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EDITAL

LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA


MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU


SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO
SMTU/PMFI

Outorga de Concessão de Uso de Área Pública para implantação, operação,


administração, manutenção, conservação, vigilância, modernização e
desenvolvimento turístico do “MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS”, NO MUNICÍPIO
DE FOZ DO IGUAÇU.

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA PÚBLICA


NO 004/2015
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA PÚBLICA


No 004/2015

RESUMO DAS INFORMAÇÕES GERAIS

I - LICITADORA INTERESSADA: PMFI/SMTU - Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu / Secretaria


Municipal de Turismo
II – OBJETO: Concessão de Uso de Área Pública para implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico do “MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS”, NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU.
III - REGÊNCIA LEGAL: Lei Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, Lei Nº 9.648, de 27 de maio de
1998, Lei Nº 9.074, de 7 de julho de 1995, Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993, Constituição
Federal (art. 30, inciso V e artigo 175 da), Lei Orgânica do Município (art. 4º, inciso IV, letra
“d”), Lei Municipal Nº 4.281, de 18 de setembro de 2014 e demais normas e princípios
aplicáveis, além das disposições do presente Edital e seus Anexos.
IV – MODALIDADE: Concorrência Pública
V – TIPO: MELHOR PROPOSTA, em razão da combinação dos critérios de maior oferta pela
outorga da concessão com o de melhor técnica - art. 15, VI da Lei N.º 8.987/95.
VI - REGIME DE EXECUÇÃO: Concessão Remunerada de Uso.
VII – AUTORIZAÇÃO DA CONCESSÃO: Lei Municipal nº 4.281, publicada no Diário Oficial do
Município de Foz do Iguaçu, em 18 de setembro de 2014.
VIII – PRAZO DA CONCESSÃO: 15 (quinze) anos, prorrogável por mais 5 (cinco) anos.
IX – PRAXO PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS E INSTALAÇÕES: 2 (dois) anos
X – LOCAL E DATA DO RECEBIMENTO/ABERTURA DOS ENVELOPES: Sala de Reuniões da Secretaria
Municipal de Turismo.
XI – DATA DA ABERTURA DOS ENVELOPES: 02 de junho de 2015 HORÁRIO: 09h00min
XII – ESCLARECIMENTOS: COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO – Membro, Leandro Vandré Heineck,
designado pela Portaria No 56.350, de 11 de dezembro de 2014, PREFEITURA MUNICIPAL DE FOZ
DO IGUAÇU/PR - E-MAIL: leandro.lvh@pmfi.pr.gov.br
XIII – CONSULTA DO EDITAL: http://www.pmfi.pr.gov.br/
XIV – AQUISIÇÃO DO EDITAL – Para fins de participação no Certame, o Edital deverá ser retirado
na Secretaria Municipal de Turismo, mediante o recolhimento de R$ 100,00 (cem reais), através
de guia própria, em conta corrente, cujo número será fornecido pelo Órgão Licitante,
juntamente com a Autorização Para Retirada do Edital, os quais poderão ser solicitados através
do e-mail leandro.lvh@pmfi.pr.gov.br.
XV – ENDEREÇO DO ÓRGÃO LICITANTE: Secretaria Municipal de Turismo, sito à Avenida das
Cataratas, no 2.330 – Vila Yolanda – Foz do Iguaçu/PR.
HORÁRIO: 08h00min – 14h00min (dias úteis)

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LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
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SEÇÃO I – INTRODUÇÃO

1.1. O MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU, através da SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO –


SMTU/PMFI, por meio de sua Comissão Especial de Licitação, nomeada pela Portaria No 56.350,
de 11 de dezembro de 2014, de conformidade com o artigo 30, inciso V e artigo 175 da
Constituição Federal, bem como o art. 4º, inciso IV, letra “d” da Lei Orgânica do Município,
torna público que está aberta LICITAÇÃO, sob a modalidade de CONCORRÊNCIA PÚBLICA, sob o
nº 000/2015 – PMFI, com o objetivo de selecionar a proposta mais vantajosa, para a OUTORGA
DE Concessão DE USO DE ÁREA PÚBLICA PARA IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO,
MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO, VIGILÂNCIA, MODERNIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DO
“MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS”, NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU, pelo prazo de 15 (quinze)
anos, a tipo melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior oferta pela outorga
da Concessão com o de melhor técnica, visando assegurar ao Poder Público e à população o uso
do bem público a prestação do serviço, de forma adequada e eficiente, com observância dos
princípios fundamentais da universalidade no atendimento, eficiência, continuidade, conforto,
regularidade, cortesia e modicidade da tarifa.

1.2. A sessão para o credenciamento, recebimento e abertura, conforme previsto na SEÇÃO XII
deste edital, dos envelopes de propostas TÉCNICA, de PREÇO e de HABILITAÇÃO, será realizada
no dia 02 de junho de 2015, na SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO, em FOZ DO IGUAÇU/PR,
sito à Avenida das Cataratas, no 2.330 - Vila Yolanda.

SEÇÃO II - O OBJETO

2.1. A presente licitação, sob a modalidade de Concorrência Pública, do tipo MELHOR PROPOSTA
em razão da combinação dos critérios de MAIOR OFERTA DE PAGAMENTO pela outorga da
concessão com o de MELHOR TÉCNICA, tem por objeto a concessão de bem público e execução
de obras e serviços, consistente na prestação serviços de implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico do Marco das
Três Fronteiras englobando o Espaço das Américas, NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU, doravante
referenciado simplesmente como MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, segundo as condições definidas
neste edital.

SEÇÃO III - REGÊNCIA LEGAL

3.1. Esta Licitação é regida pela Lei Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, Lei Nº 9.648, de 27 de
maio de 1998, Lei Nº 9.074, de 7 de julho de 1995, Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
Constituição Federal (art. 30, inciso V e artigo 175 da), Lei Orgânica do Município (art. 4º, inciso
IV, letra “d”), Lei Municipal Nº 4.281, de 18 de setembro de 2014 e demais normas e princípios
aplicáveis, além das disposições do presente Edital e seus Anexos.

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SEÇÃO IV – AQUISIÇÃO DO EDITAL

4.1. Os interessados em participar da Licitação deverão adquirir o Edital na Secretaria Municipal


de Turismo, mediante o recolhimento de R$ 100,00 (cem reais), através de guia própria, em
conta corrente, cujo número será fornecido pelo órgão licitante, juntamente com a Autorização
Para Retirada do Edital, os quais poderão ser solicitados através do e-mail
leandro.lvh@pmfi.pr.gov.br.

4.2. Para retirada do instrumento convocatório o interessado deverá comparecer à Secretaria de


Municipal Turismo munido da Autorização Para Retirada do Edital, relativa ao Anexo I,
devidamente preenchido e assinado.

4.3. O recebimento do Edital e do Comprovante de Aquisição de Edital, relativo ao Anexo II -


Recibo de Retirada de Edital, caracterizam o interessado na condição de Licitante, passando o
mesmo a partir de tal ato, a receber os tratamentos previstos em lei.

SEÇÃO V – INSTRUÇÕES PRELIMINARES

5.1. O Licitante deve examinar, cuidadosamente, todas as instruções, condições, documentos,


especificações e outras referências citadas neste Edital e em seus Anexos, inclusive a legislação
aplicável ao presente certame e ao Contrato, que os regera independente de sua literal
transcrição.

5.2. O Licitante poderá requerer informações e esclarecimentos sobre o presente Edital e/ou
seus Anexos à Comissão Especial de Licitação, pelo Correio Eletrônico
leandro.lvh@pmfi.pr.gov.br, até 05 (cinco) dias úteis antes da data fixada para o recebimento
dos documentos de habilitação e propostas, observando o que segue:
A) Não serão admitidas consultas verbais ou por telefone; e
B) As consultas serão respondidas pela Comissão Especial de Licitação até 05 (cinco) dias antes
da data estabelecida para a abertura da licitação.

5.3. A impugnação do presente Edital poderá ser feita por qualquer cidadão, devendo protocolar
o pedido na Secretaria de Turismo de Foz do Iguaçu/PR, sito no endereço constante do Resumo
de Informações Gerais deste Edital, em até 05 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a
abertura da licitação. A impugnação será julgada e respondida em até 03 (três) dias úteis.

5.4. A impugnação feita pelo Licitante poderá ser protocolada no mesmo endereço, até o 2º
(segundo) dia útil que anteceder a data estabelecida para a abertura da Licitação, sob pena de
decadência.

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SEÇÃO VI – DA VISITA TÉCNICA

6.1. Deverá o Licitante, realizar visita técnica junto à área do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, a
fim de ter pleno conhecimento da mesma e da natureza dos serviços relativos a Concessão,
observadas as seguintes instruções:
A) O objetivo da visita técnica é o de assegurar a verificação das instalações, materiais e
equipamentos, meios de acesso ao local e o pleno conhecimento do conjunto físico que
forma o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, inclusive para fins de apresentação dos projetos
referidos nesse instrumento;
B) A visita técnica poderá ser realizada nos dias 27 e 29 de maio, devendo ser agendada com o
representante da Secretaria Municipal de Turismo, de segunda a sexta-feira, no horário das
08:00 às 14:00, através do correio eletrônico leandro.lvh@pmfi.pr.gov.br; e
C) Será fornecido ao Licitante o Atestado de Visita Técnica, relativo ao Anexo III.

SEÇÃO VII – DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO

7.1. Poderá participar pessoa jurídica, individualmente ou reunida em consórcio, interessada na


prestação do serviço licitado, desde que atenda as exigências contidas neste Edital e seus
anexos, e pertença ao ramo de atividade pertinente ao objeto licitado.

7.1.1. A participação nesta Licitação, sem oposições, implica na integral e incondicional


aceitação de todos os termos, cláusulas e condições previstas no presente Edital e seus anexos.

7.1.2. A participação na Licitação significa que o Licitante recebeu todos os documentos


necessários à sua participação no certame e de que tomou conhecimento de todas as
informações necessárias para o desempenho das atividades objeto da Licitação, não se
admitindo reclamações posteriores a entrega dos documentos, sob nenhuma hipótese, nem
mesmo, sob alegação de desconhecimento.

7.2. Respeitadas as demais condições legais e as constantes deste Edital, poderão participar da
presente Concorrência somente pessoas jurídicas legalmente constituídas e sediadas no país, em
cujo objeto social conste a operação e a administração de atrativos turísticos, compatíveis com
o objeto desta Licitação e que, comprovem possuir os requisitos de qualificação exigidos neste
Edital para a execução do seu objeto.

7.3. Dos Consórcios

7.3.1. Em se tratando de Consórcio, a participação na Licitação fica condicionada, além das


demais exigências contidas no Edital, ao atendimento dos seguintes requisitos:

7.3.1.1. Apresentação de Termo de Compromisso de Constituição de Consórcio, por instrumento


público ou privado, subscrito pelas Consorciadas por meio de seus representantes legais, com
indicação da Líder do Consórcio, observado o disposto no artigo 33, § 1º, da Lei Federal n.º
8.666/1993.
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7.3.1.2. Apresentação, por cada uma das Consorciadas, dos respectivos documentos de
habilitação exigidos na Seção XII do Edital, permitida a somatória nos casos expressamente
previstos neste Edital.

7.3.1.3. Indicação da empresa líder, que deverá ser aquela detentora da maior cota consorcial,
a quem caberá a responsabilidade pelo desenvolvimento e gerenciamento dos serviços e
responderá junto ao Poder Concedente por todas as obrigações contratuais previstas neste
Edital e seus anexos.

7.3.2. No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras, a liderança caberá,


obrigatoriamente, à empresa brasileira.

7.3.3. A empresa consorciada não poderá participar de mais de um consórcio ou atuar


isoladamente como Licitante.

7.3.4. Não há limite de número máximo ou mínimo de consorciadas para cada consórcio.

7.3.5. As consorciadas serão solidariamente responsáveis, perante o Poder Concedente, pelos


atos praticados no âmbito do Consórcio.

7.3.6. A desclassificação ou a inabilitação de qualquer Consorciada acarretará a desclassificação


ou a inabilitação automática do Consórcio na Licitação.

7.4. Não poderão participar desta Licitação:


A) Empresas que possuam dirigentes, gerentes, sócios ou controladores, acionistas que
detenham mais de 5% (cinco por cento) do capital social com direito a voto, responsáveis
técnicos, ou legais, que sejam agentes públicos, servidores ou dirigentes de órgãos do
Município de Foz do Iguaçu/PR;
B) Pessoa jurídica em regime de falência, recuperação judicial ou extrajudicial, ou que tenha
sido declarada inidônea ou que esteja suspensa temporariamente com o direito de licitar por
qualquer Órgão ou entidade da Administração Pública, em especial a do Município de Foz do
Iguaçu/PR;
C) Empresa que não satisfaça as condições expressas neste Edital e seus anexos, bem como a
legislação especifica que rege a matéria; e
D) Empresa que se apresente na qualidade de subcontratada.

SEÇÃO VIII – CREDENCIAMENTO / REPRESENTAÇÃO

8.1. Os Licitantes poderão ser representados por preposto, procurador, representante legal ou
sócio.

8.2. Reputa-se credenciada ou representante (preposto, procurador ou representante legal) a


pessoa regularmente designada pelo Licitante para acompanhar o Processo Licitatório, com
poderes para a prática dos atos necessários e inerentes ao procedimento, devendo ser exibido,
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juntamente com a credencial/representação o documento comprobatório da legitimidade de


quem outorgou os poderes.

8.2.1. No caso de preposto e obrigatória a carta de credenciamento para aquela finalidade, em


papel timbrado do Licitante, assinada por quem de direito, sobre carimbo oficial ou CNPJ da
empresa.

8.2.2. No caso de procurador e indispensável um instrumento hábil com firma reconhecida.

8.2.3. No caso de representante legal, tal condição deverá ser comprovada mediante a
apresentação do contrato social, suas alterações (ou pelo último contrato social consolidado) ou
estatutos devidamente registrados, e a ata de eleição da Diretoria, acompanhado de cédula de
identidade ou outro documento de identificação de fé Pública do representante legal.

8.2.4. Quando o Licitante se fizer representar por sócio que detiver a representação, deverá
apresentar cópia autenticada do ato societário de sua investidura.

8.3. No documento de credenciamento ou representação, além do endereço e CEP, para


comunicações, e da completa identificação do seu portador, para fins de
contatos/notificações/intimações durante o procedimento licitatório, deve o referido
documento indicar de forma expressa:
A) Os correios eletrônicos (e-mails) do mesmo, e o da firma/empresa, destinatários de avisos e
notificações ate a homologação da Licitação;
B) Os números de telefones celulares, e/ou fixos;
C) O(s) número(s) de telefax;
D) A identificação da pessoa autorizada a retirar o Edital, se for o caso.

8.3.1. A Credencial/Representação deverá ser apresentada quando da retirada do Edital, em


original, em papel timbrado da empresa, com identificação do credenciado/representante,
contendo poderes expressos para a prática dos atos necessários e inerentes ao procedimento,
bem como, identificação da pessoa autorizada a retirar o Edital, se for o caso.

8.3.2. A Credencial/Representação também deverá ser apresentada no ato da abertura da


licitação, em separado, fora dos envelopes de proposta técnica e de preço e de habilitação.

8.3.3. Em qualquer dos casos, o credenciado/representante deverá apresentar o seu documento


de identidade, e disponibilizá-lo à Comissão Especial de Licitação sempre que solicitado para
exame ou verificação, em qualquer fase do procedimento licitatório.

8.4. Cada Licitante designará um único credenciado e não será permitido a uma mesma pessoa
representar mais de um Licitante.

8.5. Será indeferido o credenciamento caso não sejam apresentados os documentos necessários
à identificação do representante legal da empresa ou do representante credenciado.

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8.6. Durante os trabalhos em reuniões públicas, somente será permitida manifestação oral ou
escrita do participante interessado, diretamente ou através de seu representante credenciado
ou representante legal. As demais pessoas interessadas, não credenciadas, poderão acompanhar
as sessões de abertura dos envelopes, desde que não interfiram de modo a perturbar ou impedir
a realização dos trabalhos.

SEÇÃO IX - FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS ENVELOPES DAS PROPOSTAS


TÉCNICA E DE PREÇO E DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

9.1. No dia e hora aprazados, conforme indicado neste edital, as empresas proponentes
apresentarão os envelopes referentes à PROPOSTA TÉCNICA e de PREÇO e documentos de
HABILITAÇÃO, em três (03) envelopes distintos, identificados, lacrados e rubricados pelo
represente legal da empresa ou por seu credenciado/representante, sendo o de no 01 referente
à PROPOSTA TÉCNICA; o de no 02, referente à PROPOSTA DE PREÇO, e o de no 03 referente à
HABILITAÇÃO.

9.1.1. O conteúdo de cada um dos três envelopes deverá estar encadernado ou em pastas
devidamente ordenadas, sumariadas, numeradas sequencialmente e rubricadas todas as folhas,
devendo ser apresentados com a seguinte identificação individual em seu anverso:

ENVELOPE No 01 - PROPOSTA TÉCNICA


LICITANTE – (razão social, endereço, telefone, fac símile e e-mail)
CONCORRÊNCIA PÚBLICA No 004/2015
Outorga de Concessão de Uso de Área Pública para implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico do “MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS”, NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU.

ENVELOPE No 02 - PROPOSTA DE PREÇO


LICITANTE – (razão social, endereço, telefone, fac símile e e-mail)
CONCORRÊNCIA PÚBLICA No 004/2015
Outorga de Concessão de Uso de Área Pública para implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico do “MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS”, NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU.

ENVELOPE No 03 - DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO


LICITANTE – (razão social, endereço, telefone, fac símile e e-mail)
CONCORRÊNCIA PÚBLICA No 004/2015
Outorga de Concessão de Uso de Área Pública para implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico do “MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS”, NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU.

9.2. Não será considerada documentação remetida por via postal.

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9.3. Os documentos relativos à PROPOSTA TÉCNICA e de PREÇO, acondicionados em envelopes


distintos, como descrito, deverão ser apresentados em original, datilografados ou digitados
apenas no anverso, sem rasuras, ressalvas ou entrelinhas, rubricados, datados e assinados pelo
representante legal do Licitante, ou por seu mandatário. Quando listados os documentos de
cada envelope, a numeração sequencial deve ser aposta no rodapé à direita de cada folha
contida no respectivo envelope. O Licitante fica obrigado a fornecer à Comissão Especial de
Licitação, os originais correspondentes em qualquer época que lhes forem solicitados.

9.4. No caso de PROPOSTA TÉCNICA e/ou PROPOSTA DE PREÇO assinada por mandatário, será
necessária a juntada da procuração por instrumento público ou particular, outorgada com
poderes específicos para tal fim, devendo ser exibida, no caso de procuração particular, a prova
da legitimidade de quem a outorgou.

9.5. Os documentos de HABILITAÇÃO deverão ser apresentados em original, ou cópia


autenticada, em uma única via. Alternativamente, se apresentados em cópia simples, sem
autenticação, deverão ser exibidos os originais a Comissão Especial de Licitação, para fins de
sua autenticação administrativa.

9.6. Toda a documentação apresentada pelos proponentes, para fins de habilitação, deverá
pertencer à empresa (filial ou matriz) que efetivamente prestara os serviços, objeto da
Licitação, ou seja, o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoal Jurídica – CNPJ
deverá ser o mesmo em todos os documentos, exceto quando o Licitante, na qualidade de filial,
comprovar que o recolhimento do INSS e do FGTS e realizado de forma centralizada pela
MATRIZ. Nessa última hipótese, o Licitante-Filial poderá apresentar com o CNPJ da Matriz, a
CND relativa ao INSS e a CRS relativa ao FGTS.

9.7. Todos os documentos de HABILITAÇÃO deverão estar com prazo de validade em vigor, na
data de abertura dos envelopes. Os documentos que dependam de prazo de validade, e que não
o contenham especificado em seu corpo, em Lei ou neste Edital, deverão ter sido expedidos, no
máximo, até 60 (sessenta) dias anteriores à data de entrega dos envelopes.

9.8. Os proponentes deverão apresentar Propostas que não contenham quaisquer condições que
conflitem explicita ou implicitamente com aquelas estipuladas neste Edital.

9.9. Toda a documentação contida nos envelopes, após abertos, será rubricada pelos membros
da Comissão Especial de Licitação e representantes das Licitantes, salvo recusa expressa por
parte destes, o que obrigatoriamente deve constar em ata.

SEÇÃO X – A PROPOSTA TÉCNICA – ENVELOPE No 01

10.1. A PROPOSTA TÉCNICA deverá conter os seguintes subitens:

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I - Sumário Geral:

- Índice sumário descritivo dos elementos apresentados na PROPOSTA TÉCNICA e respectivas


referências às paginas onde se iniciam.

II – Apresentação:

– Deve conter, sucintamente, a denominação do Licitante, a finalidade da PROPOSTA TÉCNICA, o


número do edital (Concorrência Pública no 004/2015) e uma breve e precisa descrição da
estrutura da proposta apresentada.

III - Conhecimento Técnico:

- Tomando por referência as orientações contidas no Anexo IV - Projeto Básico, o Licitante


deverá apresentar uma dissertação abordando os temas a seguir relacionados:

III.1 - Conhecimento do Problema:

A) Detalhamento de informações e de dados, levantados pelo Licitante, que permitam


demonstrar o seu grau de conhecimento em relação ao Município de Foz do Iguaçu e,
especificamente, sobre a área concedida;
B) Aspectos físicos, comerciais e operacionais dos serviços objeto da Licitação, com ênfase para
o atendimento de visitantes no atrativo turístico, cobrança de ingressos com política especial
para o acesso de moradores, áreas para turismo de aventura e prática de esportes de
aventura e radicais, mirante, restaurante, cafés, lojas de conveniência, jardins e praças de
descanso, espaço multiuso para eventos, estacionamento de veículos e bicicletário.
C) Compromisso de pagamento da indenização da posseira existente no MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, no valor de R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais), obedecendo a
forma e as condições descritas no Anexo VIII.

III.2 - Metodologia da Operação e Manutenção do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS com


detalhamento dos procedimentos e dos sistemas e métodos para cada uma das áreas e
atividades objeto da contratação pretendida, conforme Item 6 do Projeto Básico, relativo ao
Objeto – Atividades e Serviços Previstos, constante no Anexo IV.

III.3 – Detalhamento das características das estruturas, atividades e serviços que serão
implantados do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, com destaque para a utilização de processos
ecologicamente corretos e de tecnologias de construção sustentáveis:

A) Delimitação de área para controle e manejo de visitantes;


B) Incentivo à realização de atividades gratuitas;
C) Identificação das atividades e serviços a serem comercializados;

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D) Preferência pelo uso de materiais regionais;


E) Uso de tecnologias limpas, com tratamento dos resíduos sólidos e líquidos e redução do uso
de materiais de construção;
F) Captação e uso racional de água;
G) Captação e uso racional de energia;
H) Seleção de materiais menos impactantes ao ambiente;
I) Maximização da durabilidade da edificação;
J) Minimização de perdas e reutilização de materiais em geral;
K) Uso de energia solar;
L) Aproveitamento de luz natural, telhados verdes e claraboias;
M) Trocadores de calor;
N) Preferência por materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis; e
O) Preferência por materiais reciclados, recicláveis e de reuso.

III.4 – Detalhamento da Sistemática de Gerenciamento e apresentação do Cronograma de


Apresentação do Projeto Executivo e Implantação das Obras e Serviços objeto da presente
Licitação, com descritivo das fases, prazos e datas para implantação de equipamentos,
obedecido o prazo máximo de execução, de 2 (dois) anos, previsto neste Edital.

IV – Anteprojeto:

A) Apresentação do uso e aproveitamento espacial da área de Concessão;


B) Identificação da localização dos equipamentos e ações descritas no Projeto Básico;
C) Detalhamento do plano de obras e serviços a ser implantado pelo Licitante, abordando a
descrição de todas as etapas de serviços a serem executados e detalhando os Sistemas e
Métodos Construtivos preconizados;
D) Descrição de todas as etapas de serviços a serem executados e detalhando os sistemas e
métodos construtivos; e
E) Detalhamento dos quesitos relativos ao Plano de Controle Ambiental da Obra do Contrato.

V – Comprovação da Experiência e Qualificação do Licitante:

A) Comprovação do tempo de experiência do Licitante, em anos completos, no desempenho de


atividade relativa ao Gerenciamento de Atrativo Turístico, com visitação acima de 100 mil
visitantes/ano;
B) Comprovação do tempo de experiência do Licitante, em anos completos, no desempenho de
atividade relativa ao Gerenciamento de Restaurante; e
C) Comprovação do tempo de experiência do Licitante, em anos completos, no desempenho de
atividade relativa ao Gerenciamento e Operacionalização de Cobrança de Ingressos.
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VI – Atratividades:

- Apresentação de um número superior de equipamentos e/ou serviços, capazes de ser


implantados no espaço da Concessão, em relação ao quantitativo e aos tipos previstos no Edital
e seus anexos.

VII - Plano de Marketing:

A) Apresentação da estratégia de divulgação publicitária que será adotada pelo Licitante em


âmbito local, regional, nacional e internacional;
B) Especificação dos meios e veículos preferenciais que serão utilizados para exposição da
mensagem publicitária;
C) Detalhamento da abrangência territorial, período (sazonalidade), frequência e horário das
inserções e/ou publicações; e
D) Definição do grau de participação do Licitante nas ações relativas ao planejamento anual de
Marketing da Secretaria Municipal de Turismo, considerando, dentre outros, a participação
em feiras, o desenvolvimento e/ou manutenção de website, o desenvolvimento e publicação
de panfletaria, a parceria na promoção institucional do destino.

SEÇÃO XI – A PROPOSTA DE PREÇO – ENVELOPE No 02

A Proposta de Preço, contida no Envelope nº 02, será apresentada em 01 (uma) via em papel
personalizado da empresa, impressa, apostilada ou encadernada, assinalado em cada folha a
razão social, nome e número de identidade e assinatura do representante legal.

11.1 A proposta de preço dos licitantes, relativa ao valor de outorga inicial, deverá ser
apresentada em valores monetários, igual ou superior a 10% (dez por cento) do montante do
investimento total.

11.2. A Carta Proposta deve estar de acordo com o modelo do Anexo XV deste Edital, contendo:

11.2.1. O PRAZO, para execução, instalação, implantação e conclusão de todas as obras e


serviços aqui previstos, em consonância com o cronograma apresentado pela Licitante,
observado o prazo máximo de 2 (dois) anos previsto neste Edital.

11.2.2. O PREÇO, para remuneração pela OUTORGA INICIAL da exploração do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, conforme item 11.1, o qual deverá ser pago na data de assinatura do Contrato de
Concessão a ser firmado com a Adjudicatária do Certame.

11.2.3. O compromisso de realização dos investimentos referentes à implantação, operação,


administração, manutenção, conservação, vigilância, indenização, modernização e
desenvolvimento turístico, no valor mínimo de R$ 27.681.348,55 (vinte e sete milhões,
seiscentos e oitenta e um mil, trezentos e quarenta e oito reais e cinquenta e cinco centavos).
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

11.2.4. O compromisso de remuneração pela OUTORGA MENSAL da exploração do MARCO DAS


TRÊS FRONTEIRAS, fixado em 5% (cinco por cento) da Receita Bruta Total, que deverá ser paga
mensalmente, até o 5o (quinto) dia útil do mês subsequente à data do início de operação do
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, e assim sucessivamente.

11.2.5. O compromisso de cobrança do ingresso no valor de R$ 18,00 (dezoito reais) para não
moradores e de R$ 12,00 (doze reais) para moradores de Foz do Iguaçu.

11.2.6. O compromisso de apresentação do Projeto Executivo no prazo previsto neste Edital e do


“as built” quando da conclusão das obras aqui previstas.

11.2.7. O prazo da validade das propostas que não poderá ser inferior a 90 (noventa) dias após a
data de abertura da licitação.

11.3. A proposta de preço também deverá conter:


A) Apresentação de Plano de Negócios e Investimentos, indicando as obras a serem realizadas, a
estrutura de receitas e custo do empreendimento.
B) Apresentação de Estudo de Viabilidade Econômico-Financeiro da Concessão, elaborado pela
Licitante, considerando o prazo de 15 anos, respeitada a Proposta Técnica apresentada, que
entre outros dados, deverá indicar obrigatoriamente:
B.1) Taxa Interna de Retorno – TIR;
B.2) Valor Presente Liquido – VPL;
B.3) Índice da Relação Benefício-custo; e
B.4) Oferta decorrente da outorga inicial e da outorga mensal da concessão.

11.4. O cálculo dos índices acima referidos deverá considerar as metodologias aplicadas ao
Estudo de Viabilidade Econômico-Financeiro veiculado neste Edital e apresentado no Anexo VI,
bem como descrever outras metodologias adotadas para estimativa das receitas, despesas e
custos.

11.5. Deverá ser considerada como Receita Bruta Total da operação do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS o valor bruto das vendas de todo o empreendimento.

11.6. Não poderá ser apresentada proposta alternativa, nem promovida a alteração do modelo
que consubstancia o Anexo XV deste edital.

11.7. O Estudo da viabilidade econômica e financeira deverá conter descrição detalhada das
metodologias adotadas para os cálculos dos índices referidos no item anterior deverão
considerar além daquelas adotadas para estimativas das receitas, despesas e custos.

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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

11.8. Serão desclassificadas as PROPOSTAS DE PREÇO que não estiverem de acordo com as
exigências deste edital, ou que contiverem borrões, rasuras, emendas ou ressalvas, ou ainda
aqueles que justificadamente se revelem incompatíveis com a Proposta Técnica.

SEÇÃO XII – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO - ENVELOPE No 03

Para habilitar-se nesta Concorrência a Licitante e, no caso de consórcio, cada uma das
consorciadas deverá apresentar obrigatoriamente os documentos abaixo discriminados.

12.1. Documentos da Regularidade Jurídica:


A) Cédula de identidade e registro comercial, no caso de empresa individual;
B) Ato constitutivo, estatuto, ou contrato social em vigor, devidamente registrado em se
tratando de sociedades comerciais, com suas eventuais alterações supervenientes em vigor
e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de documento de eleição de seus
administradores;
C) Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de
investidura da Diretoria em exercício;
D) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo
órgão competente, quando a atividade assim o exigir.
E) Declaração subscrita pelo representante legal da proponente de que ela não incorre em
qualquer das condições impeditivas, especificando:
E.1) Que não foi declarada inidônea por ato do Poder Público;
E.2) Que não esta impedido de transacionar com a Administração Pública;
E.3) Que não incorre nas demais condições impeditivas previstas no art. 9 o da Lei No
8.666/93 consolidada pela Lei No 8.883/93.
F) Declaração de atendimento ao disposto, sob as penas da lei e em cumprimento ao que
determina o inciso XXXIII, do art. 7o da Constituição da República Federativa do Brasil, com a
nova redação dada pela EC-20/1998, que proíbe trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos
menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos salvo na condição de
aprendiz a partir de 14 anos, conforme Anexo XIV; e
G) Declaração expressa de que o proponente tem pleno conhecimento do objeto licitado e
anuência quanto às exigências constantes do Edital, conforme Anexo XVII.

12.2. Documentos de Regularidade Fiscal:


A) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ;
B) Prova de inscrição no cadastro de contribuintes, estadual ou municipal, se houver, relativo
ao domicilio ou sede do Licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o
objeto contratual.
C) Prova de regularidade para com as Fazendas Públicas, na forma da lei:
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

C.1) Quanto a Fazenda Federal, apresentar:


C.1.1) Certidão de Quitação de Tributos Federais Administrados pela Secretaria da
Receita Federal, expedida pelo Ministério da Fazenda/Secretaria da Receita
Federal;
C.1.2) Certidão Quanto a Dívida Ativa da União expedida pelo Ministério da
Fazenda/Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
C.2) Quanto a Fazenda Estadual, apresentar:
C.2.1) Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual do domicílio ou sede do
Licitante, na forma da lei;
C.3) Quanto a Fazenda Municipal, apresentar:
C.3.1) Prova de regularidade para com a Fazenda Municipal do domicílio ou sede do
Licitante, na forma da lei;
D) Prova de regularidade relativa a Seguridade Social:
D.1) Certificado e Regularidade de Situação relativo ao FGTS, expedido pela Caixa
Econômica Federal;
D.2) Certidão Negativa de Debito relativa ao INSS, expedida pelo Instituto Nacional de
Seguridade Social –INSS; e
E) Prova de inexistência de débitos perante a Justiça do Trabalho (Certidão Negativa de Débitos
Trabalhistas – CNDT).

12.3. Documentos de Qualificação Econômico-Financeira:


A) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e
apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada
a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser os mesmos
atualizados por índices oficiais, quando encerrados ha mais de 03 (três) meses da data de
apresentação da proposta. O Licitante apresentará, conforme o caso, Publicação do Balanço
ou cópia reprográfica das páginas do Livro Diário onde foram transcritos o Balanço e a
Demonstração de Resultado, com os respectivos Termos de Abertura e Encerramento
registrados na Junta Comercial, obrigatoriamente firmados pelo Dirigente/Sócio qualificado
para tanto e contador;
B) Certidão negativa de pedidos de falência e/ou Recuperação Judicial, expedida pelo
distribuidor da sede do Licitante, acompanhada de declaração da autoridade competente,
especificando os Cartórios Distribuidores competentes para a sua emissão, com data de
expedição ou revalidação não superior a 60 (sessenta) dias anteriores à data de abertura da
Licitação, caso o documento não consigne prazo de validade;

12.3.1. O Licitante deverá possuir Índice de Liquidez Geral (ILG) e Índice de Liquidez Corrente
(ILC) iguais ou maiores do que 1 (um) e Índice de Endividamento Geral (IEG) menor ou igual a
0,75, comprovados a partir de documentos acima mencionados.

12.3.2. Será considerado como Índice de Liquidez Geral o quociente da soma do Ativo Circulante
com Realizável a longo prazo e a soma do Passivo Circulante com Exigível a Longo Prazo. O
Índice de Liquidez Corrente relaciona o Ativo Circulante com o Passivo Circulante e o Índice de

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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
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Endividamento Geral e calculado pela divisão da soma do passivo Circulante com o Exigível a
Longo Prazo e as Duplicatas, sobre o Ativo Total, como se demonstra nas formulas abaixo:

12.3.2.1. Em caso de consórcio será admitido o somatório dos valores de cada consorciado, na
proporção de sua respectiva participação, acrescido de 20% (vinte por cento).

ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL (ILG) = (ATIVO CIRCULANTE + REALIZÁVEL A LONGO


PRAZO)/(PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO) ≥ 1,00

ILC (ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE) = ATIVO CIRCULANTE/PASSIVO CIRCULANTE ≥ 1,00

IEG (ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL) = (PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO +


DUPLICATAS DESCONTADAS)/ATIVO TOTAL ≤ 0,75

Sendo:

AC............... = Ativo Circulante


PC............... = Passivo Circulante
ELP.............. = Exigível a Longo Prazo
RLP.............. = Realizável a Longo Prazo
AT............... = Ativo Total

12.3.3 O Licitante deverá comprovar Capital Mínimo equivalente a 10% (dez) por cento do valor
estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da
apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a atualização para esta data através de
índices oficiais.

12.3.3.1. Em caso de consórcio será admitido o somatório dos valores de cada consorciado, na
proporção de sua respectiva participação, acrescido de 20% (vinte) porcento.

12.3.4. Como Garantia de Manutenção da Proposta, caberá ao Licitante optar pela apresentação
de qualquer das modalidades previstas no artigo 56, Parágrafo 1º da Lei Nº 8.666/1993, no valor
de R$219.145,89 (duzentos e dezenove mil e cento e quarenta e cinco reais e oitenta e nove
centavos), equivalente a 1% (um) por cento do valor estimado da contratação.

12.4. Documentos de Qualificação Técnica:


12.4.1 A Qualificação Técnica será demonstrada através da comprovação do Licitante possuir
em seu quadro permanente, na data da prevista para a entrega da proposta, profissionais de
nível superior, detentores de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou
serviço de características semelhantes, a saber:
A) Administrador de atrativo turístico; e
B) Engenheiro civil executor de obra em atrativos turísticos.
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EDITAL
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12.4.2. A indicação dos profissionais acima referidos deverá estar acompanhada de Declaração
dos mesmos informando que aceitam a inclusão dos seus nomes nas referidas funções, bem
como registro ou inscrição na entidade profissional competente, se for o caso.

12.4.3. Para fins de comprovação de capacidade técnico-profissional fica definida como parcelas
de maior relevância do presente certame, a administração de atrativos turísticos e a execução
de obras em atrativos turísticos.

12.4.4. A comprovação da capacitação técnico-profissional será feita através de certidões e


atestados de obras e serviços.

12.4.5. Apresentação de relação explícita e declaração formal de disponibilidade de canteiros,


máquinas, equipamentos e pessoal técnico especializado, essenciais para o cumprimento do
objeto da licitação.

SEÇÃO XIII – PROCEDIMENTO LICITATÓRIO E CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DAS


PROPOSTAS

SUBSEÇÃO A – O PROCEDIMENTO

13.1. Em data e horário designados para abertura dos envelopes, no local indicado, a Comissão
Especial de Licitação dará início a abertura do certame, procedendo o recebimento dos
envelopes de nos 01, 02 e 03, que deverão ser entregues, impreterivelmente, até o horário de
09:00 (nove) horas, conforme estipulado no presente instrumento convocatório.

13.2. Inicialmente, será providenciada a verificação da inviolabilidade dos referidos envelopes,


mediante a assinatura dos membros da Comissão Especial de Licitação e Licitantes presentes,
nos mesmos.

13.3. Ato contínuo, será aberto o envelope de no 01 – PROPOSTA TÉCNICA e todos os documentos
constantes dos mesmos serão rubricados pelos membros da Comissão Especial de Licitação e
Licitantes presentes.

13.4. Os documentos constantes das propostas técnicas apresentadas poderão ser analisados,
durante a sessão, pelos membros da Comissão Especial de Licitação e Licitantes presentes.

13.5. As Licitantes terão concedida pontuação, de acordo com o atendimento das exigências
editalícias de tal fase. A referida pontuação será aplicada, a título de nota técnica, na forma
veiculada neste Edital, para fins de obtenção da avaliação final, que proporcionará a
classificação da Licitante no certame.

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EDITAL
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13.6. A sessão poderá ser suspensa, para fins de avaliação da pontuação a ser atribuída às
Licitantes, devendo ser designada nova sessão para continuidade dos trabalhos, observado o
prazo mínimo de 03 (três) dias entre a comunicação e a realização da nova sessão.

13.7. Na nova sessão, a Comissão Especial de Licitação divulgará a pontuação obtida pelas
Licitantes e, ato contínuo será aberto o envelope no 02 – PROPOSTA DE PREÇO, sendo rubricados
os documentos constantes dos mesmos pelos membros da Comissão Especial de Licitação e
Licitantes presentes.

13.8. A oferta de cada Licitante, será considerada e aplicada pontuação, a título de nota de
preço, na forma veiculada neste Edital, para fins de obtenção da avaliação final, que
proporcionará a classificação da Licitante no certame.

13.9. A seguir será divulgada a classificação final das Licitantes, em ordem decrescente, de
acordo com a avaliação final, obtida através da média ponderada que aplica as notas técnicas e
de preços, na fórmula veiculada neste Edital.

13.10. Encerrada a fase de classificação das propostas, será aberto o envelope de n o 03 -


Documentos de HABILITAÇÃO, do Licitante mais bem classificado, para verificação do
atendimento das condições fixadas no edital.

13.11. Verificado o atendimento das exigências do Edital, a Licitante será declarada habilitada e
vencedor do certame.

13.12. Inabilitada a Licitante melhor classificada, serão analisados os documentos de habilitação


da Licitante com a proposta classificada em segundo lugar, e assim sucessivamente, até que
uma das Licitantes classificadas atenda às condições fixadas no Edital e seja considerada
vencedora do certame;

13.13. Proclamado o resultado final do certame, o objeto será adjudicado ao vencedor nas
condições técnicas e econômicas por ele ofertadas, na forma e prazos previstos neste Edital.

13.14. A Comissão Especial de Licitação lavrará atas circunstanciais, registrando todos os fatos
praticados no decorrer das sessões da Concorrência Pública. Quaisquer observações das
Licitantes somente serão registradas em Ata, quando forem pertinentes e formuladas por
escrito, das quais a Comissão Especial de Licitação fará a leitura para conhecimento geral.

13.14.1. A ausência de representante credenciado da proponente impedirá que haja


manifestação em sua defesa.

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EDITAL
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13.14.2. Uma vez abertos os envelopes, as propostas serão tidas como imutáveis e acabadas,
não sendo admitidas quaisquer providencias posteriores tendentes a sanar falhas ou omissões
que as ofertas apresentarem.

13.14.3. Na hipótese de empate, será realizado sorteio para desempate na própria sessão
pública ou em outra designada para tal fim.

13.14.4. Após a abertura do envelope no 01, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo
justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão Especial de Licitação.

13.15. Serão desclassificadas as propostas técnicas e de preços que não atenderem as exigências
editalícias.

13.16. Os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO serão analisados de acordo com as exigências deste


Edital, sendo inabilitada a Licitante que apresentar documentação incompleta, em desacordo
com as disposições legais ou previstas neste Edital, com borrões, rasuras, entrelinhas, emendas,
ressalvas ou omissões.

13.17. Serão inabilitadas as Proponentes que estejam cumprindo as penalidades de suspensão


temporária de participar de licitações ou de contratar com a Administração Pública de qualquer
esfera de governo.

13.18. Os envelopes das Licitantes inabilitadas serão devolvidos na mesma sessão. No caso da
Licitante não encontrar-se representada, os mesmos poderão ser retirados na Secretaria
Municipal de Turismo, em prazo máximo de 15 (quinze) dias, sendo que após o decurso de tal
prazo os mesmos serão inutilizados, independente de aviso ou notificação.

SUBSEÇÃO B – CRITÉRIO DE JULGAMENTO DA PROPOSTA TÉCNICA – NOTA TÉCNICA (NT)

13.19. O julgamento das Propostas Técnicas consistirá na análise e pontuação da proposta


apresentada, de acordo com os critérios e pontos para Composição da Nota Técnica do Licitante
(NT), no quadro a seguir:

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EDITAL
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1 - ANTEPROJETO
1.1 - Métodos Construtivos (MCO) 1.1.1 - Contempla uso de tecnologias limpas 1,50 pontos
1.1.2 - Contempla tratamento dos resíduos sólidos 1,50 pontos
1.1.3 - Contempla tratamento dos resíduos líquidos 1,50 pontos
1.1.4 - Propõe redução do uso de materiais de construção 1,50 pontos
1.1.5 - Propõe maximização da durabilidade das edificações 1,50 pontos
1.2 - Plano de Controle Ambiental 1.2.1 - Possui programa de prevenção de riscos ambientais 1,50 pontos
da Obra (PCA) 1.2.2 - Possui programa de conservação e reuso de água 1,50 pontos
1.2.3 - Possui programa de monitoramento e tratamento de efluentes 1,50 pontos
1.2.4 - Possui programa de gerenciamento de resíduos 1,50 pontos
1.2.5 - Possui programa de educação ambiental 1,50 pontos
Pontuação Máxima (se: 1.1.1 + 1.1.2 + 1.1.3 + 1.1.4 + 1.1.5 + 1.2.1 + 1.2.2 + 1.2.3 + 1.2.4 + 1.2.5) 15,00 pontos
2 - EXPERIÊNCIA E QUALIFICAÇÃO DO LICITANTE
2.1 - Gerenciamento de Atrativo 2.1.1 – A Licitante que atestar, nos termos do Edital, experiência superior ao
Turístico (GAT) estipulado no item 2.1.2, terá sua nota aumentada em um (1,0) ponto extra para cada
ano completo, até um máximo de 20,00 pontos para o quesito GAT.
2.1.2 - Apresenta 8 anos completos de experiência 12,00 pontos
2.1.3 - Apresenta 7 anos completos de experiência 10,50 pontos
2.1.4 - Apresenta 6 anos completos de experiência 9,00 pontos
2.1.5 – Apresenta 5 anos completos de experiência 7,50 pontos
2.2 - Gerenciamento de 2.2.1 - Apresenta 4 anos completos ou mais de experiência 8,00 pontos
Restaurante (GRE) 2.2.2 - Apresenta 3 anos completos de experiência 6,00 pontos
2.2.3 - Apresenta 2 anos completos de experiência 4,00 pontos
2.2.4 - Apresenta 1 ano completo de experiência 2,00 pontos
2.3 - Gerenciamento e 2.3.1 - Apresenta 4 anos completos ou mais de experiência 12,00 pontos
Operacionalização de Cobrança de 2.3.2 - Apresenta 3 anos completos de experiência 9,00 pontos
Ingressos (GOI)
2.3.3 - Apresenta 3 anos completos de experiência 6,00 pontos
2.3.4 - Apresenta 1 ano completo de experiência 3,00 pontos
Pontuação Máxima (se: máximo de 2.1.1 + 2.2.1 + 2.3.1) 40,00 pontos
3 – ATRATIVIDADES
3.1 Número de Equipamentos 3.1.1 - Propôs 3 (três) ou mais equipamentos e/ou serviços 20,00 pontos
e/ou Serviços Ofertados (ATR) 3.1.2 - Propôs 2 (dois) equipamentos e/ou serviços 13,33 pontos
3.1.3 - Propôs 1 (um) equipamento ou serviço 6,67 pontos
Pontuação Máxima 20,00 pontos
4 - PLANO DE MARKETING
4.1 - Plano de Marketing 4.1.1- Participação em 100% das ações relativas ao planejamento anual de 25,00 pontos
(MKT) Marketing da Secretaria Municipal de Turismo (relativo à participação em
feiras, website, panfletaria, parceria na promoção institucional do destino).
4.1.2 - Participação em 60% das ações relativas ao planejamento anual de 16,67 pontos
Marketing da Secretaria Municipal de Turismo (relativo à participação em
feiras, website, panfletaria, parceria na promoção institucional do destino).
4.1.3 - Participação em 40% das ações relativas ao planejamento anual de 8,34 pontos
Marketing da Secretaria Municipal de Turismo (relativo à participação em
feiras, website, panfletaria, parceria na promoção institucional do destino).
Pontuação Máxima 25 pontos
TOTAL GERAL 100 pontos

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EDITAL
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13.20. Após análise dos critérios acima descritos, os pontos obtidos serão distribuídos na fórmula
abaixo, que indicará o resultado de pontos para fins de definição da Nota Técnica.

Fórmula NT = (ANT) + (EXP) + (ATR) + (MKT)

Sendo:

ANT = Anteprojeto......................................................... = 15
EXP = Comprovação da Experiência e Qualificação do Licitante... = 40
ATR = Atratividades........................................................ = 20
MKT = Plano de Marketing................................................. = 25

NT = Nota Técnica do Licitante....................................... ≤ 100

13.21. Em caso de consórcio será admitido o somatório dos quantitativos de cada consorciado,
na proporção de sua respectiva participação.

13.22. Somente serão qualificadas e terão abertos os seus envelopes de Proposta de Preço as
Licitantes que não tiverem obtido nota igual a 0 (zero) em nenhum dos subitens constantes do
quadro de Avaliação.

SUBSEÇÃO C – CRITÉRIO DE JULGAMENTO DA PROPOSTA DE PREÇO

13.23. Após a obtenção da Nota Técnica, será feita a abertura das Propostas de Preços dos
Licitantes.

13.24. Será desclassificada a Proposta de Preços da Licitante que apresentar o valor de outorga
inicial, em valor monetário, relativo ao Investimento Total inferior a 10% (dez por cento), bem
como aquelas que deixarem de atender as exigências previstas neste Edital.

13.25. O valor monetário proposto por cada Licitante, será transformado em pontuação. Dividir-
se-á o mesmo, pelo Maior Valor Proposto na Licitação, sendo que o produto de tal divisão será
multiplicado por 100 (cem), para fins de definição da Nota de Preço, conforme demonstrado a
seguir:

Fórmula NP = (VP / MVP) X 100

Sendo:

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EDITAL
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NP = Nota de Preço
VP = Valor Monetário Proposto pelo Licitante
montante do Investimento Total
igual ou superior a 10% do

MVP = Maior Valor Monetário Proposto na Licitação

SUBSEÇÃO D – COMPOSIÇÃO DA NOTA FINAL CONSIDERANDO AS PROPOSTAS TÉCNICA E DE PREÇOS

13.26. A Nota Final das Licitantes classificadas corresponderá ao produto resultante da soma da
Nota Técnica, multiplicada por peso 0,70 (zero vírgula setenta), com a Nota de Preço,
multiplicada por peso 0,30 (zero vírgula trinta), conforme demonstrado a seguir:

Fórmula NF = (NT x 0,70) + (NP x 0,30)

Sendo:

NF = Nota Final
NT = Nota Técnica
NP = Nota de Preço

13.27. Somente serão consideradas, para efeito de cálculo das pontuações, duas casas decimais,
sem aproximação, quando for o caso.

SEÇÃO XIV - DOS RECURSOS E IMPUGNAÇÕES

14.1. Será admitido Recurso:

14.1.1. Do julgamento das propostas, quando da divulgação da avaliação final da Licitante.

14.1.2. Da habilitação ou inabilitação.

14.2. Será de 05 (cinco) dias úteis, contados à partir da intimação do ato ou lavratura da Ata, o
prazo para interposição de recursos.

14.3. Será dado conhecimento a todas as Licitantes, quando da interposição de Recursos, as


quais, querendo, poderão impugná-lo no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

14.4. O recurso será dirigido ao Presidente da Comissão de Licitação, que poderá reconsiderar
sua decisão, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir à

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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

autoridade superior, devidamente informado, devendo a decisão ser proferida no prazo de 05


(cinco) dias úteis, contados da data de recebimento do recurso.

SEÇÃO XV - REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO

15.1. A presente Licitação poderá ser objeto de revogação ou anulação pela autoridade
competente, na forma da lei.

15.2. A autoridade competente revogará esta Licitação por razões de interesse público
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para
justificar tal conduta, ou declarará sua nulidade quando verificar ilegalidade.

15.3. No caso de desfazimento do procedimento administrativo licitatório fica assegurado às


Licitantes o direito ao contraditório e à ampla defesa.

SEÇÃO XVI – DO VALOR DA CONTRATAÇÃO

16.1. Entende-se como valor estimado da contratação, o valor equivalente à oferta da Outorga
da Concessão Inicial e Mensal, proposta pela Concessionária a ser pago para a Concedente.

16.2. A Oferta à título de Outorga Inicial não poderá ser inferior a 10% (dez por cento) do Valor
do Investimento Total e a Oferta referente à Outorga Mensal deverá ser equivalente à 5% (por
cento) da Receita Bruta Total, perfazendo o valor estimado da Contratação equivalente à R$
21.914.589,39 (vinte e um milhões e novecentos e catorze mil e quinhentos e oitenta e nove
reais e trinta e nove centavos).

SEÇÃO XVII - DA CONTRATAÇÃO

17.1. Após a homologação do resultado da Licitação e proclamada a adjudicação do seu objeto a


Licitante vencedora, será esta convocada para a celebração do Contrato de Concessão, nos
termos da minuta que consubstancia o Anexo VII deste Edital, no prazo de até 3 (três) dias úteis,
contados da publicação do Ato de Homologação e Adjudicação da Licitação.

17.1.1. A Licitante vencedor desta Licitação deverá manter escrituração contábil e fiscal
especifica para a presente Concessão.

17.1.2. O não atendimento, pela adjudicatária, das exigências formuladas nos itens anteriores,
no prazo indicado, ou a recusa em celebrar o Contrato de Concessão, caracteriza
descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando a adjudicatária as penalidades
previstas neste Edital e na legislação pertinente, bem como a execução da Garantia de
Manutenção da Proposta, hipótese em que o Poder Concedente poderá convocar as Licitantes

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EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do Contrato de Concessão ou


revogar a Licitação.

17.2. Assinado e publicado o Contrato de Concessão será promovida a transferência para a


Concessionária do controle do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS mediante Termo de Entrega e
Recebimento das Instalações, de acordo com o modelo do Anexo XIX.

17.3. Assinado e publicado o Contrato de Concessão, num prazo máximo de 3 (três )dias, será
realizada a vistoria conjunta da Concedente e da Concessionária, que descreverá as instalações
que compõem o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, bem como, os bens existentes, afetos a
Concessão, de maneira à permitir uma completa definição do estado de conservação dos
mesmos e dos limites físicos de atuação da Concessionária, sendo expedido o respectivo Termo
de Vistoria, conforme Anexo XVI, que será assinado pelas partes cotratantes.

17.4. Assinado o Termo de Vistoria, será promovida a transferência para a Concessionária do


controle do objeto da concessão, mediante Termo de Entrega e Recebimento do MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS, conforme Anexo XIX.

17.5. Assinado e publicado o Contrato de Concessão, Poder Concedente e Concessionária, no


prazo de 5 (cinco) dias, definirão a forma de apresentação do Projeto Executivo, que não
poderá estabelecer prazo superior a 30 (trinta) dias para o início da execução das obras e
serviços aqui previstos.

17.5.1. O Poder Concedente poderá avaliar a conveniência da apresentação do Projeto


Executivo, na integra, ou o seu desenvolvimento concomitantemente com a execução das obras
e serviços, na forma prevista no artigo 7o, parágrafo 1º da lei No 8.666/93, levando-se em
consideração o cronograma apresentado na proposta da Concessionária.

17.6. O prazo para início da execução das obras e serviços será de 30 (trinta) dias e começará a
fluir a partir da data da definição a que se refere o item 16.5, quando deverá ser expedida
Ordem de Serviço para Início das Obras, a qual marcará a contagem do Prazo para Execução das
Obras e Instalações do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, que é de 2 (dois) anos.

17.7. A transferência da Concessão ou do controle societário do Concessionário, sem prévia


anuência do Município de Foz do Iguaçu/PR, implicará a caducidade da Concessão.

17.7.1. A aprovação de tal transferência está condicionada à análise da oportunidade e


conveniência administrativa, sendo obrigatório a demonstração das qualificações técnicas e de
habilitação, na mesma forma em que se deu a qualificação da Concessionária, bem como, a
aceitação de todas as condições e obrigações assumidas pela Concessionária.

24
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

SEÇÃO XVIII – DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

18.1. Além das outras obrigações decorrentes da Concessão, incumbirá à Concessionária:


I - Fornecer todo o aparelhamento técnico, equipamentos, materiais, sistemas e pessoal
necessários à execução do objeto da Concessão;
II – Utilizar adequadamente o bem concedido e prestar serviço adequado aos visitantes do
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, observando os princípios e requisitos de tal atividade
administrativa;
III – Cumprir e fazer cumprir as normas do serviço, da utilização do bem e as cláusulas
contratuais da Concessão;
IV – Manter a limpeza de todas as áreas integrantes do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, até
privativas, destinadas a sua operação, das áreas referentes às unidades utilizadas pelos órgãos
Públicos, bem como exigir dos respectivos ocupantes a limpeza das áreas de utilização, inclusive
as privativas;
V – Acondicionar o lixo seletivamente em recipientes próprios, na forma exposta na proposta
apresentada na Licitação;
VI - Manter o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS em funcionamento durante todo o horário indicado
na Proposta Técnica, reduzindo-se esse horário apenas, sob justificativa técnica, que a
Concessionária submeterá à análise prévia da Concedente;
VII - Assegurar o bom funcionamento dos locais de venda de ingressos, garantindo a venda
antecipada, acessível através da internet, podendo instalar outros locais de venda que não na
sede do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, desde que a suas expensas;
VIII – Prestar contas da gestão do Contrato mediante a apresentação de relatórios mediante a
forma prevista no Edital e no Contrato;
IX - Responsabilizar-se pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
resultantes da execução do contrato, respondendo diretamente por todas as obrigações e ônus
da relação trabalhista, não se estabelecendo qualquer vínculo e/ou relação entre os contratados
pela Concessionária e o Poder Concedente;
X - Reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, as suas expensas, no total ou em parte,
o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da
execução ou de materiais empregados;
XI - Manter o bom desempenho operacional do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
XII - Conservar e manter corretiva e preventivamente as edificações do complexo arquitetônico
e seus equipamentos, zelando pela integridade, manutenção e conservação dos bens da
Concessão;
XIII - Contratar os seguros previstos no Edital e no Contrato;
XIV - Garantir a vigilância e a segurança de toda a área do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
XV - Arcar com todas as despesas, de qualquer natureza, decorrentes do adequado cumprimento
das obrigações contratuais;
XVI - Manter sob sua exclusiva responsabilidade a supervisão e direção da mão-de-obra utilizada
na execução do Contrato;

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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

XVII - Exercer o gerenciamento de todos os serviços do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;


XVIII - Proceder pontualmente o pagamento de todos os impostos, taxas e contribuições
incidentes ou que venham a incidir no objeto da Concessão;
XIX - Preservar o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS nas condições em que o recebeu, não efetuando,
nem permitindo seja efetuada, qualquer alteração nas suas instalações físicas, salvo aquelas
previstas na sua PROPOSTA TÉCNICA e no respectivo Edital de Licitação, ou outras que venham a
ser expressamente determinadas ou autorizadas pelo Poder Concedente;
XX - Não permitir que sejam afixados nos MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, através de pinturas,
dísticos e impressos ou ainda veiculados anúncios, notícias, notas ou propagandas amorais,
políticas ou discriminatórias sob o ponto de vista de credo, religião ou cor, bem como
atentatórios a ordem pública e as autoridades constituídas;
XXI - Permitir livre acesso aos encarregados da fiscalização da execução do Contrato, em
qualquer época, aos dados relativos à administração, contabilidade, recursos técnicos,
econômicos e financeiros, assim como, acesso permanente às instalações e equipamentos do
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
XXII – Prestar contas da gestão do contrato mediante apresentação de relatórios na forma
prevista no Edital e no Contrato;
XXIII – Efetuar o pagamento devido à posseira do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, conforme
estabelecido no Anexo VIII, nos prazos e condições ajustados;
XXIV – Responsabilizar-se e responder por todos os danos e/ou prejuízos causados a terceiros,
por si, seus prepostos e empregados, na prestação do objeto concedido, excluindo, desde já, a
Concedente de qualquer reclamação e/ou pagamento de indenização;
XXV - Contratar, em seu nome e a seu custo e responsabilidade, a mão-de-obra necessária, para
a execução do Objeto Contratual;
XXVI – Manter permanentemente Livro de Ocorrências Diárias, autenticado pelo Poder
Concedente, para fins de registros da Fiscalização, da Concessionária e dos Usuários;
XXVII - Manter na administração do atrativo turístico e na responsabilidade técnica pelas obras
executadas os profissionais indicados na licitação, sendo que uma possível substituição somente
poderá ocorrer mediante a aprovação do Poder Concedente, sendo obrigatória a demonstração
da mesma ou de maior qualificação exibida na Licitação;
XXVIII - Garantir o quantitativo de pessoal, materiais e equipamentos na forma apresentada na
Licitação;
XXIX - Ressarcir o Poder Concedente de todos os danos e/ou prejuízos causados direta ou
indiretamente;
XXX - Manter os empregados ligados diretamente à execução da Concessão uniformizados e
munidos todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários;
XXXI - Recrutar, preferencialmente, pessoal residente e/ou habilitado no Município;
XXXII - Não utilizar equipamentos sem condições técnicas e de segurança;
XXXIII – Responsabilizar-se pelos danos causados aos bens que integram a concessão, não se
excluindo ou reduzindo essa responsabilidade pelo fato de existir a fiscalização do Município de
Foz do Iguaçu;

26
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

XXXIV – Realizar e cumprir contratos de locação de unidades comerciais e serviços da concessão,


observando as condições previstas no Edital e no contrato; e
XXXV - Devolver à Concedente, ao final da concessão, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, com todos os móveis, benfeitorias,
equipamentos e outros acessórios utilizados na Concessão.

SEÇÃO XIX - DA INDENIZAÇÃO DA POSSEIRA

19.1. O Concessionário deverá indenizar a posseira existente no MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS,
na forma e condições previstas no Anexo VIII, devendo ser os pagamentos realizados
diretamente à posseira que, obrigatoriamente, deverá assinar a respectiva quitação
conjuntamente com o procurador signatário do referido acordo.

19.2. A comprovação do pagamento da indenização devida à posseira deverá ser encaminhada,


expressamente, ao Poder Concedente no prazo de até 10 (dez) dias após a realização do
referido pagamento.

19.3. O pagamento devido à posseira deverá ser realizado no prazo máximo de até 6 (seis)
meses, contados a partir da data de assinatura do Contrato de Concessão.

19.4. A Concessionária deverá obedecer os termos e condições constantes do acordo celebrado


com a referida posseira (Anexo VIII), inclusive permitir a sua permanência na área ocupada pelo
prazo máximo de 6 (seis) meses, contados da Homologação da licitação.

19.5. A desocupação da área ocupada pela posseira dar-se-á 30 (trinta) dias após a realização do
pagamento.

19.6. Nos casos previstos nos itens 18.3 e 18.4, fica facultado às partes (posseira e
Concessionária) deliberação diferente acerca dos temas, desde que estabelecida de comum
acordo, sendo que a posseira, obrigatoriamente, deverá manifestar-se através do procurador
signatário do referido acordo.

SEÇÃO XX – DAS TARIFAS, PREÇOS E REAJUSTE

20.1. A Concessionária será remunerada através da tarifa que será cobrada pela visitação ao
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, além das receitas resultantes da exploração comercial de
restaurante, espaço multiuso para eventos, cafés, lojas de conveniência, estacionamento,
passeios de barco e outras receitas complementares e acessórias decorrentes da outorga da
concessão.

20.2. Serão praticadas as tarifas e preços constantes da proposta apresentada pelo


Concessionário.

27
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

20.3. As tarifas e preços cobrados pela Concessionária, de acordo com o estabelecido na


proposta apresentada, serão reajustados na forma da lei, mediante utilização do IGPM/FGV.

20.4. A cada 05 (cinco) anos as partes poderão rever a condição do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato para ajustá-lo à condição da data da proposta, mediante comprovação do
desequilíbrio identificado.

SEÇÃO XXI – GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

21.1. Para assinatura do Contrato de Concessão o Licitante vencedor ficará obrigado a prestar e
manter atualizada Garantia de Execução do Contrato, no valor de R$1.095.729,47 (um milhão e
noventa e cinco mil e setecentos e vinte e nove reais e quarenta e sete centavos),
correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do Contrato, a título de garantia do fiel
cumprimento das obrigações contratuais e pagamentos devidos, inclusive multas devidas e não
recolhidas nos prazos estabelecidos.

21.2. A garantia será prestada nas modalidades e condições previstas no artigo 56 da Lei No
8.666/1993.

21.3. A devolução da garantia ocorrerá após a emissão do Termo de Devolução do MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS ao Município de Foz do Iguaçu/PR, mediante solicitação escrita do
Concessionário.

21.3.1. A validade das garantias oferecidas, se for o caso, será de até 60 (sessenta) dias após a
data de vigência do respectivo Contrato de Concessão.

21.3.2. Em caso de aditamento do Contrato, importando tal fato na elevação do valor do


Contrato, a concessionária se obriga a reforçar proporcionalmente a garantia prestada.

SEÇÃO XXII - EXTINÇÃO E INTERVENÇÃO DA CONCESSÃO

22.1. A extinção ocorrerá pelas formas e procedimentos previstos nos artigos 35 a 38 da Lei N o
8.987/95.

22.2. Extinta a Concessão, retornam ao Município de Foz do Iguaçu/PR todos os bens descritos e
caracterizados no Anexo XVIII, e os que venham a ser agregados ao longo da vigência da
Concessão, direitos e privilégios transferidos a Concessionária, havendo imediata assunção do
objeto da Concessão pelo Poder Concedente.

28
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

22.3. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do Município de Foz do


Iguaçu, a Declaração de Caducidade da Concessão ou a aplicação das sanções contratuais,
respeitadas as disposições deste edital e as normas contratuais.
22.3.1. A caducidade da Concessão poderá ser declarada pelo Poder Concedente nos casos
previstos quando:
A) O objeto da Concessão estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por
base as normas técnicas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da boa qualidade e
atualidade dos serviços do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
B) A Concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares
concernentes a Concessão;
C) A Concessionária paralisar, injustificadamente, o objeto da Concessão em qualquer de suas
fases;
D) A Concessionária perder as condições Econômicas, Técnicas ou operacionais para manter em
adequadas condições do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS e sua operação;
E) A Concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações nos prazos devidos ou
não atender as intimações do Município de Foz do Iguaçu/PR para regularizar o cumprimento
do contrato de Concessão;
F) A Concessionária não atender a intimação do Município de Foz do Iguaçu/PR no sentido de
regularizar do serviço; e
G) A Concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de
tributos, inclusive contribuições sociais.

22.3.2. A Declaração de caducidade da Concessão deverá ser precedida da verificação de


inadimplência da Concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla
defesa.

22.3.3. Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será


declarada por ato do Município de Foz do Iguaçu/PR, independentemente de indenização prévia,
calculada no decurso do processo, se couber.

22.3.4. A Declaração de caducidade não acarretara qualquer espécie de responsabilidade para a


Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu/PR em relação a encargos, ônus, obrigações, ou
compromissos com terceiros ou com empregados da Concessionária.

22.4. Sem prejuízo das demais estipulações constantes neste Edital e seus anexos, o Município
de Foz do Iguaçu/PR poderá intervir na Concessão, com a finalidade de assegurar o seu
cumprimento em todos os seus termos, especialmente a operação do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS em condições adequadas, com atualidades, bem como o fiel cumprimento das
normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.

22.5. A intervenção far-se-á nos termos dos artigos 32 a 34 da Lei No 8.987/95.

29
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

SEÇÃO XXIII - DAS PENALIDADES CONTRATUAIS

23.1. A Concessionária sujeitar-se-á, em caso de inadimplemento de suas obrigações, às


penalidades contratuais previstas neste Contrato e na legislação pertinente, sem prejuízo da
responsabilidade civil e criminal.

23.2. Pela inexecução total ou parcial da concessão do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, poderão,
garantidos prévia defesa e o contraditório, ser aplicadas ao Concessionário as penalidades
previstas no Anexo XII.

23.3. As multas previstas não tem caráter compensatório e o seu pagamento não eximirá o
contratado da responsabilidade por perdas e danos decorrentes das infrações cometidas.

23.4. Reserva-se a concedente o direito de cobrar, através de processo de execução própria, as


importâncias devidas pelo Concessionário ao Município de Foz do Iguaçu, ressalvada a cobrança
direta mediante retenção e execução das garantias prestadas.

23.5. Se o valor da multa exceder ao da garantia prestada, além da perda desta, a Contratada
responderá pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos
pela Administração ou, ainda, se for o caso, cobrado judicialmente.

23.6. Serão punidos com a pena de suspensão temporária do direito de cadastrar e licitar e
impedimento de contratar com a Administração os que incorrerem nos ilícitos previstos na Lei
No 8.666/93.

23.7. Serão punidos com a pena de Declaração de Inidoneidade para licitar e contratar com a
Administração, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja
promovida a reabilitação perante a autoridade competente, conforme prevista na Lei No
8.666/93.

23.8. Para a aplicação das penalidades previstas serão levados em conta a natureza e a
gravidade da falta, os prejuízos dela advindos para a Administração Pública e a reincidência na
prática do ato.

SEÇÃO XXIV - DISPOSIÇÕES GERAIS

24.1. Na contagem dos prazos a que aludem este Edital excluir-se-á o dia de início e incluir-se-á
o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for explicitamente
disposto em contrario. Só se iniciam e vencem os prazos em dias de expediente na Prefeitura do
Município de Foz do Iguaçu.
30
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

24.2. Todos os bens e equipamentos instalados no MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, em especial
aqueles utilizados no desempenho da Concessão, arrolados no Anexo IV e no Anexo XVIII, são
considerados bens reversíveis e integrarão o domínio público ao final da Concessão.

24.3. As comunicações e intimações dos atos referentes do presente certame serão feitas
através de correio eletrônico, fac símile, e/ou comunicação telefônica devidamente
comprovada, nos endereços e números fornecidos pelo Licitante no Termo de Retirada do
Edital, para fins de participação na Licitação.

24.4. O prazo previsto no item 17.1, poderá ser prorrogado por uma única vez, por igual
período, mediante justificativa aceita pelo Poder Concedente.

24.5 Fazem parte integrante do presente Edital, como se nele estivessem transcritos, todas as
normas indicadas, os anexos referidos, o processo licitatório e toda a legislação aplicável.

____________________________________________________
Luiz Carlos Alves
Presidente da Comissão Especial de Licitação

31
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
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ANEXO I

AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE EDITAL

Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu


A/C: Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência Pública No 004/2015
Secretaria Municipal de Turismo

A empresa.................................................................................................,
inscrita no CNPJ/MF sob o no.............................................................., por intermédio
de seu representante legal o (a)
Sr(a)............................................................................ , portador da Cédula de
Identidade no............................... e do CPF no. .............................., AUTORIZA a
retirada do Edital correspondente à Concorrência Pública Nº 004/2015, promovida pela
Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, através da Secretaria Municipal de Turismo, CIENTE de
que este ato caracteriza a empresa na condição de LICITANTE.
Além disso, neste ato, a empresa INFORMA endereço, telefones, e-mail e fac símile para fins de
COMUNICAÇÃO dos atos correspondentes ao certame, não podendo alegar desconhecimento
e/ou falta de intimação quando comprovado que a comunicação foi realizada nos números e
endereços informados.
Por fim, AUTORIZA o Sr. ..................................................., portador da Carteira de
Identidade nº ................. e CPF nº....................................... a proceder a retirada do
referido instrumento convocatório mediante apresentação de depósito na conta corrente
indicada pelo órgão licitador no valor de R$ 100,00. O AUTORIZADO terá poderes tão somente
para RETIRAR o Edital, sendo que os outros credenciamentos poderão ser realizados para fins de
acompanhamento da licitação.

.........................................................
(local e data)

.......................................................................
Representante legal

O PRESENTE TERMO DEVERÁ SER IMPRESSO, PREENCHIDO, ASSINADO E APRESENTADO NA


SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO, PARA FINS DE RETIRADA DE EDITAL, ACOMPANHADO DO
COMPROVANTE DE DEPÓSITO IDENTIFICADO E CONTRATO SOCIAL DA EMPRESA OU OUTRO
DOCUMENTO QUE COMPROVE PODERES PARA REPRESENTAÇÃO DA EMPRESA INTERESSADA.
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
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ANEXO II

RECIBO DE RETIRADA DE EDITAL


CONCORRÊNCIA Nº 004/2015

Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu


A/C: Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência Pública No 004/2015
Secretaria Municipal de Turismo

Razão Social:_______________________________________________________________________

CNPJ Nº:____________________ E-mail:________________________________________________

Endereço:__________________________________________________________________________

Cidade:_________________________________________________ Estado:____________________

Telefone:________________________________ Fax:_____________________________________

Pessoa para contato:_________________________________________________________________

Recebemos, nesta data, cópia do instrumento convocatório da licitação acima identificada.

Local: ____________________________________, ______ de ______________________ de 2015.

_______________________________________________
Assinatura

OBS. A Comissão Especial de Licitação somente terá incumbência de efetuar comunicações


acerca de eventuais retificações feitas no instrumento convocatório, bem como de quaisquer
informações adicionais às empresas que fizerem a aquisição do Edital, mediante o
recolhimento de R$ 100,00 (cem reais), através de GR-2, em conta corrente cujo número será
fornecido pelo Órgão Licitante, e que comparecerem na Secretaria Municipal de Turismo
munidos deste Recibo de Retirada de Edital e da Autorização para Retirada de Edital (Anexo
I), devidamente preenchidos e assinados, para a retirada do instrumento convocatório.
Outrossim, recomenda-se que se atualizem sobre avisos, esclarecimentos e decisões registradas
no site http://www.pmfi.pr.gov.br/.
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

ANEXO III

ATESTADO DE VISITA TÉCNICA


MODELO

Ref.: Concorrência Pública No 004/2015


Concessão do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Município de Foz do Iguaçu/PR
Secretaria Municipal de Turismo

Em cumprimento ao estabelecido na Concorrência No 004/2015, relativo a Outorga de Concessão


de Uso de Área Pública para implantação, operação, administração, manutenção,
conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU/PR, declaramos que a empresa
...................................................................................................... através do
Sr. .................................................................................................................,
portador da carteira de identidade no ................................................, emitida pelo
................................................., seu representante, visitou nesta data o referido MARCO
DAS TRÊS FRONTEIRAS, em caráter de inspeção, e que ali verificou as instalações existentes, assim
como as áreas externas, declarando por fim tê-las conhecido, que aceita assumir a sua
Administração no estado em que se encontra, nada podendo alegar quanto a desconhecer o seu
estado atual.

Foz do Iguaçu/PR, ............ de ................................. de 2015.

........................................................................................
Representante da Comissão Especial de Licitação

........................................................................................
Assinatura do Funcionário do Município de Foz do Iguaçu/PR
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

ANEXO IV

PROJETO BÁSICO
CONCESSÃO MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

1
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------- 4
2. JUSTIFICATIVA ------------------------------------------------------------------------------ 4
3. CONTEXTUALIZAÇÃO ---------------------------------------------------------------------- 4
3.1. Município de Foz do Iguaçu -------------------------------------------------------------------- 4
3.1.1. Localização e vias de acesso -------------------------------------------------------------------- 4
3.1.2. Principais atrativos turísticos do município -------------------------------------------------- 5
3.1.2.1. Parque Nacional do Iguaçu (PNI) ---------------------------------------------------------- 5
3.1.2.2. Itaipu Binacional----------------------------------------------------------------------------- 6
3.1.2.3. Parque das Aves Foz Tropicana ----------------------------------------------------------- 6
3.1.2.4. Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas -------------------------------------- 6
4. OBJETIVO ----------------------------------------------------------------------------------- 7
5. INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CONCESSÃO ------------------- 7
5.1. Informações Gerais ------------------------------------------------------------------------------ 7
5.2. Localização e Vias de Acesso ------------------------------------------------------------------ 7
5.3. Antecedentes Legais e Históricos ------------------------------------------------------------- 8
5.4. Aspectos Culturais e Históricos ---------------------------------------------------------------- 8
5.5. Clima – Relevo – Vegetação -------------------------------------------------------------------- 9
5.5.1. Clima ----------------------------------------------------------------------------------------------- 9
5.5.2. Relevo ---------------------------------------------------------------------------------------------10
5.5.3. Vegetação ----------------------------------------------------------------------------------------10
5.6. Inventário Técnico de Estatísticas Turísticas de Foz do Iguaçu -------------------------- 11
5.6.1 Estudo da Demanda Turística em Foz do Iguaçu - Paraná Turismo (2000-2012) --------11
5.6.1.1 Demandantes - Fluxo de Turistas ---------------------------------------------------------11
5.6.1.2 Procedência - Polos Emissores Brasileiros (%) -------------------------------------------12
5.6.1.3 Procedência - Polos Emissores Estrangeiros (%)-----------------------------------------13
5.6.1.4 Renda Média (US$) --------------------------------------------------------------------------13
5.6.1.5 Gasto Médio (US$) ---------------------------------------------------------------------------13
5.6.1.6 Motivo da Viagem (%) -----------------------------------------------------------------------14
5.6.1.7 Meio de Transporte (%) ---------------------------------------------------------------------15
5.6.2 Estudo da Demanda Turística – Secretaria Municipal de Turismo -------------------------16
5.6.2.1 Fluxo de Passageiros - Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (1983 - 2014)---16
5.6.2.2 Fluxo de Passageiros - Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu (1992-2013)----17
5.6.2.3 Fluxo de Passageiros – Praça de Pedágio Céu Azul – PR / Ecocataratas – Rodovia
das Cataratas S/A -------------------------------------------------------------------------------------18
5.6.2.4 Fluxo de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu (1983-2014) ----------------------19
6. DO PROJETO EXECUTIVO----------------------------------------------------------------- 21
6.1. Atividades e Serviços do Marco das Três Fronteiras --------------------------------------- 22
6.1.1 Descritivo das Atividades e Serviços -----------------------------------------------------------23
6.1.1.1 Área para Exposição Itinerante e Permanente ------------------------------------------24
6.1.1.2 Banheiros -------------------------------------------------------------------------------------25

2
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

6.1.1.3 Estacionamento para Bicicletas (Bicicletário) ------------------------------------------25


6.1.1.4 Deck de Observação junto ao Marco/Obelisco ------------------------------------------26
6.1.1.5 Jardins e Praças de Descanso --------------------------------------------------------------26
6.1.1.6 Memorial Cabeza de Vaca ------------------------------------------------------------------26
6.1.1.7 Área de Recreação Infantil (Playground) ------------------------------------------------27
6.1.1.8 Vaporizadores de Água ---------------------------------------------------------------------27
6.1.1.9 Sistema WIFI ---------------------------------------------------------------------------------28
6.1.1.10 Setores de Escalada no Espaço das Américas e Acesso ao Rio Iguaçu para
Atividades de Aventura ------------------------------------------------------------------------------29
6.1.1.11 Mastro para Bandeira ----------------------------------------------------------------------29
6.1.2 Descritivo das Atividades e Serviços Comercializados ------------------------------------29
6.1.2.1 Estacionamento ------------------------------------------------------------------------------29
6.1.2.2 Serviços de Auditório / Área Multiuso / Eventos ---------------------------------------30
6.1.2.3 Lojas de Conveniência ----------------------------------------------------------------------31
6.1.2.4 Cafés ------------------------------------------------------------------------------------------32
6.1.2.5 Áreas para Turismo de Aventura ----------------------------------------------------------32
6.1.2.6 Torres Temáticas ----------------------------------------------------------------------------33
6.1.2.9 Cobrança de Ingressos de Serviços e Atrativos ------------------------------------------33
6.1.2.10 Restaurante ---------------------------------------------------------------------------------35
6.1.2.11 Píer de Atracação/Flutuantes e Passeio de Barco ------------------------------------35
6.1.2.12 Projeções Especiais em Cortina D’água-------------------------------------------------36
6.1.3 Descritivo de Outras Estruturas e Serviços a Serem Contempladas -----------------------37
6.1.3.1 Área Administrativa Completa ------------------------------------------------------------37
6.1.3.2 Controle de Acesso ao Marco --------------------------------------------------------------37
6.1.3.3 Implantação de Outros Atrativos ou Serviços -------------------------------------------37
7. PARÂMETROS MÍNIMOS A SEREM SEGUIDOS PELO CONCESSIONÁRIO --------------- 38
7.1. Das Obrigatoriedades do Concessionário: --------------------------------------------------- 38
7.2. Diretrizes Relacionadas às Atividades Disponibilizadas pelo Concessionário ---------- 39
7.3. Procedimentos e Normas Gerais -------------------------------------------------------------- 40
7.4 Segurança ----------------------------------------------------------------------------------------- 40
7.5. Encargos do Concessionário ------------------------------------------------------------------- 40
7.5.1 Meio ambiente: -----------------------------------------------------------------------------------40
Qualidade -------------------------------------------------------------------------------------------------41
7.6. Outras Obrigações ------------------------------------------------------------------------------ 41

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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

1. APRESENTAÇÃO

Este Projeto Básico tem por objetivo apresentar, aos interessados pela concorrência de
Concessão alusiva ao Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas doravante em conjunto
denominado apenas como Marco das Três Fronteiras, informações que devem ser consideradas e
observadas para fins de elaboração de Propostas Técnicas e Plano de negócios sobre a
implantação de estruturas e características dos serviços a serem oferecidos na área de
abrangência da Concessão.
São apresentados descritivos das atividades e serviços que deverão ser ofertados, bem
como a representação da área (em mapas) a ser utilizada para implantação da Proposta,
investimentos (em estruturas e logística), e parâmetros mínimos exigidos para serem
contemplados na apresentação das Propostas Técnicas (gerais).
Na apresentação de sua PROPOSTA TÉCNICA, deverão ser considerados os itens e
diretrizes fixados no presente termo, porém o Licitante poderá, às suas expensas realizar outros
estudos, seja econômico e/ou técnico, para fins de subsidiar e identificar situações julgadas
necessárias e/ou indispensáveis para o Licitante. Todavia, para fins de processamento e
julgamento da licitação serão considerados os estudos e anexos fixados pelo Poder Concedente
neste edital, independentemente da existência do Estudo Referencial de Viabilidade realizado
pela Prefeitura.
O objetivo deste Projeto Básico é balizar as necessidades do empreendimento, a fim de
atrair ofertas objetivas que atendam as necessidades consideradas nos estudos realizados. Esses
estudos contemplam as necessidades básicas almejadas para a área de abrangência da
Concessão.

2. JUSTIFICATIVA

A implantação de atrativos visa potencializar a utilização de áreas públicas,


determinando e aprimorando padrões para o uso destas pelo setor privado, permitindo assim,
em contraponto, a reversão de benefícios para a sociedade como um todo.
A área aqui analisada, que engloba o Marco das Três Fronteiras e o Espaço das Américas,
além de ser um Atrativo Turístico histórico, apresenta características de beleza cênica, com
possibilidades de oferta de produtos e serviços para a absorção de visitantes. A sua importância
histórica é atrativo turístico e de lazer por parte dos moradores e visitantes de Foz do Iguaçu, e,
segundo relatos de moradores, chegou a ser o atrativo mais visitado da região.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO

3.1. MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU

3.1.1. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO

Situado na região oeste do estado do Paraná o Município de Foz do Iguaçu faz fronteira
com os Países Paraguai e Argentina, bem como, divisa com os municípios de Santa Terezinha,
São Miguel e Itaipulândia.
Possui como principais vias de acesso terrestre a BR-277 que liga a cidade ao extremo
leste do Estado do Paraná, RUTA 12, localizada na Argentina que dá acesso à cidade através da
4
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

Ponte da Fraternidade, e, RUTA 7, localizada no Paraguai conferindo acesso pela Ponte da


Amizade.
Quanto aos acessos aéreos, o município de Foz do Iguaçu possui, no Brasil, o Aeroporto
Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas, recebendo voos diários dos principais destinos do
Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba), na Argentina o Aeroporto Internacional de Puerto
Iguaçu, e no Paraguai o Aeroporto Internacional Guarani, sendo esses dois últimos localizados a
cerca de 30 km do centro de Foz do Iguaçu.

Legenda: Principais acessos na Tríplice Fronteira ao Município de Foz do Iguaçu

3.1.2. PRINCIPAIS ATRATIVOS TURÍSTICOS DO MUNICÍPIO

3.1.2.1. Parque Nacional do Iguaçu (PNI)

O Parque Nacional do Iguaçu possui diversos atrativos aos seus visitantes de forma a
possibilitar uma maior interação com este ambiente natural. Dentre os atrativos existentes
destaca-se a presença de atividades voltadas à contemplação da área do Parque como as
caminhadas nas trilhas que dão acesso ao principal atrativo (Cataratas do Iguaçu) e áreas para
contemplação do Rio Iguaçu (Espaço Porto Canoas). Além destes, a área é muito rica na
presença de atividades como turismo de aventura (passeios de bicicleta, rafting, ducks e
diferentes tipos de passeios com a utilização de barcos motorizados) e sobrevoo nas cataratas
onde o visitante possui a oportunidade de visualizar o parque e as Cataratas, seu principal
atrativo, sob outro ponto de vista.

5
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LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

3.1.2.2. Itaipu Binacional

Além de sua grande capacidade para produção de energia, a Itaipu Binacional é


considerada como um empreendimento com grande potencial para atrair visitantes, haja vista
que atrai cerca de 530 mil visitantes/ano. Tal potencialidade se dá devido a sua história,
dimensões estruturais construídas pelo homem, bem como, os cuidados realizados com relação
aos aspectos ambientais.
Atualmente, a Itaipu Binacional por meio do Complexo Turístico de Itaipu dá acesso aos
atrativos existentes em sua área de domínio. Caracterizados pelas propriedades ambientais e de
engenharia local, são oferecidos aos visitantes itinerários para contemplação e interpretação.
Maiores informações sobre os atrativos atualmente disponibilizados aos visitantes pelo Complexo
Turístico de Itaipu estão disponíveis no site www.turismoitaipu.com.br e abaixo seguem
listados:
A) Refúgio Biológico Bela Vista;
B) Ecomuseu;
C) Visitas a Barragem de Itaipu;
D) Iluminação da Barragem;
E) Polo Astronômico; e
F) Porto Kattamaran.

3.1.2.3. Parque das Aves Foz Tropicana

Um dos pontos turísticos com grande relevância para cidade, atraindo cerca de 550 mil
visitantes/ano, o Parque das Aves Foz Tropicana está localizado próximo à entrada do Parque
Nacional do Iguaçu. Criado em 1994, com o objetivo de criar um parque temático dedicado à
conservação dos animais, o parque foi construído com a preocupação de oferecer condições
ideais para a reprodução de aves, além de garantir a conservação dos 16 hectares de mata
nativa.
As estruturas do Parque das Aves permitem aos visitantes a contemplação de aves de todo
o Brasil e do mundo. São mais de 800 aves de 200 espécies diferentes preservadas em ambiente
de Mata Atlântica, onde, em três viveiros de imersão e um borboletário o visitante realiza sua
visita no mesmo ambiente utilizado pelos animais.

3.1.2.4. Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas

Localizado geograficamente entre os dois principais atrativos da cidade, Parque Nacional


do Iguaçu e Itaipu Binacional, o Marco das Três Fronteiras e o Espaço das Américas possibilitam
ao visitante vislumbrar o encontro dos rios Paraná e Iguaçu, bem como visualizar as fronteiras
com os Países vizinhos Argentina e Paraguai, onde estão instalados os respectivos obeliscos que
representam cada País limítrofe.
Este atrativo será apresentado com maiores detalhes no decorrer deste Termo de
Referência por se tratar do objeto central deste Edital de Concessão.

6
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

4. OBJETIVO

O objetivo da concessão do Marco das Três Fronteiras é a ampliação dos serviços


turísticos no Atrativo Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas, denominados neste
Projeto Básico como Marco das Três Fronteiras. As duas áreas serão contempladas de forma
integrada uma vez o ambiente foi considerado como área unitária a ser empenhada para
investimentos pelo setor privado.
O principal objetivo da revitalização de ambas áreas é desenvolver o turismo local por
meio da oferta de infraestrutura adequada e a prestação de serviços qualificada, aumentando a
atratividade da área, hoje minimizada devido às condições locais ineficientes e devido às poucas
opções de uso oferecidas aos seus usuários.

5. INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CONCESSÃO

5.1. INFORMAÇÕES GERAIS

A) O Marco das Três Fronteiras ocupa área pública de 16.046,13m², conforme registrado na
Matrícula no 14.396 do Cartório de Registro de Imóveis - 2º Ofício;
B) O Espaço das Américas ocupa área pública de 8.361,13m 2 com benfeitoria de 910,64m²,
conforme registrado na Matrícula no 61.422 do Cartório de Registro de Imóveis - 1º Ofício;
C) Endereço: Avenida Alvar Nunes Cabeza de Vaca s /n, Foz do Iguaçu/PR.

5.2. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO

Localizado no Município de Foz do Iguaçu, na Avenida Alvar Nunes Cabeza de Vaca, às


margens dos rios Iguaçu e Paraná, o Marco das Três Fronteiras, em relação aos distritos mais
próximos e relevantes, apresenta as seguintes distâncias:

CIDADE ORIGEM DISTÂNCIA ATÉ FOZ DO IGUAÇU


Curitiba 630 quilômetros
Cascavel 120 quilômetros
Maringá 423 quilômetros
Londrina 530 quilômetros
São Paulo 1.047 quilômetros
Rio de Janeiro 1.472 quilômetros
Puerto Iguazú – ARG 7 quilômetros
Ciudad Del Leste – PAR 9 quilômetros

O acesso ao Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas, tendo como origem a
cidade de Curitiba, é realizado pela BR-277, percorrendo-se 630 km até a entrada do Município

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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

de Foz do Iguaçu, onde deverá acessar o atrativo a partir da Avenida General Meira e Avenida
Alvar Nunes Cabeza de Vaca.
Foz do Iguaçu possui aeroporto internacional, localizado a 12 km do Centro da cidade e
não mais que 30 km dos principais atrativos da cidade, com voos diários, para São Paulo, Rio de
Janeiro, e Curitiba.
O acesso pelos Países vizinhos se dá a partir da Ciudad del Leste no Paraguai, pela Ponte
da Amizade, e Puerto Iguaçu na Argentina pela Ponte da Fraternidade, ambas pontes localizadas
aproximadamente a 10km do centro da Cidade.

5.3. ANTECEDENTES LEGAIS E HISTÓRICOS

I. Em 1895, o Presidente Cleveland deliberou o que ficou conhecido como “Laudo Arbitral”,
favorável ao Brasil e levando a diplomacia dos Países Brasil e Argentina;
II. Em 1898, assinatura do Tratado que delimitava as Fronteiras brasileiro-argentinas;
III. Em 20 de julho de 1903, militares instalaram o obelisco do Marco das Três Fronteiras do
lado Brasileiro;
IV. 1985 - O Porto Meira, antiga travessia de barco (balsa) para a cidade de Puerto Iguazú na
Argentina, encerrou suas atividades devido à construção da Ponte Internacional Tancredo
Neves. A partir deste momento o Marco das Três Fronteiras ficou isolado do circuito
turístico;
V. Em 1997, inaugurado o Espaço das Américas, voltado para discussão de temas comuns à
América Latina;
VI. 2003 - 20 de julho: Marco das Três Fronteiras completa 100 anos de demarcação da
fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina;
VII. Em 30 de julho de 2013, CESSÃO PROVISÓRIA de uso gratuito do Imóvel da União
denominado Fórum das Américas (Espaço das Américas) para o Município de Foz do Iguaçu.

5.4. ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

O Marco das Três Fronteiras é um dos principais pontos históricos da cidade de Foz do
Iguaçu, onde se encontram os rios Iguaçu e Paraná, porém mais do que isso, encontram-se três
grandes nações da América do Sul: Argentina, Brasil e Paraguai. O Marco simboliza um pouco da
realidade da região, onde as fronteiras são tão próximas e presentes, que por vezes parecem
não existir.
O Marco das Três Fronteiras estabelece o limite territorial do Brasil com a Argentina e o
Paraguai. Sua criação faz parte de um projeto juntamente com o marco argentino, por meio de
uma comissão estratégica dos dois países: a comissão brasileira, sob o comando do general
Dionísio Cerqueira, e a comissão argentina, sob o comando do general Garmêndia.
O marco brasileiro está localizado a 6Km do centro de Foz do Iguaçu e a 23Km das
Cataratas, na foz do Rio Iguaçu com o Rio Paraná. Trata-se de um raríssimo acidente geográfico,
pois é o ponto de onde se tem a visão da fronteira, ao Sul entre o Rio Iguaçu e a Argentina; e a
Oeste entre o Rio Paraná e o Paraguai.
O obelisco é construído em pedra e cimento, em forma de um triângulo equilátero e
pintado com as cores nacionais. A área é historicamente importante pelo fato de que Foz do

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Iguaçu deveria se desenvolver demograficamente nesta região, conforme as determinações da


antiga Colônia Militar.
Segundo a prefeitura de Foz do Iguaçu, o Marco das Três Fronteiras é o único lugar do
mundo com três países separados por dois rios num mesmo local. Existem apenas outros dois
pontos geográficos com características parecidas, nas fronteiras com os seguintes países:
Áustria, Alemanha e Suíça (na Europa); e Laos, Tailândia e Birmânia (na Ásia). No local
encontra-se também a pedra fundamental do Memorial Cabeza de Vaca, em homenagem a Alvar
Nuñes Cabeza de Vaca, descobridor das Cataratas do Iguaçu em 1542.

5.5. CLIMA – RELEVO – VEGETAÇÃO

5.5.1. CLIMA

O clima de Foz de Iguaçu é subtropical úmido mesotérmico, classificado por Köppen como
Cfa1. A cidade tem uma das maiores amplitudes térmicas anuais do estado, cerca de 11°C de
diferença média entre o inverno e o verão, em função de uma menor influência da
maritimidade.
Os verões costumam ser muito quentes, com máximas médias em torno dos 33°C, por
vezes chegando a superar a marca dos 40°C e os invernos apesar de, na média, serem
considerados amenos, ainda sim propiciam quedas bruscas de temperaturas que podem cair
abaixo de zero durante a passagem de frentes frias com a massa de ar polar na retaguarda. As
chuvas costumam ser bem distribuídas durante o ano, com uma pequena redução no inverno.
Entre outros fatores, a precipitação é imposta pela passagem dos sistemas frontais
oriundos do Sul, beneficiadas pelo elevado grau de um ciclone na região do Chaco que
normalmente inicia-se em outubro, perdurando até maio. Essas precipitações de invasão
ciclônicas são motivadas pelas correntes de ar tropical-atlântico provenientes do norte e
explicam o alto índice de chuvas no trimestre mais chuvoso (dezembro, janeiro e fevereiro).
Segundo NIMER (1989), “Como se trata de região de clima temperado, cujo regime de
precipitação se caracteriza por uma distribuição ao longo do ano, é absolutamente impossível
prever, pela climatologia, a época ou trimestre do ano em que as máximas ou as mínimas
concentrações vão se verificar, pelo fato de o principal sistema de correntes perturbadas
(geradoras de tempo instável), ser formado por aqueles provenientes do quadrante sul,
representadas pelo anticiclone polar e sua frente”.
Esse anticiclone, no seu deslocamento para o Equador, atinge todo território do sul do
Brasil com maior ou menor intensidade de chuvas durante e após sua passagem. A maior ou
menor frequência das chuvas por elas proporcionadas e a intensidade dependem da estrutura da
frente polar e do índice da umidade absoluta contida na massa de ar tropical no momento que
precede a chegada dessa descontinuidade e a velocidade dessa frente.

1
Cfa - Clima subtropical, com verão quente. As temperaturas são superiores a 22ºC no verão e com mais de 30 mm de chuva no
mês mais seco.
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PRECIPITAÇÃO TOTAL
2010-2012 (mm)

600

400

200

0
ano/10 ano/11 ano/12

Fonte: http://www.inmet.gov.br/

DIAS CHUVOSOS
2010-2012
124
122
120
118
116
114
112
110
ano/10 ano/11 ano/12

Fonte: http://www.inmet.gov.br/

5.5.2. RELEVO

O Município de Foz do Iguaçu está localizado no extremo oeste do terceiro planalto


paranaense, apresentando relevo suavemente ondulado e altitudes variando em torno dos
duzentos metros. Em seus limites estão presentes a oeste o rio Paraná, ao sul o rio Iguaçu, ao
norte o Lago de Itaipu e finalmente a sudeste o Parque Nacional do Iguaçu, considerado
justamente um dos principais atrativos da Cidade.

5.5.3. VEGETAÇÃO

10
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As formações florestais da região podem ser caracterizadas levando em conta a formação


vegetal existente no Parque Nacional do Iguaçu, onde tais formações diferem com as
características de altitude, solos e clima e segundo Ziller (1998), dessa forma ocorrendo no
Parque Nacional do Iguaçu três diferentes formações vegetais, distribuídas de maneira
heterogênea, em função de diferenças de altitude ao longo do parque e também variações no
meio físico.
Floresta Estacional Semidecídua, subformações:
1. Sub-Montana, até níveis altitudinais de aproximadamente 400m; e
2. Montana, acima desse patamar e em transição com Floresta Ombrófila Mista (com araucária
ou pinheiro-do-paraná), e Aluvial, ao longo dos cursos d’água, onde o meio físico sofre
influência direta de inundações periódicas nas épocas de maiores índices pluviométricos.
Floresta Ombrófila Mista, subformação Montana, em transição com Floresta Estacional
Semidecídua Montana, em níveis altitudinais acima de 500m. Formações Pioneiras de
Influência Fluvial, compondo áreas de solos instáveis sujeitos a condições extremas de
inundação, em geral sobre solos Hidromórficos, Gleis ou Orgânicos. São áreas mais
comumente ocupadas por vegetação herbáceo-arbustiva, sendo frequentes capinzais
compostos por espécies das famílias Cyperaceae e Poaceae.
A partir da descrição comentada por Ziller (1998), torna-se possível considerar a
vegetação da região proposta para implantação da área de concessão como de formações
vegetais do tipo Floresta Estacional Semidecídua Sub-Montana, haja vista que Foz do Iguaçu
atinge altitudes de aproximadamente 160 metros.

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5.6. INVENTÁRIO TÉCNICO DE ESTATÍSTICAS TURÍSTICAS DE FOZ DO IGUAÇU

Este item apresenta estudo com informações sobre o turismo receptivo nacional e internacional a partir de dados coletados nos
principais portões de entrada de turistas em Foz do Iguaçu. Apresenta-se fluxo e perfil do visitante, e estatísticas de visitação aos principais
atrativos e acessos ao município.

5.6.1 ESTUDO DA DEMANDA TURÍSTICA EM FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ TURISMO (2000-2012)

5.6.1.1 Demandantes - Fluxo de Turistas

ANO VISITANTES
2000 800.102
2001 732.725
2.426.570
2002e 769.387 2.256.823
2.191.876 2.177.302
2003 986.090 2.051.481
1.960.922

2004e 1.188.392
1.449.838 1.434.067
2005 1.449.838
2006e 1.434.067
2007e 1.960.922
2008 2.191.876
2009e 2.256.823
2010e 2.426.570 2005 2006e 2007e 2008 2009e 2010e 2011 2012

2011 2.177.302
2012 2.051.481
Nota: e – estimativas Fonte: Paraná Turismo

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5.6.1.2 Procedência - Polos Emissores Brasileiros (%)

ESTADOS 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Paraná 27,5 31,9 30,2 31,5 28,5 28,6 26,3 27,7 42,9 22,0
Rio de Janeiro 3,9 3,0 5,0 3,8 5,0 3,3 3,5 3,3 3,6 4,9
Rio Grande do Sul 5,1 5,1 6,0 5,3 5,1 8,4 5,6 5,5 6,0 8,1
Santa Catarina 4,5 5,1 5,6 4,8 4,1 8,7 8,5 7,4 8,4 8,9
São Paulo 14,4 12,6 14,1 9,7 13,1 15,1 15,4 14,7 12,2 17,8
Outros Estados 8,3 7,7 7,9 6,9 8,2 10,0 10,5 12,9 11,7 12,8
Total de Brasileiros 63,7 65,4 68,8 62,0 64,0 74,1 69,8 71,5 84,8 74,5

PRINCIPAIS ESTADOS EMISSORES

2012
São Paulo
2008
Santa Catarina

Rio Grande do Sul 2007e

Rio de Janeiro 2006e

Paraná 2005

0 10 20 30 40 50

Nota: e – estimativas Fonte: Paraná Turismo

12
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5.6.1.3 Procedência - Polos Emissores Estrangeiros (%)

PRINCIPAIS - POLOS EMISSORES ESTRANGEIROS (%)


PAÍSES 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Paraguai 1,0 1,0 1,3 4,1 2,4 4,4 4,1 2,0 4,1 3,3
Argentina 12,4 13,3 11 15,2 14,9 5,8 7,9 10,2 2,6 7,1
Estados Unidos 2,8 3,5 3,3 3,0 2,9 2,1 3,2 3,3 0,7 1,3
Alemanha 2,8 1,9 1,8 1,5 1,8 0,9 0,9 2,0 0,2 1,0
Outros Países 17,3 14,9 13,8 14,2 14,0 12,7 12,9 11,0 7,5 12,8
Total de Estrangeiros 36,3 34,6 31,2 38,0 36,0 25,9 29,0 28,5 15,2 25,5
Nota: e – estimativas Fonte: Paraná Turismo

5.6.1.4 Renda Média (US$)

RENDA 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Mensal Individual de BRASILEIROS 1.643,00 1.224,00 1.243,00 968,70 1.256,00 1.344,30 1.443,10 1.608,20 2.108,48 ...
Mensal Individual de ESTRANGEIROS 1.865,00 1.672,00 1.775,00 1.278,30 2.249,70 2.840,00 2.328,70 2.272,20 1.918,48 ...
Nota: e – estimativas (...) Dados não disponíveis Fonte: Paraná Turismo

5.6.1.5 Gasto Médio (US$)

GASTO MÉDIO DIÁRIO 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Per capita cidade 57,10 59,80 47,70 77,50 68,10 68,20 77,20 72,50 100,16 100,00
Per capita com hospedagem 22,30 27,20 35,00 26,00 32,50 30,60 34,70 37,20 43,40 ...
Nota: e – estimativas (...) Dados não disponíveis Fonte: Paraná Turismo

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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

5.6.1.6 Motivo da Viagem (%)

MOTIVO 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Lazer /Turismo 52,2 44,4 44,1 56,6 50,2 55 52 52,2 57,3 58,6
Parentes/Amigos 15,1 11,1 11,8 11,9 14,1 20,3 15 15,1 17,8 13,7
Negócios 23,9 32,3 30,8 20,3 23,6 15,7 22,6 23 15,7 14,2
Eventos 4,6 9,1 9,4 4,4 4,8 1,4 4,2 3,1 ... 3,1

MOTIVO DA VIAGEM

Eventos

Negócios

Parentes/Amigos

Lazer /Turismo

0 10 20 30 40 50 60

2012 2008 2007e 2006e 2005


Nota: e – estimativas (...) Dados não disponíveis Fonte: Paraná Turismo

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5.6.1.7 Meio de Transporte (%)

TRANSPORTE 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Avião 34,4 32,4 33,9 22,4 23,1 23,8 22,7 21,3 23,1 43,4
Automóvel 28,4 39 33,1 48 47,2 53,7 52,4 55,2 54 35,9
Ônibus 36,3 28,3 31,3 26,5 28,7 21,1 23,2 21,4 21,5 16,7
Outros ... 1,4 4,0

MEIO DE TRANSPORTE
60

50

40

30

20

10

0
2005 2006e 2007e 2008 2012

Avião Automóvel Ônibus


Nota: e – estimativas (...) Dados não disponíveis Fonte: Paraná Turismo

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5.6.2 ESTUDO DA DEMANDA TURÍSTICA – SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO

5.6.2.1 Fluxo de Passageiros - Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (1983 - 2014)

ANO EMBARQUES DESEMBARQUES TOTAL


1983 162.887 155.366 318.253
1984 168.187 159.814 328.001
1985 203.748 192.552 396.300
1986 257.950 234.655 492.605
1987 252.575 239.556 492.131
1988 270.236 247.118 517.354
1989 302.885 290.411 593.296
1990 267.297 267.207 534.504
1991 250.095 250.021 500.116
1992 194.531 190.382 384.913
1993 194.223 190.201 384.424
1994 215.400 220.790 436.190
1995 217.365 226.070 443.435
1996 208.979 211.807 420.786
1997 208.907 208.682 417.589
1998 228.812 231.173 459.985
1999 225.112 221.615 446.727
2000 239.729 234.284 474.013
2001 236.712 231.834 468.546
2002 223.443 219.399 442.842
2003 240.931 239.986 480.917
2004 303.667 294.086 597.753
2005 412.968 404.760 817.728
2006 368.864 361.040 729.904
2007 358.693 362.270 720.963
2008 385.989 379.980 765.969
2009 406.631 401.088 807.719
2010 574.874 580.669 1.155.543
2011 838.722 851.804 1.690.526
2012 867.212 872.703 1.739.915
2013 836.239 841.562 1.677.801
2014 938.925 941.695 1.880.620
Fonte: INFRAERO

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5.6.2.2 Fluxo de Passageiros - Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu (1992-2013)

ANO EMBARQUES DESEMBARQUES TOTAL


1992 411.429 434.654 846.083
1993 924.042 904.394 1.830.436
1994 1.133.548 1.107.387 2.240.935
1995 1.327.013 1.303.364 2.630.377
1996 979.219 923.026 1.902.245
1997 796.367 749.096 1.545.463
1998 722.841 656.431 1.379.272
1999 638.963 543.680 1.182.643
2000 649.806 549.929 1.199.735
2001 609.451 566.612 1.176.063
2002 576.735 534.362 1.111.097
2003 610.757 579.176 1.189.933
2004 617.901 560.593 1.178.494
2005 720.568 648.707 1.369.275
2006 576.052 566.520 1.142.572
2007 528.014 468.626 996.640
2008 582.740 490.900 1.073.640
2009 579.721 465.154 1.044.875
2010 609.793 502.805 1.112.598
2011 658.435 502.769 1.161.204
2012 606.016 488.201 1.094.217
2013 542.940 458.850 1.001.790
Fonte: Administração de Terminais Rodoviários (ATERFI);
Assessoria e Administração de Empresas Ltda. (CIAG); e
Companhia de Desenvolvimento de Foz do Iguaçu (CODEFI)
Nota: Terminal Inaugurado em 10/06/1992

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5.6.2.3 Fluxo de Passageiros – Praça de Pedágio Céu Azul – PR / Ecocataratas – Rodovia das
Cataratas S/A

FLUXO VEICULAR POR CATEGORIA (1998-2012)


PRAÇA 1 / LOTE 3: SÃO MIGUEL IGUAÇU/PR
ANO Cat 1 Cat 2 Cat 2a Cat 3 Cat 4 Cat 4A Cat 5 Cat 6 Cat 7 Cat 8 Cat 9 TOTAL

1998 982.429 177.085 -- 2.069 113.521 -- 273 33.834 68.970 4.970 10.044 1.393.194

1999 1.875.605 322.308 -- 4.713 202.943 -- 650 66.864 134.987 12.637 28.964 2.649.671

2000 1.660.703 204.273 104.570 4.022 124.474 69.216 536 58.082 136.191 17.385 26.949 2.406.401

2001 1.566.594 198.684 125.061 4.665 104.794 83.066 577 69.183 135.778 23.951 27.937 2.340.290

2002 1.554.573 191.892 110.199 5.114 96.123 77.012 469 66.106 125.104 25.256 30.399 2.282.247

2003 1.652.993 179.317 104.293 5.867 88.224 77.796 688 76.531 136.971 31.491 37.490 2.391.661

2004 1.937.882 174.582 124.289 6.314 84.649 82.674 756 57.649 107.971 28.147 42.294 2.647.207

2005 2.510.356 155.946 88.745 6.592 74.959 80.238 986 63.036 110.850 28.860 54.545 3.175.113

2006 2.651.386 156.063 68.185 6.556 72.542 75.165 1.219 61.584 112.008 31.106 62.855 3.298.669

2007 2.615.649 151.856 60.726 6.117 76.171 71.655 1.445 64.818 119.562 37.556 52.913 3.258.468

2008 2.837.049 155.064 64.760 6.989 79.360 73.209 1.701 67.182 102.467 41.408 52.954 3.482.143

2009 2.729.661 129.057 67.963 8.078 105.396 47.614 1.642 47.855 107.223 46.358 55.716 3.346.563

2010 3.243.644 121.018 66.851 8.588 126.104 61.659 1.960 15.218 140.408 78.651 60.055 3.924.156

2011 3.507.228 136.002 69.931 7.688 131.359 85.114 1.744 19.677 141.658 112.844 63.921 4.277.166

2012 3.480.767 143.230 56.530 7.361 142.305 78.898 1.295 21.245 136.120 137.399 67.135 4.272.285
Fonte: Rodovia das Cataratas S/A - Ecocataratas
Legenda: Cat 1: Autos, Caminhonete, Furgão (2 eixos);
Cat 2: Caminhão leve, Caminhão Trator, Furgão (2 eixos);
Cat 2a: Ônibus e Micro-ônibus (2 eixos);
Cat 3: Autos ou Caminhonete com semirreboque (3 eixos);
Cat 4: Caminhão, Caminhão Trator ou Caminhão Trator com semirreboque (3 eixos);
Cat 4A: Ônibus e Micro-ônibus (3 eixos);
Cat 5: Autos e/ou Caminhonete com reboque (4 eixos);
Cat 6: Caminhão com reboque ou Caminhão Trator com semirreboque (4 eixos);
Cat 7: Caminhão com reboque ou Caminhão Trator com semirreboque (5 eixos);
Cat 8: Caminhão com reboque ou Caminhão Trator com semirreboque (6 eixos);
Cat 9: Moto, Motoneta, Bicicleta a motor (2 eixos).

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5.6.2.4 Fluxo de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu (1983-2014)

ANO BRASILEIROS ESTRANGEIROS TOTAL


1983 345.072 75.706 420.778
1984 496.137 191.605 687.742
1985 707.929 167.932 875.861
1986 795.533 265.519 1.061.052
1987 837.162 247.043 1.084.205
1988 699.840 175.601 875.441
1989 699.364 163.807 863.171
1990 671.550 151.235 822.785
1991 469.014 178.304 647.318
1992 431.163 319.776 750.939
1993 540.468 328.280 868.748
1994 611.485 357.459 968.944
1995 564.044 320.294 884.338
1996 483.713 346.542 830.255
1997 410.340 324.277 734.617
1998 423.437 303.230 726.667
1999 411.752 360.535 772.287
2000 393.271 373.886 767.157
2001 389.752 346.023 735.775
2002 337.965 307.867 645.832
2003 295.130 469.579 764.709
2004 405.847 575.090 980.937
2005 444.662 639.577 1.084.239
2006 386.486 567.553 954.039
2007 454.664 600.769 1.055.433
2008 537.056 616.990 1.154.046
2009 523.025 547.047 1.070.072
2010 646.861 618.904 1.265.765
2011 751.353 642.834 1.394.187
2012 834.809 700.573 1.535.382
2013 856.457 662.419 1.518.876
2014 904.305 646.302 1.550.607
Fonte: ICMBio

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5.6.2.5 Fluxo de Visitantes da Itaipu (1983-2014)

ANO BRASILEIROS ESTRANGEIROS TOTAL


1983 155.842 64.381 220.223
1984 291.000 159.542 450.542
1985 388.947 157.768 546.715
1986 449.332 179.485 628.817
1987 433.786 192.639 626.425
1988 374.363 204.850 579.213
1989 348.660 191.557 540.217
1990 205.686 147.304 352.990
1991 181.346 174.404 355.750
1992 164.110 207.619 371.729
1993 181.303 246.611 427.914
1994 194.585 242.725 437.310
1995 169.404 175.993 345.397
1996 152.263 191.690 343.953
1997 157.509 194.508 352.017
1998 156.661 190.114 346.775
1999 153.408 217.768 371.126
2000 144.488 226.083 370.571
2001 142.492 196.975 339.467
2002 145.914 161.893 307.807
2003 153.504 224.846 378.350
2004 198.294 254.401 452.695
2005 208.706 283.611 492.317
2006 183.561 238.860 422.421
2007 191.153 163.014 354.167
2008 216.535 95.217 311.752
2009 219.809 78.770 298.579
2010 271.890 81.053 352.943
2011 303.928 81.632 385.560
2012 445.953 83.782 529.735
2013 546.154 96.411 642.565
2014 474.353 68.039 542.392
Fonte: Itaipu Binacional

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6. DO PROJETO EXECUTIVO

O Projeto Executivo correspondente ao Marco das Três Fronteiras será desenvolvido


concomitantemente com a execução das obras e serviços aqui previstos, conforme autorizado
pelo artigo 7º, Parágrafo 1º da Lei Nº 8.666/93.
Segue descritivo dos serviços a serem prestados no local sob a condição de construção,
operação, administração, manutenção, conservação, vigilância, modernização e
desenvolvimento turístico dos serviços exploráveis, com todos os encargos decorrentes, na
forma, termos e condições constantes deste edital, seus anexos e demais elementos instrutores
estão inseridos nas áreas consideradas no subitem “a” e “b” do item 5.1. INFORMAÇÕES GERAIS,
denominados Marco das Três Fronteiras.
A implantação dos serviços e atividades será realizada em duas fases distintas, conforme
segue:

A) PRIMEIRA FASE - composta minimamente por:


1) Área para exposição itinerante e permanente;
2) Áreas para turismo de aventura e prática de esportes de aventura e radicais;
3) Banheiros;
4) Bicicletário;
5) Cobrança de ingressos;
6) Controle de acesso a moradores;
7) Deck de observação junto ao marco;
8) Jardins e praças de descanso;
9) Vaporizadores de água;
10) Mastro para bandeira;
11) Memorial Cabeza de Vaca;
12) Mirante de observação do marco das três fronteiras;
13) Píer de atracação e/ou flutuantes;
14) Sistema wifi;
15) Playground;
16) Projeções especiais em cortina d´água;
17) Restaurante (no Espaço das Américas);
18) Cafés;
19) Lojas de conveniência;
20) Três torres temáticas com passarelas e mirantes;
21) Área administrativa básica; e
22) Primeiro estacionamento.

B) SEGUNDA FASE - contemplando:

1) Implantação de área administrativa completa;


2) Segundo estacionamento e;
3) Serviço de auditórios/área multiuso/eventos.

21
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Fase II
Área em anexo

Fase I

Fonte: Google Earth

Tais serviços e implantação de estruturas terão as seguintes particularidades:


A) Levando em consideração o Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira para implantação,
seu prazo de concessão foi determinado para um período de 15 anos, apresentando
condições de viabilidade econômica;
B) Monitoramentos periódicos de qualidade de serviço e atendimento prestados serão realizados
pelo órgão responsável.

6.1. ATIVIDADES E SERVIÇOS DO MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

Avaliando a situação atual dos equipamentos, serviços e infraestruturas existentes na


área a ser concessionada entende-se que estes não condizem com a qualidade adequada a ser
disponibilizada aos visitantes. Portanto, as propostas e estudos deverão contemplar projetos,
com características inovadoras e delimitação de área para controle e manejo de visitantes,
além de promover o incentivo à realização de atividades gratuitas e de atividades e serviços a
serem comercializados.
Para toda construção e equipamentos a serem instalados, deve-se optar,
obrigatoriamente, pelo uso de materiais regionais, tecnologias limpas, tratamento dos resíduos
sólidos e líquidos. Quando não for possível, informar e justificar ao Gestor do Contrato para
análise e aprovação de utilização de outra tecnologia diferente daquela aqui prevista.

22
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

O objetivo é a utilização de processos ecologicamente corretos e economicamente viáveis


que supram suas próprias necessidades, não explorando ou poluindo, e que, sejam sustentáveis
em longo prazo. Entende-se por tecnologias sustentáveis e arquitetura ecológica as que
utilizam:
A) Captação e uso racional de água;
B) Captação e uso racional de energia;
C) Redução do uso de materiais de construção;
D) Seleção de materiais menos impactantes ao ambiente;
E) Maximização da durabilidade da edificação; e
F) Minimização de perdas e reutilização de materiais em geral.
Construções sustentáveis são caracterizadas pelo emprego de técnicas conscientes, por
meio de utilização dos recursos disponíveis de forma sustentável, o que possibilita satisfazer as
necessidades sociais sem que para isso seja preciso prejudicar o meio ambiente. Como exemplos
destas tecnologias, podemos citar: uso de energia solar; coleta, reuso e racionalização de água;
aproveitamento de luz natural; telhados verdes; claraboias; trocadores de calor; materiais com
baixa emissão de compostos orgânicos voláteis; materiais reciclados, regionais, recicláveis e de
reuso; e quando da inviabilidade destas estruturas, deve-se optar por alternativas de menor
impacto ao ambiente.
As estruturas, atividades e serviços a serem implantados estão discriminados nos tópicos
subsequentes, dividas sobre as três características a seguir:
A) Descritivo das atividades e serviços gratuitos: Relativo às estruturas e serviços a serem
oferecidas gratuitamente exclusivamente aos moradores da Cidade de Foz do Iguaçu;
B) Descritivo das atividades e serviços comercializados: Relativo às estruturas e serviços a
serem comercializadas pelo Concessionário para todos visitantes incluindo moradores da
cidade de Foz do Iguaçu;
C) Descritivo de outras estruturas e serviços a serem implantados: Estruturas ou serviços a
serem implantados para o bom andamento operacional e logístico da área de Concessão.

6.1.1 DESCRITIVO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS

Considera-se a necessidade de manter o ambiente do Marco das Três Fronteiras como


espaço comunitário dos moradores de Foz do Iguaçu para atividades de integração com sua
história, recreação e lazer, contemplação e descanso, caminhada, entre outros. Estas são as
atividades não comercializadas (sem cobrança) e de direito do morador quando adentrar ao
Marco das Três Fronteiras. O acesso deverá ser controlado pelo Concessionário com a fim de
garantir a gratuidade das atividades e serviços descritos, sendo-lhe facultado exigir
comprovantes que garantam ser o usuário um morador da cidade, como por exemplo:
comprovante de residência e/ou título de eleitor, ou no caso de ser um Guia Profissional de
Turismo cadastrado pelo Ministério do Turismo, devidamente identificado, bem como outro
critério que venha ser aprovado pela Cocessionária e que seja aprovado pelo Poder Concedente.
Os turistas e visitantes de Foz do Iguaçu deverão pagar ingresso para acessar a área do
Marco das Três Fronteiras. O acesso a área inferior do Espaço das Américas e do restaurante
será gratuita a todos - moradores, turistas e visitantes.

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O Concessionário deverá contemplar no seu Estudo de Viabilidade Econômica a instalação


e manutenção de infraestrutura básica de área para exposição itinerante e permanente,
banheiros, bicicletário, deck de observação junto ao Marco, jardins e praças de descanso,
acesso ao Memorial Cabeza de Vaca, playground, vaporizadores de água e sistema Wifi. Estes
serviços deverão ser abrigados na área comum de visitação que será o ambiente inferior do
complexo do Marco das Três Fronteiras, ou seja, as áreas no solo, abaixo das duas Torres
Temáticas localizadas no Marco.
As áreas de escalada nos paredões do Espaço das Américas (atividades de aventura),
acesso ao Rio Iguaçu para canoas e pranchas de standup padle, bem como o restaurante no
Espaço das Américas (considerando apenas o acesso direto, sem uso das Torres temáticas ou
áreas no marco das Três Fronteiras) poderão ser acessadas por qualquer visitante, incluídos não
moradores, de forma gratuita, mas controlada pelo Concessionário.

6.1.1.1 Área para Exposição Itinerante e Permanente

Caberá ao Concessionário planejar e construir uma área para exposições, temporárias


e/ou permanentes, sobre temas relacionados ao Marco das Três Fronteiras e Espaço das
Américas ou sobre outros temas de interesse do Poder Concedente.
A utilização do espaço poderá vir de necessidades do Poder Concedente, tais como,
eventos, datas comemorativas, campanhas alusivas ao turismo, exposições culturais,
ambientais, dentre outros.
O Concessionário poderá explorar comercialmente o espaço, respeitando o direito do
poder concedente de utilizá-lo gratuitamente por até três vezes ao ano, no limite de até 45
(quarenta e cinco) dias, devendo ser realizado agendamento com pelo menos 3 (três) meses de
antecedência ou, excepcionalmente, em menor prazo, quando em acordo com o Concessionário,
houver disponibilidade no período a ser pleiteado.
A área para exposições deverá ser edificada com pelo menos 150 (cento e cinquenta)
metros quadrados, em ambiente ao ar livre, respeitando os critérios da Lei Municipal n o 3, de 16
de julho de 1991, que dispõe sobre obras e edificações no Município de Foz do Iguaçu.
O espaço para exposições a ser edificado deverá contar com, no mínimo, os seguintes
itens:
A) Áreas protegidas e expostas para os diferentes tipos de exposição;
B) Iluminação direcionada e tomadas de energia;
C) Armações para instalação dos painéis, banners etc.
Para a cessão e/ou uso temporário da área de exposições, o Concessionário deverá
elaborar um manual com a especificação dos requisitos e dos procedimentos a serem atendidos,
contendo, pelo menos, os seguintes critérios:
A) Objetivo da exposição;
B) Público alvo;
C) Tema da exposição;
D) Período da exposição;
E) Pré-projeto com número de peças/produtos a serem expostos;
F) Exigência de termo assinado pelo expositor assumindo responsabilidade quanto aos direitos
autorais do material exposto;
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G) Exigência de termo assinado pelo expositor assumindo responsabilidade sobre eventuais


danos causados na estrutura utilizada;
H) Exigência de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico pela
montagem da estrutura do evento e da parte elétrica;
I) Exigência de alvará válido expedido pelo Corpo de Bombeiros para realização do evento.
Autorização para a permanência de exposições temporárias na área de concessão, sendo
necessário que todo e qualquer tipo tenha prévia autorização do órgão municipal responsável
indicado pela Prefeitura Municipal; e
J) As exposições permanentes são de responsabilidade do Concessionário e deverão ser
aprovadas pelo órgão concedente.

6.1.1.2 Banheiros

Os banheiros serão disponibilizados aos visitantes na área comum do Marco das Três
Fronteiras, permitindo acessibilidade aos usuários com diferentes perfis, bem como deverão ser
disponibilizados também banheiros específicos para o uso de funcionários que estarão
localizados na área administrativa.
A proposta para implantação das estruturas para banheiros em alvenaria deverá
contemplar no mínimo:
A) 8 (oito) banheiros para visitantes, considerando pelo menos 120 m2 (cento e vinte metros
quadrados) de área edificada para tal fim e em conformidade com o Código de Obras e
Edificações do Município de Foz do Iguaçu e com outras legislações pertinentes;
B) 4 (quatro) banheiros para colaboradores, considerando pelo menos 40 m² (quarenta metros
quadrados) de área edificada para tal fim em conformidade com o Código de Obras e
Edificações do Município de Foz do Iguaçu e outras legislações pertinentes;
C) Áreas exclusivas para banheiros masculino, feminino, familiar com fraldário e para
portadores de necessidades especiais;
D) Os banheiros deverão ser construídos em acordo aos critérios de acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos estipulados na ABNT NBR 9050.

6.1.1.3 Estacionamento para Bicicletas (Bicicletário)

A fim de considerar aspectos ambientais nas propostas e a crescente demanda do


incentivo de locais para estacionamento de bicicletas, os concorrentes deverão contemplar a
implantação de um estacionamento para bicicletas na área de concessão, exclusivo para os
usuários que se dirigirem ao espaço concessionado de bicicleta.
Para a implantação deste equipamento na área de concessão as propostas deverão
considerar minimamente:
A) Espaço físico para estacionar 40 bicicletas;
B) Localizado em anexo a guarita do estacionamento, permitindo assim controle visual por
parte dos funcionários;
C) Poderá ser utilizado o modelo conjugado para melhor aproveitamento do espaço físico;

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D) Sinalização indicativa no estacionamento das bicicletas, bem como sinalização informativa


do bom uso do equipamento;
E) Delimitação da área com barreiras de contenção e informações do uso exclusivo para a sua
real utilização;
F) Pavimentação em concreto ou asfáltica plana;
G) Suporte do tipo encosto ou similar que apresente a característica de universalidade para os
modelos de bicicletas existentes.

6.1.1.4 Deck de Observação junto ao Marco/Obelisco

O deck de observação junto ao obelisco permite vislumbrar a paisagem que contempla a


margem dos países vizinhos bem como o a foz do Rio Iguaçu no Rio Paraná, partindo do nível do
solo logo à frente do próprio monumento do Marco brasileiro.
A estrutura em questão deverá contar, no mínimo, com as seguintes características:
A) Guarda corpo conforme normas de segurança NBR 14718;
B) Material de tecnologia sustentável;
C) Área mínima de 100 (cem) metros quadrados;
D) Telescópios.

6.1.1.5 Jardins e Praças de Descanso

A proposta vencedora deverá contemplar na área comum, locais de descanso


ambientados, no mínimo, com bancos, mesas e jardins adequados, utilizando-se de material de
tecnologia sustentável.
A distribuição dos locais de descanso na área concessionada deverá somar pelo menos 700
(setecentos) metros quadrados. Deste total, no mínimo 10 (dez) porcento deverá corresponder à
área ocupada pelos elementos mobiliários característicos de jardins e praças. A instalação dos
jardins e praças de descanso deverá considerar prioritariamente os seguintes critérios:
A) Uso de áreas degradadas para ambientação como áreas de descanso;
B) Uso de áreas arejadas e de sombra;
C) Utilização de áreas próximas ao espaço a ser utilizado como área de recreação infantil;
D) Utilização de equipamentos ergonômicos para uso dos visitantes;
E) Plantio de espécies nativas e não invasoras.

6.1.1.6 Memorial Cabeza de Vaca

O Memorial Álvar Núñez Cabeza de Vaca deverá ser construído no Marco das Três
Fronteiras, em homenagem ao primeiro europeu de quem se tem notícia a ter visto as Cataratas
do Iguaçu, conquistador este possui relação com a conquista espanhola na América do Sul.
Em 1542 Álvar Núñez Cabeza de Vaca viajava da Espanha para Buenos Aires onde
assumiria o cargo de adelantado da Coroa. Na altura da atual ilha de Santa Catarina, Brasil, ele
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recebeu notícias da parte de espanhóis retirantes que os índios dos pampas tinham destruído
Buenos Aires e seria melhor mudar de rota e seguir por terra para Assunção, Paraguai.
Assim, na viagem, depois de muitas peripécias, Cabeza de Vaca se depara com as
Cataratas do Iguaçu.

6.1.1.7 Área de Recreação Infantil (Playground)

A proposta vencedora deverá contemplar uma área para recreação infantil (playground)
com no mínimo 150 m2 (cento e cinquenta metros quadrados). Neste espaço deverão ser
instalados, pelo menos, 5 (cinco) brinquedos próprios para playgrounds, como: casa, pula-pula,
barras, balanço, escorregador, gira-gira, etc.
Para a construção da área de recreação infantil deverão ser considerados,
prioritariamente, os seguintes critérios:
A) Seguir os requisitos mínimos de segurança estipulados pela NBR 14350.
B) Delimitação de área com materiais que integrem com a paisagem, e, piso construído sobre
terreno macio (areia ou borracha);
C) No caso de utilização de areia, contemplar na proposta os procedimentos e material a ser
utilizado para assepsia da mesma;
D) Estruturas infantis construídas a partir de madeiras ecológicas (eucaliptos) a fim de criar
uma harmonia com a paisagem local;
E) O material utilizado para construção dos equipamentos deverá ser autoclavado, permitindo
exposição prolongada a intempéries, sem deterioração do material;
F) Os equipamentos instalados deverão ter como idade máxima para utilização 8 anos, tal idade
deverá ser especificada pelo fabricante;
G) Sinalização específica a respeito das normas de uso;
H) Seguir especificações da norma ABNT 14350.

6.1.1.8 Vaporizadores de Água

Vaporizador conforme o nome diz, é um dispositivo elétrico próprio para produzir vapor
extraído da água ou seco. Por meio da emissão de uma névoa fria de água, proporcionando
assim um maior conforto em dias quentes aos visitantes.
Cabe ao Concessionário a instalação de aparelhos que vaporizam água para refrescar os
visitantes em dias de altas temperaturas. O aparelho em questão, normalmente, possui finos
buracos, onde acionados por um botão, soltam vapores de água, visando refrescar os visitantes.
A exigência mínima para instalação deste equipamento é de 03 unidades, espalhados pela área
comum, localizados próximos aos jardins e áreas de descanso. Porém, o licitante poderá ofertar
qualquer tipo de equipamento que realise a pretensão descrita, independente de sua forma
estética. Segue ilustração de modelo existente no mercado:

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LEGENDA: Modelo – Vaporizador de Água

6.1.1.9 Sistema WIFI

O Concessionário deverá apresentar em sua proposta o plano de instalação de


infraestrutura para disponibilização de rede sem fio (wifi) na área de abrangência da concessão
contemplando minimamente:
A) Permitir a conexão simultânea de, no mínimo, 100 usuários;
B) Instalação de antenas ou de outro aparato tecnológico capaz de viabilizar a disponibilização
do serviço;
C) Equipamentos de bastidores referentes à tecnologia de informação e telecomunicação;
D) Localização e descrição de estruturas para suporte e fixação de equipamentos considerando
as possíveis áreas de sombra, bem como sua adequada proteção para descargas
atmosféricas;
E) Hardware computacional mínimo necessário para atender as necessidades da área de
abrangência;
F) Softwares básicos necessários;
G) Software para serviços de autenticação e controle de acesso de usuários;
H) Croquis de instalação;
I) Equipamento de comunicação de dados necessários para o funcionamento e
intercomunicação dos pontos da rede;
J) Sistema para disponibilização de energia de emergência;
K) Rede compatível com diversos aparelhos (handhelds, notebooks, tablets, netbooks), não se
limitando apenas a aparelhos celulares;
L) Limites de velocidade entre a faixa de banda larga em velocidades sempre atualizadas
conforme evolução tecnológica.

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6.1.1.10 Setores de Escalada no Espaço das Américas e Acesso ao Rio Iguaçu para Atividades de
Aventura

O acesso aos setores tradicionais de escalada atualmente já existentes no Espaço das


Américas deverá ser gratuito à todos os visitantes interessados nessa atividade, sendo que os
mesmos deverão assinar um termo de ciência de risco, isentando O Concessionário e a
prefeitura de qualquer responsabilidade por acidentes ou incidentes ocorridos durante a prática
da atividade.
Da mesma forma, o acesso, se existir, ao Rio Iguaçu deverá ser gratuito a todos os
visitantes.

6.1.1.11 Mastro para Bandeira

O Projeto deverá contemplar a instalação de um mastro com altura mínima de 30 m para


hastear a bandeira nacional brasileira. O horário de permanência da bandeira hasteada deverá
ser durante todo o horário de funcionamento, e conforme programação de eventos e
atendimentos especiais. O mastro estará alocado próximo a torre de número 1 ou 2 de forma
que os visitantes possam tirar fotografias com a bandeira nacional ao fundo.
Cabe ao Concessionário os cuidados de hasteamento e manutenção da bandeira,
conforme normas protocolares da República Federativa do Brasil.

6.1.2 Descritivo das Atividades e Serviços Comercializados

O Concessionário, durante o período de concessão terá à sua disposição áreas para


operacionalização de serviços específicos a serem implantados e comercializados, visando assim
a viabilidade econômica para realização dos investimentos nas áreas contempladas pelo Marco
das Três Fronteiras.
Dessa forma poderão ser comercializados serviços e produtos para todos os usuários sejam
eles visitantes, moradores ou turistas referentes a cafés, estacionamentos, lojas de
conveniência, píer de atracação/flutuantes e passeio de barco, projeções especiais em cortina
d’água, restaurante no Espaço das Américas, serviços de auditório/área multiuso/eventos,
torres temáticas com passarelas.
Para tanto, são determinados nos itens subsequentes as características e diretrizes
mínimas a serem consideradas para comercialização de tais produtos e serviços. Cabe ressaltar
que os visitantes e turistas, diferentemente dos moradores que conforme o item 6.1.1, deverão
pagar ingresso de acesso ao Marco das Três Fronteiras que dará direito automaticamente ao uso
das Torres Temáticas.

6.1.2.1 Estacionamento

Caberá ao Licitante vencedor, a execução das obras de construção do estacionamento, o


qual contemplará 300 vagas para veículos de passeio e 15 vagas para ônibus. O quantitativo
descrito acima é uma obra da fase 2 do empreendimento, sendo que será necessário
aproveitamento de áreas existentes no Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas para os
estacionamentos da fase 1, considerando o mínimo de 50 vagas para veículos e 5 vagas para
ônibus.

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Dentre outros aspectos o Concessionário deverá contemplar para a área do


estacionamento minimamente:

I - Infraestrutura:

A) A instalação de no mínimo uma cabine para pagamento de bilhete, localizada na estação de


Embarque/Desembarque;
B) Fornecimento e instalação dos recursos necessários ao correto funcionamento e operação do
sistema, incluindo-se a sinalização vertical e horizontal das vagas, nas vias e logradouros
públicos que compõem as áreas de estacionamento, os equipamentos eletrônicos e todos os
recursos materiais e humanos envolvidos;

II - Operacional:

A) Proporcionar ao visitante a realização de pagamentos por meio de cartões de crédito/débito


(minimamente duas bandeiras), além de pagamento em espécie;
B) Emissão de bilhete comprovante para o direito de estacionar, provido de período de
validade;
C) Possuir recursos de proteção e segurança dos dados (software de criptografia), de forma a
garantir a integridade das informações armazenadas e evitar a possibilidade de adulteração
e/ou fraude;

III - Regras de uso:

A) O horário de funcionamento diário do estacionamento ocorrerá no período total de


funcionamento do atrativo;
B) Deverá ser assegurada a reserva de vagas de estacionamento prevista nos artigos 7º e 11, I da
lei 10.098/2000 para veículos que transportem portadores de necessidades especiais e
idosos;
C) O valor pago pelas vagas de estacionamento deverá ser estipulado com base no valor
indicado no Estudo de Viabilidade Econômica. Assim, o valor a ser cobrado, bem como
qualquer alteração e/ou reajuste, deverão ser aprovados pelo órgão responsável.

6.1.2.2 Serviços de Auditório / Área Multiuso / Eventos

A proposta deve contemplar um ambiente para eventos indoor, com um sistema de


divisórias com isolamento acústico, que possibilite sua configuração em formato de auditório ou
em salas moduláveis de diferentes portes, para ser utilizado como uma área multiuso, a ser
instalada na segunda fase de implantação, conforme apresentado no item “6. DO OBJETO – DA
Concessão ATIVIDADES E SERVIÇOS DE Concessão PREVISTOS”.
O Concessionário poderá locar e comercializar este espaço com serviços de eventos de
pequeno e médio porte, como reuniões, workshops, festas temáticas, seminários, homenagens,
lançamentos, palestras, debates, convenções, entre outros. O ambiente deverá contemplar a
seguinte infraestrutura:

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A) Capacidade mínima para 800 pessoas sentadas em formato de salão único com área
construída de, pelo menos 2000m2;
B) Salas moduláveis com capacidade mínima para 50 pessoas sentadas;
C) Estrutura de cadeiras para auditório e mesas para palestrantes;
D) Climatização;
E) Sonorização;
F) Iluminação; e
G) Instalação de tomadas de energia em número compatível com o tamanho da edificação e
com as necessidades de espaços apropriados para realização de eventos ambiente.

6.1.2.3 Lojas de Conveniência

O conjunto de serviços contempla dois (2) pontos comerciais, denominados Lojas de


Conveniência, os quais serão alocados na área comum do Marco das Três Fronteiras na parte
inferior e área acessada pela torre temática e suas passarelas do objeto de concessão, sendo
respectivamente com área máxima de 240 e 100 m² respectivamente, se integradas com a
cafeteria, permitindo assim acesso facilitado aos seus usuários. Contudo, o Concessionário deve
considerar que:
A) As lojas de conveniência deverão disponibilizar aos seus usuários produtos relacionados ao
atrativo e região, com preferência ao artesanato local e regional;
B) Produtos adicionais que o Concessionário ache conveniente comercializar poderão ser
oferecidos desde que sejam levados em consideração aspectos conceituais de criação,
artigos selecionados, padrão de qualidade, sustentabilidade e valores de comercialização nos
padrões da economia vigente;
C) Os preços dos produtos comercializados deverão ser compatíveis com a média de preços
praticada no mercado local;
D) Em todos os pontos de venda da área concessionada deverá ser afixado, em local visível para
os consumidores, um quadro para informar o valor oficial de conversão entre a moeda
brasileira e as moedas estrangeiras Dólar Americano, Pesos Argentinos, Guarani e Euro;
E) Deverá ser fixado, em local visível para os consumidores, um quadro disponibilizando o
endereço e o telefone do PROCON, bem como os devidos alvarás e licenças de
funcionamento;
F) Os pontos de venda da área concessionada deverão aceitar pagamentos em sistema de
recebimento de valores por cartões de crédito e cartões de débito, de pelo menos duas
bandeiras, à escolha do visitante;
G) Em casos de otimização de área, as lojas de conveniência poderão estar integradas as áreas
de cafés.

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6.1.2.4 Cafés

Oferecendo serviços de cafeteria com itens variados no cardápio, área máxima de 70 m²


cada, localizadas em área comum do Marco das Três Fronteiras na parte inferior e área de um
dos mirantes da torre temática, deverão cumprir e contar minimamente com:
A) Atendimento sobre os horários de funcionamento diário;
B) Café expresso e demais tipos;
C) Chás;
D) Biscoitos;
E) Salgados;
F) Bolos;
G) Doces;
H) Quiches;
I) Tortas;
J) Sanduíches;
K) Águas, sucos e refrigerantes.
Os valores a serem cobrados pelos produtos deverão ser compatíveis com a média
praticada no mercado local, devendo ser garantida a venda de, pelo menos, 3 (três) produtos
alimentícios que não ultrapassem R$ 5,00 (cinco reais).
Deverá ser fixado, em local visível para os consumidores, um quadro disponibilizando o
endereço e telefone do Centro de Saúde responsável pela fiscalização sanitária, o telefone e o
endereço do PROCON, bem como os devidos alvarás e licenças de funcionamento.
O caixa deverá aceitar pagamento em sistema de recebimento de valores em cartões de
crédito e de débito, de pelo menos duas bandeiras, à escolha do visitante, instalado e em
perfeito funcionamento. Se considerado mais adequado para otimização de área, o
Concessionário poderá integrá-la à loja de conveniência.

6.1.2.5 Áreas para Turismo de Aventura

O Concessionário deverá contemplar em sua proposta, uma área destinada para


atividades de aventura, poderá, inclusive, fazer uso da área interna e externa da estrutura de
uma das torres temáticas que deverão ser implantadas.
Tal atividade deverá ser relativa à prática de escalada e de rapel. Poderão ser
desenvolvidas outras atividades no espaço físico concessionado, a serem aprovados previamente
pelo poder concedente. Caso o concessionário pretenda instalar atratividades suplementares,
deverá indicar na sua proposta, inclusive, para fins de pontuação técnica.
Para tanto, as propostas a serem apresentadas deverão descrever as atividades sugeridas
e modelos de operacionalização, seguindo as normas da ABNT para a prática de turismo de
aventura cumprindo com protocolos de segurança e atendimento, considerando principalmente
a rotina de inspeção diária das estruturas para início das atividades, bem como outros aspectos
conforme explanados abaixo:

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A) Possuir profissionais devidamente capacitados para atuar como condutor em atividades de


Turismo de Aventura;
B) Fornecer aos visitantes as informações preliminares sobre a atividade a ser realizada,
considerando os aspectos de segurança e riscos inerentes a sua execução conforme descritos
na ABNT 15286, que trata das Informações Mínimas preliminares a clientes em Atividades de
Turismo de Aventura;
C) Seguir a norma ABNT 15331, que trata do Sistema de Gestão da Segurança - Requisitos;
D) Seguir a norma ABNT 15285, que trata dos Condutores de atividades de Turismo de Aventura
– Competência de pessoal;
E) Os profissionais de Turismo de Aventura devem estar sempre bem qualificados para prestar
primeiros socorros em caso de sinistros, bem como manter-se atualizados a partir de
realizações de reciclagem e simulados de atendimentos;
F) A equipe responsável pelo atendimento de Turismo de Aventura deve estar
impreterivelmente equipada com meio de comunicação eficientes para os casos de
necessidade de contato para resgates.

6.1.2.6 Torres Temáticas

Na proposta vencedora o projeto arquitetônico deverá conceber a implantação de 3 (três)


torres temáticas em formato simbólico da árvore Araucária da Mata Atlântica, com alturas de 55
(cinquenta e cinco) metros, 28 (vinte e oito) metros e 25 (vinte e cinco) metros,
respectivamente.
As torres deverão possuir 5 (cinco) metros de raio de tronco, conectadas por passarelas
suspensas apoiadas no solo.
As estruturas deverão possuir as seguintes especificações mínimas conforme layout
referencial em anexo:
A) Mirantes na estrutura da porção superior com 8 metros de raio;
B) Altura mínima de 2,5 metros para o pé direito da estrutura do topo;
C) Utilização de tecnologias sustentáveis em suas estruturas (energia fotovoltaica, lâmpadas
LED, jardim suspensos, reuso de água, etc.);
D) Interligadas por sistema de passarelas para proporcionar a movimentação de visitantes;
E) Estrutura projetada de forma que seu interior possa ser utilizado com escadas de
emergência;
F) Elevador interno para acesso ao topo para 20 pessoas.
A cobrança de ingresso para o acesso às torres também se aplicará aos moradores de Foz
do Iguaçu.

6.1.2.9 Cobrança de Ingressos de Serviços e Atrativos

Dentre as atividades que fazem parte da concessão, a cobrança de ingressos para acesso
ao Marco das Três Fronteiras por turistas e visitantes, Torres Temáticas por moradores
credenciados, valor dos serviços de estacionamento, passeios de barco e atividades de aventura,
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estão contempladas. Para tanto, a elaboração, implantação e gerenciamento de um sistema de


cobrança de ingresso para o acesso a estes serviços deverá atender minimamente:
A) Elaboração, implantação e gerenciamento de um sistema de cobrança de ingressos local e
por website para acesso às Torres Temáticas por parte dos moradores de Foz do Iguaçu e de
ingresso de acesso ao Marco das Três Fronteiras para visitantes e turistas;
B) Os valores dos ingressos estão estabelecidos nos Quadros 17 e 17-A, do Estudo de Viabilidade
Econômica (Anexo VI), devendo ser adotados como limites máximos de comercialização, que
deverá constar do Estudo de Viabilidade Econômica a ser apresentado pela Licitante.
C) Para fins de fixação dos demais valores de comercialização de produtos e serviços existentes
na Concessão deverá ser considerado o item 8.3 do Estudo de Viabilidade Econômica – (Anexo
VI), sendo que, tais valores deverão estar indicados no Estudo de Viabilidade Econômica a ser
apresentado pela Licitante.
D) Todos os valores da Concessão poderão ser reajustados na forma prevista na Lei, no Edital e
no Contrato.
E) Para o pagamento de ingressos no local, o Concessionário deverá possuir sistema de
bilheterias informatizado com programa específico para emissão de bilhetes, constituído
minimamente de espaço para dois (2) guichês para turistas e visitantes e um (1) guichê para
moradores;
F) As ferramentas para pagamentos via web deverão considerar os aspectos de atendimento,
prestação de informações, pagamentos, emissões de comprovantes por meio de cartões de
créditos ou boletos bancários via website;
G) O website deverá possibilitar:
∙ A obtenção de informações históricas do Marco das Três Fronteiras;
∙ A obtenção de informações sobre as estruturas físicas da área de concessão;
∙ A obtenção de informações sobre os produtos comercializados na área de concessão;
∙ A obtenção de informações sobre a agenda/programação de eventos;
∙ A compra e o pagamento de ingressos ao Marco das Três Fronteiras; e
∙ O envio de sugestões, dúvidas, críticas ou comentários.
H) No bilhete de ingresso ao Marco das Três Fronteiras deverá estar impresso no mínimo:
∙ O nome Marco das Três Fronteiras;
∙ O nome e o Brasão do Município de Foz do Iguaçu;
∙ O nome e a logomarca do Concessionário;
∙ O valor do ingresso;
∙ A diferenciação de perfil do visitante;
∙ A numeração de controle do visitante; e
∙ A validade do ingresso.
I) Os guichês de atendimento ao público deverão ter horário de funcionamento idêntico ao de
funcionamento do atrativo;
J) Localmente o pagamento dos ingressos poderá ser realizado em espécie, em cartão de débito
ou cartão de crédito, sendo aceitas, no mínimo, duas bandeiras.

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6.1.2.10 Restaurante

Restaurante Panorâmico deverá ser instalado onde atualmente é a estrutura física do


Espaço das Américas na área ocupada atualmente pelo anfiteatro, podendo ser ampliada de
acordo com as características estruturais do local, atendendo as características da cozinha
internacional com sistema à la carte e/ou buffet. A equipe do setor gastronômico deverá ter um
rigoroso asseio nos utensílios, nas instalações e serviços de alimentação, atendendo as
determinações da Vigilância Sanitária.
O serviço deverá contemplar os seguintes itens:
A) Salão para, pelo menos, 350 pessoas em área edificada de, no mínimo, 1.300 (mil trezentos)
metros quadrados;
B) Incluir no cardápio opção dos seguintes itens, dentre outros: couvert, entradas/petiscos,
saladas, pratos principais e especialidades da casa, sobremesas, bebidas alcoólicas e não
alcoólicas;
C) Cozinhas dotadas de equipamentos industriais de aquecimento e refrigeração de alimentos
bem como de toda louça e utensílios necessários ao adequado atendimento aos visitantes e
prestação dos serviços;
D) Cozinhas equipadas com sistemas de exaustão que permitam a adaptação de coifas, de forma
a possibilitar o preparo dos alimentos sem maiores transtornos;
E) Roupas de mesa, louças e equipamentos/utensílios mantidas em bom estado de conservação,
bem como todo o mobiliário e áreas comuns, realizando substituição dos mesmos
periodicamente;
F) Todos os funcionários que manipulem os alimentos, do preparo ao serviço, utilizar toucas
para o cabelo e luvas;
G) Fixado, em local visível para os consumidores, um quadro disponibilizando o endereço e
telefone do Centro de Saúde responsável pela fiscalização sanitária, o telefone e o endereço
do PROCON, bem como os devidos alvarás e licenças de funcionamento;
H) Sistema próprio de cobrança das refeições com caixa capaz de aceitar pagamento em
sistema de recebimento de valores em cartões de crédito e de débito, de pelo menos duas
bandeiras, à escolha do visitante, instalado e em perfeito funcionamento.
I) Os horários de funcionamento do restaurante deverão acompanhar os horários de
funcionamento do atrativo como um todo, mas poderão ser considerados horários especiais
como, por exemplo, em eventos contratados e com exclusividade.
J) Os preços praticados na comercialização dos produtos e na locação do espaço físico do
restaurante deverão ser condizentes com aqueles praticados pelo mercado local.

6.1.2.11 Píer de Atracação/Flutuantes e Passeio de Barco

O Licitante vencedora poderá, em caráter opcional, operar diretamente ou terceirizar


passeios de barco saindo de píer ou flutuantes de atracação no Rio Iguaçu ou no Rio Paraná, o
que for mais viável tecnicamente implantado na área de abrangência da concessão,
contemplando minimamente:
A) 4 vagas para atraque;

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B) Proposta de passeio a ser realizado, composta de:


B.1) 2 (duas) embarcações rápidas com capacidade de 25 a 45 passageiros;
B.2) 1 (uma) embarcação do tipo Catamarã com capacidade mínima de 150 passageiros;
C) Programa de manutenção preventiva e corretiva;
D) Protocolo de monitoramento hidrológico e ações para adequação das estruturas conforme
possíveis alterações de nível d´água;
E) Proposta de bar ou lanchonete para o ambiente do píer;
F) Sistema de cobrança de ingressos realizados a partir das especificações do item 6.1.2.9
COBRANÇA DE INGRESSOS;
G) Apresentação de licenças e autorizações pertinentes, na forma da lei, seguindo as normas
fixadas pela Capitania dos Portos e do órgão ambiental.
Na hipótese do Licitante vencedora não se interessar em operar diretamente ou
terceirizar o passeio de barco num período máximo de 2 anos a contar da data da assinatura do
contrato, a Prefeitura realizará uma nova licitação contemplando os passeios de barco.
Caso o passeio de barco seja implantado, seu estudo de viabilidade econômica deverá ser
apresentado pelo Concessionário e o percentual de outorga da receita operacional bruta dos
passeios deverá ser acrescido aos valores devidos a Prefeitura.

6.1.2.12 Projeções Especiais em Cortina D’água

A proposta da concorrente deverá contemplar também um “show” noturno audiovisual de


projeção em água de no mínimo 5 minutos diários, podendo ser realizado através de uma
estrutura removível ou permanente, que poderá estar posicionada tanto no leito do Rio Iguaçu,
quanto em terra, próxima à área destinada ao restaurante (item 6.1.2.10) de forma que os
clientes possam desfrutar do espetáculo enquanto realizam suas refeições, desde que,
atendendo expressamente à legislação pertinente, seguindo as normas da Capitania Fluvial do
Rio Paraná.
As especificações estruturais para o projeto de tal espetáculo precisam seguir os
requisitos mínimos:
A) Frame de alumínio com rodas, boia de flutuação, tubulação, cabos submersos, bico
dispersor;
B) Bomba d’água submersa em aço inoxidável, com vedação por selo mecânico, acoplada a
motor elétrico de 45kw, II polos, 60Hz, IP58 ou potência suficiente para atingir a altura
desejável para que seja de fácil visualização do restaurante, ou superior;
C) Para recebimento de projetor deverá ser feita instalação de estrutura seca Box trus Q30,
tablado de madeira, cabine com ar condicionado, suporte para os projetores, cabos
submersos, PSU, flutuador (estrutura deve estar a certa distância da cortina de água –
dependendo da altura da cortina) ou superior;
D) 02 Projetores nos modelos: PT-EX16KU-16.000–XGA ou PT-DZ21K-20.000–XGA com dois kits de
lâmpadas referentes ao modelo escolhido ou superiores;
E) Disponibilizar técnicos com certificação NR10, NR18, NR35.

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6.1.3 DESCRITIVO DE OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS A SEREM CONTEMPLADAS

Além dos produtos e serviços mencionados acima, cabe ainda à CONCESSIONÁRIA a


implantação de área administrativa para suas funções de gestão e sistema de controle de acesso
ao Marco das Três Fronteiras, de forma a prover condições mínimas operacionais e de
planejamento para a execução das atividades e suas posteriores tomadas de decisões na área de
concessão.

6.1.3.1 Área Administrativa Completa

A área administrativa é uma edificação necessária, cuja finalidade e a instalação de


escritórios para o Concessionário gerenciar a área concessionada. Deverá ter área mínima
construída de 240 m² e possuir salas e dependências utilitárias para sua equipe como banheiros
e área de descanso para funcionários. Tal área estará contemplada na fase 2 de implantação, e
localizada na área em anexo, conforme explanado no item 6. DO OBJETO – DA CONCESSÃO E
ATIVIDADES E SERVIÇOS PREVISTOS.

6.1.3.2 Controle de Acesso ao Marco

Independentemente da gratuidade para utilização de áreas comuns de responsabilidade


do Concessionário vencedora do certame, a mesma deve contemplar em sua proposta
arquitetônica a implantação de sistema de controle para entrada de usuários. Tal sistema de
controle deverá ser caracterizado por:
A) Presença de catracas delimitando acesso à área de abrangência de concessão;
B) Sistema informatizado com 5 totens, integrado ao banco de dados do Concessionário,
permitindo o preenchimento pelo próprio visitante a respeito das características de seu
perfil (idade, procedência, se já visitou a área de concessão, entre outros), bem como a
emissão de bilhete de acesso às áreas comuns, similar ao sistema de autoatendimento para
check-in nos aeroportos;
C) Serão aceitas outras propostas, referente ao controle de acesso das áreas comuns, desde que
possuam características superiores às mencionadas anteriormente, não ignorando em
hipótese alguma a possibilidade de respostas rápidas a partir de um banco de dados sobre a
quantidade e perfil básico dos visitantes utilizadores da área a fim de favorecer a tomada de
decisões por parte do Concessionário e também pela concedente.

6.1.3.3 Implantação de Outros Atrativos ou Serviços

O Concessionário poderá, a qualquer tempo, propor novos atrativos, estruturas ou


serviços de acordo com a demanda futura ou perfil de usuários, condicionando tal propositura
ao prévio estudo de viabilidade econômica e à análise e aprovação pelo Poder Concedente.
Todo e qualquer novo atrativo ou serviço deverá ter a prévia autorização do poder
concedente e obrigatoriamente incorporar aos valores da outorga devida mensalmente o
percentual da nova receita operacional bruta decorrente dos novos valores arrecadados.

37
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7. PARÂMETROS MÍNIMOS A SEREM SEGUIDOS PELO CONCESSIONÁRIO

7.1. DAS OBRIGATORIEDADES DO CONCESSIONÁRIO:

7.1.1 Possuir equipe capacitada, em número mínimo compatível com a demanda, para atuar na
prestação de informações aos visitantes a respeito da área, características ambientais locais,
regulamentos para utilização do local, entre outros aspectos relevantes as atividades e serviços
oferecidos;

7.1.2 Comprovar ergometria dos equipamentos propostos para realização das atividades e
serviços;

7.1.3 Possuir e executar Plano de Marketing, desenvolvido por profissional com formação em
marketing, no qual sejam detalhados os seguintes elementos: a estratégia do negócio, com seus
objetivos e diretrizes; o ambiente de marketing, com os fatores externos e internos capazes de
influenciar o desempenho da empresa e do produto; a definição das oportunidades, ameaças,
pontos fortes e fracos da empresa; a definição da política comercial, a análise do mercado,
atentando para as demandas atual e futura, o potencial, a previsão de taxa de crescimento e de
participação; a definição do posicionamento da empresa; a definição das estratégias, com os
objetivos e as metas de marketing e o plano de ações, a definição dos resultados esperados e o
monitoramento de indicadores.

7.1.4 A equipe que fará o atendimento direto aos visitantes deverá ser capacitada em prestar
tais serviços pelo menos nos idiomas inglês e espanhol;

7.1.5 Possuir e executar programa compatível com NR 4 do Ministério do Trabalho e Emprego,


que trata da organização dos serviços especializados em engenharia de segurança e em
medicina do trabalho;

7.1.6 Possuir e executar programa de controle médico de saúde ocupacional, nos termos da NR 7
do Ministério do Trabalho e Emprego;

7.1.7 Possuir e executar programa de prevenção de riscos ambientais, nos termos da NR 9 do


Ministério do Trabalho e Emprego;

7.1.8 Possuir e executar um programa de treinamento e reciclagem contínua de equipe na


questão de excelência no atendimento ao público;

7.1.9 Disponibilizar via website informações gerais dos produtos e serviços oferecidos, valores
cobrados, bem como processos diretos de venda de ingressos na própria ferramenta;

7.1.10 Possuir controle sobre número e perfil de visitantes que frequentam o local;

7.1.11 Seguir normas ABNT para a prática de turismo de aventura, tanto aos aspectos referentes
as estruturas a serem disponibilizadas como ao atendimento a ser realizada por equipe
capacitada;

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7.1.12 Possuir programa de gerenciamento de resíduos para a área de abrangência da


concessão;

7.1.13 Promover prioritariamente contratação de funcionários da região;

7.1.14 Independente de outras obrigações previstas no Edital e no Contrato, antes do início das
adequações, o Concessionário deverá apresentar ao Poder Concedente a apólice do seguro de
riscos de engenharia e de responsabilidade civil, cuja cobertura deverá contemplar todas as
atividades disponibilizadas na área concedida, bem como eventuais danos materiais, físicos ou
morais.

7.2. DIRETRIZES RELACIONADAS ÀS ATIVIDADES DISPONIBILIZADAS PELO CONCESSIONÁRIO

7.2.1 Todas as estruturas pertinentes a execução de atividades ou serviços disponibilizados pelo


Concessionário deverá ser mantida em estado de conservação impecável;

7.2.2 Todos os aspectos relacionados a segurança, primeiros socorros, agressões ambientais por
parte da equipe ou visitantes são de inteira responsabilidade do Concessionário;

7.2.3 O Concessionário deverá manter área específica para ser realizado atendimento de
primeiros socorros, bem como tal área deverá estar munida do mínimo de equipamentos para
realização deste tipo de atendimento (kit de primeiros socorros, colar de imobilização cervical,
prancha de imobilização, dentre outros);

7.2.4 Todos os funcionários devem ser treinados e aptos a realizarem atendimento de primeiros
socorros;

7.2.5 O Concessionário deverá possuir toda a equipe uniformizada e provida de crachá de


identificação (nome e cargo).

7.2.6 O Concessionário deverá manter em perfeitas condições de limpeza, conservação,


manutenção, operação, sinalização, segurança, pintura e iluminação, todos os sistemas,
facilidades, serviços, infraestrutura e áreas verdes (gramados/árvores) localizadas na área em
concessão sob sua responsabilidade, arcando com as despesas incorridas.

7.2.7 Caso o Poder Concedente verifique qualquer inconformidade quanto às condições de


limpeza, conservação, manutenção, operação, sinalização, segurança, pintura e iluminação, dos
sistemas, facilidades, serviços, infraestrutura e áreas verdes (gramados/árvores) relativos à
concessão, será o Concessionário notificado para que em até 10 (dez) dias, contados a partir da
notificação, realize a manutenção corretiva demandada, podendo, na impossibilidade de sanar a
inconformidade no prazo hábil, apresentar justificativa ao Gestor do Contrato, para análise e
aprovação de eventual prorrogação do prazo.

7.2.8 Ao término do Contrato, O Concessionário deverá entregar a área de concessão em


condições ótimas de funcionamento, conservação e uso para o Poder Concedente.

39
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7.3. PROCEDIMENTOS E NORMAS GERAIS

7.3.1 Produtos audiovisuais, como filmagem e fotografia, poderão ser explorados


comercialmente;

7.3.2 Deverá ser assegurada uma operação planejada, de forma que sejam considerados
aspectos com o objetivo de disponibilizar os produtos e serviços oferecidos de maneira segura
aos seus usuários e profissionais envolvidos;

7.3.3 Nenhum produto relacionado a turismo de aventura deverá ser iniciado se não estiver em
conformidade com as normas ABNT;

7.3.4 Para os produtos relacionados a turismo de aventura devem existir protocolos de


segurança e atendimento, considerando principalmente a rotina de inspeção diária das
estruturas para inicio das atividades.

7.4 SEGURANÇA

7.4.1 Todos os equipamentos e estruturas disponibilizados para visitantes deverão ser


inspecionados periodicamente, bem como possuir laudos anuais em vigência (a partir de
recolhimento de ART) de sua conformidade em especial as Torres Temáticas e passarelas;

7.4.2 A continuidade da disponibilização das atividades está relacionada a existência de apólice


de seguro sobre seus usuários (visitantes, profissionais e terceiros), bem como dos bens e
equipamentos, ficando vetada a possibilidade de disponibilização dos serviços e produtos no
caso da inexistência da apólices acima mencionadas.

7.5. ENCARGOS DO CONCESSIONÁRIO

7.5.1 MEIO AMBIENTE:

7.5.1.1 O Concessionário terá obrigações contratuais com relação aos cuidados ambientais em
toda área utilizada para a implementação das atividades e serviços do objeto da concessão;

7.5.1.2 Entre estas obrigações estão o monitoramento ambiental básico, destinação adequada
de resíduos e limpeza das áreas limítrofes com a área utilizada;

7.5.1.3 Realizar a poda periódica da vegetação, especialmente aquela que possa colocar o
visitante em risco (urtiga, galhos, etc.), levando em consideração as necessidades de
autorizações ambientais quando necessário;

7.5.1.4 O Concessionário deverá realizar o monitoramento da qualidade dos efluentes


produzidos pelo mesmo. Todos os efluentes produzidos deverão receber tratamento, para que
apenas quando alcançando parâmetros adequados de qualidade, possam receber destinação
final, em conformidade com a legislação vigente;

40
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7.5.1.5 Possuir e executar um programa reuso de água que, dentre outros, possibilite a limpeza
de pisos e demais áreas externas mediante o aproveitamento da água proveniente de chuva;

7.5.1.6 Quadrimestralmente o Concessionário deverá enviar à Administração da Prefeitura o


Relatório de Monitoramento Ambiental e análise da qualidade dos efluentes, sendo o último
realizado por instituição idônea, e com a indicação das respectivas datas de coleta das
amostras.

QUALIDADE

7.5.2.1 Quadrimestralmente o Concessionário deverá realizar pesquisas diretas e indiretas e


avaliações do tipo cliente oculto, para monitorar os níveis de qualidade dos serviços e de
satisfação dos visitantes, possibilitando assim, se necessário, implementar medidas capazes de
melhorar o serviço prestado.

7.6. OUTRAS OBRIGAÇÕES

Além do contido e exposto anteriormente, a empresa vencedora, tem as seguintes


obrigações:

7.6.1 Armazenar e retirar diariamente todo o lixo gerado nas operações, devendo a destinação
ser sempre fora da área do Marco das Três Fronteiras em locais apropriados;

7.6.2 Não será autorizada a veiculação da “Marca” do Concessionário em produtos a serem


vendidos fora dos limites das estruturas objeto da presente concessão, podendo constar apenas
em instalações do Concessionário dentro do Marco das Três Fronteiras, mediante prévia
aprovação da Prefeitura;

7.6.3 O Concessionário deverá responsabilizar-se pela capacitação da equipe a ser contratada,


incluindo as regras de funcionamento e conhecimentos gerais sobre o Marco das Três Fronteiras;

7.6.4 Implantação de um sistema eficiente de radiocomunicação em compartilhamento com os


seguranças da área de concessão, para monitoramento e controle dos serviços de visitação;

7.6.5 Eventuais logotipos, logomarcas, ilustrações, fotografias e qualquer outro meio de


programação visual incorporado ou associado à área de concessão e criados pelo Concessionário
ou à sua ordem deverão ser submetidos para a aprovação da Prefeitura. O Concessionário desde
já concorda com a cessão dos direitos de imagem e criação sem direito à indenização por isso;

7.6.6 A submissão da Prefeitura quando solicitado, para prévia aprovação, a qualquer tempo,
dos catálogos, desenhos, diagramas, nomes dos fabricantes e fornecedores, resultados de
testes, ensaios, amostras e demais dados informativos sobre os materiais, equipamentos e
instalações empregados na execução do contrato, de modo que haja perfeita identificação
quanto à qualidade e procedência;

7.6.7 O Concessionário deverá permitir e facilitar o livre acesso dos servidores da Prefeitura ou
de profissionais por ela indicados, às áreas utilizadas pelo mesmo e aos livros e sistemas
41
EDITAL
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contábeis e de controle utilizados, visando o monitoramento dos serviços e atividades e do


contrato.

7.6.8 O Concessionário deverá prover todos os custos, diretos e indiretos, referentes à


exploração das áreas objeto de concessão, inclusive os de manutenção, reparos, atualização,
vigilância, modernização e renovação de equipamentos, despesas administrativas, despesas de
consumo de água, luz, telefone e similares, atualização tecnológica, mão-de-obra, consultorias,
transferências de tecnologia ou franquias, tributos, contribuições, encargos sociais, trabalhistas,
previdenciários e fiscais, registros, aprovação de projetos e seguros pertinentes e quaisquer
outras despesas diretas ou indiretas correrão à inteira e exclusiva responsabilidade do
Concessionário durante todo o período da concessão;

7.6.9 A manutenção de caixas registradoras automáticas em todos os locais de movimentação


financeira;

7.6.10 A manutenção das utilidades existentes e vinculadas ao objeto desta licitação, tais como
trilhas, passarelas, mirantes e decks, áreas de descanso e ajardinadas, bem como a guarda e
vigilância da(s) área(s) concedida(s);

7.6.11 A manutenção em perfeito estado de higiene e limpeza dos equipamentos e locais


vinculados à concessão;

7.6.12 O cadastramento técnico das obras, equipamentos, instalações e serviços realizados na(s)
área(s) objeto de concessão com a consequente promoção dos registros necessários junto aos
órgãos responsáveis;

7.6.13 Mensalmente e ao final de cada ano de forma consolidada, O Concessionário deverá


apresentar à Prefeitura relatórios de fluxo de visitantes, contendo no mínimo as informações:
numero de moradores, número de visitantes, número de isenções, cortesias concedidas e valor
arrecadado. Sendo que, a qualquer momento sempre que solicitado pela Prefeitura, O
Concessionário deverá emitir relatórios gerenciais completos;

7.6.14 Para contribuir com a promoção institucional do turismo no destino, a Concessionária


deverá prestar, ao público em geral, informações turísticas por meio de folheteria e outros
meios de comunicação gráfica e visual que a Prefeitura disponibilizar pela Secretaria de Turismo
e outros;

7.6.15 Comunicar à Prefeitura todas e quaisquer ocorrências relacionadas à execução do


contrato;

7.6.16 Cumprir as obrigações contratuais assumidas, mantendo a destinação originalmente


estabelecida no Edital, zelando pela sua conservação e manutenção;

7.6.17 Prestar os serviços, objeto do contrato, utilizando-se de empregados treinados, de bom


nível educacional e moral, devidamente habilitados a prestarem os serviços, na forma constante
da proposta apresentada;

42
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7.6.18 Responder às notificações, intimações, determinações e/ou deliberações do Poder


Concedente, no prazo máximo de 24 horas, atendendo e/ou justificando o conteúdo do ato
expedido;

7.6.19 Elaborar e enviar à CONCEDENTE quando exigido, relatório das obras a serem executadas,
no qual serão registrados, de maneira mais detalhada possível, os trabalhos realizados e outras
ocorrências de interesse;

7.6.20 Iniciar a execução das obras na data indicada no contrato e/ou ordens de serviço;

7.6.21 Atender às Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, no que concerne a execução do


objeto da contratação a seu cargo, assumindo todos os ônus e responsabilidades decorrentes,
bem como, as demais normas e regras pertinentes;

7.6.22 Indenizar ou reparar imediatamente quaisquer danos causados ao ambiente do Marco das
Três Fronteiras e todos os componentes de seu patrimônio, ou a terceiros em razão das
atividades realizadas;

7.6.23 Manter, durante a vigência do contrato, todas as condições apresentadas para habilitação
nesta licitação;

7.6.24 Ao final do contrato, serão incorporadas à concedente, todas as obras construídas,


equipamentos instalados, torres, antenas e demais bens fixos e móveis.

7.6.25 Na execução do Contrato de Concessão para implantação, operação, administração,


manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico do “MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS”, NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU/PR, todos os equipamentos que serão
utilizados pelo Concessionário são considerados bens reversíveis:
A) Edificações e Instalações;
B) Equipamentos mobilizados para a Administração;
C) Guaritas fixas para controle de acesso de veículos operadores de linhas ou particulares,
catracas para controle de acesso de passageiros e Públicos;
D) Poços artesianos, reservatórios enterrados ou elevados, rede de distribuição e bombas
instaladas para complementar o suprimento de água do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;

43
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ANEXO V

IMAGENS E CONCEITO PROPOSTO PARA O ESPAÇO DA CONCESSÃO

LEGENDA: Obelisco do Marco das Três Fronteiras

LEGENDA: Edificação do Espaço das Américas

1
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LEGENDA: Araucária (Pinheiro-do-Paraná)

LEGENDA: Concepção das Torres Temáticas


2
EDITAL
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LEGENDA: Torres Temáticas no Marco das Três Fronteiras (com passarelas e mirantes) – Perspectiva 01

LEGENDA: Torres Temáticas no Marco das Três Fronteiras (com passarelas e mirantes) – Perspectiva 02

3
EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

LEGENDA: Torres Temáticas no Marco das Três Fronteiras (com passarelas e mirantes) – Perspectiva 03

LEGENDA: Referência para Projeções Especiais em Cortina D´água

4
EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

ANEXO VI

ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA


CONCESSÃO MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA


CONCESSÃO MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

ESTUDO ELABORADO COM O PROPÓSITO DE


VERIFICAR A VIABILIDADE ECONÔMICA E
FINANCEIRA DA CONCESSÂO E EXPLORAÇÃO DO
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS ENTRE ARGENTINA,
BRASIL E PARAGUAI, EMBASANDO O PROCESSO
LICITATÓRIO E A DECISÃO DO PODER PÚBLICO
MUNICIPAL.

FOZ DO IGUAÇU
2015
1
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

DIREÇÃO GERAL
Reni Clóvis de Souza Pereira
Prefeito do Município de Foz do Iguaçu - Paraná

COORDENAÇÃO GERAL
Paulo Cézar Tremarin
Secretário Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio

Ivan Gomes
Diretoria de Desenvolvimento Industrial e Comercial

RESPONSABILIDADE TÉCNICA
José Borges Bomfim Filho
Economista Sênior – CORECON Nº 5.871-8

COLABORAÇÃO
Leandro Vandré Heineck
Fernanda Helena Fedrigo
Ramiciely Carlessi
Sandro Lopes Ebbing
Letícia Jimenez Abbate Fiala

REALIZAÇÃO
Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio
Secretaria Municipal de Turismo

ELABORAÇÃO
José Borges Bomfim Filho
Economista Sênior – CORECON Nº 5.871-8

2
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 05

O OBJETO DO ESTUDO 05

O CONTEXTO 07
3.1 Fatores de Risco 08
3.2 Fatores de Sucesso 09

4. O MERCADO 10
4.1 A Oferta 10
4.2 A Demanda 14
4.2.1 O Comportamento da Demanda 14
4.3 O Público Alvo 15
4.4 A Competitividades do Mercado 19

5. O NEGÓCIO 21
5.1 Análise de SWOT 21

6. O EMPREENDIMENTO 23
6.1 A Localização 24
6.2 O Programa de Investimentos 27
6.3 O Valor de Outorga 30

7. A OPERACIONALIZAÇÃO 31
7.1 As Exigências da Concessão 31
7.2 A Estrutura de Custos 32
7.3 A Formação dos Preços de Vendas 32
7.4 Estratégias Comerciais 33

8. OS ORÇAMENTOS 34
8.1 Os Cenários 34
8.2 As Premissas 34
8.3 Orçamento de Vendas 35
8.4 Orçamento de Despesas 37
8.5 Orçamento de Resultados 38
3
EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

8.6 Orçamento de Caixa 41


8.7 Orçamento do Valor Adicionado 44
8.8 Ponto de Equilíbrio do Empreendimento 48

9. OS INDICADORES DA VIABILIDADE 49
9.1 Metodologias 50
9.2 Análise da Viabilidade 51

10. OS RESULTADOS ESPERADOS 53


10.1 Premissas para os Resultados 57

11. AS EXIGENCIAS PARA A VIABILIDADE 57


11.1 As Práticas de Gestão 57
11.2 A Governança Corporativa 57
11.3 As Estratégias 57
11.4 O Marketing e a Comunicação 58
11.5 A Inovação 58
11.6 A Sustentabilidade 58
11.7 A Responsabilidade Social 58

12. AS CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS 58

ANEXOS – SENSIBILIDADE DO PROJETO 60

4
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

1. INTRODUÇÃO

No mundo moderno o conhecimento, os avanços tecnológicos e a inovação vêm


promovendo uma verdadeira revolução econômica, social e política. No campo econômico são
visíveis os ganhos de produtividade e a geração de mais valor. No campo social houve avanços
importantes na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Politicamente falando, os avanços dos meios de comunicação tem melhorado a
transparência na gestão. É nesse contexto que se insere a economia do turismo que vem
crescendo e produzindo riquezas sem precedentes. Além disso, trazendo benefícios inestimáveis
para as pessoas que desfrutam da infraestrutura, equipamentos e atrativos turísticos.
No âmbito da economia do turismo, Foz do Iguaçu, merece destaque internacional, pois
possui em seu território as Cataratas do Iguaçu, eleitas uma das sete maravilhas da natureza
juntamente com: Baía Ha Long, Vietnã; Jeju-do, Coreia do Sul; Komodo, Indonésia; Rio
Subterrâneo de Porto Princesa, Filipinas; e Table Mountain (Montanha da Vida), África do Sul.
Temos experimentando um crescimento da atividade turística acima das expectativas, como se
demonstra mais adiante, neste estudo.
Também, nos últimos tempos, recebemos um volume de investimentos altamente
significativo, que vem transformando a economia local, numa economia altamente produtiva e
geradora de riquezas. Sendo assim, surge a necessidade de maximizar o uso dos espaços
disponíveis no território municipal, compensando o custo de oportunidade.
Um desses espaços, ainda disponíveis, é o “Marco das Três Fronteiras”, local histórico de
grande potencial de geração de riquezas para o município. Fica localizado na confluência dos
rios Iguaçu e Paraná, oferecendo uma beleza inestimável e possuindo um grande potencial
logístico. Aproveitando essa oportunidade a Administração Municipal, planejou o uso desse
espaço em benefício do desenvolvimento local, oferecendo a concessão para exploração ao
setor privado, que dispõe de melhor capacidade de investimento e gestão.
Por isso, a realização deste estudo de viabilidade, cujo objetivo principal é analisar e
avaliar a viabilidade econômica e financeira da concessão do Marco das Três Fronteiras, para
exploração por parte da iniciativa privada.
O estudo considera as questões econômicas e financeiras, incluindo as relações
econômicas, os fatores de riscos e sucesso do empreendimento, os aspectos mercadológicos, o
definição do negócio, a operacionalização, os investimentos, as projeções de receitas e
despesas, a estrutura de custo, os indicadores de viabilidade, os resultados esperados, as
exigências para a viabilidade e recomendações para os empreendedores.

2. O OBJETO DO ESTUDO

O Espaço Público “Marco das Três Fronteiras - M3F” se localiza na Avenida Alvar Nunes
Cabeza de Vaca, possuindo uma área total para concessão de 23.963,72 m 2 e mais 7.917,59m2,
do “Espaço das Américas”, totalizando 31.881,31m2.

5
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

Figura 1 – Espaço a Ser Explorado

Fonte: Google Earth

O objeto deste estudo decorre do EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA – PMFI, que o


caracteriza como a:

“concessão de uso do espaço público, mediante contrato administrativo, para exploração do Marco
das Três Fronteiras, que engloba o Espaço das Américas nesta cidade e Município de Foz do Iguaçu,
Paraná, os quais compreenderão obrigatoriamente a implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico na área do “Marco
das Três Fronteiras”, contemplando área administrativa, área para exposição itinerante e
permanente, banheiros, bicicletário, cafeterias, cobrança de ingressos, controle de acesso, decks
de observação e mirantes, estacionamento, exposição cultural, jardins com áreas de descanso,
lojas, mastro para bandeira, memorial Cabeza de Vaca, passeio de barco (opcional), play ground,
áreas para turismo de aventura e prática de esportes de aventura e radicais, restaurante, serviços
de auditórios/área multiuso/eventos, 03 torres temáticas com passarelas, totens vaporizadores de
água, projeções especiais em cortina d’água e sistema wifi, sob a condição de construção,
operação, administração, manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento
turístico dos serviços exploráveis, com todos os encargos decorrentes, na forma, termos e
condições constantes deste edital, seus anexos e demais elementos instrutores.”

Com base no objeto da licitação acima definimos como objeto deste trabalho é
Viabilidade Econômica e Financeira da Concessão do Espaço Público “Marco das Três
Fronteiras”. Tendo como objetivos principais os seguintes:

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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

I – Verificar a Viabilidade Econômica e Financeira ou não da concessão do Marco das Três


Fronteiras;
II – Avaliar os resultados que serão alcançados se são, de fato, compensatórios e, se estão em
conformidade com os interesses públicos;
III - Identificar e descrever as exigências para a Viabilidade Econômica e Financeira do
empreendimento.
Diante do exposto, o estudo parte da hipótese de que trata-se de um empreendimento
viável, cujos resultados se conformam com os interesses públicos, como se demonstra a seguir.

3. O CONTEXTO ECONÔMICO, SOCIAL E POLÍTICO

A conjuntura atual do Brasil inspira cuidados, pois é o momento em que terão que ser
feitos ajustes fiscais, controle de gastos, mudanças da política monetária, que são grandes
desafios em um cenário de baixo crescimento. Ao mesmo tempo em que tem que se fazerem
ajustes de curto prazo, o Brasil se depara com questões de longo prazo: aumento da
produtividade e da mão-de-obra qualificada, para que volte a crescer e aumentar a
competitividade internacional.
Alexandre Schwartsman (2015) acredita que 2015 será um ano difícil, pois combina baixo
crescimento da economia (-0,5%), com a elevação dos índices de inflação (6,5%), com
tendências de crescimento. Este ambiente não seria muito favorável aos investimentos, vez que
também existe uma tendência da taxa de juros. E acrescenta ainda que:

“O desempenho ruim da atividade, além da dinâmica fraca de hoje, deve refletir algum aperto no
conjunto da política econômica, com o reaparecimento do superávit primário (hoje há déficit),
enquanto o aperto monetário em curso deve produzir a maior parte dos seus efeitos em 2015. A
inflação de preços livres deve moderar, mas, no conjunto da obra, preços administrados – há muito
defasados – deverão representar parcela relevante da inflação do ano que vem. A moeda deve
seguir pressionada pela queda do preço de commodities e fortalecimento global do dólar, mas não
espero uma dinâmica descontrolada. O dólar deve ficar na casa de R$ 2,80 - 2,90 para o final de
2015. A taxa de juros entre 12,50 e 13,00%. Contas externas devem melhorar muito ligeiramente
na esteira de um saldo comercial melhor que o deste ano, refletindo câmbio mais fraco e demanda
interna contida. Neste contexto o desempenho do emprego deverá ser tão ruim ou pior que o
deste ano, levando a alguma elevação do desemprego, para a casa de 6%. “
(www.infomoney.com.br)

João Ricardo Costa Filho (2015), também entende que 2015 será um ano difícil, pois o
crescimento será baixo ou nulo, enquanto que a inflação continuará crescendo, a indústria terá
dificuldades para atender a demanda interna que continuará robusta ou estagnada. E prevê
ainda que:

“que o valor de equilíbrio da taxa de câmbio atualmente seja entre R$ 3,0 a 3,10 por dólar. Todos
os fundamentos apontam para a depreciação do real. A equipe econômica [brasileira] propõe um
ajuste fiscal da ordem de R$ 100 bilhões. Abrem-se, portanto, dois caminhos: se o ajuste for de
fato implementado, no curto prazo o impacto será contracionista. Esse movimento irá auxiliar a
política monetária, cuja entidade monetária já iniciou um novo ciclo de aumento da taxa de
juros, que deve chegar em 12,5% ao ano.” (www.infomoney.com.br)

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Alberto Ramos (2015) aponta que as perspectivas macroeconômicas e financeiras para os


anos de 2015 e 2016 continuarão a ser desafiadoras. O ano de 2015 estima o especialista,
continuará a ser de baixo crescimento e elevada inflação. E afirma ainda que:

“Na área social, a administração será desafiada a adotar políticas que abordem a ampla demanda
por mudanças (melhores e mais eficientes serviços públicos), expresso pela maioria dos eleitores.
Na frente política, o governo enfrenta o desafio de construir uma maioria que trabalha em um
Congresso que agora é mais fragmentado e ideologicamente diverso do que antes da eleição e onde
a oposição deve ser mais vocal e combativa. Na [...] frente macroeconômica, [encontra-se o]
cenário macro de baixo crescimento, inflação elevada e acima da meta, [...] trabalho não
competitivo, recessão no setor industrial, enfraquecimento dos fundamentos fiscais em conta
corrente, a credibilidade da política corroída, além do cenário menos favorável do sentimento
dos consumidores e dos sentimentos das empresas. [...] o governo enfrenta o desafio de, através
de uma combinação de políticas convencionais disciplinadas e de reformas estruturais, reequilibrar
a economia...” (www.infomoney.com.br)

Marcelo Kfoury (2015), afirma que o ano de 2015 será muito difícil para a economia, pois
esta será amplamente afetada pelo ambiente político conturbado e pelo rebaixamento feito
pelas agencias de rating, bem como pela, logo:

“Prevemos um superávit primário de 1,0% do PIB para 2015, o que não é suficiente para
estabilizar a relação entre a dívida pública e o PIB. Esta melhoria nos números fiscais será
ainda mais difícil dada a nossa revisão em baixa das estimativas de crescimento do PIB para 2015 e
2016 (a 1,8% de 2,8%). Em relação a inflação, a nossa estimativa é de que ficará acima da meta em
2015, em 6,8%, apesar de nosso cenário de crescimento lento e o esperado aperto da política
monetária (taxa SELIC em 12% em 2015, no final do ano). As condições externas tem alimentado as
perspectivas para a queda do real e leva a perspectivas mais limitantes em relação às contas
externas.” (www.infomoney.com.br)

Os especialistas são unânimes em relação às dificuldades que iremos enfrentar daqui para
frente com fraco desempenho da economia, elevação dos índices de inflação, elevação da taxa
de câmbio, elevação das taxas de juros. Além disso, o contexto atual é de grandes turbulências
políticas e carências sociais.
Historicamente a economia local, tem se beneficiado das elevações das taxas de cambio,
que diminui o poder aquisitivo do real estimulando as exportações e desestimulando as
importações. Isso eleva o poder aquisitivo dos turistas externos com perspectivas de elevação da
demanda em Foz do Iguaçu.

3.1. FATORES DE RISCO

No contexto anteriormente apresentado surgem alguns fatores de risco para o


empreendimento os quais destacamos a seguir:
I – aumento do custo de capital, decorrente da elevação da taxa de juros;
II – perda do poder aquisitivo dos consumidores visto o crescimento da inflação;
III – aumento do desemprego devido à política fiscal e monetária contracionista;
IV – instabilidade política devido à reforma política que se avizinha e aos últimos
acontecimentos relacionados à Petrobras;
V – redução dos investimentos em relação ao PIB o que dificulta o crescimento econômico;
VI – provável redução na demanda do turismo de origem interna;
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VII – pessimismo dos consumidores em relação ao futuro da economia e da política;


VIII – incapacidade dos governos de promoverem os investimentos necessários à infraestrutura;
IX – baixa capacidade gerencial dos governos para oferecerem serviços de qualidade a
população;
X – exagerado volume de controles burocráticos que amplificam os custos das empresas e
comprime a suas competitividades;
XI – baixa capacidade produtiva e competitiva do trabalho e escassez de mão-de-obra
qualificada;
XII – elevado grau e número das exigências para a concessão do espaço público, incluindo o
custo da outorga.
Estes são, entre outros fatores, os fatores de riscos sistêmicos que podem afetar o
desempenho do empreendimento em questão. Porém, como a economia tem seus ciclos de altos
e baixos, uma vez que os fundamentos macroeconômicos forem restaurados os problemas se
revertem. Como os riscos acima são considerados sistêmicos, o empreendedor nada pode fazer
para influenciá-lo ou gerenciá-lo.

3.2. FATORES DE SUCESSO

Entretanto é possível identificar que, apesar dos riscos, existem fatores que podem garantir o
sucesso do empreendimento, tais como:
I – a capacidade dos empreendedores de investir com capital próprio, reduzindo o custo de
capital;
II – as estratégias comerciais de parcerias com as companhias de viagens, pois poderá haver o
direcionamento do fluxo de turistas;
III – a logística e o acesso dos consumidores, que contam com aeroporto de porte internacional;
IV – a existência de maravilhas da natureza e da engenharia que representam um grande poder
de atração de visitantes para a região;
V – a existência de outros atrativos que reforçam a demanda pelos serviços do empreendimento;
VI – As barreiras de entrada (volumes de investimentos), que desestimula a concorrência;
VII – a característica do parque “Torres-Árvores” que serão únicas, amplificando a procura pelos
serviços;
VIII – o elevado poder aquisitivo dos turistas externos frente à desvalorização do real;
IX – as peculiaridades da economia local que podem se servir de meios provenientes de outros
países e reduzir custos;
X – a gestão privada do empreendimento que pode adotar as melhores práticas;
XI – poderá ser adotada uma estrutura de custos enxuta capaz de ampliar os resultados da
empresa;
XII – a localização do empreendimento, que por si só é um atrativo;
XIII – a oferta de serviços únicos que se conformam com a sustentabilidade ambiental, tornando-
se um estímulo aos consumidores.
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Entre outros, estes são os fatores de sucesso do empreendimento. Que apesar da


conjuntura econômica atual, asseguram que o empreendimento terá sucesso. Bom lembrar que,
devido ao fato da economia ter comportamentos cíclicos, os fatores de risco não permanecerão
estáticos, ou seja, eles se alterarão. O empreendimento em questão não depende apenas da
conjuntura atual, mas, sobretudo do “capital” acumulado na forma de imagem, atratividade,
história, cultura, vez que as pessoas continuarão a procurar por serviços turísticos, por vários
motivos:
A) As crises não afetam a todas as pessoas, lugares ou regiões da mesma forma;
B) Haverá sempre pessoas, em número, com elevados poderes aquisitivos;
C) As crises também geram oportunidades para o crescimento de diversas atividades
econômicas.
Portanto é razoável afirmar que mesmo diante do cenário desolador da economia
brasileira, a competência gerencial poderá romper tal barreira de entrada e produzir resultados
satisfatórios.

4. O MERCADO

Paulo Sandroni (1999) nos ensina que mercado é:

“ Em sentido geral, o termo designa um grupo de compradores e vendedores que estão em contato
suficientemente próximo para que as trocas entre eles afetem as condições de compra e venda dos
demais. Um mercado existe quando compradores que pretendem trocar dinheiro por bens e
serviços estão em contato com vendedores desses mesmos bens e serviços. Desse modo, o mercado
pode ser entendido como o local, teórico ou não, do encontro regular entre compradores e
vendedores de uma determinada economia. Concretamente, ele é formado pelo conjunto de
instituições em que são realizadas transações comerciais (feiras, lojas, Bolsas de Valores ou de
Mercadorias etc.). Ele se expressa, entretanto, sobretudo na maneira como se organizam as trocas
realizadas em determinado universo por indivíduos, empresas e governos. A formação e o
desenvolvimento de um mercado pressupõem a existência de um excedente econômico
intercambiável e, portanto, de certo grau de divisão e especialização do trabalho.”

Em resumo mercado é o encontro de duas forças antagônicas que realizam transações


entre si, a saber: a oferta e a demanda. Portanto passamos a examinar tais aspectos a seguir.

4.1. A OFERTA

A oferta é uma denominação genérica para indicar o que é disponibilizado ao mercado,


independente da sua natureza, sendo utilizada para substituir a expressão "produto" ou "serviço"
e também englobar os outros elementos que são objeto das ações de marketing. Define-se
também como a quantidade de bens que os vendedores estão dispostos a comercializar em
variados níveis de preço.
De acordo com esta lei, toda a vez que o preço aumenta, a quantidade ofertada
aumenta; e toda a vez que o preço diminui, a quantidade ofertada também diminui. A oferta
em geral se dá em função dos preços: Qx = f(Px), preço dos bens ou serviços que o consumidor
quer pagar (Px), podendo ser considerado, ainda, os custos dos insumos utilizados (Pi); as
tecnologias existentes (T); preços dos bens e serviços da concorrência (Pc); ou seja Qx = f (Px, Pi,

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Pc, T, ...), definindo-se como a quantidade do bem ou serviço, por unidade de tempo, que os
vendedores desejam oferecer no mercado o que constitui a oferta do bem ou serviço “x”.

Figura 2 – Curva Genérica de Oferta


OFERTA Qx = f(Px)
16
Preços que os Consumidores Estão Dispostos a Pagar

14

12

10

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Quantidade Ofertada de Serviços

O preço praticado pelo ofertante deva ser tal, que lhe assegure uma margem de lucro,
capaz de produzir o retorno dos investimentos e a remuneração do capital. Os demais fatores
determinantes da oferta estão englobados no preço dos bens ou serviços, vez que o preço é um
valor monetário suficiente para cobrir todos os custos. Neste caso pode-se simplificar que
, onde: = é a quantidade ofertada de bens ou serviços, = é o preço dos bens e
serviços que os consumidores estão dispostos a pagar.
No quadro 1, abaixo está descrita a oferta dos meios de alimentação disponíveis no
município, que poderiam concorrer diretamente com os meios que serão ofertados pelo
empreendimento. Entretanto, dada à demanda turística que será apresentada a seguir e as
vantagens comparativas, isso não representa baixa probabilidade de substituição, pois os meios
ofertados pelo empreendimento são únicos e diferem da oferta existente.

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Quadro 1 – Oferta dos Meios de Alimentação


ESTABELECIMENTOS QUANTIDADE CAPACIDADE
Bares 19 1.200
Confeitarias/Cafeterias 18 373
Lanchonetes/Casas de Suco 29 815
Restaurantes/Churrascarias 91 14.317
Restaurantes de Hotéis 34 5.769
Sorveterias 5 292
Pizzarias 14 824
Pastelarias 2 54
Quiosques/Barracas/Outros 11 0
Total 223 23.644
Fonte: PMFI/SMTU-2015

No quadro 2, consta as formas de agenciamento do turismo, o que é importante para o


empreendimento que inclui nas suas estratégias comerciais parcerias com as empresas
agenciadoras.

Quadro 2 – Agenciamento
Total de Agências 156
Emissivas 52
Receptivas 130
Fonte: PMFI/SMTU-2015

No quadro 3, constam oportunidades especiais de compras inseridas neste contexto


apenas para uma avaliação dos prováveis concorrentes diretos.

Quadro 3 – Oportunidades Especiais de Compras


Lojas de Artesanato e Suvenires 19
Shoppings / Centros Comerciais / Lojas de Depto. 13
Lojas de Artigos Fotográficos 5
Espaços Culturais 1
Total 38
Fonte: PMFI/SMTU-2015

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O quadro 4 apresenta uma série de opções de lazer e entretenimento que podem


representar uma concorrência direta aos meios que serão ofertados pelo empreendimento,
disputando a atenção do público alvo.

Quadro 4 – Lazer e Entretenimento


Parques de Diversões / Temáticos / Aquáticos 2
Praças (principais) 6
Pesque-pagues 6
Balneários 2
Clubes Sociais, Esportivos e de Lazer 10
Estádios / Campos de futebol 22
Ginásios 29
Pistas de Kart 1
Pistas de Boliche 2
Campos de Golfe 1
Quadras de Tênis 2
Passeios de Helicóptero 1
Passeios de Bicicleta 1
Salto de paraquedas (Skydive) 1
Outras Instalações Desportivas e de Recreação 5
Danceterias 3
Casas de Shows 2
Centro de Tradições 1
Escolas de Samba 7
Cinema 2
Teatros 2
Outros Locais de Espetáculos Públicos 2
Recreação Infantil 2
Total 112
Fonte: PMFI/SMTU-2015

Atrativos existentes servem de referência para o estudo em questão, pois demonstram


experiências de sucesso, que podem perfeitamente complementar os serviços ofertados pelo
empreendimento.
I – Parque Nacional do Iguaçu: desponta como a principal atração da região, possuindo mirantes
e estruturas para observação das cataratas, restaurantes e meios de transporte, cuja entrada
custa R$ 29,20.
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II – Usina Hidroelétrica de Itaipu: que é a segunda maior do planeta, tendo como opções de
passeio a vista panorâmica, a observação da barragem, visitas técnicas e outras, cobrando um
valor de R$ 26 a 99,00.
III – Parque das Aves: mantém várias espécies de aves que podem ser observadas numa
caminhada pelo parque, cobrando um valor de R$ 20 para brasileiros e R$ 28 para estrangeiros.
IV – Museu de Cera: Atrai muitos visitantes para observação de estátuas em cera de grandes
celebridades internacionais, cobrando um preço de R$ 35,00.
Mais adiante apresentaremos um estudo do nosso empreendimento no contexto da oferta
apresentada. Nota-se que existem muitas lacunas a serem preenchidas, que representam
oportunidades de investimentos como é o caso do Marco das Três Fronteiras.

4.2. A DEMANDA

Paulo Sandroni (1999) nos ensina que:

A demanda (ou procura) é a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está
disposto a adquirir por determinado preço e em determinado momento. Dessa forma, a demanda
deve explicar o comportamento de um consumidor tomado individualmente como, por exemplo,
um sujeito interessado na compra de arroz. A demanda depende de fatores como: 1) preferência
do consumidor — dada uma mudança na preferência do consumidor, a demanda pelo bem em
questão será consequentemente afetada; 2) poder de compra do consumidor, sem o qual a
demanda não existe em termos econômicos; 3) preços dos outros bens, tanto os bens substitutos
como os complementares; 4) preço do bem em questão, pois, pelos mecanismos comuns do
mercado, quanto mais alto for o preço, menor será a quantidade demandada; 5) qualidade do
bem; 6) expectativas do consumidor quanto à renda pessoal e preços.

Sendo assim, a demanda é dada por: Qdx = f(Px, R, Po, Qo, Gp), sendo que a decisão final
da compra se dá em relação ao preço do bem ou serviço. Desta forma pode-se afirmar que a
demanda genericamente falando é dada por: Qdx = f(Px), porém para os serviços em questão a
compreensão do comportamento da demanda se dá mediante o estudo da elasticidade renda da
demanda.

4.2.1. O COMPORTAMENTO DA DEMANDA

O comportamento da demanda é medido através da elasticidade em relação à renda:


, sendo este o fator mais relevante para os serviços turísticos, pois é o que leva às
decisões de compra a determinado níveis de preços, a escolha de determinados serviços, a
substituição dos serviços por outros e a preferência por alguns destinos turísticos em detrimento
de outros.

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Quadro 5 – Sensibilidade do Consumidor em Relação à Renda


ANO PROCURA DE TURÍSTICA RENDA PER CAPITA VARIAÇÃO DA VARIAÇÃO DA
DE FOZ DO IGUAÇU US$ PROCURA RENDA
2000 800.102 7.017
2001 732.725 7.169 -8,4% 2,2%
2002e 769.387 7.379 5,0% 2,9%
2003 986.090 7.522 28,2% 1,9%
2004e 1.188.392 8.076 20,5% 7,4%
2005 1.449.838 8.509 22,0% 5,4%
2006e 1.434.067 9.036 -1,1% 6,2%
2007e 1.960.922 9.769 36,7% 8,1%
2008 2.191.876 10.405 11,8% 6,5%
2009e 2.256.823 10.415 3,0% 0,1%
2010e 2.426.570 11.180 7,5% 7,3%
2011 2.177.302 11.640 -10,3% 4,1%
2012 2.051.481
MEDIA 1.449.838 8.773 8% 5%
Elasticidade 1,40
INDICADORES
Correlação 97%
Fonte: Paraná Turismo/BCB

Conforme se demonstrou acima a procura por serviços turísticos é altamente sensível as


variações dos níveis de renda, pois apresenta uma correlação de 97%, ou seja, quando a renda
aumenta, a procura aumenta e o contrário é verdadeiro. Também a elasticidade demonstra isso,
pois é de 1,40, uma vez que valores acima de 1,0 representa elasticidade, ou sensibilidade do
consumidor.

4.3. O PÚBLICO ALVO

O Público Alvo mais relevante do empreendimento são os turistas que procuram por
serviços em Foz do Iguaçu.

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Quadro 6 – Origem do Publico Alvo Interno


ESTADOS 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012
Paraná 27,5 31,9 30,2 31,5 28,5 28,6 26,3 27,7 42,9 22
Rio de Janeiro 3,9 3 5 3,8 5 3,3 3,5 3,3 3,6 4,9
Rio Grande do Sul 5,1 5,1 6 5,3 5,1 8,4 5,6 5,5 6 8,1
Santa Catarina 4,5 5,1 5,6 4,8 4,1 8,7 8,5 7,4 8,4 8,9
São Paulo 14,4 12,6 14,1 9,7 13,1 15,1 15,4 14,7 12,2 17,8
Outros Estados 8,3 7,7 7,9 6,9 8,2 10 10,5 12,9 11,7 12,8
Total de Brasileiros 63,7 65,4 68,8 62 64 74,1 69,8 71,5 84,8 74,5
Fonte: Paraná Turismo

Figura 3 – Média Anual da Participação Percentual Interna


Participação % do Local de Origem Interna
28,55

14,25
9,15
5,55 6,5
3,7

Paraná Rio de Rio Grande Santa São Paulo Outros


Janeiro do Sul Catarina Estados

Quadro 7 – Origem do Publico Alvo Externo


PAÍSES 2000 2001 2002E 2003 2004E 2005 2006E 2007E 2008 2012
Paraguai 1 1 1,3 4,1 2,4 4,4 4,1 2 4,1 3,3
Argentina 12,4 13,3 11 15,2 14,9 5,8 7,9 10,2 2,6 7,1
Estados Unidos 2,8 3,5 3,3 3 2,9 2,1 3,2 3,3 0,7 1,3
Alemanha 2,8 1,9 1,8 1,5 1,8 0,9 0,9 2 0,2 1
Outros Países 17,3 14,9 13,8 14,2 14 12,7 12,9 11 7,5 12,8
Total de Estrangeiros 36,3 34,6 31,2 38 36 25,9 29 28,5 15,2 25,5
Fonte: Paraná Turismo

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Figura 4 – Média Anual da Participação Percentual Externa


Participação % do Local de Origem Externa

13,35

10,6

2,85 2,95
1,65

Paraguai Argentina Estados Unidos Alemanha Outros Países

É relevante apontar que a maioria das pessoas que procuram por serviços turísticos em
Foz do Iguaçu, é proveniente do próprio estado do Paraná com 28,55 da procura interna.
Quando se trata da procura externa a Argentina tem a maior participação individual com 10,6%.

Figura 5 – Média Anual da Participação da Origem


Participação % da Origem

69,3

30,1

Estrangeiros Brasileiros

Quase 70% dos que demandam os serviços turísticos são de origem nacional, isso reforça a
tese de que alteração dos níveis de renda interna afeta a procura pelos serviços locais. Por isso
este é considerado um dos fatores de risco do empreendimento.

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Quadro 8 – Probabilidade da Procura pelos Serviços do Empreendimento


PARQUE MARCO DAS
MUSEU DE PARQUE DAS ITAIPU
QUANTIDADES MÉDIAS NACIONAL DO TRÊS
CERA AVES BINACIONAL
IGUAÇU FRONTEIRAS
Máximos Diários 7.790 3.200 4.063 2.819 1.787
Mínimos Diários 4.674 1.920 2.438 1.691 1.072
Mínimos Mensais 140.228 57.600 73.130 50.745 32.170
Mínimos Anuais 1.706.102 700.800 889.742 617.392 391.404
Probabilidade Total 0,74 0,31 0,39 0,27 0,17
Fonte dos Dados: Paraná Turismo/IBGE/SMTU

As probabilidades acima foram calculadas a partir dos pesos dos mínimos anuais de cada
atrativo no total do fluxo de turistas projetado para 2015 que de 2.291.532. Os mínimos anuais
foram estimados a partir dos valores máximos históricos alcançados, ajustados pela
sensibilidade do consumidor que é de 1,40, em relação à renda (1,4 – 1,0 = 0,40). A
probabilidade considerou a média dos mínimos dos demais atrativos ajustadas pela participação
dos serviços de alimentação na economia do Turismo, que segundo o IBGE/2007 é de 39,95%.

Quadro 9 – Projeção da Procura pelos Atrativos


Parque Nacional do Itaipu Marco das Três
Ano Museu de Cera Parque das Aves
Iguaçu Binacional Fronteiras
2015 2.291.532 700.800 889.742 591.721
2016 2.377.637 727.133 923.174 613.955 391.404
2017 2.466.976 754.455 957.863 637.025 406.111
2018 2.559.673 782.803 993.854 660.961 421.370
2019 2.655.853 812.217 1.031.198 685.796 437.203
2020 2.755.646 842.736 1.069.946 711.565 453.631
2021 2.859.190 874.402 1.110.149 738.302 470.676
2022 2.966.624 907.258 1.151.863 766.044 488.362
2023 3.078.095 941.348 1.195.144 794.828 506.712
2024 3.193.754 976.719 1.240.051 824.694 525.752
2025 3.313.760 1.013.419 1.286.646 855.682 545.507
2026 3.438.274 1.051.498 1.334.992 887.834 566.004
2027 3.567.467 1.091.008 1.385.154 921.194 587.272
2028 3.701.515 1.132.003 1.437.202 955.808 609.339
2029 3.840.599 1.174.538 1.491.204 991.722 632.235
2030 3.984.910 1.218.671 1.547.236 1.028.986 655.991

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Figura 6 – Projeção da Procura pelos Serviços do Empreendimento


Marco das Três Fronteiras
655.991
632.235
609.339
587.272
566.004
545.507
525.752
506.712
488.362
470.676
453.631
437.203
421.370
406.111
391.404

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

A formação dos preços de vendas será apresentada no item que tratar das estratégias
comerciais, mais adiante neste estudo.

4.4. A COMPETITIVIDADES DO MERCADO

O propósito deste tópico não é esgotar a discussão sobre competitividade, mas tão
somente, apresentar elementos mínimos que possibilitem uma breve visão do leitor sobre o
comportamento das forças existentes na indústria do turismo local. Para tanto se utilizou do
modelo proposto por Michael E. Portes (2008), como referenciam para a breve análise
apresentada a seguir.

Figura 7 – Forças Competitivas

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1) Rivalidade entre os concorrentes, diz respeito:


2) Número de concorrentes e repartição de quotas de mercado;
3) Taxa de crescimento da indústria;
4) Diversidade de concorrentes;
5) Complexidade e assimetria informacional;
6) Nível de publicidade;
7) Grau de diferenciação dos produtos;
8) As barreiras à saída .
Neste caso observa-se que devido o grande potencial de crescimento da industria do
turismo local, a rivalidade entre os concorrentes estabelecidos pode ser considerada moderada.

1) Poder de Negociação dos Clientes


2) Preço da compra total
3) Disponibilidade de informação do comprador em relação ao produto
4) Existência de produtos substitutos
5) Da sua dimensão enquanto clientes
6) Da sua capacidade de integração a montante

O poder de negociação dessa força é amenizado na medida em que o público alvo é o


turista, que dispõe de poder aquisitivo mais elevado e tem a expectativa de que a oferta dos
serviços turisticos tem preços elevados. Para neutralizar essa força os preços acompanham os
padrões praticados localmente por outros empreendimentos.

1) Poder de Negociação dos Fornecedores


2) Grau de diferenciação
3) Custo dos fatores de produção em relação ao preço de venda do produto
4) Ameaça de transmitir integração dos fornecedores em relação à ameaça de integração por
outras empresas
5) Ter somente um fornecedor para a empresa pode ser um ponto fraco, caso o fornecedor
venha a falir ou mesmo a elevar os preços de matérias-primas muito maior em relação a
concorrência.
6) Ameaça de integração a montante ou a jusante.
7) 5 forças

O poder de negociação dos fornecedores do empreendimento se dissipa na medida em


que o número de fornecedores será elevado e os volumes de compras por fornecedor não é tão
significativo.

1) Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes

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2) A existência de barreiras de entrada


3) Acesso aos canais de distribuição
4) Diferenciação dos produtos
5) Exigências de capital
6) Políticas governamentais
7) Marca
8) Vantagens absolutas de custo
9) Economia de escala
10) Custos de transição

Por se tratar de um empreendimento único, originário da concessão do setor público, a


ameaça de novos entrantes se dissipa, visto que não poderá haver outro empreendimento igual,
uma vez que o espaço é único. Também pelas exigências para concessão impostas pelo setor
público e o contrato firmado com o vencedor.

1) Ameaça de produtos substitutos


2) Relação preço/rendimento
3) Nivel de diferenciação do produto
4) Poder de barganha do comprador
5) Qualidade do produto

É pouco relevante a ameaça de produtos substitutos, os serviços do empreendimento


serão únicos e os demais serviços, e totalmente voltados para o público alvo. Porém nas
projeções de demanda do empreendimento foram feitos ajustes neste sentido.

5. O NEGÓCIO

O negócio em foco é oferta de produtos e serviços, pelo setor privado, a partir da


exploração dos espaços públicos denominado “Marco das Três Fronteiras” e “Espaço das
Américas”, sob concessão por um período de 15 anos, durante o qual haverá uma compensação
ao setor público.
Trata-se de um negócio altamente promissor, pois oferece mais uma alternativa aos
turistas. Pelo crescimento da economia do turismo local, verifica-se que se mantido o mesmo
ritmo a capacidade de geração de fluxo de caixa é elevada, podendo assegurar o retorno dos
investimentos e a remuneração do capital num grau elevado. Como anteriormente descrito
trata-se de uma grande oportunidade para os investidores, pois herdarão um atrativo histórico
de grande relevância no contexto local.

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5.1 ANÁLISE DE SWOT

Esta análise é relevante, pois aponta elementos estratégicos para sustentabilidade do


negócio, os quais não poderiam ser negligenciados sob pena de gerar riscos significativos para o
empreendimento.

Figura 8 – Avaliações Estratégicas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SWOT_pt.svg

5.1.1 Quanto às dimensões analisadas podemos destacar o seguinte:

5.1.1.1 Forças:
1) O espaço é um atrativo turístico histórico;
2) Os serviços prestados serão voltados para os turistas;
3) Os investidores selecionados terão alta capacidade de gestão;
4) Serão adotados elevados padrões gerenciais;
5) A demanda por serviços esta em alta;
6) As tecnologias necessárias estarão disponíveis;
7) Os meios logísticos são suficientes.

5.1.1.2 Fraquezas:
1) Elevadas exigências do poder público para concessão;
2) Existência de grande oferta de serviços similares;
3) A necessidade de grande esforço de marketing;
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4) A exigência de grandes volumes de investimentos.

5.1.1.3 Oportunidades:
1) O crescimento da economia do turismo local;
2) A disponibilidade de infraestrutura existente;
3) A atratividade da região para visitação;
4) O espaço disponível para exploração;
5) A possibilidade de integração com as companhias de viagem;
6) Gerar renda e empregos na região;
7) Gerar arrecadação de impostos;
8) Melhorar a qualidade de vida da população;
9) Melhorar o atendimento ao turista.

5.1.1.4 Ameaças:
1) O cenário atual da economia brasileira com tendência de recessão;
2) O custo Brasil que é um dos mais elevados do mundo;
3) Os riscos sistêmicos decorrentes da instabilidade política;

Não se pretendeu esgotar todos os aspectos desta análise, podendo assim, a qualquer
tempo acrescentar ou tirar tais elementos. Desta forma, observa-se que exceto pelo cenário
econômico brasileiro, o empreendimento está cercado de possibilidades de sucesso. Como o
cenário econômico é conjuntural, haverá uma tendência de mudanças positivas para o futuro.

6. O EMPREENDIMENTO

O empreendimento se dará sob condições de construção, operação, administração,


manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico dos serviços
exploráveis, com todos os encargos decorrentes, na forma, termos e condições constantes no
edital de licitação.
Estudos deverão contemplar projetos, com características inovadoras e delimitação de
área para controle e manejo de visitantes, além de promover o incentivo à realização de
atividades gratuitas e de atividades e serviços a serem comercializados. Para toda construção e
equipamentos a serem instalados, deve-se optar, obrigatoriamente, pelo uso de materiais
regionais, tecnologias limpas, tratamento dos resíduos sólidos e líquidos.
O objetivo é a utilização de processos ecologicamente corretos e economicamente viáveis
que supram suas próprias necessidades, não explorando ou poluindo, e que, sejam sustentáveis
em longo prazo. Entende-se por tecnologias sustentáveis e arquitetura ecológica as que
utilizam:

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1) Captação e uso racional de água;


2) Captação e uso racional de energia;
3) Redução do uso de materiais de construção;
4) Seleção de materiais menos impactantes ao ambiente;
5) Maximização da durabilidade da edificação;
6) Minimização de perdas e reutilização de materiais em geral.
Construções sustentáveis são caracterizadas pelo emprego de técnicas conscientes, por
meio de utilização dos recursos disponíveis de forma sustentável, o que possibilita satisfazer as
necessidades sociais sem que para isso seja preciso prejudicar o meio ambiente. Como exemplos
destas tecnologias, podemos citar: uso de energia solar; coleta, reuso e racionalização de água;
aproveitamento de luz natural; telhados verdes; claraboias; trocadores de calor; materiais com
baixa emissão de compostos orgânicos voláteis; materiais reciclados, regionais, recicláveis e de
reuso; e quando da inviabilidade destas estruturas, deve-se optar por alternativas de menor
impacto ao ambiente.

6.1. A LOCALIZAÇÃO

O Empreendimento se localizado no Município de Foz do Iguaçu, na Avenida Alvar Nunes


Cabeza de Vaca, às margens dos rios Iguaçu e Paraná. Conforme Projeto Básico (2015) o
Empreendimento esta:

“situado na região oeste do estado do Paraná o Município de Foz do Iguaçu faz fronteira com os
Países Paraguai e Argentina, bem como, divisa com os municípios de Santa Terezinha, São Miguel e
Itaipulândia. Possui como principais vias de acesso terrestre a BR-277 que liga a cidade ao extremo
leste do Estado do Paraná, RUTA 12, localizada na Argentina que dá acesso à cidade através da
Ponte da Fraternidade, e, RUTA 7, localizada no Paraguai conferindo acesso pela Ponte da
Amizade. Quanto aos acessos aéreos, o município de Foz do Iguaçu possui, no Brasil, o Aeroporto
Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas, recebendo voos diários dos principais destinos do Brasil
(São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba), na Argentina o Aeroporto Internacional de Puerto Iguaçu, e
no Paraguai o Aeroporto Internacional Guarani, sendo esses dois últimos localizados a cerca de 30
km do centro de Foz do Iguaçu.”

As coordenadas geográficas são: 25°35'33"S 54°35'38"W. ( http://wikimapia.org)

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Figuras 9 – Localização do Empreendimento

Fonte: Google Imagem. Domínio Público.

Suas distâncias com distritos mais próximos e relevantes são:

Quadro 10 – Principais Distâncias


CIDADE ORIGEM FOZ DO IGUAÇU (KM)
Curitiba 630
Cascavel 120
Maringá 423
Londrina 530
São Paulo 1047
Rio de Janeiro 1472
Puerto Iguazu – AR 07
Ciudad del Leste – Paraguai 09
Fonte: SMTU

O acesso ao Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas tendo como origem a cidade
de Curitiba é realizado pela BR-277, percorrendo-se 630 km até a entrada do Município de Foz
do Iguaçu, onde deverá acessar o atrativo a partir da Avenida General Meira e Avenida Alvar
Nunes Cabeza de Vaca.
Foz do Iguaçu possui aeroporto internacional, localizado a 06 km do Centro da cidade e
não mais que 30 km dos principais atrativos da cidade, com voos diários, para São Paulo, Rio de
Janeiro, e Curitiba.
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O acesso pelos Países vizinhos se dá a partir da Ciudad Del Este no Paraguai, pela Ponte
da Amizade, e Puerto Iguazu na Argentina pela Ponte da Fraternidade, ambas pontes localizadas
aproximadamente a 10km do centro da Cidade.

Quadro 11 – Distância do Centro da Cidade


ATRATIVOS / ENTRETENIMENTOS KM
Zoológico Bosque Guarani -
Mesquita 2
Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu 4
Marco das Três Fronteiras 6
Ponte da Amizade 6
Ciudad del Este 7
Ponte Tancredo Neves 7
Teatro Barracão 7
CEAEC 8
Puerto Iguazú 10
Templo Budista 10
Ecomuseu 12
Acquamania Parque Aquático 12
Iguassu Resort (Golf) 12
Itaipu 12
Refúgio Biológico Bela Vista 13
Centro de Convenções 14
Aeroporto 15
Furnas 16
Subestação de Furnas 16
Helisul Táxi Aéreo 17
Parque das Aves Foz Tropicana 17
Parque Nacional do Iguaçu (Portão) 17
Thermas Parque Aquático Cataratas 17
Macuco 23
Terminal de Três Lagoas 25
Cataratas Brasileiras 28
Cataratas Argentinas 29

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Quadro 12 – Distância das Capitais


De Foz do Iguaçu a:
Aracaju 3.089 km Maceió 3.365 km
Assunção (Paraguai) 326 km Manaus 3.821 km
Brasília (via Ribeirão Preto) 2.000 km Medianeira 53 km
Brasília 1.573 km Montevidéu (Uruguai) 1.336 km
Belém 3.381 km Natal 3.859 km
Buenos Aires (Argentina) 1.350 km Porto Alegre 986 km
Campo Grande 776 km Porto Velho 2.920 km
Cascavel 143 km Posadas (Argentina) 302 km
Ciudad del Este (Paraguai) 6,5 km Puerto Iguazú (Argentina) 10 km
Cuiabá 1.464 km Recife 3.572 km
Curitiba 637 km Rio Branco 3.454 km
Eldorado (Argentina) 100 km Rio de Janeiro 1.472 km
Encarnación (Paraguai) 282 km Salvador 2.885 km
Florianópolis 944 km São Luís 3.418 km
Fortaleza 3.846 km São Paulo 1.047 km
Goiânia 1.374 km Teresina 3.350 km
Guairá 299 km Umuarama 311 km
João Pessoa 3.682 km Vitória 1.925 km
Fonte: DNIT / DERPR

6.2. O PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

O Programa de Investimentos apresentado a seguir, foi elaborado com base no PROJETO


BÁSICO do empreendimento que descreve todas as suas dimensões e padrões de exigências. Os
Valores foram obtidos a partir dos preços de mercado fornecidos pelo CUB www.sinduscon-
pr.com.br - ÁREAS COMERCIAIS - Fev/2015. - PROJETO BÁSICO/PMFI. Os investimentos iniciais
foram estimados com base nos padrões mínimos do mercado, assim como os investimentos
financeiros.
O detalhamento apresentado serve aos propósitos deste estudo de viabilidade, portanto
se houver necessidade de maior nível de detalhamento deve-se recorrer aos projetos de
engenharia, ou projetos executivos. As metragens quadradas da construção foram fornecidas no
PROJETO BÁSICO.
É sempre bom considerar uma margem de erro, porém neste caso os valores foram
calculados de forma conservadora.

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Quadro 13 – Programa Básico de Investimentos


PREÇO
PROGRAMA DE INVESTIMENTOS UNID. QTDE UNITÁRIO VALOR TOTAL
1. INVESTIMENTOS INICIAIS 2.003.244,74
1.1 Lev antamentos e Pesquisas UNI 5 11.446,92 57.234,58
1.2 Projeto Básico UNI 1 120.000,00 120.000,00
1.3 Projeto de Viabilidade UNI 1 228.938,33 228.938,33
1.4 Projetos Arquitetônicos UNI 5 114.469,17 572.345,83
1.5 Projetos de Engenharia UNI 5 45.787,67 228.938,33
1.6 Licitação e Foramlidades UNI 2 22.893,83 45.787,67
1.7 Indenizações a Posseiros UNI 1 750.000,00 750.000,00
2. INVESTIMENTO FIXO 23.969.752,31
2.1 Terraplanagem e Preparação do Terreno m2 31.881 15,00 478.219,65
2.2 Construção Civil 29.071,16 21.273.532,66
2.2.1 Três Torres Temáticas com Passarelas e Mirantes m2 3.864 3.535,84 13.663.051,49
2.2.2 Restaurante (no Espaço das Américas) m2 1.300 1.767,92 2.298.296,00
2.2.3 Três Cafés m2 210 1.767,92 371.263,20
2.2.4 Lojas de Conv eniência m2 340 1.767,92 601.092,80
2.2.5 Projeções Especiais em Cortina d´água m2 60 1.767,92 106.075,20
2.2.6 Banheiros: 120m2 e 40m2 m2 160 1.767,92 282.867,20
2.2.7 Deck de Observ ação Junto ao Marco m2 100 1.385,25 138.525,00
2.2.8 Jardins e Praças de Descanso m2 700 1.385,25 969.675,00
2.2.8 Área para Exposição I tinerante e Permanente m2 150 1.767,92 265.188,00
2.2.9 Áreas Turismo de Av entura e Esportes de Av entura e Radicais m2 150 1.385,25 207.787,50
2.2.10 Bicicletário m2 200 1.385,25 277.050,00
2.2.11 Mastro para Bandeira m2 30 1.385,25 41.557,50
2.2.12 Memorial Cabeza de Vaca m2 60 1.385,25 83.115,00
2.2.13 Mirante de Observ ação do Marco das Três Fronteiras m2 100 1.385,25 138.525,00
2.2.14 Playground m2 150 1.385,25 207.787,50
2.2.15 Píer de Atracação e/ou Flutuantes m2 60 1.385,25 83.115,00
2.2.16 Área Administrativ a Básica m2 240 1.767,92 424.300,80
2.2.17 Estacionamentos m2 1.609 692,63 1.114.260,47
2.3 Equipamentos 286.700,00 746.000,00
2.3.1 Cobrança de I ngressos UNI 3 15.000,00 45.000,00
2.3.2 Controle de Acesso a Moradores UNI 3 10.000,00 30.000,00
2.3.3 Vaporizadores de água UNI 1 40.000,00 40.000,00
2.3.4 Passeios de Barco: 04 barcos UNI 4 120.000,00 480.000,00
2.3.5 Sistema w ifi UNI 1 20.000,00 20.000,00
2.3.6 Serv iço de Auditórios/área Multiuso/Ev entos UNI 1 80.000,00 80.000,00
2.3.7 I nformática UNI 30 1.700,00 51.000,00
2.4 Móveis e Utensílios 1.046.000,00 1.472.000,00
2.4.1 Restaurante (no Espaço das Américas); UNI 1 600.000,00 600.000,00
2.4.2 Três Cafés UNI 3 180.000,00 540.000,00
2.4.3 Lojas de Conv eniência; UNI 1 150.000,00 150.000,00
2.4.4 Banheiros: 120m2 e 40m2 UNI 12 6.000,00 72.000,00
2.4.5 Área para Exposição I tinerante e Permanente UNI 1 30.000,00 30.000,00
2.4.6 Área Administrativ a Básica UNI 1 80.000,00 80.000,00
3. INVESTIMENTO FINAL 402.000,00
3.1 I luminação Externa UNI 1 120.000,00 120.000,00
3.2 I luminação Especial UNI 1 150.000,00 150.000,00
3.3 Paisagismos e Jardinagens UNI 1 75.000,00 75.000,00
3.4 Comunicação I nterna UNI 1 12.000,00 12.000,00
3.5 Comunicação Externa UNI 1 45.000,00 45.000,00
4. INVESTIMENTO FINANCEIRO 1.306.351,50 1.306.351,50
4.1 Necessidade de Capital de Giro R$ 1 1.198.487,62 1.198.487,62
4.2 Juros no período pré-operacional R$ 1 107.863,89 107.863,89
TOTAL DOS INVESTIMENTOS 1.306.351,50 27.681.348,55
VALOR MÍNIMO INICIAL DA OUTORGA (10% DO TOTAL DOS INVESTIMENTOS) 2.768.134,86
VALOR TOTAL DO DESEMBOLSO 30.449.483,41

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Quadro 14– Quadro de Usos e Fontes de Recursos Financeiros


TOTAL DO
CONTAS 2015 2016 2017
INVESTIMENTO

1. USOS

1.1. Investimento Fixo 13.118.230,72 12.118.766,33 1.138.000,00 26.374.997,05

1.1.1. Terreno 478.219,65 478.219,65

1.1.2. Construção Civil 10.636.766,33 10.636.766,33 21.273.532,66

1.1.3. Máquinas e Equipamentos Nacionais 746.000,00 746.000,00

1.1.4. Máquinas e Equipamentos Importados -

1.1.5. Instalações / Montagens e Fretes -

1.1.6. Investimento Ambiental -

1.1.7. Estudos, Projetos e Indenizações 2.003.244,74 2.003.244,74

1.1.8. Móveis e Utensílios 736.000,00 736.000,00 736.000,00

1.1.9. Veículos -

1.1.10. Fundos de Aval (FAMPE) -

1.1.11. Outros 402.000,00 402.000,00

1.2. Investimento Financeiro - 1.306.351,50 - 1.306.351,50

1.2.1. Necessidade de Capital de Giro 1.198.487,62 1.198.487,62

1.2.2. Juros no período pré-operacional 107.863,89 107.863,89

TOTAL USOS 13.118.230,72 13.425.117,83 1.138.000,00 27.681.348,55

2. FONTES

2.1. Recursos Próprios (10%) 1.311.823,07 1.342.511,78 113.800,00 2.768.134,86

2.1.1. Patrimônio Líquido -

2.1.2. Aumento de Capital 1.311.823,07 1.342.511,78 113.800,00 2.768.134,86

2.2. Recursos de Terceiros (90%) 11.806.407,65 12.082.606,05 1.024.200,00 24.913.213,70

2.2.1. BNDES -

2.2.2. FINAME -

2.2.3. PROGER -

2.2.4. Outros 11.806.407,65 12.082.606,05 1.024.200,00 24.913.213,70

TOTAL FONTES 13.118.230,72 13.425.117,83 1.138.000,00 27.681.348,55

A composição do quadro acima se baseou no programa básico de investimentos, partindo


do pressuposto de que os investimentos com recursos próprios sejam o montante de R$
2.768.134,86. Esse valor de referencia está dentro dos padrões de exigências mínimas de
capital.

29
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6.3. O VALOR DE OUTORGA

Valor de outorga é uma compensação imediata e constante pelo uso de um espaço


público (coletivo), por empresa privada, para exploração de atividade econômica com fins
lucrativos.

Quadro 15 – Composição do Valor de Outorga


2 VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
DESCRIÇÃO ÁREA m R$ EM R$

1. Área Concedida 31.881,31 500,00 15.940.655,00

2. Benfeitorias Exixtentes (Espaço Americas) 2.240,00 1.385,25 3.102.960,00

3. Valor dos Investimentos Programados 31.881,31 868,26 27.681.348,55

4. Valor Total do Patrimônio Após Investimentos 31.881,31 1.465,59 46.724.963,55

5. Composição do Valor de Outorga 31.881,31 102,46 3.266.522,97

5.1 Valor Anual da Outorga (Igual a 5,0% do


31.881,31 15,63 498.388,11
Faturamento Bruto - Ano de Referencia 2016)

5.2 Valor de Outorga Inicial (A partir de 10% do


31.881,31 86,83 2.768.134,86
Investimento Programado)

VALOR CONTRATUAL DE OUTORGA - 15 ANOS 31.881,31 680,78 21.704.250,47

VALOR MÍNIMO DO DESEMBOLSO EM 15 ANOS (INVESTIMENTOS + OUTORGA) 49.385.599,02

Neste contesto, para fins de definição do valor da área considerou os preços atualmente
praticados no mercado por metro quadrado, acrescendo os aspectos relativos ao atrativo
histórico e o valor sentimental e lúdico.
Sendo assim definiram-se dois valores:
1) Valor Fixo Anual da Outorga em 5,0% do Faturamento Bruto = R$ 498.388,11, tendo como
referencia o faturamento bruto estimado para o primeiro ano de operação (2016);
2) Valor Inicial da Outorga a partir de 10,0% do Investimento Total = R$ 2.768.134,86, tendo
como referencia o programa básico de investimentos.
Este valor inicial da outorga somado ao valor do investimento total corresponde a um
desembolso da ordem de R$ 30.449.483,41, não incluindo o valor fixo anual da outorga de 5% do
faturamento bruto, conforme se observa no programa de investimentos. Para fins do Valor
Contratual considerando o período de 15 anos e considerando os 5,0% fixo anual do faturamento
30
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bruto mais o mínimo de 10% dos investimentos o montante do valor de outorga alcança R$
21.704.250,47.

7. A OPERACIONALIZAÇÃO

Neste tópico interessam os elementos que influenciam na geração do fluxo de caixa e dos
resultados gerados pelo empreendimento. Neste sentido é relevante incluir as exigências para
concessão, pois algumas geram despesas, a estrutura de custos, pois interferem nos resultados,
as estratégias comerciais e a formação dos preços de vendas que inclui as tarifas ou ingressos,
que precisa demonstrar sua composição.

7.1. AS EXIGÊNCIAS DA CONCESSÃO

No Projeto Básico conta o rol das exigências para operação do empreendimento as quais
foram transferidas para o edital de licitação e o contrato de concessão. Delas decorre uma série
de despesas relevantes que afetam o resultado do empreendimento em questão.
1) Equipe capacitada que fala Inglês e Espanhol
2) Manutenção periódica de equipamentos
3) Implementar um plano de marketing detalhado
4) Segurança do trabalho
5) Saúde ocupacional
6) Prevenção de riscos ambientais
7) Programa de qualificação contínua
8) Fornecer via website informações gerais dos produtos e serviços
9) Estatísticas dos visitantes
10) Equipe para turismo de aventura
11) Programa de gerenciamento de resíduos sólidos
12) Seguro para execução das obras
13) Conservação das estruturas
14) Equipamentos de segurança
15) Local disponível e Kits de primeiros socorros
16) Uniformes das equipes de trabalho
17) Limpeza e conservação de todos os ambientes
18) Seguros da estrutura e colaboradores
19) Poda periódica da vegetação
20) Monitoramento e avaliação dos recursos hídricos
21) Programa de aproveitamento das águas das chuvas
22) Coleta e armazenamento do lixo
23) Sistema de rádio comunicação
24) Sistemas informatizados
25) Caixas registradoras automáticas
26) Seguranças em todos os locais
27) Equipes de apoio administrativo
28) Cadastro técnico do patrimônio
29) Relatório de obras a serem executadas

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7.2. A ESTRUTURA DE CUSTOS

Quadro 16 – Estrutura de Custos Mensal do Empreendimento


01 03 01 01 01
DESCRIÇÃO TORRES RESTAURANTE CAFÉS LOJA AUDITÓRIO ESTACIONAM. TOTAL
1. Custos Variáveis 66.091,80 194.596,89 55.851,60 95.849,05 2.470,66 10.690,07 425.550,08
1.1. Custo com Matérias Primas (CMV) 168.840,00 46.310,40 72.360,00 287.510,40
1.2. Mão de Obra Variável -
1.3. Encargos Sociais/Trabalhistas -
1.4. Comissões s/ Vendas 40.200 20.100 7.236 10.050 1.608 6.891 86.085,43
1.5. Fretes -
1.6. Propaganda e Publicidade 4.505,40 1.126,35 145,98 281,59 7,21 132,40 6.198,93
1.7. Despesas Tributárias -
1.7.1 ISS (3,0%) 9.648,00 4.824,00 1.736,64 12.864,00 385,92 1.653,94 31.112,50
1.7.4 PIS (0,65%) 2.090,40 - 52,26 75,25 52,26 83,62 358,35 2.607,62
1.7.5 COFINS(3%) 9.648,00 - 241,20 347,33 241,20 385,92 1.653,94 12.035,19
1.8. Outros Custos Variáveis -
2. Custos Fixos 239.352,38 206.276,64 58.977,16 90.402,96 12.426,82 38.703,09 646.139,04
2.1. Valor de Outorga 19.394,69 9.697,34 3.491,04 4.848,67 775,79 3.324,80 41.532,34
2.2. Pró Labore dos Sócios 16.080,00 8.040,00 2.894,40 4.020,00 643,20 2.756,57 34.434,17
2.3. Mão de Obra Fixa 104.198,40 101.304,00 27.786,24 43.416,00 5.788,80 16.539,43 299.032,87
2.4. Encargos Sociais/Trabalhistas 79.190,78 76.991,04 21.117,54 32.996,16 4.399,49 12.569,97 227.264,98
2.5. Seguro do Ativo Fixo 6.463,29 3.231,65 1.163,39 1.615,82 258,53 1.107,99 13.840,67
2.6. Manutenção e Conservação dos Espaços 1.608,00 804,00 289,44 402,00 64,32 275,66 3.443,42
2.7. Aluguéis/Leasing -
2.8. Serviços de Terceiros 3.216,00 1.608,00 578,88 804,00 128,64 551,31 6.886,83
2.9. Outros Custos Fixos -
2.9.1 . Água, Luz Telefone 6.432,00 3.216,00 1.157,76 1.608,00 257,28 1.102,63 13.773,67
2.9.2. Manutenção de Equipamentos 1.608,00 804,00 289,44 402,00 64,32 275,66 3.443,42
2.10. Depreciação/Amortização 1.161,22 580,61 209,02 290,30 46,45 199,07 2.486,67
2.11. Juros Empréstimos de Longo Prazo -
2.12. Amortização de Empréstimos -
SOMA MENSAL 305.444,19 400.873,53 114.828,76 186.252,01 14.897,48 49.393,16 1.071.689,12

Os valores acima foram calculados com base nos valores relativos praticados pelas
empresas, incluindo o valor mensal fixo da outorga que corresponde a 5,0% do faturamento
bruto. No caso do restaurante, cafés e loja, existe um custo variável da mercadoria vendida, ou
seja, o restaurante para produzir alimentos utiliza-se de matéria-prima, o café idem e a loja
adquire produtos para a venda. A estrutura acima segue o padrão de mercado e foi elaborada de
forma a incluir todos os custos relevantes. Em todas as estimativas existem uma margem de
erro, neste caso é razoável prevê 5% para mais ou para menos. Os valores também se baseiam
nas probabilidades da procura por bens ou serviços do empreendimento, as quais foram
apresentadas anteriormente.

7.3. A FORMAÇÃO DOS PREÇOS DE VENDA

A formação de preços aqui diz respeito apenas à formação da tarifa ou ingresso, sendo de
livre iniciativa dos empreendedores a definição dos demais preços.

32
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Quadro 17 – Composição da Tarifa ou Ingresso


DESCRIÇÃO VALOR R$
1. Custos Variáveis 5,01
1.1. Cust o de Mat eriais 3,39
1.2. Mão de Obra Variáv el -
1.3. Encargos Sociais/T rabalhist as -
1.4. Comissões s/ Vendas 1,01
1.5. Fret es -
1.6. Propaganda e Publicidade 0,07
1.7. Despesas T ribut árias -
1.7.1 I SS (3,0%) 0,37
1.7.4 PI S (0,65%) 0,03
1.7.5 COFI NS(3%) 0,14
1.8. Out ros Cust os Variáv eis -
2. Custos Fixos 12,99
2.1. Valor de Out orga 5,87
2.2. Pró Labore dos Sócios 0,41
2.3. Mão de Obra Fixa 3,52
2.4. Encargos Sociais/T rabalhist as 2,68
2.5. Seguro do A t iv o Fixo 0,16
2.6. Manut enção e Conserv ação dos Espaços 0,04
2.7. A luguéis/Leasing -
2.8. Serv iços de T erceiros 0,08
2.9. Out ros Cust os Fixos -
2.9.1 . Á gua, Luz T elefone 0,16
2.9.2. Manut enção de Equipament os 0,04
2.10. Depreciação/A mort ização 0,03
2.11. Juros Emprést imos de Longo Prazo -
2.12. A mort ização de Emprést imos -
VALOR DA TARIFA 18,00

A tarifa ou ingresso que será cobrado, para acesso aos mirantes (árvores torres), se da em
função dos custos de operação dos espaços como um todo, seguindo a estrutura de custos
anteriormente definida. O valor de cada item na composição da tarifa foi estabelecido com base
na importância do item de custo no total dos custos.

7.4. ESTRATÉGIAS COMERCIAIS

Não é o objetivo desse estudo esgotar o assunto sobre as estratégias comerciais. Por isso
apresentamos apenas alguns aspectos como seguem:
A) Entre as estratégias comerciais que merecem destaque, apontamos as parcerias com as
companhias de viagens, as quais recebem uma comissão de venda.
B) Também as campanhas de marketing exigidas pela concessão, que alavancam as vendas.
C) A política de preços, mantendo os preços abaixo dos atualmente praticados por outros
atrativos turísticos.

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8. OS ORÇAMENTOS

Orçamentos são previsões elaboradas com bases reais e parâmetros consistentes que
contemplam valores ao logo de períodos. São frutos dos planejamentos anteriormente
elaborados tais como: programa de investimentos, estrutura de custos, estatísticas de demanda,
entre outras coisas.

8.1. OS CENÁRIOS

Este estudo se baseia no cenário mais conservador possível, incluindo a atual conjuntura
econômica brasileira que aponta para uma recessão que afeta o fluxo de turistas internos. Mas
também a elevação da taxa de cambio que afeta positivamente o fluxo de turistas externos.
Considera ainda, que o empreendimento em questão terá uma demanda inferior aos
demais, que pode se alterar ao longo do tempo. Partiu da média da procura dos demais
atrativos e ajustou pela sensibilidade dos consumidores em relação às variações das suas rendas
que é de 40%.
Os volumes de vendas decorrem das premissas que serão apresentadas a seguir.

8.2. AS PREMISSAS

Quadro 18 – Evolução da Demanda pelos Serviços do Empreendimento Ano


PARQUE DAS
01 03 01 01 01
TORRES
ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONAMENTO
2016 391.404 195.702 234.842 195.702 78.281 111.830
2017 406.111 203.055 243.666 203.055 81.222 116.032
2018 421.370 210.685 252.822 210.685 84.274 120.391
2019 437.203 218.602 262.322 218.602 87.441 124.915
2020 453.631 226.816 272.179 226.816 90.726 129.609
2021 470.676 235.338 282.406 235.338 94.135 134.479
2022 488.362 244.181 293.017 244.181 97.672 139.532
2023 506.712 253.356 304.027 253.356 101.342 144.775
2024 525.752 262.876 315.451 262.876 105.150 150.215
2025 545.507 272.754 327.304 272.754 109.101 155.859
2026 566.004 283.002 339.603 283.002 113.201 161.716
2027 587.272 293.636 352.363 293.636 117.454 167.792
2028 609.339 304.669 365.603 304.669 121.868 174.097
2029 632.235 316.117 379.341 316.117 126.447 180.638
2030 655.991 327.995 393.595 327.995 131.198 187.426

O calculo foi feito com base na probabilidade anteriormente apresentada, ou seja,


primeiramente se calculou a procura pelo parque das torres, em geral, em seguida, dentro
desse universo se calculou com base nos padrões de marcado, a procura por serviços nos
diferentes equipamentos.

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Quadro 19 – Provável Comportamento da Demanda Mês


PARQUE DAS
DESCRIÇÃO 01 03 01 01 01
TORRES
RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONAMENTO

Gasto Médio por Pessoa/Veículo 18,00 35,00 8,00 15,00 5,00 10,00

Quantidades Pessoas/Veículos - Mês 32.160 16.080 19.296 16.080 6.432 9.189

Empregos Gerados 19 12 4 6 1 3

Probabilidade em Relação ao Fluxo de


Turistas 17,1% 8,5% 10,2% 8,5% 3,4% 4,9%

O calculo do gasto médio dos consumidores acompanha os padrões de mercado destes


diferentes negócios. Com relação ao ingresso esse foi calculado com base na estrutura de custos
apresentada anteriormente.

8.3. ORÇAMENTO DE VENDAS

Quadro 20 – Previsão Mensal de Vendas

Gasto Médio dos


Descrição Quantidades Consumidores R$ Valor Mensal R$
1. TORRES/ MIRANTES 32.160 18,00 578.880,00
1.1. Ingressos para as Torres 32.160 18,00 578.880,00

2. RESTAURANTE 16.080 35,00 562.800,00


2.2. Alimentos 13.668 29,75 406.623,00
2.3. Bebidas 2.412 5,25 12.663,00
3. CAFÉS 19.296 8,00 154.368,00

3.1. Alimentos 16.402 5,60 91.848,96


3.2. Bebidas 2.894 2,40 6.946,56

4. LOJAS 16.080 15,00 241.200,00


4.1. Produtos Diversos 16.080 15,00 241.200,00
5. ESTACIONAMENTO 9.189 10,00 91.885,71
5.1. Vagas para Veículos 9.189 10,00 91.885,71

6. AUDITÓRIO 6.432 5,00 32.160,00


6.1. Ingressos para Eventos 6.432 5,00 32.160,00

SOMA 99.237 91,00 1.661.294

A previsão acima foi elaborada com base nas seguintes premissas:


1) Gastos médios dos consumidores em cada tipo de serviços;
35
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2) Quantidade de consumidores que procuram os serviços e gastam;


3) Valor da tarifa ou ingresso cobrado para as torres.
Lembrando sempre que as premissas foram elaboradas com bases nos fluxos de turistas e
padrões de mercado dos negócios que compõem o empreendimento.

Quadro 21 – Evolução das Vendas Anuais

TORRES 01 03 01 01 01 VALOR ANUAL


ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONA. R$

2016 3.473.280 3.376.800 926.208 1.447.200 192.960 551.314 9.967.762


2017 6.946.560 4.879.476 1.102.188 2.894.400 385.920 1.102.629 17.311.172
2018 7.478.402 7.270.668 1.994.240 3.116.001 415.467 1.187.048 21.461.826
2019 7.759.403 7.543.864 2.069.174 3.233.084 431.078 1.231.651 22.268.254
2020 8.050.962 7.827.324 2.146.923 3.354.568 447.276 1.277.931 23.104.984
2021 8.353.477 8.121.436 2.227.594 3.480.615 464.082 1.325.949 23.973.153
2022 8.667.359 8.426.599 2.311.296 3.611.400 481.520 1.375.771 24.873.945
2023 8.993.035 8.743.228 2.398.143 3.747.098 499.613 1.427.466 25.808.583
2024 9.330.948 9.071.755 2.488.253 3.887.895 518.386 1.481.103 26.778.341
2025 9.681.559 9.412.627 2.581.749 4.033.983 537.864 1.536.755 27.784.537
2026 10.045.343 9.766.306 2.678.758 4.185.560 558.075 1.594.499 28.828.541
2027 10.422.797 10.133.275 2.779.413 4.342.832 579.044 1.654.412 29.911.773
2028 10.814.434 10.514.033 2.883.849 4.506.014 600.802 1.716.577 31.035.708
2029 11.220.786 10.909.097 2.992.210 4.675.327 623.377 1.781.077 32.201.875
2030 11.642.407 11.319.007 3.104.642 4.851.003 646.800 1.848.001 33.411.860

O cálculo foi elaborado considerando as seguintes premissas:


1) No primeiro ano de operação as vendas alcançariam 50%, tendo em vista não haver tempo
hábil para divulgação e implementação de estratégias comerciais;
2) No segundo ano de operação as vendas atingiriam 100%, pois houve um esforço de marketing
e deu tempo implementar estratégias comerciais;
3) No terceiro ano de operação considerou que todas as benfeitorias foram feitas, as
estratégias comerciais e de marketing foram implementadas;
A evolução das vendas se baseou num crescimento de 3,76% ao ano, que acompanha o
crescimento histórico do fluxo de turistas de 6,26% em média em 12 anos, descontado 40% da
sensibilidade dos consumidores em relação à variação dos níveis de renda, dado o atual cenário
da economia Brasileira. As variações dos preços não foram consideradas para fins da estimativa
das vendas, ficando reservada a margem de segurança das previsões.

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8.4. ORÇAMENTO DE DESPESAS

Quadro 22 – Previsão de Despesas


DESCRIÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020
1. Despesas Variáveis 3.119.962 5.157.706 6.711.969 6.964.173 7.225.854
1.1. Custo com Matérias Primas (CMV) 1.437.552 2.219.016 3.095.227 3.211.531 3.332.204
1.2. Mão de Obra Variável - - - - -
1.3. Encargos Sociais/Trabalhistas - - - - -
1.4. Comissões s/ Vendas 1.121.373 1.947.507 2.414.455 2.505.179 2.599.311
1.5. Fretes - - - - -
1.6. Propaganda e Publicidade 37.194 74.387 74.387 77.184 80.086
1.7. Despesas Tributárias - - - - -
1.7.1 ISS (3,0%) 212.490 365.933 457.518 474.709 492.546
1.7.4 PIS (0,65%) 55.446 98.099 119.383 123.869 128.523
1.7.5 COFINS(3%) 255.906 452.765 550.998 571.702 593.183
1.8. Outros Custos Variáveis - - - - -
2. Despesas Fixos 7.753.668 8.393.638 8.884.226 9.218.246 9.564.824
2.1. Valor de Outorga 498.388 865.559 1.073.091 1.113.413 1.155.249
2.2. Pró Labore dos Sócios 413.210 428.747 444.868 461.595 478.951
2.3. Mão de Obra Fixa 3.588.394 3.723.318 3.863.315 4.008.575 4.159.298
2.4. Encargos Sociais/Trabalhistas 2.727.180 2.829.722 2.936.119 3.046.517 3.161.066
2.5. Seguro do Ativo Fixo 166.088 172.333 178.813 185.536 192.512
2.6. Manutenção e Conservação dos Espaços 41.321 42.875 44.487 46.159 47.895
2.7. Aluguéis/Leasing - - - - -
2.8. Serviços de Terceiros 82.642 85.749 88.974 92.319 95.790
2.9. Outros Custos Fixos - - - - -
2.9.1. Água, Luz Telefone 165.284 171.499 177.947 184.638 191.580
2.9.2. Manutenção de Equipamentos 41.321 42.875 44.487 46.159 47.895
2.10. Depreciação/Amortização 29.840 30.962 32.126 33.334 34.587
2.11. Juros Empréstimos de Longo Prazo - - - - -
2.12. Amortização de Empréstimos - - - - -
SOMA 10.873.630 13.551.344 15.596.195 16.182.419 16.790.678

As despesas foram projetadas conforme a estrutura de custos anteriormente apresentada,


considerando que:
1) Para as despesas variáveis adotou-se o mesmo comportamento da previsão de vendas;
2) Para as despesas fixas, a evolução acompanha a taxa de crescimento de 3,76% a.a.
considerada para fins de evolução da demanda.
Nesta previsão já considerou o valor mensal fixo de outorga de 5% do faturamento bruto,
que também foi corrigido pela mesma taxa de crescimento da receita que é de 3,76%a.a.,
porém nesta previsão não se incluiu as despesas financeiras decorrentes de financiamentos.

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8.5. ORÇAMENTO DE RESULTADOS

Quadro 23 – Previsão de Resultados para o Empreendimento


DESCRIÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020
1. RECEITA OPERACIONAL BRUTA 9.967.762 17.311.172 21.461.826 22.268.254 23.104.984
1.1 Vendas de Produtos
1.2 Vendas de Mercadorias 1.447.200 2.894.400 3.116.001 3.233.084 3.354.568
1.3 Prestação de Serviços 8.520.562 14.416.772 18.345.825 19.035.169 19.750.416
1.4 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (-) 573.682 1.003.352 1.235.208 1.281.621 1.329.778
1.4.1 Devoluções de Vendas (0,5%) 49.839 86.556 107.309 111.341 115.525
1.4.2 Abatimentos
1.4.3 Impostos Sobre Vendas 523.843 916.796 1.127.899 1.170.280 1.214.253
2. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 9.394.080 16.307.820 20.226.618 20.986.633 21.775.206
2.1 CUSTOS DAS VENDAS (-) 1.437.552 2.219.016 3.095.227 3.211.531 3.332.204
2.1.1 Custo dos Produtos Vendidos 1.437.552 2.219.016 3.095.227 3.211.531 3.332.204
2.1.2 Custo das Mercadorias
2.1.3 Custo dos Serviços Prestados
3. RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 7.956.528 14.088.804 17.131.391 17.775.103 18.443.002
3.1 DESPESAS OPERACIONAIS (-) 8.912.235 10.415.532 11.373.069 11.800.609 12.244.221
3.1.1 Despesas Com Vendas 1.158.567 2.021.894 2.488.843 2.582.363 2.679.397
3.1.2 Despesas Administrativas 7.753.668 8.393.638 8.884.226 9.218.246 9.564.824
3.2 DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS (-) 0 0 0 0 0
3.2.1 Receitas Financeiras 0 0 0 0 0
3.2.3 Despesas Financeiras (-) 0 0 0 0 0
3.2.4 Var. Monetárias e Cambiais Líquidas 0 0 0 0 0
4. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS (+) 0 0 0 0 0
4.1 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0 0
4.2 Venda Ativo Não Circulante 0 0 0 0 0
4.2.1 Custo da Venda Ativo(-)
5. RESULTADO OPERACIONAL ANTES IR, CSLL -955.707 3.673.272 5.758.322 5.974.494 6.198.781
5.1 Provisão para IR, CSLL (-) 0 0 863.748 896.174 929.817
6. LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES -955.707 3.673.272 4.894.574 5.078.320 5.268.964
6.1 Participações Diversas 0 0 0 0 0
7. RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -955.707 3.673.272 4.894.574 5.078.320 5.268.964

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Quadro 23.1 – Previsão de Resultados para o Empreendimento


DESCRIÇÃO 2021 2022 2023 2024 2025
1. RECEITA OPERACIONAL BRUTA 23.973.153 24.873.945 25.808.583 26.778.341 27.784.537
1.1 Vendas de Produtos
1.2 Vendas de Mercadorias 3.480.615 3.611.400 3.747.098 3.887.895 4.033.983
1.3 Prestação de Serviços 20.492.538 21.262.545 22.061.485 22.890.445 23.750.554
1.4 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (-) 1.379.744 1.431.588 1.485.380 1.541.193 1.599.103
1.4.1 Devoluções de Vendas (0,5%) 119.866 124.370 129.043 133.892 138.923
1.4.2 Abatimentos
1.4.3 Impostos Sobre Vendas 1.259.878 1.307.218 1.356.337 1.407.301 1.460.181
2. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 22.593.409 23.442.357 24.323.203 25.237.147 26.185.433
2.1 CUSTOS DAS VENDAS (-) 3.457.411 3.587.324 3.722.117 3.861.976 4.007.090
2.1.1 Custo dos Produtos Vendidos 3.457.411 3.587.324 3.722.117 3.861.976 4.007.090
2.1.2 Custo das Mercadorias
2.1.3 Custo dos Serviços Prestados
3. RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 19.135.998 19.855.033 20.601.086 21.375.172 22.178.344
3.1 DESPESAS OPERACIONAIS (-) 12.704.604 13.182.297 13.677.951 14.192.242 14.725.871
3.1.1 Despesas Com Vendas 2.780.142 2.884.676 2.993.139 3.105.681 3.222.455
3.1.2 Despesas Administrativas 9.924.462 10.297.621 10.684.812 11.086.561 11.503.416
3.2 DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS (-) 0 0 0 0 0
3.2.1 Receitas Financeiras 0 0 0 0 0
3.2.3 Despesas Financeiras (-) 0 0 0 0 0
3.2.4 Var. Monetárias e Cambiais Líquidas 0 0 0 0 0
4. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS (+) 0 0 0 0 0
4.1 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0 0
4.2 Venda Ativo Não Circulante 0 0 0 0 0
4.2.1 Custo da Venda Ativo(-) 0 0 0 0 0
5. RESULTADO OPERACIONAL ANTES IR, CSLL 6.431.394 6.672.736 6.923.134 7.182.929 7.452.473
5.1 Provisão para IR, CSLL (-) 964.709 1.000.910 1.038.470 1.077.439 1.117.871
6. LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 5.466.685 5.671.826 5.884.664 6.105.490 6.334.602
6.1 Participações Diversas 0 0 0 0 0
7. RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 5.466.685 5.671.826 5.884.664 6.105.490 6.334.602

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Quadro 23.2 – Previsão de Resultados para o Empreendimento


DESCRIÇÃO 2026 2027 2028 2029 2030
1. RECEITA OPERACIONAL BRUTA 28.828.541 29.911.773 31.035.708 32.201.875 33.411.860
1.1 Vendas de Produtos
1.2 Vendas de Mercadorias 4.185.560 4.342.832 4.506.014 4.675.327 4.851.003
1.3 Prestação de Serviços 24.642.981 25.568.941 26.529.694 27.526.547 28.560.857
1.4 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (-) 1.659.190 1.721.534 1.786.220 1.853.338 1.922.977
1.4.1 Devoluções de Vendas (0,5%) 144.143 149.559 155.179 161.009 167.059
1.4.2 Abatimentos
1.4.3 Impostos Sobre Vendas 1.515.047 1.571.975 1.631.042 1.692.328 1.755.918
2. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 27.169.351 28.190.239 29.249.488 30.348.537 31.488.883
2.1 CUSTOS DAS VENDAS (-) 4.157.656 4.313.880 4.475.974 4.644.159 4.818.663
2.1.1 Custo dos Produtos Vendidos 4.157.656 4.313.880 4.475.974 4.644.159 4.818.663
2.1.2 Custo das Mercadorias
2.1.3 Custo dos Serviços Prestados
3. RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 23.011.695 23.876.359 24.773.514 25.704.378 26.670.220
3.1 DESPESAS OPERACIONAIS (-) 15.279.563 15.854.075 16.450.188 17.068.715 17.710.499
3.1.1 Despesas Com Vendas 3.343.619 3.469.339 3.599.787 3.735.139 3.875.580
3.1.2 Despesas Administrativas 11.935.944 12.384.736 12.850.402 13.333.577 13.834.919
3.2 DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS (-) 0 0 0 0 0
3.2.1 Receitas Financeiras 0 0 0 0 0
3.2.3 Despesas Financeiras (-) 0 0 0 0 0
3.2.4 Var. Monetárias e Cambiais Líquidas 0 0 0 0 0
4. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS (+) 0 0 0 0 0
4.1 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0 0
4.2 Venda Ativo Não Circulante 0 0 0 0 0
4.2.1 Custo da Venda Ativo(-) 0 0 0 0 0
5. RESULTADO OPERACIONAL ANTES IR, CSLL 7.732.132 8.022.284 8.323.325 8.635.663 8.959.721
5.1 Provisão para IR, CSLL (-) 1.159.820 1.203.343 1.248.499 1.295.349 1.343.958
6. LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 6.572.312 6.818.942 7.074.827 7.340.314 7.615.763
6.1 Participações Diversas 0 0 0 0 0
7. RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 6.572.312 6.818.942 7.074.827 7.340.314 7.615.763

Os três quadros acima compõem uma só previsão com período de 2016 a 2030, optou-se
por apresentar em três etapas para facilitar a leitura, porém os períodos formam uma
sequência. Também estas previsões foram elaboradas com base nas premissas anteriormente
apresentadas para receitas e despesas.

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LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

8.6. ORÇAMENTO DE CAIXA

Quadro 24 – Previsão de Fluxos de Caixa para o Empreendimento


DESCRIÇÃO 2016 (50%) 2017 2018 2019 2020

1. SALDO INICIAL - - 955.707 2.717.566 8.475.888 14.450.381


1.1 Capital de Giro
1.2 Saldos Anteriores - - 955.707 2.717.566 8.475.888 14.450.381
1.3 Disponibilidades
2. RECEBIMENTOS 8.272.707 14.360.313 17.812.163 18.481.455 19.175.895
2.1 VENDAS BRUTAS (100% A VISTA) 9.967.762 17.311.172 21.461.826 22.268.254 23.104.984
2.1.1 Vendas de Produtos - - - - -
2.1.2 Vendas de Mercadorias 1.447.200 2.894.400 3.116.001 3.233.084 3.354.568
2.1.3 Prestação de Serviços 8.520.562 14.416.772 18.345.825 19.035.169 19.750.416
2.1.4 DEDUÇÕES DAS VENDAS (-) 1.695.055 2.950.859 3.649.663 3.786.799 3.929.088
2.1.4.1 Devoluções de Vendas (0,5%) 49.839 86.556 107.309 111.341 115.525
2.1.4.2 Abatimentos - - - - -
2.1.4.3 Impostos Sobre Vendas 523.843 916.796 1.127.899 1.170.280 1.214.253
2.1.4.4 Comissões s/ Vendas 1.121.373 1.947.507 2.414.455 2.505.179 2.599.311
3. PAGAMENTOS 9.228.414 10.687.041 12.053.841 12.506.961 12.977.114
3.1 Propaganda e Publicidade 37.194 74.387 74.387 77.184 80.086
3.2 Custo com Matérias Primas (CMV) 1.437.552 2.219.016 3.095.227 3.211.531 3.332.204
3.3 Valor de Outorga 498.388 865.559 1.073.091 1.113.413 1.155.249
3.4 Pró Labore dos Sócios 413.210 428.747 444.868 461.595 478.951
3.5 Mão de Obra Fixa 3.588.394 3.723.318 3.863.315 4.008.575 4.159.298
3.6 Encargos Sociais/Trabalhistas 2.727.180 2.829.722 2.936.119 3.046.517 3.161.066
3.7 Seguro do Ativo Fixo 166.088 172.333 178.813 185.536 192.512
3.8 Manutenção Conservação dos Espaços 41.321 42.875 44.487 46.159 47.895
3.9 Aluguéis/Leasing - - - - -
3.10 Serviços de Terceiros 82.642 85.749 88.974 92.319 95.790
3.11Outros Custos Fixos - - - - -
3.12 Água, Luz Telefone 165.284 171.499 177.947 184.638 191.580
3.13 Manutenção de Equipamentos 41.321 42.875 44.487 46.159 47.895
3.14 Depreciação/Amortização 29.840 30.962 32.126 33.334 34.587
3.15 Juros Empréstimos de Longo Prazo - - - - -
3.16 Amortização de Empréstimos - - - - -
4. SALDO FINAL -955.707 2.717.566 8.475.888 14.450.381 20.649.162

41
EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

Quadro 24.1 – Previsão de Fluxos de Caixa para o Empreendimento


DESCRIÇÃO 2021 2022 2023 2024 2025

1. SALDO INICIAL 20.649.162 27.061.087 33.693.276 40.553.074 47.648.063


1.1 Capital de Giro
1.2 Saldos Anteriores 20.649.162 27.061.087 33.693.276 40.553.074 47.648.063
1.3 Disponibilidades
2. RECEBIMENTOS 19.876.896 20.603.355 21.356.191 22.136.353 22.944.824
2.1 VENDAS BRUTAS (100% A VISTA) 23.973.153 24.873.945 25.808.583 26.778.341 27.784.537
2.1.1 Vendas de Produtos - - - - -
2.1.2 Vendas de Mercadorias 3.480.615 3.611.400 3.747.098 3.887.895 4.033.983
2.1.3 Prestação de Serviços 20.492.538 21.262.545 22.061.485 22.890.445 23.750.554
2.1.4 DEDUÇÕES DAS VENDAS (-) 4.096.258 4.270.589 4.452.392 4.641.987 4.839.713
2.1.4.1 Devoluções de Vendas (0,5%) 119.866 124.370 129.043 133.892 138.923
2.1.4.2 Abatimentos - - - - -
2.1.4.3 Impostos Sobre Vendas 1.259.878 1.307.218 1.356.337 1.407.301 1.460.181
2.1.4.4 Comissões s/ Vendas 2.716.514 2.839.001 2.967.012 3.100.794 3.240.609
3. PAGAMENTOS 13.464.970 13.971.167 14.496.393 15.041.364 15.606.823
3.1 Propaganda e Publicidade 83.097 86.222 89.464 92.828 96.318
3.2 Custo com Matérias Primas (CMV) 3.457.411 3.587.324 3.722.117 3.861.976 4.007.090
3.3 Valor de Outorga 1.198.687 1.243.757 1.290.522 1.339.046 1.389.394
3.4 Pró Labore dos Sócios 496.959 515.645 535.033 555.150 576.024
3.5 Mão de Obra Fixa 4.315.687 4.477.957 4.646.329 4.821.030 5.002.301
3.6 Encargos Sociais/Trabalhistas 3.279.922 3.403.248 3.531.210 3.663.983 3.801.749
3.7 Seguro do Ativo Fixo 199.751 207.261 215.054 223.140 231.530
3.8 Manutenção Conservação dos Espaços 49.696 51.564 53.503 55.515 57.602
3.9 Aluguéis/Leasing - - - - -
3.10 Serviços de Terceiros 99.392 103.129 107.007 111.030 115.205
3.11Outros Custos Fixos - - - - -
3.12 Água, Luz Telefone 198.784 206.258 214.013 222.060 230.410
3.13 Manutenção de Equipamentos 49.696 51.564 53.503 55.515 57.602
3.14 Depreciação/Amortização 35.888 37.237 38.637 40.090 41.598
3.15 Juros Empréstimos de Longo Prazo - - - - -
3.16 Amortização de Empréstimos - - - - -
4. SALDO FINAL 27.061.087 33.693.276 40.553.074 47.648.063 54.986.064

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Quadro 24.2 – Previsão de Fluxos de Caixa para o Empreendimento


DESCRIÇÃO 2026 2027 2028 2029 2030

1. SALDO INICIAL 54.986.064 62.544.333 70.328.151 78.342.836 86.593.733


1.1 Capital de Giro
1.2 Saldos Anteriores 54.986.064 62.544.333 70.328.151 78.342.836 86.593.733
1.3 Disponibilidades
2. RECEBIMENTOS 23.753.399 24.589.457 25.453.874 26.347.551 27.271.411
2.1 VENDAS BRUTAS (100% A VISTA) 28.828.541 29.911.773 31.035.708 32.201.875 33.411.860
2.1.1 Vendas de Produtos - - - - -
2.1.2 Vendas de Mercadorias 4.185.560 4.342.832 4.506.014 4.675.327 4.851.003
2.1.3 Prestação de Serviços 24.642.981 25.568.941 26.529.694 27.526.547 28.560.857
2.1.4 DEDUÇÕES DAS VENDAS (-) 5.075.142 5.322.316 5.581.834 5.854.324 6.140.449
2.1.4.1 Devoluções de Vendas (0,5%) 144.143 149.559 155.179 161.009 167.059
2.1.4.2 Abatimentos - - - - -
2.1.4.3 Impostos Sobre Vendas 1.515.047 1.571.975 1.631.042 1.692.328 1.755.918
2.1.4.4 Comissões s/ Vendas 3.415.952 3.600.782 3.795.613 4.000.986 4.217.472
3. PAGAMENTOS 16.195.130 16.805.639 17.439.190 18.096.653 18.778.935
3.1 Propaganda e Publicidade 101.530 107.023 112.814 118.918 125.353
3.2 Custo com Matérias Primas (CMV) 4.157.656 4.313.880 4.475.974 4.644.159 4.818.663
3.3 Valor de Outorga 1.441.635 1.495.841 1.552.085 1.610.443 1.670.996
3.4 Pró Labore dos Sócios 597.682 620.155 643.473 667.668 692.772
3.5 Mão de Obra Fixa 5.190.388 5.385.546 5.588.043 5.798.153 6.016.164
3.6 Encargos Sociais/Trabalhistas 3.944.695 4.093.015 4.246.913 4.406.597 4.572.285
3.7 Seguro do Ativo Fixo 240.236 249.269 258.641 268.366 278.457
3.8 Manutenção Conservação dos Espaços 59.768 62.016 64.347 66.767 69.277
3.9 Aluguéis/Leasing - - - - -
3.10 Serviços de Terceiros 119.536 124.031 128.695 133.534 138.554
3.11Outros Custos Fixos - - - - -
3.12 Água, Luz Telefone 239.073 248.062 257.389 267.067 277.109
3.13 Manutenção de Equipamentos 59.768 62.016 64.347 66.767 69.277
3.14 Depreciação/Amortização 43.162 44.785 46.468 48.216 50.029
3.15 Juros Empréstimos de Longo Prazo - - - - -
3.16 Amortização de Empréstimos - - - - -
4. SALDO FINAL 62.544.333 70.328.151 78.342.836 86.593.733 95.086.210

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Figura 10 – Evolução dos Fluxos de Caixa


Evolução do Saldo Final de Caixa Livre
120.000.000

100.000.000

80.000.000

60.000.000

40.000.000

20.000.000

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

-20.000.000

-40.000.000

O orçamento de caixa, além das premissas já descritas, considerou que as vendas


efetuadas pelo empreendimento serão 100% a vista. Nesta previsão de caixa não se considerou,
embora seja necessário, um aporte de valor para capital de giro. Isso pelo fato de pressupor que
o empreendedor tenha disponibilidade para tal, porém tais valores foram inclusos na estrutura
de custos.

8.7. ORÇAMENTO DO VALOR ADICIONADO E DOS BENEFÍCIOS

Este orçamento é o que dá origem aos principais benefícios alcançados pelo projeto, pois
revela a distribuição da riqueza gerada entre os diferentes agentes econômicos. É por si um
instrumento de avaliação estrutural do projeto, pois leva em conta o conjunto das relações
entre os agentes.

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Quadro 25 – Previsão do Valor Adicionado para o Empreendimento


2016 2017
DESCRIÇÃO 2018 2019 2020
(50%) (70%)
1. RECEITAS 9.917.923 17.224.616 21.354.517 22.156.913 22.989.459
1.1 Vendas de mercadoria, produtos e serviços 9.967.762 17.311.172 21.461.826 22.268.254 23.104.984
1.2 Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) 49.839 86.556 107.309 111.341 115.525
1.3 Não operacionais
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 1.726.799 2.519.139 3.406.635 3.534.647 3.667.469
2.1 Matérias-Primas consumidas
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos 1.437.552 2.219.016 3.095.227 3.211.531 3.332.204
2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 289.247 300.123 311.407 323.116 335.265
2.4 Perda/Recuperação de valores ativos
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 8.191.124 14.705.478 17.947.882 18.622.266 19.321.989
4. RETENÇÕES
4.1 Depreciação, amortização e exaustão 29.840 30.962 32.126 33.334 34.587
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 8.161.284 14.674.516 17.915.756 18.588.932 19.287.402
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA - - - - -
6.1 Resultado de equivalência patrimonial
6.2 Receitas financeiras
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR - VAD (5+6) 8.161.284 14.674.516 17.915.756 18.588.932 19.287.402
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.161.284 14.674.516 17.915.756 18.588.932 19.287.402
8.1 Pessoal e Encargos 6.315.574 6.553.040 6.799.434 7.055.093 7.320.364
8.2 Gasto com Pessoal Exceto Salários, Encargos e Outras
413.210 428.747 444.868 461.595 478.951
Obrigações
8.3 Gasto com Prevenção, Proteção, Recuperação e/ou
Compensação Ambiental
8.4 Gastos Administrativos 1.365.976 2.237.102 2.712.142 2.814.058 2.919.804
8.5 Impostos, Taxas e Contribuições 523.843 916.796 1.991.647 2.066.454 2.144.070
8.6 Valor de Outorga Fixo 498.388 865.559 1.073.091 1.113.413 1.155.249
8.7 Juros s/ Capital Próprio e Dividendos
8.8 Lucros Retidos / Prejuízo do Exercício - 955.707 3.673.272 4.894.574 5.078.320 5.268.964

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Quadro 25.1 – Previsão do Valor Adicionado para o Empreendimento

DESCRIÇÃO 2021 2022 2023 2024 2025

1. RECEITAS 23.853.288 24.749.575 25.679.540 26.644.449 27.645.614


1.1 Vendas de mercadoria, produtos e serviços 23.973.153 24.873.945 25.808.583 26.778.341 27.784.537
1.2 Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) 119.866 124.370 129.043 133.892 138.923
1.3 Não operacionais - - - - -
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 3.807.794 3.953.505 4.104.810 4.261.924 4.425.071
2.1 Matérias-Primas consumidas - - - - -
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos 3.457.411 3.587.324 3.722.117 3.861.976 4.007.090
2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 350.383 366.181 382.692 399.948 417.982
2.4 Perda/Recuperação de valores ativos - - - - -
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 20.045.494 20.796.070 21.574.730 22.382.525 23.220.543
4. RETENÇÕES - - - -
4.1 Depreciação, amortização e exaustão 35.888 37.237 38.637 40.090 41.598
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 20.009.606 20.758.833 21.536.093 22.342.435 23.178.945
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA - - - - -
6.1 Resultado de equivalência patrimonial - - - - -
6.2 Receitas financeiras - - - - -
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR - VAD (5+6) 20.009.606 20.758.833 21.536.093 22.342.435 23.178.945
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 20.009.606 20.758.833 21.536.093 22.342.435 23.178.945
8.1 Pessoal e Encargos 7.595.610 7.881.205 8.177.538 8.485.014 8.804.050

8.2 Gasto com Pessoal Exceto Salários, Encargos e Outras Obrigações 494.448 510.414 526.864 543.807 561.259

8.3 Gasto com Prevenção, Proteção, Recuperação e/ou Compensação


Ambiental - - - - -
8.4 Gastos Administrativos 3.029.589 3.143.501 3.261.697 3.384.337 3.511.588
8.5 Impostos, Taxas e Contribuições 2.224.587 2.308.129 2.394.807 2.484.741 2.578.052
8.6 Valor de Outorga Fixo 1.198.687 1.243.757 1.290.522 1.339.046 1.389.394
8.7 Juros s/ Capital Próprio e Dividendos - - - - -
8.8 Lucros Retidos / Prejuízo do Exercício 5.466.685 5.671.826 5.884.664 6.105.490 6.334.602

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Quadro 25.2 – Previsão do Valor Adicionado para o Empreendimento

DESCRIÇÃO 2026 2027 2028 2029 2030

1. RECEITAS 28.684.398 29.762.214 30.880.529 32.040.865 33.244.801


1.1 Vendas de mercadoria, produtos e serviços 28.828.541 29.911.773 31.035.708 32.201.875 33.411.860
1.2 Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) 144.143 149.559 155.179 161.009 167.059
1.3 Não operacionais - - - - -
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 4.591.354 4.763.885 4.942.899 5.128.640 5.321.361
2.1 Matérias-Primas consumidas - - - - -
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos 4.157.656 4.313.880 4.475.974 4.644.159 4.818.663
2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 433.698 450.005 466.925 484.481 502.698
2.4 Perda/Recuperação de valores ativos - - - - -
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 24.093.044 24.998.330 25.937.630 26.912.225 27.923.440
4. RETENÇÕES - - - - -
4.1 Depreciação, amortização e exaustão 43.162 44.785 46.468 48.216 50.029
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 24.049.883 24.953.545 25.891.162 26.864.010 27.873.411
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA - - - - -
6.1 Resultado de equivalência patrimonial - - - - -
6.2 Receitas financeiras - - - - -
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR - VAD (5+6) 24.049.883 24.953.545 25.891.162 26.864.010 27.873.411
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 24.049.883 24.953.545 25.891.162 26.864.010 27.873.411
8.1 Pessoal e Encargos 9.135.082 9.478.562 9.834.955 10.204.750 10.588.448
8.2 Gasto com Pessoal Exceto Salários, Encargos e Outras
582.363 604.259 626.980 650.554 675.015
Obrigações
8.3 Gasto com Prevenção, Proteção, Recuperação e/ou
Compensação Ambiental - - - - -
8.4 Gastos Administrativos 3.643.624 3.780.624 3.922.775 4.070.272 4.223.314
8.5 Impostos, Taxas e Contribuições 2.674.867 2.775.318 2.879.541 2.987.678 3.099.876
8.6 Valor de Outorga Fixo 1.441.635 1.495.841 1.552.085 1.610.443 1.670.996
8.7 Juros s/ Capital Próprio e Dividendos - - - - -
8.8 Lucros Retidos / Prejuízo do Exercício 6.572.312 6.818.942 7.074.826 7.340.313 7.615.763

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8.8. PONTO DE EQUILÍBRIO DO EMPREENDIMENTO

O Ponto de Equilíbrio (PE) informa ao empreendedor o faturamento mensal


mínimo necessário para cobrir os custos (fixos e variáveis), informação esta que, muitas vezes é
vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação da empresa em
relação ao mercado. Para obter o ponto de equilíbrio aplica-se a seguinte forma:

Onde IMC é o resultado da divisão da margem de contribuição pela receita operacional.

Figura 11 – Representação do Ponto de Equilíbrio

Na figura acima esta representada a RT (receita total), custos variáveis e custos fixos que
somados formam os CT (custos totais). O ponto de equilíbrio é aquele em que RT = CT, abaixo
deste ponto a empresa tem prejuízo, acima deste ponto a empresa tem lucro.

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Quadro 26 – Ponto de Equilíbrio para o Empreendimento


Descição 2016 2017 2018 2019 2020

1. Receita Operacional - Devol. 9.917.923 17.224.616 21.354.517 22.156.913 22.989.459

2. Custos Variáveis 3.119.962 5.157.706 6.711.969 6.964.173 7.225.854

3. Margem de Contribuição 6.797.962 12.066.910 14.642.548 15.192.740 15.763.605

4. Custos Fixos 7.753.668 8.393.638 8.884.226 9.218.246 9.564.824

5. Despesa Financeira - - - - -

6. PONTO DE EQUILÍBRIO 11.312.257 11.981.293 12.956.649 13.443.781 13.949.229

Pelos valores acima apresentados o empreendimento teria que obter uma receita
operacional anual no mínimo igual aos valores apontados na tabela como ponto de equilíbrio,
pois do contrário teria prejuízo. Se a receita operacional for acima destes valores o
empreendimento terá lucro, sendo que quanto maior for à receita, a partir do ponto de
equilíbrio, maior será o lucro do empreendimento. Ficou demonstrado acima que nos dois
primeiros anos, devido ao fato de se estimar que no primeiro ano o empreendimento operaria a
50% da sua capacidade, pois não haveria tempo hábil para sua conclusão total e no segundo ano
operaria a 100.

9. OS INDICADORES DA VIABILIDADE

Índices de Viabilidade são indicadores econômicos e financeiros, calculados com base nos
valores anteriormente apresentados que tem como objetivo mostrar a viabilidade do negócio da
forma como está sendo apresentado. São em sua maioria obtidos a partir das fórmulas
matemáticas apresentadas abaixo.

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9.1 METODOLOGIAS

Quadro 27 – Metodologias de Cálculo dos Indicadores


ÍNDICE SIGNIFICADO FÓRMULA

Payback Tempo do retorno do investimento


I= Investimentos
FC= fluxo de caixa

Payback Tempo do retorno e da remuneração do capital


Descontado investido
I = Investimentos,
FC = Fluxo de Caixa,
k = custo do capital investido.

Valor Presente Líquido dos fluxos de caixa I = Investimento,


VPL
gerados pelo projeto ao longo do tempo. FC1 = fluxo de caixa,
k= custo do capital,
n= período.

= 0,
A TIR é a taxa de juros que torna o valor I = Investimentos,
TIR presente das entradas de caixa igual ao valor FC1 = fluxo de caixa,
do investimento. TIR= taxa interna de retorno,
n= período.

Valor Econômico Adicionado que representa


EVA uma taxa de juros que supera o custo do LL = é o lucro líquido,
capital. Cc= custo do capital = TIR,
C= Investimento.

Relação Benefício/Custo mede o quanto os


RB RB= a relação benefícios e custos,
benefícios superam os custos se B > C.
VPb=o valor presente benefícios,
VPc= o valor presente custos.
Co = B - I
O custo de oportunidade corresponde ao valor
Co que se deixa de ganhar se não houvesse os Co= o custo de oportunidade,
investimentos. B=os benefícios gerados,
I= o investimento.

Mede o impacto em termos de aumento da ∆y = aumento da renda;


∆y
renda. Pmgc = propensão marginal a
consumir

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9.2. ANÁLISE DA VIABILIDADE

A viabilidade de um empreendimento é medida através de indicadores. A seleção de


indicadores é feita em conformidade com a conveniência de cada projeto, porém alguns
indicadores são indispensáveis como: taxa interna de retorno.

Quadro 28 – Indicadores da Viabilidade


ÍNDICE SIGNIFICADO VALOR

Payback Tempo do Retorno do Capital 4,80

Payback Tempo do Retorno e da Remuneração do


9,30
Descontado Capital ao Custo do Capital Investido

Valor Presente dos Fluxos de Caixa Livres no


VP 47.341.585,92
Período do Investimento ao Custo do Capital

Valor Presente Líquido dos Fluxos de Caixa Livres


VPL 16.892.102,51
ao Custo do Capital Investido

TIR Taxa Interna de Retorno 14,85%

EVA Valor Econômico Adicionado 4,48%

RB Relação Benefício Custo (Média) 1,85

Co Benefícios gerados pelo projeto(-) investimentos. 560.707.902,37

Impacto Sobre a Renda com Efeito


∆y 1.580.429.056,62
Multiplicador

∆ed Número Médio de Empregos Diretos Gerados 139

∆ei Número Médio de Empregos Indiretos Gerados 416

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Payback e Payback Descontado: apontam que em apenas 4,8 anos os investidores terão o
retorno do capital investido e em 9,3, além do retorno também a remuneração dos valores
investidos. Estes resultados são considerados satisfatórios, tendo em vista que 5,7 anos antes do
termino da concessão todo o investimento já retornou e foi remunerado.

VPL – Valor Presente Líquido: á taxa interna de retorno é 0 (zero), vez que esta taxa tem esta
finalidade, mas ao custo do capital é de R$ 16,9 milhões. Isso significa que o empreendimento
preenche o requisito de atender ao principal fundamento das finanças: capacidade do
empreendimento, uma vez em operação, de gerar fluxos de caixa livres. Esta capacidade é
essencial, pois sem ela não haveria viabilidade.

TIR - Taxa Interna de Retorno: considerada um dos principais indicadores foi calculada em
14,85%, ou seja, considerando que o custo do capital foi calculado em 8,4%, esta taxa é tida
como satisfatória, pois dificilmente se encontraria remuneração líquida do capital superior a
esta taxa. Esta taxa serve de referencia para várias avaliações. Bom lembrar que ela decorre do
fundamento financeiro capacidade de gerar fluxos de caixa livres.

EVA – Valor Econômico Adicionado: é uma taxa de juros tida como a melhor maneira de se
avaliar o desempenho de um negócio, pois ela pode refletir o nível de exigência dos
investidores. Foi calculada em 4,48%, superior ao custo do capital, o que sinaliza que o
empreendimento terá um bom desempenho, mesmo que se considere o cenário mais pessimista
dos mínimos diários de demanda.

RB – Relação Benefício/Custo: é um dos mais importantes indicadores para avaliação de


investimentos, vez que demonstra se os benefícios alcançados pelos investimentos superam os
custos destes investimentos. Neste caso foi calculada em 1,85, ou seja, para cada real
investido, haverá 1,85 em benefícios. Este método foi aplicado aqui considerando que
benefícios são os valores presentes dos benefícios gerados dividido pelos valores presentes dos
investimentos.

Co – Custo de Oportunidade: demonstra o quanto a sociedade perderia em benefícios caso não


houvesse os investimentos do empreendimento em questão de forma direta. Neste caso se
calculou que as perdas, já descontando o valor dos investimentos, seriam de R$ 560 milhões.

∆y – Aumento da Renda: demonstra o impacto sobre a renda gerado pelo empreendimento.


Neste caso obteve-se R$ 1,58 bilhões apenas considerando a renda.

∆ed – Número Médio de Empregos Diretos e ∆ei – Número Médio de Empregos Indiretos,
Foram calculados com base na renda média do trabalhador brasileiro do setor de serviços,
considerando um encargo de 100%. Os valores obtidos foram 139 empregos diretos, sendo esta
uma média de todo o período, vês que nos primeiros anos este número é menos e vais crescendo
até atingir esta média. Para obtenção do número de empregos indiretos adotou-se o
multiplicador Keynesiano com uma PMGC de apenas 70%, alcançando um número de 416
empregos indiretos.

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10. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS

Quadro 29 – Benefícios Gerados no Presente (%k)


OUTORGA +
ANO CAIXA LIVRE TRIBUTOS RENDA SALÁRIOS
2015 - 30.449.483 2.768.135
2016 - 881.648 943.018 7.528.860 5.826.175
2017 3.126.040 1.516.826 12.488.354 5.576.789
2018 4.520.725 2.406.055 14.065.245 5.338.078
2019 4.326.971 2.302.988 13.462.859 5.109.585
2020 4.141.521 2.204.337 12.886.273 4.890.872
2021 3.951.962 2.109.920 12.332.833 4.681.521
2022 3.770.960 2.019.547 11.803.151 4.481.131
2023 3.598.132 1.933.046 11.296.207 4.289.319
2024 3.433.114 1.850.249 10.811.027 4.105.717
2025 3.275.555 1.770.998 10.346.676 3.929.974
2026 3.112.435 1.695.143 9.903.549 3.761.754
2027 2.956.932 1.622.536 9.479.400 3.600.734
2028 2.808.703 1.553.039 9.073.417 3.446.607
2029 2.667.419 1.486.519 8.684.821 3.299.077
2030 2.532.766 1.422.848 8.312.868 3.157.862
Benefícos 47.341.586 29.605.202 162.475.541 65.495.194
Custos 30.449.483 30.449.483 30.449.483 30.449.483
Índice 1,6 1,0 5,3 2,2
Média 1,85

Estes benefícios foram calculados com base no quadro do valor adicionado distribuído,
reflete o desempenho do empreendimento. Neste caso eles foram descontados ao custo do
capital, para que se tenha um valor presente dos mesmos.

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Quadro 30 – Benefícios Gerados no Futuro

OUTORGA + EMPREGOS EMPREGOS


ANO CAIXA LIVRE TRIBUTOS RENDA SALÁRIOS DIRETOS INDIRETOS
2015 - 30.449.483 2.768.135 - - - -
2016 - 955.707 1.022.231 8.161.284 6.315.574 107 321
2017 3.673.272 1.782.355 14.674.516 6.553.040 111 333
2018 5.758.322 3.064.738 17.915.756 6.799.434 115 346
2019 5.974.494 3.179.866 18.588.932 7.055.093 120 359
2020 6.198.781 3.299.319 19.287.402 7.320.364 124 372
2021 6.411.925 3.423.274 20.009.606 7.595.610 129 386
2022 6.632.188 3.551.886 20.758.833 7.881.205 134 401
2023 6.859.798 3.685.330 21.536.093 8.177.538 139 416
2024 7.094.989 3.823.787 22.342.435 8.485.014 144 432
2025 7.338.001 3.967.446 23.178.945 8.804.050 149 448
2026 7.558.269 4.116.502 24.049.883 9.135.082 155 465
2027 7.783.818 4.271.159 24.953.545 9.478.562 161 482
2028 8.014.685 4.431.625 25.891.162 9.834.955 167 500
2029 8.250.897 4.598.121 26.864.010 10.204.750 173 519
2030 8.492.477 4.770.871 27.873.411 10.588.448 180 539
Benefícos 95.086.210 55.756.645 316.085.811 124.228.720 - -
Benefícios Futuros 591.157.386

Os benefícios futuros do empreendimento, calculados com base no DVA – Demonstrativo


do Valor Adicionado dizem muito sobre a importância do empreendimento. Neste caso os fluxos
de caixas livres anualizados chegam a R$ 95 milhões, os valores de outorga e de tributos a R$
55,7 milhões, a renda gerada chega a R$ 316 milhões e a massa salarial e seus encargos atingem
R$ 124,22 milhões, considerando apenas o período de 15 anos da concessão. A geração de postos
de trabalho, também é muito relevante. Se tomarmos o rendimento médio do trabalhador do
setor de serviços (IBGE/2014) que é de R$ 2.457,50 e considerarmos que os encargos são de
100%, então teremos uma média de 139 empregos diretos e 416 empregos indiretos, neste caso
considerando o multiplicador keynesiano com uma PMGC de 70%.

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Figura 12 – Evolução do Fluxo de Caixa

Evolução do Fluxo de Caixa Livre


15.000.000
10.000.000
5.000.000
-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
-5.000.000
-10.000.000
-15.000.000
-20.000.000
-25.000.000
-30.000.000
-35.000.000

Figura 13 – Evolução do Valor de Outorga

Valor de Outorga + Impostos


6.000.000

5.000.000

4.000.000

3.000.000

2.000.000

1.000.000

-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

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Figura 14 – Evolução da Renda Gerada

Evolução da Renda Gerada


30.000.000

25.000.000

20.000.000

15.000.000

10.000.000

5.000.000

-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Figura 15 – Evolução da Massa Salarial


Evolução da Massa Salarial
12.000.000

10.000.000

8.000.000

6.000.000

4.000.000

2.000.000

-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

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10.1 PREMISSAS PARA OS RESULTADOS

Todo este estudo se baseia no cenário brasileiro atual, levando em conta que haverá
desemprego e recessão durante o tempo de implantação do empreendimento, logo o cenário é o
mais pessimista, visto que esta é a realidade brasileira. Porém considera também que a
desvalorização do real pode gerar um aumento do fluxo de turistas externo.
A demanda foi calculada a partir da metodologia da probabilidade da frequência, apenas
com base nos fluxos de turistas oficiais, levando em conta os mínimos diários estimados.
As taxas de crescimento adotadas de 3,76% refletem apenas o chamado “crescimento
real”, desconsiderando as variações dos índices de.
Em cenários mais otimistas adotar-se-á variações dos índices de preços, vez que existe
uma taxa de inflação, mas essa variação foi considerada aqui como uma margem de segurança.
Nas estruturas de custos foram inclusos os valores de pró-labores dos proprietários.
Para fins da transparência dos resultados alcançados foram apresentados às
metodologias de calculo dos indicadores.

11. AS EXIGÊNCIAS PARA A VIABILIDADE

A viabilidade de um empreendimento não depende apenas dos seus aspectos econômicos


e financeiros, mas, sobretudo da capacidade de gestão dos empreendedores. Para que
realmente os resultados acima se concretizem faz-se necessário que se adotem as seguintes
práticas:

11.1 AS PRÁTICAS DE GESTÃO

Que se adotem as melhores práticas de gestão disponíveis no mercado, incluindo um


rigoroso controle de custos, qualificação de pessoal, tecnologia da informação e ferramentas de
apoio à decisão, buscando enfatizar os pontos fortes e eliminar as fraquezas.

11.2 A GOVERNANÇA CORPORATIVA

O modelo de governança deve considerar a máxima transparência possível, não


desprezando as auditorias e controles necessários, bem como as avaliações constantes do
desempenho dos gestores.

11.3 AS ESTRATÉGIAS

A formulação das estratégias deve se basear em informações e fatos reais com a máxima
objetividade, assim como a implantação das mesmas. Deve empregar um profundo
conhecimento do ramo de negócio em questão, para aproveitamento das oportunidades e
eliminação das ameaças.

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11.4 O MARKETING E A COMUNICAÇÃO

Está em perfeita sintonia com a demanda pelos serviços é de fundamental importância


para o sucesso do empreendimento, assim como adotar uma comunicação clara e eficiente. Para
tanto, deve-se desenvolver e implementar estratégias de mercado altamente eficientes.

11.5 A INOVAÇÃO

A capacidade de inovar é um dos principais pilares do sucesso de qualquer


empreendimento, ou se inova ou se está fadado ao insucesso, devendo sempre considerar
produto, processo e gestão.

11.6 A SUSTENTABILIDADE

A sustentabilidade é algo que se quer buscar sempre, seja do ponto de vista ambiental,
financeiro ou gerencial.

11.7 A RESPONSABILIDADE SOCIAL

Principalmente o empreendimento em questão deve ser altamente responsável do ponto


de vista social, vez que se trata da concessão de espaço público. Neste caso a empresa deve
investir amplamente em pessoal além dos salários e encargos que ira pagar.
Desta forma a viabilidade deste empreendimento depende de:
A) Uma boa gestão que adote as melhores práticas disponíveis no mercado;
B) Da capacidade de inovar em serviços, processo e gestão;
C) Da capacidade de desenvolver e implementar estratégias;
D) Da Capacidade de se comunicar com o público alvo.

12. AS CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS

Diante do exposto considera que o empreendimento é viável, confirmando a hipótese de


que se trata de um empreendimento viável, cujos resultados se conformam com os
interesses públicos. Que o mesmo trará benefícios significativos para toda a população. Que se
não houver os investimentos projetados em questão ocorreria um grande custo de oportunidade.
Que mesmo nos piores cenários ainda assim, os resultados são animadores. Portanto
recomendamos, nos termos acima que o empreendimento seja levado a diante, adotando-se as
melhores práticas de gestão e de sustentabilidade.
Além disso, recomenda-se que:
I – Os valores de outorga sejam em conformidade com as apresentados neste projeto, mesmo
que o valor inicial seja pago em formas de pagamentos que considerem o parcelamento;

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II – As tarifas não se distanciem muito do valor de R$ 18,00 para menos, vez que isso poderia
influenciar negativamente os fluxos de caixa, podendo até inviabilizar o empreendimento, pois
o mesmo tem uma estrutura de custos fixos;
III – O modelo de gestão adote práticas voltadas para resultados que assegurem um bom
desempenho e possibilite maximizar os benefícios esperados do empreendimento;
IV – Os gestores assumam o compromisso com a responsabilidade social, ambiental e com a
inovação;
V – O empreendimento se torne de fato um dos maiores atrativos turísticos de Foz do Iguaçu.
Desta forma conclui-se, que existe a viabilidade para implantação do empreendimento,
em parceria com o setor privado, pois o mesmo gera grandes benefícios de ordem social e
econômica.

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ANEXOS – SENSIBILIDADE DO PROJETO

Quadro 31 – Queda de 5% nas Vendas

PARQUE DAS
01 03 01 01 01 VALOR ANUAL
TORRES
ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONA. R$

2016 3.299.616 3.207.960 879.898 1.374.840 183.312 523.749 9.469.374


2017 6.599.232 4.635.502 1.047.078 2.749.680 366.624 1.047.497 16.445.613
2018 7.104.482 6.907.135 1.894.528 2.960.201 394.693 1.127.695 20.388.735
2019 7.371.433 7.166.670 1.965.715 3.071.430 409.524 1.170.069 21.154.841
2020 7.648.414 7.435.958 2.039.577 3.186.839 424.912 1.214.034 21.949.734
2021 7.935.803 7.715.364 2.116.214 3.306.585 440.878 1.259.651 22.774.496
2022 8.233.991 8.005.269 2.195.731 3.430.830 457.444 1.306.983 23.630.247
2023 8.543.383 8.306.067 2.278.236 3.559.743 474.632 1.356.093 24.518.154
2024 8.864.401 8.618.168 2.363.840 3.693.500 492.467 1.407.048 25.439.424
2025 9.197.481 8.941.995 2.452.662 3.832.284 510.971 1.459.918 26.395.310
2026 9.543.076 9.277.991 2.544.820 3.976.282 530.171 1.514.774 27.387.114
2027 9.901.657 9.626.611 2.640.442 4.125.690 550.092 1.571.692 28.416.184
2028 10.273.712 9.988.331 2.739.657 4.280.713 570.762 1.630.748 29.483.923
2029 10.659.747 10.363.643 2.842.599 4.441.561 592.208 1.692.023 30.591.781
2030 11.060.287 10.753.056 2.949.410 4.608.453 614.460 1.755.601 31.741.267

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Quadro 32 – Impacto da Queda de 5% nas Vendas


ÍNDICE SIGNIFICADO VALOR

Payback Tempo do Retorno do Capital 5,49

Payback Tempo do Retorno e da Remuneração do


10,56
Descontado Capital ao Custo do Capital Investido

Valor Presente dos Fluxos de Caixa Livres no


VP 41.177.572,64
Período do Investimento ao Custo do Capital

Valor Presente Líquido dos Fluxos de Caixa Livres


VPL 10.728.089,23
ao Custo do Capital Investido

TIR Taxa Interna de Retorno 12,64%

EVA Valor Econômico Adicionado 4,39%

RB Relação Benefício Custo (Média) 1,75

Co Benefícios gerados pelo projeto(-) investimentos. 529.007.723,60

Impacto Sobre a Renda com Efeito


∆y 1.499.807.326,06
Multiplicador

∆ed Número Médio de Empregos Diretos Gerados 139

∆ei Número Médio de Empregos Indiretos Gerados 416

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Quadro 33 – Queda de 10% nas Vendas

PARQUE DAS
01 03 01 01 01 VALOR ANUAL
TORRES
ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONA. R$
2016 3.125.952 3.039.120 833.587 1.302.480 173.664 496.183 8.970.986
2017 6.251.904 4.391.528 991.969 2.604.960 347.328 992.366 15.580.055
2018 6.730.562 6.543.601 1.794.816 2.804.401 373.920 1.068.343 19.315.643
2019 6.983.462 6.789.477 1.862.257 2.909.776 387.970 1.108.486 20.041.429
2020 7.245.866 7.044.592 1.932.231 3.019.111 402.548 1.150.137 20.794.485
2021 7.518.129 7.309.292 2.004.835 3.132.554 417.674 1.193.354 21.575.838
2022 7.800.623 7.583.939 2.080.166 3.250.260 433.368 1.238.194 22.386.550
2023 8.093.732 7.868.906 2.158.328 3.372.388 449.652 1.284.719 23.227.725
2024 8.397.853 8.164.580 2.239.428 3.499.106 466.547 1.332.993 24.100.506
2025 8.713.403 8.471.364 2.323.574 3.630.585 484.078 1.383.080 25.006.083
2026 9.040.809 8.789.675 2.410.882 3.767.004 502.267 1.435.049 25.945.687
2027 9.380.517 9.119.947 2.501.471 3.908.549 521.140 1.488.971 26.920.596
2028 9.732.990 9.462.629 2.595.464 4.055.413 540.722 1.544.919 27.932.137
2029 10.098.707 9.818.188 2.692.989 4.207.795 561.039 1.602.969 28.981.687
2030 10.478.166 10.187.106 2.794.178 4.365.903 582.120 1.663.201 30.070.674

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Quadro 34 – Impacto da Queda de 10% nas Vendas

ÍNDICE SIGNIFICADO VALOR

Payback Tempo do Retorno do Capital 6,42

Payback Tempo do Retorno e da Remuneração do


12,22
Descontado Capital ao Custo do Capital Investido

Valor Presente dos Fluxos de Caixa Livres no


VP 35.013.559,36
Período do Investimento ao Custo do Capital

Valor Presente Líquido dos Fluxos de Caixa Livres


VPL 4.564.075,95
ao Custo do Capital Investido

TIR Taxa Interna de Retorno 10,28%

EVA Valor Econômico Adicionado 4,47%

RB Relação Benefício Custo (Média) 1,65

Co Benefícios gerados pelo projeto(-) investimentos. 497.307.544,84

Impacto Sobre a Renda com Efeito


∆y 1.419.185.595,51
Multiplicador

∆ed Número Médio de Empregos Diretos Gerados 139

∆ei Número Médio de Empregos Indiretos Gerados 416

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Quadro 35 – Aumento de 5% nas Vendas

PARQUE DAS
01 03 01 01 01 VALOR ANUAL
TORRES
ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONA. R$

2016 3.646.944 3.545.640 972.518 1.519.560 202.608 578.880 10.466.150


2017 7.293.888 5.123.450 1.157.297 3.039.120 405.216 1.157.760 18.176.731
2018 7.852.322 7.634.202 2.093.952 3.271.801 436.240 1.246.400 22.534.917
2019 8.147.373 7.921.057 2.172.633 3.394.739 452.632 1.293.234 23.381.667
2020 8.453.510 8.218.691 2.254.269 3.522.296 469.639 1.341.827 24.260.233
2021 8.771.151 8.527.508 2.338.974 3.654.646 487.286 1.392.246 25.171.811
2022 9.100.727 8.847.929 2.426.861 3.791.970 505.596 1.444.560 26.117.642
2023 9.442.687 9.180.390 2.518.050 3.934.453 524.594 1.498.839 27.099.012
2024 9.797.496 9.525.343 2.612.666 4.082.290 544.305 1.555.158 28.117.258
2025 10.165.637 9.883.258 2.710.836 4.235.682 564.758 1.613.593 29.173.764
2026 10.547.610 10.254.621 2.812.696 4.394.838 585.978 1.674.224 30.269.968
2027 10.943.937 10.639.939 2.918.383 4.559.974 607.996 1.737.133 31.407.362
2028 11.355.155 11.039.734 3.028.041 4.731.315 630.842 1.802.406 32.587.493
2029 11.781.825 11.454.552 3.141.820 4.909.094 654.546 1.870.131 33.811.968
2030 12.224.527 11.884.957 3.259.874 5.093.553 679.140 1.940.401 35.082.453

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Quadro 36 – Impacto do Aumento de 5% nas Vendas

ÍNDICE SIGNIFICADO VALOR

Payback Tempo do Retorno do Capital 4,27

Payback Tempo do Retorno e da Remuneração do


8,30
Descontado Capital ao Custo do Capital Investido

Valor Presente dos Fluxos de Caixa Livres no


VP 53.505.599,21
Período do Investimento ao Custo do Capital

Valor Presente Líquido dos Fluxos de Caixa Livres


VPL 23.056.115,80
ao Custo do Capital Investido

TIR Taxa Interna de Retorno 16,93%

EVA Valor Econômico Adicionado 4,68%

RB Relação Benefício Custo (Média) 1,95

Co Benefícios gerados pelo projeto(-) investimentos. 592.408.081,13

Impacto Sobre a Renda com Efeito


∆y 1.661.050.787,17
Multiplicador

∆ed Número Médio de Empregos Diretos Gerados 139

∆ei Número Médio de Empregos Indiretos Gerados 416

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Quadro 37 – Aumento de 10% nas Vendas

PARQUE DAS
01 03 01 01 01 VALOR ANUAL
TORRES
ANO RESTAURANTE CAFÉS LOJAS AUDITÓRIO ESTACIONA. R$

2016 3.820.608 3.714.480 1.018.829 1.591.920 212.256 606.446 10.964.539


2017 7.641.216 5.367.424 1.212.406 3.183.840 424.512 1.212.891 19.042.289
2018 8.226.242 7.997.735 2.193.664 3.427.601 457.013 1.305.753 23.608.008
2019 8.535.343 8.298.250 2.276.091 3.556.393 474.186 1.354.816 24.495.079
2020 8.856.058 8.610.057 2.361.616 3.690.024 492.003 1.405.724 25.415.482
2021 9.188.825 8.933.580 2.450.353 3.828.677 510.490 1.458.544 26.370.469
2022 9.534.095 9.269.259 2.542.425 3.972.540 529.672 1.513.348 27.361.339
2023 9.892.339 9.617.551 2.637.957 4.121.808 549.574 1.570.212 28.389.441
2024 10.264.043 9.978.931 2.737.078 4.276.685 570.225 1.629.213 29.456.175
2025 10.649.715 10.353.889 2.839.924 4.437.381 591.651 1.690.431 30.562.990
2026 11.049.878 10.742.937 2.946.634 4.604.116 613.882 1.753.949 31.711.395
2027 11.465.077 11.146.602 3.057.354 4.777.115 636.949 1.819.853 32.902.950
2028 11.895.877 11.565.436 3.172.234 4.956.615 660.882 1.888.234 34.139.279
2029 12.342.865 12.000.007 3.291.431 5.142.860 685.715 1.959.185 35.422.062
2030 12.806.648 12.450.907 3.415.106 5.336.103 711.480 2.032.801 36.753.046

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Quadro 38 – Impacto do Aumento de 10% na procura Pelos Serviços


ÍNDICE SIGNIFICADO VALOR

Payback Tempo do Retorno do Capital 3,84

Payback Tempo do Retorno e da Remuneração do


7,45
Descontado Capital ao Custo do Capital Investido

Valor Presente dos Fluxos de Caixa Livres no


VP 59.669.612,49
Período do Investimento ao Custo do Capital

Valor Presente Líquido dos Fluxos de Caixa Livres


VPL 29.220.129,08
ao Custo do Capital Investido

TIR Taxa Interna de Retorno 18,92%

EVA Valor Econômico Adicionado 4,99%

RB Relação Benefício Custo (Média) 2,06

Co Benefícios gerados pelo projeto(-) investimentos. 624.108.259,90

Impacto Sobre a Renda com Efeito


∆y 1.741.672.517,73
Multiplicador

∆ed Número Médio de Empregos Diretos Gerados 139

∆ei Número Médio de Empregos Indiretos Gerados 416

OBSERVAÇÕES

Quando ocorre uma queda nas vendas seus efeitos sobre o fluxo de caixa faz com que a
Taxa Interna de Retono diminua, o contrário é verdadeiro. Porém o mais provável é que ocorra
um aumento de 5% no valor das vendas em função das variações dos preços anuais, visto que
este fator não foi considerado originalmente. Também se observa que no cenário mais
pessimista que é uma queda de 10% no valor das vendas, o empreendimento ainda é altamente
viável, pois seus indicadores permanecem em níveis aceitáveis.

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ANEXO VII

MINUTA DO CONTRATO

CONTRATO No ____/2015

Outorga de Concessão de Uso de Área Pública


para implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância,
modernização e desenvolvimento turístico do
“MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS”, celebrado
entre o MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU/PR e a
Empresa...

Contrato de Outorga de Concessão Remunerada de Uso que entre si celebram, de um lado o


MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU, doravante simplesmente denominada MUNICÍPIO DE FOZ DO
IGUAÇU/PR, inscrita no CNPJ/MF sob o no 76.206.606/0001-40, com sede na Praça Getúlio
Vargas, nº 280 - Centro. CEP: 85851-340 – Foz do Iguaçu/PR, doravante denominada
CONCEDENTE, representada por seu Prefeito Municipal, RENI CLOVIS DE SOUZA PEREIRA,
brasileiro, inscrito no RG sob o no 4.527.939-1-SSP/PR e no CPF/MF sob o no 737.525.099-53,
residente e domiciliado nesta cidade, de conformidade com os poderes que lhe são conferidos,
e do outro lado a empresa (NOME DA EMPRESA), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ/MF sob o no (NÚMERO), com sede na (ENDEREÇO COMPLETO), doravante denominado
Concessionária, vencedora da Concorrência Pública No 004/2015, nos termos do Processo
Administrativo no 000/2015, neste ato representada pelo Sr. (NOME COMPLETO), brasileiro,
inscrito no CPF/MF sob o no (NÚMERO), residente e domiciliado em (ENDEREÇO COMPLETO),
mediante as cláusulas e condições deste contrato, mútua e reciprocamente aceitas pelas partes,
e que se regerá pelas Leis Federais 8.666/93 e 8.987/95, e legislação pertinente:

É MUTUAMENTE ACEITO E RECIPROCAMENTE ACORDADO E CELEBRADO ESTE CONTRATO DE


OUTORGA DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, QUE SE REGE PELAS DISPOSIÇÕES QUE SE
SEGUEM, E PELA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL.

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CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES

Cláusula 1.1. - Compreende-se por Plano da Concessão o conjunto de desenhos, especificações,


metodologias e cronogramas que descrevem a linha de ação a ser adotada pela Concessionário,
conforme a sua PROPOSTA TÉCNICA, para atingir as metas previstas nos Anexos IV e XI do Edital;

Cláusula 1.2. - São considerados Bens Vinculados à Concessão, os bens relacionados no Anexo
VI, e apurados antes da assinatura deste Contrato, assim como todos os bens imóveis, acessões,
benfeitorias e os bens moveis adquiridos pelo Concessionário que sejam necessários à
exploração do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, em sua totalidade e na forma da lei, revertidos ao
patrimônio público ao final da Concessão;

CAPÍTULO II – ANEXOS

Cláusula 2.1. - Integram este Contrato (Anexo VI), para todos os efeitos legais e contratuais, os
seguintes anexos:

ANEXO I - Autorização para Retirada de Edital


ANEXO II - Comprovação de Recebimento da Integra do Edital
ANEXO III - Atestado de Visita Técnica
ANEXO IV - Projeto Básico
ANEXO V - Imagens e Conceito para a Área da Concessão
ANEXO VI - Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira
ANEXO VIII - Acordo de Indenização da Posseira
ANEXO IX - Mapa de Localização
ANEXO X - Cópia da Matrícula do Imóvel do Marco das Três Fronteiras
ANEXO XI - Cópia da Matrícula do Imóvel do Espaço das Américas
ANEXO XII - Penalidades Administrativas
ANEXO XIII - Política Municipal de Turismo de Foz do Iguaçu
ANEXO XIV - Declaração de Proteção ao Trabalho do Menor
ANEXO XV - Modelo de Proposta de Preço - Carta de Oferta
ANEXO XVI - Termo de Vistoria
ANEXO XVII - Termo de Conhecimento do Edital
ANEXO XVIII - Termo de Recebimento das Instalações

CAPÍTULO III - DA REGÊNCIA LEGAL

Cláusula 3.1. - Este Contrato é regido pela Lei Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, Lei Nº
9.648, de 27 de maio de 1998, Lei Nº 9.074, de 7 de julho de 1995, Lei Nº 8.666, de 21 de junho
de 1993, Constituição Federal (art. 30, inciso V e artigo 175 da), Lei Orgânica do Município (art.
4º, inciso IV, letra “d”), Lei Municipal Nº 4.281, de 18 de setembro de 2014 e demais normas e
princípios aplicáveis, além das disposições do presente Edital e seus Anexos.
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EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

CAPÍTULO IV - DO REGIME JURÍDICO DO CONTRATO

Cláusula 4.1. - Este Contrato regula-se pelas suas disposições e pelos preceitos de Direito
Público.

CAPÍTULO V - OBJETO

Cláusula 5.1. - Este contrato tem por objeto a Outorga de Concessão de Uso de Área Pública
para implantação, operação, administração, manutenção, conservação, vigilância,
modernização e desenvolvimento turístico do “MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS”, no Município de
Foz do Iguaçu, localizado na Avenida Alvar Nunes Cabeza de Vaca, s/nº, descrito e caracterizado
no Anexo IX (Mapa de Localização) do Edital e que integra este Contrato, de acordo com as
intervenções propostas pela Concessionária na Proposta Técnica apresentada pela mesma na
Concorrência Pública No 004/2015, observadas, ainda as diretrizes dos Anexos que integram o
presente instrumento.

Cláusula 5.2. - A Concessionária explorará o serviço objeto da Concessão por sua conta e risco,
sendo remunerada mediante a cobrança de ingressos de acesso ao atrativo turístico,
estacionamento e outras receitas de exploração comercial do conjunto do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, que vão discriminados e avaliados no Anexo VI do Edital - Estudo de Viabilidade
Econômica e Financeira, que integra este Contrato.

Parágrafo Único - A Concessionária prestará os serviços inerentes à concessão em caráter de


exclusividade, em relação à exploração turística do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS.

Cláusula 5.3. - A Concessionária se obriga a prestar o serviço objeto da Concessão de forma a


cumprir plenamente as obrigações de qualidade, universalização e continuidade inerentes ao
regime Público, que lhe é inteiramente aplicável, observado os critérios, fórmulas e parâmetros
definidos na Licitação no presente Contrato.

Parágrafo Único - Ao longo de todo o prazo de vigência da Concessão, a Concessionária se


obriga a manter os compromissos de qualidade, abrangência e oferta do serviço constantes das
propostas e do presente Contrato, independentemente do ambiente de competição existente na
área geográfica de exploração do serviço.

CAPÍTULO VI - DAS METAS DA CONCESSÃO

Cláusula 6.1. - Constitui pressuposto da presente Concessão a adequada qualidade do serviço


prestado pelo Concessionário, considerando-se como tal o serviço que satisfizer as condições de
regularidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade da tarifa.

§ 1o - A regularidade será caracterizada pela prestação continuada do serviço com estrita


observância das normas técnicas aplicáveis.

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LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

§ 2o - A eficiência será caracterizada pela consecução e preservação dos parâmetros constantes


do presente Contrato e pelo atendimento do usuário do serviço nos prazos e condições previstos
neste Contrato.

§ 3o - A segurança na prestação do serviço será caracterizada pela operação dos sistemas de


modo a que sejam mantidos, em níveis satisfatórios, os riscos de acidentes.

§ 4o - A atualidade será caracterizada pela modernidade dos equipamentos, das instalações e


das técnicas de utilização do bem público e prestação do serviço de exploração do MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS, com a absorção dos avanços tecnológicos advindos ao longo do prazo da
concessão que, definitivamente, tragam benefícios para os usuários, respeitadas as disposições
do presente Contrato.

§ 5o - A generalidade será caracterizada com a prestação não discriminatória do serviço a todo e


qualquer usuário.

§ 6o - A cortesia será caracterizada pelo atendimento respeitoso e imediato de todos os usuários


do serviço concedido, bem como pela observância das obrigações de informar e atender pronta
e polidamente todos que, usuários ou não, solicitem do Concessionário informações,
providencias ou qualquer tipo de postulação nos termos do disposto no presente Contrato.

§ 7o - O Princípio da Modicidade da Tarifa será caracterizado pela manutenção da justa


correlação entre os encargos da Concessionária e a retribuição dos Usuários, expressa no valor
da tarifa correspondente ao valor de ingresso no MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS,
comprometendo-se também a Concessionária à prática de preços módicos na comercialização de
outros serviços correspondentes aos demais equipamentos que serão instalados no MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS e relacionados no Anexo IV - Projeto Básico, cobrada por força da legislação
vigente por intermédio do Concessionário.

§ 8o - A continuidade do serviço ora concedido, elemento essencial ao regime de sua prestação,


será caracterizada pela não interrupção do serviço. A Concessionária não poderá, em hipótese
alguma, interromper a prestação do serviço alegando o não adimplemento de qualquer
obrigação por parte do Município de Foz do Iguaçu, não sendo invocável a princípio, pelo
Concessionário, a exceção por inadimplemento contratual.

Cláusula 6.2. – A Concessionária deverá observar os parâmetros e indicadores de metas de


qualidade constantes deste Contrato, cabendo ao Município de Foz do Iguaçu avaliar,
periodicamente, o grau de satisfação dos usuários com o serviço ora concedido, abrangendo,
pelo menos, os seguintes aspectos:
I - Atendimento ao usuário, especialmente no que tange a facilidade de aquisição de ingressos,
presteza, cordialidade, rapidez e eficácia;
II - Qualidade técnica do serviço prestado; e
III - Adequação dos serviços oferecidos dentro do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS às necessidades
dos usuários.

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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

CAPÍTULO VII - DOS BENS OBJETO DA CONCESSÃO

Cláusula 7.1. Para os efeitos deste Contrato são considerados bens reversíveis, todos os bens
vinculados ao objeto da concessão e benfeitorias construídas pela Concessionária dentro da área
do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS ao longo da vigência da Concessão, bem como os bens moveis
adquiridos e instalados nos MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, ao longo do período da Concessão,
que sejam diretamente necessários à operação dos equipamentos.

Parágrafo único – Decorridos 12 (doze) meses do presente Contrato, a Concessionária deverá


disponibilizar ao Concedente um Relatório Anual de Avaliação de Investimentos e Controle de
Bens, relacionando todos os bens citados no parágrafo anterior, originalmente previstos ou
agregados no curso da Concessão, com indicação do seu estado de conservação, avaliação e
depreciação, observando-se o quanto segue:
I - Para a avaliação e depreciação dos bens serão utilizadas, no que couber, as normas emanadas
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
II - Recebido o relatório, o Concedente disporá do prazo de 30 (trinta) dias para manifestar-se
sobre o mesmo, acatando-o ou apontado as divergências que entender pertinentes;
III - Não chegando as partes a um consenso quanto aos termos do citado relatório, será
instaurado o competente processo administrativo de verificação, no qual poderá o Concedente
valer-se de perícia técnica e avaliação por empresa especializada, ficando assegurado à
Concessionária o direito ao contraditório.

Cláusula 7.2. - A Concessionária se compromete a manter e conservar todos os bens móveis e


imóveis, equipamentos e instalações empregados no serviço em perfeito estado de conservação
e em condições de funcionamento, promovendo a conservação e as reformas necessárias, nos
momentos oportunos, as substituições demandadas em função do desgaste ou superação
tecnológica nos equipamentos e sistemas, ou ainda promovendo os reparos ou modernizações
necessárias a boa execução do serviço e a preservação do serviço adequado, conforme
determinado no presente Contrato.

CAPÍTULO VIII - DOS PRAZOS

Cláusula 8.1. - O prazo da Concessão e de 15 (quinze anos) anos, contados da data do Termo de
Entrega e Recebimento das Instalações do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS para a Concessionária.

Parágrafo único - É admissível a prorrogação do presente Contrato, observado o disposto na Lei


No 8.421/93.

Cláusula 8.2. - O prazo para execução das obras será de 2 (dois) anos contados a partir da
expedição da ordem de serviço para execução das obras e instalações.

Cláusula 8.3. - Para fins de prazo de vigência do presente instrumento contratual, serão
acrescidos 90 (noventa) dias ao prazo da Concessão previsto na Cláusula 8.1.

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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

CAPÍTULO IX - DOS DIREITOS E GARANTIAS DOS USUÁRIOS

Cláusula 9.1. - Constituem direitos dos usuários do serviço objeto da presente Concessão, sem
prejuízo do disposto no Código de Defesa do Consumidor e no art. 7o da Lei No 8.987/95:
I - Acesso ao serviço e a sua fruição dentro dos padrões de qualidade, regularidade e eficiência
previstos no presente Contrato, em seus anexos e nas normas vigentes;
II - Tratamento não discriminatório quanto às condições de acesso e fruição do serviço;
III - A obtenção de informações adequadas quanto às condições de prestação do serviço e a
tarifa e aos preços praticados;
IV - A resposta eficiente e pronta as suas reclamações pela Concessionária;
V - O encaminhamento de reclamações ou representações contra a Concessionária junto à
Concedente;
VI - A reparação pelos danos causados pela violação dos seus direitos.

Cláusula 9.2 - Os conflitos entre a Concessionária e o(s) usuário(s) serão resolvidos


administrativamente pela Concedente.

CAPÍTULO X – DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

Cláusula 10.1. - Além das outras obrigações decorrentes da Concessão, incumbirá à


Concessionária:
I - Fornecer todo o aparelhamento técnico, equipamentos, materiais, sistemas e pessoal
necessários à execução do objeto da Concessão;
II – Utilizar adequadamente o bem concedido e prestar serviço adequado aos visitantes do
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, observando os princípios e requisitos de tal atividade
administrativa;
III – Cumprir e fazer cumprir as normas do serviço, da utilização do bem e as cláusulas
contratuais da Concessão;
IV – Manter a limpeza de todas as áreas integrantes do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, até
privativas, destinadas a sua operação, das áreas referentes às unidades utilizadas pelos órgãos
Públicos, bem como exigir dos respectivos ocupantes a limpeza das áreas de utilização, inclusive
as privativas;
V – Acondicionar o lixo seletivamente em recipientes próprios, na forma exposta na proposta
apresentada na Licitação;
VI - Manter o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS em funcionamento durante todo o horário indicado
na Proposta Técnica, reduzindo-se esse horário apenas, sob justificativa técnica, que a
Concessionária submeterá à análise prévia da Concedente;
VII - Assegurar o bom funcionamento dos locais de venda de ingressos, garantindo a venda
antecipada, acessível através da internet, podendo instalar outros locais de venda que não na
sede do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, desde que a suas expensas;

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LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

VIII – Prestar contas da gestão do Contrato mediante a apresentação de relatórios mediante a


forma prevista no Edital e no Contrato;
IX - Responsabilizar-se pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
resultantes da execução do contrato, respondendo diretamente por todas as obrigações e ônus
da relação trabalhista, não se estabelecendo qualquer vínculo e/ou relação entre os contratados
pela Concessionária e o Poder Concedente;
X - Reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, as suas expensas, no total ou em parte,
o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da
execução ou de materiais empregados;
XI - Manter o bom desempenho operacional do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
XII - Conservar e manter corretiva e preventivamente as edificações do complexo arquitetônico
e seus equipamentos, zelando pela integridade, manutenção e conservação dos bens da
Concessão;
XIII - Contratar os seguros previstos no Edital e no Contrato;
XIV - Garantir a vigilância e a segurança de toda a área do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
XV - Arcar com todas as despesas, de qualquer natureza, decorrentes do adequado cumprimento
das obrigações contratuais;
XVI - Manter sob sua exclusiva responsabilidade a supervisão e direção da mão-de-obra utilizada
na execução do Contrato;
XVII - Exercer o gerenciamento de todos os serviços do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
XVIII - Proceder pontualmente o pagamento de todos os impostos, taxas e contribuições
incidentes ou que venham a incidir no objeto da Concessão;
XIX - Preservar o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS nas condições em que o recebeu, não efetuando,
nem permitindo seja efetuada, qualquer alteração nas suas instalações físicas, salvo aquelas
previstas na sua Proposta Técnica e no respectivo Edital de Licitação, ou outras que venham a
ser expressamente determinadas ou autorizadas pelo Poder Concedente;
XX - Não permitir que sejam afixados nos MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, através de pinturas,
dísticos e impressos ou ainda veiculados anúncios, notícias, notas ou propagandas amorais,
políticas ou discriminatórias sob o ponto de vista de credo, religião ou cor, bem como
atentatórios a ordem pública e as autoridades constituídas;
XXI - Permitir livre acesso aos encarregados da fiscalização da execução do Contrato, em
qualquer época, aos dados relativos à administração, contabilidade, recursos técnicos,
econômicos e financeiros, assim como, acesso permanente às instalações e equipamentos do
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
XXII – Prestar contas da gestão do contrato mediante apresentação de relatórios na forma
prevista no Edital e no Contrato;
XXIII – Efetuar o pagamento devido à posseira do Marco das Três Fronteiras, conforme
estabelecido no Anexo VIII, nos prazos e condições ajustados;
XXIV – Responsabilizar-se e responder por todos os danos e/ou prejuízos causados a terceiros,
por si, seus prepostos e empregados, na prestação do objeto concedido, excluindo, desde já, a
Concedente de qualquer reclamação e/ou pagamento de indenização;

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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

XXV - Contratar, em seu nome e a seu custo e responsabilidade, a mão-de-obra necessária, para
a execução do Objeto Contratual;
XXVI – Manter, permanentemente, Livro de Ocorrências Diárias, autenticado pelo Poder
Concedente, para fins de registros da Fiscalização, da Concessionária e dos Usuários;
XXVII - Manter na administração do atrativo turístico e na responsabilidade técnica pelas obras
executadas os profissionais indicados na licitação, sendo que uma possível substituição somente
poderá ocorrer mediante a aprovação do Poder Concedente, sendo obrigatória a demonstração
da mesma ou de maior qualificação exibida na Licitação;
XXVIII - Garantir o quantitativo de pessoal, materiais e equipamentos na forma apresentada na
Licitação;
XXIX - Ressarcir o Poder Concedente de todos os danos e/ou prejuízos causados direta ou
indiretamente;
XXX - Manter os empregados ligados diretamente à execução da Concessão uniformizados e
munidos todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários;
XXXI - Recrutar, preferencialmente, pessoal residente e/ou habilitado no Município;
XXXII - Não utilizar equipamentos sem condições técnicas e de segurança;
XXXIII – Responsabilizar-se pelos danos causados aos bens que integram a concessão, não se
excluindo ou reduzindo essa responsabilidade pelo fato de existir a fiscalização do Município de
Foz do Iguaçu;
XXXIV – Realizar e cumprir contratos de locação de unidades comerciais e serviços da concessão,
observando as condições previstas no Edital e no contrato; e
XXXV - Devolver à Concedente, ao final da concessão, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, com todos os móveis, benfeitorias,
equipamentos e outros acessórios utilizados na Concessão.

CAPÍTULO XI - DOS DIREITOS DA CONCESSIONÁRIA

Cláusula 11.1. - Sem prejuízo das demais disposições constantes deste Contrato e das garantias
asseguradas em lei constituem direitos da Concessionária:
I - Receber do Município de Foz do Iguaçu o conjunto arquitetônico do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS e suas áreas externas e acessos nas condições em que foi licitado e conforme foi
constatado na visita de inspeção.
II - Administrar, operar e explorar economicamente o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, enquanto
vigente o contrato firmado, em especial os equipamentos descritos no Anexo ___ deste
Contrato.
III – Usar o bem concedido e prestar o serviço do objeto contratual de forma adequada, na
forma prevista na lei, no Edital, neste Contrato e normas técnicas pertinentes.
IV – Cobrar as tarifas, ingressos e outros valores correspondentes aos equipamentos instalados e
previstos no Edital e no presente Contrato.

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CAPÍTULO XII - DAS OBRIGAÇÕES E PRERROGATIVAS DA CONCEDENTE

Cláusula 12.1. - Além das outras prerrogativas inerentes ao Poder Concedente e das demais
obrigações decorrentes do presente Contrato, e do art. 29 da Lei 8.987/95, incumbirá à
Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu, conforme o caso:
I - Acompanhar e fiscalizar a prestação do serviço e a conservação dos bens reversíveis, visando
ao atendimento das normas, especificações e instruções estabelecidas neste Contrato, do Edital
e em seus anexos;
II - Regulamentar permanentemente a prestação do serviço concedido;
III - Intervir na execução do serviço quando necessário, a fim de assegurar sua regularidade e o
fiel cumprimento do contrato e das normas legais pertinentes;
IV - Aplicar as penalidades previstas neste contrato e na legislação pertinente;
V - Proceder à revisão das tarifas e homologar reajustes nos termos e conforme o disposto neste
Contrato;
VI - Atuar dentro dos limites previstos neste Contrato com vista a impedir o enriquecimento
imotivado das partes;
VII - Zelar pela boa qualidade do serviço, encaminhando à Concessionária as queixas e/ou
reclamações dos usuários que por ventura dirijam-se à Concedente;
VIII – Exigir resposta para as queixas e/ou reclamações quando existir omissão de solução pela
Concessionária ou quando a solução apresentada não guardar relação com a queixa e/ou
reclamação;
IX – Estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio ambiente e sua
conservação; e
X - Declarar extinta a concessão nos casos previstos neste Contrato e na legislação.

CAPÍTULO XIII – DOS PREÇOS

Cláusula 13.1. - O valor da tarifa de ingresso ao MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS para visitantes é
equivalente à R$18,00 (dezoito reais) e R$12,00 (doze reais) para moradores de Foz do Iguaçu,
será reajustado anualmente, na forma prevista na lei, utilizando-se do Índice Geral de Preços
(IGPM) da Fundação Getúlio Vargas.

Cláusula 13.2. – Os demais valores de comercialização de produtos e serviços oferecidos na área


concedida serão apresentados pela Concessionária ao Poder Concedente, 30 (trinta) dias antes
do início da operação do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, para fins de aprovação e autorização da
prática dos mesmos, devendo ser considerado o princípio da modicidade, as importâncias de
mercado e os valores praticados por outros atrativos turísticos.

Cláusula 13.2.1. – Os valores referidos nesta cláusula serão reajustados na mesma forma
prevista na Cláusula 13.1.

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CAPÍTULO XIV - DAS FONTES COMPLEMENTARES DE RECEITAS

Cláusula 14.1. – Constituirão fontes complementares de receitas, novos equipamentos,


atratividades e comércios a serem instalados na área concedida, desde que aprovados e
autorizados a instalação e exploração.

Cláusula 14.1.1. – A fixação dos valores das fontes complementares será realizada mediante
apresentação dos mesmos pela Concessionária ao Poder Concedente, que analisará e promoverá
a homologação e autorização para a prática dos mesmos, considerando o princípio da
modicidade, os valores de mercado e os praticados pelos demais atrativos turísticos situados
neste Município.

CAPÍTULO XV - DO PAGAMENTO PELA OUTORGA DA CONCESSÃO

Cláusula 15.1. - A Concessionária pagará ao Poder Concedente, a título de outorga inicial, o


valor indicado na proposta de preço, equivalente ______% (______ por cento) do valor do
investimento da concessão, equivalente a R$ ____________________, o que perfaz em valor de
R$ ____________________.

Cláusula 15.1.1. – O recebimento do valor referente à outorga inicial dar-se-á nesta data da
assinatura do presente instrumento, através de __________________________________________
________________________________________________________________.

Cláusula 15.2. - A Concessionária pagará ao Poder Concedente, também a título de outorga


mensal, o valor mensal equivalente a 5% (cinco por cento) da Receita Bruta Total.

Cláusula 15.2.1. – O recebimento dos valores referentes à outorga mensal, dar-se-á no mês
subsequente ao início da operação do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, até o 5o (quinto) dia útil e
assim sucessivamente.

Cláusula 15.3. - O pagamento referente à outorga mensal será feito, no mês seguinte ao início
da operação do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, em conta corrente a ser indicada pelo Poder
Concedente, mediante depósito específico, até o 5o (quinto) dia útil, ficando a Concessionária
obrigada a enviar à Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu uma cópia do comprovante de
pagamento até o 20o (vigésimo) dia do mês referido.

Cláusula 15.3.1. - Havendo atraso no pagamento da remuneração mensal, incidirão acréscimos


moratórios de 1% (um por cento) e multa de 2% (dois por cento) ao mês, até o trigésimo dia de
atraso, após o trigésimo dia de atraso sobre o valor devido, será computado além dos juros de
mora e multa a atualização monetária pela variação do Índice Geral de Preços (IGPM) da
Fundação Getúlio Vargas.

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CAPÍTULO XVI – DA INDENIZAÇÃO DA POSSEIRA

Cláusula 16.1. - O Concessionário deverá indenizar a posseira existente no MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, na forma e condições previstas no Anexo VIII, devendo os pagamentos ser
realizados diretamente à posseira que, obrigatoriamente, deverá assinar a respectiva quitação
conjuntamente com o procurador signatário do referido acordo.

Cláusula 16.2. - A comprovação do pagamento da indenização devida à posseira deverá ser


encaminhada, expressamente, ao Poder Concedente no prazo de até 10 (dez) dias após a
realização do referido pagamento.

Cláusula 16.3. - O pagamento devido à posseira deverá ser realizado no prazo máximo de até 6
(seis) meses, contados a partir da data de assinatura do Contrato de Concessão.

Cláusula 16.4. - A Concessionária deverá obedecer os termos e condições constantes do acordo


celebrado com a referida posseira (Anexo VIII), inclusive permitir a sua permanência na área
ocupada pelo prazo máximo de 6 (seis) meses, contados da Homologação da licitação.

Cláusula 16.5. - A desocupação da área ocupada pela posseira dar-se-á 30 (trinta) dias após a
realização do pagamento.

Cláusula 16.6. - Nos casos previstos nos itens 18.3 e 18.4, fica facultado às partes (posseira e
Concessionária) deliberação diferente acerca dos temas, desde que estabelecida de comum
acordo, sendo que a posseira, obrigatoriamente, deverá manifestar-se através do procurador
signatário do referido acordo.

CAPÍTULO XVII - DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO

Cláusula 17.1. – O equilíbrio econômico e financeiro do Contrato está garantido pelo reajuste
das tarifas e dos valores apresentados e correspondentes aos demais serviços e/ou atividades
previstas no Edital e na proposta apresentada pela Licitante.

Cláusula 17.2. – Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de


quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado
que o impacto implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

Cláusula 17.3. – No caso de alteração unilateral do Contrato, nos casos previstos em lei, que
afete o inicial equilíbrio econômico-financeiro, o Poder Concedente deverá restabelecê-lo.

Cláusula 17.4. – Também será devido equilíbrio econômico-financeiro sempre que houver
alteração dos investimentos programados em função da demanda na prestação adequada dos
serviços objeto da concessão e que tal alteração seja previamente acordada entre as partes, e
sempre que houver alteração legislativa de caráter específico que produza impacto direto sobre
as receitas da Concessionária, tais como as que concedam isenção, redução, desconto ou
qualquer outro privilégio tributário ou tarifário.

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Cláusula 17.5. – As fontes provenientes de receitas alternativas, complementares e/ou


acessórias serão consideradas para aferição do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.

Cláusula 17.6. – A Concessionária não será obrigada a suportar prejuízos em decorrência do


presente contrato, salvo se estes decorrerem de algum dos seguintes fatores:
I - Da sua negligencia, inépcia ou omissão na exploração do serviço;
II - Dos riscos ordinários da atividade empresarial; e
III - Da gestão ineficiente dos seus negócios, inclusive aquela caracterizada pelo pagamento de
custos operacionais e administrativos incompatíveis com os parâmetros verificados no mercado.

Cláusula 17.7. - Sempre que houver lugar para a revisão do contrato de concessão, poderão ser
adotadas formas alternativas para recomposição do equilíbrio econômico e financeiro da
concessão, inclusive mediante a prorrogação do prazo da concessão uma única vez, após o
período contratual inicial, a critério da Administração, e desde que a alternativa,
justificadamente, melhor atenda ao interesse público, devidamente demonstrado em pertinente
processo administrativo, em que se demonstre e comprove a adimplência administrativa,
financeira e operacional do Concessionário, sem qualquer pendência com o Município de Foz do
Iguaçu.

Cláusula 17.8. - Sempre que um caso de forca maior corresponda ao tempo de sua verificação,
a um risco segurável em praças brasileiras, por apólices comercialmente aceitáveis, e
independentemente da Concessionária as ter contratado, verificar-se-á o seguinte:
I - O Concessionário não ficará exonerado do cumprimento pontual das obrigações contratuais na
medida em que aquele cumprimento se torne possível em virtude do recebimento de
indenização aplicável nos termos da apólice comercialmente aceitável relativa ao risco em
causa;
II - Haverá lugar a reposição do equilíbrio econômico e financeiro, se não rescindido este
contrato, apenas na medida do excesso dos prejuízos sofridos referente à indenização aplicável
nos termos da apólice comercialmente aceitável relativa ao risco em causa, ou daquela que
seria aplicável independentemente das limitações resultantes de franquia, capital segurado ou
limite de cobertura;
III - Haverá lugar a rescisão deste contrato quando, apesar do recebimento da indenização
aplicável nos termos da apólice comercialmente aceitável relativa ao risco em causa, a
impossibilidade de cumprimento das obrigações dele emergentes seja definitiva; e
IV - Ficam excluídos das DISPOSIÇÕES do item anterior os seguintes casos de força maior, ainda
que os mesmos correspondam a riscos seguráveis por apólices comercialmente aceitáveis:
guerra, rebelião ou terrorismo, explosão nuclear e contaminação radioativa e química.

CAPÍTULO XVIII - DOS SEGUROS

Cláusula 18.1. - A Concessionária fará e manterá em vigor durante todo o período de


Concessão, até a devolução formal do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, seguros em montantes
compatíveis com o nível desta contratação, previamente aprovados pelo Poder Concedente,
relativos a:

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I - Seguro de responsabilidade civil, para fins de cobertura pela Concessionária pelos montantes
que possam ser responsabilizados a titulo de danos, indenizações, custos processuais e outros
em relação à morte ou lesão de pessoas e bens resultantes do desenvolvimento das atividades
pertinentes a Concessão. O limite de cobertura do seguro de responsabilidade civil geral não
deverá ser inferior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para cada sinistro ou série de
ocorrências que caracterizem um único sinistro;
II - Seguro geral contra Incêndio, Raio, Explosão, Vendaval e Danos Elétricos. Este seguro deverá
cobrir as edificações e benfeitorias recebidas pela Concessionária, estimadas em R$
1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil Reais), base a data de assinatura deste contrato,
tendo a Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu como beneficiária.

§ 1o - A contratação dos seguros deverá ser promovida no prazo máximo de 10 (dez) dias,
contados da data de assinatura deste contrato, competindo a Concessionária apresentar
anualmente à Concedente os documentos comprobatórios pertinentes.

§ 2o - Caso a Concessionária deixe de cumprir a obrigação de contratar ou manter as apólices de


seguro de que trata este contrato, a Concedente poderá proceder a contratação e ao
pagamento direto dos prêmios das referidas apólices, ficando os respectivos custos por conta do
Concessionário. Tal fato caracteriza mora da Concessionária, com as consequências previstas
neste contrato;

§ 3o - O não reembolso imediato pela Concessionária das despesas realizadas pela Concedente,
na forma prevista no parágrafo anterior, autoriza a intervenção na Concessão pelo período
necessário para a solução da pendência ou para assegurar o ressarcimento dos gastos efetuados.

§ 4o - A Concessionária apresentará, no prazo de até 10 (dez) dias, a Comprovação da Renovação


dos Seguros de que trata esta cláusula.

§ 5o - A Concessionária com a aprovação prévia da Concedente poderá alterar coberturas ou


outras condições das apólices de seguro, visando adequá-las às novas situações que ocorram
durante o período de contrato.

§ 6o - A Concessionária deverá exigir dos seus locatários, arrendatários ou cessionários de direito


de uso ou correlatos, em especial dos responsáveis pelas atividades de risco, a contratação de
seguro do conteúdo da(s) unidade(s) autônoma(s), loja(s), sala(s), ou espaço(s) de uso
comercial, objeto dos respectivos contratos, abrangendo serviços, instalações, móveis, estoques
de mercadorias e equipamentos, cujas apólices deverão ser apresentadas anualmente à
Concedente, facultado a esta o direito de avaliar, em qualquer tempo, a relação "valor-seguro-
conteúdo" da(s) unidade(s) autônoma(s), loja(s), prédios, ou espaço(s) de uso comercial.

CAPÍTULO XIX - GARANTIAS

Cláusula 19.1 - Para assinatura do Contrato de Concessão o Licitante vencedor ficará obrigado a
prestar e manter atualizada Garantia de Execução do Contrato, no valor de R$1.095.729,47 (um
milhão e noventa e cinco mil e setecentos e vinte e nove reais e quarenta e sete centavos),
correspondente a 5% (cinco por cento) do valor do Contrato, a título de garantia do fiel

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cumprimento das obrigações contratuais e pagamentos devidos, inclusive multas devidas e não
recolhidas nos prazos estabelecidos.

Cláusula 19.2 - A garantia será prestada em quaisquer das modalidades previstas no artigo 56
da Lei No 8.666/93.

Cláusula 19.3 – A devolução da garantia ocorrerá após a emissão do Termo de Devolução do


Marco das Três Fronteiras ao Município de Foz do Iguaçu, mediante a solicitação escrita da
Concessionária, com atestado de cumprimento de todas as obrigações contratuais.

CAPÍTULO XX - DAS PENALIDADES CONTRATUAIS

Cláusula 20.1 – Pela inexecução total ou parcial do Contrato de Concessão, bem como, em caso
de prática de ilícitos, garantida a ampla defesa e o contraditório, serão aplicadas à
Concessionária as Penalidades previstas no Anexo XII, mediante adoção do procedimento
previsto no referido Anexo.

Cláusula 20.2 – No procedimento de aplicação de penalidades, no caso de verificação, no


mesmo processo, da prática de duas ou mais infrações aplicar-se-á cumulativamente, as penas à
elas cominadas, se as infrações não forem idênticas.

§ 1o – Quando se tratar de infração continuada em relação à qual tenham sido lavrados diversos
autos ou representações, serão eles reunidos em um só processo, para imposição da pena.
Considerar-se-ão continuadas as infrações quando se tratar de repetição de falta ainda não
apurada ou que seja objeto de processo de cuja instauração a Concessionária ainda não tenha
sido intimado após a decisão final.

CAPÍTULO XXI - EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

Cláusula 21.1. – A extinção da Concessão ocorrerá nos casos previstos no Edital e neste
Contrato e, em especial, nos casos previstos no artigo 35 da Lei Nº 8.987/95.

Cláusula 21.2. - Extinta a Concessão, retornam ao Poder Concedente todos os bens da


Concessão descritos e caracterizados no Edital e no presente Contrato, que integra o Anexo XVIII
deste contrato, e os que venham a ser agregados, nestas condições ao longo da vigência da
Concessão, direitos e privilégios transferidos a Concessionário, havendo imediata assunção do
objeto da concessão pela Concedente.

Cláusula 21.3. - Nos casos de EXTINÇÃO da concessão pelo advento do termo contratual ou de
encampação, o CONCEDENTE, antecipando-se a extinção da concessão, procederá aos
levantamentos e avaliações necessários a determinação dos montantes da indenização que
eventualmente possam ser devidos à Concessionária.

Cláusula 21.4. - Para os fins do item anterior, 12(doze) meses antes do termo final previsto
para a vigência da concessão será instaurado processo administrativo, no qual estará assegurado
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

ao Concessionário o amplo direito de defesa e o contraditório, promovendo-se os levantamentos


e avaliações, com base nos últimos relatórios, demonstrações e/ou documentos apresentados
pela Concessionária.

Cláusula 21.5. - Considera-se encampação a retomada do objeto da concessão pelo Poder


Concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei
autorizativa especifica e prévio pagamento da indenização.

Cláusula 21.6. - A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do concedente,


a Declaração de Caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as
disposições do Edital e as normas contratuais.

Cláusula 21.7. - A caducidade da concessão poderá ser declarada pela concedente quando:
I - O objeto da concessão estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por
base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da boa qualidade e atualidade
dos serviços do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
II - O Concessionário descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares
concernentes a Concessão;
III - O Concessionário paralisar o objeto da Concessão em qualquer de suas fases;
IV - O Concessionário perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter em
adequadas condições a execução do Contrato e a operação do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
V - O Concessionário não cumprir as penalidades impostas por infrações nos prazos devidos ou
não atender as intimações da concedente para regularizar o cumprimento do Contrato de
Concessão.

§ 1o - A Declaração de Caducidade da Concessão deverá ser precedida da verificação de


inadimplência do Concessionário em processo administrativo, assegurado o direito a ampla
defesa.

§ 2o - Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados ao


Concessionário, detalhadamente, os descumprimentos contratuais, dando-lhe um prazo para
corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento nos termos contratuais.

§ 3o - Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será


declarada por ato do Município de Foz do Iguaçu, independentemente de indenização prévia.

§ 4o - A Declaração de Caducidade não acarretará qualquer espécie de responsabilidade para a


Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu em relação a encargos, ônus, obrigações, ou
compromissos com terceiros ou com empregados do Concessionário.

CAPÍTULO XXII - A INTERVENÇÃO

Cláusula 22.1. - A concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar o seu
cumprimento em todos os seus termos, especialmente a operação do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, em condições adequadas, com atualidade, bem como, o fiel cumprimento das

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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes, observando o disposto nos artigos 32 a


34 da Lei Nº 8.987/95.

Parágrafo único - A Intervenção far-se-á por ato da concedente que conterá a designação do
interventor, o prazo da Intervenção e os objetivos e limites da medida.

Cláusula 22.2. - Declarada a Intervenção, a concedente deverá, no prazo de trinta dias,


instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e
apurar as responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa.

Cláusula 22.3. - Cessada a Intervenção, se não for extinta a concessão, a Administração do


serviço será devolvida a Concessionária, precedida de prestação de contas pelo Interventor, que
responderá pelos atos praticados durante sua gestão.

CAPÍTULO XXIII - DA TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO

Cláusula 23.1. - A transferência da Concessão ou do controle societário do Concessionário sem


prévia anuência do Município de Foz do Iguaçu implicará a caducidade da concessão.

§ 1o - Para fins de obtenção da anuência referida o pretendente deverá atender as exigências de


capacidade TÉCNICA, idoneidade financeira e regularidade Jurídica e fiscal necessárias à
assunção da Concessão e comprometer-se, expressamente, a cumprir todas as Cláusulas, termos
e condições da Concessão.

§ 2o - Para os efeitos desta Cláusula entende-se por controle efetivo da sociedade


CONCESSIONÁRIA a titularidade da maioria de seu capital votante, expresso em ações ordinárias
nominativas ou semelhantes, bem assim o exercício, de fato e de direito, do poder decisório
para gerir suas atividades.

§ 3o - O Concessionário e seus controladores se obrigam a manter, durante todo o prazo da


concessão e de sua prorrogação, no mínimo, todas as condições de prestação do serviço e de
capacitação existentes a época da entrada em vigência do presente contrato.

CAPÍTULO XXIV - DOS CONTRATOS DA CONCESSIONÁRIA COM TERCEIROS

Cláusula 24.1. - A Concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento e a


execução de atividades, acessórias ou complementares a Concessão, bem como poderá dar em
locação, arrendamento, cessão de uso ou contratar, por qualquer forma em direito admitido, as
unidades autônomas, áreas, prédios e espaços passíveis de exploração comercial, integrantes do
conjunto do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS.
Cláusula 24.2. – A celebração dos contratos referidos no item anterior deverá ser autorizada
previamente pelo Poder Concedente, que analisará a atividade a ser implantada, as condições
de exploração, inclusive com relação aos preços a ser contratados bem como as condições
técnicas e operacionais do Contratado.

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EDITAL
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

Cláusula 24.3. - Os contratos celebrados entre o Concessionário e os terceiros a que se refere


esta Cláusula reger-se-ão pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica
entre os tais terceiros e o Poder Concedente.

CAPÍTULO XXV - DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO

Cláusula 25.1. - Este contrato poderá ser alterado nos casos previstos na legislação pertinente,
em especial, no artigo 65 da Lei Nº 8.666/93.

CAPÍTULO XXVI - DOS RECURSOS

Cláusula 26.1. - Dos atos do Município de Foz do Iguaçu decorrentes da execução deste
contrato, não sujeitos aos procedimentos administrativos nele previstos, cabe recurso.

Parágrafo único - O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou
o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, ou,
neste mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informado. Neste caso, a decisão deverá ser
proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento do recurso.

CAPÍTULO XXVII - DA FISCALIZAÇÃO

Cláusula 27.1. - A fiscalização do presente Contrato será exercida pelo Município de Foz do
Iguaçu e compreenderá a inspeção e acompanhamento das atividades, das obras, dos
equipamentos, dos serviços, das instalações, dos contratos com terceiros e da situação
econômico-financeira da Concessionária, seja por meio da atuação direta de seus agentes de
fiscalização, seja por meio de requisição formal, implicando amplo acesso a todos os dados e
informações da Concessionária ou de terceiros, que deverão ser fornecidos tempestivamente, na
forma requisitada.

§ 1o - A fiscalização do Município de Foz do Iguaçu abrangerá também o acompanhamento e


controle das ações do Concessionário nas áreas contábil, comercial e econômico-financeira,
podendo estabelecer diretrizes e procedimentos necessários à efetividade da fiscalização, bem
como suspender toda e qualquer atividade que seja incompatível com as exigências de
universalização, qualidade, eficiência, segurança e continuidade do serviço.

§ 2o - O Concessionário se obriga, ainda, a prestar à fiscalização, quando formalmente


solicitado, as informações e esclarecimentos relevantes, entre outras:
I – As de natureza econômico-financeira;
II – As de natureza comercial;
III – as de natureza operacional.

§ 3o - A Concessionária, por intermédio de representante indicado, poderá acompanhar toda e


qualquer atividade de fiscalização do Município de Foz do Iguaçu.
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CAPÍTULO XXVIII - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Cláusula 28.1. - A Concessionária se obriga a prestar contas da Concessão, nos termos previstos
no Edital e no presente Contrato.

Cláusula 28.2. - Sem prejuízo de outras datas, que vierem a ser estabelecidas pelo Poder
Concedente, a Concessionária deverá:
A) Disponibilizar trimestralmente, Relatório de Prestação de Contas, contendo mapas
estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e fatos relevantes ocorridos
no período;
B) Disponibilizar semestralmente, Relatório de Relação dos Empregados com os comprovantes
de pagamento das verbas salariais, tributos e taxas incidentes; e
C) Disponibilizar anualmente, Relatório de Avaliação de Investimentos e Controle de Bens
contendo a relação dos bens da Concessão, originalmente previstos ou agregados no curso da
Concessão, com indicação do seu estado de conservação, de acordo com modelo a ser
estabelecido pelo Poder Concedente.

CAPÍTULO XXIX - DA CONTAGEM DOS PRAZOS

Cláusula 29.1. - Na contagem dos prazos aludidos neste Contrato excluir-se-á o dia de início e o
do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for explicitamente
disposto em contrário.

Parágrafo único - Só se iniciam e vencem os prazos em dias de expediente na Prefeitura do


Município de Foz do Iguaçu.

CAPÍTULO XXX – DO VALOR DO CONTRATO E DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Cláusula 30.1. - Entende-se como Valor da Contratação, o valor equivalente à oferta da Outorga
da Concessão Inicial e Mensal, proposta pela Concessionária a ser pago para a Concedente.

Cláusula 30.2. - A Outorga Inicial ofertada pelo Concessionário equivale à R$______________


(____________________________________), referente à _____% (___________ por cento) do
Valor do Investimento Total, sendo que a oferta referente à Outorga Mensal equivale a 5% (cinco
por cento) da Receita Bruta Total, estimada em R$ 19.146.454,54 (vinte e um milhões e
novecentos e catorze mil e quinhentos e oitenta e nove reais e trinta e nove centavos).

Cláusula 30.3. – O valor do presente Contrato equivale à R$______________


(____________________________________), de conformidade com a Proposta de Preço da
Concessionário, o qual fica fazendo parte integrante deste instrumento.

Cláusula 30.4. - As receitas auferidas pela outorga de cessão de uso do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, objeto do presente contrato, correrão por conta da seguinte dotação orçamentária
____________________.
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CAPÍTULO XXXI - DO FORO

Cláusula 31.1. - O Foro deste contrato é o de Foz do Iguaçu/PR, com renúncia expressa das
partes a outro qualquer, por mais privilegiado que seja.

Foz do Iguaçu/PR, ______ de _______________ de 2015.

_____________________________________
Pelo Município de Foz do Iguaçu

_____________________________________
Representante legal do Concessionário

Vistos:

Testemunhas:

______________________________________ ______________________________________
CPF/MF CPF/MF

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ANEXO VIII

ACORDO DE INDENIZAÇÃO DA POSSEIRA


DO MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

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ANEXO IX

MAPA DE LOCALIZAÇÃO
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS E ESPAÇO DAS AMÉRICAS
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ANEXO X

CÓPIA DA MATRÍCULA DO IMÓVEL DO MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS


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ANEXO XI

CÓPIA DA MATRÍCULA DO IMÓVEL DO ESPAÇO DAS AMÉRICAS


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ANEXO XII
(parte integrante do contrato, como se transcrito nele estivesse)

PENALIDADES ADMINISTRATIVAS

01. Pela inexecução total ou parcial do contrato de Concessão ora outorgado, poderão,
garantida a defesa prévia e o contraditório, ser aplicadas à Concessionária as seguintes
penalidades:
A) Comunicado de Irregularidade/Auto de Infração;
B) Advertência;
C) Multa;
D) Rescisão do Contrato de Concessão.

02. Emitido o COMUNICADO DE IRREGULARIDADE ou lavrado o AUTO DE INFRAÇÃO, conforme o


caso, a Concessionária será imediatamente intimado e terá um prazo de 05 (cinco) dias úteis
para defesa prévia ou correção das falhas/defeitos observados. A defesa apresentada dentro do
prazo será analisada pelo Município de Foz do Iguaçu/PR, que notificará a Concessionária da sua
decisão.

03. Transcorrido o prazo acima mencionado, sem que tenham sido tomadas as providências
cabíveis, aplicar-se-á a penalidade de Advertência, ou a penalidade de Multa, a depender a
irregularidade detectada.

04. São consideradas infrações puníveis com Advertência, sem valor pecuniário, aquelas
aplicadas por escrito por preposto do Município de Foz do Iguaçu/PR, decorrentes de falta de
atendimento ao Comunicado de Irregularidade, ao Auto de Infração ou a qualquer
recomendação escrita feita à Concessionária para restabelecer a regularidade ou garantir a
qualidade e eficiência dos serviços concedidos;

05. As multas previstas não tem caráter compensatório e serão aplicadas pelo desatendimento
da penalidade de Advertência num prazo de 05 (cinco) dias, e o seu pagamento não eximirá a
Contratada da responsabilidade por perdas e danos decorrentes das infrações cometidas.

06. O valor básico de multa, denominado VBM, será correspondente ao valor de 01 (uma) UFFI -
Unidade Fiscal de Foz de Iguaçu, conforme nova classificação a ser outorgada ao MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS após o início do período concessivo.

07. A MULTA TIPO I, correspondente a 150 (cento e cinquenta) vezes o VBM, será aplicada no
caso de descumprimento de qualquer Cláusula Contratual, no desatendimento das
recomendações escritas formuladas por prepostos do Município de Foz do Iguaçu e nas situações
abaixo elencadas:
A) Pelo desatendimento da penalidade advertência no prazo de sete dias;
B) Deixar de arcar com as despesas decorrentes do adequado cumprimento de suas obrigações
contratuais, tais como: serviços de gestão da operação, administração, manutenção e
conservação das instalações, sistemas de controle e informações, impostos, taxas e
contribuições, registro, pessoal, entre outros;

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C) Não proceder pontualmente ao pagamento a União, ao Estado e ao Município dos impostos,


taxas e contribuições, incidentes sobre as receitas decorrentes da exploração comercial do
espaço concedido;
D) Deixar de contratar os seguros especificados e exigidos pelo Edital de Licitação;
E) Deixar de apresentar ao Município de Foz do Iguaçu/PR os dados estatísticos, bem como
quaisquer outras informações solicitadas pelo Município de Foz do Iguaçu/PR, dentro dos
prazos estabelecidos;
F) Deixar de fornecer todo o aparelhamento técnico, equipamentos, materiais, sistemas e
pessoal necessário à prestação dos serviços;
G) Não organizar devidamente ou descumprir o Plano de Operação do MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS;
H) Deixar de proporcionar serviços adequados aos visitantes do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
I) Deixar de pagar as indenizações oriundas de danos ou prejuízos causados ao Poder
Concedente ou aos usuários, decorrentes de culpa comprovada e proveniente da má
execução dos serviços;
J) Não assegurar que as bilheterias do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS permaneçam abertas até o
final do horário de funcionamento do atrativo turístico;
K) Recusar ou dificultar o acesso aos prepostos da fiscalização do Município de Foz do Iguaçu/PR
quando devidamente credenciados;
L) Recusar informações aos usuários a respeito dos serviços, assim como veicular, sob sua
responsabilidade, publicidade ou informações enganosas;
M) Não proceder à conservação e manutenção corretiva e preventiva das edificações do
complexo arquitetônico e seus equipamentos;
N) Deixar de promover a limpeza, manutenção e conservação das áreas de uso comum, fachadas
externas, áreas de estacionamento, mirantes, corredores, vias de acesso, e outras, dentro
do perímetro de jurisdição do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS;
O) Desrespeito ou falta de urbanidade por parte de administrador, dirigente ou qualquer
representante do Concessionário no trato com o Público;
P) Fazer oposição às inspeções e fiscalizações determinadas pelo Município de Foz do Iguaçu;
Q) Não manter o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, objeto do Contrato de Concessão, nas
condições estipuladas pelo Edital e seus Anexos;
R) Deixar de cumprir normas legais e regulamentares concernentes aos serviços concedidos;

Parágrafo único: Aplicada a MULTA TIPO I, a Concessionária terá o prazo de 10 (dez) dias para
apresentar o recurso. Caso o recurso seja julgado improcedente, a Concessionária terá prazo de
05 (cinco) dias da data da comunicação do referido indeferimento para efetuar o competente
pagamento. Julgado procedente será determinado a anulação do instrumento legal que a
aplicou.

08. A MULTA TIPO II, correspondente a 300 (trezentas) vezes o VBM, será aplicada no caso do
Concessionário não sanar, no prazo de 30 (trinta) dias, as causas que ensejaram a aplicação da
MULTA TIPO I.

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09. A MULTA TIPO III, correspondente a 500 (quinhentas) vezes o VBM, será aplicada na
hipótese da Concessionária não sanar, no prazo de até 60 (sessenta) dias, as causas que
ensejaram a aplicação da MULTA TIPO II.

Parágrafo único: Havendo impossibilidade de cumprimento dos prazos referidos nos itens 08 e
09, a Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu/PR, mediante requerimento do Concessionário,
fixara prazo razoável para correção da irregularidade.

10. A pena de rescisão contratual será aplicada nas seguintes hipóteses:


A) Reincidência pelo mesmo motivo na aplicação da multa tipo III;
B) Descumprimento do prazo disposto no item 09, acima;
C) Nas demais hipóteses previstas no contrato de outorga.

11. O “AUTO DE INFRAÇÃO” e o “COMUNICADO DE IRREGULARIDADE”, conforme a Situação


correspondente são instrumentos através dos quais tem início o processo fiscal administrativo
para apurar as infrações aqui elencadas.

12. O “Auto de Infração” conterá obrigatoriamente:


A) Dia, mês, ano, hora e lugar de sua lavratura;
B) Número, nome, assinatura do fiscal autuante e descrição do fato gerador da infração;
C) Nome da administradora e do espaço no MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, que seja o objeto da
autuação; e
D) Dispositivo legal infringido.

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ANEXO XIII

POLÍTICA MUNICIPAL DE TURISMO DE FOZ DO IGUAÇU

LEI Nº 4291, DE 31 DE OUTUBRO DE 2014.

DISPÕE SOBRE A POLÍTICA MUNICIPAL DE TURISMO,


PREVISTA NO CAPÍTULO X, DO TÍTULO V, DA LEI
ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, DEFINE AS ATRIBUIÇÕES DO
GOVERNO MUNICIPAL NO PLANEJAMENTO,
DESENVOLVIMENTO E ESTÍMULO AO SETOR TURÍSTICO E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal,
sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei estabelece normas sobre a Política Municipal de Turismo, define as atribuições
do Governo Municipal no planejamento e desenvolvimento do turismo no Município de Foz do
Iguaçu.

Art. 2º A Política Municipal de Turismo obedecerá aos princípios constitucionais da livre


iniciativa, da descentralização, do desenvolvimento econômico-social justo, do direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, garantindo a inclusão social de sua população e a
preservação das características físicas, culturais, históricas e ambientais.

CAPÍTULO II
DA POLÍTICA E DO PLANO MUNICIPAL DE TURISMO

Art. 3º A Política Municipal de Turismo é regida por um conjunto de leis e normas, voltadas ao
planejamento e ordenamento do setor, e por diretrizes, metas e programas definidos no Plano
Municipal do Turismo - PLANTUR.

Art. 4º Caberá ao Poder Executivo Municipal, em parceria com a sociedade civil organizada,
fomentar, promover, incentivar e consolidar o turismo como fator estratégico de
desenvolvimento, buscando a geração e distribuição de renda, a valorização e elevação da
qualidade de vida dos munícipes e a inclusão social desses no contexto turístico local.

Art. 5º Compete ao Órgão Municipal Oficial de Turismo e ao Conselho Municipal de Turismo -


COMTUR elaborar o PLANTUR, de forma participativa e integrada, conforme a alínea "a", § 1º do

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art. 146, da Lei Orgânica Municipal, tornando-o instrumento de orientação para realização das
ações voltadas ao desenvolvimento socioeconômico do setor.

Art. 6º Caberá ao Executivo Municipal criar, mediante legislação própria e em consonância com
o COMTUR, um Fundo Municipal de Turismo, tendo este por objeto o financiamento, o apoio ou
a participação financeira em planos, projetos, ações e empreendimentos reconhecidos pelo
Município de Foz do Iguaçu, como de interesse turístico, os quais deverão estar abrangidos nos
objetivos da Política Municipal de Turismo, bem como consoantes com as metas traçadas no
PLANTUR, explicitados nesta Lei.

CAPÍTULO III
DO SISTEMA MUNICIPAL DE TURISMO

SEÇÃO I
DA ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO

Art. 7º Fica instituído o Sistema Municipal de Turismo, composto pelos seguintes órgãos e
entidades de aconselhamento e de apoio à gestão do turismo no Município de Foz do Iguaçu:
I - Conselho Municipal de Turismo - COMTUR, órgão consultivo, normativo e deliberativo, que
atua em conjunto com as entidades que o integram;
II - Órgão Oficial de Turismo do Município;
III - Fundo Municipal de Turismo, a ser instituído e regulado por lei específica;
IV - Conferência Municipal de Turismo;
V - Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu - CODEFOZ.
§ 1º Poderão ainda integrar o Sistema Municipal de Turismo outros órgãos de interesse.
§ 2º O Órgão Oficial de Turismo do Município, no âmbito de sua atuação, coordenará os
programas de desenvolvimento do turismo, em interação com os demais integrantes.

SEÇÃO II
DOS OBJETIVOS

Art. 8º O Sistema Municipal de Turismo tem por objetivo promover o desenvolvimento das
atividades turísticas pela coordenação e integração das iniciativas oficiais com as do setor
produtivo, de modo a:
I - atingir as metas do PLANTUR.
II - estimular a integração dos diversos segmentos do setor, atuando em regime de cooperação
com os órgãos públicos, entidades de classe e associações representativas voltadas à atividade
turística.
III - promover a melhoria da qualidade dos serviços turísticos prestados no Município.
Parágrafo Único - Os órgãos e entidades que compõem o Sistema Municipal de Turismo,
observadas as respectivas áreas de competência, deverão orientar-se, ainda, no sentido de
contribuir com:
I - os levantamentos necessários ao inventário da oferta turística municipal e ao estudo de
demanda turística, nacional e internacional, buscando estabelecer parâmetros que orientem a
elaboração e execução do PLANTUR;
II - estudos e diligências voltados à quantificação, caracterização e regulamentação das
ocupações e atividades, no âmbito gerencial e operacional, do setor turístico e à demanda e
oferta de pessoal qualificado para o turismo;
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III - a articulação com os órgãos competentes para a promoção do destino, o planejamento e a


execução de obras de infraestrutura, tendo em vista o seu aproveitamento para finalidades
turísticas; e
IV - ações de intercâmbio com entidades nacionais e internacionais vinculadas direta ou
indiretamente ao turismo.

CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA MUNICIPAL DE TURISMO

SEÇÃO I
DA ELABORAÇÃO E REVISÃO DO PLANTUR

Art. 9º Para desenvolver o turismo de forma sustentável no Município de Foz do Iguaçu será
elaborado o PLANTUR.

Art. 10 Para acompanhar mudanças de cenários e tendências, alterar estratégias, bem como
redefinir diretrizes, metas e ações, o PLANTUR deverá ser atualizado no máximo a cada cinco
anos.

SEÇÃO II
DAS DIRETRIZES DO PLANTUR

Art. 11 São diretrizes do PLANTUR:


I - a introdução e o uso de mecanismos inovadores de gestão, capazes de proporcionar maior
cooperação e mobilização dos agentes públicos, privados e da sociedade civil, objetivando a
melhor destinação de recursos humanos, técnicos, financeiros e materiais, bem como o estímulo
à gestão descentralizada e participativa que proporciona ganhos qualitativos no
desenvolvimento turístico local;
II - a implantação de sistemas de indicadores mensuráveis de monitoramento de ações e de
fatores que afetam o desenvolvimento do turismo no Município;
III - o monitoramento da oferta turística, para o desenvolvimento de produtos e roteiros,
qualificação da oferta, qualificação profissional e serviços de informação ao turista;
IV - a integração da cadeia produtiva do turismo, com foco na maximização das relações e
inserção de todos os agentes para o fortalecimento de parcerias e o alinhamento das ações da
iniciativa pública e privada, terceiro setor e comunidade;
V - a utilização de ferramentas de marketing e promoção, para o fortalecimento da imagem da
cidade como destino turístico de oferta ampla e diversificada;
VI - o apoio ao desenvolvimento e execução de pesquisas, bem ainda o levantamento de
informações e conhecimentos pertinentes à atividade turística, de modo integrado entre os
setores público e privado;
VII - o monitoramento e divulgação dos resultados do PLANTUR;
VIII - o estímulo ao uso sustentável dos recursos naturais na cadeia produtiva do turismo,
contribuindo para melhorar as condições de vida da população local;
IX - a valorização das áreas representativas dos ecossistemas naturais da região mediante o
apoio à criação e manutenção de unidades de conservação públicas e privadas para incrementar
o potencial turístico do Município;
X - a utilização do turismo como veículo de educação ambiental;
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XI - a promoção, o estímulo e o incentivo à ampliação e melhoria da infraestrutura turística;


XII - a valorização do patrimônio histórico, cultural, artístico, arqueológico e o respeito aos
costumes e às tradições das comunidades locais compatíveis com a conservação da natureza;
XIII - a criação de um programa de incentivo à comunidade para conhecer os atrativos turísticos;
XIV - a criação e o apoio aos programas de educação para o turismo, voltados ao visitante e à
comunidade local;
XV - a promoção e o estímulo na comunidade à educação profissional para o setor turístico;
XVI - o apoio às ações de combate à exploração infanto-juvenil no turismo;
XVII - o fomento à produção associada ao turismo; e
XVIII - o alinhamento das políticas sociais, econômicas e ambientais, potencializando as ações
públicas que conjuguem crescimento econômico, desenvolvimento social e sustentabilidade
ambiental.

SEÇÃO III
DOS SERVIÇOS, DOS EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS E DA INFRAESTRUTURA DE APOIO AO
TURISMO

Art. 12 São ações voltadas à melhoria do acesso, da estrutura urbana e dos serviços nas áreas
turísticas, para:
I - aperfeiçoar a infraestrutura do Município, buscando priorizar as ações e obras que garantam
o suporte à atividade turística;
II - fomentar e incentivar programas voltados à conservação e ao embelezamento da estrutura
urbana nas áreas turísticas;
III - estimular investimentos nas vias de acesso aos principais atrativos, priorizando os
corredores turísticos;
IV - articular com os órgãos de segurança pública buscando garantir a segurança de moradores e
visitantes;
V - atuar conjuntamente com órgãos responsáveis pela infraestrutura e serviços dos sistemas de
transporte aéreo, rodoviário e aquaviário, visando a assegurar condições de acessibilidade e
mobilidade para pessoas e bens, de forma eficiente e adequada, garantindo segurança e
confiabilidade, criando as condições necessárias para o atendimento da demanda e contribuindo
para o desenvolvimento do turismo no Município;
VI - promover a integração do setor privado como agente complementar de financiamento em
infraestrutura e serviços públicos necessários ao desenvolvimento turístico;
VII - atuar conjuntamente com os órgãos responsáveis pela manutenção e conservação dos
logradouros públicos, mobiliário, sinalização urbana e paisagismo, objetivando o
embelezamento da cidade e a qualidade de vida urbana e ambiental, prioritariamente nos
corredores turísticos e em zonas de convivência do Município;
VIII - colaborar para a criação e o fortalecimento de uma identidade visual urbana característica
do destino, bem como contribuir para o cumprimento do Código de Postura do Município de Foz
do Iguaçu, visando a adequar sua exploração e minimizar os impactos dos meios de publicidade
e propaganda nos logradouros públicos e nos lugares de acesso comum; e
IX - adotar estratégias para o contínuo aprimoramento da estrutura e dos serviços relativos
à prestação de informações turísticas pelo Município de Foz do Iguaçu.

SEÇÃO IV
DO OBSERVATÓRIO DE TURISMO
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EDITAL
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Art. 13 Caberá ao Órgão Municipal Oficial de Turismo instituir e coordenar um Observatório de


Turismo voltado à produção, sistematização e intercâmbio de dados estatísticos e informações
relativas às atividades e empreendimentos turísticos instalados no Município, integrando
universidades e institutos de pesquisa públicos e privados.

Art. 14 São objetivos do Observatório de Turismo:


I - melhorar a qualidade e a credibilidade dos relatórios estatísticos sobre o setor turístico local;
II - disponibilizar informações turísticas atualizadas;
III - disponibilizar informações referentes à oferta e demanda turística local para os diversos
setores do turismo, imprensa, academia e investidores, visando contribuir para a tomada de
decisões, bem como aperfeiçoar o aproveitamento da oferta e dos atrativos turísticos do
Município;
IV - mensurar a qualidade dos serviços turísticos prestados;
V - realizar pesquisas e desenvolver estudos estatísticos que estimulem o planejamento e
desenvolvimento do setor turístico local;
VI - realizar pesquisas segmentadas de demanda que possibilitem uma melhor interpretação da
conjuntura turística, bem como a adoção de medidas de adequação da oferta turística para
melhor atender os segmentos de mercado de interesse;
VII - realizar de forma regular e periódica as pesquisas da oferta turística de Foz do Iguaçu
possibilitando com isso a atualização e disponibilização anual do inventário da oferta turística;
VIII - desenvolver um banco de informações atualizado que permita a identificação das
tendências de consumo do visitante, favorecendo um melhor aproveitamento da infraestrutura,
dos serviços e das atrações turísticas;
IX - elaborar indicadores de desempenho e de sustentabilidade do segmento de turismo no
destino;
X - desenvolver inventário técnico de estatísticas turísticas;
XI - propor e implementar ferramentas de monitoramento nas ações de marketing, que
ofereçam condições técnicas e operacionais para tal, visando acompanhar resultados e nortear
ações futuras de divulgação e promoção voltadas aos mercados emissores;
XII - estimular o intercâmbio e a divulgação de informações, dados estatísticos e econômicos,
propiciando a integração das instituições de ensino e entidades de classe na análise desses
dados.

SEÇÃO V
DO NÚCLEO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Art. 15 Caberá ao Órgão Municipal Oficial de Turismo, em conjunto com outros órgãos públicos
e entidades privadas, instituir e coordenar um Núcleo Integrado de Gerenciamento de Projetos,
tendo este por objeto a elaboração, gerenciamento, operacionalização e monitoramento de
projetos de interesse do setor de turismo, bem como com estes correlatos, os quais deverão
estar abrangidos nesta Política Municipal de Turismo e consoantes às metas traçadas no
PLANTUR.

Art. 16 São diretrizes de atuação do Núcleo Integrado de Gerenciamento de Projetos:


I - buscar, juntamente com o COMTUR, uma maior sinergia entre as entidades e organizações
que têm no seu âmbito de atuação a elaboração de projetos voltados ao turismo ou com este
vinculados, bem como criar uma visão unificada das demandas e projetos a serem realizados no
destino;
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EDITAL
LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE USO REMUNERADO DE ÁREA PÚBLICA
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

II - identificar áreas de interesse turístico para a realização de projetos e posterior execução;


III - identificar fontes de recursos dos setores público e privado, assim como de órgãos
internacionais para a execução de projetos ligados ao turismo, bem como outras áreas de
interesse;
IV - manter um portfólio de projetos turísticos integrando universidades e órgãos públicos e
privados, promovendo a multidisciplinaridade na criação dos projetos e o intercâmbio de
experiências no setor turístico.

SEÇÃO VI
DA PROMOÇÃO DO DESTINO

Art. 17 Para a promoção do destino em nível regional, nacional e internacional serão


desenvolvidas ações de:
I - divulgação institucional do Município de Foz do Iguaçu e seus produtos turísticos nos
mercados nacionais e internacionais, estimulando a participação dos segmentos privados
interessados;
II - disponibilização de informações da oferta turística e dos segmentos correlatos;
III - suporte a programas estratégicos de captação e apoio à realização de feiras, exposições de
negócios, viagens de incentivo, congressos e eventos nacionais e internacionais, que gerem fluxo
turístico, priorizando aqueles que fixam calendário no Município; e
IV - captação, promoção e incentivo para realização de eventos mobilizadores da demanda de
turismo.
Art. 18 Para melhorar o fluxo turístico, o tempo médio de permanência e o gasto médio per
capita dos visitantes no destino, serão adotadas as seguintes medidas:
I - a implementação de estratégias para ampliação do número de visitantes em Foz do Iguaçu,
considerando a capacidade de atendimento existente no Município e as necessidades de
consumo da demanda;
II - a prospecção e a captação de segmentos turísticos com maior capacidade de consumo,
visando maior retorno social e econômico, com geração de emprego, aumento e distribuição de
renda;
III - o incentivo e o fomento dos segmentos turísticos potenciais do Município;
IV - a instituição e a manutenção de um calendário oficial de eventos turístico do Município de
Foz do Iguaçu.

SEÇÃO VII
DA QUALIDADE E CERTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS TURÍSTICOS OFERTADOS

Art. 19 Visando a contínua qualificação dos serviços e atividades relacionadas ao turismo, serão
incentivadas medidas que:
I - estimulem a contratação, por empresas que atuem no segmento turístico, de profissionais
qualificados nos cursos de Turismo, Hotelaria, Gastronomia e Guia de Turismo, bem como nos
cursos complementares em áreas àquelas correlatas;
II - estimulem a contratação de profissionais vinculados aos seus respectivos órgãos
representativos de classe ou sindicatos;
III - promovam a avaliação e a certificação da qualidade dos serviços de turismo;
IV - busquem a qualificação e aperfeiçoamento dos agentes da cadeia produtiva do turismo,
contínua através de cursos complementares em áreas correlatas ao turismo;
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MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

V - estimulem a competitividade do setor de turismo pela melhoria da qualidade dos serviços


prestados;
VI - possibilitem a criação de novas oportunidades e a promoção da inclusão social pelo turismo,
por intermédio da qualificação profissional e empresarial;
VII - apoiem a adoção de boas práticas para serviços e produtos do setor de turismo;
VIII - apoiem programas de certificação da qualidade dos empreendimentos, equipamentos e
produtos turísticos;
IX - estimulem a formalização dos prestadores de serviços turísticos autônomos, em acordo com
as políticas públicas de inclusão praticadas pela administração pública nas suas distintas esferas;
X - estimulem a regulamentação e a fiscalização da atividade turística no Município
desenvolvendo-a em consonância com o ordenamento jurídico.

SEÇÃO VIII
DA GESTÃO COLETIVA E PARTICIPATIVA DO TURISMO NO DESTINO

Art. 20 Através do Órgão Municipal Oficial de Turismo, conjuntamente com o COMTUR,


formalizar e coordenar um modelo de gestão integrada do turismo no destino, visando a:
I - estimular a colaboração institucional, técnica e financeira, bem como a adoção de políticas
voltadas para fins comuns entre os entes públicos e privados;
II - nortear o processo decisório fundamentado na sinergia de ações e na conformidade de
papéis entre os gestores públicos e privados do turismo no Município;
III - promover a alocação equânime de recursos humanos, técnicos e financeiros entre os entes
públicos e privados do turismo;
IV - estimular a atuação organizacional conjunta para captação de recursos públicos e de
investimentos privados;
V - potencializar e aumentar os recursos oriundos de contribuições voluntárias para o turismo; e
VI - estimular a distribuição equitativa de benefícios gerados pelo turismo no destino como
mecanismo de consolidação de uma gestão integrada do turismo.

SEÇÃO IX
DO DESENVOLVIMENTO INTEGRADO REGIONAL

Art. 21 Objetivando fomentar maior envolvimento entre os Municípios da região será adotada
uma Política de Desenvolvimento Integrado do Turismo, na qual se estabeleçam medidas de:
I - estímulo ao relacionamento e articulação com os Municípios que compõem a região de
entorno ao Parque Nacional do Iguaçu, do Reservatório de Itaipu e da região Trinacional do
Iguaçu;
II - apoio aos programas e projetos de turismo que visam ao desenvolvimento regional, a
geração de emprego e a distribuição de renda; e
III - incentivo à adoção de políticas comuns para a promoção e o fomento do turismo no
Município de Foz do Iguaçu e nas regiões vizinhas no Paraguai e na Argentina, participando e
contribuindo de fóruns e conselhos de governança regionais e internacionais.

SEÇÃO X
DA ATRAÇÃO E DO ESTÍMULO PARA INVESTIMENTOS EM TURISMO

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Art. 22 O Município instituirá uma política de incentivos para investimentos no setor turístico
visando ao desenvolvimento sustentável, tendo por diretrizes:
I - o fomento, apoio e priorização de iniciativas voltadas à atração de investimentos;
II - o incentivo e o apoio aos empreendimentos e equipamentos que invistam no
desenvolvimento e uso de recursos científicos e tecnológicos;
III - o apoio aos investimentos vinculados à produção associada ao turismo e à economia
solidária;
IV - a criação de mecanismos para incentivo ao desenvolvimento de empreendimentos turísticos
no Município;
V - a criação de mecanismos de financiamento das ações que venham a constar no PLANTUR, por
meio da captação de recursos públicos e de investimentos privados; e
VI - o apoio e o estímulo aos investimentos em programas de modernização do setor turístico.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23 A Política Municipal de Turismo estará em consonância com a Lei de criação da


Secretaria Municipal de Turismo e do Conselho Municipal de Turismo.

Art. 24 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, em 31 de outubro de 2014.

Reni Clóvis de Souza Pereira


Prefeito Municipal

Francisco Noroeste Martins Guimarães


Secretário Municipal da Administração e Gestão de Pessoas

Jaime Nelson Nascimento


Secretário Municipal de Turismo

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ANEXO XIV

DECLARAÇÃO DE PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR


DECLARAÇÃO DE QUE NÃO EMPREGA MENORES / PESSOA JURÍDICA

DECLARAÇÃO

Ref.: Concorrência Pública No 004/2015


Concessão do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS,
no Município de Foz do Iguaçu /PR.

.............................................................................................., inscrita no
CNPJ/MF sob o no.............................................................., por intermédio de seu
representante legal o (a) Sr(a)............................................................................ ,
portador da Cédula de Identidade no............................... e do CPF no.
.............................., DECLARA), sob as penas da lei e em cumprimento ao que determina o
inciso XXXIII do art. 7o da Constituição da República Federativa do Brasil, com a nova redação
dada pela EC-20/1998, que não possui em seus quadros menores de 18 (dezoito) anos exercendo
trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nem dispõe de menores de dezesseis (16) anos
exercendo qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

RESSALVA: emprega menor, a partir de 14 (quatorze) anos, na condição de aprendiz. (...)

.........................................................
(local e data)

.......................................................................
Representante legal

OBS.: em caso afirmativo, assinale a ressalva acima.


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ANEXO XV

MODELO DE PROPOSTAS DE PREÇO – CARTA DE OFERTA

Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu


A/C: Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência Pública No 004/2015
Concessão do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

Prezados Senhores,

(Nome e qualificação do Licitante), em atendimento as condições estabelecidas no Edital e seus


anexos, tem a satisfação de apresentar a Vossa Senhoria a sua PROPOSTA DE PREÇO para
outorga da Concessão de Serviço Público de implantação, operação, administração,
manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico do MARCO DAS
TRÊS FRONTEIRAS, no Município de Foz do Iguaçu/PR.

1. Como remuneração ao Poder Concedente pela Outorga Inicial da Concessão, ofertamos o


pagamento do Valor de Outorga Inicial de R$ ........................
(...........................................................), equivalente a ........% (..... por cento) do
Valor do Investimento Total;
2. Como remuneração ao Poder Concedente pela Outorga Mensal da Concessão, propomos o
pagamento do Valor de Outorga Mensal equivalente a 5% (cinco por cento) da Receita Bruta
Total;
3. Como remuneração do Concessionário, pelo ingresso do visitante ao MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, propomos a cobrança do Valor da Tarifa de R$12,00 (doze reais) para
moradores de Foz do Iguaçu e R$18,00 (dezoito reais) para os demais visitantes;
4. Como investimento geral, relativo ao Valor do Investimento Total no MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS, propomos a destinação mínima de R$27.681.348,55 (vinte e sete milhões,
seiscentos e oitenta e um mil, trezentos e quarenta e oito reais e cinquenta e cinco
centavos);
5. Prazo de Execução das Obras e Instalações de 2 (dois) anos, contados a partir da expedição
da Ordem de Serviço para Início das Obras e Instalações;
6. O Projeto Executivo será apresentado nas formas e condições previstas no Edital e no
Contrato de Concessão, inclusive com a apresentação do “as built” no final das obras;
7. Prazo de Validade das Propostas: ........ (..... dias).

Declaramos, outrossim, integral aceitação de todas as condições estabelecidas no Edital e seus


Anexos, que integram a presente proposta.
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Atenciosamente,

.................................................................
Assinatura(s) do(s) representante(s) Legal (is)

Nome do Representante Legal:


Identidade no: CPF/MF:
Cargo/Função na empresa:
Telefones de contato (fixo/celular):
Correio eletrônico (e-mail):
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ANEXO XVI

TERMO DE VISTORIA
MODELO

Ref.: Concorrência Pública No 004/2015


Concessão do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Município de Foz do Iguaçu/PR
Secretaria Municipal de Turismo

Eu, __________________________________________________, representante legal da empresa


____________________________________________________, Licitante da Concorrência Pública
No 004/2015, declaro, sob as penas da lei, que, realizei a VISTORIA ao BEM PÚBLICO
CONCEDIDO, conjuntamente com a Concedente, e verifiquei as condições locais, descrevendo as
instalações que compõem o MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, bem como, os bens existentes,
afetos a Concessão, de maneira à permitir uma completa definição do estado de conservação
dos mesmos, dos limites físicos de atuação enquanto Concessionária, tomando conhecimento de
todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações Objeto da
Concessão.

(Local), ____ de ___________ de 2015.

Atesto que o Sr. _______________________________________________, RG n.


________________, nesta data, procedeu à vistoria do bem público objeto da Concorrência
Pública No 004/2015, consoante sua declaração abaixo.

________________________________ _____________________________
Presidente da Comissão de Licitação Representante legal da empresa
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ANEXO XVII

DECLARAÇÃO DE PLENO CONHECIMENTO DO EDITAL E SEUS ANEXOS


MODELO

À
Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu/PR
Comissão Especial de Licitação
Concorrência Pública No 004/2015

A Empresa [Razão Social da Licitante ], através da presente, declara para os devidos fins, que
tem pleno conhecimento do Edital e seus Anexos e todas as informações, das condições locais e
dificuldades para o cumprimento das obrigações objeto desta licitação, e ainda, que aceita
como válida a situação em que se encontra para a realização dos serviços a que se refere a
Concorrência Pública No 004/2015, para Outorga de Concessão de Uso de Área Pública para
implantação, operação, administração, manutenção, conservação, vigilância, modernização e
desenvolvimento turístico do MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, no Município de Foz do Iguaçu/PR.

E por ser verdade, assina a presente declaração sob as penas da lei.

_________________, em _______ de _____________ de 20__.

________________________________________________
[Nome, Cargo e Assinatura do Representante Legal]

[Dados da Declarante: Razão Social e Carimbo do CNPJ]


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ANEXO XVIII

TERMO DE ENTREGA E RECEBIMENTO DAS INSTALAÇÕES


DO MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

Aos ...... dias do mês de .......................... de 2015, na sede do Município de Foz do


Iguaçu/PR, presentes o Prefeito do Município de Foz do Iguaçu/PR, Sr. RENI CLOVIS DE SOUZA
PEREIRA, e o Sr. ...............................................................................................,
representante legal da empresa
..............................................................................................., inscrita no
o
CNPJ/MF sob n ......................., que firmaram em ....... de .................... de 2015 o
Contrato de Outorga de Concessão de Serviço Público No 000/2015, Concessionária vencedora do
certame licitatório objeto do Edital de Concessão N o 004/2015, procedeu-se a entrega do
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS, no Município de Foz do Iguaçu/PR, para ser administrado,
mantido, conservado, modernizado, operado e explorado comercialmente, dentro do que se
encontra fixado no supracitado Contrato, com as respectivas implicações legais e contratuais,
tudo de conformidade com o que consta dos citados processo e contrato. O Concessionário
declara neste ato que toma posse do supracitado MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS com os bens que
constaram da relação fornecida quando da Licitação, e dos apurados em visitação conjunta com
a Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu/PR, antes da celebração do contrato, e deste
fazendo parte, comprometendo-se a preservar tais bens, e administrar os MARCO DAS TRÊS
FRONTEIRAS de acordo com os requisitos, condições e normas constantes do Contrato de
Concessão e de sua Proposta já mencionada, assumindo direitos e obrigações pactuados.
O presente termo vai assinado pelas pessoas acima referidas e por 2 (duas) testemunhas
presentes a este ato, para que produza os efeitos legais dele esperado.

.........................................................
Pelo Município de Foz do Iguaçu

.........................................................
Representante legal do Concessionário

Testemunhas:

...................................................... ......................................................
CPF/MF CPF/MF

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