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Este manual faz parte integrada do CFS - Curso de Formação de Socorristas realizado pelo
Departamento de Primeiros Socorros da CVB-RJ, E elaborado por um Grupos de Trabalho
Formado por especialistas das diversas áreas compondo-se desta forma uma equipe
multidisciplinar.
Este manual está sujeito à revisão em qualquer tempo pela sua comissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 06 (seis) meses para ser revalidada, revisada ou cancelada.
A cada ano cresce o número de Socorristas, que contribuem com o trabalho da Cruz Vermelha
Brasileira em especial a da filial do Rio de Janeiro. O que possibilita que sejam realizadas mais
e mais ações, auxiliando indivíduos que muitas vezes já perderam a esperança. Juntos,
percebemos que somos bem mais fortes e que podemos ajudar!
A Cruz Vermelha Brasileira filial do Rio de Janeiro. Vem, através desta singela mensagem,
expressar nossa gratidão à todos que de alguma forma colaboram e tornam possível a
realização de nossas ações, seja no aspecto preventivo ou em ações de intervenções.
Reafirmamos que sem vocês, nossos trabalhos jamais seriam concretizados! À vocês,
Socorristas voluntários e voluntárias, por perceberem o que ocorre à nossa volta e
importarem-se de fato… por buscarem promover uma transformação efetiva através de
atitudes e não apenas de discursos... por preocuparem-se com aqueles que não tiveram as
mesmas oportunidades que nós... por proporcionarem sorrisos as pessoas que acabam por
perder a motivação para dá-los... por estenderem a mão, em sinal de solidariedade, a quem
necessita… À vocês, deixamos a nossa homenagem, a nossa eterna gratidão e nosso eterno
muito obrigado!!!
Contatos:
www.cruzvermelharj.org.br
E-mail: ensino@cruzvermelharj.org.br
Os 7 Princípios
UNIDADE - Só pode existir uma Sociedade de Cruz Vermelha em cada país. Ela está aberta a
todos e exerce sua ação humanitária em todo território do mesmo
Características - LTM -
Aparelho ocular - Contusão -
CAPÍTULO 6 Ferimentos Edema - Hematoma -
Ferimentos Equimose - Escoriação -
Hemorragias Laceração - Amputações -
Queimaduras Punção - Lesão Abdominal -
Lesão no pescoço - PAF -
Pneumotórax - PAB.
Atividade 01.
Hemorragia Tipos - Características -
Técnicas de Hemóstase -
Estado de choque.
Desmaio / Sincope Lipotimia - Desmaio.
Crise Convulsiva Tônica - Clônica - Crise de
Ausência -PLS.
Pressão Arterial Sistólica - Diastólica -
Hipertensão - Hipotensão.
IAM Fatores de riscos -
Reconhecimentos - Conduta.
CAPÍTULO Emergência
AVC Tipos - Reconhecimento -
7 Clinica
Condutas - Trombos - Êmbolos
- Escala de Cincinnati.
Diabetes MELITUS Tipos - Fatores de Riscos -
Condutas.
Hipoglicemia Reconhecimento - Condutas.
Omissão de Socorro - Artigo 135 - "Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade pública".
Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e,
por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono:
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - Reclusão, de (4) quatro a (12) doze anos.
Aumento de pena:
§ 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço:
I - Se o abandono ocorre em lugar ermo;
II - Se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima
III - Se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)
Exposição ou abandono de recém-nascido.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Ética e Humanização
Instrutor (A): _________________________________
A ética é, normalmente, uma norma de cunho moral que obriga a conduta de uma
determinada pessoa, sob pena de sanção específica, mas pode também regulamentar o
comportamento de um grupo particular de pessoas, como, por exemplo, Socorristas entre
outros. A partir deste momento, estamos nos referindo à ética profissional, mais conhecida
como deontologia, que caracteriza-se como conjunto de normas ou princípios que têm por
fim orientar as relações profissionais entre pares, destes com os cidadãos, com sua guarnição
de serviço, com as instituições a que servem, entre outros. Como a sua margem de aplicação
é limitada ao círculo profissional, faz com que estas normas sejam mais específicas e
objetivas, gerando o advento dos Códigos de Ética elaborados por associações de classe,
como, por exemplo, o Código de Ética Médica Brasileiro. Devendo-se observar os Decretos
Estaduais de cada região
Ao longo do Curso de Socorristas, são ensinadas normas técnicas que indicam fórmulas do
fazer, que são apenas meios de capacitação, levando o homem a atingir resultados. Todavia a
técnica não deve perder sua correlação natural com as normas éticas, que atenuam o
sofrimento da vítima e humanizam o atendimento.
O socorrista deve saber equilibrar os dois pratos da balança que formam seu caráter
profissional: o lado técnico e o lado emocional. Caso haja uma prevalência de qualquer um
dos lados, o atendimento pode ser comprometido tanto pelo lado humano, quando pelo
profissional
O que é ?!
“Ação ou efeito de comunicar, de transmitir ou de receber ideias, conhecimento,
mensagens etc., buscando compartilhar informações. ”
Terapia:
O que é ?!
“Tratamento que busca amenizar ou acabar com os efeitos de uma doença (física,
psíquica, motora etc.)”
Comunicação Terapêutica:
O que é ?!
ENGAJAMENTO
EMPATIA
Uma técnica a ser utilizada é olhar a vítima nos olhos e fazer perguntas calmas e
abertas, para que ela possa responder a todas.
EDUCAÇÃO
Ser educado fortalece seus laços com a vítima, porque permite que ela saiba o que
está acontecendo e o que você está fazendo a respeito. Comece descobrindo o que a
vítima já sabe e prossiga com perguntas até que tenha todas as informações
necessárias. Descreva todo o procedimento em termos simples e diretos. Isso
vai conter a ansiedade da vítima, porque ela saberá o que esperar e o que acontece ao
seu redor.
ENVOLVIMENTO
“Entender as variações das diferentes culturas cria uma melhora nas aptidões de
comunicação no atendimento a uma vítima. “
Pensamento do dia:
"A virtude moral é uma consequência do hábito. Nós nos tornamos os que fazemos
repetidamente. Ou seja: nós nos tornamos justos ao praticarmos atos justos,
controlados ao praticarmos atos de autocontrole, corajosos ao praticarmos atos de
bravura.“
- Aristóteles.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Anatomia e Fisiologia
Instrutor (A): _________________________________
Sabemos que a Anatomia é a parte da Biologia que estuda a forma e a estrutura do corpo
humano. Mas isso com certeza inclui vários assuntos! Então, a anatomia é uma ciência que
pode ser subdividida em algumas disciplinas:
1. Anatomia macroscópica – estuda as estruturas do corpo que podem ser vistas a olho
nu, como coração, os ossos e etc. Isso pode ser feito de três maneiras:
Anatomia regional ou topográficas – organiza o corpo em regiões ou partes,
Assim, examina todas a estruturas contidas em uma região do corpo, por
exemplo, o pescoço ou o abdome, e as relações entre essas estruturas, como
vasos, nervos e músculos.
Anatomia sistêmica – organiza o corpo em sistemas. Ela estudo os órgão que
atuam em conjunto para realizar uma função específica.
Sabemos que a fisiologia é o estudo da função, ela considera as funções do corpo humano.
Essas funções são complexas e muito mais difíceis de serem examinadas do que a maioria das
estruturas anatômicas. Um fisiologista que observa as funções do coração concentra-se em suas
propriedades funcionais, como a frequência e sequência dos batimentos cardíacos, e seus efeitos
na pressão sanguínea nas principais artérias.
O corpo humano tem níveis interdependentes de organização, sendo cada nível mais complexo
do que o subjacente, mas todos podem ser subdivididos em componentes celulares e químicos
semelhantes. (Célula * Tecido * Órgão * Sistemas * Organismo)
Célula: As
células são as
menores unidades
vivas no corpo.
Tecido: É um
grupo de células e
produtos de células
que trabalham em
conjunto para
executar uma ou
mais funções
especificas.
Órgão: Um
órgão é composto
de dois ou mais
tecidos trabalhando
juntos para
executar varias
funções.
Sistemas:
Um sistema é
composto de dois
ou mais órgãos que
trabalham em
conjunto para
executar funções
especificas.
Organismo:
Estrutura mais
complexa, todos
os sistemas
formam um
organismo e
trabalham em
conjunto para manter a vida e a saúde.
Homeostase
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Revisão
Termos anatômicos
Posição anatômica
Aposição anatômica foi definida para que todos possam ter o mesmo padrão ao falar sobre os
termos direcionais – superior/inferior, anterior/posterior, direita/esquerda, medial/lateral.
Fique atento
Os termos direita e esquerda, sempre são os lados da pessoa/vitima que esta
sendo assistida, ou seja, nunca se referem ao socorrista.
Os termos direcionais e de secção (corte) descrevem pontos de referência específicos.
São termos comparativos e indicam que uma estrutura é, por exemplo, mais cranial que outra. Nenhum
órgão ou estrutura é simplesmente cranial ou ventral, pois estes planos são tangentes e, portanto estão
fora do corpo e surgem apenas como referência.
Termos de posição:
Medial => a estrutura que se situa mais próxima ao plano mediano em relação a uma outra. Ex. dedo
mínimo em relação ao polegar.
Lateral => a estrutura que se situa mais próxima ao plano lateral (direito ou esquerdo) em relação a
uma outra.
Ventral ou Anterior => estrutura que se situa mais próxima ao plano ventral em relação a uma outra.
Dorsal ou Posterior => estrutura que se situa mais próxima ao plano dorsal em relação a uma outra.
Cranial ou Superior => estrutura que se situa mais próxima ao plano cranial em relação a uma outra
(que lhe será inferior ou podal)
Caudal (Podal) ou Inferior => estrutura que se situa mais próxima ao plano podal em relação
a uma outra.
Proximal => estrutura mais próxima da inserção do membro. Ex. o cotovelo é proximal ao
punho.
Distal => estrutura mais distante da inserção do membro. Ex. o punho é distal ao cotovelo.
corpo em metades
direita e esquerda.
ventral e dorsal.
Planos
Anatômicos
A. Plano Sagital: são todos os planos verticais com
orientação paralela à sutura sagital do crânio (ou da
orelha). O plano sagital mediano (ou plano mediano)
divide o corpo em duas metades iguais, direita e
esquerda.
B. Plano Frontal: são todos os planos verticais com
trajeto paralelo à sutura coronal do crânio (ou da
“testa”). O plano coronal divide o corpo em duas
metades diferentes, anterior e posterior.
C. Plano Transversal: são todos os planos que cortam o
corpo horizontalmente. Divide o corpo em duas metades
Transversal ou superior
diferentes, Horizontal => planos
e inferior.
de secção paralelos aos planos cranial e
horizontalmente.
CAVIDADES DO CORPO
cavidade pélvica, contém a bexiga urinária, porções do intestino grosso e os órgãos genitais internos.
A anatomia de superfície e a anatomia topográfica indicam localizações de estruturas
superficiais ou profundas no corpo.
DIVISÃO DO CORPO.
Revisão
Aparelho Locomotor
Esqueleto Humano
São inúmeros os movimentos corporais que realizamos durante o dia, todos esses movimentos
seriam impossíveis se não fosse nosso sistema esquelético.
Aproximadamente um quinto do peso total de um indivíduo saudável é composto por seus
ossos. O esqueleto humano é uma estrutura resistente, viva e flexível que tem dentre suas
funções sustentar e proteger tecidos e órgãos do corpo.
4 Esqueleto apendicular:
formado pelos ossos dos
membros superiores e in-
feriores.
Ossos
Um indivíduo adulto tem 206 ossos. Existem várias formas de classificar os ossos e uma delas
é quanto a sua posição topográfica, identificando-se os ossos axiais e os ossos apendiculares.
No entanto, a classificação mais conhecida é a que considera a forma dos ossos, classificando-
os conforme sua relação entre suas dimensões lineares, como comprimento, largura e ou
espessura, em ossos longos, curtos, planos ou laminares, pneumáticos, irregulares e sesamóides:
Osso irregular: apresenta uma forma complexa e irregular. Exemplo: vértebras da coluna
espinal e o osso temporal.
Osso pneumático: observamos neste osso uma ou mais cavidades, revestidas de mucosa, de
volume variável e contendo ar. Estas cavidades são denominadas seios. Exemplos: etmoide,
esfenoide, frontal, temporal e maxilar.
Osso sesamoide: encontra-se inserido em alguns tendões ou cartilagens, onde sua função
principal é auxiliar no deslizamento dos mesmos. Exemplo: patela.
SISTEMA ARTICULAR
Articulações Fibrosas: São articulações fibrosas, onde os ossos que se articulam são unidos
através de tecido conjuntivo fibroso, ou seja, fibras formadas pela proteína colágeno, que as
tornam muito resistentes. Exemplo: Articulações das suturas do crânio.
SISTEMA ARTICULAR
SISTEMA MUSCULAR
Os músculos são estruturas anatômicas de
formas e comprimentos variáveis, formadas
por miócitos e que se inserem aos ossos
através de tendões, são caracterizados pela
contração (capacidade de diminuir o
comprimento) e relaxamento, onde estas ações
movimentam partes do corpo, inclusive os
órgãos internos.
2- Músculos Lisos: localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da
cavidade abdominal-pélvica.
Sistema Cardiovascular
Coração
Órgão responsável pelo bombeamento do sangue através do corpo. É um órgão muscular, oco,
situado na porção mediastinal da cavidade torácica, entre o osso esterno e a coluna vertebral,
abraçado pelos pulmões e acima do diafragma. Está disposto obliquamente e seu ápice mais
inclinado para o lado esquerdo do plano mediano.
SEGMENTO 4
As válvulas venosas ajudam no retorno do sangue ao
coração, por meio de um mecanismo que vence o
refluxo causado pela gravidade.
A cavidade abdominal é uma cavidade grande em formato oval, separada da cavidade torácica
pelo diafragma, na porção superior, e está em continuidade com a cavidade pélvica, na porção
inferior. Nela encontram-se os principais órgãos: estômago, intestino delgado, intestino
grosso, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, rins.
Circulação do Sangue
Existem basicamente dois tipos de
circulação sanguínea: a pulmonar e a
sistêmica. Na circulação pulmonar, o
sangue rico em gás carbônico passa do
átrio direito para o ventrículo direito e é
em seguida impulsionado para o tronco
pulmonar e artérias pulmonares até a rede
de capilares dos pulmões. Na circulação
sistêmica o sangue rico em oxigênio sai
dos pulmões pelas veias pulmonares e
chega ao átrio esquerdo dirigindo-se ao
ventrículo direito que o encaminha para a
artéria aorta e desta para o restante do
corpo.
SEGMENTO 4
Revisão
1. De que maneira o sangue proveniente da circulação sistêmica chega ao coração?
2. Qual a função do coração?
3. Quais são as veias da circulação do corpo humano que carregam sangue oxigenado?
4. Existem basicamente dois tipos de circulação sanguínea, quais são elas? Defina.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O Sistema Respiratório é formado por um conjunto de órgãos interconectados de forma
sinérgica. Este é responsável pelas trocas gasosas entre o organismo e o ambiente,
possibilitando que o processo respiratório nos seres humanos aconteça em conjunto com o
sistema circulatório. O sistema respiratório, também, é responsável pela capacidade de captar
odores (olfação) através do nariz e transmitir sons claros, evidentes e perceptíveis (fonação)
através da laringe. Pode ser dividido de acordo com sua estrutura anatômica em porção superior
e inferior, e funcionalmente em porção condutora e respiratória.
ANATÔMICA
Durante a expiração o diafragma e os músculos intercostais relaxam fazendo com que o diafragma
se eleve e as costelas retomem a sua posição original, com isso o volume da caixa torácica diminui,
e o ar é forçado para fora do pulmão e das vias aéreas.
Revisão
1. O sistema respiratório, de acordo com sua estrutura anatômica, possui instrumentos que
fazem parte da porção superior. Quais são elas?
2. O ar inspirado passa inicialmente pelas narinas e cavidades nasais. Nesses locais
encontramos pelos e muco que:
3. Defina hematose.
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é responsável por controlar as funções involuntárias dos demais sistemas
orgânicos, além de receber e interpretar as funções voluntárias. E ainda é o sistema nervosos o
responsável por ajustar o organismo humano ao meio ambiente.
O sistema nervoso esta dividido em SNC (Sistema Nervoso Central) e SNP (Sistema Nervoso
Periférico) e sua unidade básica é o NEURÔNIO, célula muito estimulável com capacidade
de perceber qualquer mínima variação em torno de si.
SNC – O Sistema Nervoso Central, esta protegido pela caixa craniana e por membranas
denominadas meninges, dura-máter (a externa), aracnoide (a do meio) e pia-máter (a interna).
Sendo composto de:
Telencéfalo – Consiste nos dois hemisférios cerebrais direito e esquerdo, responsáveis por
abrigar as sedes da memória e dos nervos sensitivos e motores, além de serem reservatórios do
Liquido cefalorraquidiano.
Diencéfalo – Formado pelo Tálamo e pelo Hipotálamo, sendo responsável pela condução dos
impulsos além de estar relacionado com as alterações no comportamento emocional;
Mesencéfalo – Responsável pela função sensorial da visão, da audição, dos movimento dos
olhos e do corpo. Ponte – Responsável por transmitir as informações da medula e do bulbo até
o córtex cerebral. Bulbo – Responsável pelas funções vitais da respiração e do coração.
A medula espinhal se conecta com as várias partes do corpo através dos 12 pares cranianos, que
são nervos formados por neurônios, em um sistema ascendente e outro descendente.
As células nervosas, uma vez lesada, não mais se regenera, por isso quando ocorre uma lesão
na coluna, esta pode ser lesada um determinado par de nervo craniano, e isto poderá significar
por exemplo, que o individuo tenha paralisia das mãos.
SNP – O Sistema Nervoso Periférico são os nervos, que ligam o SNC ao restante do corpo,
sendo formado por Axônios e Dendritos.
Nervos Sensorias – são também chamados aferentes ou sensitivos, tem a função de levar aaa
informação da periferia do corpo até o SNC;
Nervos Motores – conhecidos também como eferentes e atuam levando a informação do SNC
até os músculos.
Sistema Nervoso Autônomo – Responsável pelo controle das funções viscerais, tais como a
peristalse, a pressão arterial, o sistema endócrino e da bexiga. Dividido em SNPA Simpático e
Parasimpático, cujos feixes inervam os mesmos órgãos, porém com funções opostas.
Porque avalia?
• Auxiliar na coleta de dados;
• Avaliar as condições de saúde da vítima;
• Ajudar na tomada de decisão sobre intervenções especificas.
Importante
Temperatura (T)
Vários processos físicos e químicos, sob o controle do hipotálamo, promovem a produção ou
perda de calor, mantendo nosso organismo com temperatura mais ou menos constante,
independente das variações do meio externo. A temperatura corporal está intimamente
relacionada à atividade metabólica, ou seja, a um processo de liberação de energia através das
reações químicas ocorridas nas células. Diversos fatores poderão influenciar no aumento ou
diminuição da temperatura, dentro dos limites e padrões considerados normais ou fisiológicos.
Desta forma, podemos citar o sono e repouso, emoções, desnutrição e outros como elementos
que influenciam na diminuição da temperatura; e os exercícios (pelo trabalho muscular),
emoções (estresse e ansiedade) e o uso de agasalhos (provocam menor dissipação do calor), por
exemplo, no seu aumento. É muito difícil delimitar a temperatura corporal normal porque, além
das variações individuais e condições ambientais, em um mesmo indivíduo a temperatura não
se distribui uniformemente nas diversas regiões e superfícies do corpo.
Apesar dos extremos nas condições ambientais e na atividade física, nos seres humanos os
mecanismos de controle da temperatura mantêm a temperatura corpórea (temperatura dos
tecidos profundos) relativamente constante.
O local onde a temperatura é medida (oral, retal, axilar, membrana timpânica, artéria
temporal, esofágica, artéria pulmonar ou até mesmo a bexiga urinária) é um fator que
determina a temperatura do paciente. Na prática clínica, você aprenderá a variação de
temperatura individual dos pacientes. Uma única temperatura NUNCA é normal para
todas as pessoas.
Nenhum nível isolado de temperatura pode ser considerado normal porque pessoas saudáveis,
do mesmo sexo, idade e compleição, apresentam variações entre si. Um mesmo indivíduo sofre
variações ao longo do dia e em diferentes locais do corpo. Desta forma as pessoas devem ter
seu padrão individual de avaliação da temperatura corporal. A temperatura axilar corporal
habitual do adulto assume o valor médio de 36,4ºC.
• Nomenclatura
• Técnica para
aferição Material
• Equipamento de proteção individual (EPI) obrigatório
• Termômetro
• Relógio
Procedimento
1. Utilizar EPI;
tórax. Obs.: O paciente pode ser orientado a comprimir o braço contra o tórax;
Atenção
Não se afere a temperatura axial em vítimas de queimaduras no tórax, processos
inflamatórios na axila ou fratura de membros superiores.
Materiais
• Relógio Procedimento
1. Utilizar EPI;
4. Posicionar a polpa digital dos dedos indicador e médio sobre a artéria radial, fazendo leve pressão,
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Reconhecida como organização Social DF pelo Decreto 30.837 de Setembro de 2009
Unidade Publica Municipal pela lei 5.153 de 30 de Abril de 2010
6. Observar também ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular) e volume (forte e cheio
ou fraco e fino);
7. Registrar os valores da frequência cardíaca (FC) obtida e as características de ritmo e volume.
Atenção
Só iniciamos a RCP, quando não conseguimos sentir o pulso da artéria carótida.
Respiração (R ou RPM)
Sede: Praça da Cruz Vermelha, 10 - Centro - Rio de Janeiro -RJ -CEP: 20230-130
CNPJ:08.560.973-97 - Inscrição Municipal: 0427867-4 - CREMERJ 52.108347-3
TEL/FAX: (21)2508-9090 ou www.cruzvermelharj.org.br
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Material
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• Relógio Procedimento
Departamento de Primeiros Socorros
1. Utilizar EPI;
4. Realizar a contagem dos movimentos torácicos de expansão por 1 minuto (incursões respiratórias
por minuto – irm);
Atenção
É importante que o paciente não perceba que está sendo avaliado, para não ocorrer a
indução da ventilação e a medida incorreta dos valores.
b) da resistência vascular periférica, determinada pelo lúmen (calibre), elasticidade dos vasos e
viscosidade sanguínea, traduzindo uma força oposta ao fluxo sanguíneo;
c) da viscosidade do sangue, que significa, em outros termos, sua consistência resultante das proteínas
e células sanguíneas.
• Nomenclatura
Hipertensão arterial é o termo usado para indicar pressão arterial acima da normal; e hipotensão
arterial para indicar pressão arterial abaixo da normal. Quando a pressão arterial se encontra normal,
dizemos que está normotensa.
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Material
• Equipamento de proteção individual (EPI) obrigatório
• Álcool a 70 %
• Algodão
• Estetoscópio Procedimentos
1. Utilizar EPI;
• Posicionar o braço apoiado com a palma das mãos para cima, os cotovelos levemente fletidos e à
altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou quarto espaço intercostal);
• Expor o membro a ser utilizado para a aferição, evitando compressão pelas vestes, que
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• Localizar a artéria braquial por palpação para determinar o local correto do manguito;
• Instalar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital, sem deixar folga, centralizando-o sobre a artéria
braquial;
• Método palpatório:
8. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é em geral
fraco, seguido de batidas regulares, e em seguida aumentar ligeiramente a velocidade de deflação.
10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa.
11. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos
sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero.
12. Registrar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço no qual a pressão arterial foi
medida.
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Dor
Departamento de Primeiros Socorros
A dor é um sintoma e uma das causas mais frequentes da procura por auxílio. A necessidade da dor ser
reconhecida como 5° sinal vital foi citada pela primeira vez em 1996 por James Campbell (Presidente da Sociedade
Americana de Dor). Seu objetivo foi de elevar a conscientização entre os profissionais de saúde sobre o tratamento
da dor. James Campbell (1996) refere que, se a dor fosse aliviada com o mesmo zelo como os outros sinais vitais
haveria uma melhor chance de promover tratamento adequado.
A dor foi definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma experiência sensorial e
emocional desagradável, que é associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões. A dor
é sempre subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar este termo por meio de suas experiências.
A dor é um achado essencial no que tange o atendimento de primeiros socorros, através da avaliação da dor,
podemos identificar possíveis lesões na vitima e assim direcionar nossa conduta.
• Avaliando a dor.
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Principio do Atendimento
Instrutor (A): _________________________________
Sede: Praça da Cruz Vermelha, 10 - Centro - Rio de Janeiro -RJ -CEP: 20230-130
CNPJ:08.560.973-97 - Inscrição Municipal: 0427867-4 - CREMERJ 52.108347-3
TEL/FAX: (21)2508-9090 ou www.cruzvermelharj.org.br
Unidade Pública Internacional pelo Decreto Federal nº 9.620 de 13/06/1912
Reconhecida como organização Social DF pelo Decreto 30.837 de Setembro de 2009
Unidade Publica Municipal pela lei 5.153 de 30 de Abril de 2010
É a ajuda imediata realizada a um doente ou ferido até que ajuda profissional chegue no local. Se
preocupa não somente com ferimentos físicos ou doenças infectocontagiosas, mas também com
cuidados iniciais que incluem assistência psicossocial para pessoas sofrendo mazelas emocionais
causadas por sofrerem ou presenciarem eventos traumáticos.”
(Política de Primeiros Socorros da FICV)
Atendimento inicial e temporário, prestado a pessoa vítima de acidente ou mal súbito, com o
objetivo de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até a chegada do
socorro especializado.
Todo o conjunto de normas jurídicas que têm por finalidade estabelecer as infrações de cunho
penal e suas respectivas sanções e reprimendas. O Direito Penal é um ramo do Direito Público (que
diz respeito a função ou dever do Estado). Há que se acrescentar que o Direito Penal é formado por
uma descrição, em série, de condutas definidas em lei, com as respectivas intervenções do Estado
(na aplicação de sanções e eventuais benefícios), quando da ocorrência do fato delituoso, concreto
ou tentado.
Dentre os Códigos Penais que existem no Brasil, seguem abaixo os que aplicamos para o
Socorrista:
Abandonar pessoa que está sob cuidados, guarda, vigilância ou autoridade e, por qualquer motivo,
incapaz de defender-se dos riscos resultantes de abandono.
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não
pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.
Princípio do Atendimento
O Prestador de socorro deve ter em mente que a vítima possui o direito de recusa do atendimento. Nestes
casos, a vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim certificar-se de que o
socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima e proceder da seguinte forma.
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- Não discuta com a vítima;
- Não questionar suas razões; Departamento de Primeiros Socorros
- Não toque na vítima;
- Converse com a vítima, informe a ela que você possui treinamento em primeiros socorros, e que irá respeitar
os direitos dela de recursa o atendimento, mas que está pronto para auxiliar no que for necessário e possível.
Critérios de Segurança
O Socorrista deve ter em mente que ele sempre servirá de exemplo para as demais pessoas. Por isso, não deve
agir com afobação, procurando passar o máximo de segurança possível, para isso, deverá adotar os seguintes
critérios.
- Mantenha a calma sempre;
- Controlar a situação;
- Primeiro garantir a segurança de quem vai ajuda. (Pessoas ou Equipe);
- Depois garantir a segurança dos espectadores curiosos;
- Por fim, à segurança da vítima.
- Solicitar socorro especializado (192 ou 193).
Avaliação da Cena
Para que o socorro siga de forma segura, antes mesmo de se socorrer a vítima, o local deve ser cuidadosamente
avaliado. Por isso é fundamental fazer a "AVALIAÇÃO DA CENA" ou seja, analisar o local em que a vítima se
encontra para que o socorrista ente em ação até a chegada do socorro especializado.
- O que aconteceu?
- A cena está segura?
- Qual é o número de vítimas?
A segurança da cena diz somente a o respeito à segurança do socorrista, mas também da equipe, dos
espectadores e também da vítima. Toda pessoa em situação perigos deve ser retirada para uma área segura
antes de se iniciar a avaliação e o tratamento.
ATENÇÃO: Nenhuma informação por mais insignificante que possa parecer em um primeiro
Momento, não deve ser desprezado, pois pode conter informações preciosa para o socorrista
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Definição
Departamento de Primeiros Socorros
Sinal
É tudo aquilo que pode ser observado pelo socorrista.
Ex.: equimose, palidez, cianose.
Sintoma
É tudo que a vítima sente e relata ao socorrista.
Ex.: dor, náusea, vertigem, frio.
Vítima clínica
São aquelas que apresentam alterações patológicas.
Ex.: desmaio, convulsão, infarto agudo do miocárdio.
Vítima de trauma
São aquelas que apresentam lesões causadas por agentes externos.
Ex.: acidentes automobilísticos, quedas, PAF, PAB.
Abordagem de Vítima
Antes de realizar qualquer atendimento ou procedimento direto com a vítima, devemos obedecer a uma
sequência padronizada para determinar a extensão das lesões que possam causar riscos de vida a vítima. Com
esta medida podemos corrigir imediatamente (Se possível) os agravos que esta vitima eventualmente possa
ter, e assim executar ações de suporte básico de vida.
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A vítima deve ser examinada sumariamente PRIMEIRA AVALIAÇÃO (Avaliação Primária), para que as
prioridades no tratamento sejam estabelecidas imediatamente,
Departamento com base
de Primeiros nas lesões sofridas e na estabilidade
Socorros
de seus sinais vitais. Procure manter um contato verbal com a vítima (se possível) uma resposta da vítima
significa que as vias aéreas estão permeáveis e que respira. Se ausente a respiração, iniciar as manobras de
controle das vias aéreas ventilação artificial simultaneamente palpar pulso radial (em vítimas inconsciente
palpar direto pulso carotídeo) e definir se está presente ou não. Se ausente iniciar manobras de reanimação
cardiopulmonar.
Avaliação Primária
A ALERTA
V VOZ
D DOR
I INCONSCIÊNCIA
C Circulação
A Abertura de Vias Aéreas
B Boa Ventilação
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Anotação:__________________________________________________________________________________
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A–B–C–D–E
Como o próprio nome já sugere, o método se divide em 5 etapas: A, B, C, D e E. Cada letra representa uma
etapa cuja inicial se refere a um termo em inglês.
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Escala de Coma de GLASGOW:
Departamento de Primeiros Socorros
XABCDE
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O FAMOSO MNEMÔMICO DO TRAUMA “ABCDE”, GANHOU na NONA Edição do PHTLS mais uma
LETRA!!! O “X” de Hemorragia Exsanguinante, ou seja, HEMORRAGIA EXTERNA GRAVE, que
agora indica a ABORDAGEM ANTES MESMO DO MANEJO DAS VIAS AÉREAS. Ficando, Portanto,
“X-ABCDE” Na prática pré-hospitalar, a equipe multiprofissional já abordava a hemorragia
exsanguinante grave de imediato, haja vista a relevância MAIS QUE CONHECIDA na
SOBREVIDA DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO. Como trabalhamos em EQUIPE, um dos
integrantes se responsabiliza pela contenção imediata do sangramento, enquanto os outros
dão sequência no atendimento!
Avaliação Secundária
O objetivo da avaliação secundária e identificar lesões ou problemas que não foram identificados no momento
da abordagem primária.
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- Crânio;
- Face; Departamento de Primeiros Socorros
- Pescoço;
- Tórax;
- Abdômen;
- Quadril;
- Membros Inferiores;
- Membros superiores;
- Dorso.
Realize a avaliação secundaria através da: Inspeção, Palpação e Ausculta buscando por:
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- PELVE - Afastar e aproximar as asas ilíacas em relação a linha média, analisando mobilidade anormal e
produção de hemorragia se for encontrada alguma evidência de instabilidade.
Durante todo o exame segmentar mantenha-se atento a vítima para sinais de dor ou modificações das
condições constatadas na abordagem primária. Finalize o exame secundário.
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O Engasgamento:
Sinais de Engasgamento:
Pode ser que a pessoa se engasgue na sua frente. Neste caso é fácil saber - uma pessoa que está respirando
sem dificuldades passa a tossir sem parar.
- Tosse diferente - como se ela tentasse tirar alguma coisa de dentro da garganta - e é isso mesmo o que está
acontecendo. Ela pode também, tentar apontar para a garganta!
A Tosse é a forma mais eficiente de tirar qualquer "corpo estranho" de dentro das vias aéreas. Ela ocorre em
obstruções parciais. Naquelas que ainda existe algum percentual de permeabilidade das vias aéreas, e algum
ar ainda chega ao pulmão. Se uma pessoa engasgada estiver tossindo, estimule-a.
Fique atento e veja se esta pessoa consegue tirar o corpo estranho com a tosse. Se esta pessoa estiver tossindo,
isto significa que algum ar ainda passa pelas vias aéreas e portanto ainda chega Oxigênio nos pulmões.
Se esta pessoa parar de tossir, significa que o quadro evoluiu. Agora nenhum ar está chegando aos pulmões. A
obstrução neste caso é total ou completa.
Manobra de Heimlich
2. Faça 5 Movimentos Rápidos em Jota (para dentro e para cima). Cada movimento deve ser separado do
outro, ou seja, Todos os Movimentos devem ser Completos. Não inicie um novo movimento na metade do
anterior. Após os 5 movimentos, reavalie a vítima. Veja se esta já está tossindo ou respirando. A mesma
evoluindo para uma parada respiratória (PR) - inicie de forma rápida o procedimento de socorro, Lembrando-
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se de que uma vítima em (PR) de forma rápida pode evoluir para uma (PCR) Desta forma sendo necessário a
aplicação da manobra de (RCP) Departamento de Primeiros Socorros
ATENÇÃO: A manobra não deve ser feita em mulheres Grávidas ou pessoas muito Obesas
Desobstrução em Bebês
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Rolamento 90º
Rolamento 180º
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Cadeia de Sobrevivência
A cadeia de sobrevivência consiste na sistemática de atendimento de a uma vítima, aqui analisaremos a cadeia
de sobrevivência para atendimento à uma vítima em (PCR) Parada Cardiorrespiratória.
RCP
No momento em que um vítima apresenta (inconsciência sem resposta a qualquer estímulo e ausência de
movimentos respiratórios e de pulso), há ainda viabilidade biológica dos órgãos internos. Dessa forma, se for
possível manter a oferta de oxigênio aos tecidos e recuperar a respiração e a circulação espontâneas, antes da
morte biológica dos tecidos, a reanimação é conseguida com sucesso.
Manobra de RCP:
Iniciar as compressões torácicas antes de aplicar as ventilações de resgate 30x02 com um aprofundamento do
tórax de no mínimo de 05 cm e no máximo de 6 cm em vitima adulta, permitindo o retorno total do tórax após
cada manobra e com checagem de pulso com tempo não superior ao de 10 segundos entre cada manobra de
compressão.
- Pince o nariz da vítima usando o polegar e dedo indicador da mão que está na testa da vítima;
- Respire normalmente e coloque seus lábios na boca da vítima, vedando-a completamente, impedindo
vazamento de ar;
- Ventile 2 (duas) vezes (cerca de 1 segundo para cada ventilação) a cada 30 (trinta) compressões torácicas;
- A ventilação deve provocar elevação visível do tórax;
- Observar o tórax subindo e descendo, ouvir e sentir o fluxo de ar;
- Manter as vias aéreas abertas para a expiração;
- Não demore mais do que 10 (dez) segundos na aplicação das ventilações;
- Se a ventilação não elevar o tórax após algumas tentativas, inicie a compressão torácica;
- Havendo pulso, efetue de 10 a 12 ventilações por minuto sem compressões torácicas;
- Evite a hiperventilação, pois isto pode causar uma distensão gástrica reduzindo o débito cardíaco.
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Mediante a falta de uma barreira de proteção e ou disponibilidade de um AMBU proceder com a realização de
manobras de compressão com a realização de 100 a 120 por minuto, com um aprofundamento do tórax de no
mínimo de 05 cm e no máximo de 6 cm em vitima adulta, permitindo o retorno total do tórax após cada
manobra e com checagem de pulso com tempo não superior ao de 10 segundos entre cada manobra de
compressão.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Para a ventilação bolsa-válvula-máscara, segure firmemente com uma das mãos a máscara e o um dos ângulos
da mandíbula da vítima, com a outra mão comprima lentamente a bolsa até verificar elevação visível do tórax.
A ventilação com 2 (dois) socorristas garante uma maior efetividade, pois enquanto um comprime a bolsa, o
outro veda a máscara com as duas mãos, uma em cada ângulo da mandíbula.
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Posição do Corpo e das Mãos Verificado que a vítima não possui pulso, o socorrista deve iniciar as compressões
torácicas:
- Certifique-se de que a vítima esteja em decúbito dorsal sobre uma superfície rígida;
- Ajoelhe-se ao lado do peito da vítima;
- Exponha o peito da vítima e coloque uma das mãos dois dedos acima do processo xifoide;
- Coloque a outra mão sobre a primeira e entrelace os dedos com esta, não aplique nenhuma pressão sobre as
costelas, o término do esterno, ou o abdômen;
- Posicione-se verticalmente sobre a vítima com os braços retos e seus ombros sobre o peito da vítima e
comprima o tórax de forma que o peso de seu corpo auxilie na compressão.
- Limite as interrupções, a compressão torácica é o procedimento mais importante para garantir uma sobre
vida a vítima;
- Após 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de RCP reavalie a vítima, não demore mais do que dez segundos
nesta avaliação.
- A cada 2 (dois) minutos troque, se possível, o socorrista que comprime o tórax; estudos comprovaram que
mesmo sem referir cansaço o socorrista perde eficiência em apenas dois minutos de compressão.
RCP em Crianças
O RCP em crianças é quase o mesmo para adultos com algumas diferenças devido
as diferenças anatômicas e fisiológicas.
RCP em Bebês
As causas do PCR em Bebês com menos de 1 (um) ano de idade, mais comuns
são:
- Síndrome da morte súbita em lactentes;
- Doenças respiratórias;
- OVACE.
A ressuscitação nestes casos é extremamente difícil e resultam muitas vezes
em complicações neurológicas.
A corrente de sobrevivência para bebês é a mesma aplicada as crianças com a
diferença de que a prevenção deve atuar mais nas doenças acima. Em bebês
o uso do desfibrilador externo automático, DEA, não é recomendado.
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- Ventilação - A ventilação recomendada para bebes sem o uso de equipamentos é a boca-boca e nariz, devido
as diferenças anatômicas entre adultos e o bebê. Assim como para crianças a ventilação fornecida para bebês
é menor do que a para adultos, ao ventilar forneça apenas ar suficiente para elevar o tórax do bebê.
RCP em Neonatos
Como o RCP em Neonatos somente é aplicável na primeiras horas após o parto, dificilmente uma equipe de
socorristas irá usá-lo, mas como pode haver a ocorrência de um parto de emergência na ambulância, o
socorrista deve saber aplicá-lo.
- Abertura de Vias Aéreas - Procedimento igual ao da criança com a diferença de que logo após o parto se faz
necessário aspirar as VVAA por completo para retirar qualquer possibilidade de obstrução pelo líquido
amniótico.
- Ventilação - Mesma ventilação recomendada para crianças deve ser aplicada aos neonatos com a diferença
de que neste caso somente deve ser aplicada 1 (uma) ventilação antes de iniciar as compressões.
- Compressão Torácica - Principais diferenças na aplicação de compressões torácicas em relação à criança:
Apalpe o pulso braquial em neonatos, se estiver ausente inicie o RCP;
A aplicação da compressão é realizada logo abaixo da linha mamilar;
Comprima o tórax com os 2 (dois) polegares, abraçando o peito da vítima com as mãos;
Comprima 3 (três) vezes o tórax para cada 1 (uma) ventilação;
Comprima a uma taxa de 90 (noventa) compressões por minuto.
RCP em Gestantes
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Barreias de Proteção
Departamento de Primeiros Socorros
DEA
Recomendação O DEA não tem utilidade em casos de afogamento primário, pois a Parada Cardiorrespiratória
(PCR) é de causa respiratória e, portanto ocorre em assistolia em quase 100% dos casos onde não há indicação
de desfibrilação. No entanto o DEA é útil em situações de praias e balneário locais de grande ocorrência de
parada cardíaca em fibrilação ventricular (FV), por pessoas de idade em pratica de diversas atividades e assim
expostas ao risco de PCR por FV, onde seu uso pode determinar o sucesso da ressuscitação. Pode ser necessária
ainda em casos de afogamento secundário a ocorrência de um IAM. Cada serviço de saúde e salvamento
aquático deverá avaliar os benefícios de possuir um DEA disponível para uso imediato nestes locais.
Definição de Parada Cardiorrespiratória (PCR) A PCR é definida como a incapacidade total do coração de
bombear sangue e é sempre acompanhada pela parada imediata e subsequente da respiração. Ela pode ter 2
causas. Causas de PCR Pode ocorrer por 2 causas principais.
1. Parada Respiratória – 30% - Leva a assistolia ou AESP em quase 100% dos casos (ver mais adiante)
A - Obstrução das vias aéreas superiores - É a causa mais frequente;
B - Lesão cerebral ou Lesão torácica;
C - Drogas - Diversas drogas reduzem ou param o estímulo a respiração.
E - Afogamento.
2. Parada Cardíaca - é a mais frequente forma de PCR – 70% - produz a PCR em FV ou TV na maioria dos
casos.
A - Parada cardíaca primária - arritmia ou infarto do miocárdio;
B - Choque c - Traumatismo;
C - Drogas - Podem determinar a parada do coração.
D - Parada respiratória
Objetivo da RCP e uso do DEA O objetivo em realizar a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) é prover oxigênio
ao cérebro e coração até que o tratamento adequado restaure os batimentos cardíacos normais, ou que
permita o tempo necessário para a chegada de um DEA. Quando o início da RCP for retardado, a chance de
sobrevida é prejudicada e o córtex cerebral (o tecido mais susceptível à lesão por baixa de oxigênio no sangue)
sofre danos irreversíveis, resultando em morte ou sequelas neurológica severa e permanente.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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2. Fibrilação ventricular ou TV (taquicardia ventricular) sem pulso – DEA é acionado e entra em ação.
Departamento de Primeiros Socorros
Fibrilação Ventricular (FV) - A causa principal de PCR em adultos é a fibrilação ventricular. A FV é uma
arritmia cardíaca causada geralmente por isquemia miocárdica relacionada à doença das artérias coronárias.
Durante a FV o coração perde a capacidade de se contrair eficazmente, pois cada fibra miocárdica se contrai
independente das outras. Não há bombeamento de sangue e, portanto é considerada uma parada cardíaca.
Após alguns minutos de FV com o consumo das reservas de energia do coração o ritmo cardíaco se converte
em assistolia que então geralmente é irreversível. Quanto mais rápido se atua maiores são as chances de
reverter a FV.
O único tratamento eficaz para esta arritmia é a desfibrilação. O principal obstáculo a desfibrilação precoce é
trazer o desfibrilador a vítima em poucos minutos. Muitos adultos em FV podem sobreviver sem danos
neurológicos se a desfibrilação for realizada em até um máximo de 6 a 10 minutos após a PCR, desde que a
RCP tenha sido iniciada. A RCP básica pode não converter a fibrilação ventricular ao ritmo normal, mas é
essencial como suporte dentro do processo. A rapidez com que a desfibrilação é realizada é o principal
determinante do sucesso da reanimação. Em eventos de PCR presenciados por equipe dotada de desfibrilador
(DEA) a sobrevivência chega a 90% dos casos.
- Tipos de Desfibrilador:
* Desfibriladores internos: são implantados cirurgicamente como aparelhos de marca-passo. Os choques são
aplicados na superfície do coração, obrigatoriamente são automáticos e apenas indicados por médicos.
* Desfibriladores externos: as pás entram em contato com a superfície do tórax da vítima. Podem ser de três
tipos: manuais, e semiautomáticos e totalmente automáticos (DEA).
Análise do Ritmo: Os DEA possuem um microprocessador que realiza a análise de características múltiplas
do eletrocardiograma do paciente. A sensibilidade e especificidade destes aparelhos são altas.
Os erros que ocorreram com a utilização dos DEA podem ser atribuídas na maior parte dos casos a falha do
operador.
O DEA analisa o ritmo várias vezes em poucos segundos e se várias destas análises demonstrarem a presença
de um ritmo “desfibrável” de PCR (fibrilação e taquicardia ventricular), o aparelho carregará seu capacitor e
recomendará a seu operador a execução do choque através de mensagem visual ou sonora.
Interrupção da RCP As normas da “American Heart Association” utilizadas em quase todos os serviços médicos
ensinam que a RCP não deve ser interrompida por mais de 5 segundos. A utilização do desfibrilador
semiautomático é uma das poucas situações em que estas normas não se aplicam. A interrupção da RCP é
contrabalançada pelos efeitos benéficos da desfibrilação precoce. O tempo entre a ativação do modo de análise
do DEA e a 1a desfibrilação é em média de 10 a 15 segundos.
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Vantagens do DEA
* Aumentar o número de pessoas aptas a realizar a desfibrilação.
Departamento de Primeiros Socorros
* Tornar a desfibrilação mais precoce no ambiente pré-hospitalar.
* Aumentar a sobrevivência de vítimas com fibrilação ventricular.
* Diminuir a necessidade de treinamento de pessoal em técnicas de suporte avançado de vida.
Operação do DEA:
1 - Colocar o aparelho se possível próximo ao ouvido esquerdo da vítima.
2 - Realizar de preferência os procedimentos do lado esquerdo da vítima.
3 - O socorrista deve solicitar em voz alta “Afaste-se do paciente”.
4 - Pressionar o botão de análise do ritmo.
5 - Seguir a mensagem gravada do aparelho.
6 - Caso o aparelho indique o choque o operador deve pressionar o botão e o DEA efetuará a descarga de 200
J(bifásico) ou 360 (monofásico).
Após o 1º choque não palpar pulso, reiniciar a RCP completa por 2 minutos e rechecar no DEA o ritmo e
desfibrilar se indicado e assim sucessivamente quantas vezes for necessária. O DEA faz automaticamente a
carga de seu capacitor caso o choque esteja indicado.
7- Caso após uma das análises de ritmo a mensagem do desfibrilador seja “choque não indicado” palpar o
pulso carotídeo por 5 segundos reiniciando a RCP por 2 minutos se ele estiver ausente.
8- Se o pulso estiver presente avaliar a ventilação do paciente, iniciando respirações artificiais se necessário
ou apenas a administração de O2 suplementar.
Algumas complicações podem surgir devido ao excesso de pelo corporal ou a presença de água no peito da
vítima. Se o DEA não conseguir analisar arranque as pás com os pelos e coloque outras no lugar, se não
funcionar corte os pêlos com uma tesoura. Nunca aplique o DEA se a vítima estiver submersa, retire-a da água
e seque o peito da vítima para conectar as pás.
Tratamento Pós-ressuscitação Em caso de sucesso nas manobras de ressuscitação deve seguir um tratamento
para restabelecer os sinais vitais da vítima as condições normais. Investigue as causas que levaram a parada
para melhor tratá-la. O primeiro passo é garantir as VVAA e a ventilação adequada da vítima, de preferência
com oxigênio e ventilação positiva, pois a maioria das vítimas que retornam após RCP precisam de auxílio na
respiração.
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Não responde
Não há Respiração
Não há Circulação
Inicie o RCP
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Protocolo de Afogamento
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Conceito de Afogamento - É um acidente de asfixia, por imersão prolongada em um meio líquido com
inundação e enchimento alveolar. Departamento de Primeiros Socorros
Fases do Afogamento
Grau I - É aquela que a vítima entra em pânico dentro d'água, ao menos indicio de se afogar. Essa vítima não
chega a aspirar água, apresenta-se com:
- Taquicardia e Taquipnéia;
- Tosse sem espuma;
- Nervosismo.
Grau II - Neste caso, já são notados, sinais de agressão respiratória, e, por vezes repercussão no aparelho
cardiorrespiratório. Mas, com consciência mantida, os sintomas são:
- Taquicardia e Taquipneia;
- Pulso radial palpável;
- Ligeira cianose;
- Secreção nasal e bucal com pouca espuma;
- Estertores bolhoso;
- Cefaleia;
- Náuseas/Vômitos.
Grau III- Neste caso, o afogado inspira muito cuidado, pois há risco de morte, e apresenta os sintomas.
- Aumento de secreção nasal e bucal;
- Cianose;
- Dificuldade respiratória/Sofrimento do sistema nervoso central;
- Edema agudo de pulmão.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Grau IV
- Excesso de secreção nasal e bucal;
- Ausência de pulso radial palpável;
- Cianose;
- Dispneia.
Grau V
- Parada respiratória;
- Presença de pulso carotídeo.
Grau VI
- Parada cardiorrespiratória, a vítima apresenta-se em morte clínica, com todos os sintomas de parada-
Cardiorrespiratória (PCR), Exclusivamente neste caso, se faz o RCP.
Conduta:
- Deitar a vítima em decúbito dorsal e em declive, com a cabeça mais baixa que o corpo e latera a cabeça;
- Desobstruir as vias as vias aéreas superiores;
- Colocar a vítima em PLS sobe o lado direito;
- Aquecimento da vítima;
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- Respiração de socorro no grau V;
- RCP, se necessário. Departamento de Primeiros Socorros
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Ferimentos - Hemorragia e
Queimadura
Instrutor (A): _________________________________
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São lesões que causam uma agressão a integridade dos tecidos, Todos os ferimentos, logo que acontecem,
causam dor, sangramento e são vulneráveis a infecções.
O que fazer?
- Proteger do contato com o sangue;
- Lavar cuidadosamente com água e sabão neutro, ou soro fisiológico; (OBS – Nunca em vítima de PAF).
- Estancar hemorragias;
- Cobrir ferimento com gaze ou pano limpo e úmido;
- Procurar socorro especializado.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Contusão
Uma contusão, hematoma ou equimose é uma área com descoloração da pele. Uma contusão ocorre quando
pequenos vasos sanguíneos quebram e vazam o seu conteúdo para os tecidos moles abaixo da pele.
Tratamento:
O que se pode fazer para tratar uma contusão muscular leve ou moderada é logo a seguir a lesão, aplicar uma
compressa de gelo picado, tendo o cuidado de envolver a compressa com um pano fino, como uma fralda, por
exemplo, para não queimar a pele.
A compressa pode ser mantida na região dolorida por até 15 minutos e não há necessidade de mantê-la por
mais tempo porque não são conhecidos maiores benefícios com isso. Pode-se colocar a compressa de gelo 2
vezes ao dia, até que o inchaço desapareça.
Para complementar este tratamento caseiro pode-se passar Gelol, por exemplo, antes de dormir, fazendo uma
massagem local, até o produto seja completamente absorvido pela pele. Também é recomendado alongar o
músculo lesionado com cuidado, durante 30 segundos a 1 minuto de cada vez.
Durante cerca de 2 semanas a prática desportiva é desaconselhada para que o músculo possa se recuperar
mais rapidamente. No entanto, os exercícios de alongamento podem ser realizados e também é possível
fortalecer outros músculos do corpo, poupando somente o membro afetado. Se mesmo após seguir estes
cuidados, a contusão não melhorar pode ser necessário fazer algumas sessões de fisioterapia para reabilitar o
músculo e melhorar sua função.
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Edema é o Inchaço - causado pelo excesso de líquidos nos tecidos do corpo. Apesar do
edema poder afetar qualquer parte do corpo, ele é mais comumente notado nas mãos,
braços, pés, tornozelos e pernas. O edema pode surgir devido a problemas circulatórios,
celulite, alergias ou problemas sistêmicos, como uso de medicações, dietas ricas em sal, falta
de atividade física, muito tempo na mesma posição, gravidez e doenças como insuficiência
cardíaca, doença renal ou cirrose do fígado.
- Causa - O edema ocorre quando os finos vasos sanguíneos do corpo vazam fluídos. Esses fluídos ficam
acumulados nos tecidos ao redor desta área, levando ao inchaço.
- Fatores de Ricos - Dentre as condições que deixam a pessoa mais suscetível ao edema, ou inchaço, estão:
- Ser gestante, pois o corpo da futura mãe precisa de mais líquido para manter o feto e a placenta, então o seu
corpo retém mais água e sódio do que o usual e a progesterona (hormônio feminino) circulante durante a
gestação, causa um enfraquecimento da parede dos vasos, levando a uma maior retenção de líquidos
- Tomar medicações para hipertensão, principalmente vasodilatadores
- Fazer uso de drogas anti-inflamatórias, esteroides, estrogênios e certos medicamentos para diabetes
- Ter doenças como hipertensão, insuficiência cardíaca e problemas nos rins
- Ter feito cirurgias, pois elas, as vezes, obstruem um gânglio linfático, o que leva ao inchaço
Sedentarismo, pois a panturrilha é o coração das pernas, isso quer dizer que é responsável por garantir o
retorno venoso. Sendo assim, uma panturrilha fraca implica em uma menor drenagem de sangue e acúmulo
de líquidos.
- Tratamento - Um edema pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o
diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o
medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os
medicamentos mais comuns no tratamento de edemas são:
- Diuréticos;
- Venotônicos;
- Medicamentos específicos para a causa do edema (insuficiência cardíaca, insuficiência renal, reumatismo,
linfedema e anti-hipertensivos).
Tratamento:________________________________________________________________________________
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Consiste no extravasamento de sangue entre os tecidos (subcutâneo, faciais, músculo, órgãos), com formação
do (aumento de volume), pela ruptura de vasos.
- Tratamento - Normalmente os hematomas demoram de duas semanas a até um mês a serem metabolizados,
dependendo dos cuidados que se teve imediatamente após a ocorrência da lesão, e, da extensão atingida. Usar
gelo protegido nos primeiros momentos no local atingido ou tomar anti-inflamatório em casos mais graves
pode ajudar à redução imediata do hematoma.
Tratamento:________________________________________________________________________________
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Equimose
Tempo Coloração
3 Dias Vermelho
De 3 à 6 Dias Azul
De 7 à 10 Dias Verde
De 10 à 15 Dias Amarelo
Tratamento:________________________________________________________________________________
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Escoriações e Arranhões
Tratamento:________________________________________________________________________________
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Lacerações
Tratamento:________________________________________________________________________________
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Avulsão ou Amputação
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Tratamento:________________________________________________________________________________
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Ferimento Abdominal
Tratamento:________________________________________________________________________________
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Tratamento:________________________________________________________________________________
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PAF
Tratamento:________________________________________________________________________________
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Pneumotórax
O pneumotórax é uma urgência médica relativamente comum, que é
causada pela entrada de ar dentro da pleura, a membrana que recobre
os pulmões. O pneumotórax pode ocorrer espontaneamente em
pessoas saudáveis, mas ele é mais comum após traumas torácicos, em
fumantes ou em pessoas com doenças pulmonares.
O pneumotórax hipertensivo é uma forma grave de pneumotórax, que
pode levar o paciente à morte em poucas horas, se não for
prontamente reconhecido e tratado por uma equipe médica.
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PAB
Tratamento:________________________________________________________________________________
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As hemorragias venosas são reconhecidas pelo sangue vermelho escuro, e a perda é de forma contínua e com
pouca pressão, são menos graves que as hemorragias arteriais, porém, a demora no tratamento pode
ocasionar sérias complicações.
Ad hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em vasos de pequenos calibres que recobrem a
superfície de corpo
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Compressão Direta:
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Curativo Compressivo:
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Anotação:__________________________________________________________________________________
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Como acontece o sangramento? A epistaxe ocorre quando pequenos vasos (veias ou artérias), que passam
pela mucosa do nariz se rompem
Quais são as causas do sangramento? Por que estes pequenos vasos rompem?
De uma forma geral, os vasos se tornam frágeis e mais susceptíveis à rotura por fatores locais, que podem ser
identificados ao exame otorrinolaringológico, ou por fatores sistêmicos como listado abaixo.
Fatores locais:
- Deformidades anatômicas Inalação de produtos químicos Inflamação (secundária a infecções agudas do trato
respiratório como sinusite crônica, rinite alérgica e irritantes ambientais);
- Corpos estranhos;
- Tumores intranasais;
- Utilização de medicamentos nasais;
- Cirurgias prévias;
- Trauma.
Fatores sistêmicos:
- Uso de alguns medicamentos (ex.: aspirina, varfarina, clopidogrel, desmopressina);
- Intoxicação alcoólica;
- Alergias;
- Alterações da coagulação do sangue;
- Problemas cardíacos;
- Tumores do sangue (leucemia);
- Hipertensão arterial;
- Doenças infecciosas;
- Má-nutrição (especialmente anemia);
- Uso de narcóticos;
- Doenças vasculares.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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O que fazer?
Departamento
Se você de Primeiros
apresenta episódios Socorros
frequentes de epistaxe, vale a pena procurar
o otorrinolaringologista antes mesmo de novo evento para descobrir a
causa, esclarecer todas as dúvidas e iniciar o tratamento.
Se estiver apresentando um sangramento neste momento, inicialmente
mantenha a clama, a maioria das epistaxes melhoram espontaneamente
em alguns minutos e não necessitam de atendimento médico de urgência.
Comprima a parte lateral do nariz contra o septo do lado afetado por
alguns minutos, sente-se de forma ereta, não levante e nem abaixe a
cabeça. Pode-se colocar um algodão embebido em solução
vasoconstrictora dentro da narina e depois continuar a compressão por
pelo menos 5 a 10 minutos.
ATENÇÃO: Nos casos de trauma ou fratura no septo nasal, NÃO exercer forte pressão
no local. No caso de aplicação de gelo, NÃO ultrapasse 05 minutos!
Queimadura
É toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produto químico, corrente
elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas. Pode desfigurar, causar incapacidades temporárias ou
permanentes e levar à morte.
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CNPJ:08.560.973-97 - Inscrição Municipal: 0427867-4 - CREMERJ 52.108347-3
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- Queimadura de 1º grau – Após lavar o local, colocar compressas frias para diminuir a dor e o edema.
Aplicar pomadas ou cremes de corticoides leves 3 vezes ao dia por 3 a 5 dias. Se posteriormente aparecerem
bolhas, siga as orientações da queimadura de 2º grau.
- Queimadura de 2º grau – Após os cuidados iniciais, cubra as bolhas com gaze e vaselina líquida estéril,
mantendo curativos diários até a total cicatrização. Observe sinais de possível infecção local, como piora da dor,
eritema e edema persistente, e presença de secreção amarelada ou pus. Em caso de lesão nos membros
mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço. Deve-se ingerir
bastante líquido e, se houver muita dor, um analgésico. Algumas lesões necessitam acompanhamento médico
posterior. Queimaduras no rosto, mãos e pés devem ser sempre receber imediata atenção médica. Se a
queimadura atingir grande área corporal, procure um médico imediatamente.
- 3º GRAU – Os cuidados iniciais dependerão da gravidade do caso. Em lesões de pequeno porte proceder como
nas lesões acima e imediatamente procurar auxílio médico. Se houver queimaduras com produtos químicos,
plásticos ou algo que esteja aderido a pele e não saia com facilidade, não tentar remover, apenas lavar
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abundantemente com água fria e cubra com pano limpo molhado, encaminhando o doente ao pronto socorro
mais próximo. Se possível, remover anéis, cintos, sapatos de
Departamento e roupas antes
Primeiros que o corpo inche.
Socorros
Importante:
- Nunca aplicar sal, açúcar, pasta de dente, pomadas ou qualquer outro produto caseiro, pois eles podem
complicar a queimadura e dificultar o diagnóstico;
- Não aplicar gelo diretamente sobre o local afetado;
- Evitar pomadas ou remédios naturais, assim como qualquer medicação não prescrita por médicos;
- Em caso de ingestão de produtos cáusticos ou queimaduras em boca e olhos, lavar o local com bastante água
corrente e procurar o pronto-socorro;
- Não tocar a área afetada.
- Não tentar retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recortar em volta da roupa que está
aderida a pele queimada.
- Não cobrir a queimadura com algodão.
Queimadura Elétrica
- O trauma elétrico é gerado pela resistência do corpo à passagem da corrente elétrica de alta voltagem.
- O curso imprevisível da eletricidade através do corpo e a variação na resposta de cada tecido é o que diferencia
esse trauma dos outros tipos de traumas térmicos.
- Quanto menor a área do corpo, maior a intensidade do calor e menor a área para dissipação do calor.
- Dedos, mãos, pés e antebraços apresentam maior dano em relação ao tronco.
- Causa danos nos pontos de entrada e de saída em alguns casos.
ATENÇÃO: Corrente de Baixa Tensão causa lesões menos extensas porém com alto Perigo de
Fibrilação Ventricular Assistolia.
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Tipos de Lesões
- As Feridas de Entrada e de Saída aparecem quando o corpo se torna condutor da corrente para o solo;
- A ferida de entrada tem aspecto carbonizado e deprimido (SINAL DE PERGANINHO).
- A ferida de saída é mais irregular, com aparência de que a corrente elétrica explodiu quando saiu.
As Queimaduras por corrente elétrica passam pelos
tecidos, causando grandes áreas de necrose pelo seu
caminho.
- A pele fica chamuscada e em alguns casos tem área
partidas. Essas queimaduras têm feridas de entrada e de
saída.
- Estas vítimas provavelmente têm lesões associadas nos
nervos, ossos, músculos, vasos sanguíneo e outros órgão
de entrada e saída.
Este tipo de lesão ocorre pela passagem da corrente elétrica entre dois pontos de contato próximos da pele.
Com isso a pele pode ser exposta a temperatura de 2500oc a 3000oc provocando lesões cutâneas.
Este tipo de queimaduras por contado ocorrem quando uma corrente elétrica passa através de um objeto
metálico (como um arame ou ferramenta) e superaquece o metal.
O objeto pode perfurar o tecido e resultar em queimaduras muito profundas, Além de:
- Perda da consciência;
- Queimaduras e mutilações;
- Fraturas e luxações;
- Parada respiratória e ou cardíaca;
- Tempo após o choque p/ iniciar respiração artificial.
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Emergência Clinica
Instrutor (A): _________________________________
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Um dois maiores desafios para o socorrista ao se deparar com uma emergência clínica (EC) é avaliar
vítimas com sinais e sintomas inespecíficos ou dúbios. O método de avaliação da vítima de EC é “uma estrutura
confiável para reduzir morbidade e mortalidade pela identificação precoce e tratamento eficaz de uma vasta
gama de emergências médicas”. (AMLS, pg. 3).
Um exemplo clássico de aplicação desta abordagem é a correta identificação de uma vítima que está
sofrendo um AVC. Quanto mais cedo a identificação e quanto mais rápida a intervenção de emergência maiores
são as chances de sobrevida desta vítima.
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Desmaio ou Síncope
É caracterizada pela perda transitória da consciência e do tônus postural, seguida de uma recuperação rápida
e espontânea.
A Lipotimia - E o primeiro grau da síncope, acompanha sudorese fria, palidez, náuseas, visão turva,
diminuição do tônus postural, a vítima tem a impressão de que vai desmaiar, mas, não perderá a consciência.
CAUSAS - Hipoglicemia, hemorragia de grande porte, desidratação, hipotensão postural, emoções súbitas,
nervosismo intenso, arritmias cardíacas, defecação, calor excessivo, permanência prolongada em locais
fechados, hipotensão.
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Tratamento
Vítima Desmaiada
Vítima em LipotImia Vítima Desmaiada
Crise Convulsiva
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CAUSAS: Trauma crânio encefálico, tumores cerebrais, meningite, distúrbio do sódio: desidratação grave,
intoxicações medicamentosas, abuso de álcool e drogas, hipoglicemia, febre alta, epilepsia (crises convulsivas
repetitivas e espontâneas ao logo da vida não relacionadas à febre ou alterações tóxico-metabólicas).
Sinais e Sintomas:
- Convulsão tônico-clônica (a mais comum);
- Inconsciência e queda ao solo;
- contrações musculares violentas;
- Movimentação dos olhos;
- Pode haver liberação de (Esfíncteres, dentes cerrados, salivação abundante);
- Pode ocorrer palidez intensa;
- Lábios azulados.
Condutas:
- Monitore o tempo da crise (> 5 minutos, estado de mal epilético, risco de morte neuronal);
- Afaste móveis ou objetos que possam vir a machucar a vítima;
- Afrouxe as roupas;
- Apoie a cabeça da vítima para evitar traumas adicionais;
- Não tente conter as contrações musculares;
- Não introduza nenhum objeto na boca da vítima;
- Após a crise, colocar a vítima em Posição Lateral de Segurança (PLS);
- Se a crise ultrapassar 5 minutos, acione o serviço de emergência especializado.
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A Hipertensão Arterial é definida como uma pressão sistólica igual ou superior a 140 mm Hg e uma pressão
diastólica igual ou superior a 90 mm Hg. Pressão sistólica = Pressão máxima
Pressão Arterial
Pressão Diastólica- Pressão mínima A medida da pressão arterial é feita calculando-se quanto de sangue o
coração ejeta para circular no organismo e a força ou resistência dos vasos ao receber o volume sanguíneo. O
primeiro chamamos de Débito Cardíaco (DC) e o segundo de Resistência Vascular Periférica (RVP). A fórmula
então é assim: PA= DC x RVP PA= pressão arterial DC= débito cardíaco- volume de sangue ejetado pelo coração
RVP= resistência vascular periférica - resistência exercida pelas artérias e veias. Quando uma vítima apresenta
uma pressão arterial acentuadamente elevada, com risco de lesão de órgãos alvo (cérebro, coração e rins)
temos uma emergência hipertensiva.
A emergência hipertensiva ocorre quando são aferidos os seguintes valores de pressão arterial: Pressão
Sistólica > 180 mm Hg Pressão Diastólica > 120 mmHg.
Tabela Demonstrativa
Sinais e Sintomas:
- Sensação de mal-estar;
- Ansiedade e agitação;
- Cefaleia severa
- Tontura;
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- Visão Turva;
- Dor no peito; Departamento de Primeiros Socorros
- Tosse e falta de ar.
Além disso, podem ocorrer efeitos imediatos nos seguintes órgãos: no rim, surge hematúria, proteinúria e
edema; no sistema cardiovascular, falta de ar, dor no peito, angina, infarto, arritmias e edema agudo de
pulmão; no sistema nervoso, acidente vascular do tipo isquêmico ou hemorrágico, com convulsões, dificuldade
da fala e da movimentação; na visão, borramento, hemorragias e edema de fundo de olho.
Condutas:
- Questionar se a vítima é hipertensa e/ou se toma regularmente o anti-hipertensivo receitado pelo médico;
Verificar se fez uso naquele dia conforme indicação;
- Orientá-la a buscar imediatamente o socorro especializado na Unidade de Saúde mais próxima ou acionar o
socorro médico móvel.
Hipotensão Arterial
Caracterizada por uma pressão arterial em níveis menores que 90x60 mm Hg acompanhada de vasodilatação
arterial levando a uma má perfusão dos órgãos e tecidos. CAUSAS: Hipovolemia, desidratação, jejum
prolongado, uso excessivo de anti-hipertensivos, calor excessivo.
Sinais e Sintomas:
- Fraqueza;
- Letargia;
- Tontura;
- Sudorese;
- Pele fria;
- Taquicardia;
- Lipotimia.
Condutas:
- Deite a vítima com os pés mais elevados que a cabeça;
- Ofereça líquidos em pequenas quantidades por vez;
- Questione se a vítima ingeriu alguma medicação;
- Se os sintomas persistirem por mais de 15 minutos, encaminha-a para o serviço de emergência.
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O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é interrupção súbita do fluxo sanguíneo para o miocárdio (músculo
cardíaco) devido ao rompimento de uma placa de ateroma (placa de gordura aderida às artérias coronárias
que irrigam o miocárdio) com formação de trombo, gerando necrose celular.
FATORES DE RISCO:
- Hiperlipidemia- níveis elevados de colesterol e triglicerídeos;
- Tabagismo;
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Idade- > 45 anos para homens e > 55 para as mulheres;
- História familiar de cardiopatia coronariana.
Sinais e Sintomas:
- Dor no peito em aperto com duração superior a 30 minutos irradiando-se para membro superior esquerdo,
pescoço, mandíbula, ombro, dorso ou região epigástrica.
- Sudorese;
- Pele fria;
- Palidez;
- Dispneia;
- Ansiedade;
- Medo;
- Sensação iminente de morte;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Fraqueza.
Condutas:
- Reconhecer os sinais e sintomas;
- Interromper as atividades;
- Deitar ou sentar a vítima;
- Afrouxe as roupas da vítima e mantenha-a em repouso por até 5 minutos;
- Se a dor não melhorar com o repouso, não perca tempo, encaminhe a vítima para o socorro especializado o
mais rápido possível Qualquer meio de transporte rápido serve.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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É o resultado da obstrução ou rompimento de uma artéria que irriga o encéfalo, gerando isquemia ou
hemorragia.
Tipos:
- ACIDENTE VASCULAR ENCÉFALICO ISQUÊMICO;
- ACIDENTE VASCULAR ENCÉFALICO HEMORRÁGICO;
- ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO (AVC-I).
A Interrupção do fluxo sanguíneo de uma determinada área do encéfalo causada por um trombo ou êmbolo,
gerando isquemia no local.
Fatores de risco:
- Hiperlipidemia;
- Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos;
- Tabagismo;
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Idade- > 60 anos;
- Histórico de distúrbios de coagulação e trombose.
AVC - Prévio"
Sinais e Sintomas:
- Cefaleia intensa;
- Hemiparesia;
- Diminuição da força muscular em um dos lados do corpo;
- Hemiplegia;
- Paralisia súbita de um dos lados do corpo;
- Alteração na linguagem;
- Alterações visuais- visão dupla;
- Dormência na face, mãos e pernas.
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É quando acontece a ruptura de uma artéria que irriga o encéfalo gerando hemorragia no espaço intracerebral
ou no espaço subaracnóidea.
Causas:
- Crise hipertensiva;
- Ruptura de aneurismas cerebrais;
- Má formação arteriovenosa;
- Abuso de drogas (cocaína ou crack).
Fatores de riscos:
- Hipertensão arterial;
- Tabagismo;
- Obesidade Uso de cocaína ou crack;
- Uso de anticoagulantes;
- Hiperlipidemia;
- Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos;
- Portadores de aneurisma cerebral;
- Portadores de malformações arteriovenosas.
Sinais e Sintomas:
- Cefaleia súbita e de forte intensidade associada a rigidez de nuca;
- Alteração na linguagem e defeito na articulação da fala e na elaboração das palavras;
- Elevação da pressão intracraniana, devido a expansão do hematoma;
- Hemiparesia, diminuição da força muscular em um dos lados do corpo;
- Hemiplegia- paralisia súbita de um dos lados do corpo;
- Vômitos;
- Rebaixamento do nível de consciência com rápida progressão para o coma.
Reconhecimento do AVC
Condutas:
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- Reconhecer os sinais e sintomas o mais rápido possível.
- Acione o Serviço de Emergência e informe os sinais e sintomas
Departamento de AVC.
de Primeiros Quanto mais rápida a intervenção,
Socorros
menores serão as sequelas.
Diabetes MELLITUS
Classificação
- Diabetes Mellitus Tipo I - Destruição autoimune das células beta pancreáticas produtoras de insulina,
resultando em secreção insuficiente de insulina. Caracteriza-se por um início agudo comumente antes dos 30
anos de idade.
- Diabetes Mellitus Tipo II - Os dois problemas principais são: a resistência à insulina e a secreção
comprometida de insulina pelo pâncreas. A resistência à insulina refere se à perda da sensibilidade dos
receptores presentes nas superfícies das células.
Fatores de Riscos
- Obesidade;
- Hereditariedade;
- Sedentarismo;
- Uso continuo de corticoides;
- Hiperlipidemia;
- Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos;
- Idade acima dos 40 anos
(Para o diabetes tipo II) Sinais e Sintomas:
- Poliúria- micção aumentada;
- Sede excessiva;
- Polifagia;
- Aumento do apetite;
- Fadiga;
- Fraqueza;
- Cicatrização lenta de feridas;
- Alterações súbitas da visão;
- Formigamento ou dormência nas extremidades.
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É um distúrbio metabólico provocado por uma baixa concentração de glicose no sangue (<70 mg/dl), que pode
afetar pessoas portadoras de diabetes ou não.
Causas:
- Excesso de insulina ou hipoglicemiantes orais;
- Alimentação deficiente (muitas horas sem comer);
- Atividade física excessiva;
- Consumo abusivo de álcool.
Sinais e Sintomas
- Sudorese;
- Fome;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Palidez;
- Tremores;
- Visão turva;
- Cefaleia;
- Tontura;
- Confusão mental;
- Convulsões.
Condutas:
Vítima consciente: Ofereça um copo de suco de frutas com açúcar, refrigerante não dietético, água com
açúcar, chupar duas a quatro balas não dietéticas, consumir carboidratos em pequenas quantidades, pães,
biscoitos, cereais.
Vítima inconsciente: Colocar açúcar ou mel (uma colher de sopa cheia) entre a bochecha e os dentes e
massageie a bochecha provocando aumento de saliva, que derreterá o açúcar e fará com que ele seja engolido
mais rapidamente. Não dê líquidos, não a force a abrir a boca. Quando a pessoa estiver acordando, dê suco de
fruta, refrigerante não dietético com pão ou bolachas.
Estado de Choque
É uma síndrome caracterizada por insuficiência circulatória aguda, resultando em diminuição de oferta de
oxigênio aos tecidos. Em outras palavras é um processo de colapso do sistema fisiológico do organismo que
compromete a vida. Existem os seguintes tipos de choque:
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Diminuição do volume sanguíneo circulante em decorrência da perda de líquido ou sangue. é o tipo de choque
mais comum.
Causas:
- Desidratação;
- Vômito;
- Diarreia;
- Hemorragia interna/externa;
- Queimaduras extensas.
Choque Cardiogênico
É consequência da falência da bomba cardíaca, que resulta na diminuição do débito cardíaco.
Causas:
- Infarto agudo do miocárdio;
- Arritmias;
- Distúrbios nas valvas cardíacas.
Choque Anafilático
É uma reação alérgica sistêmica, severa e rápida a uma determinada substância, podendo evoluir para
constrição das vias aéreas superiores (edema de glote).
Causas:
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- Exposição a alérgeno, exemplos: comidas (amendoim, nozes, camarão); medicamentos (penicilina, ácido
acetilsalicílico); látex; picada de insetos. Departamento de Primeiros Socorros
Choque Neurogênico
Pode ter diversas causas, mas todas devido à danificação do sistema nervoso autônomo, particularmente o
sistema nervoso simpático.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Choque Séptico
O choque séptico é uma condição grave que ocorre em decorrência da sepse e traz risco de vida. Ocorre quando
um agente infeccioso, como bactérias, vírus ou fungo, entra na corrente sanguínea da vítima. Essa infecção
afeta todo o sistema imunológico, desencadeando uma reação em cadeia que pode provocar uma inflamação
descontrolada no organismo e gera a falência funcional do organismo.
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Condutas:
- Reconhecer os sinais e sintomas;
- Solicite auxílio e socorro médico especializado;
- No caso de um choque hipovolêmico de causa hemorrágica decorrente de politrauma, se possível, faça
compressão direta no ferimento e acione o serviço móvel de urgência. Sempre reavaliar a vítima e atentar
para os sinais de PCR.
Parto de Emergência
Apresentação Fetais
A - Cefálica;
B – Pélvica;
C - Córmica.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Fases do Parto
1º Dilatação: vai desde o trabalho de parto* até o coroamento da criança
no canal vaginal. Trabalho de parto: - Perda do tampão mucoso uterino -
Ruptura da membrana amniótica (bolsa das águas), Contrações uterinas
intervaladas
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Anotação:__________________________________________________________________________________
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Intoxicação e Envenenamento
Intoxicação: é o efeito de uma determinada substância no organismo, causando alterações fisiológicas mais
leves. Porém se a exposição a essa substância for por longo período, pode ou não provocar a morte.
Envenenamento: é o evento onde uma substância nociva altera bruscamente as funções normais do
organismo de qualquer ser vivo (humanos, plantas e animais), podendo provocar a morte rapidamente.
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Indicadores de Envenenamento
- Tontura;
- Desmaio; Anotação:________________________________________
- Inconsciência; _________________________________________________
- Perda temporária da visão; _________________________________________________
- Dor no peito; _________________________________________________
- Náusea; _________________________________________________
- Irritação; _________________________________________________
- Confusão mental; _________________________________________________
- Crise convulsiva; _________________________________________________
- Falta de ar; _________________________________________________
- Alterações Cardíaca e Respiratória;
- Palidez e Cianose
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ATENÇÃO:
NUNCA provocar vômito em menores de 1 ano, idoso, vítimas com alteração no nível de consciência.
NUNCA provocar vômito quando ingestão de produtos cáusticos, derivados de petróleo, metais
pesados e resíduos sólidos.
Em caso de dúvidas, oriente-se pelo 0800 771 37 33
Se crianças, 0800 14 81 10
Anotação:__________________________________________________________________________________
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• ANIMAIS VENENOSOS são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador
(dentes, ferrões) provocando envenenamento passivo por contato, compressão ou por ingestão.
• ANIMAIS PEÇONHENTOS são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com um
aparelho inoculador por onde o veneno passa ativamente, ou seja, possuem um mecanismo qualquer que
os permite injetar seu veneno no organismo de outro animal.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Exemplos de Envenenamento Ativo
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ABELHAS
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LAGARTA LONOMIA
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ÁGUA VIVA
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SCOLOPENDRA VIRIDICORNIS
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Capitulo - 11º
Acidentes com Produtos
Perigosos
Uma das primeiras ações a ser executada em um cenário acidental envolvendo o transporte rodoviário de
produtos perigosos, é o da pronta classificação e identificação dos produtos envolvidos. O acesso às
informações relativas às características físicas e químicas do produto, irá subsidiar as equipes na imediata
adoção das medidas de controle, reduzindo os riscos para a comunidade, aos próprios atendentes da
ocorrência e ao meio ambiente
Cores Significados
Laranja Explosivo
Vermelho Inflamável
Verde Gás não tóxico e Não inflamável
Branco Tóxico e substâncias infectantes
Azul Perigoso quando molhado
Amarelo Oxidante ou peróxido orgânicos
Preto/Branco Corrosivos
Amarelo/Branco Radioativo
TÓXICO
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TEL/FAX: (21)2508-9090 ou www.cruzvermelharj.org.br
Unidade Pública Internacional pelo Decreto Federal nº 9.620 de 13/06/1912
Reconhecida como organização Social DF pelo Decreto 30.837 de Setembro de 2009
Unidade Publica Municipal pela lei 5.153 de 30 de Abril de 2010
Painel de Segurança
Os painéis de segurança devem ter o número das Nações Unidas e o número de risco do produto transportado,
apostos em caracteres negros, não menores que 65 mm, num painel retangular de cor laranja, com altura não
inferior a 140mm e comprimento mínimo de 350mm, com
Uma borda preta de 10mm. Na parte superior desses painéis estão grafados números que representam os
riscos associados ao produto transportado de acordo com sua classe e, na inferior, encontramos o número da
ONU – Organização das Nações Unidas referente ao produto.
Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
Todas as placas de identificação de produto possuem a cor laranja, com números e letras
pretas. As placas de identificação de produto e os rótulos de risco são obrigatórios no
transporte de produto perigosos em todo território nacional.
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Nesta figura vemos o caso em que dois produtos diferentes, mas de mesma
Classe são transportados no mesmo veículo.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________________________
Sinalização em Veículos
- Na frente: o painel de segurança, ao lado do motorista. Na parte superior, deve haver o número de
identificação de risco do produto e, na parte inferior, o número de identificação do produto (número de ONU,
conforme Resolução N° 420/04 ANTT – Instruções complementares ao Regulamento do Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos), quando transportar apenas um produto;
- Nas laterais: o painel de segurança, idêntico aos colocados na frente e na traseira, e rótulo indicativo do
risco do produto, colocado do centro para a traseira, em local visível, se todos os produtos pertencerem a
uma mesma classe de risco.
Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
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Das três notações esta é a que provoca mais dúvida, pois é facilmente confundida com a classe dos produtos
perigosos. No entanto basta um pouco de atenção para evitar os equívocos.
O número de risco é um código formado por dois ou três algarismos e serve para identificar o tipo e a
intensidade do risco que uma determinada substância oferece. Veja que substâncias diferentes podem ter os
números de risco iguais, caso ofereçam riscos iguais. Exemplo: o ácido bromídrico e o ácido crômico são
substâncias diferentes, aquela está identificada pelo número ONU 1788 e esta pelo número ONU 1755, no
entanto, ambas possuem o número de risco 80, pois tanto uma como a outra oferecem risco de corrosividade.
O critério de definição desses números está baseado nos algarismos de significado de risco que são:
Algarismo Significado
X Reação perigosa em contato com a água
2 Emissão de gás devido à pressão ou à reação química
3 Inflamabilidade líquidos (vapores) e gases
4 Inflamabilidade de sólidos
5 Efeito oxidante
6 Toxicidade
7 Radioatividade
8 Corrosividade
9 Risco de violenta reação espontânea
A partir destes algarismos e conhecendo-se as características dos produtos, os números de risco são formados,
seguindo algumas regras:
O X só pode ser colocado à esquerda dos algarismos.
A repetição de um algarismo, na maioria das vezes significa intensificação do risco. O primeiro algarismo
refere-se ao risco de maior potencial, o segundo ao risco de potencial intermediário e o terceiro ao risco de
menor potencial. Se houver somente um risco associado à determinada substância, o primeiro algarismo
deverá ser seguido do zero (0).
Classificação
Os Produtos Perigosos, através de uma convenção internacional, foram divididos em 9 classes e algumas
subclasses a saber:
Classe 1 Explosivos
Subclasse 1.1 – Substâncias e artefatos com risco de explosão em massa
Subclasse 1.2 – Substâncias e artefatos com risco de projeção
Subclasse 1.3 – Substâncias e artefatos com risco predominante de fogo
Subclasse 1.4 – Substâncias e artefatos que não representam risco significativo
Subclasse 1.5 – Substâncias pouco sensíveis
Subclasse 1.6 – Substâncias extremamente insensíveis
Substância pirotécnica é uma substância ou mistura de substâncias, concebida para produzir efeito de calor,
luz, som, gás ou fumaça, ou combinação desses, como resultado de reações químicas exotérmicas
autossustentáveis e não detonantes.
Classe 2 Gases
Subclasse
Sede:2.1 – da
Praça Gases inflamáveis
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Subclasse 2.2 – Gases -comprimidos
CNPJ:08.560.973-97 não
Inscrição Municipal: tóxicos
0427867-4 e não inflamáveis
- CREMERJ 52.108347-3
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Subclasse 2.3 – Gases tóxicos por inalação
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Gás comprimido - É um gás que, exceto em solução, quando acondicionado sob pressão para o transporte, é
completamente gasoso na temperatura de 20° C.
Gás liquefeito - Gás que, quando acondicionado para o transporte, é parcialmente líquido na temperatura de
20° C.
Gás liquefeito refrigerado - Quando acondicionado para transporte, torna-se parcialmente líquido por causa
da baixa temperatura.
Gás liquefeito refrigerado - Quando acondicionado para transporte, torna-se parcialmente líquido por causa
da baixa temperatura.
Sólidos inflamáveis – São aqueles que, em condições de transporte, sejam facilmente combustíveis,
ou que, por atrito, possam causar fogo ou contribuir para isso; substâncias auto reagentes que possam
sofrer reação fortemente exotérmicas; explosivos.
- Substâncias oxidantes – Substâncias que, embora não sendo necessariamente combustíveis, podem, em geral
por liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso.
- Peróxidos orgânicos – Substâncias orgânicas que também podem ser consideradas derivadas do peróxido de
hidrogênio e apresentam as seguintes propriedades:
- Queimar rapidamente;
- Ser sensíveis a choque ou atrito;
- Reagir perigosamente com outras substâncias;
- Ser sujeitos à decomposição explosiva;
- Causar danos aos olhos.
Substâncias tóxicas – São substâncias capazes de provocar a morte, lesões graves ou danos à saúde humana,
se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele.
Substâncias infectantes – São substâncias que contenham patógenos ou estejam sob suspeita razoável.
Patógenos são micro-organismos (incluindo bactérias, vírus, parasitas, fungos) que podem provocar doenças
infecciosas em seres humanos ou em animais.
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Departamento
Classe 9 – Substâncias perigosas diversas de Primeiros Socorros
Substâncias e artigos diversos são aqueles que apresentam, durante o transporte, um risco não
compreendido por nenhuma das outras classes.
Simbologia
De acordo com o Decreto-Lei nº 1.797/96 e a Portaria MT nº 204/97, para facilitar o transporte de produtos
perigosos, os veículos devem ser identificados por meio de símbolos associados aos referentes tipos de
produto. Você já deve tê-los notado nos transportes de combustível para os postos de gasolina e de gás de
cozinha para as residências, mas veja a seguir, nas figuras de 1 a 9, os símbolos dos produtos de acordo com a
classe a que pertencem.
Classe 1 Explosivo
Sub Subclasse
1.1 – Substâncias e artefatos com risco de explosão em massa;
1.2 – Substâncias e artefatos com risco de projeção;
1.3 – Substâncias e artefatos com risco predominante de fogo;
1.4 – Substâncias e artefatos que não representam risco significativo;
1.5 – Substâncias pouco sensíveis;
1.6 – Substâncias extremamente insensíveis.
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Classe 6 -Tóxicos
Classe 7- Radioativos
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Classe 8 – Corrosivos
Departamento de Primeiros Socorros
Anotação:__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________________________
Efeitos de Cada Classe
CLASSE 1 – EXPLOSIVOS
Os explosivos contaminam o ar e o solo. As substâncias explosivas, ao reagir, causam a formação de gases a
uma temperatura de tal modo elevada que provocam enorme deslocamento e pressão, e a rapidez da
propagação pode produzir danos nas imediações.
CLASSE 2 – GASES
Os gases, de maneira geral, contaminam o ar: por exemplo, o dióxido de carbono é o que mais contribui para
o efeito estufa e hoje ele se acumula em níveis crescentes, por causa da queima de combustível derivados de
petróleo e da queima das matas, o que faz romper o equilíbrio dinâmico da atmosfera e eleva a temperatura
média na Terra, com consequências imprevisíveis a longo prazo.
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CLASSE 8 – CORROSIVOS
Os corrosivos contaminam o ar, o solo, os rios, os córregos, as lagoas e outras fontes de água. Várias destas
substâncias se tornam mais corrosivas ao reagir com água ou a umidade do ar, e por causa da poluição
atmosférica por dióxido de enxofre e oxido de nitrogênio, elas chegam aos rios e lagoas sob a forma de chuva
ácida, comprometendo a fauna local.
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Riscos Múltiplos
Embora muitos produtos químicos apresentem riscos específicos, há os que participam de duas ou mais classes
de risco, e neste caso o texto do rótulo preventivo deve resumir as informações de cada classe. Somente deve
ser usada uma palavra de advertência, correspondente à classe de maior risco, mas as indicações podem ser
combinadas quanto à toxicidade do produto se manifesta por mais de uma via de exposição.
Diamante de HOMMEL
O GRAU DE PERIGO
0-PERIGO MÍNIMO
OS NÚMEROS
MOSTRAM
BRANCO=PERIGO ESPECÍFICO
OX - OXIDANTE
ACID - ÁCIDO
ALK - ALCALINO
COR - CORROSIVO
W - NÃO USE ÁGUA
Diamante de Hommel
O diagrama também conhecido como “diamante de risco” dá uma ideia geral das ameaças inerentes a cada
produto químico, assim como a indicação do grau de severidade das ameaças em situações de emergência:
O Brasil adota a classificação aceita internacionalmente pelos países integrantes da UNEP (Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambientes), regulamentada pelo Decreto nº 96.044/88 (Regulamento do
Transporte de Produtos Perigosos – RTPP), cujas instruções complementares foram aprovadas pela
Resolução da Agência Nacional de Transpor-te Terrestre (ANTT) nº 420/04 e alterada pela Resolução nº
701/04 e Resolução 1644/06.
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TÓRAX E PULMÕES
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Trauma e LTO
Instrutor (A): _________________________________
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O Que e Trauma?
A discussão sobre a prevenção de traumas deveria começar com uma definição do termo trauma. A ampla
variedade das causas de trauma representa inicialmente um grande obstáculo ao estudo e à sua prevenção.
Por exemplo, o que um quadril fraturado em decorrência da queda de uma pessoa idosa tem em comum com
um ferimento de arma de fogo auto infligindo à cabeça de um jovem adulto? Todas as causas de trauma, desde
colisões de veículos, passando por ferimentos por arma branca e suicídios, até os afogamentos, têm um valor
em comum: a transferência de energia. O trauma é hoje definido como um evento nocivo que advém da
liberação de formas específicas de energia ou de barreiras físicas ao fluxo normal de energia. Em geral, a
energia existe em cinco formas físicas: mecânica, química, térmica, por irradiação ou elétrica”.
FONTE: PHTLS
Biomecânica do Trauma
Consiste no estudo do mecanismo do agente externo causador do trauma responsável pela transferência de
energia para o corpo humano.
Mecanismo do Trauma
- Hiperextensão;
- Hiperflexão;
- Compressão;
- Rotação.
- Flexão.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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O componente inicial na obtenção do histórico é a avaliação dos eventos que ocorreram no momento da
trauma para estimar a energia que foi trocada entre os corpos e fazer uma suposição das condições específicas
resultantes
1
Energia Cinética = Metade da massa vezes o quadrado da velocidade EC = 2 m x v² Assim, a energia
cinética de uma pessoa de 70 kg que está a 50 km/h é calculada como: EC =70 x 50² EC= 87.500 Unidades
2
Cavidade ou Deformidade
Anotação:__________________________________________________________________________________
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- Pré-colisão:
A história do incidente traumatizante começa com a pré-colisão com dados como ingestão de álcool ou drogas,
doenças preexistentes, condições climáticas e ainda tamanho, peso, idade e sexo da vítima e/ou agressor.
- Colisão:
A segunda e talvez a mais importante fase na anamnese do trauma é a “fase da colisão propriamente dita”,
fase esta que começa quando um objeto colide com outro e ocorre uma transmissão de energia entre eles. Os
objetos podem estar em movimento ou um deles estacionado, e qualquer um dos objetos ou ambos, podem
ser um corpo humano. Esta fase começa pelo início das trocas e transformações energéticas entre os corpos e
termina quando a ação energética se extingue ou deixa de atuar sobre o organismo da vítima.
São considerações importantes para o atendimento:
- A direção na qual a variação de energia ocorreu.
- Quantidade de energia transmitida.
- Forma com que estas forças afetaram a vítima. (Exemplo: altura da queda, calibre da arma, tamanho da
lâmina).
- Pós-colisão:
As informações conseguidas nas fases anteriores são usadas para melhor abordagem da vítima na fase pós-
colisão, fase esta que inicia tão logo a energia se extingue ou deixe de atuar sobre o organismo da vítima.
Tipos de Trauma
Trauma Fechado (Contuso) - Geralmente é resultante do impacto do corpo contra
uma superfície ou de um processo de desaceleração intensa e rápida.
- Força de constrição - Produz lesão do órgão pelo impacto contra uma superfície
óssea;
- Força tangencial - Traciona o órgão além dos seus limites de mobilidades
- Força de compressão súbita - Geralmente atinge vísceras ocas causando a
ruptura das mesmas.
ATENÇÃO: Os Níveis de Energia se divide em " Baixa Energia, Média Energia e Alta Energia"
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Princípios x Preferência
Princípio - o que é necessário para a vítima melhorar ou sobreviver;
Avaliações:
O que está ocorrendo?
O que precisa ser feito?
Quais são os recursos para atingir a meta?
A análise envolverá o exame do local, a identificação de qualquer perigo para a vítima ou para o socorrista, as
condições da vítima, a rapidez necessária para a resolução, a localização do atendimento (no campo, durante
o transporte e após a chegada ao hospital), o número de vítimas no local, o número de veículos necessários
para o transporte, a necessidade de transporte mais rápido (transporte aeromédico) e o destino da vítima
para o atendimento apropriado.
Analise:
Cada uma das condições descritas acima necessita ser analisada individual e rapidamente, comparada com a
base de conhecimentos do socorrista e com os recursos disponíveis, e os passos para oferecer os melhores
cuidados devem ser definidos.
Construção de um plano:
O plano para a obtenção dos melhores resultados para o vítima é desenvolvido e revisado criteriosamente.
Algum passo está em falso? Todos os passos planejados são alcançáveis? Os recursos disponíveis permitirão
que o plano siga adiante? Eles, com maior probabilidade levara a um resultado bem-sucedido
Ação:
O plano é aprovado e posto em ação. Isso é realizado decisivamente e com voz de comando por quem está no
comando e por quem toma as decisões, de forma a não ocorrer dúvida nem hesitação, por parte de qualquer
um dos indivíduos envolvidos. Caso as decisões sejam incorretas, incompletas ou estejam causando
dificuldades ou complicações, o socorrista no comando deve realizar as alterações necessárias. A informação
que determina uma alteração pode se originar de observações de quem está no comando
Reavaliação:
O processo está fluindo corretamente?
A situação no local se modificou?
Qual é a condição do paciente?
Alguma coisa na ação do plano necessita ser alterada?
Alterações ao longo do caminho:
Quaisquer alterações que sejam identificadas pelo comando são avaliadas e analisadas como indicado acima.
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Sinais e Sintomas:
- Ferimento extenso e profundo no couro cabeludo ou testa;
- Deformidade do crânio;
- Dor ou edema no local;
- Hematoma nas pálpebras (Olhos de Guaxinim); Assimetria ou Anisocoria: Traumatismo craniano ou
AVE (Acidentes Vascular Encefálico)
- Anisocoria;
- Perda de sangue ou líquor pelas orelhas e narinas;
- Tontura, desmaio e sonolência;
- Confusão mental progressiva;
- Alterações respiratórias;
- Visão turva;
- Pulso lento e forte; Náuseas e vômitos;
- Paralisia unilateral.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Traumatismo Raquimedular
Principais Causas:
Acidentes automobilísticos, violência interpessoal,
queda de altura e mergulho em águas rasas
Brasil:
11.000 vítimas/ano
Entre 20 e 40 anos
Maioria do sexo masculino
Sinais e Sintomas:
- Dor na região correspondente à coluna;
- Deformidades;
- Dificuldade de movimentação dos membros ou alteração da sensibilidade;
- Priapismo (ereção peniana);
- Alterações esfincterianas;
- Casos críticos: alterações respiratórias.
Conduta:
- Avaliação Primária e Secundária;
- Manter a coluna imóvel, colocar a vítima deitada, em superfície rígida e em repouso absoluto;
- Manter a cabeça alinhada e aplicar imobilização (colar cervical) e protetor lateral de cabeça (head block);
- Remover a vítima com no mínimo 4 pessoas, imobilizada, com seu corpo fixado à superfície rígida por
ataduras, tiras de pano ou similar;
- Não havendo condições de transporte, NÃO manipular a vítima, mantendo-a na posição encontrada!
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Traumatismo Abdominal
Sinais e Sintomas:
- Edema na região abdominal;
- Deformidade Aparente com hemorragia;
- Evisceração, presença de orifícios;
- Sede excessiva;
- Sudorese;
- Palidez;
- Hipotensão;
- Taquicardia.
Conduta:
- Avaliação Primária e Secundária;
- Acionamento rápido do Socorro Especializado;
- Contenção das hemorragias existentes;
- Curativo de fixação para objetos encravados;
- Proteção e limpeza de vísceras.
Traumatismo no Torácico
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Traumatismo Pélvico
Sinais e Sintomas:
- Instabilidade da cintura pélvica à palpação;
- Dor e mobilidade restrita dos MMII;
- Deformidade aparente;
- Exposição óssea e hemorragia;
- Palidez;
- Sudorese;
- Cianose de extremidades;
- Sede excessiva;
- Hipotensão;
- Taquicardia.
Conduta:
- Análise Primária e Secundária;
- Socorro Especializado;
- Contenção de hemorragias;
- Imobilização com talas e coxim;
- Elevação a Cavaleira para acomodação na prancha.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Fraturas
É a interrupção de solução de continuidade um osso. Existe inúmeros tipos de fratura, porém em ação de primeiros
socorros atua-se inicialmente com a preposição de somente dois tipos "Fechada e Exposta".
Fraturas Fechadas
Sinais e Sintomas:
- Dor em um osso ou articulação;
- Edema;
- Incapacidade de movimento;
- Forma ou posição anormal do osso ou articulação.
- Mudança da coloração da pele
O que fazer?
- Acalme a vítima
- Devagar apalpe o corpo, os membros, dedos das mãos e pés, sempre observando se há reação de dor.
- Imobilize a área afetada
- Procure o socorro especializado, o mais rápido possível e acompanhe as orientações.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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São as fraturas em que os ossos quebrados saem do lugar, rompendo a pele e deixando exposta uma de suas
partes, que pode ser produzida pelos próprios fragmentos ósseos ou por objetos penetrantes.
Este tipo de fratura pode causar infecções.
Sinais e Sintomas:
- Laceração de tecidos e exposição de ossos;
- Dor intensa;
- Rompimento de tecidos ou vasos podendo ocasionar hemorragias;
- A vítima pode entrar em estado de choque.
O que faze!
- Tranquilize a vítima e evite mexer na fratura;
- Cubra os ferimentos com gaze ou panos limpos;
- Contenha a hemorragia;
- Previna o choque;
- Imobilize o local afetado!
Fraturas Angulares
Anotação:__________________________________
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- Cotovelo; ___________________________________________
- Joelho; ___________________________________________
- Tornozelo. ___________________________________________
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O que faze?
- Coloque uma bolsa de gelo no local;
- Imobilize o local como se fosse uma fratura;
- Encaminhe a vítima para o hospital.
O não fazer?
- Não tente colocar no lugar, este ato só deve ser utilizado por médicos.
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Fraturas de Costela
Sinais e Sintomas:
- Dor ao respirar;
- Dispneia;
- Escoriações;
- Hematomas na região torácica.
Entorse
A entorse, ocorre quando uma articulação entre dois ossos é forçado além de seus limites, causando muitas
vezes hematomas e inchaço na região.
OBS: Como nem sempre é fácil identificar uma fratura, o mais recomendável é que as situações de entorse e
luxação sejam atendidas como possíveis fraturas.
Os ossos estão unidos uns aos outros pelos músculos e as superfícies de contato são mantidas por meio dos
ligamentos.
Em um movimento brusco, pode ocorrer estiramento e até ruptura dos ligamentos, o que chamamos de
entorse.
Sinais e Sintomas:
- Dor intensa na articulação afetada;
- Edema;
- Manchas arroxeadas.
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É a lesão produzida pelo deslocamento de uma articulação. Manifesta-se por dor, deformação na articulação,
impossibilidade de movimento e hematoma.
Sinais e Sintomas:
- Dor intensa;
- Deformação no nível da articulação;
- Impossibilidade de movimentos;
- Aparecimento de hematoma.
Tratamento:
Comparar: Sempre o membro suspeito com o correspondente, não afetado;
Procurar: Deformidade, edema, ferimentos, palidez ou cianose;
Verificar: Se há dor local, crepitação óssea, perda de sensibilidade,
Hematomas, incapacidade funcional.
Amputação Sede:
Traumática
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No caso de não encontrar gelo, proteja o segmento com pano limpo e inicie o
transporte para o hospital.
O que fazer?
- Fazer garrote permanente;
- Prevenir choque;
- Monitorar sinais vitais;
- Transportar imediatamente para o hospital.
Durante uma colisão, o movimento do corpo é suspenso, mas os órgãos da cavidade torácica e abdominal
tendem a continuar o movimento para frente, estando sujeitos a se romperem no ponto onde estão ligados à
A energia do impacto do joelho contra o painel, se transmitida, causa fratura de fêmur e/ou fratura e luxação
de quadril. Esse tipo de fratura costuma provocar forte hemorragia, pondo em risco a vida da vítima.
Colisão Traseira
Se o veículo parado ou que se desloca lentamente sofre colisão na parte
traseira, a energia do impacto provoca aceleração rápida e o lança à frente,
assim como tudo o que está em contato com ela. Se não houver apoio para a
cabeça, pode acontecer a hiperextensão do pescoço e o risco de lesão na
medula espinhal. Geralmente, após a aceleração rápida, o veículo é obrigado
a parar subitamente e seus ocupantes lançados para a frente, como no
mecanismo de colisão frontal. Como o veículo sofre dois tipos de impacto
(frontal e traseiro), o socorrista ficará atento a essa possibilidade e, na cena do
acidente, buscará as lesões relacionadas aos dois tipos de situação.
Colisão Lateral
Pelo movimento do carro - lesão bem-discreta se o passageiro estiver com o cinto de segurança.
Pela projeção da porta para o interior, comprimindo o passageiro.
Recebendo o impacto no tórax, haveria fratura de costelas pelo lado da colisão, além de contusão pulmonar,
tórax instável, ruptura de fígado ou baço. A compressão
Capotamento
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Acidente de Motocicleta
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Atropelamento
Na criança, pelo fato de ser menor em altura, o fêmur ou pelve pode sofrer o primeiro impacto e fraturar já na
primeira fase. Seguem trauma de tórax, cabeça e face. Lesões intratorácicas em crianças inicialmente seriam
assintomáticas, devendo o socorrista estar atento a essa possibilidade.
Queda
Explosões
Essas lesões, antes relacionadas somente aos períodos de guerra, estão tornando-se cada vez mais comuns no
mundo civilizado, visto acontecerem em refinarias, lojas de fogos de artifício, estaleiros, indústrias, minas e
também em domicílios, pela explosão de botijões de gás.
- Em vítima atingida por estilhaços e outros materiais provenientes da explosão, é possível encontrar lace
rações, fraturas, queimaduras e perfurações.
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- Se a vítima é lançada contra um objeto, haverá lesões no ponto do impacto e a força da explosão se transfere
a órgãos do corpo. Elas são aparentes eDepartamento
muito similares
de àquelas das
Primeiros vítimas ejetadas de veículos ou que
Socorros
sofrem queda de grandes alturas.
A gravidade dos ferimentos por arma branca depende das regiões anatômicas atingidas, da extensão da lâmina
e do ângulo de penetração, lembrando que o ferimento no abdômen superior pode atingir o tórax, e ferimentos
abaixo do quarto espaço intercostal, podem penetrar o abdômen.
É fundamental, no atendimento pré-hospitalar de ferimentos por arma branca, cuja lâmina ainda se encontre
alojada no corpo, não remover o objeto e, sim, imobiliário junto ao corpo e transportar rapidamente a vítima
ao hospital.
A lâmina pode estar promovendo compressão das extremidades vasculares, o que contém hemorragias, só
devendo ser removida em ambiente hospitalar.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Munição - usualmente projéteis construídos em liga de chumbo sólido que apresentam ou não uma jaqueta
parcial de aço ou cobre; formato arredondado, chato, cônico ou pontiagudo; extremidade anterior do projétil
macio ou côncavo para favorecer expansão e fragmentação.
Armas de alta e de baixa velocidade - as que aceleram os projéteis a velocidades mais baixas são menos
letais, incluindo-se aqui todas as armas de mão e alguns rifles. Ferimentos com essas armas são menos
destrutivos que os produzidos por projéteis que alcançam altas velocidades, embora também causem
ferimentos letais, dependendo da área de impacto.
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Tamanho do projétil - quanto maior o projétil, maior a resistência oferecida pelos tecidos e maior a lesão
produzida por sua penetração.
Deformidade do projétil - projéteis de "extremidade anterior macia" achatam-se na ocasião do impacto,
resultando no comprometimento de superfície maior.
Projétil com jaqueta - a jaqueta se expande e amplia a superfície do projétil.
Giro - o giro do projétil amplia seu poder de destruição.
Desvio - o projétil pode oscilar vertical e horizontalmente ao redor do seu eixo, ampliando a área de destruição.
Distância do tiro - quanto mais próximo o disparo, maior a lesão produzida.
Densidade dos tecidos atingidos - o dano produzido é proporcional à densidade do tecido.
Órgãos altamente densos, como ossos, músculos e fígado, sofrem mais danos do que os menos densos,
lembrando que, ao percorrer o corpo, a trajetória da bala nem sempre será retilínea, sofrendo desvios e
atingindo órgãos insuspeitados, considerando os orifícios de entrada e saída.
Ferida de entrada;
Geralmente óbvia, pode não ser identificada se a vítima não for completamente despida e examinada.
Anotação:____________________________________________________________
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VERDE _________________________________
LARANJA _________________________________
AZUL _________________________________
LILÁS _________________________________
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Anotação:__________________________________________________________________________________
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Anotação:__________________________________________________________________________________
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2
1- Defina a forma de tratamento das lesões abaixo.
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Técnicas de Transporte
Instrutor (A): _________________________________
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Capitulo - 13º
Técnica de Transporte
Todas as técnicas de remoção e transporte de vítimas estão baseadas na estabilização de toda a coluna
vertebral da vítima durante todo o procedimento. (Verificar necessidades para tal).
Antes de providenciar a remoção da vítima tem que controlar a hemorragia caso necessário. Manter a respiração.
Imobilizar todos os pontos suspeitos de fraturas. Evitar ou controlar o estado de choque.
O sistema de transporte depende dos recursos disponíveis na localidade do resgate e das condições da vítima:
O transporte de emergência deve ser feito quando o local do acidente oferece perigo iminente (Tráfego
descontrolado), incêndio ou ameaça de fogo, possíveis explosões, desmoronamento iminente, possíveis
perigos elétricos, gases tóxicos e outros perigos similares, que fazem com que o transporte do paciente seja
necessário e urgente, para proteger a equipe de socorro e as vítimas.
Cuidados que precisam de reposicionamento - Às vezes você deverá transportar uma vítima para uma
superfície dura para fazer a RCP, ou mobilizá-la para ter acesso a uma grande hemorragia.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Transporte de Apoio
Este tipo de transporte é usado para as vítimas de vertigem, de desmaio, com ferimentos leves ou pequenas
perturbações que não os tornem inconscientes e que lhes permitam caminhar.
Anotação:_________________________________
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Anotação:_________________________________
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Transporte de Cadeira
Vítima, da seguinte maneira: uma pessoa segura a parte da frente da cadeira, onde os pés se juntam ao
assento.
O outro segura lateralmente os espaldares da cadeira pelo meio. A cadeira fica inclinada para trás, pois a
pessoa da frente coloca a borda do assento mais alto que a de trás.
Anotação:_________________________________
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O transporte nas costas é usado para remoção de pessoas envenenadas ou com entorses e luxações dos
membros inferiores, previamente imobilizados.
Departamento de Primeiros Socorros
Anotação:_________________________________
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Anotação:__________________________________________________________________________________
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Seguram-se as pontas de uma das extremidades do lençol, cobertor ou lona, onde se encontra apoiada a cabeça
do acidentado, suspende-se um pouco e arrasta-se a pessoa
Departamento de para o local
Primeiros desejado.
Socorros
Anotação:_________________________________
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O transporte de Lençol pelas pontas Com quatro pessoas, cada um segura uma das pontas do lençol, cobertor
ou lona, formando uma espécie de rede onde é colocada e transportada a vítima. Este transporte não serve
para lesões de coluna. Nestes casos a vítima deve ser transportada em superfície rígida.
Anotação:_________________________________
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A elevação a cavaleira, é utilizada quando o (a) paciente está em decúbito dorsal (costas no chão) e não é
possível fazer o rolamento de 90o ou 180o e serve para;
Elevar o (a) paciente e introduzir a maca embaixo do (a) mesmo(a);
Colocá-lo (a) sobre a maca, quando esta estiver posicionada ao seu lado.
Anotação:_________________________________
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O socorrista que estabiliza a cervical, é responsável pela contagem para movimentação do (a) paciente,
pergunta se a equipe está pronta, conta 1,2,3 e no 3 a equipe movimenta o (a) paciente em direção onde se
encontra a maca e posicionando-o sob mesma. Caso necessário, reposicionar o paciente, sempre na contagem
conforme definido anteriormente. Caso necessário, poderá ser utilizado um popular, porem fazendo uso de
EPIs e orientando o mesmo.
Elevação em Rede
Neste tipo de transporte um socorrista aborda a cervical da vítima e os demais socorristas se posicionam,
conforme fosse realizar um transporte em prancha rígida intercalando as suas mãos que vão estar posicionada
em cima do corpo da vítima. Após colocar as mãos em baixo da vítima seguem o comando de quem estar na
cabeça, para poder realizar o transporte.
Anotação:_________________________________
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Anotação:_________________________________
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Colares Cervicais
- Ortopédico: Existem dois modelos, sendo que os mais comuns são fabricados em espuma, mantém a espinha
cervical em posição neutra ou anatômica, proporcionando leve imobilização e auxiliando no tratamento de
traumatismos, torcicolos e artrites. O formato anatômico e o acabamento em fecho aderente garantem o ajuste
preciso do Colar, que possui ainda capa em tecido atoalhado para aumentar o conforto durante o uso.
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Anotação:__________________________________________________________________________________
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Pranchas Rígidas
Existem vários métodos de imobilização, porém todos devem seguir os princípios abaixo:
Proteger contra movimentos em todas as direções – para cima, para baixo, para a esquerda ou para a direita;
A proteção deve abranger tanto o tronco superior (ombros ou tórax) quanto o tronco inferior (pelve) para
evitar compressão e movimentação lateral das vértebras da região;
Os movimentos de braços e pernas devem ser limitados, pois do contrário interferem na imobilização do
tronco.
A forma de imobilização proposta a seguir atende a todos os princípios de imobilização acima e requerem
somente a adição de mais 3 cintos de segurança (tirantes da prancha rígida).
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Cintas de Segurança
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Técnica de Imobilização em PÉ
Anotação:_______________________________________________________
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Anotação:_______________________________________________________
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KED
O KED contém três tirantes de tronco: superior, do meio e inferior. Os tirantes são codificados por cores para
facilitar a correspondência de peças da esquerda para a direita.
Quando passar os tirantes ao redor do tronco do paciente, prender o tirante do meio (amarelo) primeiro,
depois a parte inferior (vermelho). O tirante superior (verde) deverá ser conectados mas não apertado nesse
momento.
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CEPPO MAIMAR
MULTSTOCK ORTOPRATIKA
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Remoção de Capacete
Objetivo: Retirar capacete com segurança, mantendo a mobilização cervical durante todo o procedimento até
a instalação de equipamentos específicos.
Anotação:___________________________
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Imobilização de Criança
Anotação:___________________________
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Direção do Transporte
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Método START
Instrutor (A): _________________________________
Capitulo - 14º
Tipos de Triagem
A Triagem simples é habitualmente usada no local de um acidente ou num cenário de desastre com múltiplas
vítimas, de forma a categorizar estas vítimas entre aqueles que precisam de:
- Atenção crítica e transporte imediato;
- Lesões menos graves.
Este passo pode ser iniciado antes mesmo do transporte está disponível. A categorização das vítimas com
base na gravidade das lesões pode ser apoiada pelo uso de etiquetas de triagem ou marcação com fita colorida.
Modelo de START
O modelo START (Do inglês Simple Triage and Rapid Treatment, ou Triagem Simples e Tratamento Rápido) é
um sistema de triagem simples que pode ser executado em situações de emergência por leigo ou pessoal com
pouca formação na área de saúde. Não se destina, contudo, à supervisão ou instrução de pessoal ou técnicas
médica. O modelo foi desenvolvido no Hospital Hoag em Newport Beach. Aplicado com sucesso em acidentes
com múltiplas vítimas.
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Durante os estágios iniciais de um socorro, as primeiras respostas podem ser sobrecarregadas com a
dimensão do número de vítimas e de lesões. Uma técnica preciosa para estas situações é o Patient Assist
Method (PAM) através do qual os responsáveis podem rapidamente estabelecer um ponto de encontro para
vítimas, indicando à multidão, quer por voz ou através de um alto-falante, que qualquer pessoa que
necessite de tratamento se deve dirigir a esse ponto. Isto permite várias coisas ao mesmo tempo. Identifica
vítimas que não estão gravemente feridos para necessitar de tratamento urgente, desobstrui o local do
acidente e fornece possíveis ajudantes aos socorristas. Como os que se podem mover o fazem, os socorristas
podem então perguntar a quem ainda necessite de ajuda para levantar as mãos ou gritar, o que identifica as
vítimas que estão conscientes, porém impossibilitados de se mover.
Desta forma, os socorristas podem imediatamente observar o número de vítimas que requer auxílio imediato.
A partir desse ponto, a equipa é capaz de identificar as situações mais urgentes sem ser distraída ou
sobrecarregada pela magnitude da situação.
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Triagem Reversa
Para além das práticas correntes de triagem mencionadas anteriormente, há condições em que por vezes os
feridos leves são tratados antecipadamente aos feridos graves. Isto pode acontecer, por exemplo, em situações
onde um número significativo de pessoal médico esteja entre as vítimas e em que se torne vantajoso assegurar
a sua rápida recuperação de forma a poderem prestar cuidados médicos nos dias seguintes, sobretudo se os
recursos forem já escassos.
Informatização na Triagem
Após a observação inicial por parte do pessoal de socorro, cada vítima deverá ser etiquetada com um
dispositivo designado por etiqueta de triagem. Isto identifica a vítima e o seu diagnóstico e identifica também
a prioridade da vítima em relação ao tratamento médico e à evacuação do local do acidente.
As etiquetas de triagem apresentam-se em múltiplas variedades. Alguns países usam um padrão nacional
único para as etiquetas, enquanto outros são usadas etiquetas comerciais, variando o modelo em cada local.
Os modelos comerciais mais amplamente usados incluem o:
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Os sistemas de etiquetagem mais avançados incluem marcadores especiais para indicar se as vítimas foram
ou não contaminadas com materiais nocivos, bem como tiras destacáveis para localização do dos das vítimas
durante o processo.
Alguns destes sistemas de localização estão a começar a incorporar o uso de computadores de mão, e nalguns
casos códigos de barras. Contudo, caso não estejam disponíveis ou não haja em quantidade suficiente etiquetas
de triagem, as vítimas podem simplesmente ser marcadas com recursos de fita colorida ou marcadores de
feltro.
Subtriagem e Sobretriagem
- Subtriagem é o processo de subestimar a gravidade de uma lesão. Um exemplo dá-se quando se categoriza
uma vítima com prioridade 1 (imediata) como prioridade 2 ou 3.
É aceitável uma margem de subtriagem de cerca de 5% ou menos.
- Sobretriagem é o processo de subestimar o nível de gravidade de uma lesão da vítima. Um exemplo dá-se
quando se categoriza uma vítima de prioridade 3 (mínima) como 2 ou 1.
Têm sido considerados níveis aceitáveis de sobretriagem 50% ou mais.
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Evacuação
A triagem simples identifica quais as pessoas que requerem tratamento médico avançado. No campo, a triagem
também define prioridades nas evacuações para os hospitais.
Mortos: são deixados no local de óbito, cobertos se necessário. Note-se que neste método ninguém é
categorizado como falecido exceto se não estiver a respirar e os esforços de reanimação não tenham tido
sucesso.
Imediato ou prioridade 1 (vermelha): são evacuados por helicóptero ou ambulância, uma vez que
precisam de cuidados avançados imediatamente ou no prazo de uma hora. Estas vítimas encontram-se em
estado crítico e morreriam sem assistência médica emergencial.
Protelado ou prioridade 2 (amarelo): podem ver a sua evacuação adiada até todas as vítimas de
prioridade 1 terem sido transportadas. Estas vítimas estão estáveis mas requerem assistência médica.
Secundário ou prioridade 3 (verde): não são evacuados até terem sido transportados todos as vítimas
com grau superior. São vítimas que não necessitam de atenção médica avançada pelo menos nas horas
seguintes e encontram-se aptas a caminhar, apenas necessitando de curativos.
As vítimas que não respiram mesmo depois de liberar as vias aéreas são chamadas de "código preto", e as
vítimas que estão com sinais evidentes de morte tais como decapitação, separação do tronco, esmagamento
completo da cabeça e tórax e carbonização são denominadas de "código branco".
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Tabela CRAMP
A tabela CRAMP é utilizada com o mesmo objetivo da tabela START, com um único diferencial, possui
parâmetros mais específicos devendo então ser utilizada por médicos.
- A classificação das vítimas também é feita através de cores e a prioridade de atendimento é a mesma do
método START;
- O método CRAMP é um dos mais difundidos internacionalmente e foi popularizado na América do Sul por
especialistas argentinos em medicina de desastres.
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P= psiquismo ou palavra
Departamento de Primeiros Socorros
O exame do paciente é feito em cinco estágios.
Ao término de cada um desses estágios e, em função do estado geral caracterizado, pontua-se da seguinte
forma:
- exame normal: dois pontos;
- exame anormal: um ponto;
- exame grave: zero ponto.
Para obter a pontuação e assim classificar as vítimas segundo as cores, é necessário que se atribua pontos aos
parâmetros da vítima, lembrando que sempre devemos considerar o pior parâmetro encontrado.
Após atribuir a pontuação para cada item, devemos somar todos os pontos e com o total em mãos devem seguir
a tabela abaixo para atribuir as cores: CRAMP COR
0 -1
2 -6
7-8
9 - 10
No método CRAMP também haverá a classificação de cor branca, a qual se destina aos pacientes críticos não
recuperável, são eles aqueles com:
- pouca chance de sobrevivência, de mau prognóstico;
- lesões catastróficas;
- fratura de crânio com perda de cérebro.
Eles também são urgentes, mas depois de evacuar vermelhos e amarelos.
A avaliação inicial deve identifica lesões que comprometem a vida da vítima e simultaneamente, estabelecer
condutas para a estabilização das condições vitais e tratamento desta anormalidade.
A avaliação de segue uma ordem de prioridade e são as mesmas para a criança, adulto, gestantes e idosos.
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B - Respiração e Ventilação;
C - Circulação; Departamento de Primeiros Socorros
D- Exame neurológico sumário;
E- Exposição com controle da hipotermia.
Escala de Prioridade
NÃO SIM
Respira depois da Menos de Mais de
Abertura de vias 20 MRM 20 MRM
aereas?
Irrecuperável Imediato
PRETA VERMELHO PERFUSÃO
Preenchimento Capilar
ou Pulso Radial
Controlar a Hemorragia
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Imediato Não cumpre Cumpre
VERMELHO ordens simples ordens simples
Estrutura Básica
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Estrutura de Atendimento
- Suprimentos medico;
- Padronização Internacional;
- Suporte Inicial a 20 vítimas
Canastras
Canastra Azul
Suporte Ventilatório
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Canastra Vermelha
Suporte Circulatório
Canastra Amarela
Suporte (Fraturas e Curativos)
Canastra Laranja
Suporte a triagem
Identificações
Teatro de Operações
- Zonas de Segurança;
- Áreas Operacionais;
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- Fluxos Operacionais.
Departamento de Primeiros Socorros
- Área Quente - Equipes de atendimento devidamente equipada com EPI específico ao acidente.
- Área Morna - Materiais operacionais, corredor de descontaminação;
- Área Fria - Área de concentração de vítimas
Anotação:__________________________________________________________________________________
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Anotação:__________________________________________________________________________________
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Indicação Literária
Diretrizes de RCP e ACE 2015 para leigos:
o conteúdo das diretrizes da AHA 2015, mas sim aquelas que de fato implicam na formação
e atuação das pessoas que são por nós formadas (público leigo).
PHTLS
Suporte de Vida Pré-Hospitalar ao Trauma
Revisão da 8ª Edição
Missão do PHTLS. O Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) é um programa de formação
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de técnicos de saúde que actuam ao nível Pré-hospitalar, desenvolvido pela National
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Association ofTEL/FAX:
Emergency Medical
(21)2508-9090 Technicians (NAEMT) em parceria com o Comité do
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Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões (ACS/COT).
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Bibliografia
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- Plantão Médico (Editora Biologia e Saúde);
- American Heart Association (Fighting Heart Disease and Stroke);
- CHEEVER, Kerry H; HINKLE, Janice L; et al. Brunner & Suddarth - Manual de Enfermagem Médico Cirúrgica.
13ª
Ed. Koogan: 2015. NAEMT. AMLS: Atendimento Pré-Hospitalar às Emergências Clínicas. Tradução de Mari
Esm
-http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10623587/artigo-133-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-
de-1940
- http://www.mdsaude.com/2008/09/pneumotrax.html
- Manual de Primeiros Socorros (Núcleo de Biossegurança Fundação Oswaldo Cruz);
- Transporte de vítimas – Portal São Francisco;
- Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências Paulista;
- Protocolo de Suporte Básico de vida – SAMU;
- Manual do Socorrista/Fábio Bortolotti.
- Técnicas de extração e imobilização de vítimas de trauma - INEM;
- BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite, Anamnese e exame físico: Avaliação Diagnóstica de enfermagem no
adulto 2º ed. Porto Alegre - 2010;
- POTTER, AP; PERRI, AG - Fundamentos de enfermagem: Conceito, processo e prática, 5º ed., Rio de Janeiro
Guanabara Koogah, 200.
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Soc. Brasileira de Diabetes, 2006.
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- www.portal.saude.rj.gov.br/guia_sus_cidadao.com.br;
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- http://www.educacaofisica.com.br/especial/ps/index.asp;
- www.bombeirosemergencia.com;
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https://www.portaleducacao.com.br/enhttp://enfermagemeaph.blogspot.com.br/search/label/ABORDAG
EM%20SECUND%C3%81RIAfermagem/artigos/38213/abordagem-inicial-a-vitima-nos-primeiros-
socorros
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- https://www.sbcd.org.br/pagina/1720
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