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U NIVERSIDADE F EDERAL DE G OIÁS

I NSTITUTO DE F ÍSICA
F ÍSICA E XPERIMENTAL II

MATERIAL COMPLEMENTAR

Instruções para composição de relatórios.

Regras básicas
As informações a seguir são instruções para confecção dos relatórios de laboratório, visando atender as regras
básicas para apresentação de resultados científicos: objetividade, rigor, auto-crítica e fornecer todas as informações
necessárias. Não existe uma única forma de fazer o relatório. Mesmo a quantidade de seções, seus títulos e con-
teúdos podem variar dependendo do formato do texto e estilo do autor. Considere seguir essas sugestões até que sua
habilidade de expressão textual técnico-científica esteja mais apurada e você possa moldar sua escrita ao seu gosto.

Seções do relatório.
Resumo: é um texto que antecede a estrutura de seções que compõe o corpo do relatório e é comumente encontrado
em artigos científicos. O resumo deve conter uma síntese das idéias centrais do texto, ou seja, uma brevíssima menção
aos objetivos, metodologia e modelagem empregadas, resultado principal e conclusão principal. Qualquer coisa que
não seja essencial deve ser deixada de fora do Resumo, entretanto, por meio dele, o leitor deveria ser capaz de ter uma
ideia geral do que ele encontrará no relatório.

Introdução: em linhas gerais, deve responder os seguintes questionamentos “O que se pretendia fazer e por quê?”. De
forma mais específica, a Introdução deve conter uma brevíssima apresentação da grandeza física a ser medida, o ob-
jetivo do experimento e, o mais importante, apresentar o modelo teórico a ser testado/utilizado no experimento. Essa
última parte também pode ser apresentada em uma seção diferente (geralmente intitulada “Fundamentação teórica”).
Portanto, o leitor deve ter uma ideia geral de quais grandezas serão medidas e como serão utilizadas no experimento.
Isso fica perfeitamente representado pela equação do modelo físico a ser descrito (como é feito em sala).

Materiais e Métodos ou Metodologia Experimental: em linhas gerais, deve responder a questão “Como foi feito?”.
Portanto, deve apresentar os equipamentos utilizados e descrever, em detalhes, cada etapa do processo de medição:
o que foi medido, com que equipamento, quantas vezes, etc. Se a seção foi denominada “Materiais e Métodos” é
conveniente discutir o que foi feito com os dados depois que eles foram coletados: cálculos das incertezas, o que foi
comparado, quais as expressões utilizadas, etc. Se a seção foi denominada “Metodologia Experimental” é conveniente
deixar esse tratamento para uma de seção separada, normalmente denominada “Análise de dados”.

Resultados: deve conter os resultados das medições (valores principais e incertezas) de todas as grandezas medidas
e calculadas ao longo do experimento. Não se esqueçam das regras de representação de incertezas (2 algarismos
significativos) e de valores principais (mesmo número de casas decimais que a incerteza). Eventualmente, essa seção
pode ser agrupada a outra de “Análise de Dados” para elucidar o que foi feito com os valores obtidos.

Discussão: uma vez com os resultados em mãos, será necessário algum tratamento para se cumprir os objetivos do
experimento, que podem ser comparar com algum valor esperado, comparar dois procedimentos, etc. A maneira como
esses resultados serão analisados já terá sido descrita ou na seção “Materiais e Métodos” ou na seção de “Análise de
dados”. Podem ser incluídos nessa seção testes de compatibilidade, cálculo de médias sobre procedimentos diferentes,
etc. Como tecnicamente isso ainda fornece novos resultados, é possível agrupar essa seção com a anterior na forma
de “Resultados e Discussão”.

Conclusão: aqui deve ser feita uma retomada dos objetivos do experimento e comentários acerca de seu cumprimento
ou não. Os Resultados numéricos mais importantes podem citados mais uma vez e, principalmente, comparados com
elementos, fatos e conhecimentos alheios ao experimentos (limite de validade dos modelos, dados obtidos por outros
métodos, etc) e uma crítica ao próprio método de medida (o que poderia ser melhorado especificamente nessa monta-
gem experimental).

Sugestão de checklist
Após concluir seu relatório, verifique se os seguintes questionamentos estão sendo respondidos nas respectivas
seções:
Introdução.
1. Qual o objetivo do experimento?
2. Qual o modelo de medição? Quais grandezas serão medidas e quais serão calculadas?
Materiais e métodos.
3. Quais os equipamentos utilizados e suas resoluções?
4. Qual o procedimento de medição?
5. Qual o procedimento para classificar as variáveis com relação ao tipo de incerteza?
6. Como estimar o valor principal e a incerteza para cada tipo?
Resultados.
Para cada grandeza medida, responda:
7. Qual a classificação de incerteza dessa grandeza? Por que?
8. Usando o método descrito no item 6, qual o resultado obtido?
Lembre-se de apresentar todos os valores medidos ou calculados a partir de medições com incerteza:
x = (x̄ ± ux ) unid.,
a incerteza (ux ) 2 algarismos significativos e o valor principal (x̄) com o mesmo número de casa decimais da
incerteza. Quando for necessário ou interessante:
9. Construa tabelas e gráficos dos resultados.
10. Faça ajustes por meio da regressão linear adequada.
11. Compare resultados por meio de testes de compatibilidade.
Conclusão.
12. O objetivo foi alcançado? O arranjo experimental é adequado? Existem limitações ou problemas intrínsecos à
metodologia?
13. Qual o resultado mais importante? O que ele representa?
14. Se existe algum valor de referência ou comparação com informções externas ao processo realizado no labora-
tório, comente.
15. Relacione uma consequência desse resultado com algo observado na natureza ou no cotidiano.
Referências.
16. Quais os materiais (livros, apostilas, artigos, páginas na internet) consultados para elaboração desse relatório?

Formato de Relatório
Utilizaremos, para os nossos relatórios, o formato de artigo científico. Limitaremos o tamanho do relatório a 2
páginas, com exceção dos gráficos, que serão feitos em papel milimetrado e grampeado ao relatório (Anexo). Os
dados experimentais, isto é, o resultado de cada repetição do processo de medição, deve ser enviado pelo SIGAA em
um arquivo digital (.xlsx ou .ods) seguindo a planilha modelo disponibilizada. No relatório, deve aparecer apenas o
valor final (representado com valor principal e incerteza).

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