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EVENTOS / MÉTODOS
PASSOS PARA REALIZAÇÃO
MANUAL DE METODOLOGIA
Edna Batistella Lopes *
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Copyright, by Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Governador - Carlos Alberto Richa
Vice Governadora - Maria Aparecida Borghetti
Colaboradores:
André Luis Alves Miguel - Dia de Campo, página 55;
Cid Clay Bazoti Gabarão - Olimpíada, página 108;
Cilésio Abel Demoner - Treino e visita T&V, página 167;
Edilson Moreira – Torneio, página 161
Edson Luiz Diogo de Almeida - Redes de referência, página 133;
Ivaldete Aparecida Zarpellon - Caminhada ou Cicloturismo, página 09;
José Custódio Canto Guimarães - Assembléia, página 06;
José Luiz Botoluzzi da Silva - Descrição Propriedade Demonstrativa, página 178;
Luiz Danilo Muehlmann - Convites, Programação Festa, pag. 87 e Seminário pag.157;
Nelson Harger - Giro Técnico, página 91;
Marcos Antonio de Freitas - Rali, página 128;
Remi José Sterzelecki - Confraria, página 27.
Diagra Diagramação e CtP: Curitiba Pré-impressão, Leandro Luis dos Santos
Capa: Marlene Suely Ribeiro Chaves/ Adaptação Edna Batistella Lopes
1ª Edição
Tiragem: 1000 exemplares
Exemplares desta publicação podem ser adquiridos no Instituto EMATER
SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente – Fones:pabx – (41) – 3250-2100
SAC (41) 3250-2166 Rua da Bandeira, 500, Cabral, CEP 80035-270 – Curitiba Pr.
e-mail : sac@emater.pr.gov.br
http://www.pr.gov.br/emater
Alu Qualquer parte desta publicação ou integral pode ser reproduzida desde que citada à fonte: Instituto EMATER, Paraná e a autora.
CDU 001.8
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 05
2. OBJETIVOS.......................................................................................... ............... 05
3. ASSEMBLEIA......................................................................................... ............. 06
4. CAMINHADA OU CICLOTURISMO ........................................................................ 09
5. CAMPANHA EDUCATIVA .................................................................................... 15
6. COLÓQUIO........................................................................................... .............. 19
7. CONFERÊNCIA..................................................................... ............................... 22
8. CONFERÊNCIA POLÍTICAS PÚBLICAS..................................................................... 26
9. CONFRARIA........................................................................................ ................ 27
10. CONCURSO........................................................................................ .................. 33
10.1 EXEMPLO PRE REGULAMENTO DE CONCURSO UTILIZADO.............................. 35
11. CONGRESSO....................................................................................................... 37
12. CONTATO............................................................................................ ............... 41
13. CONVENÇÃO...................................................................................... ............... 42
14. CURSO............................................................................................... ........... 44
15. DEBATE..............................................................................................................47
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS................................................................. 174
16. DESCONFERÊNCIA........................................................................... ................ 49
17. DIA ESPECIAL................................................................................... ................53
18. DIA DE CAMPO............................................................................................... 55
DIFERENÇAS BÁSICAS: EXPOSIÇÃO , FEIRA, FESTA, MOSTRA, SALÃO.................................. 104
DIFERENÇAS BÁSICAS: UD, CD, DR, PD, UO, EC...................................................... 184
DIFERENÇAS BÁSICAS: WEBCONFERÊNCIA, TELECONFERÊNCIA , WEBCAST, WEB REUNIÃO , DEO 185
VÍDEO CONFERÊNCIA , WATSAPP .............................................................................. 185
DIFERENÇAS BÁSICAS: PANFLETOS, FOLDERS E FLYER .............................................. 209
19. ENCONTRO.......................................................................................................... 63
ENSAIO DE CAMPO OU UNIDADE DE OBSERVAÇÃO.................................................. 181
20. EXCURSÃO.................................................................................... ..................... 67
21. EXPOSIÇÃO................................................................................ ........................ 69
22. FEIRA........................................................................................ ..................... 74
23. FESTA.................................................................................................... ........ 85
24. FÓRUM.................................................................................. ............................89
25. GIRO TÉCNICO.................................................................................................... 91
26. INAUGURAÇÕES................................................................................................. 94
27. INTERCÂMBIO.................................................................................................... 97
28. JORNADA........................................................................... ................................ 98
29. MESA-REDONDA..................................................................................... ........ 100
103
30. MOSTRA.......................................................................................... ....................
31. DIFERENÇAS BÁSICAS: EXPOSIÇÃO, FEIRA, FESTA, MOSTRA, SALÃO............................... 104
32. MUTIRÃO....................................................................................................... 104
115
118
123
0
3
33. OFICINA.................................................................................................. ....... 105
34. OLIMPÍADA................................................................... ...................................... 108
34.1 REGULAMENTO DA OLIMPÍADA DO LEITE................................................. 111
35. PAINEL........................................................................................................... 117
36. PALESTRA OU PRELEÇÃO.................................................................................120
36.1 MINDMAP PARA PALESTRA..................................................................... 121
36.2 SLIDES - DICAS PARA SUA MONTAGEM.......................................................... 126
37. RALI............................................................................................................... 128
38. REDES DE REFERÊNCIA – UNIDADE DE REFERÊNCIA................................................ 133
38.1 PORTEIRA ABERTA........................................................................................ 138
39. REUNIÃO........................................................................................................144
40. REUNIÃO CONSULTA PÚBLICA......................................................................... 147
41. SEMANA ESPECIAL.......................................................................................... 148
42. SEMINÁRIO..................................................................................... ............... 152
43. SIMPÓSIO........................................................................................................159
44. TORNEIO..................................................................................................... ...161
45. TREINO VISITA – T&V.......................................................................................167
46. VISITA............................................................................................................ 170
47. UNIDADE DEMONSTRATIVA OU CAMPO DE DEMONSTRAÇÃO .......................... 172
48. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO......................................................................174
49. PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA.................................................................. 177
49.1 PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA LEITE A PASTO.................................... 178
50. UNIDADE DE OBSERVAÇÃO OU ENSAIO DE CAMPO............................................181
51. DIFERENÇAS BÁSICAS: UD, CD, DR, PD, UO, EC.......................................................... 184
52. WEB.............................................................................................................. 185
53. DIFERENÇAS BASICAS: WEBCONFERÊNCIA, TELECONFERÊNCIA , WEBCAST, WEB REUNIÃO , 185 DEO
VÍDEO CONFERÊNCIA , WATSAPP ............................................................................ 185
54. WORK SHOP.....................................................................................................188
55. WORLD CAFÉ....................................................................................................191
56. PLANEJAMENTO DE MÉTODOS/EVENTOS........................................................... 195
56.1. OBJETIVOS EDUCACIONAIS........................................................................ 198
57. AVALIAÇÃO…................................................................................................. 199
58. PARTICIPAÇÃO METODOLÓGICA .................................................................... 200
59. CHEKLIST.................................................................... ........................................
201
59.1 MODELO CHECKLIST................................................................................ 202
59.2 SUGESTÃO PARA COMEÇAR ELABORAR O CKECKLIST .................................203
60. ORÇAMENTO OU BUDGET................................................................................... 205
61. FACILITAÇÃO GRÁFICA.................................................................................. 207
62. DIFERENÇAS BÁSICAS: PANFLETOS, FOLDERS E FLYER ................................................. 209
63. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 210
64. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 211
65. LEIA MAIS EM.................................................................................................... 212
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1. INTRODUÇÃO
“Devemos ter uma visão clara e sábia sobre viver livremente,
mas com responsabilidade sobre si e os outros”.
Um evento bem preparado e bem planejado é meio caminho andado para garantir que nele
se possa vir a desenvolver um bom trabalho, ou seja, alcançar os objetivos propostos para
os vários temas da agenda ou programa com eficiência e eficácia em sua realização.
Além de orientações básicas sobre os principais passos sugeridos para execução de alguns
eventos/métodos utilizados pelo Instituto EMATER; o manual aborda também sugestões de
planejamentos, objetivos educacionais, avaliações, participação metodológica, checklist,
orçamentos, facilitação gráfica e alguns exemplos de modelos de planilhas.
O conteúdo do Manual não são regras a serem seguidas meticulosamente, mas apenas o
resultado da experiência de várias pessoas que utilizaram os passos até ao momento.
Podendo haver algumas adaptações do que está escrito. Podendo também ser atualizado
de acordo com a necessidade e realidade do Instituto EMATER.
Espera-se que as sugestões venham colaborar para fortalecer o relacionamento com nosso
público em conseqüência contribuir para manter a imagem positiva do Instituto EMATER
perante o público externo, interno, interessados e todos os parceiros.
2. OBJETIVOS
“Não há metodologia capaz de corrigir um objetivo mal definido”
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Apresentar procedimentos, alternativas e soluções práticas fundamentadas na
experiência de aplicações de eventos e métodos do Instituto EMATER, no Paraná;
Exemplificar passos para realização de eventos;
Assegurar clareza e compreensão para todos que utilizar o Manual.
3. ASSEMBLEIA
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Assembléia geral de constituição: será realizada por ocasião da constituição de
organização formal, havendo necessidade de publicar o edital de convocação;
Ordinárias: quando convocadas para tratar de assuntos referentes à prestação de
contas, eleições, etc. que são previstos e estabelecidos no estatuto;
Extraordinárias: para tratarem de outros assuntos que surgiram, por exemplo,
reforma de estatuto, autorização para aquisição de bens e contratação de
financiamento e outros.
Concomitante: ordinárias e extraordinárias juntas conforme o assunto a ser
deliberado em cada uma delas. Deverá haver dois editais de convocação e duas
atas para cada uma de acordo com o assunto.
Re-ratificação: a assembléia geral extraordinária pode re-ratificar matéria de todas
as modalidades de assembléia citadas acima. É necessário que conste expresso da
ordem do dia do edital de convocação o que pretendem re-ratificar; no caso de
erro de convocação de assembléia ou de edital de convocação, deverá constar da
ordem do dia da assembléia de re-ratificação, a data da assembléia que pretendem
ratificar, incluindo a respectiva ordem do dia, para facilitar o arquivamento, a ata
objeto de deliberação deverá estar transcrita após a aprovação da re-ratificação.
Tratando-se de ratificação, é suficiente a referência aos assuntos ratificados, para
sua convalidação. No caso de retificação, é necessário dar nova redação ao texto
modificado.
Flipchart: conhecido no Brasil como tripé ou cavalete, usado geralmente para exposições
didáticas ou apresentações, tem um bloco de papéis. Onde o apresentador escreve.
Quando o quadro está cheio, o apresentador simplesmente vira a folha - em inglês, flip.
Livro de Presença ou Lista de presença: Deverá ser assinada por todos os presentes. Este
documento é importante para a verificação do quorum de instalação e de deliberação da
Assembléia. Deverá ter um cabeçalho com data, hora, local, e o título da assembléia.
Assessoria: Se houver essa assessoria como mestre de cerimônia. Inicia dando boas vindas,
apresenta objetivo, assuntos gerais e convida o presidente para tomar parte da mesa.
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Presidente: Em uma assembléia ordinária o presidente solicita informações ao secretário
sobre o quorum e declara aberta a assembléia, compõe a mesa com a diretoria e
autoridade, solicita ao secretário ler o edital. E retorna com a palavra com o assunto da
assembléia, pede ao contador fazer a prestação de contas, a auditoria ler o parecer,
conselho fiscal apresenta o trabalho desenvolvido, o que for para votação o presidente
coloca em votação da forma já planejada. Se necessário o presidente poderá indicar um
presidente “ad hoc” para terminar de conduzir os trabalhos já planejados.
Ad hoc: significa “para esta finalidade", “para isso” ou "para este efeito". É uma
expressão latina, geralmente usada para informar que determinado acontecimento
tem caráter temporário e que se destina para aquele fim específico.
Votos: É a expressão mais clara da participação. As decisões podem ser votadas por:
Aclamação: é um processo aberto; Secreto: para assuntos mais delicados visando a não
exposição dos participantes; Nominal: cada associado, de viva voz, declara sua vontade;
Aberto (simbólico): o associado manifesta sua posição. Não podem votar os associados
com vínculo empregatício com a organização, os membros do conselho de administração, e
fiscal nas votações de contas, relatórios, honorários e gratificações e os associados
admitidos após a publicação do edital de convocação da assembléia geral.
Exemplo
de
um
Modelo
de
Edital
Fonte: Souza, João Nishi de, Manual Operativo, Curitiba, EMATER, 2011, pág. 34
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4. CAMINHADA OU CICLOTURISMO
- Devem ser planejadas e organizadas pelo Instituto EMATER em parceria com outras
entidades locais e ou regionais, principalmente as Prefeituras Municipais.
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- O evento é composto, além do circuito de caminhada, por Café da Manhã e Almoço, feiras
de produtores locais, manifestação cultural local e comercialização de serviços para os
caminhantes.
Organização: A organização do evento deve ser realizada por uma equipe local composta
por entidades, do poder públicos ou não, comprometidos com o meio rural e seu
desenvolvimento
Pré evento - Reunião com representantes das comunidades e parceiros, explicando o
objeto do evento, apresentando as propostas e os objetivos da caminhada, e a importância
para as demais comunidades da região. A finalidade desta reunião é para buscar o
entendimento da metodologia e o total apoio das famílias na dinamização do trabalho.
Obs. Quando tiver o cadastro da caminhada posso realizar com a mesma numeração o
Cicloturismo.
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Horário: as caminhadas devem possuir horário de início e término definidos, porém o
caminhante é livre para permanecer no circuito e/ou nos equipamentos disponíveis,
estando ciente de que a estrutura do evento possui um tempo de funcionamento limitado.
Orientações:
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artesanato, agroindústria familiar e/ou manifestações culturais locais. Os
postos de controle devem ser fixados em locais estratégicos, onde haja
estrutura adequada para a permanência dos atendentes, os quais devem estar
devidamente instruídos para fornecer informações sobre o circuito e
características geográficas e culturais da região.
b) Equipes de resgate e atendimento médico: a organização local deve
disponibilizar equipes de resgate e atendimento médico para os caminhantes e
equipe local. Este auxílio é imprescindível para garantir a segurança da
atividade. Sugere-se que a equipe organizadora disponha de equipamentos
para comunicação móvel.
c) Capacidade Física - Cada caminhante pode realizar a caminhada de acordo com
sua capacidade física e no seu ritmo
d) Carimbos de postos de controle: a organização local deve providenciar um
crachá do circuito, a qual será carimbada a cada posto de controle. Estes
carimbos são de responsabilidade da organização local e devem ser
diferenciados do carimbo oficial do circuito.
e) Carimbo oficial do circuito: ao final da caminhada, o caminhante ganha uma
carteirinha internacional que deve ser carimbada com a logo do circuito, o qual
possui a numeração internacional.
f) Modelo carimbo Caminhada anexo
g) Modelo carimbo Cicloturismo - anexo
h) Caderneta de caminhante: padronizada, é entregue na 1ª primeira caminhada
do participante e deve ser levada pelo mesmo a todos os circuitos para receber
o carimbo do mesmo. Ao ser preenchido, com 10 carimbos de circuitos
diferentes, a caderneta deve ser encaminhada Digitalizada para o e-mail:
turismo@emater.pr.gov.br para o recebimento do diploma de caminhante. (os
botos serão adquiridos no site da Anda Brasil)
i) Plano de premiação ao final de cada caminhada: sugere-se que ao final de cada
caminhada seja realizado sorteios de brindes coletados no comercio local, uma
forma de incentivar os caminhantes, e não um pré-requisito obrigatório.
j) Plano de estímulos para que caminhantes estejam sempre presentes em outras
caminhadas: as organizações locais e regionais podem elaborar planos de
estímulos para os caminhantes, os quais consistem na entrega de brindes,
gratificações, diplomas e realização de divulgação integrada entre os circuitos.
k) Divulgação internacional: todos os circuitos devem ser cadastrados no site da
Anda Brasil, possibilitando a promoção internacional das caminhadas.
l) Divulgação Nacional: através do site do Ecobooking e pelo site da EMATER e
e-mail encaminhados pelo Turismo Rural do Instituto EMATER aos caminhantes
cadastrados.
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a) Avaliação do evento: dos coordenadores e participantes apontamento dos
pontos positivos e negativos, oportunidades e ameaças, de desde o processo
de planejamento e organização até a execução da caminhada;
b) Para quem fez a inscrição pelo site do ecobooking terá disponível um
formulário de avaliação e sugestão da caminhada
c) Recomendações: informações úteis para a organização da próxima caminhada;
d) Arquivo Fotográfico: Deverá ser registrado da caminhada através de fotos ou
filmes.
Importante: para realização das caminhadas os organizadores terão que passar por uma
capacitação que é de responsabilidade da EMATER através do Time de Turismo Rural
SÍMBOLO DA
CAMINHADA
CARIMBO CI
CICLOTURISMO:
MODELO DO CRACHÁ:
Ideal
colocar o
Croqui no
verso
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SÍMBOLO DA
SINALIZAÇÃO
MODELO
DE
CROQUI
DO
CIRCUITO:
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5. CAMPANHA EDUCATIVA
Obs.: Muitas vezes o Instituto EMATER participa ativamente de Campanhas que já vem
prontas de nível federal, estadual ou municipal, com atividades pré determinadas.
Campanhas mais conhecidas dentro do Instituto: Febre Aftosa, Plante seu futuro e outras.
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Trabalhar as etapas para o planejamento de uma campanha.
Análise do problema – Justificativa;
Elaborar os Objetivos;
Comissão central – Parceiros;
Tema a ser abordados, amplitude e alcance;
Mensagem;
Manual da Campanha;
Programação: antes: orçamento, divulgação, durante: realização e depois,
acompanhamento;
Avaliação.
Objetivo: Para saber exatamente aonde se quer chegar elabora os objetivo que devem ser
claro e bem definido para manter o propósito do método. Os objetivos podem ser de curto,
médio ou longo prazo. Levar em consideração o público alvo, as suas preocupações,
valores e interesses. Compreender quais são os principais desafios e tarefas. Analisar as
forças e fraquezas em termos da concretização dos desafios e execução das tarefas.
Análise as oportunidades que são possíveis explorar e as ameaças que a campanha pode
enfrentar.
Comissão central: Fomentar uma campanha passa por reunir o esforço de pessoas e
organizações para fazer a diferença. Há necessidade de mobilizar e envolver parceiros
numa meta comum, cada um com uma atividade determinada, com a finalidade de
elaborar a programação e definir ações, elaborar um manual da campanha.
Mensagem: Elaborar a mensagem que é uma frase persuasiva acerca dos objetivos da
campanha que reflete o que se pretende atingir. Para elaboração da mensagem. Realizar o
questionamento: por que, quem, como, quando, onde.
As mensagens específicas apropriam-se a alturas específicas. Por vezes necessitamos de
uma mensagem forte, que poderá até perturbar algumas pessoas, mas chamará para o
problema. Em outros momentos necessita modelar a linguagem. O desafio é
contrabalançar os tipos de mensagens, garantindo o que pode funcionar integralmente.
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Criar mensagens de suporte para cada um dos públicos-alvo;
Utilizar imagens, elas guardam até cinco vezes mais do que qualquer mensagem
escrita. Principalmente imagens positivas;
Realizar divulgação. Tudo dever ser repetido;
Manter a mensagem até que ganhe poder de influência;
Não usar jargões.
Cronograma: Montar o calendário de ações estabelecendo limite de tempo para cada ação.
Programação:
Antes:
Conhecer o público-alvo para conseguir envolver. Se quisermos desenvolver uma
campanha com um alcance significado precisamos chegar a um número abrangente
de pessoas. As estratégias e táticas baseado em pessoas são essenciais para
organização de campanhas;
Observar a necessidade do Público sobre o tema, para a montagem do objetivo.
Não esgotar esperanças para atuar;
Definir uma identidade e uma mensagem para ser eficaz;
Identificar onde se localizam as audiências;
Estabelecer estratégias para agir;
Agir para mudar e desenvolver;
Avaliar para melhorar, a avaliação é um processo contínuo.
Orçamento: Cada campanha requer recursos. Tem que começar por ter acesso aos recursos
que possui e que pode buscar e construir. Algumas questões orientadoras: Quais são os
patrocinadores e apoiadores que podem nos assessorar com recursos? Quantos membros/
voluntários existem? Quantos candidatos potenciais? Qual a nossa fonte de poder? Qual a
nossa reputação? Que informação tem disponível? Que redes existem e que podem ser
usadas? Que recursos indiretos temos ao nosso dispor? Quais fontes o Instituto possui que
podemos utilizar? Quais vantagens e recursos possuímos? Já planejamos esses recursos?
Devemos fazer uma planilha dos custos e recursos de que iremos
precisar para desenvolver adequadamente a campanha.
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palestras, seminários, conferências, workshops, mesas-redondas, exposições, eventos
desportivos, sensibilização porta-a-porta, encontros, fóruns, teatro de rua, mesas redondas,
exposições, eventos desportivos, Road shows, etc.
Road show: é uma apresentação ou evento para divulgação da campanha em outros locais.
Pode ser itinerante, que irá ser montado e desmontado, sendo levado para vários lugares
Execução:
Durante: Nessa fase o público envolvido será diretamente atingido. É todo dinâmico e
contínuo e a sua divisão em etapas proporciona vantagens para um melhor estudo sobre
como usar os métodos e os meios de comunicação ao longo de toda metodologia da
campanha.
Compreende: Lançamento da campanha, desenvolvimento progressivo, concentração e
complementação.
Lançamento: Convidar o público, autoridades e parceiros interessados e
principalmente a imprensa. Pode ser em formato de uma reunião. Com caráter
promocional e noticioso. Fazer a divulgação do lançamento através das mídias
existentes.
Desenvolvimento progressivo: Refere às providencias e procedimentos
programados que deverão ser executados. Inicia já após o lançamento, é necessário
manter o interesse do público através dos mais variados métodos e eventos.
Divulgar esses métodos e convidar o público alvo.
Concentração: Visa atrair o público para as atividades práticas. É o momento
prático da campanha.
Complementação: Nesta fase são fornecidas as informações adicionais a respeito
das práticas que a campanha está procurando introduzir. Por exemplo, uma
campanha de introdução de nova variedade de algum cultivo, culminará pouco
antes da semeadura e terá que ter continuidade fornecendo informações
complementares sobre o cultivo, controle de doenças, ervas daninhas, métodos de
colheita e outras informações. Existe campanha com premiações. Que deverá ser
incentivadora e ser planejada no orçamento.
Após:
Avaliação: É a medida do progresso obtido em relação aos objetivos e metas previstas.
Tem que ser um processo contínuo, que pode ser realizada em todas as etapas para
retroalimentação do planejado. Os sucessos e insucessos precisam ser analisados para se
perceber o que contribuiu para os resultados, serve também para aprender com as ações
passadas o que deu certo e o que foi desafio. É importante avaliar a evolução da campanha,
em intervalos regulares e no final. A avaliação no final da campanha permite-lhe extrair
lições para futuras campanhas. Considerar o que realmente deseja avaliar. Qual mudança
esperada em relação a conhecimentos, atitudes, compreensão, práticas, habilidades,
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interesse, necessidades e adoções. Selecionar métodos e ferramentas adequadas para a
realização das avaliações. A avaliação deverá também ser durante par retroalimentação.
Conclusão:
A campanha não substitui outro método educativo;
Nem todo problema justifica uma campanha;
Uma campanha encerra com a apresentação dos resultados alcançados;
É interessante que cada campanha abrange somente uma única idéia/ objetivo.
6. COLÓQUIO
Obs. Para apresentar um colóquio é preciso elaborar um texto, o qual deverá ser
apresentado durante a exposição. O trabalho apresentado costuma ser uma comunicação.
LEMBRETE:
Deve ter seu tema central definido com antecedência. Selecionar o público e
distribuir os convites dos participantes com antecedência;
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PASSOS PARA REALIZAÇÃO
DURAÇÃO: Pode ser realizado em apenas 1 (um) dia. Mas dependendo do conteúdo do
colóquio pode durar até 3 (três) dias.
No início: Faz sua apresentação, apresenta o currículo do(s) especialista(s) que compõem a
mesa e apresenta as regras dos trabalhos;
Normas: No colóquio deverão ser obedecidas as normas de respeito uns aos outros, saber
escutar com atenção aos companheiros, apoiar as idéias se tiver de acordo. Jamais
ridicularizar qualquer idéia surgida, somente argumentar se tiver razão. Na linguagem
coloquial serão evitados os erros gramaticais, a deselegância de estilo e a gíria.
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Após o término: No máximo um dia. O moderador deverá apresentar o resumo ou a síntese
do dia, se houver necessidade, que deverá ser aprovado por todos e discutir
encaminhamentos se houver.
Fonte: http://www.eventosappac.tmp.br/
7.
8.
9.
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07. CONFERÊNCIA
Evento bastante formal, Informar, debater É uma instância de Atuali-Po Caso falte
que se caracteriza pela ou apresentar participação zar ou algum
apresentação de um tema novas idéias; social; se pales-
informativo; envol- trante a
Promover a Promover a ver organiza-
O tema pode ser geral, transparência transparência com ção
técnico, científico, literário, pública e estimular pública e estimular temáti- compro-
artístico. O conferencista a participação da a participação da cas mete a
expõe, para um grande sociedade no sociedade no novas; progra-
número de pessoas, o tema acompanhamento e acompanhamen- mação,
previamente escolhido por controle da gestão to e controle da Envolvi- por isto
um tempo determinado; pública, gestão pública, mento há
contribuindo para contribuindo para maior necessi-
Não são permitidas inter- um controle social um controle social com dade de
rupções. As perguntas de- mais efetivo e mais efetivo e de- parce- um
vem ser feitas ao final da democrático que mocrático que ga- rias . plano B.
apresentação, por escrito e garanta o uso ranta o uso corre-
identificadas que serão correto e eficiente to e eficiente do .
respondidas. Não existe do dinheiro público; dinheiro público;
espaço para discussão
Apresentar um de- Visa a um público
aberta como no Seminário;
terminado assunto específico que
informativo, técnico demonstra
Exige a presença de um
ou científico por um familiaridade com
presidente de mesa que
especialista no o assunto
coordenará e cuidará da
assunto, para um abordado;
mediação dos trabalhos;
grande número de
pessoas para estu- Pode acontecer a
Do latim com + ferre, que dar, debater ou nível municipal,
significa “reunir”. não, extrair estadual e
conclusões. nacional.
Duração: 4 a 8 horas por dia. Podendo ser de 1 (um), 2 (dois) ou 3 (três) dias, conforme a
necessidade do tema a ser tratado. O coordenador define a quantidade de tempo. Não
podendo ultrapassar a três dias. Pois poderá haver desinteresse por parte do público caso
seja muito extenso. Para as palestras em média 1 hora, sendo 40 minutos para a
apresentação e 20 minutos para o debate.
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Formar uma equipe: Montar uma equipe dedicada, competente e comprometida que se
envolvam em todo processo.
“É essencial que o começo seja muito bem organizado
com planilhas especiais para cada etapa”.
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Visite o local e analise cada detalhe como um espaço para disponibilizar água e café para os
participantes ou fazer um coffee-break, salas de apoio para se necessário os grupos de
trabalho, até instalações elétricas, número de banheiros e saídas de emergência.
Definir a Programação:
“Dependendo da complexidade do assunto a ser discutido,
pode-se formar uma segunda mesa de expositores”.
Roteiro:
Abertura: Definir como se dará a abertura. Ela será em grande estilo com um coquetel
inicial, um café de boas-vindas ou é mais conveniente começar com a fala de um dos
convidados ou autoridades que apresentem o tema do evento.
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conferencista, as autoridades e demais pessoas que a coordenação determinar – Deve ser bem
planejado esse tipo de ambientação para evitar que vire um tumulto de pessoas e atrapalhe.
Tempo para os debates: A duração dos debates também é prevista com antecedência. Os
convidados precisam saber se haverá e quanto tempo irá durar a interação com o público. Para
quem comparece, também é essencial pontuar essa questão.
O coordenador pode estabelecer um limite de perguntas ou até uma inscrição prévia para a fala.
Com o tempo definido, há menos margem para imprevistos ou fugas do protocolo. Ao final dos
debates, o presidente da mesa fará os agradecimentos ao conferencista, ao público presente, aos
convidados. Discutirá como serão encaminhados os resultados e dará por encerradas as atividades.
É importante que toda a programação esteja muito bem definida antes dessa etapa, pois
ela deve constar em todos os meios de divulgação utilizados. Verificar a necessidade de
gravação ou filmagem da conferência que só pode ser realizada com autorização do
conferencista. Expedir os convites.
“Prever cobertura fotográfica
e jornalística do evento”.
Inscrição dos Participantes: Deverá haver inscrição antecipada para saber o número de
participantes e facilitar no dia da conferência, há necessidade de ter vários colaboradores
no momento da inscrição para evitar filas demoradas. Distribuir pastas, materiais, brindes
nesse momento. Conforme o público as inscrições poderão ser realizadas on line.
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Nome em tamanho grande e legível. Caso tenha grupos de trabalhos os crachás poderão ter
cores distintas indicando qual grupo o participante irá ficar.
Flipchart: (conhecido no Brasil como tripé ou cavalete) espécie de quadro, usado para exposições
didáticas ou para escrever que fica preso um bloco de papéis. Quando o quadro está cheio, o
apresentador simplesmente vira a folha (em inglês, flip), sem perder tempo apagando o quadro.
Pós Conferência: Importante quanto às etapas anteriores, momento em que será avaliado
como tudo ocorreu verificando o que pode ser melhorado em uma próxima organização.
DEFINIÇÃO OBJETIVO
26
09. CONFRARIA
Duração: Conforme o tema escolhido pode ser de 2 a 6 horas. Normalmente dura 4 horas.
Realizada de forma freqüente. Pode ser Bimestral, anual.
27
inserção de outros segmentos sociais que podem se comprometer e formar opiniões que
sejam favoráveis s produção de alimentos com qualidade e com segurança.
Montar uma equipe que vai organizar o evento: quanto mais comprometida maiores
resultados. A integração da equipe é um desafio.
Tema: Criar um nome para a confraria, que deve expressar o espírito do grupo. É
interessante escolher um nome simpático para a Confraria, é motivo agregador. O ideal é
fazer uma votação para a escolha do tema, isto costuma unir mais as pessoas.
Montagem dos critérios: É importante criar critérios para que não se perca o controle do
grupo, por exemplo: uma agenda que contemple a freqüência de reuniões (quinzenal,
mensal), os temas dos próximos encontros, onde será a confraria, quem coordenará, etc.
Data: Estabelecer uma data fixa para os encontros, por exemplo, toda primeira quartas-
feiras do mês, algo assim, que facilite o agendamento e continuidade do grupo. Se for
esperar o melhor dia para cada participante, é capaz de não realizar a confraria.
Horário: Deve ser estabelecido e seguido rigidamente para que haja mais confiança e
respeito entre os participantes. Quem se atrasar poderá ser multado ou como multa trazer
um vinho na próxima reunião e outros. Uma medida prática para iniciar na hora e distribuir
brindes, fazer sorteio, pode ser abrir um espumante, quem chegar atrasado perderá os
brindes.
Confrades: Membros de uma sociedade d interesse que pode ser
de algum produto ou bebida ou religioso ou literária, etc. São os
que pertencem a mesma confraria. Por exemplo, alguma classe
específica como os médicos, os advogados são confrades entre si.
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menor o grupo há mais integração, não impedindo de ser também maior. Devem ser
participantes apreciadores do produto da confraria. O convite deve ser aqueles que possam
aproveitar esse momento e que tem interesse em conhecer mais sobre o produto em
questão.
Previsão Orçamentária: O evento de sucesso é aquele que marca pelos bons resultados, o
que não inclui dívidas ou gastos imprevistos. Cada confrade pode também pagar sua parte
em uma confraria.
Pratos: Na confraria do Leitão cada evento tem um local e um prato diferente. Com a
intenção que ao longo do tempo, exista uma “rota gastronômica” e uma publicação para
orientar os consumidores onde encontrar os melhores estabelecimentos e pratos dessa
gastronomia.
“Na confraria NÃO HÁ PALESTRAS ou algum repasse de informações formais.
As informações são repassadas se houverem questionamentos
em pequenos grupos, como uma conversa informal”.
Programação:
Ficha de degustação: Sugere-se que monte uma ficha de degustação que contenha campos
para nome do produtor, região, país, sub-região e observações gerais, como análise visual,
olfativa e gustativa. Se for o caso de vinho, colocar a safra, tipo de uva.
29
EXEMPLO DE MODELO DE FICHA.
Fonte: http://vinoticiasbh.blogspot.com.br/2015/01/abc-de-como-criar-uma-confraria-de.html
Local: Confira se o local escolhido para a realização do evento e se o local oferece equipe
de apoio e valores caso seja cobrado. Como a Confraria são pessoas escolhidas, poderá ser
realizada em forma de rodízio, isto é, cada confraria em algum local ofertado pelos próprios
confrades. O ideal é que o local seja um ambiente descontraído e te familiar para que os
confrades conversem, compartilhando idéias.
Final da Confraria: Avisar a data da próxima confraria. Fazer com a equipe a avaliação final.
DICAS ADICIONAIS: . Ficar atentos aos produtos oferecidos lembre-se o visual chama muito
a atenção. De forma geral as pessoas valorizam muito na primeira impressão o visual. E
depois o paladar, por isso os pratos necessitam estar apresentados de forma atrativa;
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Evite, antes da degustação, comidas fortes, canapés picantes, ovo, chocolate ou café,
porque em geral deixarão traços no paladar e isto irá “mascarar” a correta identificação
do produto a ser degustado;
Algumas Confrarias são mais formais, com estatutos sociais e tudo e outras são somente
grupos de amigos. De qualquer forma, é importante citar que os produtores de vinhos
de todo o mundo dão a maior atenção a estes grupos, que são verdadeiras células de
transmissão de conhecimento e formadoras de opiniões;
De qualquer forma, a dica mais importante, é tornar este hábito de confraternizar numa
Confraria ser um prazer, uma diversão daquele tipo que você espera ansiosamente pelo
próximo encontro;
Respeitar as opiniões individuais, evitando-se polêmicas que não ajudam a enriquecer
em nada o relacionamento do grupo;
Não complicar porque na confraria quanto mais simples as regras, mais divertido, e
todos vão querer repetir o encontro e este é o objetivo;
Não preocupar no caso de uma confraria do vinho se um vinho combinou com outro ou
não, isso faz parte do aprendizado;
Escolha um participantes para preencher as fichas do que foi provado. Para escolher o
melhor e o pior produto da confraria.
Planejar qual o produto que deverá ser em primeiro, segundo terceiro lugar e assim por
diante.
31
Colaboração: Remi José Sterzelecki. Eng. Agrônomo.
Coordenador da Confraria do Leitão pelo Instituto EMATER – Paraná. Curitiba
32
10. CONCURSO
Duração: O período de tempo em que será realizado o concurso varia de acordo com as
atividades e os objetivos que se pretendem alcançar.
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Regulamento: A comissão deverá elaborar um regulamento com as regras que regerão o
concurso. Apresentar as diretrizes do concurso em regulamento que contenha tema,
objetivo, registro em órgão competente (se for o caso), data de início e término, público
alvo, finalidade, área de abrangência, critérios de participação e julgamento, inscrições,
restrições, sanções, júri e premiação, transporte, lanches, juízes, equipe médica e
ambulância se necessário e outras informações e dados que acharem interessante a serem
colocados no regulamento.
Visita da comissão: Avisar a todos os concorrentes que são participantes voluntários dentro
do grupo escolhido conforme o tema, o dia e a hora em que receberá a visita da comissão
para auferir ou acompanhar resultados. Sendo possível levar a imprensa nesta ocasião.
Jurados: Compor o corpo de jurados. Negociar de forma que haja representantes dos
setores que estão organizando ou mesmo m participando.
Premiação: Organizar cerimônia de premiação, prever como será forma de premiação para
os melhores colocados. Na apuração dos resultados deve ter os seguintes cuidados: criar
uma comissão de apuração de resultados, composta, na maioria por pessoas que
representam o público participante. Também pode ser convidados pessoas que conheçam
da temática, para participar da comissão.
Exemplo
de
Programação
utilizada:
Fonte: http://www.emater.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=254
34
10.1 EXEMPLO DE UM REGULAMENTO UTILIZADO.
Regulamento e Programação do Concurso Café Qualidade Paraná 2016 - 14ª Edição
Objetivo
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corresponder ao volume mínimo de sacas necessárias para a categoria escolhida. As amostras desta
etapa devem ser entregues pela Comissão Regional no Centro de Classificação Física e Degustação de
Café do Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR no máximo até o dia 30 de setembro de 2016.
Artigo 10.º
Para a Etapa Estadual as amostras devem conter no mínimo 2kg e serão coletadas pela CODAPAR. Os
lotes devem estar beneficiados e preparados conforme descrito no Artigo 6º e depositados em
armazéns credenciados pela comissão Regional ou Estadual. Será coletada uma amostra composta de
lote, saca por saca, mantendo-o lacrado no armazém, para o caso de existência de dúvida no processo
de classificação. O proprietário do lote deverá reter esse volume, desembaraçado de qualquer
comprometimento comercial, até a data de divulgação oficial de encerramento da Etapa Estadual.
Artigo 11.º
Para a Etapa Estadual poderão participar os 5 (cinco) melhores cafés por categoria de cada região,
obedecendo a classificação obtida no julgamento da Etapa Regional.
Da Premiação
Artigo 16.º
A premiação das amostras julgadas na Etapa Regional será de responsabilidade das respectivas
Comissões Regionais.
Artigo 17.º
Os produtores dos lotes classificados até a quinta colocação na Etapa Estadual, terão garantia de
compra pelo Governo do Estado do Paraná a preço da BM&F do dia anterior ao evento de
encerramento, acrescido de 25%, devendo o cafeicultor concorrente, confirmar por escrito à Comissão
Organizadora, o seu interesse em participar da venda. Os vencedores das categorias Café Natural,
Cereja Descascado e o campeão de maior pontuação do Micro Lote poderão participar do Concurso
Nacional da ABIC de Qualidade de Café.
http://www.emater.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=254
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Exemplo
Cartaz de
Concurso
11. CONGRESSO
Duração: Mais que um dia, de 5 (cinco) dias e sua realização pode ser anual e bienal. No
máximo 8 horas por dia.
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Público alvo: profissionais, estudantes e interessados no tema.
Dependendo do campo de estudo que o congresso abordará, é interessante ter profissionais da área
nesse time, acadêmicos ou não, a fim de expor os interesses do público, a infra-estrutura necessária
e as preferências da classe profissional que participará.
A comissão deve estar intimamente ligada com a produção geral do congresso: cabe a ele definir
data, programação, palestrantes, bem como sua hospedagem e alimentação, formas de avaliação,
a divulgação, definir convidados de honra, os coordenadores das sessões, fazer a ata final e tudo o
que envolver a apresentação do conteúdo do evento.
Ainda é essencial ter foco nas demais comissões, como a de comunicação, a financeira, a científica,
com a função de validar os trabalhos e temas levantados no congresso, dentre outras. Tenha a
melhor equipe e garanta o melhor evento.
Elabore um briefing
Briefing ou brífingue - é um conjunto de informações, um resumo onde
constam informações ou uma coleta de dados passados em uma reunião
para o desenvolvimento de um trabalho ou documento.
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Certifique-se de buscar patrocínio em empresas que tenham a ver com o seu evento e que
se identifiquem com o público e com os objetivos definidos. A parceria, neste caso, com
certeza será satisfatória e trará frutos.
Dica: Outro aspecto importante é não se perder em detalhes. Às vezes o maior custo de
impressão de material pode ser compensado no aluguel das cadeiras. Portanto, ao invés de
se desesperar, observe todo o planejamento para encontrar uma solução.
Divulgação: A comissão organizadora deve distribuir convites, folders com material para
inscrição e demais impressos de divulgação com pelo menos seis meses de antecedência.
Na hora de divulgar seu congresso corporativo deverá estar atento a alguns fatores:
Busque pelo público correto: Congressos, salvo raras exceções, não dependem de uma
propaganda em massa ou campanhas de saturação. Pelo contrário: a divulgação é focada
em quem se interessa pelo universo abordado. São profissionais que buscam reciclagem e
uma oportunidade de aumentar sua rede de contatos, por exemplo. Portanto, a comissão
organizadora deverá conversar com especialistas na área de divulgação e buscar parceiros
para formatar uma estratégia eficaz e utilizar as melhores mídias para atingir aquele
público, sem desperdício de tempo ou recursos.
Se o congresso for privado, o ideal é divulgar dentro das empresas através de materiais
gráficos e por email, a partir do mailing de funcionários. Se o evento for aberto ao público
externo da empresa, é importante também marcar presença online, principalmente
nas redes sociais. Mas com foco nos locais corretos para atingir o público desejado. No caso
dos congressos, que são voltados para um público mais velho, seleto e profissional, a
divulgação nos grupos do Linkedin é uma excelente opção a ser explorada.
Linkedin - é uma rede social de negócios, lançada em 2003
Divulgar é informar
Chame a imprensa: Chame a imprensa para o Congresso. Ter repercussão midiática garante
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visibilidade e credibilidade ao evento. Mesmo se ele for corporativo (privado), a imprensa
pode comparecer para ajudar na divulgação da marca e garantir repercussão para a ação
promovida pela empresa.
Analise o retorno gerado: Aqui está a importância de se fazer uma divulgação eficiente e
disponibilizar as inscrições antecipadas online. É essencial ver se os canais que estão sendo utilizados
para divulgação estão chegando às pessoas certas e repercutindo em inscrições no evento. Serve
para elaborar estratégias de ação a tempo.
Execução:
Organização do espaço: O espaço do evento deve estar de acordo com todo o trabalho que a equipe
teve na produção. A decoração deve ser pensada de acordo com identidade visual criada, e as placas
de identificação também e devem estar bem localizadas. O espaço para coffee-break também
merece destaque. Solicitar ao fornecedor do Buffet uma mesa bem posta para dar o toque final.
Recepção dos participantes: A recepção deve ser a mais efetiva possível, sem tumulto e
demora. Para os organizadores que utilizam a plataforma de inscrição online, é possível
fazer o check-in de entrada dos participantes de maneira automatizada, rápida e mais
eficiente com a entrega dos crachás.
Check-in: Palavra em inglês, que remete ao ato de dar entrada, abrir uma conta, confirmar
presença em um local, registrar-se ou pedir o inicialmente de algum tipo de processo.
“Os congressos podem ter várias sessões de trabalho: cursos, mesas-redondas, debate,
conferências, simpósios, temas livres, comissões, painéis, palestras, workshop
e outros. Algumas dessas atividades podem ser realizadas isoladamente”.
Controle das sessões: A comissão organizadora deverá se certificar de que as sessões estão
acontecendo como foi planejado. Deve estar atenta se os palestrantes estão chegando e se
as apresentações estão sendo satisfatórias. Um representante da comissão deverá estar
presente em cada sessão anotando o que for sendo decidido no final de cada uma, para no
final redigirem a ata final.
40
12. CONTATO
Obs. NÃO TEM PASSOS PORQUE É O ÚNICO MÉTODO QUE NÃO É PLANEJADO.
Orientações:
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13. CONVENÇÃO
Duração: Pode durar até 5 (cinco) dias. Realizada de forma esporádica e não freqüente.
Uma vez por ano.
As convenções são uma prática comum nas redes de franquia, por grupos empresariais,
podendo ser utilizado por outras instituições preocupadas em ter uma comunicação
eficiente e motivadora com seus públicos e parceiros. Aí são abordados assuntos de
interesse específico e relacionados com a atividade e interesse profissional dos
participantes.
Convenção é muito bem aplicada para:
- Lançamento de produtos; balanço; potencial da força de trabalho, etc.
- Novas campanhas de comunicação;
- Novas promoções de vendas e de programas de incentivo.
Planejamento: Como qualquer evento planejar é a peça principal, pensar no local, levando
em consideração os mínimos detalhes, por exemplo, alguns pontos abaixo:
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Organizar a equipe que vai organizar o evento: Quanto mais comprometida maiores
resultados. A integração da equipe é um desafio.
Tema da Convenção: Criar um tema de interesse. A proposta temática do evento deve expressar de
maneira clara e sedutora o seu objetivo, nivelando o tema com os objetivos e resultados propostos.
Exemplo de temas leite, grãos, empreendedorismo, gestão de negócios, mercado, etc.
PROVIDENCIE:
Marca: (grafismo) referente ao tema. Todos os recursos possíveis: Projeção de filmes,
vídeos, slides, computação gráfica, materiais, divulgação, alimentação, lanche, etc.
Previsão Orçamentária: O evento de sucesso é aquele que marca pelos bons resultados, o
que não inclui dívidas ou gastos imprevistos. Ver Orçamento (página 205) neste Manual.
Cronograma de Atividades: desenvolva uma relação das tarefas que precisam ser
executadas para a realização do evento e os responsáveis pelo cumprimento das mesmas.
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Integração entre os participantes: Prever qual é o tempo necessário para que haja a troca de
experiências e informações entre todos os participantes. Linguagem única, tanto os participantes
como os palestrantes. Todos devem se basear, de alguma maneira, no tema da convenção.
Final da Convenção: Caso a convenção seja de acordo com os objetivos a intenção é que os
participantes fiquem atentos para uma próxima convenção e colocando em prática o que foi
acordado, aprendido e assimilado.
14. CURSO
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Planejar com antecedência: É a fase de preparação do curso. Analisar aspecto de
viabilidade da execução do curso. Definir objetivos. Definir local, data e horário para a
realização do evento; planejar o curso de acordo com as demandas identificadas; definir
equipe de instrutores / palestrantes; estabelecer o número de participantes, organizar o
credenciamento e a entrega do material didático; providenciar os recursos audiovisuais;
planejar encerramento, com entrega de certificados se houver
Avaliação: É fundamental que todo curso haja avaliação sobre os instrutores, participantes,
conteúdo, objetivo proposto e material utilizado. Utilizar o resultado das avaliações para
aprimorar os futuros cursos.
“Foco, disciplina, responsabilidade e liderança. São algumas das competências que o condutor
deve ter; para que o curso aplicado seja um sucesso e digno de resultados esperados”.
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UM EXEMPLO DE PLANO DE CURSO
Público: Identificá-lo
Mais detalhe de montagem do Plano está no item de Planejamento de Métodos/
Evento. (página 195) neste Manual.
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15. DEBATE
Planejamento:
Escolher o tema necessário, assunto simples e que desperte interesse do público.
Definir local, data e horário para a realização do evento; designar moderador ou
animador para a coordenação do evento; estabelecer o número de debatedores 2
(dois) ou mais; informar à platéia sobre o momento de manifestação.
Um grupo pode preparar uma exposição de cerca de 10 minutos que servirá de
ponto de partida. Pode-se fazer um inquérito, refletir sobre um pequeno
questionário.
Dossier ou dossiê: coleção de documentos ou um pequeno arquivo que
contém papéis relativos a determinado assunto/ processo/empresa/ pessoa
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Divulgação: Utilizar a internet para a divulgação e os meios acessíveis. Banners, etc.
Quem é o debatedor:
Tem que ser uma pessoa extremamente informada sobre o assunto, que tenha uma
compreensão global sobre o tema, capacidade de relações pessoais, pois a qualquer
momento poderá ter de impor a ordem sem parecer autoritário. Os pontos de vista dos
diferentes oradores devem ser opostos, antagônicos
Papel do animador/moderador:
Lança o debate, expondo com clareza o assunto a discutir, mostra empatia, deve
ser um líder;
Organiza a palavra a quem solicitar, impedindo de falar quem não solicitou;
Estimula os participantes e convida-os a reagir e a expressar;
Retorna o assunto que está sendo debatido quando fugirem do tema proposto;
Controla o tempo;
Convida a todos a escrever e explanar as conclusões.
Obs. Durante o debate, dois secretários tomam notas das principais idéias emitidas que
permitirão fazer o balanço final.
Saber ouvir - Cada um tem direito à voz. Evitar ironizar ou cortar a palavra. Mesmo
que não se partilhe da opinião expressa, deve-se respeitá-la e ouvir atentamente o
que os outros têm para dizer.
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Os debatedores têm um prazo estipulado pelo moderador para expor seus
argumentos. Esse tempo pode variar de meia à uma hora e meia.
Se houver mais que dois debatedores o tempo deverá ser divido por todos.
O tempo distribuído deverá ser planejado com antecedência obedecendo ao total de horas
do debate.
Após o debate: Fazer uma avaliação juntamente com os colaboradores: Quais as falhas que
houve? Como ocorreu o debate? O que tem a melhorar.
16. DESCONFERÊNCIA
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*networking: é uma expressão que representa uma rede de contatos (de cunho)
profissional. Diz respeito às pessoas que um indivíduo conhece e aos relacionamentos
pessoais, comerciais e profissionais que mantém com elas. A palavra é a união dos termos
em inglês "net", que significa "rede" e "working", que é "trabalhando"
Planejamento:
Não possui uma agenda definida, até que as pessoas definam uma agenda. Mas continuam
possuindo uma estrutura definida que provê atender uma série de ferramentas para o
andamento da desconferência. Metodologia desconferência ou Open Space. Esse “jeito de
fazer” e de montar grandes eventos foi proposto por Harrison Owen. Em 2005 que a
desconferência começou a se popularizar.
Regra - similar ao da "Lei dos Dois Pés": Se você não está contribuindo com o conteúdo,
você deverá deixar os outros participantes explorarem o espaço do conteúdo em questão.
Antes do evento, organizar online através de um wiki, uma inscrição para os interessados,
nessa inscrição é interessante que o participante conte um pouco sobre eles mesmos e
lance idéias para sessões. Caso não seja feita a pré inscrição, a mesma é realizada no dia.
Funciona assim:
50
As inscrições são limitadas ao tamanho do espaço. Os participantes devem e
podem se inscrever previamente e, na data do encontro, todos são convidados a se
envolver ativamente, apresentando idéias e projetos, solucionando problemas de
última hora como fornecer informações ou fazer cartazes. Em geral, os encontros
ocorrem aos fins de semana. O local do evento frequentemente é utilizado para
pernoite dos participantes.
Cada pessoa dá título ou descreve em uma linha o tema que quer discutir.
Pequenos grupos reúnem-se para definir quem serão os conferencistas. Preenchida
a grade de programação basta, então, escolher a sessão de interesse. Ao final,
todos os participantes auxiliam no serviço de limpeza.
Todas as propostas são postadas em um quadro, onde há uma grade de horários e
salas disponíveis.
Pode haver várias salas com vários tópicos distintos.
Os participantes ou convidados colocam seus nomes nas salas onde pretendem ir.
Se há salas em que ninguém se inscreveu, estas conversas “morrem” e são
retiradas da agenda.
Depois disso, a “desconferência” pode começar.
Cada participante se apresenta e com falas breves mostra a sinopses de suas
conversas propostas. Esta interação no grupo permite aos participantes
encontrarem pessoas parecidas e fazer futuras conexões.
É interessante ter um grupo de facilitadores para assessorar na organização da
sessão, enviando participantes para frente da sala quando era sua vez de falarem, e
movendo a discussão à frente quando ela ia diminuindo o ritmo.
Para que o facilitador do time abra uma “grade de horário” para que o próprio time
ocupe. Nesse caso, a pergunta pode ser: “Quais os temas mais fundamentais para
o projeto agora?” ou “Quais as idéias que devemos aprimorar e aprofundar?”
Depois de terminadas as conversas que estão na “grade do evento”, muitas vezes
acontecem o que o pessoal de tecnologia chama de Mashpit: grupos colaborativos
que se formam espontaneamente para trabalhar nos protótipos criados a partir das
conversas que aconteceram na desconferência.
Para que o time compartilhe temas importantes do projeto com pessoas que não
estão diretamente envolvidas, dando mais corpo às idéias que estão sendo
geradas. Se possuirmos um time de 12 pessoas e cada pessoa convidar mais 3
pessoas, teremos 48 pessoas para participar da conversa. Isso também ajuda a
expandir a rede de projeto dentro da organização ou com stakeholders. Pode gerar
mais transparência, porque compartilha as idéias ainda em fase de
desenvolvimento e é muito benéfico.
Tempo:
Se abrimos uma grade de duas horas em ciclos de 30 (trinta) minutos e duas salas
(ou mesas), temos tempo para nada mais do que 8 (oito) idéias.
51
Se possuirmos um time de inovação com 12 (doze) pessoas, mesmo que cada um
queira propor um tema, o que é raro, só há espaço para 8 (oito) conversas. É
melhor postar logo se quer discutir algum assunto! Alguns temas ou idéias podem
não despertar interesse, outros podem despertar muito interesse e englobar as
duas mesas no mesmo horário. Assim, a grade de tempo vai sendo formada pelos
próprios integrantes do time. É poder distribuído e auto-organização.
Para montar uma pequena desconferência como essa, não precisa de mais do que
30 minutos, incluindo o tempo de escrever e postar os temas até cada pessoa
escolher onde quer estar em cada horário.
Nesse exemplo, em duas horas e meia o time terá feito uma seleção das idéias.
Pode-se sugerir a finalização com uma colheita. Nessa colheita, que é o resultado,
necessita dar voz para a diversidade, mas ao mesmo tempo não é hora de cada um
relatar tudo o que aconteceu: trata-se apenas de compartilhar pontos importantes
das conversas que vão ajudar o time como um todo. É uma conversa em que são
compartilhados os principais resultados de cada sala ou mesa, como no World Café.
Tome esses tempos sugerido com liberdade. Podemos dividir as conversas numa
grade de hora em hora se considerar que 30 minutos são pouco ou que há muita
gente para ser ouvida. Num time pequeno, os 30 minutos sugeridos podem
funcionar bem.
É possível então que, as desconferências não sejam a única alternativa para a reunião de
profissionais tradicionais, mas também um método para trabalhadores criativos hi-tech em
construir um novo tipo emergente de comunidade.
As pessoas podem tornar as desconferências sistemas para prover um fórum para discussão
aberta e colaboração voltada para resolver problemas complexos.
Todos que presenciam uma desconferência as quais são realizadas por organizações como
BarCamp ou BrainJams, ocorrido em junho de 2006. São requeridas a participar de alguma
52
forma: se apresentar, de falar em um painel, de mostrar uma projeção, ou apenas fazer
uma porção de perguntas. Como um evento, o caráter da desconferência fica em algum
lugar entre aquele de um bazar e aquele de um salão intelectual. É um livre “mercado de
ideias”. Não há temas ou direções para guiá-lo, como em uma típica conferência, o evento
é centrado naquilo que pode ser chamado de grupo de discussão. A natureza para essa
finalidade e o baixo custo do fórum faz da desconferência acessível para muitos.
Obs. LER também FESTA (página 85) e EXPOSIÇÃO (página 69) neste Manual.
Duração: de 4 (quatro) a 8 (oito) horas de acordo com a atividade. Se for mais que um dia
pode chamar de “Dias Especiais” ou “Festa”.
53
Execução: Por se tratar de um método de caráter promocional, motivacional e informativo,
o evento deve ser programado, considerando três itens:
Comissão: Específicas para facilitar a execução, tais como: comissão de assuntos técnicos,
comissões de festa, comissão de exposições, comissão de acolhida, entre outros.
Pós evento: Verificar as necessidades após a realização, readequar o que não deu certo
para a realização de próximos eventos semelhantes. Dar um retorno ao público
participante.
O Dia Especial é utilizado mais para Promoções e Informações.
Ler a seguir o “Dia de Campo”
54
“Profissional de talento é aquele que soma dois pontos de esforço,
três pontos de talento e cinco pontos de caráter”.
Roland Barthes
*Obs. * “Tarde de Campo”, “Dia de Mar”, “Tarde de Mar”, “Dia de Tanque” (piscicultura)
também são eventos utilizados pelo Instituto EMATER onde o processo para realização é o
mesmo que o “Dia de Campo”.
55
PASSOS PARA REALIZAÇÃO
A seguir os passos através do relato da realização de um “Dia de Campo”.
Pelo extensionista André Luis Alves Miguel, do Instituto EMATER, Paraná.
1. Escolha do local
Buscamos uma propriedade que pudesse demonstrar no campo, já que se trata de “Dia de
Campo”, a adoção de tecnologias ou práticas que possam ser implementadas na região e
promover a melhorias nas propriedades e/ou no bem-estar das famílias.
No caso do nosso dia de campo foi escolhida uma Unidade de Referência da Chamada
Pública do Leite, onde foi realizado um trabalho de piqueteamento de pastagens.
Buscamos também apresentar outros temas que podem ser aplicados e trabalhados no
local, que estejam de acordo com o planejamento das atividades a serem trabalhadas na
região.
3. Público Convidado
Foram convidados agricultores com pudessem ter interesse nos temas a serem abordados.
No caso, as famílias que fazem parte da Chamada Pública do Leite nos municípios de
Rosário do Ivaí e Rio Branco do Ivaí.
Foi elaborado um convite contendo as informações de local (com mapa de acesso), data e
temas a serem abordados. Os convites foram entregues com antecedência a todas as
famílias beneficiárias da Chamada Pública.
56
Convite utilizado:
4. Alimentação e Material
5. Pessoal necessário
Foram convidados especialistas nos temas a serem abordados nas estações para conduzir
os trabalhos nas mesmas. Estes ficaram também responsáveis por providenciar os materiais
necessários para o desenvolvimento das atividades em cada estação.
57
Os colegas do escritório local ficaram responsáveis pelas boas vindas ao público e pelas
questões administrativas, como a coleta de assinaturas, por já conhecerem os presentes.
Providenciaram também com antecedência os alimentos e materiais necessários.
Também estiveram presentes novos colegas, acompanhando o Dia de Campo, como forma
de capacitação interna.
Conteúdo acima escrito por: André Luis Alves Miguel - Engenheiro Agrônomo -
EMATER-PR – Unidade Municipal de Rosário do Ivaí
Montar uma comissão: Desde o início deverá ser montada uma comissão
organizadora junto aos parceiros, colaboradores envolvendo também agricultores,
com funções específicas, elegendo papéis que deve conter: coordenadoria geral,
recepcionista, guias, instrutores, patrocinadores, apoio administrativo, montagem
do planejamento geral, observando-se as ações preparatórias de execução e
acertos finais, com as responsabilidades dos envolvidos e prazos definidos, papéis;
Planejamento Geral: Deve ser de forma clara, objetiva, cuidadoso, detalhado e com
seriedade. Pensar: data, seleção do local, época, programação definindo objetivos,
conteúdos, número de participantes, definição quem é o público a serem
convidados, quais os parceiros, convites, a definição dos palestrantes em cada
estação, etapas, horário de início e término quais e como será a confecção dos
materiais, bem estar dos colaboradores e visitantes, toda divulgação e
treinamentos necessários, é o que definirá o sucesso do dia de campo. O plano
deverá ter uma cronologia com as etapas a serem desenvolvidas Os membros da
comissão devem reunir-se periodicamente para definir questões específicas.
De acordo com a sua finalidade, o dia de campo poderá ter uma série de atividades,
desde que sejam interligadas
Elaborar uma Matriz: A matriz do Plano do Dia de Campo dever ter no mínimo os
itens como nessa planilha:
58
O QUE COM QUEM ONDE QUANDO QUEM OBSER-
(fazer) (fazer) (local) (fazer) (fazer) VAÇÃO
Citar se é Dia Previsão do Local de Interessante Quem do As
de Campo, número de acesso fácil e negociar a Instituto necessá-
tarde de participantes com condições data de acor- EMATER rias
campo, dia da realização do com os mais os
de mar ou de práticas participantes parceiros
tarde de mar
59
Dicas: Dividir o público em números menores para percorrer as estações. Essa
divisão pode ser por cores previamente colocadas nos crachás, ou por cor de boné,
camisas com cores diferentes ou conforme a criatividade e verba disponível.
Dicas: Se essa divisão dos grupos para as estações for mais que 50 participantes por
estação ou bateria, providenciar toda logística, principalmente em questão de som
e visualização. Nada mais desagradável que não ouvir ou poder ver.
Material didático: que seja de qualidade, folders, folhetos e apostilas, caso sejam
utilizados, devem ser cuidadosamente elaborados, verificar quando entregar cada
material ou se haverá uma pasta com todos os materiais.
Recursos auxiliares de ensino: Deve-se atentar à escolha, se for utilizar álbum
seriado, que a letra seja do tamanho que todos possam ver. Verificar se o
microfone funciona com o volume adequado a todos, se não haverá barulhos
externos que possam afetar a audição, preparo instalação e realização de testes
prévios com os recursos evitando eventuais problemas durante o evento;
Público: Deverá ser feito um levantamento do número de produtores convidados,
número dos demais participantes possíveis, conhecer as características sociais,
culturais e econômicas do público participante, quais as instituições de pesquisas,
organizações, agentes e articuladores, como representantes dos agricultores
familiares, público da Chamada Pública.
60
Informações internas: as informações sobre a logística interna e apresentações
podem ser disponibilizadas via folhetos informativos, que poderão instruir o
público em relação a questionamentos gerais e também por instrutores;
Divisão da área: (local do dia de campo) - local da recepção, local de acolhimento,
local de projeções e reuniões com todos, local das instalações sanitárias - que
sejam suficientes e adequados, local do estacionamento para carro, bicicleta, moto,
carroças, etc., local das estações, local das refeições, local dos auto-falantes, mesas,
cadeiras, etc. Depois de delimitado toda a área é interessante fazer um croqui,
exemplo do modelo abaixo que poderá ser fixado através de cartaz ou banner, ou
mesmo colocado na pasta de cada participante.
Exemplo de Modelo de Croqui:
3ª ESTAÇÃO
1ª ESTAÇÃO 2ª ESTAÇÃO 4ª ESTAÇÃO
5ª ESTAÇÃO
CASA DO
W.C PROPRIETÁRIO
. ESPERA INSCRIÇÃO
W.C.
ESTACIONAMENTO ESTACIONA-
DE VEÍCULOS, MENTO DE
BICICLETAS, ANIMAIS
MOTOS
ESTRADA DE RODAGEM
Logística: Cadeiras para sentarem durante a permanência nas estações, capas para
chuva, capas de telefone celular, capas para materiais, se necessitar;
Logística: Kit básico de primeiros socorros, para eventuais necessidades;
Logística: Pode ser providenciadas mostras de equipamentos, máquinas, etc.
Pós dia de Campo: Realizar divulgação de resultados de práticas. Realizar uma
avaliação junto à comissão organizadora, com objetivo de aperfeiçoar para a
próxima programação. Elaborar mensagens de agradecimento aos colaboradores e
parceiros;
Dicas: No dia do evento evitar que pessoas isoladamente percorram as estações.
Bem como evitar esperas demoradas e prolongadas, “Espanta Cliente” é o nome
que se dá para isso. Principalmente nas trocas de baterias e alimentações, evitando
assim longas filas para refeição.
61
Dicas: Quando o dia de campo for realizado em estações experimentais ou
universidades, os objetivos desejados podem ser: criar confiança na instituição e
nos pesquisadores, desperta desejos para melhorar os trabalhos na agricultura,
mostrar o trabalho executado e as funções a que a instituição propõe.
Avaliação: Dos participantes e demais envolvidos. Posteriormente, podem ser
oportunizados debates francos em conjunto, sobre práticas mostradas e são tiradas
as conclusões sobre o que foi visto
Obs. O Instituto EMATER realiza e participa de muitos dias de campo como, por
exemplo: Dia de Campo – Projeto grãos em Alvorada do Sul- PR, Dia de Campo -
Sistema Integrado de Produção Agrossilvipastoril em Pinhais- PR, dia de Campo Projeto
Centro sul Feijão e Milho, Dia de Campo em Fruticultura e outros. Geralmente o
Instituto é convidado par a participar como parceiro de Dia de Campo executado por
outras entidades.
62
verso
19. ENCONTRO
63
PASSOS PARA REALIZAÇÃO
Planejamento: é um método planejado que têm que ser respeitado as normas de planejamento
como outros eventos e métodos apresentados neste manual.
Realização: A abertura do encontro é realizada pelo coordenador que após saudar os participantes,
faz apresentações, apresenta o tema e seus objetivos. Dá inicio ao seguimento.
Oradores: São os que apresentarão o assunto que lhe foi solicitado e tempo determinado. Após a
preleção os assistentes reúnem-se em grupos para debater o assunto apresentado.
Grupos de trabalho: Cada grupo deverá ter um coordenador que deverá conduzir o grupo
para que chegue a uma conclusão lógica, ajudando para que todos possam participar e
também ter um secretário que anotará as conclusões e um relator.
Plenária: Após a discussão, as conclusões serão levadas na plenária geral. Onde será
novamente discutida para um consenso geral. Essa plenária deverá ser planejada contendo
o tempo necessário, pois conforme a complexidade do assunto poderá haver divergências.
64
EXEMPLO CONVITE E PROGRAMAÇÃO DE UM ENCONTRO:
65
66
20. EXCURSÃO
“É difícil chegar a qualquer lugar sem saber para onde queremos ir.
Com um bom planejamento evitamos o desgaste”.
67
Excursão em feiras ou Exposições: Deixar uma parte do horário livre para os
participantes visitar a Feira. E outra parte do tempo planejar a excursão.
Duração: Vai depender do planejado e de acordo com a distância do local e o tipo
da experiência a ser visitada. Pode levar algumas horas, meio dia, 1(um) dia todo ou
vários dias.
Roteiro da Excursão: Abaixo uma sugestão
EXEMPLO DE UM ROTEIRO
LOCAL: DATA:
PROPRIETÁRIO que está recebendo a excursão ou nome da Feira/exposição:
OBJETIVO:
LOCAL DE PARTIDA:
DURAÇÃO: HORÁRIO SAÍDA:
HORÁRIO CHEGADA NO LOCAL:
HORARIO REGRESSO
ETAPAS: Aqui prepara o programa da excursão. Por exemplo, das 8:00 as 8:30 viagem.
8:30 chegada com café da manhã. 09h00min as 10h00min visitas stands de leite,
10h00min as 11h:00min horário livre ............. 17h:00min Retorno....
INFORMAÇÕES ADICIONAIS: Registrar informações sobre o local que receberá a excursão.
CROQUI: se necessário desenhar o roteiro da excursão
68
Realização: Iniciar no horário previsto, durante o trajeto da viagem o coordenador
repassa as informações gerais aos excursionistas.
Avaliação: Pode ser feita três tipos de avaliações. 1. Antes da realização do
método, onde o próprio instrutor ou guia avalia se o método é o ideal para alcançar
as finalidades previstas. 2. Imediatamente após o término da excursão, onde
avaliam a excursão em si, horário, transporte, roteiro se foi seguido, o local ou
produtor visitado, objetivos, etc. 3. Avaliação posterior onde o extensionista faz o
acompanhamento posterior para verificar práticas adotadas.
21. EXPOSIÇÃO
Vernissage: Evento cultural mais organizado por artistas pintores, escultores e fotógrafos. Podendo definir
como um encontro prévio à inauguração de uma exposição de arte ou outra exposição com outros temas.
Obs. LER também o método “FEIRA” (página 74) e “FESTA” (página 85) neste Manual. .
“A Exposição pode ter vendas mercadológicas”.
69
Tipos de exposições
Exposição temática: tem por objetivo apresentar e destacar um tema específico.
Ex: uma exposição sobre grãos, máquinas agrícolas, leite, etc.;
Comemorativa: destaca um feito, uma data ou algum personagem que tenha tido
relevância histórica ou cultural;
Cronológica: destaca uma época ou momento contando o passar do tempo,
destacando a cronologia dos acontecimentos;
Histórica: são apresentados aspectos de um período e/ou períodos históricos
determinados;
Retrospectiva: apresenta etapas de alguma história ou fato por determinado
período ou tempo, retrospectiva de algum autor ou criador. São selecionados
objetos e obras mais representativas, expressivas e polêmicas;
Individual: onde se apresenta um único local, sem necessidade de outro evento;
Coletiva: Onde é realizada exposições dentro de outro evento coletivo, por
exemplo, quando o Instituto EMATER participa com exposições dentro de grandes
eventos como feiras municipais, regionais, estaduais, federal ou até mesmo
internacional; ou quando são realizados exposições em dia de Campo e outros
métodos;
Fixa: exposição que permanece num mesmo local;
Itinerante: projetada para ser transportada de um lugar para outro.
Permanente: que fica a mostra sem grandes modificações por períodos longos de
tempo, por exemplo, o acervo histórico do Instituto EMATER;
Temporária: que é exibida por um período limitado de tempo.
Duração: é função do que se deseja expor e do objetivo desejado. Depende do acordo com
outros métodos de extensão rural ou outros eventos que permitam a realização da
exposição. Por exemplo, grandes eventos como feiras. De um dia a uma semana se for
temporária.
“Exposição não é simplesmente uma exibição. Ela tem que interagir.
Servir de comunicação com o público recebido”.
70
materiais conforme o planejado. Comissão de divulgação, comissão de recreação,
comissão de apoio entre outras que houver necessidade.
Orçamento: Montar a planilha de orçamento com todos os detalhes. Ver na página 205
neste manual.
Planejamento: Uma boa exposição começa com um bom projeto e quanto melhor
planejadas, mais fácil será a montagem e realização. Definir objetivos educacionais que
podem ser: difundir novas informações, marcar presença, incutir conceitos, apresentar uma
nova identidade visual. Definir a estratégia a ser adotado, definir o que será exposto e
como será a participação da organização do estande.
Público: mesmo sendo um método massal é necessário definir qual o público será dirigida a
exposição, para definir o assunto.
Tema: De acordo com interesse e necessidade do público, respeitando o planejamento de
trabalho. Apresentar idéias novas e tecnologias interessantes e o que tem de novo.
Escolhido o assunto lembrar que a mensagem a ser transmitida na exposição deve ser clara,
simples, oportuna, necessária e recomendável, direta e dirigida a cada observador.
Definição da época: Tem que ser oportunas, podendo ser aproveitadas para uma festa no
município, ou em grandes Feiras, produzidas por outros órgãos. Obedecendo aos
regulamentos de cada evento.
Definição do local: Em exposições individuais considerar a área disponível facilidade de
acesso. Conhecer o local antes para planejar a planta, organizar a movimentação do
público. Se for a local aberto, verificar o tráfego da área.
Distribuição de setores: se a exposição envolve mais que um assunto, verificar a seqüência
lógica, de forma que os visitantes conduzam a atenção para o objetivo pré determinado.
Organização: Arrumar os objetos de maneira atraente e harmoniosa. Utilizar recursos
locais. Dar vida a exposição utilizando:
Elementos vivos, como flores, verduras, plantações, animais, utilização de
atualidade como equipamentos modernos e atuais, máquinas, etc.
Utilização de métodos comparativos, por exemplo, antigamente e agora, ontem e
hoje, antes e depois, etc.
Uso de elementos em ação, como figuras movimentando-se, máquinas
funcionando, demonstrações de resultados, etc.
Uso de som como o alto falante, músicas, mensagens, avisos, etc.
Uso de figuras como fotos, painéis, banners, figuras geométricas, conforme a
oportunidade e o tema.
71
o que poderia provocar acidente com as pessoas e com os objetos a serem expostos. Outra
dica: comidas e bebidas não combinam com ambientes de montagem. Mantenha os
objetos fora do alcance das gorduras presentes nos lanches e demais alimentos.
Dicas abaixo: Algumas dicas podem ser úteis tanto para a montagem em si com para
elaboração do projeto expográfico.
Projeto Expográfico: refere à colocação em exposição de tudo aquilo que diz respeito à ambientação.
Visual: Deverá ser dedicada a comunicação visual que inclui a sinalização, textos
explicativos, etiquetas legíveis para os objetos expostos (cartão de identificação). A partir
daqui já é possível elaborar um cronograma de atividades, pensando desde a pesquisa até a
desmontagem e devolução dos objetos, bem como a avaliação da exposição.
Cores: Verificar a questão de cores – cores claras parecem maiores, cores quentes se
expandem mais que cores frias.
Luz: a luz ajuda a criar uma atmosfera na exposição. Sempre que possível, é interessante
usar uma luz dirigida, mas é importante direcionar o foco para o objeto que está exposto e
não para o visitante. Teto: translúcido com lâmpadas – luz uniforme.
72
Spots: se for utilizar tem um efeito dramático, pode ser insuficiente para a iluminação.
Exposição de trabalhos: Caso sejam expostos objetos confeccionados, devem ser produtos
de qualidade, e o expositor tem que ter o domínio das informações sobre o trabalho
exposto e sobre a importância do bom atendimento.
Livro de assinaturas: Se achar interessante crie um livro de assinaturas que ficará na saída
da exposição à disposição do público. Serve para públicos menores, para dimensionar a
quantidade de visitantes.
Proteção dos produtos expostos: colocar uma proteção que mantenha o público a uma
distância que possibilite ter boa visualização, mas sem tocá-los, podem ser utilizados
cordões ou outros materiais disponíveis que não atrapalhe os objetos expostos.
Quadros: Ao expor quadros, estes deverão estar em média a 1,60 do chão (nível do olho
humano) no horizonte da obra (linha do meio). O alinhamento dos quadros
preferencialmente no horizontal uma do lado da outra, não uma em cima da outra. Facilita
a visualização e o entendimento. A distância do observador e do quadro ou obra é de até
0,80 de altura. A etiqueta deve ser colocada sempre a direita, 1,10 do chão.
Divulgação: A divulgação deve ser feita com antecedência no mínimo dois meses antes.
Utilizar os meios existentes: internet, faixas, rádio, TV, banners, folders, folhetos, outdoor,
jornais, releases, entre outros.
Premiação: Conforme objetivo da exposição poderá ou não ter premiação. Com premiação
há maior interesse dos expositores trazerem seus produtos, mas também poderá haver
mágoas em relação à questão de competição.
73
mesmos os organizadores. Somente o resultado do julgamento é que ser realizará com
todos.
Produtos: Para o julgamento a identificação do produto ou lote poderá ficar oculta para
que os juízes não tenham preferência, é mais justo julgar sem saber de quem é o produto
exposto.
Classificação: separar os produtos pelas espécies que for necessária para que haja
julgamento de igualdade. Será necessário elaborar roteiros ou normas para os
julgamentos. A classificação pode ser expressa por fitas, medalhas, símbolos, conforme a
escolha da comissão organizadora.
OBS: Para trabalhar com exposição é interessante verificar o conteúdo de FEIRA, a seguir.
22. FEIRA
74
apresentando os disponí- um produto, para sele- explorar os Copa do
resultados do veis para cionar canais de comer- cinco sentidos Mundo,
trabalho do órgão a comer- cialização, contatar visão, audição, épocas de
ao público em geral distribuidores represen tato, paladar e chuva,
cializa-
ou de segmentos tantes, lojistas, conhe- olfato. período de
específicos. ção. cer concorrentes, etc. férias, etc.
Obs. Para executar o evento é interessante LER também “EXPOSIÇÃO” (página 69) e
“FESTA” (página 85) neste Manual.
Perfil profissional: Cada atividade profissional exige um determinado perfil daquele que a
executa. Para trabalhar com Feiras o profissional, principalmente aquele que tem a
responsabilidade pelo sucesso na participação de pequenos empreendimentos em feiras e
exposições, é uma pessoa dotada de características muito próprias e peculiares, dentre as
quais se destacam:
• Gostar de desafios e exigências;
• Bom planejador;
• Persistente;
• Organizado;
• Disciplinado;
• Dotado de capacidade de iniciativa;
• Sabe buscar alternativas para a solução de problemas;
• Comprometido com o sucesso dos expositores;
• Dedicado;
• Comunicativo;
• Conhecedor das técnicas de venda.
75
As etapas de planejamento, organização e coordenação são conduzidas pela área de
Relações Públicas em parceria com a área idealizadora da iniciativa.
A contratação de serviços externos pode ser necessária, o que deve ser avaliado pela
comissão organizadora. Eventos destinados a divulgar bens, produtos e serviços costumam
requerer apoio logístico amplo (estandes, painéis, salas para imprensa, telefones,
computadores, internet, impressoras, etc.), apoio operacional (transporte de materiais,
serviços de instalação, serviços de manutenção, etc.) apoio de pessoal (recepcionistas,
operadores técnicos, etc.), apoio de divulgação.
Programação:
O programa é definido conforme as demandas de lançamento e apresentação dos
produtos, a disponibilidade de tempo, a infraestrutura do local e os recursos disponíveis.
Abertura: Não se esquecer do cerimonial que serve para harmonizar qualquer tipo de
evento até mesmo os de pequenas proporções. Mestres de cerimônias, reserva de
assentos, respeito às precedências (quando da presença de autoridades) e outras práticas
são bastante úteis para organizar momentos de destaque e contribuir para que a condução
76
do evento seja eficiente e harmoniosa. Pensar também em um espaço para acomodar os
profissionais de imprensa responsáveis pela cobertura do evento.
Local de uma feira: se tiver pavilhões adequados são os melhores tipos, parques para
exposições agropecuárias próprios para eventos ao ar livre, usados também para feiras
industriais, comerciais e de serviços. Também são realizadas em estádios poliesportivos,
colégios, galpões, etc. É fundamental que o local da feira tenha um bom aspecto externo e
interno, seja bem conservado e limpo. Até mesmo estruturas em lona, tipo circo, são
preferíveis quando não se pode contar com estruturas próprias. Verificar o local para
acesso facial. A ambientação do espaço é fundamental para torná-lo funcional e também
para atrair a atenção dos visitantes, quer seja em uma feira, quer seja em uma exposição.
Planejamento: Começa com uma boa idéia, estrutura-se com o planejamento e só termina
quando o local do evento estiver totalmente vazio e pagos todos os compromissos
financeiros, realizada avaliações e pensado no pós evento. Saber quais são, o momento em
que ocorrerão o que é necessário fazer para que ocorram quanto vão custar quem serão os
responsáveis. Nas feiras e exposições de maior porte, o planejamento inicia-se depois de
concluídos os estudos de viabilidade técnica e financeira. O prazo para conclusão desses
estudos nunca deve ser inferior a um ano. O formato pode variar de acordo com as
estratégias da instituição, porém sugere-se elaborar uma programação diversificada, com
solenidade de abertura, lançamentos, apresentação de serviços, assinatura de convênios,
entrevistas, visitas agendadas, palestras, atividades interativas e atividades dirigidas a
diferentes segmentos de público.
Orçamento: Aqui, todo cuidado é pouco, não só para evitar esquecer alguns itens de
despesa como para não subestimar, ou superestimar, valores e necessidades. Os itens de
despesas são fundamentais para a correta elaboração do orçamento da feira e, por
conseguinte, da aferição dos gastos orçados e realizados. Verificar Orçamento página 205
neste Manual.
Proposta e nome de uma feira: há uma estreita relação entre o nome e a proposta de uma
feira ou exposição. O público visitante ou expositor deve poder depreender o tipo de feira,
e o que vai lá encontrar, a partir do nome do evento. Nada impede que se use uma sigla,
mas deve ficar clara a proposta do evento.
Octanorm: sistema modular de tubos de alumínio, com oito lados, utilizados para
montagem de estandes, com variado tamanho e ranhuras. Esses tubos são chamados de
montantes e neles, encaixam-se vários tipos de travessas: retas, curvas, largas ou estreitas.
77
a montagem de estruturas curvilíneas. Os montantes oitavados (padrão) e as travessas de
amarração em alumínio podem ser encontrados com acabamentos natural, leitoso ou
coloridos. Dependendo do projeto arquitetônico também é encontrado os mais diversos
tipos de placas, chapas ou vidros de fechamento. Alguns expositores preferem fazer sua
própria montagem utilizando outro tipo de material. Existem os toldos desmontáveis que
são de diversos tipos.
Divisórias: Nas cidades de maior porte existem empresas especializadas em montagem de
feiras e exposições, as quais são contratadas pelos organizadores para realizar as
montagens dos estandes. Exercitar a criatividade, usando materiais alternativos e mais
fáceis de serem encontrados: madeira compensada ou reconstituída, lonas plásticas,
aramados, etc.
Piso: Dependendo do tipo de construção onde se pretenda realizar uma feira (pavilhão,
estádio, clube, hotel, etc.), talvez não seja preciso utilizar outro tipo de piso, ou forração,
além do existente no local. Porém, se por questões de proteção ou de acabamento for
necessário usar uma forração, a mais utilizada é o carpete de 3 (três)mm, aplicado
diretamente sobre a superfície existente ou sobre tablados especiais utilizados na
montagem dos estandes.
Treliça espacial: São estruturas tubulares, quase sempre em alumínio, que servem para
“fechar” a parte superior dos estandes. Podem ser vazadas ou totalmente fechadas com
outros materiais. Nelas são fixadas as luminárias e outros elementos de acabamento e
decoração.
Força e luz: Mesmo que a iluminação do recinto da feira seja boa, sempre é recomendável
dotar os estandes de iluminação própria. Duas ou três lâmpadas (spot lights) já fazem
diferença numa área pequena, enquanto estandes acima de 9m2 exigem mais iluminação.
Toda a instalação elétrica do pavilhão ou prédio deve ser revista e avaliada para não se ter
surpresas com sobrecarga ou curto-circuito. Um bom eletricista ou mesmo a empresa local
responsável pela distribuição de energia pode promover.
Pessoal de apoio: Além daquelas vinculadas aos promotores e organizadores, que cuidam
dos aspectos administrativos e de gestão, há muitas outras pessoas que são responsáveis
pela montagem e funcionamento do evento. Essas pessoas costumam trabalhar para
organizadores e montadoras, por meio de contratos temporários, ou atuam de forma
autônoma.
Capital Humano: Algumas montadoras e ou próprios organizadores já trazem seu grupo de
trabalho. São prestadores de serviços especializados, mas é bom pensar no capital humano
que irá precisar como recepcionistas, pessoal de serviços gerais, encanadores, eletricistas,
78
letristas, pintores, carpinteiros, aplicadores de carpetes, instaladores de redes de telefones,
instaladores de rede para computadores e telefones, chefe de montagem, instaladores de
aparelhos de ar-condicionado, operadores de som, instaladores de equipamentos
multimídia. Podem ser incluídos, ainda, os fornecedores de mobiliário, de plantas
ornamentais, de serviços de copa e bar, fotógrafos, etc. Ou seja, todos pagam para poder
explorar seus serviços durante uma feira. Cabe aos organizadores negociar quais serviços
serão explorados por um ou por outro, e a forma de cobrança: taxa fixa ou um percentual
sobre o valor dos serviços prestados. Quando os organizadores não desejam explorar esses
serviços, preferindo delegá-los a terceiros, mesmo assim é comum negociarem uma
contrapartida.
Público-alvo: Dois tipos: expositores (ou ofertantes) e visitantes (ou compradores).
Expositores: Todo o esforço deve ser feito pelos organizadores para conseguir expositores
que efetivamente possam despertar o interesse dos visitantes. O desafio consiste em
inovar, em atrair expositores que apresentem produtos e serviços de real interesse do
público visitante. Sempre é possível encontrar bons expositores no município, no Estado ou
na região onde se realiza uma feira. Portanto, devem-se esgotar todas as possibilidades
mais próximas, antes de imprimir esforços sobre outras regiões mais distantes. É mais
econômico, prestigia, valoriza e fortalece a atividade econômica local ou regional.
Já, para as feiras de abrangência nacional e internacional, os organizadores costumam
valer-se de parceiros ou agentes radicados nos Estados e nos países de seu interesse, para
realizarem a divulgação e a venda de espaços.
Visitantes: Quando os organizadores realizam uma feira, o fazem tendo em vista múltiplos
interesses: divulgar e promover uma comunidade, oportunizar negócios para as empresas
expositoras, promover a economia local, estadual ou regional, angariar recursos
financeiros, etc. Isso, entretanto, só é possível se puder contar com um bom fluxo de
público visitante. Para tanto, os organizadores devem esforçar-se para vender os
espaços/estandes para boas empresas e, depois, preocupar-se com os visitantes para
2. Área de alimentação: Nos pavilhões alugados existem pessoas que por contrato, tem
direito a explorar o restaurante ou o bar-lanchonete durante os eventos ali realizados. Os
organizadores podem sublocar algumas áreas para que nestas se estabeleçam outros
prestadores de serviços de alimentação, cobrando uma taxa dos permissionários
selecionados. É indispensável haver uma aprovação prévia do corpo de bombeiro local, se
for haver a utilização de material inflamável (gás). Outros serviços de alimentação, dentro e
fora do pavilhão, podem ser oferecidos aos visitantes e expositores: quiosques de pipoca,
cachorro-quente, guloseimas, etc.
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3. Sanitários: é importante contar com uma quantidade adequada de unidades sanitárias
proporcional ao número esperado de pessoas. Sempre limpos conforme utilizado.
80
2. Controle de tráfego de veículos: Negociar com autoridade de trânsito local, polícia
militar ou guarda municipal, sobre as condições de controle e orientação do tráfego nas
vias públicas de acesso à feira. Dentro do local do evento
3. Contratação de seguro: Todo cuidado e atenção devem ser dados à segurança das
pessoas. Podem acontecer quedas de materiais suspensos, choques, etc. Daí a necessidade
de se ter o maior cuidado com os aspectos de montagem da feira como um todo, e as
responsabilidades da montadora. Ainda assim, devem contratar um seguro de
responsabilidade civil que cubra eventuais danos físicos causados às pessoas no local da
feira.
4. Primeiros socorros: Nas feiras e exposições onde há uma expectativa de grande fluxo de
visitantes, é comum se encontrar pelo menos uma unidade móvel de assistência médica
(paramédicos). Os organizadores conseguem, por meio de permuta, disponibilizar esse
serviço com empresas especializadas que aproveitam o evento para divulgar suas marcas e
seus serviços.
5. Taxas da prefeitura local: Verificar quais taxas e negociar valores ou a isenção ou, em
prol dos interesses comuns. Quando isso não é possível, pela característica da própria feira,
resta avisar expressamente aos expositores sobre suas obrigações tributárias.
ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO:
Divulgação:
Convite: A opção por emitir convites cabe à equipe organizadora. Para expositores, é
sempre útil elaborar convites diferenciados para estimular a participação. Para feiras, o
trabalho de divulgação costuma ser suficiente para levar informação e despertar o interesse
dos públicos. Ainda assim, se for realizada, por exemplo, uma solenidade de abertura com a
presença de autoridades, pode-se recorrer ao envio de convites personalizados. A equipe
organizadora deve avaliar. Preparar a divulgação da feira nas mídias tradicionais e digitais,
81
combinando ações de assessoria de imprensa. Contatar especialmente a mídia local e
pautar os veículos de comunicação da instituição para a cobertura jornalística.
Sugere-se contatar a entidade organizadora da feira ou exposição e solicitar a inserção das
iniciativas da instituição no programa oficial, com possibilidade de inclusão dos conteúdos
no site, folhetos e outros meios de divulgação do evento.
Existem várias plataformas para blogs, citamos como exemplo: WordPress, que além de
oferecer uma boa ferramenta, costuma performar bem nos mecanismos de busca, como o
Google. Uma Alternativa: Blogger, do Google, mas já foi bem utilizada. Tumblr, do Yahoo.
Alternativa simples de usar. E outras tantas existentes. É só pesquisar que encontra.
Streaming de vídeo: é uma forma de atingir quem não participou do evento e despertar o
interesse para que participe dos próximos
Tanto expositores como visitantes ficam mais suscetíveis a participar de eventos dos quais
ouvem ou vêem mais propaganda.
Citamos alguns exemplos:
82
Venda de espaços (estandes) - A parte mais delicada e crítica de qualquer feira ou
exposição é vender bem os espaços. Selecionar muito bem as empresas, alvo, comunicar-se
com elas, visitá-las sempre que possível e tratar de fechar a venda dos espaços de
exposição. Requer profissionais qualificados, capazes de argumentar e negociar. Tudo
ajuda: mala-direta, anúncios, cartazes, releases, etc.,
Para a venda deve ter o básico do contrato.
• Clara identificação e caracterização do contratante e do contratado;
• Clara descrição do objeto do contrato;
• Obrigações das partes contratantes;
• Valores e formas de pagamento;
• Rescisão e penalidades.
Preços: O preço do metro quadrado de estande a ser cobrado pelos organizadores pode
variar, em razão da localização do estande, das suas dimensões, da montagem padrão ou
básica e da área livre (chão). Os bons organizadores sabem que o importante é oferecer
diferentes opções para os potenciais clientes expositores, respeitadas as normas
construtivas da feira: altura máxima dos estandes, limites, materiais utilizáveis, etc.
83
Avaliação: Pode haver uma negociação com escolas, universidades e estudantes podem
aplicar uma pesquisa de opinião por amostragem. Realizar pesquisas, tanto com os
expositores como com os visitantes. Dos expositores devem-se extrair avaliações sobre o
local de exposição, o período da feira, o horário de funcionamento, a organização do
evento, o nível dos visitantes, o que funcionou, o que não funcionou, sugestões e outros
elementos que considerem importantes, principalmente sobre os negócios gerados na feira
e as perspectivas futuras. Dos visitantes devem-se obter informações sobre o motivo que os
levou à feira, se encontraram o que buscavam, se o mix de expositores estava bom, o que
acharam da organização, se o horário estava apropriado, etc. Recomenda-se também
avaliar a possibilidade de os funcionários destacados para atuar durante o evento portar
peças que facilitem a sua identificação, como camisetas ou crachás produzidos para o
evento. Verificar se produtos e serviços da instituição que serão expostos estará atualizados
e adequados para distribuição e apresentação ao público visitante.
Receitas: Além das receitas provenientes da venda dos estandes, os bons organizadores de
feiras e exposições exploram ou cedem à exploração outras fontes de renda. Como
quiosques, as áreas de alimentação, o catálogo de expositores, os serviços prestados por
outras empresas, locação de espaços para afixar banners, serviço de distribuição de
brindes, anúncios no serviço de som, etc.
Cobrança de ingresso: Conforme o tipo de feira ou exposição decide pela cobrança ou não
de ingressos. Nas feiras comunitárias é comum a venda de ingressos ou a doação de
alimentos como forma de o visitante ter acesso à feira.
84
básicos e indispensáveis à tomada de decisão: nome do evento, local, data e horário de
realização, abrangência, setores contemplados (expositores), público-alvo (visitantes),
expectativa de público, estatísticas, o plano de mídia e os detalhes dos valores envolvidos,
constarem valores, os veículos de comunicação e locais onde aparecerão ou serão citados o
nome do patrocinador e outros dados que achar interessante e útil. Empresas potenciais
patrocinadoras costumam ter planos de marketing.
Autonomia: Este é um dos pontos mais delicados para um profissional de feiras e eventos.
O ideal seria que tivesse, na linha ascendente, o menor número possível de dirigentes
superiores, pela necessidade de tomar decisões rápidas e freqüentes, todos os dias. O
coordenador muitas vezes é obrigado a decidir sobre inúmeras ocorrências que surgem as
vezes inesperadas, outras negociações que aparecem, seleção de fornecedores,
montagem e decoração, orçamentos, preços, prazos, desistências de última hora,
recrutamento e capacitação de expositores, organização de caravanas, e mais uma série de
situações. Se não puder contar com uma boa dose de autonomia, tudo fica mais
complicado
23. FESTA
Obs. LER“DIA ESPECIAL” (pag. 53); “EXPOSIÇÂO”(pag. 69) e “FEIRA” (pag.74) neste Manual
85
Obs. Geralmente as “Festas” já são calendarizadas pelo próprio município e o Instituto
EMATER participa da construção do evento e se responsabiliza por alguns itens.
Algumas Festas do ano de 2017, onde o Instituto EMATER participa ou realiza: Festa da
Uva; 13ª Festa do Frango e 8ª Festa da Banana; Festa da Soja juntamente com 13ª concurso
Regional de Redução de perdas na colheita da soja; Festa do Vinho e Queijo; 7ª Festa da
Família Rural; Festa do Pescador; Festa do Divino; Festa do Vinho; Festa do Colono; Festa do
Agricultor; 19ª Festa da Orquídea e do Peixe; 16ª Festa Nacional do Charque; Festa do
Pêssego; Festa do Arroz - Arroz Irrigado, Leite, Meio Ambiente; Festa da Erva Mate, XXVIII
Festa Nacional do Carneiro no Buraco e Exposição Agropecuária e outras
Planejamento: Planejar como todo o evento exige. Para montar um grande evento, o ideal
é colocar as ideias no papel e começar um grande planejamento a partir de interesses e
gostos em evidencia, colocando as ideias em prática para transformar uma simples festa no
maior evento já visto.
Documentações: qual equipe responsabilizará por essa parte: como as obrigatórias por lei -
licenças, alvarás, bombeiros, certificados, contratações, termos de responsabilidades,
laudos técnicos de segurança, legislação para o evento, ECAD e outros.
ECAD: Escritório Central de Arrecadação, órgão privado, para arrecadar os direitos autorais
de cada música nacional ou estrangeira tocada "em execução pública" no Brasil.
Divulgação: Quanto mais utilizar os meios de comunicação, mais divulgada será a Festa,
desde que o município consiga oferecer hospedagem e alimentação ao público
comparecido, alguns municípios disponibilizam casas familiares para hospedagem. A
divulgação deverá ser constante. Antes, durante e depois da realização da festa.
86
feira de agronegócio; dia de campo ou tarde de campo ou tarde de tanque; gincanas;
torneios: de truco, xadrez, futebol, esportivos, e outros; concursos: de pesca, de musicas
sertaneja; entrega de prêmios; sorteios de prêmios atrativos: principalmente sorteio em
espécie; desfiles; passeios de moto; rodeios: por exemplo, rodeio do bagre ensaboado, de
cavalo e outros; cavalgada; demonstração de arrancada de tratores; encontros religiosos;
entretenimento: muita música, principalmente através de shows com contratações de
cantores, bailes, etc.
Pós evento: A coordenação deverá já ter planejado e ser analisado quais são as
providências indispensáveis após a realização da Festa. Verificar a necessidade de
avaliações e os tipos a serem realizadas. Avaliar e analisar seus resultados e metas
alcançadas. É interessante dar um retorno aos executores e público de alguns dados
interessantes, principalmente os agradecimentos.
Sábado, 3
10às 21h – 14º Salão de Negócios;
10h – Praça de alimentação, parque de Diversão e barraquinhas com comercialização de frutas;
21 h – show com Vitor & Vanuti.
Domingo, 4
5h às 15 h – Pesca no Lago: inscrições são um quilo de alimento por vara / máximo de duas varas por pessoa;
9h – Praça de alimentação, parque de diversão e barraquinhas com comercialização de frutas;
9h às 20h – salão de Negócios.
87
Modelo de Programação da “18ª FESTA DAS ORQUÍDEAS E DO PEIXE” – MARIPÁ – PR
88
24. FÓRUM
Obs. LER também PAINEL (pag. 117); PALESTRA (pag. 120) e CONFERÊNCIA (pag. 22)
89
• Verificar o tema conforme o objetivo e programação;
• Designar o moderador para coordenar o debate, que irá montar as regras e informar
ao público;
• Elaborar lista de convidados e emitir os convites;
• Programação;
• Identificação dos participantes e organizar inscrição dos participantes que desejam
Fazer as perguntas;
• Levantar a necessidade de recursos audiovisuais junto aos expositores;
• Prever cobertura fotográfica e jornalística do evento;
• Designar equipe para consolidar o material produzido, registrando-o nos anais
• Estratégia de comunicação;
• Planejamento financeiro;
• Recursos audiovisuais e outros equipamentos;
• Transporte;
• Hospedagem;
• Recepção;
• Avaliação.
Programação das atividades: Em geral, o fórum é muito utilizado para viabilizar a discussão
de problemas de ordem pública e temas polêmicos. No formato mais simples, consiste em
uma apresentação breve de um assunto pelo um bom orador, seguida das fases para
perguntas, comentários e recomendações finais.
Tempo dos temas: Em geral, fórum é utilizado quando se deseja discutir problemas
públicos e temas polêmicos. Prever uma hora para cada tema, sendo 40 minutos para
apresentação e 20 minutos para a platéia opinar, perguntar e receber respostas.
Sugere-se um intervalo de dez minutos entre debates.
90
Realização: Compreende o conjunto de normas que estabelecem os processos de execução
do evento, sendo destinado ao seu público externo (participantes). Contém as normas que
disciplinam os direitos e deveres, competências e atribuições do público interno envolvido
na organização do evento. Mensagens especiais ou um pequeno brinde/lembrança podem
ser entregues a todos os congressistas com votos de boas-vindas. Os temas são expostos
por orador indicado pelos grupos participantes, geralmente entidades representativas de
segmentos da sociedade, e apresentados à mesa de trabalho, constituída por autoridades
ou especialistas.
Recursos auxiliares: sonorização, projeção de imagens e sistema de videoconferência.
Todas as providências técnicas devem ser checadas com a devida antecedência.
91
Obs. Tem o formato parecido com dia de campo com alguns temas sendo tratadas em
conjunto o outros separados em grupos (estações). Também formato de reunião técnica,
com princípios práticos, porém sempre de forma participativa. O agricultor deve participar
durante as explanações.
Público: Agricultores, lideranças rurais, pesquisa agrícola, assistência técnica, extensão rural
e estudantes.
Coordenador: Coordenação geral e regional do giro técnico.
Planejamento:
• O planejamento do giro técnico é realizado pela extensão rural e pesquisa agrícola
na definição das regiões, datas, horários, propriedades de referência selecionadas e
planejamento dos temas. Ocorrem durante a safra estabelecendo-se um calendário
de eventos (giro) de acordo os períodos de semeadura da cultura nas diferentes
regiões. Como exemplo, na cultura da soja ocorre entre o florescimento e início da
fase reprodutiva.
Execução:
• Comissão organizadora: É composta por representantes da pesquisa e da extensão
rural. Sua função é estabelecer um planejamento integrado nos temas a serem
tratados, planejamento de viagem, materiais didáticos e de divulgação.
• Comissão local: Composta por representantes da extensão rural. Tem o papeis a
divulgação, seleção do público, contato com imprensa, preparo da propriedade e
recepção.
92
• Levantar Elaborar lista de convidados e emitir convites;
O cronograma dos locais dos eventos, datas e horários são estabelecidos prevendo-se
facilitar a participação local e de acordo com o estágio das lavouras nas unidades de
referência. Os intervalos entre eventos do giro devem atender as necessidades de tempo
de deslocamento da equipe técnica de apoio.
Tema central:
Palestrantes/Debatedores:
Orçamento:
Local:
Material e equipamentos:
As Unidades de referências recebem materiais de apoio como, por exemplo, o pano de
batida para o monitoramento semanal de pragas, e do coletor de esporos da ferrugem
asiática da soja para o monitoramento da doença. Outros materiais de apoio são
93
repassados aos produtores parceiros como inoculantes para sementes e materiais em
tecnologia de aplicação.
Divulgação:
Em cada evento programado do giro técnico são realizados as divulgações locais e nos sites
institucionais da pesquisa, extensão rural e parceiros do projeto.
Nos mesmos sites são divulgados no formato de "Informativo semanal" os resultados
trabalhos de acompanhamento das UR's durante a safra e dos eventos realizados
Ao final da safra as informações geradas nas UR's são analisadas e os resultados publicados,
assim como o relato do giro técnico realizado numa única publicação técnica.
Giro Técnico foi escrito por: Eng. Agr., Dr. Nelson Harger - Gestor de Projeto -
Instituto EMATER – Apucarana - Paraná
26. INAUGURAÇÕES
Pública: É para o público que será realizado um convite público via rede social ou até
mesmo em anúncios de jornais locais ou emissoras de TV ou rádio para convidar a
população.
Dirigida: Os convites são personalizados e atrações especiais são contratadas. Nesse tipo de
evento a confirmação de presença acaba sendo exigida um coffee-break ou um coquetel
que é servido a esses convidados.
94
Duração: Em torno de 2 (duas) a 4 (quatro) horas e pode ser feita em qualquer horário do dia.
• Montar o objetivo;
• Escolher o local, data e horário;
• Definir o evento: almoço, jantar, coquetel, ou uma simples solenidade. Para essa decisão
considere o tipo de atividade que vai inaugurar;
• Orçamento;
• Elaborar lista de convidados e emitir os convites;
• Montar o cronograma e programação;
• Levantar a necessidade de todo equipamento audiovisual necessário;
• Providenciar decoração para o local;
• Dispor de equipe para atender aos convidados;
• Prever cobertura fotográfica e jornalística do evento, enviar release para imprensa, se for
o caso; auxilia a fortalecer e a tornar mais conhecido à atividade por meio da gestão do
relacionamento com a imprensa.
Além de gerar notícias, esse serviço poderá lhe fornecer um clipping com todas as matérias
veiculadas sobre a atividade.
• Avaliação.
Público: Definir o público alvo, que tem interesse no evento e que o coordenador também
tenha interesse nesse público, que possa trabalhar com eles em outro evento. Todos os
parceiros fazem parte do público. Receba muito bem seus convidados, dê atenção a todos,
demonstre interesse e o principal, cative-os, é o público que se vai trabalhar.
Data: É tão importante quanto o tipo de evento. Observar se não tem outros eventos,
especialmente de caráter cultural, que possam ter no local. Esse detalhe é extremamente
importante se você quer bastante atenção do público e da mídia.
Convite: Devem ser elaborados com cuidado. Ser simples e objetivo. O envio ou entrega
dos convites deve ser feito com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência para
convidados da mesma cidade, e 30 (trinta) dias para convidados de outras cidades. Solicite
confirmação de presença.
DICA: Para abreviar horas é “h”: 15h, 19h, 10h15min. (ou 10h15). O ritual do corte de fita
está caindo em desuso, o simbolismo surgiu no reinado da Rainha Vitória na Inglaterra em
1840. Ela queria homenagear os soldados de seu exército com uma condecoração e então
quando eles chegavam das batalhas ela “cerrava a fita vermelha” para sua passagem. Com
o tempo, essa tradição entrou para as inaugurações com o significado de abrir novos
caminhos.
95
Ambiente: Na inauguração o objetivo principal é fazer com que os convidados, além de
conhecer o objeto inaugurado, falem sobre ele. Portanto o local deve ser bem organizado
de forma que os convidados circulem pelo ambiente e interajam com outros convidados.
Faça um cronograma com a programação e providencie decoração adequada para a
ocasião, se faz necessário contratar uma pessoa especializada conforme ao tipo de
inauguração. Colocar som ambiente e serviço de microfone.
Identidade visual: Cuide e crie a identidade visual para a inauguração mostrando a marca.
Auxilia a criar um ambiente mais harmonioso.
Realização: Pode também ser virtual. Com muita divulgação. O benefício é que não tem
despesas, mas a inauguração física é a melhor, mais rica e com melhores resultados.
Materiais: Deve ser considerado o conceito do produto ou serviço que será inaugurada.
Deve atrair o público e não para simplesmente inaugurar. Produzir folder ou outro material
que apresente e divulgue a atividade. O mais importante na hora de planejar o evento de
lançamento é que ele deve estar alinhado com a essência do que será divulgado.
Capriche nas dicas de marketing. Crie um mailing formado a partir de dados já existentes,
dos contatos já realizados, sites ou nas mídias sociais.
Mailing: É um banco de dados que reúne nomes, endereços e dados adicionais de consumidores
e prospectos (pessoa não consumidora de um determinado produto ou serviço que tem potencial
de vir a se tornar um consumidor) para serem utilizados em marketing direto, tais como mala
direta, marketing direto, tais como mala direta, telemarketing e correio eletrônico
"É preciso ter ESPERANÇA, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que
tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança,
é Espera. ESPERANÇAR é se levantar, é ir atrás, é construir, é não desistir!
ESPERANÇAR é levar adiante, esperançar é juntar-se com
outros para fazer de outro modo...” Paulo Freire
96
27. INTERCÂMBIO
Obs. Assemelha-se ao método EXCURSÃO (página 67) neste Manual. Porém tem como
característica o diálogo entre pessoas de grupos e classes sociais iguais.
Duração: varia de acordo com a distância do local e o tipo de experiência a ser visitada.
Existe intercâmbios de uma manhã ou tarde, como de 1 (um)dia até uma semana ou mês.
Procedimentos para realização: Identificar experiências exitosas que sejam coerentes com
a necessidade de aprimoramento do grupo ou da pessoa. Se for com um grupo que será
levado pelo extensionista, verificar a possibilidade de realizar uma visita ao local a ser
visitado, a fim de saber o andamento da experiência ou o resultado, analisando a
oportunidade do intercâmbio. Apresentar ao grupo interessado em realizar o intercâmbio
as experiências identificadas E as condições atuais para a visita. Avaliar e definir, com o
grupo, a importância ou necessidade da experiência a ser conhecida.
97
o tipo de transporte para o local e as despesas necessárias. Definir com o grupo, o número
de participantes do intercâmbio, a fim de não prejudicar o objetivo a alcançar e permitir o
controle do grupo. Providenciar o material e os recursos necessários
Execução: Orientar o grupo sobre os pontos mais importantes que devem ser observados e
discutidos, sobre o tema comum interessado, durante a visita e assumir o compromisso de
socializar as informações obtidas com as demais pessoas que não participaram do
intercâmbio.
Avaliação: Realizar uma avaliação participativa com o grupo sobre os objetivos esperados.
28. JORNADA
98
Duração: Tem duração de 2 (dois) a 5 (cinco) dias. Pode perdurar por vários dias,
dependendo da complexidade e tamanho do evento.
Planejamento:
Formato: deve-se pensar no formato do evento com base em dados concretos: resultados
desejados, tempo disponíveis, espaço físico, infraestrutura, custos, número de
participantes.
Apoio cultural: Diferente do patrocínio. Nesse caso é com a permuta de bens e serviços.
Incentivos fiscais: Procurar leis de incentivo à cultura que permitem a redução do valor dos
impostos federais, estaduais e municipais do patrocinador que investe em cultura.
99
Lista dos convidados: público, palestrantes, cientistas, pesquisadores;
Conclusões: Podem definir linhas norteadoras para os trabalhos em grupo, também podem
servir de diretriz para a classe. Elaboração de anais e agradecimentos.
100
conferências, etc. coordenador. A mesa- redonda algo;
agrega muito Se o
É utilizada quando o assun- valor a Cria um clima assunto
to ainda não está consoli- conferências e propício à não for
dado e suscita discussões; congressos; franca troca de inte-
de idéia. resse da
Pode ter caráter decisório, Necessita de platéia
onde os membros decidem planejamento, gera
de forma democrática o preparação e imparcia-
destino de algo. liderança forte. lidade.
Planejamento: Definir o foco, porque nem sempre as questões a serem discutidas são
simples e organizadas. Quanto mais concentrado no foco mais bem sucedido será o evento.
Definir local, data, hora, convites, logístico como serviço de copa como água, café,
açúcar/adoçante, xícaras para chá e café, copos descartáveis ou de vidro, chás, leite em pó,
se necessário contratar garçom e copeira. Definir previamente qual a dinâmica a ser
adotada pelo coordenador. Elaborar roteiro do locutor para a solenidade de abertura.
Montar regras para os expositores e platéia. Checar o funcionamento dos equipamentos, a
quantidade e a padronização das cadeiras, bem como a disposição de material publicitário
no local. Checar a iluminação, verificar se há cortinas e persianas, pois a incidência de sol
nos diversos períodos do dia pode prejudicar a realização do evento. Checar a limpeza do
local. Em geral as mesas-redondas não exigem nenhum esquema de decoração especial.
Caso o evento envolva um grande número de participantes, inclusive com a presença de
diversas autoridades e especialistas, devem ser elaborados crachás de identificação.
Montar a programação através de uma agenda ampla com grande potencial para discussão.
101
Ditar as regras da mesa-redonda.
Articular os temas em discussão.
Envolver os participantes menos confiantes.
Intervir quando for preciso, principalmente controlando com rigidez o tempo.
Manter a discussão em movimento de uma forma descontraída, mas proposital.
Execução: Em geral:
Os trabalhos são iniciados pelo coordenador ou moderador que inicia apresentando
cada um dos membros da mesa que são pessoas gabaritadas em determinados
assuntos que serão os da pauta.
O coordenador das atividades após apresentar os membros da mesa, apresenta o
secretário (a) que elaborará a ata e também se apresenta.
Informa sobre as regras dispondo, mostrando objetivos, expondo o tempo de
exposição para cada um da mesa, orientando a todos os participantes para que as
discussões se mantenham em torno do tema principal e outras atribuições.
Os expositores farão suas exposições orais. Cada participante apresenta sua
posição pelo tempo de 7 (sete) a 10 (dez) minutos. Neste agrupamento cada
integrante pode expressar seus pensamentos livremente.
Ao término das exposições, os debates por meio de comunicação verbal podem
ocorrer apenas entre os membros da mesa (mesa-redonda fechada) ou podem ser
estendidos à platéia, ouvintes ou telespectadores (mesa-redonda aberta).
Após a apresentação, os debatedores discutem o tema entre si, utilizando cerca de
2 (dois) minutos para cada pergunta e 2 (dois) minutos para cada resposta. São
admitidas perguntas, respostas e réplica, mas nunca tréplica.
Quase sempre há o que se costuma chamar de primeira “rodada”, durante a qual
cada especialista expõe seu trabalho no prazo combinado; do contrário, o
coordenador terá a obrigação de frear sua apresentação.
Em algumas mesas redondas é viável a produção de uma fase de transição, durante
a qual os expositores direcionam perguntas uns aos outros e debatem
pensamentos discordantes. Só depois são abordados pelos presentes. Mesa-
Redonda e Painel se distinguem justamente neste ponto.
Caso a mesa-redonda for Aberta o público pode finalmente fazer seus
questionamentos tirando suas dúvidas, seja através de perguntas redigidas em um
pedaço de papel e entregues aos monitores, que as encaminharão ao moderador,
ou verbalmente quando se dirige diretamente ao convidado que lhe interessa
interrogar.
As respostas são dadas na hora, ao vivo ou quando falta tempo, enviadas ao
interlocutor, posteriormente, via correio eletrônico, no caso de o evento ser
televisionado.
O coordenador define o tempo para cada pergunta, caso contrário há participantes
que se esquecem do tempo e faz um discurso em vez de uma pergunta.
Quando o tempo se esgota o moderador intervém novamente e conclui o encontro,
lembrando sempre a importância dos presentes para o desenvolvimento da
reunião.
Findos os debates, a ata do evento deve ser lida e aprovada por todos, bem como é
comum a elaboração de monções e aprovação pelos membros da mesa.
Tradicionalmente, a ordem dos trabalhos resume-se a: presidência da mesa,
questões de ordem, assuntos antigos, assuntos novos, atas, monções e votação.
102
Também outras ordens dos trabalhos podem ser adotadas sem prejuízo do
desenvolvimento das atividades.
30. MOSTRA
103
31. DIFERENÇAS BÁSICAS
D I F E R E N Ç A S B Á S I C A S
EVENTO CARACTERÍSTICA
32. MUTIRÃO
É o auxílio que prestam uns aos Agilizar e Para Desperta o Caso não
outros membros de um garantir um qualquer espírito de seja bem
determinado local; objetivo, iniciativa trabalhar planejado
em equipe e pode
mobilizando coletiva
Realizada através de um sistema cooperação; haver
de rodízio e sem hierarquia. coletivamen- para a descon-
Serve para somar esforços para te com ajuda execução Exercita o tenta-
resolver problemas iguais, mútua e de um senso de mento por
tendo também como benefício prestada serviço não ajuda parte de
comum; mútua; alguns
gratuitamen- remunera-
te. do. participan-
Desenvolve
Qualquer mobilização de tes.
o trabalho
indivíduos, coletiva e gratuita,
participativo.
para execução de serviço que
beneficie uma comunidade.
104
PASSOS PARA EXECUÇÃO
Duração: Conforme o conteúdo, por exemplo, se for de colheita somente o período, se for
mutirão de culturas, é outro período, se for mutirão de construção de qualquer edificação é
o tempo que leva para o trabalho.
33. OFICINA
105
PASSOS PARA EXECUÇÃO
Planejamento:
106
PLANEJAMENTO:
Planejamento
107
para favorecer a integração. O especialista inicia com o tema para sensibilizar o
publico na oficina é recomendável ter a parte teórica e a demonstração da prática;
No desenvolvimento da oficina, que é o terceiro momento do esquema acima é
Interessante dividir o público em subgrupos de trabalho, para discussão e
montagem de propostas ou encaminhamentos referente ao tema, promovendo a
construção do conhecimento de forma coletiva;
Plenária do resultado dos grupos.
Término: No encerramento da Oficina, faz necessário realizar a avaliação que
servirá para a indicação de novos rumos e propostas de novas oficinas para
continuidade do tema, se houver necessidade. É feita pelos participantes que
poderá ser verbalmente, escrita, cênica, proporcionando leitura individual e
coletiva do acontecido.
Cênicas ou Cénicas: São todas as formas de arte que se desenvolvem num palco ou local de
representação para um espectador público. Como dança, teatro, circo, comédia, ópera.
34. OLIMPÍADA
108
Obs. LER também EXPOSIÇÃO (pag. 69); FESTA (pag.85); FEIRA (pag. 74); PALESTRA
(pag.120), TORNEIO (pag. 161) e CONCURSO (pag. 33) neste Manual
Obs. Há possibilidade de realizar diversos tipos de olimpíadas. Também pode ser realizada
dentro de outro evento maior, como por exemplo, uma grande exposição de todos os
níveis. Ou simultâneo aos grandes eventos.
Duração: A Olimpíada do Leite é de 4 dias. Mas uma Olimpíada pode durar até 12 dias.
Planejamento: Planejar como todo o evento exige. O ideal é colocar as ideias no papel e
começar um grande planejamento a partir de interesses e gostos em evidencia, colocando
as ideias em prática para transformar uma simples festa no maior evento já visto.
Montagem do Projeto: O projeto deverá ser elaborado com toda equipe. Montar um
Projeto contendo a justificativa, os objetivos em cima do que se pretende a
operacionalização, resultados esperados e outros itens que achar necessário.
Elaboração do regulamento: Caso haja eventos anteriores o regulamento pode ser baseado
e adaptado aos montados anteriormente.
Elaboração da marca: Logo e slogan sempre são adaptados aos anteriores. De forma que
chame a atenção. No caso da Olimpíada do Leite o desenho é diferente a cada ano.
109
Divulgação: A divulgação é realizada a nível nacional através dos meios de comunicação
local e regional. É realizado panfletos, banners, faixas, etc.
Estratégia de ação:
110
Comissão de julgamento: No julgamento são obedecidas as pontuações conforme as
modalidades e já pré definidas no regulamento.
Classificação: São diversas raças participantes, onde há regulamentos que devem ser
respeitados nas classificações.
Premiação: Alguns prêmios são ofertados pelos parceiros como a sociedade rural,
entidades interessadas nas olimpíadas. A premiação é para diversos tipos de modalidades
como campeãs, melhor ordenador manual e outros. Os prêmios têm que despertar
interesse. Já foram entregues prêmios como: poço semi-artesiano, moto zero quilômetro,
viagens com acompanhante ao nordeste, R$ 3.500,00 em ração, ordenhadeiras, novilha
Jersey, R$ 3.000,00 e outros valores em sêmen, 12 T de presecato e outros prêmios que
cativam o participante.
Art. 2º - Finalidades:
111
CAPITULO II
DA INSCRIÇÃO
Art. 4º - Poderá concorrer como participante, todo e qualquer que dedique a exploração
leiteira da região da amerios e convidados.
Parágrafo 1º - Os participantes deverão fazer suas inscrições até o dia 10 de março de 2017.
Parágrafo 2º - Cada produtor poderá inscrever até quatro animais para cada categoria,
prevista no Art. 5º, desde que não inscreva mais de 12 animais em todo o Torneio.
Paragrafo 3º - Os animais do torneio leiteiro deverao dar entrada no parque de exposição até
dia 13 de março.
Paragrafo 4º - Os animais deverao ser inscritos no torneio leiteiro até 14 de março as 12h00.
Paragrafo 5º - O animal concorrera em nome do produtor que inscreve-lo no torneio
independente da origem do GTA.
Parágrafo 3º - Fica vedado a substituição de animais no torneio após a ordenha de esgota,
que será realizada no dia 14 de março de 2017 as 19h00min.
Parágrafo 4º - Só será aceita a inscrição de animais com produção diária conforme tabela
abaixo. Esta observação será feita na propriedade, por técnicos designados pela comissão
executiva.
0
6 – Considera - se vacas de primeira cria, animais que possuem até 4 dentes permanentes.
CAPITULO III
DOS PRÉMIOS
A Comissão Executiva destinará aos concorrentes do Torneio Leiteiro prêmios de conformidade
com a classificação obtida no Torneio Leiteiro:
3 (três) Ordenha ou 2 (duas) Ordenha
Premiações Especiais
01) Grande Campeã Geral 04) Grande Campeã aproximação 20 kg
02) Grande Campeã aproximação 40 kg 05) Melhor vaca Jersey
03) Grande Campeã aprox. 30 kg 06) Grande Campeã Vaca suprema 1ª cria
112
27) 2º melhor ordenhador 28) 3º melhor ordenhador
Observação: Se for comprovado fraude, por exemplo emprestimo de vaca, as partes envolvidas
perderao o direito de participar do torneio leiteiro por 5 anos, e serao obrigados a devolver o valor
do premio no preço de mercado atual.
CAPITULO IV
DO RECEBIMENTO E MANUTENÇÃO DOS ANIMAIS
Art. 5º - Somente serão admitidos animais mansos, que se apresentarem munidos de meios
que assegurem a sua perfeita contenção e conduta.
Parágrafo Único – So Poderão participar animais no pavilhão.
Art. 6º - Uma vez admitidos no torneio leiteiro, os animais serão distribuídos nos pavilhões
por ordem de chegada no parque de exposições.
Art. 7º - Os animais destinados ao torneio leiteiro deverão ser acompanhados de tratadores e
ordenhadores não será admitido ordenha com terceiros.
Parágrafo 1º - Os tratadores poderão ser ordenhadores dos animais.
Parágrafo 2º - É permitida a adiministração de ocitocina.
Parágrafo 3º – Apos a colocação das teteiras, sera permitido a retirada da mesma para pojar
os bezerros desde que não ultrapasse os 16 minutos destinados a ordenha.
Parágrafo 4º- Os ordenhadores deverão estar munidos do material indispensável para uma
ordenha higiénica: balde, toalha, água, desinfetante, macacão ou guarda-pó, gorro, etc.
Art. 8º - Os tratadores e/ou ordenhadores empregados dos participantes do torneio, ficam
sob a direção da Comissão Executiva, devendo prestar todo o respeito, acatando ordens
relativas ao serviço que lhes estiver afeto.
Art. 9º - A Comissão Executiva fornecerá gratuitamente a cama e a silagem para os animais.
Parágrafo 1º - A alimentação ficará a critério do produtor, e será supervisionada pela
Comissão Executiva, e obedecerá normas e padrões, de acordo com as necessidades
nutricionais e com ingredientes regionais disponíveis para a época do torneio.
Parágrafo 2º - Poderá ser administrado a alimentação volumosa de qualquer tipo. Exemplo:
silagem, feno, guandú, leucena, napier, etc.
Art. 10º - A limpeza de local onde estiverem alojados os animais, deverá ser feita diariamente
pelos tratadores, de modo a manter o mais higiénico possível o ambiente de realização do
torneio.
Art. 11º - Os ordenhadores deverão estar devidamente trajados na hora da ordenha, e
realizar uma ordenha higiênica, conforme exigências no Parágrafo 2º do Art. 9º.
Art. 12º - A Comissão Executiva realizará diariamente supervisão nos pavilhões e currais,
durante a realização do evento.
CAPÍTULO V
DA DEFESA SANITÁRIA ANIMAL
- Só serão aceitos animais no parque de exposições livre de carrapatos e verrugas.
- Os animais devem estar munidos de exames de brucelose e tuberculose respeitando a resolução
N° 043 de 07/04/2009. CAPITULO VI
DA EXECUÇÃO DO TORNEIO
Art. 13º - As ordenhas deverão ser mecânica, em número de 02 e 03 vezes por dia,
conforme o programa abaixo:
2 (duas) Ordenhas
113
3 (três) Ordenhas
Art. 14º - As pesagens do leite serão efetuadas por um membro da comissão executiva e um
representante dos produtores, sendo realizadas na presença dos concorrentes após o
término de cada ordenha.
Paragrafo Unico - Para 1º criterio de desempate na competição aproximação 40 kg, sera observada
a maior ordenha dispensada. Para 2º criterio observaremos a 2ª maior ordenha e assim
sussetivamente até desempatar.
CAPITULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 18º - A sequencia da ordenha será da seguinte forma, sorteio podendo cada produtor
ordenhar apenas um animal cada 6 na sala de ordenha.
Art. 19º - No período que antecede a uma hora de cada ordenha, somente poderão
permanecer no local da mesma, os proprietários, os ordenhadores e a Comissão Executiva.
Parágrafo Único - O público espectador deverá permanecer na arquibancada enquanto se
realizar a ordenha e pesagem.
Art. 20º - Será fixado em um painel, a quantidade de leite produzida pelos animais das
diversas categorias, na sequência das ordenhas, afim de dar conhecimento ao público,
sobre os resultados obtidos nas diferentes ordenhas.
Art. 21º - Todos os animais deverão ter ou receber uma marca de identificação definitiva.
0
Art. 22 – Cada produtor inscrito terá direito diariamente a 1 café da manhã, 1 almoço, 1
jantar , sendo que o produtor podera levar mais pessoas para as refeições porem será
cobrado taxa de R$ 10,00 cada refeição, menos o café da manhã.
Art. 23º - Todas as pessoas que estiverem dentro do recinto durante o decorrer do certame,
ficam sujeitas as disposições deste regulamento, sem distinção de qualquer espécie.
Art. 24º - A Comissão organizadora não se responsabilizará por danos causados aos animais
114
participantes do Torneio Leiteiro, e o que esses ocasionarem na sua estadia no recinto, cuja
responsabilidade será do proprietário.
Art. 25º - Os casos omissos neste regulamento, será resolvido pela Comissão organizadora
executiva, sendo a decisão definitiva e irrecorrível.
Obs. Também há regulamentos para os concursos, por exemplo, Regulamento da Delícia do Leite.
115
Colaboração do conteúdo da Olimpíada: Cid Clay Bazoti Gabarão. CODAPAR/SEAB/ Umuarama
116
35. PAINEL
Evento onde um orador e até Explanar e Para Podem ser ex- Correm-
quatro painelistas explanam sua esclarecer apresenta- pressas opi- se o risco
visão sobre um tema predeter- uma visão ção dos re- niões e experi- do painel
minado, podendo apresentar sobre sultados dos riências de ser
um ou vários subtemas dentro determi- trabalhos pessoas bem monopo-
do assunto principal abordado, nado tema realizados informadas, em lizado
coordenadopor um moderador; ou em torno de vários campos por um
assuntos um tema; de atividade; dos
Apresentação de um quadro no diversos; especia-
qual um orador principal e Para que Diferentes
listas;
demais painelistas explanam Proporcio- diversas pontos de vista
sua visão sobre um tema pre nar a pessoas ou podem ser Em
determinado, com participação reflexão equipes apresentados e alguns
de um grupo selecionado e sobre o contrapõem discutidos; casos há
reduzido de pessoas; tema suas oportuni-
Pode fazer
escolhido conclusões a dade
por meio partir de parte integran- para dis-
Reunião questionadora. Resu- te da progra-
me-se para um maior grupo o da diferentes cussão
mação de
teor de apresentações feitas por exposição pontos de
evento de
sem
um grupo menor, ficando este de idéias vista ou importân
variadas e comple- maior porte -cia se o
disposto de preferência em como uma Se- coordena
mesa de semicírculo com o até mentam as
mesmo conclusões a mana Especial, -dor não
moderador ao centro para Congresso ou
facilitar as discussões; antagôni- partir da se
cas. mesma de um manter
É derivado da mesa-redonda. perspectiva. Seminário. vigilante.
Obs. LER também CONGRESSO (pag. 37); MESA-REDONDA (pag. 100); SEMANA ESPECIAL
(PAG. 148) e SEMINÁRIO (pag. 152) e neste Manual
117
Duração: Até 1 (uma) hora e 30 (trinta) minutos.
Planejamento: Como os demais eventos:
Escolher que evento o painel será realizado ou se for somente o painel, verificar
data, local, horário, etc.;
Elaborar lista de convidados e emitir convites;
Confirmar presenças dos membros do painel;
Elaborar roteiro do mestre de cerimônias;
Designar um moderador para coordenar os trabalhos;
Levantar a necessidade de recursos audiovisuais junto aos expositores;
Prever cobertura fotográfica do painel ou do evento em que o painel fará parte.
Orador,
Orador: Sujeito que tem grande eloqüência, fala muito bem,
painelistas,
se expressa publicamente e costuma falar em público
debatedores: São através de algum tipo de discurso, que é conhecedor do assunto.
profissionais renomados
nos meios em que atuam Painelista: Indivíduo que faz parte de um grupo de pessoas que
o que não acontece debatem publicamente determinados assuntos.
necessariamente na
mesa- redonda, ou Debatedor: Interlocutor necessário numa discussão de um
autoridades conhecedoras evento/método, que interage com o palestrante, com o intuito
do tema e interessadas, de ressaltar pontos importantes falados pelo orador
apresentam pontos de principal, como também formular questões de interesse
vista antagônicos. tanto do assunto apresentado, como do público alvo.
Realização do painel:
118
5 (cinco) minutos para que a platéia se prepare para as perguntas aos painelistas
e passados os cinco minutos oferece a palavra ao auditório;
No auditório, cada participante ou equipe ou grupo escolhe a pergunta para
apresentar aos painelistas entre aquelas que já têm preparadas;
As perguntas são apresentadas verbalmente ou por escrito e os painelistas
respondem as perguntas formuladas, podendo ou não haver réplica e tréplica;
Encerramento: O coordenador apresenta ao público uma síntese das posições e
pontos principais e conclusões agradecendo a todos.
Tipos de painel:
Existem algumas variações de painel, que também podem ser utilizadas como o fim de
analisar os diversos aspectos de um tema central.
119
36. PALESTRA OU PRELEÇÃO
Preleção - lição, discurso didático e educativo antes da realização
de uma tarefa, exposição de uma matéria perante um público,
por exemplo: o técnico sempre faz uma preleção antes do jogo.
Duração: De 20 (vinte) minutos a 1 (uma) hora. Caso a palestra seja de uma hora, é
interessante ter 40 (quarenta) minutos para a apresentação e 20 (vinte) minutos para
perguntas e respostas. O tempo reduzido tornará difícil a tarefa de abordar um escopo
muito grande, dessa forma é importante focar em uma parte do conteúdo em vez de
tentar abraçar o mundo.
“PONTUALIDADE é a VIRTUDE de pessoas confiáveis.
É a CORTESIA dos reis e OBRIGAÇÃO dos educados”.
Planeje sua apresentação para que você possa reduzi-la quando necessário: Mesmo que
tenha sido dito que terá 45 (quarenta e cinco) minutos para fazer a apresentação, de
última hora pode receber uma surpresa de que o tempo foi reduzido para 30 (trinta)
120
minutos. Não necessita mostrar ou justificar para a audiência que o tempo será
diminuído. Se tiver um bom planejamento pode expor os pontos principais, sem
prejudicar a fala. “Não se JUSTIFIQUE. Aos amigos não precisa
e aos inimigos não adianta”
Tipo da palestra: É a definição da apresentação, a constatação de que ou para que a
apresentação vai ser feita, que pode ser técnica, informativa, persuasiva, motivacional ou
apenas tem como meta gerar algum tipo de entretenimento. Pode ser mista também.
Escolher o tema: Muitas vezes o tema já vem com o convite. Podem-se fazer adaptações
no tema, ou até mudar o título conforme o conteúdo sugerido. Desde que negociado.
Definir o objetivo: Como qualquer objetivo, deverá ser mensurável, específico, claro e
conciso.
Prelecionista - Professor; pessoa que preleciona, leciona que ministra lições;
conferencista; quem faz palestras, preleções; quem fala publicamente sobre algo.
Tempo de preparo: A ideia é que a palestra esteja em seu formato final pelo menos um
mês antes do dia da apresentação, seja em qualquer evento. Quanto mais puder praticar
nas últimas semanas, melhor será para a pessoa.
mental ou mapa da mente que serve para organizar as idéias, resultando o registro
gráfico. Esse mapa é confeccionado pelo palestrante e de uso pessoal. Só
disponibilizado se o palestrante achar necessário.
121
A internet disponibiliza de bons softwares para a organização do mapa mental. Por
exemplo: Mindmanager da empresa Mindjet. Existem ferramentas gratuitas como:
GoConqr Brasil;. MindMeister e outros.
Fonte: https://creately.com/diagram/example/hfmwvqag1/formatos
122
Dicas para montar o mindmaps ou mapa mental.
Cada palestrante terá o próprio estilo pessoal de montar o mapa, basta estar
tranquilo para aumentar a criatividade e percepção do que está sendo feito.
Partir de um centro com o nome do assunto.
A partir daí são relacionadas às idéias principais referente ao tema central. Pode
ser com canetas de cores diferentes ou no programa de computador.
Das ideias principais surgem as secundárias, terciários e assim por diante.
Coloque cada palavra ou imagem só em sua própria moldura ou linha.
“Mapas mentais são úteis não apenas para "decorar matéria", mas para
registrar de forma inteligente e que permita revisões rápidas dos
assuntos resumidamente, para o entendimento do assunto”.
DICAS de APRESENTAÇÃO:
123
SINTETIZE Levar em consideração que o público é formado por pessoas
EXPLICAÇÕES inteligentes. Portanto é interessante que façam certas inferências
por si sós. Deixe que tirem as próprias conclusões.
PROGRAME-SE Tenha tempo extra para chegar ao local do evento: descubra com
antecedência o trajeto para que não haja eventuais fatores que
podem causar atraso. Esteja no local pelo menos uma hora antes.
Se existir algo que possa dar errado, haverá tempo para consertar.
VERIFIQUE QUAIS AS Podem-se entregar apostilas ou outros materiais, se vai haver
REGRAS DO EVENTO sessões de perguntas e respostas. Verificar aqui qual é a forma
melhor de ministrar a palestra.
O QUE O LOCAL PODE De preferência saiba com antecedência se o data show é
OFERECER compatível com o notebook, se há microfone, etc. Teste antes os
recursos que foram preparados.
TENHA SEMPRE Imprevistos podem acontecer. Prevenir-se. Gravar sua apresentação em
UM PLANO B: mais que um lugar. Gravar também em PDF para evitar desconfiguração e
surpresas de última hora e para que possa ser utilizado em qualquer
equipamento. Teste o material antes da palestra. Se faltar luz e o preparo
da apresentação for bem continue apresentando com o conhecimento
preparado.
MODERADOR Caso tenha sessões de perguntas é interessante a presença de um
moderador para coordenação dos trabalhos de apresentação do
palestrante, de triagem de perguntas e de controle do tempo dos
pronunciamentos.
PLANEJE SEUS Devido à grande oferta de recursos parece obrigatório utilizar pelo
RECURSOS menos o data show. Mas um Power point mal confeccionado
AUXILIARES estraga em vez de ajudar. Melhor então não utilizar nada ou
somente o flip chart ou quadro ou só a voz. Nada melhor do que
ter grande conhecimento e preparo do seu conteúdo.
SLIDES Não exagerar na quantidade. Lembrem-se os slides são meios e só
funcionam com a complementação do apresentador. Deixe o espaço para
â fala do apresentador. Os slides serão somente destaque da sua fala.
Use muitas imagens, guardam cinco vezes mais que qualquer escrita.
TOM DE VOZ É a principal ferramenta, deve ser de um bom tom. Evitar falar
baixo demais. Tem que ser dinâmico, evitar o tom monótono.
Falar mais rápido pode ser usado para trazer energia para algo que
é empolgante. Pausas são ótimas para dar ênfase ao assunto. Falar
mais devagar pode ser usado em momentos que necessite que o
público preste mais atenção. Há quem queira transmitir
autoridade, sabedoria, poder pela voz, mas em geral é muito
melhor falar como se estivesse conversando com o público. É
percebido quando o palestrante discursa em vez de dar a palestra.
Conquiste o público também pela voz.
“A voz do palestrante pode ser usada
para ditar o ritmo da palestra”.
124
SORRIR Cara fechada não ajuda. O sorriso demonstra receptividade e
abertura. Conecta as pessoas. “Sorrir abre caminhos; desarma os
mal-humorados; contamina”.
EVITE DEMONSTRAR Para evitar nervosismo faça respirações profundas, ou, antes de
NERVOSISMO subir ao palco caminhe com passos largos, peito para cima e
ombros para trás, essa pose aumenta a sensação de poder. Outro
exercício é no próprio palco apoiar as mãos em uma mesa,
descarregar o peso através da mão na mesa, por um momento.
TRABALHE A Não necessita se mexer demasiadamente ou transferir o peso de
PRESENÇA DE PALCO uma perna para outra. Tudo que é exagero não vale à pena. O
interessante é acertar na escolha de palavras, na história e na
essência são mais importantes.
TRÊS FORMAS que podem ser utilizadas PARA MINISTRAR UMA PALESTRA:
Teleprompter: do inglês - equipamento acoplado às câmaras
de vídeo que exibe o texto a ser lido pelo apresentador.
1) Roteiro ou teleprompter: não é o ideal, pois distancia demais do público, que vai
saber que o palestrante e quando percebido, a recepção da palestra vai mudar.
125
2) Memorizar: decorar palavra por palavra corre o risco de esquecer uma e
prejudicar o restante do conteúdo, mas tem a história de Jill Bolte Taylor, grande
palestrante, uma estudiosa do cérebro que sofreu um acidente vascular cerebral, e
aprendeu nos oito anos que levou para se recuperar a memorizar. Depois de elaborar
a história e de passar horas ensaiando sozinha, repetiu a palestra dezenas de vezes
diante de plateia para ter certeza de que assimilara o conteúdo e foi um sucesso.
3) Recorrer à lista dos principais pontos: Naturalmente, é preciso saber o que
gostaria de dizer em cada ponto. Busque lembrar o que vai dizer na transição de um
item para o outro.
Um slide bem feito condizentes ao conteúdo pode ajudar a dar forma e ritmo a
uma palestra e impedir que o palestrante do assunto ou utilizem uma linguagem
excessivamente técnica ou muito intelectual, não condizente com o público.
126
Utilizar as fontes “Arial”, “Tahoma” ou “Calibri”. São limpas e sem Serifa;
No slide final pode agradecer e sempre deixe seus contatos para que as pessoas
possam entrar em contato;
Não exagere na animação do Power point. O que importa é a substância, não o
estilo do orador ou pirotecnias de multimídia;
Evite que no final alguém diga: o que me impressionou mesmo foram os recursos
visuais - a cada tópico o palestrante comandava uma espécie de raios que
cruzavam o ambiente, acompanhados de sons tão fortes que até balançaram a
sala, imagens que giravam para todos os lados. E ao perguntarem: E o conteúdo
como foi. A resposta é: “sabe que nem prestei muita atenção”.
Não precisa ficar lendo o que está escrito, a plateia já está lendo. Somente
complemente o conteúdo do slide;
Poderão ser utilizados vídeos curtos não mais que 5 (cinco) minutos. Conforme o
tempo da palestra pode ser mais. Mas cansa e desperta a atenção. Para muitos
palestrantes o vídeo tem finalidades óbvias. Numa palestra sobre a inteligência de
corvos, por exemplo, o cientista mostrou imagens de um corvo fazendo um
“anzol” com um pedaço de arame para conseguir tirar alimento de dentro de um
tubo; ou seja, criando uma ferramenta. O vídeo foi muito melhor do que qualquer
coisa que pudesse ter dito para ilustrar a tese.
Compartilhe o conteúdo ou parte dele para o público, antes ou depois da palestra.
É interessante que o público possa ter acesso aos conteúdos.
Carregue o compartilhamento no SlideShare ou o Speaker Deck
JAMAIS utilizar slides para servir somente como “muleta” para o palestrante. Isto é, tópicos
para não “esquecer” o conteúdo. Se for para isso faça uma ficha com os tópicos.
UTILIZE-O PARA FIXAR O CONTEÚDO QUE ESTÁ SENDO MINISTRADO.
127
Use # hastags do evento, crie locais para tirarem fotos e compartilhar. Verificar a
necessidade de fotos, filmagens e gravações para o evento.
37. RALI
128
Planejamento:
Pré-evento: Montar uma equipe com técnicos de apoio que fará
acompanhamento da propriedade durante a preparação e ficará durante o evento
dando suporte em caso de necessidade. Todo o planejamento e execução são
realizados com a participação dos agricultores familiares e entidades afins,
cabendo ao técnico o envolvimento dos mesmos nas decisões, para tanto são
realizadas reuniões divididas em três etapas.
129
A terceira etapa é dedicada aos planos alternativos para a realização do evento
em condições adversas:
Plano A – Realização do evento sem contratempos;
Plano B – Em caso de impedimentos pelas condições de tempo se concentra as
baterias nas sedes das comunidades;
Plano C – Em caso de chuvas intensas as baterias acontecem apenas no local da
largada em salão coberto e contando com apresentações em slides.
Nesta mesma reunião com a equipe de organização trata-se da elaboração e
confecção de material técnico de cada cultura e/ou criação; elaboração de
informativo sobre o roteiro e agenda do dia; montagem das pastas com todos os
materiais; confecção de banners e placas identificadoras das propriedades.
130
A primeira edição teve custo total de R$ 3 mil reais com pagamento de ônibus e
Vans para transporte, alimentação, banners, material técnico e de divulgação.
Recursos estes oriundos da prefeitura Municipal, Ministério do Desenvolvimento
Agrário, Instituto Agronômico do Paraná e Instituto EMATER, além de apoio do
Clube dos Diretores Lojistas de Nova Tebas.
A segunda edição teve custo de R$6.000,00, viabilizada exclusivamente com
recursos do MDA e aporte operacional do Instituto EMATER.
RESULTADOS:
Na primeira edição, ocorrida em 19 de maio de 2007 foram 186 participantes que
visitaram oito propriedades com relato de seus proprietários em Sericicultura,
Apicultura, Bovinocultura de Leite, Caprinocultura, Café, Cultivo Florestal, Uva e
Maracujá (orgânicos), com visitação na feira de artesanato e produtos da
agroindústria familiar, montada no local do almoço. Em 2008 aconteceu a
segunda edição em 17 de maio, onde 215 excursionistas visitaram cinco
propriedades com apresentação de Apicultura, Bovinocultura de Leite,
Caprinocultura, Uva e Maracujá (orgânicos). Do café da manhã ao lanche da
tarde, passando pelo almoço, todos os alimentos servidos foram preparados pelos
próprios agricultores com seus respectivos produtos transformados. Desta
maneira a valorização acontece nas propriedades, nas culturas, nos produtos
transformados e expostos na feira, nas comunidades que se organizam mais para
serem visitadas e especialmente nas pessoas.
Após a realização do evento alguns aspectos chamaram a atenção: melhoria da
auto-estima do agricultor anfitrião, vendo sua atividade e propriedade sendo
valorizada; aumento da demanda por informações sobre as atividades
apresentadas, tanto pelos participantes quanto por outros agricultores que não
puderam comparecer; ampliação do grupo de agricultores de maracujá orgânico;
formação de um grupo de discussão visando à fundação de uma cooperativa;
integração entre os agricultores das várias comunidades participantes, pois
muitos não conheciam as demais comunidades do município; interesse de grupos
de universitários em conhecer e estudar as propriedades participantes.
O resultado mais significativo apresentado pelo rali é a mudança do sistema de
produção do convencional para orgânico da cultura do maracujá, saindo de 11
famílias adotadoras no primeiro evento para 64 famílias na segunda edição,
totalizando atualmente 78 famílias que estão se mobilizando para a constituição
de uma cooperativa. Além do incremento da atividade de produção do maracujá
orgânico foi constatado pelo rali muito avanços de preservação do ambiente das
unidades produtivas, onde despontam a produção de feijão orgânico para
consumo familiar e recomposição da mata ciliar através da entrega de mudas
nativas para 32 produtores de maracujá.
Pela experiência no fornecimento de refeições para o rali, duas agricultores
familiares de Nova Tebas deram início à instalação de restaurantes rurais,
adotando princípios da segurança alimentar e nutricional.
O Rali da Diversificação também promove o campo, mostrando as oportunidades
de renda e emprego para contenção do êxodo rural, e promovendo a inclusão
social das famílias em atividades que superem a sobrevivência e que possam
comercializar excedentes de produção.
131
Também como resultado positivo, o rali está motivando o surgimento de novos
mercados compradores de produtos locais, mudando a visão dos agentes
financeiros para liberação de créditos agrícolas para estas novas atividades
produtivas, além de atrair parceiros como a Universidade Estadual de Maringá e o
Instituto Agronômico do Paraná que atualmente desenvolvem estudos e projetos
sócio-econômicos.
Na primeira edição mulheres e jovens excursionistas representavam 1/3 do
público, que na segunda edição aumentou para 50%.
“O sentimento de união entre agricultores com vontade de crescer na vida
utilizando tecnologia apropriada, era visível nas falas e na conduta dos
participantes e externadas no encerramento do rali, acorrido no cair da tarde
molhada do sábado com todos reunidos no pomar de maracujá orgânico do Sítio
Nossa Senhora Aparecida que ocupa 4,2 mil metros quadrados dos 9 hectares,
também na Comunidade Poema. No testemunhal prestado por Luci Goulart,
proprietária e líder comunitária de 48 famílias envolvidas no recente projeto de
agricultura orgânica no município do Grupo Atvama, ficou a certeza do sucesso
desse novo método de trabalho extensionista, ao dizer que “a gente quer estar
integrada, unida e trocando experiências para melhorar as condições de vida e
proteger o meio ambiente de Nova Tebas” (Schmitt, 2007).
Riscos: Exige necessidade de espaço nas propriedades para manobras e
estacionamento dos veículos, circular em comboio com veículos coletivos em
estradas e carreadores. Risco de veículos particulares circularem sem controle,
entrada e saída com veículos nas rodovias pavimentadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante do exposto podemos considerar o Rali da Diversificação é extremamente
eficiente quando na divulgação de resultados, pois se trata de metodologia
inovadora e está pautada na valorização da produção e apropriação do
conhecimento pelos agricultores, assim como na participação ativa dos mesmos
no contexto social.
Alternativas existem e estão ao nível dos agricultores, necessitando apenas do
insumo do conhecimento” (José Idílio Machado dos Santos), 2007.
Parcerias: Agricultores, Associações de agricultores, Sindicato dos Trabalhadores
Rurais, prefeitura Municipal, entre outros.
Apoios: Instituto Agronômico do Paraná, Escolas estaduais e municipais de Nova
Tebas, Clube dos Diretores Lojistas de Nova Tebas, Banco do Brasil, Polícia Militar
Rodoviária, Grupo de Apoio ao Turismo, Radio Poema, Jornal Folha de Londrina,
Jornal Paraná Centro, Jornal Tribuna do Norte, Rede de TV Cidade Sul, Rede de TV
Canal Rural.
A metodologia pode ser adaptada aos mais variados públicos e atividades.
Ressalta-se que o mais importante é o processo e não o fim. Pois é durante o
processo que se motiva as pessoas e se mobiliza suas organizações para pensá-lo
e debater o desenvolvimento.
Material escrito pelo criador do Método RALI: Marcos Antonio de Freitas.
Técnico Agropecuário, Instituto EMATER – Nova Tebas - Paraná
132
38. REDES DE REFERÊNCIA
UNIDADE DE REFERÊNCIA:
É basicamente uma propriedade agrícola familiar representativa de um sistema de produção,
geralmente com sistemas diversificados, assistida pelo técnico de extensão rural.
133
Muito diferente de uma unidade de observação ou uma unidade de difusão que quase
sempre é uma prática extensionista que visa um trabalho pontual em uma atividade (ex:
manejo de pragas em uma lavoura de soja, uma unidade de observação de variedades, etc.). Estas
podem ser atividades desenvolvidas dentro da unidade de referência para melhoria de
resultados na exploração, mas não se caracterizam como uma unidade de referência.
- Qualificar o extensionista;
- Conhecer a realidade dos sistemas acompanhados;
- Aprimorar e qualificar o Trabalho da Ater pública;
- Tornar a Ater pública referência;
- Irradiar informação/conhecimento;
- Favorecer o desenvolvimento rural.
1º) Fazer o cadastro completo do grupo de UPF´s Unidade Produtiva Familiar no SisAter;
2º) Obtenção do relatório/Tipificação do Grupo no SisAter;
3º) Discutir e Elaborar o plano de ação do Grupo;
134
4º) Selecionar a URD com base na tipologia do grupo;
5º) Efetuar o Diagnóstico da URD- Unidades Referencias de Difusão através de visita,
entrevista e aplicação de questionário;apropriado, efetuando a coleta e a análise de solo e
o Georreferenciamento da área;
6º) Elaborar o Planejamento de acordo com os objetivos da Família (ações estratégicas,
táticas e operacionais);
7º) Discutir e validar o planejamento com a família do agricultor;
8º) Elaborar plano de ação anual/safra;
9º) Iniciar as intervenções no sistema de produção;
10º) Implantar a gestão da informação para obtenção de índices técnicos, receitas e
despesas, possibilitando conhecer o custo variável e a margem bruta do Sistema de
produção;
11º) Fazer a difusão/transferência da informação para o grupo de UPF a qualquer tempo;
12º) Relato do Produtor: Nos momentos de difusão/ transferência o relato do produtor
colaborador e sua família são essenciais para a comunicação com outros agricultores e
tem se mostrado muito efetivo, pois o produtor que visita a propriedade se enxerga com
os mesmos recursos e dificuldades e se espelha neste exemplo, entendendo que para ele
esta transformação também é possível.
SISTEMA DE PRODUÇÃO:
135
2. Unidades de Referencias de Sistema de Produção (URSP) - a unidade selecionada e
acompanhada pelo extensionista de Redes, o extensionista municipal de time base e
os pesquisadores do IAPAR. Estas servirão de referência de sistema de produção para
descrição de seus resultados a técnicos e produtores mostrando sistemas viáveis e
com opções de renda na agricultura familiar.
136
trabalho conjunto e participativo entre os três atores envolvidos no processo (figura 2).
Ambiente de aprendizagem
Agricultores
Extensão
Pesquisa
Figura 3 Caracterização do trabalho com unidades referenciais. Adaptado de Lugão et al., 2008.
A metodologia possui etapas definidas e ferramentas simplificadas para facilitar o
137
trabalho do extensionista junto às famílias selecionadas para desenvolver este trabalho. A
Figura 4. Apresenta de forma simplificada a metodologia.
Figura 4. Etapas do trabalho nas unidades de referência. Fonte: Projeto Redes de Referência
Diga-me e esquecerei.
Mostre-me e talvez eu me lembrarei.
Envolva-me e eu então compreenderei.
Confúcio, 450 AC
38.1 PORTEIRA ABERTA
138
UNIDADES DE TESTE E VALIDAÇÃO (UTVS)
Muitos dos resultados obtidos pelas novas tecnologias apresentadas pela pesquisa são
efetuados em ambientes específicos com características locais de solo, relevo,
temperatura, luminosidade, pluviosidade, radiação solar que são características destes
locais onde os experimentos ou as novas tecnologias foram testadas e aprovadas. A
Unidade de Teste e Validação (UTV) é uma metodologia em que os pesquisadores e
extensionistas introduzem estas inovações em pequenas áreas ou de forma não definitiva,
mas sim experimental nas propriedades acompanhadas dos colaboradores para aferição
dos resultados. Se na introdução desta inovação os resultados alcançados são iguais ou
superiores aos estabelecidos pela pesquisa esta nova tecnologia passa a ser recomendada
e disseminada para outras propriedades com estas mesmas características. Basicamente é
testar uma tecnologia em ambiente diverso daquele em que o trabalho foi desenvolvido e
verificar se os resultados alcançados serão os mesmos propostos pela pesquisa quando de
sua validação.
139
Laranjeiras do Sul, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo, Umuarama, União da
Vitória.
1-ANTECEDENTES
A sistemática de trabalho da extensão durante os anos 80-90 fundamentava-se na
pontualidade da ATER (assistência a problemas específicos existentes na exploração), na
ausência de uma visão que não previa o planejamento da propriedade a médio e longo
prazos, ações voltadas para “dentro da porteira”, e trabalhos em ações técnicas
(agropecuárias) com reduzida atividade educativa.
2 - OBJETIVO GERAL
Apoiar o desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis para a agricultura
familiar, ofertando tecnologias e/ou atividades que ampliem a eficiência dos sistemas de
produção.
Objetivos específicos
Levantar as principais demandas para a pesquisa a partir de diagnósticos nas
unidades produtivas; - Realizar testes, ajustes e validação de tecnologias;
Disponibilizar informações e propor métodos para orientar os agricultores na
gestão da propriedade rural;
Servir como pólo de difusão e capacitação de técnicos e agricultores;
Subsidiar a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável
da agricultura familiar.
3 - SOLUÇÃO ADOTADA:
A estrutura organizacional do Projeto compreende:
140
Na esfera estadual, “um articulador do IAPAR e um da EMATER” que tem missão
de gerir a interface entre as instituições e trabalhar para o adequado
funcionamento das redes;
Na esfera mesorregional, centros de pesquisa e desenvolvimento (difusão),
formados por equipes interdisciplinares de especialistas que têm como função
“animar, apoiar e coordenar” os trabalhos nos sistemas de referências; e
Na esfera regional, a base na qual tudo acontece efetivamente - devem existir dez
redes de propriedades instaladas em cada uma das regiões administrativas da
EMATER. Cada extensionista é responsável por acompanhar tecnicamente um
conjunto de vinte propriedades de referência, com quatro ou cinco sistemas
diferentes. Existem ainda os comitês técnicos que são organismos deliberativos
que têm, entre outros, o propósito de fazer reflexões acerca dos sistemas de
produção agrícola prioritários. São formados por “organismos representativos”
dos produtores rurais e por integrantes da comissão regional do Paraná 12 Meses
e “outros agentes de desenvolvimento” (IAPAR, EMATER, prefeituras,
universidade, ONGs e outros).
141
Redes, as práticas que tem validado na constituição de seu sistema de produção
melhorado e os resultados técnicos e econômicos que tem alcançado.
Esse método de trabalho começou a ser desenvolvido ainda nos anos 80 no Institut de
l´Elevage, instituição de pesquisa e desenvolvimento que atua junto às organizações de
produtores de leite e carne da França, sendo adaptado às condições paranaenses pelas
equipes do IAPAR e EMATER.
4 - RESULTADOS ALCANÇADOS
Com base em informações obtidas na análise dos trabalhos das Redes, foi elaborada
proposta voltada ao desenvolvimento para as Regiões Oeste e Sudoeste do Paraná,
envolvendo as explorações de bovinocultura de leite, fruticultura e piscicultura em
reservatórios de hidrelétricas.
5 - RECURSOS NECESSÁRIOS
O projeto se estrutura a partir dos recursos financeiros habitualmente empregados nas
ações da pesquisa agropecuária e extensão rural. Demanda, sobretudo, a articulação dos
recursos humanos em um plano de trabalho com objetivos comuns, a saber:
142
profissionais da pesquisa no âmbito das mesorregiões de trabalho. No âmbito
mesorregional demanda-se o trabalho de dois coordenadores, um pesquisador,
um extensionista, atuando em conjunto. A esses, desejavelmente, se soma um
terceiro profissional, cujo perfil permita atender tecnicamente os sistemas de
produção estudados;
Além dos custos dos técnicos há necessidade de recursos para as despesas de
custeio (diárias, combustível, manutenção dos veículos), contratação de serviços
de informática, produção de materiais técnicos de apoio, formulários de
acompanhamento ou notebooks com as planilhas;
Para fazer frente a tais necessidades, ao longo de sua operação, as Redes
contaram com o apoio de diferentes parceiros (CONSEPA, CNPq, FINEP, Itaipu,
Petrobrás e SETI), os quais participaram da proposta com a oferta de recursos
financeiros e humanos (Bolsas de Iniciação Científica e de Recém Graduados)
complementares, todos fundamentais para a consolidação do projeto.
6 - TRANSFERÊNCIA
7 - LIÇÕES APRENDIDAS
A prática das Redes deve ser considerada como uma Boa Prática, pela capacidade de
mudar paradigmas, gerar conhecimentos e permitir a melhoria do desempenho técnico e
econômico dos sistemas de produção acompanhados. Os aspectos que mais contribuem
para o sucesso do trabalho consistem no fato de integrar extensionistas, pesquisadores e
agricultores em uma agenda comum, permitindo com que os agricultores passem a ser e
se sentirem como agentes importantes da transformação. Eles não só acompanham como
são de fato, os principais executores do processo. Outro fator importante é que, os
resultados obtidos, servem como apoio para potencializar o alcance de políticas públicas,
como por exemplo, a utilização criteriosa do crédito rural.
O principal entrave decorre do tempo de maturação do projeto que, ainda que apresente
resultados preliminares ao longo de seu primeiro ano, demanda um esforço contínuo para
143
sua consolidação. As características pouco usuais do trabalho, especialmente no tocante
ao enfoque sistêmico adotado, que se contrapõe à visão reducionista de grande parte dos
técnicos e projetos, e à forma de relacionamento institucional entre extensão e pesquisa,
que nas Redes é mais integrada em relação à tradicional, também trouxeram dificuldades.
Entre as quais, a impossibilidade de se contar com a equipe completa desde o início,
também prejudicou a implantação e desenvolvimento dos trabalhos.
Há possibilidade de visitas, em cuja melhor época, situa-se entre os meses de Março a Novembro
N° máximo de visitantes por vez: 10 visitantes
39. REUNIÃO
Termo Discutir, Para intro- Permite atingir grande número Exige mais
utilizado debater e duzir novas de pessoas, com racionalização tempo.
para definir solucionar técnicas, de custo/benefício no
pequenos prestar atendimento; Requer
questões habilidade
ou grandes informações
agrupamen- sobre especificas: Econômico dado o efeito e preparo
tos com fins determi- (Reunião multiplicador; por parte
específicos, nado tema Técnica- RT); do exten-
Seleciona e treina líderes e sionista;
com relaciona-
Para facilita a adoção de práticas;
interesse do com
desenvolver Exige o
comuns, em suas áreas Desenvolve técnicas de
lideranças ou máximo
que o cooperação e cooperativismo;
de para promo- envolvi-
coordena-
atividade. ver à organi- mento dos
dor presta Exercita a habilidade de pensar
zação dos pratican-
informações e falar em grupo tanto do
produtores tes para
técnicas ou facilitador como do público;
ou motivar o seu
práticas, ao
público: Trocar idéias e experiências; sucesso;
público;
(Reunião de
Facilita a informação técnica e Difícil
Contato dinamização-
interpessoal RD); favorece a introdução de outros medir o
métodos simples e complexos alcance;
e grupal;
Para troca de de comunicação grupal;
Pouca
Caracteriza- experiências
Oportuniza o coordenador oportuni-
se como o entre
conhecer os reais problemas da dade de
embrião de produtores –
comunidade, do público e atender a
todos os (Reunião assessorar na busca de soluções; interesses
tipos de Técnica - RT
pessoais.
eventos. ou Reunião Preocupa com eficácia e resultados
Prática - RP); concretos.
144
Reuniões: podem acontecer durante outros eventos, por exemplo, congressos, convenções etc.
Público: Identificá-lo
Técnico:
Assunto. Pode ser dividido Como será repassado o Listas todos Como será a
por subitem e por tempo. conteúdo, se é oral com alguma que serão avaliação.
técnica. Prática realizada. utilizados.
Execução da Reunião
Antes da reunião:
145
Verificar o público e observar se o conteúdo é de seu interesse e necessário.
Não perca tempo levando assuntos que não seja de interesse do grupo.
Jamais ir para uma reunião sem saber de detalhes do conteúdo a ser discutido.
Portanto em consideração ao público, construir objetivo claro e bem definido. O
objetivo deve refletir as necessidades, os interesses e os problemas do grupo que
vai participar.
Elaborar o programa preliminar. Preparar o assunto com os passos e pontos
chaves do assunto que será levado à reunião. Preparar materiais instrucionais,
recursos auxiliares de ensino, equipamentos para práticas caso a reunião seja com
práticas. Atribuir funções, se houver necessidade. O foco de toda e qualquer
reunião é a AÇÃO.
Estabelecer data época, local, horário de início e término da reunião, levando em
consideração facilidade de acesso ao local, horários acessíveis, facilidade da
utilização dos recursos auxiliares de ensino, materiais necessários.
Verificar como será convidado o público para reunião.
Ter um controle bem rígido do tempo. Início e término. Nunca termine uma
reunião depois do tempo previsto.
“O extensionista deverá estar muito bem preparado e conhecedor do assunto.
É o maior fator de êxito para a aplicação de qualquer método e evento”.
DURANTE A REUNIÃO
Quebre o gelo: Ao chegar ao local, com antecedência ao horário marcado, converse sobre
algum assunto diferente da pauta, ou conte alguma história de sucesso. Assuntos
interessantes ajudam a descontrair o público. É a oportunidade também para ouvir.
Lembrete: “ELOGIAR EM PÚBLICO
e CRITICAR EM PARTICULAR”.
Discussão dos Assuntos: Já deve estar planejado por tempo cada item do assunto. É
necessário que esse tempo seja realmente obedecido. Ouvir com atenção o grupo,
respeitar opinião de todos. Se houver discussão de tarefas verificar quem ficará
responsável por cada item. Discutir o assunto com troca de idéias. Fazer uma reflexão do
146
assunto em discussão e síntese. Realizar as práticas caso a reunião seja com práticas
ofertando oportunidade para que o maior número de pessoas exercite a prática.
Avaliação rápida da reunião: Se possível realizar uma breve avaliação da reunião. Pontos
negativos, pontos fortes, o que necessita melhorar.
Marcar a data da próxima reunião: Juntamente com o grupo já definir a nova data para a
próxima reunião.
O coordenador durante a reunião: A forma a como uma pessoa coordena uma reunião é
decisiva para fazer uma boa reunião. Todo cuidado é essencial, por exemplo, respeitar a
pontualidade, horário de início de termino. Ter o controle do grupo, exigir ordem e
respeito com todos. Conhecer o objetivo bem como estar seguro do conteúdo a ser
discutido. Fazer com todos participem, inclusive os mais tímidos. Conhecer os diferentes
tipos de pessoas que participam da reunião. Demonstrar entusiasmo. Conhecer e saber
aplicar algumas dinâmicas de avaliação para o final da reunião.
147
41. SEMANA ESPECIAL
A Semana Especial pode ser realizada no meio urbano como no meio rural.
148
Podemos realizar, por exemplo, a semana da saúde, semana da educação, semana da
mecanização, semana da conservação de solos, semana ruralista, semana da comunidade.
Algumas semanas especiais são instituídas decreto federal. Envolve mobilização de
parceiros para melhor aproveitamento dos recursos existentes e a maior participação do
público.
Organização:
149
SEMANA DA MECANIZAÇÃO cronograma
150
Semanas executadas pelo Instituto EMATER em parcerias: Semana da Agricultura:
Redução Perdas na Colheita, Semana de Campo Abaixo o convite e programação
Obs. LER também CONFERÊNCIA (página 22); CONGRESSO (página37); PALESTRA (página
120) e PAINEL (página 117) e neste Manual.
151
42. SEMINÁRIO
Evento onde dois ou mais expositores ou Estudar, Serve para Estimula Depen-
oradores apresentam vários aspectos de investigar, confrontar a partici-de
um determinado assunto. E depois analisar, experiên- pação muito o
debatem com a platéia que deverá ter cias, ativa; interes-
informar,
algum conhecimento prévio do assunto; coletivizar se dos
debater e idéias, Apresen- público
Procedimento metodológico planejado de interpre- avançar ta efetivo;
aprendizagem e reaprendizagem ativa, em tar um ou em novos materiais
que um grupo de pessoas se reúne em ses- mais conheci- e Portan-
sões planejadas para estudar ou debater mentos; informa- to os
temas, sob
um tema de interesse comum em busca de ções partici-
orientação Identificar novas; pantes
soluções ou alternativas de algum desafio,
de um problemas deve-
sob gerenciamento de um coordenador;
especialis- explorar Aprofun- rão ser
ta e seus da um bem
Tem origem etimológica no latim, sémen,
diferentes tema e selecio
significa “semente”. É nomeado como uma propor
aspectos; propiciar nados.
espécie de sementeira de idéias. Semeiam- alternati- o debate
se idéias, pois suscita o debate sobre vas para Sistemati- sobre o
determinados temas; resolver zar e divul- mesmo
questões gar os co-
Pode assumir diversas formas, o objetivo nhecimen-
maior: leitura, análise e interpretação de levantada
sob vários tos cons-
textos dados sobre apresentação de fenô- truídos em
menos e/ou dados quantitativos vistos sob ângulos.
grupo.
o ângulo das expressões científicas
positivas, experimentais e humanas.
152
Duração: Pode ser de 4 (quatro) a 8 (oito) horas. Dependendo da amplitude do tema e da
quantidade de palestrantes, pode durar mais que um dia* e até dias. Portanto, é preciso
encontrar um ponto de equilíbrio, para que não seja tão curto a ponto de impedir a
exploração da temática escolhida, nem demasiado longo e maçante.
153
Definir a programação, dividindo o evento em três fases: exposição, discussão e
conclusão;
Formar as comissões para os trabalhos como elaboração de uma agenda prévia e de
um cronograma de execução;
Levantar a necessidade de recursos audiovisuais junto aos expositores;
Designar um coordenador para conduzir os trabalhos;
Selecionar e confirmar presenças dos expositores;
Elaborar lista de convidados e emitir convites;
Preparar a ficha de inscrição. Providenciar o crachá;
Elaboração de documentos básicos e materiais necessários;
Discussão com convidados sobre o teor e conteúdo dos documentos básicos;
Impressão de documentos prévios e posteriores ao seminário;
Divulgação das atividades do seminário;
Obtenção de recursos humanos, financeiros, materiais e físicos;
Organização de material técnico e bibliográfico de apoio aos grupos de trabalho, bem
como pastas, canetas, etc.;
Elaborar os relatórios necessários, anais, etc.;
Prever cobertura fotográfica e jornalística do evento;
Encaminhamento das conclusões às pessoas e entidades de direito;
Avaliação e prestação de contas.
Cronograma: Para tornar o seminário mais interessante o ideal é que o encontro seja bastante
interativo, divertido e permita a participação de todos. Planeje um cronograma para que esta
interação aconteça: debates por perguntas escritas, vídeo conferências, sugestões dos
participantes, dinâmicas animadoras, animações, espaço para coffee break, etc.
Tema central: O primeiro e mais importante passo para montar o seminário é a escolha do
assunto central que deverá ser de acordo com a necessidade do público que participará desse
evento.
Orçamento: Para conseguir executar cada etapa é preciso saber calcular os valores que serão
gastos como, por exemplo, o aluguel do espaço, materiais para os participantes, coffee break,
expositores, equipamentos, equipe de limpeza, decoração, arranjos de flores e outros itens
necessários. (Verificar ORÇAMENTO página 205 neste Manual).
154
Local: Definindo o tema e o número de integrantes do público, poderá definir o local do
evento. Existem auditórios nos mais variados locais: faculdades, hotéis, sala de reuniões, em
uma empresa ou em uma sala de conferências alugada para essa finalidade. Entretanto, é
necessário mensurar a quantidade de interessados em participar, uma vez que o espaço
escolhido precisa ter acessibilidade adequada e comportar todos os presentes com conforto e
segurança. O ideal, no caso dos seminários e demais eventos educativos, é reservar o local
com antecedência e limitar o número de inscrições. Interessante que os locais tenham salas
de apoio.
Divulgação: Ter um cuidado especial com essa fase de sua programação. Faça um mailing que
inclua todo o público que participara do seminário, divulgar via e-mail, fixar cartazes em locais
estratégicos, onde o público está e divulgue se possível, nos jornais e revistas voltadas para o
tema do seu seminário. Divulgar nas redes sociais. É interessante criar até uma própria página
para o seminário, conforme sua importância, podendo até realizar as inscrições na própria
ágina. Para isso, utilize uma plataforma online, pois grande parte do seu público está na
internet. Recomenda-se, ainda, o uso de faixas e cartazes que, além de orientar os
participantes com as informações gerais sobre o evento, quando bem diagramados, podem
contribuir para a decoração do ambiente.
Staff: termo inglês que significa "pessoal", no sentido de equipe ou funcionários. Utilizado
para designar as pessoas que pertencem ao grupo de trabalho de uma organização.
Equipe para a execução: No dia do evento, é necessário ter uma equipe preparada para
ajudar. Seu staff precisa estar atento ao controle de entrada do público. A ação aqui também
irá variar conforme o seminário. Esteja sempre atento para não superlotar o espaço e
proporcionar uma experiência desconfortável para o público. A melhor maneira de controlar a
entrada é fazendo check-in online, através da mesma plataforma online escolhida para
inscrições, se for o caso.
Secretaria: Prever a montagem de uma secretaria no dia do evento que é a estrutura de apoio
onde se resolvem as questões práticas do seminário.
Decoração: Quando há composição de uma mesa de honra, aconselha-se o uso dos arranjos
de chão em frente à mesa. Também são boas alternativas os arranjos dispostos em colunas
laterais e os arranjos em forma de cascata.
Cerimonial: Precisa preparar como se dará a abertura, as falas e garantir a execução do seu
planejamento. Elaborar roteiro do mestre de cerimônias. É necessário treinar seu staff
repassando toda a programação para garantir o bom andamento do seminário.
Execução:
Abertura: O mestre de cerimônias ou o coordenador que é o presidente da comissão
diretiva faz a abertura do Seminário. Apresenta a programação, os objetivos, explica
como será o procedimento do seminário, repassa informações necessárias, etc.
155
Mesa: Seguida faz a composição da mesa. Pode iniciar com a execução do Hino
Nacional. Que será executado (cantado ou tocado) somente quando a autoridade
principal estiver no dispositivo (local da solenidade), após a composição da mesa.
Alguns seminários não executam o Hino, depende do planejamento organizado.
Debate: Após a exposição de cada um dos membros da mesa passa para as sessões de
debate, abrindo a discussão com a platéia para possíveis esclarecimentos de dúvidas,
onde as perguntas podem ser feitas por escrito ou verbalmente.
Conclusões sobre os subtemas: cada grupo elabora suas conclusões, que são
entregues por escrito a todos participantes do grupo
Plenária Geral: Após o encerramento das sessões de debate, são apresentadas todas
as conclusões dos diversos subgrupos, conduzida pelo coordenador, objetivando o
entendimento das conclusões sem que haja discussão. Pois pode não necessitar
produzir conclusões prontas, acabadas e de consenso geral.
156
INTEGRAÇÃO GRUPAL PRODUÇÃO COLETIVA
FASES DA
Conhecimento entre os Apresentação da programação,
EVOLUÇÃO
participantes - Relação objetivos, regras a serem seguidas.
DO GRUPO interpessoal
SEMINÁRIO DE PISCICULTURA
AGENDA
157
158
43. SIMPÓSIO
Obs. LER também EXPOSIÇÃO (página 69); FEIRA (página 74); MESA-REDONDA (página 100);
MOSTRA (pagina 103); e SEMINÁRIO (página 152) neste Manual.
Duração: Pode ser de 1 (um) ou 3 (três) dias. De acordo com o tema escolhido.
159
Organização: Escolhido o coordenador e os especialistas, caberá a quem está organizando
discutir com os especialistas os limites de suas atribuições em cada assunto, evitando-se
repetições e contradições. Nesta fase deverá ser discutido o tempo que todos os especialistas
terão para apresentar o assunto.
Programação: Deve ser pré estabelecido pela comissão organizadora. O tema geral pode ser
escalonado em subtemas, que são apresentados em forma de conferências.
DICAS: Com antecedência mínima de uma semana, os expositores devem enviar os trabalhos a
serem apresentados, para que sejam reproduzidos e distribuídos aos participantes.
Execução:
Abertura: O coordenador abre os trabalhos apresentando o assunto, os oradores, a
dinâmica dos trabalhos, tempo destinado para cada etapa antes do início das
atividades. Cada um dos expositores é responsável pela apresentação de aspectos
diferentes ou especiais do assunto.
Demais oradores: O coordenador vai passando a palavra para os demais oradores até
o último especialista ou orador. Com as mesmas condições e procedimento dos
demais. Sempre com o tempo controlado para todas as etapas.
Encerramento: Quando não houver mais perguntas o coordenador encerra o
simpósio.
Conclusão: O coordenador ou moderador no final apresenta uma conclusão
representando a maioria das opiniões que é submetida à aprovação do grupo e
transformada em documento que servirá de orientação para a área. Aqui não são
apresentadas as conclusões de uma pesquisa, mas sim impressões sobre um
determinado assunto que foi colocado em debate. Um documento com as conclusões
dos trabalhos deve ser elaborado e apresentado a todos os especialistas que
participaram do Simpósio.
Obs. LER também EXPOSIÇÃO (página 69); FEIRA (página 74); MESA-REDONDA (página 100);
MOSTRA (página 103), e SEMINÁRIO (página 152) neste Manual.
160
44 . TORNEIO
Obs. LER também sobre EXPOSIÇÃO (página 69); FEIRA (página 74); FESTA (página 85) e
OLÍMPÍADA (página 108); neste Manual.
Duração: Vai depender do produto que está sendo realizado o torneio. Que pode durar de
1(um) a 5 (cinco) dias. Por exemplo, o Torneio Leiteiro Expogua-Guarapuava, tem uma duração
de 5 (cinco) dias, iniciando sempre numa quinta-feira com a recepção e verificação da
documentação dos animais, na sexta, sábado e domingo são realizadas as ordenhas para o
torneio e na segunda feira a retirada dos animais.
Montar a comissão:
Citando o exemplo do Torneiro Leiteiro de Guarapuava essa comissão é formada pelo técnico
do Instituto EMATER, mais os parceiros e interessados na realização do torneio que no caso do
torneio Leiteiro são: Sindicatos Rurais, Sociedade Rural, Cooperativas, Empresas ligadas a
atividade, Secretaria da Agricultura, Prefeitura, Associação de produtores, Universidades,
Escolas Técnicas e outros.
A comissão irá definir data, local, regras para participação, as normas, etc.
Comissão pode ser subdividida em grupos com as funções definidas, por exemplo:
161
Os parceiros e colaboradores deverão estar sempre informados e as atribuições claras
para cada um devem ser dadas, assim os responsáveis gerais ficam menos
sobrecarregados, portanto é interessante realizar distribuição de tarefas, por exemplo:
Diretor geral: é o responsável por tudo e todos e tem que estar coordenando todas as
áreas do evento, portanto tem uma grande responsabilidade de delegação.
Responsável pela divulgação: este e sua equipe farão todo o marketing do torneio.
Responsável financeiro: Montar a planilha com orçamento com todos os detalhes de
custos, gastos negociações, deve ter um ótimo relacionamento pessoa e uma boa rede
de contatos úteis.
Responsável estrutural: nessa função tudo pode acontecer, o responsável por ela
deve ser multitarefa e resolver todo tipo de problema que aparecer, para que a
estrutura idealizada seja executa o mais próximo da perfeição possível.
Escolha da data: A escolha das datas que se pretende realizar o evento é de suma importância.
Deve ser de acordo com o tema, sua necessidade, disponibilidade e também a quantidade
máxima de competidores. O organizador deve, sempre que possível, verificar os calendários
de agendas disponíveis na Internet, a fim de não coincidir as datas escolhidas, com as datas de
outros eventos já agendados, principalmente se este outro evento for influir de alguma forma
no sucesso do seu evento, e por conseqüência no sucesso do evento já agendado. Algum
torneio tem que obedecer ao período da cultura, ou do produto que será realizado o torneio.
O torneio pode ser realizado dentro de outro evento maior local ou regional, já com realização
tradicional, como feiras, exposições e festas comemorativas.
Levantamento de dados:
Após traçar os objetivos realizar o cheklist do que vai precisar conforme o orçamento.
Montar um plano com as ações e prazos de cada item é fundamental.
Nome do torneio:
Procure especificar junto à comissão do nome do torneio, qual é a sua edição, com
número ou com o ano de realização, um logotipo para identificação que é bastante
útil, pode até ser o mesmo do local
No caso do exemplo é o “Torneio Leiteiro”
Recursos financeiros: após levantamento das necessidades de materiais, logístico, etc. montar
a planilha detalhada de quanto irá precisar para a realização do evento. Se necessário poderá
ser feito um Plano de Venda dos Espaços que m patrocinador pode comprar para utilizar no
torneio. É algo bem útil na hora de vender o projeto do torneio. Verificar quem será o
patrocinador e apoiador. Patrocinador é quem entra com o dinheiro e Apoiador é quem
trocou seus serviços ou produtos por visibilidade de captação de recursos para qualquer outro
tipo de evento, os patrocinadores sempre estão dispostos a ligar suas marcas aos eventos que
tenham visibilidade de qualidade atingindo o público alvo e de preferência vistas por um
número maior de pessoas.
162
Materiais: Durante a montagem das comissões, deverá ter a comissão da organização dos
materiais a serem utilizados, antes durante e após a realização do torneio. Materiais utilizados
na divulgação, nas reuniões, para o dia da premiação como: troféus, guarda-sóis, placar,
cadeiras, mesas e tendas, água, sistema de som, com possibilidade de uso de microfones e
outros materiais. Estabelecer uma área para a organização do torneio que é muito útil caso a
área do evento não tenha algo definitivo.
Premiação: Quanto mais atrativo, melhor, de mais valor e útil, haverá maior interesse entre os
participantes.
Data de inscrição, o período de inscrição varia de acordo com o tamanho do torneio, ou seja,
quantos participantes irão participar. Verificar o período de duração do torneio.
Público Participante: Todo e qualquer produtor que tenha interesse e esteja dentro das
normas e regulamento do Torneio. A comissão organizadora pode limitar a participação por
região ou municípios que tenham a mesma característica de produção. Definir a também a
quantidade máxima de competidores. Na competição do torneio tomam parte vários
contendores.
Contendores: são pessoas capazes de contender: discutir, competir, brigar por
uma boa causa, disputar, podendo ser adversários e até rivais.
Após o Torneio: Identificar quais avaliações será necessário para que o resultado possa
assessorar na realização do próximo evento.
163
BREVE RESUMO DO TORNEIO LEITEIRO NA EXPOGUA EM GUARAPUAVA.
Organização:
Existe uma comissão organizadora formada por diversas entidades (Sindicatos Rurais,
Sociedade Rural, Cooperativas, Empresas ligadas a atividade, Secretaria da Agricultura,
Prefeitura, Associação de produtores, Universidades, Escolas Técnicas) que se reúne uns 6
meses antes da data prevista para realização do torneio para iniciar a organização do evento.
XXXIX EXPOGUÁ
REGULAMENTO:
164
1. RECEPÇÃO:
3. ORDENHA DE ESGOTA:
Às 18h00min horas do dia 14 de agosto, serão realizadas as ordenhas de esgota e testes de
mastite (CMT) na presença de um médico veterinário da comissão. Quando ocorrer resultado
positivo para o teste, o animal não poderá participar do torneio.
Será obrigatório a aplicação de 3 ml/animal de ocitocina na esgota, na presença de um
médico veterinário da comissão. O leite da ordenha de esgota será pesado para controle
interno. Não interfere na mensuração para o torneio.
6. CATEGORIAS ANIMAIS:
a) Categoria Jersey: O peso mínimo desta categoria será de 300 (trezentos) quilos de
peso vivo.
Todos os animais inscritos irão concorrer por volume total produzido, sendo somadas
as 7 (cinco) ordenhas, após a esgota.
165
8. MEDICAÇÃO DOS ANIMAIS:
Quando apresentar sinais clínicos de mastite durante as ordenhas do torneio o animal será
excluído do torneio.
Demais casos serão analisados e julgados pela comissão organizadora.
9. PREMIAÇÃO:
O leite obtido das ordenhas no período do torneio será recolhido pela COAMIG/CRPL
mediante controle individual dos participantes para posterior pagamento.
166
45. TREINO E VISITA (T&V)
"Treino e Visita", método desenvolvido em 1977 pelo Banco Mundial, para ser implantado na
Ásia e na África. A base original desse método é a identificação dos atores dos subsistemas de
difusão, a organização dos elos para a comunicação e a sistematização do fluxo de
informações. Para oferecer a oportunidade de conhecimento dessa metodologia de
transferência de tecnologia
Exemplo de T&V utilizado pelo Instituto EMATER em parceria com EMBRAPA e IAPAR:
T&V do café; T&V de grãos; T&V sobre alimentação, saúde e geração de Renda e
produção de sementes de soja.
167
PROCEDIMENTO PARA TREINO VISITA
168
pesquisa quase em tempo real. Esses multiplicadores transferem tais conhecimentos e
tecnologia aos técnicos de campo. Multiplicadores II, que desempenham a função de
multiplicadores e tem o compromisso de repassar as tecnologias e os conhecimentos a grupos
organizados de agricultores, além de assessorar aqueles que queiram adotar tais tecnologias
em suas propriedades. Dessa forma, ocorre o fortalecimento dos elos entre a pesquisa, a
assistência técnica, a extensão rural e os produtores rurais, propiciando a retroalimentação
periódica de informações e a avaliação dos resultados obtidos.
Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/tev/mostra_tv.php?pagina=2
Esquema Operacional
O Treino & Visita pode ser comparado ao sistema de engrenagens de um motor, onde cada
peça tem seu papel e, juntas, trabalham pelo funcionamento eficiente do motor. No T&V, as
primeiras engrenagens que devem atuar em sintonia, são os grupos de pesquisadores/técnicos
especialistas e o grupo de Multiplicadores I (técnicos da assistência técnica).
Juntos, eles compõem o Comitê Técnico, que irá atuar no planejamento das ações de
capacitação do grupo, sempre considerando a realidade, as demandas e os problemas dos
produtores rurais. Cada participante do grupo de Multiplicadores I forma novos grupos de
técnicos de campo (Multiplicadores II) em suas regiões de atuação.
Os Multiplicadores II, por sua vez, validam localmente a tecnologia, acompanham a sua
implantação junto a grupos organizados de produtores e avaliam os resultados obtidos. O
mesmo caminho que faz a informação chegar de forma ágil e eficiente ao produtor rural, é
usado para trazer informações importantes para a pesquisa, propiciando, assim, a
retroalimentação periódica do processo.
169
46. VISITA
Duração: Pode ser de 30 (trinta) minutos a 2 (duas) horas conforme solicita o planejamento,
conforme o assunto a ser tratado. Existem contratos que já trazem definido o tempo e solicita
um tempo maior.
Planejamento:
170
Deve SER PLANEJADO de acordo com o objetivo proposto.
Observar que o assunto e prática sejam de interesse do visitado.
Preparar material e equipamento necessário. É interessante deixar sempre um
material referente ao objetivo da visita, esse procedimento valoriza a visita.
Prever o tempo que será gasto em cada visita. Usar o bom senso quanto à duração da
visita, reconhecendo o momento do término da mesma.
Criar um clima de integração entre os participantes.
Conduzir o assunto de acordo com o objetivo.
Ser claro e objetivo.
Saber ouvir. Não interromper a pessoa que está falando.
Conhecer detalhadamente os problemas que o visitado possui.
As soluções não deverão ser precipitadas. Chegar à conclusão juntos. Isso é
participativo, é a construção do conhecimento.
Material:
Técnico executor:
Avaliar: Pode ser a auto avaliação, como a avaliação da pessoa que recebeu a visita,
demonstrando os aspectos positivos e negativos.
171
47. UNIDADE DEMONSTRATIVA - UD
Obs. Tem como finalidade criar na comunidade um exemplo vivo de técnicas que se quer
introduzir. Estas técnicas são empregadas por um produtor rural, sob controle e orientação do
extensionista, para que sejam observados e adotados pelos demais produtores rurais.
172
Planejamento:
Local: A escolha do local a ser instalado co Campo de Demonstração deverá ser de acordo com
toda comunidade, deve ter fácil acesso e visibilidade tanto para os técnicos como para a
comunidade, são fatores importantes na escolha da propriedade.
Instalação: A instalação da unidade demonstrativa deve ser feita através de uma reunião com
o grupo de produtores trabalhados, tem a finalidade de explicar-se:
Motivos para a instalação da unidade demonstrativa.
Objetivos da unidade demonstrativa.
Realização da primeira prática a ser desenvolvida.
Sugere-se no mínimo, o uso de três métodos grupais durante o desenvolvimento do
.....método.
Supervisões:
Visitas de observação ao executor e à unidade.
Visitas de observação para verificar as anotações.
Orientar o cooperador sobre os pontos mais destacados de cada fase, a fim de que
elele explique aos vizinhos e possa divulgar a tecnologia preconizada.
173
Registro: O técnico local deverá criar uma planilha e instruir o cooperador para fazer todas as
anotações, em todas as fases de desenvolvimento da cultura e ou criação, a fim de que possa
verificar, ao final, os resultados físicos e econômicos. Interessante tirar fotos e ou vídeos.
Divulgação: Realizar divulgação do que está sendo demonstrado. Munir o proprietário com
informações para que o mesmo tenha condições de repassar.
Relatório: Realizar uma planilha com todos os dados durante o período da unidade e elaborar
o relatório final.
Avaliação: A propriedade deverá ter um processo de avaliação contínuo em cada etapa dos
coordenadores e participantes.
O Instituto EMATER possui um trabalho de “Unidade Demonstrativa da Carne e
Madeira com Qualidade”. Nas regiões de Paranavai, Cianorte e Umuarama.
Convênio com o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Coordenados por Luiz Fernando Brondani e Amauri Ferreira Pinto.
174
PASSOS PARA EXECUÇÃO
Duração:
Local:
Planejamento:
A prática será executada pelo próprio produtor sob a supervisão constante do técnico.
Instruir o proprietário com orientação contínua, acompanhamento e controle técnico.
175
Realizar a divulgação da forma que considerar mais necessária.
DR Simples: finalidade de introduzir uma única prática. Por exemplo, mostrar o valor da
semente de milho híbrido comparada com a semente de milho comum.
DR associadas: são aquelas que envolvem duas ou mais práticas, dentro de uma distribuição
em que estas práticas ficam separadas, sendo possível julgá-las individualmente. Esses tipos de
DR reúnem as vantagens das DR simples e DR complexas, pois em uma única demonstração
pode-se apreciar separadamente cada uma das práticas melhoradas. Possibilita comparar as
combinações das práticas melhoradas e das possíveis existentes. Por exemplo, DR comparando
áreas de variedade híbrida com e sem adubo e com e sem aplicação de herbicidas.
DICAS:
Não tente descobrir novas verdades, mas sim provar, nas condições locais, aquelas já
comprovadas pela pesquisa.
Preocupe-se com a qualidade e não com a quantidade.
Preocupe-se com uma boa escolha do demonstrador.
Troque os cooperadores de tempo em tempo.
Coloque letreiros para chamar a atenção
Colete dados corretamente
Analise as razões do fracasso de uma DR e use seus resultados com fins educativos,
indicando suas causas.
Realize reuniões nas demonstrações, para observar seus progressos, seus resultados e
difundir suas informações.
AVALIAÇÃO
176
49. PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA - PD
177
Planejamento:
Com base no Plano de administração da propriedade o técnico deve dialogar e orientar
o colaborador, quando este for executar os melhoramentos e as mudanças planejadas.
Planejar a PD no município juntamente com o cooperador e sua família, discutindo:
Finalidade da PD – Montar os objetivos e a justificativa. Esclarecer o que deseja
demonstrar e o porque de cada item.
Informações da PD - tamanho, localização, acesso, etc.
Cronograma de atividades - deve conter todos os passos e pontos chaves, por exemplo,
métodos e meios empregados, calendário do acompanhamento, etc.
Orçamento – detalhadamente colocar todos os gastos possíveis. Esse custo é de
responsabilidade do cooperador ou algum parceiro.
Materiais a serem utilizados: relacioná-los
Na instalação da propriedade é interessante toda a comunidade participar.
Por ser um método eficaz serão utilizados em reuniões práticas, cursos, receber
excursões, dias de campo. Os métodos massais também serão utilizados na PD.
Duração:
- Depende da produção, produtos, animais que serão trabalhados.
Utilização da PD:
Avaliação:
178
Início: Outubro de 1993 (em andamento)
Entidade Executora: Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural EMATER
Entidade Co-Executora: Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR
Recursos: Próprios
Faixa De Valor: Até US$ 1.800 mil *(Por hectare implantado)
Faixa Público-Alvo: Agricultores familiares e grupos de produtores que desenvolvem a
atividade leiteira
Localização: Microrregional oeste do Paraná.
ÁREA ESPECÍFICA DE IMPLANTAÇÃO: Municípios de Medianeira, Missal, Serranópolis do
Iguaçu, Matelândia, Catanduvas, Campo Bonito, Veracruz, Ramilândia, Diamante do Oeste, Céu
Azul, Capitão Leônidas Marques, Nova Aurora, Boa Vista da Aparecida, Três Barras do Paraná.
Objetivo Geral: O projeto busca elevar a produtividade leiteira local, com a implantação de
pastagens de qualidade, através da adoção de inovações tecnológicas em propriedades
demonstrativas de referência.
Objetivos específicos
Buscando difundir a tecnologia proposta, já foram realizados ao longo dos anos de projeto,
inúmeros seminários, dias de campo, encontros e cursos regionais para capacitação de
agricultores e técnicos da região.
Resultados Alcançados
aumento do número de animais por unidade de área, de 1,7 animais por hectare, até 6
cabeças/ha;
aumento do volume de leite produzido por vaca: após 3 anos da adoção do sistema
proposto, a produtividade média, que no início era de aproximadamente 7,5
litros/vaca/dia, teve um incremento de 64%, passando a 12,3 litros/vaca/dia;
redução do custo do litro do leite em aproximadamente 23%;
Entre os anos de 1994 e 2000, a primeira propriedade demonstrativa implantada já
havia recebido a visita de 1.760 produtores da região;
No município de Missal, onde 234 produtores aderiram à nova tecnologia proposta, o
volume de leite produzido passou de 8 milhões de litros em 1997, a 22 milhões de
litros no ano de 2005. Em 2014, a produção do município alcançou 28 milhões de litros
de leite; e
179
Até ao presente momento, aproximadamente 1.200 agricultores familiares,
participaram de eventos de divulgação e capacitação relacionados ao projeto.
Recursos Necessários
Atualmente, é possível identificar ações que tiveram como base o projeto de leite a pasto, em
outras regiões do Estado do Paraná e inclusive em países vizinhos.
Lições Aprendidas
A produção de leite à base de pasto demonstra uma grande potencialidade para agregar valor
à agricultura familiar, pois proporciona redução de custos na atividade leiteira, diversificação
de atividades na propriedade, ocupação da mão-de-obra familiar, colaborando com a
permanência dos jovens nas áreas rurais. Da mesma forma, observa-se a adoção de práticas
conservacionistas e consequente redução dos níveis de erosão observados na agricultura
convencional, devido principalmente ao uso racional de fertilizantes e agrotóxicos.
Fonte: http://www.boaspraticas.org.br/index.php/pt/areas-tematicas/agricultura/389-propriedades-
demonstrativas-de-leite-a-pasto1
180
50. UNIDADE DE OBSERVAÇÃO - UO
Conhecido também como ENSAIO DE CAMPO
Obs. As UOs ou Ensaios por não serem métodos precisos, devem ser fechados ao público.
Na ocorrência de resultados negativos, que podem acontecer, as pessoas menos avisadas
poderão não compreender a finalidade, fazendo uma divulgação negativa na comunidade a
podendo até prejudicar a ação do técnico.
181
PASSOS PARA REALIZAÇÃO
Duração: Tempo estimado vai depender do conteúdo da unidade de observação ou ensaio.
Alfabetizado: haverá sempre orientações que devem ser dadas por escrito, bem como
anotações importantes que deverão ser feitas durante as várias etapas da execução da
unidade pelo próprio cooperador, assim sendo, preferentemente o cooperador e ou
pessoas da família deverão ser alfabetizados.
Ser bem quisto e estar disposto a colaborar: apesar da UO ser fechada ao público, o
produtor recebe frequentemente visitas de outros produtores e, por isto deverá ser
um elemento representativo da média do grupo e bem quisto por todos; deverá estar
disposto a dar informações e explicar, quando solicitado pelos demais componentes
do grupo comunitário. É fator fundamental que o produtor acate plenamente as
orientações do extensionista.
Escolha do Local
A propriedade escolhida deverá ser representativa da média da região para a qual se quer
182
obter informações mais precisas. De fácil acesso ao técnico e ao cooperador, para facilitar as
observações.
A instalação da UO será realizada de acordo com o cronograma das atividades que serão
executadas na mesma. Este cronograma elaborado previamente deverá ser discutido entre o
cooperado e o técnico.
O técnico deverá visitá-la frequentemente, deixando sempre que possível por escrito todas as
orientações que deverão ser seguidas pelo cooperador. Deverá manter um calendário de
visitas atualizado e do conhecimento do cooperador.
A UO poderá mostrar que a tecnologia não é viável na região, mas nunca poderá fracassar,
exceto quando ocorrem fatores incontroláveis (granizo, geada) ao extensionista ou ao
cooperador.
Tipos de ensaio:
Resultado: O resultado da Unidade de Observação / Ensaio pode ser qualitativo (sim ou não)
ou quantitativo (mensuração de valor). Normalmente, o resultado do ensaio é a variável
dependente, a resposta medida com base nas condições específicas do teste ou o nível da
variável independente. Algumas U.O. / Ensaios, no entanto, podem envolver a alteração da
variável independente para determinar o nível ao qual ocorre certa resposta: nesse caso, o
resultado do teste é a variável independente.
Divulgação: Somente após obter resultados favoráveis, poderá ser feita através de outros
métodos próprios. Quando os resultados são os esperados, serão provas potenciais para
implantação de novas tecnologias.
Avaliação: Deve ser técnico - econômico. De todos que participam da unidade de observação.
183
51. DIFERENÇAS BÁSICAS UD, CD, DR, PD, UO, EC
D I F E R E N Ç A S B Á S I C A S
184
52. WEB
Website ou site, ou sítio ("da Web" ou "da Internet"), são utilizadas para fazer referência a uma
página ou a um agrupamento de páginas relacionadas entre si, acessíveis na internet através
de um determinado endereço.
“Tente uma, duas, três vezes e se possível tente a quarta, a quinta e quantas vezes for necessário.
Só não desista nas primeiras tentativas, a persistência é amiga da conquista. Se você
quer chegar aonde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz.” Bill Gates
185
53. DIFERENÇAS BÁSICAS
D I F E R E N Ç A S B Á S I C A S
EVENTO CARACTERÍSTICA
186
Objetivo: perguntas ao palestrante;
WatsApp
Objetivo - Desenvolver É um software para smartphones utilizado para troca de
uma alternativa ao mensagens de texto. O técnico pode fazer uma reunião e ou
envio de SMS, através repassar informações técnicas através desse softaware,
de mensagem direta, mensagem escrita ou com voz, fotos, documentos, etc.
rápida e gratuita.
187
Obs. Como qualquer outro tipo de reunião ou outro evento, a vídeo conferência, webconferência,
teleconferência, webcast, também passam pelo processo de 03 (três) fases da reunião:
planejamento, ação e acompanhamento. A fase de planejamento merece destaque e atenção
redobrada.
54. WORKSHOP
Obs.
Ler também OFICINA (página105) e CONGRESSO (página37) neste Manual.
O workshop pode ser realizado isoladamente ou fazer parte de um evento de maior
amplitude, como uma atividade prática, por exemplo, fazer parte de uma conferência.
Considera uma atividade de intercambio entre os participantes.
Modalidade parecida com a oficina, mas caracterizada por uma parte expositiva
seguida da demonstração de um produto/serviço;
Não confundir com palestra.
188
em um único dia. Mas já foi realizado o evento até em 30 (trinta) horas, com no mínimo 3
(três)s horas e no máximo 8 (oito) horas diárias.
Planejamento: Como todo evento/método o workshop exige atenção e planejamento
freqüentes, antes, durante e após a promoção do evento. É uma demanda cada vez mais
estratégica para as empresas e entidades, sendo uma atividade complexa.
Insight: denota sentido de intuição ou iluminação e é usada sempre que acontece alguma
revelação ou quando há uma compreensão súbita de alguma coisa ou determinada situação.
Equipe: Montar a equipe organizadora, com os papéis específicos. Verificar quais são
os parceiros;
Definir: os objetivos determinando a necessidade dos participantes, local, data e
horário, cronograma, programação;
Verificar: se o evento será só ou implementado paralelamente a outro evento;
Orçamento: Montar a planilha com os gastos, e patrocinadores, ou de onde virá o
recurso para montagem do evento; (Verificar ORÇAMENTO página 205 neste Manual.)
Público: Ideal para alcançar objetivo é no máximo 30 participantes. Difícil trabalhar se
ultrapassar. Estabelecer o público conforme o objetivo proposto;
Palestrantes: Importante buscar profissionais que sejam referência na área e que
agreguem valor ao evento ou workshop. Não misture оѕ assuntos, pois poderá
dificultar о aprendizado, na maioria das vezes, о workshop costuma ser uma espécie
de curso intensivo sobre um assunto específico.
Buscar palestrantes que tenham total domínio do assunto que será apresentado.
Porque o work shop geralmente é freqüentado por pessoas que já possuem um pouco
de conhecimento do assunto ou já trabalham na área.
Materiais: montagem dos materiais técnicos, folders, convites, pastas, flyer, banner,
etc. Se puder distribua o material da palestra impresso ou em um pen drive,
disponibilize também na internet.
Equipamentos: Verificar quais serão utilizados.
Recursos auxiliares de ensino: Analisar quais serão utilizados e deverão bem
preparados, por exemplo, ao utilizar um Power point, verificar todo procedimento
ideal para confecção: o que realmente anotar, tamanho de letra, cor, imagens, etc.
Checklist - todos os detalhes são importantes e vitais para o sucesso da ação.
Desenvolva um checklist com todos os equipamentos e recursos que serão
necessários, como data show, flip chart, notebook, caixas de som, microfones, etc.
teste todos os equipamentos antes do evento. Ver Checklist página 201 neste Manual.
Divulgação: Depois de planejar o workshop é hora de divulgá-lo ao seu público de
interesse. Faça um planejamento da divulgação, de acordo com os objetivos e a verba
disponível. Divulgue nas mídias sociais. Verifique qual a melhor forma da divulgação.
Antes, durante e depois do evento.
Acompanhe o trabalho das equipes: Para promover um evento, necessário contar
com diversos parceiros, fornecedores, equipes envolvidas. Manter um
acompanhamento detalhado do andamento dos trabalhos para evitar surpresas de
última hora.
189
Execução:
Credenciamento: ou inscrição dos participantes que podem ser realizadas com
antecedência via internet ou pessoalmente, depende de cada local. No
credenciamento sugere-se a distribuição de pastas contendo material técnico, bloco
de anotação caneta, etc.; Moderadores e palestrantes: Normalmente possui um
moderador e um ou dois expositores. A dinâmica da sessão divide-se:
• recepção em exposição.
• discussão em grupo ou equipe e conclusão.
Faça uma pré seleção sobre tudo o que será debatido durante o workshop.
Se puder, dividir о evento еm blocos, іѕѕо irá fazer соm quе оѕ participantes nãо ѕе
cansem, deixando-os sempre interessados.
Anfitrião: Cumprir seu papel de convidar, reunir, recepcionar, acolher, fazer as honras
da casa, dar atenção aos convidados, agradecer a presença, ser agradável, etc.
Divisão dos assuntos: coloque aqueles assuntos mais pesados para o início do
workshop, pois nesse momento оѕ espectadores estarão mais atentos. E deixe os
assuntos mais leves ou os palestrantes mais “divertidos” para o final.
Proponha pequenos intervalos entre um palestrante е outro para não tornar
cansativo;
Primeira parte do workshop: é destinada à apresentação teórica dos assuntos
previamente definidos;
Inclua de perguntas e respostas. Dependendo das regras básicas, convide os
participantes a fazerem perguntas, durante o workshop ou em momentos
preestabelecidos. Reserve esse espaço para que os participantes possam expressar as
suas opiniões, dúvidas e sugestões. As informações passadas por essas pessoas podem
ser muito importantes na hora de organizar um próximo evento;
Interação do público: com o público interagindo de maneira intensa, a idéia é que os
conhecimentos sejam adquiridos por meio da experiência conjunta, estimulando a
criatividade e a troca de informações entre participantes e facilitadores
Segunda parte: é voltada para a aplicação prática na qual os participantes testam as
informações recebidas. Dividir em grupos os onde pode receber um caso prático a ser
estudado e desenvolvido conforme orientações, com tempo determinado, apresentam
suas conclusões ao grande grupo. Montar uma programação para realização dos
trabalhos. Não há uma programação muito rígida para a realização dos trabalhos,
dependerão das dinâmicas a serem adotadas pelos condutores dos workshops. Cada
um definirá sua metodologia de trabalho;
Final do workshop: As conclusões devem ser apresentadas;
Certificados: Caso seja planejada a entrega de certificados, entregá-los somente
àqueles que cumprirem as exigências de participação;
INVISTA no pós-evento: Às vezes esquecemos essa fase. Ela deverá fazer sempre parte
de um planejamento assertivo de qualquer evento. Faça uma avaliação com o público
participante, verifique quais foram os pontos de destaque e os que podem ser
melhorados. São retornos que podem melhorar o planejamento de outros eventos.
Use ferramentas online, se for o caso. Programas de aprendizado "open source" como o
Moodle ou o Blackboard, que são gratuitos, podem facilitar discussões online e postagem
de conteúdo fora do ambiente do workshop. Essas ferramentas online também são um
ótimo meio de receber tarefas ou outros trabalhos dos participantes.
Workshop tem o conhecimento aliado à prática, se assemelha a Oficina. Difere do curso que é
mais voltado à formação e/ou profissionalização, com maior foco na abordagem teórica.
Obs. LER também CONGRESSO (página 37) e OFICINA (página 104) neste Manual.
190
55. WORLD CAFÉ
Público: Um grupo ideal para trabalhar é em torno de 30 (trinta), na realidade não existe
número limitado de participantes podendo ser utilizado também em grandes grupos.
Coordenador Geral: O World Café exige a figura de um coordenador geral que é o anfitrião
que podemos denominar de "Ancora", que tem a responsabilidade da coordenação de todo
trabalho. A atuação desse Anfitrião no antes, durante e depois do "World Café", é de
fundamental importância para criar e manter um ambiente descontraído e propício para
despertar nos participantes a vontade de compartilhar. Pois o processo de Conversação
Colaborativa proposto pelo "World Café" necessita do "Anfitrião Ancora" que deverá estar
devidamente preparados para o assessoramento, quando necessário. E cada mesa também
deverá ter o seu anfitrião que permanecerá no lugar quando todos da mesa mudar de lugar.
191
“O diálogo é o encontro amoroso dos homens que, mediatizados pelo mundo,
o pronunciam, isto é, o transformam e, transformando-o,
o humanizam para a humanização de todos”. Paulo Freire
Planejamento:
Execução:
Divisão dos grupos: Dividir o grupo em 4 (quatro) ou 5 (cinco) que sentarão nas
cadeiras dispostas em cada mesa. O coordenador ou “Ancora” ou anfitrião faz as
explicações, em relação ao processo de trabalho, determina o tempo, sendo assim
iniciada uma conversação sobre um tema / pergunta pré-definidos. Cada grupo deverá
ser eleito um anfitrião, que permanecerá na mesa na hora da rodada.
Papel do anfitrião da mesa: Ficará na mesa enquanto os demais irão para outras
mesas. Receberá o próximo grupo, repassará o que foi discutido no grupo anterior e
conectará as idéias do anterior com o grupo visitante. Repetirá a mesma atividade nas
próximas rodadas e outra se for negociado.
192
os temas e perguntas para sua nova conversa. Enquanto viajam para outra mesa, o
anfitrião permanecerá na mesa de origem e tem a responsabilidade de receber os
novos companheiros, dar as boas vindas aos novos viajantes a cada rodada, apresentar
o que foi sintetizado “na toalha” e estimular que sejam compartilhadas as
conversações experimentadas nas outras mesas, deve encorajar que os “viajantes”
expressem suas idéias com rabiscos, desenhos, frases, etc.
. 3ª rodada:
20 a 30 minutos Mais uma rodada
com as mesmas
regras. O número
VIAJANTES
ideal de rodadas
é 3 (três), mas
conforme o
conteúdo e
Anfitrião de mesa
o planejado
poderão
acontecer outras
rodadas, se
necessário.
Fonte: Brown e Isaac (2007), Adaptação Edna Batistella Lopes
Tempo para rodadas: Sabendo o objetivo que se quer alcançar, bem como a
quantidade de tempo total para trabalhar, pode-se decidir o período de tempo
adequado para as rodadas de diálogo, tempo para o uso mais eficaz das perguntas e as
formas de mais interessantes de conectar e “polinizar” idéias.
Última rodada: Após a terceira rodada que é o ideal ser a última rodada os viajantes
voltam à suas mesas de início, onde sintetizarão as descobertas;
193
PRINCÍPIOS DO WOLD CAFÉ:
D
Conforme Brown e Isaac (2007), o processo deve levar em consideração 7 (sete) princípios:
1. Estabelecer o 7.Unir as
tema, ter um motivo SETE PRINCÍPIOS descobertas
claro para a reunião significativas
é fundamental para coletivas e ao final
atingir o objetivo. compartilhar em
plenária com o
Determinar sobre Compartilhar os grande grupo de
qual tema as idéias descobrimentos Escutar forma que todos
devem ser geradas diferentes possam opinar sobre
Fixar o coletivos
ou qual o problema estas idéias e
contexto pontos de
a ser resolvido. vista registrá-las.
“O conteúdo dos passos de cada evento/método descritos até este momento são
conteúdos básicos, que servem para auxiliar na compreensão e também para somar
aos conhecimentos já existentes. Para maiores aprofundamentos se faz necessário
buscar bibliografias mais detalhadas, levando em consideração que cada
evento/método possui dispositivos pedagógicos para dinamização do processo
ensino-aprendizagem”.
“Para o homem, a mais alta realização é ser capaz de fazer.
Lembre-se de você mesmo, sempre e em toda parte.” Gurdjieff
194
56. PLANEJAMENTO DE MÉTODOS / EVENTOS
“A planificação realizada com antecedência de qualquer
método ou evento colabora para o sucesso total’.
Objetivo
PLANEJAMENTO Público
INICIAL Definir estratégias: (nome, local, data, duração
e programação (cronograma de atividade)
Apoio operacional
Infraestrutura física: local onde o evento
se realizará (sala, auditório, comunidade)
ORGANIZAÇÃO Condições de acesso
Apoio logístico
Equipamento audiovisual, elétrico, eletrônico
Bandeiras, mastro, suporte e outros objetos
Peças de comunicação/divulgação
Transporte, hospedagem
ORGANIZAÇÃO
Apoio de pessoal
Recursos humanos
Operadores de gravação, audiovisual, som e luz
Mestre de cerimônia
Coordenador, anfitrião do evento
Custos
COORDENAÇÃO Decoração
EXECUÇÃO Recepção e credenciamento
Checklist
Cerimonial e protocolo
Análise e avaliação
AVALIAÇÃO Relatório Final
Prestação de Contas
195
Conforme a definição do dicionário Houaiss, PLANEJAR é elaborar, projetar, organizar um
plano ou roteiro. Ter a intenção ou pretender algo. O planejamento nos ajuda a traçar
metas de onde, como e o porquê de se alcançar determinados objetivos. Funciona
como um facilitador, pois ajuda a alcançar metas preestabelecidas .
DEVEMOS ANALISAR:
REFLETIR antes de planejar. Essas reflexões auxiliam em sua construção. É preciso PENSAR
para quem se direciona o que se está planejando e para que vão servir as suas ações.
Alguns exemplos para Reflexão:
- PLANO
Análise de Processo
-- Confronto Realização – Elaboração
- + Tomada de Decisão
-- (como está evoluindo)
196
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE ENSINO:
Ser elaborado em função das necessidades e das realidades apresentadas pelo público a
ser trabalhado;
Ser flexível, dar margem a possíveis ajustamentos sem quebrar sua unidade e
continuidade. O plano pode ser alterado sempre que se fizer necessário;
Ser claro e preciso. Os enunciados devem apresentar indicações bem exatas e sugestões
bem concretas para sua realização;
Ser elaborado em íntima correlação COM OS OBJETIVOS VISADOS;
Ser elaborado tendo em vista as condições reais e emitidas de local, tempo e recursos
disponíveis.
DICAS SOBRE PLANO DE CURSO: Serve também para outros métodos / eventos
"Planejamento é o oposto da improvisação”
PRINCIPAIS OBJETIVOS
AVALIAÇÃO (para quê)
ELEMENTOS DO PLANO
197
a) PÚBLICO (para quem é o curso). Com base nos objetivos proposto define-se qual é
o público a ser trabalhado. Caracterizar o perfil a partir dos dados quantitativos e
qualitativa. Quem são eles, como são, o que já sabem, o que fazem, o que querem.
A partir destes dados definiu objetivos, conteúdo, metodologia, etc.
Tem uma abrangência maior, compõem-se da visão global do curso como um todo. É a
interação dos objetivos específicos a serem alcançadas em cada conteúdo ministrado,
focalizam o assunto num sentido amplo, completo, reflexa e permitam interpretações amplas
e subjetivas chamadas de palavras (verbos) abertas. Exemplos:
Adquirir Aplicar Analisar Conhecer Contribuir
198
Organizar os conteúdos de acordo com objetivo de profissionalização. Para definir o conteúdo
é necessário analisar cada objetivo especifico e que conteúdo é preciso ser ministrado para
atingi-los. Mapear os assuntos. (ver mindmap, pag. 121 neste Manual). Qual assunto, que
temas falta, qual a experiência. O conteúdo tem que ser de interesse e necessário para o
público a ser trabalhado.
AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO:
Avaliar se o objetivo pretendido foi alcançado. Pode ser em curto prazo, imediatamente após a
aplicação do método e a médio prazo com a verificação do comportamento do público
participante do método aplicado e os seus resultados.
199
Avalia o método executado dentro da combinação de métodos. É a estratégia para alcançar
um objetivo maior, que foi construído com a participação da comunidade, visando o processo
de ensino- aprendizagem.
“A avaliação é um Processo
e não um Fim”
LEMBRETE:
A Extensão rural não é apenas um “repasse” de informação. A extensão rural produz e constrói
junto conhecimentos sobre problemas reais e cria condições de soluções e adequação, além
de estimular a formulação de nos projetos de extensão e de pesquisa;
AVALIAÇÃO FINAL:
Os métodos / eventos apresenta uma forma particular de avaliação final. A adoção dos
instrumentos dependerá da escolha prévia dos organizadores. As mais comuns são:
Questionários de avaliação do evento, conforme interesse da comissão organizadora.
Deverá haver reuniões da comissão organizadora para discussão dos pontos que deveriam ser
melhorados e o que deu certo. Elaboração final par indicar novas estratégias de atuação.
A participação faz parte na vida das pessoas. Em diversas ocasiões o indivíduo é levado por
desejo próprio ou não, a participar de grupos e atividades. O ato de tomar parte revela a
necessidade que o ser humano tem em se associar na busca de alcançar objetivos que lhes que
seriam de difícil consecução ou até mesmo inatingíveis caso fossem perseguidos
individualmente, de maneira isolada. Mais do que provado de que quanto mais participativa é
uma ação, melhores resultados terão.
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Planejamento
Participativo: REFLEXÃO
RESPONSABILIDADE
É o processo de
tomada de decisões, é CIDADANIA INTEGRAÇÃO
MUDANÇA
a busca de uma visão
múltipla, integrada e DIÁLOGO HUMANIZAÇÃO
sustentável de JUSTIÇA
IGUALDADE
desenvolvimento. Que
TRANSFORMAÇÃO
traz a INCLUSÃO
CONSTRUÇÃO COLETIVA
200
59. CHECKLIST
Organizar um método / evento é um desafio para quem está gerenciando. Todo cuidado
nos detalhes é importante. Um bom evento trará resultados positivos a curto e longo prazo
tomando alguns cuidados no momento da organização e até mesmo na realização do
evento. Para isso é necessário ser elaborada uma “Lista de verificações”
Elabore uma planilha com os campos que achar necessário, por exemplo, nome do evento,
data de realização, local, público estimado, objetivos, atividades programadas, suas
descrições. Na descrição é importante ter o responsável pela atividade ou a equipe
responsável, o fornecedor, lista de pagamentos a serem realizados, contatos, situação
201
(status), prazo para conclusão (deadline). Lista de pagamentos a serem feitos e observações
necessárias.
Deadline: tempo máximo para realização de uma tarefa
Nome do evento:
Local:
Data
202
59.2. SUGESTÕES PARA COMEÇAR A ELABORAR O CHECKLIST
SUGESTÕES PARA ELABORAR UM CHECKLIST
Elaborar o checklist
Definir a equipe de trabalho. Conforme o evento. Equipes
como: coordenadores de área, Recepcionistas e equipe
de credenciamento, Tradutores e intérpretes, Assessoria
de Imprensa e fotógrafos, Operadores de som, luz e
vídeo, Equipe médica, enfermagem e ambulância,
Seguranças, garçons/copeiras, serviços gerais, Office
boys, manobristas ou serviço de transfer, Pessoal da
manutenção, Mestre de cerimônias e outros que achar
necessário para o evento.
Visitar novamente o local do evento e verificar as
condições técnicas
Verificar a contratação do espaço
Definir a programação das atividades
Criar a identidade visual para o evento
Definição da estratégia de divulgação/venda do evento.
Execução da estratégia. Criar as peças para divulgação.
Produzir as peças: fichas de inscrição, cartazes, faixas
de mesa, pastas, folhetos, crachás, certificados,
programa, formulário para perguntas, questionário de
avaliação, credenciais para imprensa, credenciais para
estacionamento, faixas, entre outros.
Definir a lista de convidados
Elaborar, produzir e expedir os convites
Elaborar lista de confirmação e escusas
Produção de materiais de apoio tais como: Vídeo de
abertura (institucional ou publicitário, dependendo do
objetivo do evento), Apresentação padronizada,
Materiais gráficos para imprensa e Kit do participante.
Destacar e treinar equipe para o receptivo às autoridades
Prever local para estacionamento
Reservar os lugares destinados às autoridades e aos
convidados
Elaborar nominatas (relação de nomes)
Redigir e submeter à aprovação o roteiro da solenidade
Mapear as necessidades de mobília, tapetes, púlpitos
para os pronunciamentos, etc.
Mapear as necessidades de recursos de sonorização,
projeção e gravação de imagens
Definir local para atendimento à imprensa
Providenciar recursos tecnológicos p/ a sala de imprensa
203
Definir data, equipe e período de montagem do evento
Providenciar suporte médico para emergências
Encaminhar press kit, fazer contatos e atuar na
assessoria de imprensa do evento
Mapa de distribuição do material de divulgação
Tabela de controle do material publicado
Definir necessidade de treinamento da equipe
Definir local para montagem de copa de apoio a
coquetéis, coffee-breaks e outros serviços
Definir equipe para cobertura do evento
Desmontar as instalações
Devolver mobílias e equipamentos
Vistoriar, reorganizar e limpar o local do evento
Agradecimentos aos participantes do evento /método
Formalizar os agradecimentos aos colaboradores /
equipe de apoio e envolvidos na organização e
realização o evento / método
Prestar contas - Envio de prestação de contas aos
patrocinadores
Classificar e arquivar documentos
Classificar e arquivar os registros audiovisuais
Emitir certificados
Elaborar e compartilhar o relatório fiscal do evento
Avaliações – envio de pesquisa de satisfação pós evento
aos participantes
204
Tabular e analisar os questionários de avaliação
Envio de relatório final aos interessados
Disparo de material de divulgação pós – evento – fotos e
vídeos
Clipping de materiais divulgados na imprensa
Fonte: Manual de Organização de Eventos do Senado federal – p. 39 – 2013
Adaptação realizada por Edna Batistella Lopes
Obs. Existem vários sites que disponibilizam gratuitamente planilhas de ckecklist no Excel,
como por exemplo, http://downloads.sympla.com.br/check-list-para-eventos
Budget: (pronuncia-se bâdget) é um termo da língua inglesa que significa orçamento. É frequentemente
utilizado no meio empresarial para designar o orçamento periódico (normalmente anual) feito por uma
empresa, onde são inseridas variáveis de custos, receitas e despesas, definindo um plano de contas.
O orçamento deverá ser de acordo com a fonte solicitada, obedecendo todas as normas de
cada fonte já planejada.
Cada área do planejamento requer a providência de várias questões e a falta de uma delas
pode ser bastante prejudicial para o todo. Só para citar algumas coisas: local, divulgação,
fornecedores, alvará, alimentação e segurança. Estes são alguns itens que podem estar
presentes no planejamento, dependendo do tipo do seu evento. E é claro, todos eles
requerem investimento É necessário um orçamento realmente eficiente.
Por isso, ao se organizar eventos, é primordial fazer um orçamento detalhado. Ele é essencial
para a organização e planejamento da produção por permitir a visão geral dos gastos e ajudar
o organizador a controlá-los dentro da verba disponível. E este é o nosso tema de hoje: como
desenvolver um orçamento realmente eficiente?
Traçar um perfil geral do evento e do organizador. Esta é a hora de se estipular a verba geral,
ou seja, o total que poderá ser gasto. E a partir deste valor, é que será definido o que poderá
ser aplicado em cada item da lista. Ter uma quantia total definida é muito importante para que
gastos exagerados que extrapolem o limite não se tornem um problema mais tarde.
No mundo dos eventos existem vários modelos para montagem de planilhas de orçamentos,
bem como gráficos. Os detalhes são inúmeros e de diversas formas conforme a necessidade de
cada método / evento. O quadro a seguir é apenas uma sugestão.
205
SUGESTÃO DE PLANILHA
DESCRIÇÃO UNIDADE QUANT VALOR.UNIT VALOR.TOTAL
SERVIÇO DE COORDENAÇÃO / PESSOAL
Empresa Organizadora Diária
Mestre de cerimônia unidade
Canto / instrumental unidade
Apresentação Grupo unidade
Folclórico
Recepcionistas unidade
Assessoria de imprensa unidade
Subtotal
Comunicação / suporte Gráfico
Folders
Criação materiais
1.Painel
PLANEJAMENTO
de fundo DE ENSINO
Baners “Quem sabe aonde quer chegar, escolhe o caminho certo
brindes
e o jeito certo de caminhar” Thiago de Mello
Fonte: http://downloads.sympla.com.br/orcamento-para-eventos
206
61. FACILITAÇÃO GRÁFICA:
Fonte: http://www.louisevendramini.com.br/sample-page/
207
Facilitação Gráfica realizada com o resultado de um grupo no Seminário Nacional de ATER – Brasília 2016
Fonte: http://nepeasunb.blogspot.com.br/2015/05/curso-de-planejamento-territorial-na.html
208
62. DIFERENÇAS BÁSICAS
D I F E R E N Ç AS B Á S I C A S
PANFLETO FOLDER FLYER
Também conhecido como É um panfleto com dobras na Excelentes instrumentos de
FILIPETA ou FOLHETO; vertical ou horizontal, é uma marketing e ótima maneira de
peça ainda mais refinada que o caracterizar o evento, produto
É um meio de divulgação de panfleto ou o flyer, o que irá ou serviço, principalmente em
uma ideia ou marca, exigir maior investimento em áreas de alto tráfego;
lançamentos e promoções, design, oferecendo maiores
para todo tipo de eventos e possibilidades criativas; Do inglês, significa “algo que
ações em massa como voa”;
campanhas e outros; Serve para quando necessitar
passar uma quantidade maior São pequenos folhetos com
Impresso em folha avulsa, de conteúdo seja ele de imagens impactantes e
com pouco texto, de fácil caráter promocional ou mensagens rápidas com alta
manuseabilidade. Com instrucional; capacidade de veiculação;
distribuição corpo a corpo em
locais de grande circulação; O termo folder vem do inglês Cabe na palma da mão e que
“fold”, que significa dobrar; metaforicamente pode “voar”
Permite uma grande tiragem a (passar de mão em mão) e
preços baixos, com rapidez e Utiliza mais textos que o atingir uma grande massa de
facilidade de produção e panfleto. consumidores.
impressão.
Panfleto vem do inglês Um folder pode ter apenas É uma evolução dos panfletos
“pamphlet”, que é uma uma dobra, considerado como simples. Mais refinados,
tradução do latim “pamphilus” quatro páginas dobram impressos em grandes
- uma espécie de poema de sanfona, carteira, entre outras quantidades, em papéis de
amor que circulava na Europa variações o que o permite maior gramatura, com um
medieval. Séculos mais tarde, comunicar uma quantidade trabalho estético mais apurado.
com a invenção da imprensa, o maior de informações. É Com imagens impactantes e
panfleto passou a nomear os excelente para apresentações acabamento diferenciado. Por
textos impressos curtos e corporativas, lançamentos e ex. flyers de empreendimentos
distribuídos em grandes descrições detalhadas de imobiliários, marcas de
quantidades. produtos bebidas e outros.
209
63. CONSIDERAÇÕES FINAIS
E ste Manual se propôs como objetivo geral, elaborar um conjunto dos principais métodos/
eventos utilizados no trabalho de extensão rural do Paraná, para que atenda aos usuários,
fornecendo-lhes informações básicas que permite o auxilio no planejamento e execução de
métodos e eventos.
Espera-se que o conteúdo descrito seja de grande valia e possa contribuir para o
entendimento da importância do planejamento e uma boa execução de métodos e eventos,
dando uma visão básica dos envolvimentos, dos cuidados e das obrigações na utilização dos
eventos nas atividades extensionistas. Servindo de consulta diária e lembrando que um bom
resultado depende da dedicação exclusiva, de um detalhado planejamento com objetivos
claros e bem definido e um grande preparo do conhecimento que garantirá o sucesso de todas
as atividades.
“Os desafios são lançados a todos. Para nós, os extensionistas, o principal desafio é conseguir falar menos
e escutar mais, aprender a aprender e a facilitar processos de aprendizagem (...)”
Caporal & Ramos, 2006, p. 20
210
64. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROWN, J. Isaacs, D. – World Café: dando forma ao nosso futuro por meio de conversações
significativas e estratégicas. São Paulo: Cultrix, 2007
DOMIT, Lineu Alberto (org.). Manual de implantação do treino e visita. Londrina: Embrapa
Soja, 2007. p. 21-32. Disponível em:
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/470265
GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização de Eventos, teoria e prática. São Paulo: Tompson
Pioneira, 2006.
NETO, Ângelo Garbosa, Fernando Sérgio Silvestre, Ivan Andrade Anzuategui, Carlos Antonio
Ferraro Biasi - Métodos e Meios de comunicação para a Extensão Rural- Acarpa - Volume I e II
Manual de Eventos IFSP- Instituto Federal de Educação, ciência e tecnologia, São Paulo, janeiro
2015 – 50 p
SOUZA, João Nishi de. Manual Operativo. ICMS, Decreto 3.927/04, Decreto 5.127/09,
Cooperativa – Lei 5.764/71 e Nota Fiscal de Produtor Rural – Agroindústria familiar – Fábrica
do agricultor, 52 páginas, Curitiba, EMATER, 2011
211
65. LEIA MAIS EM:
http://epcoloquios.blogspot.com.br/p/o-que-e-um-coloquio_08.html
https://rdstation-static.s3.amazonaws.com/cms%2Ffiles%2F1294%2F1411393230E-book-
seminarios-e-conferencias.pdf
http://www.andabrasil.com.br/
http://blog.sympla.com.br/como-organizar-um-congresso/
http://www2.uea.edu.br/data/categoria/download/download/141-7.pdf
https://pt.slideshare.net/fabioschwab/mtodos-de-extenso-rural
http://www.edhy.com.br/2014/09/15-erros-mais-comuns-em-apresentacoes-e-como-evita-
los/
DANZIATO, Felipe Ehrick et all - Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo, Rede Federal de
educação, Profissional e tecnologia, setembro 2010 - Ministério da Educação,Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica, Comunicação Social da Setec, Rede Federal de Educação
Profissional e Tecnologica
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de Mudança: por uma
práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003
212