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Faz algum tempo que estou “cozinhando” este post, mas sempre aparece alguma coisa para me impedir de
concluí-lo e publicá-lo! Mas agora vai ! Para nos aprofundarmos no tema, antes de mais nada, uma visita
ao passado se faz necessária. Alguns de vocês já devem ter se deparado, em algum momento de suas vidas,
com o termo “CATV”. Pode ter sido no aparelho de TV, no antigo vídeo-cassete, ou mesmo no decoder da
TV por assinatura. CATV é a sigla para “Community Antenna Television”, ou seja, uma TV de acesso
comunitário. O termo - que deu origem aos sistemas de TV por assinatura atuais - surgiu nos Estados Unidos
no fim da década de 40, em locais em que o acesso aéreo dos sinais de TV não era possível, seja pela
distância, seja pelas interferências existentes (ex: cidades localizadas em regiões de “sombra”, em vales, por
exemplo). Cansados de ficarem “ilhados” do mundo, alguns moradores de comunidades que não eram
agraciadas com o sinal da TV aberta resolveram agir. Basicamente, instalaram uma antena em um ponto que
o sinal era captado e transportaram este sinal até a comunidade por meio de um cabo coaxial. Já na cidade /
comunidade, este cabo sofria derivações e era distribuído para as residências. Em alguns pontos mais
distantes, se necessário, o sinal era amplificado por meio da instalação de amplificadores em determinados
pontos da rede. A figura abaixo ilustra isso. A comunidade apontada pela seta preta não é atendida pelo sinal
de TV aberta, desta forma, CATV torna-se uma opção interessante.
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Blog CloudCampus Networking Academy » Redes HFC (Hybrid Fiber-... http://blog.ccna.com.br/2010/04/04/redes-hfc-hybrid-fiber-coax-parte-01-...
Nos seus primórdios, portanto, as redes de TV a cabo (CATV) eram predominantemente formadas por cabos
coaxiais e amplificadores de sinais, além de serem uni-direcionais, ou seja, o sinal fluia em apenas um
sentido: Do headend (local onde o sinal de TV era captado) para as residências dos assinantes. Notem que,
até aqui, estamos falando apenas de sinal analógico de televisão. Nada de digital, e nada de dados. O
diagrama abaixo ilustra os elementos de uma rede CATV baseada em cabos coaxiais, somente. Notem os
elementos existentes nesta topologia: O Headend (parte da operadora onde se encontram os equipamentos de
transmissão), os amplificadores de rede (pequenos triângulos), os “taps” (terminações onde os clientes se
conectam), e os “drop cables”, que nada mais são que cabos coaxiais que se conectam aos taps e entram na
casa do assinante.
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Os sistemas de TV por assinatura operam via radiofrequencia (RF), onde o sinal é modulado para criação de
canais distintos, dentro do espectro disponível (como em emissoras de rádio). Um dos méritos dos sistemas
de TV a cabo é o grande número de canais analógicos que ele pode prover no “down” (sentido Headend ->
Cliente). Cada canal é alocado em espaços de 6 MHz (sistema americano). Assim, o canal 2 de sua TV
estaria 6 MHz distante do canal 3, e assim por diante. A “mágica” do cabo ocorre justamente pelo fato de
canais distintos poderem ter comportamentos distintos. Assim, podemos alocar canais de RF para
transmissão de dados (DOWN) e canais para o recebimento de dados (UP), tudo em um único cabo coaxial,
por exemplo. Sistemas mais antigos, compostos apenas de cabos coaxiais, por exemplo, podem prover um
máximo de 30 canais, dada a baixa largura de banda disponível (entre 200 e 300 MHz). Os sistemas mais
modernos (que utilizam a tecnologia HFC) ultrapassam os 850 MHz, podendo prover centenas de canais aos
seus assinantes. O mais interessante é que mesmo sistemas antigos podem sofrer upgrades para ampliarem o
espectro de radio frequência disponível. Ou seja, nada é desperdiçado (bom, quase nada )!
Sistemas one-way são os unidirecionais, notadamente mais antigos. Eles não prevêem a capacidade de
retorno de sinal, ou seja, não há como o cliente enviar informações de volta ao headend. Esta limitação
normalmente advém da obsolescência do sistema empregado e da falta de investimentos. Sistemas one-way
apenas podem prover sinal de TV aos seus assinantes. Os sistemas two-way, por sua vez, são sistemas
bi-direcionais, ou seja, suportam tanto o envio quanto o recebimento de sinais. Há, portanto, o suporte à
canais de DOWNSTREAM (do headend para o assinante) e à canais de UPSTREAM (do assinante para o
headend) nestes sistemas. Sistemas two-way são comuns nas arquitetura de TV a cabo mais modernas.
Daqui, partimos para uma discussão sobre as modernas redes de cabo, as redes HFC, onde focaremos na
parte da transmissão de dados. Fica para o próximo post, ainda esta semana, aguardem!
Abraços,
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Marco Filippetti
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Este post foi postado Sunday, 4 de April de 2010 às 6:50 pm e está em Curiosidades, Tecnologia, Artigos. Você pode verificar
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1. salmi diz:
4 de April de 2010 às 6:54 pm
2. alexsys diz:
4 de April de 2010 às 7:27 pm
Ótimo assunto irá render bastante discussões e esclarecimentos, espero que no tocante a
“interatividade” no sistema two-way tenhamos boas discussões.
3. eusir diz:
4 de April de 2010 às 7:31 pm
Muito Interessante !
4 de 9 21/06/2015 09:08
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5. Deco diz:
5 de April de 2010 às 9:17 am
Informações interessantíssimas! Agora sei por que lá na região que eu moro antigamente
não chegava internet via cabo e agora chega
Valeu Marco!
6. Guilh3rme diz:
5 de April de 2010 às 9:20 am
Muito bom!!!
7. wagner diz:
5 de April de 2010 às 9:21 am
Boa Marco!
9. Minu diz:
5 de April de 2010 às 10:13 am
Excelente assunto Marco. Parabéns e obrigado pelo conteudo! Tava a espera destes
artigos a um tempo hehe
No aguardo do próximo post. Gostei da introdução ao assunto. Nunca tinha visto essa
história.
Muito bom. Bom para conhecer o que antecede a transmissão de dados nestas
tecnologias.
5 de 9 21/06/2015 09:08
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Abs!
Abs
opa ! blz !!
6 de 9 21/06/2015 09:08
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Oi Marco,
Um grande abraço.
Douglas.
É marcão…qto tempo não trabalho com redes isso…em pensar que fui o primeiro a te
falar o básico da rede HFC…rs
Faz tempo…
[]’s
marco gostaria de tirar uma duvida tem como fazer filtragem de mac pelo CMTS?
7 de 9 21/06/2015 09:08
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Marco,
Gostaria de seu apoio, possuo um servidor DHCP CNR, e estou tentando habilitar uma
opção para que seja possível relacionar o MAC do CM com o MAC da CPE, assim de uma forma fácil
eu conseguiria através do LOG do DHCP relacionar o “mac do CPE” x CM.
Vlw
[]s
[…] algum tempo atrás li um post no Blog CCNA introdutório a tecnologia HFC, como este é um
assunto pouco difundido e uma das minhas promessas […]
31. Cisco Certified » Redes HFC (Hybrid Fiber Coax) – Parte 2 diz:
20 de January de 2011 às 7:24 pm
[…] o Eduardo Laino contribuiu e enviou um complemento - segunda parte - ao post original sobre
redes HFC. Obrigado […]
Gostei…
[…] algum tempo atrás li um post no Blog CCNA introdutório a tecnologia HFC, como este é um
assunto pouco difundido e uma das minhas promessas […]
Olá,
Muito interessante e parabéns pelo artigo, porém gostaria de saber se existe algum equipamento que
funcione como um servidor CMTS simples apenas para ambiente de laboratorio e assim poder me
comunicar com os demais modems do mercado (Motorola, Arris, …). tem alguma sugestão de placa?
equipamento? Abraços!
8 de 9 21/06/2015 09:08
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