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Para Campos (2004, p. 211) uma empresa sempre necessitará de consultores, pois
estes são agentes que trazem conhecimento sobre matérias específicas. Este
pensamento é corroborado por Block (2001) que define o consultor como uma pessoa
que está em posição de exercer alguma influência sobre um indivíduo, grupo ou
organização, mas que não tem o direito de produzir mudanças ou programas de
implementação.
A consultoria interna pode ser desenvolvida por projetos, pois diagnostica a situação-
problema e propõe alternativas de solução ao cliente e por processos, pois os
consultores internos ajudam o cliente interno a perceber, entender e agir sobre os atos
inter-relacionados que ocorrem no seu ambiente e na consecução das práticas e
padrões organizacionais.
Mas quem pode assumir a função de consultor interno nas organizações? Geralmente
pessoas que possuem função de staff, pois tem a responsabilidade de auxiliar a
função gerencial na solução dos problemas e na consecução das metas (CAMPOS,
2004).
De acordo com Block (2001), para que um consultor interno atinja suas metas é
necessário que ele tenha três tipos de habilidades: técnicas, interpessoais e de
consultoria.
O desempenho para uma consultoria eficaz depende do papel que o consultor interno
irá escolher: o papel de especialista, o de mão-de-obra ou de colaborador.
- Consultor interno mão-de-obra: a pessoa staff é vista pelo cliente (gerente) como
mão-de-obra extra para fazer o trabalho. Neste caso, o cliente não disponibiliza tempo
e nem habilidade para lidar com o problema e espera que o consultor atinja, com seus
conhecimentos, as metas estabelecidas pelo gerente. Neste caso, o consultor assume
um papel passivo.
O consultor interno tem que contribuir para que os problemas das gerências (clientes)
sejam resolvidos. Portanto, é necessário que seja desenvolvida uma parceria com
definição clara de responsabilidades e papéis (geralmente 50% - 50%).
É necessário uma reflexão do consultor interno, para que ele mude o seu
comportamento e nunca se esqueça do seu real papel, saindo do comportamento
passivo para o assertivo, usando sempre as técnicas de assunção, paráfrase,
empatia e simpatia, essenciais ao consultor colaborador.
A parceria do sucesso da consultoria interna deve ser construída pelo exemplo com
um foco visionário.
REFERENCIAS