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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
SEÇÃO I – INTRODUÇÃO
1.2. A sessão para o credenciamento, recebimento e abertura, conforme previsto na SEÇÃO XII
deste edital, dos envelopes de propostas TÉCNICA, de PREÇO e de HABILITAÇÃO, será realizada
no dia 02 de junho de 2015, na SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO, em FOZ DO IGUAÇU/PR,
sito à Avenida das Cataratas, no 2.330 - Vila Yolanda.
SEÇÃO II - O OBJETO
2.1. A presente licitação, sob a modalidade de Concorrência Pública, do tipo MELHOR PROPOSTA
em razão da combinação dos critérios de MAIOR OFERTA DE PAGAMENTO pela outorga da
concessão com o de MELHOR TÉCNICA, tem por objeto a concessão de bem público e execução
de obras e serviços, consistente na prestação serviços de implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico do Marco das
Três Fronteiras englobando o Espaço das Américas, NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU, doravante
referenciado simplesmente como MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, segundo as condições definidas
neste edital.
3.1. Esta Licitação é regida pela Lei Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, Lei Nº 9.648, de 27 de
maio de 1998, Lei Nº 9.074, de 7 de julho de 1995, Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
Constituição Federal (art. 30, inciso V e artigo 175 da), Lei Orgânica do Município (art. 4º, inciso
IV, letra “d”), Lei Municipal Nº 4.281, de 18 de setembro de 2014 e demais normas e princípios
aplicáveis, além das disposições do presente Edital e seus Anexos.
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5.2. O Licitante poderá requerer informações e esclarecimentos sobre o presente Edital e/ou
seus Anexos à Comissão Especial de Licitação, pelo Correio Eletrônico
leandro.lvh@pmfi.pr.gov.br, até 05 (cinco) dias úteis antes da data fixada para o recebimento
dos documentos de habilitação e propostas, observando o que segue:
A) Não serão admitidas consultas verbais ou por telefone; e
B) As consultas serão respondidas pela Comissão Especial de Licitação até 05 (cinco) dias antes
da data estabelecida para a abertura da licitação.
5.3. A impugnação do presente Edital poderá ser feita por qualquer cidadão, devendo protocolar
o pedido na Secretaria de Turismo de Foz do Iguaçu/PR, sito no endereço constante do Resumo
de Informações Gerais deste Edital, em até 05 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a
abertura da licitação. A impugnação será julgada e respondida em até 03 (três) dias úteis.
5.4. A impugnação feita pelo Licitante poderá ser protocolada no mesmo endereço, até o 2º
(segundo) dia útil que anteceder a data estabelecida para a abertura da Licitação, sob pena de
decadência.
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
6.1. Deverá o Licitante, realizar visita técnica junto à área do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, a
fim de ter pleno conhecimento da mesma e da natureza dos serviços relativos a Concessão,
observadas as seguintes instruções:
A) O objetivo da visita técnica é o de assegurar a verificação das instalações, materiais e
equipamentos, meios de acesso ao local e o pleno conhecimento do conjunto físico que
forma o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, inclusive para fins de apresentação dos projetos
referidos nesse instrumento;
B) A visita técnica poderá ser realizada nos dias 27 e 29 de maio, devendo ser agendada com o
representante da Secretaria Municipal de Turismo, de segunda a sexta-feira, no horário das
08:00 às 14:00, através do correio eletrônico leandro.lvh@pmfi.pr.gov.br; e
C) Será fornecido ao Licitante o Atestado de Visita Técnica, relativo ao Anexo III.
7.2. Respeitadas as demais condições legais e as constantes deste Edital, poderão participar da
presente Concorrência somente pessoas jurídicas legalmente constituídas e sediadas no país, em
cujo objeto social conste a operação e a administração de atrativos turísticos, compatíveis com
o objeto desta Licitação e que, comprovem possuir os requisitos de qualificação exigidos neste
Edital para a execução do seu objeto.
7.3.1.2. Apresentação, por cada uma das Consorciadas, dos respectivos documentos de
habilitação exigidos na Seção XII do Edital, permitida a somatória nos casos expressamente
previstos neste Edital.
7.3.1.3. Indicação da empresa líder, que deverá ser aquela detentora da maior cota consorcial,
a quem caberá a responsabilidade pelo desenvolvimento e gerenciamento dos serviços e
responderá junto ao Poder Concedente por todas as obrigações contratuais previstas neste
Edital e seus anexos.
7.3.4. Não há limite de número máximo ou mínimo de consorciadas para cada consórcio.
8.1. Os Licitantes poderão ser representados por preposto, procurador, representante legal ou
sócio.
8.2.3. No caso de representante legal, tal condição deverá ser comprovada mediante a
apresentação do contrato social, suas alterações (ou pelo último contrato social consolidado) ou
estatutos devidamente registrados, e a ata de eleição da Diretoria, acompanhado de cédula de
identidade ou outro documento de identificação de fé Pública do representante legal.
8.2.4. Quando o Licitante se fizer representar por sócio que detiver a representação, deverá
apresentar cópia autenticada do ato societário de sua investidura.
8.4. Cada Licitante designará um único credenciado e não será permitido a uma mesma pessoa
representar mais de um Licitante.
8.5. Será indeferido o credenciamento caso não sejam apresentados os documentos necessários
à identificação do representante legal da empresa ou do representante credenciado.
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8.6. Durante os trabalhos em reuniões públicas, somente será permitida manifestação oral ou
escrita do participante interessado, diretamente ou através de seu representante credenciado
ou representante legal. As demais pessoas interessadas, não credenciadas, poderão acompanhar
as sessões de abertura dos envelopes, desde que não interfiram de modo a perturbar ou impedir
a realização dos trabalhos.
9.1. No dia e hora aprazados, conforme indicado neste edital, as empresas proponentes
apresentarão os envelopes referentes à PROPOSTA TÉCNICA e de PREÇO e documentos de
HABILITAÇÃO, em três (03) envelopes distintos, identificados, lacrados e rubricados pelo
represente legal da empresa ou por seu credenciado/representante, sendo o de no 01 referente
à PROPOSTA TÉCNICA; o de no 02, referente à PROPOSTA DE PREÇO, e o de no 03 referente à
HABILITAÇÃO.
9.1.1. O conteúdo de cada um dos três envelopes deverá estar encadernado ou em pastas
devidamente ordenadas, sumariadas, numeradas sequencialmente e rubricadas todas as folhas,
devendo ser apresentados com a seguinte identificação individual em seu anverso:
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9.4. No caso de PROPOSTA TÉCNICA e/ou PROPOSTA DE PREÇO assinada por mandatário, será
necessária a juntada da procuração por instrumento público ou particular, outorgada com
poderes específicos para tal fim, devendo ser exibida, no caso de procuração particular, a prova
da legitimidade de quem a outorgou.
9.6. Toda a documentação apresentada pelos proponentes, para fins de habilitação, deverá
pertencer à empresa (filial ou matriz) que efetivamente prestara os serviços, objeto da
Licitação, ou seja, o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoal Jurídica – CNPJ
deverá ser o mesmo em todos os documentos, exceto quando o Licitante, na qualidade de filial,
comprovar que o recolhimento do INSS e do FGTS e realizado de forma centralizada pela
MATRIZ. Nessa última hipótese, o Licitante-Filial poderá apresentar com o CNPJ da Matriz, a
CND relativa ao INSS e a CRS relativa ao FGTS.
9.7. Todos os documentos de HABILITAÇÃO deverão estar com prazo de validade em vigor, na
data de abertura dos envelopes. Os documentos que dependam de prazo de validade, e que não
o contenham especificado em seu corpo, em Lei ou neste Edital, deverão ter sido expedidos, no
máximo, até 60 (sessenta) dias anteriores à data de entrega dos envelopes.
9.8. Os proponentes deverão apresentar Propostas que não contenham quaisquer condições que
conflitem explicita ou implicitamente com aquelas estipuladas neste Edital.
9.9. Toda a documentação contida nos envelopes, após abertos, será rubricada pelos membros
da Comissão Especial de Licitação e representantes das Licitantes, salvo recusa expressa por
parte destes, o que obrigatoriamente deve constar em ata.
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I - Sumário Geral:
II – Apresentação:
III.3 – Detalhamento das características das estruturas, atividades e serviços que serão
implantados do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, com destaque para a utilização de processos
ecologicamente corretos e de tecnologias de construção sustentáveis:
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IV – Anteprojeto:
VI – Atratividades:
A Proposta de Preço, contida no Envelope nº 02, será apresentada em 01 (uma) via em papel
personalizado da empresa, impressa, apostilada ou encadernada, assinalado em cada folha a
razão social, nome e número de identidade e assinatura do representante legal.
11.1 A proposta de preço dos licitantes, relativa ao valor de outorga inicial, deverá ser
apresentada em valores monetários, igual ou superior a 10% (dez por cento) do montante do
investimento total.
11.2. A Carta Proposta deve estar de acordo com o modelo do Anexo XV deste Edital, contendo:
11.2.2. O PREÇO, para remuneração pela OUTORGA INICIAL da exploração do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, conforme item 11.1, o qual deverá ser pago na data de assinatura do Contrato de
Concessão a ser firmado com a Adjudicatária do Certame.
11.2.5. O compromisso de cobrança do ingresso no valor de R$ 18,00 (dezoito reais) para não
moradores e de R$ 12,00 (doze reais) para moradores de Foz do Iguaçu.
11.2.7. O prazo da validade das propostas que não poderá ser inferior a 90 (noventa) dias após a
data de abertura da licitação.
11.4. O cálculo dos índices acima referidos deverá considerar as metodologias aplicadas ao
Estudo de Viabilidade Econômico-Financeiro veiculado neste Edital e apresentado no Anexo VI,
bem como descrever outras metodologias adotadas para estimativa das receitas, despesas e
custos.
11.5. Deverá ser considerada como Receita Bruta Total da operação do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS o valor bruto das vendas de todo o empreendimento.
11.6. Não poderá ser apresentada proposta alternativa, nem promovida a alteração do modelo
que consubstancia o Anexo XV deste edital.
11.7. O Estudo da viabilidade econômica e financeira deverá conter descrição detalhada das
metodologias adotadas para os cálculos dos índices referidos no item anterior deverão
considerar além daquelas adotadas para estimativas das receitas, despesas e custos.
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11.8. Serão desclassificadas as PROPOSTAS DE PREÇO que não estiverem de acordo com as
exigências deste edital, ou que contiverem borrões, rasuras, emendas ou ressalvas, ou ainda
aqueles que justificadamente se revelem incompatíveis com a Proposta Técnica.
Para habilitar-se nesta Concorrência a Licitante e, no caso de consórcio, cada uma das
consorciadas deverá apresentar obrigatoriamente os documentos abaixo discriminados.
12.3.1. O Licitante deverá possuir Índice de Liquidez Geral (ILG) e Índice de Liquidez Corrente
(ILC) iguais ou maiores do que 1 (um) e Índice de Endividamento Geral (IEG) menor ou igual a
0,75, comprovados a partir de documentos acima mencionados.
12.3.2. Será considerado como Índice de Liquidez Geral o quociente da soma do Ativo Circulante
com Realizável a longo prazo e a soma do Passivo Circulante com Exigível a Longo Prazo. O
Índice de Liquidez Corrente relaciona o Ativo Circulante com o Passivo Circulante e o Índice de
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Endividamento Geral e calculado pela divisão da soma do passivo Circulante com o Exigível a
Longo Prazo e as Duplicatas, sobre o Ativo Total, como se demonstra nas formulas abaixo:
12.3.2.1. Em caso de consórcio será admitido o somatório dos valores de cada consorciado, na
proporção de sua respectiva participação, acrescido de 20% (vinte por cento).
Sendo:
12.3.3 O Licitante deverá comprovar Capital Mínimo equivalente a 10% (dez) por cento do valor
estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da
apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a atualização para esta data através de
índices oficiais.
12.3.3.1. Em caso de consórcio será admitido o somatório dos valores de cada consorciado, na
proporção de sua respectiva participação, acrescido de 20% (vinte) porcento.
12.3.4. Como Garantia de Manutenção da Proposta, caberá ao Licitante optar pela apresentação
de qualquer das modalidades previstas no artigo 56, Parágrafo 1º da Lei Nº 8.666/1993, no valor
de R$219.145,89 (duzentos e dezenove mil e cento e quarenta e cinco reais e oitenta e nove
centavos), equivalente a 1% (um) por cento do valor estimado da contratação.
12.4.2. A indicação dos profissionais acima referidos deverá estar acompanhada de Declaração
dos mesmos informando que aceitam a inclusão dos seus nomes nas referidas funções, bem
como registro ou inscrição na entidade profissional competente, se for o caso.
12.4.3. Para fins de comprovação de capacidade técnico-profissional fica definida como parcelas
de maior relevância do presente certame, a administração de atrativos turísticos e a execução
de obras em atrativos turísticos.
SUBSEÇÃO A – O PROCEDIMENTO
13.1. Em data e horário designados para abertura dos envelopes, no local indicado, a Comissão
Especial de Licitação dará início a abertura do certame, procedendo o recebimento dos
envelopes de nos 01, 02 e 03, que deverão ser entregues, impreterivelmente, até o horário de
09:00 (nove) horas, conforme estipulado no presente instrumento convocatório.
13.3. Ato contínuo, será aberto o envelope de no 01 – PROPOSTA TÉCNICA e todos os documentos
constantes dos mesmos serão rubricados pelos membros da Comissão Especial de Licitação e
Licitantes presentes.
13.4. Os documentos constantes das propostas técnicas apresentadas poderão ser analisados,
durante a sessão, pelos membros da Comissão Especial de Licitação e Licitantes presentes.
13.5. As Licitantes terão concedida pontuação, de acordo com o atendimento das exigências
editalícias de tal fase. A referida pontuação será aplicada, a título de nota técnica, na forma
veiculada neste Edital, para fins de obtenção da avaliação final, que proporcionará a
classificação da Licitante no certame.
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13.6. A sessão poderá ser suspensa, para fins de avaliação da pontuação a ser atribuída às
Licitantes, devendo ser designada nova sessão para continuidade dos trabalhos, observado o
prazo mínimo de 03 (três) dias entre a comunicação e a realização da nova sessão.
13.7. Na nova sessão, a Comissão Especial de Licitação divulgará a pontuação obtida pelas
Licitantes e, ato contínuo será aberto o envelope no 02 – PROPOSTA DE PREÇO, sendo rubricados
os documentos constantes dos mesmos pelos membros da Comissão Especial de Licitação e
Licitantes presentes.
13.8. A oferta de cada Licitante, será considerada e aplicada pontuação, a título de nota de
preço, na forma veiculada neste Edital, para fins de obtenção da avaliação final, que
proporcionará a classificação da Licitante no certame.
13.9. A seguir será divulgada a classificação final das Licitantes, em ordem decrescente, de
acordo com a avaliação final, obtida através da média ponderada que aplica as notas técnicas e
de preços, na fórmula veiculada neste Edital.
13.11. Verificado o atendimento das exigências do Edital, a Licitante será declarada habilitada e
vencedor do certame.
13.13. Proclamado o resultado final do certame, o objeto será adjudicado ao vencedor nas
condições técnicas e econômicas por ele ofertadas, na forma e prazos previstos neste Edital.
13.14. A Comissão Especial de Licitação lavrará atas circunstanciais, registrando todos os fatos
praticados no decorrer das sessões da Concorrência Pública. Quaisquer observações das
Licitantes somente serão registradas em Ata, quando forem pertinentes e formuladas por
escrito, das quais a Comissão Especial de Licitação fará a leitura para conhecimento geral.
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13.14.2. Uma vez abertos os envelopes, as propostas serão tidas como imutáveis e acabadas,
não sendo admitidas quaisquer providencias posteriores tendentes a sanar falhas ou omissões
que as ofertas apresentarem.
13.14.3. Na hipótese de empate, será realizado sorteio para desempate na própria sessão
pública ou em outra designada para tal fim.
13.14.4. Após a abertura do envelope no 01, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo
justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão Especial de Licitação.
13.15. Serão desclassificadas as propostas técnicas e de preços que não atenderem as exigências
editalícias.
13.18. Os envelopes das Licitantes inabilitadas serão devolvidos na mesma sessão. No caso da
Licitante não encontrar-se representada, os mesmos poderão ser retirados na Secretaria
Municipal de Turismo, em prazo máximo de 15 (quinze) dias, sendo que após o decurso de tal
prazo os mesmos serão inutilizados, independente de aviso ou notificação.
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1 - ANTEPROJETO
1.1 - Métodos Construtivos (MCO) 1.1.1 - Contempla uso de tecnologias limpas 1,50 pontos
1.1.2 - Contempla tratamento dos resíduos sólidos 1,50 pontos
1.1.3 - Contempla tratamento dos resíduos líquidos 1,50 pontos
1.1.4 - Propõe redução do uso de materiais de construção 1,50 pontos
1.1.5 - Propõe maximização da durabilidade das edificações 1,50 pontos
1.2 - Plano de Controle Ambiental 1.2.1 - Possui programa de prevenção de riscos ambientais 1,50 pontos
da Obra (PCA) 1.2.2 - Possui programa de conservação e reuso de água 1,50 pontos
1.2.3 - Possui programa de monitoramento e tratamento de efluentes 1,50 pontos
1.2.4 - Possui programa de gerenciamento de resíduos 1,50 pontos
1.2.5 - Possui programa de educação ambiental 1,50 pontos
Pontuação Máxima (se: 1.1.1 + 1.1.2 + 1.1.3 + 1.1.4 + 1.1.5 + 1.2.1 + 1.2.2 + 1.2.3 + 1.2.4 + 1.2.5) 15,00 pontos
2 - EXPERIÊNCIA E QUALIFICAÇÃO DO LICITANTE
2.1 - Gerenciamento de Atrativo 2.1.1 – A Licitante que atestar, nos termos do Edital, experiência superior ao
Turístico (GAT) estipulado no item 2.1.2, terá sua nota aumentada em um (1,0) ponto extra para cada
ano completo, até um máximo de 20,00 pontos para o quesito GAT.
2.1.2 - Apresenta 8 anos completos de experiência 12,00 pontos
2.1.3 - Apresenta 7 anos completos de experiência 10,50 pontos
2.1.4 - Apresenta 6 anos completos de experiência 9,00 pontos
2.1.5 – Apresenta 5 anos completos de experiência 7,50 pontos
2.2 - Gerenciamento de 2.2.1 - Apresenta 4 anos completos ou mais de experiência 8,00 pontos
Restaurante (GRE) 2.2.2 - Apresenta 3 anos completos de experiência 6,00 pontos
2.2.3 - Apresenta 2 anos completos de experiência 4,00 pontos
2.2.4 - Apresenta 1 ano completo de experiência 2,00 pontos
2.3 - Gerenciamento e 2.3.1 - Apresenta 4 anos completos ou mais de experiência 12,00 pontos
Operacionalização de Cobrança de 2.3.2 - Apresenta 3 anos completos de experiência 9,00 pontos
Ingressos (GOI)
2.3.3 - Apresenta 3 anos completos de experiência 6,00 pontos
2.3.4 - Apresenta 1 ano completo de experiência 3,00 pontos
Pontuação Máxima (se: máximo de 2.1.1 + 2.2.1 + 2.3.1) 40,00 pontos
3 – ATRATIVIDADES
3.1 Número de Equipamentos 3.1.1 - Propôs 3 (três) ou mais equipamentos e/ou serviços 20,00 pontos
e/ou Serviços Ofertados (ATR) 3.1.2 - Propôs 2 (dois) equipamentos e/ou serviços 13,33 pontos
3.1.3 - Propôs 1 (um) equipamento ou serviço 6,67 pontos
Pontuação Máxima 20,00 pontos
4 - PLANO DE MARKETING
4.1 - Plano de Marketing 4.1.1- Participação em 100% das ações relativas ao planejamento anual de 25,00 pontos
(MKT) Marketing da Secretaria Municipal de Turismo (relativo à participação em
feiras, website, panfletaria, parceria na promoção institucional do destino).
4.1.2 - Participação em 60% das ações relativas ao planejamento anual de 16,67 pontos
Marketing da Secretaria Municipal de Turismo (relativo à participação em
feiras, website, panfletaria, parceria na promoção institucional do destino).
4.1.3 - Participação em 40% das ações relativas ao planejamento anual de 8,34 pontos
Marketing da Secretaria Municipal de Turismo (relativo à participação em
feiras, website, panfletaria, parceria na promoção institucional do destino).
Pontuação Máxima 25 pontos
TOTAL GERAL 100 pontos
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13.20. Após análise dos critérios acima descritos, os pontos obtidos serão distribuídos na fórmula
abaixo, que indicará o resultado de pontos para fins de definição da Nota Técnica.
Sendo:
ANT = Anteprojeto......................................................... = 15
EXP = Comprovação da Experiência e Qualificação do Licitante... = 40
ATR = Atratividades........................................................ = 20
MKT = Plano de Marketing................................................. = 25
13.21. Em caso de consórcio será admitido o somatório dos quantitativos de cada consorciado,
na proporção de sua respectiva participação.
13.22. Somente serão qualificadas e terão abertos os seus envelopes de Proposta de Preço as
Licitantes que não tiverem obtido nota igual a 0 (zero) em nenhum dos subitens constantes do
quadro de Avaliação.
13.23. Após a obtenção da Nota Técnica, será feita a abertura das Propostas de Preços dos
Licitantes.
13.24. Será desclassificada a Proposta de Preços da Licitante que apresentar o valor de outorga
inicial, em valor monetário, relativo ao Investimento Total inferior a 10% (dez por cento), bem
como aquelas que deixarem de atender as exigências previstas neste Edital.
13.25. O valor monetário proposto por cada Licitante, será transformado em pontuação. Dividir-
se-á o mesmo, pelo Maior Valor Proposto na Licitação, sendo que o produto de tal divisão será
multiplicado por 100 (cem), para fins de definição da Nota de Preço, conforme demonstrado a
seguir:
Sendo:
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NP = Nota de Preço
VP = Valor Monetário Proposto pelo Licitante
montante do Investimento Total
igual ou superior a 10% do
13.26. A Nota Final das Licitantes classificadas corresponderá ao produto resultante da soma da
Nota Técnica, multiplicada por peso 0,70 (zero vírgula setenta), com a Nota de Preço,
multiplicada por peso 0,30 (zero vírgula trinta), conforme demonstrado a seguir:
Sendo:
NF = Nota Final
NT = Nota Técnica
NP = Nota de Preço
13.27. Somente serão consideradas, para efeito de cálculo das pontuações, duas casas decimais,
sem aproximação, quando for o caso.
14.2. Será de 05 (cinco) dias úteis, contados à partir da intimação do ato ou lavratura da Ata, o
prazo para interposição de recursos.
14.4. O recurso será dirigido ao Presidente da Comissão de Licitação, que poderá reconsiderar
sua decisão, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir à
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15.1. A presente Licitação poderá ser objeto de revogação ou anulação pela autoridade
competente, na forma da lei.
15.2. A autoridade competente revogará esta Licitação por razões de interesse público
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para
justificar tal conduta, ou declarará sua nulidade quando verificar ilegalidade.
16.1. Entende-se como valor estimado da contratação, o valor equivalente à oferta da Outorga
da Concessão Inicial e Mensal, proposta pela Concessionária a ser pago para a Concedente.
16.2. A Oferta à título de Outorga Inicial não poderá ser inferior a 10% (dez por cento) do Valor
do Investimento Total e a Oferta referente à Outorga Mensal deverá ser equivalente à 5% (por
cento) da Receita Bruta Total, perfazendo o valor estimado da Contratação equivalente à R$
21.914.589,39 (vinte e um milhões e novecentos e catorze mil e quinhentos e oitenta e nove
reais e trinta e nove centavos).
17.1.1. A Licitante vencedor desta Licitação deverá manter escrituração contábil e fiscal
especifica para a presente Concessão.
17.1.2. O não atendimento, pela adjudicatária, das exigências formuladas nos itens anteriores,
no prazo indicado, ou a recusa em celebrar o Contrato de Concessão, caracteriza
descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando a adjudicatária as penalidades
previstas neste Edital e na legislação pertinente, bem como a execução da Garantia de
Manutenção da Proposta, hipótese em que o Poder Concedente poderá convocar as Licitantes
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17.3. Assinado e publicado o Contrato de Concessão, num prazo máximo de 3 (três )dias, será
realizada a vistoria conjunta da Concedente e da Concessionária, que descreverá as instalações
que compõem o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, bem como, os bens existentes, afetos a
Concessão, de maneira à permitir uma completa definição do estado de conservação dos
mesmos e dos limites físicos de atuação da Concessionária, sendo expedido o respectivo Termo
de Vistoria, conforme Anexo XVI, que será assinado pelas partes cotratantes.
17.6. O prazo para início da execução das obras e serviços será de 30 (trinta) dias e começará a
fluir a partir da data da definição a que se refere o item 16.5, quando deverá ser expedida
Ordem de Serviço para Início das Obras, a qual marcará a contagem do Prazo para Execução das
Obras e Instalações do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, que é de 2 (dois) anos.
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
19.1. O Concessionário deverá indenizar a posseira existente no MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS,
na forma e condições previstas no Anexo VIII, devendo ser os pagamentos realizados
diretamente à posseira que, obrigatoriamente, deverá assinar a respectiva quitação
conjuntamente com o procurador signatário do referido acordo.
19.3. O pagamento devido à posseira deverá ser realizado no prazo máximo de até 6 (seis)
meses, contados a partir da data de assinatura do Contrato de Concessão.
19.5. A desocupação da área ocupada pela posseira dar-se-á 30 (trinta) dias após a realização do
pagamento.
19.6. Nos casos previstos nos itens 18.3 e 18.4, fica facultado às partes (posseira e
Concessionária) deliberação diferente acerca dos temas, desde que estabelecida de comum
acordo, sendo que a posseira, obrigatoriamente, deverá manifestar-se através do procurador
signatário do referido acordo.
20.1. A Concessionária será remunerada através da tarifa que será cobrada pela visitação ao
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, além das receitas resultantes da exploração comercial de
restaurante, espaço multiuso para eventos, cafés, lojas de conveniência, estacionamento,
passeios de barco e outras receitas complementares e acessórias decorrentes da outorga da
concessão.
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
20.4. A cada 05 (cinco) anos as partes poderão rever a condição do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato para ajustá-lo à condição da data da proposta, mediante comprovação do
desequilíbrio identificado.
21.1. Para assinatura do Contrato de Concessão o Licitante vencedor ficará obrigado a prestar e
manter atualizada Garantia de Execução do Contrato, no valor de R$1.095.729,47 (um milhão e
noventa e cinco mil e setecentos e vinte e nove reais e quarenta e sete centavos),
correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do Contrato, a título de garantia do fiel
cumprimento das obrigações contratuais e pagamentos devidos, inclusive multas devidas e não
recolhidas nos prazos estabelecidos.
21.2. A garantia será prestada nas modalidades e condições previstas no artigo 56 da Lei No
8.666/1993.
21.3. A devolução da garantia ocorrerá após a emissão do Termo de Devolução do MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS ao Município de Foz do Iguaçu/PR, mediante solicitação escrita do
Concessionário.
21.3.1. A validade das garantias oferecidas, se for o caso, será de até 60 (sessenta) dias após a
data de vigência do respectivo Contrato de Concessão.
22.1. A extinção ocorrerá pelas formas e procedimentos previstos nos artigos 35 a 38 da Lei N o
8.987/95.
22.2. Extinta a Concessão, retornam ao Município de Foz do Iguaçu/PR todos os bens descritos e
caracterizados no Anexo XVIII, e os que venham a ser agregados ao longo da vigência da
Concessão, direitos e privilégios transferidos a Concessionária, havendo imediata assunção do
objeto da Concessão pelo Poder Concedente.
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EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
22.4. Sem prejuízo das demais estipulações constantes neste Edital e seus anexos, o Município
de Foz do Iguaçu/PR poderá intervir na Concessão, com a finalidade de assegurar o seu
cumprimento em todos os seus termos, especialmente a operação do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS em condições adequadas, com atualidades, bem como o fiel cumprimento das
normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.
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EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
23.2. Pela inexecução total ou parcial da concessão do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, poderão,
garantidos prévia defesa e o contraditório, ser aplicadas ao Concessionário as penalidades
previstas no Anexo XII.
23.3. As multas previstas não tem caráter compensatório e o seu pagamento não eximirá o
contratado da responsabilidade por perdas e danos decorrentes das infrações cometidas.
23.5. Se o valor da multa exceder ao da garantia prestada, além da perda desta, a Contratada
responderá pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos
pela Administração ou, ainda, se for o caso, cobrado judicialmente.
23.6. Serão punidos com a pena de suspensão temporária do direito de cadastrar e licitar e
impedimento de contratar com a Administração os que incorrerem nos ilícitos previstos na Lei
No 8.666/93.
23.7. Serão punidos com a pena de Declaração de Inidoneidade para licitar e contratar com a
Administração, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja
promovida a reabilitação perante a autoridade competente, conforme prevista na Lei No
8.666/93.
23.8. Para a aplicação das penalidades previstas serão levados em conta a natureza e a
gravidade da falta, os prejuízos dela advindos para a Administração Pública e a reincidência na
prática do ato.
24.1. Na contagem dos prazos a que aludem este Edital excluir-se-á o dia de início e incluir-se-á
o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for explicitamente
disposto em contrario. Só se iniciam e vencem os prazos em dias de expediente na Prefeitura do
Município de Foz do Iguaçu.
30
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
24.2. Todos os bens e equipamentos instalados no MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, em especial
aqueles utilizados no desempenho da Concessão, arrolados no Anexo IV e no Anexo XVIII, são
considerados bens reversíveis e integrarão o domínio público ao final da Concessão.
24.3. As comunicações e intimações dos atos referentes do presente certame serão feitas
através de correio eletrônico, fac símile, e/ou comunicação telefônica devidamente
comprovada, nos endereços e números fornecidos pelo Licitante no Termo de Retirada do
Edital, para fins de participação na Licitação.
24.4. O prazo previsto no item 17.1, poderá ser prorrogado por uma única vez, por igual
período, mediante justificativa aceita pelo Poder Concedente.
24.5 Fazem parte integrante do presente Edital, como se nele estivessem transcritos, todas as
normas indicadas, os anexos referidos, o processo licitatório e toda a legislação aplicável.
____________________________________________________
Luiz Carlos Alves
Presidente da Comissão Especial de Licitação
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ANEXO I
A empresa.................................................................................................,
inscrita no CNPJ/MF sob o no.............................................................., por intermédio
de seu representante legal o (a)
Sr(a)............................................................................ , portador da Cédula de
Identidade no............................... e do CPF no. .............................., AUTORIZA a
retirada do Edital correspondente à Concorrência Pública Nº 004/2015, promovida pela
Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, através da Secretaria Municipal de Turismo, CIENTE de
que este ato caracteriza a empresa na condição de LICITANTE.
Além disso, neste ato, a empresa INFORMA endereço, telefones, e-mail e fac símile para fins de
COMUNICAÇÃO dos atos correspondentes ao certame, não podendo alegar desconhecimento
e/ou falta de intimação quando comprovado que a comunicação foi realizada nos números e
endereços informados.
Por fim, AUTORIZA o Sr. ..................................................., portador da Carteira de
Identidade nº ................. e CPF nº....................................... a proceder a retirada do
referido instrumento convocatório mediante apresentação de depósito na conta corrente
indicada pelo órgão licitador no valor de R$ 100,00. O AUTORIZADO terá poderes tão somente
para RETIRAR o Edital, sendo que os outros credenciamentos poderão ser realizados para fins de
acompanhamento da licitação.
.........................................................
(local e data)
.......................................................................
Representante legal
ANEXO II
Razão Social:_______________________________________________________________________
Endereço:__________________________________________________________________________
Cidade:_________________________________________________ Estado:____________________
Telefone:________________________________ Fax:_____________________________________
_______________________________________________
Assinatura
ANEXO III
........................................................................................
Representante da Comissão Especial de Licitação
........................................................................................
Assinatura do Funcionário do Município de Foz do Iguaçu/PR
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ANEXO IV
PROJETO BÁSICO
CONCESSÃO MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------- 4
2. JUSTIFICATIVA ------------------------------------------------------------------------------ 4
3. CONTEXTUALIZAÇÃO ---------------------------------------------------------------------- 4
3.1. Município de Foz do Iguaçu -------------------------------------------------------------------- 4
3.1.1. Localização e vias de acesso -------------------------------------------------------------------- 4
3.1.2. Principais atrativos turísticos do município -------------------------------------------------- 5
3.1.2.1. Parque Nacional do Iguaçu (PNI) ---------------------------------------------------------- 5
3.1.2.2. Itaipu Binacional----------------------------------------------------------------------------- 6
3.1.2.3. Parque das Aves Foz Tropicana ----------------------------------------------------------- 6
3.1.2.4. Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas -------------------------------------- 6
4. OBJETIVO ----------------------------------------------------------------------------------- 7
5. INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CONCESSÃO ------------------- 7
5.1. Informações Gerais ------------------------------------------------------------------------------ 7
5.2. Localização e Vias de Acesso ------------------------------------------------------------------ 7
5.3. Antecedentes Legais e Históricos ------------------------------------------------------------- 8
5.4. Aspectos Culturais e Históricos ---------------------------------------------------------------- 8
5.5. Clima – Relevo – Vegetação -------------------------------------------------------------------- 9
5.5.1. Clima ----------------------------------------------------------------------------------------------- 9
5.5.2. Relevo ---------------------------------------------------------------------------------------------10
5.5.3. Vegetação ----------------------------------------------------------------------------------------10
5.6. Inventário Técnico de Estatísticas Turísticas de Foz do Iguaçu -------------------------- 11
5.6.1 Estudo da Demanda Turística em Foz do Iguaçu - Paraná Turismo (2000-2012) --------11
5.6.1.1 Demandantes - Fluxo de Turistas ---------------------------------------------------------11
5.6.1.2 Procedência - Polos Emissores Brasileiros (%) -------------------------------------------12
5.6.1.3 Procedência - Polos Emissores Estrangeiros (%)-----------------------------------------13
5.6.1.4 Renda Média (US$) --------------------------------------------------------------------------13
5.6.1.5 Gasto Médio (US$) ---------------------------------------------------------------------------13
5.6.1.6 Motivo da Viagem (%) -----------------------------------------------------------------------14
5.6.1.7 Meio de Transporte (%) ---------------------------------------------------------------------15
5.6.2 Estudo da Demanda Turística – Secretaria Municipal de Turismo -------------------------16
5.6.2.1 Fluxo de Passageiros - Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (1983 - 2014)---16
5.6.2.2 Fluxo de Passageiros - Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu (1992-2013)----17
5.6.2.3 Fluxo de Passageiros – Praça de Pedágio Céu Azul – PR / Ecocataratas – Rodovia
das Cataratas S/A -------------------------------------------------------------------------------------18
5.6.2.4 Fluxo de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu (1983-2014) ----------------------19
6. DO PROJETO EXECUTIVO----------------------------------------------------------------- 21
6.1. Atividades e Serviços do Marco das Três Fronteiras --------------------------------------- 22
6.1.1 Descritivo das Atividades e Serviços -----------------------------------------------------------23
6.1.1.1 Área para Exposição Itinerante e Permanente ------------------------------------------24
6.1.1.2 Banheiros -------------------------------------------------------------------------------------25
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
1. APRESENTAÇÃO
Este Projeto Básico tem por objetivo apresentar, aos interessados pela concorrência de
Concessão alusiva ao Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas doravante em conjunto
denominado apenas como Marco das Três Fronteiras, informações que devem ser consideradas e
observadas para fins de elaboração de Propostas Técnicas e Plano de negócios sobre a
implantação de estruturas e características dos serviços a serem oferecidos na área de
abrangência da Concessão.
São apresentados descritivos das atividades e serviços que deverão ser ofertados, bem
como a representação da área (em mapas) a ser utilizada para implantação da Proposta,
investimentos (em estruturas e logística), e parâmetros mínimos exigidos para serem
contemplados na apresentação das Propostas Técnicas (gerais).
Na apresentação de sua PROPOSTA TÉCNICA, deverão ser considerados os itens e
diretrizes fixados no presente termo, porém o Licitante poderá, às suas expensas realizar outros
estudos, seja econômico e/ou técnico, para fins de subsidiar e identificar situações julgadas
necessárias e/ou indispensáveis para o Licitante. Todavia, para fins de processamento e
julgamento da licitação serão considerados os estudos e anexos fixados pelo Poder Concedente
neste edital, independentemente da existência do Estudo Referencial de Viabilidade realizado
pela Prefeitura.
O objetivo deste Projeto Básico é balizar as necessidades do empreendimento, a fim de
atrair ofertas objetivas que atendam as necessidades consideradas nos estudos realizados. Esses
estudos contemplam as necessidades básicas almejadas para a área de abrangência da
Concessão.
2. JUSTIFICATIVA
3. CONTEXTUALIZAÇÃO
Situado na região oeste do estado do Paraná o Município de Foz do Iguaçu faz fronteira
com os Países Paraguai e Argentina, bem como, divisa com os municípios de Santa Terezinha,
São Miguel e Itaipulândia.
Possui como principais vias de acesso terrestre a BR-277 que liga a cidade ao extremo
leste do Estado do Paraná, RUTA 12, localizada na Argentina que dá acesso à cidade através da
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EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
O Parque Nacional do Iguaçu possui diversos atrativos aos seus visitantes de forma a
possibilitar uma maior interação com este ambiente natural. Dentre os atrativos existentes
destaca-se a presença de atividades voltadas à contemplação da área do Parque como as
caminhadas nas trilhas que dão acesso ao principal atrativo (Cataratas do Iguaçu) e áreas para
contemplação do Rio Iguaçu (Espaço Porto Canoas). Além destes, a área é muito rica na
presença de atividades como turismo de aventura (passeios de bicicleta, rafting, ducks e
diferentes tipos de passeios com a utilização de barcos motorizados) e sobrevoo nas cataratas
onde o visitante possui a oportunidade de visualizar o parque e as Cataratas, seu principal
atrativo, sob outro ponto de vista.
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Um dos pontos turísticos com grande relevância para cidade, atraindo cerca de 550 mil
visitantes/ano, o Parque das Aves Foz Tropicana está localizado próximo à entrada do Parque
Nacional do Iguaçu. Criado em 1994, com o objetivo de criar um parque temático dedicado à
conservação dos animais, o parque foi construído com a preocupação de oferecer condições
ideais para a reprodução de aves, além de garantir a conservação dos 16 hectares de mata
nativa.
As estruturas do Parque das Aves permitem aos visitantes a contemplação de aves de todo
o Brasil e do mundo. São mais de 800 aves de 200 espécies diferentes preservadas em ambiente
de Mata Atlântica, onde, em três viveiros de imersão e um borboletário o visitante realiza sua
visita no mesmo ambiente utilizado pelos animais.
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
4. OBJETIVO
A) O Marco das Três Fronteiras ocupa área pública de 16.046,13m², conforme registrado na
Matrícula no 14.396 do Cartório de Registro de Imóveis - 2º Ofício;
B) O Espaço das Américas ocupa área pública de 8.361,13m 2 com benfeitoria de 910,64m²,
conforme registrado na Matrícula no 61.422 do Cartório de Registro de Imóveis - 1º Ofício;
C) Endereço: Avenida Alvar Nunes Cabeza de Vaca s /n, Foz do Iguaçu/PR.
O acesso ao Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas, tendo como origem a
cidade de Curitiba, é realizado pela BR-277, percorrendo-se 630 km até a entrada do Município
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EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
de Foz do Iguaçu, onde deverá acessar o atrativo a partir da Avenida General Meira e Avenida
Alvar Nunes Cabeza de Vaca.
Foz do Iguaçu possui aeroporto internacional, localizado a 12 km do Centro da cidade e
não mais que 30 km dos principais atrativos da cidade, com voos diários, para São Paulo, Rio de
Janeiro, e Curitiba.
O acesso pelos Países vizinhos se dá a partir da Ciudad del Leste no Paraguai, pela Ponte
da Amizade, e Puerto Iguaçu na Argentina pela Ponte da Fraternidade, ambas pontes localizadas
aproximadamente a 10km do centro da Cidade.
I. Em 1895, o Presidente Cleveland deliberou o que ficou conhecido como “Laudo Arbitral”,
favorável ao Brasil e levando a diplomacia dos Países Brasil e Argentina;
II. Em 1898, assinatura do Tratado que delimitava as Fronteiras brasileiro-argentinas;
III. Em 20 de julho de 1903, militares instalaram o obelisco do Marco das Três Fronteiras do
lado Brasileiro;
IV. 1985 - O Porto Meira, antiga travessia de barco (balsa) para a cidade de Puerto Iguazú na
Argentina, encerrou suas atividades devido à construção da Ponte Internacional Tancredo
Neves. A partir deste momento o Marco das Três Fronteiras ficou isolado do circuito
turístico;
V. Em 1997, inaugurado o Espaço das Américas, voltado para discussão de temas comuns à
América Latina;
VI. 2003 - 20 de julho: Marco das Três Fronteiras completa 100 anos de demarcação da
fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina;
VII. Em 30 de julho de 2013, CESSÃO PROVISÓRIA de uso gratuito do Imóvel da União
denominado Fórum das Américas (Espaço das Américas) para o Município de Foz do Iguaçu.
O Marco das Três Fronteiras é um dos principais pontos históricos da cidade de Foz do
Iguaçu, onde se encontram os rios Iguaçu e Paraná, porém mais do que isso, encontram-se três
grandes nações da América do Sul: Argentina, Brasil e Paraguai. O Marco simboliza um pouco da
realidade da região, onde as fronteiras são tão próximas e presentes, que por vezes parecem
não existir.
O Marco das Três Fronteiras estabelece o limite territorial do Brasil com a Argentina e o
Paraguai. Sua criação faz parte de um projeto juntamente com o marco argentino, por meio de
uma comissão estratégica dos dois países: a comissão brasileira, sob o comando do general
Dionísio Cerqueira, e a comissão argentina, sob o comando do general Garmêndia.
O marco brasileiro está localizado a 6Km do centro de Foz do Iguaçu e a 23Km das
Cataratas, na foz do Rio Iguaçu com o Rio Paraná. Trata-se de um raríssimo acidente geográfico,
pois é o ponto de onde se tem a visão da fronteira, ao Sul entre o Rio Iguaçu e a Argentina; e a
Oeste entre o Rio Paraná e o Paraguai.
O obelisco é construído em pedra e cimento, em forma de um triângulo equilátero e
pintado com as cores nacionais. A área é historicamente importante pelo fato de que Foz do
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EDITAL
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5.5.1. CLIMA
O clima de Foz de Iguaçu é subtropical úmido mesotérmico, classificado por Köppen como
Cfa1. A cidade tem uma das maiores amplitudes térmicas anuais do estado, cerca de 11°C de
diferença média entre o inverno e o verão, em função de uma menor influência da
maritimidade.
Os verões costumam ser muito quentes, com máximas médias em torno dos 33°C, por
vezes chegando a superar a marca dos 40°C e os invernos apesar de, na média, serem
considerados amenos, ainda sim propiciam quedas bruscas de temperaturas que podem cair
abaixo de zero durante a passagem de frentes frias com a massa de ar polar na retaguarda. As
chuvas costumam ser bem distribuídas durante o ano, com uma pequena redução no inverno.
Entre outros fatores, a precipitação é imposta pela passagem dos sistemas frontais
oriundos do Sul, beneficiadas pelo elevado grau de um ciclone na região do Chaco que
normalmente inicia-se em outubro, perdurando até maio. Essas precipitações de invasão
ciclônicas são motivadas pelas correntes de ar tropical-atlântico provenientes do norte e
explicam o alto índice de chuvas no trimestre mais chuvoso (dezembro, janeiro e fevereiro).
Segundo NIMER (1989), “Como se trata de região de clima temperado, cujo regime de
precipitação se caracteriza por uma distribuição ao longo do ano, é absolutamente impossível
prever, pela climatologia, a época ou trimestre do ano em que as máximas ou as mínimas
concentrações vão se verificar, pelo fato de o principal sistema de correntes perturbadas
(geradoras de tempo instável), ser formado por aqueles provenientes do quadrante sul,
representadas pelo anticiclone polar e sua frente”.
Esse anticiclone, no seu deslocamento para o Equador, atinge todo território do sul do
Brasil com maior ou menor intensidade de chuvas durante e após sua passagem. A maior ou
menor frequência das chuvas por elas proporcionadas e a intensidade dependem da estrutura da
frente polar e do índice da umidade absoluta contida na massa de ar tropical no momento que
precede a chegada dessa descontinuidade e a velocidade dessa frente.
1
Cfa - Clima subtropical, com verão quente. As temperaturas são superiores a 22ºC no verão e com mais de 30 mm de chuva no
mês mais seco.
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EDITAL
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PRECIPITAÇÃO TOTAL
2010-2012 (mm)
600
400
200
0
ano/10 ano/11 ano/12
Fonte: http://www.inmet.gov.br/
DIAS CHUVOSOS
2010-2012
124
122
120
118
116
114
112
110
ano/10 ano/11 ano/12
Fonte: http://www.inmet.gov.br/
5.5.2. RELEVO
5.5.3. VEGETAÇÃO
10
EDITAL
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11
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Este item apresenta estudo com informações sobre o turismo receptivo nacional e internacional a partir de dados coletados nos
principais portões de entrada de turistas em Foz do Iguaçu. Apresenta-se fluxo e perfil do visitante, e estatísticas de visitação aos principais
atrativos e acessos ao município.
ANO VISITANTES
2000 800.102
2001 732.725
2.426.570
2002e 769.387 2.256.823
2.191.876 2.177.302
2003 986.090 2.051.481
1.960.922
2004e 1.188.392
1.449.838 1.434.067
2005 1.449.838
2006e 1.434.067
2007e 1.960.922
2008 2.191.876
2009e 2.256.823
2010e 2.426.570 2005 2006e 2007e 2008 2009e 2010e 2011 2012
2011 2.177.302
2012 2.051.481
Nota: e – estimativas Fonte: Paraná Turismo
11
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ESTADOS 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Paraná 27,5 31,9 30,2 31,5 28,5 28,6 26,3 27,7 42,9 22,0
Rio de Janeiro 3,9 3,0 5,0 3,8 5,0 3,3 3,5 3,3 3,6 4,9
Rio Grande do Sul 5,1 5,1 6,0 5,3 5,1 8,4 5,6 5,5 6,0 8,1
Santa Catarina 4,5 5,1 5,6 4,8 4,1 8,7 8,5 7,4 8,4 8,9
São Paulo 14,4 12,6 14,1 9,7 13,1 15,1 15,4 14,7 12,2 17,8
Outros Estados 8,3 7,7 7,9 6,9 8,2 10,0 10,5 12,9 11,7 12,8
Total de Brasileiros 63,7 65,4 68,8 62,0 64,0 74,1 69,8 71,5 84,8 74,5
2012
São Paulo
2008
Santa Catarina
Paraná 2005
0 10 20 30 40 50
12
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LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
RENDA 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Mensal Individual de BRASILEIROS 1.643,00 1.224,00 1.243,00 968,70 1.256,00 1.344,30 1.443,10 1.608,20 2.108,48 ...
Mensal Individual de ESTRANGEIROS 1.865,00 1.672,00 1.775,00 1.278,30 2.249,70 2.840,00 2.328,70 2.272,20 1.918,48 ...
Nota: e – estimativas (...) Dados não disponíveis Fonte: Paraná Turismo
GASTO MÉDIO DIÁRIO 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Per capita cidade 57,10 59,80 47,70 77,50 68,10 68,20 77,20 72,50 100,16 100,00
Per capita com hospedagem 22,30 27,20 35,00 26,00 32,50 30,60 34,70 37,20 43,40 ...
Nota: e – estimativas (...) Dados não disponíveis Fonte: Paraná Turismo
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LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
MOTIVO 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Lazer /Turismo 52,2 44,4 44,1 56,6 50,2 55 52 52,2 57,3 58,6
Parentes/Amigos 15,1 11,1 11,8 11,9 14,1 20,3 15 15,1 17,8 13,7
Negócios 23,9 32,3 30,8 20,3 23,6 15,7 22,6 23 15,7 14,2
Eventos 4,6 9,1 9,4 4,4 4,8 1,4 4,2 3,1 ... 3,1
MOTIVO DA VIAGEM
Eventos
Negócios
Parentes/Amigos
Lazer /Turismo
0 10 20 30 40 50 60
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TRANSPORTE 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Avião 34,4 32,4 33,9 22,4 23,1 23,8 22,7 21,3 23,1 43,4
Automóvel 28,4 39 33,1 48 47,2 53,7 52,4 55,2 54 35,9
Ônibus 36,3 28,3 31,3 26,5 28,7 21,1 23,2 21,4 21,5 16,7
Outros ... 1,4 4,0
MEIO DE TRANSPORTE
60
50
40
30
20
10
0
2005 2006e 2007e 2008 2012
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5.6.2.3 Fluxo de Passageiros – Praça de Pedágio Céu Azul – PR / Ecocataratas – Rodovia das
Cataratas S/A
1998 982.429 177.085 -- 2.069 113.521 -- 273 33.834 68.970 4.970 10.044 1.393.194
1999 1.875.605 322.308 -- 4.713 202.943 -- 650 66.864 134.987 12.637 28.964 2.649.671
2000 1.660.703 204.273 104.570 4.022 124.474 69.216 536 58.082 136.191 17.385 26.949 2.406.401
2001 1.566.594 198.684 125.061 4.665 104.794 83.066 577 69.183 135.778 23.951 27.937 2.340.290
2002 1.554.573 191.892 110.199 5.114 96.123 77.012 469 66.106 125.104 25.256 30.399 2.282.247
2003 1.652.993 179.317 104.293 5.867 88.224 77.796 688 76.531 136.971 31.491 37.490 2.391.661
2004 1.937.882 174.582 124.289 6.314 84.649 82.674 756 57.649 107.971 28.147 42.294 2.647.207
2005 2.510.356 155.946 88.745 6.592 74.959 80.238 986 63.036 110.850 28.860 54.545 3.175.113
2006 2.651.386 156.063 68.185 6.556 72.542 75.165 1.219 61.584 112.008 31.106 62.855 3.298.669
2007 2.615.649 151.856 60.726 6.117 76.171 71.655 1.445 64.818 119.562 37.556 52.913 3.258.468
2008 2.837.049 155.064 64.760 6.989 79.360 73.209 1.701 67.182 102.467 41.408 52.954 3.482.143
2009 2.729.661 129.057 67.963 8.078 105.396 47.614 1.642 47.855 107.223 46.358 55.716 3.346.563
2010 3.243.644 121.018 66.851 8.588 126.104 61.659 1.960 15.218 140.408 78.651 60.055 3.924.156
2011 3.507.228 136.002 69.931 7.688 131.359 85.114 1.744 19.677 141.658 112.844 63.921 4.277.166
2012 3.480.767 143.230 56.530 7.361 142.305 78.898 1.295 21.245 136.120 137.399 67.135 4.272.285
Fonte: Rodovia das Cataratas S/A - Ecocataratas
Legenda: Cat 1: Autos, Caminhonete, Furgão (2 eixos);
Cat 2: Caminhão leve, Caminhão Trator, Furgão (2 eixos);
Cat 2a: Ônibus e Micro-ônibus (2 eixos);
Cat 3: Autos ou Caminhonete com semirreboque (3 eixos);
Cat 4: Caminhão, Caminhão Trator ou Caminhão Trator com semirreboque (3 eixos);
Cat 4A: Ônibus e Micro-ônibus (3 eixos);
Cat 5: Autos e/ou Caminhonete com reboque (4 eixos);
Cat 6: Caminhão com reboque ou Caminhão Trator com semirreboque (4 eixos);
Cat 7: Caminhão com reboque ou Caminhão Trator com semirreboque (5 eixos);
Cat 8: Caminhão com reboque ou Caminhão Trator com semirreboque (6 eixos);
Cat 9: Moto, Motoneta, Bicicleta a motor (2 eixos).
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6. DO PROJETO EXECUTIVO
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Fase II
Área em anexo
Fase I
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6.1.1.2 Banheiros
Os banheiros serão disponibilizados aos visitantes na área comum do Marco das Três
Fronteiras, permitindo acessibilidade aos usuários com diferentes perfis, bem como deverão ser
disponibilizados também banheiros específicos para o uso de funcionários que estarão
localizados na área administrativa.
A proposta para implantação das estruturas para banheiros em alvenaria deverá
contemplar no mínimo:
A) 8 (oito) banheiros para visitantes, considerando pelo menos 120 m2 (cento e vinte metros
quadrados) de área edificada para tal fim e em conformidade com o Código de Obras e
Edificações do Município de Foz do Iguaçu e com outras legislações pertinentes;
B) 4 (quatro) banheiros para colaboradores, considerando pelo menos 40 m² (quarenta metros
quadrados) de área edificada para tal fim em conformidade com o Código de Obras e
Edificações do Município de Foz do Iguaçu e outras legislações pertinentes;
C) Áreas exclusivas para banheiros masculino, feminino, familiar com fraldário e para
portadores de necessidades especiais;
D) Os banheiros deverão ser construídos em acordo aos critérios de acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos estipulados na ABNT NBR 9050.
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O Memorial Álvar Núñez Cabeza de Vaca deverá ser construído no Marco das Três
Fronteiras, em homenagem ao primeiro europeu de quem se tem notícia a ter visto as Cataratas
do Iguaçu, conquistador este possui relação com a conquista espanhola na América do Sul.
Em 1542 Álvar Núñez Cabeza de Vaca viajava da Espanha para Buenos Aires onde
assumiria o cargo de adelantado da Coroa. Na altura da atual ilha de Santa Catarina, Brasil, ele
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recebeu notícias da parte de espanhóis retirantes que os índios dos pampas tinham destruído
Buenos Aires e seria melhor mudar de rota e seguir por terra para Assunção, Paraguai.
Assim, na viagem, depois de muitas peripécias, Cabeza de Vaca se depara com as
Cataratas do Iguaçu.
A proposta vencedora deverá contemplar uma área para recreação infantil (playground)
com no mínimo 150 m2 (cento e cinquenta metros quadrados). Neste espaço deverão ser
instalados, pelo menos, 5 (cinco) brinquedos próprios para playgrounds, como: casa, pula-pula,
barras, balanço, escorregador, gira-gira, etc.
Para a construção da área de recreação infantil deverão ser considerados,
prioritariamente, os seguintes critérios:
A) Seguir os requisitos mínimos de segurança estipulados pela NBR 14350.
B) Delimitação de área com materiais que integrem com a paisagem, e, piso construído sobre
terreno macio (areia ou borracha);
C) No caso de utilização de areia, contemplar na proposta os procedimentos e material a ser
utilizado para assepsia da mesma;
D) Estruturas infantis construídas a partir de madeiras ecológicas (eucaliptos) a fim de criar
uma harmonia com a paisagem local;
E) O material utilizado para construção dos equipamentos deverá ser autoclavado, permitindo
exposição prolongada a intempéries, sem deterioração do material;
F) Os equipamentos instalados deverão ter como idade máxima para utilização 8 anos, tal idade
deverá ser especificada pelo fabricante;
G) Sinalização específica a respeito das normas de uso;
H) Seguir especificações da norma ABNT 14350.
Vaporizador conforme o nome diz, é um dispositivo elétrico próprio para produzir vapor
extraído da água ou seco. Por meio da emissão de uma névoa fria de água, proporcionando
assim um maior conforto em dias quentes aos visitantes.
Cabe ao Concessionário a instalação de aparelhos que vaporizam água para refrescar os
visitantes em dias de altas temperaturas. O aparelho em questão, normalmente, possui finos
buracos, onde acionados por um botão, soltam vapores de água, visando refrescar os visitantes.
A exigência mínima para instalação deste equipamento é de 03 unidades, espalhados pela área
comum, localizados próximos aos jardins e áreas de descanso. Porém, o licitante poderá ofertar
qualquer tipo de equipamento que realise a pretensão descrita, independente de sua forma
estética. Segue ilustração de modelo existente no mercado:
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6.1.1.10 Setores de Escalada no Espaço das Américas e Acesso ao Rio Iguaçu para Atividades de
Aventura
6.1.2.1 Estacionamento
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I - Infraestrutura:
II - Operacional:
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A) Capacidade mínima para 800 pessoas sentadas em formato de salão único com área
construída de, pelo menos 2000m2;
B) Salas moduláveis com capacidade mínima para 50 pessoas sentadas;
C) Estrutura de cadeiras para auditório e mesas para palestrantes;
D) Climatização;
E) Sonorização;
F) Iluminação; e
G) Instalação de tomadas de energia em número compatível com o tamanho da edificação e
com as necessidades de espaços apropriados para realização de eventos ambiente.
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6.1.2.4 Cafés
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Dentre as atividades que fazem parte da concessão, a cobrança de ingressos para acesso
ao Marco das Três Fronteiras por turistas e visitantes, Torres Temáticas por moradores
credenciados, valor dos serviços de estacionamento, passeios de barco e atividades de aventura,
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6.1.2.10 Restaurante
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7.1.1 Possuir equipe capacitada, em número mínimo compatível com a demanda, para atuar na
prestação de informações aos visitantes a respeito da área, características ambientais locais,
regulamentos para utilização do local, entre outros aspectos relevantes as atividades e serviços
oferecidos;
7.1.2 Comprovar ergometria dos equipamentos propostos para realização das atividades e
serviços;
7.1.3 Possuir e executar Plano de Marketing, desenvolvido por profissional com formação em
marketing, no qual sejam detalhados os seguintes elementos: a estratégia do negócio, com seus
objetivos e diretrizes; o ambiente de marketing, com os fatores externos e internos capazes de
influenciar o desempenho da empresa e do produto; a definição das oportunidades, ameaças,
pontos fortes e fracos da empresa; a definição da política comercial, a análise do mercado,
atentando para as demandas atual e futura, o potencial, a previsão de taxa de crescimento e de
participação; a definição do posicionamento da empresa; a definição das estratégias, com os
objetivos e as metas de marketing e o plano de ações, a definição dos resultados esperados e o
monitoramento de indicadores.
7.1.4 A equipe que fará o atendimento direto aos visitantes deverá ser capacitada em prestar
tais serviços pelo menos nos idiomas inglês e espanhol;
7.1.6 Possuir e executar programa de controle médico de saúde ocupacional, nos termos da NR 7
do Ministério do Trabalho e Emprego;
7.1.9 Disponibilizar via website informações gerais dos produtos e serviços oferecidos, valores
cobrados, bem como processos diretos de venda de ingressos na própria ferramenta;
7.1.10 Possuir controle sobre número e perfil de visitantes que frequentam o local;
7.1.11 Seguir normas ABNT para a prática de turismo de aventura, tanto aos aspectos referentes
as estruturas a serem disponibilizadas como ao atendimento a ser realizada por equipe
capacitada;
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7.1.14 Independente de outras obrigações previstas no Edital e no Contrato, antes do início das
adequações, o Concessionário deverá apresentar ao Poder Concedente a apólice do seguro de
riscos de engenharia e de responsabilidade civil, cuja cobertura deverá contemplar todas as
atividades disponibilizadas na área concedida, bem como eventuais danos materiais, físicos ou
morais.
7.2.2 Todos os aspectos relacionados a segurança, primeiros socorros, agressões ambientais por
parte da equipe ou visitantes são de inteira responsabilidade do Concessionário;
7.2.3 O Concessionário deverá manter área específica para ser realizado atendimento de
primeiros socorros, bem como tal área deverá estar munida do mínimo de equipamentos para
realização deste tipo de atendimento (kit de primeiros socorros, colar de imobilização cervical,
prancha de imobilização, dentre outros);
7.2.4 Todos os funcionários devem ser treinados e aptos a realizarem atendimento de primeiros
socorros;
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7.3.2 Deverá ser assegurada uma operação planejada, de forma que sejam considerados
aspectos com o objetivo de disponibilizar os produtos e serviços oferecidos de maneira segura
aos seus usuários e profissionais envolvidos;
7.3.3 Nenhum produto relacionado a turismo de aventura deverá ser iniciado se não estiver em
conformidade com as normas ABNT;
7.4 SEGURANÇA
7.5.1.1 O Concessionário terá obrigações contratuais com relação aos cuidados ambientais em
toda área utilizada para a implementação das atividades e serviços do objeto da concessão;
7.5.1.2 Entre estas obrigações estão o monitoramento ambiental básico, destinação adequada
de resíduos e limpeza das áreas limítrofes com a área utilizada;
7.5.1.3 Realizar a poda periódica da vegetação, especialmente aquela que possa colocar o
visitante em risco (urtiga, galhos, etc.), levando em consideração as necessidades de
autorizações ambientais quando necessário;
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7.5.1.5 Possuir e executar um programa reuso de água que, dentre outros, possibilite a limpeza
de pisos e demais áreas externas mediante o aproveitamento da água proveniente de chuva;
QUALIDADE
7.6.1 Armazenar e retirar diariamente todo o lixo gerado nas operações, devendo a destinação
ser sempre fora da área do Marco das Três Fronteiras em locais apropriados;
7.6.6 A submissão da Prefeitura quando solicitado, para prévia aprovação, a qualquer tempo,
dos catálogos, desenhos, diagramas, nomes dos fabricantes e fornecedores, resultados de
testes, ensaios, amostras e demais dados informativos sobre os materiais, equipamentos e
instalações empregados na execução do contrato, de modo que haja perfeita identificação
quanto à qualidade e procedência;
7.6.7 O Concessionário deverá permitir e facilitar o livre acesso dos servidores da Prefeitura ou
de profissionais por ela indicados, às áreas utilizadas pelo mesmo e aos livros e sistemas
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7.6.10 A manutenção das utilidades existentes e vinculadas ao objeto desta licitação, tais como
trilhas, passarelas, mirantes e decks, áreas de descanso e ajardinadas, bem como a guarda e
vigilância da(s) área(s) concedida(s);
7.6.12 O cadastramento técnico das obras, equipamentos, instalações e serviços realizados na(s)
área(s) objeto de concessão com a consequente promoção dos registros necessários junto aos
órgãos responsáveis;
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7.6.19 Elaborar e enviar à CONCEDENTE quando exigido, relatório das obras a serem executadas,
no qual serão registrados, de maneira mais detalhada possível, os trabalhos realizados e outras
ocorrências de interesse;
7.6.20 Iniciar a execução das obras na data indicada no contrato e/ou ordens de serviço;
7.6.22 Indenizar ou reparar imediatamente quaisquer danos causados ao ambiente do Marco das
Três Fronteiras e todos os componentes de seu patrimônio, ou a terceiros em razão das
atividades realizadas;
7.6.23 Manter, durante a vigência do contrato, todas as condições apresentadas para habilitação
nesta licitação;
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ANEXO V
1
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LEGENDA: Torres Temáticas no Marco das Três Fronteiras (com passarelas e mirantes) – Perspectiva 01
LEGENDA: Torres Temáticas no Marco das Três Fronteiras (com passarelas e mirantes) – Perspectiva 02
3
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LEGENDA: Torres Temáticas no Marco das Três Fronteiras (com passarelas e mirantes) – Perspectiva 03
4
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ANEXO VI
FOZ DO IGUAÇU
2015
1
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DIREÇÃO GERAL
Reni Clóvis de Souza Pereira
Prefeito do Município de Foz do Iguaçu - Paraná
COORDENAÇÃO GERAL
Paulo Cézar Tremarin
Secretário Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio
Ivan Gomes
Diretoria de Desenvolvimento Industrial e Comercial
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
José Borges Bomfim Filho
Economista Sênior – CORECON Nº 5.871-8
COLABORAÇÃO
Leandro Vandré Heineck
Fernanda Helena Fedrigo
Ramiciely Carlessi
Sandro Lopes Ebbing
Letícia Jimenez Abbate Fiala
REALIZAÇÃO
Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio
Secretaria Municipal de Turismo
ELABORAÇÃO
José Borges Bomfim Filho
Economista Sênior – CORECON Nº 5.871-8
2
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 05
O OBJETO DO ESTUDO 05
O CONTEXTO 07
3.1 Fatores de Risco 08
3.2 Fatores de Sucesso 09
4. O MERCADO 10
4.1 A Oferta 10
4.2 A Demanda 14
4.2.1 O Comportamento da Demanda 14
4.3 O Público Alvo 15
4.4 A Competitividades do Mercado 19
5. O NEGÓCIO 21
5.1 Análise de SWOT 21
6. O EMPREENDIMENTO 23
6.1 A Localização 24
6.2 O Programa de Investimentos 27
6.3 O Valor de Outorga 30
7. A OPERACIONALIZAÇÃO 31
7.1 As Exigências da Concessão 31
7.2 A Estrutura de Custos 32
7.3 A Formação dos Preços de Vendas 32
7.4 Estratégias Comerciais 33
8. OS ORÇAMENTOS 34
8.1 Os Cenários 34
8.2 As Premissas 34
8.3 Orçamento de Vendas 35
8.4 Orçamento de Despesas 37
8.5 Orçamento de Resultados 38
3
EDITAL
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9. OS INDICADORES DA VIABILIDADE 49
9.1 Metodologias 50
9.2 Análise da Viabilidade 51
4
EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
1. INTRODUÇÃO
2. O OBJETO DO ESTUDO
O Espaço Público “Marco das Três Fronteiras - M3F” se localiza na Avenida Alvar Nunes
Cabeza de Vaca, possuindo uma área total para concessão de 23.963,72 m 2 e mais 7.917,59m2,
do “Espaço das Américas”, totalizando 31.881,31m2.
5
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
“concessão de uso do espaço público, mediante contrato administrativo, para exploração do Marco
das Três Fronteiras, que engloba o Espaço das Américas nesta cidade e Município de Foz do Iguaçu,
Paraná, os quais compreenderão obrigatoriamente a implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico na área do “Marco
das Três Fronteiras”, contemplando área administrativa, área para exposição itinerante e
permanente, banheiros, bicicletário, cafeterias, cobrança de ingressos, controle de acesso, decks
de observação e mirantes, estacionamento, exposição cultural, jardins com áreas de descanso,
lojas, mastro para bandeira, memorial Cabeza de Vaca, passeio de barco (opcional), play ground,
áreas para turismo de aventura e prática de esportes de aventura e radicais, restaurante, serviços
de auditórios/área multiuso/eventos, 03 torres temáticas com passarelas, totens vaporizadores de
água, projeções especiais em cortina d’água e sistema wifi, sob a condição de construção,
operação, administração, manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento
turístico dos serviços exploráveis, com todos os encargos decorrentes, na forma, termos e
condições constantes deste edital, seus anexos e demais elementos instrutores.”
Com base no objeto da licitação acima definimos como objeto deste trabalho é
Viabilidade Econômica e Financeira da Concessão do Espaço Público “Marco das Três
Fronteiras”. Tendo como objetivos principais os seguintes:
6
EDITAL
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A conjuntura atual do Brasil inspira cuidados, pois é o momento em que terão que ser
feitos ajustes fiscais, controle de gastos, mudanças da política monetária, que são grandes
desafios em um cenário de baixo crescimento. Ao mesmo tempo em que tem que se fazerem
ajustes de curto prazo, o Brasil se depara com questões de longo prazo: aumento da
produtividade e da mão-de-obra qualificada, para que volte a crescer e aumentar a
competitividade internacional.
Alexandre Schwartsman (2015) acredita que 2015 será um ano difícil, pois combina baixo
crescimento da economia (-0,5%), com a elevação dos índices de inflação (6,5%), com
tendências de crescimento. Este ambiente não seria muito favorável aos investimentos, vez que
também existe uma tendência da taxa de juros. E acrescenta ainda que:
“O desempenho ruim da atividade, além da dinâmica fraca de hoje, deve refletir algum aperto no
conjunto da política econômica, com o reaparecimento do superávit primário (hoje há déficit),
enquanto o aperto monetário em curso deve produzir a maior parte dos seus efeitos em 2015. A
inflação de preços livres deve moderar, mas, no conjunto da obra, preços administrados – há muito
defasados – deverão representar parcela relevante da inflação do ano que vem. A moeda deve
seguir pressionada pela queda do preço de commodities e fortalecimento global do dólar, mas não
espero uma dinâmica descontrolada. O dólar deve ficar na casa de R$ 2,80 - 2,90 para o final de
2015. A taxa de juros entre 12,50 e 13,00%. Contas externas devem melhorar muito ligeiramente
na esteira de um saldo comercial melhor que o deste ano, refletindo câmbio mais fraco e demanda
interna contida. Neste contexto o desempenho do emprego deverá ser tão ruim ou pior que o
deste ano, levando a alguma elevação do desemprego, para a casa de 6%. “
(www.infomoney.com.br)
João Ricardo Costa Filho (2015), também entende que 2015 será um ano difícil, pois o
crescimento será baixo ou nulo, enquanto que a inflação continuará crescendo, a indústria terá
dificuldades para atender a demanda interna que continuará robusta ou estagnada. E prevê
ainda que:
“que o valor de equilíbrio da taxa de câmbio atualmente seja entre R$ 3,0 a 3,10 por dólar. Todos
os fundamentos apontam para a depreciação do real. A equipe econômica [brasileira] propõe um
ajuste fiscal da ordem de R$ 100 bilhões. Abrem-se, portanto, dois caminhos: se o ajuste for de
fato implementado, no curto prazo o impacto será contracionista. Esse movimento irá auxiliar a
política monetária, cuja entidade monetária já iniciou um novo ciclo de aumento da taxa de
juros, que deve chegar em 12,5% ao ano.” (www.infomoney.com.br)
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“Na área social, a administração será desafiada a adotar políticas que abordem a ampla demanda
por mudanças (melhores e mais eficientes serviços públicos), expresso pela maioria dos eleitores.
Na frente política, o governo enfrenta o desafio de construir uma maioria que trabalha em um
Congresso que agora é mais fragmentado e ideologicamente diverso do que antes da eleição e onde
a oposição deve ser mais vocal e combativa. Na [...] frente macroeconômica, [encontra-se o]
cenário macro de baixo crescimento, inflação elevada e acima da meta, [...] trabalho não
competitivo, recessão no setor industrial, enfraquecimento dos fundamentos fiscais em conta
corrente, a credibilidade da política corroída, além do cenário menos favorável do sentimento
dos consumidores e dos sentimentos das empresas. [...] o governo enfrenta o desafio de, através
de uma combinação de políticas convencionais disciplinadas e de reformas estruturais, reequilibrar
a economia...” (www.infomoney.com.br)
Marcelo Kfoury (2015), afirma que o ano de 2015 será muito difícil para a economia, pois
esta será amplamente afetada pelo ambiente político conturbado e pelo rebaixamento feito
pelas agencias de rating, bem como pela, logo:
“Prevemos um superávit primário de 1,0% do PIB para 2015, o que não é suficiente para
estabilizar a relação entre a dívida pública e o PIB. Esta melhoria nos números fiscais será
ainda mais difícil dada a nossa revisão em baixa das estimativas de crescimento do PIB para 2015 e
2016 (a 1,8% de 2,8%). Em relação a inflação, a nossa estimativa é de que ficará acima da meta em
2015, em 6,8%, apesar de nosso cenário de crescimento lento e o esperado aperto da política
monetária (taxa SELIC em 12% em 2015, no final do ano). As condições externas tem alimentado as
perspectivas para a queda do real e leva a perspectivas mais limitantes em relação às contas
externas.” (www.infomoney.com.br)
Os especialistas são unânimes em relação às dificuldades que iremos enfrentar daqui para
frente com fraco desempenho da economia, elevação dos índices de inflação, elevação da taxa
de câmbio, elevação das taxas de juros. Além disso, o contexto atual é de grandes turbulências
políticas e carências sociais.
Historicamente a economia local, tem se beneficiado das elevações das taxas de cambio,
que diminui o poder aquisitivo do real estimulando as exportações e desestimulando as
importações. Isso eleva o poder aquisitivo dos turistas externos com perspectivas de elevação da
demanda em Foz do Iguaçu.
Entretanto é possível identificar que, apesar dos riscos, existem fatores que podem garantir o
sucesso do empreendimento, tais como:
I – a capacidade dos empreendedores de investir com capital próprio, reduzindo o custo de
capital;
II – as estratégias comerciais de parcerias com as companhias de viagens, pois poderá haver o
direcionamento do fluxo de turistas;
III – a logística e o acesso dos consumidores, que contam com aeroporto de porte internacional;
IV – a existência de maravilhas da natureza e da engenharia que representam um grande poder
de atração de visitantes para a região;
V – a existência de outros atrativos que reforçam a demanda pelos serviços do empreendimento;
VI – As barreiras de entrada (volumes de investimentos), que desestimula a concorrência;
VII – a característica do parque “Torres-Árvores” que serão únicas, amplificando a procura pelos
serviços;
VIII – o elevado poder aquisitivo dos turistas externos frente à desvalorização do real;
IX – as peculiaridades da economia local que podem se servir de meios provenientes de outros
países e reduzir custos;
X – a gestão privada do empreendimento que pode adotar as melhores práticas;
XI – poderá ser adotada uma estrutura de custos enxuta capaz de ampliar os resultados da
empresa;
XII – a localização do empreendimento, que por si só é um atrativo;
XIII – a oferta de serviços únicos que se conformam com a sustentabilidade ambiental, tornando-
se um estímulo aos consumidores.
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4. O MERCADO
“ Em sentido geral, o termo designa um grupo de compradores e vendedores que estão em contato
suficientemente próximo para que as trocas entre eles afetem as condições de compra e venda dos
demais. Um mercado existe quando compradores que pretendem trocar dinheiro por bens e
serviços estão em contato com vendedores desses mesmos bens e serviços. Desse modo, o mercado
pode ser entendido como o local, teórico ou não, do encontro regular entre compradores e
vendedores de uma determinada economia. Concretamente, ele é formado pelo conjunto de
instituições em que são realizadas transações comerciais (feiras, lojas, Bolsas de Valores ou de
Mercadorias etc.). Ele se expressa, entretanto, sobretudo na maneira como se organizam as trocas
realizadas em determinado universo por indivíduos, empresas e governos. A formação e o
desenvolvimento de um mercado pressupõem a existência de um excedente econômico
intercambiável e, portanto, de certo grau de divisão e especialização do trabalho.”
4.1. A OFERTA
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Pc, T, ...), definindo-se como a quantidade do bem ou serviço, por unidade de tempo, que os
vendedores desejam oferecer no mercado o que constitui a oferta do bem ou serviço “x”.
14
12
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Quantidade Ofertada de Serviços
O preço praticado pelo ofertante deva ser tal, que lhe assegure uma margem de lucro,
capaz de produzir o retorno dos investimentos e a remuneração do capital. Os demais fatores
determinantes da oferta estão englobados no preço dos bens ou serviços, vez que o preço é um
valor monetário suficiente para cobrir todos os custos. Neste caso pode-se simplificar que
, onde: = é a quantidade ofertada de bens ou serviços, = é o preço dos bens e
serviços que os consumidores estão dispostos a pagar.
No quadro 1, abaixo está descrita a oferta dos meios de alimentação disponíveis no
município, que poderiam concorrer diretamente com os meios que serão ofertados pelo
empreendimento. Entretanto, dada à demanda turística que será apresentada a seguir e as
vantagens comparativas, isso não representa baixa probabilidade de substituição, pois os meios
ofertados pelo empreendimento são únicos e diferem da oferta existente.
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Quadro 2 – Agenciamento
Total de Agências 156
Emissivas 52
Receptivas 130
Fonte: PMFI/SMTU-2015
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II – Usina Hidroelétrica de Itaipu: que é a segunda maior do planeta, tendo como opções de
passeio a vista panorâmica, a observação da barragem, visitas técnicas e outras, cobrando um
valor de R$ 26 a 99,00.
III – Parque das Aves: mantém várias espécies de aves que podem ser observadas numa
caminhada pelo parque, cobrando um valor de R$ 20 para brasileiros e R$ 28 para estrangeiros.
IV – Museu de Cera: Atrai muitos visitantes para observação de estátuas em cera de grandes
celebridades internacionais, cobrando um preço de R$ 35,00.
Mais adiante apresentaremos um estudo do nosso empreendimento no contexto da oferta
apresentada. Nota-se que existem muitas lacunas a serem preenchidas, que representam
oportunidades de investimentos como é o caso do Marco das Três Fronteiras.
4.2. A DEMANDA
A demanda (ou procura) é a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está
disposto a adquirir por determinado preço e em determinado momento. Dessa forma, a demanda
deve explicar o comportamento de um consumidor tomado individualmente como, por exemplo,
um sujeito interessado na compra de arroz. A demanda depende de fatores como: 1) preferência
do consumidor — dada uma mudança na preferência do consumidor, a demanda pelo bem em
questão será consequentemente afetada; 2) poder de compra do consumidor, sem o qual a
demanda não existe em termos econômicos; 3) preços dos outros bens, tanto os bens substitutos
como os complementares; 4) preço do bem em questão, pois, pelos mecanismos comuns do
mercado, quanto mais alto for o preço, menor será a quantidade demandada; 5) qualidade do
bem; 6) expectativas do consumidor quanto à renda pessoal e preços.
Sendo assim, a demanda é dada por: Qdx = f(Px, R, Po, Qo, Gp), sendo que a decisão final
da compra se dá em relação ao preço do bem ou serviço. Desta forma pode-se afirmar que a
demanda genericamente falando é dada por: Qdx = f(Px), porém para os serviços em questão a
compreensão do comportamento da demanda se dá mediante o estudo da elasticidade renda da
demanda.
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O Público Alvo mais relevante do empreendimento são os turistas que procuram por
serviços em Foz do Iguaçu.
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14,25
9,15
5,55 6,5
3,7
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13,35
10,6
2,85 2,95
1,65
É relevante apontar que a maioria das pessoas que procuram por serviços turísticos em
Foz do Iguaçu, é proveniente do próprio estado do Paraná com 28,55 da procura interna.
Quando se trata da procura externa a Argentina tem a maior participação individual com 10,6%.
69,3
30,1
Estrangeiros Brasileiros
Quase 70% dos que demandam os serviços turísticos são de origem nacional, isso reforça a
tese de que alteração dos níveis de renda interna afeta a procura pelos serviços locais. Por isso
este é considerado um dos fatores de risco do empreendimento.
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As probabilidades acima foram calculadas a partir dos pesos dos mínimos anuais de cada
atrativo no total do fluxo de turistas projetado para 2015 que de 2.291.532. Os mínimos anuais
foram estimados a partir dos valores máximos históricos alcançados, ajustados pela
sensibilidade do consumidor que é de 1,40, em relação à renda (1,4 – 1,0 = 0,40). A
probabilidade considerou a média dos mínimos dos demais atrativos ajustadas pela participação
dos serviços de alimentação na economia do Turismo, que segundo o IBGE/2007 é de 39,95%.
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
A formação dos preços de vendas será apresentada no item que tratar das estratégias
comerciais, mais adiante neste estudo.
O propósito deste tópico não é esgotar a discussão sobre competitividade, mas tão
somente, apresentar elementos mínimos que possibilitem uma breve visão do leitor sobre o
comportamento das forças existentes na indústria do turismo local. Para tanto se utilizou do
modelo proposto por Michael E. Portes (2008), como referenciam para a breve análise
apresentada a seguir.
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5. O NEGÓCIO
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SWOT_pt.svg
5.1.1.1 Forças:
1) O espaço é um atrativo turístico histórico;
2) Os serviços prestados serão voltados para os turistas;
3) Os investidores selecionados terão alta capacidade de gestão;
4) Serão adotados elevados padrões gerenciais;
5) A demanda por serviços esta em alta;
6) As tecnologias necessárias estarão disponíveis;
7) Os meios logísticos são suficientes.
5.1.1.2 Fraquezas:
1) Elevadas exigências do poder público para concessão;
2) Existência de grande oferta de serviços similares;
3) A necessidade de grande esforço de marketing;
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5.1.1.3 Oportunidades:
1) O crescimento da economia do turismo local;
2) A disponibilidade de infraestrutura existente;
3) A atratividade da região para visitação;
4) O espaço disponível para exploração;
5) A possibilidade de integração com as companhias de viagem;
6) Gerar renda e empregos na região;
7) Gerar arrecadação de impostos;
8) Melhorar a qualidade de vida da população;
9) Melhorar o atendimento ao turista.
5.1.1.4 Ameaças:
1) O cenário atual da economia brasileira com tendência de recessão;
2) O custo Brasil que é um dos mais elevados do mundo;
3) Os riscos sistêmicos decorrentes da instabilidade política;
Não se pretendeu esgotar todos os aspectos desta análise, podendo assim, a qualquer
tempo acrescentar ou tirar tais elementos. Desta forma, observa-se que exceto pelo cenário
econômico brasileiro, o empreendimento está cercado de possibilidades de sucesso. Como o
cenário econômico é conjuntural, haverá uma tendência de mudanças positivas para o futuro.
6. O EMPREENDIMENTO
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6.1. A LOCALIZAÇÃO
“situado na região oeste do estado do Paraná o Município de Foz do Iguaçu faz fronteira com os
Países Paraguai e Argentina, bem como, divisa com os municípios de Santa Terezinha, São Miguel e
Itaipulândia. Possui como principais vias de acesso terrestre a BR-277 que liga a cidade ao extremo
leste do Estado do Paraná, RUTA 12, localizada na Argentina que dá acesso à cidade através da
Ponte da Fraternidade, e, RUTA 7, localizada no Paraguai conferindo acesso pela Ponte da
Amizade. Quanto aos acessos aéreos, o município de Foz do Iguaçu possui, no Brasil, o Aeroporto
Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas, recebendo voos diários dos principais destinos do Brasil
(São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba), na Argentina o Aeroporto Internacional de Puerto Iguaçu, e
no Paraguai o Aeroporto Internacional Guarani, sendo esses dois últimos localizados a cerca de 30
km do centro de Foz do Iguaçu.”
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O acesso ao Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas tendo como origem a cidade
de Curitiba é realizado pela BR-277, percorrendo-se 630 km até a entrada do Município de Foz
do Iguaçu, onde deverá acessar o atrativo a partir da Avenida General Meira e Avenida Alvar
Nunes Cabeza de Vaca.
Foz do Iguaçu possui aeroporto internacional, localizado a 06 km do Centro da cidade e
não mais que 30 km dos principais atrativos da cidade, com voos diários, para São Paulo, Rio de
Janeiro, e Curitiba.
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O acesso pelos Países vizinhos se dá a partir da Ciudad Del Este no Paraguai, pela Ponte
da Amizade, e Puerto Iguazu na Argentina pela Ponte da Fraternidade, ambas pontes localizadas
aproximadamente a 10km do centro da Cidade.
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1. USOS
1.1.9. Veículos -
2. FONTES
2.2.1. BNDES -
2.2.2. FINAME -
2.2.3. PROGER -
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Neste contesto, para fins de definição do valor da área considerou os preços atualmente
praticados no mercado por metro quadrado, acrescendo os aspectos relativos ao atrativo
histórico e o valor sentimental e lúdico.
Sendo assim definiram-se dois valores:
1) Valor Fixo Anual da Outorga em 5,0% do Faturamento Bruto = R$ 498.388,11, tendo como
referencia o faturamento bruto estimado para o primeiro ano de operação (2016);
2) Valor Inicial da Outorga a partir de 10,0% do Investimento Total = R$ 2.768.134,86, tendo
como referencia o programa básico de investimentos.
Este valor inicial da outorga somado ao valor do investimento total corresponde a um
desembolso da ordem de R$ 30.449.483,41, não incluindo o valor fixo anual da outorga de 5% do
faturamento bruto, conforme se observa no programa de investimentos. Para fins do Valor
Contratual considerando o período de 15 anos e considerando os 5,0% fixo anual do faturamento
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bruto mais o mínimo de 10% dos investimentos o montante do valor de outorga alcança R$
21.704.250,47.
7. A OPERACIONALIZAÇÃO
Neste tópico interessam os elementos que influenciam na geração do fluxo de caixa e dos
resultados gerados pelo empreendimento. Neste sentido é relevante incluir as exigências para
concessão, pois algumas geram despesas, a estrutura de custos, pois interferem nos resultados,
as estratégias comerciais e a formação dos preços de vendas que inclui as tarifas ou ingressos,
que precisa demonstrar sua composição.
No Projeto Básico conta o rol das exigências para operação do empreendimento as quais
foram transferidas para o edital de licitação e o contrato de concessão. Delas decorre uma série
de despesas relevantes que afetam o resultado do empreendimento em questão.
1) Equipe capacitada que fala Inglês e Espanhol
2) Manutenção periódica de equipamentos
3) Implementar um plano de marketing detalhado
4) Segurança do trabalho
5) Saúde ocupacional
6) Prevenção de riscos ambientais
7) Programa de qualificação contínua
8) Fornecer via website informações gerais dos produtos e serviços
9) Estatísticas dos visitantes
10) Equipe para turismo de aventura
11) Programa de gerenciamento de resíduos sólidos
12) Seguro para execução das obras
13) Conservação das estruturas
14) Equipamentos de segurança
15) Local disponível e Kits de primeiros socorros
16) Uniformes das equipes de trabalho
17) Limpeza e conservação de todos os ambientes
18) Seguros da estrutura e colaboradores
19) Poda periódica da vegetação
20) Monitoramento e avaliação dos recursos hídricos
21) Programa de aproveitamento das águas das chuvas
22) Coleta e armazenamento do lixo
23) Sistema de rádio comunicação
24) Sistemas informatizados
25) Caixas registradoras automáticas
26) Seguranças em todos os locais
27) Equipes de apoio administrativo
28) Cadastro técnico do patrimônio
29) Relatório de obras a serem executadas
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Os valores acima foram calculados com base nos valores relativos praticados pelas
empresas, incluindo o valor mensal fixo da outorga que corresponde a 5,0% do faturamento
bruto. No caso do restaurante, cafés e loja, existe um custo variável da mercadoria vendida, ou
seja, o restaurante para produzir alimentos utiliza-se de matéria-prima, o café idem e a loja
adquire produtos para a venda. A estrutura acima segue o padrão de mercado e foi elaborada de
forma a incluir todos os custos relevantes. Em todas as estimativas existem uma margem de
erro, neste caso é razoável prevê 5% para mais ou para menos. Os valores também se baseiam
nas probabilidades da procura por bens ou serviços do empreendimento, as quais foram
apresentadas anteriormente.
A formação de preços aqui diz respeito apenas à formação da tarifa ou ingresso, sendo de
livre iniciativa dos empreendedores a definição dos demais preços.
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A tarifa ou ingresso que será cobrado, para acesso aos mirantes (árvores torres), se da em
função dos custos de operação dos espaços como um todo, seguindo a estrutura de custos
anteriormente definida. O valor de cada item na composição da tarifa foi estabelecido com base
na importância do item de custo no total dos custos.
Não é o objetivo desse estudo esgotar o assunto sobre as estratégias comerciais. Por isso
apresentamos apenas alguns aspectos como seguem:
A) Entre as estratégias comerciais que merecem destaque, apontamos as parcerias com as
companhias de viagens, as quais recebem uma comissão de venda.
B) Também as campanhas de marketing exigidas pela concessão, que alavancam as vendas.
C) A política de preços, mantendo os preços abaixo dos atualmente praticados por outros
atrativos turísticos.
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8. OS ORÇAMENTOS
Orçamentos são previsões elaboradas com bases reais e parâmetros consistentes que
contemplam valores ao logo de períodos. São frutos dos planejamentos anteriormente
elaborados tais como: programa de investimentos, estrutura de custos, estatísticas de demanda,
entre outras coisas.
8.1. OS CENÁRIOS
Este estudo se baseia no cenário mais conservador possível, incluindo a atual conjuntura
econômica brasileira que aponta para uma recessão que afeta o fluxo de turistas internos. Mas
também a elevação da taxa de cambio que afeta positivamente o fluxo de turistas externos.
Considera ainda, que o empreendimento em questão terá uma demanda inferior aos
demais, que pode se alterar ao longo do tempo. Partiu da média da procura dos demais
atrativos e ajustou pela sensibilidade dos consumidores em relação às variações das suas rendas
que é de 40%.
Os volumes de vendas decorrem das premissas que serão apresentadas a seguir.
8.2. AS PREMISSAS
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Gasto Médio por Pessoa/Veículo 18,00 35,00 8,00 15,00 5,00 10,00
Empregos Gerados 19 12 4 6 1 3
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Os três quadros acima compõem uma só previsão com período de 2016 a 2030, optou-se
por apresentar em três etapas para facilitar a leitura, porém os períodos formam uma
sequência. Também estas previsões foram elaboradas com base nas premissas anteriormente
apresentadas para receitas e despesas.
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100.000.000
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
-20.000.000
-40.000.000
Este orçamento é o que dá origem aos principais benefícios alcançados pelo projeto, pois
revela a distribuição da riqueza gerada entre os diferentes agentes econômicos. É por si um
instrumento de avaliação estrutural do projeto, pois leva em conta o conjunto das relações
entre os agentes.
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8.2 Gasto com Pessoal Exceto Salários, Encargos e Outras Obrigações 494.448 510.414 526.864 543.807 561.259
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Na figura acima esta representada a RT (receita total), custos variáveis e custos fixos que
somados formam os CT (custos totais). O ponto de equilíbrio é aquele em que RT = CT, abaixo
deste ponto a empresa tem prejuízo, acima deste ponto a empresa tem lucro.
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5. Despesa Financeira - - - - -
Pelos valores acima apresentados o empreendimento teria que obter uma receita
operacional anual no mínimo igual aos valores apontados na tabela como ponto de equilíbrio,
pois do contrário teria prejuízo. Se a receita operacional for acima destes valores o
empreendimento terá lucro, sendo que quanto maior for à receita, a partir do ponto de
equilíbrio, maior será o lucro do empreendimento. Ficou demonstrado acima que nos dois
primeiros anos, devido ao fato de se estimar que no primeiro ano o empreendimento operaria a
50% da sua capacidade, pois não haveria tempo hábil para sua conclusão total e no segundo ano
operaria a 100.
9. OS INDICADORES DA VIABILIDADE
Índices de Viabilidade são indicadores econômicos e financeiros, calculados com base nos
valores anteriormente apresentados que tem como objetivo mostrar a viabilidade do negócio da
forma como está sendo apresentado. São em sua maioria obtidos a partir das fórmulas
matemáticas apresentadas abaixo.
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9.1 METODOLOGIAS
= 0,
A TIR é a taxa de juros que torna o valor I = Investimentos,
TIR presente das entradas de caixa igual ao valor FC1 = fluxo de caixa,
do investimento. TIR= taxa interna de retorno,
n= período.
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Payback e Payback Descontado: apontam que em apenas 4,8 anos os investidores terão o
retorno do capital investido e em 9,3, além do retorno também a remuneração dos valores
investidos. Estes resultados são considerados satisfatórios, tendo em vista que 5,7 anos antes do
termino da concessão todo o investimento já retornou e foi remunerado.
VPL – Valor Presente Líquido: á taxa interna de retorno é 0 (zero), vez que esta taxa tem esta
finalidade, mas ao custo do capital é de R$ 16,9 milhões. Isso significa que o empreendimento
preenche o requisito de atender ao principal fundamento das finanças: capacidade do
empreendimento, uma vez em operação, de gerar fluxos de caixa livres. Esta capacidade é
essencial, pois sem ela não haveria viabilidade.
TIR - Taxa Interna de Retorno: considerada um dos principais indicadores foi calculada em
14,85%, ou seja, considerando que o custo do capital foi calculado em 8,4%, esta taxa é tida
como satisfatória, pois dificilmente se encontraria remuneração líquida do capital superior a
esta taxa. Esta taxa serve de referencia para várias avaliações. Bom lembrar que ela decorre do
fundamento financeiro capacidade de gerar fluxos de caixa livres.
EVA – Valor Econômico Adicionado: é uma taxa de juros tida como a melhor maneira de se
avaliar o desempenho de um negócio, pois ela pode refletir o nível de exigência dos
investidores. Foi calculada em 4,48%, superior ao custo do capital, o que sinaliza que o
empreendimento terá um bom desempenho, mesmo que se considere o cenário mais pessimista
dos mínimos diários de demanda.
∆ed – Número Médio de Empregos Diretos e ∆ei – Número Médio de Empregos Indiretos,
Foram calculados com base na renda média do trabalhador brasileiro do setor de serviços,
considerando um encargo de 100%. Os valores obtidos foram 139 empregos diretos, sendo esta
uma média de todo o período, vês que nos primeiros anos este número é menos e vais crescendo
até atingir esta média. Para obtenção do número de empregos indiretos adotou-se o
multiplicador Keynesiano com uma PMGC de apenas 70%, alcançando um número de 416
empregos indiretos.
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Estes benefícios foram calculados com base no quadro do valor adicionado distribuído,
reflete o desempenho do empreendimento. Neste caso eles foram descontados ao custo do
capital, para que se tenha um valor presente dos mesmos.
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5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
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25.000.000
20.000.000
15.000.000
10.000.000
5.000.000
-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
10.000.000
8.000.000
6.000.000
4.000.000
2.000.000
-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
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Todo este estudo se baseia no cenário brasileiro atual, levando em conta que haverá
desemprego e recessão durante o tempo de implantação do empreendimento, logo o cenário é o
mais pessimista, visto que esta é a realidade brasileira. Porém considera também que a
desvalorização do real pode gerar um aumento do fluxo de turistas externo.
A demanda foi calculada a partir da metodologia da probabilidade da frequência, apenas
com base nos fluxos de turistas oficiais, levando em conta os mínimos diários estimados.
As taxas de crescimento adotadas de 3,76% refletem apenas o chamado “crescimento
real”, desconsiderando as variações dos índices de.
Em cenários mais otimistas adotar-se-á variações dos índices de preços, vez que existe
uma taxa de inflação, mas essa variação foi considerada aqui como uma margem de segurança.
Nas estruturas de custos foram inclusos os valores de pró-labores dos proprietários.
Para fins da transparência dos resultados alcançados foram apresentados às
metodologias de calculo dos indicadores.
11.3 AS ESTRATÉGIAS
A formulação das estratégias deve se basear em informações e fatos reais com a máxima
objetividade, assim como a implantação das mesmas. Deve empregar um profundo
conhecimento do ramo de negócio em questão, para aproveitamento das oportunidades e
eliminação das ameaças.
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11.5 A INOVAÇÃO
11.6 A SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade é algo que se quer buscar sempre, seja do ponto de vista ambiental,
financeiro ou gerencial.
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II – As tarifas não se distanciem muito do valor de R$ 18,00 para menos, vez que isso poderia
influenciar negativamente os fluxos de caixa, podendo até inviabilizar o empreendimento, pois
o mesmo tem uma estrutura de custos fixos;
III – O modelo de gestão adote práticas voltadas para resultados que assegurem um bom
desempenho e possibilite maximizar os benefícios esperados do empreendimento;
IV – Os gestores assumam o compromisso com a responsabilidade social, ambiental e com a
inovação;
V – O empreendimento se torne de fato um dos maiores atrativos turísticos de Foz do Iguaçu.
Desta forma conclui-se, que existe a viabilidade para implantação do empreendimento,
em parceria com o setor privado, pois o mesmo gera grandes benefícios de ordem social e
econômica.
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PARQUE DAS
01 03 01 01 01 VALOR ANUAL
TORRES
ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONA. R$
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PARQUE DAS
01 03 01 01 01 VALOR ANUAL
TORRES
ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONA. R$
2016 3.125.952 3.039.120 833.587 1.302.480 173.664 496.183 8.970.986
2017 6.251.904 4.391.528 991.969 2.604.960 347.328 992.366 15.580.055
2018 6.730.562 6.543.601 1.794.816 2.804.401 373.920 1.068.343 19.315.643
2019 6.983.462 6.789.477 1.862.257 2.909.776 387.970 1.108.486 20.041.429
2020 7.245.866 7.044.592 1.932.231 3.019.111 402.548 1.150.137 20.794.485
2021 7.518.129 7.309.292 2.004.835 3.132.554 417.674 1.193.354 21.575.838
2022 7.800.623 7.583.939 2.080.166 3.250.260 433.368 1.238.194 22.386.550
2023 8.093.732 7.868.906 2.158.328 3.372.388 449.652 1.284.719 23.227.725
2024 8.397.853 8.164.580 2.239.428 3.499.106 466.547 1.332.993 24.100.506
2025 8.713.403 8.471.364 2.323.574 3.630.585 484.078 1.383.080 25.006.083
2026 9.040.809 8.789.675 2.410.882 3.767.004 502.267 1.435.049 25.945.687
2027 9.380.517 9.119.947 2.501.471 3.908.549 521.140 1.488.971 26.920.596
2028 9.732.990 9.462.629 2.595.464 4.055.413 540.722 1.544.919 27.932.137
2029 10.098.707 9.818.188 2.692.989 4.207.795 561.039 1.602.969 28.981.687
2030 10.478.166 10.187.106 2.794.178 4.365.903 582.120 1.663.201 30.070.674
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PARQUE DAS
01 03 01 01 01 VALOR ANUAL
TORRES
ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONA. R$
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
PARQUE DAS
01 03 01 01 01 VALOR ANUAL
TORRES
ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONA. R$
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OBSERVAÇÕES
Quando ocorre uma queda nas vendas seus efeitos sobre o fluxo de caixa faz com que a
Taxa Interna de Retono diminua, o contrário é verdadeiro. Porém o mais provável é que ocorra
um aumento de 5% no valor das vendas em função das variações dos preços anuais, visto que
este fator não foi considerado originalmente. Também se observa que no cenário mais
pessimista que é uma queda de 10% no valor das vendas, o empreendimento ainda é altamente
viável, pois seus indicadores permanecem em níveis aceitáveis.
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ANEXO VII
MINUTA DO CONTRATO
CONTRATO No ____/2015
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CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES
Cláusula 1.2. - São considerados Bens Vinculados à Concessão, os bens relacionados no Anexo
VI, e apurados antes da assinatura deste Contrato, assim como todos os bens imóveis, acessões,
benfeitorias e os bens moveis adquiridos pelo Concessionário que sejam necessários à
exploração do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, em sua totalidade e na forma da lei, revertidos ao
patrimônio público ao final da Concessão;
CAPÍTULO II – ANEXOS
Cláusula 2.1. - Integram este Contrato (Anexo VI), para todos os efeitos legais e contratuais, os
seguintes anexos:
Cláusula 3.1. - Este Contrato é regido pela Lei Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, Lei Nº
9.648, de 27 de maio de 1998, Lei Nº 9.074, de 7 de julho de 1995, Lei Nº 8.666, de 21 de junho
de 1993, Constituição Federal (art. 30, inciso V e artigo 175 da), Lei Orgânica do Município (art.
4º, inciso IV, letra “d”), Lei Municipal Nº 4.281, de 18 de setembro de 2014 e demais normas e
princípios aplicáveis, além das disposições do presente Edital e seus Anexos.
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Cláusula 4.1. - Este Contrato regula-se pelas suas disposições e pelos preceitos de Direito
Público.
CAPÍTULO V - OBJETO
Cláusula 5.1. - Este contrato tem por objeto a Outorga de Concessão de Uso de Área Pública
para implantação, operação, administração, manutenção, conservação, vigilância,
modernização e desenvolvimento turístico do “MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS”, no Município de
Foz do Iguaçu, localizado na Avenida Alvar Nunes Cabeza de Vaca, s/nº, descrito e caracterizado
no Anexo IX (Mapa de Localização) do Edital e que integra este Contrato, de acordo com as
intervenções propostas pela Concessionária na Proposta Técnica apresentada pela mesma na
Concorrência Pública No 004/2015, observadas, ainda as diretrizes dos Anexos que integram o
presente instrumento.
Cláusula 5.2. - A Concessionária explorará o serviço objeto da Concessão por sua conta e risco,
sendo remunerada mediante a cobrança de ingressos de acesso ao atrativo turístico,
estacionamento e outras receitas de exploração comercial do conjunto do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, que vão discriminados e avaliados no Anexo VI do Edital - Estudo de Viabilidade
Econômica e Financeira, que integra este Contrato.
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Cláusula 7.1. Para os efeitos deste Contrato são considerados bens reversíveis, todos os bens
vinculados ao objeto da concessão e benfeitorias construídas pela Concessionária dentro da área
do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS ao longo da vigência da Concessão, bem como os bens moveis
adquiridos e instalados nos MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, ao longo do período da Concessão,
que sejam diretamente necessários à operação dos equipamentos.
Cláusula 8.1. - O prazo da Concessão e de 15 (quinze anos) anos, contados da data do Termo de
Entrega e Recebimento das Instalações do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS para a Concessionária.
Cláusula 8.2. - O prazo para execução das obras será de 2 (dois) anos contados a partir da
expedição da ordem de serviço para execução das obras e instalações.
Cláusula 8.3. - Para fins de prazo de vigência do presente instrumento contratual, serão
acrescidos 90 (noventa) dias ao prazo da Concessão previsto na Cláusula 8.1.
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Cláusula 9.1. - Constituem direitos dos usuários do serviço objeto da presente Concessão, sem
prejuízo do disposto no Código de Defesa do Consumidor e no art. 7o da Lei No 8.987/95:
I - Acesso ao serviço e a sua fruição dentro dos padrões de qualidade, regularidade e eficiência
previstos no presente Contrato, em seus anexos e nas normas vigentes;
II - Tratamento não discriminatório quanto às condições de acesso e fruição do serviço;
III - A obtenção de informações adequadas quanto às condições de prestação do serviço e a
tarifa e aos preços praticados;
IV - A resposta eficiente e pronta as suas reclamações pela Concessionária;
V - O encaminhamento de reclamações ou representações contra a Concessionária junto à
Concedente;
VI - A reparação pelos danos causados pela violação dos seus direitos.
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XXV - Contratar, em seu nome e a seu custo e responsabilidade, a mão-de-obra necessária, para
a execução do Objeto Contratual;
XXVI – Manter, permanentemente, Livro de Ocorrências Diárias, autenticado pelo Poder
Concedente, para fins de registros da Fiscalização, da Concessionária e dos Usuários;
XXVII - Manter na administração do atrativo turístico e na responsabilidade técnica pelas obras
executadas os profissionais indicados na licitação, sendo que uma possível substituição somente
poderá ocorrer mediante a aprovação do Poder Concedente, sendo obrigatória a demonstração
da mesma ou de maior qualificação exibida na Licitação;
XXVIII - Garantir o quantitativo de pessoal, materiais e equipamentos na forma apresentada na
Licitação;
XXIX - Ressarcir o Poder Concedente de todos os danos e/ou prejuízos causados direta ou
indiretamente;
XXX - Manter os empregados ligados diretamente à execução da Concessão uniformizados e
munidos todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários;
XXXI - Recrutar, preferencialmente, pessoal residente e/ou habilitado no Município;
XXXII - Não utilizar equipamentos sem condições técnicas e de segurança;
XXXIII – Responsabilizar-se pelos danos causados aos bens que integram a concessão, não se
excluindo ou reduzindo essa responsabilidade pelo fato de existir a fiscalização do Município de
Foz do Iguaçu;
XXXIV – Realizar e cumprir contratos de locação de unidades comerciais e serviços da concessão,
observando as condições previstas no Edital e no contrato; e
XXXV - Devolver à Concedente, ao final da concessão, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, com todos os móveis, benfeitorias,
equipamentos e outros acessórios utilizados na Concessão.
Cláusula 11.1. - Sem prejuízo das demais disposições constantes deste Contrato e das garantias
asseguradas em lei constituem direitos da Concessionária:
I - Receber do Município de Foz do Iguaçu o conjunto arquitetônico do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS e suas áreas externas e acessos nas condições em que foi licitado e conforme foi
constatado na visita de inspeção.
II - Administrar, operar e explorar economicamente o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, enquanto
vigente o contrato firmado, em especial os equipamentos descritos no Anexo ___ deste
Contrato.
III – Usar o bem concedido e prestar o serviço do objeto contratual de forma adequada, na
forma prevista na lei, no Edital, neste Contrato e normas técnicas pertinentes.
IV – Cobrar as tarifas, ingressos e outros valores correspondentes aos equipamentos instalados e
previstos no Edital e no presente Contrato.
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Cláusula 12.1. - Além das outras prerrogativas inerentes ao Poder Concedente e das demais
obrigações decorrentes do presente Contrato, e do art. 29 da Lei 8.987/95, incumbirá à
Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu, conforme o caso:
I - Acompanhar e fiscalizar a prestação do serviço e a conservação dos bens reversíveis, visando
ao atendimento das normas, especificações e instruções estabelecidas neste Contrato, do Edital
e em seus anexos;
II - Regulamentar permanentemente a prestação do serviço concedido;
III - Intervir na execução do serviço quando necessário, a fim de assegurar sua regularidade e o
fiel cumprimento do contrato e das normas legais pertinentes;
IV - Aplicar as penalidades previstas neste contrato e na legislação pertinente;
V - Proceder à revisão das tarifas e homologar reajustes nos termos e conforme o disposto neste
Contrato;
VI - Atuar dentro dos limites previstos neste Contrato com vista a impedir o enriquecimento
imotivado das partes;
VII - Zelar pela boa qualidade do serviço, encaminhando à Concessionária as queixas e/ou
reclamações dos usuários que por ventura dirijam-se à Concedente;
VIII – Exigir resposta para as queixas e/ou reclamações quando existir omissão de solução pela
Concessionária ou quando a solução apresentada não guardar relação com a queixa e/ou
reclamação;
IX – Estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio ambiente e sua
conservação; e
X - Declarar extinta a concessão nos casos previstos neste Contrato e na legislação.
Cláusula 13.1. - O valor da tarifa de ingresso ao MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS para visitantes é
equivalente à R$18,00 (dezoito reais) e R$12,00 (doze reais) para moradores de Foz do Iguaçu,
será reajustado anualmente, na forma prevista na lei, utilizando-se do Índice Geral de Preços
(IGPM) da Fundação Getúlio Vargas.
Cláusula 13.2.1. – Os valores referidos nesta cláusula serão reajustados na mesma forma
prevista na Cláusula 13.1.
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EDITAL
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Cláusula 14.1.1. – A fixação dos valores das fontes complementares será realizada mediante
apresentação dos mesmos pela Concessionária ao Poder Concedente, que analisará e promoverá
a homologação e autorização para a prática dos mesmos, considerando o princípio da
modicidade, os valores de mercado e os praticados pelos demais atrativos turísticos situados
neste Município.
Cláusula 15.1.1. – O recebimento do valor referente à outorga inicial dar-se-á nesta data da
assinatura do presente instrumento, através de __________________________________________
________________________________________________________________.
Cláusula 15.2.1. – O recebimento dos valores referentes à outorga mensal, dar-se-á no mês
subsequente ao início da operação do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, até o 5o (quinto) dia útil e
assim sucessivamente.
Cláusula 15.3. - O pagamento referente à outorga mensal será feito, no mês seguinte ao início
da operação do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, em conta corrente a ser indicada pelo Poder
Concedente, mediante depósito específico, até o 5o (quinto) dia útil, ficando a Concessionária
obrigada a enviar à Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu uma cópia do comprovante de
pagamento até o 20o (vigésimo) dia do mês referido.
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Cláusula 16.1. - O Concessionário deverá indenizar a posseira existente no MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, na forma e condições previstas no Anexo VIII, devendo os pagamentos ser
realizados diretamente à posseira que, obrigatoriamente, deverá assinar a respectiva quitação
conjuntamente com o procurador signatário do referido acordo.
Cláusula 16.3. - O pagamento devido à posseira deverá ser realizado no prazo máximo de até 6
(seis) meses, contados a partir da data de assinatura do Contrato de Concessão.
Cláusula 16.5. - A desocupação da área ocupada pela posseira dar-se-á 30 (trinta) dias após a
realização do pagamento.
Cláusula 16.6. - Nos casos previstos nos itens 18.3 e 18.4, fica facultado às partes (posseira e
Concessionária) deliberação diferente acerca dos temas, desde que estabelecida de comum
acordo, sendo que a posseira, obrigatoriamente, deverá manifestar-se através do procurador
signatário do referido acordo.
Cláusula 17.1. – O equilíbrio econômico e financeiro do Contrato está garantido pelo reajuste
das tarifas e dos valores apresentados e correspondentes aos demais serviços e/ou atividades
previstas no Edital e na proposta apresentada pela Licitante.
Cláusula 17.3. – No caso de alteração unilateral do Contrato, nos casos previstos em lei, que
afete o inicial equilíbrio econômico-financeiro, o Poder Concedente deverá restabelecê-lo.
Cláusula 17.4. – Também será devido equilíbrio econômico-financeiro sempre que houver
alteração dos investimentos programados em função da demanda na prestação adequada dos
serviços objeto da concessão e que tal alteração seja previamente acordada entre as partes, e
sempre que houver alteração legislativa de caráter específico que produza impacto direto sobre
as receitas da Concessionária, tais como as que concedam isenção, redução, desconto ou
qualquer outro privilégio tributário ou tarifário.
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Cláusula 17.7. - Sempre que houver lugar para a revisão do contrato de concessão, poderão ser
adotadas formas alternativas para recomposição do equilíbrio econômico e financeiro da
concessão, inclusive mediante a prorrogação do prazo da concessão uma única vez, após o
período contratual inicial, a critério da Administração, e desde que a alternativa,
justificadamente, melhor atenda ao interesse público, devidamente demonstrado em pertinente
processo administrativo, em que se demonstre e comprove a adimplência administrativa,
financeira e operacional do Concessionário, sem qualquer pendência com o Município de Foz do
Iguaçu.
Cláusula 17.8. - Sempre que um caso de forca maior corresponda ao tempo de sua verificação,
a um risco segurável em praças brasileiras, por apólices comercialmente aceitáveis, e
independentemente da Concessionária as ter contratado, verificar-se-á o seguinte:
I - O Concessionário não ficará exonerado do cumprimento pontual das obrigações contratuais na
medida em que aquele cumprimento se torne possível em virtude do recebimento de
indenização aplicável nos termos da apólice comercialmente aceitável relativa ao risco em
causa;
II - Haverá lugar a reposição do equilíbrio econômico e financeiro, se não rescindido este
contrato, apenas na medida do excesso dos prejuízos sofridos referente à indenização aplicável
nos termos da apólice comercialmente aceitável relativa ao risco em causa, ou daquela que
seria aplicável independentemente das limitações resultantes de franquia, capital segurado ou
limite de cobertura;
III - Haverá lugar a rescisão deste contrato quando, apesar do recebimento da indenização
aplicável nos termos da apólice comercialmente aceitável relativa ao risco em causa, a
impossibilidade de cumprimento das obrigações dele emergentes seja definitiva; e
IV - Ficam excluídos das DISPOSIÇÕES do item anterior os seguintes casos de força maior, ainda
que os mesmos correspondam a riscos seguráveis por apólices comercialmente aceitáveis:
guerra, rebelião ou terrorismo, explosão nuclear e contaminação radioativa e química.
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
I - Seguro de responsabilidade civil, para fins de cobertura pela Concessionária pelos montantes
que possam ser responsabilizados a titulo de danos, indenizações, custos processuais e outros
em relação à morte ou lesão de pessoas e bens resultantes do desenvolvimento das atividades
pertinentes a Concessão. O limite de cobertura do seguro de responsabilidade civil geral não
deverá ser inferior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para cada sinistro ou série de
ocorrências que caracterizem um único sinistro;
II - Seguro geral contra Incêndio, Raio, Explosão, Vendaval e Danos Elétricos. Este seguro deverá
cobrir as edificações e benfeitorias recebidas pela Concessionária, estimadas em R$
1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil Reais), base a data de assinatura deste contrato,
tendo a Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu como beneficiária.
§ 1o - A contratação dos seguros deverá ser promovida no prazo máximo de 10 (dez) dias,
contados da data de assinatura deste contrato, competindo a Concessionária apresentar
anualmente à Concedente os documentos comprobatórios pertinentes.
§ 3o - O não reembolso imediato pela Concessionária das despesas realizadas pela Concedente,
na forma prevista no parágrafo anterior, autoriza a intervenção na Concessão pelo período
necessário para a solução da pendência ou para assegurar o ressarcimento dos gastos efetuados.
Cláusula 19.1 - Para assinatura do Contrato de Concessão o Licitante vencedor ficará obrigado a
prestar e manter atualizada Garantia de Execução do Contrato, no valor de R$1.095.729,47 (um
milhão e noventa e cinco mil e setecentos e vinte e nove reais e quarenta e sete centavos),
correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do Contrato, a título de garantia do fiel
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
cumprimento das obrigações contratuais e pagamentos devidos, inclusive multas devidas e não
recolhidas nos prazos estabelecidos.
Cláusula 19.2 - A garantia será prestada em quaisquer das modalidades previstas no artigo 56
da Lei No 8.666/93.
Cláusula 20.1 – Pela inexecução total ou parcial do Contrato de Concessão, bem como, em caso
de prática de ilícitos, garantida a ampla defesa e o contraditório, serão aplicadas à
Concessionária as Penalidades previstas no Anexo XII, mediante adoção do procedimento
previsto no referido Anexo.
§ 1o – Quando se tratar de infração continuada em relação à qual tenham sido lavrados diversos
autos ou representações, serão eles reunidos em um só processo, para imposição da pena.
Considerar-se-ão continuadas as infrações quando se tratar de repetição de falta ainda não
apurada ou que seja objeto de processo de cuja instauração a Concessionária ainda não tenha
sido intimado após a decisão final.
Cláusula 21.1. – A extinção da Concessão ocorrerá nos casos previstos no Edital e neste
Contrato e, em especial, nos casos previstos no artigo 35 da Lei Nº 8.987/95.
Cláusula 21.3. - Nos casos de EXTINÇÃO da concessão pelo advento do termo contratual ou de
encampação, o CONCEDENTE, antecipando-se a extinção da concessão, procederá aos
levantamentos e avaliações necessários a determinação dos montantes da indenização que
eventualmente possam ser devidos à Concessionária.
Cláusula 21.4. - Para os fins do item anterior, 12(doze) meses antes do termo final previsto
para a vigência da concessão será instaurado processo administrativo, no qual estará assegurado
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Cláusula 21.7. - A caducidade da concessão poderá ser declarada pela concedente quando:
I - O objeto da concessão estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por
base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da boa qualidade e atualidade
dos serviços do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
II - O Concessionário descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares
concernentes a Concessão;
III - O Concessionário paralisar o objeto da Concessão em qualquer de suas fases;
IV - O Concessionário perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter em
adequadas condições a execução do Contrato e a operação do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
V - O Concessionário não cumprir as penalidades impostas por infrações nos prazos devidos ou
não atender as intimações da concedente para regularizar o cumprimento do Contrato de
Concessão.
Cláusula 22.1. - A concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar o seu
cumprimento em todos os seus termos, especialmente a operação do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, em condições adequadas, com atualidade, bem como, o fiel cumprimento das
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Parágrafo único - A Intervenção far-se-á por ato da concedente que conterá a designação do
interventor, o prazo da Intervenção e os objetivos e limites da medida.
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Cláusula 25.1. - Este contrato poderá ser alterado nos casos previstos na legislação pertinente,
em especial, no artigo 65 da Lei Nº 8.666/93.
Cláusula 26.1. - Dos atos do Município de Foz do Iguaçu decorrentes da execução deste
contrato, não sujeitos aos procedimentos administrativos nele previstos, cabe recurso.
Parágrafo único - O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou
o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, ou,
neste mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informado. Neste caso, a decisão deverá ser
proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento do recurso.
Cláusula 27.1. - A fiscalização do presente Contrato será exercida pelo Município de Foz do
Iguaçu e compreenderá a inspeção e acompanhamento das atividades, das obras, dos
equipamentos, dos serviços, das instalações, dos contratos com terceiros e da situação
econômico-financeira da Concessionária, seja por meio da atuação direta de seus agentes de
fiscalização, seja por meio de requisição formal, implicando amplo acesso a todos os dados e
informações da Concessionária ou de terceiros, que deverão ser fornecidos tempestivamente, na
forma requisitada.
Cláusula 28.1. - A Concessionária se obriga a prestar contas da Concessão, nos termos previstos
no Edital e no presente Contrato.
Cláusula 28.2. - Sem prejuízo de outras datas, que vierem a ser estabelecidas pelo Poder
Concedente, a Concessionária deverá:
A) Disponibilizar trimestralmente, Relatório de Prestação de Contas, contendo mapas
estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e fatos relevantes ocorridos
no período;
B) Disponibilizar semestralmente, Relatório de Relação dos Empregados com os comprovantes
de pagamento das verbas salariais, tributos e taxas incidentes; e
C) Disponibilizar anualmente, Relatório de Avaliação de Investimentos e Controle de Bens
contendo a relação dos bens da Concessão, originalmente previstos ou agregados no curso da
Concessão, com indicação do seu estado de conservação, de acordo com modelo a ser
estabelecido pelo Poder Concedente.
Cláusula 29.1. - Na contagem dos prazos aludidos neste Contrato excluir-se-á o dia de início e o
do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for explicitamente
disposto em contrário.
Cláusula 30.1. - Entende-se como Valor da Contratação, o valor equivalente à oferta da Outorga
da Concessão Inicial e Mensal, proposta pela Concessionária a ser pago para a Concedente.
Cláusula 30.4. - As receitas auferidas pela outorga de cessão de uso do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, objeto do presente contrato, correrão por conta da seguinte dotação orçamentária
____________________.
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EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Cláusula 31.1. - O Foro deste contrato é o de Foz do Iguaçu/PR, com renúncia expressa das
partes a outro qualquer, por mais privilegiado que seja.
_____________________________________
Pelo Município de Foz do Iguaçu
_____________________________________
Representante legal do Concessionário
Vistos:
Testemunhas:
______________________________________ ______________________________________
CPF/MF CPF/MF
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ANEXO VIII
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ANEXO IX
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS E ESPAÇO DAS AMÉRICAS
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ANEXO X
ANEXO XI
ANEXO XII
(parte integrante do contrato, como se transcrito nele estivesse)
PENALIDADES ADMINISTRATIVAS
01. Pela inexecução total ou parcial do contrato de Concessão ora outorgado, poderão,
garantida a defesa prévia e o contraditório, ser aplicadas à Concessionária as seguintes
penalidades:
A) Comunicado de Irregularidade/Auto de Infração;
B) Advertência;
C) Multa;
D) Rescisão do Contrato de Concessão.
03. Transcorrido o prazo acima mencionado, sem que tenham sido tomadas as providências
cabíveis, aplicar-se-á a penalidade de Advertência, ou a penalidade de Multa, a depender a
irregularidade detectada.
04. São consideradas infrações puníveis com Advertência, sem valor pecuniário, aquelas
aplicadas por escrito por preposto do Município de Foz do Iguaçu/PR, decorrentes de falta de
atendimento ao Comunicado de Irregularidade, ao Auto de Infração ou a qualquer
recomendação escrita feita à Concessionária para restabelecer a regularidade ou garantir a
qualidade e eficiência dos serviços concedidos;
05. As multas previstas não tem caráter compensatório e serão aplicadas pelo desatendimento
da penalidade de Advertência num prazo de 05 (cinco) dias, e o seu pagamento não eximirá a
Contratada da responsabilidade por perdas e danos decorrentes das infrações cometidas.
06. O valor básico de multa, denominado VBM, será correspondente ao valor de 01 (uma) UFFI -
Unidade Fiscal de Foz de Iguaçu, conforme nova classificação a ser outorgada ao MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS após o início do período concessivo.
07. A MULTA TIPO I, correspondente a 150 (cento e cinquenta) vezes o VBM, será aplicada no
caso de descumprimento de qualquer Cláusula Contratual, no desatendimento das
recomendações escritas formuladas por prepostos do Município de Foz do Iguaçu e nas situações
abaixo elencadas:
A) Pelo desatendimento da penalidade advertência no prazo de sete dias;
B) Deixar de arcar com as despesas decorrentes do adequado cumprimento de suas obrigações
contratuais, tais como: serviços de gestão da operação, administração, manutenção e
conservação das instalações, sistemas de controle e informações, impostos, taxas e
contribuições, registro, pessoal, entre outros;
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Parágrafo único: Aplicada a MULTA TIPO I, a Concessionária terá o prazo de 10 (dez) dias para
apresentar o recurso. Caso o recurso seja julgado improcedente, a Concessionária terá prazo de
05 (cinco) dias da data da comunicação do referido indeferimento para efetuar o competente
pagamento. Julgado procedente será determinado a anulação do instrumento legal que a
aplicou.
08. A MULTA TIPO II, correspondente a 300 (trezentas) vezes o VBM, será aplicada no caso do
Concessionário não sanar, no prazo de 30 (trinta) dias, as causas que ensejaram a aplicação da
MULTA TIPO I.
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09. A MULTA TIPO III, correspondente a 500 (quinhentas) vezes o VBM, será aplicada na
hipótese da Concessionária não sanar, no prazo de até 60 (sessenta) dias, as causas que
ensejaram a aplicação da MULTA TIPO II.
Parágrafo único: Havendo impossibilidade de cumprimento dos prazos referidos nos itens 08 e
09, a Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu/PR, mediante requerimento do Concessionário,
fixara prazo razoável para correção da irregularidade.
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ANEXO XIII
A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal,
sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei estabelece normas sobre a Política Municipal de Turismo, define as atribuições
do Governo Municipal no planejamento e desenvolvimento do turismo no Município de Foz do
Iguaçu.
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA E DO PLANO MUNICIPAL DE TURISMO
Art. 3º A Política Municipal de Turismo é regida por um conjunto de leis e normas, voltadas ao
planejamento e ordenamento do setor, e por diretrizes, metas e programas definidos no Plano
Municipal do Turismo - PLANTUR.
Art. 4º Caberá ao Poder Executivo Municipal, em parceria com a sociedade civil organizada,
fomentar, promover, incentivar e consolidar o turismo como fator estratégico de
desenvolvimento, buscando a geração e distribuição de renda, a valorização e elevação da
qualidade de vida dos munícipes e a inclusão social desses no contexto turístico local.
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art. 146, da Lei Orgânica Municipal, tornando-o instrumento de orientação para realização das
ações voltadas ao desenvolvimento socioeconômico do setor.
Art. 6º Caberá ao Executivo Municipal criar, mediante legislação própria e em consonância com
o COMTUR, um Fundo Municipal de Turismo, tendo este por objeto o financiamento, o apoio ou
a participação financeira em planos, projetos, ações e empreendimentos reconhecidos pelo
Município de Foz do Iguaçu, como de interesse turístico, os quais deverão estar abrangidos nos
objetivos da Política Municipal de Turismo, bem como consoantes com as metas traçadas no
PLANTUR, explicitados nesta Lei.
CAPÍTULO III
DO SISTEMA MUNICIPAL DE TURISMO
SEÇÃO I
DA ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO
Art. 7º Fica instituído o Sistema Municipal de Turismo, composto pelos seguintes órgãos e
entidades de aconselhamento e de apoio à gestão do turismo no Município de Foz do Iguaçu:
I - Conselho Municipal de Turismo - COMTUR, órgão consultivo, normativo e deliberativo, que
atua em conjunto com as entidades que o integram;
II - Órgão Oficial de Turismo do Município;
III - Fundo Municipal de Turismo, a ser instituído e regulado por lei específica;
IV - Conferência Municipal de Turismo;
V - Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu - CODEFOZ.
§ 1º Poderão ainda integrar o Sistema Municipal de Turismo outros órgãos de interesse.
§ 2º O Órgão Oficial de Turismo do Município, no âmbito de sua atuação, coordenará os
programas de desenvolvimento do turismo, em interação com os demais integrantes.
SEÇÃO II
DOS OBJETIVOS
Art. 8º O Sistema Municipal de Turismo tem por objetivo promover o desenvolvimento das
atividades turísticas pela coordenação e integração das iniciativas oficiais com as do setor
produtivo, de modo a:
I - atingir as metas do PLANTUR.
II - estimular a integração dos diversos segmentos do setor, atuando em regime de cooperação
com os órgãos públicos, entidades de classe e associações representativas voltadas à atividade
turística.
III - promover a melhoria da qualidade dos serviços turísticos prestados no Município.
Parágrafo Único - Os órgãos e entidades que compõem o Sistema Municipal de Turismo,
observadas as respectivas áreas de competência, deverão orientar-se, ainda, no sentido de
contribuir com:
I - os levantamentos necessários ao inventário da oferta turística municipal e ao estudo de
demanda turística, nacional e internacional, buscando estabelecer parâmetros que orientem a
elaboração e execução do PLANTUR;
II - estudos e diligências voltados à quantificação, caracterização e regulamentação das
ocupações e atividades, no âmbito gerencial e operacional, do setor turístico e à demanda e
oferta de pessoal qualificado para o turismo;
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EDITAL
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CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA MUNICIPAL DE TURISMO
SEÇÃO I
DA ELABORAÇÃO E REVISÃO DO PLANTUR
Art. 9º Para desenvolver o turismo de forma sustentável no Município de Foz do Iguaçu será
elaborado o PLANTUR.
Art. 10 Para acompanhar mudanças de cenários e tendências, alterar estratégias, bem como
redefinir diretrizes, metas e ações, o PLANTUR deverá ser atualizado no máximo a cada cinco
anos.
SEÇÃO II
DAS DIRETRIZES DO PLANTUR
SEÇÃO III
DOS SERVIÇOS, DOS EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS E DA INFRAESTRUTURA DE APOIO AO
TURISMO
Art. 12 São ações voltadas à melhoria do acesso, da estrutura urbana e dos serviços nas áreas
turísticas, para:
I - aperfeiçoar a infraestrutura do Município, buscando priorizar as ações e obras que garantam
o suporte à atividade turística;
II - fomentar e incentivar programas voltados à conservação e ao embelezamento da estrutura
urbana nas áreas turísticas;
III - estimular investimentos nas vias de acesso aos principais atrativos, priorizando os
corredores turísticos;
IV - articular com os órgãos de segurança pública buscando garantir a segurança de moradores e
visitantes;
V - atuar conjuntamente com órgãos responsáveis pela infraestrutura e serviços dos sistemas de
transporte aéreo, rodoviário e aquaviário, visando a assegurar condições de acessibilidade e
mobilidade para pessoas e bens, de forma eficiente e adequada, garantindo segurança e
confiabilidade, criando as condições necessárias para o atendimento da demanda e contribuindo
para o desenvolvimento do turismo no Município;
VI - promover a integração do setor privado como agente complementar de financiamento em
infraestrutura e serviços públicos necessários ao desenvolvimento turístico;
VII - atuar conjuntamente com os órgãos responsáveis pela manutenção e conservação dos
logradouros públicos, mobiliário, sinalização urbana e paisagismo, objetivando o
embelezamento da cidade e a qualidade de vida urbana e ambiental, prioritariamente nos
corredores turísticos e em zonas de convivência do Município;
VIII - colaborar para a criação e o fortalecimento de uma identidade visual urbana característica
do destino, bem como contribuir para o cumprimento do Código de Postura do Município de Foz
do Iguaçu, visando a adequar sua exploração e minimizar os impactos dos meios de publicidade
e propaganda nos logradouros públicos e nos lugares de acesso comum; e
IX - adotar estratégias para o contínuo aprimoramento da estrutura e dos serviços relativos
à prestação de informações turísticas pelo Município de Foz do Iguaçu.
SEÇÃO IV
DO OBSERVATÓRIO DE TURISMO
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SEÇÃO V
DO NÚCLEO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Art. 15 Caberá ao Órgão Municipal Oficial de Turismo, em conjunto com outros órgãos públicos
e entidades privadas, instituir e coordenar um Núcleo Integrado de Gerenciamento de Projetos,
tendo este por objeto a elaboração, gerenciamento, operacionalização e monitoramento de
projetos de interesse do setor de turismo, bem como com estes correlatos, os quais deverão
estar abrangidos nesta Política Municipal de Turismo e consoantes às metas traçadas no
PLANTUR.
SEÇÃO VI
DA PROMOÇÃO DO DESTINO
SEÇÃO VII
DA QUALIDADE E CERTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS TURÍSTICOS OFERTADOS
Art. 19 Visando a contínua qualificação dos serviços e atividades relacionadas ao turismo, serão
incentivadas medidas que:
I - estimulem a contratação, por empresas que atuem no segmento turístico, de profissionais
qualificados nos cursos de Turismo, Hotelaria, Gastronomia e Guia de Turismo, bem como nos
cursos complementares em áreas àquelas correlatas;
II - estimulem a contratação de profissionais vinculados aos seus respectivos órgãos
representativos de classe ou sindicatos;
III - promovam a avaliação e a certificação da qualidade dos serviços de turismo;
IV - busquem a qualificação e aperfeiçoamento dos agentes da cadeia produtiva do turismo,
contínua através de cursos complementares em áreas correlatas ao turismo;
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SEÇÃO VIII
DA GESTÃO COLETIVA E PARTICIPATIVA DO TURISMO NO DESTINO
SEÇÃO IX
DO DESENVOLVIMENTO INTEGRADO REGIONAL
Art. 21 Objetivando fomentar maior envolvimento entre os Municípios da região será adotada
uma Política de Desenvolvimento Integrado do Turismo, na qual se estabeleçam medidas de:
I - estímulo ao relacionamento e articulação com os Municípios que compõem a região de
entorno ao Parque Nacional do Iguaçu, do Reservatório de Itaipu e da região Trinacional do
Iguaçu;
II - apoio aos programas e projetos de turismo que visam ao desenvolvimento regional, a
geração de emprego e a distribuição de renda; e
III - incentivo à adoção de políticas comuns para a promoção e o fomento do turismo no
Município de Foz do Iguaçu e nas regiões vizinhas no Paraguai e na Argentina, participando e
contribuindo de fóruns e conselhos de governança regionais e internacionais.
SEÇÃO X
DA ATRAÇÃO E DO ESTÍMULO PARA INVESTIMENTOS EM TURISMO
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EDITAL
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Art. 22 O Município instituirá uma política de incentivos para investimentos no setor turístico
visando ao desenvolvimento sustentável, tendo por diretrizes:
I - o fomento, apoio e priorização de iniciativas voltadas à atração de investimentos;
II - o incentivo e o apoio aos empreendimentos e equipamentos que invistam no
desenvolvimento e uso de recursos científicos e tecnológicos;
III - o apoio aos investimentos vinculados à produção associada ao turismo e à economia
solidária;
IV - a criação de mecanismos para incentivo ao desenvolvimento de empreendimentos turísticos
no Município;
V - a criação de mecanismos de financiamento das ações que venham a constar no PLANTUR, por
meio da captação de recursos públicos e de investimentos privados; e
VI - o apoio e o estímulo aos investimentos em programas de modernização do setor turístico.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
ANEXO XIV
DECLARAÇÃO
.............................................................................................., inscrita no
CNPJ/MF sob o no.............................................................., por intermédio de seu
representante legal o (a) Sr(a)............................................................................ ,
portador da Cédula de Identidade no............................... e do CPF no.
.............................., DECLARA), sob as penas da lei e em cumprimento ao que determina o
inciso XXXIII do art. 7o da Constituição da República Federativa do Brasil, com a nova redação
dada pela EC-20/1998, que não possui em seus quadros menores de 18 (dezoito) anos exercendo
trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nem dispõe de menores de dezesseis (16) anos
exercendo qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
.........................................................
(local e data)
.......................................................................
Representante legal
ANEXO XV
Prezados Senhores,
Atenciosamente,
.................................................................
Assinatura(s) do(s) representante(s) Legal (is)
ANEXO XVI
TERMO DE VISTORIA
MODELO
________________________________ _____________________________
Presidente da Comissão de Licitação Representante legal da empresa
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
ANEXO XVII
À
Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu/PR
Comissão Especial de Licitação
Concorrência Pública No 004/2015
A Empresa [Razão Social da Licitante ], através da presente, declara para os devidos fins, que
tem pleno conhecimento do Edital e seus Anexos e todas as informações, das condições locais e
dificuldades para o cumprimento das obrigações objeto desta licitação, e ainda, que aceita
como válida a situação em que se encontra para a realização dos serviços a que se refere a
Concorrência Pública No 004/2015, para Outorga de Concessão de Uso de Área Pública para
implantação, operação, administração, manutenção, conservação, vigilância, modernização e
desenvolvimento turístico do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, no Município de Foz do Iguaçu/PR.
________________________________________________
[Nome, Cargo e Assinatura do Representante Legal]
ANEXO XVIII
.........................................................
Pelo Município de Foz do Iguaçu
.........................................................
Representante legal do Concessionário
Testemunhas:
...................................................... ......................................................
CPF/MF CPF/MF