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É o perfil de funcionalidade do aluno que determinará a necessidade de ele estar

numa turma de efetivo reduzido ou não.


- a) Apoio pedagógico personalizado: trata-se de uma medida específica que se
implementa, não suprindo o currículo. Neste caso, os docentes de educação especial
terão que dotar o aluno de ferramentas (ainda que para tal se recorra a um determinado
conteúdo programático) que lhe permitam minimizar o efeito da sua patologia no seu
processo de ensino-aprendizagem. O aluno não deve ser retirado do contexto de sala de
aula. Esta não é uma medida a aplicar a todos os alunos ao abrigo do DL3 e não serve
para reforço das aprendizagens. a adoção desta medida no PEI de um aluno NÃO exige
a sua inclusão numa turma de efetivo reduzido.
- b) Adequações curriculares: esta é uma medida que exige um investimento muito
grande, por parte dos docentes, já que implica uma intervenção mais sistematizada e
personalizada em contexto de sala de aula. O professor tem muito mais trabalho de
retaguarda a equacionar estratégias e materiais específicos para o aluno em questão.
Esta é uma medida passível de justificar a necessidade de incluir um aluno numa turma
de efetivo reduzido.
c) Adequações no processo de matrícula: medida que deve ser implementada,
anteriormente à implementação da alínea e); permite a um aluno ter o tempo a mais que
precisa para aprender. Trata-se de uma retenção, como acontece a qualquer outro aluno.
Acontece que, enquanto o aluno "normal" tem que repetir todas as disciplinas, o aluno
com NEEEcp tem a possibilidade de integrar o grupo-turma e frequentar o semanário-
horário, mas não é sujeito à avaliação final, formal, das disciplinas em que já a obteve.
Permite-se, assim, que aprenda e consolide as aprendizagens frequentando a disciplina,
sem a necessidade de uma avaliação final; pretende-se que o professor motive o aluno,
envolvendo-o na atividades da sala de aula. NÃO justifica a inclusão destes alunos em
turmas de efetivo reduzido.
d) Adequações no processo de avaliação: trata-se, no fundo, de fazer pedagogia
diferenciada. Qualquer docente tem obrigação de adequar as condições de avaliação às
áreas de maior facilidade dos alunos, para potenciar o que eles têm de melhor. NÃO
justifica a inclusão destes alunos em turmas de efetivo reduzido.
e) Currículo Específico Individual: esta é uma medida muito redutora. Neste caso, não
se trata de alunos com dificuldades de aprendizagem, mas sim de um compromisso
cognitivo, motor ou emocional que condiciona o aluno a não conseguir cumprir de todo o
currículo de formato nacional. Estes alunos não podem ser segregados! Devem ser
integrados numa turma de efetivo reduzido. Excetuam-se a esta situação de efetivo
reduzido os alunos com 16 ou mais, que têm um PIT bem delineado e implementado.
f) Tecnologias de apoio: só justificam a integração do aluno numa turma de efetivo
reduzido se não estiver familiarizado com o equipamento de apoio que tem que utilizar.
Isso significa que, o aluno pode beneficiar dessa benesse num ano e, no outro, assim
que esse constrangimento desaparecer, pode estar numa turma "normal".

Não basta estar indicado no PEI dos alunos que estes carecem de ser integrados numa
turma de efetivo reduzido. Isso tem que estar bem dissecado. No PEI tem que estar
plasmado o perfil do aluno, sob pena de, aquando do cruzamento de dados, não haver
concordância.

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Educação Especial – Pág. 1

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