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Introdução

Observando fenômenos de interferência e difração, já vimos que a luz se comporta como uma onda, e
usamos uma rede de difração para medir as faixas de comprimentos de onda correspondentes às diversas cores.
Mas uma onda é uma oscilação de alguma coisa, e esta oscilação ocorre ao longo de alguma direção. No caso
das ondas sonoras no ar, as ondas são “longitudinais”, ou seja, a oscilação da pressão sonora ocorre ao longo da
direção de propagação da onda. No caso da luz, ao contrário, a onda é “transversal”, ou seja, a oscilação ocorre
num plano perpendicular à direção de propagação. Um exemplo de onda transversal é a oscilação de uma corda.
Numa onda transversal, nos referimos à “polarização” como sendo a direção onde ocorre a oscilação. No
exemplo da corda, podemos fazê-la oscilar para cima e para baixo, ou para os lados, ou uma combinação das
duas coisas. No caso da luz, em geral ela é “não polarizada”, ou seja, as oscilações ocorrem numa direção
arbitrária que pode mudar aleatoriamente. Ocorrem na natureza, no entanto, situações em que a luz se torna
parcialmente polarizada. Exemplos são a luminosidade do céu num dia sem nuvens e a luz refletida em
superfícies como vidros ou água.
Existem materiais que podem selecionar, dentre as várias ondas de luz que os atravessam, ondas cuja
oscilação ocorre somente numa certa direção em relação a alguma referência dentro do material. São chamados
de Polarizadores. A figura abaixo exemplifica este fenômeno. Da esquerda para a direita, luz cujas componentes
oscilavam em diversas direções (sempre transversais), é filtrada ao passar por um objeto polarizador. As setas
nos anteparos antes e depois indicam as direções da oscilação da onda antes e depois.

Mas o que ocorre se colocarmos dois filtros polarizadores em seqüência? Esperamos que apenas a
projeção da oscilação na direção do novo polarizador possa passar. Na próxima figura vemos uma onda com
polarização vertical incidindo sobre um polarizador que está rodado de um ângulo .
Se a amplitude da onda incidente polarizada é A0, então a projeção ao longo da direção é dada por
(1)

Como a intensidade de uma onda é proporcional ao quadrado da amplitude, então a intensidade de luz
transmitida é dada por
(2)

Esta relação entre a onda incidente e onda transmitida por um polarizador foi descoberta empiricamente
por Étienne-Louis Malus no início do século 19. Caso a onda incidente não seja polarizada, a intensidade será
uma média para todos os ângulos possíveis, o que dá um fator ½ na frente da equação (2).

A0

A essa altura pode-se questionar afinal, a luz é uma oscilação do quê? A resposta a esta pergunta só
começou a ser desvendada com o trabalho de James Clerk Maxwell, a partir de 1855. Estudando as leis que
governam os fenômenos elétricos e magnéticos, como a lei de Coulomb, Lei de Ampère e a Lei de Faraday,
Maxwell demonstrou que se pode deduzir uma equação de ondas para os campos elétricos e magnéticos. Mais
ainda, deduziu que a velocidade dessa onda “eletromagnética” deveria ser
(3)

onde µ 0 é a “Permeabilidade magnética do vácuo”, constante que aparece na lei de Ampére, e 0 é a


“Permissividade elétrica do vácuo”, constante que aparece na lei de Coulomb. Nas palavras do próprio
Maxwell:

さA velocidade das ondulações transversais de nosso hipotético meio, calculada a partir das constantes
obtidas experimentalmente por MM Kohlrausch e Weber, coincide tão exatamente com a velocidade da luz
medida por Fizeu, que nós dificilmente podemos evitar a inferência de que a luz consiste numa oscilação
transversal no mesmo meio que é responsável pelos fenômenos elétricos e magnéticos.ざ
Mais tarde, em 1884, Oliver Heaviside introduziu a notação diferencial para as equações de Maxwell
que é utilizada até hoje no estudo do eletromagnetismo. De qualquer forma, a partir do trabalho de Maxwell a
luz é vista como uma onda de campos elétricos e magnéticos cruzados, transversais à direção de propagação da
onda.
É interessante notar que Maxwell parte do pressuposto de que os campos elétricos e magnéticos eram
tensões mecânicas em um fluido hipotético, por muitos chamado de Eter, que deveria permear todo o universo.
Inúmeras tentativas foram feitas para se detectar este flúido e mesmo medir a velocidade da terra em relação a
ele. O fracasso dessas tentativas e a necessidade de abandonar a idéia do Èter são citados, freqüentemente,
senão com uma das motivações, pelo menos uma das primeiras evidências a favor da Teoria da Relatividade
Restrita de Einstein, formulada em 1905.

Procedimento:

1) Monte a fonte de luz em uma extremidade do banco ótico, e o sensor de luz na outra extremidade.
2) Inicie o programa “LoggerPro” no computador e conecte a interface de aquisição de dados. Ajuste a
sensibilidade do sensor para 6000 lux.
3) Ligue a luz e monte uma lente com distância focal 12 cm.
4) Ajuste a posição da lente de tal forma a iluminar o sensor e obter uma leitura de cerca 8000 lux.
5) Monte um polarizador fixo entre a lente e o sensor, mas próximo à lente. Verifique que a intensidade da
luz agora caiu a cerca de metade da intensidade original.
6) Monte o polarizador rotativo entre o sensor e o polarizador fixo, perto do sensor. A montagem agora
deve se assemelhar com as fotos abaixo.
7) Mude o ângulo do polarizador rotativo e verifique que a intensidade da luz varia.
8) Clique no símbolo de “relógio” do programa LoggerPro. Na caixa de seleção para “Mode”, mude de
“Time Based” para “Events with Entry”. Mude o campo “Column Name” para “ângulo”. Clique em
“Done”.

9) Ajuste o ângulo do polarizador na posição 0 e aperte o botão “Collect” do LoggerPro. Nada acontecerá
ainda, pois o programa estará aguardando uma indicação para efetuar a leitura e preencher a tabela. Isso
é feito manualmente.
10) Aperte o botão “Keep”, do LoggerPro. Aparecerá uma janela para que seja preenchido o valor do ângulo
daquela leitura. No caso da primeira leitura o valor a ser preenchido é zero.
11) Mude o ângulo para 5 graus e aperte “Keep” novamente. Agora você preenche o valor 5. Repita a
operação, mudando o ângulo a cada vez até chegar aos 180 graus. Deve-se obter uma figura como a
mostrada abaixo.
Análise dos Dados:

A figura obtida de fato deve se assemelhar ao gráfico de alguma função trigonométrica, e gostaríamos
de verificar a validade da Lei de Malus. Para isso, devemos notar primeiro que a escala angular do polarizador
rotativo não coincide necessariamente com a orientação do primeiro polarizador, fixo.

a) Qual é o ângulo medido no polarizador rotacional que deve coincidir com o ângulo de polarização
introduzido pelo primeiro polarizador? (dica: é o ângulo onde a intensidade transmitida é maior)
b) O programa LoggerPro precisa de ângulos medidos em radianos ao invés de graus. Qual é a equação que
transforma graus em radianos?
c) Introduza uma coluna calculada no LoggerPro (Dada-> New Calculated Column), e coloque a formula
para o ângulo em radianos, já subtraindo o ângulo inicial obtido na resposta (a). Coloque como nome
desta coluna como “Teta_Rad”.
d) Introduza uma nova coluna calculada, chame-a “Cos2”, e introduza a fórmula para calcular o cosseno ao
quadrado da coluna “Teta_Rad”.
e) Faça um gráfico da intensidade luminosa (“Illumination”) em função do cosseno ao quadrado do ângulo
de polarização (“Teta_Rad”). Deve-se obter um gráfico como o abaixo.

f) Ajuste uma reta ao gráfico obtido. (Analyze->LinearFit). Qual o significado de cada valor dos
coeficientes obtidos no ajuste?

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