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ESTUDOS PARA A EXPANSÃO DA

TRANSMISSÃO

ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA
DE ALTERNATIVAS: RELATÓRIO R1

Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das


Margens Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo
Oeste
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ESTUDOS PARA A
LICITAÇÃO DA
EXPANSÃO DA
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
TRANSMISSÃO
Ministério de Minas e Energia
Ministro
Fernando Coelho Filho
Secretário-Executivo do MME
Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA
Energético
Eduardo Azevedo Rodrigues
DE ALTERNATIVAS:
Secretário de Energia Elétrica RELATÓRIO R1
Fabio Lopes Alves
Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis
Renováveis Reavaliação do Estudo
Márcio Félix Carvalho Bezerra
de Suprimento às Cargas das
Secretário de Geologia, Mineração e Transformação
Mineral Margens Direita e Esquerda do Rio
Vicente Humberto Lôbo Cruz
Amazonas e Tramo Oeste

Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia,


instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, a
EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e
pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor Coordenação Geral
energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus Luiz Augusto Nóbrega Barroso
Amilcar Gonçalves Guerreiro
derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência
Thiago Vasconcellos Barral Ferreira
energética, dentre outras.

Presidente Coordenação Executiva


Luiz Augusto Nóbrega Barroso José Marcos Bressane
Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Elisangela Medeiros de Almeida
Ambientais
Thiago Vasconcellos Barral Ferreira Equipe Técnica:

Diretor de Estudos de Energia Elétrica


Estudos Elétricos
Amilcar Gonçalves Guerreiro
Bruno Scarpa Alves da Silveira
Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Gustavo Valeriano Neves Luizon
Biocombustíveis Marcelo Lourenço Pires
José Mauro Ferreira Coelho Maria de Fátima de Carvalho Gama
Vinicius Ferreira Martins
Diretor de Gestão Corporativa
Álvaro Henrique Matias Pereira Análise Socioambiental
Carina Renno Siniscalchi
URL: http://www.epe.gov.br
Kátia Gisele Soares Matosinho
Sede Luciana Álvares da Silvai
Esplanada dos Ministérios, Bloco U, Sl. 744
70065-900 – Brasília – DF

Escritório Central
Nº EPE-DEE-DEA-005/2013-rev2
Av. Rio Branco, 01 – 11º Andar
Data: 06 de Abril de 2018
20090-003 - Rio de Janeiro – RJ
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

APRESENTAÇÃO

Este relatório é composto de duas partes: a primeira contendo o Relatório EPE-DEE-RE-


031/2013-rev2 – “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e
Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste”; e a segunda, Nota Técnica DEA 09/13 – “Análise
Socioambiental para o Atendimento as Margens Esquerda e Direita do Rio Amazonas e Tramo
Oeste (Relatório R1)”.
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ESTUDOS PARA A
LICITAÇÃO DA
EXPANSÃO DA
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
TRANSMISSÃO
Ministério de Minas e Energia
Ministro
Fernando Coelho Filho
Secretário-Executivo do MME
Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA
Energético
Eduardo Azevedo Rodrigues
DE ALTERNATIVAS:
Secretário de Energia Elétrica RELATÓRIO R1
Fabio Lopes Alves
Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis
Renováveis Reavaliação do Estudo
Márcio Félix Carvalho Bezerra
de Suprimento às Cargas das
Secretário de Geologia, Mineração e Transformação
Mineral Margens Direita e Esquerda do Rio
Vicente Humberto Lôbo Cruz
Amazonas e Tramo Oeste

Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia,


instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, a
EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e
pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor
energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus
derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência
energética, dentre outras.
Coordenação Geral
Luiz Augusto Nóbrega Barroso
Presidente Amilcar Gonçalves Guerreiro
Luiz Augusto Nóbrega Barroso
Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e
Ambientais
Thiago Vasconcellos Barral Ferreira Coordenação Executiva
José Marcos Bressane
Diretor de Estudos de Energia Elétrica
Amilcar Gonçalves Guerreiro
Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Equipe Técnica:
Biocombustíveis
José Mauro Ferreira Coelho Estudos Elétricos
Bruno Scarpa Alves da Silveira
Diretor de Gestão Corporativa Gustavo Valeriano Neves Luizon
Álvaro Henrique Matias Pereira Marcelo Lourenço Pires
Maria de Fátima de Carvalho Gama
URL: http://www.epe.gov.br
Vinicius Ferreira Martins
Sede
Esplanada dos Ministérios, Bloco U, Sl. 744
70065-900 – Brasília – DF

Escritório Central
Nº EPE-DEE-RE-031/2013-rev2
Av. Rio Branco, 01 – 11º Andar
Data: 06 de Abril de 2018
20090-003 - Rio de Janeiro – RJ
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Revisões Data Descrição sucinta


rev0 09/05/2013 Emissão original
rev1 07/03/2014 Alteração do condutor da LT 230 kV Xingu – Altamira C1 em função
das análises realizadas no R2
Alteração dos comprimentos das LT em função das análises
realizadas no R3
Substituição dos compensadores estáticos recomendados para as SE
Rurópolis e Tapajós por compensadores síncronos, em função dos
baixos níveis de curto-circuito e da necessidade de entrada em
operação destes equipamentos com a maior brevidade possível

rev2 06/04/2018 Alteração da compensação shunt da LT 230 kV Juruti – Parintins, em


função das análises realizadas na revisão 01 do Relatório R2.

1
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 9

1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................................................ 9


1.2 OBJETIVOS GERAIS................................................................................................................................................... 13
1.3 ABORDAGEM ADOTADA............................................................................................................................................ 13
2 CONCLUSÕES ......................................................................................................... 14

3 RECOMENDAÇÕES ................................................................................................. 16

4 PREMISSAS E CRITÉRIOS ...................................................................................... 22

4.1 CRITÉRIOS BÁSICOS .................................................................................................................................................. 22


4.2 CASOS DE TRABALHO ............................................................................................................................................... 22
4.3 PROJEÇÕES DE MERCADO ......................................................................................................................................... 23
4.4 LIMITES OPERATIVOS ............................................................................................................................................... 28
 Tensão............................................................................................................................................................ 28
 Carregamento ................................................................................................................................................ 28
 Fator de Potência ........................................................................................................................................... 28
4.5 PARÂMETROS ECONÔMICOS ...................................................................................................................................... 28
5 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA .................................................................................. 29

5.1 SISTEMA ELÉTRICO DE INTERESSE ................................................................................................................................ 29


5.2 RESTRIÇÕES FÍSICAS DAS INSTALAÇÕES DA ALTERNATIVA RECOMENDADA ........................................................................... 30
6 DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS .......................................................................... 32

6.1 ALTERNATIVA 1 ....................................................................................................................................................... 32


6.2 ALTERNATIVA 2 ....................................................................................................................................................... 33
6.3 ALTERNATIVA 3 ....................................................................................................................................................... 34
6.4 ALTERNATIVA 4 ....................................................................................................................................................... 35
7 ANÁLISE DO DESEMPENHO EM REGIME PERMANENTE ......................................... 36

7.1 ALTERNATIVA 1 ....................................................................................................................................................... 36


7.2 ALTERNATIVA 2 ....................................................................................................................................................... 57
7.3 ALTERNATIVA 3 ....................................................................................................................................................... 74
7.4 ALTERNATIVA 4 ....................................................................................................................................................... 93
7.5 OBRAS COMUNS.................................................................................................................................................... 109
8 ANÁLISE ECONÔMICA ......................................................................................... 112

8.1 CUSTOS DE INVESTIMENTO ...................................................................................................................................... 112


8.2 CUSTOS DE PERDAS ELÉTRICAS ................................................................................................................................. 116
8.3 COMPARAÇÃO ECONÔMICA..................................................................................................................................... 117
8.4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .................................................................................................................................. 117
8.5 MODULAÇÃO ÓTIMA DOS NOVOS AUTOTRANSFORMADORES 500/230 KV DE ORIXIMINÁ ................................................... 118
8.6 MODULAÇÃO ÓTIMA DOS NOVOS AUTOTRANSFORMADORES 230/138 KV DE JURUTI......................................................... 118
8.7 MODULAÇÃO ÓTIMA DOS NOVOS AUTOTRANSFORMADORES 230/138 KV DE PARINTINS.................................................... 119
8.8 MODULAÇÃO ÓTIMA DOS NOVOS AUTOTRANSFORMADORES 230/138 KV DE TAPAJÓS ...................................................... 119
8.9 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE - CUSTO DA INTERLIGAÇÃO X CUSTO DA GERAÇÃO TÉRMICA ..................................................... 120

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EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

9 ENERGIZAÇÃO E REJEIÇÃO DE NOVAS LINHAS DE TRANSMISSÃO..................... 124

9.1 ENERGIZAÇÃO DA LT 230 KV XINGU – ALTAMIRA ....................................................................................................... 124


9.2 REJEIÇÃO DA LT 230 KV XINGU – ALTAMIRA.............................................................................................................. 125
9.3 ENERGIZAÇÃO DA LT 230 KV ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA ....................................................................................... 126
9.4 REJEIÇÃO DA LT 230 KV ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA ............................................................................................. 128
9.5 ENERGIZAÇÃO DA LT 230 KV TRANSAMAZÔNICA – TAPAJÓS ......................................................................................... 130
9.6 REJEIÇÃO DA LT 230 KV TRANSAMAZÔNICA – TAPAJÓS................................................................................................ 131
9.7 ENERGIZAÇÃO DAS LT 230 KV ORIXIMINÁ – JURUTI E JURUTI – PARINTINS ...................................................................... 133
9.8 REJEIÇÃO DE UM DOS CIRCUITOS DA LT 230 KV ORIXIMINÁ – JURUTI .............................................................................. 135
9.9 REJEIÇÃO DE UM DOS CIRCUITOS DA LT 230 KV JURUTI – PARINTINS............................................................................... 137
10 ANÁLISE DE CURTO-CIRCUITO ........................................................................... 139

11 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL ................................................................................ 142

12 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 143

13 EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................. 144

ANEXO A – NOTA TÉCNICA CELPA – “ESTUDO PARA ATENDIMENTO AOS MUNICÍPIOS


DA MARGEM ESQUERDA DO RIO AMAZONAS” NOVEMBRO/2011 .............................. 146

ANEXO B – NOTA TÉCNICA AME-DPE-ET-013/2012-R3 – “ESTUDO PARA


ATENDIMENTO À REGIÃO DO BAIXO AMAZONAS” MAIO/2012 ................................. 155

ANEXO C – CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES DA ALTERNATIVA INDICADA ..... 164

ANEXO D – FORMULÁRIOS DE CONSULTAS SOBRE A VIABILIDADE DE EXPANSÕES DAS


SUBESTAÇÕES ............................................................................................................ 167

ANEXO E – PLANOS DE OBRAS E ESTIMATIVAS DE CUSTO ........................................ 183

ANEXO F – ARRANJOS DAS NOVAS SUBESTAÇÕES..................................................... 197

ANEXO G – FICHAS PET .............................................................................................. 203

ANEXO H – FICHAS PELP ............................................................................................ 215

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EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 5-1 – Configuração da região oeste do Pará – 2015 ...................................................................... 29


Figura 5-2 – Diagrama unifilar simplificado das expansões previstas para a SE Xingu - ANEXO 6I - Leilão
001/2013 - ANEEL ................................................................................................................................. 31
Figura 6-1 – Alternativa 1 ...................................................................................................................... 32
Figura 6-2 – Alternativa 2 ...................................................................................................................... 33
Figura 6-3 – Alternativa 3 ...................................................................................................................... 34
Figura 6-4 – Alternativa 4 ...................................................................................................................... 35
Figura 7-1 – Alternativa 1 – Configuração proposta para 2016 – carga média ........................................... 40
Figura 7-2 – Alternativa 1 – Configuração proposta para 2016 – carga leve .............................................. 41
Figura 7-3 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Rurópolis sem o compensador
síncrono de Rurópolis 230 kV – 2016 – carga média ................................................................................ 43
Figura 7-4 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Juruti – Tapajós sem o compensador síncrono de
Tapajós 230 kV – 2016 – carga média .................................................................................................... 44
Figura 7-5 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Tucuruí – Altamira com abertura na SE Tucuruí, sem
o compensador síncrono de Altamira 230 kV – 2016 – carga média .......................................................... 45
Figura 7-6 – Contingência de um dos transformadores 230-69 kV de Altamira sem considerar a implantação
do 3° transformador – 2019 – carga máxima não coincidente .................................................................. 46
Figura 7-7 – Contingência de um dos autotransformadores 230/138 kV de Parintins sem considerar a
implantação do 3° autotransformador – 2026 – carga máxima não coincidente......................................... 47
Figura 7-8 – Contingência de um dos bancos de autotransformadores 500/230 kV de Oriximiná sem
considerar a implantação do 3° banco de autotransformadores – 2029 – carga máxima não coincidente .... 48
Figura 7-9 – Contingência de um dos autotransformadores 230/138 kV de Tapajós sem considerar a
implantação do 3° autotransformador – 2029 – carga máxima não coincidente......................................... 48
Figura 7-10 – Alternativa 1 – Configuração proposta para 2029 ............................................................... 49
Figura 7-11 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Tucuruí – Altamira – 2029 – carga média ............ 51
Figura 7-12 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Juruti – Tapajós – 2029 – carga média ............... 52
Figura 7-13 – Alternativa 2 – Configuração proposta para 2016 – carga média ......................................... 61
Figura 7-14 – Alternativa 2 – Configuração proposta para 2016 – carga leve ............................................ 62
Figura 7-15 – Alternativa 2 – Contingência de um dos circuitos da LT 138 kV Juruti – Parintins, sem o
compensador estático de Parintins 138 kV – 2018 – carga média ............................................................. 64
Figura 7-16 – Contingência de um dos autotransformadores 230/138 kV de Juruti sem considerar a
implantação do 3° autotransformador – 2029 – carga máxima não coincidente......................................... 65
Figura 7-17 – Alternativa 2 – Configuração proposta para 2029 ............................................................... 66
Figura 7-18 – Alternativa 2 – Contingência de um dos circuitos da LT 138 kV Juruti – Parintins – 2029 –
carga média .......................................................................................................................................... 68
Figura 7-19 – Alternativa 2 – Contingência da LT 230 kV Juruti – Tapajós – 2029 – carga média ............... 69
Figura 7-20 – Alternativa 3 – Configuração proposta para 2016 – carga média ......................................... 78
Figura 7-21 – Alternativa 3 – Configuração proposta para 2016 – carga leve ............................................ 79
Figura 7-22 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Rurópolis, sem o compensador
síncrono de Rurópolis 230 kV – 2016 – carga média ................................................................................ 81
Figura 7-23 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós, sem o compensador
síncrono de Tapajós 230 kV – 2016 – carga média .................................................................................. 82
Figura 7-24 – Alternativa 3 – Contingência de um dos autotransformadores 230/138 kV de Parintins sem
considerar a implantação do 3° autotransformador – 2026 – carga máxima não coincidente ..................... 83
Figura 7-25 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós sem considerar a
implantação do 4° autotransformador – 2028 – carga máxima não coincidente......................................... 84
Figura 7-26 – Alternativa 3 – Configuração proposta para 2029 ............................................................... 85
Figura 7-27 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Rurópolis – 2028 – carga média
............................................................................................................................................................ 87
Figura 7-28 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós – 2028 – carga média 88
Figura 7-29 – Alternativa 4 – Configuração proposta para 2016 – carga média ......................................... 97
Figura 7-30 – Alternativa 4 – Configuração proposta para 2016 – carga leve ............................................ 98
Figura 7-31 – Alternativa 4 – Configuração proposta para 2029 ............................................................. 101

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Figura 7-32 – Alternativa 4 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Rurópolis – 2028 – carga média
.......................................................................................................................................................... 103
Figura 7-33 – Alternativa 4 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós – 2028 – carga média
.......................................................................................................................................................... 104
Figura 9-1 – Energização da LT 230 kV Xingu – Altamira a partir da SE Xingu ......................................... 125
Figura 9-2 – Energização da LT 230 kV Xingu – Altamira a partir da SE Altamira ..................................... 125
Figura 9-3 – Rejeição da LT 230 kV Xingu – Altamira com abertura na SE Altamira ................................. 126
Figura 9-4 – Rejeição da LT 230 kV Xingu – Altamira com abertura na SE Xingu ..................................... 126
Figura 9-5 – Energização da LT 230 kV Altamira – Transamazônica a partir da SE Altamira...................... 127
Figura 9-6 – Energização da LT 230 kV Altamira – Transamazônica a partir da SE Transamazônica .......... 128
Figura 9-7 – Rejeição da LT 230 kV Altamira – Transamazônica com abertura na SE Transamazônica ...... 129
Figura 9-8 – Rejeição da LT 230 kV Altamira – Transamazônica com abertura na SE Altamira .................. 129
Figura 9-9 – Energização da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós a partir da SE Transamazônica – sem
reatores fixos nas duas extremidades desta LT ..................................................................................... 130
Figura 9-10 – Energização da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós a partir da SE Transamazônica – com
reatores fixos de 10 Mvar nas duas extremidades desta LT .................................................................... 131
Figura 9-11 – Rejeição da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós com abertura na SE Tapajós ................. 132
Figura 9-12 – Rejeição da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós com abertura na SE Transamazônica ..... 132
Figura 9-13 – Energização da LT 230 kV Oriximiná – Juruti a partir da SE Oriximiná – sem reatores fixos nas
duas extremidades desta LT ................................................................................................................ 133
Figura 9-14 – Energização da LT 230 kV Juruti – Parintins a partir da SE Juruti – sem reatores fixos nas duas
extremidades desta LT ........................................................................................................................ 134
Figura 9-15 – Energização da LT 230 kV Oriximiná – Juruti a partir da SE Oriximiná – com reatores fixos de 5
Mvar nas duas extremidades desta LT .................................................................................................. 135
Figura 9-16 – Energização da LT 230 kV Juruti – Parintins a partir da SE Juruti – sem reatores fixos de 5
Mvar nas duas extremidades desta LT .................................................................................................. 135
Figura 9-17 – Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Oriximiná – Juruti com abertura na SE Juruti .... 136
Figura 9-18 – Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Oriximiná – Juruti com abertura na SE Oriximiná
.......................................................................................................................................................... 137
Figura 9-19 – Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Juruti – Parintins com abertura na SE Parintins . 138
Figura 9-20 – Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Juruti – Parintins com abertura na SE Juruti ..... 138
Figura F-1 – Arranjo da Subestação Xingu 230 kV ................................................................................. 197
Figura F-2– Arranjo da Subestação Transamazônica 230 kV ................................................................... 198
Figura F-3 – Arranjo da Subestação Tapajós 230/138 kV ...................................................................... 199
Figura F-4 – Arranjo da Subestação Oriximiná 230 kV ........................................................................... 200
Figura F-5 – Arranjo da Subestação Juruti 230/138 kV ......................................................................... 201
Figura F-6 – Arranjo da Subestação Parintins 230/138 kV ...................................................................... 202

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1-1 – Alternativa recomendada em EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Principais obras em linhas de


transmissão .......................................................................................................................................... 10
Tabela 1-2 – Alternativa recomendada em EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Principais obras em Subestações .... 10
Tabela 1-3 – Alternativa recomendada em EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Plano de obras no sistema de
distribuição da CELPA – Subestações ...................................................................................................... 11
Tabela 1-4 – Alternativa recomendada em EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Plano de obras no sistema de
distribuição da CELPA – Linhas............................................................................................................... 11
Tabela 2-1 – Comparação econômica das alternativas: Investimentos sem considerar as obras comuns à
todas as alternativas + Perdas (R$ x 1000) ............................................................................................ 14
Tabela 2-2 – Alternativa 3 – Investimentos totais considerando inclusive as obras comuns à todas as
alternativas e as obras associadas aos sistemas de distribuição da CELPA e da ELETROBRAS AMAZONAS
ENERGIA .............................................................................................................................................. 15
Tabela 3-1 – Alternativa 3 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira................. 16
Tabela 3-2 – Alternativa 3 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica ........................................... 17
Tabela 3-3 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da CELPA ................................................... 17
Tabela 3-4 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da CELPA .................................................... 18
Tabela 3-5 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA ........ 19
Tabela 3-6 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA.......... 19
Tabela 4-1 – Mercado Patamar de Carga Pesada (MW) ........................................................................... 24
Tabela 4-2 – Mercado Patamar de Carga Média (MW) ............................................................................. 25
Tabela 4-3 – Mercado Patamar de Carga Leve (MW) ............................................................................... 26
Tabela 4-4 – Mercado Carga Máxima Não Coincidente (MW).................................................................... 27
Tabela 4-5 – Níveis de tensão admissíveis para cada classe de tensão...................................................... 28
Tabela 7-1 – Alternativa 1 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira – 2016 ..... 36
Tabela 7-2 – Alternativa 1 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica – 2016 ................................ 37
Tabela 7-3 – Alternativa 1 – Principais obras em subestações da CELPA – 2016 ........................................ 37
Tabela 7-4 – Alternativa 1 – Obras em linhas de distribuição da CELPA – 2016 ......................................... 38
Tabela 7-5 – Alternativa 1 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA – 2016
............................................................................................................................................................ 39
Tabela 7-6 – Alternativa 1 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA – 2016
............................................................................................................................................................ 39
Tabela 7-7 – Alternativa 1 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira................. 53
Tabela 7-8 – Alternativa 1 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica ........................................... 54
Tabela 7-9 – Alternativa 1 – Principais obras em subestações da CELPA ................................................... 54
Tabela 7-10 – Alternativa 1 – Obras em linhas de distribuição da CELPA................................................... 55
Tabela 7-11 – Alternativa 1 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA....... 56
Tabela 7-12 – Alternativa 1 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA ........ 56
Tabela 7-13 – Alternativa 2 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira – 2016.... 57
Tabela 7-14 – Alternativa 2 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica – 2016 .............................. 57
Tabela 7-15 – Alternativa 2 – Principais obras em subestações da CELPA – 2016 ...................................... 58
Tabela 7-16 – Alternativa 2 – Obras em linhas de distribuição da CELPA – 2016 ....................................... 59
Tabela 7-17 – Alternativa 2 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA – 2016
............................................................................................................................................................ 59
Tabela 7-18 – Alternativa 2 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA – 2016
............................................................................................................................................................ 60
Tabela 7-19 – Alternativa 2 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira ............... 70
Tabela 7-20 – Alternativa 2 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica ......................................... 71
Tabela 7-21 – Alternativa 2 – Principais obras em subestações da CELPA ................................................. 71
Tabela 7-22 – Alternativa 2 – Obras em linhas de distribuição da CELPA................................................... 72
Tabela 7-23 – Alternativa 2 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA....... 73
Tabela 7-24 – Alternativa 2 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA ........ 73
Tabela 7-25 – Alternativa 3 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira – 2016.... 74
Tabela 7-26 – Alternativa 3 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica – 2016 .............................. 75
Tabela 7-27 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da CELPA – 2016 ...................................... 75
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Tabela 7-28 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da CELPA – 2016 ....................................... 76


Tabela 7-29 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA – 2016
............................................................................................................................................................ 77
Tabela 7-30 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA – 2016
............................................................................................................................................................ 77
Tabela 7-31 – Alternativa 3 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira ............... 89
Tabela 7-32 – Alternativa 3 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica ......................................... 90
Tabela 7-33 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da CELPA ................................................. 90
Tabela 7-34 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da CELPA................................................... 91
Tabela 7-35 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA....... 92
Tabela 7-36 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA ........ 92
Tabela 7-37 – Alternativa 4 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira – 2016.... 93
Tabela 7-38 – Alternativa 4 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica – 2016 .............................. 93
Tabela 7-39 – Alternativa 4 – Principais obras em subestações da CELPA – 2016 ...................................... 94
Tabela 7-40 – Alternativa 4 – Obras em linhas de distribuição da CELPA – 2016 ....................................... 95
Tabela 7-41 – Alternativa 4 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA – 2016
............................................................................................................................................................ 95
Tabela 7-42 – Alternativa 4 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA – 2016
............................................................................................................................................................ 96
Tabela 7-43 – Alternativa 4 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira ............. 105
Tabela 7-44 – Alternativa 4 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica ....................................... 106
Tabela 7-45 – Alternativa 4 – Principais obras em subestações da CELPA ............................................... 106
Tabela 7-46 – Alternativa 4 – Obras em linhas de distribuição da CELPA................................................. 107
Tabela 7-47 – Alternativa 4 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA..... 108
Tabela 7-48 – Alternativa 4 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA ...... 108
Tabela 7-49 – Obras comuns – Obras em subestações .......................................................................... 109
Tabela 7-50 – Obras comuns – Obras em linhas de transmissão ............................................................ 111
Tabela 8-1 – Custo de investimento sem obras comuns (R$ x 1000) ...................................................... 112
Tabela 8-2 – Percentual de custo em função do terreno ........................................................................ 113
Tabela 8-3 – Comprimentos das novas LT por tipo de terreno................................................................ 113
Tabela 8-4 – Comprimentos dos vãos das travessias ............................................................................. 113
Tabela 8-5 – Comprimentos totais das travessias .................................................................................. 114
Tabela 8-6 – Relação entre o custo da travessia (rio Tapajós – cabos subfluviais) e o custo modular,
adotados em Ref. [1] .......................................................................................................................... 114
Tabela 8-7 – Estimativa de custo – travessia rio Tapajós – cabos subfluviais........................................... 114
Tabela 8-8 – Relação entre o custo da travessia (rio Amazonas – travessia aérea) e o custo modular,
adotados em Ref. [9] .......................................................................................................................... 115
Tabela 8-9 – Estimativa de custo – travessias rio Amazonas e Canal de Parintins – linha de transmissão
aérea ................................................................................................................................................. 115
Tabela 8-10 – Diferencial de perdas em relação à Alternativa 3 para o período de 2016 - 2029................ 116
Tabela 8-11 – Custo do diferencial de perdas (R$ x 1000) ..................................................................... 116
Tabela 8-12 – Custo de investimento sem obras comuns e perdas (R$ x 1000) ....................................... 117
Tabela 8-13 – Modulação dos novos bancos de autotransformadores 500/230 kV de Oriximiná ............... 118
Tabela 8-14 – Modulação dos novos autotransformadores 230/138 kV de Juruti – Alternativas 2 e 4........ 118
Tabela 8-15 – Modulação dos novos autotransformadores 230/138 kV de Parintins ................................. 119
Tabela 8-16 – Modulação dos novos autotransformadores 230/138 kV de Tapajós .................................. 119
Tabela 8-17 – Custos associados à geração térmica responsável pelo suprimento às localidades da margem
direita do rio Amazonas, sem considerar a interligação com o SIN – Aluguel, operação e manutenção ..... 120
Tabela 8-18 – Custos associados à geração térmica responsável pelo suprimento às localidades da margem
direita do rio Amazonas, sem considerar a interligação com o SIN – Consumo de combustível ................. 121
Tabela 8-19 – Custos da Geração Térmica ............................................................................................ 121
Tabela 8-20 – Custos da Interligação ao SIN ........................................................................................ 122
Tabela 8-21 – Custos da Interligação ao SIN x Custos do Sistema Isolado .............................................. 122
Tabela 10-1 – Correntes de curto-circuito referentes ao ano 2015 .......................................................... 139
Tabela 10-2 – Correntes de curto-circuito referentes ao ano 2016 .......................................................... 140
Tabela 10-3 – Correntes de curto-circuito referentes ao ano 2029 .......................................................... 140
Tabela C-1 – Características Elétricas das Linhas de Transmissão – Alternativa Vencedora ....................... 164
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Tabela C-2 – Parâmetros Elétricos das Linhas de Transmissão – Alternativa Vencedora ........................... 164
Tabela C-3 – Compensação reativa ...................................................................................................... 166
Tabela C-4 – Parâmetros dos transformadores/autotransformadores novos ............................................ 166
Tabela E-1– Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000) ..................................... 183
Tabela E-2– Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000) ..................................... 185
Tabela E-3 – Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000) .................................... 187
Tabela E-4 – Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000) .................................... 189
Tabela E-5 – Plano de obras e estimativa de custos da alternativa recomendada (Alternativa 3) considerando
as obras comuns (R$ x 1000) .............................................................................................................. 191

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Considerações Iniciais

Em julho de 2007 foi concluído o estudo “EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Análise Técnico-Econômica


da Integração de Sistemas Isolados ao SIN – Atendimento à Região Oeste do Pará”, Ref [1],
trabalho este realizado sob coordenação da EPE e contando com a participação da ELETROBRAS,
ELETROBRAS ELETRONORTE e da CELPA. O objetivo deste estudo foi a definição de uma
alternativa estrutural de longo prazo visando o atendimento ao critério “N-1” para o sistema
responsável pelo suprimento à região oeste do Pará assim como a interligação dos sistemas
isolados que atendem às cidades de Faro, Terra Santa, Oriximiná, Óbidos, Curuá, Alenquer, Monte
Alegre e Prainha, situadas à margem esquerda do rio Amazonas, no estado do Pará, e Juruti,
Parintins, Maués, Boa Vista do Ramos, Barreirinha, Urucurituba, Nova Olinda do Norte, Pedras,
Itapeaçu, e Cametá, situadas à margem direita do rio Amazonas, ao Sistema Interligado Nacional.

Cabe observar que nos estudos realizados, o ano inicial para implantação da solução recomendada
(2009) era anterior à data prevista para entrada em operação da interligação Tucuruí – Macapá –
Manaus, então 2012.

O conjunto de obras de Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Rede de Distribuição, indicado em
“EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Análise Técnico-Econômica da Integração de Sistemas Isolados ao
SIN – Atendimento à Região Oeste do Pará”, Ref [1], é apresentado nas tabelas abaixo:

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Tabela 1-1 – Alternativa recomendada em EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Principais obras em linhas de


transmissão

Ano Origem Destino Tensão (kV) Circuito Distancia (km)


Transamazônica Tapajós 230 CS 1 x 795 MCM 230
Total em linhas em 230 kV – Oeste Pará  230
Tapajós Juruti 138 CS 2 x 477 MCM 152
Tapajós Travessia 138 Cabo sub-aquático 8,5
Juruti Alcoa 138 CS 2 x 336,4 MCM 60
Alcoa Vila Amazônica 138 CS 2 x 336,4 MCM 80
Total em linhas em 138 kV – Juruti/Parintins  300,5
2009
Juruti Óbidos 138 CS 2 x 477 MCM 86
Oriximiná Óbidos 138 CS 2 x 336,4 MCM 52
Óbidos Alenquer 138 CS 1 x 336,4 MCM 140
Alenquer M. Alegre 138 CS 1 x 336,4 MCM 95
Oriximiná SE Oriximiná 138 CS 2 x 336,4 MCM 25
SE Oriximiná Min. Rio Norte 138 CS 2 x 336,4 MCM 72
Total em linhas em 138 kV – Calha Norte  470
Oriximiná Óbidos 138 CS 2 x 336,4 MCM 52
2018
Total em linhas em 138 kV – Calha Norte  52

Tabela 1-2 – Alternativa recomendada em EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Principais obras em Subestações

Subestação Equipamento Tensão (kV) Ano

Transformar TAP em SE 230 2009


Transamazônica
Compensador Estático –35/160 Mvar 230 2009

Rurópolis Adequar SE aos procedimentos de rede 138 2009

Nova SE 230/138 kV 230 2009


Tapajós
Autotransformador 230/138 kV 75 MVA 230/138 2009

SE Existente Adequar aos procedimentos de rede 138 2009

Juruti Compensador Estático 0/135 Mvar 138 2009

Oriximiná Transformador 500/138 kV – 180 MVA 500/138 2012

Tucuruí Transformador 500/230 kV – 450 MVA 500/230 2012

10
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Tabela 1-3 – Alternativa recomendada em EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Plano de obras no sistema de


distribuição da CELPA – Subestações

Subestação Equipamento Tensão (kV) Ano

Trevo do Juruti Transformador 138/34,5 kV – 10/12,5 MVA 138/34,5 2009

Juruti Transformador 34,5/13,8 kV – 7,5 MVA 34,5/13,8 2009

Vila Amazonas 2 Transformador 138/34,5 kV – 20/25 MVA 138/34,5 2009

Parintins 2 Transformador 34,5/13,8 kV – 10/12,5 MVA 34,5/13,8 2009

Transformador 138/34,5 kV – 10/12,5 MVA 138/34,5 2009


Óbidos
Transformador 34,5/13,8 kV – 7,5 MVA 34,5/13,8 2009

Curuá Transformador 34,5/13,8 kV – 7,5 MVA 34,5/13,8 2009

MRN Transformador 138/34,5 kV – 10/12,5 MVA 138/34,5 2009

Terra Santa Transformador 34,5/13,8 kV – 5 MVA 34,5/13,8 2009

Faro Transformador 34,5/13,8 kV – 5 MVA 34,5/13,8 2009

Alenquer Transformador 138/13,8 kV – 10/12,5 MVA 138/34,5 2009

Transformador 138/13,8 kV – 10/12,5 MVA 138/34,5 2009


Monte Alegre
Transformador 34,5/13,8 kV – 7,5 MVA 34,5/13,8 2009

Prainha Transformador 34,5/13,8 kV – 7,5 MVA 34,5/13,8 2009

Tabela 1-4 – Alternativa recomendada em EPE-DEE-RE-062/2007-r1 – Plano de obras no sistema de


distribuição da CELPA – Linhas

Ano Origem Destino Tensão (kV) Circuito Distancia (km)


MRN Terra Santa 34,5 CS 4/0 MCM 62
Terra Santa Faro 34,5 CS 4/0 MCM 42
Óbidos Curuá 34,5 CS 4/0 MCM 82
2009 Monte Alegre Prainha 34,5 CS 4/0 MCM 126
Vila Amazonas Parintins 34,5 CS 4/0 MCM 12
Total em linhas em 138 kV – Calha Norte  324

No entanto, alguns fatos ocorridos após a conclusão do estudo indicaram a necessidade de sua
reavaliação uma vez que poderia ser alterada a solução de mínimo custo global definida para o
suprimento à região oeste do Pará e integração ao SIN de cargas isoladas localizadas às margens
direita e esquerda do rio Amazonas, quais sejam:

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1) Alteração da conexão ao SIN da Mineração Rio Norte (MRN). Nas análises realizadas em
“EPE-DEE-RE-062/2007-r1”, a MRN havia sido interligada ao SIN através de uma LT em
138 kV a partir da SE Oriximiná. No entanto, de acordo com a portaria Nº 5 da Secretaria
de Planejamento e Desenvolvimento Energético, de 12 de dezembro de 2009, Ref. [2], a
conexão da MRN ao Sistema Interligado Nacional se dará através da implantação de uma
SE 500/230 kV contígua ao pátio da SE Oriximiná e de uma LT em 230 kV até a subestação
da Mineração Rio Norte com aproximadamente 97 km de extensão;

2) Alteração significativa no mercado da região em foco.

Portanto, levando-se em consideração os aspectos mencionados acima, os estudos foram


reavaliados, conforme descrito nos itens seguintes.

Adicionalmente, cumpre notar que em 2014 parte das obras recomendadas na revisão 0 desse
relatório, novo pátio de 230 kV na SE Oriximiná, SEs Juruti 230/138 kV e Parintins 230/138 kV,
bem como as LTs 230 kV Oriximiná – Juruti C1 e C2 e Juruti – Parintins C1 e C2, foram licitadas no
Leilão de Transmissão 001/2014, tendo a Abengoa como proponente vencedora. No entanto, vis-
à-vis as dificuldades financeiras enfrentadas por esse agente, em 2017 foi declarada a caducidade
dessas concessões.

Visando a inclusão desses empreendimentos em um futuro Leilão de Transmissão, foi solicitada a


atualização de alguns dos relatórios complementares, levando-se em consideração as informações
atualizadas em termos de topologia da rede de transmissão, dentre eles o relatório R2 referente às
LTs 230 kV Juruti – Parintins C1 e C2.

A recente revisão do Relatório R2 do empreendimento em referência indicou a necessidade de


equipar os reatores em derivação da LT 230 kV Juriti – Parintins, C1 e C2, com reatores de neutro,
como medida para evitar sobretensões elevadas nesses reatores de linha, impostas por faltas
monofásicas.

Essas sobretensões foram identificadas como decorrentes de ressonância elétrica que se


estabeleceu entre os circuitos da linha de transmissão e os reatores de linha, provocada pela
redução do comprimento da linha em relação ao originalmente previsto no Relatório R1.

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A despeito da solução indicada no Relatório R2 tecnicamente evitar o fenômeno detectado, foi


oportuno revisar a compensação reativa prevista para a linha em questão, que resultou em uma
nova solução mais robusta e segura para o esquema de compensação reativa dessas instalações.
Essa nova solução apresenta vantagens importantes com relação à solução anterior, eliminando
restrições operativas na linha de transmissão em questão, caso os reatores de neutro apresentem
falhas, decorrentes de faltas monofásicas em um dos circuitos de 230 kV.

Dessa forma, a revisão 2 do relatório EPE-DEE-DEA-005/2013, indicará a eliminação dos reatores


de linha de 5 Mvar inicialmente planejados para as LTs 230 kV Juruti – Parintins, bem como a
implantação de dois (02) reatores de barra de 10 Mvar na SE Juruti 230 kV, além de um segundo
reator de 15 Mvar na SE Parintins, permitindo assim que o sistema opere sem nenhuma restrição.

1.2 Objetivos Gerais

O objetivo deste trabalho é desenvolver um estudo de planejamento de expansão para suprimento


de energia elétrica às cargas das margens direita e esquerda do rio Amazonas e Tramo Oeste do
Pará.

O estudo deverá indicar, do ponto de vista técnico, econômico e ambiental, qual o melhor
cronograma de obras a ser implantado no horizonte considerado, para a expansão da Rede Básica,
Rede Básica de Fronteira e Rede de Distribuição. Serão consideradas alternativas de expansão da
transmissão que garantam o atendimento aos consumidores, com padrões de qualidade e
continuidade adequados, frente ao crescimento do mercado de energia elétrica previsto para essas
regiões.

1.3 Abordagem Adotada

Para a realização deste estudo foram efetuadas análises de fluxo de potência em regime
permanente para todas as alternativas e de curto-circuito apenas para a alternativa com o melhor
desempenho técnico-econômico.

Adicionalmente às análises elétricas, foram desenvolvidas avaliações socioambientais para todas as


alternativas contempladas neste estudo.
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2 CONCLUSÕES

Com base nas análises efetuadas para a expansão do sistema de suprimento elétrico às cargas das
margens direita e esquerda do rio Amazonas e Tramo Oeste do Pará, e obedecendo-se o critério
de mínimo custo global, pode-se concluir que:

 As Alternativas 3 e 4 apresentam desempenho técnico satisfatório e custos totais


(investimentos sem considerar as obras comuns à todas as alternativas + perdas)
diferindo em menos de 5%, caracterizando um empate técnico entre as duas
alternativas;

 Assim, outras considerações devem ser levadas em conta para a tomada de decisão;

 A Alternativa 3 é aquela que, intrinsecamente, se constitui em uma solução mais


robusta, trazendo o benefício de dotar o sistema de capacidade de suprimento além do
horizonte analisado, ou para expansões de mercado que extrapolem as previsões
consideradas neste estudo – (Potássio do Brasil – 100 MVA?);

 Considerando ainda as dificuldades socioambientais inerentes à implantação das novas


linhas de transmissão na região em foco (Região Amazônica), além de áreas alagadiças
e travessias de rios com largura superior à 1,5 km, conclui-se que a Alternativa 3 é a
melhor solução para suprimento às cargas das margens direita e esquerda do rio
Amazonas e Tramo Oeste do estado do Pará, sendo a solução indicada neste estudo.

A Tabela 2-1 apresenta o resumo da comparação econômica das alternativas analisadas neste
trabalho. O detalhamento da análise econômica é apresentado no item 8.

Tabela 2-1 – Comparação econômica das alternativas: Investimentos sem considerar as obras comuns à
todas as alternativas + Perdas (R$ x 1000)

Alternativas Investimento ∆ Perdas Total % Ordem


Alternativa 1 388.953,99 28.521,82 417.475,80 118,45% 4o
Alternativa 2 364.549,19 29.813,31 394.362,50 111,89% 3o
Alternativa 3 369.381,97 0,00 369.381,97 104,80% 2o
Alternativa 4 348.758,13 3.696,95 352.455,08 100,00% 1o

Os investimentos correspondentes à Alternativa 3, considerando inclusive as obras comuns à todas


as alternativas e as obras associadas às redes de distribuição, são apresentados na Tabela 2-2.

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Tabela 2-2 – Alternativa 3 – Investimentos totais considerando inclusive as obras comuns à todas as
alternativas e as obras associadas aos sistemas de distribuição da CELPA e da ELETROBRAS AMAZONAS
ENERGIA
Investimentos –
Investimentos - Rede Básica e Investimentos –
Ano ELETROBRAS AMAZONAS
Fronteira (R$ x 1000) CELPA (R$ x 1000)
ENERGIA (R$ x 1000)
2016 829.350,908 180.339,83 147.886,72
2019 12.983,09 ----- -----
2021 ----- 2.640,09 -----
2022 ----- 2.232,43 4.338,55
2024 ----- 2.640,09 -----
2025 4.956,15 ----- -----
2026 9.956,33 ----- -----
2027 ----- 10.544,02 -----
2028 14.912,48 2.640,09 4.338,55
2029 72.013,14 ----- -----
TOTAL 944.172,1 201.036,55 156.563,82

A alternativa recomendada neste estudo contempla a implantação de 2 equipamentos dedicados


ao controle de tensão, um na SE existente de Rurópolis e outro na futura SE Tapajós 230 kV. Em
função da carência do sistema atual e dos prazos inerentes ao processo de licitação e implantação
da solução estrutural, incluindo a possibilidade de atrasos no tocante à implantação das novas
linhas de transmissão em função das dificuldades socioambientais verificadas nesta região,
conclui-se que a opção por compensadores síncronos é a mais adequada.

Em caráter de emergência foi indicada a implantação de geração térmica de 15 MW em Santarém.


A antecipação para a data mais breve possível da entrada em operação do compensador síncrono
recomendado para a SE Rurópolis proporcionará uma grande economia para o país, visto que esta
geração térmica poderá ser desativada após a implantação deste equipamento.

Como os compensadores estáticos são normalmente projetados para operar em redes com
potência de curto-circuito mínima da ordem de duas vezes o valor da sua capacidade de
geração/absorção de potência reativa, ou seja, do somatório em módulo da máxima capacidade de
absorção com a máxima capacidade de geração, e considerando os baixos valores das potências
de curto-circuito do sistema atual do Tramo Oeste, diferentemente do compensador síncrono, um
compensador estático não poderia ser implantado em Rurópolis com a maior brevidade possível,
ficando a sua entrada em operação vinculada à implantação de toda a solução estrutural.

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3 RECOMENDAÇÕES

O cronograma de obras da Alternativa recomendada é descrito a seguir:

Tabela 3-1 – Alternativa 3 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira

Ano Subestação Tensão Descrição


(1)
500/230 kV 1° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (3+1) x 100 MVA
Xingu
230 kV Novo pátio de subestação – 230 kV
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV CS (-75/150) Mvar
Tapajós RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Rurópolis 230 kV CS (-55/110) Mvar
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
Transamazônica
RL - 30 Mvar - LT Altamira - Transamazônica - C2
34,5 kV Novo pátio de subestação 34,5 kV
2016 (1)
500/230 kV 1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x 100 MVA
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV 2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Juruti 2 RB – 10 Mvar
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 50 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RB – 15 Mvar
Parintins (1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Altamira 230/69 kV 3° TR 230-69 kV - 3Ø – 60 MVA
2019
Tapajós 230 kV 1° BC – 30 Mvar
2025 Tapajós 230 kV 2° BC – 30 Mvar
(1)
2026 Parintins 230/138 kV 3° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
(1)
Rurópolis 230/138 kV 4° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
2028
Parintins 230 kV 1° BC – 30 Mvar
Tapajós RL - 10 Mvar - LT Rurópolis - Tapajós - C1
2029 230 kV
Rurópolis RL - 10 Mvar - LT Rurópolis - Tapajós - C1

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(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente.

Tabela 3-2 – Alternativa 3 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica


Ano Linha de Transmissão Tensão Configuração Distância
Xingu – Altamira – C1 CS - 2x795 MCM 61 km
Altamira – Transamazônica – C2 CS - 2x795 MCM 188 km
Transamazônica – Tapajós – C1 230 kV CS - 1x1113 MCM 187 km
2016
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 138 km
Juruti – Parintins – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 102 km
Total em linhas de 230 kV 916 km
Rurópolis – Tapajós – C1 230 kV CS - 1x1113 MCM 206 km
2029
Total em linhas de 230 kV 206 km

Tabela 3-3 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da CELPA


Ano Subestação Tensão Descrição (1/2)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná (1)
138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
2016 (1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
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Ano Subestação Tensão Descrição (2/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
2016 1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
Novo pátio 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti
138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
(CELPA)
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV
2021 Monte Alegre 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2022 Caíma 138 kV 1° banco de capacitores de 5 Mvar
2024 Itaituba 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2027 Alenquer 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2028 Itaituba 138 kV 2° banco de capacitores de 10 Mvar

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 3-4 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da CELPA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
(1)
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
(1)
138 kV
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 15 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
2016 Total em linhas de 138 kV 387,4 km
(1)
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
(1)
Óbidos – Curuá - C1 CS - 4/0 AWG 87 km
(1)
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
(1)
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Transamazônica – transamazônica (CELPA) – C1 e C2 CD – 1X336 MCM 0,5 km
Total em linhas de 34,5 kV 408,6 km
Tapajós – Santarém – C2 138 kV CS - 1x266,8 MCM 17 km
2027
Total em linhas de 138 kV 17 km

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(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 3-5 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Ano Subestação Tensão Descrição

Parintins 138 kV Novo pátio de subestação 138 kV


(EAME) 138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Boa Vista do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Ramos
2016 (1)
Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
Nova Olinda do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Norte
2022 Parintins (EAME) 138/13,8 kV 3° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
2028 Parintins (EAME) 138/13,8 kV 4° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

Tabela 3-6 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


Parintins – Parintins (EAME) – C1 e C2 CD – 1x477 MCM 0,5
(1)
Parintins (EAME) – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
Parintins (EAME) – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
(1)
Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 138 kV CS - 1x477 MCM 63,4 km
2016 (1)
Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
(1)
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Total em linhas de 138 kV 374 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

Para que a solução de atendimento às cargas das margens direita e esquerda do rio
Amazonas e Tramo Oeste do Pará, proposta pela Alternativa 3, seja efetiva, é essencial
que as obras de distribuição associadas a ela e descritas na Tabela 3-3, Tabela 3-4,
Tabela 3-5 e na Tabela 3-6, sejam implantadas nas datas indicadas.

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Recomenda-se ainda, que:

1. A nova subestação Xingu 230 kV deverá ser dimensionada considerando futuras expansões
de, no mínimo, mais quatro entradas de linha em 230 kV e quatro conexões de
transformadores em 230 kV, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a
possíveis expansões futuras;

2. Na elaboração do relatório R4 para as expansões previstas neste relatório para a SE Xingu


sejam contempladas as obras indicadas no diagrama unifilar da Figura 5-2, constante do
Anexo 6I ao Edital do Leilão 001/2013, da ANEEL.

3. A nova subestação Transamazônica 230 kV deverá ser dimensionada considerando futuras


expansões de, no mínimo, mais quatro entradas de linha em 230 kV e quatro conexões de
transformadores em 230 kV, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a
possíveis expansões futuras;

4. A nova subestação Tapajós 230/138 kV deverá ser dimensionada considerando futuras


expansões de, no mínimo, mais quatro entradas de linha em 230 kV, quatro entradas de
linha em 138 kV, duas conexões de transformadores em 230 kV e duas conexões de
transformadores em 138 kV, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a
possíveis expansões futuras;

5. A nova subestação Oriximiná 230 kV deverá ser dimensionada considerando futuras


expansões de, no mínimo, mais quatro entradas de linha em 230 kV e quatro conexões de
transformadores em 230 kV, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a
possíveis expansões futuras;

6. A nova subestação Juruti 230/138 kV deverá ser dimensionada considerando futuras


expansões de, no mínimo, mais quatro entradas de linha em 230 kV, quatro entradas de
linha em 138 kV, duas conexões de transformadores em 230 kV e duas conexões de
transformadores em 138 kV, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a
possíveis expansões futuras, como indicado na Figura F-5;

7. A nova subestação Parintins 230/138 kV deverá ser dimensionada considerando futuras


expansões de, no mínimo, mais quatro entradas de linha em 230 kV, quatro entradas de
linha em 138 kV e uma conexão de transformadores em 230 kV, além das obras indicadas
neste estudo, visando atender a possíveis expansões futuras, como indicado na Figura F-6;

8. O compensador síncrono indicado para SE Rurópolis (-55/110) Mvar deverá entrar em


operação com a maior brevidade possível;

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9. As LT recomendadas neste relatório, Tabela 3-2, apresentem os parâmetros e as


capacidades indicadas no ANEXO C.

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4 PREMISSAS E CRITÉRIOS

4.1 Critérios Básicos

Foram seguidas as diretrizes para elaboração da documentação necessária para se recomendar à


ANEEL uma nova instalação de transmissão integrante da Rede Básica através de ato licitatório,
definidas no documento publicado pela EPE denominado “Diretrizes para Elaboração dos Relatórios
Técnicos Referentes às Novas Instalações da Rede Básica”, Ref. [5].

Os critérios e procedimentos utilizados no estudo estão de acordo com o documento “Critérios e


Procedimentos para o Planejamento da Expansão dos Sistemas de Transmissão - CCPE/CTET -
Janeiro/2001”, Ref. [6], além das premissas apresentadas nos subitens a seguir, onde se
destacam:

 Manter o conceito de mínimo custo global para a escolha da alternativa;

 Atender ao critério “N-1” para elementos da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira;

 O estudo foi realizado para um período de 14 anos, tendo por ano inicial 2016 e como
horizonte o ano de 2029.

Além das simulações de fluxo de carga, foram analisados, para a alternativa selecionada, os níveis
de curto-circuito referentes às configurações inicial e final, e as simulações de energização e
rejeição das novas linhas de transmissão.

4.2 Casos de Trabalho

Considerou-se como referência para as simulações de fluxo de potência a base de dados


correspondente ao Plano Decenal 2021, com as atualizações pertinentes da topologia da rede e de
mercado.

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4.3 Projeções de Mercado

As projeções de demanda, referentes aos patamares de carga pesada, média, leve e máxima não
coincidente, foram fornecidas pela CELPA, ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA, ALCOA E MRN. Os
valores são apresentados na Tabela 4-1, Tabela 4-2, Tabela 4-3 e Tabela 4-4.

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Tabela 4-1 – Mercado Patamar de Carga Pesada (MW)

Região Subestação 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
SANTARÉM 54,72 58,23 61,72 65,24 68,76 72,27 75,94 79,78 83,80 88,00 92,40 96,99 101,80 106,82
TAPAJÓS 36,89 39,25 41,60 43,93 46,26 48,57 50,98 53,48 56,07 58,77 61,57 64,47 67,47 70,59
ITAITUBA 39,30 41,71 44,19 46,72 49,27 51,81 54,47 57,25 60,15 63,18 66,34 69,64 73,08 76,66
OESTE CAIMA 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60
DO RURÓPOLIS 2,98 3,17 3,36 3,56 3,75 3,94 4,13 4,33 4,55 4,77 4,99 5,23 5,48 5,73
PARÁ ALTAMIRA 40,02 43,43 46,55 49,29 52,00 54,69 57,51 60,45 63,53 66,74 70,09 73,59 77,23 81,04
TRANSAMAZÔNICA 12,96 13,73 14,51 15,29 16,07 16,86 17,68 18,54 19,44 20,38 21,35 22,37 23,44 24,55
TERFRON 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40
BELO MONTE - Canteiro e Vilas 9,78 6,38 3,66 3,16 3,16 3,16 3,16 3,16 3,16 3,16 3,16 3,16 3,16 3,16
ALENQUER 6,40 6,75 7,11 7,47 7,84 8,23 8,63 9,05 9,48 9,94 10,42 10,92 11,43 11,98
CURUA 1,26 1,34 1,41 1,48 1,55 1,63 1,70 1,78 1,87 1,95 2,04 2,13 2,22 2,32
FARO 0,92 0,96 1,01 1,07 1,12 1,17 1,23 1,29 1,35 1,41 1,47 1,54 1,61 1,68
MARGEM MONTE ALEGRE 9,20 9,78 10,31 10,85 11,40 11,96 12,54 13,15 13,79 14,45 15,13 15,85 16,59 17,36
ESQUERDA ÓBIDOS 6,77 7,17 7,57 7,98 8,40 8,82 9,25 9,71 10,19 10,68 11,20 11,74 12,30 12,89
ORIXIMINÁ 9,44 10,06 10,65 11,25 11,85 12,46 13,10 13,76 14,45 15,17 15,92 16,70 17,51 18,35
PRAINHA 1,68 1,77 1,87 1,96 2,06 2,16 2,26 2,37 2,48 2,60 2,72 2,84 2,97 3,10
TERRA SANTA 2,52 2,68 2,82 2,96 3,11 3,26 3,41 3,57 3,74 3,92 4,10 4,28 4,48 4,68
JURUTI 10,77 11,70 12,60 13,45 14,27 15,05 15,86 16,71 17,59 18,51 19,46 20,45 21,48 22,55
PARINTINS 30,91 32,62 34,37 36,26 38,23 40,53 42,51 44,61 46,76 56,13 58,68 61,40 64,16 67,37
VILA AMAZÔNIA 0,65 0,70 0,76 0,82 0,88 0,95 0,91 0,98 1,05 1,13 1,22 1,31 1,40 1,51
MAUÉS 7,90 8,59 9,31 10,08 10,87 11,71 12,69 13,62 14,56 15,67 16,80 18,02 19,28 20,74
BOA VISTA DO RAMOS 2,71 2,97 3,25 3,54 3,84 4,17 4,50 4,85 5,21 5,63 6,07 6,55 7,04 7,61
MARGEM BARREIRINHA 2,13 2,33 2,54 2,77 3,01 3,26 3,41 3,67 3,95 4,27 4,60 4,96 5,33 5,77
DIREITA URUCURITUBA 1,71 1,87 2,05 2,24 2,44 2,65 2,75 2,96 3,18 3,44 3,71 4,00 4,30 4,64
NOVA OLINDA DO NORTE 4,57 5,01 5,48 5,98 6,53 7,09 6,99 7,53 8,10 8,75 9,43 10,17 10,93 11,81
PEDRAS 0,28 0,32 0,35 0,38 0,42 0,47 0,45 0,49 0,54 0,59 0,64 0,70 0,76 0,83
ITAPEAÇU 0,34 0,38 0,42 0,45 0,49 0,54 0,51 0,55 0,59 0,64 0,68 0,73 0,79 0,84
CAMETÁ 0,31 0,34 0,38 0,42 0,46 0,51 0,49 0,53 0,57 0,62 0,67 0,73 0,79 0,86
MRN MRN 51,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00
ALCOA ALCOA 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00

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EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Tabela 4-2 – Mercado Patamar de Carga Média (MW)

Região Subestação 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
SANTARÉM 58,10 61,82 65,53 69,26 73,00 76,73 80,62 84,70 88,97 93,43 98,10 102,98 108,08 113,41
TAPAJÓS 34,85 37,08 39,30 41,50 43,70 45,89 48,16 50,52 52,97 55,52 58,16 60,90 63,74 66,68
ITAITUBA 37,63 39,94 42,31 44,73 47,17 49,60 52,15 54,80 57,58 60,48 63,50 66,65 69,94 73,36
OESTE CAIMA 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30
DO RURÓPOLIS 2,76 2,94 3,12 3,30 3,48 3,65 3,83 4,02 4,22 4,42 4,63 4,85 5,08 5,32
PARÁ ALTAMIRA 42,45 46,07 49,37 52,28 55,15 58,01 61,00 64,12 67,38 70,79 74,34 78,05 81,92 85,95
TRANSAMAZÔNICA 14,06 14,89 15,74 16,59 17,44 18,29 19,18 20,12 21,09 22,10 23,16 24,27 25,42 26,63
TERFRON 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40
BELO MONTE - Canteiro e Vilas 10,87 7,33 4,51 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80
ALENQUER 5,38 5,67 5,97 6,27 6,59 6,91 7,25 7,60 7,97 8,35 8,75 9,17 9,60 10,06
CURUA 0,98 1,03 1,09 1,14 1,20 1,25 1,31 1,37 1,44 1,50 1,57 1,64 1,71 1,79
FARO 0,69 0,72 0,76 0,80 0,84 0,88 0,92 0,96 1,01 1,06 1,11 1,16 1,21 1,26
MARGEM MONTE ALEGRE 8,06 8,51 8,97 9,44 9,92 10,41 10,91 11,44 11,99 12,57 13,17 13,79 14,43 15,11
ESQUERDA ÓBIDOS 5,96 6,31 6,66 7,02 7,39 7,76 8,14 8,55 8,96 9,40 9,86 10,33 10,83 11,34
ORIXIMINÁ 8,92 9,46 10,01 10,58 11,14 11,71 12,31 12,93 13,58 14,26 14,96 15,70 16,46 17,25
PRAINHA 1,36 1,43 1,51 1,59 1,67 1,75 1,83 1,92 2,01 2,10 2,20 2,30 2,40 2,51
TERRA SANTA 2,05 2,16 2,27 2,38 2,50 2,62 2,75 2,88 3,01 3,15 3,30 3,45 3,61 3,77
JURUTI 9,94 10,76 11,59 12,37 13,13 13,85 14,59 15,37 16,18 17,03 17,91 18,82 19,76 20,74
PARINTINS 23,58 24,88 26,22 27,66 29,17 30,92 32,43 34,03 35,67 42,82 44,77 46,84 48,95 51,40
VILA AMAZÔNIA 0,50 0,54 0,58 0,63 0,67 0,72 0,69 0,74 0,80 0,86 0,93 1,00 1,07 1,15
MAUÉS 6,02 6,55 7,10 7,69 8,29 8,93 9,68 10,39 11,11 11,95 12,82 13,75 14,71 15,82
BOA VISTA DO RAMOS 2,07 2,27 2,48 2,70 2,93 3,18 3,43 3,70 3,98 4,30 4,63 4,99 5,37 5,80
MARGEM BARREIRINHA 1,63 1,78 1,94 2,11 2,29 2,48 2,60 2,80 3,01 3,26 3,51 3,78 4,07 4,40
DIREITA URUCURITUBA 1,30 1,43 1,56 1,71 1,86 2,02 2,10 2,26 2,43 2,62 2,83 3,05 3,28 3,54
NOVA OLINDA DO NORTE 3,49 3,82 4,18 4,56 4,98 5,41 5,33 5,75 6,18 6,68 7,20 7,76 8,34 9,01
PEDRAS 0,22 0,24 0,26 0,29 0,32 0,36 0,35 0,38 0,41 0,45 0,49 0,53 0,58 0,63
ITAPEAÇU 0,26 0,29 0,32 0,35 0,38 0,41 0,39 0,42 0,45 0,48 0,52 0,56 0,60 0,64
CAMETÁ 0,23 0,26 0,29 0,32 0,35 0,39 0,37 0,40 0,44 0,47 0,51 0,56 0,61 0,66
MRN MRN 51,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00
ALCOA ALCOA 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00

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EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Tabela 4-3 – Mercado Patamar de Carga Leve (MW)

Região Subestação 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
SANTARÉM 37,84 40,26 42,68 45,11 47,55 49,97 52,51 55,17 57,94 60,85 63,89 67,07 70,39 73,86
TAPAJÓS 23,73 25,24 26,76 28,26 29,76 31,24 32,79 34,40 36,07 37,80 39,60 41,47 43,40 45,40
ITAITUBA 25,38 26,94 28,54 30,17 31,82 33,46 35,18 36,97 38,85 40,80 42,84 44,97 47,19 49,50
OESTE CAIMA 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30
DO RURÓPOLIS 1,85 1,97 2,09 2,21 2,33 2,45 2,57 2,70 2,83 2,96 3,11 3,25 3,41 3,56
PARÁ ALTAMIRA 26,58 28,85 30,91 32,74 34,53 36,32 38,19 40,15 42,19 44,32 46,55 48,87 51,30 53,82
TRANSAMAZÔNICA 8,45 8,95 9,46 9,97 10,48 11,00 11,53 12,09 12,68 13,29 13,93 14,59 15,28 16,01
TERFRON 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40
BELO MONTE - Canteiro e Vilas 8,15 5,50 3,38 2,85 2,85 2,85 2,85 2,85 2,85 2,85 2,85 2,85 2,85 2,85
ALENQUER 4,03 4,25 4,48 4,71 4,94 5,18 5,44 5,70 5,98 6,26 6,56 6,88 7,20 7,54
CURUA 0,70 0,74 0,78 0,81 0,85 0,89 0,94 0,98 1,03 1,07 1,12 1,17 1,22 1,28
FARO 0,56 0,59 0,62 0,65 0,68 0,72 0,75 0,79 0,82 0,86 0,90 0,94 0,98 1,03
MARGEM MONTE ALEGRE 5,56 5,87 6,19 6,51 6,84 7,18 7,53 7,89 8,27 8,67 9,08 9,51 9,95 10,42
ESQUERDA ÓBIDOS 4,06 4,30 4,54 4,79 5,04 5,29 5,55 5,83 6,11 6,41 6,72 7,04 7,38 7,73
ORIXIMINÁ 5,88 6,24 6,60 6,98 7,35 7,73 8,12 8,53 8,96 9,41 9,87 10,35 10,86 11,38
PRAINHA 0,92 0,97 1,03 1,08 1,13 1,19 1,25 1,30 1,37 1,43 1,49 1,56 1,63 1,70
TERRA SANTA 1,48 1,56 1,64 1,72 1,81 1,89 1,99 2,08 2,18 2,28 2,38 2,49 2,61 2,72
JURUTI 7,02 7,61 8,19 8,74 9,28 9,78 10,31 10,86 11,43 12,03 12,65 13,29 13,96 14,65
PARINTINS 23,02 24,29 25,59 27,00 28,47 30,18 31,65 33,22 34,82 41,80 43,70 45,72 47,78 50,17
VILA AMAZÔNIA 0,48 0,52 0,57 0,61 0,66 0,71 0,68 0,73 0,78 0,84 0,91 0,97 1,05 1,13
MAUÉS 5,88 6,40 6,94 7,50 8,09 8,72 9,45 10,14 10,85 11,67 12,51 13,42 14,36 15,44
BOA VISTA DO RAMOS 2,02 2,21 2,42 2,63 2,86 3,11 3,35 3,61 3,88 4,20 4,52 4,88 5,24 5,67
MARGEM BARREIRINHA 1,59 1,74 1,89 2,06 2,24 2,43 2,54 2,73 2,94 3,18 3,43 3,70 3,97 4,30
DIREITA URUCURITUBA 1,27 1,39 1,53 1,67 1,82 1,98 2,05 2,21 2,37 2,56 2,76 2,98 3,20 3,46
NOVA OLINDA DO NORTE 3,40 3,73 4,08 4,45 4,86 5,28 5,20 5,61 6,03 6,52 7,02 7,57 8,14 8,80
PEDRAS 0,21 0,24 0,26 0,29 0,31 0,35 0,34 0,37 0,40 0,44 0,48 0,52 0,57 0,62
ITAPEAÇU 0,26 0,28 0,31 0,34 0,37 0,40 0,38 0,41 0,44 0,47 0,51 0,55 0,59 0,63
CAMETÁ 0,23 0,25 0,28 0,31 0,34 0,38 0,36 0,39 0,43 0,46 0,50 0,55 0,59 0,54
MRN MRN 51,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00
ALCOA ALCOA 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00

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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Tabela 4-4 – Mercado Carga Máxima Não Coincidente (MW)

Região Subestação 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
SANTARÉM 58,22 61,94 65,66 69,40 73,15 76,88 80,79 84,87 89,15 93,62 98,29 103,18 108,29 113,63
TAPAJÓS 37,07 39,44 41,81 44,15 46,49 48,82 51,23 53,75 56,36 59,06 61,88 64,79 67,81 70,94
ITAITUBA 39,98 42,43 44,95 47,52 50,11 52,70 55,41 58,23 61,18 64,26 67,47 70,82 74,32 77,96
OESTE CAIMA 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30 13,30
DO RURÓPOLIS 2,99 3,18 3,37 3,57 3,76 3,95 4,14 4,35 4,56 4,78 5,01 5,25 5,49 5,75
PARÁ ALTAMIRA 42,58 46,20 49,52 52,44 55,32 58,18 61,18 64,31 67,58 71,00 74,57 78,28 82,16 86,21
TRANSAMAZÔNICA 14,09 14,92 15,77 16,62 17,47 18,33 19,22 20,16 21,13 22,15 23,21 24,32 25,47 26,68
TERFRON 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40
BELO MONTE - Canteiro e Vilas 12,57 10,01 7,06 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
ALENQUER 6,40 6,75 7,11 7,47 7,84 8,23 8,63 9,05 9,48 9,94 10,42 10,92 11,43 11,98
CURUA 1,27 1,34 1,41 1,48 1,55 1,63 1,70 1,78 1,87 1,95 2,04 2,13 2,22 2,32
FARO 0,92 0,96 1,01 1,07 1,12 1,17 1,23 1,29 1,35 1,41 1,47 1,54 1,61 1,68
MARGEM MONTE ALEGRE 9,26 9,78 10,31 10,85 11,40 11,96 12,54 13,15 13,79 14,45 15,13 15,85 16,59 17,36
ESQUERDA ÓBIDOS 6,77 7,17 7,57 7,98 8,40 8,82 9,25 9,71 10,19 10,68 11,20 11,74 12,30 12,89
ORIXIMINÁ 9,49 10,06 10,65 11,25 11,85 12,46 13,10 13,76 14,45 15,17 15,92 16,70 17,51 18,35
PRAINHA 1,68 1,77 1,87 1,96 2,06 2,16 2,26 2,37 2,48 2,60 2,72 2,84 2,97 3,10
TERRA SANTA 2,55 2,68 2,82 2,96 3,11 3,26 3,41 3,57 3,74 3,92 4,10 4,28 4,48 4,68
JURUTI 10,80 11,70 12,60 13,45 14,27 15,05 15,86 16,71 17,59 18,51 19,46 20,45 21,48 22,55
PARINTINS 35,95 37,93 39,96 42,16 44,46 47,13 49,43 51,88 54,37 65,27 68,23 71,39 74,61 78,34
VILA AMAZÔNIA 0,75 0,82 0,88 0,95 1,03 1,10 1,05 1,13 1,22 1,31 1,41 1,52 1,63 1,76
MAUÉS 9,18 9,99 10,83 11,72 12,64 13,62 14,76 15,83 16,94 18,22 19,54 20,96 22,42 24,12
BOA VISTA DO RAMOS 3,15 3,45 3,77 4,11 4,47 4,85 5,23 5,64 6,06 6,55 7,06 7,61 8,18 8,84
MARGEM BARREIRINHA 2,48 2,71 2,95 3,22 3,50 3,79 3,96 4,27 4,59 4,96 5,35 5,77 6,20 6,71
DIREITA URUCURITUBA 1,99 2,18 2,38 2,60 2,84 3,09 3,19 3,44 3,70 4,00 4,31 4,65 5,00 5,40
NOVA OLINDA DO NORTE 5,31 5,82 6,37 6,95 7,59 8,25 8,13 8,76 9,41 10,18 10,97 11,82 12,71 13,73
PEDRAS 0,33 0,37 0,40 0,45 0,49 0,54 0,53 0,57 0,63 0,68 0,74 0,81 0,89 0,97
ITAPEAÇU 0,40 0,44 0,48 0,53 0,57 0,63 0,60 0,64 0,69 0,74 0,79 0,85 0,91 0,98
CAMETÁ 0,36 0,40 0,44 0,48 0,53 0,59 0,57 0,61 0,67 0,72 0,78 0,85 0,92 1,00
MRN MRN 51,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00 53,00
ALCOA ALCOA 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

4.4 Limites Operativos

 Tensão
Os níveis de tensão admissíveis em regime permanente para cada classe de tensão envolvida são
apresentados na Tabela 4-5.

Tabela 4-5 – Níveis de tensão admissíveis para cada classe de tensão

Tensão Nominal Tensão Mínima Tensão Máxima


69 kV 65 kV (0,95 pu) 72 kV (1,05 pu)
138 kV 131 kV (0,95 pu) 145 kV (1,05 pu)
230 kV 218 kV (0,95 pu) 242 kV (1,05 pu)
500 kV 475 kV (0,95 pu) 550 kV (1,10 pu)

 Carregamento
Os limites dos equipamentos de Rede Básica estão de acordo com o CPST. Os transformadores
novos consideraram limite de emergência de 120%.

 Fator de Potência
O fator de potência a ser respeitado na Rede Básica de Fronteira foi de 0,95.

4.5 Parâmetros Econômicos

Para comparação dos custos entre as alternativas analisadas foi utilizada a base de custos
consolidada no documento: “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”, Ref. [7] e o método
dos rendimentos necessários, com o truncamento das séries temporais no ano horizonte do
estudo. Os investimentos previstos ao longo do tempo são referidos ao ano 2016 com taxa de
retorno de 8% ao ano.

O percentual adotado para configurar o empate entre alternativas foi de 5%. Para cálculo de
perdas elétricas simulou-se o patamar de carga média ponderado pelo fator de carga característico
da região (0,8). O custo das perdas foi calculado com base no custo marginal de expansão da
geração informado pela EPE de 102,00 R$/MWh.

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5 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA

5.1 Sistema Elétrico de Interesse

O sistema de transmissão responsável pelo suprimento ao Tramo Oeste do Pará é constituído por
um circuito simples em 230 kV partindo da SE Tucuruí, contemplando as SE Altamira,
Transamazônica e Rurópolis. Ressalta-se que a SE Transamazônica não atende aos Procedimentos
de Rede, sendo suprida atualmente por um tape na LT Altamira – Rurópolis.

A configuração prevista para o Tramo Oeste do Pará, 2015, é apresentada na Figura 5-1.

Santarém 138 Tapajós 138

Transamazônica 230 Tucuruí 500


Tucuruí 230

Rurópolis 138 Rurópolis 230 Altamira 230


Curuá_una138

Itaituba138
Caíma138

Figura 5-1 – Configuração da região oeste do Pará – 2015

As cidades de Faro, Terra Santa, Oriximiná, Óbidos, Curuá, Alenquer, Monte Alegre e Prainha,
situadas à margem esquerda do rio Amazonas, no estado do Pará, e Juruti, Parintins, Maués, Boa
Vista do Ramos, Barreirinha, Urucurituba, Nova Olinda do Norte, Pedras, Itapeaçu, e Cametá,
situadas à margem direita do rio Amazonas, são supridas por geração térmica.

Portanto, torna-se necessária a realização de um estudo de planejamento de longo prazo com o


objetivo de proporcionar o atendimento ao critério “N-1” no Tramo Oeste do Pará e possibilitar a
interligação ao Sistema Interligado Nacional (SIN) das cargas localizadas às margens direita e
esquerda do rio Amazonas, atualmente atendidas através de sistemas isolados.

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5.2 Restrições Físicas das Instalações da Alternativa Recomendada

Este item apresenta um breve resumo contendo as obras possíveis de serem implantadas nas
subestações analisadas. O detalhamento das informações é apresentado no ANEXO D:

SE Xingu

• Novo setor de 230 kV;


• 1° banco de autotransformadores 500/230 kV de 300 MVA;
• LT 230 kV Xingu – Altamira C1.

Ressalta-se que foi realizada uma consulta junto ao agente proprietário da SE Xingu, ISOLUX,
sobre a viabilidade da subestação comportar a expansão descrita acima, apresentada no ANEXO
D. A resposta apresentada indicou a possibilidade de implantação das obras descritas.

No entanto, de acordo com estudos já concluídos, como por exemplo, relatório EPE-DEE-RE-
063/2012-rev0 – “Expansão das Interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste Parte II”,
Julho/2012, foram recomendadas expansões para a SE Xingu, tais como LT 500 kV Xingu –
Parauapebas (a ser licitada no leilão 001/2013), Bipolo 1 – Xingu – Terminal Minas (com previsão
de licitação ainda em 2013), Bipolo 2 – Xingu – Terminal Rio (a ser licitado futuramente), além das
linhas de transmissão em 500 kV destinadas à conexão da UHE Belo Monte, como apresentado na
Figura 5-2.

Sendo assim, recomenda-se que na elaboração do relatório R4 para as expansões previstas neste
relatório para a SE Xingu sejam contempladas as obras já indicadas no parágrafo anterior,
conforme representado no diagrama unifilar da Figura 5-2, constante do Anexo 6I ao Edital do
Leilão 001/2013, da ANEEL.

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Figura 5-2 – Diagrama unifilar simplificado das expansões previstas para a SE Xingu - ANEXO
6I - Leilão 001/2013 - ANEEL

SE Altamira

• LT 230 kV Xingu – Altamira C1;


• LT 230 kV Altamira – Transamazônica C2;
• 3° transformador 230/69 kV de 60 MVA.

SE Rurópolis

• Compensador Síncrono de (-55/110) Mvar;


• 4° autotransformador 230/138 kV de 100 MVA.

SE Oriximiná

• Novo setor de 230 kV;


• 1° e 2° banco de autotransformadores 500/230 kV de 300 MVA;
• LT 230 kV Oriximiná – Juruti C1 e C2.

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6 DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS

6.1 Alternativa 1

A Alternativa 1 contempla a implantação da SE Tapajós 230 kV e das LT 230 kV Juruti – Tapajós e


Transamazônica – Tapajós, visando o atendimento ao critério “N-1” na região do Tramo Oeste do
estado do Pará. Adicionalmente, esta alternativa considera a alimentação das cargas da margem
direita do rio Amazonas através de linhas de transmissão em 230 kV a partir da SE Oriximiná até a
SE Parintins.

A configuração desta alternativa em termos de subestações e linhas de transmissão é apresentada


na Figura 6-1.

Figura 6-1 – Alternativa 1

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6.2 Alternativa 2

A Alternativa 2 contempla a implantação da SE Tapajós 230 kV e das LT 230 kV Juruti – Tapajós e


Transamazônica – Tapajós, visando o atendimento ao critério “N-1” na região do Tramo Oeste do
Pará. Adicionalmente, esta alternativa indica a alimentação das cargas da margem direita do rio
Amazonas através de linhas de transmissão em 230 kV a partir da SE Oriximiná até a SE Juruti e
em 138 kV de Juruti a Parintins.

A configuração desta alternativa em termos de subestações e linhas de transmissão é apresentada


na Figura 6-2.

Figura 6-2 – Alternativa 2

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6.3 Alternativa 3

A Alternativa 3 contempla a implantação das SE Tapajós e Xingu 230 kV e das LT 230 kV Xingu –
Altamira, Altamira – Transamazônica e Transamazônica – Tapajós, visando o atendimento ao
critério “N-1” na região do Tramo Oeste do Pará. Adicionalmente, esta alternativa considera a
alimentação das cargas da margem direita do rio Amazonas através de linhas de transmissão em
230 kV a partir da SE Oriximiná até a SE Parintins.

A configuração desta alternativa em termos de subestações e linhas de transmissão é apresentada


na Figura 6-3.

Figura 6-3 – Alternativa 3

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6.4 Alternativa 4

A Alternativa 4 contempla a implantação das SE Tapajós e Xingu 230 kV e das LT 230 kV Xingu –
Altamira, Altamira – Transamazônica e Transamazônica – Tapajós, visando o atendimento ao
critério “N-1” na região do Tramo Oeste do estado do Pará. Adicionalmente, esta alternativa
considera a alimentação das cargas da margem direita do rio Amazonas através de linhas de
transmissão em 230 kV a partir da SE Oriximiná até a SE Juruti e em 138 kV de Juruti a Parintins.

A configuração desta alternativa em termos de subestações e linhas de transmissão é apresentada


na Figura 6-4.

Figura 6-4 – Alternativa 4

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7 ANÁLISE DO DESEMPENHO EM REGIME PERMANENTE

A seguir estão resumidos os resultados das simulações de fluxo de potência para as quatro
alternativas analisadas nesse trabalho.

7.1 Alternativa 1

A Alternativa 1 contempla a implantação das SE Oriximiná, Juruti, Parintins, Tapajós e


Transamazônica 230 kV, além das LT 230 kV Oriximiná – Juruti, Juruti – Parintins, Juruti – Tapajós
e Tapajós – Transamazônica. Nesta alternativa, em 2016 seria necessária a implantação das
seguintes obras:

Tabela 7-1 – Alternativa 1 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira – 2016
Subestação Tensão Descrição
Novo pátio de subestação – 230 kV
CS (-50/100) Mvar
230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
Tapajós
RL - 5 Mvar - LT Juruti - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Rurópolis 230 kV CS (-25/50) Mvar
Altamira 230 kV CS (-75/150) Mvar
Novo pátio de subestação – 230 kV
Transamazônica 230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x
500/230 kV
100 MVA (1)
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Juruti - Parintins - C1 e C2
Juruti
RL - 5 Mvar - LT Juruti - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 50 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV RB 230 kV - 15 Mvar
Parintins 2 RL - 5 Mvar - LT Juruti - Parintins - C1 e C2
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
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(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente.

Tabela 7-2 – Alternativa 1 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica – 2016

Linha de Transmissão Tensão Configuração Distância


Transamazônica – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 187 km
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 CD - 1x1113 MCM 138 km
230 kV
Juruti – Parintins – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 102 km
Juruti – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 165 km
Total em linhas de 230 kV 832 km

Tabela 7-3 – Alternativa 1 – Principais obras em subestações da CELPA – 2016

Subestação Tensão Descrição (1/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná (1)
138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)

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Subestação Tensão Descrição (2/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
Novo pátio 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti
138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
(CELPA)
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica de Fronteira que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-4 – Alternativa 1 – Obras em linhas de distribuição da CELPA – 2016

Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
(1)
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
(1)
138 kV
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 0,5 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
Total em linhas de 138 kV 358,4 km
(1)
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
(1)
Óbidos – Curuá – C1 CS - 4/0 AWG 87 km
(1)
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
(1)
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Total em linhas de 34,5 kV 407,6 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica de Fronteira que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

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Tabela 7-5 – Alternativa 1 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA –


2016

Subestação Tensão Descrição


Parintins 138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Boa Vista do Ramos 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
(1)
Nova Olinda do Norte 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

Tabela 7-6 – Alternativa 1 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA –


2016

Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Parintins – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
Parintins – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
(1)
Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 CS - 1x477 MCM 63,4 km
(1)
138 kV
Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
(1)
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Total em linhas de 138 kV 373 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

A Figura 7-1 e a Figura 7-2 apresentam os perfis de tensão e fluxos de potência considerando a
configuração proposta pela Alternativa 1 para 2016, patamares de carga média e leve.

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ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


CAIMA--PA138 19532 560 13810 363 362 297 797 597
19540 -26.7 27.8 -24.9 24.9 -24.9 24.9 -151.7 151.7 -151.7 151.7
-5.6j -2.0j 4.4j -4.4j 4.4j -3.9j -9.7j 8.4j -8.4j 14.6j
1.000 1.030 0.983 1.000 1.020 1.028
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 2.0 TRANSA-PA230
4.6 863 361
-4.4j 2.7j
-26.7 27.8 -24.9 24.9 -24.9 24.9 -74.8 75.4 -143.6 146.5 -112.5 115.5
-5.6j -2.0j 4.4j -4.4j 4.4j -3.9j 13.7j -21.2j 24.5j -27.7j 11.7j -55.9j TUCURI-PA000
1.000 30.6 31.0 31.6 13797
0.983 8.2 1.030 0.983 -151.7 151.7 -151.7 151.7
0.973 -5.0j RUROP1-PA000 -9.7j 8.4j -8.4j 14.6j
763 1.000 1.028 1.051
8.2 -24.9 24.9 -24.9 24.9 1.020 1.020
-5.0j 4.4j -4.4j 4.4j -3.9j
1.000 1.7 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.030 1.030 0.983 1.010 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -2.9j -4.4j 4.4j -1.0j -1.0
13015 TAPAJ1-PA000 -53.5 54.2 1.031 1.000
13800 1.030
-2.5j -8.4j ORIXIM-PA500
-34.4 34.4 -34.4 34.4 10.2 10.3 1.016 1.026 10011
-13.5j 13.4j -13.4j 14.6j
-8.1 1.000 1.029 0.968
1.5j
CURUACUHE006 -8.1 TAPAJ2-PA000 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 1.5j 13801 21301 21303
3.0 -3.0 -34.4 34.4 -34.4 34.4 -71.8 71.8 -71.8 71.8
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 -13.5j 13.4j -13.4j 14.6j JURUTI-PA230 15.7j -15.9j 15.9j -13.3j
1.027 1.000 19529 1.000 0.968 13501 1.000 1.010 1.070
1.029
CURUAAUHE006
19535
3.0 -3.0
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9
1.027 1.000 -3.3j -1.3j ORIXI2-AM000
SANTAR-PA138 -45.7 46.0 21305
CURUABUHE006 59.0 -58.1 19538 6.9j -19.5j -71.8 71.8 -71.8 71.8
19536 19.6j -19.0j 15.7j -15.9j 15.9j -13.3j
3.0 -3.0 1.000 1.010 1.070
-1.0j 1.1j 5.2 5.1 MRN----PA230
1.027 1.000 1.036 2.4 21302 1.074
1.006 -45.7 46.0 51.5 -51.0
1.030 6.9j -19.5j 7.5j -21.7j
0.986
1.010
TRAVE1-PA230 5.2 5.1
13020
15.3 -15.3 PARINT-AM230
24.5j -24.4j 19550 PARINT-AM138
5.1 1.010 TRAVE2-PA230 19545
13021 PARNT1-AM000
19557
-15.3 15.3 -15.3 15.4 32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-24.5j 10.5j -10.5j -8.7j -4.4j -10.4j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.2 5.2 5.1 1.001 1.000
1.017 1.008
1.018 PARNT2-AM000
-15.3 19559
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-4.4j -10.4j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.2 5.1 1.001
1.018 1.008 1.000 1.008
ALCOA--PA230
19524
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j

1.009 1.009

Figura 7-1 – Alternativa 1 – Configuração proposta para 2016 – carga média

40
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


CAIMA--PA138 19532 560 13810 363 362 297 797 597
19540 -20.6 21.2 -20.4 20.4 -20.4 20.4 -132.0 132.0 -132.0 132.0
-6.0j -2.8j 5.1j -5.1j 5.1j -4.8j -30.9 -11.9j 11.0j -11.0j 15.7j
1.000 1.030 0.994 1.000 1.019 1.028
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 0.8 TRANSA-PA230
-4.4j 2.7j 863 361
-20.6 21.2 -20.4 20.4 -20.4 20.4 -61.2 61.6 -125.1 127.4 -74.8 76.1
-6.0j -2.8j 5.1j -5.1j 5.1j -4.8j 15.1j -24.2j 36.9j -44.1j -5.6j -51.4j TUCURI-PA000
1.000 31.2 31.4 30.9 13797
0.993 8.5 1.030 0.994 -132.0 132.0 -132.0 132.0
0.984 -5.1j RUROP1-PA000 -11.9j 11.0j -11.0j 15.7j
763 1.000 1.028 1.051
8.5 -20.4 20.4 -20.4 20.4 1.020 1.019
-5.1j 5.1j -5.1j 5.1j -4.8j
1.000 0.7 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.030 1.030 0.994 1.020 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 6.6j -13.4j 13.4j -9.8j -9.8
13015 TAPAJ1-PA000 -54.4 55.0 1.015 1.000
13800 1.010
4.6j -15.7j ORIXIM-PA500
-18.2 18.2 -18.2 18.2 10.6 10.5 1.023 1.015 10011
-11.0j 11.0j -11.0j 11.4j
-8.3 1.000 1.029 0.990
1.6j
CURUACUHE006 -8.3 TAPAJ2-PA000 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 1.6j 13801 21301 21303
3.0 -3.0 -18.2 18.2 -18.2 18.2 -47.0 47.0 -47.0 47.0
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 -11.0j 11.0j -11.0j 11.4j JURUTI-PA230 23.3j -23.4j 23.4j -22.0j
1.027 1.000 19529 1.000 0.990 13501 1.000 1.006 1.082
1.029
CURUAAUHE006
19535
3.0 -3.0
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9
1.027 1.000 -3.3j -1.3j ORIXI2-AM000
SANTAR-PA138 -21.1 21.2 21305
CURUABUHE006 38.2 -37.8 19538 13.0j -27.1j -47.0 47.0 -47.0 47.0
19536 12.2j -12.6j 23.3j -23.4j 23.4j -22.0j
3.0 -3.0 1.000 1.006 1.082
-1.0j 1.1j 5.2 5.1 MRN----PA230
1.027 1.000 1.036 6.9 21302 1.076
1.015 -21.1 21.2 51.6 -51.0
1.030 13.0j -27.1j 7.7j -21.7j
0.981
1.005
TRAVE1-PA230 5.2 5.1
13020
-17.9 18.0 PARINT-AM230
20.5j -20.4j 19550 PARINT-AM138
5.3 1.029 TRAVE2-PA230 19545
13021 PARNT1-AM000
19557
17.9 -17.9 17.9 -17.9 26.6 -26.4 19.9 -19.9 19.9 -19.9
-20.5j 6.0j -6.0j -13.5j -7.4j -8.1j -2.4j 3.0j -3.0j 3.0j
5.2 5.2 5.2 1.018 1.000
1.035 1.005
1.035 PARNT2-AM000
-15.6 19559
26.6 -26.4 19.9 -19.9 19.9 -19.9
-7.4j -8.1j -2.4j 3.0j -3.0j 3.0j
5.2 5.2 1.018
1.025 1.005 1.000 1.005
ALCOA--PA230
19524
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j

1.019 1.019

Figura 7-2 – Alternativa 1 – Configuração proposta para 2016 – carga leve

41
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Foram realizadas simulações de contingências simples dos elementos da Rede Básica e Rede
Básica de Fronteira, considerando os patamares de carga média e leve, em função de serem os
patamares mais críticos para o dimensionamento do sistema, não tendo sido verificados níveis de
tensão ou carregamento fora dos limites estabelecidos.

No entanto, sem considerar o compensador síncrono indicado para a SE Rurópolis, seriam


verificadas subtensões na rede de distribuição da CELPA, durante a contingência da LT 230 kV
Transamazônica – Rurópolis, considerando o patamar de carga média, como ilustrado na Figura
7-3. Portanto, com objetivo de evitar subtensões durante a contingência da LT 230 kV
Transamazônica - Rurópolis, é indicado para 2016 a implantação de um compensador estático em
Rurópolis 230 kV.

Da mesma forma, sem considerar o compensador síncrono indicado para a SE Tapajós, ocorreria
subtensão no barramento de Tapajós 230 kV, durante a contingência da LT 230 kV Juruti –
Tapajós, considerando o patamar de carga média, como ilustrado na Figura 7-4. Portanto, com
objetivo de evitar subtensões no sistema de 230 kV, é indicado para 2016 a implantação de um
compensador estático em Tapajós 230 kV.

Finalmente, sem considerar o compensador síncrono indicado para a SE Altamira, ocorreriam


sobretensões nos barramentos de 230 kV das SE Altamira, Transamazônica e Rurópolis, durante a
contingência da LT 230 kV Tucuruí – Altamira, considerando a abertura intempestiva do disjuntor
do terminal Tucuruí, como apresentado na Figura 7-5. Portanto, com objetivo de evitar
sobretensões no sistema de 230 kV durante o evento descrito acima, é indicado para 2016 a
implantação de um compensador estático em Altamira 230 kV.

42
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


CAIMA--PA138 19532 560 13810 363 362 297 797 597
19540 -26.7 28.0 -0.0 0.0 -0.0 0.0 -142.6 142.6 -142.6 142.6
-6.1j 0.7j -0.0j 0.0j -0.0j 0.0j -9.3j 8.2j -8.2j 13.7j
1.000 0.958 1.050 1.000 1.020 1.028
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 TRANSA-PA230
3.9 863 361
-4.4j 3.0j
-26.7 28.0 -0.0 0.0 -0.0 0.0 -126.9 129.1 -95.1 97.3
-6.1j 0.7j -0.0j 0.0j -0.0j 0.0j 7.3j -15.2j 5.7j -56.6j TUCURI-PA000
1.000 30.2 31.5 13797
0.900 -29.4 0.958 1.050 -142.6 142.6 -142.6 142.6
0.890 -1.1j RUROP1-PA000 -9.3j 8.2j -8.2j 13.7j
763 1.000 1.028 1.051
-29.4 -0.0 0.0 -0.0 0.0 1.020 1.020
-1.1j -0.0j 0.0j -0.0j 0.0j
0.958 1.000 1.050 7.6 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
0.958 1.006 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -3.4j -3.8j 3.8j -0.4j -0.4
13015 TAPAJ1-PA000 -110.0 112.8 1.031 1.000
13800 1.030
19.3j -12.4j ORIXIM-PA500
-73.8 73.8 -73.8 73.8 10.1 10.1 1.003 1.025 10011
-14.2j 13.9j -13.9j 19.2j
31.3 1.000 0.963
1.029
2.3j
CURUACUHE006 31.3 TAPAJ2-PA000 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 2.3j 13801 21301 21303
3.0 -3.0 -73.8 73.8 -73.8 73.8 -83.2 83.2 -83.2 83.2
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 -14.2j 13.9j -13.9j 19.2j JURUTI-PA230 14.9j -15.1j 15.1j -11.6j
1.027 1.000 19529 1.000 0.963 13501 1.000 1.010 1.069
1.029
CURUAAUHE006
19535
3.0 -3.0
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9
1.027 1.000 -3.3j -1.3j ORIXI2-AM000
SANTAR-PA138 -57.0 57.5 21305
CURUABUHE006 59.0 -58.1 19538 7.4j -18.6j -83.2 83.2 -83.2 83.2
19536 19.6j -19.0j 14.9j -15.1j 15.1j -11.6j
3.0 -3.0 1.000 1.010 1.069
-1.0j 1.1j 5.2 5.1 MRN----PA230
1.027 1.000 1.036 36.2 21302 1.073
1.006 -57.0 57.5 51.5 -51.0
1.030 7.4j -18.6j 7.5j -21.7j
0.986
1.010
TRAVE1-PA230 5.2 5.1
13020
37.7 -37.6 PARINT-AM230
21.9j -21.5j 19550 PARINT-AM138
5.1 1.006 TRAVE2-PA230 19545
13021 PARNT1-AM000
19557
-37.7 37.7 -37.7 37.9 32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-21.9j 8.0j -8.0j -9.7j -4.4j -10.4j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.2 5.2 5.1 1.000 1.000
1.014 1.008
1.015 PARNT2-AM000
-15.2 19559
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-4.4j -10.4j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.2 5.1 1.000
1.016 1.008 1.000 1.008
ALCOA--PA230
19524
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j

1.007 1.007

Figura 7-3 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Rurópolis sem o compensador síncrono de Rurópolis 230 kV – 2016 – carga média

43
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


CAIMA--PA138 19532 560 13810 363 362 297 797 597
19540 -26.7 27.8 -26.6 26.6 -26.6 26.6 -160.7 160.7 -160.7 160.7
-5.6j -2.0j 4.1j -4.1j 4.1j -3.6j -11.1j 9.7j -9.7j 16.6j
1.000 1.030 0.981 1.000 1.019 1.028
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 25.3 TRANSA-PA230
4.6 863 361
-4.4j 2.7j
-26.7 27.8 -26.6 26.6 -26.6 26.6 -79.9 80.7 -159.8 163.4 -129.4 133.5
-5.6j -2.0j 4.1j -4.1j 4.1j -3.6j 36.0j -41.5j 12.6j -10.2j 16.8j -53.2j TUCURI-PA000
1.000 30.4 29.8 31.4 13797
0.983 10.8 1.030 0.981 -160.7 160.7 -160.7 160.7
0.973 -4.6j RUROP1-PA000 -11.1j 9.7j -9.7j 16.6j
763 1.000 1.028 1.051
10.8 -26.6 26.6 -26.6 26.6 1.020 1.019
-4.6j 4.1j -4.1j 4.1j -3.6j
1.030 1.000 22.2 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.030 0.981 1.007 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -4.9j -2.3j 2.3j 1.0j 1.0
13015 TAPAJ1-PA000 -63.9 65.0 1.030 1.000
13800 1.030
-28.9j 23.8j ORIXIM-PA500
-31.9 31.9 -31.9 31.9 8.7 9.9 0.997 1.024 10011
-13.4j 13.3j -13.3j 14.5j
-10.5 1.000 1.023 0.900
1.3j
CURUACUHE006 -10.5 TAPAJ2-PA000 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 1.3j 13801 21301 21303
3.0 -3.0 -31.9 31.9 -31.9 31.9 -64.0 64.0 -64.0 64.0
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 -13.4j 13.3j -13.3j 14.5j JURUTI-PA230 12.1j -12.2j 12.2j -10.2j
1.021 1.000 19529 1.000 0.900 13501 1.000 1.010 1.069
1.023
CURUAAUHE006
19535
3.0 -3.0
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9
1.021 1.000 -3.3j -1.3j ORIXI2-AM000
SANTAR-PA138 -38.0 38.2 21305
CURUABUHE006 59.0 -58.1 19538 2.5j -15.8j -64.0 64.0 -64.0 64.0
19536 19.6j -19.0j 12.1j -12.2j 12.2j -10.2j
3.0 -3.0 1.000 1.010 1.069
-1.0j 1.1j 5.1 5.1 MRN----PA230
1.021 1.000 1.030 21302 1.074
1.000 -38.0 38.2 51.5 -51.0
1.024 2.5j -15.8j 7.5j -21.7j
0.986
1.010
TRAVE1-PA230 5.1 5.1
13020
PARINT-AM230
19550 PARINT-AM138
0.933 TRAVE2-PA230 19545
13021 PARNT1-AM000
19557
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-4.4j -10.3j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.1 5.1 0.998 1.000
1.008
-15.2 PARNT2-AM000
19559
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-4.4j -10.3j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.1 5.1 0.998
1.015 1.008 1.000 1.008
ALCOA--PA230
19524
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j

1.005 1.005

Figura 7-4 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Juruti – Tapajós sem o compensador síncrono de Tapajós 230 kV – 2016 – carga média

44
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


CAIMA--PA138 19532 560 13810 363 362 297 797 597
19540 -26.7 27.8 -14.3 14.3 -14.3 14.3 -93.9
-72.9 93.9 -93.9 93.9
-5.6j -2.0j 0.1j -0.1j 0.1j 0.0j -37.6j 37.1j -37.1j 39.8j
1.000 1.030 1.028 1.000 1.018 1.020
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 -28.0 TRANSA-PA230
4.6 863 361
-4.4j 2.7j 1.273
-26.7 27.8 -14.3 14.3 -14.3 14.3 -42.9 43.3 -32.5 33.2 0.9
-5.6j -2.0j 0.1j -0.1j 0.1j 0.0j -28.1j 16.1j -65.3j 38.3j -93.6j TUCURI-PA000
1.000 33.6 35.9 40.7 13797
0.983 -7.7 1.030 1.028 -93.9 93.9 -93.9 93.9
0.973 1.3j RUROP1-PA000 -37.6j 37.1j -37.1j 39.8j
763 1.000 1.020 1.049
-7.7 -14.3 14.3 -14.3 14.3 1.020 1.018
1.3j 0.1j -0.1j 0.1j 0.0j
1.030 1.000 1.030 1.028 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.058 190 195
TAPAJO-PA230 -87.4 87.8 -87.8 87.8 87.8
TAPAJO-PA138 13014 21.4j -32.3j 32.3j -29.3j -29.3 G
13015 TAPAJ1-PA000 25.4 -24.8 1.156 1.000
13800 1.143
-56.2j 44.1j ORIXIM-PA500
-50.3 50.3 -50.3 50.3 10.3 12.0 1.093 1.164 10011
-7.1j 6.9j -6.9j 9.3j
7.8 1.000 1.030 0.976
-4.9j
CURUACUHE006 7.8 TAPAJ2-PA000 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 -4.9j 13801 21301 21303
3.0 -3.0 -50.3 50.3 -50.3 50.3 -130.0 130.0 -130.0 130.0
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 -7.1j 6.9j -6.9j 9.3j JURUTI-PA230 11.1j -11.6j 11.6j -3.3j
1.027 1.000 19529 1.000 0.976 13501 1.000 1.010 1.063
1.030
CURUAAUHE006
19535
3.0 -3.0
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9
1.027 1.000 -3.3j -1.3j ORIXI2-AM000
SANTAR-PA138 -102.6 104.2 21305
CURUABUHE006 59.0 -58.1 19538 12.1j -14.9j -130.0 130.0 -130.0 130.0
19536 19.6j -19.0j 11.1j -11.6j 11.6j -3.3j
3.0 -3.0 1.000 1.010 1.063
-1.0j 1.1j 5.1 5.1 MRN----PA230
1.027 1.000 1.036 -27.6 21302 1.070
1.006 -102.6 104.2 51.5 -51.0
1.030 12.1j -14.9j 7.5j -21.7j
0.986
1.010
TRAVE1-PA230 5.1 5.1
13020
126.6 -126.1 PARINT-AM230
-6.0j 4.8j 19550 PARINT-AM138
1.013 TRAVE2-PA230 19545
13021 PARNT1-AM000
19557
-126.6 126.8 -126.8 129.3 32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
6.0j -19.5j 19.5j -19.4j -4.3j -10.3j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.1 5.1 5.0 0.993 1.000
1.015 1.008
1.017 PARNT2-AM000
-15.0 19559
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-4.3j -10.3j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.1 5.0 0.993
1.010 1.008 1.000 1.008
ALCOA--PA230
19524
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j

1.000 1.000

Figura 7-5 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Tucuruí – Altamira com abertura na SE Tucuruí, sem o compensador síncrono de Altamira 230 kV – 2016 – carga
média
45
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Em 2019, torna-se necessária a implantação do 3° transformador 230-69 kV em Altamira, visando


a eliminação de sobrecarga no transformador remanescente, que possui capacidade de
emergência de 60 MVA, durante a contingência de um dos 2 transformadores 230-69 kV
implantados nesta subestação, considerando o patamar de carga máxima não coincidente, como
apresentado na Figura 7-6. Ressalta-se que esta obra é comum a todas as alternativas analisadas
neste trabalho.

ALTAMI-PA230 ALTAMI-PA069
362 ALTAMI-PA000 862
762

ALTAM2-PA000
13005
62.1 59.4 60.0 60.1
0.986 1.000
0.998
1.028 1.000

Figura 7-6 – Contingência de um dos transformadores 230-69 kV de Altamira sem considerar a


implantação do 3° transformador – 2019 – carga máxima não coincidente

Esta configuração apresenta desempenho satisfatório até 2022, atendendo aos critérios
estabelecidos de carregamento e tensão, tanto para a condição normal de operação como para as
contingências de um dos elementos da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira.

Em 2023, é necessária a implantação de um banco de capacitores de 15 Mvar em Rurópolis


230 kV com o objetivo de melhorar o perfil de tensão em condição normal de operação. Por sua
vez, em 2025 é indicado o primeiro banco de capacitores de 30 Mvar para o setor de 230 kV da SE
Tapajós.

Em 2026, torna-se necessária a implantação do 3° autotransformador 230/138 kV em Parintins,


visando a eliminação de sobrecarga no autotransformador remanescente, que possui capacidade
de emergência de 120 MVA, durante a contingência de um dos 2 autotransformadores 230/138 kV
implantados nesta subestação, considerando o patamar de carga máxima não coincidente, como
apresentado na Figura 7-7.

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PARINT-AM230
19550 PARINT-AM138
19545
PARNT1-AM000
19557

PARNT2-AM000
19559

126.7 121.5 121.5 121.7


0.900 1.027 1.000 1.029
0.964

Figura 7-7 – Contingência de um dos autotransformadores 230/138 kV de Parintins sem considerar a


implantação do 3° autotransformador – 2026 – carga máxima não coincidente

Em 2027, é necessária a implantação de um banco de capacitores de 30 Mvar na SE Parintins


230 kV com o objetivo de melhorar o perfil de tensão em condição normal de operação. Por sua
vez, em 2028, é indicado o segundo banco de capacitores de 30 Mvar para o setor de 230 kV da
SE Tapajós.

Em 2029, torna-se necessária a implantação do 3° banco de autotransformadores 500/230 kV em


Oriximiná, visando a eliminação de sobrecarga no banco de autotransformadores remanescente,
que possui capacidade de emergência de 360 MVA, durante a contingência de um dos 2 bancos de
autotransformadores 500/230 kV implantados nesta subestação, considerando o patamar de carga
máxima não coincidente, como apresentado na Figura 7-8.

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ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000 ORIXIM-PA500


21301 21303 10011

ORIXI2-AM000
21305

365.8 365.7 365.7 371.9


1.000 1.040 1.013

1.071
1.040

Figura 7-8 – Contingência de um dos bancos de autotransformadores 500/230 kV de Oriximiná sem


considerar a implantação do 3° banco de autotransformadores – 2029 – carga máxima não coincidente

Ainda em 2029, torna-se necessária a implantação do 3° autotransformador 230/138 kV em


Tapajós, visando a eliminação de sobrecarga no autotransformador remanescente, que possui
capacidade de emergência de 180 MVA, durante a contingência de um dos 2 autotransformadores
230/138 kV implantados nesta subestação, considerando o patamar de carga máxima não
coincidente, como apresentado na Figura 7-9.

TAPAJO-PA230
TAPAJO-PA138 TAPAJ1-PA000 13014
13015 13800

TAPAJ2-PA000
13801

171.4 170.7 170.7 182.7


1.000 0.919
1.026 1.009

1.030

Figura 7-9 – Contingência de um dos autotransformadores 230/138 kV de Tapajós sem considerar a


implantação do 3° autotransformador – 2029 – carga máxima não coincidente

A Figura 7-10 apresenta os fluxos de potência e os níveis de tensão para o ano 2029, patamar de
carga média.

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ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


CAIMA--PA138 19532 560 13810 363 362 297 797 597
19540 -44.6 47.7 -35.3 35.3 -35.3 35.3 -207.8 207.8 -207.8 207.8
0.0j -2.1j 3.1j -3.2j 3.2j -2.2j -30.9j 28.6j -28.6j 40.0j
18.6 1.000 1.030 0.982 1.000 1.031
1.038
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 6.0 TRANSA-PA230
4.5 863 361
0.2j -1.8j
-44.6 47.7 -35.3 35.3 -35.3 35.3 -105.9 107.2 -178.2 182.8 -185.2 193.5
0.0j -2.1j 3.1j -3.2j 3.2j -2.2j 28.0j -30.3j 37.0j -27.4j 25.9j -31.8j TUCURI-PA000
1.000 30.6 30.6 31.1 13797
4.6 0.965 2.6 1.030 0.982 -207.8 207.8 -207.8 207.8
0.959 -3.0j RUROP1-PA000 -30.9j 28.6j -28.6j 40.0j
763 1.000 1.031 1.080
2.6 -35.3 35.3 -35.3 35.3 1.040 1.038
15.3
-3.0j 3.1j -3.2j 3.2j -2.2j
1.000 0.982 13.2 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.030 1.030 1.009 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -20.6j 13.6j -13.6j 17.0j 17.0
13015 TAPAJ1-PA000 -44.0 44.4 1.000
13800 1.033 1.040
4.8j -17.2j ORIXIM-PA500
-55.9 55.9 -55.9 55.9 10.4 10.2 1.010 1.018 10011
-15.4j 15.2j -15.2j 18.4j
-2.5 1.000 0.975
1.029
-0.9j
CURUACUHE006 -2.5 TAPAJ2-PA000 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 -0.9j 13801 21301 21303
3.0 -3.0 -55.9 55.9 -55.9 55.9 -115.8 115.8 -115.8 115.8
0.6j -0.6j CURUA--PA138 -15.4j 15.2j -15.2j 18.4j JURUTI-PA230 1.9j -2.3j 2.3j 4.0j
1.050 1.000 1.000 0.975 13501 1.000 1.028 1.045
19529 1.029
ORIXI3-AM000
CURUAAUHE006 21307
19535 TAPAJ1-PA000 -115.8 115.8 -115.8 115.8
3.0 -3.0 13812 1.9j -2.3j 2.3j 4.0j
9.0 -8.9 -55.9 55.9 -55.9 55.9 62.4 1.000 1.028 1.045
0.6j -0.6j
1.050 1.000 1.7j -6.3j -15.4j 15.2j -15.2j 18.4j ORIXI2-AM000
1.000 0.975 -143.9 146.9 21305
CURUABUHE006 1.029 14.7j -6.8j -115.8 115.8 -115.8 115.8
19536 1.9j -2.3j 2.3j 4.0j
3.0 -3.0 57.6 -56.7 SANTAR-PA138 1.000 1.028 1.045
0.6j -0.6j 19.1j -18.6j 19538 5.2 5.3 MRN----PA230
1.050 1.000 1.045 4.9 21302 1.075
57.6 -56.7 -143.9 146.9 53.6 -53.0
5.7
19.1j -18.6j 14.7j -6.8j 7.8j -22.6j
1.004
1.007 1.028
1.030 TRAVE1-PA230 5.2 5.3
13020
124.4 -123.9 PARINT-AM230
19550 PARINT-AM138
-3.6j 7.4j
5.2 1.020 TRAVE2-PA230 19545
13021 PARNT1-AM000
30.7 19557
-124.4 124.6 -124.6 126.9 69.4 -68.6 41.4 -41.4 41.4 -41.4
3.6j -17.4j 17.4j -18.6j -9.5j -1.0j 9.0j -6.6j 6.6j -6.7j
5.2 5.2 5.1 0.974 1.000
1.023 1.027
1.024 PARNT2-AM000
19559
69.4 -68.6 41.4 -41.4 41.4 -41.4
-9.5j -1.0j 9.0j -6.6j 6.6j -6.7j
5.2 5.1 0.974
1.019 1.027 1.000
ALCOA--PA230 PARNT3-AM000
19571
19524 41.4 -41.4 41.4 -41.4
-13.0 13.0 9.0j -6.6j 6.6j -6.7j
-5.5j 5.5j 0.974 1.027 1.000
1.028

1.011 1.011

Figura 7-10 – Alternativa 1 – Configuração proposta para 2029

49
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Em 2029, considerando o patamar de carga média, durante a contingência da LT 230 kV Tucuruí –


Altamira, o compensador síncrono de Tapajós fornece cerca de 92 Mvar para manter as tensões
dentro da faixa operativa, como apresentado na Figura 7-11. Portanto, foi indicado nesta
alternativa a implantação em 2016 de um compensador síncrono de (-50/100) Mvar em Tapajós.

Ainda em 2029, considerando o patamar de carga média, durante a contingência da LT 230 kV


Juruti – Tapajós, os compensadores síncronos de Altamira e Rurópolis fornecem cerca de 134
Mvar e 39 Mvar, respectivamente, para manter as tensões dentro da faixa operativa, como
apresentado na Figura 7-12. Portanto, foram indicados nesta alternativa a implantação em 2016
de um compensador síncrono de (-75/150) Mvar em Altamira e um compensador síncronode
(-25/50) Mvar em Rurópolis.

50
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ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


CAIMA--PA138 19532 560 13810 363 362 297 797 597
19540 -44.6 47.7 -17.4 17.4 -17.4 17.4 -111.0 111.0 -111.0 111.0
0.0j -2.1j -5.4j 5.4j -5.4j 5.7j -46.8j 46.1j -46.1j 49.8j
18.6 1.000 1.030 0.975 1.000 1.027
1.037
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 16.1 TRANSA-PA230
4.5 863 361
0.2j -1.8j
-44.6 47.7 -17.4 17.4 -17.4 17.4 -52.2 52.5 2.4 -2.4
0.0j -2.1j -5.4j 5.4j -5.4j 5.7j 14.4j -24.0j -4.9j -19.3j TUCURI-PA000
1.000 30.5 30.7 13797
4.6 0.965 -24.3 1.030 0.975 -111.0 111.0 -111.0 111.0
0.959 9.8j RUROP1-PA000 -46.8j 46.1j -46.1j 49.8j
763 1.000 1.027 1.078
-24.3 -17.4 17.4 -17.4 17.4 1.040 1.037
15.3
9.8j -5.4j 5.4j -5.4j 5.7j
1.000 0.975 -3.1 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.030 1.030 1.008 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -19.1j 12.0j -12.0j 15.4j 15.4
13015 TAPAJ1-PA000 83.1 -81.6 1.000
13800 1.034 1.040
-21.3j 18.4j ORIXIM-PA500
-74.8 74.8 -74.8 74.8 9.9 10.2 1.011 1.019 10011
-9.2j 8.9j -8.9j 14.2j
25.7 1.000 1.029 0.955
-10.2j
CURUACUHE006 25.7 TAPAJ2-PA000 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 -10.2j 13801 21301 21303
3.0 -3.0 -74.8 74.8 -74.8 74.8 -188.2 188.2 -188.2 188.2
0.6j -0.6j CURUA--PA138 -9.2j 8.9j -8.9j 14.2j JURUTI-PA230 -45.4j 44.3j -44.3j 61.5j
1.050 1.000 1.000 0.955 13501 1.000 1.039 0.997
19529 1.029
ORIXI3-AM000
CURUAAUHE006 21307
19535 TAPAJ1-PA000 -188.2 188.2 -188.2 188.2
3.0 -3.0 13812 -45.4j 44.3j -44.3j 61.5j
9.0 -8.9 -74.8 74.8 -74.8 74.8 59.3 1.000 1.039 0.997
0.6j -0.6j
1.050 1.000 1.7j -6.3j -9.2j 8.9j -8.9j 14.2j ORIXI2-AM000
1.000 0.955 -245.7 255.5 21305
CURUABUHE006 1.029 -4.6j 64.4j -188.2 188.2 -188.2 188.2
19536 -45.4j 44.3j -44.3j 61.5j
3.0 -3.0 57.6 -56.7 SANTAR-PA138 1.000 1.039 0.997
0.6j -0.6j 19.1j -18.6j 19538 4.6 5.4 MRN----PA230
1.050 1.000 1.045 91.5 21302 1.061
57.6 -56.7 -245.7 255.5 53.6 -53.0
5.7
19.1j -18.6j -4.6j 64.4j 7.3j -22.6j
1.016
1.007 1.040
1.030 TRAVE1-PA230 4.6 5.4
13020
311.2 -307.5 PARINT-AM230
19550 PARINT-AM138
-100.4j 129.3j
4.9 0.994 TRAVE2-PA230 19545
13021 PARNT1-AM000
27.1 19557
-311.2 312.9 -312.9 330.4 69.5 -68.6 41.4 -41.4 41.4 -41.4
100.4j -109.8j 109.8j 11.6j -5.2j -2.8j 9.0j -6.6j 6.6j -6.7j
4.6 4.6 4.5 0.916 1.000
0.975 1.027
0.976 PARNT2-AM000
19559
69.5 -68.6 41.4 -41.4 41.4 -41.4
-5.2j -2.8j 9.0j -6.6j 6.6j -6.7j
4.6 4.5 0.916
0.963 1.027 1.000
ALCOA--PA230 PARNT3-AM000
19571
19524 41.4 -41.4 41.4 -41.4
-13.0 13.0 9.0j -6.6j 6.6j -6.7j
-5.5j 5.5j 0.916 1.027 1.000
1.028

0.951 0.951

Figura 7-11 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Tucuruí – Altamira – 2029 – carga média

51
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
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ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


CAIMA--PA138 19532 560 13810 363 362 297 797 597
19540 -44.6 47.7 -48.4 48.4 -48.4 48.4 -289.2 289.2 -289.2 289.2
0.0j -2.1j 7.3j -7.4j 7.4j -5.7j -64.7j 60.1j -60.1j 82.7j
18.6 1.000 1.030 0.981 1.000 1.022
1.037
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 38.6 TRANSA-PA230
4.5 863 361
0.2j -1.8j
-44.6 47.7 -48.4 48.4 -48.4 48.4 -145.3 148.0 -309.5 324.4 -326.8 356.5
0.0j -2.1j 7.3j -7.4j 7.4j -5.7j 70.7j -61.0j 76.8j 9.9j 120.5j 35.8j TUCURI-PA000
1.000 30.4 28.8 30.3 13797
4.6 0.965 22.2 1.030 0.981 -289.2 289.2 -289.2 289.2
0.959 -9.3j RUROP1-PA000 -64.7j 60.1j -60.1j 82.7j
763 1.000 1.022 1.079
22.2 -48.4 48.4 -48.4 48.4 1.040 1.037
15.2
-9.3j 7.3j -7.4j 7.4j -5.7j
1.000 0.981 134.0 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.030 1.030 1.006 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -31.8j 25.4j -25.4j 29.0j 29.0
13015 TAPAJ1-PA000 -130.6 134.8 1.000
13800 1.028 1.040
45.1j -26.3j ORIXIM-PA500
-43.5 43.5 -43.5 43.5 10.3 9.6 0.980 1.006 10011
-21.4j 21.3j -21.3j 23.5j
-21.2 1.000 0.966
1.029
8.1j
CURUACUHE006 -21.2 TAPAJ2-PA000 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 8.1j 13801 21301 21303
3.0 -3.0 -43.5 43.5 -43.5 43.5 -72.1 72.1 -72.1 72.1
0.6j -0.6j CURUA--PA138 -21.4j 21.3j -21.3j 23.5j JURUTI-PA230 7.0j -7.2j 7.2j -4.7j
1.050 1.000 1.000 0.966 13501 1.000 1.028 1.052
19529 1.029
ORIXI3-AM000
CURUAAUHE006 21307
19535 TAPAJ1-PA000 -72.1 72.1 -72.1 72.1
3.0 -3.0 13812 7.0j -7.2j 7.2j -4.7j
9.0 -8.9 -43.5 43.5 -43.5 43.5 61.8 1.000 1.028 1.052
0.6j -0.6j
1.050 1.000 1.7j -6.3j -21.4j 21.3j -21.3j 23.5j ORIXI2-AM000
1.000 0.966 -80.4 81.3 21305
CURUABUHE006 1.029 6.1j -14.4j -72.1 72.1 -72.1 72.1
19536 7.0j -7.2j 7.2j -4.7j
3.0 -3.0 57.6 -56.7 SANTAR-PA138 1.000 1.028 1.052
0.6j -0.6j 19.1j -18.6j 19538 5.3 5.3 MRN----PA230
1.050 1.000 1.045 53.9 21302 1.079
57.6 -56.7 -80.4 81.3 53.6 -53.0
5.7
19.1j -18.6j 6.1j -14.4j 7.8j -22.6j
1.004
1.007 1.028
1.030 TRAVE1-PA230 5.3 5.3
13020
PARINT-AM230
19550 PARINT-AM138
1.015 TRAVE2-PA230 19545
13021 PARNT1-AM000
31.3 19557
69.4 -68.6 41.4 -41.4 41.4 -41.4
-10.2j -0.7j 9.0j -6.6j 6.6j -6.7j
5.3 5.2 0.983 1.000
1.027
PARNT2-AM000
19559
69.4 -68.6 41.4 -41.4 41.4 -41.4
-10.2j -0.7j 9.0j -6.6j 6.6j -6.7j
5.3 5.2 0.983
1.028 1.027 1.000
ALCOA--PA230 PARNT3-AM000
19571
19524 41.4 -41.4 41.4 -41.4
-13.0 13.0 9.0j -6.6j 6.6j -6.7j
-5.5j 5.5j 0.983 1.027 1.000
1.028

1.021 1.021

Figura 7-12 – Alternativa 1 – Contingência da LT 230 kV Juruti – Tapajós – 2029 – carga média

52
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As obras indicadas para o suprimento às cargas das margens direita e esquerda do rio Amazonas e
Tramo Oeste do Pará, de acordo com a Alternativa 1, incluindo as obras associadas aos sistemas
de distribuição da CELPA e da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA, são elencadas na Tabela 7-7
até a Tabela 7-12.

Tabela 7-7 – Alternativa 1 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira

Ano Subestação Tensão Descrição


Novo pátio de subestação – 230 kV
CS (-50/100) Mvar
230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
Tapajós
RL - 5 Mvar - LT Juruti - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Rurópolis 230 kV CS (-25/50) Mvar
Altamira 230 kV CS (-75/150) Mvar
Novo pátio de subestação – 230 kV
Transamazônica 230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x
500/230 kV
100 MVA (1)
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
2016 230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Juruti - Parintins - C1 e C2
Juruti
RL - 5 Mvar - LT Juruti - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 50 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV RB - 15 Mvar
Parintins 2 RL - 5 Mvar - LT Juruti - Parintins - C1 e C2
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
2019 Altamira 230/69 kV 3° TR 230/69 kV - 3Ø – 60 MVA
2023 Rurópolis 230 kV 1° banco de capacitores de 15 Mvar
2025 Tapajós 230 kV 1° banco de capacitores de 30 Mvar
2027 Parintins 230 kV 1° banco de capacitores de 30 Mvar
2028 Tapajós 230 kV 2° banco de capacitores de 30 Mvar
(1)
Oriximiná 500/230 kV 3° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - 3 x 100 MVA
2029 (1)
Tapajós 230/138 kV 3° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA

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(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente

Tabela 7-8 – Alternativa 1 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica

Ano Linha de Transmissão Tensão Configuração Distância


Transamazônica – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 187 km
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 CD - 1x1113 MCM 138 km
2016 230 kV
Juruti – Parintins – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 102 km
Juruti – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 165 km
Total em linhas de 230 kV 832 km

Tabela 7-9 – Alternativa 1 – Principais obras em subestações da CELPA

Ano Subestação Tensão Descrição (1/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná (1)
138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
2016 (1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
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Ano Subestação Tensão Descrição (2/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
2016 1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
Novo pátio 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti
138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
(CELPA)
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV
2021 Monte Alegre 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2022 Caíma 138 kV 1° banco de capacitores de 5 Mvar
2024 Itaituba 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2027 Alenquer 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2028 Itaituba 138 kV 2° banco de capacitores de 10 Mvar

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-10 – Alternativa 1 – Obras em linhas de distribuição da CELPA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
(1)
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
(1)
138 kV
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 0,5 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
2016
Total em linhas de 138 kV 358,4 km
(1)
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
(1)
Óbidos – Curuá – C1 CS - 4/0 AWG 87 km
(1)
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
(1)
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Total em linhas de 34,5 kV 407,6 km
Tapajós – Santarém – C2 138 kV CS - 1x266,8 MCM 17 km
2027
Total em linhas de 138 kV 17 km

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(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-11 – Alternativa 1 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Ano Subestação Tensão Descrição


Parintins 138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Boa Vista do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Ramos
(1)
2016 Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
Nova Olinda do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Norte
2022 Parintins 138/13,8 kV 3° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
2028 Parintins 138/13,8 kV 4° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

Tabela 7-12 – Alternativa 1 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Parintins – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
Parintins – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
(1)
Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 CS - 1x477 MCM 63,4 km
(1)
138 kV
2016 Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
(1)
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Total em linhas de 138 kV 373 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

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7.2 Alternativa 2

A Alternativa 2 contempla a implantação das SE Oriximiná, Juruti, Tapajós e Transamazônica


230 kV, além das linhas de transmissão em 230 kV Oriximiná – Juruti, Juruti – Tapajós e Tapajós –
Transamazônica. Nesta alternativa, em 2016, seria necessária a implantação das seguintes obras:

Tabela 7-13 – Alternativa 2 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira – 2016

Subestação Tensão Descrição


Novo pátio de subestação – 230 kV
CS (-50/100) Mvar
230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
Tapajós
RL - 5 Mvar - LT Juruti - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Rurópolis 230 kV CS (-25/50) Mvar
Altamira 230 kV CS (-75/150) Mvar
Novo pátio de subestação – 230 kV
Transamazônica 230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x
500/230 kV
100 MVA (1)
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV 2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Juruti RL - 5 Mvar - LT Juruti - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV

(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente.

Tabela 7-14 – Alternativa 2 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica – 2016

Linha de Transmissão Tensão Configuração Distância


Transamazônica – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 187 km
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 230 kV CD - 1x1113 MCM 138 km
Juruti – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 165 km
Total em linhas de 230 kV 628 km

57
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
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Tabela 7-15 – Alternativa 2 – Principais obras em subestações da CELPA – 2016

Subestação Tensão Descrição


(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná (1)
138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
Novo pátio 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti
138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
(CELPA)
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV

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(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica de Fronteira que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-16 – Alternativa 2 – Obras em linhas de distribuição da CELPA – 2016

Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
(1)
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
(1)
138 kV
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 0,5 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
Total em linhas de 138 kV 358,4 km
(1)
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
(1)
Óbidos – Curuá – C1 CS - 4/0 AWG 87 km
(1)
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
(1)
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Total em linhas de 34,5 kV 407,6 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica de Fronteira que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-17 – Alternativa 2 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA –


2016

Subestação Tensão Descrição


(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
138 kV
Parintins RB 138 kV - 10 Mvar
138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Boa Vista do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Ramos
(1)
Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
Nova Olinda do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Norte

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

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Tabela 7-18 – Alternativa 2 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA –


2016

Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


Juruti – Parintins – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 102 km
Parintins – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
(1)
Parintins – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
(1)
Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 138 kV CS - 1x477 MCM 63,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
(1)
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Total em linhas de 138 kV 577 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

A Figura 7-13 e a Figura 7-14 apresentam os perfis de tensão e fluxos de potência considerando a
configuração proposta pela Alternativa 2 para 2016, patamares de carga média e leve.

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ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


19532 560 13810 363 362 297 797 597
-26.7 27.8 -24.9 24.9 -24.9 24.9 -151.5 151.5 -151.5 151.5
-5.6j -2.0j 4.3j -4.4j 4.4j -3.9j -9.9j 8.7j -8.7j 14.8j
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.983 1.000 1.019 1.028
19540
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 1.8 TRANSA-PA230
4.6 863 361
-4.4j 2.7j
-26.7 27.8 -24.9 24.9 -24.9 24.9 -74.7 75.3 -143.3 146.1 -112.1 115.1
0.973 -5.6j -2.0j 4.3j -4.4j 4.4j -3.9j 13.4j -20.9j 25.4j -28.6j 11.2j -55.5j TUCURI-PA000
1.000 30.6 31.0 31.5 13797
0.983 8.2 1.030 0.983 -151.5 151.5 -151.5 151.5
-5.0j RUROP1-PA000 -9.9j 8.7j -8.7j 14.8j
763 1.000 1.028 1.051
8.2 -24.9 24.9 -24.9 24.9 1.020 1.019
-5.0j 4.3j -4.4j 4.4j -3.9j
1.030 1.000 1.030 0.983 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.010 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -3.6j -3.6j 3.6j -0.2j -0.2
13015 TAPAJ1-PA000 -53.3 53.9 1.031 1.000
13800 1.030
-1.4j -9.6j
-34.5 34.5 -34.5 34.5 10.2 10.3 1.017 1.025
-13.4j 13.4j -13.4j 14.6j
-8.0 ORIXIM-PA500
1.000 1.029 0.971 10011
1.5j
CURUACUHE006 -8.0 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 1.5j 21301 21303
3.0 -3.0 -72.3 72.3 -72.3 72.3
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 13.8j -13.9j 13.9j -11.4j
1.027 1.000 19529 13501 1.000 1.020 1.058
5.7 TAPAJ2-PA000
CURUAAUHE006 13801
19535 -34.5 34.5 -34.5 34.5
3.0 -3.0 -13.4j 13.4j -13.4j 14.6j ORIXI2-AM000
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9 1.000 0.971 21305
1.027 1.000 1.029 -72.3 72.3 -72.3 72.3
-3.3j -1.3j
SANTAR-PA138 -46.2 46.5 13.8j -13.9j 13.9j -11.4j
CURUABUHE006 4.5j -17.3j 1.000 1.020 1.058
19536 19538
3.0 -3.0 -58.1 MRN----PA230
-1.0j 1.1j 59.0 21302
1.027 1.000 1.036 -19.0j -0.1 5.3 5.2 51.5 -51.0 1.074
19.6j 1.006 -46.2 46.5 7.1j -21.7j
1.030 4.5j -17.3j 0.997
1.020 PARINT-AM138
ALCOA--PA138 19550
TRAVE1-PA230 5.3 5.2 19524
13020 -13.0 13.0
15.7 -15.6 -5.5j 5.5j
28.1j -27.9j
1.012 TRAVE2-PA230 1.014
13021 JURUTI-PA138
19523
-15.7 15.7 -15.7 15.7 JURUT1-PA000
-28.1j 14.0j -14.0j -5.3j 13804
38.3 -38.3 38.3 -38.3
1.020 -1.8j 3.2j -3.2j 3.1j 33.0 -32.4
1.021 1.003 1.025 1.000 -4.9j -1.7j
JURUT2-PA000
13805
38.3 -38.3 38.3 -38.3 33.0 -32.4
-1.8j 3.2j -3.2j 3.1j -4.9j -1.7j
1.003 1.025 1.000 1.014
1.025 1.025

Figura 7-13 – Alternativa 2 – Configuração proposta para 2016 – carga média

61
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ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


19532 560 13810 363 362 297 797 597
-20.6 21.2 -20.4 20.4 -20.4 20.4 -131.9 131.9 -131.9 131.9
-6.0j -2.8j 5.1j -5.1j 5.1j -4.8j -30.9 -11.9j 11.0j -11.0j 15.7j
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.994 1.000 1.019 1.028
19540
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 0.7 TRANSA-PA230
-4.4j 2.7j 863 361
-20.6 21.2 -20.4 20.4 -20.4 20.4 -61.2 61.6 -125.0 127.3 -74.7 76.0
0.984 -6.0j -2.8j 5.1j -5.1j 5.1j -4.8j 15.0j -24.1j 36.9j -44.2j -5.7j -51.4j TUCURI-PA000
1.000 31.2 31.4 30.9 13797
0.993 8.5 1.030 0.994 -131.9 131.9 -131.9 131.9
-5.1j RUROP1-PA000 -11.9j 11.0j -11.0j 15.7j
763 1.000 1.028 1.051
8.5 -20.4 20.4 -20.4 20.4 1.020 1.019
-5.1j 5.1j -5.1j 5.1j -4.8j
1.030 1.000 1.030 0.994 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.020 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 6.6j -13.4j 13.4j -9.9j -9.9
13015 TAPAJ1-PA000 -54.3 55.0 1.015 1.000
13800 1.010
4.7j -15.8j
-18.2 18.2 -18.2 18.2 10.6 10.5 1.023 1.015
-11.0j 10.9j -10.9j 11.4j
-8.3 ORIXIM-PA500
1.000 1.029 0.990 10011
1.6j
CURUACUHE006 -8.3 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 1.6j 21301 21303
3.0 -3.0 -47.3 47.3 -47.3 47.3
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 22.1j -22.1j 22.1j -20.8j
1.027 1.000 19529 13501 1.000 1.011 1.076
TAPAJ2-PA000
CURUAAUHE006 13801
19535 -18.2 18.2 -18.2 18.2
3.0 -3.0 -11.0j 10.9j -10.9j 11.4j ORIXI2-AM000
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9 1.000 0.990 21305
1.027 1.000 1.029 -47.3 47.3 -47.3 47.3
-3.3j -1.3j
SANTAR-PA138 -21.4 21.5 22.1j -22.1j 22.1j -20.8j
CURUABUHE006 11.5j -25.8j 1.000 1.011 1.076
19536 19538
3.0 -3.0 -37 .8 MRN----PA230
-1.0j 1.1j 38.2 -12.6j 5.3 5.1 21302
1.027 1.000 1.036 12.2j 4.9 51.5 -51.0 1.076
1.015 -21.4 21.5 7.5j -21.7j
1.030 11.5j -25.8j 0.986
1.010 PARINT-AM138
ALCOA--PA138 19550
TRAVE1-PA230 5.3 5.1 19524
13020 -13.0 13.0
-17.9 17.9 -5.5j 5.5j
22.7j -22.6j
1.030 TRAVE2-PA230 1.010
13021 JURUTI-PA138
19523
17.9 -17.9 17.9 -17.8 JURUT1-PA000
-22.7j 8.2j -8.2j -11.5j 13804
30.3 -30.330.3 -30.3
1.035 -5.7j 6.7j
-6.7j 6.6j 26.8 -26.4
1.035 1.024 1.010 1.000 -7.8j 0.3j
JURUT2-PA000
13805
30.3 -30.3 30.3 -30.3 26.8 -26.4
-5.7j 6.7j -6.7j 6.6j -7.8j 0.3j
1.024 1.010 1.000 1.010
1.028 1.010

Figura 7-14 – Alternativa 2 – Configuração proposta para 2016 – carga leve

62
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Foram realizadas simulações de contingências simples dos elementos da Rede Básica e Rede
Básica de Fronteira, considerando os patamares de carga média e leve, em função de serem os
patamares mais críticos para o dimensionamento do sistema, não tendo sido verificados níveis de
tensão ou carregamento fora dos limites estabelecidos.

Assim como na Alternativa 1, já no ano inicial do estudo (2016), são necessários 3 compensadores
estáticos para manter as tensões dentro da faixa operativa durante as contingências mais críticas,
ou seja, perda da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós ou da LT 230 kV Juruti – Tapajós ou da LT
230 kV Altamira – Tucuruí, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal Tucuruí. As
análises apresentadas para a Alternativa 1 se aplicam também à Alternativa 2.

A partir de 2018, ocorreriam subtensões no sistema de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS


ENERGIA, durante a contingência de um dos circuitos da LT 138 kV Juruti – Parintins,
considerando o patamar de carga média, como ilustrado na Figura 7-15. Portanto, com objetivo
de evitar subtensões durante a contingência de um dos circuitos da LT 138 kV Juruti - Parintins, é
indicada para 2018 a implantação de um compensador estático em Parintins 138 kV.

Assim como na Alternativa 1, em 2019 torna-se necessária a implantação do 3° transformador


230-69 kV em Altamira, visando a eliminação de sobrecarga no transformador remanescente,
durante a contingência de um dos 2 transformadores 230-69 kV implantados nesta subestação,
considerando o patamar de carga máxima não coincidente, como apresentado na Figura 7-6.

Essa configuração apresenta desempenho satisfatório até 2022, atendendo aos critérios
estabelecidos de carregamento e tensão, tanto para a condição normal de operação como para as
contingências de um dos elementos da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira.

Assim como na Alternativa 1, em 2023, é necessária a implantação de um banco de capacitores de


15 Mvar em Rurópolis 230 kV com o objetivo de melhorar o perfil de tensão em condição normal
de operação. Por sua vez, em 2025, é indicado o primeiro banco de capacitores de 30 Mvar para o
setor de 230 kV da SE Tapajós.

Em 2027, é necessária a implantação de um banco de capacitores de 15 Mvar em Parintins 138 kV


com o objetivo de melhorar o perfil de tensão em condição normal de operação. Por sua vez, em
2028 é indicado o segundo banco de capacitores de 30 Mvar para o setor de 230 kV da SE
Tapajós.
63
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ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


19532 560 13810 363 362 297 797 597
-29.1 30.4 -23.2 23.2 -23.2 23.2 -142.6 142.6 -142.6 142.6
-6.4j -0.4j 2.3j -2.4j 2.4j -2.0j -9.9j 8.8j -8.8j 14.2j
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.982 1.000 1.019 1.051
19540
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 0.6 TRANSA-PA230
4.6 863 361
-4.4j 2.7j
-29.1 30.4 -23.2 23.2 -23.2 23.2 -69.6 70.1 -114.3 116.0 -82.6 84.2
0.965 -6.4j -0.4j 2.3j -2.4j 2.4j -2.0j 6.5j -14.8j 12.7j -24.6j 7.1j -62.3j TUCURI-PA000
1.000 30.6 31.3 32.1 13797
0.974 2.9 1.030 0.982 -142.6 142.6 -142.6 142.6
-3.1j RUROP1-PA000 -9.9j 8.8j -8.8j 14.2j
763 1.000 1.051 1.075
2.9 -23.2 23.2 -23.2 23.2 1.020 1.019
-3.1j 2.3j -2.4j 2.4j -2.0j
1.030 1.000 1.030 0.982 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.010 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 5.8j -13.2j 13.2j -9.8j -9.8
13015 TAPAJ1-PA000 -28.3 28.4 1.035 1.000
13800 1.030
-10.9j -3.7j
-45.7 45.7 -45.7 45.7 10.2 10.4 1.022 1.035
-13.4j 13.3j -13.3j 15.4j
-2.8 ORIXIM-PA500
1.000 1.029 0.967 10011
-0.8j
CURUACUHE006 -2.8 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 -0.8j 21302 21301 21303
3.0 -3.0 -53.0 53.6 -103.6 103.6 -103.6 103.6
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 -22.5j 8.1j 1.6j -1.9j 1.9j 3.2j
1.027 1.000 19529 1.000 1.020 1.050
TAPAJ2-PA000 0.996
CURUAAUHE006 13801 JURUTI-PA230
19535 -45.7 45.7 -45.7 45.7 13501
3.0 -3.0 -13.4j 13.3j -13.3j 15.4j
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9 1.000 0.967
1.027 1.000 1.029 ORIXI2-AM000
-3.3j -1.3j
SANTAR-PA138 -75.9 76.8 21305
CURUABUHE006 19538 -3.0j -5.6j -103.6 103.6 -103.6 103.6
19536 1.6j -1.9j 1.9j 3.2j
3.0 -3.0 -6 5.5 1.000 1.020 1.050
-1.0j 1.1j 66.7
1.027 1.000 1.036 -21.5j 9.9 5.1 5.2 1.071
22.6 j 1.003 -75.9 76.8 ALCOA--PA138 PARINT-AM138
1.030 -3.0j -5.6j 19524 19550
-13.0 13.0
1.020
-5.5j 5.5j
TRAVE1-PA230 5.1 5.2
13020 0.946
63.3 -63.2 JURUTI-PA138
11.1j -10.1j 19523
1.009 TRAVE2-PA230
13021
-63.3 63.3 -63.3 63.9
-11.1j -2.8j 2.8j -17.2j JURUT1-PA000
13804
1.014 43.9 -43.943.8 -43.8
1.015 11.7j -9.8j9.6j -9.8j
0.981 1.019 1.000
JURUT2-PA000 75.1 -72.1
13805 15.4j -5.6j
43.9 -43.9 43.8 -43.8
11.7j -9.8j 9.6j -9.8j
0.981 1.019 1.000
1.010 1.020 0.946

Figura 7-15 – Alternativa 2 – Contingência de um dos circuitos da LT 138 kV Juruti – Parintins, sem o compensador estático de Parintins 138 kV – 2018
– carga média

64
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Em 2029, torna-se necessária a implantação do 3° autotransformador 230/138 kV em Juruti,


visando a eliminação de sobrecarga no autotransformador remanescente, que possui capacidade
de emergência de 180 MVA, durante a contingência de um dos 2 autotransformadores 230/138 kV
implantados nesta subestação, considerando o patamar de carga máxima não coincidente, como
apresentado na Figura 7-16.

JURUTI-PA230 JURUTI-PA138
13501 JURUT1-PA000 19523
13804

JURUT2-PA000
13805
190.9 186.0 186.0 186.1
0.936 1.044 1.000
1.003
1.045

Figura 7-16 – Contingência de um dos autotransformadores 230/138 kV de Juruti sem considerar a


implantação do 3° autotransformador – 2029 – carga máxima não coincidente

Assim como mencionado para a Alternativa 1, ainda em 2029, torna-se necessária a implantação
do 3° banco de autotransformadores 500/230 kV em Oriximiná e do 3° autotransformador
230/138 kV de Tapajós.

A Figura 7-17 apresenta os fluxos de potência e os níveis de tensão para o ano 2029, patamar de
carga média.

65
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ITAITU-PA138
19532

18.6 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


560 13810 363 362 297 797 597
-44.6 47.7 -35.2 35.2 -35.2 35.2 -207.1 207.1 -207.1 207.1
0.0j -2.1j 3.0j -3.1j 3.1j -2.2j -28.8j 26.5j -26.5j 37.9j
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.982 1.000 1.028 1.041
19540
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 7.8 TRANSA-PA230
4.5 863 361
4.6 0.2j -1.8j
-44.6 47.7 -35.2 35.2 -35.2 35.2 -105.5 106.7 -176.9 181.4 -183.8 192.2
0.959 0.0j -2.1j 3.0j -3.1j 3.1j -2.2j 29.5j -31.9j 35.6j -26.5j 31.2j -36.1j TUCURI-PA000
1.000 30.6 30.5 31.0 13797
0.965 2.3 1.030 0.982 -207.1 207.1 -207.1 207.1
-2.9j RUROP1-PA000 -28.8j 26.5j -26.5j 37.9j
763 1.000 1.041 1.080
2.3 -35.2 35.2 -35.2 35.2 1.030 1.028
-2.9j 3.0j -3.1j 3.1j -2.2j 18.9
15.3 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.030 1.000 1.030 0.982
1.009 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -21.1j 14.1j -14.1j 17.6j 17.6
13015 TAPAJ1-PA000 -43.1 43.5 1.033 1.000
13800 1.040
1.8j -14.2j
-56.1 56.1 -56.1 56.1 10.3 10.2 1.008 1.017
-15.4j 15.2j -15.2j 18.4j
-2.3 ORIXIM-PA500
1.000 1.029 0.969 10011
-1.0j
TAPAJ1-PA000
CURUACUHE006 -2.3 13812 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 -1.0j -56.1 56.1 -56.1 56.1 21302 21301 21303
3.0 -3.0 -15.4j 15.2j -15.2j 18.4j -53.0 53.6 -117.4 117.4 -117.4 117.4
0.6j -0.6j CURUA--PA138 1.000 1.029 0.969 -22.6j 7.1j -9.5j 9.1j -9.1j 15.4j
1.050 1.000 61.6 1.000 1.045 1.021
19529 1.022
TAPAJ2-PA000 ORIXI3-AM000
CURUAAUHE006 13801 JURUTI-PA230 21307
19535 -56.1 56.1 -56.1 56.1 13501 -117.4 117.4 -117.4 117.4
3.0 -3.0 -15.4j 15.2j -15.2j 18.4j -9.5j 9.1j -9.1j 15.4j
0.6j -0.6j 9.0 -8.9 1.000 0.969 1.000 1.045 1.021
1.050 1.000 1.029 ORIXI2-AM000
1.7j -6.3j
57.6 -56.7 SANTAR-PA138 -146.2 149.3 21305
CURUABUHE006 19.1j -18.6j 19538 -2.5j 10.6j -117.4 117.4 -117.4 117.4
19536 -9.5j 9.1j -9.1j 15.4j
3.0 -3.0 -5 6.7 1.000 1.045 1.021
0.6j -0.6j 57.6
1.050 1.000 1.045 -18.6j 0.6 5.2 5.5 1.073
19.1j 1.007 -146.2 149.3 ALCOA--PA138 PARINT-AM138
1.030 -2.5j 10.6j 19524 19550
-13.0 13.0
1.045
-5.5j 5.5j
TRAVE1-PA230 5.2 5.5
13020 1.009
125.7 -125.2 JURUT3-PA000 JURUTI-PA138
-1.5j 5.4j 13808 19523
1.013 TRAVE2-PA230 54.7 -54.7 54.7 -54.7
13021 6.9j -4.2j 4.2j -4.3j
0.968 1.045 1.000
-125.7 125.9 -125.9 128.3
1.5j -15.1j 15.1j -15.7j JURUT1-PA000 71.0 -68.6
13804 2.8j 2.4j
1.017 54.7 -54.7 54.7 -54.7 15.3
1.018 6.9j -4.2j 4.2j -4.3j
0.968 1.045 1.000
JURUT2-PA000 71.0 -68.6
13805 2.8j 2.4j
54.7 -54.7 54.7 -54.7
6.9j -4.2j 4.2j -4.3j
0.968 1.045 1.000
1.016 1.045 1.009

Figura 7-17 – Alternativa 2 – Configuração proposta para 2029

66
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Em 2029, considerando o patamar de carga média, durante a contingência de um dos circuitos da


LT 138 kV Juruti - Parintins, o compensador estático de Parintins fornece cerca de 49 Mvar para
manter as tensões dentro da faixa operativa, como apresentado na Figura 7-18. Portanto, foi
indicado nesta alternativa a implantação, já a partir de 2018, de um compensador estático de
(-30/60) Mvar em Parintins.

Adicionalmente, considerando o patamar de carga média, durante a contingência da LT 230 kV


Tucuruí – Altamira, o compensador síncrono de Tapajós fornece cerca de 99 Mvar para manter as
tensões dentro da faixa operativa. Portanto, foi indicado nesta alternativa, já a partir de 2016, a
implantação de um compensador síncrono de (-50/100) Mvar em Tapajós.

Ainda em 2029, considerando o patamar de carga média, durante a contingência da LT 230 kV


Juruti – Tapajós, os compensadores síncronos de Altamira e Rurópolis fornecem cerca de 142
Mvar e 41 Mvar, respectivamente, para manter as tensões dentro da faixa operativa, como
apresentado na Figura 7-19. Portanto, foram indicados nesta alternativa a implantação, a partir de
2016 de um compensador síncrono de (-75/150) Mvar em Altamira e um compensador síncrono de
(-25/50) Mvar em Rurópolis.

67
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ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


19532 560 13810 363 362 297 797 597
-44.6 47.7 -35.3 35.3 -35.3 35.3 -207.6 207.6 -207.6 207.6
0.0j -2.1j 3.1j -3.1j 3.1j -2.2j -28.9j 26.6j -26.6j 38.1j
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.982 1.000 1.028 1.041
19540
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 8.0 TRANSA-PA230
4.5 863 361
4.6 0.2j -1.8j
-44.6 47.7 -35.3 35.3 -35.3 35.3 -105.8 107.0 -177.9 182.4 -184.8 193.3
0.959 0.0j -2.1j 3.1j -3.1j 3.1j -2.2j 29.8j -32.1j 35.8j -26.3j 31.7j -35.8j TUCURI-PA000
1.000 30.6 30.5 31.0 13797
0.965 2.5 1.030 0.982 -207.6 207.6 -207.6 207.6
-2.9j RUROP1-PA000 -28.9j 26.6j -26.6j 38.1j
763 1.000 1.041 1.080
2.5 -35.3 35.3 -35.3 35.3 1.030 1.028
-2.9j 3.1j -3.1j 3.1j -2.2j 15.3
1.030 1.000 1.030 0.982 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.009 19.5 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -21.2j 14.2j -14.2j 17.6j 17.6
13015 TAPAJ1-PA000 -43.8 44.2 1.033 1.000
13800 1.040
1.8j -14.2j
-56.0 56.0 -56.0 56.0 10.3 10.2 1.008 1.017
-15.4j 15.2j -15.2j 18.4j
-2.5 ORIXIM-PA500
1.000 1.029 0.969 10011
-0.9j
TAPAJ1-PA000
CURUACUHE006 -2.5 13812 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 -0.9j -56.0 56.0 -56.0 56.0 21302 21301 21303
3.0 -3.0 -15.4j 15.2j -15.2j 18.4j -53.0 53.6 -119.1 119.1 -119.1 119.1
0.6j -0.6j CURUA--PA138 1.000 1.029 0.969 -22.6j 7.1j -12.6j 12.2j -12.2j 18.7j
1.050 1.000 61.5 1.000 1.045 1.019
19529 1.022
TAPAJ2-PA000 ORIXI3-AM000
CURUAAUHE006 13801 JURUTI-PA230 21307
19535 -56.0 56.0 -56.0 56.0 13501 -119.1 119.1 -119.1 119.1
3.0 -3.0 -15.4j 15.2j -15.2j 18.4j -12.6j 12.2j -12.2j 18.7j
0.6j -0.6j 9.0 -8.9 1.000 0.969 1.000 1.045 1.019
1.050 1.000 1.029 ORIXI2-AM000
1.7j -6.3j
57.6 -56.7 SANTAR-PA138 -148.7 151.9 21305
CURUABUHE006 19.1j -18.6j 19538 -6.1j 15.3j -119.1 119.1 -119.1 119.1
19536 -12.6j 12.2j -12.2j 18.7j
3.0 -3.0 -5 6.7 1.000 1.045 1.019
0.6j -0.6j 57.6
1.050 1.000 1.045 -18.6j 4.0 5.1 5.5 1.072
19.1j 1.007 -148.7 151.9 ALCOA--PA138 PARINT-AM138
1.030 -6.1j 15.3j 19524 19550
-13.0 13.0
1.045
-5.5j 5.5j
TRAVE1-PA230 5.1 5.5
13020 1.005
124.7 -124.2 JURUT3-PA000 JURUTI-PA138
-4.7j 8.5j 13808 19523
1.013 TRAVE2-PA230 56.7 -56.7 56.7 -56.7 48.4
13021 10.3j -7.3j 7.3j -7.5j
0.974 1.030 1.000
-124.7 124.9 -124.9 127.3
4.7j -18.3j 18.3j -18.8j JURUT1-PA000
13804
1.016 56.7 -56.7 56.7 -56.7
1.017 10.3j -7.3j 7.3j -7.5j 15.2
0.974 1.030 1.000
JURUT2-PA000 148.0 -137.3
13805 15.0j 44.1j
56.7 -56.7 56.7 -56.7
10.3j -7.3j 7.3j -7.5j
0.974 1.030 1.000
1.011 1.030 1.005

Figura 7-18 – Alternativa 2 – Contingência de um dos circuitos da LT 138 kV Juruti – Parintins – 2029 – carga média

68
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ITAITU-PA138 RUROP--PA138 RUROP3-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 TUCURU-PA230 TUCR-A-PA000 TUCR-1-PA500


19532 560 13810 363 362 297 797 597
-44.6 47.7 -48.5 48.5 -48.5 48.5 -289.5 289.5 -289.5 289.5
0.0j -2.1j 7.4j -7.5j 7.5j -5.7j -63.6j 58.9j -58.9j 82.0j
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.981 1.000 1.027 1.032
19540
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 40.8 TRANSA-PA230
4.5 863 361
4.6 0.2j -1.8j
-44.6 47.7 -48.5 48.5 -48.5 48.5 -145.5 148.2 -309.5 324.4 -326.9 357.1
0.959 0.0j -2.1j 7.4j -7.5j 7.5j -5.7j 73.0j -62.9j 75.9j 11.2j 128.0j 33.5j TUCURI-PA000
1.000 30.4 28.7 30.3 13797
0.965 22.3 1.030 0.981 -289.5 289.5 -289.5 289.5
-9.3j RUROP1-PA000 -63.6j 58.9j -58.9j 82.0j
763 1.000 1.032 1.079
22.3 -48.5 48.5 -48.5 48.5 1.030 1.027
-9.3j 7.4j -7.5j 7.5j -5.7j 142.0
15.2 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.030 1.000 1.030 0.981
1.006 190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -32.6j 26.2j -26.2j 29.9j 29.9
13015 TAPAJ1-PA000 -130.4 134.7 1.027 1.000
13800 1.040
42.4j -23.5j
-43.5 43.5 -43.5 43.5 10.2 9.6 0.978 1.005
-21.5j 21.3j -21.3j 23.5j
-21.3 ORIXIM-PA500
1.000 1.029 0.960 10011
8.1j
TAPAJ1-PA000
CURUACUHE006 -21.3 13812 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXI1-AM000
19537 8.1j -43.5 43.5 -43.5 43.5 21302 21301 21303
3.0 -3.0 -21.5j 21.3j -21.3j 23.5j -53.0 53.6 -73.2 73.2 -73.2 73.2
0.6j -0.6j CURUA--PA138 1.000 1.029 0.960 -22.6j 7.1j -3.7j 3.5j -3.5j 6.0j
1.050 1.000 60.9 1.000 1.045 1.028
19529 1.022
TAPAJ2-PA000 ORIXI3-AM000
CURUAAUHE006 13801 JURUTI-PA230 21307
19535 -43.5 43.5 -43.5 43.5 13501 -73.2 73.2 -73.2 73.2
3.0 -3.0 -21.5j 21.3j -21.3j 23.5j -3.7j 3.5j -3.5j 6.0j
0.6j -0.6j 9.0 -8.9 1.000 1.000 1.045 1.028
1.050 1.000 1.029 0.960 ORIXI2-AM000
1.7j -6.3j
57.6 -56.7 SANTAR-PA138 -82.0 83.0 21305
CURUABUHE006 19.1j -18.6j 19538 -10.4j 1.9j -73.2 73.2 -73.2 73.2
19536 -3.7j 3.5j -3.5j 6.0j
3.0 -3.0 -56.7 1.000 1.045 1.028
0.6j -0.6j 57.6
1.050 1.000 1.045 -18.6j 52.0 5.3 5.5 1.077
19.1j 1.007 -82.0 83.0 ALCOA--PA138 PARINT-AM138
1.030 -10.4j 1.9j 19524 19550
-13.0 13.0
1.045
-5.5j 5.5j
TRAVE1-PA230 5.3 5.5
13020 1.009
JURUT3-PA000 JURUTI-PA138
13808 19523
1.008 TRAVE2-PA230 54.7 -54.7 54.7 -54.7
13021 6.9j -4.2j 4.2j -4.3j
0.977 1.045 1.000
JURUT1-PA000 71.0 -68.6
13804 2.8j 2.4j
54.7 -54.7
54.7 -54.7
6.9j -4.2j
4.2j -4.3j
0.977 1.045 1.000
JURUT2-PA000 71.0 -68.6
13805 2.8j 2.4j
54.7 -54.7 54.7 -54.7
6.9j -4.2j 4.2j -4.3j
0.977 1.045 1.000
1.026 1.045 1.009

Figura 7-19 – Alternativa 2 – Contingência da LT 230 kV Juruti – Tapajós – 2029 – carga média

69
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As obras indicadas para o suprimento às cargas das margens direita e esquerda do rio Amazonas e
Tramo Oeste do Pará, de acordo com a Alternativa 2, incluindo as obras associadas aos sistemas
de distribuição da CELPA e da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA, são elencadas na Tabela 7-19
até a Tabela 7-24.

Tabela 7-19 – Alternativa 2 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira

Ano Subestação Tensão Descrição


Novo pátio de subestação – 230 kV
CS (-50/100) Mvar
230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
Tapajós
RL - 5 Mvar - LT Juruti - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Rurópolis 230 kV CS (-25/50) Mvar
Altamira 230 kV CS(-75/150) Mvar
Novo pátio de subestação – 230 kV
2016 Transamazônica 230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x
500/230 kV
100 MVA (1)
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV 2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Juruti RL - 5 Mvar - LT Juruti - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
2019 Altamira 230/69 kV 3° TR 230/69 kV - 3Ø – 60 MVA
2023 Rurópolis 230 kV 1° banco de capacitores de 15 Mvar
2025 Tapajós 230 kV 1° banco de capacitores de 30 Mvar
2028 Tapajós 230 kV 2° banco de capacitores de 30 Mvar
(1)
Oriximiná 500/230 kV 3° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - 3 x 100 MVA
(1)
2029 Tapajós 230/138 kV 3° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
(1)
Juruti 230/138 kV 3° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA

(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente

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Tabela 7-20 – Alternativa 2 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica

Ano Linha de Transmissão Tensão Configuração Distância


Transamazônica – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 187 km
2016 Oriximiná – Juruti – C1 e C2 230 kV CD - 1x1113 MCM 138 km
Juruti – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 165 km
Total em linhas de 230 kV 628 km

Tabela 7-21 – Alternativa 2 – Principais obras em subestações da CELPA

Ano Subestação Tensão Descrição (1/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná 138/34,5/13,8 (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA) kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
2016 Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)

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Ano Subestação Tensão Descrição (2/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV

Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV (1)


1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø
(1)

2016 Novo pátio 138 kV


1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti (CELPA) 138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV
2021 Monte Alegre 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2022 Caíma 138 kV 1° banco de capacitores de 5 Mvar
2024 Itaituba 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2027 Alenquer 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2028 Itaituba 138 kV 2° banco de capacitores de 10 Mvar

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-22 – Alternativa 2 – Obras em linhas de distribuição da CELPA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
(1)
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
(1)
138 kV
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 0,5 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
2016
Total em linhas de 138 kV 358,4 km
(1)
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
(1)
Óbidos – Curuá – C1 CS - 4/0 AWG 87 km
(1)
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
(1)
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Total em linhas de 34,5 kV 407,6 km
Tapajós – Santarém – C2 138 kV CS - 1x266,8 MCM 17 km
2027
Total em linhas de 138 kV 17 km
(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

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Tabela 7-23 – Alternativa 2 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Ano Subestação Tensão Descrição


Novo pátio de subestação – 138 kV
138 kV
Parintins RB – 138 kV – 10 Mvar
138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Boa Vista do (1)
2016 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Ramos
(1)
Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
Nova Olinda do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Norte
2018 Parintins 138 kV CE (-30/60) Mvar
2022 Parintins 138/13,8 kV 3° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
2025 Maués 138 kV 1° banco de capacitores de 3,6 Mvar
Boa Vista do
2026 138 kV 1° banco de capacitores de 3,6 Mvar
Ramos
2027 Parintins 138 kV 1° banco de capacitores de 15 Mvar
2028 Parintins 138/13,8 kV 4° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
2029 Urucurituba 138 kV 1° banco de capacitores de 3,6 Mvar

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

Tabela 7-24 – Alternativa 2 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


Juruti – Parintins – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 102 km
Parintins – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
(1)
Parintins – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
(1)
2016 Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 138 kV CS - 1x477 MCM 63,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
(1)
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Total em linhas de 138 kV 577 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

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7.3 Alternativa 3

A Alternativa 3 contempla a implantação das SE Oriximiná, Juruti, Parintins, Tapajós,


Transamazônica e Xingu 230 kV, além das LT 230 kV Oriximiná – Juruti, Juruti – Parintins, Tapajós
– Transamazônica, Altamira – Transamazônica e Xingu – Altamira. Nesta alternativa, em 2016,
seria necessária a implantação das seguintes obras:

Tabela 7-25 – Alternativa 3 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira – 2016

Subestação Tensão Descrição


Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV CS (-75/150) Mvar
Tapajós RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Rurópolis 230 kV CS (-55/110) Mvar
Novo pátio de subestação – 230 kV
Transamazônica 230 kV RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
RL - 30 Mvar - LT Altamira - Transamazônica – C2
1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x
500/230 kV
100 MVA (1)
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV 2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Juruti 2 RL - 5 Mvar - LT Juruti - Parintins - C1 e C2
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 50 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV RB – 15 Mvar
Parintins 2 RL - 5 Mvar - LT Juruti - Parintins - C1 e C2
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV

(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente.

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Tabela 7-26 – Alternativa 3 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica – 2016

Linha de Transmissão Tensão Configuração Distância


Xingu – Altamira – C1 CS - 2x795 MCM 61 km
Altamira – Transamazônica – C2 CS - 2x795 MCM 188 km
Transamazônica – Tapajós – C1 230 kV CS - 1x1113 MCM 187 km
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 138 km
Juruti – Parintins – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 102 km
Total em linhas de 230 kV 916 km

Tabela 7-27 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da CELPA – 2016

Subestação Tensão Descrição (1/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná (1)
138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
75
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
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Subestação Tensão Descrição (2/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
Novo pátio 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti
138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
(CELPA)
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica de Fronteira que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-28 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da CELPA – 2016

Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
(1)
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
(1)
138 kV
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 0,5 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
Total em linhas de 138 kV 358,4 km
(1)
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
(1)
Óbidos – Curuá – C1 CS - 4/0 AWG 87 km
(1)
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
(1)
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Total em linhas de 34,5 kV 407,6 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica de Fronteira que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

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Tabela 7-29 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA –


2016

Subestação Tensão Descrição


Parintins 138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Boa Vista do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Ramos
(1)
Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
Nova Olinda do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Norte

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

Tabela 7-30 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA –


2016

Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


Parintins – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
(1)
Parintins – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
(1)
Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 CS - 1x477 MCM 63,4 km
(1)
138 kV
Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
(1)
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Total em linhas de 138 kV 373 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

A Figura 7-20 e a Figura 7-21 apresentam os perfis de tensão e fluxos de potência considerando a
configuração proposta pela Alternativa 3 para 2016, patamares de carga média e leve.

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ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
0.8 -0.8 0.8 -0.8 0.8 -0.8
RUROP--PA138 RUROPO-PA230 4.6j -16.7j 16.7j -16.7j 16.7j -16.6j
560 363 1.000 1.055 1.079
1.030 1.030
ITAITU-PA138 RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
19532 13810 TUCURU-PA230 597
-26.7 27.8 -26.4 26.4 -26.4 26.4 297 TUCR-A-PA000
-5.6j -2.0j 4.9j -4.9j 4.9j -4.4j 797
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.993 -159.9 159.9 -159.9 159.9
19540 -7.5j 6.1j -6.1j 13.0j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 0.8 TRANSA-PA230 1.000 1.029
4.6 863 361 1.020
-4.4j 2.7j
-26.7 27.8 -26.4 26.4 -26.4 26.4 -79.2 79.9 -79.7 80.6 -127.9 131.9
0.973 -5.6j -2.0j 4.9j -4.9j 4.9j -4.4j 13.9j -21.1j 8.7j -27.5j 22.8j -60.2j TUCURI-PA000
1.000 31.2 31.7 32.2 13797
0.983 10.4 1.030 0.993 -159.9 159.9 -159.9 159.9
-5.8j RUROP1-PA000 -7.5j 6.1j -6.1j 13.0j
763 1.000 1.029 1.052
10.4 -26.4 26.4 -26.4 26.4 -79.7 80.6 1.020
-5.8j 4.9j -4.9j 4.9j -4.4j 8.7j -27.5j 1.020
1.030 1.000 1.030 0.993 1.020 31.7 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
TAPAJO-PA138 13014 7.1j -14.5j 14.5j -11.1j -11.1 G
13015 TAPAJ1-PA000 1.036 1.000
13800 1.030
-32.3 32.3 -32.3 32.3 1.036
-14.4j 14.4j -14.4j 15.5j
-10.2 1.000 0.966 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
2.5j 1.029 21302 21301 10011
-51.0 51.5
CURUACUHE006 -10.2 -21.7j 7.1j ORIXI1-AM000
19537 2.5j -64.6 65.5 0.997 21303
3.0 -3.0 -7.3j -1.5j -64.1 64.1 -64.1 64.1
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 20.5j -20.7j 20.7j -18.5j
1.027 1.000 19529 1.027 13501 1.000 1.021 1.064
TAPAJ2-PA000 10.2 10.6
CURUAAUHE006 13801
19535 -32.3 32.3 -32.3 32.3
3.0 -3.0 -14.4j 14.4j -14.4j 15.5j
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9 1.000 0.966
1.027 1.000 1.029 ORIXI2-AM000
-3.3j -1.3j
SANTAR-PA138 -38.0 38.3 21305
CURUABUHE006 59.0 -58.1 19538 10.9j -24.1j -64.1 64.1 -64.1 64.1
19536 19.6j -19.0j 20.5j -20.7j 20.7j -18.5j
3.0 -3.0 1.000 1.021 1.064
-1.0j 1.1j 5.3 5.2
1.027 1.000 1.036 23.7 1.075
1.006 -38.0 38.3 PARINT-AM230
1.030 10.9j -24.1j 19550 ALCOA--PA230
1.020 13.0 -13.0 19524
5.3 5.2 5.5j -5.5j
1.033 PARINT-AM138
19545
1.008 PARNT1-AM000
19557
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-12.7j -2.8j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.3 5.3 1.026 1.000
1.008
PARNT2-AM000
19559
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-12.7j -2.8j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.3 5.3 1.026
1.008 1.000 1.008
1.033 1.034

Figura 7-20 – Alternativa 3 – Configuração proposta para 2016 – carga média

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ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
47.3 -47.2 47.2 -47.2 47.2 -47.2
RUROP--PA138 RUROPO-PA230 8.2j -18.7j 18.7j -18.7j 18.7j -17.5j
560 363 1.000 1.077 1.079
1.010 1.011
ITAITU-PA138 RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
19532 13810 TUCURU-PA230 597
-20.6 21.2 -18.6 18.6 -18.6 18.6 297 TUCR-A-PA000
-3.6j -5.4j 6.1j -6.1j 6.1j -5.9j 797
CAIMA--PA138 -31.3 -146.3 146.3 -146.3 146.3
19540 1.000 1.030 0.996
-10.7j 9.5j -9.5j 15.3j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 -0.2 TRANSA-PA230 1.000 1.028
4.8 863 361 1.019
-4.4j 2.7j
-20.6 21.2 -18.6 18.6 -18.6 18.6 -55.7 56.0 -53.3 53.7 -102.1 104.6
0.994 -3.6j -5.4j 6.1j -6.1j 6.1j -5.9j 17.4j -26.9j 13.9j -35.3j 5.7j -53.9j TUCURI-PA000
1.000 31.3 31.4 31.3 13797
1.003 5.7 1.030 0.996 -146.3 146.3 -146.3 146.3
-4.1j RUROP1-PA000 -10.7j 9.5j -9.5j 15.3j
763 1.000 1.028 1.051
5.7 -18.6 18.6 -18.6 18.6 -53.3 53.7 1.019
-4.1j 6.1j -6.1j 6.1j -5.9j 13.9j -35.3j 1.020
1.030 1.000 1.030 0.996 1.022 31.4 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
TAPAJO-PA138 13014 12.4j -19.3j 19.3j -15.6j -15.6 G
13015 TAPAJ1-PA000 1.018 1.000
13800 1.010
-20.9 20.9 -20.9 20.9 1.021
-9.8j 9.8j -9.8j 10.3j
-5.6 1.000 0.971 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
0.4j 1.029 21302 21301 10011
-51.0 51.5
CURUACUHE006 -5.6 -21.7j 7.1j ORIXI1-AM000
19537 0.4j -41.7 42.1 0.997 21303
3.0 -3.0 -9.2j -3.8j -56.0 56.0 -56.0 56.0
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 16.7j -16.8j 16.8j -15.1j
1.027 1.000 19529 1.023 13501 1.000 1.020 1.062
TAPAJ2-PA000 10.2 10.5
CURUAAUHE006 13801
19535 -20.9 20.9 -20.9 20.9
3.0 -3.0 -9.8j 9.8j -9.8j 10.3j
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9 1.000 0.971
1.027 1.000 1.029 ORIXI2-AM000
-3.3j -1.3j
SANTAR-PA138 -30.1 30.2 21305
CURUABUHE006 38.2 -37.8 19538 6.3j -20.2j -56.0 56.0 -56.0 56.0
19536 12.2j -12.6j 16.7j -16.8j 16.8j -15.1j
3.0 -3.0 1.000 1.020 1.062
-1.0j 1.1j 5.3 5.2
1.027 1.000 1.036 11.4 1.076
1.015 -30.1 30.2 PARINT-AM230
1.030 6.3j -20.2j 19550 ALCOA--PA230
1.020 13.0 -13.0 19524
5.3 5.2 5.5j -5.5j
1.025 PARINT-AM138
19545
1.009 PARNT1-AM000
19557
26.6 -26.4 19.9 -19.9 19.9 -19.9
-7.5j -8.2j -2.4j 3.0j -3.0j 3.0j
5.3 5.3 1.023 1.000
1.005
PARNT2-AM000
19559
26.6 -26.4 19.9 -15.8 -19.9 19.9 -19.9
-7.5j -8.2j -2.4j 3.0j -3.0j 3.0j
5.3 5.3 1.023
1.005 1.000 1.005
1.030 1.025

Figura 7-21 – Alternativa 3 – Configuração proposta para 2016 – carga leve

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Foram realizadas simulações de contingências simples dos elementos da Rede Básica e Rede
Básica de Fronteira, considerando os patamares de carga média e leve, em função de serem os
patamares mais críticos para o dimensionamento do sistema, não tendo sido verificados níveis de
tensão ou sobrecargas fora dos limites estabelecidos.

No entanto, sem considerar o compensador síncrono indicado para a SE Rurópolis, seriam


verificadas subtensões na rede de distribuição da CELPA, durante a contingência da LT 230 kV
Transamazônica – Rurópolis, considerando o patamar de carga média, como ilustrado na Figura
7-22. Portanto, com objetivo de evitar subtensões durante a contingência da LT 230 kV
Transamazônica – Rurópolis, é indicado para 2016 a implantação de um compensador síncrono em
Rurópolis 230 kV. Este compensador estático oferecerá um controle contínuo de tensão tanto em
operação normal como em emergência.

Da mesma forma, sem considerar o compensador síncrono indicado para a SE Tapajós, ocorreria
subtensão no barramento de 230 kV da SE Tapajós, durante a contingência da LT 230 kV
Transamazônica – Tapajós, considerando o patamar de carga média, como ilustrado na Figura
7-23. Portanto, com objetivo de evitar subtensões no sistema de 230 kV, é indicado para 2016 a
implantação de um compensador síncrono em Tapajós 230 kV.

Em 2019, torna-se necessária a implantação do 3° transformador 230-69 kV em Altamira, visando


a eliminação de sobrecarga no transformador remanescente, durante a contingência de um dos 2
transformadores 230-69 kV implantados nesta subestação, considerando o patamar de carga
máxima não coincidente, como apresentado na Figura 7-6.

Ainda em 2019, é necessária a implantação do primeiro banco de capacitores de 30 Mvar para o


setor de 230 kV da SE Tapajós 230 kV, com o objetivo de melhorar o perfil de tensão em condição
normal de operação. Por sua vez, em 2025, é indicado o segundo banco de capacitores de
30 Mvar para esta subestação.

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ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
-4.5 4.5 -4.5 4.5 -4.5 4.5
RUROP--PA138 RUROPO-PA230 -7.1j -5.0j 5.0j -5.0j 5.0j -5.0j
560 363 1.000 1.049 1.078
1.030 1.030
ITAITU-PA138 RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
19532 13810 TUCURU-PA230 597
-26.7 28.0 -0.0 0.0 -0.0 0.0 297 TUCR-A-PA000
-6.1j 0.6j -0.0j 0.0j -0.0j 0.0j 797
CAIMA--PA138 1.000 0.959 1.050 -161.0 161.0 -161.0 161.0
19540 -9.6j 8.2j -8.2j 15.1j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 TRANSA-PA230 1.000 1.028
3.9 863 361 1.020
-4.4j 3.0j
-26.7 28.0 -0.0 0.0 -0.0 0.0 -83.3 84.2 -130.0 134.1
0.891 -6.1j 0.6j -0.0j 0.0j -0.0j 0.0j -1.0j -16.7j 19.8j -56.1j TUCURI-PA000
1.000 30.6 31.8 13797
0.901 -29.3 0.959 1.050 -161.0 161.0 -161.0 161.0
-1.0j RUROP1-PA000 -9.6j 8.2j -8.2j 15.1j
763 1.000 1.028 1.051
-29.3 -0.0 0.0 -0.0 0.0 -83.3 84.2 1.020
-1.0j -0.0j 0.0j -0.0j 0.0j -1.0j -16.7j 1.020
0.959 1.000 0.959 1.050 1.007 30.6 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 0.3j -7.6j 7.6j -4.2j -4.2
13015 TAPAJ1-PA000 1.033 1.000
13800 1.030
-73.8 73.8 -73.8 73.8 1.029
-14.1j 13.8j -13.7j 19.0j
31.2 1.000 0.960 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
2.2j 1.029 21302 21301 10011
-51.0 51.5
CURUACUHE006 31.2 -21.7j 7.1j ORIXI1-AM000
19537 2.2j -147.4 152.5 0.997 21303
3.0 -3.0 27.9j -3.0j -64.1 64.1 -64.1 64.1
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 20.5j -20.7j 20.7j -18.5j
1.027 1.000 19529 1.009 13501 1.000 1.021 1.063
TAPAJ2-PA000 10.1 10.2
CURUAAUHE006 13801
19535 -73.8 73.8 -73.8 73.8
3.0 -3.0 -14.1j 13.8j -13.7j 19.0j
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9 1.000 0.960
1.027 1.000 1.029 ORIXI2-AM000
-3.3j -1.3j
SANTAR-PA138 -38.0 38.3 21305
CURUABUHE006 59.0 -58.1 19538 10.9j -24.1j -64.1 64.1 -64.1 64.1
19536 19.6j -19.0j 20.5j -20.7j 20.7j -18.5j
3.0 -3.0 1.000 1.021 1.063
-1.0j 1.1j 5.3 5.2
1.027 1.000 1.036 65.6 1.075
1.006 -38.0 38.3 PARINT-AM230
1.030 10.9j -24.1j 19550 ALCOA--PA230
1.020 13.0 -13.0 19524
5.3 5.2 5.5j -5.5j
1.033 PARINT-AM138
19545
1.003 PARNT1-AM000
19557
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-12.7j -2.8j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.3 5.3 1.026 1.000
1.008
PARNT2-AM000
19559
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-12.7j -2.8j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.3 5.3 1.026
1.008 1.000 1.008
1.033 1.034

Figura 7-22 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Rurópolis, sem o compensador síncrono de Rurópolis 230 kV – 2016 – carga
média

81
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
-7.7 7.7 -7.7 7.7 -7.7 7.7
RUROP--PA138 RUROPO-PA230 0.3j -12.4j 12.4j -12.4j 12.4j -12.3j
560 363 1.000 1.053 1.079
1.030 1.030
ITAITU-PA138 RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
19532 13810 TUCURU-PA230 597
-26.7 27.8 -51.7 51.7 -51.7 51.7 297 TUCR-A-PA000
-5.6j -2.0j -13.3j 13.1j -13.1j 15.3j 797
CAIMA--PA138 1.000 1.029 0.969 -162.1 162.1 -162.1 162.1
19540 -8.6j 7.2j -7.2j 14.2j
-13.3 13.4 71.0 TRANSA-PA230
-4.4j 2.7j
4.6 RUROP2-PA000
863 361
1.000 1.020 1.028
-26.7 27.8 -51.7 51.7 -51.7 51.7 -155.0 157.7 -85.9 86.9 -132.0 136.3
0.973 -5.6j -2.0j -13.3j 13.1j -13.1j 15.3j 25.2j -17.7j 6.3j -23.9j 22.8j -58.1j TUCURI-PA000
1.000 30.5 31.2 32.0 13797
0.983 48.3 1.029 0.969 -162.1 162.1 -162.1 162.1
21.4j RUROP1-PA000 -8.6j 7.2j -7.2j 14.2j
763 1.000 1.028 1.052
48.3 -51.7 51.7 -51.7 51.7 -85.9 86.9 1.020
21.4j -13.3j 13.1j -13.1j 15.3j 6.3j -23.9j 1.020
1.030 1.000 1.029 0.969 1.008 31.2 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 4.1j -11.5j 11.5j -8.1j -8.1
13015 TAPAJ1-PA000 1.034 1.000
13800 1.030
0.0 0.0 0.0 0.0 1.033
0.0j 0.0j 0.0j 0.0j
-42.8 1.000 0.900 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
-10.7j 0.840 21302 21301 10011
-51.0 51.5
CURUACUHE006 -42.8 -21.7j 7.1j ORIXI1-AM000
19537 -10.7j 0.997 21303
3.0 -3.0 -64.1 64.1 -64.1 64.1
1.5j -1.4j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 20.5j -20.7j 20.7j -18.5j
0.877 1.000 19529 1.020 13501 1.000 1.021 1.064
TAPAJ2-PA000
CURUAAUHE006 13801
19535 0.0 0.0 0.0 0.0
3.0 -3.0 0.0j 0.0j 0.0j 0.0j
1.5j -1.4j 9.0 -8.9 1.000 0.900
0.877 1.000 0.840 ORIXI2-AM000
4.1j -7.0j
SANTAR-PA138 -38.0 38.3 21305
CURUABUHE006 59.5 -58.1 19538 10.9j -24.1j -64.1 64.1 -64.1 64.1
19536 20.9j -19.0j 20.5j -20.7j 20.7j -18.5j
3.0 -3.0 1.000 1.021 1.064
1.5j -1.4j 5.3 5.2
0.877 1.000 0.862 1.075
0.811 -38.0 38.3 PARINT-AM230
0.840 10.9j -24.1j 19550 ALCOA--PA230
1.020 13.0 -13.0 19524
5.3 5.2 5.5j -5.5j
1.033 PARINT-AM138
19545
0.756 PARNT1-AM000
19557
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-12.7j -2.8j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.3 5.3 1.026 1.000
1.008
PARNT2-AM000
19559
32.6 -32.4 25.9 -25.9 25.9 -25.9
-12.7j -2.8j -0.0j 1.0j -1.0j 0.9j
5.3 5.3 1.026
1.008 1.000 1.008
1.033 1.034

Figura 7-23 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós, sem o compensador síncrono de Tapajós 230 kV – 2016 – carga
média
82
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Em 2026, torna-se necessária a implantação do 3° autotransformador 230/138 kV em Parintins,


visando a eliminação de sobrecarga no autotransformador remanescente, que possui capacidade
de emergência de 120 MVA, durante a contingência de um dos 2 autotransformadores 230/138 kV
implantados nesta subestação, considerando o patamar de carga máxima não coincidente, como
apresentado na Figura 7-24.

PARINT-AM230 PARINT-AM138
19550 19545
PARNT1-AM000
19557

PARNT2-AM000
19559
1 1 1 1
124.7 120.1 120.2 120.4
0.919
1.028 1.000 1.030
0.981
Figura 7-24 – Alternativa 3 – Contingência de um dos autotransformadores 230/138 kV de Parintins
sem considerar a implantação do 3° autotransformador – 2026 – carga máxima não coincidente

Em 2028, é necessária a implantação de um banco de capacitores de 30 Mvar em Parintins 230 kV


com o objetivo de melhorar o perfil de tensão em condição normal de operação.

Ainda em 2028, torna-se necessária a implantação do 4° autotransformador 230/138 kV em


Rurópolis, visando a eliminação de sobrecarga nos autotransformadores, que possuem capacidade
de emergência de 100 MVA, durante a contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós,
como apresentado na Figura 7-25.

A partir de 2029, considerando o patamar de carga média, o sistema apresentaria dificuldades


para controle de tensão durante a contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós. Portanto,
neste ano, é indicada referencialmente a implantação da LT 230 kV Tapajós – Rurópolis, com
intuito de evitar as subtensões mencionadas anteriormente.

A Figura 7-26 apresenta os fluxos de potência e os níveis de tensão para o ano 2029, patamar de
carga média.

83
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
RUROP--PA138 RUROPO-PA230 1 1 1 1 1 1
205.3 209.3 209.3 209.1 209.1 212.2
560 363 1.000 1.008 1.073
1.050 1.049
ITAITU-PA138 RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
19532 13810 TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
1 1 1 1 1 1 797
42.9 45.9 101.4 101.5 101.5 100.9
CAIMA--PA138 1.000 1.031 0.977 1 1 1 1
19540 185.7 185.5 185.5 186.9
RUROP2-PA000 91.3 TRANSA-PA230 1.000 0.998
1 1 4.5 863 361 1.049
13.3 13.5
0.967 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 TUCURI-PA000
42.9 45.9 101.4 101.5 101.5 100.9 319.4 315.2 169.9 173.7 140.8 150.5
1.000 30.1 29.5 31.5 13797
0.972 1.031 0.977
2 RUROP1-PA000 1 1 1 1
103.8 185.7 185.5 185.5 186.9
763 1.000 0.998 1.054
1.049
1 1 1 1 1 2 2 1.050
103.8 101.4 101.5 101.5 100.9 169.9 173.7
1.030 1.000 1.031 0.977 1.001 29.5 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 1 1 1 1 10.1
88.5 88.1 88.1 88.4
13015 TAPAJ1-PA000 1.036 1.000
13800 1.040
1.025
1 1 1 1
83.6 83.2 83.2 89.7
1 1.000 0.903 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
102.4 1.025 21302 21301 10011
CURUACUHE006 1 1 ORIXI1-AM000
2 57.6 54.1
19537 102.4 1.006 21303
1 1 CURUA--PA138 JURUTI-PA230 1 1 1 1
3.1 3.1 104.8 104.8 104.8 104.3
1.050 1.000 19529 0.992 13501 1.000 1.030 1.053
TAPAJ2-PA000
CURUAAUHE006 13801
19535
1 1 1 1
1 1 83.6 83.2 83.2 89.7
3.1 3.1 1.000 0.903
1.050 1.000 1 1 1.025 ORIXI2-AM000
9.2 10.9
SANTAR-PA138 21305
CURUABUHE006 1 1
1 1 19538 76.7 79.0 1 1 1 1
19536 57.7 56.8 104.8 104.8 104.8 104.3
1.000 1.030 1.053
1 1
3.1 3.1 5.3 5.3
1.050 1.000 1.045 119.6 1.079
1.008 PARINT-AM230
1.030 2 2 19550
76.7 79.0 ALCOA--PA230
1.030 19524
1 1
5.3 5.3 14.1 14.1
1.025 PARINT-AM138
19545
0.998 PARNT1-AM000
19557
1 1 1 1 1 1
66.5 64.8 39.9 39.4 39.4 39.5
5.3 5.3 0.988 1.000
1.027
PARNT2-AM000
19559
2 2 1 1 1 1
66.5 64.8 39.9 39.4 39.4 39.5
5.3 5.3 0.988
1.027 1.000 1.027
1.030 1.026

Figura 7-25 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós sem considerar a implantação do 4° autotransformador – 2028 –
carga máxima não coincidente

84
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

RUROP--PA138 RUROP4-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


560 13814 363 362 13502 13504 10008
-33.7 33.7 -33.7 33.7 -189.0 191.5 -191.5 191.5 -191.5 191.5
ITAITU-PA138 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
4.8j -4.8j 4.8j -4.0j 0.5j 6.4j -6.4j 5.4j -5.4j 21.9j
19532 1.000 1.030 0.982 1.000 1.017 1.075
1.050 1.050
RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
13810 TUCURU-PA230 597
18.6 -44.6 47.7 -33.7 33.7 -33.7 33.7 297 TUCR-A-PA000
1 1 1 1 1 1 12.7 797
0.0j -2.1j 4.8j -4.8j 4.8j -4.0j
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.982 -176.7 176.7 -176.7 176.7
19540 1 1 1 1
-22.5j 20.8j -20.8j 28.9j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 TRANSA-PA230 1.000 1.028
1 1 4.5 863 361 1.044
0.2j -1.8j
-44.6 47.7 -33.7 33.7 -33.7 33.7 -166.1 169.3 -153.8 157.1 -127.6 131.4
0.959 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 TUCURI-PA000
0.0j -2.1j 4.8j -4.8j 4.8j -4.0j 40.1j -28.8j 13.6j -14.4j 7.0j -48.7j
1.000 30.5 30.7 32.1 13797
0.965 17.1 1.030 0.982 -176.7 176.7 -176.7 176.7
2 RUROP1-PA000 31.2 1 1 1 1
-7.9j 1 -22.5j 20.8j -20.8j 28.9j
763 -11.6j 1.000 1.028 1.080
17.1 -33.7 33.7 -33.7 33.7 -153.8 157.1 1.044
1 1 1 1 1 10.2 2 2 1.045
-7.9j 4.8j -4.8j 4.8j -4.0j 13.6j -14.4j
1.030 1.000 1.030 0.982 1.009 30.7 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.4 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 1 1 1 1 9.7
-14.0j 6.4j -6.4j 9.7j
13015 TAPAJ1-PA000 1.046 1.000
13800 1.050
ORIXIM-PA500
-70.0 70.0 -70.0 70.0 -30.9 1.035 10011
1 1 1 1 1
-29.6j 29.3j -29.3j 34.7j -4.5j
-16.5 1.000 0.952 10.2 MRN----PA230 ORIXIM-AM230
1 1.028 21302 21301
5.5j
-53.0 53.6
CURUACUHE006 -16.5 1 1 ORIXI1-AM000
2 -22.6j 7.3j
19537 5.5j -109.1 111.8 1.016 21303
3.0 -3.0 1 1 -108.3 108.3 -108.3 108.3
1 1 14.8j -8.9j 1 1 1 1
0.6j -0.6j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 12.0j -12.3j 12.3j -6.9j
1.050 1.000 19529 1.012 13501 1.000 1.044
TAPAJ2-PA000 1.040
13801 10.2 10.2
CURUAAUHE006 ORIXI2-AM000
19535 -70.0 70.0 -70.0 70.0 21305
3.0 -3.0 1 1 1 1 -108.3 108.3 -108.3 108.3
1 1 -29.6j 29.3j -29.3j 34.7j 1 1 1 1
0.6j -0.6j 9.0 -8.9 1.000 0.952 12.0j -12.3j 12.3j -6.9j
1.050 1.000 1 1 1.028 1.000 1.044
1.7j -6.3j 61.0 1.040
SANTAR-PA138 -80.4 81.5
CURUABUHE006 57.6 -56.7 19538 1 1
1 1 4.6j -18.3j
19536 19.1j -18.6j 1.082
3.0 -3.0 PARINT-AM230
1 1 ALCOA--PA230
0.6j -0.6j 5.4 19550
1.050 1.000 1.045 18.7 13.0 -13.0 19524 PARINT-AM138
1.007 -80.4 81.5 1 1
2 2 5.5j -5.5j 1.027 19545
1.030 4.6j -12.9j
1.040 PARNT3-AM000
19571
5.4 5.4 41.4 -41.4 41.4 -41.4
1 1 1 1
31.7 10.4j -7.9j 7.9j -8.1j
0.988 1.000
1.027
1.008 PARNT1-AM000
19557
69.4 -68.6 41.4 -41.4 41.4 -41.4
1 1 1 1 1 1
-8.6j -2.6j 10.4j -7.9j 7.9j -8.1j
5.4 5.3 0.988 1.000
1.027
PARNT2-AM000
19559
69.4 -68.6 41.4 -41.4 41.4 -41.4
2 2 1 1 1 1
-8.6j -2.6j 10.4j -7.9j 7.9j -8.1j
5.4 5.3 0.988
1.027 1.000 1.028
1.036 1.028

Figura 7-26 – Alternativa 3 – Configuração proposta para 2029

85
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Em 2028, considerando o patamar de carga média, durante a contingência da LT 230 kV


Transamazônica – Rurópolis, o compensador síncrono de Tapajós fornece cerca de 126 Mvar para
manter as tensões dentro da faixa operativa, como apresentado na Figura 7-27. Portanto, foi
indicado nesta alternativa, já em 2016, a implantação de um compensador síncrono de
(-75/150) Mvar em Tapajós.

Ainda em 2028, considerando o patamar de carga média, durante a contingência da LT 230 kV


Transamazônica – Tapajós, o compensador síncrono de Rurópolis fornece cerca de 87 Mvar para
manter as tensões dentro da faixa operativa, como apresentado na Figura 7-28. Portanto, foi
indicado nesta alternativa, já em 2016, a implantação de um compensador síncrono de
(-55/110) Mvar em Rurópolis.

86
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

RUROP--PA138 RUROP4-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


560 13814 363 362 13502 13504 10008
-0.0 0.0 -0.0 0.0 -192.6 195.4 -195.4 195.4 -195.4 195.4
ITAITU-PA138 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
-11.4j 11.4j -11.4j 11.5j -40.1j 49.7j -49.7j 48.5j -48.5j 66.8j
19532 1.000 1.029 0.968 1.000 0.998 1.073
1.050 1.049
RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
13810 TUCURU-PA230 597
18.9 -42.9 45.8 -0.0 0.0 -0.0 0.0 297 TUCR-A-PA000
1 1 1 1 1 1 46.1 797
0.8j -3.6j -11.4j 11.4j -11.4j 11.5j
CAIMA--PA138 1.000 1.029 0.968 -179.9 179.9 -179.9 179.9
19540 1 1 1 1
-30.9j 29.2j -29.2j 37.6j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 TRANSA-PA230 1.000 0.997
1 1 4.5 863 361 1.048
0.3j -1.9j
-42.9 45.8 -0.0 0.0 -0.0 0.0 -159.9 163.9 -133.6 137.8
0.967 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 TUCURI-PA000
0.8j -3.6j -11.4j 11.4j -11.4j 11.5j -14.3j 19.9j -6.2j -31.9j
1.000 27.3 30.7 13797
0.972 -48.3 1.029 0.968 -179.9 179.9 -179.9 179.9
2 RUROP1-PA000 1 1 1 1
26.1j -30.9j 29.2j -29.2j 37.6j
763 1.000 0.997 1.054
-48.3 -0.0 0.0 -0.0 0.0 -159.9 163.9 1.048
1 1 1 1 1 2 2 1.050
26.1j -11.4j 11.4j -11.4j 11.5j -14.3j 19.9j
1.030 1.000 1.029 0.968 1.005 27.3 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 1 1 1 1 23.8
-27.0j 20.3j -20.3j 23.8j
13015 TAPAJ1-PA000 1.030 1.000
13800 1.040
ORIXIM-PA500
-136.6 136.6 -136.6 136.6 1.011 10011
1 1 1 1
-7.6j 6.5j -6.5j 24.0j
54.3 1.000 0.955 MRN----PA230 ORIXIM-AM230
1 1.030 21302 21301
-15.0j
-53.0 53.6
CURUACUHE006 54.3 1 1 ORIXI1-AM000
2 -22.6j 7.8j
19537 -15.0j -273.1 294.4 1.006 21303
3.0 -3.0 1 1 -104.1 104.1 -104.1 104.1
1 1 137.3j 18.7j 1 1 1 1
0.6j -0.6j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 12.3j -12.7j 12.7j -7.5j
1.050 1.000 19529 0.953 13501 1.000 1.052
TAPAJ2-PA000 1.030
13801 9.9 9.1
CURUAAUHE006 ORIXI2-AM000
19535 -136.6 136.6 -136.6 136.6 21305
3.0 -3.0 1 1 1 1 -104.1 104.1 -104.1 104.1
1 1 -7.6j 6.5j -6.5j 24.0j 1 1 1 1
0.6j -0.6j 9.0 -8.9 1.000 0.955 12.3j -12.7j 12.7j -7.5j
1.050 1.000 1 1 1.030 1.000 1.052
1.7j -6.3j 59.7 1.030
SANTAR-PA138 -76.3 77.3
CURUABUHE006 54.8 -54.0 19538 1 1
1 1 7.6j -16.2j
19536 18.1j -17.8j 1.079
3.0 -3.0 PARINT-AM230
1 1 ALCOA--PA230
0.6j -0.6j 5.3 5.3 19550
1.050 1.000 1.045 125.7 13.0 -13.0 19524 PARINT-AM138
1.008 -76.3 77.3 1 1
2 2 5.5j -5.5j 1.025 19545
1.030 7.6j -16.2j
1.030 PARNT3-AM000
19571
5.3 5.3 38.9 -38.9 38.9 -38.9
1 1 1 1
31.5 8.8j -6.6j 6.6j -6.7j
0.988 1.000
1.027
0.997 PARNT1-AM000
19557
65.5 -64.8 38.9 -38.9 38.9 -38.9
1 1 1 1 1 1
-11.4j -0.2j 8.8j -6.6j 6.6j -6.7j
5.3 5.3 0.988 1.000
1.027
PARNT2-AM000
19559
65.5 -64.8 38.9 -38.9 38.9 -38.9
2 2 1 1 1 1
-11.4j -0.2j 8.8j -6.6j 6.6j -6.7j
5.3 5.3 0.988
1.027 1.000 1.027
1.030 1.026

Figura 7-27 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Rurópolis – 2028 – carga média

87
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RUROP--PA138 RUROP4-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


560 13814 363 362 13502 13504 10008
-75.6 75.6 -75.6 75.6 -204.9 207.8 -207.8 207.8 -207.8 207.8
ITAITU-PA138 1
8.2j 1 1
-8.5j 8.5j 1
-4.1j 1
-13.6j 1 1
24.5j -24.5j 1 1
23.3j -23.3j 1
43.0j
19532 1.000 1.030 0.976 1.000 1.008 1.073
1.050 1.049
RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
13810 TUCURU-PA230 597
18.9 -42.9 45.8 -75.6 75.6 -75.6 75.6 297 TUCR-A-PA000
1 1 1 1 1 1 86.2 797
0.8j -3.6j 8.2j -8.5j 8.5j -4.1j
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.976 -183.7 183.7 -183.7 183.7
19540 1 1 1 1
-27.3j 25.5j -25.5j 34.2j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 TRANSA-PA230 1.000 0.998
1 1 4.5 863 361 1.049
0.3j -1.9j
-42.9
2 45.8
2 -75.6
1 75.6
1 -75.6
1 75.6
1 -302.5
1 313.6
1 -169.5
1 173.6
1 -140.8
1 145.4
1
0.967 0.8j -3.6j 8.2j -8.5j 8.5j -4.1j 102.7j -31.4j 10.7j -4.8j 3.6j -39.1j TUCURI-PA000
1.000 30.1 29.6 31.5 13797
0.972 102.9 1.030 0.976 -183.7 183.7 -183.7 183.7
2 RUROP1-PA000 1 1 1 1
-13.1j 763 -27.3j 25.5j -25.5j 34.2j 1.054
1.000 1.049 0.998
102.9 -75.6 75.6 -75.6 75.6 -169.5 173.6
1 1 1 1 1 2 2 1.050
-13.1j 8.2j -8.5j 8.5j -4.1j 10.7j -4.8j
1.030 1.000 1.030 0.976 1.001 29.6 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 1 1 1 1 10.0
13015 -13.9j 6.6j -6.6j 10.0j
TAPAJ1-PA000 1.036 1.000 1.040
13800 ORIXIM-PA500
0.0 0.0 0.0 0.0 1.025 10011
1 1 1 1
-83.6j 83.2j -83.2j 89.7j
-82.2 1.000 0.903 MRN----PA230 ORIXIM-AM230
1 1.025 21302 21301
61.0j
-53.0 53.6
CURUACUHE006 -82.2 1 1 ORIXI1-AM000
2 -22.6j 7.8j
19537 61.0j 1.006 21303
3.0
1 -3.0
1 -104.1
1 104.1
1 -104.1
1 104.1
1
0.6j -0.6j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 12.3j -12.7j 12.7j -7.5j
1.050 1.000 19529 0.993 13501 1.000 1.053
TAPAJ2-PA000 1.030
CURUAAUHE006 13801 ORIXI2-AM000
19535 0.0 0.0 0.0 0.0 21305
3.0 -3.0 1 1 1 1 -104.1 104.1 -104.1 104.1
1 1 -83.6j 83.2j -83.2j 89.7j 1 1 1 1
0.6j -0.6j 9.0 -8.9 1.000 0.903 12.3j -12.7j 12.7j -7.5j
1.050 1.000 1 1 1.025 1.000 1.053
1.7j -6.3j 59.8 1.030
SANTAR-PA138 -76.3 77.3
CURUABUHE006 54.8 -54.0 19538 1 1
19536 1 1 7.6j -16.2j 1.079
18.1j -17.8j PARINT-AM230
3.0 -3.0 ALCOA--PA230
1 1 19550
0.6j -0.6j 5.3 5.3 19524
1.050 1.000 1.045 119.6 13.0 -13.0
1.008 -76.3 77.3 1 1 PARINT-AM138
2 2 5.5j -5.5j 1.025 19545
1.030 7.6j -16.2j
1.030 PARNT3-AM000
19571
5.3 5.3 38.9 -38.9 38.9 -38.9
1 1 1 1
31.5 8.8j -6.6j 6.6j -6.7j
0.988 1.000
1.027
0.998 PARNT1-AM000
19557
65.5 -64.8 38.9 -38.9 38.9 -38.9
1 1 1 1 1 1
-11.4j -0.2j 8.8j -6.6j 6.6j -6.7j
5.3 5.3 0.988 1.000
1.027
PARNT2-AM000
19559
65.5 -64.8 38.9 -38.9 38.9 -38.9
2 2 1 1 1 1
-11.4j -0.2j 8.8j -6.6j 6.6j -6.7j
5.3 5.3 0.988 1.000
1.027 1.027
1.030 1.026

Figura 7-28 – Alternativa 3 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós – 2028 – carga média

88
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

As obras indicadas para o suprimento às cargas das margens direita e esquerda do rio Amazonas e
Tramo Oeste do Pará, de acordo com a Alternativa 3, incluindo as obras associadas aos sistemas
de distribuição da CELPA e da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA, são elencadas na Tabela 7-31
até a Tabela 7-36.

Tabela 7-31 – Alternativa 3 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira

Ano Subestação Tensão Descrição


Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV CS (-75/150) Mvar
Tapajós RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Rurópolis 230 kV CS (-55/110) Mvar
Novo pátio de subestação – 230 kV
Transamazônica 230 kV RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
RL - 30 Mvar - LT Altamira - Transamazônica – C2
1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x
500/230 kV
100 MVA (1)
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
2016 230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV 2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Juruti 2 RL - 5 Mvar - LT Juruti - Parintins - C1 e C2
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 50 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV RB – 15 Mvar
Parintins 2 RL - 5 Mvar - LT Juruti - Parintins - C1 e C2
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Altamira 230/69 kV 3° TR 230/69 kV - 3Ø – 60 MVA
2019
Tapajós 230 kV 1° banco de capacitores de 30 Mvar
2025 Tapajós 230 kV 2° banco de capacitores de 30 Mvar
(1)
2026 Parintins 230/138 kV 3° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
Parintins 230 kV 1° banco de capacitores de 30 Mvar
2028 (1)
Rurópolis 230/138 kV 4° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
Tapajós RL - 10 Mvar - LT Rurópolis - Tapajós - C1
2029 230 kV
Rurópolis RL - 10 Mvar - LT Rurópolis - Tapajós - C1
(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente
89
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Tabela 7-32 – Alternativa 3 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica

Ano Linha de Transmissão Tensão Configuração Distância


Xingu – Altamira – C1 CS - 2x795 MCM 61 km
Altamira – Transamazônica – C2 CS - 2x795 MCM 188 km
2016 Transamazônica – Tapajós – C1 230 kV CS - 1x1113 MCM 187 km
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 138 km
Juruti – Parintins – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 102 km
Total em linhas de 230 kV 916 km

Tabela 7-33 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da CELPA

Ano Subestação Tensão Descrição (1/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná (1)
138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
2016 Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
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Ano Subestação Tensão Descrição (2/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
Novo pátio 138 kV
2016
1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti
138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
(CELPA)
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV
2021 Monte Alegre 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2022 Caíma 138 kV 1° banco de capacitores de 5 Mvar
2024 Itaituba 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2027 Alenquer 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2028 Itaituba 138 kV 2° banco de capacitores de 10 Mvar

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-34 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da CELPA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
(1)
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
(1)
138 kV
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 0,5 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
2016
Total em linhas de 138 kV 358,4 km
(1)
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
(1)
Óbidos – Curuá – C1 CS - 4/0 AWG 87 km
(1)
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
(1)
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Total em linhas de 34,5 kV 407,6 km
Tapajós – Santarém – C2 138 kV CS - 1x266,8 MCM 17 km
2027
Total em linhas de 138 kV 17 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.
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Tabela 7-35 – Alternativa 3 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Ano Subestação Tensão Descrição


Parintins 138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Boa Vista do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Ramos
(1)
2016 Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
Nova Olinda do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Norte
2022 Parintins 138/13,8 kV 3° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
2028 Parintins 138/13,8 kV 4° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

Tabela 7-36 – Alternativa 3 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


Parintins – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
(1)
Parintins – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
(1)
Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 CS - 1x477 MCM 63,4 km
2016 (1)
138 kV
Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
(1)
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Total em linhas de 138 kV 373 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

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7.4 Alternativa 4

A Alternativa 4 contempla a implantação das subestações em 230 kV Oriximiná, Juruti, Tapajós,


Transamazônica e Xingu, além das linhas de transmissão em 230 kV Oriximiná – Juruti, Tapajós –
Transamazônica, Altamira – Transamazônica e Xingu – Altamira. Nesta alternativa, em 2016, seria
necessária a implantação das seguintes obras:

Tabela 7-37 – Alternativa 4 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira – 2016

Subestação Tensão Descrição


Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV CS (-75/150) Mvar
Tapajós RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Rurópolis 230 kV CS (-55/110) Mvar
Novo pátio de subestação – 230 kV
Transamazônica 230 kV RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
RL - 30 Mvar - LT Altamira - Transamazônica – C2
1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x
500/230 kV
100 MVA (1)
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Juruti (1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV

(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente.

Tabela 7-38 – Alternativa 4 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica – 2016

Linha de Transmissão Tensão Configuração Distância


Xingu – Altamira – C1 CS - 2x795 MCM 61 km
Altamira – Transamazônica – C2 CS - 2x795 MCM 188 km
230 kV
Transamazônica – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 187 km
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 138 km
Total em linhas de 230 kV 712 km

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Tabela 7-39 – Alternativa 4 – Principais obras em subestações da CELPA – 2016

Subestação Tensão Descrição


(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná (1)
138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
Novo pátio 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti
138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
(CELPA)
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV

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(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica de Fronteira que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-40 – Alternativa 4 – Obras em linhas de distribuição da CELPA – 2016

Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
(1)
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
(1)
138 kV
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 0,5 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
Total em linhas de 138 kV 358,4 km
(1)
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
(1)
Óbidos – Curuá – C1 CS - 4/0 AWG 87 km
(1)
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
(1)
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Total em linhas de 34,5 kV 407,6 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem
Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A. Ressalta-se que
embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas poderão ser
antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste estudo, visto
que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE Oriximiná 138
kV da Rede Básica de Fronteira que tem previsão para entrada em operação em meados de 2013.

Tabela 7-41 – Alternativa 4 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA –


2016

Subestação Tensão Descrição


138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Parintins
138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Boa Vista do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Ramos
(1)
Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
Nova Olinda do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Norte

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

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Tabela 7-42 – Alternativa 4 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA –


2016

Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


Juruti – Parintins – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 102 km
Parintins – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
(1)
Parintins – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
(1)
Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 138 kV CS - 1x477 MCM 63,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
(1)
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Total em linhas de 138 kV 577 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região
do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

A Figura 7-29 e a Figura 7-30 apresentam os perfis de tensão e fluxos de potência considerando a
configuração proposta pela Alternativa 4 para 2016, patamares de carga média e leve.

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ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
0.8 -0.8 0.8 -0.8 0.8 -0.8
RUROP--PA138 RUROPO-PA230 4.5j -16.7j 16.7j -16.7j 16.7j -16.6j
560 363 1.000 1.055 1.078
1.030 1.030
ITAITU-PA138 RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
19532 13810 TUCURU-PA230 597
-26.7 27.8 -26.4 26.4 -26.4 26.4 297 TUCR-A-PA000
-5.6j -2.0j 4.9j -4.9j 4.9j -4.4j 797
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.993 -159.9 159.9 -159.9 159.9
19540 -7.5j 6.1j -6.1j 13.0j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 0.8 TRANSA-PA230 1.000 1.029
4.6 863 361 1.020
-4.4j 2.7j
-26.7 27.8 -26.4 26.4 -26.4 26.4 -79.2 79.9 -79.7 80.6 -127.9 131.9
0.973 -5.6j -2.0j 4.9j -4.9j 4.9j -4.4j 13.9j -21.1j 8.7j -27.5j 22.8j -60.2j TUCURI-PA000
1.000 31.2 31.7 32.2 13797
0.983 10.4 1.030 0.993 -159.9 159.9 -159.9 159.9
-5.8j RUROP1-PA000 -7.5j 6.1j -6.1j 13.0j
763 1.000 1.029 1.052
10.4 -26.4 26.4 -26.4 26.4 -79.7 80.6 1.020
-5.8j 4.9j -4.9j 4.9j -4.4j 8.7j -27.5j 1.020
1.030 1.000 1.030 0.993 1.020 31.7 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
TAPAJO-PA138 13014 7.1j -14.5j 14.5j -11.1j -11.1 G
13015 TAPAJ1-PA000 1.036 1.000
13800 1.030
-32.3 32.3 -32.3 32.3 1.036
-14.4j 14.4j -14.4j 15.5j
-10.2 1.000 0.966 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
2.5j 1.029 21302 21301 10011
-51.0 51.5
CURUACUHE006 -10.2 -21.7j 6.7j ORIXI1-AM000
19537 2.5j -64.6 65.5 1.007 21303
3.0 -3.0 -7.3j -1.5j -64.4 64.4 -64.4 64.4
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 12.0j -12.2j 12.2j -10.2j
1.027 1.000 19529 1.027 13501 1.000 1.030 1.048
TAPAJ2-PA000 10.2 10.6
CURUAAUHE006 13801
19535 -32.3 32.3 -32.3 32.3
3.0 -3.0 -14.4j 14.4j -14.4j 15.5j
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9 1.000 0.966
1.027 1.000 1.029 ORIXI2-AM000
-3.3j -1.3j
SANTAR-PA138 -38.3 38.6 21305
CURUABUHE006 59.0 -58.1 19538 1.8j -15.4j -64.4 64.4 -64.4 64.4
19536 19.6j -19.0j 12.0j -12.2j 12.2j -10.2j
3.0 -3.0 1.000 1.030 1.048
-1.0j 1.1j 5.3 5.3
1.027 1.000 1.036 23.7 1.074
1.006 -38.3 38.6
1.030 1.8j -15.4j
1.030 ALCOA--PA138 PARINT-AM138
19524
5.3 5.3 19550
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j
1.008 1.014
JURUT2-PA000 JURUTI-PA138
13805 19523
38.3 -38.3 38.3 -38.3 33.0 -32.4
-1.8j 3.2j -3.2j 3.1j -4.9j -1.7j
1.010 1.025 1.000
JURUT1-PA000
13804
38.3 -38.3 38.3 -38.3 33.0 -32.4
-1.8j 3.2j -3.2j 3.1j -4.9j -1.7j
1.010 1.025 1.000
1.025
1.033 1.014

Figura 7-29 – Alternativa 4 – Configuração proposta para 2016 – carga média

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ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
47.3 -47.2 47.2 -47.2 47.2 -47.2
RUROP--PA138 RUROPO-PA230 7.7j -18.2j 18.2j -18.2j 18.2j -17.0j
560 363 1.000 1.077 1.079
1.010 1.011
ITAITU-PA138 RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
19532 13810 TUCURU-PA230 597
-20.6 21.2 -18.6 18.6 -18.6 18.6 297 TUCR-A-PA000
-3.6j -5.4j 6.1j -6.2j 6.2j -5.9j 797
CAIMA--PA138 -31.3 -146.2 146.2 -146.2 146.2
19540 1.000 1.030 0.995
-10.8j 9.6j -9.6j 15.3j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 -1.6 TRANSA-PA230 1.000 1.028
4.8 863 361 1.019
-4.4j 2.7j
-20.6 21.2 -18.6 18.6 -18.6 18.6 -55.7 56.1 -53.3 53.7 -102.1 104.6
0.994 -3.6j -5.4j 6.1j -6.2j 6.2j -5.9j 16.0j -25.5j 13.4j -34.8j 5.5j -53.8j TUCURI-PA000
1.000 31.2 31.3 31.3 13797
1.003 5.7 1.030 0.995 -146.2 146.2 -146.2 146.2
-4.1j RUROP1-PA000 -10.8j 9.6j -9.6j 15.3j
763 1.000 1.028 1.051
5.7 -18.6 18.6 -18.6 18.6 -53.3 53.7 1.019
-4.1j 6.1j -6.2j 6.2j -5.9j 13.4j -34.8j 1.020
1.030 1.000 1.030 0.995 1.020 31.3 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
TAPAJO-PA138 13014 12.1j -19.0j 19.0j -15.4j -15.4 G
13015 TAPAJ1-PA000 1.018 1.000
13800 1.010
-20.9 20.9 -20.9 20.9 1.021
-9.8j 9.8j -9.8j 10.3j
-5.7 1.000 0.971 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
0.4j 1.029 21302 21301 10011
-51.0 51.5
CURUACUHE006 -5.7 -21.7j 6.7j ORIXI1-AM000
19537 0.4j -41.7 42.1 1.007 21303
3.0 -3.0 -8.8j -4.2j -56.2 56.2 -56.2 56.2
-1.0j 1.1j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 16.6j -16.7j 16.7j -15.1j
1.027 1.000 19529 1.022 13501 1.000 1.030 1.052
TAPAJ2-PA000 10.2 10.4
CURUAAUHE006 13801
19535 -20.9 20.9 -20.9 20.9
3.0 -3.0 -9.8j 9.8j -9.8j 10.3j
-1.0j 1.1j 9.0 -8.9 1.000 0.971
1.027 1.000 1.029 ORIXI2-AM000
-3.3j -1.3j
SANTAR-PA138 -30.3 30.5 21305
CURUABUHE006 38.2 -37.8 19538 5.7j -19.9j -56.2 56.2 -56.2 56.2
19536 12.2j -12.6j 16.6j -16.7j 16.7j -15.1j
3.0 -3.0 1.000 1.030 1.052
-1.0j 1.1j 5.4 5.3
1.027 1.000 1.036 11.8 1.076
1.015 -30.3 30.5
1.030 5.7j -19.9j
1.030 ALCOA--PA138 PARINT-AM138
19524
5.4 5.3 19550
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j
1.009 1.010
JURUT2-PA000 JURUTI-PA138
13805 19523
30.3 -30.3 30.3 -30.3 26.8 -26.4
-5.7j 6.7j -6.7j 6.6j -7.8j 0.3j
1.035 1.010 1.000
JURUT1-PA000
13804
30.3 -30.3 30.3 -30.3 26.8 -26.4
-5.7j 6.7j -6.7j 6.6j -7.8j 0.3j
1.035 1.010 1.000
1.010
1.039 1.010

Figura 7-30 – Alternativa 4 – Configuração proposta para 2016 – carga leve

98
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Foram realizadas simulações de contingências simples dos elementos da Rede Básica e Rede
Básica de Fronteira, considerando os patamares de carga média e leve, em função de serem os
patamares mais críticos para o dimensionamento do sistema, não tendo sido verificados níveis de
tensão nem sobrecargas fora dos limites estabelecidos.

Assim como descrito para a Alternativa 3, já no ano inicial do estudo (2016), são necessários 2
compensadores síncronos para manter as tensões dentro da faixa operativa durante as
contingências mais críticas. As análises apresentadas para a Alternativa 3 se aplicam também à
Alternativa 4.

A partir de 2018 ocorreriam subtensões no sistema de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS


ENERGIA, durante a contingência de um dos circuitos da LT 138 kV Juruti – Parintins,
considerando o patamar de carga média, como ilustrado na Figura 7-15. Portanto, com objetivo de
evitar subtensões durante a contingência de um dos circuitos da LT 138 kV Juruti – Parintins, é
indicado para 2018 a implantação de um compensador estático em Parintins 138 kV.

Em 2019, torna-se necessário a implantação do 3° transformador 230-69 kV em Altamira, visando


a eliminação de sobrecarga no transformador remanescente, durante a contingência de um dos 2
transformadores 230-69 kV implantados nesta subestação, considerando o patamar de carga
máxima não coincidente, como apresentado na Figura 7-6.

Ainda em 2019, é necessária a implantação do primeiro banco de capacitores de 30 Mvar para o


setor de 230 kV da SE Tapajós 230 kV, com o objetivo de melhorar o perfil de tensão em condição
normal de operação. Por sua vez, em 2025, é indicado o segundo banco de capacitores de
30 Mvar para esta subestação.

Em 2027 é necessária a implantação de um banco de capacitores de 15 Mvar em Parintins 138 kV


com o objetivo de melhorar o perfil de tensão em condição normal de operação.

Em 2028, torna-se necessária a implantação do 4° autotransformador 230/138 kV em Rurópolis,


visando a eliminação de sobrecarga nos autotransformadores, que possuem capacidade de
emergência de 100 MVA, durante a contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós, como
apresentado na Figura 7-25.

99
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Em 2029, torna-se necessária a implantação do 3° autotransformador 230/138 kV em Juruti,


visando a eliminação de sobrecarga no autotransformador remanescente, que possui capacidade
de emergência de 180 MVA, durante a contingência de um dos 2 autotransformadores 230/138 kV
implantados nesta subestação, considerando o patamar de carga máxima não coincidente, como
apresentado na Figura 7-16.

Ainda em 2029, considerando o patamar de carga média, o sistema apresentaria dificuldades para
controle de tensão durante a contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós. Portanto,
neste ano, é indicada a implantação da LT 230 kV Tapajós – Rurópolis, com intuito de evitar as
subtensões mencionadas anteriormente.

A Figura 7-31 apresenta os fluxos de potência e os níveis de tensão para o ano 2029, patamar de
carga média.

100
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

RUROP--PA138 RUROP4-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


560 13814 363 362 13502 13504 10008
-33.7 33.7 -33.7 33.7 -188.3 190.7 -190.7 190.7 -190.7 190.7
ITAITU-PA138 4.8j -4.8j 4.8j -4.0j 1.7j 5.1j -5.1j 4.1j -4.1j 20.5j
19532 1.000 1.030 0.982 1.000 1.018 1.075
1.050 1.050
RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
13810 TUCURU-PA230 597
18.6 -44.6 47.7 -33.7 33.7 -33.7 33.7 297 TUCR-A-PA000
0.0j -2.1j 4.8j -4.8j 4.8j -4.0j 797
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.982 -177.1 177.1 -177.1 177.1
19540 -23.4j 21.8j -21.8j 29.9j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 12.3 TRANSA-PA230 1.000 1.023
4.5 863 361 1.049
0.2j -1.8j
-44.6 47.7 -33.7 33.7 -33.7 33.7 -166.1 169.2 -153.8 157.1 -128.4 132.1
0.959 0.0j -2.1j 4.8j -4.8j 4.8j -4.0j 39.7j -28.4j 13.3j -14.2j 4.7j -46.8j TUCURI-PA000
1.000 30.5 30.7 32.2 13797
0.965 17.1 1.030 0.982 -177.1 177.1 -177.1 177.1
-7.9j RUROP1-PA000 31.2 -23.4j 21.8j -21.8j 29.9j
763 -11.6j 1.000 1.023 1.080
17.1 -33.7 33.7 -33.7 33.7 -153.8 157.1 1.049
10.2 1.050
-7.9j 4.8j -4.8j 4.8j -4.0j 13.3j -14.2j
1.030 1.000 1.030 0.982 1.009 30.7 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.4 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -13.3j 5.7j -5.7j 9.0j 9.0
13015 TAPAJ1-PA000 -30.9 1.047 1.000
13800 1.050
-4.5j
-70.0 70.0 -70.0 70.0 10.2 1.036
-29.6j 29.3j -29.3j 34.7j
-16.5 1.000 0.952 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
5.5j 1.028 21302 21301 10011
-53.0 53.6
CURUACUHE006 -16.5 -22.6j 7.3j ORIXI1-AM000
19537 5.5j -109.1 111.8 1.016 21303
3.0 -3.0 14.5j -8.7j -110.0 110.0 -110.0 110.0
0.6j -0.6j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 -2.2j 1.8j -1.8j 7.4j
1.050 1.000 19529 1.012 13501 1.000 1.040 1.037
TAPAJ2-PA000 10.2 10.2
CURUAAUHE006 13801
19535 -70.0 70.0 -70.0 70.0
3.0 -3.0 -29.6j 29.3j -29.3j 34.7j
0.6j -0.6j 9.0 -8.9 1.000 0.952
1.050 1.000 1.028 ORIXI2-AM000
1.7j -6.3j 61.0
SANTAR-PA138 -82.1 83.2 21305
CURUABUHE006 57.6 -56.7 19538 -6.3j -1.5j -110.0 110.0 -110.0 110.0
19536 19.1j -18.6j -2.2j 1.8j -1.8j 7.4j
3.0 -3.0 1.000 1.040 1.037
0.6j -0.6j 5.2 5.4
1.050 1.000 1.045 18.5 1.080
1.007 -82.1 83.2
1.030 -6.3j -1.5j
1.040 ALCOA--PA138 PARINT-AM138
19524
5.2 5.4 19550
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j
1.008 1.008
JURUT2-PA000 JURUTI-PA138 15.2
13805 19523
54.7 -54.7 54.7 -54.7 71.1 -68.6
4.2j -1.4j 1.4j -1.6j -1.3j 7.0j
0.991 1.030 1.000
JURUT1-PA000 17.9
13804
54.7 -54.7 54.7 -54.7 71.1 -68.6
4.2j -1.4j 1.4j -1.6j -1.3j 7.0j
0.991 1.000
1.030
JURUT3-PA000 1.008
13808
54.7 -54.7 54.7 -54.7
4.2j -1.4j 1.4j -1.6j
0.991 1.000
1.030 1.030
1.023

Figura 7-31 – Alternativa 4 – Configuração proposta para 2029

101
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Em 2028, considerando o patamar de carga média, durante a contingência da LT 230 kV


Transamazônica – Rurópolis, o compensador síncrono de Tapajós fornece cerca de 126 Mvar para
manter as tensões dentro da faixa operativa, como apresentado na Figura 7-32. Portanto, foi
indicado nesta alternativa, já em 2016, a implantação de um compensador síncronode (-75/150)
Mvar em Tapajós.

Ainda em 2028, considerando o patamar de carga média, durante a contingência da LT 230 kV


Transamazônica – Tapajós, o compensador síncrono de Rurópolis fornece cerca de 87 Mvar para
manter as tensões dentro da faixa operativa, como apresentado na Figura 7-33. Portanto, foi
indicado nesta alternativa, já em 2016, a implantação de um compensador síncrono de
(-55/110) Mvar em Rurópolis.

Em 2029, considerando o patamar de carga média, durante a contingência de um dos circuitos da


LT 138 kV Juruti – Parintins, o compensador estático de Parintins fornece cerca de 49 Mvar para
manter as tensões dentro da faixa operativa, como apresentado na Figura 7-18. Portanto, foi
indicado nesta alternativa a implantação, já a partir de 2018, de um compensador estático de
(-30/60) Mvar em Parintins.

102
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RUROP--PA138 RUROP4-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


560 13814 363 362 13502 13504 10008
-0.0 0.0 -0.0 0.0 -192.6 195.4 -195.4 195.4 -195.4 195.4
ITAITU-PA138 -11.4j 11.4j -11.4j 11.5j -40.1j 49.7j -49.7j 48.5j -48.5j 66.8j
19532 1.000 1.000 0.998 1.073
1.029 0.968 1.050 1.049
RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
13810 TUCURU-PA230 597
18.9 -42.9 45.8 -0.0 0.0 -0.0 0.0 297 TUCR-A-PA000
0.8j -3.6j -11.4j 11.4j -11.4j 11.5j 797
CAIMA--PA138 1.000 1.029 0.968 -179.9 179.9 -179.9 179.9
19540 -30.9j 29.2j -29.2j 37.6j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 46.1 TRANSA-PA230 1.000 0.997
4.5 863 361 1.048
0.3j -1.9j
-42.9 45.8 -0.0 0.0 -0.0 0.0 -159.9 163.9 -133.6 137.8
0.967 0.8j -3.6j -11.4j 11.4j -11.4j 11.5j -14.3j 19.9j -6.2j -31.9j TUCURI-PA000
1.000 27.3 30.7 13797
0.972 -48.3 1.029 0.968 -179.9 179.9 -179.9 179.9
26.1j RUROP1-PA000 -30.9j 29.2j -29.2j 37.6j
763 1.000 0.997 1.054
-48.3 -0.0 0.0 -0.0 0.0 -159.9 163.9 1.048
26.1j -11.4j 11.4j -11.4j 11.5j -14.3j 19.9j 1.050
1.030 1.000 1.029 0.968 1.005 27.3 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -27.0j 20.3j -20.3j 23.8j 23.8
13015 TAPAJ1-PA000 1.030 1.000
13800 1.040
-136.6 136.6 -136.6 136.6 1.011
-7.6j 6.5j -6.5j 24.0j
54.3 1.000 0.955 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
-15.0j 1.030 21302 21301 10011
-53.0 53.6
CURUACUHE006 54.3 -22.6j 7.3j ORIXI1-AM000
19537 -15.0j -273.1 294.4 1.016 21303
3.0 -3.0 137.3j 18.7j -105.5 105.5 -105.5 105.5
0.6j -0.6j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 -4.5j 4.2j -4.2j 9.3j
1.050 1.000 19529 0.953 13501 1.000 1.040 1.033
TAPAJ2-PA000 9.9 9.1
CURUAAUHE006 13801
19535 -136.6 136.6 -136.6 136.6
3.0 -3.0 -7.6j 6.5j -6.5j 24.0j
0.6j -0.6j 9.0 -8.9 1.000 0.955
1.050 1.000 1.030 ORIXI2-AM000
1.7j -6.3j 59.7
SANTAR-PA138 -77.7 78.7 21305
CURUABUHE006 54.8 -54.0 19538 -9.4j 0.8j -105.5 105.5 -105.5 105.5
19536 18.1j -17.8j -4.5j 4.2j -4.2j 9.3j
3.0 -3.0 1.000 1.040 1.033
0.6j -0.6j 5.2 5.4
1.050 1.000 1.045 125.7 1.078
1.008 -77.7 78.7
1.030 -9.4j 0.8j
1.040 ALCOA--PA138 PARINT-AM138
19524
5.2 5.4 19550
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j
0.997 1.011
JURUT2-PA000 JURUTI-PA138
13805 19523
77.7 -77.7 77.7 -77.7 67.0 -64.8
9.4j -3.8j 3.8j -4.2j 0.6j 3.0j
0.976 1.040 1.000
JURUT1-PA000
13804
77.7 -77.7 77.7 -77.7 67.0 -64.8
9.4j -3.8j 3.8j -4.2j 0.6j 3.0j
0.976 1.000
1.040 1.040
1.021 1.011

Figura 7-32 – Alternativa 4 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Rurópolis – 2028 – carga média

103
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
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RUROP--PA138 RUROP4-PA000 RUROPO-PA230 ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


560 13814 363 362 13502 13504 10008
-75.6 75.6 -75.6 75.6 -204.8 207.8 -207.8 207.8 -207.8 207.8
ITAITU-PA138 8.2j -8.5j 8.5j -4.1j -13.6j 24.5j -24.5j 23.3j -23.3j 43.0j
19532 1.000 1.000 1.008 1.073
1.030 0.976 1.050 1.049
RUROP3-PA000 TUCR-1-PA500
13810 TUCURU-PA230 597
18.9 -42.9 45.8 -75.6 75.6 -75.6 75.6 297 TUCR-A-PA000
0.8j -3.6j 8.2j -8.5j 8.5j -4.1j 797
CAIMA--PA138 1.000 1.030 0.976 -183.7 183.7 -183.7 183.7
19540 -27.3j 25.5j -25.5j 34.2j
-13.3 13.4 RUROP2-PA000 86.2 TRANSA-PA230 1.000 0.998
4.5 863 361 1.049
0.3j -1.9j
-42.9 45.8 -75.6 75.6 -75.6 75.6 -302.5 313.6 -169.5 173.6 -140.8 145.4
0.967 0.8j -3.6j 8.2j -8.5j 8.5j -4.1j 102.7j -31.4j 10.7j -4.8j 3.6j -39.1j TUCURI-PA000
1.000 30.1 29.6 31.5 13797
0.972 102.9 1.030 0.976 -183.7 183.7 -183.7 183.7
-13.1j RUROP1-PA000 -27.3j 25.5j -25.5j 34.2j
763 1.000 0.998 1.054
102.9 -75.6 75.6 -75.6 75.6 -169.5 173.6 1.049
-13.1j 8.2j -8.5j 8.5j -4.1j 10.7j -4.8j 1.050
1.030 1.000 1.030 0.976 1.001 29.6 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
TAPAJO-PA230 -87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8 G
TAPAJO-PA138 13014 -13.9j 6.6j -6.6j 10.0j 10.0
13015 TAPAJ1-PA000 1.036 1.000
13800 1.040
0.0 0.0 0.0 0.0 1.025
-83.6j 83.2j -83.2j 89.7j
-82.2 1.000 0.903 MRN----PA230 ORIXIM-AM230 ORIXIM-PA500
61.0j 1.025 21302 21301 10011
-53.0 53.6
CURUACUHE006 -82.2 -22.6j 7.3j ORIXI1-AM000
19537 61.0j 1.016 21303
3.0 -3.0 -105.5 105.5 -105.5 105.5
0.6j -0.6j CURUA--PA138 JURUTI-PA230 -4.5j 4.2j -4.2j 9.3j
1.050 1.000 19529 0.993 13501 1.000 1.040 1.033
TAPAJ2-PA000
CURUAAUHE006 13801
19535 0.0 0.0 0.0 0.0
3.0 -3.0 -83.6j 83.2j -83.2j 89.7j
0.6j -0.6j 9.0 -8.9 1.000 0.903
1.050 1.000 1.025 ORIXI2-AM000
1.7j -6.3j 59.8
SANTAR-PA138 -77.7 78.7 21305
CURUABUHE006 54.8 -54.0 19538 -9.4j 0.8j -105.5 105.5 -105.5 105.5
19536 18.1j -17.8j -4.5j 4.2j -4.2j 9.3j
3.0 -3.0 1.000 1.040 1.033
0.6j -0.6j 5.2 5.4
1.050 1.000 1.045 119.6 1.078
1.008 -77.7 78.7
1.030 -9.4j 0.8j
1.040 ALCOA--PA138 PARINT-AM138
19524
5.2 5.4 19550
-13.0 13.0
-5.5j 5.5j
0.998 1.011
JURUT2-PA000 JURUTI-PA138
13805 19523
77.7 -77.7 77.7 -77.7 67.0 -64.8
9.4j -3.8j 3.8j -4.2j 0.6j 3.0j
0.976 1.040 1.000
JURUT1-PA000
13804
77.7 -77.7 77.7 -77.7 67.0 -64.8
9.4j -3.8j 3.8j -4.2j 0.6j 3.0j
0.976 1.000
1.040 1.040
1.021 1.011

Figura 7-33 – Alternativa 4 – Contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós – 2028 – carga média

104
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
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As obras indicadas para o suprimento às cargas das margens direita e esquerda do rio
Amazonas e Tramo Oeste do Pará, de acordo com a Alternativa 4, incluindo as obras
associadas aos sistemas de distribuição da CELPA e da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA, são
elencadas na Tabela 7-43 até a Tabela 7-48.

Tabela 7-43 – Alternativa 4 – Obras em subestações de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira

Ano Subestação Tensão Descrição


Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV CS (-75/150) Mvar
Tapajós RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
(1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Rurópolis 230 kV CS (-55/110) Mvar
Novo pátio de subestação – 230 kV
Transamazônica 230 kV RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
2016 RL - 30 Mvar - LT Altamira - Transamazônica – C2
1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x
500/230 kV
100 MVA (1)
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Juruti (1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Altamira 230/69 kV 3° TR 230/69 kV - 3Ø – 60 MVA
2019
Tapajós 230 kV 1° banco de capacitores de 30 Mvar
2025 Tapajós 230 kV 2° banco de capacitores de 30 Mvar
(1)
2028 Rurópolis 230/138 kV 4° ATR 230/138 kV - 3Ø – 100 MVA
Tapajós RL - 10 Mvar - LT Rurópolis - Tapajós - C1
230 kV
2029 Rurópolis RL - 10 Mvar - LT Rurópolis - Tapajós - C1
(1)
Juruti 230/138 kV 3° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA

(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente

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Rio Amazonas e Tramo Oeste
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Tabela 7-44 – Alternativa 4 – Obras em linhas de transmissão de Rede Básica

Ano Linha de Transmissão Tensão Configuração Distância


Xingu – Altamira – C1 CS - 2x795 MCM 61 km
Altamira – Transamazônica – C2 CS - 2x795 MCM 188 km
2016 230 kV
Transamazônica – Tapajós – C1 CS - 1x1113 MCM 187 km
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 138 km
Total em linhas de 230 kV 712 km
2029 Tapajós – Rurópolis – C1 230 kV CS - 1x1113 MCM 206 km
Total em linhas de 230 kV 206 km

Tabela 7-45 – Alternativa 4 – Principais obras em subestações da CELPA

Ano Subestação Tensão Descrição (1/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná (1)
138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
2016 Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
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Ano Subestação Tensão Descrição (2/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
Novo pátio 138 kV
2016
1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti
138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
(CELPA)
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV
2021 Monte Alegre 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2022 Caíma 138 kV 1° banco de capacitores de 5 Mvar
2024 Itaituba 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2027 Alenquer 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2028 Itaituba 138 kV 2° banco de capacitores de 10 Mvar

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da
Margem Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A.
Ressalta-se que embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas
poderão ser antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste
estudo, visto que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE
Oriximiná 138 kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de
2013.

Tabela 7-46 – Alternativa 4 – Obras em linhas de distribuição da CELPA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
(1)
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
(1)
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
(1)
138 kV
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 0,5 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
2016
Total em linhas de 138 kV 358,4 km
(1)
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
(1)
Óbidos – Curuá – C1 CS - 4/0 AWG 87 km
(1)
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
(1)
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Total em linhas de 34,5 kV 407,6 km
Tapajós – Santarém – C2 138 kV CS - 1x266,8 MCM 17 km
2027
Total em linhas de 138 kV 17 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da
Margem Esquerda do Rio Amazonas” Novembro/2011 – Ref. [3], apresentada no ANEXO A.
Ressalta-se que embora estas obras tenham sido consideradas neste estudo em 2016, elas
poderão ser antecipadas pois a sua implantação independe das obras a serem indicadas neste
estudo, visto que o sistema de distribuição da margem esquerda do rio Amazonas deriva da SE
Oriximiná 138 kV da Rede Básica que tem previsão para entrada em operação em meados de
2013.
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Tabela 7-47 – Alternativa 4 – Principais obras em subestações da ELETROBRAS AMAZONAS


ENERGIA

Ano Subestação Tensão Descrição


138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Parintins
138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Boa Vista do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Ramos
2016 (1)
Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
Nova Olinda do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Norte
2018 Parintins 138 kV CE (-30/60) Mvar
2022 Parintins 138/13,8 kV 3° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
2025 Maués 138 kV 1° banco de capacitores de 3,6 Mvar
Boa Vista do
2026 138 kV 1° banco de capacitores de 3,6 Mvar
Ramos
2027 Parintins 138 kV 1° banco de capacitores de 30 Mvar
2028 Parintins 138/13,8 kV 4° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
2029 Urucurituba 138 kV 1° banco de capacitores de 3,6 Mvar

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à


Região do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

Tabela 7-48 – Alternativa 4 – Obras em linhas de distribuição da ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


Juruti – Parintins – C1 e C2 CD - 1x954 MCM 102 km
Parintins – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
(1)
Parintins – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
(1)
2016 Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 138 kV CS - 1x477 MCM 63,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
(1)
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
(1)
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Total em linhas de 138 kV 577 km

(1) Obras indicadas na Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à


Região do Baixo Amazonas” Maio/2012 – Ref. [4], apresentada no ANEXO B

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7.5 Obras comuns

A Tabela 7-49 e a Tabela 7-50 apresentam as obras comuns às quatro alternativas analisadas
neste trabalho.

Tabela 7-49 – Obras comuns – Obras em subestações

Ano Subestação Tensão Descrição (1/2)


Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
Tapajós (1)
230/138 kV 1° e 2° ATR 230/138 kV - 3Ø – 150 MVA
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Novo pátio de subestação – 230 kV
Transamazônica 230 kV
RL - 10 Mvar - LT Transamazônica - Tapajós - C1
(1)
500/230 kV 1° e 2° ATR 500/230 kV – 300 MVA – 1Ø - (6+1) x 100 MVA
Oriximiná Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
Novo pátio de subestação – 230 kV
230 kV
Juruti 2 RL - 5 Mvar - LT Oriximiná - Juruti - C1 e C2
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
Oriximiná (1)
138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(CELPA)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
2016
1° TR 34,5-13,8 kV – 5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Óbidos 138/34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° TR 138-13,8 kV – 7,5 MVA - 3Ø (1)
Alenquer 138/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
(1)
RB - 5 Mvar
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
1° e 2° TR 138-13,8 kV – 12,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 13,8 kV
Monte Alegre 138/34,5/13,8 kV (1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
RB - 5 Mvar

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Ano Subestação Tensão Descrição (2/2)


(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Terra Santa 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Faro 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Curuá 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
(1)
Novo pátio de subestação – 34,5 kV
(1)
Prainha 34,5/13,8 kV Novo pátio de subestação – 13,8 kV
1° e 2° TR 34,5-13,8 kV – 2,5 MVA - 3Ø (1)
Novo pátio 138 kV
2016
1° TR 138-13,8 kV – 15 MVA - 3Ø
Juruti
138/13,8/34,5 kV Novo pátio 13,8 kV
(CELPA)
1° TR 13,8-34,5 kV – 6,3 MVA - 3Ø
Novo pátio 34,5 kV
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Parintins
138/13,8 kV 1° e 2° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
(1)
Barreirinha 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Boa Vista do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Ramos
(1)
Maués 138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
(1)
Novo pátio de subestação – 138 kV
Urucurituba 138 kV
RB - 5 Mvar
Nova Olinda do (1)
138 kV Novo pátio de subestação – 138 kV
Norte
2019 Altamira 230/69 kV 3° TR 230/69 kV - 3Ø – 60 MVA
2021 Monte Alegre 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
Caíma 138 kV 1° banco de capacitores de 5 Mvar
2022
Parintins 138/13,8 kV 3° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø
2024 Itaituba 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
2027 Alenquer 138 kV 1° banco de capacitores de 10 Mvar
Itaituba 138 kV 2° banco de capacitores de 10 Mvar
2028
Parintins 138/13,8 kV 4° TR 138-13,8 kV – 20 MVA - 3Ø

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Tabela 7-50 – Obras comuns – Obras em linhas de transmissão

Ano Linha de Distribuição Tensão Configuração Distância


Transamazônica – Tapajós – C1 230 kV CS - 1x1113 MCM 187 km
Total em linhas de 230 kV 187 km
Oriximiná (Rede Básica) – Oriximiná (CELPA) – C1 CS - 1x266,8 MCM 23,3 km
Oriximiná (Rede Básica) – Óbidos – C1 CS - 1x266,8 MCM 57,6 km
Óbidos – Alenquer – C1 CS - 1x266,8 MCM 167 km
Alenquer – Monte Alegre – C1 CS - 1x266,8 MCM 108,5 km
Parintins – Fábrica de Cimento – C1 CS - 1x477 MCM 10 km
Parintins – Barreirinha – C1 CS - 1x477 MCM 41 km
138 kV
Barreirinha – Boa Vista do Ramos – C1 CS - 1x477 MCM 63,4 km
Boa Vista do Ramos – Urucurituba – C1 CS - 1x477 MCM 74,4 km
2016
Boa Vista do Ramos – Maués – C1 CS - 1x477 MCM 49,2 km
Urucurituba – Nova Olinda do Norte – C1 CS - 1x477 MCM 135 km
Tapajós – Tapajós (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x336 MCM 0,5 km
Juruti – Juruti (CELPA) – C1 e C2 CD - 1x266,8 MCM 0,5 km
Total em linhas de 138 kV 730,4 km
Terra Santa – Faro – C1 CS - 4/0 AWG 43 km
Óbidos – Curuá – C1 CS - 4/0 AWG 87 km
34,5 kV
Monte Alegre – Prainha – C1 CS - 1x336 MCM 133,6 km
Oriximiná (CELPA) – Terra Santa – C1 CS - 1x336 MCM 144 km
Total em linhas de 34,5 kV 407,6 km
Tapajós – Santarém – C2 138 kV CS - 1x266,8 MCM 17 km
2027
Total em linhas de 138 kV 17 km

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8 ANÁLISE ECONÔMICA

8.1 Custos de Investimento

Os custos utilizados na análise econômica comparativa das alternativas são os que constam no
documento “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”, Ref. [7]. Para a estimativa de
custos dos compensadores síncronos, foi adotada a Base de Referência de Preços ANEEL –
2013.

Os investimentos previstos ao longo do tempo são referidos ao ano 2016 com taxa de retorno
de 8% ao ano. Ressalta-se que esses valores são utilizados apenas para comparação
de alternativas, não servindo como base para orçamentos.

Para comparação dos custos entre as alternativas analisadas é utilizado o método dos
rendimentos necessários com o truncamento das séries temporais no ano horizonte.

A Tabela 8-1 resume os valores referidos para 2016 obtidos para os custos totais de
investimento sem considerar as obras comuns à todas as alternativas.

Tabela 8-1 – Custo de investimento sem obras comuns (R$ x 1000)

Alternativas Investimento
Alternativa 1 388.953,99
Alternativa 2 364.549,19
Alternativa 3 369.381,97
Alternativa 4 348.758,13

Com relação à estimativa de custos das alternativas, ressalta-se que:

• Foi estimado um adicional de custo, diferindo para cada tipo de terreno por onde
deverão passar as novas linhas de transmissão, (área alagadiça, urbana, etc.).
Baseado no relatório EPE-DEE-RE-062/2007-r1 - “Análise Técnico-Econômica da
Integração de Sistemas Isolados ao SIN – Atendimento à Região Oeste do Pará”,
Julho/2007, Ref. [1], foram considerados os seguintes percentuais em relação aos
custos modulares:

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Tabela 8-2 – Percentual de custo em função do terreno

Terreno Percentual em relação ao Custo Modular


Firme 100%
Urbano 180%
Inundável 250%

• Para cada nova linha de transmissão, foram considerados as seguintes extensões por
tipo de terreno:

Tabela 8-3 – Comprimentos das novas LT por tipo de terreno

Extensão Total
Terreno Firme Área Urbana Área Inundável
LT Sem Travessia
(km) (km) (km)
(km)
Xingu – Altamira 60,0 --- 1,0 61,0
Altamira –
185,8 --- 2,0 187,8
Transamazônica
Transamazônica –
170,4 --- 16,3 186,7
Tapajós
Tapajós – Juruti 122,0 3,0 31,5 156,5
Oriximiná – Juruti 67,3 8,5 58,4 134,2
Juruti – Parintins 64,6 2,6 31,3 98,5

• Adicionalmente, foram consideradas as seguintes travessias:

Tabela 8-4 – Comprimentos dos vãos das travessias

Travessia Rio Travessia Rio Travessia Canal


LT Tapajós Amazonas de Parintins
(km) (km) (km)
Tapajós – Juruti 8,5 --- ---
Oriximiná – Juruti --- 2,0 ---
Juruti – Parintins --- --- 1,5

• Assim como indicado no relatório CCPE/CTET- 026/2004 – “Integração da Amazônia ao


Sistema Interligado Nacional (Interligação Tucuruí – Macapá – Manaus), Julho de 2004,
Ref. [9], para a estimativa de custos das travessias do rio Amazonas e Canal de
Parintins, foram considerados 800 m adicionais em cada um dos lados do vão de
travessia. Desta forma, tem-se que:

113
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Tabela 8-5 – Comprimentos totais das travessias

Travessia Rio Amazonas Travessia Canal de Parintins


Comprimento Comprimento
Vão (km) Vão (km)
Travessia (km) Travessia (km)
2,00 3,6 1,5 3,1

• Para a travessia do rio Tapajós, cerca de 8,5 km, foram considerados cabos subfluviais,
assim como indicado no relatório EPE-DEE-RE-062/2007-r1 - “Análise Técnico-
Econômica da Integração de Sistemas Isolados ao SIN – Atendimento à Região Oeste
do Pará”, Julho/2007, Ref. [1]. A estimativa de custos para esta travessia foi realizada
utilizando-se a mesma relação entre o custo/km da travessia e o custo modular
adotados em Ref. [1], como indicado na tabela abaixo:

Tabela 8-6 – Relação entre o custo da travessia (rio Tapajós – cabos subfluviais) e o custo modular,
adotados em Ref. [1]

LT 230 kV – Custo Travessia – Fator Custo


Modular Adotado em Custo Adotado Travessia / Custo
Ref. [1] em Ref. [1] Modular
272,28 x 103 10.758,27 x 103
39,51
R$/km R$/km

Portanto, baseado no fator indicado na Tabela 8-6, é apresentado na Tabela 8-7 a estimativa
de custo adotada neste trabalho para a travessia do rio Tapajós, cabos subfluviais.

Tabela 8-7 – Estimativa de custo – travessia rio Tapajós – cabos subfluviais

Custo Modular LT 230 kV Custo - Travessia


– 1x1113 MCM – CS Rio Tapajós
(R$/km x 103) (R$/km x 103)
288,91 11.414,95

• Para a travessia do rio Amazonas, cerca de 2 km, foi considerada linha de transmissão
aérea, em função dos seguintes aspectos:

1) A travessia em Óbidos, local escolhido para a travessia em função da menor


largura do rio (cerca de 2 km), apresenta elevada profundidade, cerca de 60 m,
de acordo com M. A. Strasser - “Estudo da Geometria das Formas de Fundo no
Curso Médio do Rio Amazonas”, Dissertação de Mestrado, UFRJ, Maio de 2002,
Ref. [10];

114
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2) Elevada velocidade do fluxo da água;

3) Transporte de sedimentos. De acordo com Ref. [10], o rio Amazonas é o 3° rio


do mundo em quantidade de sedimentos transportados;

4) Formação de dunas no leito do rio.

• A estimativa de custos para a travessia do rio Amazonas (cerca de 2 km), bem como
para o Canal de Parintins (cerca de 1,5 km), foi realizada utilizando-se a mesma relação
entre o custo/km referente à travessia e o custo modular adotados no relatório
CCPE/CTET- 026/2004 – “Integração da Amazônia ao Sistema Interligado Nacional
(Interligação Tucuruí – Macapá – Manaus), Julho de 2004, Ref. [9], como indicado na
tabela abaixo:

Tabela 8-8 – Relação entre o custo da travessia (rio Amazonas – travessia aérea) e o custo modular,
adotados em Ref. [9]

LT 500 kV – Custo Travessia Aérea – Fator Custo


Modular Adotado em Custo Adotado em Travessia /
Ref. [9] Ref. [9] Custo Modular
380 x 103 7.913,73 x 103
20,83
US$/km US$/km

Desta forma, baseado no fator indicado na Tabela 8-8, é apresentada na Tabela 8-9 a
estimativa de custo adotada neste trabalho para as travessias do rio Amazonas e canal de
Parintins, utilizando linha de transmissão aérea.

Tabela 8-9 – Estimativa de custo – travessias rio Amazonas e Canal de Parintins – linha de
transmissão aérea

Custo - Travessia Rio


Custo Modular
LT Amazonas e Canal de Parintins
(R$/km x 103)
(R$/km x 103)
LT 230 kV – 1x1113 MCM - CD 490,49 10.216,91
LT 230 kV – 1x954 MCM - CD 467,69 9.741,98
LT 138 kV – 1x954 MCM - CD 427,01 8.894,62

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8.2 Custos de Perdas Elétricas

Os valores em MW referentes ao diferencial de perdas elétricas de cada alternativa, em relação


àquela de menores perdas (Alternativa 3), são apresentados na Tabela 8-10.

Tabela 8-10 – Diferencial de perdas em relação à Alternativa 3 para o período de 2016 - 2029

Diferencial de Perdas (MW)


Ano
∆_ΑΤ1 ∆_ΑΤ2 ∆_ΑΤ4
2016 0,79 1,60 0,76
2017 1,97 2,82 0,76
2018 2,98 3,66 0,73
2019 3,96 4,35 0,41
2020 8,33 8,85 0,53
2021 6,45 6,96 0,49
2022 6,81 7,32 0,52
2023 7,09 7,62 0,60
2024 6,95 7,53 0,65
2025 7,88 8,81 0,91
2026 8,19 9,06 0,96
2027 9,26 10,33 1,03
2028 8,87 10,08 1,16
2029 9,92 11,14 1,34

Os custos referentes ao diferencial de perdas elétricas de cada alternativa, em relação àquela


de menores perdas (Alternativa 3), foram estimados considerando fator de carga 0,8, custo de
perdas 102,00 R$/MWh e taxa de retorno de 8% ao ano, referidos a 2016. Os valores são
apresentados na Tabela 8-11.

Tabela 8-11 – Custo do diferencial de perdas (R$ x 1000)

Alternativas Investimento
Alternativa 1 28.521,82
Alternativa 2 29.813,31
Alternativa 3 0,00
Alternativa 4 3.696,95

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8.3 Comparação Econômica

A Tabela 8-12 apresenta a comparação econômica das alternativas levando-se em


consideração custos de investimentos (obras não comuns) e diferencial de perdas.

Tabela 8-12 – Custo de investimento sem obras comuns e perdas (R$ x 1000)

Alternativas Investimento ∆ Perdas Total % Ordem


Alternativa 1 388.953,99 28.521,82 417.475,80 118,45% 4o
Alternativa 2 364.549,19 29.813,31 394.362,50 111,89% 3o
Alternativa 3 369.381,97 0,00 369.381,97 104,80% 2o
Alternativa 4 348.758,13 3.696,95 352.455,08 100,00% 1o

Os planos de obras referentes a cada alternativa são apresentados no Anexo E.

8.4 Discussão dos Resultados

De acordo com os resultados apresentados na Tabela 8-12, conclui-se que as Alternativas 3 e 4


apresentam desempenho técnico satisfatório e custos totais (investimentos sem obras comuns
+ perdas) diferindo em menos de 5%, caracterizando um empate técnico entre as duas
alternativas.

Assim, outras considerações devem ser levadas em conta para a tomada de decisão.

A Alternativa 3 é a alternativa que, intrinsecamente, traz o benefício de se constituir em uma


solução mais robusta, dotando o sistema de capacidade de suprimento além do horizonte
analisado, ou para expansões de mercado que extrapolem às previsões consideradas neste
estudo – (Potássio do Brasil – 100 MVA)?

Considerando ainda as dificuldades socioambientais inerentes à implantação das novas linhas


de transmissão na região em foco (Região Amazônica), além de áreas alagadiças e travessias
de rios com largura superior à 1,5 km, conclui-se que a Alternativa 3 é a melhor solução para
suprimento às cargas das margens direita e esquerda do rio Amazonas e Tramo Oeste do
estado do Pará, sendo a solução indicada neste estudo.

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8.5 Modulação ótima dos novos autotransformadores 500/230 kV de Oriximiná

Foi realizada uma análise para indicar a modulação dos bancos de autotransformadores mais
econômica para a SE Oriximiná 500/230 kV. Os resultados obtidos são mostrados na Tabela
8-13.

Tabela 8-13 – Modulação dos novos bancos de autotransformadores 500/230 kV de Oriximiná

Autotransformadores Custo (R$ x 1000) Ordem % Configuração


1Ø - 100 MVA 60.000,63 1° 100% 2 ATR – 2016 + 1 ATR – 2029*
1Ø - 150 MVA 66.130,64 2° 110% 2 ATR – 2016

* O terceiro banco de autotransformadores 500/230 kV de 300 MVA se faz necessário apenas nas
alternativas em que há interligação do Tramo Oeste com a SE Oriximiná, ou seja, Alternativas 1 e 2

Foram analisadas duas possibilidades sendo que a modulação de 100 MVA apresentou melhor
desempenho técnico-econômico. Neste caso, deverão ser instalados 2 bancos de
autotransformadores em 2016 e o terceiro em 2029, apenas nas Alternativas 1 e 2.
Considerando a modulação de 150 MVA, seriam necessários apenas 2 bancos de
autotransformadores em 2016, independentemente da alternativa.

8.6 Modulação ótima dos novos autotransformadores 230/138 kV de Juruti

Foi realizada uma análise para indicar a modulação de autotransformadores mais econômica
para a SE Juruti 230/138 kV, considerando todas as cargas da margem direita do rio Amazonas
alimentadas a partir do setor de 138 kV da SE Juruti, ou seja, Alternativas 2 e 4. Os resultados
obtidos são mostrados na Tabela 8-14.

Tabela 8-14 – Modulação dos novos autotransformadores 230/138 kV de Juruti – Alternativas 2 e 4

Autotransformadores Custo (R$ x 1000) Ordem % Configuração


3Ø - 100 MVA 25.198,40 2° 104% 2 ATR – 2016 + 1 ATR – 2023
3Ø - 150 MVA 24.175,84 1° 100% 2 ATR – 2016 + 1 ATR – 2029

Foram analisadas duas possibilidades sendo que a modulação de 150 MVA apresentou melhor
desempenho técnico-econômico. Neste caso, deverão ser instalados 2 autotransformadores em
2016 e o terceiro apenas em 2029. Por sua vez, considerando a modulação de 100 MVA,
seriam necessários 2 autotransformadores em 2016 e o terceiro em 2023.

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Para as alternativas nas quais a Rede Básica se estende até a SE Parintins 230 kV, ou seja,
Alternativas 1 e 3, foi adotada a modulação de 50 MVA para os autotransformadores
230/138 kV de Juruti.

8.7 Modulação ótima dos novos autotransformadores 230/138 kV de Parintins

Foi realizada uma análise para indicar a modulação de autotransformadores mais econômica
para a SE Parintins 230/138 kV. Os resultados obtidos são mostrados na Tabela 8-15.

Tabela 8-15 – Modulação dos novos autotransformadores 230/138 kV de Parintins

Autotransformadores Custo (R$ x 1000) Ordem % Configuração


3Ø - 100 MVA 23.868,52 1° 100% 2 ATR – 2016 + 1 ATR – 2026
3Ø - 150 MVA 24.072,75 2° 101% 2 ATR – 2016

Foram analisadas duas possibilidades sendo que as modulações de 100 e 150 MVA
apresentaram desempenho técnico-econômico equivalentes, tendo sido escolhida
referencialmente neste trabalho a modulação de 100 MVA. Neste caso, deverão ser instalados
2 autotransformadores em 2016 e o terceiro em 2026. Por sua vez, considerando a modulação
de 150 MVA, seriam necessários apenas 2 autotransformadores em 2016.

8.8 Modulação ótima dos novos autotransformadores 230/138 kV de Tapajós

Foi realizada uma análise para indicar a modulação de autotransformadores mais econômica
para a SE Tapajós 230/138 kV. Os resultados obtidos são mostrados na Tabela 8-16.

Tabela 8-16 – Modulação dos novos autotransformadores 230/138 kV de Tapajós

Autotransformadores Custo (R$ x 1000) Ordem % Configuração


3Ø - 100 MVA 25.198,40 2° 104% 2 ATR – 2016 + 1 ATR – 2023
3Ø - 150 MVA 24.175,84 1° 100% 2 ATR – 2016 + 1 ATR – 2029*

* O terceiro autotransformador 230/138 kV de 150 MVA se faz necessário apenas nas alternativas em
que há interligação do Tramo Oeste com a SE Oriximiná, ou seja, Alternativas 1 e 2

Foram analisadas duas possibilidades sendo que a modulação de 150 MVA apresentou melhor
desempenho técnico-econômico. Neste caso, deverão ser instalados 2 autotransformadores em
2016 e o terceiro em 2029, apenas nas Alternativas 1 e 2. Por sua vez, considerando a
modulação de 100 MVA, seriam necessários 2 autotransformadores em 2016 e o terceiro em
2023.
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8.9 Análise de Sensibilidade - Custo da Interligação x Custo da Geração Térmica

A fim de avaliar os benefícios trazidos pela interligação das cargas das localidades situadas às
margens direita do rio Amazonas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), foi realizada uma
análise de sensibilidade com objetivo de se avaliar a relação entre o custo relativo à energia e
obras necessárias para a interligação das cargas das localidades situadas às margens direita do
rio Amazonas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e o custo associado à geração térmica,
aluguel, operação, manutenção e combustível, necessária para o suprimento à estas
localidades, sem a interligação com o SIN.

Os custos referentes ao aluguel, operação e manutenção das unidades térmicas responsáveis


pelo suprimento às cargas das localidades da margem direita do rio Amazonas, Juruti,
Parintins, Maués, Boa Vista do Ramos, Barreirinha, Urucurituba, Nova Olinda do Norte, Pedras,
Itapeaçu, e Cametá, sem considerar a interligação com o SIN, são apresentados na Tabela 8-17.

Tabela 8-17 – Custos associados à geração térmica responsável pelo suprimento às localidades da
margem direita do rio Amazonas, sem considerar a interligação com o SIN – Aluguel, operação e
manutenção

Custo Gerador Custo Gerador


Custo Total
Aluguel – Operação Aluguel – Operação Demanda
Gerador
e Manutenção e Manutenção
(R$/MWmês) (R$/MWano) (MW) (R$/ano)
50.000,00 600.000,00 62,28 37.368.000,00

Cabe ressaltar que:

1. Para a estimativa dos custos relativos ao aluguel, operação e manutenção das unidades
térmicas, foi adotado um valor médio dos contratos assinados em 2008;

2. Para a estimativa da demanda foram consideradas as localidades de Juruti, Parintins,


Maués, Boa Vista do Ramos, Barreirinha, Urucurituba, Nova Olinda do Norte, Pedras,
Itapeaçu, e Cametá, todas no patamar de carga pesada.

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Os custos referentes ao consumo de combustível das unidades térmicas responsáveis pelo


suprimento às cargas das localidades da margem direita do rio Amazonas, sem considerar a
considerar a interligação com o SIN, são apresentados na Tabela 8-18.

Tabela 8-18 – Custos associados à geração térmica responsável pelo suprimento às localidades da
margem direita do rio Amazonas, sem considerar a interligação com o SIN – Consumo de
combustível

Consumo Médio Custo Total


Energia Total Litros Custo Combustível
Combustível Combustível
(MWh) (litros/MWh) (litros/ano) (R$/litro) (R$/ano)
327.343,68 283,00 92.638.261,44 2,00 185.276.522,88

Destaca-se que:

1. Para a estimativa da energia associada às localidades da margem direita do rio


Amazonas, foi considerado um fator de carga de 0,6;

2. Foi considerado um consumo médio de combustível de 283 litros/MWh, valor este


estabelecido na Resolução ANEEL 427/2011 – Consumo Específico para fins de
Reembolso da CCC – ANEXO II;

3. Para a precificação do combustível foi adotado um valor estimado para as localidades


da margem direita do rio Amazonas (preço da distribuidora), com base nos valores
estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP);

4. Nesta análise de sensibilidade, foi considerado que 100% das unidades térmicas são
alugadas e movidas a óleo diesel.

A Tabela 8-19 apresenta um resumo dos custos anuais associados às unidades térmicas
responsáveis pelo suprimento às localidades da margem direita do rio Amazonas, sem
considerar a interligação com o SIN.

Tabela 8-19 – Custos da Geração Térmica

Custo Total Gerador Custo Total Combustível Custo Total


(R$/ano) (R$/ano) (R$/ano)
37.368.000,00 185.276.522,88 222.644.522,88

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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Os custos associados à compra de energia e implantação das obras necessárias para a


interligação das cargas das localidades da margem direita do rio Amazonas ao SIN, são
apresentados na Tabela 8-20.

Tabela 8-20 – Custos da Interligação ao SIN

Custo Total Interligação Parcela Anual Interligação Parcela Anual Energia


(R$) (R$/ano) (R$/ano)
631.126.710,00 56.061.370,00 33.389.055,36

Para estimativa da parcela referente à energia, foi considerado um custo de 102 R$/MW, valor
este correspondente ao custo marginal da expansão da geração, informado pela EPE.

Por sua vez, a Tabela 8-21 apresenta um resumo comparativo entre os custos referentes à
compra de energia e implantação das obras necessárias para a interligação das cargas das
localidades da margem direita ao SIN e os custos anuais associados às unidades térmicas
responsáveis pelo suprimento às localidades da margem direita do rio Amazonas, sem
considerar a interligação com o SIN.

Tabela 8-21 – Custos da Interligação ao SIN x Custos do Sistema Isolado

Parcela Anual
Custo Total Custo Total Sistema
Interligação – Obras +
Interligação - Obras Isolado
Energia
(R$) (R$/ano) (R$/ano)
631.126.710,00 89.450.425,36 222.644.522,88

De acordo com os resultados apresentados na Tabela 8-21, observa-se que em menos de 5


anos, o investimento para a implantação das obras responsáveis pela interligação ao SIN das
localidades da margem direita do rio Amazonas, é amortizado, representando desta maneira,
uma redução de custos para o país.

Além deste aspecto, podem ser citadas as seguintes vantagens para a interligação ao SIN das
localidades da margem direita do rio Amazonas:

122
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• Eliminação de queima de óleo, com consequente aumento do crédito carbono;


• Eliminação de riscos ambientais tais como transporte, estocagem e manuseio de óleo
diesel e lubrificante;
• Maior conforto acústico.

Os aspectos descritos acima demonstram os benefícios para o país em função da interligação


ao SIN das localidades da margem direita do rio Amazonas, localidades estas que são supridas
atualmente por unidades térmicas.

123
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9 ENERGIZAÇÃO E REJEIÇÃO DE NOVAS LINHAS DE


TRANSMISSÃO

De acordo com os critérios de planejamento adotados neste estudo, as tensões máximas


admissíveis nas extremidades das linhas de transmissão durante o processo de energização
não devem ultrapassar 1,1 pu para os barramentos de 230 kV, 138 kV e 69 kV.

O estudo de energização foi realizado considerando a configuração prevista para 2016 e o


patamar de carga leve.

A seguir estão resumidos os resultados das simulações de energização e rejeição das novas
linhas de transmissão indicadas nesse relatório, referentes à Alternativa 3 (recomendada).

9.1 Energização da LT 230 kV Xingu – Altamira

A energização da LT 230 kV Xingu – Altamira, cabo 2 x 795 MCM, foi simulada inicialmente sem
considerar reatores fixos nas duas extremidades desta LT. Nesta situação, partindo-se de Xingu
230 kV com 1,045 pu, a tensão no terminal de Xingu 230 kV é mantido em 1,045 pu, ficando o
terminal aberto em Altamira 230 kV com 1,048 pu, ou seja, dentro dos valores
predeterminados.

Por outro lado, partindo-se de Altamira 230 kV com 1,04 pu, a tensão no terminal de Altamira
230 kV é elevada para 1,046 pu, ficando o terminal aberto em Xingu 230 kV com 1,049 pu, ou
seja, dentro dos valores predeterminados.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-1 e na Figura 9-2.

124
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ALTAMI-PA230
362 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500
1.048 13502 13504 10008
0.0 -0.0 0.0 -0.0 0.0
-12.5j 12.5j -12.5j 12.5j -12.4j
1.000 1.038 1.079
1.045 1.045
TUCR-1-PA500
TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-32.5 -121.7 121.7 -121.7 121.7
-7.3j 6.5j -6.5j 10.4j
1.000 1.030 1.019
-54.8 55.5
-2.9j -60.7j TUCURI-PA000
32.5 13797
-121.7 121.7-121.7 121.7
-7.3j 6.5j -6.5j 10.4j
1.000 1.019 1.051
1.030
1.030
PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
13.4j -20.8j 20.8j -17.3j -17.3 G
1.037 1.000 1.028
1.040

Figura 9-1 – Energização da LT 230 kV Xingu – Altamira a partir da SE Xingu

ALTAMI-PA230
362 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500
1.049 13502 13504 10008
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
-12.5j 0.0j 0.0j 0.0j -0.0j
1.000 1.068 1.078
1.010 1.010
TUCR-1-PA500
TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-32.8 -121.7 121.7 -121.7 121.7
-5.8j 5.1j -5.1j 9.0j
1.000 1.030 1.019
-54.8 55.5
-0.0j -63.6j TUCURI-PA000
32.8 13797
-121.7 121.7 -121.7 121.7
-5.8j 5.1j -5.1j 9.0j
1.000 1.051
1.030 1.019
1.030
PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
18.6j -26.0j 26.0j -22.4j -22.4 G
1.039 1.000 1.028
1.046

Figura 9-2 – Energização da LT 230 kV Xingu – Altamira a partir da SE Altamira

9.2 Rejeição da LT 230 kV Xingu – Altamira

Na rejeição da LT 230 kV Xingu – Altamira, com tensões de 1,04 pu nas SE Xingu e Altamira
230 kV, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Altamira, obteve-se tensões de
1,04 pu na SE Xingu e 1,043 pu no terminal aberto na SE Altamira.

Na rejeição da LT 230 kV Xingu – Altamira, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal


Xingu, obteve-se tensões de 1,047 pu na SE Altamira e 1,05 pu no terminal aberto na SE
Xingu.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-3 e na Figura 9-4.


125
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 1.043 13502 13504 10008
0.0 -0.0 0.0 -0.0 0.0
-12.4j 12.4j -12.4j 12.4j -12.3j
1.000 1.043 1.079
1.040 1.040
TUCR-1-PA500
TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-32.5 -121.7 121.7 -121.7 121.7
-7.1j 6.3j -6.3j 10.2j
TRANSA-PA230 1.000 1.030 1.019
361
-53.3 53.7 -54.7 55.5
5.0j -27.6j -2.4j -61.1j TUCURI-PA000
32.1 32.5 13797
-121.7 121.7-121.7 121.7
-7.1j 6.3j -6.3j 10.2j
1.000 1.051
-53.3 53.7 1.030 1.019
5.0j -27.6j 1.030
32.1 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
1.034 12.2j -19.7j 19.7j -16.2j -16.2 G
1.038 1.000 1.030
1.041

Figura 9-3 – Rejeição da LT 230 kV Xingu – Altamira com abertura na SE Altamira

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
0.0 1.050 0.0 -0.0 -0.0 0.0
-12.5j 0.0j 0.0j 0.0j -0.0j
1.000 1.037 1.078
1.040 1.040
TUCR-1-PA500
TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-32.9 -121.6 121.6 -121.6 121.6
-5.2j 4.4j -4.4j 8.3j
TRANSA-PA230 1.000 1.030 1.019
361
-53.3 53.7 -54.6 55.3
2.6j -25.4j 0.6j -64.2j TUCURI-PA000
32.3 32.9 13797
-121.6 121.6 -121.6 121.6
-5.2j 4.4j -4.4j 8.3j
1.000 1.051
-53.3 53.7 1.030 1.019
2.6j -25.4j 1.030
32.3 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
1.037 17.7j -25.2j 25.2j -21.6j -21.6 G
1.040 1.000 1.030
1.047

Figura 9-4 – Rejeição da LT 230 kV Xingu – Altamira com abertura na SE Xingu

Portanto, de acordo com os estudos de energização e rejeição, não há necessidade de reatores


fixos nas duas extremidades da LT 230 kV Xingu – Altamira.

9.3 Energização da LT 230 kV Altamira – Transamazônica

A energização da LT 230 kV Altamira – Transamazônica C2, cabo 2 x 795 MCM, foi simulada
considerando um reator fixo no terminal Transamazônica, assim como na LT existente. Nesta
situação, partindo-se de Altamira 230 kV com 1,04 pu, a tensão no terminal de Altamira 230 kV
é elevado para 1,048 pu, ficando o terminal aberto em Transamazônica 230 kV com 1,044 pu,
ou seja, dentro dos valores predeterminados.

126
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Por outro lado, partindo-se de Transamazônica 230 kV com 1,011 pu, a tensão no terminal de
Transamazônica 230 kV é elevada para 1,049 pu, ficando o terminal aberto em Altamira 230 kV
com 1,079 pu, ou seja, dentro dos valores predeterminados.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-5 e na Figura 9-6.

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
48.0 -47.8 47.8 -47.8 47.8 -47.8
2.6j -13.8j 13.8j -13.8j 13.8j -12.7j
1.000 1.043 1.079
1.040 1.040
RUROPO-PA230 TUCR-1-PA500
363 TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-147.0 147.0 -147.0 147.0
-3.2j 2.0j -2.0j 7.8j
TRANSA-PA230 1.000 1.020 1.030
361
-55.4 55.7 -106.6 108.1 -103.5 106.1
17.5j -27.6j 17.1j -31.7j 20.8j -68.9j TUCURI-PA000
32.5 32.5 32.9 13797
-147.0 147.0 -147.0 147.0
-3.2j 2.0j -2.0j 7.8j
1.000 1.052
1.044 0.0 1.020 1.030
-25.7j 1.020
1.040 -37.2 32.7 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
21.0j -28.4j 28.4j -24.8j -24.8 G
1.040 1.000 1.028
TAPAJO-PA230
13014 1.048

-42.1 42.5
-20.4j 7.5j
1.041
10.2 10.8
1.008

Figura 9-5 – Energização da LT 230 kV Altamira – Transamazônica a partir da SE Altamira

127
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ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
47.0 -46.9 46.9 -46.9 46.9 -46.9
13.3j -23.8j 23.8j -23.8j 23.8j -22.5j
1.000 1.075 1.079
1.015 1.016
RUROPO-PA230 TUCR-1-PA500
363 TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-146.6 146.6 -146.6 146.6
-8.5j 7.4j -7.4j 13.1j
TRANSA-PA230 1.000 1.020 1.028
361
-55.3 55.6 -106.7 108.4 -102.9 105.4
17.4j -27.8j 44.2j -56.4j 10.1j -58.3j TUCURI-PA000
32.9 33.0 31.8 13797
-146.6 146.6 -146.6 146.6
-8.5j 7.4j -7.4j 13.1j
1.079 1.000 1.051
0.1 1.020 1.028
-26.5j -43.7 1.020
1.048 33.0 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
20.1j -26.9j 26.9j -23.2j -23.2 G
1.021 1.000 1.010
TAPAJO-PA230
13014 1.029

-42.1 42.5
-20.4j 7.1j
1.049
10.3 11.0
1.016

Figura 9-6 – Energização da LT 230 kV Altamira – Transamazônica a partir da SE Transamazônica

Cabe ressaltar que os valores apresentados na Figura 9-5 e na Figura 9-6 foram obtidos
desconsiderando os compensadores estáticos das SE Tapajós e Rurópolis.

9.4 Rejeição da LT 230 kV Altamira – Transamazônica

Na rejeição da LT 230 kV Altamira – Transamazônica, com tensões de 1,04 pu nas SE Altamira


e 1,038 pu na SE Transamazônica 230 kV, antes da abertura intempestiva do disjuntor do
terminal Transamazônica, obteve-se tensões de 1,039 pu na SE Altamira e 1,035 pu no
terminal aberto na SE Transamazônica.

Na rejeição da LT 230 kV Altamira – Transamazônica, com abertura intempestiva do disjuntor


do terminal Altamira, obteve-se tensões de 1,046 pu na SE Transamazônica e 1,035 pu no
terminal aberto na SE Altamira.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-7 e na Figura 9-8.

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
47.6 -47.4 47.4 -47.4 47.4 -47.4
13.0j -23.7j 23.7j -23.8j 23.8j -22.5j
1.000 1.064 1.079
1.025 1.026
RUROPO-PA230 TUCR-1-PA500
363 TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-146.8 146.8 -146.8 146.8
-5.8j 4.6j -4.6j 10.4j
1.8 TRANSA-PA230
361
1.000 1.020 1.029
-55.4 55.8 -106.6 108.1 -103.2 105.8
19.3j -29.2j 22.3j -36.1j 15.6j -63.7j TUCURI-PA000
32.3 32.3 32.4 13797
-146.8 146.8 -146.8 146.8
-5.8j 4.6j -4.6j 10.4j
1.000 1.052
1.035 0.0 1.020 1.029
-25.2j 1.020
-37.2 32.1 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
1.038 190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
19.9j -27.0j 27.0j -23.3j -23.3 G
1.031 1.000 1.020
TAPAJO-PA230
13014 1.039

3.4
-42.0 42.4
-17.0j 3.9j
1.037
10.2 10.8
1.010

Figura 9-7 – Rejeição da LT 230 kV Altamira – Transamazônica com abertura na SE Transamazônica

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
47.3 -47.1 47.1 -47.1 47.1 -47.1
5.9j -16.7j 16.7j -16.8j 16.8j -15.6j
1.000 1.060 1.079
1.025 1.025
RUROPO-PA230 TUCR-1-PA500
363 TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-146.7 146.7 -146.7 146.7
-6.9j 5.7j -5.7j 11.5j
-7.7 TRANSA-PA230 1.000 1.029
361 1.020
-55.4 55.7 -106.7 108.3 -103.0 105.6
9.8j -20.1j 35.0j -48.0j 13.4j -61.5j TUCURI-PA000
32.4 32.8 32.1 13797
-146.7 146.7 -146.7 146.7
-6.9j 5.7j -5.7j 11.5j
1.076 1.000 1.029 1.052
0.1 1.020
-26.4j 1.020
1.039 32.8 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
15.9j -23.1j 23.1j -19.4j -19.4 G
-43.6 1.030 1.000 1.020
TAPAJO-PA230
13014 1.035

-1.2
-42.0 42.5
-21.6j 8.6j
1.046
10.2 10.9
1.010

Figura 9-8 – Rejeição da LT 230 kV Altamira – Transamazônica com abertura na SE Altamira

129
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9.5 Energização da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós

A energização da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós, cabo 1 x 1113 MCM, foi simulada


inicialmente sem considerar reatores fixos nas duas extremidades desta LT. Nesta situação,
partindo-se de Transamazônica 230 kV com 1,027 pu, a tensão no terminal de Transamazônica
230 kV é elevado para 1,059 pu, ficando o terminal aberto em Tapajós 230 kV com 1,093 pu,
ou seja, fora dos valores predeterminados.

Diante deste fato, foi indicada a implantação de reatores fixos de 10 Mvar nas duas
extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se de Transamazônica 230 kV
com 1,027 pu, a tensão no terminal de Transamazônica 230 kV é elevado para 1,04 pu, ficando
o terminal aberto em Tapajós 230 kV com 1,055 pu, ou seja, dentro dos valores
predeterminados.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-9 e na Figura 9-10.

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
47.9 -47.7 47.7 -47.7 47.7 -47.7
29.0j -39.5j 39.5j -39.6j 39.6j -37.8j
1.000 1.067 1.080
1.030 1.031
RUROPO-PA230 TUCR-1-PA500
363 TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-148.3 148.3 -148.3 148.3
-4.2j 3.0j -3.0j 8.8j
TRANSA-PA230 1.000 1.030 1.020
361
-100.3 101.4 -55.0 55.4 -106.1 108.8
-4.8j -0.6j 19.1j -41.8j 18.2j -67.0j TUCURI-PA000
32.0 33.6 33.2 13797
-148.3 148.3 -148.3 148.3
-4.2j 3.0j -3.0j 8.8j
1.000 1.020 1.052
-55.0 55.4 1.030
19.1j -41.8j 1.030
1.033 33.6 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
23.6j -31.1j 31.1j -27.4j -27.4 G
1.043 1.000 1.030
TAPAJO-PA230
13014 1.052

0.0 0.1
-0.0j -40.5j
1.059

1.093

Figura 9-9 – Energização da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós a partir da SE Transamazônica –


sem reatores fixos nas duas extremidades desta LT

130
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
47.5 -47.3 47.3 -47.3 47.3 -47.3
16.4j -27.2j 27.2j -27.3j 27.3j -25.9j
1.000 1.060 1.079
1.030 1.031
RUROPO-PA230 TUCR-1-PA500
363 TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-148.1 148.1 -148.1 148.1
-6.1j 4.9j -4.9j 10.7j
TRANSA-PA230 1.000 1.030 1.019
361
-100.4 101.5 -55.0 55.4 -105.7 108.3
-3.8j -0.9j 7.4j -30.1j 14.2j -63.1j TUCURI-PA000
30.9 32.5 32.8 13797
-148.1 148.1 -148.1 148.1
-6.1j 4.9j -4.9j 10.7j
1.000 1.019 1.052
-55.0 55.4 1.030
7.4j -30.1j 1.030
1.016 32.5 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
16.6j -24.1j 24.1j -20.5j -20.5 G
1.040 1.000 1.030
TAPAJO-PA230
13014 1.046

0.0 0.0
-0.0j -16.9j
1.040
11.1 10.8
1.055

Figura 9-10 – Energização da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós a partir da SE Transamazônica –


com reatores fixos de 10 Mvar nas duas extremidades desta LT

Cabe ressaltar que os valores apresentados na Figura 9-9 e na Figura 9-10 foram obtidos
desconsiderando os compensadores estáticos das SE Tapajós e Rurópolis.

9.6 Rejeição da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós

Na rejeição da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós, com tensões de 1,032 pu na SE


Transamazônica e 1,009 pu na SE Tapajós 230 kV, antes da abertura intempestiva do disjuntor
do terminal Tapajós, obteve-se tensões de 1,04 pu na SE Transamazônica e 1,055 pu no
terminal aberto na SE Tapajós.

Na rejeição da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós, com abertura intempestiva do disjuntor


do terminal Transamazônica, obteve-se tensões de 1,007 pu na SE Tapajós e 1,022 pu no
terminal aberto na SE Transamazônica.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-11 e na Figura 9-12.

131
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
45.6 -45.4 45.4 -45.4 45.4 -45.4
7.6j -18.5j 18.5j -18.5j 18.5j -17.4j
1.000 1.061 1.079
1.025 1.026
RUROPO-PA230 TUCR-1-PA500
363 TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-32.2 -147.2 147.2 -147.2 147.2
-6.7j 5.5j -5.5j 11.3j
-13.1 TRANSA-PA230 1.000 1.029
361 1.020
-100.6 101.7 -55.1 55.5 -104.0 106.6
16.0j -20.8j 17.3j -39.2j 14.1j -61.9j TUCURI-PA000
31.9 32.5 32.2 13797
-147.2 147.2 -147.2 147.2
-6.7j 5.5j -5.5j 11.3j
1.000 1.052
-55.1 55.5 1.020 1.029
17.3j -39.2j 1.020
1.031 32.5 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
11.7j -19.0j 19.0j -15.5j -15.5 G
1.033 1.000 1.025
TAPAJO-PA230
13014 1.036

41.6
1.055 0.0
-16.9j
-40.6
1.040
11.110.8
1.006

Figura 9-11 – Rejeição da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós com abertura na SE Tapajós

ALTAMI-PA230 XINGU--PA230 XINGU--PA000 XINGU--PA500


362 13502 13504 10008
45.4 -45.3 45.3 -45.3 45.3 -45.3
2.7j -13.7j 13.7j -13.7j 13.7j -12.7j
1.000 1.059 1.079
1.025 1.025
RUROPO-PA230 TUCR-1-PA500
363 TUCURU-PA230 597
297 TUCR-A-PA000
797
-32.0 -147.2 147.2 -147.2 147.2
-7.4j 6.3j -6.3j 12.1j
-4.9 TRANSA-PA230
361
1.000 1.020 1.029
-100.7 101.8 -55.1 55.5 -103.8 106.5
24.2j -28.5j 12.8j -34.6j 12.6j -60.4j TUCURI-PA000
31.9 32.0 32.0 13797
-147.2 147.2 -147.2 147.2
-7.4j 6.3j -6.3j 12.1j
1.000 1.052
-55.1 55.5 1.020 1.029
12.8j -34.6j 1.020
1.030 32.0 PIMENT-PA230 PIMENTUHE013
190 195
-87.3 87.8 -87.8 87.8 87.8
9.0j -16.3j 16.3j -12.8j -12.8 G
1.032 1.000 1.025
TAPAJO-PA230
13014 1.033

25.8
1.022
0.0
-15.9j
-55.4
1.033
10.1 10.4
1.007

Figura 9-12 – Rejeição da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós com abertura na SE Transamazônica

Portanto, de acordo com os estudos de energização e rejeição, há necessidade de reatores


fixos de 10 Mvar nas duas extremidades da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós.

132
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9.7 Energização das LT 230 kV Oriximiná – Juruti e Juruti – Parintins

A energização da LT 230 kV Oriximiná – Juruti, cabo 1 x 954 MCM, foi simulada inicialmente
sem considerar reatores fixos nas duas extremidades desta LT. Nesta situação, partindo-se de
Oriximiná 230 kV com 1,045 pu, a tensão no terminal de Oriximiná 230 kV é mantido em 1,045
pu, ficando o terminal aberto em Juruti 230 kV com 1,060 pu, ou seja, dentro dos valores
predeterminados.

Por sua vez, a energização da LT 230 kV Juruti – Parintins, cabo 1 x 954 MCM, foi simulada
inicialmente sem considerar reatores fixos nas duas extremidades desta LT. Nesta situação,
partindo-se de Juruti 230 kV com 1,025 pu, a tensão no terminal de Juruti 230 kV é elevado
para 1,058 pu, ficando o terminal aberto em Parintins 230 kV com 1,062 pu, ou seja, fora dos
valores predeterminados, mesmo considerando energizado um dos reatores de barra de
15 Mvar indicados para a SE Parintins 230 kV.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-13 e na Figura 9-14.

ORIXIM-PA500
10011
MRN----PA230 ORIXIM-AM230
21302 21301
-50.8 51.3
-21.7j 6.0j ORIXI1-AM000
1.023 21303
-25.7 25.7 -25.7 25.7
JURUTI-PA230 10.4j -10.4j 10.4j -10.0j
13501 1.000 1.034
1.045
ORIXI2-AM000
21305
-25.7 25.7 -25.7 25.7
10.4j -10.4j 10.4j -10.0j
1.000 1.034
-0.0 0.0 1.045
0.0j -26.8j
1.076

1.060
1.045

Figura 9-13 – Energização da LT 230 kV Oriximiná – Juruti a partir da SE Oriximiná – sem reatores
fixos nas duas extremidades desta LT

133
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ORIXIM-PA500
10011
MRN----PA230 ORIXIM-AM230
21302 21301
-51.0 51.5
-21.7j 7.4j ORIXI1-AM000
0.988 21303
-25.9 25.9 -25.9 25.9
PARINT-AM230 JURUTI-PA230 23.1j -23.1j 23.1j -22.6j
19550 13501 1.000 1.077
1.012
ORIXI2-AM000
21305
-25.9 25.9 -25.9 25.9
23.1j -23.1j 23.1j -22.6j
1.000 1.077
0.0 0.0 -0.0 0.3 1.012
-11.3j -17.6j 29.5j -53.7j
1.078

1.062 1.058
1.011

Figura 9-14 – Energização da LT 230 kV Juruti – Parintins a partir da SE Juruti – sem reatores fixos
nas duas extremidades desta LT

Diante deste fato, foi indicada a implantação de reatores fixos de 5 Mvar nas duas
extremidades das LT 230 kV Oriximiná – Juruti C1 e C2, além de dois (02) reatores de barra de
10 Mvar na SE Juruti 230 kV e dois (02) reatores de barra de 15 Mvar na SE Parintins. Neste
caso, partindo-se de Oriximiná 230 kV com 1,035 pu, a tensão no terminal de Oriximiná 230 kV
é mantido em 1,035 pu, ficando o terminal aberto em Juruti 230 kV com 1,045 pu, ou seja,
dentro dos valores predeterminados.

Da mesma forma, partindo-se de Juruti 230 kV com 1,029 pu, a tensão no terminal de Juruti
230 kV é elevada para 1,036 pu, ficando o terminal aberto em Parintins 230 kV com 1,03 pu,
ou seja, dentro dos valores predeterminados.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-15 e na Figura 9-16.

134
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Figura 9-15 – Energização da LT 230 kV Oriximiná – Juruti a partir da SE Oriximiná – com reatores
fixos de 5 Mvar nas duas extremidades desta LT

Figura 9-16 – Energização da LT 230 kV Juruti – Parintins a partir da SE Juruti – sem reatores fixos
de 5 Mvar nas duas extremidades desta LT

Ressalta-se que a simulação da energização da LT 230 kV Juruti – Parintins foi realizada


considerando energizado um dos reatores de barra de 15 Mvar previstos para a SE
Parintins 230 kV.

9.8 Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Oriximiná – Juruti

Na rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Oriximiná – Juruti, com tensões de 1,018 pu na


SE Oriximiná e 1,025 pu na SE Juruti 230 kV, antes da abertura intempestiva do disjuntor do
terminal Juruti, obteve-se tensões de 1,018 pu na SE Oriximiná e 1,028 pu no terminal aberto
na SE Juruti.

135
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Na rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Oriximiná – Juruti, com tensões de 1,018 pu na


SE Oriximiná e 1,025 pu na SE Juruti 230 kV, antes da abertura intempestiva do disjuntor do
terminal Oriximiná, obteve-se tensões de 1,043 pu na SE Juruti e 1,053 pu no terminal aberto
na SE Oriximiná.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-17 e na Figura 9-18.

Figura 9-17 – Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Oriximiná – Juruti com abertura na SE
Juruti

136
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Figura 9-18 – Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Oriximiná – Juruti com abertura na SE
Oriximiná

Portanto, de acordo com os estudos de energização e rejeição, há necessidade de reatores


fixos de 5 Mvar nas duas extremidades da LT 230 kV Oriximiná – Juruti C1 e C2.

9.9 Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Juruti – Parintins

Na rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Juruti – Parintins, com tensões de 1,025 pu na


SE Juruti e 1,020 pu na SE Parintins 230 kV, antes da abertura intempestiva do disjuntor do
terminal Parintins, obteve-se tensões de 1,025 pu na SE Juruti e 1,034 pu no terminal aberto
na SE Parintins.

Na rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Juruti – Parintins, com tensões de 1,025 pu na


SE Juruti e 1,020 pu na SE Parintins 230 kV, antes da abertura intempestiva do disjuntor do
terminal Juruti, obteve-se tensões de 1,024 pu na SE Parintins e 1,033 pu no terminal aberto
na SE Juruti.

Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-19 e na Figura 9-20.

137
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Figura 9-19 – Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Juruti – Parintins com abertura na SE
Parintins

Figura 9-20 – Rejeição de um dos circuitos da LT 230 kV Juruti – Parintins com abertura na SE Juruti

Portanto, de acordo com os estudos de energização e rejeição, não há necessidade de reatores


fixos de 5 Mvar nas duas extremidades da LT 230 kV Juruti – Parintins C1 e C2, desde que haja
reatores manobráveis de barra nas SEs Juruti 230 kV e Parintins 230 kV.

138
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10 ANÁLISE DE CURTO-CIRCUITO

O cálculo de curto-circuito foi efetuado considerando o sistema em regime subtransitório, com


todas as máquinas sincronizadas, todas as linhas de transmissão e elementos shunt
energizados.

Os valores referentes às correntes de curto-circuito para as SE Tucuruí, Oriximiná, Xingu,


Altamira, Transamazônica, Rurópolis, Tapajós, Juruti, ALCOA, MRN, Pimental e Parintins são
apresentados na Tabela 10-1, Tabela 10-2 e Tabela 10-3. Esses valores foram obtidos para as
condições pré (2015) e pós-entrada (2016) das obras indicadas neste estudo, bem como para
o último ano horizonte do estudo (2029).

Tabela 10-1 – Correntes de curto-circuito referentes ao ano 2015

Trifásico Monofásico Disjuntor


Subestação X/R X/R
(kA) (kA) MVA
Xingu 500 kV 16,45 8,49 10,07 5,98 63
Oriximiná 500 kV 8,59 6,85 7,98 8,65 63
Xingu 230 kV - - - - -
Tucuruí 230 kV 17,68 121,96 21,9 139 40
Altamira 230 kV 2,48 12,02 2,54 10,6 40
Pimental 230 kV 2,45 18,77 3,12 21 ND
Transamazônica 230 kV 1,34 9,06 1,17 6,4 40
Rurópolis 230 kV 1,02 8,45 1,35 9,41 40
Tapajós 230 kV - - - - -
Oriximiná 230 kV 10,59 11,55 4,88 4,37 -
MRN 230 kV - - - - -
Juruti 230 kV - - - - -
Parintins 230 kV - - - - -
ALCOA 230 kV - - - - -
Rurópolis 138 kV 1,6 8,94 2,22 9,57 31,5
Tapajós 138 kV 1,07 5,49 0,96 4,93 31,5
Parintins 138 kV - - - - -

139
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Tabela 10-2 – Correntes de curto-circuito referentes ao ano 2016

Trifásico Monofásico Disjuntor


Subestação X/R X/R
(kA) (kA) MVA
Xingu 500 kV 36,27 19,16 25,89 8,51 63
Oriximiná 500 kV 10,99 6,73 10,45 8,75 63
Xingu 230 kV 4,51 21,00 4,98 23,42 -
Tucuruí 230 kV 17,35 67,10 21,48 78,19 40
Altamira 230 kV 5,55 14,05 5,09 10,59 40
Pimental 230 kV 4,07 19,14 4,58 21,58 ND
Transamazônica 230 kV 4,18 11,97 3,08 6,54 40
Rurópolis 230 kV 3,50 13,08 5,25 13,09 40
Tapajós 230 kV 3,69 18,56 5,54 18,58 -
Oriximiná 230 kV 7,45 21,79 9,53 24,08 -
MRN 230 kV 1,97 6,06 1,29 4,36 -
Juruti 230 kV 2,73 8,96 2,74 8,46 -
Parintins 230 kV 1,63 7,88 1,87 9,10 -
ALCOA 230 kV 1,99 8,20 1,80 6,82 -
Rurópolis 138 kV 4,74 12,56 6,55 13,60 31,5
Tapajós 138 kV 4,50 13,62 6,15 14,82 31,5
Parintins 138 kV 1,87 11,48 2,54 12,37 -

Tabela 10-3 – Correntes de curto-circuito referentes ao ano 2029

Trifásico Monofásico Disjuntor


Subestação X/R X/R
(kA) (kA) MVA
Xingu 500 kV 50,69 28,88 43,27 10,57 63
Oriximiná 500 kV 11,66 6,45 10,84 8,53 63
Xingu 230 kV 4,54 21,26 5,02 23,47 -
Tucuruí 230 kV 17,59 64,16 21,72 74,61 40
Altamira 230 kV 5,59 14,07 5,43 11,76 40
Pimental 230 kV 4,07 19,11 4,59 21,41 ND
Transamazônica 230 kV 4,23 12,07 3,12 6,56 40
Rurópolis 230 kV 3,97 15,20 5,95 15,21 40
Tapajós 230 kV 4,13 20,65 6,19 20,67 -
Oriximiná 230 kV 7,58 21,80 9,68 24,08 -
MRN 230 kV 1,98 6,04 1,29 4,35 -
Juruti 230 kV 2,74 8,93 2,79 8,30 -
Parintins 230 kV 1,64 7,86 1,99 9,02 -
ALCOA 230 kV 2,00 8,17 1,84 6,71 -
Rurópolis 138 kV 5,41 15,33 7,55 16,42 31,5
Tapajós 138 kV 4,69 15,47 6,37 16,86 31,5
Parintins 138 kV 2,10 10,26 2,90 10,96 -

Onde ND: Não divulgado


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Os disjuntores das SE Xingu 230 kV, Tapajós 230/138 kV, Oriximiná 230 kV, Juruti 230/138 kV
e Parintins 230/138 kV devem ser dimensionados de acordo com os valores de corrente de
curto-circuito. Assim, os disjuntores escolhidos devem suportar as correntes de curto-circuito
apresentadas na Tabela 10-1, Tabela 10-2 e Tabela 10-3.

Durante a contingência da LT 230 kV Transamazônica – Tapajós, a potência de curto-circuito


trifásico no barramento de Tapajós 230 kV seria da ordem de 298 MVA, considerando a
implantação de um compensador síncrono em Rurópolis e um compensador estático de (-
75/150) Mvar em Tapajós. Neste caso, a relação entre a potência de curto-circuito e o valor da
sua capacidade de geração/absorção de potência reativa seria da ordem de 1,3. Como um
compensador estático é normalmente projetado para operar em redes com potência de curto-
circuito mínima da ordem de duas vezes o valor da sua capacidade de geração/absorção de
potência reativa, neste estudo está sendo recomendada a implantação de um compensador
síncrono de (-75/150) Mvar em Tapajós, juntamente com o compensador síncrono de (55/110)
Mvar de Rurópolis.

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11 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL

Os resultados das avaliações socioambientais são apresentados na Nota Técnica DEA 09/13 –
“Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio Amazonas e
Tramo Oeste (Relatório R1)”, Abril/2013.

142
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12 REFERÊNCIAS

[1]. Análise Técnico-Econômica da Integração de Sistemas Isolados ao SIN – Atendimento à


Região Oeste do Pará, EPE-DEE-RE-062/2007-r1 - Julho/2007

[2]. Portaria 5 da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, de 12 de


fevereiro de 2009

[3]. Nota Técnica CELPA – “Estudo para Atendimento aos Municípios da Margem Esquerda
do Rio Amazonas” Novembro/2011

[4]. Nota Técnica AME-DPE-ET-013/2012-r3 – “Estudo para Atendimento à Região do Baixo


Amazonas” Maio/2012

[5]. “Diretrizes para Elaboração dos Relatórios Técnicos Referentes às Novas Instalações da
Rede Básica, EPE - ABRIL/2005”

[6]. “Critérios e Procedimentos para o Planejamento da Expansão de Sistemas de


Transmissão, CCPE/CTET - Janeiro/2001”

[7]. Base de Referência de Preços ANEEL – 2011

[8]. EPE-DEE-RE-063/2012-rev0 – “Expansão das Interligações Norte-Sudeste e Norte-


Nordeste Parte II”, Julho/2012

[9]. CCPE/CTET- 026/2004 – “Integração da Amazônia ao Sistema Interligado Nacional


(Interligação Tucuruí – Macapá – Manaus), Julho de 2004

[10]. M. A. Strasser - “Estudo da Geometria das Formas de Fundo no Curso Médio do Rio
Amazonas”, Dissertação de Mestrado, UFRJ, Maio de 2002

[11]. ELETROBRAS - “Referências de Custos de LTs e SEs de AT e EAT”, Dezembro/2008

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13 EQUIPE TÉCNICA

Aretha de Souza Vidal Campos – EPE/STE

Bruno Scarpa Alves da Silveira – EPE/STE

Fábio de Almeida Rocha – EPE/STE

Gustavo Valeriano Neves Luizon – EPE/STE

Marcelo Lourenço Pires – EPE/STE

Maria de Fátima de Carvalho Gama – EPE/STE

Vinicius Ferreira Martins – EPE/STE

Carina Renno Siniscalchi – EPE/SMA

Katia Gisele Soares Matosinho – EPE/SMA

Luciana Álvares da Silva – EPE/SMA

Carlos Jose Barreto Albuquerque – CELPA

José Nelson Quadrado Júnior – REDE ENERGIA/CELPA

Lucas Leandro Müller – REDE ENERGIA/CELPA

Antonio Roberto Coimbra – ELETROBRAS ELETRONORTE

Eber Hávila Rose – ELETROBRAS ELETRONORTE

Marinete da Rocha Quintanilha – ELETROBRAS ELETRONORTE

Melissa Loei – ELETROBRAS ELETRONORTE (SNC LAVALIN MARTE)

Zenkiti Nakassato – ELETROBRAS ELETRONORTE (SNC LAVALIN MARTE)

Andréa Pereira Leite – ELETROBRAS

Carlos Eduardo Rodrigues Pereira – ELETROBRAS

Carlos Eduardo V.M. Lopes – ELETROBRAS

Elizabeth A Franceschett – ELETROBRAS

James B.L. de Azevedo – ELETROBRAS


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José Altino Bezerra – ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

José Manuel Michiles – ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Magno José da Silva – ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Renê Marques Formiga – ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Giacomo Perrota – MME

José Luiz Scavassa – MME

Paulo Antônio Gomes Monteiro – MME

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ANEXO A – NOTA TÉCNICA CELPA – “ESTUDO PARA


ATENDIMENTO AOS MUNICÍPIOS DA MARGEM ESQUERDA DO
RIO AMAZONAS” NOVEMBRO/2011

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ANEXO B – NOTA TÉCNICA AME-DPE-ET-013/2012-R3 –


“ESTUDO PARA ATENDIMENTO À REGIÃO DO BAIXO
AMAZONAS” MAIO/2012

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ANEXO C – CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES DA ALTERNATIVA INDICADA

Linha de transmissão (LT)

Tabela C-1 – Características Elétricas das Linhas de Transmissão – Alternativa Vencedora

Condutor
Linha de transmissão Tensão (kV) Estrutura Extensão (km)
Número por fase Nome Bitola (MCM)
Xingu – Altamira – C1 230 kV CS 61 km 2 Tern 795
Altamira – Transamazônica – C2 230 kV CS 188 km 2 Tern 795
Transamazônica – Tapajós – C1 230 kV CS 187 km 1 Bluejay 1113
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 230 kV CD 138 km 1 Rail 954
Juruti – Parintins – C1 e C2 230 kV CD 102 km 1 Rail 954

Tabela C-2 – Parâmetros Elétricos das Linhas de Transmissão – Alternativa Vencedora

Parâmetros elétricos
Longitudinais e transversais por unidade de comprimento Longitudinais e transversais equivalentes
Linha de transmissão Seqüência positiva Seqüência zero Seqüência positiva Seqüência zero
R1 X1 C1 R0 X0 C0 R1 X1 B1 R0 X0 B0
(Ω/km) (Ω/km) (nF/km) (Ω/km) (Ω/km) (nF/km) (%) (%) (Mvar) (%) (%) (Mvar)
Xingu – Altamira – C1 0,04109 0,30274 14,40260 0,45264 1,62288 6,57856 0,4645 3,4554 17,578 4,977 18,302 8,084
Altamira – Transamazônica – C2 0,04109 0,30274 14,40260 0,45264 1,62288 6,57856 1,4313 10,648 54,166 15,338 56,399 24,911
Transamazônica – Tapajós – C1 0,06137 0,48702 9,0908 0,4452 1,6568 6,4222 2,1199 17,006 34,001 14,922 57,096 24,121
Oriximiná – Juruti – C1 e C2 0,07121 0,47299 9,375 0,4321 1,7132 6,1666 1,8367 12,258 25,799 10,999 44,141 16,998
Juruti – Parintins – C1 e C2 0,07121 0,47299 9,375 0,4321 1,7132 6,1666 1,3528 9,033 19,026 8,088 32,505 12,539

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 Capacidade corrente:

- Os valores máximos de corrente verificados na LT 230 kV Xingu – Altamira foram 457 A em regime normal e 777 A em emergência. Recomenda-
se que a LT 230 kV Xingu – Altamira tenha capacidade de 1336 A em regime normal e 1682 A em emergência.

- Os valores máximos de corrente verificados na LT 230 kV Altamira – Transamazônica C2 foram 383 A em regime normal e 803 A em emergência.
Recomenda-se que a LT 230 kV Altamira – Transamazônica C2 tenha capacidade de 1336 A em regime normal e 1682 A em emergência.

- Os valores máximos de corrente verificados na LT 230 kV Transamazônica – Tapajós foram 308 A em regime normal e 777 A em emergência.
Recomenda-se que a LT 230 kV Transamazônica – Tapajós tenha capacidade de 849 A em regime normal e 1060 A em emergência.

- Os valores máximos de corrente verificados em cada um dos circuitos da LT 230 kV Oriximiná – Juruti foram 200 A em regime normal e 400 A em
emergência. Recomenda-se que cada circuito da LT 230 kV Oriximiná – Juruti tenha capacidade de 784 A em regime normal e 979 A em
emergência.

- Os valores máximos de corrente verificados em cada um dos circuitos da LT 230 kV Juruti – Parintins foram 170 A em regime normal e 354 A em
emergência. Recomenda-se que cada circuito da LT 230 kV Juruti – Parintins tenha capacidade de 784 A em regime normal e 979 A em
emergência.

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Compensação reativa em derivação:

Tabela C-3 – Compensação reativa

Tensão Grau de
Linha Potência Tipo Terminal
Nominal Compensação
Altamira – Transamazônica 230 kV 30 Mvar Fixo Transamazônica 55,39%
10 Mvar Fixo Transamazônica
Transamazônica – Tapajós 230 kV 58,82%
10 Mvar Fixo Tapajós
5 Mvar Fixo Oriximiná
Oriximiná – Juruti 230 kV 38,76%
5 Mvar Fixo Juruti

Parâmetros dos Transformadores/Autotransformadores:

Tabela C-4 – Parâmetros dos transformadores/autotransformadores novos

Capacidade Xps
Subestação Transformador/Autotransformador Unidade ∆ TAP
(MVA) (%)
Xingu 500/230 kV – 300 MVA - 1Ø – (3+1) x 100 MVA 1° ATR 300/360 4,67 0,9/1,1
Oriximiná 500/230 kV – 300 MVA - 1Ø – (6+1) x 100 MVA 1° e 2° ATR 300/360 4,67 0,9/1,1
Tapajós 230/138 kV – 150 MVA 1° e 2° ATR 150/180 9,313 0,9/1,1
Juruti 230/138 kV – 50 MVA 1° e 2° ATR 50/60 27,93 0,9/1,1
Parintins 230/138 kV – 100 MVA 1°, 2° e 3° ATR 100/120 13,965 0,9/1,1
Rurópolis 230/138 kV – 100 MVA 4° ATR 100/120 7,462 0,9/1,1
Altamira 230-69 kV – 60 MVA 3° TR 60/72 19,48 0,9/1,1

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ANEXO D – FORMULÁRIOS DE CONSULTAS SOBRE A


VIABILIDADE DE EXPANSÕES DAS SUBESTAÇÕES

• SE Xingu

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• SE Altamira

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• SE Rurópolis

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• SE Oriximiná

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ANEXO E – PLANOS DE OBRAS E ESTIMATIVAS DE CUSTO

Tabela E-1– Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000)

Custo Custo Valor Parcela Truncamento


Alternativa 1 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade
Unitário Total Presente Anual 2029
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x1113 MCM - CD - C1 e C2 - TERRENO FIRME 2016 67,3 490,49 33.000,21 33.000,21 2.931,32 23.168,53
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x1113 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA URBANA 2016 8,5 882,88 7.495,32 7.495,32 665,79 5.262,25
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x1113 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 58,4 1.226,23 71.569,85 71.569,85 6.357,37 50.247,20
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x1113 MCM - CD - C1 e C2 - TRAVESSIA AÉREA 2016 3,6 10.216,91 36.780,86 36.780,86 3.267,15 25.822,82
LT 230 kV JURUTI - TAPAJÓS - 1x1113 MCM - CS - C1 - TERRENO FIRME 2016 122,0 288,91 35.247,39 35.247,39 3.130,93 24.746,21
LT 230 kV JURUTI - TAPAJÓS - 1x1113 MCM - CS - C1 - ÁREA URBANA 2016 3,0 520,04 1.560,13 1.560,13 138,58 1.095,32
LTs
LT 230 kV JURUTI - TAPAJÓS - 1x1113 MCM - CS - C1 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 31,5 722,28 22.751,90 22.751,90 2.020,99 15.973,47
LT 230 kV JURUTI - TAPAJÓS - 1x1113 MCM - CS - C1 - TRAVESSIA SUBAQUÁTICA 2016 8,5 11.414,95 97.027,10 97.027,10 8.618,67 68.120,02
LT 230 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TERRENO FIRME 2016 64,6 467,69 30.228,15 30.228,15 2.685,09 21.222,34
LT 230 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA URBANA 2016 2,6 841,84 2.166,52 2.166,52 192,45 1.521,06
LT 230 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 31,3 1.169,23 36.538,57 36.538,57 3.245,63 25.652,71
LT 230 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TRAVESSIA CANAL DE PARINTINS 2016 3,1 9.741,98 30.200,15 30.200,15 2.682,60 21.202,68
IB - 500 kV - DJM 2029 1 6.521,88 6.521,88 2.398,08 579,32 0,00
ATR 500/230 kV - 100 MVA - 1Ø - C - C - 3o 2029 3 7.466,60 22.399,80 8.236,36 1.989,72 0,00
CT - 500 kV - DJM 2029 1 6.109,08 6.109,08 2.246,30 542,65 0,00
SE ORIXIMINÁ
MIM - 500 kV - DJM 2029 1 1.299,06 1.299,06 477,66 115,39 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
CT - 230 kV - BD 2029 1 2.241,56 2.241,56 824,22 199,11 0,00
EL - 230 kV - BD 2016 3 3.166,75 9.500,25 9.500,25 843,88 6.669,86
MIG - 230 kV - BD 2016 1 734,14 734,14 734,14 65,21 515,42
MIM - 230 kV - BD 2016 1 733,20 733,20 733,20 65,13 514,76
SE JURUTI
RL 230 KV - 5 Mvar - LT JURUTI - TAPAJÓS - C1 2016 1 2.474,54 2.474,54 2.474,54 219,81 1.737,31
RL 230 KV - 5 Mvar - LT JURUTI - PARINTINS - C1 e C2 2016 2 2.474,54 4.949,08 4.949,08 439,61 3.474,61
ATR 230/138-13,8 kV - 50 MVA - 3Ø - C - C - 1o e 2o 2016 2 3.970,30 7.940,60 7.940,60 705,34 5.574,87

183
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

EL - 230 kV - BD 2016 2 3.166,75 6.333,50 6.333,50 562,59 4.446,57


IB - 230 kV - BD 2016 1 1.948,98 1.948,98 1.948,98 173,12 1.368,32
CT - 230 kV - BD 2016 2 2.241,56 4.483,12 4.483,12 398,22 3.147,47
RB 230 KV - 15 Mvar - 3Ø 2016 1 3.049,63 3.049,63 3.049,63 270,89 2.141,06
CRB 230 kV - BD 2016 1 2.156,84 2.156,84 2.156,84 191,59 1.514,26
MIG - 230 kV - BD 2016 1 6.871,16 6.871,16 6.871,16 610,35 4.824,05
MIM - 230 kV - BD 2016 1 1.466,42 1.466,42 1.466,42 130,26 1.029,53
RL 230 KV - 5 Mvar - LT JURUTI - PARINTINS - C1 e C2 2016 2 2.474,54 4.949,08 4.949,08 439,61 3.474,61
ATR 230/138-13,8 kV - 100 MVA - 3Ø - C - C - 1° e 2o 2016 2 5.705,32 11.410,64 11.410,64 1.013,58 8.011,09
SE PARINTINS CT - 138 kV - BPT 2016 2 1.616,00 3.232,00 3.232,00 287,09 2.269,10
MIM - 138 kV - BPT 2016 1 298,11 298,11 298,11 26,48 209,29
CT - 230 kV - BD 2026 1 2.241,56 2.241,56 1.038,28 199,11 237,68
MIM - 230 kV - BD 2026 1 488,80 488,80 226,41 43,42 51,83
ATR 230/138-13,8 kV - 100 MVA - 3Ø - C - C - 3o 2026 1 5.705,32 5.705,32 2.642,67 506,79 604,95
CT - 138 kV - BPT 2026 1 1.616,00 1.616,00 748,52 143,55 171,35
MIM - 138 kV - BPT 2026 1 149,05 149,05 69,04 13,24 15,80
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 1° 2027 1 2.162,84 2.162,84 927,61 192,12 146,94
CCP - 230 kV - BD 2027 1 2.548,91 2.548,91 1.093,18 226,41 173,16
MIM - 230 kV - BD 2027 1 244,40 244,40 104,82 21,71 16,60
EL - 230 kV - BD 2016 1 3.166,75 3.166,75 3.166,75 281,29 2.223,29
MIG - 230 kV - BD 2016 1 146,83 146,83 146,83 13,04 103,09
MIM - 230 kV - BD 2016 1 244,40 244,40 244,40 21,71 171,59
CS 230 kV - (-50/100) Mvar 2016 1 21.323,91 21.323,91 21.323,91 1.894,15 14.970,92
RL 230 KV - 5 Mvar - LT JURUTI - TAPAJÓS - C1 2016 1 2.474,54 2.474,54 2.474,54 219,81 1.737,31
MIG - 138 kV - BPT 2016 1 88,42 88,42 88,42 7,85 62,08
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 1° 2025 1 2.162,84 2.162,84 1.081,96 192,12 318,32
CCP - 230 kV - BD 2025 1 2.548,91 2.548,91 1.275,09 226,41 375,14
SE TAPAJÓS MIM - 230 kV - BD 2025 1 244,40 244,40 122,26 21,71 35,97
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 2° 2028 1 2.162,84 2.162,84 858,89 192,12 70,64
CCP - 230 kV - BD 2028 1 2.548,91 2.548,91 1.012,21 226,41 83,25
MIM - 230 kV - BD 2028 1 244,40 244,40 97,05 21,71 7,98
ATR 230/138-13,8 kV - 150 MVA - 3Ø - C - C - 3o 2029 1 6.720,24 6.720,24 2.471,02 596,94 0,00
CT - 138 kV - BPT 2029 1 1.616,00 1.616,00 594,20 143,55 0,00
MIM - 138 kV - BPT 2029 1 149,05 149,05 54,81 13,24 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
CT - 230 kV - BD 2029 1 2.241,56 2.241,56 824,22 199,11 0,00
CS 230 kV - (-25/50) Mvar 2016 1 16.058,59 16.058,59 16.058,59 1.426,44 11.274,29
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 15 Mvar - 1° 2023 1 1.331,31 1.331,31 776,81 118,26 318,99
SE RURÓPOLIS
CCP - 230 kV - BD 2023 1 2.548,91 2.548,91 1.487,26 226,41 610,73
MIM - 230 kV - BD 2023 1 244,40 244,40 142,61 21,71 58,56
CS 230 kV - (-75/150) Mvar 2016 1 26.184,13 26.184,13 26.184,13 2.325,87 18.383,15
SE ALTAMIRA CC - 230 kV - BD 2016 1 2.281,81 2.281,81 2.281,81 202,69 1.602,00
MIM - 230 kV - BD 2016 1 244,40 244,40 244,40 21,71 171,59
CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: 628.292,04 581.322,45 55.809,57 388.953,99

184
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Tabela E-2– Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000)

Custo Custo Valor Parcela Truncamento


Alternativa 2 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade
Unitário Total Presente Anual 2029
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x1113 MCM - CD - C1 e C2 - TERRENO FIRME 2016 67,3 490,49 33.000,21 33.000,21 2.931,32 23.168,53
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x1113 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA URBANA 2016 8,5 882,88 7.495,32 7.495,32 665,79 5.262,25
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x1113 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 58,4 1.226,23 71.569,85 71.569,85 6.357,37 50.247,20
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x1113 MCM - CD - C1 e C2 - TRAVESSIA AÉREA 2016 3,6 10.216,91 36.780,86 36.780,86 3.267,15 25.822,82
LT 230 kV JURUTI - TAPAJÓS - 1x1113 MCM - CS - C1 - TERRENO FIRME 2016 122,0 288,91 35.247,39 35.247,39 3.130,93 24.746,21
LT 230 kV JURUTI - TAPAJÓS - 1x1113 MCM - CS - C1 - ÁREA URBANA 2016 3,0 520,04 1.560,13 1.560,13 138,58 1.095,32
LTs
LT 230 kV JURUTI - TAPAJÓS - 1x1113 MCM - CS - C1 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 31,5 722,28 22.751,90 22.751,90 2.020,99 15.973,47
LT 230 kV JURUTI - TAPAJÓS - 1x1113 MCM - CS - C1 - TRAVESSIA SUBAQUÁTICA 2016 8,5 11.414,95 97.027,10 97.027,10 8.618,67 68.120,02
LT 138 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TERRENO FIRME 2016 64,6 427,01 27.598,88 27.598,88 2.451,54 19.376,41
LT 138 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA URBANA 2016 2,6 768,62 1.978,08 1.978,08 175,71 1.388,75
LT 138 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 31,3 1.067,53 33.360,42 33.360,42 2.963,32 23.421,42
LT 138 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TRAVESSIA DO CANAL DE PARINTINS 2016 3,1 8.894,62 27.573,32 27.573,32 2.449,27 19.358,46
IB - 500 kV - DJM 2029 1 6.521,88 6.521,88 2.398,08 579,32 0,00
ATR 500/230 kV - 100 MVA - 1Ø - C - C - 3o 2029 3 7.466,60 22.399,80 8.236,36 1.989,72 0,00
CT - 500 kV - DJM 2029 1 6.109,08 6.109,08 2.246,30 542,65 0,00
SE ORIXIMINÁ
MIM - 500 kV - DJM 2029 1 1.299,06 1.299,06 477,66 115,39 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
CT - 230 kV - BD 2029 1 2.241,56 2.241,56 824,22 199,11 0,00
EL - 230 kV - BD 2016 1 3.166,75 3.166,75 3.166,75 281,29 2.223,29
MIG - 230 kV - BD 2016 1 293,65 293,65 293,65 26,08 206,16
MIM - 230 kV - BD 2016 1 244,40 244,40 244,40 21,71 171,59
RL 230 KV - 5 Mvar - LT JURUTI - TAPAJÓS - C1 2016 1 2.474,54 2.474,54 2.474,54 219,81 1.737,31
ATR 230/138-13,8 kV - 150 MVA - 3Ø - C - C - 1o e 2o 2016 2 6.720,24 13.440,48 13.440,48 1.193,88 9.436,19
EL - 138 kV - BPT 2016 2 2.392,85 4.785,70 4.785,70 425,10 3.359,91
SE JURUTI MIG - 138 kV - BPT 2016 1 265,26 265,26 265,26 23,56 186,23
MIM - 138 kV - BPT 2016 1 298,11 298,11 298,11 26,48 209,29
CT - 230 kV - BD 2029 1 2.241,56 2.241,56 824,22 199,11 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
ATR 230/138-13,8 kV - 150 MVA - 3Ø - C - C - 3o 2029 1 6.720,24 6.720,24 2.471,02 596,94 0,00
CT - 138 kV - BPT 2029 1 1.616,00 1.616,00 594,20 143,55 0,00
MIM - 138 kV - BPT 2029 1 149,05 149,05 54,81 13,24 0,00

185
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

RB 138 KV - 10 Mvar - 3Ø 2016 1 2.123,31 2.123,31 2.123,31 188,61 1.490,72


CRB 138 KV - BPT 2016 1 1.535,95 1.535,95 1.535,95 136,43 1.078,35
MIG - 138 kV - BPT 2016 1 265,26 265,26 265,26 23,56 186,23
MIM - 138 kV - BPT 2016 1 149,05 149,05 149,05 13,24 104,64
CE 138 kV - (-30/60) Mvar 2018 1 23.266,58 23.266,58 19.947,34 2.066,71 12.649,33
SE PARINTINS (EAME)
CC - 138 kV - BPT 2020 1 1.664,02 1.664,02 1.223,10 147,81 678,69
MIM - 138 kV - BPT 2020 1 149,05 149,05 109,56 13,24 60,79
BANCO DE CAPACITORES - 138 kV - 3Ø - 15 Mvar - 1° 2027 1 1.277,41 1.277,41 547,86 113,47 86,78
CCP - 138 kV - BPT 2027 1 1.675,72 1.675,72 718,69 148,85 113,84
MIM - 138 kV - BPT 2027 1 149,05 149,05 63,92 13,24 10,13
EL - 230 kV - BD 2016 1 3.166,75 3.166,75 3.166,75 281,29 2.223,29
MIG - 230 kV - BD 2016 1 146,83 146,83 146,83 13,04 103,09
MIM - 230 kV - BD 2016 1 244,40 244,40 244,40 21,71 171,59
CS 230 kV - (-50/100) Mvar 2016 1 21.323,91 21.323,91 21.323,91 1.894,15 14.970,92
RL 230 KV - 5 Mvar - LT JURUTI - TAPAJÓS - C1 2016 1 2.474,54 2.474,54 2.474,54 219,81 1.737,31
MIG - 138 kV - BPT 2016 1 88,42 88,42 88,42 7,85 62,08
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 1° 2025 1 2.162,84 2.162,84 1.081,96 192,12 318,32
CCP - 230 kV - BD 2025 1 2.548,91 2.548,91 1.275,09 226,41 375,14
SE TAPAJÓS MIM - 230 kV - BD 2025 1 244,40 244,40 122,26 21,71 35,97
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 2° 2028 1 2.162,84 2.162,84 858,89 192,12 70,64
CCP - 230 kV - BD 2028 1 2.548,91 2.548,91 1.012,21 226,41 83,25
MIM - 230 kV - BD 2028 1 244,40 244,40 97,05 21,71 7,98
ATR 230/138-13,8 kV - 150 MVA - 3Ø - C - C - 3o 2029 1 6.720,24 6.720,24 2.471,02 596,94 0,00
CT - 138 kV - BPT 2029 1 1.616,00 1.616,00 594,20 143,55 0,00
MIM - 138 kV - BPT 2029 1 149,05 149,05 54,81 13,24 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
CT - 230 kV - BD 2029 1 2.241,56 2.241,56 824,22 199,11 0,00
CS 230 kV - (-25/50) Mvar 2016 1 16.058,59 16.058,59 16.058,59 1.426,44 11.274,29
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 15 Mvar - 1° 2023 1 1.331,31 1.331,31 776,81 118,26 318,99
SE RURÓPOLIS
CCP - 230 kV - BD 2023 1 2.548,91 2.548,91 1.487,26 226,41 610,73
MIM - 230 kV - BD 2023 1 244,40 244,40 142,61 21,71 58,56
CS 230 kV - (-75/150) Mvar 2016 1 26.184,13 26.184,13 26.184,13 2.325,87 18.383,15
SE ALTAMIRA CC - 230 kV - BD 2016 1 2.281,81 2.281,81 2.281,81 202,69 1.602,00
MIM - 230 kV - BD 2016 1 244,40 244,40 244,40 21,71 171,59
CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: 600.176,71 549.004,99 53.312,16 364.549,19

186
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Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Tabela E-3 – Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000)

Custo Custo Valor Parcela Truncamento


Alternativa 3 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade
Unitário Total Presente Anual 2029
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TERRENO FIRME 2016 67,3 467,69 31.466,22 31.466,22 2.795,06 22.091,56
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA URBANA 2016 8,5 841,84 7.146,90 7.146,90 634,84 5.017,64
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 58,4 1.169,23 68.242,99 68.242,99 6.061,85 47.911,50
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TRAVESSIA AÉREA 2016 3,6 9.741,98 35.071,14 35.071,14 3.115,28 24.622,47
LT 230 kV XINGU - ALTAMIRA - 2x795 MCM - CS - C1 - TERRENO FIRME 2016 60,0 362,86 21.763,91 21.763,91 1.933,23 15.279,83
LT 230 kV XINGU - ALTAMIRA - 2x795 MCM - CS - C1 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 1,0 907,15 877,58 877,58 77,95 616,12
LTs LT 230 kV ALTAMIRA - TRANSAMAZÔNICA - 2x795 MCM - CS - C2 - TERRENO FIRME 2016 185,8 362,86 67.406,07 67.406,07 5.987,51 47.323,92
LT 230 kV ALTAMIRA - TRANSAMAZÔNICA - 2x795 MCM - CS - C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 2,0 907,15 1.841,70 1.841,70 163,59 1.293,00
LT 230 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TERRENO FIRME 2016 64,6 467,69 30.228,15 30.228,15 2.685,09 21.222,34
LT 230 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA URBANA 2016 2,6 841,84 2.166,52 2.166,52 192,45 1.521,06
LT 230 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 31,3 1.169,23 36.538,57 36.538,57 3.245,63 25.652,71
LT 230 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TRAVESSIA CANAL DE PARINTINS 2016 3,1 9.741,98 30.200,15 30.200,15 2.682,60 21.202,68
LT 230 kV TAPAJÓS - RURÓPOLIS - 1x1113 MCM - CS - C1 - TERRENO FIRME 2029 206,0 288,91 59.516,08 21.883,94 5.286,66 0,00
EL - 230 kV - BD 2016 2 3.166,75 6.333,50 6.333,50 562,59 4.446,57
MIG - 230 kV - BD 2016 1 440,48 440,48 440,48 39,13 309,25
SE JURUTI MIM - 230 kV - BD 2016 1 488,80 488,80 488,80 43,42 343,17
RL 230 KV - 5 Mvar - LT JURUTI - PARINTINS - C1 e C2 2016 2 2.474,54 4.949,08 4.949,08 439,61 3.474,61
ATR 230/138-13,8 kV - 50 MVA - 3Ø - C - C - 1o e 2o 2016 2 3.970,30 7.940,60 7.940,60 705,34 5.574,87
EL - 230 kV - BD 2016 2 3.166,75 6.333,50 6.333,50 562,59 4.446,57
IB - 230 kV - BD 2016 1 1.948,98 1.948,98 1.948,98 173,12 1.368,32
CT - 230 kV - BD 2016 2 2.241,56 4.483,12 4.483,12 398,22 3.147,47
RB 230 KV - 15 Mvar - 3Ø 2016 1 3.049,63 3.049,63 3.049,63 270,89 2.141,06
CRB 230 kV - BD 2016 1 2.156,84 2.156,84 2.156,84 191,59 1.514,26
MIG - 230 kV - BD 2016 1 6.871,16 6.871,16 6.871,16 610,35 4.824,05
MIM - 230 kV - BD 2016 1 1.466,42 1.466,42 1.466,42 130,26 1.029,53
RL 230 KV - 5 Mvar - LT JURUTI - PARINTINS - C1 e C2 2016 2 2.474,54 4.949,08 4.949,08 439,61 3.474,61
ATR 230/138-13,8 kV - 100 MVA - 3Ø - C - C - 1° e 2o 2016 2 5.705,32 11.410,64 11.410,64 1.013,58 8.011,09
SE PARINTINS CT - 138 kV - BPT 2016 2 1.616,00 3.232,00 3.232,00 287,09 2.269,10
MIM - 138 kV - BPT 2016 1 298,11 298,11 298,11 26,48 209,29
CT - 230 kV - BD 2026 1 2.241,56 2.241,56 1.038,28 199,11 237,68
MIM - 230 kV - BD 2026 1 488,80 488,80 226,41 43,42 51,83
ATR 230/138-13,8 kV - 100 MVA - 3Ø - C - C - 3o 2026 1 5.705,32 5.705,32 2.642,67 506,79 604,95
CT - 138 kV - BPT 2026 1 1.616,00 1.616,00 748,52 143,55 171,35
MIM - 138 kV - BPT 2026 1 149,05 149,05 69,04 13,24 15,80
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 1° 2028 1 2.162,84 2.162,84 858,89 192,12 70,64
CCP - 230 kV - BD 2028 1 2.548,91 2.548,91 1.012,21 226,41 83,25
MIM - 230 kV - BD 2028 1 244,40 244,40 97,05 21,71 7,98

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CS 230 kV - (-75/150) Mvar 2016 1 26.184,13 26.184,13 26.184,13 2.325,87 18.383,15


BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 1° 2019 1 2.162,84 2.162,84 1.716,93 192,12 1.023,36
CCP - 230 kV - BD 2019 1 2.548,91 2.548,91 2.023,41 226,41 1.206,03
MIM - 230 kV - BD 2019 1 244,40 244,40 194,01 21,71 115,64
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 2° 2025 1 2.162,84 2.162,84 1.081,96 192,12 318,32
SE TAPAJÓS
CCP - 230 kV - BD 2025 1 2.548,91 2.548,91 1.275,09 226,41 375,14
MIM - 230 kV - BD 2025 1 244,40 244,40 122,26 21,71 35,97
RL 230 KV - 10 Mvar - LT RURÓPOLIS - TAPAJÓS - C1 2029 1 2.837,38 2.837,38 1.043,30 252,04 0,00
EL - 230 kV - BD 2029 1 3.166,75 3.166,75 1.164,41 281,29 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
CS 230 kV - (-55/110) Mvar 2016 1 22.361,77 22.361,77 22.361,77 1.986,34 15.699,58
ATR 230/138-13,8 kV - 100 MVA - 3Ø - C - C - 4o 2028 1 5.705,32 5.705,32 2.265,66 506,79 186,35
CT - 138 kV - BPT 2028 1 1.616,00 1.616,00 641,74 143,55 52,78
MIM - 138 kV - BPT 2028 1 149,05 149,05 59,19 13,24 4,87
SE RURÓPOLIS MIM - 230 kV - BD 2028 1 244,40 244,40 97,05 21,71 7,98
CT - 230 kV - BD 2028 1 2.241,56 2.241,56 890,15 199,11 73,21
RL 230 KV - 10 Mvar - LT RURÓPOLIS - TAPAJÓS - C1 2029 1 2.837,38 2.837,38 1.043,30 252,04 0,00
EL - 230 kV - BD 2029 1 3.166,75 3.166,75 1.164,41 281,29 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
EL - 230 kV - BD 2016 1 3.166,75 3.166,75 3.166,75 281,29 2.223,29
RL 230 KV - 30 Mvar - LT ALTAMIRA - TRANSAMAZÔNICA - C2 2016 1 3.412,47 3.412,47 3.412,47 303,12 2.395,80
SE TRANSAMAZÔNICA
MIG - 230 kV - BD 2016 1 293,66 293,66 293,66 26,09 206,17
MIM - 230 kV - BD 2016 1 244,40 244,40 244,40 21,71 171,59
EL - 230 kV - BD 2016 2 3.166,75 6.333,50 6.333,50 562,59 4.446,57
SE ALTAMIRA
MIM - 230 kV - BD 2016 1 488,81 488,81 488,81 43,42 343,18
IB - 500 kV - DJM 2016 1 6.521,88 6.521,88 6.521,88 579,32 4.578,83
ATR 500/230 kV - 100 MVA - 1Ø - C - C - 1o 2016 4 7.466,60 29.866,40 29.866,40 2.652,96 20.968,37
CT - 500 kV - DJM 2016 1 6.109,08 6.109,08 6.109,08 542,65 4.289,01
MIM - 500 kV - DJM 2016 1 1.299,06 1.299,06 1.299,06 115,39 912,03
SE XINGU MIG - 230 kV - BD 2016 1 5.843,36 5.843,36 5.843,36 519,05 4.102,46
MIM - 230 kV - BD 2016 1 733,21 733,21 733,21 65,13 514,77
EL - 230 kV - BD 2016 1 3.166,75 3.166,75 3.166,75 281,29 2.223,29
IB - 230 kV - BD 2016 1 1.948,98 1.948,98 1.948,98 173,12 1.368,32
CT - 230 kV - BD 2016 1 2.241,56 2.241,56 2.241,56 199,11 1.573,74
CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: 626.556,25 563.057,20 55.655,38 369.381,97

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Tabela E-4 – Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000)

Custo Custo Valor Parcela Truncamento


Alternativa 4 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade
Unitário Total Presente Anual 2029
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TERRENO FIRME 2016 67,3 467,69 31.466,22 31.466,22 2.795,06 22.091,56
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA URBANA 2016 8,5 841,84 7.146,90 7.146,90 634,84 5.017,64
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 58,4 1.169,23 68.242,99 68.242,99 6.061,85 47.911,50
LT 230 kV ORIXIMINÁ - JURUTI - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TRAVESSIA AÉREA 2016 3,6 9.741,98 35.071,14 35.071,14 3.115,28 24.622,47
LT 230 kV XINGU - ALTAMIRA - 2x795 MCM - CS - C1 - TERRENO FIRME 2016 60,0 362,86 21.763,91 21.763,91 1.933,23 15.279,83
LT 230 kV XINGU - ALTAMIRA - 2x795 MCM - CS - C1 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 1,0 907,15 877,58 877,58 77,95 616,12
LTs LT 230 kV ALTAMIRA - TRANSAMAZÔNICA - 2x795 MCM - CS - C2 - TERRENO FIRME 2016 185,8 362,86 67.406,07 67.406,07 5.987,51 47.323,92
LT 230 kV ALTAMIRA - TRANSAMAZÔNICA - 2x795 MCM - CS - C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 2,0 907,15 1.841,70 1.841,70 163,59 1.293,00
LT 138 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TERRENO FIRME 2016 64,6 427,01 27.598,88 27.598,88 2.451,54 19.376,41
LT 138 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA URBANA 2016 2,6 768,62 1.978,08 1.978,08 175,71 1.388,75
LT 138 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - ÁREA INUNDÁVEL 2016 31,3 1.067,53 33.360,42 33.360,42 2.963,32 23.421,42
LT 138 kV JURUTI - PARINTINS - 1x954 MCM - CD - C1 e C2 - TRAVESSIA DO CANAL DE PARINTINS 2016 3,1 8.894,62 27.573,32 27.573,32 2.449,27 19.358,46
LT 230 kV TAPAJÓS - RURÓPOLIS - 1x1113 MCM - CS - C1 - TERRENO FIRME 2029 206,0 288,91 59.516,08 21.883,94 5.286,66 0,00
ATR 230/138-13,8 kV - 150 MVA - 3Ø - C - C - 1o e 2o 2016 2 6.720,24 13.440,48 13.440,48 1.193,88 9.436,19
EL - 138 kV - BPT 2016 2 2.392,85 4.785,70 4.785,70 425,10 3.359,91
MIG - 138 kV - BPT 2016 1 265,26 265,26 265,26 23,56 186,23
MIM - 138 kV - BPT 2016 1 298,11 298,11 298,11 26,48 209,29
SE JURUTI CT - 230 kV - BD 2029 1 2.241,56 2.241,56 824,22 199,11 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
ATR 230/138-13,8 kV - 150 MVA - 3Ø - C - C - 3o 2029 1 6.720,24 6.720,24 2.471,02 596,94 0,00
CT - 138 kV - BPT 2029 1 1.616,00 1.616,00 594,20 143,55 0,00
MIM - 138 kV - BPT 2029 1 149,05 149,05 54,81 13,24 0,00
EL - 138 kV - BPT 2016 2 2.392,85 4.785,70 4.785,70 425,10 3.359,91
RB 138 KV - 10 Mvar - 3Ø 2016 1 2.123,31 2.123,31 2.123,31 188,61 1.490,72
CRB 138 KV - BPT 2016 1 1.535,95 1.535,95 1.535,95 136,43 1.078,35
MIG - 138 kV - BPT 2016 1 265,26 265,26 265,26 23,56 186,23
MIM - 138 kV - BPT 2016 1 149,05 149,05 149,05 13,24 104,64
SE PARINTINS (EAME) CE 138 kV - (-30/60) Mvar 2018 1 23.266,58 23.266,58 19.947,34 2.066,71 12.649,33
CC - 138 kV - BPT 2018 1 1.664,02 1.664,02 1.426,63 147,81 904,68
MIM - 138 kV - BPT 2018 1 149,05 149,05 127,79 13,24 81,03
BANCO DE CAPACITORES - 138 kV - 3Ø - 15 Mvar - 1° 2027 1 1.277,41 1.277,41 547,86 113,47 86,78
CCP - 138 kV - BPT 2027 1 1.675,72 1.675,72 718,69 148,85 113,84
MIM - 138 kV - BPT 2027 1 149,05 149,05 63,92 13,24 10,13

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Rio Amazonas e Tramo Oeste
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CS 230 kV - (-75/150) Mvar 2016 1 26.184,13 26.184,13 26.184,13 2.325,87 18.383,15


BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 1° 2019 1 2.162,84 2.162,84 1.716,93 192,12 1.023,36
CCP - 230 kV - BD 2019 1 2.548,91 2.548,91 2.023,41 226,41 1.206,03
MIM - 230 kV - BD 2019 1 244,40 244,40 194,01 21,71 115,64
BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 2° 2025 1 2.162,84 2.162,84 1.081,96 192,12 318,32
SE TAPAJÓS
CCP - 230 kV - BD 2025 1 2.548,91 2.548,91 1.275,09 226,41 375,14
MIM - 230 kV - BD 2025 1 244,40 244,40 122,26 21,71 35,97
RL 230 KV - 10 Mvar - LT RURÓPOLIS - TAPAJÓS - C1 2029 1 2.837,38 2.837,38 1.043,30 252,04 0,00
EL - 230 kV - BD 2029 1 3.166,75 3.166,75 1.164,41 281,29 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
CS 230 kV - (-55/110) Mvar 2016 1 22.361,77 22.361,77 22.361,77 1.986,34 15.699,58
ATR 230/138-13,8 kV - 100 MVA - 3Ø - C - C - 4o 2028 1 5.705,32 5.705,32 2.265,66 506,79 186,35
CT - 138 kV - BPT 2028 1 1.616,00 1.616,00 641,74 143,55 52,78
MIM - 138 kV - BPT 2028 1 149,05 149,05 59,19 13,24 4,87
SE RURÓPOLIS MIM - 230 kV - BD 2028 1 244,40 244,40 97,05 21,71 7,98
CT - 230 kV - BD 2028 1 2.241,56 2.241,56 890,15 199,11 73,21
RL 230 KV - 10 Mvar - LT RURÓPOLIS - TAPAJÓS - C1 2029 1 2.837,38 2.837,38 1.043,30 252,04 0,00
EL - 230 kV - BD 2029 1 3.166,75 3.166,75 1.164,41 281,29 0,00
MIM - 230 kV - BD 2029 1 244,40 244,40 89,87 21,71 0,00
EL - 230 kV - BD 2016 1 3.166,75 3.166,75 3.166,75 281,29 2.223,29
RL 230 KV - 30 Mvar - LT ALTAMIRA - TRANSAMAZÔNICA - C2 2016 1 3.412,47 3.412,47 3.412,47 303,12 2.395,80
SE TRANSAMAZÔNICA
MIG - 230 kV - BD 2016 1 293,66 293,66 293,66 26,09 206,17
MIM - 230 kV - BD 2016 1 244,40 244,40 244,40 21,71 171,59
EL - 230 kV - BD 2016 2 3.166,75 6.333,50 6.333,50 562,59 4.446,57
SE ALTAMIRA
MIM - 230 kV - BD 2016 1 488,81 488,81 488,81 43,42 343,18
IB - 500 kV - DJM 2016 1 6.521,88 6.521,88 6.521,88 579,32 4.578,83
ATR 500/230 kV - 100 MVA - 1Ø - C - C - 1o 2016 4 7.466,60 29.866,40 29.866,40 2.652,96 20.968,37
CT - 500 kV - DJM 2016 1 6.109,08 6.109,08 6.109,08 542,65 4.289,01
MIM - 500 kV - DJM 2016 1 1.299,06 1.299,06 1.299,06 115,39 912,03
SE XINGU MIG - 230 kV - BD 2016 1 5.843,36 5.843,36 5.843,36 519,05 4.102,46
MIM - 230 kV - BD 2016 1 733,21 733,21 733,21 65,13 514,77
EL - 230 kV - BD 2016 1 3.166,75 3.166,75 3.166,75 281,29 2.223,29
IB - 230 kV - BD 2016 1 1.948,98 1.948,98 1.948,98 173,12 1.368,32
CT - 230 kV - BD 2016 1 2.241,56 2.241,56 2.241,56 199,11 1.573,74
CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: 603.226,63 535.904,66 53.583,07 348.758,13

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Tabela E-5 – Plano de obras e estimativa de custos da alternativa recomendada (Alternativa 3) considerando as obras comuns, eliminação dos reatores
de linha das LTs 230 kV Juruti – Parintins e a indicação de 2 reatores de barra de 10 Mvar para a SE Juruti 230 kV (R$ x 1000)

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ANEXO F – ARRANJOS DAS NOVAS SUBESTAÇÕES

O arranjo da nova subestação Xingu 230 kV deverá ser conforme a Figura F.1, de forma a possibilitar futuras expansões. Cabe ressaltar que
este diagrama esquemático não tem por objetivo indicar a localização física de cada elemento.

Figura F-1 – Arranjo da Subestação Xingu 230 kV

197
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O arranjo da nova subestação Transamazônica 230 kV deverá ser conforme a Figura F.2, de forma a possibilitar futuras expansões. Cabe
ressaltar que este diagrama esquemático não tem por objetivo indicar a localização física de cada elemento.

Figura F-2– Arranjo da Subestação Transamazônica 230 kV


198
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O arranjo da nova subestação Tapajós 230/138 kV deverá ser conforme a Figura F.3, de forma a possibilitar futuras expansões. Cabe ressaltar
que este diagrama esquemático não tem por objetivo indicar a localização física de cada elemento.

Figura F-3 – Arranjo da Subestação Tapajós 230/138 kV

199
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O arranjo da nova subestação Oriximiná 230 kV deverá ser conforme a Figura F.4, de forma a possibilitar futuras expansões. Cabe ressaltar
que este diagrama esquemático não tem por objetivo indicar a localização física de cada elemento.

Figura F-4 – Arranjo da Subestação Oriximiná 230 kV

200
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O arranjo da nova subestação Juruti 230/138 kV deverá ser conforme a Figura F.5, de forma a possibilitar futuras expansões. Cabe ressaltar
que este diagrama esquemático não tem por objetivo indicar a localização física de cada elemento.

Figura F-5 – Arranjo da Subestação Juruti 230/138 kV


201
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

O arranjo da nova subestação Parintins 230/138 kV deverá ser conforme a Figura F.6, de forma a possibilitar futuras expansões. Cabe
ressaltar que este diagrama esquemático não tem por objetivo indicar a localização física de cada elemento.

Figura F-6 – Arranjo da Subestação Parintins 230/138 kV

202
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
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ANEXO G – FICHAS PET

Empreendimento: Estado: PA

LT XINGU – ALTAMIRA 230 KV – C1 Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

LT 230 kV XINGU – ALTAMIRA – 2x795 MCM – CS – C1 – TERRENO FIRME – 60 km 21.763,91


LT 230 kV XINGU – ALTAMIRA – 2x795 MCM – CS – C1 – ÁREA INUNDÁVEL – 1 km 877,58
SE Xingu
EL - 230 kV - BD 3.166,75
SE Altamira
EL - 230 kV - BD 3.166,75
MIM - 230 kV - BD 244,40

Investimentos previstos: 29.219,39

Situação atual:

Observações:
(1) O IB, o MIM e o MIG referente a SE Xingu 230 kV está inserido na Ficha PET desta subestação

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

203
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

LT ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA 230 KV – C2 Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

LT 230 kV ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA – 2x795 MCM – CS – C2 – TERRENO FIRME – 185,8 km 67.406,07


LT 230 kV ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA – 2x795 MCM – CS – C2 – ÁREA INUNDÁVEL – 2 km 1.841,70
SE Transamazônica
EL - 230 kV - BD 3.166,75
RL 230 KV - 30 Mvar - LT ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA – C2 3.412,47
SE Altamira
EL - 230 kV - BD 3.166,75
MIM - 230 kV - BD 244,40

Investimentos previstos: 79.238,14

Situação atual:

Observações:
(1) O IB, o MIM e o MIG referente à SE Transamazônica está inserido na Ficha PET desta subestação

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

204
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

LT TRANSAMAZÔNICA – TAPAJÓS 230 KV – C1 Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

LT 230 kV TRANSAMAZÔNICA – TAPAJÓS – 1x1113 MCM – CS – C1 – TERRENO FIRME – 170,4 km 49.225,46


LT 230 kV TRANSAMAZÔNICA – TAPAJÓS – 1x1113 MCM – CS – C1 – ÁREA INUNDÁVEL – 16,3 km 11.753,27
SE Tapajós
EL - 230 kV - BD 3.166,75
RL 230 KV - 10 Mvar - LT TRANSAMAZÔNICA – TAPAJÓS – C1 2.837,38
SE Transamazônica
EL - 230 kV – BD 3.166,75
RL 230 KV - 10 Mvar - LT TRANSAMAZÔNICA – TAPAJÓS – C1 2.837,38

Investimentos previstos: 72.986,99

Situação atual:

Observações:
(1) O IB, o MIM e o MIG referente às SE Tapajós e Transamazônica estão inseridos nas Fichas PET
destas subestações

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

205
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

LT ORIXIMINÁ – JURITI 230 KV – C1 E C2 Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atender as cargas da margem direita do rio Amazonas

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

LT 230 kV ORIXIMINÁ – JURUTI – 1x954 MCM – CD – C1 e C2 – TERRENO FIRME – 67,3 km 31.466,22


LT 230 kV ORIXIMINÁ – JURUTI – 1x954 MCM – CD – C1 e C2 – ÁREA URBANA – 8,5 km 7.146,90
LT 230 kV ORIXIMINÁ – JURUTI – 1x954 MCM – CD – C1 e C2 – ÁREA INUNDÁVEL – 58,4 km 68.242,99
LT 230 kV ORIXIMINÁ – JURUTI – 1x954 MCM – CD – C1 e C2 – TRAVESSIA RIO AMAZONAS – 3,6 km 35.071,14
SE Oriximiná
2 EL - 230 kV - BD 6.333,50
2 RL 230 KV - 5 Mvar - LT ORIXIMINÁ – JURUTI – C1 e C2 4.949,08
SE Juruti
2 EL - 230 kV - BD 6.333,50
2 RL 230 KV - 5 Mvar - LT ORIXIMINÁ – JURUTI – C1 e C2 4.949,08

Investimentos previstos: 164.492,41

Situação atual:

Observações:
(1) O IB, o MIM e o MIG referente às SE Oriximiná e Juruti 230 kV estão inseridos nas Fichas PET
destas subestações

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

206
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA/AM

LT JURUTI - PARINTINS 230 KV – C1 E C2 Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atender as cargas da margem direita do rio Amazonas

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

LT 230 kV JURUTI – PARINTINS – 1x954 MCM – CD – C1 e C2 – TERRENO FIRME – 64,6 km 30.228,15


LT 230 kV JURUTI – PARINTINS – 1x954 MCM – CD – C1 e C2 – ÁREA URBANA – 2,6 km 2.166,52
LT 230 kV JURUTI – PARINTINS – 1x954 MCM – CD – C1 e C2 – ÁREA INUNDÁVEL – 31,3 km 36.538,57
LT 230 kV JURUTI – PARINTINS – 1x954 MCM – CD – C1 e C2 – TRAVESSIA CANAL DE PARINTINS – 3,1 km 30.200,15
SE Juruti
2 EL - 230 kV - BD 6.333,50
SE Parintins
2 EL - 230 kV - BD 6.333,50

Investimentos previstos: 111.800,39

Situação atual:

Observações:
(2) O IB, o MIM e o MIG referente às SE Juruti e Parintins 230 kV estão inseridos nas Fichas PET
destas subestações

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

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EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

SE XINGU 500/230 KV Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

IB - 500 kV - DJM 6.521,88


o
4 ATR 500/230 kV - 100 MVA - 1Ø - C - C - 1 29.866,40
CT - 500 kV - DJM 6.109,08
MIM - 500 kV - DJM 1.299,06
MIG - 230 kV - BD 5.843,36
MIM - 230 kV - BD 733,21
IB - 230 kV - BD 1.948,98
CT - 230 kV - BD 2.241,56

Investimentos previstos: 54.563,63

Situação atual:

Observações:
(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser
determinadas posteriormente.

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

208
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

SE TRANSAMAZÔNICA 230/34,5 KV Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

IB - 230 kV - BD 1.948,98
MIG - 230 kV - BD 6.871,16
MIM - 230 kV - BD 1.710,82
2 EL - 230 kV - BD 6.333,50
2 CT - 230 kV - BD 4.483,12
2 CT – 34,5 kV - BPT 1.616,00
2 EL – 34,5 kV - BPT 2.392,85
MIG - 34,5 kV - BPT 3.104,07
MIM – 34,5 kV - BPT 323,76

Investimentos previstos: 28.784,26

Situação atual:

Observações:

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

209
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

SE TAPAJÓS 230/138 KV Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

IB - 230 kV – BD 1.948,98
2 CT - 230 kV - BD 4.483,12
MIG - 230 kV - BD 6.871,16
MIM - 230 kV - BD 1.222,02
CS 230 kV - (-75/150) Mvar 26.184,13
CC - 230 kV – BD 2.281,81
o o
2 ATR 230/138-13,8 kV - 150 MVA - 3Ø - C - C - 1 e 2 13.440,48
2 CT - 138 kV - BPT 3.232,00
MIM - 138 kV - BPT 745,27
MIG – 138 kV - BPT 4.485,73
IB – 138 kV - BPT 1.247,84
2 EL – 138 kV - BPT 4.785,7

Investimentos previstos: 70.928,24

Situação atual:

Observações:
(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser
determinadas posteriormente.

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

210
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

SE RURÓPOLIS 230 KV Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

MIM - 230 kV - BD 244,40


CS 230 kV - (-55/110) Mvar 22.361,77
CC - 230 kV - BD 2.281,81

Investimentos previstos: 24.887,98

Situação atual:

Observações:

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

211
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

SE ORIXIMINÁ 500/230 KV Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atender as cargas da margem direita do rio Amazonas

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

IB - 500 kV - DJM 6.521,88


7 ATR 500/230 kV - 100 MVA 52.266,20
2 CT - 500 kV - DJM 12.218,16
MIM - 500 kV - DJM 1.299,06
MIG - 230 kV - BD 6.430,68
MIM - 230 kV - BD 1.466,42
IB - 230 kV - BD 1.948,98
2 CT - 230 kV - BD 4.483,12

Investimentos previstos: 86.634,50

Situação atual:

Observações:
(1) Caso não haja necessidade de suprimento a serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser
determinadas posteriormente.

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

212
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

SE JURITI 230/138 KV Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atender as cargas da margem direita do rio Amazonas

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

IB - 230 kV - BD 1.948,98
2 CT - 230 kV - BD 4.483,12
2 RB – 230 kV – 10 Mvar 3.542,12
2 CRB – 230 kV – BD4 4.313,68
MIG - 230 kV - BD 7.017,99
MIM - 230 kV - BD 1.710,82
o o
2 ATR 230/138 kV - 50 MVA - 3Ø - C - C - 1 e 2 7.940,60
IB - 138 kV - BPT 1.247,84
2 CT - 138 kV - BPT 3.232,00
MIG - 138 kV - BPT 4.485,73
MIM - 138 kV - BPT 745,27
2 EL – 138 kV - BPT 4.785,70

Investimentos previstos: 45.453,86

Situação atual:

Observações:
(1) Caso não haja necessidade de suprimento a serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser
determinadas posteriormente.

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

213
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: AM

SE PARINTINS 230/138 KV Data de Necessidade: 2016


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atender as cargas da margem direita do rio Amazonas

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

IB - 230 kV - BD 1.948,98
2 CT - 230 kV - BD 4.483,12
2 RB 230 KV - 15 Mvar - 3Ø 6.099,26
2 CRB 230 kV - BD 4.313,68
MIG - 230 kV - BD 6.871,16
MIM - 230 kV - BD 1.466,42
o o
2 ATR 230/138 kV - 100 MVA - 3Ø - C - C - 1 e 2 11.410,64
IB - 138 kV - BPT 1.247,84
2 EL – 138 kV - BPT 4.785,70
2 CT - 138 kV - BPT 3.232,00
MIG - 138 kV - BPT 4.662,56
MIM - 138 kV - BPT 745,27

Investimentos previstos: 51.266,63

Situação atual:

Observações:
(1) Caso não haja necessidade de suprimento a serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser
determinadas posteriormente.

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

214
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ANEXO H – FICHAS PELP

Empreendimento: Estado: PA

SE ALTAMIRA 230/69 KV Data de Necessidade: 2019


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

CT - 230 kV - BD 2.241,56
MIM - 230 kV - BD 244,40
TR 230-69 kV - 60 MVA - 3Ø - C - C - 3o 4.561,07
CT - 69 kV - BS 915,16
MIM - 69 kV - BS 64,75

Investimentos previstos: 8.026,94

Situação atual:

Observações:
(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente.

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

215
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

SE TAPAJÓS 230 KV Data de Necessidade: 2019


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 1° 2.162,84


CCP - 230 kV - BD 2.548,91
MIM - 230 kV - BD 244,40

Investimentos previstos: 4.956,15

Situação atual:

Observações:

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

216
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

SE TAPAJÓS 230 KV Data de Necessidade: 2025


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 2° 2.162,84


CCP - 230 kV - BD 2.548,91
MIM - 230 kV - BD 244,40

Investimentos previstos: 4.956,15

Situação atual:

Observações:

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

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EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: AM

SE PARINTINS 230/138 KV Data de Necessidade: 2026


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atender as cargas da margem direita do rio Amazonas

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

CT - 230 kV - BD 2.241,56
MIM - 230 kV - BD 244,40
o
ATR 230/138 kV - 100 MVA - 3Ø - C - C - 3 5.705,32
CT - 138 kV - BPT 1.616,00
MIM - 138 kV - BPT 149,05

Investimentos previstos: 9.956,33

Situação atual:

Observações:
(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente.

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

218
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: AM

SE PARINTINS 230 KV Data de Necessidade: 2028


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atender as cargas da margem direita do rio Amazonas

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

BANCO DE CAPACITORES - 230 kV - 3Ø - 30 Mvar - 1° 2.162,84


CCP - 230 kV - BD 2.548,91
MIM - 230 kV - BD 244,40

Investimentos previstos: 4.956,15

Situação atual:

Observações:

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

219
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

SE RURÓPOLIS 230/138 KV Data de Necessidade: 2028


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

CT - 230 kV - BD 2.241,56
MIM - 230 kV - BD 244,40
o
ATR 230/138 - 100 MVA - 3Ø - C - C - 4 5.705,32
CT - 138 kV - BPT 1.616,00
MIM - 138 kV - BPT 149,05

Investimentos previstos: 9.956,33

Situação atual:

Observações:
(1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do
transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão
deverão ser determinadas posteriormente.

Documentos de referência:
[3] EPE-DEE-031-2013-rev0 - “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens
Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[4] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

220
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Empreendimento: Estado: PA

LT TAPAJÓS – RURÓPOLIS 230 KV – C1 Data de Necessidade: 2029


Prazo de execução: 24 meses

Justificativa:
Reforço necessário para atendimento às cargas no Tramo Oeste do estado do Pará

Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000):

LT 230 kV TAPAJÓS – RURÓPOLIS – 1x1113 MCM – CS – C1 – 206 km 59.516,08


SE Tapajós
EL - 230 kV - BD 3.166,75
RL 230 KV - 10 Mvar - LT TAPAJÓS – RURÓPOLIS – C1 2.837,38
MIM – 230 kV - BD 244,40
SE Rurópolis
EL - 230 kV - BD 3.166,75
RL 230 KV - 10 Mvar - LT TAPAJÓS – RURÓPOLIS – C1 2.837,38
MIM – 230 kV - BD 244,40

Investimentos previstos: 72.013,14

Situação atual:

Observações:

Documentos de referência:
[1] EPE-DEE-031-2013-ver.0 - “Estudo de suprimento às cargas das margens direita e
esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste” - Abril de 2013
[2] “Base de Referência de Preços ANEEL – 2011”

221
EPE-DEE-RE-031/2013-rev2 - Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do
Rio Amazonas e Tramo Oeste
Série
EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

NOTA TÉCNICA DEA 09/13


Análise socioambiental
para o atendimento às margens
esquerda e direita do rio
Amazonas e Tramo Oeste
(Relatório R1)

Rio de Janeiro
Abril de 2013
Ministério de Minas e Energia

(Esta página foi intencionalmente deixada em branco para o adequado alinhamento de páginas na impressão com
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Ministério de Minas e Energia

Série
EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

Governo Federal
NOTA TÉCNICA DEA 09/13
Análise socioambiental
Ministério de Minas e Energia
para o atendimento às margens
Ministro
Edison Lobão
esquerda e direita do rio Amazonas
e Tramo Oeste
Secretário Executivo
Márcio Pereira Zimmermann (Relatório R1)
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento
Energético
Altino Ventura Filho

Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia,


instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de
2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de
estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do
setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás
natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas
renováveis e eficiência energética, dentre outras.

Presidente
Coordenação Geral
Mauricio Tiomno Tolmasquim
Mauricio Tiomno Tolmasquim
Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Amilcar Guerreiro
Ambientais
Coordenação Executiva
Amilcar Guerreiro
Edna Elias Xavier
Diretor de Estudos de Energia Elétrica
Equipe Técnica
José Carlos de Miranda Farias
Carina Rennó Siniscalchi
Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustível Gabriela F. Santos Alves (estagiária)
Elson Ronaldo Nunes Hermani de Moraes Vieira
Kátia Gisele Soares Matosinho
Diretor de Gestão Corporativa
Luciana Álvares da Silva
Álvaro Henrique Matias Pereira
Taysa M. Marinho da Costa (estagiária)

URL: http://www.epe.gov.br

Sede
SCN – Quadra 1 – Bloco C Nº 85 – Salas 1712/1714
Edifício Brasília Trade Center
70711-902 - Brasília – DF Rio de Janeiro
Escritório Central
Av. Rio Branco, nº 01 – 11º Andar
Abril de 2013
20090-003 - Rio de Janeiro – RJ
Ministério de Minas e Energia

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Ministério de Minas e Energia

Série
EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO
NOTA TÉCNICA DEA 09/13
Análise socioambiental
para o atendimento às margens
esquerda e direita do rio
Amazonas e Tramo Oeste
(RELATÓRIO R1)

SUMÁRIO
SIGLÁRIO ____________________________________________________________ 2

APRESENTAÇÃO ________________________________________________________ 3

1 INTRODUÇÃO _______________________________________________________ 4

2 PROCEDIMENTOS ADOTADOS ____________________________________________ 6

3 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ________________________________________ 8

4 DESCRIÇÃO DOS CORREDORES ___________________________________________ 9


4.1 LOCALIZAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES 9
4.2 DESCRIÇÃO DOS CORREDORES 11
4.2.1 Corredor SE Oriximiná – SE Juruti 11
4.2.2 Corredor SE Juruti – SE Alcoa 19
4.2.3 Corredor SE Alcoa – SE Parintins 25
4.2.4 Corredor SE Juruti – SE Tapajós 32
4.2.5 Corredor SE Tapajós – SE Transamazônica 40
4.2.6 Corredor SE Transamazônica – SE Altamira 46
4.2.7 Corredor SE Altamira – SE Xingu 52

5 COMPARAÇÃO DAS ALTERNATIVAS _______________________________________ 60

6 RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS R3 ______________________ 63

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________________ 66

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 1
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

SIGLÁRIO

Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica


APA Área de Proteção Ambiental
APCB Área Prioritária para Conservação da Biodiversidade
Cecav Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas
Funai Fundação Nacional do Índio
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
Eletrobras ssos Minerários
Centrais Elétricas Brasileiras
FCP Fundação Cultural Palmares
Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Incra Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Iterpa Instituto de Terras do Pará
LT Linha de transmissão
MMA Ministério do Meio Ambiente
MRN Mineração Rio do Norte
PA Projeto de Assentamento
PI Proteção Integral
Probio Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica
Prodes Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia
Resex Reserva Extrativista
SE Subestação
SIG Sistema de Informação Geográfica
SIN Sistema Interligado Nacional
SRTM Shuttle Radar Topography Mission
TI Terra Indígena
UC Unidade de Conservação
US Uso Sustentável

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 2
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

APRESENTAÇÃO
O objetivo deste estudo é a definição de uma solução estrutural de longo prazo para
atendimento à região Oeste do Pará, segundo o critério N-11, e integração ao Sistema
Interligado Nacional (SIN) de cargas localizadas às margens direita e esquerda do rio
Amazonas.

Trata-se de uma reavaliação do planejamento apresentado no documento “Análise


Técnico-Econômica da Integração de Sistemas Isolados ao SIN – Atendimento à Região
Oeste do Pará - EPE-DEE-RE-062/2007-r1”, elaborado em 2007 pela EPE, com
participação da Eletrobras, Eletronorte e Rede Energia/Celpa.

Os estudos atuais foram desenvolvidos pela EPE, Eletrobras Eletronorte, Rede


Energia/Celpa, Eletrobras e Eletrobras Amazonas Energia, sob coordenação da EPE. A
análise socioambiental, objeto desta Nota Técnica, foi desenvolvida pela
Superintendência de Meio Ambiente da EPE, e contou com informações auxiliares
fornecidas pela Eletrobras Eletronorte, Rede Energia/Celpa e Amazonas Energia.

Diferentemente do estudo elaborado em 2007, cuja abordagem esteve mais voltada para
uma caracterização regional da área de inserção das linhas, neste estudo entendeu-se
pertinente restringir as análises às áreas dos corredores com base no mapeamento
temático.

1
O critério N-1 de planejamento estabelece que, se houver perda de qualquer dos equipamentos que compõem a
Rede Básica, não deverá haver corte de carga.

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 3
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

1 INTRODUÇÃO
A região dos municípios de Alenquer, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Faro,
Terra Santa e Curuá, todos localizados na margem esquerda do Rio Amazonas (região
denominada Calha Norte), possui hoje uma população de aproximadamente 300.000
habitantes, segundo IBGE (2010), e tem seu potencial econômico restringido em função
de limitações em infraestrutura básica, sendo que a energia elétrica representa fator
primordial.

Na margem direita do rio Amazonas, os municípios de Juriti, Parintins, Vila Amazonas,


Maués, Barreirinha e Boa Vista de Ramos também sofrem das mesmas limitações em
infraestrutura.

Como este estudo indicou linhas de transmissão da rede básica apenas na margem
direita do rio Amazonas, foram analisados, sob a ótica socioambiental, os seguintes
trechos:

 SE Oriximiná – SE Juruti;

 SE Juruti – SE Alcoa;

 SE Alcoa – SE Parintins;

 SE Juruti – SE Tapajós;

 SE Tapajós – SE Transamazônica;

 SE Transamazônica – SE Altamira; e

 SE Altamira – SE Xingu.

A Tabela 1 mostra a correlação entre esses trechos e as alternativas elétricas integrantes


do presente Relatório R1.

Tabela 1 – Trechos e alternativas em estudo


Trechos Rede Básica (nível de tensão ≥ 230 kV)
Alternativas Oriximiná - Juruti - Alcoa - Juriti - Tapajós - Transamazônica Altamira -
Juruti Alcoa Parintins Tapajós Transamazônica - Altamira Xingu
I X X X X X
II X X X
III X X X X X X
IV X X X X

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 4
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

Observa-se que as alternativas I e II se diferenciam somente pela ausência dos trechos


Juruti – Alcoa e Alcoa – Parintins em nível de tensão de rede básica (≥ 230 kV). Como a
alternativa II prevê interligação até Parintins em 138 kV e essa região é de alta
sensibilidade, do ponto de vista socioambiental considera-se apenas uma alternativa
(alternativa I). O mesmo se aplica às alternativas III e IV apresentadas na Tabela 1. Dessa
forma, nessa Nota Técnica somente serão consideradas as alternativas I e III que serão
doravante denominadas alternativas 1 e 2, respectivamente, conforme Figura 1.

Figura 1 – Alternativas de corredor apresentadas de forma esquemática

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 5
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

2 PROCEDIMENTOS ADOTADOS
Primeiramente, foram localizadas, por meio de imagens de satélite e bases cartográficas, as
subestações em estudo. Na sequência, foram delineadas alternativas de traçados entre
essas subestações, utilizando-se imagens de satélites disponíveis e as bases cartográficas dos
temas mais relevantes do ponto de vista socioambiental, por meio do software ArcGIS 10.1.
A partir desses traçados, os corredores foram obtidos acrescentando-se uma faixa de 10 km
para cada lado, resultando em 20 km de largura para cada corredor.

Ao traçar os eixos dos corredores, procurou-se desviá-los das áreas com maior sensibilidade
socioambiental, como unidades de conservação, terras indígenas, áreas com vegetação
nativa, áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, assentamentos rurais e áreas
urbanas. Ao mesmo tempo, buscou-se proximidade com rodovias, visando reduzir a
abertura de vias de acesso, e paralelismo com linhas de transmissão existentes, visto que a
utilização de áreas previamente ocupadas por faixas de servidão e o compartilhamento
destas pode, em muitos casos, reduzir o impacto socioambiental de uma nova linha.

A descrição do corredor se dá na sequência de seu percurso, apontando as principais


características da cobertura vegetal e do uso do solo. Posteriormente é apresentado o mapa
de infraestrutura do corredor, com os principais núcleos urbanos e as malhas viária e
ferroviária. Em seguida, são apresentados os mapas relativos ao meio físico – unidades de
relevo e hipsometria – e, quando cabível, mapas indicando os terrenos sujeitos a inundação.
Na sequência, são apresentados mapas de cobertura vegetal e uso do solo, de áreas
protegidas e de áreas de interesse socioambiental. Esse último engloba áreas prioritárias
para conservação da biodiversidade, assentamentos rurais e terra quilombolas.

Foram consultadas e/ou utilizadas informações das seguintes bases de dados:

 Base Cartográfica Integrada do Brasil ao Milionésimo Digital, incluindo hidrografia


divisão territorial e sistema viário (IBGE, 2009);

 Mapeamento da Cobertura Vegetal e Uso do Solo dos Biomas Brasileiros (MMA,


2007a);

 Mapa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais (MMA, 2012; Eletrobras,


2011);

 Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de


Benefícios da Biodiversidade Brasileira (MMA, 2007b);

 Mapa de Terras Indígenas (Funai, 2012);

 Mapa de Projetos de Assentamento (Incra, 2012);


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Ministério de Minas e Energia

 Mapa de ocorrência de cavernas (Cecav, 2012);

 Mapa de Processos Minerários (DNPM, 2012);

 Mapa de Unidades de Relevo (IBGE, 2006);

 Mapa de Terras Quilombolas (ANEEL, 2013);

 Lista de terras quilombolas por município (FCP, 2012);

 Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer – Aster


(USGS, 2012).

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Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

3 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO


A área de estudo, inserida no bioma Amazônia, abrange majoritariamente o estado do Pará.
Apenas o corredor SE Alcoa – SE Parintins se estende também ao estado do Amazonas,
conforme Figura 2.

Figura 2 – Localização da área de estudo

De uma forma geral, a área de estudo abrange grande área com vegetação nativa, sobretudo
da fitofisionomia Floresta Ombrófila Densa e, ao mesmo tempo, não conta com uma extensa
infraestrutura viária pavimentada. Em alguns trechos, como SE Alcoa – SE Parintins e parte
do trecho SE Tapajós – SE Transamazônica, não há indicativo de rodovias na base
cartográfica do IBGE (2009). Nesses casos, será necessário implantar ou melhorar os acessos
ao longo do eixo de construção de algumas linhas de transmissão planejadas.

Destaca-se que nos corredores SE Oriximiná – SE Juruti e SE Juruti – SE Tapajós estão


previstas travessias dos rios Amazonas, na região de Óbidos, e Tapajós, próximo à sua foz,
respectivamente. Dessa forma, como alguns corredores passam próximos às margens de
rios, as futuras etapas deste estudo requererão uma análise mais detalhada das áreas de
várzea, considerando-se tanto os aspectos socioambientais, quanto os aspectos construtivos
das linhas.

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4 DESCRIÇÃO DOS CORREDORES

4.1 Localização das Subestações

O presente estudo envolve oito subestações, sendo quatro existentes (Alcoa, Tapajós,
Transamazônica e Altamira), duas em construção (Oriximiná e Xingu) e duas planejadas
(Juruti e Parintins). A Tabela 2 apresenta as coordenadas das subestações existentes e em
construção.

Tabela 2 – Coordenadas das subestações existentes e em construção


Coordenadas
Subestação Status Município Estado
Latitude Longitude
Oriximiná Em construção 1°34' 15.02" S 55°44' 41.29" O Oriximiná
Alcoa Existente 2°30' 28.51" S 56°10' 18.68" O Juruti
Tapajós Existente 2°28' 56.63" S 54°43' 51.36'' O Santarém PA
Transamazônica Existente 3°42' 22.83" S 53°42' 53.25'' O Uruará
Altamira Existente 3°08' 09.90" S 52°10' 45.20" O Altamira
Xingu Em construção 3°05' 33.72" S 51°38' 52.00" O Anapu

No caso das subestações planejadas, sugerem-se as seguintes áreas para implantação:

Subestação Juruti

Ao analisar as imagens de satélite disponíveis, buscou-se selecionar uma área de


interferência mínima com a cidade de Juruti e o aeroporto que atende ao município e, ao
mesmo tempo, com possibilidade de expansão da futura subestação. Sendo assim, para a
implantação da SE Juruti, sugere-se avaliar in loco, quando da elaboração do Relatório R3,
uma área com raio de 2 km no entorno do ponto 2°14’20.35”S 56°04’7.44”O (Figura 3).

Essa área está localizada nas proximidades da ferrovia Juruti – Alcoa e da rodovia PA-192 e,
de acordo com a Figura 3, preserva remanescentes de vegetação nativa intercalados por
pequenas manchas desmatadas. Importante destacar que nessa área, em 2010, foi emitida
disponibilidade para pesquisa de bauxita para a empresa Mineração Paragominas S.A
(DNPM, 2012).

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Cidade de Juriti

Aeroporto
Juruti 2 km
Ferrovia Alcoa

2 km

Figura 3 – Proposta de localização da SE Juruti – raio de 2 km no entorno do ponto


2°14’20.35” S 56°04’7.44” O (Imagem Google Earth Pro de 09 de abril de 2003)

Subestação Parintins

Conforme apresentado no item 4.2.3, a chegada da LT planejada à cidade de Parintins é


bastante complicada, por se tratar de um complexo de ilhas, lagos, canais e paranás, dentre
outras feições, que estão sujeitas a inundação no período de cheia. De modo a evitar
interferência com a cidade e o aeroporto Julio Belém, sugere-se avaliar in loco a área com
raio de 1 km no entorno do ponto 2°40’21.90”S 56°44’55.84”O (Figura 4).

Essa área está localizada a sudeste do aeroporto e a sudoeste da cidade de Parintins, às


margens de uma rodovia não pavimentada, e se encontra já bastante antropizada.
Acrescenta-se que, segundo o DNPM (2012), nessa área foi emitida uma autorização de
pesquisa de sais de potássio, em 2008, para a empresa Amarillo Mineração do Brasil Ltda.

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Cidade de Parintins

1 km
1 km

Aeroporto
Parintins

Figura 4 – Proposta de localização da SE Parintins – raio de 1 km no entorno do ponto


2°40’21.90” S 56°44’55.84” O (Imagem Google Earth Pro de 14 de novembro de 2001)

4.2 Descrição dos corredores

Os corredores em estudo foram descritos individualmente e, para cada um deles, foram


elaborados mapas e tabelas das principais características socioambientais, apresentados nos
itens subsequentes.

4.2.1 Corredor SE Oriximiná – SE Juruti

O corredor Oriximiná – Juruti atravessa três municípios paraenses e seu eixo tem cerca de
130 km de extensão (Tabela 3; Figura 5). Trata-se de um corredor de grande complexidade
para a implantação da futura linha, tanto do ponto de vista socioambiental quanto
construtivo. Envolve a travessia do rio Amazonas e de extensa área com lagos e terrenos
inundáveis, para chegada à futura SE Juruti.

Tabela 3 – Municípios atravessados pelo corredor Oriximiná – Juruti


Município Microrregião Mesorregião UF
Juruti
Oriximiná Óbidos Baixo Amazonas PA
Óbidos

A partir da SE Oriximiná (em construção), localizada no município de mesmo nome, o


corredor segue na direção NO-SE paralelo à rodovia BR-163/PA-254 rumo à cidade de
Óbidos. Em seguida, deflete para sul-sudoeste (SSO), abrange o aeroporto de Óbidos e
atravessa o rio Amazonas, que possui nesse trecho largura aproximada de 2 km. (Levando

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em conta um pequeno afastamento das margens, estima-se necessário um vão mínimo de


2,5 km entre as torres de travessia).

Figura 5 – Municípios e malha viária no corredor Oriximiná – Juruti

A largura de 2 km se deve a um estreitamento do rio Amazonas na altura da cidade de


Óbidos, local em que o rio tem profundidade média entre 55 e 60 metros. Destaca-se ainda
que no leito do rio Amazonas em Óbidos há presença de formas de fundo do tipo dunas de
até 12 metros de altura (Strasser, 2002). Além do desafio para implantar cabos subaquáticos
por conta da elevada profundidade do rio Amazonas nesse trecho, a morfologia do fundo do
rio com dunas pode dificultar ainda mais a fixação desses cabos no leito do rio.

Dessa forma, considerando a complexidade dessa travessia, recomenda-se que nas próximas
etapas de planejamento da linha seja realizada uma avaliação mais criteriosa no que diz
respeito à melhor solução técnica para a travessia: aérea ou subaquática.

Após cruzar o rio Amazonas, o corredor segue paralelo ao Lago do Poção Grande,
atravessando áreas inundáveis e lagoas, sem acessos por terra firme (Figura 6). A partir daí,
deflete para sudoeste, cruza o PA Salé, sem possibilidade de a futura LT ser desviada, e
segue rumo à SE Juruti (planejada), a ser localizada no município de Juruti.

Em suma, entre os municípios de Óbidos e Juruti, o corredor atravessa uma área complicada
no que diz respeito aos aspectos construtivos da linha planejada, pois mesmo no período de

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seca, atravessará terrenos inundáveis e sem acesso por terra firme. Sendo assim, essa área
necessitará de avaliação mais detalhada do ponto de vista geotécnico e por parte das
equipes de construção de linhas, em decorrência das dificuldades de construção existentes
no trecho inundáveis, os quais serão mais detalhados na Figura 9.

Figura 6 – Terrenos sujeitos a inundação no corredor Oriximiná - Juruti

Meio Físico

O corredor abrange basicamente duas unidades de relevo (Figura 7). Na margem esquerda
do rio Amazonas e na região de entorno da SE Juruti, predominam os Tabuleiros Dissecados.
Essa unidade caracteriza-se pela presença de terrenos com baixa declividade e amplitude
topográfica variando entre 20 e 50 metros (Figura 8).

No trecho central, entre as cidades de Óbidos e Juriti, o corredor atravessa o domínio de


Planícies Fluviais ou Fluviolacustres, associado à área de inundação da calha do rio Amazonas
e à várzea dos lagos interiores que, no período de cheia, coalescem formando o lago Grande
do Curuaí. Essa região encerra uma grande variabilidade do ambiente de planície. Os lagos
internos (Salé, Poção Grande, Grande do Curuaí etc.) podem, em determinadas condições
hidrometeorológicas, estar diretamente conectados com o curso principal do rio Amazonas.

No período de cheia, a água superficial do rio Amazonas entra nos lagos e é armazenada
dentro da várzea devido não só à entrada de água do rio, mas ainda pela acumulação da
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água das chuvas. O comportamento hídrico desses lagos é amplamente modulado pela
flutuação do nível da água do rio Amazonas no trecho próximo a Óbidos. Esta flutuação gera
quatro condições hidrodinâmicas ao longo do ano: um período de rápida subida da água
entre janeiro e fevereiro; um período de inundação, quando o rio Amazonas extravasa na
planície e tem seu nível estabilizado entre abril e junho; um período de descida da água do
rio Amazonas e dos lagos da planície entre agosto e outubro; e um período de nível mínimo
da água em novembro e dezembro (Novo et. al., 2005; Bonnet et. al., 2008).

O estudo de Bonnet et. al. (2008), que analisa a dinâmica temporal da hidrologia dos lagos
na margem direita do rio Amazonas em frente a Óbidos, esclarece que há quase uma dezena
de canais de interconexão entre o rio Amazonas e a planície de inundação dos lagos. Alguns
desses canais estão localizados dentro do corredor em estudo e serão atravessados qualquer
que seja o traçado adotado para a futura LT (Figura 9).

No que diz respeito aos processos minerários, segundo dados do DNPM (2012), nas
proximidades da SE Oriximiná existem requerimentos de lavras garimpeira de cassiterita,
para uso industrial, pertencentes à Cooperativa Mineradora dos Garimpeiros de Ariquemes
Ltda. Nas proximidades da SE Juruti existem duas autorizações de pesquisa, sendo uma para
sais de potássio e outra para bauxita, pertencentes às empresas Potássio do Brasil Ltda. e
Mineração Paragominas S.A., respectivamente (Figura 10).

Figura 7 – Unidades de relevo no corredor Oriximiná – Juruti

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Figura 8 – Hipsometria no corredor Oriximiná - Juruti

Figura 9 – Interconexão hídrica entre o rio Amazonas e o lago Grande do Curuaí (Bonnet. et. al., 2008)

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Figura 10 – Processos minerários no corredor Oriximiná – Juruti

Cobertura Vegetal e Uso do Solo

Inserido no bioma Amazônico, o corredor Oriximiná - Juruti tem cerca de 44% de sua área
coberta por remanescentes de vegetação nativa, representados principalmente por
formações pioneiras com influência fluvial/lacustre e Floresta Ombrófila Densa (Figura 11;
Tabela 4). O uso do solo predominante no restante do corredor, cerca de 56% de sua área,
corresponde a atividades antrópicas, principalmente pecuária (pastagem).

Tabela 4 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Oriximiná – Juruti


Classe Dominante Área no Corredor (km²) %
Floresta Ombrófila Densa 364 13
Savana 9 0,3
Vegetação Secundária 51 1,8
Formação pioneira com influência fluvial/lacustre 780 28
Áreas de Transição Ecológica - Savana/Floresta
28 1
Ombrófila
Vegetação Nativa Total (Vnt) 1232 44
Pecuária (pastagem) 1015 36
Água 555 20
Influência Urbana 10 0,3
Atividade Antrópica Total + Água (Aat) 1580 56
Total Geral (Vnt + Aat) 2812

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Figura 11 – Uso do Solo e Cobertura Vegetal no corredor Oriximiná – Juruti

Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade

O corredor Oriximiná – Juruti não interfere em unidades de conservação e terras indígenas.


No entanto, abrange as APCBs Rio Amazonas e Várzeas do Médio Amazonas, além de 12
projetos de assentamento (PA) do Incra (Figura 12; Tabelas 5 e 6). Ressalta-se que não há
possibilidade da futura linha de transmissão ser desviada dos PAs Repartimento, Curumu II,
Cipoal, Mamuru, Cacoal Grande e Salé.

Tabela 5 – Projetos de assentamento no corredor Oriximiná – Juruti


Projeto de Assentamento Número de Famílias Município
Cipoal 174
Mamuru 224
Paru 43
Cacoal Grande 107 Obidos
Curumu II 396
Maria Tereza 18
Repartimento 126
Balaio 91
Socó I 344
Salé 350 Juruti
Nova Esperança 90
Santa Rita 150

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Tabela 5 – Áreas prioritárias para conservação da biodiversidade no corredor Oriximiná – Juruti


Nome da APCB Importância Ação Prioritária
Rio Amazonas Extremamente Alta Ordenamento
Várzeas do Médio Amazonas Muito Alta Fomento Uso Sustentável

Acrescenta-se que, de acordo com a base cartográfica da Fundação Palmares (2012), há seis
comunidades quilombolas no município de Óbidos e uma em Oriximiná, conforme Tabela 7.
De acordo com dados do Iterpa (2008), essas comunidades não coincidem com a área do
corredor estudado.

Tabela 7 – Comunidades Quilombolas nos municípios de Óbidos e Oriximiná


Comunidade Quilombolas Município
Ariramba
Arapucu
Igarapé-Açu
Mondongo
Óbidos
Muratubinha
Nossa Senhora das Graças (Paraná de Baixo)
Peruana
Vila Nova Cachoeira Porteira Oriximiná

Figura 12 – Áreas de relevância socioambiental no corredor Oriximiná – Juruti

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O resumo das principais informações socioambientais do corredor Oriximiná – Juruti é


apresentado na Tabela 8.

Tabela 8 - Resumo das principais informações socioambientais do corredor Oriximiná – Juruti


Discriminação Quantitativo
Extensão total (km) 130
Unidade de Conservação (n°) -
APCB (n°) 2
Vegetação Nativa (km²) 1232
Agricultura (km²) -
Agropecuária (km²) -
Pastagem (km²) 1015
Assentamentos do Incra (n°) 12
Terra Indígena (n°) -
Comunidade Quilombola (n°) -
Área Urbana (km²) 10
Municípios atravessados 3

4.2.2 Corredor SE Juruti – SE Alcoa

O corredor atravessa apenas o município de Juruti e seu eixo tem 45 km de extensão (Figura
13). Ao partir da SE planejada Juruti em direção à SE existente Alcoa, o corredor estudado
para a futura linha faz duas inflexões ao longo de seu trajeto para seguir paralelo à rodovia
PA-192 e à Estrada de Ferro Juruti, de modo a aproveitar os acessos existentes, tanto para
facilitar a implantação da linha de transmissão planejada, como para minimizar a abertura
de novos acessos.

Saindo da SE Juruti, o corredor segue no sentido sudeste, por uma área onde a Floresta
Ombrófila Densa é predominante, intercalada com pequenas áreas desmatadas no entorno
da rodovia PA-192 e da Estrada de Ferro Juruti. Mais adiante, deflete para sul-sudeste e em
seguida para oeste-sudoeste e segue em direção à SE Alcoa, construída para abastecer a
mineração de bauxita da Alcoa, no município de Juruti.

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Figura 13 – Municípios e malha viária no corredor SE Juruti – SE Alcoa

Meio Físico

O corredor abrange três diferentes unidades de relevo, a saber: Planaltos e Baixos Platôs;
Tabuleiros Dissecados e, no entorno da cidade de Juruti, Planícies Fluviais ou Fluviolacustres
(Figura 14). Entretanto, não haverá necessidade da futura LT passar pela área de planície
fluvial. Na região de terra firme, as áreas mais altas e acidentadas pertencem ao domínio de
Planaltos e Baixos Platôs, com variação da amplitude topográfica entre 20 e 50 metros
(Figura 15), mas de pouca declividade, normalmente inferior a 5 graus. Circundando esses
terrenos de planaltos e platôs, numa superfície ligeiramente mais baixa, encontram-se as
superfícies de aplainamento correspondentes ao domínio dos Tabuleiros Dissecados, onde o
relevo mantém amplitude entre 20 e 50 metros, com baixa declividade (inferior a 3 graus)
(CPRM, 2013).

Segundo dados do DNPM (2012), nas proximidades da SE Juruti há duas autorizações de


pesquisa, sendo uma para sais de potássio e outra para bauxita, pertencentes às empresas
Potássio do Brasil Ltda. e Mineração Paragominas S.A., respectivamente. No entorno da SE
Alcoa, há blocos de requerimento e concessão de lavra de minério de alumínio para a
empresa Alcoa World Alumina Brasil Ltda. (Figura 16).

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Figura 14 – Unidades de relevo no corredor Juruti - Alcoa

Figura 15 – Hipsometria no corredor Juruti - Alcoa

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Figura 16 – Processos minerários no corredor Juruti – Alcoa

Cobertura Vegetal e Uso do Solo

O corredor abrange o bioma Amazônia e a fitofisionomia predominante é a Floresta


Ombrófila Densa (cerca de 65% da área), seguida das áreas de formação pioneira com
influência fluvial/lacustre, que correspondem a 15% do corredor. As pastagens, presentes no
entorno do lago de Juruti e da rodovia PA-192, ocupam aproximadamente 10% do corredor
(Tabela 9; Figura 17).

Tabela 9 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Juruti - Alcoa


Classe Dominante Área no Corredor (km²) %
Floresta Ombrófila Densa 752,6 65,7
Vegetação Secundária 47,5 4,1
Formação pioneira com influência fluvial/lacustre 171,1 14,9
Áreas de Transição Ecológica - Savana/Floresta 7,3 0,6
Ombrófila
Vegetação Nativa Total (Vnt) 978,5 85,4
Pecuária (pastagem) 121,1 10,6
Água 43,1 3,8
Influência Urbana 4 0,3
Atividade Antrópica Total + Água (Aat) 167,8 14,6
Total Geral (Vnt + Aat) 1146,3 100

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Figura 17 – Uso do solo e cobertura vegetal no corredor Juruti - Alcoa

Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade

O corredor não interfere diretamente em unidades de conservação e terras indígenas, mas


abrange duas APCBs, sem possibilidade de desvio, a Várzeas do Médio Amazonas ao norte
do corredor, e a Cachoeira do Aruã, ao sul (Figura 18). A Tabela 10 apresenta o grau de
importância e a ação prioritária indicada pelo MMA para essas APBCs.

Tabela 10 – Áreas prioritárias para conservação da biodiversidade no corredor Juruti - Alcoa


Nome da APCB Importância Ação Prioritária
Cachoeira do Aruã Extremamente Alta Cria UC – Grupo Indefinido
Várzeas do Médio Amazonas Muito Alta Fomento Uso Sustentável

O corredor abrange cinco projetos de assentamento rural, conforme Tabela 11. Na região da
SE Alcoa localiza-se o PA Juruti Velho, que se estende por toda a largura do corredor; logo, a
futura linha de transmissão não poderá ser desviada desse assentamento (Figura 18).

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Tabela 11 – Projetos de assentamento no corredor Juruti – Alcoa


Projeto de Assentamento Número de Famílias Município
Balaio 91
Juruti Velho 1993
Socó I 344 Juruti
Salé 350
Nova Esperança 90

Figura 18 - Áreas de relevância socioambiental no corredor Juruti – Alcoa

Um resumo das principais informações socioambientais do corredor Juruti - Alcoa é


apresentado na Tabela 12.

Tabela 12 - Resumo das principais informações socioambientais do corredor Juruti – Alcoa


Discriminação Quantitativo
Extensão total (km) 45
Unidade de Conservação (n°) -
APCB (n°) 2
Vegetação Nativa (km²) 978
Agricultura (km²) -
Agropecuária (km²) -
Pastagem (km²) 121
Assentamentos do Incra (n°) 5
Terra Indígena (n°) -
Comunidade Quilombola (n°) -
Área Urbana (km²) 4
Municípios atravessados 1

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4.2.3 Corredor SE Alcoa – SE Parintins

Ao partir da SE existente Alcoa, o corredor estudado para a futura linha faz uma inflexão ao
longo de seu trajeto para seguir rumo à SE planejada Parintins. O corredor possui 92 km de
extensão e abrange, sobretudo, dois municípios: Juruti (PA) e Parintins (AM), conforme
Tabela 13 e Figura 19.

Saindo da SE Juruti, o corredor segue no sentido sudoeste, por uma área de Floresta
Ombrófila Densa bem preservada. Nesse trecho, a base cartográfica no IBGE (2009) não
apresenta estradas; no entanto é possível visualizar em imagens de satélite, estradas vicinais
próximas à SE Alcoa. Mesmo assim, a implantação dessa linha requererá investimentos de
infraestrutura rodoviária.

Tabela 13 – Municípios atravessados pelo corredor Alcoa - Parintins


Município Microrregião Mesorregião UF
Barreirinha
Parintins Centro Amazonense AM
Parintins
Juruti Óbidos Baixo Amazonas PA

Figura 19 – Municípios e malha viária do corredor Alcoa – Parintins

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Mais adiante, o corredor deflete para noroeste e abrange dois igarapés com o entorno
utilizado principalmente para pecuária. Logo em seguida, rumo à SE Parintins, cruza algumas
lagoas e o Paraná dos Ramos (500 metros de largura) com vegetação arbustiva aluvial nas
margens (MMA, 2004).

Logo adiante, cruza o Lago Acará – Mirim (largura superior a 1 km) cercado por Floresta
Ombrófila Densa Aluvial, fitofisionomia sazonal, ou seja, periodicamente alagada devido ao
transbordamento das águas dos rios (MMA, 2004).

Dessa forma, a chegada à cidade de Parintins é bastante complicada, por se tratar de um


complexo de ilhas, lagos, canais e paranás, dentre outras feições, que estão sujeitas à
inundação no período de cheia (Figura 20). Importante destacar o registro do fenômeno de
terras caídas na região, que atingiu a comunidade da Costa da Águia no município de
Parintins, segundo CPRM (2007).

Trata-se de um fenômeno resultante de processos de erosão fluvial muito frequente na


região da bacia amazônica. Esse fenômeno pode ser caracterizado a partir de dois tipos de
processos erosionais principais: a) em um primeiro caso, observa-se o desprendimento de
blocos maciços sob a forma de prismas colunares em falésias de barrancas fluviais. Assim
sendo, após as cheias são depositadas camadas de limos silto-arenosos e, durante a vazante,
com o ressecamento e fendilhamento desses depósitos fluviais, os mesmos perdem
sustentação e caem do topo da barranca; b) em uma segunda situação, a quantidade de
sedimentos erodida é mais expressiva e denota-se uma maior influência da abrasão fluvial,
associada principalmente à erosão das margens côncavas por migração lateral do canal
(Leopold et al., 1964 e Suguio e Bigarella, 1979 apud CPRM, 2007).

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Figura 20 – Terrenos sujeitos a inundação no corredor Alcoa – Parintins

Meio Físico

O corredor abrange três diferentes unidades de relevo (Figura 21). Na região de terra firme,
as áreas mais altas e acidentadas pertencem ao domínio de Planaltos e Baixos Platôs, com
variação da amplitude topográfica entre 20 e 50 metros (Figura 22), mas de pouca
declividade, normalmente inferior a 5 graus. Circundando esses terrenos de planaltos e
platôs, numa superfície ligeiramente mais baixa, encontram-se as superfícies de
aplainamento correspondentes ao domínio dos Tabuleiros Dissecados, onde o relevo
mantém amplitude entre 20 e 50 metros, com baixa declividade (inferior a 3 graus). A área
no entorno da SE Parintins, na planície de inundação do rio Amazonas, situa-se no domínio
das Planícies Fluviais ou Fluviolacustres, constituídas de depósitos arenoargilosos a
argiloarenosos, apresentando gradientes extremamente suaves (entre 0 e 3 graus) e
convergentes em direção aos cursos d’água principais. Nesses terrenos mal drenados não há
amplitude topográfica (CPRM, 2013).

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Figura 21 – Unidades de relevo no corredor Alcoa – Parintins

Figura 22 – Hipsometria no corredor Alcoa – Parintins

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Segundo dados do DNPM (2012), nas proximidades da SE Parintins há autorizações de


pesquisa de sais de potássio, pertencentes à empresa Amarillo Mineração do Brasil Ltda. No
entorno da SE Alcoa, há blocos de requerimento de lavra de bauxita e concessão de lavra de
minério de alumínio da empresa Alcoa World Alumina Brasil Ltda. (Figura 23).

Figura 23 – Processos minerários no corredor Alcoa - Parintins

Cobertura Vegetal e Uso do Solo

A fitofisionomia predominante no corredor é a Floresta Ombrófila Densa (cerca de 70% da


área). A pastagem, presente principalmente nas áreas de várzea e igapó próximas à cidade
de Parintins, ocupa cerca de 15% do corredor. Destaca-se que a água abrange mais de 10%
do corredor, ratificando as informações apresentadas com relação ao meio físico (Tabela 14;
Figura 24).

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Tabela 14 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Alcoa – Parintins


Classe Dominante Área no Corredor (km²) %
Floresta Ombrófila Densa 1280,9 72,8
Formação pioneira com influência fluvial/lacustre 7,4 0,4
Vegetação Nativa Total (Vnt) 1288,3 73,2
Pecuária (pastagem) 254,5 14,5
Água 208,0 11,8
Influência Urbana 5,7 0,3
Área Indiscriminada 3,8 0,2
Atividade Antrópica Total + Água (Aat) 471,9 26,8
Total Geral (Vnt + Aat) 1760,2 100

Figura 24 – Uso do solo e cobertura vegetal no corredor Alcoa - Parintins

Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade

O corredor não interfere diretamente em unidades de conservação e terras indígenas, mas


abrange duas APBCs de importância extremamente alta que se estendem por toda a área do
corredor, conforme Tabela 15 e Figura 25.

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Tabela 15 – Áreas prioritárias para conservação da biodiversidade no corredor Alcoa – Parintins


Nome da APCB Importância Ação Prioritária

Cachoeira do Aruã Extremamente Alta Cria UC – Grupo Indefinido


Várzeas do Médio Amazonas Cria UC – Uso Sustentável

O corredor abrange dois projetos de assentamento rural e não há possibilidade de desviá-


los, conforme Figura 25 e Tabela 16.

Figura 25 – Áreas de relevância socioambiental no corredor Alcoa – Parintins

Tabela 16 – Projetos de assentamento no corredor Alcoa – Parintins


Projeto de Assentamento Número de Famílias Município
Vila Amazônia 2296 Parintins
Juruti Velho 1993 Juruti

Um resumo das principais informações socioambientais do corredor Juruti - Alcoa é


apresentado na Tabela 17.

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Tabela 17 - Resumo das principais informações socioambientais do corredor Alcoa – Parintins


Discriminação Quantitativo
Extensão total (km) 92
Unidade de Conservação (n°) -
APCB (n°) 2
Vegetação Nativa (km²) 1288
Agricultura (km²) -
Agropecuária (km²) -
Pastagem (km²) 254
Assentamentos do Incra (n°) 2
Terra Indígena (n°) -
Comunidade Quilombola (n°) -
Área Urbana (km²) 6
Municípios atravessados 3

4.2.4 Corredor SE Juruti – SE Tapajós

O corredor Juruti – Tapajós, paralelo ao Lago Grande do Curuaí e acompanhando as estradas


de acesso à cidade de Juruti, atravessa três municípios paraenses e seu eixo possui cerca de
165 km de extensão (Tabela 18, Figura 26).

Tabela 18 – Municípios atravessados pelo corredor Juruti – Tapajós


Município Microrregião Mesorregião UF
Belterra
Santarém
Santarém Baixo Amazonas PA
Juruti Óbidos

A partir da SE planejada Juruti, a ser localizada no município de mesmo nome, o corredor


segue no sentido leste, paralelo ao Lago Grande do Curuaí e atravessa o projeto de
assentamento Lago Grande. A partir daí, cruza o rio Arapiuns (travessia de 1,25 km) e
atravessa a porção norte da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (extensão de 15 km).

Para seguir até a SE Tapajós é necessária a travessia do rio Tapajós, para a qual, devido à sua
largura, está prevista a utilização de cabos subaquáticos, por uma extensão aproximada de
8,5 km.

Após cruzar o rio Tapajós, o corredor atravessa a APA Praia de Alter do Chão, sem
possibilidade de a futura LT ser desviada, e segue rumo à SE Tapajós, tendo como apoio
logístico a estrada que interliga o balneário de Alter do Chão à cidade de Santarém.

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Figura 26 – Municípios e malha viária no corredor Juruti – Tapajós

Meio Físico

O corredor atravessa três unidades de relevo, sendo que o domínio de Tabuleiros Dissecados
ocupa a maior parte de sua área (Figura 27). Esse domínio geomorfológico caracteriza-se por
relevo movimentado de colinas com topos tabulares, predominantemente arenosos, com
baixa declividade (inferior a 3 graus) e amplitude topográfica variando de 20 a 50 metros
(Figura 28). A unidade de Planaltos e Baixos Platôs ocorre no corredor somente na faixa de
terra entre os rios Arapiuns e Tapajós. Os terrenos que compõem essa unidade também
apresentam baixas declividades (abaixo de 5 graus) e pouca amplitude topográfica (variando
entre 20 e 50 metros). O flanco norte do corredor, que abrange terras de várzea na foz do
rio Arapiuns e nos lagos que coalescem ao lago Grande de Curuaí, marca o domínio da
unidade das Planícies Fluviais ou Fluviolacustres. Essa região é marcada por pela quase
inexistência de amplitude topográfica e, consequentemente, de declividade (CPRM, 2013).

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 33
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Figura 27 – Unidades de relevo no corredor Juruti – Tapajós

Figura 28 – Hipsometria no corredor Juruti - Tapajós

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De acordo com o DNPM (2012), na área do corredor há vários processos minerários, sendo a
maior parte para pesquisa de bauxita. Nas proximidades da SE Juruti existem autorizações
de pesquisa de minério de ouro da Vale S.A. e disponibilidade de bauxita da Mineração
Paragominas S.A. Ao longo do corredor há requerimentos de lavra de bauxita da Matapu
Sociedade de Mineração Ltda. Já nas proximidades da SE Tapajós existe requerimento de
pesquisa de caulim e autorização de pesquisa de argila (Figura 29).

Figura 29 – Processos minerários no corredor Juruti - Tapajós

Cobertura Vegetal e Uso do Solo

A cobertura vegetal na área atravessada pelo corredor Juruti - Tapajós pertence ao bioma
Amazônia, com cerca de 73% de remanescentes de vegetação nativa, principalmente áreas
de tensão ecológica Savana/Floresta Ombrófila Densa (Tabela 19; Figura 30). No restante da
área, cerca de 27%, o uso do solo predominante é por atividades antrópicas, principalmente
pecuária (pastagem).

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 35
Amazonas e Tramo Oeste.
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Tabela 19 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Juruti – Tapajós


Classe Dominante Área no Corredor (km²) %
Floresta Ombrófila Densa 662 20
Áreas de Tensão Ecológica – Savana/ Floresta
1094 33
Ombrófila
Savana Parque 177 5
Vegetação Secundária 298 9
Formação Pioneira com Influência Fluvial e/ou
221 7
Lacustre
Vegetação Nativa Total (Vnt) 2452 73
Pecuária (pastagem) 189 6
Água 642 19
Influência Urbana 54 2
Área indiscriminada 1 0
Atividade Antrópica Total + Água (Aat) 886 27
Total Geral (Vnt + Aat) 3338 100

Figura 30 – Uso do solo e cobertura vegetal no corredor Juruti – Tapajós

Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade

O corredor Juruti – Tapajós atravessa a Resex Tapajós-Arapiuns e a APA Praia de Alter do


Chão, sem possibilidade de a futura LT ser desviada. Abrange ainda parte da APA Praia de
Aramanaí, com possibilidade de desvio (Figura 31; Tabela 20).

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Tabela 20 – Unidades de conservação no corredor Juruti – Tapajós


Nome da UC Categoria Grupo UF
APA Praia de Alter do Chão
Área de Proteção Ambiental Uso
APA Praia de Aramanaí PA
Sustentável
Resex Tapajós-Arapiuns Reserva Extrativista

Acrescenta-se que no município de Santarém, o corredor abrange as Terras Indígenas Borari


de Alter do Chão e Mirixipi. Segundo dados da Funai (2012), essas TIs estão em estudo e
ainda não possuem área definida (Figura 31).

Figura 31 – Áreas protegidas no corredor Juruti – Tapajós

Entre os municípios de Juruti e Santarém, o corredor Juruti – Tapajós atravessa a APCB Gleba
Lago Grande, de importância alta e com possibilidade de desvio, além das APCBs Planalto
Santareno Oeste, Savanas de Alter do Chão e Várzeas do Médio Amazonas, de importância
muito alta e sem possibilidade de desvio pelo traçado da futura LT (Figura 32; Tabela 21).

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Figura 32 – Áreas de relevância socioambiental no corredor Juruti – Tapajós

Tabela 21 – Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no corredor Juruti – Tapajós


Nome da APCB Importância Ação Prioritária
Planalto Santareno Oeste Recuperação
Savanas de Alter do Chão Muito Alta Cria UC – Uso Sustentável
Várzeas do Médio Amazonas Fomento – Uso Sustentável
Gleba Lago Grande Alta Recursos Indígenas/Quilombolas

Esse corredor também abrange os projetos de assentamentos do Incra Balaio, Eixo Forte,
Lago Grande, Nova Esperança, Pindobal, Salé, Socó I e Tapajós/Arapiuns. Ressalta-se que não
há possibilidade da futura LT ser desviar dos PAs Lago Grande, Tapajós/Arapiuns e Eixo Forte
(Figura 32; Tabela 22).

Acrescenta-se que segundo a base cartográfica da Fundação Palmares (2012), no município


de Santarém há 10 comunidades quilombolas e nessa base consta apenas o nome de uma
delas - Arapemã. Sendo assim, no âmbito do Relatório R3 será necessário contatar essa
instituição para obter as coordenadas dessas comunidades, a fim de averiguar sua
localização.

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 38
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Tabela 22 – Projetos de assentamento no corredor Juruti – Tapajós


Projeto de Assentamento Número de Famílias Município
Pindobal 177 Belterra
Balaio 91
Nova Esperança 90
Juruti
Salé 350
Socó I 344
Eixo Forte 1031
Lago Grande 5560 Santarém
Tapajós/Arapiuns 3150

O resumo das principais informações socioambientais do corredor Juruti - Tapajós é


apresentado na Tabela 23.

Tabela 23 - Resumo das principais informações socioambientais


do corredor Juruti – Tapajós
Discriminação Quantitativo
Extensão total (km) 165
Unidade de Conservação (n°) 3
APCB (n°) 4
Vegetação Nativa (km²) 2452
Agricultura (km²) -
Agropecuária (km²) -
Pastagem (km²) 189
Assentamentos do Incra (n°) 8
(1)
Terra Indígena (n°) -
(2)
Comunidade Quilombola (n°) -
Área Urbana (km²) 54
Municípios atravessados 3
(1)
De acordo com FUNAI (2012), o corredor intercepta duas TIs em estudo: Borari de Alter do Chão e Mixiripi
(2)
De acordo com a FCP (2012), no município de Santarém há 10 comunidades quilombolas registradas,
no entanto, há necessidade de confirmar localização com a referida instituição.

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 39
Amazonas e Tramo Oeste.
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4.2.5 Corredor SE Tapajós – SE Transamazônica

O corredor Tapajós – Transamazônica atravessa três municípios paraenses e seu eixo tem
cerca de 195 km de extensão (Tabela 24; Figura 33).

Nos primeiros 70 km, o corredor segue paralelo à rodovia PA-370 e à LT 138 kV Tapajós –
Curuá-Una. Após cruzamento do rio Curuá-Una, o corredor foi definido seguindo paralelo à
estrada vicinal que interliga a rodovia PA-370, vindo de Santarém, ao município de Uruará.

Ao partir da SE Tapajós, localizada no município de Santarém, o corredor segue no sentido


sudeste, paralelo à rodovia que interliga Santarém à hidrelétrica de Curuá-Una (PA-370) e à
LT 138 kV Tapajós – Curuá-Una. A partir daí, o corredor cruza o rio Curuá-Una (travessia
aproximada de 100 m), deflete à direita e segue paralelo à estrada vicinal que interliga
Curuá-Una ao município de Uruará, rumo à SE Transamazônica. Nesse trecho, o corredor
atravessa grande extensão de vegetação nativa bem preservada, predominantemente
Floresta Ombrófila Densa, além de quatro projetos de assentamento do Incra.

Figura 33 – Municípios e malha viária no corredor Tapajós - Transamazônica

Tabela 24 – Municípios atravessados pelo corredor Tapajós - Transamazônica


Município Microrregião Mesorregião UF
Prainha
Santarém Baixo Amazonas PA
Santarém
Uruará Altamira Sudoeste Paraense

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Meio Físico

O corredor atravessa oito diferentes unidades geomorfológicas, mas somente quatro


possuem área significativa dentro do corredor (Figura 34). Entre a SE Tapajós e o vale do rio
Tutuí prevalecem os Tabuleiros Dissecados nos terrenos baixos, enquanto a unidade de
Planaltos e Baixos Platôs ocorre nos terrenos mais elevados e acidentados que determinam
os divisores de água entre os rios Curuá-Una e Tutuí. Nessas unidades, a declividade é suave
(abaixo de 5 graus) e os terrenos possuem amplitude entre 5 e 50 metros (Figura 35). A
partir do rio Tutuí até a SE Transamazônica, o relevo mais acidentado é marcado pela
presença de Vales Encaixados e do Domínio de Colinas Dissecadas e Morros Baixos. Nessa
região, a declividade pode alcançar até 25 graus e a amplitude topográfica pode sofrer
variação de 30 a 300 metros. Destaca-se que há Planícies Fluviais ou Fluviolacustres
associadas a áreas planas de inundação do rio Amazonas, mas essas feições poderão ser
evitadas, dentro do corredor, pelo traçado da futura LT (CPRM, 2013).

Os processos minerários registrados no DNPM estão concentrados principalmente no


entorno das SEs Tapajós e Transamazônica (Figura 36). Na SE Tapajós predomina
requerimento de pesquisa de caulim e argila, e na SE Transamazônica as substâncias
predominantes são minério de cobre e fosfato.

Figura 35 – Unidades de relevo no corredor Tapajós - Transamazônica

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 41
Amazonas e Tramo Oeste.
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Figura 36 – Hipsometria no corredor Tapajós – Transamazônica

Figura 37 – Processos minerários no corredor Tapajós - Transamazônica

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 42
Amazonas e Tramo Oeste.
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Cobertura Vegetal e Uso do Solo

A cobertura vegetal na área atravessada pelo corredor Tapajós - Transamazônica pertence


ao bioma Amazônia, com mais de 80% de vegetação nativa bem preservada,
predominantemente da fitofisionomia Floresta Ombrófila Densa (Figura 38; Tabela 25). No
restante da área, cerca de 13% do corredor, o uso do solo predominante é por atividades
antrópicas, principalmente agropecuária e pastagem.

Figura 38 – Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Tapajós – Transamazônica

Tabela 25 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Tapajós – Transamazônica


Área no
Classe Dominante %
Corredor (km²)
Floresta Ombrófila Densa 2488 62
Floresta Ombrófila Aberta 91 2
Vegetação Secundária 857 22
Área de Tensão Ecológica – Savana/Floresta Ombrófila 50 1
Formação Pioneira com Influência Fluvial e/ou Lacustre 2 0
Vegetação Nativa Total (Vnt) 3488 87
Agropecuária 238 6
Agricultura 8 0
Pecuária (Pastagem) 103 3
Água 131 3
Influência Urbana 47 1
Atividade Antrópica Total + Água (Aat) 527 13
Total Geral (Vnt + Aat) 4015 100

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 43
Amazonas e Tramo Oeste.
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Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade

O corredor não abrange nenhuma unidade de conservação, caverna ou terra indígena.

No município de Santarém, o corredor Tapajós - Transamazônica abrange parte das Terras


Quilombolas Bom Jardim e Arapema (Aneel, 2012), mas no corredor existe espaço para
evitar possíveis interferências com essas terras (Figura 39; Tabela 26).

Acrescenta-se que segundo a base cartográfica da Fundação Palmares (2012), no município


de Santarém há 10 comunidades quilombolas e nessa base consta apenas o nome de uma
delas - Arapema. Sendo assim, no âmbito do R3 será necessário contatar essa instituição
para obter a localização dessas comunidades.

Tabela 26 – Comunidade Quilombola no corredor Tapajós – Transamazônica


Comunidade Quilombola População Município
Arapema 74
Santarém
Bom Jardim 69

O corredor Tapajós - Transamazônica abrange as APCBs Curuatinga e Planalto Santareno


Leste, de importância extremamente alta, com possibilidade de desvio pela linha planejada;
e as APCBs Planalto Santareno Oeste e Santarém/Belterra, de importância muito alta, sem
possibilidade de desvio (Figura 40; Tabela 27).

Entre os municípios de Santarém e Uruará, o corredor abrange oito projetos de


assentamentos do Incra (Tabela 28). Ressalta-se que a futura LT não poderá ser desviada dos
PAs Corta Corda e Ouro Branco.

Tabela 27 – Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade


no corredor Tapajós – Transamazônica
Nome da APCB Importância Ação Prioritária
Curuatinga Cria UC – Uso Sustentável
Extremamente Alta
Planalto Santareno Leste Ordenamento
Santarém/Belterra
Muito Alta Recuperação
Planalto Santareno Oeste

Tabela 28 – Projetos de assentamento no corredor Tapajós - Transamazônica


Projeto de Assentamento Número de Famílias Município
Bueru 64
Tapera Velha 283
Lago Grande 5560 Santarém
Eixo Forte 1031
Corta Corda 466
Ouro Branco 407
Rio do Peixe 241 Uruará
Santa Clara 134

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 44
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

Figura 39 – Áreas protegidas no corredor Tapajós – Transamazônica

Figura 40 – Áreas de relevância socioambiental no corredor Tapajós – Transamazônica

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 45
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

O resumo das principais informações socioambientais do corredor Tapajós - Transamazônica


é apresentado na Tabela 29.

Tabela 29 - Resumo das principais informações socioambientais


do corredor Tapajós – Transamazônica
Discriminação Quantitativo
Extensão total (km) 195
Unidade de Conservação (n°) -
APCB (n°) 4
Vegetação Nativa (km²) 3488
Agricultura (km²) 8
Agropecuária (km²) 238
Pastagem (km²) 103
Assentamentos do Incra (n°) 8
Terra Indígena (n°) -
(1)
Comunidade Quilombola (n°) 2
Área Urbana (km²) 47
Municípios atravessados 3
(1) De acordo com a FCP (2012), no município de Santarém há 10 comunidades quilombolas
registradas, no entanto, há necessidade de confirmar localização com a referida instituição.

4.2.6 Corredor SE Transamazônica – SE Altamira

O corredor Transamazônica – Altamira atravessa cinco municípios paraenses e seu eixo tem
cerca de 185 km de extensão (Tabela 30; Figura 41).

Esse corredor foi definido a partir do paralelismo com a LT existente 230 kV Altamira –
Rurópolis e a BR-230 (rodovia Transamazônica). Entre os municípios de Uruará e
Medicilândia, o corredor faz ligeira inflexão em direção ao norte para que seu eixo se
mantenha a mais de 8 km de distância da TI Arara, conforme Anexo II da Portaria
Interministerial n° 419, de 26/10/2011, que dispõe sobre a atuação dos órgãos e entidades
da Administração Pública Federal envolvidos no licenciamento ambiental.

A partir da SE Transamazônica, localizada no município de Uruará, o corredor segue no


sentido nordeste, paralelo à LT 230 kV Altamira – Rurópolis e à rodovia BR-230. No limite dos
municípios de Uruará e Medicilândia, o corredor faz ligeira inflexão na direção norte para
que seu eixo atenda aos requisitos da Portaria Interministerial supracitada. A partir daí,
segue rumo à SE Altamira. Nas proximidades do município de Altamira, o corredor abrange
parte do rio Xingu, mas a futura LT poderá ser desviada.

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 46
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

Tabela 30 – Municípios atravessados pelo corredor Transamazônica – Altamira


Município Microrregião Mesorregião UF
Altamira
Brasil Novo
Medicilândia Altamira Sudoeste Paraense PA
Uruará
Vitória do Xingu

Figura 41 – Infraestrutura no corredor Transamazônica - Altamira

Meio Físico

O corredor em estudo abrange quatro diferentes unidades de relevo (Figura 42). Entre as
cidades de Altamira e Medicilândia, predomina, no flanco norte, o Domínio de Colinas
Dissecadas e Morros Baixos, que demarca as encostas médias dos cursos de d’água que
formam o rio Jaraucu. No flanco sul do corredor verifica-se o Domínio de Morros e Serras
Baixas, que segue ao longo da BR-230, rodovia Transamazônica. Na região próxima à SE
Transamazônica, ocorrem intercalados, além dos supramencionados, dois outros domínios:
Colinas Amplas e Suaves, e Tabuleiros Dissecados. Ao longo do corredor, a amplitude
topográfica varia entre 20 e 80 metros (Figura 43), com declividades abaixo de 20 graus.
Somente no Domínio de Morros e Serras Baixas, a amplitude alcança em pontos isolados 200
metros, com declividade atingindo 35 graus.

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 47
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

Figura 42 – Unidades de relevo no corredor Transamazônica – Altamira

Figura 43 – Hipsometria no corredor Transamazônica - Altamira

A área abrangida pelo corredor é objeto de muitos processos minerários registrados no


DNPM, os quais estão dispersos ao longo de toda a sua extensão (Figura 44). A maior parte
desses processos é para autorização de pesquisa, principalmente fosfato e minério de ferro.
Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 48
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

Figura 44 – Processos minerários no corredor Transamazônica - Altamira

Cobertura Vegetal e Uso do Solo

A cobertura vegetal na área atravessada pelo corredor Transamazônica – Altamira pertence


ao bioma Amazônia, e apresenta 40% de sua área coberta por remanescentes de vegetação
nativa, principalmente da fitofisionomia Floresta Ombrófila Densa (Figura 45; Tabela 31). O
uso do solo predominante na área é por atividades antrópicas, representando cerca de 60%
do corredor, com destaque para agropecuária. Ressalta-se o padrão de desmatamento e
abertura de acessos conhecido como espinha de peixe, perpendicular à BR-230.

Tabela 31 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Transamazônica - Altamira


Classe Dominante Área no Corredor (km²) %
Floresta Ombrófila Densa 1431 37,0
Floresta Ombrófila Aberta 97 2,5
Vegetação Secundária 7 0,2
Vegetação Nativa Total (Vnt) 1535 39,7
Agropecuária 2304 59,7
Agricultura 7 0,2
Água 12 0,3
Influência Urbana 2 0,1
Atividade Antrópica Total + Água (Aat) 2325 60,2
Total Geral (Vnt + Aat) 3860 100,0

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 49
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

Figura 45 – Uso do solo e cobertura vegetal no corredor Transamazônica - Altamira

Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade

Entre os municípios de Uruará e Medicilândia, o corredor Transamazônica - Altamira


abrange pequena área da TI Arara. Segundo dados da Funai (2012), a TI Arara está com a
situação regularizada. No entanto, há espaço suficiente no corredor para evitar possíveis
interferências da futura LT com essa TI (Figura 46).

O corredor Transamazônica – Altamira não abrange nenhuma unidade de conservação ou


caverna, embora haja registros de cavernas no município de Altamira.

No município de Altamira, o corredor abrange parte das APCBs Cavernas da Volta Grande e
Volta Grande do Xingu, sem possibilidade de desvio da primeira APCB pela futura LT (Figura
47; Tabela 32). Nos municípios de Medicilândia e Brasil Novo, o corredor abrange,
respectivamente, parte dos projetos de assentamentos do Incra Surubim e Brasil Novo, mas
com possibilidade da futura LT desviar desses assentamentos (Tabela 33).

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 50
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

Figura 46 – Áreas protegidas no corredor Transamazônica – Altamira

Figura 47 – Áreas de relevância socioambiental no corredor Transamazônica – Altamira

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 51
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

Tabela 32 – Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade


no corredor Transamazônica - Altamira
Nome da APCB Importância Ação Prioritária
Volta Grande do Xingu Cria UC – Proteção Integral
Extremamente Alta
Cavernas da Volta Grande Recuperação

Tabela 33 – Projetos de assentamento no corredor Transamazônica – Altamira


Projeto de Assentamento Número de Famílias Município
Brasil Novo 91 Brasil Novo
Surubim 1527 Medicilândia

O resumo das principais informações socioambientais do corredor Transamazônica -


Altamira é apresentado na Tabela 34.

Tabela 34 - Resumo das principais informações socioambientais


do corredor Transamazônica - Altamira
Discriminação Quantitativo
Extensão total (km) 185
Unidade de Conservação (n°) -
APCB (n°) 2
Vegetação Nativa (km²) 1535
Agricultura (km²) 7
Agropecuária (km²) 2304
Pastagem (km²) -
Assentamentos do Incra (n°) 2
Terra Indígena (n°) 1
Comunidade Quilombola (n°) -
Área Urbana (km²) 2
Municípios atravessados 5

4.2.7 Corredor SE Altamira – SE Xingu

O corredor Altamira – Xingu atravessa quatro municípios paraenses e seu eixo tem
aproximadamente 60 km de extensão (Tabela 35, Figura 48).

O fator determinante para a definição desse corredor foi o acesso existente da BR-230
(rodovia Transamazônica), que interliga os municípios de Altamira e Anapu.

A partir da SE Altamira, localizada no município de mesmo nome, o corredor segue no


sentido leste, paralelo à rodovia BR-230. Após cruzar o município de Vitória do Xingu, o
corredor faz ligeira inflexão à esquerda, de forma a diminuir a sobreposição com a UC Sítio

Nota Técnica DEA 09/13. Análise socioambiental para o atendimento às margens esquerda e direita do rio 52
Amazonas e Tramo Oeste.
Ministério de Minas e Energia

Pesqueiro Turístico Estadual Volta Grande do Xingu, cruza o rio Xingu (travessia aproximada
de 1 km) e segue rumo à SE Xingu.

Tabela 35 – Municípios atravessados pelo corredor Altamira – Xingu


Município Microrregião Mesorregião UF
Altamira
Anapu
Altamira Sudoeste Paraense PA
Senador José Porfírio
Vitória do Xingu

Figura 48 – Infraestrutura no corredor Altamira – Xingu

Meio Físico

O corredor abrange cinco unidades de relevo distintas (Figura 49). A unidade predominante
é de Colinas Dissecadas e Morros Baixos, abrangendo quase a totalidade da região da Volta
Grande do Xingu inserida no corredor. Nessa unidade é possível encontrar declividades de 5
a 20 graus, em terrenos com amplitude topográfica variando entre 30 e 80 metros (Figura
50). O corredor é seccionado, em sua porção central, por uma faixa correspondente à
unidade do Domínio de Colinas Amplas e Suaves, área de declividade reduzida (3 a 10 graus)
em relação ao entorno, possuindo também uma amplitude mais branda (20 a 50 metros). O
corredor é ainda ocupado, na margem direita do rio Xingu, por uma pequena porção da
unidade dos Tabuleiros Dissecados. Entretanto, pela localização dessa unidade no corredor,
não se prevê que a futura LT passe por ela. As ilhas fluviais que compõem o corredor

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pertencem à unidade das Planícies Fluviais ou Fluviolacustres, caracterizada pela quase


ausência de declividade e amplitude em seus terrenos planos. Finalizando, destaca-se a
unidade de Domínio de Morros e Serras Baixas, localizada no entorno da SE Altamira. Nessa
unidade, podem ocorrer declividades variando entre 15 e 35 graus, associadas a terrenos
acidentados com amplitude topográfica de 80 a 200 metros (CPRM, 2013).

Figura 49 – Unidades de relevo no corredor Altamira – Xingu

No que diz respeito aos processos minerários no corredor, segundo dados do DNPM (2012),
nas proximidades do rio Xingu existem lavras de garimpo de ouro e diamante pertencentes à
Cooperativa dos Garimpeiros do Xingu. Esta área deverá ser levada em consideração quando
for definida a diretriz da futura LT (Figura 51).

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Figura 50 – Hipsometria no corredor Altamira - Xingu

Figura 51 – Processos minerários no corredor Altamira – Xingu

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Cobertura Vegetal e Uso do Solo

O corredor Altamira - Xingu se insere no bioma Amazônia e tem cerca de 34% de sua área
coberta por remanescentes de vegetação nativa, com predominância da fitofisionomia
Floresta Ombrófila Densa (Figura 52; Tabela 36). No restante da área, representando 66% do
corredor, predominam atividades antrópicas, principalmente agropecuária.

Figura 52 – Uso do solo e cobertura vegetal no corredor Altamira - Xingu

Tabela 36 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Altamira – Xingu


Classe Dominante Área no Corredor (km²) %
Floresta Ombrófila Densa 491 33
Vegetação Secundária 17 1
Vegetação Nativa Total (Vnt) 508 34
Agropecuária 854 57
Agricultura 9 1
Pecuária (pastagem) 63 4
Água 69 5
Atividade Antrópica Total + Água (Aat) 995 66
Total Geral (Vnt + Aat) 1503 100

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Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade

O corredor Altamira – Xingu abrange parte da UC Sítio Pesqueiro Turístico Estadual Volta
Grande do Xingu, do grupo uso sustentável, sendo que a futura LT poderá ser desviada
(Figura 53; Tabela 37). Esse corredor não abrange Terra Indígena.

Na parte central do corredor, no município de Vitória do Xingu, foi verificada a ocorrência de


cavernas, as quais deverão ser consideradas quando for definida a diretriz da futura LT.

Figura 53 – Áreas protegidas no corredor Altamira – Xingu

Tabela 37 – Áreas protegidas no corredor Altamira – Xingu


Nome da UC Categoria Grupo
Sitio Pesqueiro Turístico
Não informada Uso Sustentável
Estadual Volta Grande do Xingu

O corredor Altamira – Xingu atravessa as APCBs Cavernas da Volta Grande e Volta Grande do
Xingu, sem possibilidade de desvio e abrange parte da APCB Anapu (Figura 54; Tabela 38).
No município de Senador José Porfírio, o corredor abrange parte do projeto de
assentamento do Incra Canoé (Tabela 39).

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Figura 54 – Áreas de relevância socioambiental no corredor Altamira – Xingu

Tabela 38 – Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade


no corredor Altamira – Xingu
Nome da APCB Importância Ação Prioritária
Volta Grande do Xingu Cria UC – Proteção Integral
Extremamente Alta
Cavernas da Volta Grande Recuperação
Anapu Muito Alta Mosaico/Corredor

Tabela 39 – Projetos de assentamento no corredor Altamira – Xingu


Projeto de Assentamento Número de Famílias Município
Canoé 396 Senador José Porfírio

O resumo das principais informações socioambientais do corredor Altamira – Xingu é


apresentado na Tabela 40.

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Tabela 40 - Resumo das principais informações socioambientais


do corredor Altamira - Xingu
Discriminação Quantitativo
Extensão total (km) 63
Unidade de Conservação (n°) 1
APCB (n°) 3
Vegetação Nativa (km²) 508
Agricultura (km²) 9
Agropecuária (km²) 854
Pastagem (km²) 63
Assentamentos do Incra (n°) 1
Terra Indígena (n°) -
Comunidade Quilombola (n°) -
Área Urbana (km²) -
Municípios atravessados 4

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5 COMPARAÇÃO DAS ALTERNATIVAS


Conforme apresentado na Introdução, o presente R1 é composto por quatro alternativas
elétricas, as quais, do ponto de vista socioambiental, configuram duas alternativas de
conjuntos de corredores, mostradas na Figura 1. Essas duas alternativas de corredores
correspondem, por sua vez, a sete trechos entre subestações, conforme Tabela 41.

Tabela 41 – Trechos em cada alternativa


TRECHOS
Alternativas Oriximiná - Juruti - Alcoa - Juriti - Tapajós - Transamazônica Altamira -
Juruti Alcoa Parintins Tapajós Transamazônica - Altamira Xingu
1 X X X X X
2 X X X X X X

Observa-se na Tabela 41 que as duas alternativas possuem quatro trechos coincidentes.


Sendo assim, a comparação entre essas alternativas foi baseada nos trechos que integram
apenas uma alternativa, pois são eles que diferenciam as alternativas do ponto de vista
socioambiental. Esses trechos são: Juruti-Tapajós, no caso da Alternativa 1, e
Transamazônica – Altamira e Altamira – Xingu, no caso da Alternativa 2.

A Tabela 42 apresenta as principais informações socioambientais desses trechos incomuns.

Tabela 42 – Resumo das principais informações socioambientais dos trechos que diferenciam as
Alternativas 1 e 2
Transamazônica – Altamira e
Juruti - Tapajós
Discriminação Altamira - Xingu
(Alternativa 1) (Alternativa 2)
Extensão total (km) 165 248
o
Unidade de Conservação (n ) 3 1
o (3)
APCB (n ) 4 5
Vegetação Nativa (km²) 2452 2043
Agricultura (km²) - 16
Agropecuária (km²) - 3158
Pastagem (km²) 189 63
o
Assentamentos do Incra (n ) 8 3
o (1)
Terra Indígena (n ) - 1
o (2)
Terra Quilombola (n ) - -
Área Urbana (km²) 54 2
o
Municípios atravessados (n ) 3 9
(1)
De acordo com FUNAI (2012), o corredor intercepta duas TIs em estudo: Borari de Alter do Chão e Mixiripi.
(2)
De acordo com a FCP (2012), no município de Santarém há 10 comunidades quilombolas registradas; no entanto, há necessidade de confirmar
localização com a referida instituição.
(3)
Duas dessas APCBs são coincidentes, logo a potencial interferência, na verdade, é de 3 APCBs.

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A análise qualitativa de comparação das alternativas foi baseada nesses três trechos e
dividida nos temas mais relevantes do ponto de vista socioambiental:
Cobertura Vegetal e Uso do Solo
A Alternativa 1 atravessa extensas áreas com vegetação nativa preservada, com destaque
para a Floresta Ombrófila Densa e áreas de tensão ecológica Savana/Floresta Ombrófila
(Figura 30).
A Alternativa 2, apesar de mais extensa, abrange área bastante degradada em função do
padrão de desmatamento conhecido como espinha de peixe, presente ao longo da BR-230
(Figuras 45 e 52).
Observa-se na Tabela 42 que a Alternativa 1, mesmo sendo menos extensa (cerca de 50%),
abrange uma área com vegetação nativa 20% superior à da Alternativa 2.
Outro ponto importante a ressaltar é que na Alternativa 1 os fragmentos florestais
abrangidos pelo corredor possuem área significativa, enquanto que o corredor da
Alternativa 2 abrange uma vegetação bastante fragmentada.
Unidades de Conservação
A Alternativa 1 abrange três unidades de conservação, sendo duas sem possibilidade de ser
desviada pela LT planejada: RESEX Tapajós-Arapiuns e a APA Praia de Alter do Chão (Figura
31).
Importante destacar que a APA Praia de Alter do Chão é uma região turística em âmbito
nacional e internacional, devido a sua localização privilegiada, sua beleza cênica e por ser um
locus de manifestações culturais ímpares, como o Sairé, uma das manifestações culturais
mais antigas da cultura amazônica, com registros desde a segunda metade do século XVIII
(BRAGA, 2008). Sendo assim, o impacto nessa APA poderá ser um grande complicador no
licenciamento ambiental da LT planejada.
A Alternativa 2, por sua vez, abrange a UC Sítio Pesqueiro Turístico Estadual Volta Grande do
Xingu, localizada ao sul da SE Xingu, podendo ser facilmente desviada pela futura linha de
transmissão (Figura 53).
Terras Indígenas
A Alternativa 1 abrange duas terras indígenas em estudo - Borari de Alter do Chão e Mirixipi,
conforme FUNAI (2012). Essa potencial interferência pode atrasar o licenciamento da futura
linha de transmissão, tendo em vista que essas TIs ainda não possuem áreas definidas
(Figura 31).
A Alternativa 2 compreende a Terra Indígena Arara, que poderá ser facilmente desviada pela
futura LT, de modo a atender aos limites previstos no Anexo II da Portaria Interministerial n°
419, de 26/11/2011, que diz que as LTs na Amazônia Legal devem distar 8 km de terras
indígenas (Figura 46).
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Assentamentos do Incra
A Alternativa 1 abrange oito projetos de assentamento do Incra, sendo que dois não
poderão ser desviados pela futura linha de transmissão: PA Corta Corda e Ouro Branco
(Figura 32).
A Alternativa 2, por sua vez, abrange três projetos de assentamento do Incra, todos com
possibilidade de desvio pela linha planejada (Figuras 47 e 54).
Comunidades Quilombolas
Como, de acordo com os dados da Fundação Palmares (2012), estão registradas dez
comunidades quilombolas no município de Santarém, na Alternativa 1 há possibilidade de
interferência com essas comunidades, o que deverá ser confirmado no âmbito do R3.
Já na Alternativa 2 não há dados indicativos de potencial interferência em comunidades
quilombolas.
Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade
A Alternativa 1 abrange quatro APCBs, sendo três sem possibilidade de desvio pelas futuras
LTs: Planalto Santareno Oeste, Savanas de Alter do Chão e Várzeas do Médio Amazonas,
todas de importância muito alta (Figura 32).
Apesar do somatório apresentado na Tabela 42 registrar que a Alternativa 2 possui potencial
interferência em cinco APCBs, duas delas são coincidentes: Cavernas da Volta Grande e Volta
Grande do Xingu, ambas sem possibilidade de desvio e de importância extremamente alta. A
terceira APCB é a Anapu, localizada a leste da SE Xingu, com total possibilidade de desvio
(Figuras 47 e 54).
Áreas Urbanas
A Alternativa 1 apresenta um potencial de interferência em áreas urbanas superior à
Alternativa 2, uma vez que abrange Santarém, a terceira maior cidade do estado do Pará e o
principal centro socioeconomico do oeste do estado. No entanto, como a SE Tapajós está
localizada numa região de baixa densidade demográfica, não se espera grandes
interferências nesse sentido.
A Alternativa 2, como segue paralela à rodovia transamazônica, abrange cidades de pequeno
porte, como Uruará e Altamira, que ainda preservam áreas de pastagem e vegetação nativa.
Sendo assim, o potencial de interferência das futuras LTs em áreas urbanas é ainda mais
reduzido.
Diante do exposto, a Alternativa 2 é a mais recomendada do ponto de vista
socioambiental. O capítulo 6 apresenta as recomendações específicas para cada um dos
trechos que compõem essa alternativa.

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6 RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS R3


A área em estudo apresenta sensibilidades socioambientais decorrentes, sobretudo, da
presença de unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos rurais e
comunidades quilombolas, além de terrenos sujeitos a inundação, áreas de lazer, travessias
de rios e áreas com vegetação nativa bem preservada. São apresentadas a seguir as
principais recomendações para a fase de definição do traçado de cada uma das linhas de
transmissão que compõem a alternativa vencedora (Alternativa 2), baseadas na presente
análise socioambiental.

Oriximiná – Juruti

 Considerar a proximidade com o aeroporto de Óbidos, localizado às margens da BR-


163, a cerca de 3,5 km do ponto da travessia do rio Amazonas (Figura 5).

 No que diz respeito à travessia do rio Amazonas, com cerca de 2,5 km de largura, na
região de Óbidos, avaliar qual é a melhor solução técnica: aérea ou subaquática.

o No caso de travessia subaquática, considerar o calado dos navios que


trafegam nessa região, a alta profundidade (média entre 55 e 60 metros) do
rio Amazonas nesse trecho, além da morfologia do fundo do rio com dunas de
até 12 metros, o que pode dificultar a implantação de cabos subaquáticos. De
acordo com a carta náutica do rio Trombetas, o calado máximo é calculado e
divulgado diariamente pela Mineração Rio do Norte. Em condições normais, o
calado máximo dos navios em água doce é restringido pelas profundidades na
barra Norte do rio Amazonas, ficando em 11,58m (38 pés) na preamar e
9,75m (32 pés) na baixa-mar (MB, 2013).

o No caso de travessia aérea, considerar a altura (medida do nível máximo do


rio até o topo da embarcação) das embarcações que navegam nesse trecho
do rio Amazonas. Como muitos navios que navegam nesse trecho se
direcionam ao Porto Trombetas, considerar também os levantamentos
realizados no EIA da LT 500 kV Oriximiná – Cariri, linha que atravessa o rio
Trombetas, conforme Biodinâmica (2009). No item 3.4-57 desse estudo, foi
considerado, em caráter preliminar, que o maior mastro a navegar no rio
Trombetas nos últimos dez anos tinha 60 metros de altura. Recomenda-se
confirmar tal informação com a Marinha e as autoridades do referido porto.

 Evitar ou minimizar interferências com os projetos de assentamento abrangidos pelo


corredor estudado neste relatório.

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 Levantar junto à Fundação Cultural Palmares a localização das comunidades


quilombolas registradas nos municípios de Óbidos e Oriximiná, conforme Tabela 7.

 Atentar para as áreas sujeitas a inundação na margem direita do rio Amazonas, entre
o próprio rio e a SE Juruti. Nesse trecho, será necessária uma avaliação geotécnica
que subsidiará a decisão sobre o melhor tipo de fundação a ser adotada, visto que
nesse trecho o solo permanece submerso durante longos períodos do ano (Bonnet
et. al, 2008).

 Minimizar interferência nas áreas de vegetação nativa, sobretudo aquelas de


formação pioneira com influência fluvial/lacustre.

 Avaliar a melhor localização para a implantação da SE Juruti, considerando


interferência na ferrovia e nos processos minerários da região.

Juruti – Alcoa

 Evitar interferência com o cone de aproximação do aeroporto de Juruti.

 Evitar interferência com a ferrovia Juruti – Alcoa (Estrada de Ferro Juruti).

 Minimizar interferência em áreas de vegetação nativa, sobretudo a Floresta


Ombrófila Densa, presente principalmente na porção centro-sul do corredor.

 Minimizar interferência com os assentamentos rurais localizados no corredor (Tabela


16).

 Minimizar interferência em áreas com processos minerários ativos, sobretudo


aqueles em fases mais avançadas, como as de requerimento e concessão de lavra de
minério de alumínio no entorno da SE Alcoa (Figura 16).

Alcoa – Parintins

 Evitar interferência em áreas de vegetação nativa, sobretudo nos trechos sem


estradas e nas travessias dos lagos, rios e paranás na chegada à cidade de Parintins.

 Atentar para as áreas com maior risco de erosão nas margens, conforme CPRM
(2007), bem como locais suscetíveis às inundações.

 Atentar para as áreas sujeitas a inundação na chegada à cidade de Parintins. Nesse


trecho, será necessária uma avaliação geotécnica que subsidiará a decisão sobre o
melhor tipo de fundação a ser adotada, visto que o solo permanece submerso
durante longos períodos do ano.
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 Avaliar in loco a área sugerida para implantação da subestação planejada no


município de Parintins.

 Considerar o aeroporto de Parintins quando da definição da diretriz da LT planejada e


do local para implantação da SE Parintins.

Tapajós – Transamazônica

 Evitar, na medida do possível, a travessia e/ou interferência em floresta, tendo em


vista que a área atravessada pelo corredor é predominantemente ocupada por
vegetação nativa bem preservada, o que poderá ocasionar a abertura de vias de
acessos e, consequentemente, supressão de vegetação.

 Evitar travessia e/ou interferência nos projetos de assentamento do Incra.

 Evitar travessia e/ou interferência nas Terras Quilombolas Bom Jardim e Arapema.

Transamazônica – Altamira

Evitar travessia e/ou interferência:

 Na Terra Indígena Arara.

 Nos projetos de assentamento do Incra Surubim e Brasil Novo.

Altamira – Xingu

Evitar travessia e/ou interferência:

 Em áreas com vegetação nativa, uma vez que o mapeamento do Prodes-2012, a área
do corredor apresenta cerca de 960 remanescentes de vegetação nativa, dos quais
apenas 50 possuem área superior a 100 hectares. O traçado no R3 deverá observar,
de forma qualitativa, o tamanho, a forma e a disposição dos remanescentes,
evitando interferir com os mais importantes para a manutenção da conectividade.

 Na unidade de conservação Sítio Pesqueiro Turístico Estadual Volta Grande do Xingu.

 Em cavernas, pois o corredor atravessa uma faixa mapeada pelo Cecav como de alto
grau de potencial espeleológico.

 No projeto de assentamento do Incra Canoé.

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Disponível em: www.cprm.gov.br. Acesso em Agosto de 2012.

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Disponível em: http://www.palmares.gov.br/quilombola/ Acesso em: Nov. de 2012.

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[11] FUNAI. Fundação Nacional do Índio, 2012. Base Cartográfica Delimitação das Terras
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Disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/popul/default.asp?z=t&o=25&i=P.
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[13] ____. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2006. Mapa de Unidades de Relevo
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[14] ____. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2007. Mapa de Vegetação do Brasil
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[15] ____. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2009. Base Cartográfica Integrada ao
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Disponível em: http://www.iterpa.pa.gov.br/SiteIterpa/QuilombolaConsulta3.jsf Acesso
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[19] MB. Marinha do Brasil, 2013. Folheto n° 24/94 referente as cartas Naúticas 4411 e 4418
– Rio Trombetas, da Foz ao Porto Trombetas. Disponível em: www.mar.mil.br. Acesso
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[20] MMA. Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento


Sustentável, 2004. Vegetação da Amazônia Legal. Disponível em: www.ibge.gov.br
Acesso em: Novembro de 2012.

[21] ____. Ministério de Meio Ambiente - Secretaria de Biodiversidade de Florestas. Projeto


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Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo em Biomas – escala 1 : 250.000. Disponível
em: www.mma.gov.br Acesso em: Junho de 2012.

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[22] MMA. Ministério do Meio Ambiente, 2007b. Mapa das Áreas Prioritárias para a
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[23] ____. Ministério do Meio Ambiente, 2012. Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade. Mapa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais. Disponível em:
http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm Acesso em: Agosto de 2012.

[24] NASA Jet Propulsion Laboratory. Shuttle Radar Topography Mission. Disponível em
http://www2.jpl.nasa.gov/srtm/. Acesso em: Fevereiro de 2012.

[25] Novo et. al., 2005. Distribuição sazonal de fitoplâncton no Lago Grande de Curuaí em
resposta ao pulso de inundação do Rio Amazonas a partir da análise de imagens MODIS
- Anais XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Goiânia, Brasil, 16-21 abril
2005, INPE, p. 3175-3182.

[26] ONS. Operador Nacional do Sistema Elétrico. Sistema de Informações Geográficas


Cadastrais do SIN – SINDAT. Disponível em: http://www.ons.org.br/conheca_sistema/
dados_tecnicos.aspx. Acesso em: Outubro de 2012.

[27] Prefeitura Municipal de Santarém, 2006. Plano Diretor de Santarém - Lei Nº 18.051, de
29 de Dezembro de 2006. Disponível em:
http://www.santarem.pa.gov.br/conteudo/?item=198&fa=67 Acesso em: Setembro de
2012.

[28] STRASSER, M. A., 2002. Estudo da geometria das formas de fundo no curso médio do rio
Amazonas. Dissertação de Mestrado, Programa de Engenharia Civil, COPPE/UFRJ, Rio de
Janeiro, RJ, Brasil.

[29] SUGUIO, K. & BIGARELLA, J.J., 1979. Ambiente Fluvial. Ed. Universidade Federal do
Paraná (UFPR), Curitiba, 183p.

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