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Curso de apontamento de antena para satélites

Módulo I
Link do vídeo relacionado com essa aula: https://youtu.be/404xe60YUTg

Para fazermos apontamento para antenas para satélites devemos partir de um


principio, no caso precisamos entender toda teoria que envolve essas questões como
saber onde estamos em todo esse globo, e a partir daí sabermos onde se encontra
cada satélite. A partir desse ponto podemos depois entender melhor as técnicas
utilizadas para poder encontrar esses satélites artificiais.

Onde se encontram os satélites?

Existem vários tipos de satélite esparramados pela órbita do globo terrestre


para várias finalidades diferentes, mas no nosso caso precisamos resumir um pouco,
vamos nos apegar somente aos satélites geoestacionários. Esses ficam localizados
sobre a linha do equador a uma altura de 35.786 km, em uma localização conhecida
como Cinturão de Clark.

Porque Cinturão de Clark?

Em 1687 Isack Newtow imaginou que, da mesma forma que a Lua orbita a
Terra, também seria possível fazer com que objetos quaisquer pudessem orbitar
nosso planeta desde que atinjam uma determinada velocidade. Mas séculos depois,
em 1945, Arthur C. Clarke, famoso cientista e matemático, com rigor técnico e
matemático, demonstrou que havia possibilidade de se colocar um satélite em órbita
circular da Terra a uma altura de 35.786 km, com velocidade angular exatamente igual
aquela que a terra tem em torno de seu próprio eixo. Ele sugeriu que esta plataforma
espacial poderia conter uma estação transmissora de rádio. Assim nasceu a idéia dos
satélites de telecomunicações. A órbita sugerida por Clarke é hoje conhecida como
geoestacionária e o primeiro satélite a receber esta qualificação foi o Syncon I.
Lançado em 14 de fevereiro de 1963 pela NASA, silenciou depois de 20 segundos. Em
06 de abril de 1965, foi lançado o satélite Early Bird (Pássaro Madrugador) que atingiu
a órbita prevista por Clarke, e que se tornou o primeiro satélite comercial para fins de
comunicação.

Os satélites artificiais são levados até a altura desejada a bordo de um ônibus


espacial ou acoplados a um foguete. Ao atingir a altura desejada, o satélite é
acelerado até que atinja a velocidade necessária para manter-se em órbita. Os
satélites ocupam posições ao redor da Terra onde não existe atrito com o ar, o que
garante que não haja perda de energia cinética. Com isso, o satélite mantém o
movimento, sendo necessárias algumas correções na sua posição ao longo da sua
vida útil.

Bom não vamos nos apegar muito a esses detalhes devido a não alongar
demais essas questões visto que o conteúdo é longo e abrangente.

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Como vamos trabalhar muito a questão Graus, tanto em Azimuth, que vamos
explicar mais para frente, tanto em inclinação, e skew “posição do LNB”. Vamos
esclarecer o que seria essas denominações, exemplo: 70W, 58W, 63W, que
popularmente as pessoas muitas vezes usam como forma de identificar um satélite.

Essas denominações também são graus. - Mas como assim? Imagine você
olhando o globo terrestre como se estivesse fora do planeta vendo ele de cima.

Na imagem abaixo temos uma representação disso, como se a bola


branca fosse o Pólo Norte, a linha preta em volta do circulo azul, seria a linha do
Equador e a linha preta em volta, seria o cinturão Geoestacionário de satélites em
volta da terra. Tendo seu ponto 0 graus a partir da linha imaginária no Meridiano de
Greenwich, O meridiano de Greenwich é também chamado de meridiano inicial ou de
referência, pois é usado como referência para dividir a Terra nos hemisférios Ocidental
e Oriental. Se quiser saber um pouco mais sobre meridianos clique aqui.

Se reparmos bem veremos que do lado esquerdo do Meridiano de Greenwich


as marcações representam os graus seguidos de uma letra “W”(Oeste) e do lado
direito a letra “E”(Leste). Os satélites que ficam do lado Oeste são os satélites
geralmente com conteúdo voltado para o continente Americano e os do Leste para
Europa Ásia e por ai vai. Pode acontecer, mas normalmente os satélites que tem
conteúdo voltado para o lado Leste raramente tem conteúdo voltado para o lado
Oeste.. até ocasionalmente pode acontecer dependendo do Footprint de cada satélite.
Na Imagem abaixo tem mais um exemplo de como os satélites são organizados, em
uma visão se estivéssemos observando o globo pelo lado. A relação de satélites na
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figura parece não estar bem atual, mas dá para ter uma boa noção da forma como são
organizados.

O que é Footprint?

Avançando mais nas explicações, Footprint seria relacionado a área de


abrangência do satélite, ou seja todo local onde seria possível fazer a sintonia de
algum sinal desse satélite, alguns total, já outros pode ser apenas parcialmente. No
site www.satbeams.com encontraremos muita informação sobre satélites, mas, se
entrarmos nessa aba especifica podemos ter um bom exemplo de posicionamento
deles no cinturão de Clark e também sobre sua área de abrangência, seu footprint,
entre nesse link e veja: https://www.satbeams.com/footprints .

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Na imagem acima se reparar logo abaixo de um campo de pesquisa, poderá


observar uma barra onde está disponível algumas pequenas listras clicáveis, onde
cada uma delas representa um satélite. Se brincar um pouco com essas opções verá
que do lado Oeste o primeiro satélite se encontra a 1ºW e ao Leste o primeiro satélite
se encontra a 2ºE, e assim se sucedem em ordem até o máximo de 180º Onde as
duas nomenclaturas se encontram no caso acima do Meridiano 180 completando a
volta em todo globo. Repare também que ao clicar sobre qualquer ícone que
represente um satélite logo abaixo no minimapa ele lhe mostra a área de cobertura
desse satélite, verá também que ele lhe mostra essa área em várias camadas,
representando assim a questão da força com que o sinal chega em cada localidade
mostrada.

Nessa aula vamos parando por aqui, na próxima aula vamos tratar um pouco
sobre, latitude, longitude, azimuth, inclinação e como usamos essas informações em
nossos equipamentos.

Caso tenha alguma dúvida sobre esse conteúdo e tenha conseguido esse
material fora do canal acesse esse vídeo e tire suas dúvidas nos comentários.

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Módulo II

Link do vídeo relacionado com essa aula: https://tinyurl.com/y5bjd64v

Nesse módulo iremos aprender um pouco de que forma podemos nos


localizar no Globo e mais algumas definições de graus, vamos falar sobre, latitude,
longitude, azimuth, incinação, Skew.

O que é latitude e longitude?

Latitude é o ângulo entre o plano do equador à superfície de referência. A


latitude mede-se para norte e para sul do equador, entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º
norte, no Pólo Norte. A latitude é a distância ao Equador medida ao longo do
meridiano de Greenwich, esta distância mede-se em graus, podendo variar entre 0º
(no equador) e 90º para Norte ou para Sul.

A longitude é medida ao longo do Equador, e representa a distância entre um


ponto e o Meridiano de Greenwich. Também é medida em graus, podendo ir de 0º a
180º para Leste ou para Oeste. Confira uma demonstração na figura abaixo.

Abaixo temos um exemplo de minha cidade com mesmo desenho. Da linha do


Equador para baixo estamos na posição de 23º ao sul de latitude, e do Meridiano de
Greenwich para esquerda estamos a 53º Oeste de longitude.

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No caso hoje não precisamos bater muito a cabeça para sabermos qual a
latitude e longitude para localização de nossa cidade pois a internet nos ajuda muito
nesse quesito. Então agora que sabemos de onde deriva a nossa latitude e longitude
devemos saber que toda cidade – região, depende da distância tem latitude e
longitude diferentes, as cidades mais próximas tem pequenas variações que não
compensa tratarmos nesse momento.

O que é Azimute?
Agora que sabemos nossa localização geográfica, devemos saber que é a partir disso
que teremos os dados que necessitamos para saber a posição de cada satélite.
Exemplo Graus azimute.

Azimute é uma medida de abertura angular do sistema de coordenadas horizontal.


Seu valor varia de contando a partir do norte geográfico até a projeção de um alvo
com o horizonte. Podemos olhar uma referencia no horizonte e determinar quantos
graus azimute ela tem em relação ao norte, ou como no nosso caso podemos usar um
numero referencia em Graus e determinarmos um ponto no horizonte o qual teremos
como referência para apontar nossa antena. Para isso podemos usar uma bussola,
agora se quiser pode já usar o site www.dishpointer.com inserir o nome da sua cidade
e o satélite que deseja que ele já te dará um ponto de referência, e também dará os

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graus que precisa para ajustar a inclinação e regulagem Skew do LNB. Lembrando
que temos uma diferença de aproximadamente de 22º do Norte magnético em relação
ao Norte geográfico, no site dishpointer ele te dá as duas referências, lembrando que
caso resolva utilizar uma bussola deve sempre pegar como referência as coordenadas
relacionadas ao norte magnético. Mas para exemplificar na figura mostrada abaixo
usamos o norte geográfico para facilitar o entendimento. Usei como se o pequeno
circulo na linha do equador fosse o satélite 70W.

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Agora na figura abaixo temos uma demonstração do azimute do satélite 70W


mostrado pelo site www.dishpointer.com usando a mesma localidade como
referência. Podemos ver a semelhança em relação as linhas verdes das duas
imagens.

Agora mais abaixo temos uma imagem do site dishpointer com as informações
que usaremos para outros ajustes no apontamento de nossa antena, lembrando que
esses dados são relacionados ao satélite 70W. Sempre que quiser fazer apontamento
para outro satélite é só manter o nome da localidade e mudar para o satélite que
desejar.

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Ai no caso temos a latitude e longitude de minha cidade como vimos mais


acima. Depois temos os dados do satélite na coluna mais central. E mais a direita,
temos os graus para elevação, azimute verdadeiro (true) e azimute magnético (magn)
e também LNB Skew, que seria a quantidade de graus que devemos girar o LNB para
esquerda ou para direita, você pode ver um vídeo sobre isso aqui no canal nesse link.
https://youtu.be/QAzw368Vdds

Imaginando uma antena na islutração acima é só girar a quantidade de graus


pedida pelo site, usando de referencia a conexão do cabo e as marcações feitas como
se estivesse observando a antena de frente.

Em relação aos graus de inclinação podemos fazer uso deles com a utilização
de um inclinômetro, posicionado na base traseira da antena, mas só apresentarei mais
detalhes sobre isso na hora que formos fazer as aulas práticas de apontamento. Na
imagem abaixo temos um exemplo de utilização do inclinômetro no apontamento de
antenas.

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Só mais um detalhe nessa aula se pegarmos os dados de localização


geográfica em alguns modelos de satlink, eles nos fornecem também todas essas
informações, na próxima aula vamos ver configurações para utilizarmos satlink e fazer
comparações em relação aos dados fornecidos pelo site dishpointer.com , mas eu
como eu disse isso é assunto para próxima aula.

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