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MatemáticaProbabilidade

A7
Maria Augusta Ferreira Neves

MÓDULO
M. Carlos Silva
Bruno Ribeiro
Sandra Jorge
Luís Guerreiro
ENSINO PROFISSIONAL

Oo
Índice
1 Introdução ao
estudo das
O que precisa de saber
1. Experiências aleatórias. Espaço de resultados ------------------------ 6
probabilidades
2. Acontecimentos. Classificação e operações --------------------------- 8
3. Modelos de probabilidade -------------------------------------------- 12
4. Regra de Laplace ----------------------------------------------------- 13
5. Propriedades da probabilidade --------------------------------------- 19
6. Definição frequencista de probabilidade ------------------------------ 21
Aplicações------------------------------------------------------------- 22
Projeto · Investigação ------------------------------------------------- 28

2 Probabilidade
condicionada e
O que precisa de saber
1. Probabilidade condicionada ------------------------------------------ 32
acontecimentos
independentes 2. Probabilidade da interseção de dois acontecimentos.
Regra do produto ----------------------------------------------------- 36
3. Acontecimentos independentes--------------------------------------- 39
Aplicações------------------------------------------------------------- 42
Projeto · Investigação-------------------------------------------------- 48

3 Distribuição de
probabilidade
O que precisa de saber
1. Variável aleatória e distribuição de probabilidade de uma variável
aleatória discreta----------------------------------------------------- 52
2. Valor médio e desvio-padrão de uma distribuição de probabilidade---- 56
3. Modelo normal------------------------------------------------------- 59
Aplicações ------------------------------------------------------------- 64
Projeto · Investigação ------------------------------------------------- 68

Avaliação -------------------------------------------------------------- 70
Anexo
• Calculadoras gráficas ------------------------------------------------ 72
• Tabela da distribuição normal ​N ​(0 ,  1)​ ------------------------------- 74
Soluções --------------------------------------------------------------- 75

ISBN 978-972-0-44427-1
2
Estrutura do livro 1 INTROD

Aplicaç
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UÇÃO
AO ESTUDO
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O que precisa de saber todas as grupo, o neio de antes de
opções Daniel e voleibol
constru o Elias, de praia.
íram um são irm
a tabela ãos.
A de du pla entra
B
4. Regra de Laplace A C D E
da:

Quando os acontecimentos elementares são igualmente prováveis B BA


(equiprováveis) pode determinar-se a probabilidade de um acon- Observação C
tecimento aplicando a regra de Laplace. O princípio da razão insuficiente,
D
enunciado por Bernoulli e por

Regra de Laplace
Laplace, afirma que se não houver
razão para considerar que um acon-
tecimento é mais provável que
Apresentação de E

A probabilidade de um acontecimento A associado a um es-


paço de resultados finito S , com n acontecimentos ele-
outro, devemos considerar que
todos têm a mesma probabilidade.
conteúdos novos 16.1. Co
mplete
a tabela
.
16.2. Ad
mentares equiprováveis, é igual à razão entre o número m Assim, nas experiências aleatórias mita qu
e os dois
de casos favoráveis a A e o número n de casos possíveis. envolvendo moedas, dados, rodas a) o An elemento
dré ser s são es
da sorte ou outros objetos, se nada
b) a equip esco lhido; colhido
s por so
P (A) = ______________________________ = __
Número de casos favoráveis a A m for dito em contrário, consideramos a ser for rteio. Qu
Número de casos possíveis n c) pelo mada pe al é a pro
que os objetos são perfeitos, ou menos lo André babilida
um dos e pelo Ca de de:
seja, que os acontecimentos ele- dois irm rlos;
A probabilidade de um acontecimento é um número entre 0 e 1 mentares têm a mesma probabili- ãos fazer
parte da
que se pode representar de diferentes formas (na forma de fra- dade de ocorrer. equipa?
ção, na forma decimal ou na forma de percentagem).
22
Exemplo 5 Exemplos
Numa caixa foram colocados quatro copos de velas aromáticas
numerados de 1 a 4 de acordo com o aroma. imediatos

Aplicações
1 2 3 4
5 Numa caixa colocaram-se 10
Considere a experiência aleatória que consiste em retirar, ao porta-chaves vermelhos e 5 porta-
acaso, um copo da caixa e registar o respetivo número. -chaves azuis indistinguíveis ao tato.
Calcule a probabilidade de se retirar:
5.1. o copo com o número 3 ;
Exercícios laterais Questões, em contexto real,
5.2. um copo com um número ímpar.

Resolução
para o contexto para consolidar conhecimentos
sala de aula
adquiridos no tema.
5.1. Seja A : “sair o copo com o número 3”
5.1. Ao acaso, tirou-se um porta-
Número de casos possíveis: 4
-chaves da caixa. Qual é a probabili-
Número de casos favoráveis: 1 dade de ser vermelho?
P (A) = _
1
4 5.2. Novamente ao acaso, tirou-se
outro porta-chaves da caixa sem co-
5.2. Seja B : “sair um copo com um número ímpar”
locar o primeiro.
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Número de casos possíveis: 4


Determine a probabilidade de o se-
Número de casos favoráveis: 2 gundo porta-chaves ser azul se o
P (B) = _
2 = 0,5 primeiro tiver sido vermelho.
4

13

Avaliação
Proposta de avaliação do módulo.
Projeto · Investigação
Problemas, com informação real e geradores de
investigação, que proporcionam aprendizagens
práticas interdisciplinares. Avaliação
1 Considere a experiência aleatória que consiste em retirar, ao acaso, uma bola de uma caixa
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que tem dez bolas coloridas, indistinguíveis ao tato, sendo 2 azuis, 4 roxas, 1 amarela e
3 verdes.

1.1. Indique um acontecimento cuja probabilidade de ocorrência seja:

ão
a) 0,4

tigaç
NTES
PENDE b) 0,9
INDE

s
TOS

e
MEN
TECI

v
ACON 1.2. Defina um acontecimento:

to · In
AE
ONAD
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NDICI a) impossível;
E CO

Proje
IDAD a
©

ABIL roblem
Porto

ação-p b) elementar;
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Contexto
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.
Editora

ra da inv ique os c) composto;


gerado aluno apl estudo
se que o idos no
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sionai seguin e nto s adquir e d) certo.
profis ime ada
conhec condicion s.
rsos -se as s qu ilidade nte
nos cu caram ofissionai da probab
entos ind
epende
1.3. Indique, associados à mesma experiência, dois acontecimentos contrários.
ática ia colo pr acontecim
1 Matem se cundár dos cursos a:
la ic
esco alunos Matemát
Numa s 54 de ”
es ao iplina ática? 2 Perguntou-se a um grupo de pessoas se gostam ou não de café.
questõ am a disc Matem ática?
” livro
nt
freque a estão: “Gos
1. qu “T em
ta de
livro de
Matem
M at emát
ica ne
m tem
Atividades de projeto Obtiveram-se os seguintes resultados:

estão: gosta
de
2. qu
ligadas à realidade
a
“N ão ente Gosta de café (C) Não gosta de café (C ̅)
estão: a?” ativam
3. qu u afirm
a
ic Homens (H)
emát sponde seguinte: 170 130
de Mat que re io
alunos tões fo Mulheres (M) 180 120
nú m ero de s três ques
O da
uma alunos
a cada a estão: 26 Escolhida, ao acaso, uma dessas pessoas, qual é a probabilidade de:
1. qu unos
36 al
estão: e con-
2. qu alunos nn qu tões 2.1. ser mulher e não gostar de café;
a

tã o: 8 de Ve
3. qu
a es rama das às ques
te diag da 2.2. ser homem ou gostar de café;
se in respostas
gu
m plete o o de e gost
a
er
1.1. Co pla o núm o que: cola qu ática; 2.3. não gostar de café, sabendo que é um homem?
tem nd sta es Matem
das, se os de ro de
coloca de alun tem liv
o co njunto cola que
A é ática; desta
es la. 3 Os alunos de marketing inquiriram os 450 trabalhadores de uma empresa sobre o tipo de
at em un os de st a esco
de M al os telefone ou telemóvel que possuíam, tendo os resultados sido os que se apresentam:
to de os alun
S
conjun todos
B éo to de B 135 têm telefone de rede fixa;
conjun
S éo A 423 têm telemóvel;
16 9 não têm qualquer tipo de telefone.
8
os, 3.1. Construa um diagrama de Venn que represente a referida situação.
lo men
picos: a, pe
tes tó ente
seguin ativam 3.2. Determine a probabilidade de um trabalhador, dessa empresa, selecionado ao acaso:
co m os m afirm
ordo ra
de ac sponde ica. a) ter telefone de rede fixa e telemóvel;
ocínio que re emát
u raci unos de Mat tagem b) só ter telemóvel.
ue o se de al m livro percen
Expliq mero . a e te de, em
do nú a questões e gost abilida
ação os qu a prob
Explic s 1.a ou 2. de al un lcule
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da nú mero es co la, ca 70
do sta
cação uno de ática;
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acaso Matem
do, ao , de: livro de
colhen idades o ter ática.
às un mas nã de Matem
1.2. Es dondada ática
arre M atem
e ter
livro dade:
star de ática obabili
a) go Matem te a pr )
corren A∩B
star de agem ) - P(
b) go
a em lingu
(A ) + P (B
uz P
e trad
lcule
1.3. Ca

48
2 PROBABILIDADE CONDICIONADA E ACONTECIMENTOS INDEPENDENTES

Introdução

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Muitas vezes, estamos interessados em calcular a probabili-
dade de um acontecimento quando já conhecemos alguma
informação sobre o resultado da experiência.

Por exemplo, estudar a probabilidade de uma pessoa exposta


ao vírus do sarampo ser infetada, sabendo que foi vacinada.

1. Probabilidade condicionada
Numa festa estão 12 crianças. A cada uma vai ser oferecido um
presente escolhido por sorteio entre sete chapéus e cinco bonés.
Sabe-se que quatro chapéus e três bonés são azuis e que os res-
tantes são cor-de-rosa.
Qual é a probabilidade de a Sara ter recebido um chapéu sabendo
que a cor do presente é cor-de-rosa?
Consideremos a tabela seguinte.

Azul Cor-de-rosa Total


Chapéus 4 3 7
Bonés 3 2 5
Total 7 5 12

Como sabemos que o presente é cor-de-rosa, a resposta é ime-


diata, observando a tabela: há no conjunto cinco presentes cor-
-de-rosa, entre os quais três chapéus.
Logo, a probabilidade pedida é _​ 3 ​.
5
Consideremos os acontecimentos:
A : “O presente é um chapéu.”
B : “O presente é cor-de-rosa.”
A probabilidade de o presente ser um chapéu sabendo que é cor-
-de-rosa escreve-se ​P ​(A | B)​ que se lê probabilidade de A se
realizar sabendo que B se realizou ou, de forma mais simples,
probabilidade de A se B .
S
#​(A ∩ B)​
________
( )  ​  
  A B
3 #​ A ∩ B ​
​P ​(A | B)​ = ​ _ ​ = ​ ________ ​   = ​ ________
   12  ​  =​ 
  
5 #B _
​ #B ​  4 3 2
12
P ​ (A ∩ B )​
​ = ​ _     ​  3
P ​(B)​
​ ​(A ∩ B)​= 3
#
P ​(A ∩ B)​
Temos, portanto, ​P ​(A | B)​ = ​ _    
​ 
. #B =
​ 5​
P ​(B)​ ​#S = 12​

32
O que precisa de saber

De modo geral, tem-se:

Dados dois acontecimentos A e B , de um espaço de resul-


tados S , com ​P ​(B)​ ≠ 0​, define-se probabilidade de A sa-
bendo que ocorreu B ou probabilidade de A se B e repre- Observação
senta-se por ​P ​(A | B)​ como sendo: Pode dizer-se probabilidade condi-
P ​(A ∩ B)​ cionada ou probabilidade condicio-
​P ​(A | B)​ = ​ _    , P ​(B)​ ≠ 0​
​  nal.
P ​(B)​

Supor que se realizou B equivale a restringir o universo dos acon- S


tecimentos elementares ao conjunto B . Assim, na probabilidade A
condicionada ​P ​(A | B)​ estamos a admitir que o espaço de resulta- B
dos é o conjunto B , subconjunto do espaço original, e que os A∩B
acontecimentos elementares de A , tendo ocorrido B , corres-
pondem aos acontecimentos de ​A ∩ B​ .

Exemplo 1

Na fotografia ao lado estão seis alunos do curso profissional da 1 Um saco tem seis bolas ver-
Escola Martins Sarmento. melhas, numeradas de 1 a 6 , e
cinco bolas amarelas, numeradas
de 1 a 5 , indistinguíveis ao tato.

Um dos rapazes chama-se Pedro.


Selecionou-se, ao acaso, um destes alunos.
Retira-se ao acaso uma bola do saco
Determine a probabilidade de o aluno escolhido ter sido o Pedro,
e registam-se a cor e o número.
sabendo que era um rapaz.
Relativamente a esta experiência
Resolução aleatória considere os aconteci-
Sendo os acontecimentos: mentos:

A : “O aluno selecionado é o Pedro.” A : “A bola é vermelha.”

B : “O aluno selecionado é um rapaz.” B : “O número da bola é par.”

pretende-se determinar ​P ​(A | B)​. Determine:


 ​ _ 1 ​ 
P ​(A ∩ B)​ _
_ 6 1 ​
Aplicando a definição, tem-se: ​P ​(A | B)​ = ​      = ​     ​ = ​ _
​   1.1.  ​P ​(A | B)​
P ​(B)​ ​ 3 ​
_ 3
6 1.2.  ​P ​(B | A)​
CPMA7 © Porto Editora

Em alternativa, usando a Regra de Laplace, temos três casos pos-


síveis (sabemos que é um rapaz) e um caso favorável (o Pedro). 1.3.  ​P ​(B​
​ |  A)​

Logo, ​P ​(A | B)​ = ​ _
1 ​.
1.4.  ​P ​(‾ ​ )  ​

​ |  B​
A​
3

CPMA7-03
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