria
braquial;

4. Para determinar o nível máximo de insuflação (estimativa da pressão sistólica):

• Método palpatório:

• Palpar o pulso radial;

• Insuflar o manguito até o desaparecimento do pulso radial;

• Registrar mentalmente o valor;

• Desinflar rapidamente o manguito, aguardando 10 a 15 segundos para iniciar nova insuflação.

5. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio


sem compressão excessiva.

6. Inflar rapidamente até ultrapassar em 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica.

7. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).

8. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é em geral
fraco, seguido de batidas regulares, e em seguida aumentar ligeiramente a velocidade de deflação.

9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).

10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa.

11. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos
sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero.

12. Registrar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço no qual a pressão arterial foi
medida.

13. Limpar o estetoscópio e as olivas com algodão embebido em álcool a 70%.

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Dor
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A dor é um sintoma e uma das causas mais frequentes da procura por auxílio. A necessidade da dor ser
reconhecida como 5° sinal vital foi citada pela primeira vez em 1996 por James Campbell (Presidente da Sociedade
Americana de Dor). Seu objetivo foi de elevar a conscientização entre os profissionais de saúde sobre o tratamento
da dor. James Campbell (1996) refere que, se a dor fosse aliviada com o mesmo zelo como os outros sinais vitais
haveria uma melhor chance de promover tratamento adequado.

A dor foi definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma experiência sensorial e
emocional desagradável, que é associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões. A dor
é sempre subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar este termo por meio de suas experiências.

A dor é um achado essencial no que tange o atendimento de primeiros socorros, através da avaliação da dor,
podemos identificar possíveis lesões na vitima e assim direcionar nossa conduta.

• Avaliando a dor.

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Principio do Atendimento
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______

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O que são Primeiros Socorros? Departamento de Primeiros Socorros

É a ajuda imediata realizada a um doente ou ferido até que ajuda profissional chegue no local. Se
preocupa não somente com ferimentos físicos ou doenças infectocontagiosas, mas também com
cuidados iniciais que incluem assistência psicossocial para pessoas sofrendo mazelas emocionais
causadas por sofrerem ou presenciarem eventos traumáticos.”
(Política de Primeiros Socorros da FICV)

Atendimento inicial e temporário, prestado a pessoa vítima de acidente ou mal súbito, com o
objetivo de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até a chegada do
socorro especializado.

O que se esperado Socorrista?

Ter espírito de Liderança;


Bom Senso, Compreensão, Tolerância e Paciência;
Saber Planejar e Executar suas aulas e ações;
Saber Promover e Executar com segurança;
Ter Iniciativa e Atitudes firmes;
Conhecedor de Protocolos;

Código Penal Brasileiro:

Todo o conjunto de normas jurídicas que têm por finalidade estabelecer as infrações de cunho
penal e suas respectivas sanções e reprimendas. O Direito Penal é um ramo do Direito Público (que
diz respeito a função ou dever do Estado). Há que se acrescentar que o Direito Penal é formado por
uma descrição, em série, de condutas definidas em lei, com as respectivas intervenções do Estado
(na aplicação de sanções e eventuais benefícios), quando da ocorrência do fato delituoso, concreto
ou tentado.

Dentre os Códigos Penais que existem no Brasil, seguem abaixo os que aplicamos para o
Socorrista:

Art. 133 – Abandono de Incapaz:

Abandonar pessoa que está sob cuidados, guarda, vigilância ou autoridade e, por qualquer motivo,
incapaz de defender-se dos riscos resultantes de abandono.

Art. 135 – Omissão de Socorro:

Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não
pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.

Princípio do Atendimento

O Prestador de socorro deve ter em mente que a vítima possui o direito de recusa do atendimento. Nestes
casos, a vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim certificar-se de que o
socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima e proceder da seguinte forma.
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- Não discuta com a vítima;
- Não questionar suas razões; Departamento de Primeiros Socorros
- Não toque na vítima;
- Converse com a vítima, informe a ela que você possui treinamento em primeiros socorros, e que irá respeitar
os direitos dela de recursa o atendimento, mas que está pronto para auxiliar no que for necessário e possível.

Critérios de Segurança

O Socorrista deve ter em mente que ele sempre servirá de exemplo para as demais pessoas. Por isso, não deve
agir com afobação, procurando passar o máximo de segurança possível, para isso, deverá adotar os seguintes
critérios.
- Mantenha a calma sempre;
- Controlar a situação;
- Primeiro garantir a segurança de quem vai ajuda. (Pessoas ou Equipe);
- Depois garantir a segurança dos espectadores curiosos;
- Por fim, à segurança da vítima.
- Solicitar socorro especializado (192 ou 193).

Avaliação da Cena

Para que o socorro siga de forma segura, antes mesmo de se socorrer a vítima, o local deve ser cuidadosamente
avaliado. Por isso é fundamental fazer a "AVALIAÇÃO DA CENA" ou seja, analisar o local em que a vítima se
encontra para que o socorrista ente em ação até a chegada do socorro especializado.
- O que aconteceu?
- A cena está segura?
- Qual é o número de vítimas?

A segurança da cena diz somente a o respeito à segurança do socorrista, mas também da equipe, dos
espectadores e também da vítima. Toda pessoa em situação perigos deve ser retirada para uma área segura
antes de se iniciar a avaliação e o tratamento.

Observe como a utilização de ornamentos podem


influenciar de forma negativa a avaliação de cena!

ATENÇÃO: Nenhuma informação por mais insignificante que possa parecer em um primeiro
Momento, não deve ser desprezado, pois pode conter informações preciosa para o socorrista

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Definição
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Sinal
É tudo aquilo que pode ser observado pelo socorrista.
Ex.: equimose, palidez, cianose.

Sintoma
É tudo que a vítima sente e relata ao socorrista.
Ex.: dor, náusea, vertigem, frio.

Vítima clínica
São aquelas que apresentam alterações patológicas.
Ex.: desmaio, convulsão, infarto agudo do miocárdio.

Vítima de trauma
São aquelas que apresentam lesões causadas por agentes externos.
Ex.: acidentes automobilísticos, quedas, PAF, PAB.

Equipamento de proteção Individual:

Segundo a Norma Regulamentadora 6 – NR 6 considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo


dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

EPI - Equipamento de Proteção Respiratória.


Ex.: Luvas, Máscaras e Óculos entre outros.

Abordagem de Vítima

Antes de realizar qualquer atendimento ou procedimento direto com a vítima, devemos obedecer a uma
sequência padronizada para determinar a extensão das lesões que possam causar riscos de vida a vítima. Com
esta medida podemos corrigir imediatamente (Se possível) os agravos que esta vitima eventualmente possa
ter, e assim executar ações de suporte básico de vida.
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A vítima deve ser examinada sumariamente PRIMEIRA AVALIAÇÃO (Avaliação Primária), para que as
prioridades no tratamento sejam estabelecidas imediatamente,
Departamento com base
de Primeiros nas lesões sofridas e na estabilidade
Socorros
de seus sinais vitais. Procure manter um contato verbal com a vítima (se possível) uma resposta da vítima
significa que as vias aéreas estão permeáveis e que respira. Se ausente a respiração, iniciar as manobras de
controle das vias aéreas ventilação artificial simultaneamente palpar pulso radial (em vítimas inconsciente
palpar direto pulso carotídeo) e definir se está presente ou não. Se ausente iniciar manobras de reanimação
cardiopulmonar.

Avaliação Primária

Avaliação inicia para diagnosticar o nível de consciência:

A ALERTA
V VOZ
D DOR
I INCONSCIÊNCIA

Para vítimas inconsciente aplicar:

C - A - B - Para vítimas Clínicas


A - B - C - Para vítimas de Trauma

C Circulação
A Abertura de Vias Aéreas
B Boa Ventilação

Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

Abertura de Vias Aéreas

Para vítimas Clínicas Para vítimas de Trauma

Manobra de Inclinação de Cabeça e Manobra de Tração de Mandíbula


Elevação de Mandíbula – (CHIN LIFT) (JOW TRUST)
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Este atendimento inicial deve ser rápido e com o objetivo de restabelecer as funções vitais. Seguido por uma
avaliação mais detalhada denominada de SEGUNDA AVALIAÇÃO (Avaliação Secundária) e, finalmente
cuidados definitivos.

Com a vítima consciente Aplicar o:

S Sinais e Sintomas – O que está errado?


A Alergias – Você é alérgico a algum tipo de substância ou alimento?
M Medicamentos – Você toma algum tipo de remédio?
P Passados Médico – Você está realizando algum tratamento médico?
L Líquidos e Alimentos – Você ingeriu alguma coisa recentemente?
E Eventos relacionados com o trauma – O que aconteceu?

Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

A–B–C–D–E

Quais são suas etapas?

Como o próprio nome já sugere, o método se divide em 5 etapas: A, B, C, D e E. Cada letra representa uma
etapa cuja inicial se refere a um termo em inglês.

Que tal conhecer uma a uma?

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Escala de Coma de GLASGOW:
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XABCDE

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O FAMOSO MNEMÔMICO DO TRAUMA “ABCDE”, GANHOU na NONA Edição do PHTLS mais uma
LETRA!!! O “X” de Hemorragia Exsanguinante, ou seja, HEMORRAGIA EXTERNA GRAVE, que
agora indica a ABORDAGEM ANTES MESMO DO MANEJO DAS VIAS AÉREAS. Ficando, Portanto,
“X-ABCDE” Na prática pré-hospitalar, a equipe multiprofissional já abordava a hemorragia
exsanguinante grave de imediato, haja vista a relevância MAIS QUE CONHECIDA na
SOBREVIDA DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO. Como trabalhamos em EQUIPE, um dos
integrantes se responsabiliza pela contenção imediata do sangramento, enquanto os outros
dão sequência no atendimento!

Avaliação Secundária

O Exame secundário é a avaliação da cabeça aos pés da vítima.

O objetivo da avaliação secundária e identificar lesões ou problemas que não foram identificados no momento
da abordagem primária.

O socorrista deve examinar todos os segmentos do corpo sempre na mesma ordem:

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- Crânio;
- Face; Departamento de Primeiros Socorros
- Pescoço;
- Tórax;
- Abdômen;
- Quadril;
- Membros Inferiores;
- Membros superiores;
- Dorso.

Realize a avaliação secundaria através da: Inspeção, Palpação e Ausculta buscando por:

- Inspeção - cor da pele, simetria, alinhamento, deformidade e sangramento;


- Palpação - deformidade, crepitação, rigidez, flacidez, temperatura e sudorese;
- Ausculta - Tórax (Ápices e bases pulmonares e primórdio;
OBSERVAÇÃO: Finalize com a verificação dos sinais vitais

-CABEÇA - Apalpe todo o couro cabeludo, imobilizando a coluna cervical.


Palpe ás órbitas, os ossos nasais, os malares e maxilar. Simultaneamente,
inspecione a co e a integridade da face, hematoma, hematoma retroauricular
(sugestivo da fratura de coluna cervical), simetria da face, hemorragia e
laceração dos olhos fotoreatividade pupilar (não valorize um olho
traumatizado). Examine a boca e retire corpos estranhos e eventualmente.

-PESCOÇO - Inspecione o alinhamento da traqueia (possibilidade de desvio)


e a simetria do pescoço. Palpe a cartilagem tireoide e a musculatura
bilateral. Inspecione jugulares: Se vaias, pense em hipovolemia; se
ingurgitadas demais com piora na inspeção, preocupe-se com lesão
intratorácica grave (débito cardíaco). Palpe a coluna cervical verificando
alinhamento, crepitação, rigidez muscular. Tal palpação deve ser realizada
com cuidado, tendo certeza de que o pescoço permanece em posição linear
neutra.

- TORAX - Palpe as clavículas uma de cada vez, buscando crepitação e dor.


Inspecione a caixa torácica buscando simetria anatômica e funcional, respiração
paradoxal, área de palidez, eritema ou hematoma (sinais de contusão) e
ferimentos. Palpe em busca de rigidez, crepitação; examine até a linha posterior
e faça a ausculta pulmonar (ápice e base) e cardíaca.

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-ABDOMEN - O exame do abdome também inclui palpação de cada


quadrante para verificar se há dor. Inspecione sinais de contusão e
mobilidade; palpe analisando sensibilidade e rigidez da parede.

- PELVE - Afastar e aproximar as asas ilíacas em relação a linha média, analisando mobilidade anormal e
produção de hemorragia se for encontrada alguma evidência de instabilidade.

-MEMBROS INFERIORES - Inspecione e apalpe a raiz das coxas até os pés.


Observe sangramento, alinhamento, deformidades flacidez, rigidez,
crepitação. Corte a roupa onde suspeitar de ferimento ou fratura. Tire os
sapatos, examine a mobilidade articular ativa e passiva, palpe pulso em
tornozelos e pés (tibial posterior, atrás do maléolo medial e dorsal do pé, no
primeiro espaço intermetatársico), e teste a sensibilidade e motricidade.

-MEMBROS SUPERIORES - Inspecione e palpe dos ombros ás mãos. Obseve


sangramento, alinhamento, deformidade, flacidez, crepitação. Corte a roupa
onde suspeitar de ferimento ou de fratura. Palpe os pulsos, teste a mobilidade
ativa e passiva, e a simetria da foça muscular das mãos e por último inspecione
o enchimento capilar.

-DORSO - A região posterior do tronco deve ser examinada para evidência de


lesão. Realize a manobra de rolamento para examinar o dorso. Inspecione o
alinhamento da coluna e simétrica. Palpe a coluna em busca de edema,
hematoma e crepitação.

Durante todo o exame segmentar mantenha-se atento a vítima para sinais de dor ou modificações das
condições constatadas na abordagem primária. Finalize o exame secundário.

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Desobstrução das Vias Aéreas/OVACE


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O Engasgamento:

É mais frequente em Crianças Menores de 6 anos. Mas adultos e


idosos também se engasgam, por isso é fundamental saber como
proceder diante de crianças, adultos e idosos engasgados.
O engasgamento pode ocorrer com qualquer coisa que possa
entrar pelas Vias Aéreas e Obstruir a Passagem de ar até os
Pulmões.

A Obstrução das vias aéreas pode ocorrer de forma parcial ou total:


- Obstrução Parcial - A vítima ainda tem certo percentual de permeabilidade de suas vias aéreas;
- Obstrução Total - A vítima não tem permeabilidade de suas vias aéreas.

Sinais de Engasgamento:
Pode ser que a pessoa se engasgue na sua frente. Neste caso é fácil saber - uma pessoa que está respirando
sem dificuldades passa a tossir sem parar.

- Tosse diferente - como se ela tentasse tirar alguma coisa de dentro da garganta - e é isso mesmo o que está
acontecendo. Ela pode também, tentar apontar para a garganta!
A Tosse é a forma mais eficiente de tirar qualquer "corpo estranho" de dentro das vias aéreas. Ela ocorre em
obstruções parciais. Naquelas que ainda existe algum percentual de permeabilidade das vias aéreas, e algum
ar ainda chega ao pulmão. Se uma pessoa engasgada estiver tossindo, estimule-a.
Fique atento e veja se esta pessoa consegue tirar o corpo estranho com a tosse. Se esta pessoa estiver tossindo,
isto significa que algum ar ainda passa pelas vias aéreas e portanto ainda chega Oxigênio nos pulmões.
Se esta pessoa parar de tossir, significa que o quadro evoluiu. Agora nenhum ar está chegando aos pulmões. A
obstrução neste caso é total ou completa.

- Ação Proceder com a Manobra de Heimlich.

Manobra de Heimlich

A manobra de Heimlich é simples e muito eficaz quando bem realizada.

1. Com a mão fechada é posicionada abaixo do osso do peito (processo


xifoide). A outra mão é colocada sobre a primeira e então são realizados
movimentos em JOTA (para dentro e para cima). Isto provoca aumento
da pressão dentro do peito - capaz de expulsar o objeto.

2. Faça 5 Movimentos Rápidos em Jota (para dentro e para cima). Cada movimento deve ser separado do
outro, ou seja, Todos os Movimentos devem ser Completos. Não inicie um novo movimento na metade do
anterior. Após os 5 movimentos, reavalie a vítima. Veja se esta já está tossindo ou respirando. A mesma
evoluindo para uma parada respiratória (PR) - inicie de forma rápida o procedimento de socorro, Lembrando-
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se de que uma vítima em (PR) de forma rápida pode evoluir para uma (PCR) Desta forma sendo necessário a
aplicação da manobra de (RCP) Departamento de Primeiros Socorros

ATENÇÃO: A manobra não deve ser feita em mulheres Grávidas ou pessoas muito Obesas

Gestantes e Pessoas Muito Obesas a Manobra recomendada é das Compressões Torácicas:


1. Nesta manobra o que é muda é o local e a forma dos movimentos:
2. São compressões (não mais em JOTA) realizadas 2 dedos acima do processo xifoide (no mesmo local onde
é feita a massagem cardíaca externa).
3. São feitas 5 compressões rápidas com a pessoa em pé ou deitada *se a pessoa estiver deitada, abrir as vias
aéreas antes de fazer a manobra.

Desobstrução em Bebês

O bebê é colocado no antebraço com a barriga encostando no


antebraço do socorrista. (Decúbito Ventral)
1. São realizados 5 tapas secos entre as escápulas (osso das costas).
2. A criança é então passada para o outro braço de forma que as
costas da criança fiquem apoiadas do antebraço do Socorrista.

3. São então realizados 5 compressões entre os mamilos da criança.


Este procedimento é repetido até que a criança coloque o corpo estranho para fora OBSERVANDO a possível
Evolução do quadro da vítima para uma (PCR).

Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
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Rolamento 90º E 180º

Rolamento 90º

Rolamento 180º

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CNPJ:08.560.973-97 - Inscrição Municipal: 0427867-4 - CREMERJ 52.108347-3
TEL/FAX: (21)2508-9090 ou www.cruzvermelharj.org.br
Unidade Pública Internacional pelo Decreto Federal nº 9.620 de 13/06/1912
Reconhecida como organização Social DF pelo Decreto 30.837 de Setembro de 2009
Unidade Publica Municipal pela lei 5.153 de 30 de Abril de 2010

RCP e DEA Departamento de Primeiros Socorros

Cadeia de Sobrevivência

A cadeia de sobrevivência consiste na sistemática de atendimento de a uma vítima, aqui analisaremos a cadeia
de sobrevivência para atendimento à uma vítima em (PCR) Parada Cardiorrespiratória.

RCP

Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) - é o conjunto de manobras realizadas para restabelecer a ventilação


pulmonar e a circulação sanguínea, tais como, respiração artificial e massagem cardíaca externa, manobras
essas utilizadas nas vítimas em parada cardiopulmonar.

No momento em que um vítima apresenta (inconsciência sem resposta a qualquer estímulo e ausência de
movimentos respiratórios e de pulso), há ainda viabilidade biológica dos órgãos internos. Dessa forma, se for
possível manter a oferta de oxigênio aos tecidos e recuperar a respiração e a circulação espontâneas, antes da
morte biológica dos tecidos, a reanimação é conseguida com sucesso.

Manobra de RCP:

Iniciar as compressões torácicas antes de aplicar as ventilações de resgate 30x02 com um aprofundamento do
tórax de no mínimo de 05 cm e no máximo de 6 cm em vitima adulta, permitindo o retorno total do tórax após
cada manobra e com checagem de pulso com tempo não superior ao de 10 segundos entre cada manobra de
compressão.

ATENÇÃO: Observar a presença de barreiras de proteção

- Pince o nariz da vítima usando o polegar e dedo indicador da mão que está na testa da vítima;
- Respire normalmente e coloque seus lábios na boca da vítima, vedando-a completamente, impedindo
vazamento de ar;
- Ventile 2 (duas) vezes (cerca de 1 segundo para cada ventilação) a cada 30 (trinta) compressões torácicas;
- A ventilação deve provocar elevação visível do tórax;
- Observar o tórax subindo e descendo, ouvir e sentir o fluxo de ar;
- Manter as vias aéreas abertas para a expiração;
- Não demore mais do que 10 (dez) segundos na aplicação das ventilações;
- Se a ventilação não elevar o tórax após algumas tentativas, inicie a compressão torácica;
- Havendo pulso, efetue de 10 a 12 ventilações por minuto sem compressões torácicas;
- Evite a hiperventilação, pois isto pode causar uma distensão gástrica reduzindo o débito cardíaco.

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Departamento de Primeiros Socorros


ATENÇÃO: Observar a presença de barreiras de proteção ou disponibilidade de AMBU.

Mediante a falta de uma barreira de proteção e ou disponibilidade de um AMBU proceder com a realização de
manobras de compressão com a realização de 100 a 120 por minuto, com um aprofundamento do tórax de no
mínimo de 05 cm e no máximo de 6 cm em vitima adulta, permitindo o retorno total do tórax após cada
manobra e com checagem de pulso com tempo não superior ao de 10 segundos entre cada manobra de
compressão.

Observar técnicas de manobra em conformidade com a faixa etária da vítima.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Ventilação Bolsa-Válvula Mascara

A Ventilação Bolsa-Válvula Mascara (AMBU) A ventilação bolsa-válvula máscara é o procedimento padrão


para aplicação da ventilação no RCP. A maioria destes equipamentos é constituída por uma máscara que
garante a vedação da boca e nariz, uma válvula que impede a reinstalação e uma bolsa com um volume
aproximado de 1.600 ml. Assim que possível conecte também o reservatório com O² para garantir a entrega
de 100% de oxigênio a vítima, sem este equipamento a entrega de O² fica em apenas 70%.

Para a ventilação bolsa-válvula-máscara, segure firmemente com uma das mãos a máscara e o um dos ângulos
da mandíbula da vítima, com a outra mão comprima lentamente a bolsa até verificar elevação visível do tórax.
A ventilação com 2 (dois) socorristas garante uma maior efetividade, pois enquanto um comprime a bolsa, o
outro veda a máscara com as duas mãos, uma em cada ângulo da mandíbula.

Manobra de RCP em Adulto

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Número de Compressões De 100 à 120 por minuto


Profundidade adulto De 05 cm à 06cm
Profundidade criança De 04cm à 05 cm

Posição do Corpo e das Mãos Verificado que a vítima não possui pulso, o socorrista deve iniciar as compressões
torácicas:

- Certifique-se de que a vítima esteja em decúbito dorsal sobre uma superfície rígida;
- Ajoelhe-se ao lado do peito da vítima;
- Exponha o peito da vítima e coloque uma das mãos dois dedos acima do processo xifoide;
- Coloque a outra mão sobre a primeira e entrelace os dedos com esta, não aplique nenhuma pressão sobre as
costelas, o término do esterno, ou o abdômen;
- Posicione-se verticalmente sobre a vítima com os braços retos e seus ombros sobre o peito da vítima e
comprima o tórax de forma que o peso de seu corpo auxilie na compressão.
- Limite as interrupções, a compressão torácica é o procedimento mais importante para garantir uma sobre
vida a vítima;
- Após 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de RCP reavalie a vítima, não demore mais do que dez segundos
nesta avaliação.
- A cada 2 (dois) minutos troque, se possível, o socorrista que comprime o tórax; estudos comprovaram que
mesmo sem referir cansaço o socorrista perde eficiência em apenas dois minutos de compressão.

RCP em Crianças

O RCP em crianças é quase o mesmo para adultos com algumas diferenças devido
as diferenças anatômicas e fisiológicas.

Neste caso proceda conforme em atendimento para adultos porém observando a


utilização de apenas uma das mãos para a realização das compressões. Bem como
da profundidade de afundamento do tórax durante a manobra que neste caso deve
ser de no mínimo 4 cm e no máximo de 5cm.

RCP em Bebês

As causas do PCR em Bebês com menos de 1 (um) ano de idade, mais comuns
são:
- Síndrome da morte súbita em lactentes;
- Doenças respiratórias;
- OVACE.
A ressuscitação nestes casos é extremamente difícil e resultam muitas vezes
em complicações neurológicas.
A corrente de sobrevivência para bebês é a mesma aplicada as crianças com a
diferença de que a prevenção deve atuar mais nas doenças acima. Em bebês
o uso do desfibrilador externo automático, DEA, não é recomendado.
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Proceda iniciando com a abertura de Vias Aéreas, o procedimento


Departamento é praticamente
de Primeiros Socorros idêntico ao do adulto com a
diferença de que em bebês é indicada a colocação de uma pequena toalha sobre os ombros da criança para
manter as VVAA abertas devido a relação da cabeça da criança com o tórax.

- Ventilação - A ventilação recomendada para bebes sem o uso de equipamentos é a boca-boca e nariz, devido
as diferenças anatômicas entre adultos e o bebê. Assim como para crianças a ventilação fornecida para bebês
é menor do que a para adultos, ao ventilar forneça apenas ar suficiente para elevar o tórax do bebê.

- Compressão Torácica - A Principal diferença na aplicação de compressões torácicas em relação à criança:


- Apalpe o pulso braquial em bebês), se estiver ausente inicie o RCP;
- Se estiver sozinho o socorrista pode executar o RCP sentado com o bebê em seu braço, apoiado em uma das
pernas, porém a superfície rígida é mais apropriada;
- A aplicação da compressão é realizada logo abaixo da linha mamilar;
- Comprima o tórax com 2 (dois) dedos sobre o esterno, ou se possível, com os dois polegares, abraçando o
peito da vítima com as mãos.

RCP em Neonatos

Como o RCP em Neonatos somente é aplicável na primeiras horas após o parto, dificilmente uma equipe de
socorristas irá usá-lo, mas como pode haver a ocorrência de um parto de emergência na ambulância, o
socorrista deve saber aplicá-lo.
- Abertura de Vias Aéreas - Procedimento igual ao da criança com a diferença de que logo após o parto se faz
necessário aspirar as VVAA por completo para retirar qualquer possibilidade de obstrução pelo líquido
amniótico.
- Ventilação - Mesma ventilação recomendada para crianças deve ser aplicada aos neonatos com a diferença
de que neste caso somente deve ser aplicada 1 (uma) ventilação antes de iniciar as compressões.
- Compressão Torácica - Principais diferenças na aplicação de compressões torácicas em relação à criança:
Apalpe o pulso braquial em neonatos, se estiver ausente inicie o RCP;
A aplicação da compressão é realizada logo abaixo da linha mamilar;
Comprima o tórax com os 2 (dois) polegares, abraçando o peito da vítima com as mãos;
Comprima 3 (três) vezes o tórax para cada 1 (uma) ventilação;
Comprima a uma taxa de 90 (noventa) compressões por minuto.

RCP em Gestantes

As prioridades para as mulheres grávidas em PCR são a


administração de RCP de alta qualidade e o alívio da
compressão a ortocava. Se altura do fundo for igual ao
umbigo, o deslocamento manual do útero para esquerda
pode ser benéfico para o alívio durante as compressões.

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Barreias de Proteção
Departamento de Primeiros Socorros

DEA

Recomendação O DEA não tem utilidade em casos de afogamento primário, pois a Parada Cardiorrespiratória
(PCR) é de causa respiratória e, portanto ocorre em assistolia em quase 100% dos casos onde não há indicação
de desfibrilação. No entanto o DEA é útil em situações de praias e balneário locais de grande ocorrência de
parada cardíaca em fibrilação ventricular (FV), por pessoas de idade em pratica de diversas atividades e assim
expostas ao risco de PCR por FV, onde seu uso pode determinar o sucesso da ressuscitação. Pode ser necessária
ainda em casos de afogamento secundário a ocorrência de um IAM. Cada serviço de saúde e salvamento
aquático deverá avaliar os benefícios de possuir um DEA disponível para uso imediato nestes locais.

Definição de Parada Cardiorrespiratória (PCR) A PCR é definida como a incapacidade total do coração de
bombear sangue e é sempre acompanhada pela parada imediata e subsequente da respiração. Ela pode ter 2
causas. Causas de PCR Pode ocorrer por 2 causas principais.
1. Parada Respiratória – 30% - Leva a assistolia ou AESP em quase 100% dos casos (ver mais adiante)
A - Obstrução das vias aéreas superiores - É a causa mais frequente;
B - Lesão cerebral ou Lesão torácica;
C - Drogas - Diversas drogas reduzem ou param o estímulo a respiração.
E - Afogamento.

2. Parada Cardíaca - é a mais frequente forma de PCR – 70% - produz a PCR em FV ou TV na maioria dos
casos.
A - Parada cardíaca primária - arritmia ou infarto do miocárdio;
B - Choque c - Traumatismo;
C - Drogas - Podem determinar a parada do coração.

D - Parada respiratória

Objetivo da RCP e uso do DEA O objetivo em realizar a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) é prover oxigênio
ao cérebro e coração até que o tratamento adequado restaure os batimentos cardíacos normais, ou que
permita o tempo necessário para a chegada de um DEA. Quando o início da RCP for retardado, a chance de
sobrevida é prejudicada e o córtex cerebral (o tecido mais susceptível à lesão por baixa de oxigênio no sangue)
sofre danos irreversíveis, resultando em morte ou sequelas neurológica severa e permanente.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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- Tipo de PCR - A PCR pode ocorrer de 2 formas:


1. Assistolia ou AESP (atividade elétrica sem pulso) – DEA não tem utilidade.

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2. Fibrilação ventricular ou TV (taquicardia ventricular) sem pulso – DEA é acionado e entra em ação.
Departamento de Primeiros Socorros
Fibrilação Ventricular (FV) - A causa principal de PCR em adultos é a fibrilação ventricular. A FV é uma
arritmia cardíaca causada geralmente por isquemia miocárdica relacionada à doença das artérias coronárias.
Durante a FV o coração perde a capacidade de se contrair eficazmente, pois cada fibra miocárdica se contrai
independente das outras. Não há bombeamento de sangue e, portanto é considerada uma parada cardíaca.
Após alguns minutos de FV com o consumo das reservas de energia do coração o ritmo cardíaco se converte
em assistolia que então geralmente é irreversível. Quanto mais rápido se atua maiores são as chances de
reverter a FV.

O único tratamento eficaz para esta arritmia é a desfibrilação. O principal obstáculo a desfibrilação precoce é
trazer o desfibrilador a vítima em poucos minutos. Muitos adultos em FV podem sobreviver sem danos
neurológicos se a desfibrilação for realizada em até um máximo de 6 a 10 minutos após a PCR, desde que a
RCP tenha sido iniciada. A RCP básica pode não converter a fibrilação ventricular ao ritmo normal, mas é
essencial como suporte dentro do processo. A rapidez com que a desfibrilação é realizada é o principal
determinante do sucesso da reanimação. Em eventos de PCR presenciados por equipe dotada de desfibrilador
(DEA) a sobrevivência chega a 90% dos casos.

- Desfibrilação - É a aplicação de um choque controlado visando à reversão de uma arritmia cardíaca


associada a PCR (fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular). A desfibrilação era uma habilidade
reservada a médicos ou profissional treinados em suporte avançado de vida. Com a invenção dos DEA
atualmente ela é efetuada por pessoal treinado em BLS e leigos com um mínimo de treinamento. Não há
necessidade de treinamento específico em reconhecimento e tratamento de arritmias para operação do DEA.

- Princípios da Desfibrilação Precoce:


- O ritmo mais frequente em PCR em adultos é a FV.
- O tratamento mais efetivo da FV é a desfibrilação.
- A efetividade de desfibrilar diminui rapidamente com o tempo.

- Tipos de Desfibrilador:
* Desfibriladores internos: são implantados cirurgicamente como aparelhos de marca-passo. Os choques são
aplicados na superfície do coração, obrigatoriamente são automáticos e apenas indicados por médicos.
* Desfibriladores externos: as pás entram em contato com a superfície do tórax da vítima. Podem ser de três
tipos: manuais, e semiautomáticos e totalmente automáticos (DEA).

Análise do Ritmo: Os DEA possuem um microprocessador que realiza a análise de características múltiplas
do eletrocardiograma do paciente. A sensibilidade e especificidade destes aparelhos são altas.
Os erros que ocorreram com a utilização dos DEA podem ser atribuídas na maior parte dos casos a falha do
operador.

O DEA analisa o ritmo várias vezes em poucos segundos e se várias destas análises demonstrarem a presença
de um ritmo “desfibrável” de PCR (fibrilação e taquicardia ventricular), o aparelho carregará seu capacitor e
recomendará a seu operador a execução do choque através de mensagem visual ou sonora.

Interferência com a análise do DEA:


* Transmissão de mensagens de rádio a menos de 2 m do aparelho.
* Movimentação da vítima durante seu transporte ou manobras de RCP, podem interromper a análise do ritmo.

Interrupção da RCP As normas da “American Heart Association” utilizadas em quase todos os serviços médicos
ensinam que a RCP não deve ser interrompida por mais de 5 segundos. A utilização do desfibrilador
semiautomático é uma das poucas situações em que estas normas não se aplicam. A interrupção da RCP é
contrabalançada pelos efeitos benéficos da desfibrilação precoce. O tempo entre a ativação do modo de análise
do DEA e a 1a desfibrilação é em média de 10 a 15 segundos.

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Vantagens do DEA
* Aumentar o número de pessoas aptas a realizar a desfibrilação.
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* Tornar a desfibrilação mais precoce no ambiente pré-hospitalar.
* Aumentar a sobrevivência de vítimas com fibrilação ventricular.
* Diminuir a necessidade de treinamento de pessoal em técnicas de suporte avançado de vida.

Operação do DEA:
1 - Colocar o aparelho se possível próximo ao ouvido esquerdo da vítima.
2 - Realizar de preferência os procedimentos do lado esquerdo da vítima.
3 - O socorrista deve solicitar em voz alta “Afaste-se do paciente”.
4 - Pressionar o botão de análise do ritmo.
5 - Seguir a mensagem gravada do aparelho.
6 - Caso o aparelho indique o choque o operador deve pressionar o botão e o DEA efetuará a descarga de 200
J(bifásico) ou 360 (monofásico).
Após o 1º choque não palpar pulso, reiniciar a RCP completa por 2 minutos e rechecar no DEA o ritmo e
desfibrilar se indicado e assim sucessivamente quantas vezes for necessária. O DEA faz automaticamente a
carga de seu capacitor caso o choque esteja indicado.
7- Caso após uma das análises de ritmo a mensagem do desfibrilador seja “choque não indicado” palpar o
pulso carotídeo por 5 segundos reiniciando a RCP por 2 minutos se ele estiver ausente.
8- Se o pulso estiver presente avaliar a ventilação do paciente, iniciando respirações artificiais se necessário
ou apenas a administração de O2 suplementar.

Medidas de Segurança no Uso do DEA:


- Os DEA devem ser conectados a vítima somente quando o mesmo estiver inconsciente, apneico e sem pulso.
- A RCP e o transporte do paciente devem ser interrompidos. Existem casos de choques efetuados a vítimas
com arritmias não associadas a PCR, mas estas são falhas do operador e não do aparelho.
- Após a ativação do modo de análise do DEA nenhum socorrista pode permanecer em contato com a vítima
para evitar erros na análise do ritmo e sua eletrocussão acidental. Sempre que for ativado o modo de análise
o socorrista deve dizer em voz alta “Afaste-se do paciente”.
- Os desfibriladores semiautomáticos podem ser utilizados com pá pediátrica em crianças menores que 8 anos,
embora raramente esta tem PCR em fibrilação ventricular. Caso a PA pediátrica não esteja disponível utilize a
pá de um adulto.

- Os socorristas devem seguir as normas de manutenção do aparelho deixando-o permanentemente pronto


para o uso.

ATENÇÃO: O DEA ainda não é recomendado para bebês (menores de 1 ano)

Algumas complicações podem surgir devido ao excesso de pelo corporal ou a presença de água no peito da
vítima. Se o DEA não conseguir analisar arranque as pás com os pelos e coloque outras no lugar, se não
funcionar corte os pêlos com uma tesoura. Nunca aplique o DEA se a vítima estiver submersa, retire-a da água
e seque o peito da vítima para conectar as pás.

Tratamento Pós-ressuscitação Em caso de sucesso nas manobras de ressuscitação deve seguir um tratamento
para restabelecer os sinais vitais da vítima as condições normais. Investigue as causas que levaram a parada
para melhor tratá-la. O primeiro passo é garantir as VVAA e a ventilação adequada da vítima, de preferência
com oxigênio e ventilação positiva, pois a maioria das vítimas que retornam após RCP precisam de auxílio na
respiração.

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Departamento de Primeiros Socorros


DEA - (Brasil - França e Portugal)
AED - (Países de língua inglesa)
Placa oficial na cor verde REAL 6032

O DEA (Desfibrilador Externo Automático) é um


equipamento capaz de substituir um médico na
determinação da necessidade ou não de desfibrilar o
paciente. Ele é seguro e pode ser usado por qualquer
pessoa. Apresenta desenho didático e intuitivo, repassando
as orientações verbalmente.

Aproxime-se da vítima Avaliar a responsividade Acione o serviço de


somente se o local for e checar a respiração e a emergência, Solicite o
seguro circulação DEA, se disponível

Não responde
Não há Respiração
Não há Circulação

Inicie o RCP

Instale o DEA assim que disponível e ouça Ritmo chocável =


Ritmo não chocável Choque + RCP
com atenção as instruções

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Protocolo de Afogamento

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Conceito de Afogamento - É um acidente de asfixia, por imersão prolongada em um meio líquido com
inundação e enchimento alveolar. Departamento de Primeiros Socorros

Fases do Afogamento

Grau I - É aquela que a vítima entra em pânico dentro d'água, ao menos indicio de se afogar. Essa vítima não
chega a aspirar água, apresenta-se com:
- Taquicardia e Taquipnéia;
- Tosse sem espuma;
- Nervosismo.

Grau II - Neste caso, já são notados, sinais de agressão respiratória, e, por vezes repercussão no aparelho
cardiorrespiratório. Mas, com consciência mantida, os sintomas são:
- Taquicardia e Taquipneia;
- Pulso radial palpável;
- Ligeira cianose;
- Secreção nasal e bucal com pouca espuma;
- Estertores bolhoso;
- Cefaleia;
- Náuseas/Vômitos.

Grau III- Neste caso, o afogado inspira muito cuidado, pois há risco de morte, e apresenta os sintomas.
- Aumento de secreção nasal e bucal;
- Cianose;
- Dificuldade respiratória/Sofrimento do sistema nervoso central;
- Edema agudo de pulmão.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Grau IV
- Excesso de secreção nasal e bucal;
- Ausência de pulso radial palpável;
- Cianose;
- Dispneia.

Grau V
- Parada respiratória;
- Presença de pulso carotídeo.

Grau VI
- Parada cardiorrespiratória, a vítima apresenta-se em morte clínica, com todos os sintomas de parada-
Cardiorrespiratória (PCR), Exclusivamente neste caso, se faz o RCP.

Conduta:
- Deitar a vítima em decúbito dorsal e em declive, com a cabeça mais baixa que o corpo e latera a cabeça;
- Desobstruir as vias as vias aéreas superiores;
- Colocar a vítima em PLS sobe o lado direito;
- Aquecimento da vítima;
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- Respiração de socorro no grau V;
- RCP, se necessário. Departamento de Primeiros Socorros

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Ferimentos - Hemorragia e
Queimadura
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______

Sede: Praça da Cruz Vermelha, 10 - Centro - Rio de Janeiro -RJ -CEP: 20230-130
CNPJ:08.560.973-97 - Inscrição Municipal: 0427867-4 - CREMERJ 52.108347-3
TEL/FAX: (21)2508-9090 ou www.cruzvermelharj.org.br
Unidade Pública Internacional pelo Decreto Federal nº 9.620 de 13/06/1912
Reconhecida como organização Social DF pelo Decreto 30.837 de Setembro de 2009
Unidade Publica Municipal pela lei 5.153 de 30 de Abril de 2010

Departamento de Primeiros Socorros


LTM - Lesões nos Tecidos Moles

São lesões que causam uma agressão a integridade dos tecidos, Todos os ferimentos, logo que acontecem,
causam dor, sangramento e são vulneráveis a infecções.

Dependendo da quantidade de sangue que a vítima perder, poderá leva-la à morte.


Em ferimentos leves, superficiais e com hemorragia deve-se:
- Proteger-se do contado com o sangue;
- Lavar cuidadosamente a parte atingida com água e sabão neutro, removendo do local do ferimento sujeiras
como terra e graxas;
- Estancar eventuais hemorragias;
- Cobrir o ferimento com gazes ou pano limpo;

O que não fazer!


- Não lave o local com as mãos se houver suspeita de fraturas no local da ferida;
- Não coloque pomadas ou qualquer outra substância sobre a ferida sem orientação e ou supervisão médica.

São exemplos de tecidos moles:


- Pele;
- Tecidos gordurosos;
- Órgãos internos;
- Músculos.
A lesão nos tecidos moles pode se constituir em lesões interna e/ou externas).

O que fazer?
- Proteger do contato com o sangue;
- Lavar cuidadosamente com água e sabão neutro, ou soro fisiológico; (OBS – Nunca em vítima de PAF).
- Estancar hemorragias;
- Cobrir ferimento com gaze ou pano limpo e úmido;
- Procurar socorro especializado.

Ferimentos Nos Olhos

Cobrir os olhos, sem pressiona-los, com pano limpo e macio,


cobrindo completamente ambos os olhos, para evitar
movimentação, Transportando SEMPRE para o Hospital.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Classificações das LTM

Classificação das Lesões:


- (A) Superficiais: Acima da tela subcutânea.
- (B) Profundos: Abaixo da tela subcutânea, (Caracterizada pela destruição dos tecidos).

(A) Superficiais (B) Profundos

Contusão

Uma contusão, hematoma ou equimose é uma área com descoloração da pele. Uma contusão ocorre quando
pequenos vasos sanguíneos quebram e vazam o seu conteúdo para os tecidos moles abaixo da pele.

Existem três tipos de contusões:


- Subcutânea - sob a pele;
- Intramuscular - dentro do músculo subjacente;
- Periósteo - contusão óssea.

Tratamento:
O que se pode fazer para tratar uma contusão muscular leve ou moderada é logo a seguir a lesão, aplicar uma
compressa de gelo picado, tendo o cuidado de envolver a compressa com um pano fino, como uma fralda, por
exemplo, para não queimar a pele.
A compressa pode ser mantida na região dolorida por até 15 minutos e não há necessidade de mantê-la por
mais tempo porque não são conhecidos maiores benefícios com isso. Pode-se colocar a compressa de gelo 2
vezes ao dia, até que o inchaço desapareça.
Para complementar este tratamento caseiro pode-se passar Gelol, por exemplo, antes de dormir, fazendo uma
massagem local, até o produto seja completamente absorvido pela pele. Também é recomendado alongar o
músculo lesionado com cuidado, durante 30 segundos a 1 minuto de cada vez.
Durante cerca de 2 semanas a prática desportiva é desaconselhada para que o músculo possa se recuperar
mais rapidamente. No entanto, os exercícios de alongamento podem ser realizados e também é possível
fortalecer outros músculos do corpo, poupando somente o membro afetado. Se mesmo após seguir estes
cuidados, a contusão não melhorar pode ser necessário fazer algumas sessões de fisioterapia para reabilitar o
músculo e melhorar sua função.

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Edema ou Inchaço

Edema é o Inchaço - causado pelo excesso de líquidos nos tecidos do corpo. Apesar do
edema poder afetar qualquer parte do corpo, ele é mais comumente notado nas mãos,
braços, pés, tornozelos e pernas. O edema pode surgir devido a problemas circulatórios,
celulite, alergias ou problemas sistêmicos, como uso de medicações, dietas ricas em sal, falta
de atividade física, muito tempo na mesma posição, gravidez e doenças como insuficiência
cardíaca, doença renal ou cirrose do fígado.

- Causa - O edema ocorre quando os finos vasos sanguíneos do corpo vazam fluídos. Esses fluídos ficam
acumulados nos tecidos ao redor desta área, levando ao inchaço.

- Fatores de Ricos - Dentre as condições que deixam a pessoa mais suscetível ao edema, ou inchaço, estão:

- Ser gestante, pois o corpo da futura mãe precisa de mais líquido para manter o feto e a placenta, então o seu
corpo retém mais água e sódio do que o usual e a progesterona (hormônio feminino) circulante durante a
gestação, causa um enfraquecimento da parede dos vasos, levando a uma maior retenção de líquidos
- Tomar medicações para hipertensão, principalmente vasodilatadores
- Fazer uso de drogas anti-inflamatórias, esteroides, estrogênios e certos medicamentos para diabetes
- Ter doenças como hipertensão, insuficiência cardíaca e problemas nos rins
- Ter feito cirurgias, pois elas, as vezes, obstruem um gânglio linfático, o que leva ao inchaço
Sedentarismo, pois a panturrilha é o coração das pernas, isso quer dizer que é responsável por garantir o
retorno venoso. Sendo assim, uma panturrilha fraca implica em uma menor drenagem de sangue e acúmulo
de líquidos.

- Tratamento - Um edema pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o
diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o
medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os
medicamentos mais comuns no tratamento de edemas são:
- Diuréticos;
- Venotônicos;
- Medicamentos específicos para a causa do edema (insuficiência cardíaca, insuficiência renal, reumatismo,
linfedema e anti-hipertensivos).

Tratamento:________________________________________________________________________________
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Hematoma

Consiste no extravasamento de sangue entre os tecidos (subcutâneo, faciais, músculo, órgãos), com formação
do (aumento de volume), pela ruptura de vasos.

O que não fazer nas LTM.


- Não tente drenar o hematoma com uma agulha;
- Não continue correndo, brincando, ou a utilizar a parte dolorosa e machucada
do seu corpo;
- Não ignore a dor ou inchaço.

- Tratamento - Normalmente os hematomas demoram de duas semanas a até um mês a serem metabolizados,
dependendo dos cuidados que se teve imediatamente após a ocorrência da lesão, e, da extensão atingida. Usar
gelo protegido nos primeiros momentos no local atingido ou tomar anti-inflamatório em casos mais graves
pode ajudar à redução imediata do hematoma.

Tratamento:________________________________________________________________________________
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Equimose

Consiste no extravasamento de sangue no tecido subcutâneo sem formação de


coleção, em consequência da ruptura de vasos capilares.

Mudança de cor com o passar do tempo

Tempo Coloração
3 Dias Vermelho
De 3 à 6 Dias Azul
De 7 à 10 Dias Verde
De 10 à 15 Dias Amarelo
Tratamento:________________________________________________________________________________
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Escoriações e Arranhões

São lesões simples da camada superficial da pele ou mucosas, apresentando solução


de continuidade do tecido, sem perda ou destruição do mesmo, com sangramento
discreto, mas costumam ser, extremamente dolorosas. Não representam risco à
vítima.

Tratamento:________________________________________________________________________________
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Lacerações

São ferimento é irregular, dilacera a pele e outros tecidos


moles. Ocorre por ação de força externa exercida sobre o
corpo. A destruição tecidual pode ser acentuada,
favorecendo a necrose e contaminação.

Tratamento:________________________________________________________________________________
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Avulsão ou Amputação

São corte, penetração seccionante por objeto pontiagudo ou “arrancar” e uma


porção de pele, causando uma lesão de espessura plena.

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Tratamento:________________________________________________________________________________
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Lesão por Punção ou Penetração

Consiste na penetração de objeto pontiagudo que pode lesar


seriamente as estruturas subjacentes, apesar do aspecto insignificante
da lesão superficial.

Raramente produz sangramento; pode ocorrer alta contaminação.

Tratamento:________________________________________________________________________________
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Ferimento Abdominal

Os ferimentos abdominais podem ser:

Fechados: ação do meio externo, causando traumas abaixo da pele.

Abertos: rompimento de solução de continuidade da pele, podendo


causar evisceração (saída de alças intestinais para o meio externo).

Tratamento:________________________________________________________________________________
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Ferimento no Pescoço

- Verificar mecanismo de lesão;


- Identificar lesões que ameacem a vida;
- Verificar constantemente a permeabilidade de vias aéreas;
- No caso de ferimento ter produzido uma abertura no pescoço, em que se observe a
saída de ar, não ocluir este ferimento, deixando a vitima respirar por esta via.

Tratamento:________________________________________________________________________________
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PAF

Tratamento:________________________________________________________________________________
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Pneumotórax
O pneumotórax é uma urgência médica relativamente comum, que é
causada pela entrada de ar dentro da pleura, a membrana que recobre
os pulmões. O pneumotórax pode ocorrer espontaneamente em
pessoas saudáveis, mas ele é mais comum após traumas torácicos, em
fumantes ou em pessoas com doenças pulmonares.
O pneumotórax hipertensivo é uma forma grave de pneumotórax, que
pode levar o paciente à morte em poucas horas, se não for
prontamente reconhecido e tratado por uma equipe médica.

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Tratamento:________________________________________________________________________________
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PAB

Perfuração por arma Branca

Tratamento:________________________________________________________________________________
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Departamento de Primeiros Socorros

1- Identifique os tipos das lesões abaixo.

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Hemorragia Departamento de Primeiros Socorros

As hemorragias dividem-se em Arterial, Venosa e Capilar.

Nas hemorragias, o sangue é vermelho, e a perda e pulsátil, como


se o sangue fosse ejetado com certa pressão, esse tipo de
hemorragia é grave pela rapidez com que a perda de sangue se
processa

As hemorragias venosas são reconhecidas pelo sangue vermelho escuro, e a perda é de forma contínua e com
pouca pressão, são menos graves que as hemorragias arteriais, porém, a demora no tratamento pode
ocasionar sérias complicações.
Ad hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em vasos de pequenos calibres que recobrem a
superfície de corpo

Os Sinais e Sintomas da Hemorragia Interna são:

- Sinais vitais anormais;


- Presença de hematomas;
- Rigidez da parede abdominal;
- Sede;
- Frio;
- Alteração do nível de consciência ou inconsciência;
- Tremores e arrepios do corpo;
- Pulso rápido e Fraco;
- Pele pálida, fria e úmida;
- Sudorese;
- Pupila dilatadas.

Origem das Hemorragias

Origem de Hemorragia Forma de apresentação


Capilar Superficial
Arterial Rica em Oxigênio, Cor clara, Forma de esguicho
Venosa Rica em CO², Cor escura, Escorre
Hemorragia no cérebro Sangue pela boca, nariz e ouvido
Hemorragia no pulmão Escarros com sangue
Hemorragia no estômago Vomito com sangue
Hemorragia nos intestinos Fezes com sangue
Hemorragia pela vagina Poderá estar ocorrendo um processo abortivo

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Técnicas de Hemóstase

Compressão Direta:
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Curativo Compressivo:
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Característica dos Estados de Choque

Sinais Hipovolêmico Neurológico Cardiogênico Séptico


Temperatura Fria - úmida e Quente e seco Fria - Úmida - Fria - úmida -
Pegajosa Pegajosa Pegajosa
Coloração da Pálida - Cianótica Rosada Pálida - Cianose Pálida -
pele Rendilhada
Pressão Arterial Normal ou Normal ou Diminuída Normal ou Normal ou
Diminuída Diminuída Diminuída
Nível de Alterada Alerta - Lúcida e Alterada Alterado
consciência Orientada
Enchimento >2 segundo Normal < 2 segundo > 2 segundos > 2 segundo
capilar
Frequência Aumentada Diminuída Aumentada Aumentada
cardíaca

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Epistaxe Departamento de Primeiros Socorros

É o nome dado a qualquer tipo de perda de sangue pelo nariz,


frequentemente pelas narinas, ou através do nariz pela boca.
Existem dois tipos de epistaxe:

1 - anterior (90% casos aproximadamente), ou seja, mais próxima da


parte externa do nariz.

2 - posterior (10% casos aproximadamente), ou seja, mais no interior:


menos comum, mas com efeitos mais graves.

Como acontece o sangramento? A epistaxe ocorre quando pequenos vasos (veias ou artérias), que passam
pela mucosa do nariz se rompem

Quais são as causas do sangramento? Por que estes pequenos vasos rompem?
De uma forma geral, os vasos se tornam frágeis e mais susceptíveis à rotura por fatores locais, que podem ser
identificados ao exame otorrinolaringológico, ou por fatores sistêmicos como listado abaixo.

Fatores locais:
- Deformidades anatômicas Inalação de produtos químicos Inflamação (secundária a infecções agudas do trato
respiratório como sinusite crônica, rinite alérgica e irritantes ambientais);
- Corpos estranhos;
- Tumores intranasais;
- Utilização de medicamentos nasais;
- Cirurgias prévias;
- Trauma.

Fatores sistêmicos:
- Uso de alguns medicamentos (ex.: aspirina, varfarina, clopidogrel, desmopressina);
- Intoxicação alcoólica;
- Alergias;
- Alterações da coagulação do sangue;
- Problemas cardíacos;
- Tumores do sangue (leucemia);
- Hipertensão arterial;
- Doenças infecciosas;
- Má-nutrição (especialmente anemia);
- Uso de narcóticos;
- Doenças vasculares.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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O que fazer?
Departamento
Se você de Primeiros
apresenta episódios Socorros
frequentes de epistaxe, vale a pena procurar
o otorrinolaringologista antes mesmo de novo evento para descobrir a
causa, esclarecer todas as dúvidas e iniciar o tratamento.
Se estiver apresentando um sangramento neste momento, inicialmente
mantenha a clama, a maioria das epistaxes melhoram espontaneamente
em alguns minutos e não necessitam de atendimento médico de urgência.
Comprima a parte lateral do nariz contra o septo do lado afetado por
alguns minutos, sente-se de forma ereta, não levante e nem abaixe a
cabeça. Pode-se colocar um algodão embebido em solução
vasoconstrictora dentro da narina e depois continuar a compressão por
pelo menos 5 a 10 minutos.

ATENÇÃO: Nos casos de trauma ou fratura no septo nasal, NÃO exercer forte pressão
no local. No caso de aplicação de gelo, NÃO ultrapasse 05 minutos!

Queimadura

É toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produto químico, corrente
elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas. Pode desfigurar, causar incapacidades temporárias ou
permanentes e levar à morte.

Primeiro Grau Segundo Grau

Terceiro Grau Quarto Grau

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Extensão das Queimaduras

Grande queimado = > 30 % de extensões


corporal

Médio queimado = > 10 % e < 30 % de


extensão corporal

Pequeno queimado = < 10 % de extensão


corporal

Origens das Queimaduras


- Térmica: Provocada por calor, líquidos quentes, objetos aquecidos, fogo, raios, corrente elétrica, vapor e pelo frio.
- Química: Provocada por ácidos e bases.
- Biológica: Provocada por animais e vegetais.
- Radioativa: Provocada por ondas térmicas

Tratamento das Queimaduras

Como proceder após uma queimadura?


Lave o local com água fria e corrente imediatamente, e, se possível, deixe alguns minutos na água para
diminuir a temperatura local. Em seguida, tente avaliar a lesão e classificar a queimadura.

- Queimadura de 1º grau – Após lavar o local, colocar compressas frias para diminuir a dor e o edema.
Aplicar pomadas ou cremes de corticoides leves 3 vezes ao dia por 3 a 5 dias. Se posteriormente aparecerem
bolhas, siga as orientações da queimadura de 2º grau.

- Queimadura de 2º grau – Após os cuidados iniciais, cubra as bolhas com gaze e vaselina líquida estéril,
mantendo curativos diários até a total cicatrização. Observe sinais de possível infecção local, como piora da dor,
eritema e edema persistente, e presença de secreção amarelada ou pus. Em caso de lesão nos membros
mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço. Deve-se ingerir
bastante líquido e, se houver muita dor, um analgésico. Algumas lesões necessitam acompanhamento médico
posterior. Queimaduras no rosto, mãos e pés devem ser sempre receber imediata atenção médica. Se a
queimadura atingir grande área corporal, procure um médico imediatamente.

- 3º GRAU – Os cuidados iniciais dependerão da gravidade do caso. Em lesões de pequeno porte proceder como
nas lesões acima e imediatamente procurar auxílio médico. Se houver queimaduras com produtos químicos,
plásticos ou algo que esteja aderido a pele e não saia com facilidade, não tentar remover, apenas lavar

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abundantemente com água fria e cubra com pano limpo molhado, encaminhando o doente ao pronto socorro
mais próximo. Se possível, remover anéis, cintos, sapatos de
Departamento e roupas antes
Primeiros que o corpo inche.
Socorros

Importante:
- Nunca aplicar sal, açúcar, pasta de dente, pomadas ou qualquer outro produto caseiro, pois eles podem
complicar a queimadura e dificultar o diagnóstico;
- Não aplicar gelo diretamente sobre o local afetado;
- Evitar pomadas ou remédios naturais, assim como qualquer medicação não prescrita por médicos;
- Em caso de ingestão de produtos cáusticos ou queimaduras em boca e olhos, lavar o local com bastante água
corrente e procurar o pronto-socorro;
- Não tocar a área afetada.
- Não tentar retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recortar em volta da roupa que está
aderida a pele queimada.
- Não cobrir a queimadura com algodão.

Queimadura Elétrica

- O trauma elétrico é gerado pela resistência do corpo à passagem da corrente elétrica de alta voltagem.
- O curso imprevisível da eletricidade através do corpo e a variação na resposta de cada tecido é o que diferencia
esse trauma dos outros tipos de traumas térmicos.
- Quanto menor a área do corpo, maior a intensidade do calor e menor a área para dissipação do calor.
- Dedos, mãos, pés e antebraços apresentam maior dano em relação ao tronco.
- Causa danos nos pontos de entrada e de saída em alguns casos.

Tipos de Correntes Elétricas

- Corrente de baixa Tensão;


- Corrente de Alta Tensão;
- Corrente Alternada;
- Corrente Continua.

ATENÇÃO: Corrente de Baixa Tensão causa lesões menos extensas porém com alto Perigo de
Fibrilação Ventricular Assistolia.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Corrente de Alta Tensão


Tende a percorrer o caminho mais curto até a terra e
frequentemente atira a vítima longe, pode provocar além
das queimaduras, fraturas e hemorragias
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depressão do centro respiratório, além de promover lesões Municipal: 0427867-4 - CREMERJ 52.108347-3
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extensas e profundas (Necrose tissular por coagulação
proteica.)
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Tipos de Lesões

- As Feridas de Entrada e de Saída aparecem quando o corpo se torna condutor da corrente para o solo;
- A ferida de entrada tem aspecto carbonizado e deprimido (SINAL DE PERGANINHO).
- A ferida de saída é mais irregular, com aparência de que a corrente elétrica explodiu quando saiu.
As Queimaduras por corrente elétrica passam pelos
tecidos, causando grandes áreas de necrose pelo seu
caminho.
- A pele fica chamuscada e em alguns casos tem área
partidas. Essas queimaduras têm feridas de entrada e de
saída.
- Estas vítimas provavelmente têm lesões associadas nos
nervos, ossos, músculos, vasos sanguíneo e outros órgão
de entrada e saída.

Queimadura por Arcos

Este tipo de lesão ocorre pela passagem da corrente elétrica entre dois pontos de contato próximos da pele.
Com isso a pele pode ser exposta a temperatura de 2500oc a 3000oc provocando lesões cutâneas.

Queimadura por Contato

Este tipo de queimaduras por contado ocorrem quando uma corrente elétrica passa através de um objeto
metálico (como um arame ou ferramenta) e superaquece o metal.
O objeto pode perfurar o tecido e resultar em queimaduras muito profundas, Além de:
- Perda da consciência;
- Queimaduras e mutilações;
- Fraturas e luxações;
- Parada respiratória e ou cardíaca;
- Tempo após o choque p/ iniciar respiração artificial.

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Percurso da Corrente Elétrica

- Monitore os sinais vitais, se preciso aplique RCP;


- Procure os locais de “Entrada e de Saída” da corrente elétrica;
- O ponto de entrada é a queimadura no local de contato com a fonte de energia;
- O ponto de saída situa-se na região do corpo descarregou a energia na terra ambos
estarão lesionados;
- Se a lesão for maior que 5 cm, NÃO COLOQUE AGUA FRIA;
- Cubra o local com pano úmido e limpo;
- Procure ajuda médica urgente!

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Emergência Clinica
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______

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Introdução: Departamento de Primeiros Socorros

Mundialmente as diversas agências, grupos e divisões de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) adotam


programas e protocolos que visam nortear o atendimento de urgência e emergência aos diversos cenários que
se apresentam a quem presta Primeiros Socorros. No âmbito de emergências clinicas um dos programas mais
utilizados é o AMLS – Advanced Medical Life Support da NAEMT – National Association of Emergency Medical
Technicians.
É a partir deste difundido programa que iremos basear nossa aula de Emergências Clínicas e extrair dele os
seus principais ensinamentos.
A principal linha de estrutura da abordagem de APH no AMLS é considerar uma avaliação sistemática e
integral da vítima, de forma rápida e organizada, afim de que se preste um Primeiro Socorro eficaz e que afaste
o risco imediato de morte.
Antes de começarmos é preciso, mais uma vez, fazer a adequada definição do que sejam Emergências
Clínicas.
Existem basicamente dois tipos de vítimas: a de trauma e a clínica.
Vítimas Clínicas: São aquelas vítimas que apresentam alterações patológicas. São acidentes que não
dependem primariamente de um agente externo para produzir o agravo à saúde da vítima, como, por exemplo,
desmaio, convulsão, infarto agudo do miocárdio, crise hipertensiva, acidente vascular encefálico, etc.
Vitimas de Trauma: São aquelas que apresentam lesões causadas por agentes externos e em geral causam
males que envolvem hemorragias e fraturas, tais como, atropelamentos, acidentes automobilísticos, quedas,
FAB (Ferimentos com Arma Branca), FAF (Ferimento com Arma de Fogo), etc.

1. Método de Atendimento Pré-hospitalar às Emergências Clínicas

Um dois maiores desafios para o socorrista ao se deparar com uma emergência clínica (EC) é avaliar
vítimas com sinais e sintomas inespecíficos ou dúbios. O método de avaliação da vítima de EC é “uma estrutura
confiável para reduzir morbidade e mortalidade pela identificação precoce e tratamento eficaz de uma vasta
gama de emergências médicas”. (AMLS, pg. 3).
Um exemplo clássico de aplicação desta abordagem é a correta identificação de uma vítima que está
sofrendo um AVC. Quanto mais cedo a identificação e quanto mais rápida a intervenção de emergência maiores
são as chances de sobrevida desta vítima.

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O método de abordagem do AMLS depende de um correto levantamento de informações da vítima


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tais como: histórico, exame físico, fatores de risco, queixas principais, etc. Por exemplo, uma vítima que reclama
de dor lombar (lombalgia), devemos investigar do seguinte modo: você teve lesão recente? Sente fraqueza ou
dormência em uma ou nas duas pernas? Teve febre? A dor parece se mover ou irradiar para algum lugar? O
que melhora ou piora a dor?
Com isso devemos sempre procurar informações que nos deem indicio da gravidade da vítima e de
que tipo de socorro ela necessita. Vale lembrar que diferente da vítima de trauma nem sempre a vítima clínica
estará inconsciente. Daí a importância da avaliação dialogal com a vítima e do levantamento de informações
que a própria vítima pode oferecer. Assim atendemos a dois princípios importantes do AMLS: reconhecimento
de padrões e o tratamento da vítima baseado em avaliação.
Desta forma podemos levantar indícios suficientes que nos indiquem que tipo de conduta tomar e o
que priorizar no atendimento à vítima. Por exemplo, “se você tem uma forte suspeita de que o doente sofreu
uma lesão, fazer um rápido exame físico pode ser mais prioritário do que obter o histórico médico. O histórico
médico não é omitido; simplesmente recebe uma prioridade mais baixa como instrumento de avaliação” (AMLS,
pg. 4).
Ou seja: a avaliação da vítima no AMLS é muito mais dinâmica que necessariamente rígida. O processo
de avaliação deve ser sistemático, mas nunca tão rígido a ponto de se tornar rotina.
Assim temos seguinte algoritmo de AMLS:

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Emergências clínicas são decorrentes de situações em que não


temos uma força externa agindo na pessoa e causando a lesão,
mas a vida da pessoa está em risco, como por exemplo, num
infarto agudo do miocárdio, num AVC, numa septicemia, numa
endocardite, num abdome agudo não traumático, numa diarréia
aguda grave, insuficiência renal aguda, síndromes torácicas em
pacientes falciformes, intoxicações por medicamentos e choque
anafilático, hipertensão arterial muito elevada, por exemplo.

Desmaio ou Síncope

É caracterizada pela perda transitória da consciência e do tônus postural, seguida de uma recuperação rápida
e espontânea.

A Lipotimia - E o primeiro grau da síncope, acompanha sudorese fria, palidez, náuseas, visão turva,
diminuição do tônus postural, a vítima tem a impressão de que vai desmaiar, mas, não perderá a consciência.

A Vertigem ou Tontura - E a sensação ilusória de movimento.

CAUSAS - Hipoglicemia, hemorragia de grande porte, desidratação, hipotensão postural, emoções súbitas,
nervosismo intenso, arritmias cardíacas, defecação, calor excessivo, permanência prolongada em locais
fechados, hipotensão.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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SINAIS E SINTOMAS - Tontura, náuseas, vômito, sudorese fria, zumbido no ouvido, Visão turva, palidez, perda
momentânea da consciência, relaxamento muscular, respiração superficial, presença de pulso.
Vítima em Lipotimia Vítima Desmaiada

Tratamento

Vítima Desmaiada
Vítima em LipotImia Vítima Desmaiada

Crise Convulsiva

É um distúrbio resultante da atividade elétrica cerebral anormal podendo ser:


- Crise convulsiva parcial - afeta uma parte em específica do cérebro, com
perda ou não da consciência.
- Crise convulsiva generalizada- afeta o cérebro como um todo, há perda da
consciência sempre.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Tônico-Clônicas e Crises de Ausência

CAUSAS: Trauma crânio encefálico, tumores cerebrais, meningite, distúrbio do sódio: desidratação grave,
intoxicações medicamentosas, abuso de álcool e drogas, hipoglicemia, febre alta, epilepsia (crises convulsivas
repetitivas e espontâneas ao logo da vida não relacionadas à febre ou alterações tóxico-metabólicas).

Sinais e Sintomas:
- Convulsão tônico-clônica (a mais comum);
- Inconsciência e queda ao solo;
- contrações musculares violentas;
- Movimentação dos olhos;
- Pode haver liberação de (Esfíncteres, dentes cerrados, salivação abundante);
- Pode ocorrer palidez intensa;
- Lábios azulados.

Condutas:
- Monitore o tempo da crise (> 5 minutos, estado de mal epilético, risco de morte neuronal);
- Afaste móveis ou objetos que possam vir a machucar a vítima;
- Afrouxe as roupas;
- Apoie a cabeça da vítima para evitar traumas adicionais;
- Não tente conter as contrações musculares;
- Não introduza nenhum objeto na boca da vítima;
- Após a crise, colocar a vítima em Posição Lateral de Segurança (PLS);
- Se a crise ultrapassar 5 minutos, acione o serviço de emergência especializado.

PLS - Posição Lateral de Segurança

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Emergência Hipertensiva

A Hipertensão Arterial é definida como uma pressão sistólica igual ou superior a 140 mm Hg e uma pressão
diastólica igual ou superior a 90 mm Hg. Pressão sistólica = Pressão máxima

Pressão Arterial

Pressão Diastólica- Pressão mínima A medida da pressão arterial é feita calculando-se quanto de sangue o
coração ejeta para circular no organismo e a força ou resistência dos vasos ao receber o volume sanguíneo. O
primeiro chamamos de Débito Cardíaco (DC) e o segundo de Resistência Vascular Periférica (RVP). A fórmula
então é assim: PA= DC x RVP PA= pressão arterial DC= débito cardíaco- volume de sangue ejetado pelo coração
RVP= resistência vascular periférica - resistência exercida pelas artérias e veias. Quando uma vítima apresenta
uma pressão arterial acentuadamente elevada, com risco de lesão de órgãos alvo (cérebro, coração e rins)
temos uma emergência hipertensiva.

A emergência hipertensiva ocorre quando são aferidos os seguintes valores de pressão arterial: Pressão
Sistólica > 180 mm Hg Pressão Diastólica > 120 mmHg.

ATENÇÃO: Crises Hipertensivas podem ocorrer em qualquer individuo seja ele


Hipertenso, ou não!

Tabela Demonstrativa

Sinais e Sintomas:
- Sensação de mal-estar;
- Ansiedade e agitação;
- Cefaleia severa
- Tontura;

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- Visão Turva;
- Dor no peito; Departamento de Primeiros Socorros
- Tosse e falta de ar.

Além disso, podem ocorrer efeitos imediatos nos seguintes órgãos: no rim, surge hematúria, proteinúria e
edema; no sistema cardiovascular, falta de ar, dor no peito, angina, infarto, arritmias e edema agudo de
pulmão; no sistema nervoso, acidente vascular do tipo isquêmico ou hemorrágico, com convulsões, dificuldade
da fala e da movimentação; na visão, borramento, hemorragias e edema de fundo de olho.

Condutas:
- Questionar se a vítima é hipertensa e/ou se toma regularmente o anti-hipertensivo receitado pelo médico;
Verificar se fez uso naquele dia conforme indicação;
- Orientá-la a buscar imediatamente o socorro especializado na Unidade de Saúde mais próxima ou acionar o
socorro médico móvel.

Hipotensão Arterial

Caracterizada por uma pressão arterial em níveis menores que 90x60 mm Hg acompanhada de vasodilatação
arterial levando a uma má perfusão dos órgãos e tecidos. CAUSAS: Hipovolemia, desidratação, jejum
prolongado, uso excessivo de anti-hipertensivos, calor excessivo.
Sinais e Sintomas:
- Fraqueza;
- Letargia;
- Tontura;
- Sudorese;
- Pele fria;
- Taquicardia;
- Lipotimia.
Condutas:
- Deite a vítima com os pés mais elevados que a cabeça;
- Ofereça líquidos em pequenas quantidades por vez;
- Questione se a vítima ingeriu alguma medicação;
- Se os sintomas persistirem por mais de 15 minutos, encaminha-a para o serviço de emergência.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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IAM - Infarto Agudo do Miocárdio

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é interrupção súbita do fluxo sanguíneo para o miocárdio (músculo
cardíaco) devido ao rompimento de uma placa de ateroma (placa de gordura aderida às artérias coronárias
que irrigam o miocárdio) com formação de trombo, gerando necrose celular.

FATORES DE RISCO:
- Hiperlipidemia- níveis elevados de colesterol e triglicerídeos;
- Tabagismo;
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Idade- > 45 anos para homens e > 55 para as mulheres;
- História familiar de cardiopatia coronariana.
Sinais e Sintomas:
- Dor no peito em aperto com duração superior a 30 minutos irradiando-se para membro superior esquerdo,
pescoço, mandíbula, ombro, dorso ou região epigástrica.
- Sudorese;
- Pele fria;
- Palidez;
- Dispneia;
- Ansiedade;
- Medo;
- Sensação iminente de morte;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Fraqueza.

Condutas:
- Reconhecer os sinais e sintomas;
- Interromper as atividades;
- Deitar ou sentar a vítima;
- Afrouxe as roupas da vítima e mantenha-a em repouso por até 5 minutos;
- Se a dor não melhorar com o repouso, não perca tempo, encaminhe a vítima para o socorro especializado o
mais rápido possível Qualquer meio de transporte rápido serve.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Acidente Vascular Cerebral (AVC)

É o resultado da obstrução ou rompimento de uma artéria que irriga o encéfalo, gerando isquemia ou
hemorragia.
Tipos:
- ACIDENTE VASCULAR ENCÉFALICO ISQUÊMICO;
- ACIDENTE VASCULAR ENCÉFALICO HEMORRÁGICO;
- ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO (AVC-I).
A Interrupção do fluxo sanguíneo de uma determinada área do encéfalo causada por um trombo ou êmbolo,
gerando isquemia no local.

Trombo – é o coagulo que se forma e se instala nos vasos


sanguíneos. Êmbolo – é um fragmento de trombo, gordura
ou ar que viaja na circulação sanguínea até alcançar uma
artéria menor onde fica “preso”.

Fatores de risco:
- Hiperlipidemia;
- Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos;
- Tabagismo;
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Idade- > 60 anos;
- Histórico de distúrbios de coagulação e trombose.

AVC - Prévio"
Sinais e Sintomas:
- Cefaleia intensa;
- Hemiparesia;
- Diminuição da força muscular em um dos lados do corpo;
- Hemiplegia;
- Paralisia súbita de um dos lados do corpo;
- Alteração na linguagem;
- Alterações visuais- visão dupla;
- Dormência na face, mãos e pernas.

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Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico

É quando acontece a ruptura de uma artéria que irriga o encéfalo gerando hemorragia no espaço intracerebral
ou no espaço subaracnóidea.

Causas:
- Crise hipertensiva;
- Ruptura de aneurismas cerebrais;
- Má formação arteriovenosa;
- Abuso de drogas (cocaína ou crack).
Fatores de riscos:
- Hipertensão arterial;
- Tabagismo;
- Obesidade Uso de cocaína ou crack;
- Uso de anticoagulantes;
- Hiperlipidemia;
- Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos;
- Portadores de aneurisma cerebral;
- Portadores de malformações arteriovenosas.

Sinais e Sintomas:
- Cefaleia súbita e de forte intensidade associada a rigidez de nuca;
- Alteração na linguagem e defeito na articulação da fala e na elaboração das palavras;
- Elevação da pressão intracraniana, devido a expansão do hematoma;
- Hemiparesia, diminuição da força muscular em um dos lados do corpo;
- Hemiplegia- paralisia súbita de um dos lados do corpo;
- Vômitos;
- Rebaixamento do nível de consciência com rápida progressão para o coma.

Reconhecimento do AVC

Condutas:

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- Reconhecer os sinais e sintomas o mais rápido possível.
- Acione o Serviço de Emergência e informe os sinais e sintomas
Departamento de AVC.
de Primeiros Quanto mais rápida a intervenção,
Socorros
menores serão as sequelas.

Diabetes MELLITUS

Doença metabólica crônica caracterizada por níveis elevados de


glicose no sangue (hiperglicemia), resultado de defeitos na secreção
de insulina pelo pâncreas ou da ação da insulina.

Classificação

- Diabetes Mellitus Tipo I - Destruição autoimune das células beta pancreáticas produtoras de insulina,
resultando em secreção insuficiente de insulina. Caracteriza-se por um início agudo comumente antes dos 30
anos de idade.
- Diabetes Mellitus Tipo II - Os dois problemas principais são: a resistência à insulina e a secreção
comprometida de insulina pelo pâncreas. A resistência à insulina refere se à perda da sensibilidade dos
receptores presentes nas superfícies das células.

Fatores de Riscos
- Obesidade;
- Hereditariedade;
- Sedentarismo;
- Uso continuo de corticoides;
- Hiperlipidemia;
- Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos;
- Idade acima dos 40 anos
(Para o diabetes tipo II) Sinais e Sintomas:
- Poliúria- micção aumentada;
- Sede excessiva;
- Polifagia;
- Aumento do apetite;
- Fadiga;
- Fraqueza;
- Cicatrização lenta de feridas;
- Alterações súbitas da visão;
- Formigamento ou dormência nas extremidades.

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Hipoglicemia Departamento de Primeiros Socorros

É um distúrbio metabólico provocado por uma baixa concentração de glicose no sangue (<70 mg/dl), que pode
afetar pessoas portadoras de diabetes ou não.
Causas:
- Excesso de insulina ou hipoglicemiantes orais;
- Alimentação deficiente (muitas horas sem comer);
- Atividade física excessiva;
- Consumo abusivo de álcool.
Sinais e Sintomas
- Sudorese;
- Fome;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Palidez;
- Tremores;
- Visão turva;
- Cefaleia;
- Tontura;
- Confusão mental;
- Convulsões.

Condutas:
Vítima consciente: Ofereça um copo de suco de frutas com açúcar, refrigerante não dietético, água com
açúcar, chupar duas a quatro balas não dietéticas, consumir carboidratos em pequenas quantidades, pães,
biscoitos, cereais.

Vítima inconsciente: Colocar açúcar ou mel (uma colher de sopa cheia) entre a bochecha e os dentes e
massageie a bochecha provocando aumento de saliva, que derreterá o açúcar e fará com que ele seja engolido
mais rapidamente. Não dê líquidos, não a force a abrir a boca. Quando a pessoa estiver acordando, dê suco de
fruta, refrigerante não dietético com pão ou bolachas.

Estado de Choque
É uma síndrome caracterizada por insuficiência circulatória aguda, resultando em diminuição de oferta de
oxigênio aos tecidos. Em outras palavras é um processo de colapso do sistema fisiológico do organismo que
compromete a vida. Existem os seguintes tipos de choque:
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Choque Hipovolêmico Departamento de Primeiros Socorros

Diminuição do volume sanguíneo circulante em decorrência da perda de líquido ou sangue. é o tipo de choque
mais comum.

Causas:
- Desidratação;
- Vômito;
- Diarreia;
- Hemorragia interna/externa;
- Queimaduras extensas.

Choque Cardiogênico
É consequência da falência da bomba cardíaca, que resulta na diminuição do débito cardíaco.

Causas:
- Infarto agudo do miocárdio;
- Arritmias;
- Distúrbios nas valvas cardíacas.

Choque Anafilático

É uma reação alérgica sistêmica, severa e rápida a uma determinada substância, podendo evoluir para
constrição das vias aéreas superiores (edema de glote).

Causas:

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- Exposição a alérgeno, exemplos: comidas (amendoim, nozes, camarão); medicamentos (penicilina, ácido
acetilsalicílico); látex; picada de insetos. Departamento de Primeiros Socorros

Choque Neurogênico

Pode ter diversas causas, mas todas devido à danificação do sistema nervoso autônomo, particularmente o
sistema nervoso simpático.

Causas: pacientes submetidos a anestesias raquimedular ou peridural e vítimas de Trauma Raquimedular


(TRM).

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Choque Séptico

O choque séptico é uma condição grave que ocorre em decorrência da sepse e traz risco de vida. Ocorre quando
um agente infeccioso, como bactérias, vírus ou fungo, entra na corrente sanguínea da vítima. Essa infecção
afeta todo o sistema imunológico, desencadeando uma reação em cadeia que pode provocar uma inflamação
descontrolada no organismo e gera a falência funcional do organismo.

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Sinais e Sintomas: Departamento de Primeiros Socorros


- Hipotensão;
- Taquicardia;
- Aumento da frequência cardíaca;
- Taquipneia - aumento da frequência respiratória;
- Diminuição do débito urinário;
- Palidez;
- Sudorese fria;
- Rebaixamento do nível de consciência;
- Placas avermelhadas distribuídas pelo corpo e edema palpebral (choque anafilático).

Condutas:
- Reconhecer os sinais e sintomas;
- Solicite auxílio e socorro médico especializado;
- No caso de um choque hipovolêmico de causa hemorrágica decorrente de politrauma, se possível, faça
compressão direta no ferimento e acione o serviço móvel de urgência. Sempre reavaliar a vítima e atentar
para os sinais de PCR.

Parto de Emergência

Apresentação Fetais
A - Cefálica;
B – Pélvica;
C - Córmica.

O Parto em ambiente extra-hospitalar só pode ser realizado


com o bebê em posição cefálica.

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Fases do Parto
1º Dilatação: vai desde o trabalho de parto* até o coroamento da criança
no canal vaginal. Trabalho de parto: - Perda do tampão mucoso uterino -
Ruptura da membrana amniótica (bolsa das águas), Contrações uterinas
intervaladas

Observar: a cor do líquido:


- Normal - líquido claro com grumos;
- Esverdeado - presença de fezes no liquido (mecônio), sofrimento fetal.

2º Expulsão: é a saída do bebê.

3º Dequitação: é a saída da placenta. Normalmente acontece 15


minutos após o nascimento do bebê.

4º Greenberg: pós-parto: Cuidados com a mãe e o bebê.

Sinais Clínicos de Parto Iminente


- Dilatação uterina de 10 centímetros;
- Coroamento da criança no canal vaginal;
- Contrações uterinas vigorosas e frequentes (cerca de 5 contrações em 10 minutos);
- Sensação intensa de evacuação.

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Procedimento no Parto Iminente

- Solicitar autorização da parturiente ou de seu familiar antes de decidir assisti-la no local;


- Manter um familiar junto da gestante durante todo o atendimento;
- Preservar a privacidade da parturiente afastando curiosos do local;
- Deita-la sobre lençóis ou plásticos limpos;
- Coloca-la em posição ginecológica com as pernas fletidas e joelhos afastados;
- Realizar limpeza da região genital e coxas da parturiente com água e sabão;
- Monitorar as contrações uterinas;
- Orientar a parturiente para respirar fundo e fazer força durante as contrações, como se estivesse evacuando,
deixando-a descansar no período de relaxamento (intervalo das contrações);
- Manter contato verbal com a gestante dando estímulos positivos;
- No momento da expulsão, até o desprendimento do polo cefálico, proteja o períneo com o polegar e o
indicador em movimento de pinça;
- Amparar a cabeça com as mãos espalmadas sobre as orelhas do bebê, caso o cordão umbilical esteja
envolvendo o pescoço (circular de cordão), afrouxe e remova-o;
- Realizar movimentos leves com a cabeça do bebê para cima e para baixo a fim de auxiliar o desprendimento
dos ombros;
- Amparar o corpo do bebê que será impulsionado para fora pela contração;
- Outro membro da equipe deve recepcionar o bebê com compressa estéril ou pano limpo e seco, envolvendo-
o, para mantê-lo aquecido;
- Avaliar o padrão respiratório do bebê observando se ele chora, limpe as secreções da boca e do nariz;
- Estimular o bebê passando os dedos suavemente nas costas ou dar tapinhas leves nas solas dos pés;
- Clampear o cordão umbilical, se não houver clamp, improvise com fios de gaze estéril. O primeiro nó é dado
a 4 dedos (mais ou menos 8 cm) do abdome do bebê e o segundo a 2 dedos (mais ou menos 4 cm) do primeiro
clamp;
- Aguardar a saída espontânea da placenta. Assim que visualiza-
la no canal vaginal, faça movimentos rotatórios no pedaço que
sobrou do cordão e na placenta até sua retirada completa;
- Observar se a placenta saiu inteira e embalar em saco plástico;
- Avaliar a presença de hemorragia. Pequenos sangramentos são
considerados normais logo após o parto;
- Remover a mãe, o bebê e a placenta para o hospital.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Intoxicação - Envenenamento e Animais


Peçonhentos
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______

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Capitulo -10º
Intoxicação Envenenamento
e Animais Peçonhentos

Intoxicação e Envenenamento

Intoxicação: é o efeito de uma determinada substância no organismo, causando alterações fisiológicas mais
leves. Porém se a exposição a essa substância for por longo período, pode ou não provocar a morte.

Envenenamento: é o evento onde uma substância nociva altera bruscamente as funções normais do
organismo de qualquer ser vivo (humanos, plantas e animais), podendo provocar a morte rapidamente.

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Forma de Absorção pelo Organismo

Indicadores de Envenenamento

- Tontura;
- Desmaio; Anotação:________________________________________
- Inconsciência; _________________________________________________
- Perda temporária da visão; _________________________________________________
- Dor no peito; _________________________________________________
- Náusea; _________________________________________________
- Irritação; _________________________________________________
- Confusão mental; _________________________________________________
- Crise convulsiva; _________________________________________________
- Falta de ar; _________________________________________________
- Alterações Cardíaca e Respiratória;
- Palidez e Cianose

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ATENÇÃO:
 NUNCA provocar vômito em menores de 1 ano, idoso, vítimas com alteração no nível de consciência.
 NUNCA provocar vômito quando ingestão de produtos cáusticos, derivados de petróleo, metais
pesados e resíduos sólidos.
 Em caso de dúvidas, oriente-se pelo 0800 771 37 33
 Se crianças, 0800 14 81 10

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Animais Peçonhentos e venenosos

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• ANIMAIS VENENOSOS são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador
(dentes, ferrões) provocando envenenamento passivo por contato, compressão ou por ingestão.

• ANIMAIS PEÇONHENTOS são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com um
aparelho inoculador por onde o veneno passa ativamente, ou seja, possuem um mecanismo qualquer que
os permite injetar seu veneno no organismo de outro animal.

Exemplos de Envenenamento Passivo

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Exemplos de Envenenamento Ativo
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SINAIS E SINTOMAS DE UM ACIDENTE ESCORPIÔNICO
A grande maioria dos acidentes é leve e o quadro local tem início precoce e duração limitada, no qual adultos
apresentam:
• Dor imediata;
• Eritema e edema leves;
• Piloereção e sudorese localizadas;
• Mioclonias e fasciculações, são descritas em alguns acidentes por T. Obscurus;
• Já crianças abaixo de 7 anos apresentam maior risco de alterações sistêmicas nas picadas por T.
Serrulatus, que podem levar a casos graves e requerem soroterapia específica em tempo adequado.

O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE ESCORPIÔNICO


• Limpar o local com água e sabão;
• Aplicar compressa morna no local;
• Procurar orientação imediata e mais próxima do local da ocorrência do acidente ( posto de saúde ou
hospital de referência);
• Atualizar-se regularmente junto à secretaria estadual de saúde para saber quais os pontos de
tratamento com o soro específico em sua região;
• Se for possível, capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde.

O QUE NÃO FAZER EM CASO DE ACIDENTE ESCORPIÔNICO


• Não amarrar ou fazer torniquete;
• Não aplicar qualquer tipo de substância sobre o local da picada (fezes, álcool, querosene, fumo, ervas,
urina), nem fazer curativos que fechem o local, pois isso pode favorecer a ocorrência de infecções;
• Não cortar, perfurar ou queimar o local da picada;
• Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado, ou outros líquidos como álcool, gasolina ou querosene, pois
não têm efeito contra o veneno e podem agravar o quadro.

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ABELHAS

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LAGARTA LONOMIA

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ÁGUA VIVA

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ANIMAIS COM IMPORTÊNCIA EM SAÚDE:


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Acidentes com Produtos Perigosos


Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______

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Capitulo - 11º
Acidentes com Produtos
Perigosos

De todos os segmentos que trabalham com produtos perigosos,


segundo as estatísticas disponíveis no Estado de São Paulo, as
atividades realizadas no transporte rodoviário são as que mais tem
contabilizado ocorrências envolvendo acidentes com vazamento de
produtos perigosos para o meio ambiente. Estes veículos circulam por
áreas densamente povoadas e vulneráveis do ponto de vista
ambiental, agravando assim os impactos causados ao meio ambiente
e à comunidade, quando dessas ocorrências.
Liberações acidentais de produtos químicos no meio ambiente,
dependendo das características físicas, químicas e toxicológicas dessas
substâncias, podem originar diferentes tipos de impacto, causando
danos à saúde pública, ao meio ambiente, à segurança da população e
ao patrimônio, público e privado. Assim, a legislação vigente determina
que todos os veículos que transportam produtos perigosos devem
portar informações que facilitem a identificação dos produtos
transportados e de seus respectivos riscos.

Uma das primeiras ações a ser executada em um cenário acidental envolvendo o transporte rodoviário de
produtos perigosos, é o da pronta classificação e identificação dos produtos envolvidos. O acesso às
informações relativas às características físicas e químicas do produto, irá subsidiar as equipes na imediata
adoção das medidas de controle, reduzindo os riscos para a comunidade, aos próprios atendentes da
ocorrência e ao meio ambiente

As cores e seus Significados

Cores Significados
Laranja Explosivo
Vermelho Inflamável
Verde Gás não tóxico e Não inflamável
Branco Tóxico e substâncias infectantes
Azul Perigoso quando molhado
Amarelo Oxidante ou peróxido orgânicos
Preto/Branco Corrosivos
Amarelo/Branco Radioativo

TÓXICO

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Painel de Segurança

Os painéis de segurança devem ter o número das Nações Unidas e o número de risco do produto transportado,
apostos em caracteres negros, não menores que 65 mm, num painel retangular de cor laranja, com altura não
inferior a 140mm e comprimento mínimo de 350mm, com

Uma borda preta de 10mm. Na parte superior desses painéis estão grafados números que representam os
riscos associados ao produto transportado de acordo com sua classe e, na inferior, encontramos o número da
ONU – Organização das Nações Unidas referente ao produto.

O objetivo da padronização da sinalização de segurança é o de facilitar a identificação dos produtos químicos


perigosos nas atividades de transporte e, com isso, permitir maior agilidade e eficácia nas ações necessárias
ao controle de situações acidentais. Na figura A é apresentado o modelo para o painel de segurança e na figura
B é mostrado um exemplo de painel.

Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

O primeiro número X423 indica produto sólido, libera vapores e é inflamável.


A letra X que precede o número indica que o produto deve reagir em contato com água.
O número 2257 é o número correspondente ao Potássio. (Numero ONU)

Todas as placas de identificação de produto possuem a cor laranja, com números e letras
pretas. As placas de identificação de produto e os rótulos de risco são obrigatórios no
transporte de produto perigosos em todo território nacional.

Na figura ao lado vemos a posição de colocação da placa de identificação da substância.

Nesta figura vemos a posição de colocação da placa de identificação da substância, bem


como o rótulo de risco, na parte traseira do veículo.

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Nesta figura vemos a lateral do veículo, com a posição de colocação
das placas de identificação da substância, bem como o rótulo de risco.

É importante observar que é muito comum encontrar veículos,


inclusive do tipo tanque rodoviário, que transportam mais de um tipo
de produto químico de uma única vez. Para estes casos específicos
temos a seguinte maneira de sinalizar o veículo:

Nesta figura vemos o caso em que dois produtos diferentes, mas de mesma
Classe são transportados no mesmo veículo.

Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

Sinalização em Veículos

No transporte de carga fracionada/embalada de produtos perigosos, são previstas as seguintes regras:

- Na frente: o painel de segurança, ao lado do motorista. Na parte superior, deve haver o número de
identificação de risco do produto e, na parte inferior, o número de identificação do produto (número de ONU,
conforme Resolução N° 420/04 ANTT – Instruções complementares ao Regulamento do Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos), quando transportar apenas um produto;

- Na traseira: o painel de segurança, ao lado do motorista, idêntico ao colocado na frente, e o rótulo


indicativo do risco principal do produto, se todos os produtos pertencerem a uma mesma classe de risco;

- Nas laterais: o painel de segurança, idêntico aos colocados na frente e na traseira, e rótulo indicativo do
risco do produto, colocado do centro para a traseira, em local visível, se todos os produtos pertencerem a
uma mesma classe de risco.

Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

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Número de Risco Departamento de Primeiros Socorros

Das três notações esta é a que provoca mais dúvida, pois é facilmente confundida com a classe dos produtos
perigosos. No entanto basta um pouco de atenção para evitar os equívocos.
O número de risco é um código formado por dois ou três algarismos e serve para identificar o tipo e a
intensidade do risco que uma determinada substância oferece. Veja que substâncias diferentes podem ter os
números de risco iguais, caso ofereçam riscos iguais. Exemplo: o ácido bromídrico e o ácido crômico são
substâncias diferentes, aquela está identificada pelo número ONU 1788 e esta pelo número ONU 1755, no
entanto, ambas possuem o número de risco 80, pois tanto uma como a outra oferecem risco de corrosividade.
O critério de definição desses números está baseado nos algarismos de significado de risco que são:

Algarismo Significado
X Reação perigosa em contato com a água
2 Emissão de gás devido à pressão ou à reação química
3 Inflamabilidade líquidos (vapores) e gases
4 Inflamabilidade de sólidos
5 Efeito oxidante
6 Toxicidade
7 Radioatividade
8 Corrosividade
9 Risco de violenta reação espontânea
A partir destes algarismos e conhecendo-se as características dos produtos, os números de risco são formados,
seguindo algumas regras:
O X só pode ser colocado à esquerda dos algarismos.
A repetição de um algarismo, na maioria das vezes significa intensificação do risco. O primeiro algarismo
refere-se ao risco de maior potencial, o segundo ao risco de potencial intermediário e o terceiro ao risco de
menor potencial. Se houver somente um risco associado à determinada substância, o primeiro algarismo
deverá ser seguido do zero (0).

Classificação

Os Produtos Perigosos, através de uma convenção internacional, foram divididos em 9 classes e algumas
subclasses a saber:
Classe 1 Explosivos
Subclasse 1.1 – Substâncias e artefatos com risco de explosão em massa
Subclasse 1.2 – Substâncias e artefatos com risco de projeção
Subclasse 1.3 – Substâncias e artefatos com risco predominante de fogo
Subclasse 1.4 – Substâncias e artefatos que não representam risco significativo
Subclasse 1.5 – Substâncias pouco sensíveis
Subclasse 1.6 – Substâncias extremamente insensíveis

Substância pirotécnica é uma substância ou mistura de substâncias, concebida para produzir efeito de calor,
luz, som, gás ou fumaça, ou combinação desses, como resultado de reações químicas exotérmicas
autossustentáveis e não detonantes.

Classe 2 Gases
Subclasse
Sede:2.1 – da
Praça Gases inflamáveis
Cruz Vermelha, 10 - Centro - Rio de Janeiro -RJ -CEP: 20230-130
Subclasse 2.2 – Gases -comprimidos
CNPJ:08.560.973-97 não
Inscrição Municipal: tóxicos
0427867-4 e não inflamáveis
- CREMERJ 52.108347-3
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Subclasse 2.3 – Gases tóxicos por inalação
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Gás é uma substância que:


É completamente gasoso na temperatura de 20° C.
Nesta classe os gases são classificados conforme seu estado físico para o seu transporte, Compreendendo:
- Gás Comprimido;
- Gás Liquefeito;
- Gás liquefeito refrigerado;
- Gás em solução.

Gás comprimido - É um gás que, exceto em solução, quando acondicionado sob pressão para o transporte, é
completamente gasoso na temperatura de 20° C.
Gás liquefeito - Gás que, quando acondicionado para o transporte, é parcialmente líquido na temperatura de
20° C.
Gás liquefeito refrigerado - Quando acondicionado para transporte, torna-se parcialmente líquido por causa
da baixa temperatura.
Gás liquefeito refrigerado - Quando acondicionado para transporte, torna-se parcialmente líquido por causa
da baixa temperatura.

Classe 3 Líquidos inflamáveis


Líquidos inflamáveis são misturas de líquidos que contenham sólidos em solução ou suspensão
que produzam vapor inflamável a temperaturas de até 60,5°C, em ensaio de vaso fechado, ou
até 65,5°C, em ensaio de vaso aberto, normalmente referido como ponto de fulgor.

Explosivos líquidos insensibilizados são substâncias explosivas dissolvidas ou suspensas em água ou em


outras substâncias líquidas, para formar mistura líquida homogênea que suprima suas propriedades explosivas.
Classe 4 Sólidos inflamáveis
Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis
Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas à combustão espontânea
Subclasse 4.3 – Substâncias perigosas quando molhadas
Sólidos inflamáveis são substâncias sujeitas à combustão espontânea; substâncias que, em contato com a água,
emitem gases inflamáveis.
Classe 4 – Sólidos inflamáveis
A classe 4 é dividida em três subclasses:
- Sólidos inflamáveis;
- Substâncias sujeitas à combustão espontânea;
- Substâncias que, em contato com a água, emitam gases inflamáveis.

Sólidos inflamáveis – São aqueles que, em condições de transporte, sejam facilmente combustíveis,
ou que, por atrito, possam causar fogo ou contribuir para isso; substâncias auto reagentes que possam
sofrer reação fortemente exotérmicas; explosivos.

Substâncias sujeitas à combustão espontânea:


Elas são sujeitas ao aquecimento espontâneo em condições normais de transporte, ou aquecimento
em contato com o ar, podendo inflamar-se.
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Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis


São aquelas que, por interação com água, possam se tornar espontaneamente inflamáveis ou liberar
gases inflamáveis em quantidades perigosas.

5 A classe 5 é dividida em 2 subclasses:


- Substâncias oxidantes;
- Peróxidos orgânicos.

Classe 5 Oxidantes e Peróxidos


Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes
Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos

- Substâncias oxidantes – Substâncias que, embora não sendo necessariamente combustíveis, podem, em geral
por liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso.
- Peróxidos orgânicos – Substâncias orgânicas que também podem ser consideradas derivadas do peróxido de
hidrogênio e apresentam as seguintes propriedades:
- Queimar rapidamente;
- Ser sensíveis a choque ou atrito;
- Reagir perigosamente com outras substâncias;
- Ser sujeitos à decomposição explosiva;
- Causar danos aos olhos.

Classe 6 Substâncias tóxicas e infectantes


Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas
TÓXICO Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes

Substâncias tóxicas – São substâncias capazes de provocar a morte, lesões graves ou danos à saúde humana,
se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele.

Substâncias infectantes – São substâncias que contenham patógenos ou estejam sob suspeita razoável.
Patógenos são micro-organismos (incluindo bactérias, vírus, parasitas, fungos) que podem provocar doenças
infecciosas em seres humanos ou em animais.

Classe 7 – Substâncias radioativas


Material radioativo é qualquer material que contenha *radionuclídeos, que tanto a concentração da
atividade quanto a atividade total na expedição excedam os valores especificados em legislação.
*Nome genérico para o diagnóstico e tratamento de doenças através do uso de radiação.

Classe 8 – Substâncias corrosivas


São substâncias que, por ação química, causam severos danos quando em contato com tecidos vivos
ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem outras cargas ou o próprio veículo, podendo
ainda apresentar outros riscos.

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Classe 9 – Substâncias perigosas diversas de Primeiros Socorros
Substâncias e artigos diversos são aqueles que apresentam, durante o transporte, um risco não
compreendido por nenhuma das outras classes.

Simbologia

De acordo com o Decreto-Lei nº 1.797/96 e a Portaria MT nº 204/97, para facilitar o transporte de produtos
perigosos, os veículos devem ser identificados por meio de símbolos associados aos referentes tipos de
produto. Você já deve tê-los notado nos transportes de combustível para os postos de gasolina e de gás de
cozinha para as residências, mas veja a seguir, nas figuras de 1 a 9, os símbolos dos produtos de acordo com a
classe a que pertencem.

Classe 1 Explosivo

Sub Subclasse
1.1 – Substâncias e artefatos com risco de explosão em massa;
1.2 – Substâncias e artefatos com risco de projeção;
1.3 – Substâncias e artefatos com risco predominante de fogo;
1.4 – Substâncias e artefatos que não representam risco significativo;
1.5 – Substâncias pouco sensíveis;
1.6 – Substâncias extremamente insensíveis.

Classe 2 Gases inflamáveis, gases não inflamáveis comprimidos, gases tóxicos

Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis;


Subclasse 2.2 – Gases comprimidos não tóxicos e não inflamáveis;
Subclasse 2.3 – Gases tóxicos por inalação.

Classe 3 - Líquidos inflamáveis

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Classe 4 -Sólidos inflamáveis, espontaneamente combustíveis, perigosos quando molhados


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Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis


Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas à combustão espontânea Subclasse 4.3 – Substâncias perigosas quando
molhadas

Classes 5 - Agentes oxidantes, peróxidos orgânicos

5.1 – Substâncias oxidantes Subclasse


5.2 – Peróxidos orgânicos

Classe 6 -Tóxicos

6.1 – Substâncias tóxicas Subclasse


6.2 – Substâncias infectantes

Classe 7- Radioativos

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Classe 8 – Corrosivos
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Classe 9 - Substâncias perigosas diversas

Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
Efeitos de Cada Classe
CLASSE 1 – EXPLOSIVOS
Os explosivos contaminam o ar e o solo. As substâncias explosivas, ao reagir, causam a formação de gases a
uma temperatura de tal modo elevada que provocam enorme deslocamento e pressão, e a rapidez da
propagação pode produzir danos nas imediações.

CLASSE 2 – GASES
Os gases, de maneira geral, contaminam o ar: por exemplo, o dióxido de carbono é o que mais contribui para
o efeito estufa e hoje ele se acumula em níveis crescentes, por causa da queima de combustível derivados de
petróleo e da queima das matas, o que faz romper o equilíbrio dinâmico da atmosfera e eleva a temperatura
média na Terra, com consequências imprevisíveis a longo prazo.

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CLASSE 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS Departamento de Primeiros Socorros


Os líquidos inflamáveis contaminam o ar, o solo, os rios, os córregos, as lagoas e outras fontes de água. O
exemplo mais imediato é o do lançamento de petróleo no mar por causa de vazamentos em navios
transportadores: uma vez que o produto é mais denso que a água, ele forma uma camada que impede as trocas
gasosas e a passagem da luz solar, destruindo os organismos componentes do plâncton, obstruindo as
brânquias dos peixes e prejudicando também as aves marinhas que, lambuzadas de petróleo, perdem a
capacidade de voar e boiar e são assim condenadas à morte.

CLASSE 4 – SÓLIDOS INFLAMÁVEIS


Os sólidos inflamáveis contaminam o ar, o solo, os rios, os córregos, as lagoas e outras fontes de água e
produzem gases venenosos e de odor irritante.

CLASSE 5 – SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS


As substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos contaminam o ar, o solo, os rios, os córregos, as lagoas e outras
fontes de água. Na presença de nitratos e fosfatos, as algas podem proliferar exageradamente e cobrir por
completo a superfície da água, inibindo o desenvolvimento de outros organismos, num processo que se
denomina eutrofização.

CLASSE 6 – SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E INFECTANTES


As substâncias tóxicas e infectantes contaminam o ar, o solo, os rios, os córregos, as lagoas e outras fontes de
água. Os biólogos advertem par ao fato de que a presença de pequenas quantidades de pesticidas pode
interferir na ação dos hormônios de reprodução e danificar a fertilidade de vários animais, inclusive a dos
seres humanos.

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CLASSE 7 – SUSBSTÂNCIAS RADIOATIVAS


As substâncias radioativas contaminam o ar e o solo. Alguns elementos radioativos produzidos em testes
nucleares e nos reatores atômicos têm meia-vida de milhares de ano: por exemplo,
A do plutônio 242, cujo milionésimo de grama é bastante para causar danos ao organismo humano, é de 400
anos. No transporte deste tipo de produto devem ser observadas normas específicas do Ministério do Exército
e da CNEN.

CLASSE 8 – CORROSIVOS
Os corrosivos contaminam o ar, o solo, os rios, os córregos, as lagoas e outras fontes de água. Várias destas
substâncias se tornam mais corrosivas ao reagir com água ou a umidade do ar, e por causa da poluição
atmosférica por dióxido de enxofre e oxido de nitrogênio, elas chegam aos rios e lagoas sob a forma de chuva
ácida, comprometendo a fauna local.

CLASSE 9 – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS


As substâncias perigosas diversas contaminam o ar, o solo, os rios, os córregos, as lagoas e outras fontes de
água.

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Riscos Múltiplos

Embora muitos produtos químicos apresentem riscos específicos, há os que participam de duas ou mais classes
de risco, e neste caso o texto do rótulo preventivo deve resumir as informações de cada classe. Somente deve
ser usada uma palavra de advertência, correspondente à classe de maior risco, mas as indicações podem ser
combinadas quanto à toxicidade do produto se manifesta por mais de uma via de exposição.

Diamante de HOMMEL
O GRAU DE PERIGO

0-PERIGO MÍNIMO
OS NÚMEROS

FOGO 1-PERIGO LEVE


CORES

MOSTRAM

REATIVO 2-PERIGO MODERADO


PERIGO À SAÚDE 3-PERIGO SÉRIO
W 4-PERIGO SEVERO
NOMENCLATURAS

BRANCO=PERIGO ESPECÍFICO
OX - OXIDANTE
ACID - ÁCIDO
ALK - ALCALINO
COR - CORROSIVO
W - NÃO USE ÁGUA

Diamante de Hommel
O diagrama também conhecido como “diamante de risco” dá uma ideia geral das ameaças inerentes a cada
produto químico, assim como a indicação do grau de severidade das ameaças em situações de emergência:

O Brasil adota a classificação aceita internacionalmente pelos países integrantes da UNEP (Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambientes), regulamentada pelo Decreto nº 96.044/88 (Regulamento do
Transporte de Produtos Perigosos – RTPP), cujas instruções complementares foram aprovadas pela
Resolução da Agência Nacional de Transpor-te Terrestre (ANTT) nº 420/04 e alterada pela Resolução nº
701/04 e Resolução 1644/06.

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Noções de manejo de vias aéreas e


uso de oxigênio no atendimento inicial
Instrutor (A): _________________________________

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TÓRAX E PULMÕES

A caixa torácica é uma estrutura óssea


com formato cônico. É composta pelo
osso esterno , 12 pares de costelas, 12
vértebras torácicas e o diafragma.
Os espaços costocondrais são os pontos
em que as costelas se unem às suas
cartilagens. Elas são palpáveis.
A incisura supraesternal é uma depressão
rasa em formato de U um pouco acima do
esterno, entre as clavículas.
O ângulo esternal, ou ângulo de Louis, é a
articulação entre o manúbrio e o corpo do
esterno, e forma a continuação da
segunda costela. Cada espaço intercostal é
numerado pela costela acima dele.
O ângulo costal é formado pelas margens
costais direita e esquerda, onde se
encontram no processo xifoide.
Geralmente este ângulo tem 90 graus ou
menos. [1]

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A traqueia fica anterior ao esôfago e tem 10 a 11cm de comprimento em


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adultos. Ela começa na altura da cartilagem cricoide no pescoço e se
bifurca um pouco abaixo do ângulo esternal, nos brônquios principais
direito e esquerdo.
No tórax anterior, o ápice ou o ponto mais alto, do tecido pulmonar fica 3
ou 4cm acima do terço interno das clavículas. A base ou borda inferior fica
sobre o diafragma. O pulmão direito possui três lóbulos e o esquerdo, dois.
Esses lóbulos são separados por fissuras.
Ápice pulmonar: 7C.
Base pulmonar: 10T. [1]

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IMPORTANTE INVESTIGAR: Departamento de Primeiros Socorros


DADOS SUBJETIVOS:
Tosse – Duração, produção de escarro;
Dor no tórax ao respirar- com o nível de atividade;
Histórico prévio de doenças respiratórias –Bronquite, enfisema, asma, pneumonia,
tuberculose;
Histórico de tabagismo- número de maços por dia, número de anos de fumo/que
fumou;
Autocuidado – último teste dermatológico de tuberculina, radiografia do tórax,
imunização contra gripe.
DADOS OBJETIVOS:
Investigar condição:
Preparação: Pedir a pessoa para sentar-se ereta, e aos homens para abrirem a
camisa. Deixe o avental das mulheres aberto nas costas.
EQUIPAMENTO DE AUSCULTA:
Estetoscópio.

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Trauma e LTO
Instrutor (A): _________________________________

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Capitulo - 12º
Trauma e LTO

O Que e Trauma?

A discussão sobre a prevenção de traumas deveria começar com uma definição do termo trauma. A ampla
variedade das causas de trauma representa inicialmente um grande obstáculo ao estudo e à sua prevenção.
Por exemplo, o que um quadril fraturado em decorrência da queda de uma pessoa idosa tem em comum com
um ferimento de arma de fogo auto infligindo à cabeça de um jovem adulto? Todas as causas de trauma, desde
colisões de veículos, passando por ferimentos por arma branca e suicídios, até os afogamentos, têm um valor
em comum: a transferência de energia. O trauma é hoje definido como um evento nocivo que advém da
liberação de formas específicas de energia ou de barreiras físicas ao fluxo normal de energia. Em geral, a
energia existe em cinco formas físicas: mecânica, química, térmica, por irradiação ou elétrica”.
FONTE: PHTLS

Biomecânica do Trauma
Consiste no estudo do mecanismo do agente externo causador do trauma responsável pela transferência de
energia para o corpo humano.

Mecanismo do Trauma
- Hiperextensão;
- Hiperflexão;
- Compressão;
- Rotação.
- Flexão.

Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
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EC - Energia Cinética

O componente inicial na obtenção do histórico é a avaliação dos eventos que ocorreram no momento da
trauma para estimar a energia que foi trocada entre os corpos e fazer uma suposição das condições específicas
resultantes
1
Energia Cinética = Metade da massa vezes o quadrado da velocidade EC = 2 m x v² Assim, a energia
cinética de uma pessoa de 70 kg que está a 50 km/h é calculada como: EC =70 x 50² EC= 87.500 Unidades
2

ATENÇÃO: As vítimas de trauma em centros urbanos, devem ser mantidas nas


condições encontradas à espera do socorro especializado.
Só devem ser manipuladas ou removidas, em caso de risco de morte

Cavidade ou Deformidade

- Cavidades temporária - São as formadas no momento do impacto sendo que


os tecidos retornam a sua posição prévia após o impacto. Este tipo de cavidade
não é visto pela equipe de socorro durante o exame físico.

- Cavidade é denominada permanente - Estas cavidades são causadas pelo


impacto e compressão dos tecidos e podem se vistas após o trauma.
A diferença básica na formação dos dois tipos de cavidade é a elasticidade dos
tecidos envolvidos.

Fases Temporária do Trauma

1. Pré-evento: antes do trauma.


2. Evento: o momento em que a energia nociva é liberada.
3. Pós-evento: as consequências do trauma.

Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

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- Pré-colisão:
A história do incidente traumatizante começa com a pré-colisão com dados como ingestão de álcool ou drogas,
doenças preexistentes, condições climáticas e ainda tamanho, peso, idade e sexo da vítima e/ou agressor.

- Colisão:
A segunda e talvez a mais importante fase na anamnese do trauma é a “fase da colisão propriamente dita”,
fase esta que começa quando um objeto colide com outro e ocorre uma transmissão de energia entre eles. Os
objetos podem estar em movimento ou um deles estacionado, e qualquer um dos objetos ou ambos, podem
ser um corpo humano. Esta fase começa pelo início das trocas e transformações energéticas entre os corpos e
termina quando a ação energética se extingue ou deixa de atuar sobre o organismo da vítima.
São considerações importantes para o atendimento:
- A direção na qual a variação de energia ocorreu.
- Quantidade de energia transmitida.
- Forma com que estas forças afetaram a vítima. (Exemplo: altura da queda, calibre da arma, tamanho da
lâmina).

- Pós-colisão:
As informações conseguidas nas fases anteriores são usadas para melhor abordagem da vítima na fase pós-
colisão, fase esta que inicia tão logo a energia se extingue ou deixe de atuar sobre o organismo da vítima.

OBS: Trauma Contuso x Trauma Penetrante


Está diretamente relacionado ao tamanho da superfície de contato do objeto contra o corpo no momento do
impacto.

Tipos de Trauma
Trauma Fechado (Contuso) - Geralmente é resultante do impacto do corpo contra
uma superfície ou de um processo de desaceleração intensa e rápida.
- Força de constrição - Produz lesão do órgão pelo impacto contra uma superfície
óssea;
- Força tangencial - Traciona o órgão além dos seus limites de mobilidades
- Força de compressão súbita - Geralmente atinge vísceras ocas causando a
ruptura das mesmas.

Trauma Aberto (Penetrante) - No trauma penetrante é


produzida uma cavidade penetrante pela passagem de
um objeto através do corpo Ex.: PAF - PAB

ATENÇÃO: Os Níveis de Energia se divide em " Baixa Energia, Média Energia e Alta Energia"

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Princípios x Preferência
Princípio - o que é necessário para a vítima melhorar ou sobreviver;

Preferência - como o princípio é atingido no tempo necessário pelos socorrista.


A preferência utilizada para atingir o princípio depende de quatro fatores:
1. A Situação existente;
2. Condição da vítima;
3. Base de conhecimento dos socorristas;
4. Equipamento disponíveis.

Etapas do Pensamento Crítico

Avaliações:
O que está ocorrendo?
O que precisa ser feito?
Quais são os recursos para atingir a meta?
A análise envolverá o exame do local, a identificação de qualquer perigo para a vítima ou para o socorrista, as
condições da vítima, a rapidez necessária para a resolução, a localização do atendimento (no campo, durante
o transporte e após a chegada ao hospital), o número de vítimas no local, o número de veículos necessários
para o transporte, a necessidade de transporte mais rápido (transporte aeromédico) e o destino da vítima
para o atendimento apropriado.
Analise:
Cada uma das condições descritas acima necessita ser analisada individual e rapidamente, comparada com a
base de conhecimentos do socorrista e com os recursos disponíveis, e os passos para oferecer os melhores
cuidados devem ser definidos.
Construção de um plano:
O plano para a obtenção dos melhores resultados para o vítima é desenvolvido e revisado criteriosamente.
Algum passo está em falso? Todos os passos planejados são alcançáveis? Os recursos disponíveis permitirão
que o plano siga adiante? Eles, com maior probabilidade levara a um resultado bem-sucedido
Ação:
O plano é aprovado e posto em ação. Isso é realizado decisivamente e com voz de comando por quem está no
comando e por quem toma as decisões, de forma a não ocorrer dúvida nem hesitação, por parte de qualquer
um dos indivíduos envolvidos. Caso as decisões sejam incorretas, incompletas ou estejam causando
dificuldades ou complicações, o socorrista no comando deve realizar as alterações necessárias. A informação
que determina uma alteração pode se originar de observações de quem está no comando
Reavaliação:
O processo está fluindo corretamente?
A situação no local se modificou?
Qual é a condição do paciente?
Alguma coisa na ação do plano necessita ser alterada?
Alterações ao longo do caminho:
Quaisquer alterações que sejam identificadas pelo comando são avaliadas e analisadas como indicado acima.

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TCE - Traumatismo Crânio Encefálico

Sinais e Sintomas:
- Ferimento extenso e profundo no couro cabeludo ou testa;
- Deformidade do crânio;
- Dor ou edema no local;
- Hematoma nas pálpebras (Olhos de Guaxinim); Assimetria ou Anisocoria: Traumatismo craniano ou
AVE (Acidentes Vascular Encefálico)
- Anisocoria;
- Perda de sangue ou líquor pelas orelhas e narinas;
- Tontura, desmaio e sonolência;
- Confusão mental progressiva;
- Alterações respiratórias;
- Visão turva;
- Pulso lento e forte; Náuseas e vômitos;
- Paralisia unilateral.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Traumatismo Raquimedular

Trauma Raquimedular (TRM) constitui-se em lesões


de origem traumática direta ou indireta que
acometem qualquer segmento da coluna vertebral.

Principais Causas:
Acidentes automobilísticos, violência interpessoal,
queda de altura e mergulho em águas rasas

Brasil:
11.000 vítimas/ano
Entre 20 e 40 anos
Maioria do sexo masculino

Sinais e Sintomas:
- Dor na região correspondente à coluna;
- Deformidades;
- Dificuldade de movimentação dos membros ou alteração da sensibilidade;
- Priapismo (ereção peniana);
- Alterações esfincterianas;
- Casos críticos: alterações respiratórias.

Conduta:
- Avaliação Primária e Secundária;
- Manter a coluna imóvel, colocar a vítima deitada, em superfície rígida e em repouso absoluto;
- Manter a cabeça alinhada e aplicar imobilização (colar cervical) e protetor lateral de cabeça (head block);
- Remover a vítima com no mínimo 4 pessoas, imobilizada, com seu corpo fixado à superfície rígida por
ataduras, tiras de pano ou similar;
- Não havendo condições de transporte, NÃO manipular a vítima, mantendo-a na posição encontrada!

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Traumatismo Abdominal

Sinais e Sintomas:
- Edema na região abdominal;
- Deformidade Aparente com hemorragia;
- Evisceração, presença de orifícios;
- Sede excessiva;
- Sudorese;
- Palidez;
- Hipotensão;
- Taquicardia.

Conduta:
- Avaliação Primária e Secundária;
- Acionamento rápido do Socorro Especializado;
- Contenção das hemorragias existentes;
- Curativo de fixação para objetos encravados;
- Proteção e limpeza de vísceras.

Traumatismo no Torácico

Como o trauma torácico é sempre uma situação de gravidade e exige


atenção avançada de vida à vítima, o acionamento do Socorro
Especializado é o meio mais eficaz de iniciar o APH.

- Representa 25% da mortalidade das vítimas politraumatizadas;

- Trauma com comprometimento de órgãos importantes para a vida.

Complicações no Trauma Torácico


- Hemotórax;
- Pneumotórax aberto;
- Pneumotórax hipertensivo;
- Tórax instável;
- Lesões cardíacas;
- Lesões pulmonares.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Conduta:
- Análise Primária e Secundária;
- Acionamento precoce do Socorro Especializado;
- Curativo compressivo ou de três pontas.

Traumatismo Pélvico
Sinais e Sintomas:
- Instabilidade da cintura pélvica à palpação;
- Dor e mobilidade restrita dos MMII;
- Deformidade aparente;
- Exposição óssea e hemorragia;
- Palidez;
- Sudorese;
- Cianose de extremidades;
- Sede excessiva;
- Hipotensão;
- Taquicardia.

Conduta:
- Análise Primária e Secundária;
- Socorro Especializado;
- Contenção de hemorragias;
- Imobilização com talas e coxim;
- Elevação a Cavaleira para acomodação na prancha.

ATENÇÃO: Não realizar rolamento de vítima nesta situação.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Tipos de LTO
- Fraturas;
- Luxações;
- Entorses;
- Contusões;
- Amputações Traumáticas.

Fraturas

É a interrupção de solução de continuidade um osso. Existe inúmeros tipos de fratura, porém em ação de primeiros
socorros atua-se inicialmente com a preposição de somente dois tipos "Fechada e Exposta".

Fraturas Fechadas

Sinais e Sintomas:
- Dor em um osso ou articulação;
- Edema;
- Incapacidade de movimento;
- Forma ou posição anormal do osso ou articulação.
- Mudança da coloração da pele

O que fazer?
- Acalme a vítima
- Devagar apalpe o corpo, os membros, dedos das mãos e pés, sempre observando se há reação de dor.
- Imobilize a área afetada
- Procure o socorro especializado, o mais rápido possível e acompanhe as orientações.

O que não faze?


- Nunca tente colocar o osso no lugar, pois o movimento poderá agravar ainda mais a lesão.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Fraturas Abertas (Expostas)

São as fraturas em que os ossos quebrados saem do lugar, rompendo a pele e deixando exposta uma de suas
partes, que pode ser produzida pelos próprios fragmentos ósseos ou por objetos penetrantes.
Este tipo de fratura pode causar infecções.

Sinais e Sintomas:
- Laceração de tecidos e exposição de ossos;
- Dor intensa;
- Rompimento de tecidos ou vasos podendo ocasionar hemorragias;
- A vítima pode entrar em estado de choque.

O que faze!
- Tranquilize a vítima e evite mexer na fratura;
- Cubra os ferimentos com gaze ou panos limpos;
- Contenha a hemorragia;
- Previna o choque;
- Imobilize o local afetado!

O que não fazer!


Nunca tente colocar o osso no lugar, pois o movimento poderá agravar ainda mais a lesão.

Fraturas Angulares

Anotação:__________________________________
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- Cotovelo; ___________________________________________
- Joelho; ___________________________________________
- Tornozelo. ___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
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___________________________________________
___________________________________________

O que faze?
- Coloque uma bolsa de gelo no local;
- Imobilize o local como se fosse uma fratura;
- Encaminhe a vítima para o hospital.

O não fazer?
- Não tente colocar no lugar, este ato só deve ser utilizado por médicos.

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ATENÇÃO: Nunca deve ser alinhado.

Fraturas de Costela

Sinais e Sintomas:
- Dor ao respirar;
- Dispneia;
- Escoriações;
- Hematomas na região torácica.

Entorse

A entorse, ocorre quando uma articulação entre dois ossos é forçado além de seus limites, causando muitas
vezes hematomas e inchaço na região.

OBS: Como nem sempre é fácil identificar uma fratura, o mais recomendável é que as situações de entorse e
luxação sejam atendidas como possíveis fraturas.

Os ossos estão unidos uns aos outros pelos músculos e as superfícies de contato são mantidas por meio dos
ligamentos.
Em um movimento brusco, pode ocorrer estiramento e até ruptura dos ligamentos, o que chamamos de
entorse.

Sinais e Sintomas:
- Dor intensa na articulação afetada;
- Edema;
- Manchas arroxeadas.

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Luxação

É a lesão produzida pelo deslocamento de uma articulação. Manifesta-se por dor, deformação na articulação,
impossibilidade de movimento e hematoma.

Sinais e Sintomas:
- Dor intensa;
- Deformação no nível da articulação;
- Impossibilidade de movimentos;
- Aparecimento de hematoma.

Tratamento:
Comparar: Sempre o membro suspeito com o correspondente, não afetado;
Procurar: Deformidade, edema, ferimentos, palidez ou cianose;
Verificar: Se há dor local, crepitação óssea, perda de sensibilidade,
Hematomas, incapacidade funcional.

Articulação Direção Deformidade


Anterior Deslocado Fixo
Ombro Posterior Em rotação interna
Cotovelo Posterior Olecrano proeminente posteriormente
Anterior Flexionado, abduzido, em rotação externa
Quadril Posterior Flexionado, aduzido, em rotação interna
Joelho Anteroposterior Perda de contorno normal, extensão
Tornozelo Lateral é mais Em rotação externa, maléolo medial
comum proeminente
Articulação Lateral é mais Luxação lateral do calcâneo
subtalar comum

Estimativa de Perda de Sangue

Estimativa de perda de sangues associado a fratura


Osso fraturado Perda interna de
sangue (mL)
Costela 125
Rádio ou ulna 250-500
Úmero 500-750
Tíbia ou fíbula 500-1.000
Fêmur 1.000-2.000
Pelve 1.000-imensa

Amputação Sede:
Traumática
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O principal cuidado nas amputações traumáticas é o de controlar hemorragia. O segmento amputado deve ser
transportado junto com a vítima para o hospital, protegido, dentro de um saco plástico e envolvido por gelo
ou água gelada.

No caso de não encontrar gelo, proteja o segmento com pano limpo e inicie o
transporte para o hospital.

O que fazer?
- Fazer garrote permanente;
- Prevenir choque;
- Monitorar sinais vitais;
- Transportar imediatamente para o hospital.

Trauma Cabeça e Pescoço

Quando a cabeça colide contra o para-brisa geralmente ocorrem ferimentos corto


contusos em crânio e face, com possíveis lesões nos olhos, o crânio pode ser ainda
comprimido e fraturado ocorrendo a penetração de fragmentos ósseos no cérebro. A
coluna cervical sofre uma violenta compressão podendo ser angulada além de seus
limites anatômicos, podendo sofrer luxações e/ou rupturas de vértebras com
consequentes lesões aos tecidos moles do pescoço e medula espinhal.

Trauma Tórax e Abdômen

Durante uma colisão, o movimento do corpo é suspenso, mas os órgãos da cavidade torácica e abdominal
tendem a continuar o movimento para frente, estando sujeitos a se romperem no ponto onde estão ligados à

parede torácica e abdominal, como no pedículo vascular de órgãos (aorta


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ascendente, rins, baço, intestino delgado e -grosso).
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consequência da desaceleração é a laceração do fígado,ougeralmente
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compressão do abdômen contra o volante. Com o aumento de pressão no
abdômen, pode haver ruptura do diafragma.
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A energia do impacto do joelho contra o painel, se transmitida, causa fratura de fêmur e/ou fratura e luxação
de quadril. Esse tipo de fratura costuma provocar forte hemorragia, pondo em risco a vida da vítima.

Colisão Traseira
Se o veículo parado ou que se desloca lentamente sofre colisão na parte
traseira, a energia do impacto provoca aceleração rápida e o lança à frente,
assim como tudo o que está em contato com ela. Se não houver apoio para a
cabeça, pode acontecer a hiperextensão do pescoço e o risco de lesão na
medula espinhal. Geralmente, após a aceleração rápida, o veículo é obrigado
a parar subitamente e seus ocupantes lançados para a frente, como no
mecanismo de colisão frontal. Como o veículo sofre dois tipos de impacto
(frontal e traseiro), o socorrista ficará atento a essa possibilidade e, na cena do
acidente, buscará as lesões relacionadas aos dois tipos de situação.

Colisão Lateral

O veículo sofre colisão na sua lateral, causando deslocamento no


sentido do impacto. Toda a lataria do veículo é lançada sobre o lado
do ocupante, que sofrerá lesões por duas maneiras: O veículo sofre
colisão na sua lateral, causando deslocamento no sentido do impacto.
Toda a lataria do veículo é lançada sobre o lado do ocupante, que
sofrerá lesões por duas maneiras:

Pelo movimento do carro - lesão bem-discreta se o passageiro estiver com o cinto de segurança.
Pela projeção da porta para o interior, comprimindo o passageiro.
Recebendo o impacto no tórax, haveria fratura de costelas pelo lado da colisão, além de contusão pulmonar,
tórax instável, ruptura de fígado ou baço. A compressão

Capotamento

Num capotamento, o carro sofre uma série de impactos em diferentes


ângulos, assim como os ocupantes do veículo e seus órgãos internos.
Assim, todos os tipos de ferimentos mencionados anteriormente podem
ser esperados, além da probabilidade de trauma de coluna vertebral. Se
as vítimas forem ejetadas do veículo (por estarem sem cinto de
segurança), a situação geralmente é grave.

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Acidente de Motocicleta

Os acidentes de motocicleta são responsáveis por grande número de mortes todos


os anos. O mecanismo de trauma é o mesmo da colisão de veículo e segue as leis da
Física.
O uso do capacete previne lesões de face e crânio.
Numa colisão frontal contra um objeto, a moto inclina-se para a frente e o
motociclista é jogado contra o guidom, esperando-se trauma de cabeça, tórax e
abdômen. Caso pés e pernas permaneçam fixos no pedal e a coxa colida contra o
guidom, pode ocorrer fratura bilateral de fêmur.
Na colisão lateral do motociclista, geralmente há compressão de membros inferiores
provocando fraturas de tíbia e fíbula.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Atropelamento

Na abordagem de vítima de atropelamento, é importante conhecer sua idade, pois


existem mecanismos distintos de trauma entre adultos e crianças. Quando o adulto
percebe estar prestes a ser atropelado, ele se vira de costas para o veículo, na
tentativa de se proteger; logo, as lesões se localizam nas regiões posterior e lateral
do corpo. Por outro lado, as crianças encaram o veículo atropelador de frente.
Existem três fases no atropelamento:
- Impacto inicial nas pernas, às vezes atingindo coxa e quadril;
- Tronco lançado contra o capô do veículo;
- Vítima caída no asfalto geralmente o primeiro impacto na cabeça, com
possibilidade de trauma de coluna cervical. Concluímos que se espera grande
número de lesões em vítima de atropelamento, conforme análise de cada fase:
fraturas de tíbia e fíbula, de pelve e terço superior de fêmur, trauma de tórax,
abdômen e coluna vertebral, traumatismo craniano.
Na avaliação da cena do acidente, o socorrista deve determinar se, após o
atropelamento a vítima não foi atropelada uma segunda vez por veículo que
trafegava próximo.
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Na criança, pelo fato de ser menor em altura, o fêmur ou pelve pode sofrer o primeiro impacto e fraturar já na
primeira fase. Seguem trauma de tórax, cabeça e face. Lesões intratorácicas em crianças inicialmente seriam
assintomáticas, devendo o socorrista estar atento a essa possibilidade.

Queda

A queda se caracteriza por uma desaceleração vertical rápida.


No atendimento às vítimas de queda, o socorrista deve conhecer:
- Altura da queda; ´
- Tipo de superfície com que a vítima colidiu. Exemplos: gramado, concreto etc.;
- Parte do corpo que sofreu o primeiro impacto.

Como a velocidade na queda aumenta com a altura, grandes alturas


Cinemática do Trauma predispõem a lesões mais graves.
Como referência, considera-se grave a queda de altura três vezes maior que a
altura da vítima.

Chamamos de "síndrome de Don Juan" a queda de altura com aterrissagem pelos


pés. Conforme a altura, acontece fratura bilateral de calcâneos. Após os pés, as
pernas são as próximas partes a absorver a energia - fratura de tornozelos, ossos
longos e quadril. No terceiro momento, verificar fratura com compressão de
coluna torácica e lombar.

Se a vítima apoia as mãos na queda, espera-se fratura de punho.


Assim, cabe-nos determinar a parte do corpo que sofreu o primeiro impacto e, consequentemente, deduzir as
lesões relacionadas.

Explosões

Essas lesões, antes relacionadas somente aos períodos de guerra, estão tornando-se cada vez mais comuns no
mundo civilizado, visto acontecerem em refinarias, lojas de fogos de artifício, estaleiros, indústrias, minas e
também em domicílios, pela explosão de botijões de gás.

A explosão tem três fases:


- Causada pela onda de pressão proveniente da explosão, atinge particularmente órgãos ocos ou contendo ar,
como pulmões e aparelho gastrointestinal. Podem ocorrer sangramento pulmonar, pneumotórax, perfuração
de órgãos do aparelho digestivo. A onda de pressão rompe a parede de pequenos vasos sanguíneos e também
lesa o sistema nervoso central. A vítima morre sem que se observem lesões externas. O socorrista, sempre
atento a essas possibilidades, pesquisa sinais de queimadura nas áreas descobertas do corpo.

- Em vítima atingida por estilhaços e outros materiais provenientes da explosão, é possível encontrar lace
rações, fraturas, queimaduras e perfurações.

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- Se a vítima é lançada contra um objeto, haverá lesões no ponto do impacto e a força da explosão se transfere
a órgãos do corpo. Elas são aparentes eDepartamento
muito similares
de àquelas das
Primeiros vítimas ejetadas de veículos ou que
Socorros
sofrem queda de grandes alturas.

Ferimento por Arma Branca

A gravidade dos ferimentos por arma branca depende das regiões anatômicas atingidas, da extensão da lâmina
e do ângulo de penetração, lembrando que o ferimento no abdômen superior pode atingir o tórax, e ferimentos
abaixo do quarto espaço intercostal, podem penetrar o abdômen.
É fundamental, no atendimento pré-hospitalar de ferimentos por arma branca, cuja lâmina ainda se encontre
alojada no corpo, não remover o objeto e, sim, imobiliário junto ao corpo e transportar rapidamente a vítima
ao hospital.
A lâmina pode estar promovendo compressão das extremidades vasculares, o que contém hemorragias, só
devendo ser removida em ambiente hospitalar.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Ferimento por Arma de Fogo

No atendimento a vítimas de acidentes por arma de fogo, o socorrista tenta


informar-se sobre o tipo da arma, seu calibre e a distância de onde foi disparada.
Calibre - diâmetro interno do tambor, que corresponde ao calibre da munição
usada por aquela arma em particular.

Munição - usualmente projéteis construídos em liga de chumbo sólido que apresentam ou não uma jaqueta
parcial de aço ou cobre; formato arredondado, chato, cônico ou pontiagudo; extremidade anterior do projétil
macio ou côncavo para favorecer expansão e fragmentação.

Armas de alta e de baixa velocidade - as que aceleram os projéteis a velocidades mais baixas são menos
letais, incluindo-se aqui todas as armas de mão e alguns rifles. Ferimentos com essas armas são menos
destrutivos que os produzidos por projéteis que alcançam altas velocidades, embora também causem
ferimentos letais, dependendo da área de impacto.

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Departamento de Primeiros Socorros

Fatores que contribuem para o dano tecidual.

Tamanho do projétil - quanto maior o projétil, maior a resistência oferecida pelos tecidos e maior a lesão
produzida por sua penetração.
Deformidade do projétil - projéteis de "extremidade anterior macia" achatam-se na ocasião do impacto,
resultando no comprometimento de superfície maior.
Projétil com jaqueta - a jaqueta se expande e amplia a superfície do projétil.
Giro - o giro do projétil amplia seu poder de destruição.
Desvio - o projétil pode oscilar vertical e horizontalmente ao redor do seu eixo, ampliando a área de destruição.
Distância do tiro - quanto mais próximo o disparo, maior a lesão produzida.
Densidade dos tecidos atingidos - o dano produzido é proporcional à densidade do tecido.
Órgãos altamente densos, como ossos, músculos e fígado, sofrem mais danos do que os menos densos,
lembrando que, ao percorrer o corpo, a trajetória da bala nem sempre será retilínea, sofrendo desvios e
atingindo órgãos insuspeitados, considerando os orifícios de entrada e saída.
Ferida de entrada;
Geralmente óbvia, pode não ser identificada se a vítima não for completamente despida e examinada.

Riscos de Lesões na Coluna


Riscos de se movimentar uma vítima de trauma.

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Cores Básicas das Talas Flexíveis

VERDE _________________________________
LARANJA _________________________________
AZUL _________________________________

LILÁS _________________________________

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Cores Básicas dos Colares Cervicais

Tamanho Cor do velcro


Rosa
Azul Claro
Lilás
Azul Royal
Laranja
Verde
Branco

Tipos de Equipamento de Imobilização

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Anotação:__________________________________________________________________________________
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Imobilização de Membros Superiores

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Imobilização de Membros Inferiores

Anotação:__________________________________________________________________________________
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2
1- Defina a forma de tratamento das lesões abaixo.

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2- Informe a estimativa de perda de sangues associado a fraturas abaixo.

Osso fraturado Perda interna de


sangue (mL)
Costela
Rádio ou ulna
Úmero
Tíbia ou fíbula
Fêmur
Pelve

3- Como proceder frente a uma vítima de traumatismo pélvico?


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_____________________________________________________________________________________________________________________________
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4- Os sinais e Sintomas a seguir indica qual ou quais os tipos de trauma?


- Ferimento extenso e profundo no couro cabeludo ou testa;
- Deformidade do crânio;
______________________________________
- Dor ou edema no local;
______________________________________
- Hematoma nas pálpebras (Olhos de Guaxinim);
______________________________________
- Anisocoria;
- Perda de sangue ou líquor pelas orelhas e narinas; ______________________________________
- Tontura, desmaio e sonolência; Confusão mental progressiva; ______________________________________
- Alterações respiratórias; Visão turva; ______________________________________
- Pulso lento e forte; Náuseas e vômitos;
- Paralisia unilateral.

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Técnicas de Transporte
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______

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Capitulo - 13º
Técnica de Transporte

O Que e Técnica de Transporte?

Todas as técnicas de remoção e transporte de vítimas estão baseadas na estabilização de toda a coluna
vertebral da vítima durante todo o procedimento. (Verificar necessidades para tal).

Tem que ser verificado também a situação de saúde da vítima.

De acordo com este princípio o socorrista deverá empregar a


técnica adequada, pois em vítimas graves o tempo já é um fator
determinante de sobrevida, utilizando assim a técnica de remoção
e imobilização mais rápida.
Cada maneira é compatível com o tipo de situação em que o
acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente.

Antes de providenciar a remoção da vítima tem que controlar a hemorragia caso necessário. Manter a respiração.
Imobilizar todos os pontos suspeitos de fraturas. Evitar ou controlar o estado de choque.

O sistema de transporte depende dos recursos disponíveis na localidade do resgate e das condições da vítima:

Transporte de Vítima em Situação de Emergência

Em situações de risco iminente no local da emergência é necessário remover a vítima rapidamente. O


transporte de emergência é empregado em incêndios, desabamentos, tiroteios, atividades de campo e outras
situações que fujam da normalidade. A manobra a ser utilizada depende do peso da vítima, tipo de terreno,
equipamentos e número de socorristas.

O transporte de emergência deve ser feito quando o local do acidente oferece perigo iminente (Tráfego
descontrolado), incêndio ou ameaça de fogo, possíveis explosões, desmoronamento iminente, possíveis
perigos elétricos, gases tóxicos e outros perigos similares, que fazem com que o transporte do paciente seja
necessário e urgente, para proteger a equipe de socorro e as vítimas.

Cuidados que precisam de reposicionamento - Às vezes você deverá transportar uma vítima para uma
superfície dura para fazer a RCP, ou mobilizá-la para ter acesso a uma grande hemorragia.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Transporte de Apoio
Este tipo de transporte é usado para as vítimas de vertigem, de desmaio, com ferimentos leves ou pequenas
perturbações que não os tornem inconscientes e que lhes permitam caminhar.

Anotação:_________________________________
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Transporte ao Colo ou Braço


Usa-se este tipo de transporte em casos de envenenamento ou picada por animal peçonhento, estando o
acidentado consciente, ou em casos de fratura, exceto da coluna vertebral.

Anotação:_________________________________
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Transporte de Cadeira
Vítima, da seguinte maneira: uma pessoa segura a parte da frente da cadeira, onde os pés se juntam ao
assento.
O outro segura lateralmente os espaldares da cadeira pelo meio. A cadeira fica inclinada para trás, pois a
pessoa da frente coloca a borda do assento mais alto que a de trás.

Anotação:_________________________________
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Transporte Tipo Mochila

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O transporte nas costas é usado para remoção de pessoas envenenadas ou com entorses e luxações dos
membros inferiores, previamente imobilizados.
Departamento de Primeiros Socorros

Anotação:_________________________________
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Transporte Tipo Bombeiro


Este transporte pode ser aplicado em casos que não envolvam fraturas e lesões graves. É um meio de
transporte eficaz e muito útil, se puder ser realizado por uma pessoa ágil e fisicamente capaz.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Transporte de Arrasto em Lençol

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Seguram-se as pontas de uma das extremidades do lençol, cobertor ou lona, onde se encontra apoiada a cabeça
do acidentado, suspende-se um pouco e arrasta-se a pessoa
Departamento de para o local
Primeiros desejado.
Socorros

Anotação:_________________________________
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O transporte de Lençol pelas pontas Com quatro pessoas, cada um segura uma das pontas do lençol, cobertor
ou lona, formando uma espécie de rede onde é colocada e transportada a vítima. Este transporte não serve
para lesões de coluna. Nestes casos a vítima deve ser transportada em superfície rígida.

Anotação:_________________________________
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Transporte por Arrasto


Em caso de vítimas conscientes, você por cima dela de quatro apoio pede a mesma que abrace seu pescoço e
logo em seguida você de quatro apoio para uma área segura. Caso a vítima se encontra inconsciente pegue as
mãos dela e com uma atadura amarre as mãos dela em forma de x, e realize conforme anteriormente.
Obs: Esse transporte e realizado em vítimas que não apresente fraturas graves, tanto nos membros superiores
e inferiores.
Anotação:_________________________________
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Elevação a Cavaleira

A elevação a cavaleira, é utilizada quando o (a) paciente está em decúbito dorsal (costas no chão) e não é
possível fazer o rolamento de 90o ou 180o e serve para;
Elevar o (a) paciente e introduzir a maca embaixo do (a) mesmo(a);
Colocá-lo (a) sobre a maca, quando esta estiver posicionada ao seu lado.

Anotação:_________________________________
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O socorrista que estabiliza a cervical, é responsável pela contagem para movimentação do (a) paciente,
pergunta se a equipe está pronta, conta 1,2,3 e no 3 a equipe movimenta o (a) paciente em direção onde se
encontra a maca e posicionando-o sob mesma. Caso necessário, reposicionar o paciente, sempre na contagem
conforme definido anteriormente. Caso necessário, poderá ser utilizado um popular, porem fazendo uso de
EPIs e orientando o mesmo.

Elevação em Rede

Neste tipo de transporte um socorrista aborda a cervical da vítima e os demais socorristas se posicionam,
conforme fosse realizar um transporte em prancha rígida intercalando as suas mãos que vão estar posicionada
em cima do corpo da vítima. Após colocar as mãos em baixo da vítima seguem o comando de quem estar na
cabeça, para poder realizar o transporte.

Anotação:_________________________________
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Chave de RAUTECK Departamento de Primeiros Socorros

Retirar, sem equipamentos, vítimas de acidentes automobilísticos, sentadas no banco dianteiro,


movimentando o mínimo possível sua coluna. Utilizado apenas em situações extremas.

Anotação:_________________________________
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Colares Cervicais

É um equipamento de saúde destinado à imobilização das articulações da região cervical, mantendo-as em


posição anatômica e neutra. Existem dois tipos de Colar Cervical, São eles:

- Ortopédico: Existem dois modelos, sendo que os mais comuns são fabricados em espuma, mantém a espinha
cervical em posição neutra ou anatômica, proporcionando leve imobilização e auxiliando no tratamento de
traumatismos, torcicolos e artrites. O formato anatômico e o acabamento em fecho aderente garantem o ajuste
preciso do Colar, que possui ainda capa em tecido atoalhado para aumentar o conforto durante o uso.

- Resgate: Fabricados em poliestireno de alta densidade e polietileno injetado. Proporcionando Alta


imobilização da região cervical (neste fim, deve-se sempre ser utilizado acompanhado de Imobilizador de
Cabeça), equipamento imprescindível nos atendimentos de Atendimento Pré-Hospitalar e Intra-
Hospitalar os quais seja necessária a imobilização e contenção desta região.

Tamanho do Colar Cervical

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A escolha do tamanho ideal para o paciente é feita medindo-se


Departamento (utilizando
de Primeiros os dedos) a distância entre uma
Socorros
linha imaginária na base do pescoço (músculo trapézio) onde o colar ficará apoiado e o ângulo da mandíbula
da vítima. Para se fazer esta medição o pescoço deverá estar alinhando e em posição neutra. - A medida exata
do colar é a distância entre o ponto de referência (fixação preta) e a borda inferior do plástico rígido. Não se
deve medir até o acolchoado de espuma. Conforme figuras abaixo.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Pranchas Rígidas

Existem vários métodos de imobilização, porém todos devem seguir os princípios abaixo:
Proteger contra movimentos em todas as direções – para cima, para baixo, para a esquerda ou para a direita;
A proteção deve abranger tanto o tronco superior (ombros ou tórax) quanto o tronco inferior (pelve) para
evitar compressão e movimentação lateral das vértebras da região;
Os movimentos de braços e pernas devem ser limitados, pois do contrário interferem na imobilização do
tronco.
A forma de imobilização proposta a seguir atende a todos os princípios de imobilização acima e requerem
somente a adição de mais 3 cintos de segurança (tirantes da prancha rígida).

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Prancha rígida leve e confortável em


Prancha rígida de madeira em
polietileno com alta resistência a
compensado naval de 10 mm, com
impactos
acabamento
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- Comprimento: 1,83 m;- Inscrição Municipal: 0427867-4 - CREMERJ 52.108347-3
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- Comprimento: 1,85 m;
- Largura: 440 mm; TEL/FAX: (21)2508-9090 ou www.cruzvermelharj.org.br
- Largura: 46,5;
- Peso líquido: 98,5kg;
- Peso líquido: 9 kg;
- Peso máximo: 180 kg.
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Cintas de Segurança

Utilização de 6 cintos de segurança (tirantes), como segue:


- 2 tirantes em “X” para fixação do tórax;
- 3 tirantes para fixação de pelve e membros inferiores;
- 1 tirante exclusivo para fixação dos braços.
Abordagem de vítimas em pé:

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Técnica de Imobilização em PÉ

Anotação:_______________________________________________________
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Anotação:_______________________________________________________
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KED

O KED contém três tirantes de tronco: superior, do meio e inferior. Os tirantes são codificados por cores para
facilitar a correspondência de peças da esquerda para a direita.

Quando passar os tirantes ao redor do tronco do paciente, prender o tirante do meio (amarelo) primeiro,
depois a parte inferior (vermelho). O tirante superior (verde) deverá ser conectados mas não apertado nesse
momento.

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CEPPO MAIMAR

MULTSTOCK ORTOPRATIKA

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Remoção de Capacete

Objetivo: Retirar capacete com segurança, mantendo a mobilização cervical durante todo o procedimento até
a instalação de equipamentos específicos.

Anotação:___________________________
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Imobilização de Criança

Anotação:___________________________
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Direção do Transporte

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Método START
Instrutor (A): _________________________________

Data de Realização: _____/ _____/ ______

Capitulo - 14º
Tipos de Triagem

Definição de Desastre e Catástrofe

Qual é a definição correta?


Desastre: Número de vítimas excede a capacidade de atendimento do sistema local

Catástrofe: É mais dramática, com envolvimento do meio ambiente e prejuízo do abastecimento, da


comunicação, dos transportes, do acesso local
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Triagem Simples

A Triagem simples é habitualmente usada no local de um acidente ou num cenário de desastre com múltiplas
vítimas, de forma a categorizar estas vítimas entre aqueles que precisam de:
- Atenção crítica e transporte imediato;
- Lesões menos graves.
Este passo pode ser iniciado antes mesmo do transporte está disponível. A categorização das vítimas com
base na gravidade das lesões pode ser apoiada pelo uso de etiquetas de triagem ou marcação com fita colorida.

Modelo de START

O modelo START (Do inglês Simple Triage and Rapid Treatment, ou Triagem Simples e Tratamento Rápido) é
um sistema de triagem simples que pode ser executado em situações de emergência por leigo ou pessoal com
pouca formação na área de saúde. Não se destina, contudo, à supervisão ou instrução de pessoal ou técnicas
médica. O modelo foi desenvolvido no Hospital Hoag em Newport Beach. Aplicado com sucesso em acidentes
com múltiplas vítimas.

A triagem separa as vítimas em quatro grupos:


- Aqueles a quem não há auxilio possível;
- Os feridos que necessitem de transporte imediato;
- Os feridos cujo transporte possa ser adiado;
- Aqueles com ferimentos ligeiros, que não necessitem de cuidados urgentes.

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Triagem Prática Aplicada

Durante os estágios iniciais de um socorro, as primeiras respostas podem ser sobrecarregadas com a
dimensão do número de vítimas e de lesões. Uma técnica preciosa para estas situações é o Patient Assist
Method (PAM) através do qual os responsáveis podem rapidamente estabelecer um ponto de encontro para
vítimas, indicando à multidão, quer por voz ou através de um alto-falante, que qualquer pessoa que
necessite de tratamento se deve dirigir a esse ponto. Isto permite várias coisas ao mesmo tempo. Identifica
vítimas que não estão gravemente feridos para necessitar de tratamento urgente, desobstrui o local do
acidente e fornece possíveis ajudantes aos socorristas. Como os que se podem mover o fazem, os socorristas
podem então perguntar a quem ainda necessite de ajuda para levantar as mãos ou gritar, o que identifica as
vítimas que estão conscientes, porém impossibilitados de se mover.

Desta forma, os socorristas podem imediatamente observar o número de vítimas que requer auxílio imediato.
A partir desse ponto, a equipa é capaz de identificar as situações mais urgentes sem ser distraída ou
sobrecarregada pela magnitude da situação.

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Note-se que este método assume a capacidade auditiva:


Departamento os surdos
de Primeiros ou com a audição danificada
Socorros
podem não conseguir ouvir as instruções.

Triagem Reversa

Para além das práticas correntes de triagem mencionadas anteriormente, há condições em que por vezes os
feridos leves são tratados antecipadamente aos feridos graves. Isto pode acontecer, por exemplo, em situações
onde um número significativo de pessoal médico esteja entre as vítimas e em que se torne vantajoso assegurar
a sua rápida recuperação de forma a poderem prestar cuidados médicos nos dias seguintes, sobretudo se os
recursos forem já escassos.

Informatização na Triagem

Após a observação inicial por parte do pessoal de socorro, cada vítima deverá ser etiquetada com um
dispositivo designado por etiqueta de triagem. Isto identifica a vítima e o seu diagnóstico e identifica também
a prioridade da vítima em relação ao tratamento médico e à evacuação do local do acidente.

As etiquetas de triagem apresentam-se em múltiplas variedades. Alguns países usam um padrão nacional
único para as etiquetas, enquanto outros são usadas etiquetas comerciais, variando o modelo em cada local.
Os modelos comerciais mais amplamente usados incluem o:

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Os sistemas de etiquetagem mais avançados incluem marcadores especiais para indicar se as vítimas foram
ou não contaminadas com materiais nocivos, bem como tiras destacáveis para localização do dos das vítimas
durante o processo.

Alguns destes sistemas de localização estão a começar a incorporar o uso de computadores de mão, e nalguns
casos códigos de barras. Contudo, caso não estejam disponíveis ou não haja em quantidade suficiente etiquetas
de triagem, as vítimas podem simplesmente ser marcadas com recursos de fita colorida ou marcadores de
feltro.

Subtriagem e Sobretriagem

- Subtriagem é o processo de subestimar a gravidade de uma lesão. Um exemplo dá-se quando se categoriza
uma vítima com prioridade 1 (imediata) como prioridade 2 ou 3.
É aceitável uma margem de subtriagem de cerca de 5% ou menos.

- Sobretriagem é o processo de subestimar o nível de gravidade de uma lesão da vítima. Um exemplo dá-se
quando se categoriza uma vítima de prioridade 3 (mínima) como 2 ou 1.
Têm sido considerados níveis aceitáveis de sobretriagem 50% ou mais.

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Numa tentativa de evitar a subtriagem. Alguns estudos sugerem


Departamento que aSocorros
de Primeiros sobretriagem tem menos hipóteses de
ocorrer quando a triagem é efetuada por uma equipe médica hospitalar em vez de SOCORRISTAS ou equipes
de resposta rápida.

Evacuação

A triagem simples identifica quais as pessoas que requerem tratamento médico avançado. No campo, a triagem
também define prioridades nas evacuações para os hospitais.

No método S.T.A.R.T. as vítimas devem ser evacuadas da seguinte forma:

 Mortos: são deixados no local de óbito, cobertos se necessário. Note-se que neste método ninguém é
categorizado como falecido exceto se não estiver a respirar e os esforços de reanimação não tenham tido
sucesso.
 Imediato ou prioridade 1 (vermelha): são evacuados por helicóptero ou ambulância, uma vez que
precisam de cuidados avançados imediatamente ou no prazo de uma hora. Estas vítimas encontram-se em
estado crítico e morreriam sem assistência médica emergencial.
 Protelado ou prioridade 2 (amarelo): podem ver a sua evacuação adiada até todas as vítimas de
prioridade 1 terem sido transportadas. Estas vítimas estão estáveis mas requerem assistência médica.
 Secundário ou prioridade 3 (verde): não são evacuados até terem sido transportados todos as vítimas
com grau superior. São vítimas que não necessitam de atenção médica avançada pelo menos nas horas
seguintes e encontram-se aptas a caminhar, apenas necessitando de curativos.

As vítimas que não respiram mesmo depois de liberar as vias aéreas são chamadas de "código preto", e as
vítimas que estão com sinais evidentes de morte tais como decapitação, separação do tronco, esmagamento
completo da cabeça e tórax e carbonização são denominadas de "código branco".

Etiquetas

As etiquetas de triagem apresentam-se em múltiplas variedades.


Alguns países usam um padrão nacional único para as
etiquetas, enquanto noutros são usadas etiquetas comerciais,
variando o modelo

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Tabela CRAMP

A tabela CRAMP é utilizada com o mesmo objetivo da tabela START, com um único diferencial, possui
parâmetros mais específicos devendo então ser utilizada por médicos.
- A classificação das vítimas também é feita através de cores e a prioridade de atendimento é a mesma do
método START;
- O método CRAMP é um dos mais difundidos internacionalmente e foi popularizado na América do Sul por
especialistas argentinos em medicina de desastres.

A sigla surgiu da reunião das iniciais das seguintes palavras:


C = circulação
R = respiração
A= abdômen
M= motor ou movimento

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P= psiquismo ou palavra
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O exame do paciente é feito em cinco estágios.
Ao término de cada um desses estágios e, em função do estado geral caracterizado, pontua-se da seguinte
forma:
- exame normal: dois pontos;
- exame anormal: um ponto;
- exame grave: zero ponto.

Para obter a pontuação e assim classificar as vítimas segundo as cores, é necessário que se atribua pontos aos
parâmetros da vítima, lembrando que sempre devemos considerar o pior parâmetro encontrado.
Após atribuir a pontuação para cada item, devemos somar todos os pontos e com o total em mãos devem seguir
a tabela abaixo para atribuir as cores: CRAMP COR
0 -1
2 -6
7-8
9 - 10

No método CRAMP também haverá a classificação de cor branca, a qual se destina aos pacientes críticos não
recuperável, são eles aqueles com:
- pouca chance de sobrevivência, de mau prognóstico;
- lesões catastróficas;
- fratura de crânio com perda de cérebro.
Eles também são urgentes, mas depois de evacuar vermelhos e amarelos.

A avaliação inicial deve identifica lesões que comprometem a vida da vítima e simultaneamente, estabelecer
condutas para a estabilização das condições vitais e tratamento desta anormalidade.

A avaliação de segue uma ordem de prioridade e são as mesmas para a criança, adulto, gestantes e idosos.

Este processo se constitui no ABCDE do atendimento ao traumatizado

A - Vias aéreas e controle da coluna vertebral;

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B - Respiração e Ventilação;
C - Circulação; Departamento de Primeiros Socorros
D- Exame neurológico sumário;
E- Exposição com controle da hipotermia.

Escala de Prioridade

VÍTIMAS QUE ANDAM

Lesões Leves RESPIRA?


VERDE ( está consciente ? )

NÃO SIM
Respira depois da Menos de Mais de
Abertura de vias 20 MRM 20 MRM
aereas?

NÃO SIM Imediato


VERMELHO

Irrecuperável Imediato
PRETA VERMELHO PERFUSÃO
Preenchimento Capilar
ou Pulso Radial

Preenchimento Capilar Preenchimento Capilar


após 2 segundos inferior a 2 segundos
ou ou
Pulso Radial Ausente Pulso Radial Presente

Controlar a Hemorragia
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Imediato Não cumpre Cumpre
VERMELHO ordens simples ordens simples

Imediato Não Imediato


VERMELHO AMARELO

Estrutura Básica

Coordenação Médica Geral

Triagem Tratamento Transporte

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Estrutura Avançada

Coordenador Médico Geral

Chefe de Suprimentos Médicos Médico Regulador de Campo

Coordenador de Triagem Coordenador de Tratamento Coordenador de Transporte

Equipes de Triagem Chefe de Tratamento 1 Chefe de Heli_Med

Equipes de Resgate Chefe de Tratamento 2 Chefe de Ambulâncias

Chefe do Morgue Chefe de Tratamento 3

Estrutura de Atendimento

- Suprimentos medico;
- Padronização Internacional;
- Suporte Inicial a 20 vítimas

Canastras

Canastra Azul
Suporte Ventilatório

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Canastra Vermelha
Suporte Circulatório

Canastra Amarela
Suporte (Fraturas e Curativos)

Canastra Laranja
Suporte a triagem

Identificações

AZUL - Coordenação Médica;


LARANJA - Triagem;
VERMELHO - Tratamento Médico;
AMARELO - Tratamento Enfermagem;
VERDE - Transporte;
CINZA - Morgue

Teatro de Operações

- Zonas de Segurança;
- Áreas Operacionais;

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- Fluxos Operacionais.
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- Área Quente - Equipes de atendimento devidamente equipada com EPI específico ao acidente.
- Área Morna - Materiais operacionais, corredor de descontaminação;
- Área Fria - Área de concentração de vítimas

Anotação:__________________________________________________________________________________
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Movimentação na Área de Triagem

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Anotação:__________________________________________________________________________________
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Indicação Literária
Diretrizes de RCP e ACE 2015 para leigos:

A atualização da diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE se baseia em um processo


internacional de avaliação de evidências que envolvem 250 revisores de 39 países.

o conteúdo das diretrizes da AHA 2015, mas sim aquelas que de fato implicam na formação
e atuação das pessoas que são por nós formadas (público leigo).
PHTLS
Suporte de Vida Pré-Hospitalar ao Trauma
Revisão da 8ª Edição
Missão do PHTLS. O Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) é um programa de formação
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de técnicos de saúde que actuam ao nível Pré-hospitalar, desenvolvido pela National
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Association ofTEL/FAX:
Emergency Medical
(21)2508-9090 Technicians (NAEMT) em parceria com o Comité do
ou www.cruzvermelharj.org.br
Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões (ACS/COT).
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SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência


Protocolos de Suporte Básico de Vida
Elaboração - Agosto de 2014 e Revisão - Outubro de 2014

SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência


Protocolos de Suporte Avançado de Vida
Elaboração - Agosto de 2014 e Revisão - Outubro de 2014

Atendimento Pré-Hospitalar às Emergências Clínicas

Manual para Atendimento à Emergências

Regulamentação do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

Segurança no Armazenamento e Transporte de Produtos Perigosos

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Bibliografia
- S.O.S Cuidados Emergenciais (Editora Rideel);
- Plantão Médico (Editora Biologia e Saúde);
- American Heart Association (Fighting Heart Disease and Stroke);
- CHEEVER, Kerry H; HINKLE, Janice L; et al. Brunner & Suddarth - Manual de Enfermagem Médico Cirúrgica.
13ª
Ed. Koogan: 2015. NAEMT. AMLS: Atendimento Pré-Hospitalar às Emergências Clínicas. Tradução de Mari
Esm
-http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10623587/artigo-133-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-
de-1940
- http://www.mdsaude.com/2008/09/pneumotrax.html
- Manual de Primeiros Socorros (Núcleo de Biossegurança Fundação Oswaldo Cruz);
- Transporte de vítimas – Portal São Francisco;
- Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências Paulista;
- Protocolo de Suporte Básico de vida – SAMU;
- Manual do Socorrista/Fábio Bortolotti.
- Técnicas de extração e imobilização de vítimas de trauma - INEM;
- BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite, Anamnese e exame físico: Avaliação Diagnóstica de enfermagem no
adulto 2º ed. Porto Alegre - 2010;
- POTTER, AP; PERRI, AG - Fundamentos de enfermagem: Conceito, processo e prática, 5º ed., Rio de Janeiro
Guanabara Koogah, 200.
- Manual de Instrutores de Primeiros Socorros Comunitários - CICV.
- DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES - Tratamento e acompanhamento do Diabetes Mllitus.
Soc. Brasileira de Diabetes, 2006.
PHTLS - Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado / NAEMT (National Association of Emergency
Medical Technicians).
- www,sobresaude.com.br;
- www.portal.saude.rj.gov.br/guia_sus_cidadao.com.br;
- www. fiocruz.br/sinitox/envenedomestico.htm;
- http://www.educacaofisica.com.br/especial/ps/index.asp;
- www.bombeirosemergencia.com;
- www.cepap.cbemerj.rj.gov.br
- Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR
https://www.portaleducacao.com.br/enhttp://enfermagemeaph.blogspot.com.br/search/label/ABORDAG
EM%20SECUND%C3%81RIAfermagem/artigos/38213/abordagem-inicial-a-vitima-nos-primeiros-
socorros
- http://addvices.info/pt/pages/1591454
- http://otorrino.pro/content/epistaxe-sangramento-nasal
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