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ASSIM SOMOS,
ASSIM
QUEREMOS SER
Nossa escola, crisol de
potencialidades e de amor
Indice
A. PEDAGOGIA AGOSTINIANA 5
B. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS 9
C. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS 15
D. OS AGENTES NA EDUCAÇÃO 25
1. O educador. 27
2. O aluno. 29
3. O ambiente. 32
Autores: Teresita Legarra Lopetegui.
Maribel Martín Molina.
Pedro Benavides Ruiz.
Edita: Secretariado general de apostolado educativo y pastoral juvenil.
Orden de Agustinos Recoletos.
Diseño: Taller de Diseño Gráfico y Publicaciones. Granada.
Impresión: TADIGRA. Granada.
Conhecer a Verdade, viver na verdade 5
A. Pedagogia Agostiniana
A pedagogia agostiniana encontra no amor o principal motor O amor como principal motor
de seu desenvolvimento. O amor arrasta e potencializa a ativi- de desenvolvimento
dade de conhecer, dá sentido e dinamiza, ao mesmo tempo, a
busca empreendida pelo homem, a saber, a de aproximar-se do
amor de Deus.
B. Princípios Pedagógicos
1vaPartir das necessidades reais do aluno, estabelecendo contato com suas aspi-
rações e inquietudes mais profundas, desenvolvendo uma aprendizagem reflexi-
e uma escuta ativa.
C. Princípios Metodológicos
Durante a aula, partimos sempre da influência mútua que se O ensino como influência
origina entre o educador e os alunos que o escutam. Isso dá mútua entre educador e aluno
lugar a situações as mais variadas, uma vez que os ouvintes são
diferentes e, por isso, o educador deve entender, a qualquer mo- O ensino diversificado
mento, que sua mensagem soará diferente de acordo com cada
um dos receptores, e levar em conta as diversas capacidades dos
seus alunos. A individualização é fundamental na pedagogia
agostiniana. Adaptar-se às condições de cada aluno suporá que
se estabeleça um caminho diferente para cada um. O educador
terá de corresponder à singularidade de cada um de seus alunos.
− Estar preparado para diversificar o ensino e adaptá-lo aos dife- Um ensino adaptado
rentes alunos, tendendo à individualização.
− Um desafio direto para o educador que deve estar aberto, a Um ensino que supõe um
qualquer momento, à renovação, à permanente aprendiza- desafio para o educador
gem, à formação e ao conhecimento.
Conhecer a Verdade, viver na verdade 21
4.1. O Amor
A vida de Santo Agostinho teve como centro principal o amor: Fazendo uso do amor como
amar e ser amado, eis o mais importante para ele. Deus é amor, gerador de entusiasmo
e o mandamento do amor é o núcleo substancial e específico da
vida e da doutrina de Jesus.
O ambiente educativo deve transmitir a alegria, a alegria de vi- Fazendo uso da alegria como
ver, a alegria de descobrir. A alegria abre facilmente as portas a chave que abre portas
quanto se oferecer em seu contexto. A missão educativa é difícil
e não faltam nela os problemas, nem mesmo as tensões e as de-
cepções. Tudo isso jamais pode empanar o maravilhoso trabalho
da descoberta, pois a grandeza de aprender e de descobrir vai
muito além de um simples momento de dificuldade, por mais
que não esteja isenta de passar por isso. Deve-se poder desdra-
matizar as situações, quebrar correntes, esparzir sementes, curar
feridas e manter viva a esperança.
«Se Deus ama quem dá com alegria um bem material, quanto mais Fazendo uso da alegria
amará a quem reparte um bem espiritual?» (A catequese aos prin- como catalisador dos
problemas
cipiantes 2, 4)
Para Santo Agostinho, a alegria faz que o ensino suscite tanto Fazendo uso da alegria como
estimulador da boa disposição
no educador como no aluno as melhores disposições mentais e acadêmica
pessoais, que o levam a ser o mais eficaz e agradável possível. Dá-
-se maior aprovação a uma mensagem quando está impregnada
desse componente.
D. Os Agentes da Educação
1. O Educador
O enfoque da educação, para Santo Agostinho, requer um tra- Ama a sua missão
balho constante e uma boa capacidade intelectual por parte do
educador. O educador agostiniano ama a sua missão. Esse amor
é o ponto de partida de um trabalho genuinamente educativo.
Amar a sua missão implica gostar de seu trabalho e vibrar com
o sucesso de seus alunos, porque nisso se encontra a sua autor-
realização.
2. O Aluno
– O aluno agostiniano busca, na liberdade responsável, quan- Busca com juízo crítico
do o faz com juízo crítico. Não é mais livre quem tem mais
opções de escolha, e sim quem tem critérios para escolher
melhor.
O aluno agostiniano sabe que, em seu interior, habita a verda- Conhecer-se é dirigir-se ao
de e, por isso, embarca rumo à interioridade, que é o caminho interior
para as respostas que procura. Conhecer-se a si mesmo é dirigir-
-se ao interior.
– que sua vida tem um sentido belo, um fundamento sólido e Conhece o sentido belo da
uma meta feliz, apesar dos inconvenientes do caminho. vida
– que sua vida tem uma segurança absoluta, pois, tal como se Conhece que o Amor nos guia
aprendeu, é o Amor que nos guia, que nos envolve, que nos
trabalha e que nos protege.
– que sua vida tem assegurado um final feliz, a ser alcançado Conhece o fim feliz da vida
apesar das dificuldades do presente. E o fim do caminho é o
seu motor.
3. O Ambiente
propicia um cli-
Oterpessoais,
ambiente agostiniano da aprendizagem
ma de segurança e confiança, que favorece as relações in-
é edificante e fomenta o engajamento de toda a
comunidade educativa. Centra-se num processo formativo
baseado na amizade, na participação, na flexibilidade e no
equilíbrio humano e material, através de uma “ecologia edu-
cativa” necessária, discreta e responsável.
Aluno e ambiente são elementos que se complementam. O am- Aluno e ambiente são
biente é formado não apenas pela família, como também pelos complementares
amigos e pelo meio físico, compreendidos todos os elementos
que rodeiam o aluno. Tudo isso adquire sua natureza em virtude
da presença do aluno e o aluno, por sua vez, alcança suas metas
em virtude de seu ambiente. A relação do aluno com o ambiente
fomenta laços que vão além das paredes de uma sala de aula,
porque, à medida que a formação do aluno avança, cria-se e fo- Dimensão social e
menta-se a sua dimensão social e participativa. O descobrimento participativa
de seu eu e de sua interação com o ambiente vincula-se intrin-
secamente à sua percepção do entorno. Se o ambiente dificulta
ou obstaculiza o processo de ensino e aprendizagem, dificulta e
condiciona igualmente os encontros interpessoais, debilitando,
assim, a dimensão pessoal e humana do aluno.
Não podemos perder de vista que o trabalho educativo é ba- Educar é transmitir uma forma
sicamente uma atividade moral que supõe, em muitos casos, de vida
transmitir uma forma de vida. Todos os elementos do ambiente
devem partilhar e entender essa forma de vida. Numa perspec-
tiva agostiniana, isso quer dizer que trabalhar e aprender num
ambiente educativo multidisciplinar é trabalhar e aprender sob
um mesmo princípio: dar-se aos demais e antepor os interesses
comuns aos próprios. Concentrar os esforços para a realização
do bem comum não deve ser fruto de pactos nem de acordos
legais, mas fruto do amor ao próximo.