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Abstract Introdução
1 Secretaria de Ciência,
This paper discusses the development of a meth- A avaliação é uma prática habitual do homem,
Tecnologia e Insumos
Estratégicos, Ministério da odological approach to classify hospital phar- inerente ao processo de aprendizagem 1. No sen-
Saúde, Brasília, Brasil. macies according to their performance, mea- tido mais amplo, avaliar insere a idéia de atribuir
2 Escola Nacional de Saúde
sured by structure and process indicators. The valor a algo, sem compromisso com o fundamen-
Pública Sergio Arouca,
Fundação Oswaldo Cruz, method considers the influence exerted on per- to do juízo ou com método específico 2. No sen-
Rio de Janeiro, Brasil. formance by the level of care in the hospital and tido estrito de avaliar serviços ou programas, isto
the interdependence among pharmaceutical ac- é, avaliar intervenções sociais, podemos defini-la
Correspondência
A. M. Messeder tivities. Algorithms for assessing performance of como os “procedimentos que, apoiados no uso do
Coordenação Geral de hospital pharmacies were constructed for each método científico, servem para identificar, obter e
Planejamento, Articulação
level of care. Different weights were used for core proporcionar a informação pertinente e julgar o
e Gestão de Programas,
Departamento de Assistência activities in the pharmacy and other specific ac- mérito e o valor de algo de maneira justificável”
Farmacêutica e Insumos tivities, according to the level of care in the hos- (Aguilar & Ander-Egg, 1994, apud Uchimura &
Estratégicos, Secretaria
de Ciência, Tecnologia
pital where the respective service was provided. Bosi 2; p. 1562), o que costuma se chamar de ava-
e Insumos Estratégicos, This methodology allowed classifying hospital liação sistemática.
Ministério da Saúde. pharmacies from best to worst, based on per- Uma prática avaliativa ainda amplamente di-
Esplanada dos Ministérios,
Bloco G, sala 830, Brasília,
formance. Independently of level of care in the fundida e que apresenta caráter eminentemente
DF 70058-900, Brasil. hospital, no hospital pharmacies were classified técnico é a avaliação normativa. A lógica con-
ana.messeder@saude.gov.br as high-performance, and more than 50% were ceitual, a ênfase em relações de causa-efeito, a
classified as low-performance. objetividade quantitativa e a replicabilidade são
as principais vantagens desse tipo de avaliação.
Evaluation; Health Services Evaluation; Hospi- No entanto, para que se possa obter conclusões
tal Pharmacy Service mais consistentes sobre a qualidade dos serviços,
questões relacionadas com o contexto dos mes-
mos devem também ser consideradas 3.
O projeto Diagnóstico da Farmácia Hospita-
lar no Brasil foi um estudo de âmbito nacional,
desenvolvido para suprir a carência de informa-
ções sobre a situação dos serviços de farmácia
hospitalar. Na sua primeira fase, já realizada,
constituiu-se como uma avaliação normativa de
estrutura e processo, utilizando-se da abordagem mado por aqueles que possuíssem mais de 20
de análise de sistemas de Donabedian, baseada leitos 6. O ponto de corte foi escolhido a partir de
no tripé estrutura-processo-resultados 4. um consenso de especialistas, que considerou
No desenvolvimento da primeira fase do pro- que hospitais com vinte ou menos leitos teriam
jeto, algumas questões importantes não foram menor probabilidade de apresentar um serviço
finalizadas, o que impediu a hierarquização dire- de farmácia hospitalar 5.
ta dos serviços segundo desempenho ao final da A seguir, os hospitais foram divididos em es-
análise. Para o desenvolvimento da segunda fase tratos segundo os critérios de natureza jurídica
do projeto, que incluirá um estudo de casos dos (público, privado, filantrópico e universitário) e
resultados, faz-se necessário hierarquizar os ser- complexidade (com e sem UTI). O tamanho de
viços participantes segundo estrutura e processo, amostra, calculado para estimativas conservado-
de modo a selecionar as unidades de diferentes ras de proporções (0,50), com precisão de 0,06 e
níveis de desempenho, complementando-se a nível de confiança de 95%, foi de 250 hospitais. O
estratégia original de avaliação. número de hospitais em cada estrato foi selecio-
As questões de maior destaque são a influên- nado aleatoriamente, mantendo a proporcionali-
cia da complexidade hospitalar sobre complexi- dade de cada estrato no universo de hospitais 7.
dade da farmácia hospitalar e as inter-relações Criou-se um modelo lógico para as atividades
entre as atividades desenvolvidas pelo serviço de de farmácia hospitalar (Tabela 1), e, com base
farmácia hospitalar 3. nesse modelo, foram definidos, por consenso de
Estima-se que o nível de complexidade dos especialistas, 62 indicadores distribuídos con-
serviços ofertados pelo hospital influencie a na- forme os componentes estabelecidos no mode-
tureza e a complexidade das atividades realizadas lo – gerenciamento, seleção de medicamentos,
pelo serviço de farmácia hospitalar. Na primeira logística (programação, aquisição e armazena-
fase do projeto, entretanto, o critério, simplifi- mento), distribuição, informação, seguimento
cado, usado para complexidade hospitalar foi a farmacoterapêutico, farmacotécnica, ensino e
presença de leitos de unidade de terapia inten- pesquisa 5.
siva (UTI), o que se demonstrou insuficiente e O instrumento de coleta utilizado foi um
inadequado 3. questionário composto por duas partes princi-
Estima-se que a interdependência das ativi- pais: a primeira, de caracterização geral do hos-
dades também influencie diretamente o desem- pital, a ser respondida pelo diretor clínico ou seu
penho do serviço. A realização inadequada de representante, e a segunda, correspondente à
uma atividade pode influenciar negativamente farmácia hospitalar, a ser respondida pelo res-
a realização de outras atividades. Por outro la- ponsável pelo setor. Após a realização do pré-tes-
do, a realização, mesmo que adequada, de uma te, o questionário final contemplou 224 pergun-
atividade desnecessária para o grau de comple- tas, abordando aspectos de estrutura e processo
xidade do contexto hospitalar em que o serviço dos serviços 5.
está inserido pode dificultar o desenvolvimento O processo de análise se baseou no mode-
adequado das atividades essenciais. Na primeira lo lógico supracitado. Todas as variáveis foram
fase do projeto, essa perspectiva não foi conside- tabuladas, tendo os respectivos indicadores si-
rada, tendo os indicadores descritores das ativi- do calculados. Durante o processo de análise,
dades sido analisados de modo independente, identificou-se a necessidade de elaborar novos
na maioria das vezes 3. indicadores, desdobramentos dos originais, para
O objetivo do presente trabalho é desenvolver esclarecer questões que não se encontravam cla-
método de análise do desempenho dos serviços ramente representadas. Uma planilha expandida
de farmácia hospitalar, considerando o nível de de 82 indicadores foi gerada 5.
complexidade do hospital em que está inserido No presente trabalho, os 250 hospitais ana-
e a interdependência das atividades, com vistas lisados foram reclassificados com relação ao
à hierarquização dos serviços em termos dos ele- critério de complexidade. Para tanto, utilizou-se
mentos de estrutura e processo. aquele estabelecido pela Portaria Técnica nº. 569,
da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério
da Saúde, de 19 de agosto de 2002, que atualizou
Metodologia a tabela de níveis de hierarquia dos serviços de
saúde do Cadastro Nacional de Estabelecimen-
O estudo utiliza-se da amostra representativa de tos de Saúde (CNES) 8. Os hospitais foram classi-
hospitais do Diagnóstico da Farmácia Hospitalar ficados nos níveis que representam serviços que
no Brasil 5. Do banco de 6.449 hospitais brasilei- realizam procedimentos hospitalares (5 ao 8),
ros, cadastrados pelo Ministério da Saúde, em por meio de consulta ao CNES 9. A amostra assim
1998, foi constituído o universo de estudo, for- classificada foi investigada quanto à manuten-
Tabela 1
Componente
Gerencia- Seleção Logística Informação Distribuição Seguimento Farmaco- Ensino e
mento de medi- de medica farmacote- técnica pesquisa
camentos mentos rapêutico
Objetivo da • Prover a • Definir me- • Suprir a de- • Disponibilizar • Disponibilizar • Assegurar o • Adequar • Formar
implantação estrutura orga- dicamentos manda de informação os medicamen- uso racional de princípios recursos
nizacional e para suprir as medicamentos, objetiva e tos e produtos medicamentos ativos e/ou humanos
infra-estrutura necessidades armazená-los apropriada farmacêuticos, e maximizar medicamentos para a farmá-
que viabilizem do hospital de forma sobre medi- em condições efetividade e disponíveis no cia hospitalar
as ações da segundo adequada às camentos adequadas eficiência de mercado para a • Produzir
unidade de critérios de unidades ou e seu uso com a tratamentos administração informação
farmácia farmacoterapia aos serviços racional aos finalidade farmacológicos ao paciente e conheci-
baseados em do hospital pacientes, terapêutica e/ou uso intra- mento que
evidências e profissionais hospitalar subsidiem o
uso racional de saúde aprimora-
e gestores mento das
hospitalares práticas
vigentes
Produto •Organogramas • Relação de • Disponibili- • Atendimento • Distribuição • Monitorização • Individuali- • Programa
institucionais medicamentos dade contínua de informações do medica- terapêutica zação de doses de ensino
• POPs • Protocolos de medicamen- solicitadas mento prescrito, do paciente • Fracionamen- e educação
• Recursos terapêuticos tos e correlatos • Guia para o paciente • Elaboração to de sólidos continuada
humanos de qualidade terapêutico certo, em condi- de perfil farma- e líquidos orais • Produção
adequados em ções adequadas coterapêutico • Preparações científica
número e de uso e no • Monitorização estéreis
qualidade momento certo de RAM (misturas IV,
• Planos de NPT, QT)
curto, médio e e não estéreis
longo prazo
Efeito • Resultados • Adesão dos • Suprimento • Pacientes, • Racionalização • Uso racional • Provisão • Formação
de qualidade prescritores à das necessida- profissionais da prescrição de medica- adequada de de estudantes
adequados às relação de des de medica- de saúde e • Redução de mentos produtos de em nível de
necessidades • Aquisição de mentos e corre- gestores erros de • Racionalização qualidade às graduação e
do paciente e medicamentos latos de acordo informados medicação da prescrição necessidades pós-gradu-
da instituição de acordo com com a missão e • Redução de individuais ação
• Cumprimento a relação de objetivos (perfil erros de dos pacientes
do plano de medicamentos de atendimento) medicação e do hospital
objetivos e • Racionalização do hospital
metas da prescrição
meiro), e o sistema de dose unitária, bonificável. 13,6% (34), no nível 8; e 3,2% (8), sem dado de
Para o nível 8, consideram-se indesejáveis os sis- nível hierárquico.
temas coletivos e mistos, e aceitáveis os sistemas Há um maior número de hospitais dentro dos
de distribuição por prescrição individualizada e dois níveis mais baixos de complexidade hospi-
por dose unitária (sendo o segundo preferível ao talar, representando, tanto no universo quanto
primeiro). na amostra, mais de 70% das unidades hospita-
O Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no lares brasileiras. O nível de complexidade mais
Brasil determinou pesos fixos aos componen- representativo é o nível 6, no qual estão os hos-
tes 5 por considerar que alguns componentes são pitais de média complexidade sem serviço de
mais importantes para o desempenho do serviço apoio diagnóstico e terapêutico ambulatorial de
do que outros, partindo do pressuposto de que alta complexidade.
todos estariam presentes na grade de análise. Os O recorte usado para a seleção ou para es-
pesos foram determinados com base na literatu- tratificação da amostra não utilizou o critério de
ra e na avaliação dos especialistas, baseando-se regionalidade. No entanto, é possível fazer algu-
na influência que o componente teria na realiza- mas considerações com relação ao perfil de dis-
ção de uma adequada assistência farmacêutica tribuição territorial. A freqüência dos hospitais
hospitalar. por unidade federativa, de acordo com o nível
Alternativamente, no modelo proposto, os hierárquico, apresentou a distribuição demons-
pesos foram rearranjados de acordo com a pre- trada na Tabela 2. Quando se agrupa por região,
sença ou ausência de determinado componente, verifica-se que 33,6% dos hospitais estão locali-
guardando as mesmas proporções iniciais. Nos zados no Sudeste; 28,4%, no Nordeste; 18%, no
casos em que componentes não obrigatórios em Sul; 14%, no Centro-Oeste; e 6%, no Norte. Por
dado nível de complexidade eram realizados pe- nível de complexidade, na Região Sudeste, estão
los serviços, a entrada de um componente impli- 52,9% dos hospitais do nível 8 e 41,9% dos hospi-
cava em novo rearranjo dos pesos. tais de nível 7. Os hospitais de nível 6 apresentam
Os algoritmos assim construídos, aplicados a uma distribuição entre as regiões comparável
cada nível de complexidade, permitiram diferen- com a distribuição geral dos hospitais, 30,6% no
ciar os hospitais pelo seu desempenho frente aos Sudeste; 29,4% no Nordeste; 20% no Sul; 13,1%
indicadores propostos. no Centro-Oeste e 6,9% no Norte. Dos hospitais
A pontuação final de cada hospital no interior de baixa complexidade (nível 5), 47,1% estão lo-
de um dado nível hierárquico foi obtida pelo so- calizados na Região Nordeste.
matório da pontuação dos indicadores pondera- Percebe-se que há uma distribuição desigual
do por componente, o que permitiu hierarquizar entre a rede hospitalar brasileira, na qual a Re-
os hospitais de acordo com o desempenho frente gião Sudeste apresenta a maior concentração
ao modelo lógico proposto. A pontuação obtida hospitalar e a maior concentração de hospitais
foi comparada com a pontuação ideal (máxima de maior complexidade do país, além de também
para o nível de complexidade considerado), dado apresentar proporção razoavelmente mais equi-
o algoritmo proposto, sendo o resultado expresso librada de todos os níveis de complexidade. A
na forma de percentual de aproximação. O per- Região Nordeste também apresenta uma grande
centual de aproximação também foi analisado concentração de hospitais. Desses, entretanto,
sob três categorias: baixa pontuação 0 a 33,3%; 77,5% são hospitais de menor complexidade (ní-
média pontuação 33,4 a 66,6% e alta pontuação veis 5 e 6). As regiões Nordeste, Norte e Centro-
66,7 a 100%. Oeste podem ser exemplo de regiões que apre-
sentam menor número de hospitais de maior
complexidade. Essas desigualdades geradas pela
Resultados e discussão dificuldade de oferta de serviços podem levar à
migração de pacientes em busca de serviços mais
A distribuição proporcional dos hospitais cons- complexos. Isso leva ao enfraquecimento das re-
tantes do cadastro do CNES por níveis hierárqui- des instaladas em outras regiões e à sobrecarga
cos foi semelhante à da amostra de 250 hospi- dos serviços da Região Sudeste.
tais, indicando representatividade da amostra. O algoritmo proporcionou a estruturação de
Segundo a classificação do CNES, a distribuição uma nova planilha de 62 indicadores. São esses
dos hospitais cadastrados resultou em 11,5% dos os indicadores que permitiram a identificação,
hospitais no nível hierárquico 5; 58,7% no nível 6; no interior dos estratos, do elenco dos hospi-
12,7% no nível 7; 16,2% no nível 8; e 1% sem dado tais com melhores e piores serviços de farmácia
de nível hierárquico. Na amostra em estudo, 6,8% hospitalar. A eliminação de diversos indicado-
(17) dos hospitais estavam no nível hierárquico res no momento da elaboração do algoritmo
5; 64% (160), no nível 6; 12,4% (31), no nível 7; foi fruto de crítica quanto à sua redundância e
Figura 1
Distribuição dos percentuais de aproximação das pontuações ideais por nível hierárquico.
a) Nível 5 b) Nível 6
c) Nível 7 b) Nível 8
de melhor desempenho apresentaram maior ta-se, também, o fato de que a validade de conte-
adequação dos componentes realizados, uma údo dos indicadores de estrutura e processo utili-
maior coordenação entre as atividades desen- zados foi estabelecida por painel de especialistas.
volvidas e a presença de atributos pertinentes Assim, os dados apresentados fornecem um in-
ao nível de complexidade hospitalar em que se dicativo de validade de conteúdo da abordagem
inserem. Análises semelhantes realizadas nos empregada para hierarquização dos hospitais.
outros níveis de complexidade apresentaram re- A validade de constructo, isto é, a relação en-
sultados concordantes com os expressos acima. tre os conceitos teóricos e sua operacionalização,
Esta parece ser uma indicação de que o método é sugerida pela coerência entre as observações
desenvolvido foi capaz de discriminar serviços sobre estrutura e processo das farmácias hospi-
de farmácia hospitalar quanto à estrutura e ao talares analisadas e o que se conhece dos hospi-
processo. tais onde estão inseridas. Entretanto, essa supos-
Os resultados da hierarquização utilizando ta validade depende da avaliação complementar
a abordagem proposta demonstraram uma boa de resultados ainda a ser desenvolvida.
capacidade de diferenciação dos serviços. A va- A validade de critério, capacidade do instru-
lidade de conteúdo dessa abordagem, ou seja, a mento em medir atributos de acordo com um
aparente coerência entre o que se quer medir e o critério externo, também será verificada na ava-
instrumento de medida, pode ser defendida com liação de resultados. O grau de aprofundamento
base nessa capacidade de diferenciação. Ressal- da análise possível no estudo de caso proposto
Resumo Colaboradores
O presente trabalho tem como objetivo desenvolver A. M. Messeder realizou a busca bibliográfica, coleta e
uma abordagem capaz de hierarquizar hospitais de análise de dados, discussão e redação do artigo. C. G.
acordo com o desempenho dos seus serviços de far- S. Osorio-de-Castro contribuiu com a coleta e análise
mácia hospitalar frente a indicadores de estrutura e de dados, revisão dos resultados, discussão e revisão do
processo. A abordagem empregada considera questões texto final. L. A. B. Camacho contribuiu com a análise
a respeito da influência do contexto hospitalar sobre de dados, revisão dos resultados, discussão e revisão
o desempenho dos serviços e a interdependência das do texto final.
atividades. Foram construídos algoritmos de ativida-
des para diferentes níveis de complexidade hospitalar,
considerando pontuações diferenciais de acordo com
a necessidade de realização da atividade pelo serviço
no nível de complexidade em que o hospital se inse-
re. Foram atribuídos pesos diferenciados para compo-
nentes, no intuito de indicar que alguns componentes
influenciam mais o desempenho do serviço. A aplica-
ção da abordagem aos serviços de farmácia hospita-
lar analisados permitiu determinar os hospitais que
apresentam melhor e pior desempenho dos serviços.
Utilizando-se categorias de desempenho bom, regular
e insuficiente, nenhum dos serviços de farmácia hos-
pitalar, independentemente do nível de complexidade
hospitalar, integra a categoria de bom, e mais de 50%
dos serviços integram a categoria de insuficiente.
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