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Livro Eletrônico

Aula 02

Passo Estratégico de Direito Administrativo e Regime Jurídico Único p/ INSS -Técnico


Seguro Social

Professor: Tulio Lages

04921490384 - Victória Vieira Lima e Silva


Passo EstratŽgico Ð Cespe/INSS
Direito Administrativo p/ TŽcnico
Analista Tœlio Lages

Ato administrativo: validade, efic‡cia; atributos;


extin•‹o, desfazimento e sanat—ria; classifica•‹o,
espŽcies e exterioriza•‹o; vincula•‹o e
discricionariedade.

Introdu•‹o ................................................................................1
An‡lise Estat’stica .....................................................................1
An‡lise das Quest›es ................................................................3
Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar.............9
Question‡rio de Revis‹o...........................................................11
Anexo I Ð Lista de Quest›es ....................................................24
Refer•ncias Bibliogr‡ficas .......................................................28

Introdu•‹o

Ol‡!
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) ÒAto administrativo: validade,
efic‡cia; atributos; extin•‹o, desfazimento e sanat—ria;
classifica•‹o, espŽcies e exterioriza•‹o; vincula•‹o e
discricionariedade.Ó
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que
ambos s‹o assuntos de import‰ncia alta.
Boa leitura!

An‡lise Estat’stica

% aproximado de cobran•a
em provas de n’vel mŽdio
Assunto realizadas pelo Cespe desde
2008

Atos Administrativos 9,0%


Tabela 1

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Com base na tabela acima, Ž poss’vel verificar que, no contexto das


provas do Cespe para cargos de n’vel mŽdio, que o assunto ÒAtos
AdministrativosÓ possui import‰ncia alta, j‡ que foi cobrado em 9% das
quest›es.
...
ƒ importante destacar que os percentuais de cobran•a, para cada tema,
podem variar bastante. Sendo assim, adotaremos a seguinte
classifica•‹o quanto ˆ import‰ncia dos assuntos:

% de cobran•a Import‰ncia do assunto

AtŽ 2,9% Baixa

De 3% a 6,9% MŽdia

De 7% a 9,9% Alta

10% ou mais Muito Alta

An‡lise das Quest›es

1.(Cespe/2016/INSS/TƒCNICO DO SEGURO SOCIAL) Julgue o


pr—ximo item, a respeito dos atos administrativos.
A autoexecutoriedade Ž atributo restrito aos atos administrativos
praticados no exerc’cio do poder de pol’cia.

GABARITO: ERRADO
A autoexecutoriedade, apesar de ser um atributo que n‹o est‡ presente
em todos os atos administrativos, n‹o est‡ restrita aos atos de pol’cia.
2.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TƒCCNICO DE CONTROLE
EXTERNO) Julgue o item subsecutivo, a respeito dos atributos dos atos
administrativos.

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Em decorr•ncia do atributo da tipicidade, quando da pr‡tica de ato


administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela
lei, o que garante aos administrados maior seguran•a jur’dica.

GABARITO: CERTO
Em raz‹o do atributo da tipicidade, inerente a todos os atos
administrativos, a administra•‹o s— pode se valer de atos
administrativos que correspondam a figuras previamente previstas em
lei para produzir determinados resultados, o que, de fato, traz maior
seguran•a jur’dica aos administrados.
3.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TƒCCNICO DE CONTROLE
EXTERNO) Julgue o item subsecutivo, a respeito dos atributos dos
atos administrativos.
A presun•‹o de legitimidade dos atos administrativos est‡ relacionada ˆ
sujei•‹o da administra•‹o ao princ’pio da legalidade.

GABARITO: CERTO
Pelo princ’pio da presun•‹o de legitimidade, presume-se que os atos
administrativos foram praticados em conformidade com a lei e, pelo
princ’pio da legalidade, a Administra•‹o s— pode agir quando a lei assim
a autoriza, havendo, portanto, not—ria rela•‹o entre os institutos.
4.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TƒCNICO DE CONTROLE
EXTERNO) julgue o item subsecutivo, a respeito dos atributos dos atos
administrativos.
A imperatividade Ž atributo indissoci‡vel dos atos administrativos.

GABARITO: ERRADO
A imperatividade est‡ presente, basicamente, somente nos atos que
imp›em obriga•›es ou restri•›es aos administrados.
H‡, portanto, atos administrativos em que a imperatividade n‹o est‡
presente, como nos atos enunciativos, que meramente declaram
situa•›es f‡ticas ou jur’dicas (ex: atestados, certid›es), ou, ainda,
emitem opini›es, sugest›es ou recomenda•›es (como os pareceres).
5.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TƒCNICO DE CONTROLE
EXTERNO) Considerando que servidor pœblico de determinada
autarquia federal tenha solicitado ao setor tŽcnico daquela entidade a
emiss‹o de parecer para subsidiar sua tomada de decis‹o, julgue o
item a seguir, acerca dos atos administrativos.
Considerando-se a prerrogativa com que atua a administra•‹o, o
parecer solicitado Ž classificado como ato de gest‹o.

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GABARITO: ERRADO
Atos negociais s‹o manifesta•›es unilaterais da Administra•‹o que
coincidem com a pretens‹o requerida ou solicitada a ela pelo
administrado, como as licen•as, permiss›es e autoriza•›es.
O parecer Ž uma espŽcie de ato enunciativo, em que n‹o h‡
manifesta•‹o de vontade da Administra•‹o, mas apenas a declara•‹o
de uma situa•‹o f‡tica ou de direito (como as certid›es e os
atestados), ou, ainda, a emiss‹o de opini‹o, sugest‹o ou
recomenda•‹o (aqui entram os pareceres).
6.(Cespe/2014/TC-DF/TƒCNICO DE ADMINISTRA‚ÌO PòBLICA)
No que se refere ao ato administrativo, julgue o item que se segue.
O aluguel, pelo TCDF, de espa•o para ministrar cursos de
especializa•‹o aos seus servidores constitui ato administrativo, ainda
que regido pelo direito privado.

GABARITO: ERRADO
Quando a Administra•‹o resolve alugar do particular um espa•o para
ministrar cursos, ela n‹o se vale de suas prerrogativas de direito
pœblico, porque essa rela•‹o exige que ela se submeta eminentemente
ˆs regras de direito privado.
Nessas situa•›es, os atos praticados pela Administra•‹o n‹o s‹o
considerados atos administrativos, mas atos da Administra•‹o Pœblica
regidos pelo direito privado.
7.(Cespe/2014/ANTAQ/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca dos
atos administrativos, julgue o item a seguir.
A san•‹o do presidente da Repœblica Ž qualificada como ato
administrativo em sentido estrito, ou seja, Ž uma manifesta•‹o de
vontade da administra•‹o pœblica no exerc’cio de prerrogativas
pœblicas, cujo fim imediato Ž a produ•‹o de efeitos jur’dicos
determinados.

GABARITO: ERRADO
A san•‹o do presidente da Repœblica Ž qualificada como ato pol’tico,
submetido diretamente ao regime constitucional.
8.(Cespe/2014/ANTAQ/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca dos
atos administrativos, julgue o item a seguir.
A compet•ncia, um dos requisitos do ato administrativo, Ž
intransfer’vel, sendo vedada a sua delega•‹o.

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GABARITO: ERRADO
A compet•ncia realmente Ž intransfer’vel, quanto a sua titularidade.
Entretanto, Ž plenamente poss’vel a delega•‹o tempor‡ria e revog‡vel
a qualquer tempo de parcela das atribui•›es do titular.
9.(Cespe/2014/SUFRAMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) Um
ve’culo da SUFRAMA, conduzido por um servidor do —rg‹o, derrapou,
invadiu a pista contr‡ria e colidiu com o ve’culo de um particular. O
acidente resultou em danos a ambos os ve’culos e les›es graves no
motorista do ve’culo particular.
Com refer•ncia a essa situa•‹o hipotŽtica, julgue o item que se segue.
Em caso de o servidor ser condenado administrativamente em
decorr•ncia do acidente, o ato de aplica•‹o de penalidade a esse
servidor ser‡ caracterizado pelo atributo da autoexecutoriedade.

GABARITO: CERTO
Pelo atributo da autoexecutoriedade a administra•‹o pode executar
diretamente seus atos sem necessidade de manifesta•‹o do poder
judici‡rio.
10.(Cespe/2014/ICMBIO/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) No que
diz respeito ˆ legisla•‹o administrativa, julgue o item subsecutivo.
A autoexecutoriedade dos atos administrativos ocorre nos casos em
que Ž prevista em lei ou, ainda, quando Ž necess‡rio adotar
provid•ncias urgentes em rela•‹o ˆ determinada quest‹o de interesse
pœblico.

GABARITO: CERTO
O atributo da autoexecutoriedade n‹o est‡ presente em todos os atos
administrativos, s— sendo poss’vel quando decorrer de lei ou no caso de
situa•›es urgentes, em que caso o ato n‹o seja praticado, a inŽrcia da
Administra•‹o pode trazer preju’zos ao interesse pœblico.
11.(Cespe/2014/PF/AGENTE ADMINISTRATIVO) Julgue o item
que se segue, relativo aos atos administrativos e poderes da
administra•‹o.
H‡ presun•‹o de legitimidade e veracidade nos atos praticados pela
administra•‹o durante processo de licita•‹o.

GABARITO: CERTO
A presun•‹o de legitimidade e veracidade Ž um atributo que est‡
presente em todos os atos administrativos, reputando-se verdadeiros e

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praticados por agentes leg’timos.


Cumpre destacar que essa presun•‹o n‹o Ž absoluta: trata-se de uma
presun•‹o relativa, que admite prova em contr‡rio.
12.(Cespe/2015/MPU/TƒCNICO DO MPU) Acerca do regime
jur’dico dos servidores pœblicos federais, julgue o item subsequente.
Os atos praticados pelos servidores do MPU possuem presun•‹o de
legitimidade, n‹o sendo poss’vel, por isso, questionar-se,
administrativamente, a veracidade dos fatos expostos em declara•‹o
por eles exarada.

GABARITO: ERRADO
Os atos administrativos possuem presun•‹o de legitimidade e
veracidade, porŽm trata-se de presun•‹o relativa, que admite prova
em contr‡rio.
13.(Cespe/2014/MDIC/AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca da
organiza•‹o administrativa e dos atos administrativos, julgue o item a
seguir.
Suponha que determinado ato administrativo, percorrido seu ciclo de
forma•‹o, tenha produzido efeitos na sociedade e, posteriormente,
tenha sido reputado, pela pr—pria administra•‹o pœblica, desconforme
em rela•‹o ao ordenamento jur’dico. Nesse caso, considera-se o ato
perfeito, eficaz e inv‡lido.

GABARITO: CERTO
Reputa-se perfeito o ato administrativo que completa todas as fases
necess‡rias a sua forma•‹o; eficaz, quando est‡ apto a produzir os
efeitos que lhe s‹o inerentes; e v‡lido, quando est‡ de acordo com o
ordenamento jur’dico.
Assim, no caso da quest‹o, o ato realmente Ž perfeito e eficaz, porŽm,
Ž inv‡lido.
14.(Cespe/2014/ICMBIO/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) No que
diz respeito ˆ legisla•‹o administrativa, julgue o item subsecutivo.
Os atos administrativos internos s‹o destinados a produzirem efeitos
sobre os —rg‹os e os agentes da administra•‹o pœblica que os
expediram.

GABARITO: CERTO
Os atos administrativos internos s‹o aqueles que devem produzir
efeitos somente no ‰mbito da Administra•‹o, ao contr‡rio dos

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externos, que s‹o destinados aos administrados em geral.


15.(Cespe/2015/TCU/TƒCNICO FEDERAL DE CONTROLE
EXTERNO) Julgue o item, relativo aos atos administrativos.
Decretos n‹o s‹o considerados atos administrativos.

GABARITO: ERRADO
S‹o sim!
Com efeito, os decretos regulamentares e os decretos aut™nomos que
versam organiza•‹o e funcionamento da administra•‹o federal (art. 84,
VI, ÒaÓ da CF) s‹o atos administrativos normativos, porque produzem
efeitos gerais e abstratos.
J‡ os decretos aut™nomos que versam sobre a extin•‹o de fun•›es ou
cargos pœblicos, quando vagos, s‹o atos administrativos de efeitos
concretos (porque n‹o dotados de generalidade e abstra•‹o).
16.(Cespe/2014/TC-DF/TƒCNICO DE ADMINISTRA‚ÌO
PòBLICA) Com rela•‹o ao direito administrativo, julgue o item
subsequente.
Considere que determinado secret‡rio de Estado do DF tenha editado
um ato administrativo que, embora legal, tenha gerado controvŽrsia
entre os servidores do —rg‹o. Nessa situa•‹o, havendo mudan•a da
titularidade do cargo, novo secret‡rio poder‡ revogar, com efeito
retroativo, o referido ato administrativo.

GABARITO: ERRADO
O novo secret‡rio atŽ poder‡ revogar o ato por raz›es de conveni•ncia
e oportunidade (se fosse caso de ilegalidade, ele teria de anular o ato),
porŽm, os efeitos da revoga•‹o n‹o retroagem, s‹o ex nunc.
17.(Cespe/2015/TCU/TƒCNICO FEDERAL DE CONTROLE
EXTERNO) Acerca da invalida•‹o, da revoga•‹o e da convalida•‹o dos
atos administrativos, julgue o item a seguir.
Agir‡ de acordo com a lei o servidor pœblico federal que, ao verificar a
ilegalidade de ato administrativo em seu ambiente de trabalho, revogue
tal ato, para n‹o prejudicar administrados, que sofreriam efeitos
danosos em consequ•ncia da aplica•‹o desse ato.

GABARITO: ERRADO
Os atos administrativos ilegais devem ser anulados, com efeito
retroativo.
A revoga•‹o se d‡ apenas no caso do ato se tornar inconveniente ou

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inoportuno.
18.(Cespe/2014/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca de
organiza•‹o administrativa e ato administrativo, julgue o item a seguir.
Considere que, ap—s a realiza•‹o de uma correi•‹o, tenha sido
detectado v’cio de finalidade em ato administrativo editado pelo diretor
de departamento de uma ag•ncia reguladora, situa•‹o que foi, ent‹o,
comunicada ao presidente da entidade. Nessa situa•‹o, tendo avocado
para si a compet•ncia, o presidente poder‡ convalidar o referido ato
administrativo.

GABARITO: ERRADO
O vicio de finalidade em um ato administrativo Ž absolutamente
insan‡vel e, portanto, n‹o pode o ato ser convalidado.
19.(Cespe/2015/TCU/TƒCNICO FEDERAL DE CONTROLE
EXTERNO) Acerca da invalida•‹o, da revoga•‹o e da convalida•‹o
dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
Conforme a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato
administrativo vincula-se aos motivos que o determinaram,
sendo, portanto, nulo o ato administrativo cujo motivo estiver
dissociado da situa•‹o de direito ou de fato que determinou ou
autorizou a sua realiza•‹o.

GABARITO: CERTO
Esse Ž exato conceito da teoria dos motivos determinantes.
20.(Cespe/2013/MIN/ASSITENTE TƒCNICO-ADMINISTRATIVO)
No que se refere a atos administrativos, julgue o item seguinte.

Quando o juiz de direito prolata uma senten•a, nada mais faz do que
praticar um ato administrativo.

GABARITO: ERRADO
O ato administrativo Ž uma manifesta•‹o do Estado no exerc’cio da
atividade administrativa.
Uma senten•a reflete a manifesta•‹o da fun•‹o jurisdicional, n‹o da
administrativa. Logo, Ž um ato jurisdicional, n‹o um ato administrativo.

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Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar

1)! Conceitos de ato jur’dico, ato administrativo, ato judicial e ato


legislativo.
2)! Diferen•a entre ato administrativo e ato da Administra•‹o.
3)! Diferen•a entre fato administrativo e fato da Administra•‹o.
4)! Atributos dos atos administrativos: lembrar do mnem™nico
ÒPATI.Ó (Presun•‹o de legitimidade, Autoexecutoriedade,
Tipicidade e Imperatividade). Atentar para os atributos presentes
em todos os atos administrativos e aqueles que est‹o presentes
em apenas alguns tipos de atos.
5)! Elementos dos atos administrativos: diferen•a entre elementos
essenciais e elementos acidentais.
6)! Elementos essenciais dos atos administrativos: lembrar do
mnem™nico ÒCOMFIFORMOBÓ (COMpet•ncia, FInalidade,
FORma, Motivo e OBjeto). Atentar para a) os conceitos e
caracter’sticas de cada um dos elementos; b) os arts. 12 a 15 da
Lei 9.784/99, que tratam sobre a delega•‹o e avoca•‹o de
compet•ncias. Aten•‹o aos casos que impedem a delega•‹o e a
avoca•‹o; c) o princ’pio do formalismo moderado e a previs‹o do
art. 22 da Lei 9.784/99; d) os conceitos de pressuposto de fato e
de direito, que informam o elemento ÒmotivoÓ; e) os casos em
que o elemento ÒmotivoÓ Ž discricion‡rio; f) a diferen•a entre
motivo, motiva•‹o e m—vel; g) os casos de motiva•‹o obrigat—ria
previstos no art. 50 da Lei 9.784/99; h) a teoria dos motivos
determinantes; i) a diferen•a entre objeto natural e acidental; j)
a diferen•a entre objeto vinculado e discricion‡rio.
7)! Elementos acidentais dos atos administrativos: lembrar do
mnem™nico ÒECTÓ (Encargo ou modo, Condi•‹o e Termo).
8)! V’cios nos elementos de forma•‹o: atentar a) para as
denomina•›es dos v’cios (por exemplo, Òusurpa•‹o de fun•‹oÓ),
as caracter’sticas de cada um deles, o elemento em que ocorre o
defeito, bem como a possibilidade de saneamento e/ou
necessidade de anula•‹o; b) que a delega•‹o Ž poss’vel, via de
regra, e que a avoca•‹o Ž uma medida excepcional; c) que a falta
de motiva•‹o, quando obrigat—ria, Ž v’cio de forma (n‹o de

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motivo)
9)! Vincula•‹o e discricionariedade: atentar para a) a diferen•a entre
atos vinculados e atos discricion‡rios; b) os elementos que ser‹o
sempre vinculados e os que podem ser vinculados ou
discricion‡rios; c) que n‹o existe ato totalmente discricion‡rio; d)
diferen•a entre discricionariedade e arbitrariedade.
10)! MŽrito administrativo: alŽm de seu conceito, atentar para a) a
impossibilidade do Poder Judici‡rio apreciar o mŽrito do ato
administrativo; b) os elementos que podem ser apreciados pelo
Poder Judici‡rio no controle dos atos administrativos
(principalmente os discricion‡rios), bem como para os par‰metros
que s‹o utilizados pelos —rg‹os judiciais para realizar esse
controle.
11)! Classifica•›es dos atos administrativos quanto a) ao grau de
liberdade em sua pr‡tica, b) aos destinat‡rios do ato, c) ˆ
situa•‹o de terceiros; d) ˆ forma•‹o de vontade (aten•‹o especial
a esta classifica•‹o); e) ˆs prerrogativas com que atua a
Administra•‹o; f) aos efeitos; g) aos requisitos de validade; h) ˆ
exequibilidade. Procurar, sempre que poss’vel, memorizar as
diversas classifica•›es com base na denomina•‹o do ato (por
exemplo: ato pendente Ð que depende de algo, falta alguma
coisa).
12)! EspŽcies de atos administrativos: saber as caracter’sticas e
exemplos de cada uma das espŽcies. Mnem™nico para facilitar a
memoriza•‹o das espŽcies de atos administrativos: ÒNONEPÓ
(Normativos, Ordinat—rios, Negociais, Enunciativos e Punitivos).
13)! Formas de extin•‹o dos atos administrativos: aten•‹o especial ˆs
regras sobre revoga•‹o e anula•‹o, no que diz respeito ˆ
natureza do controle (se de mŽrito, de legalidade e/ou
legitimidade), efic‡cia (ex tunc ou ex nunc), compet•ncia
(Administra•‹o e/ou Judici‡rio), incid•ncia (se incide sobre atos
vinculados e/ou discricion‡rios) e natureza do desfazimento (se o
ato de desfazimento Ž vinculado ou discricion‡rio). Atentar,
ainda, para a) o prazo e condi•›es para anula•‹o de atos
administrativos ilegais previsto no art. 54 da Lei 9.784/99; b) os
atos que n‹o s‹o pass’veis de revoga•‹o (irrevog‡veis).
14)! Convalida•‹o: atentar para a) a diferen•a entre a teoria monista
e a dualista, bem como para a teoria adotada pela doutrina
majorit‡ria atual; b) a diferen•a entre ato nulo e anul‡vel; c) a
diferen•a entre nulidade relativa e absoluta; d) quais elementos

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do ato administrativo podem ou n‹o ser sanados em caso de


v’cio; e) os sujeitos que podem realizar a convalida•‹o
(Administra•‹o e/ou Judici‡rio); f) os tipos de atos sobre os quais
a convalida•‹o pode incidir (se incide sobre atos vinculados e/ou
discricion‡rios); g) os efeitos da convalida•‹o (ex tunc ou ex
nunc); h) a natureza do ato de convalida•‹o (se Ž vinculado ou
discricion‡rio); i) a natureza do controle realizado por meio de
convalida•‹o (se de mŽrito, de legalidade e/ou legitimidade); j)
os requisitos de convalida•‹o previstos no art. 55 da Lei
9.784/99, bem como para a discricionariedade do ato de
convalida•‹o em raz‹o do previsto na reda•‹o do dispositivo
(aplic‡vel ˆ esfera federal); k) as espŽcies de convalida•‹o
(ratifica•‹o, confirma•‹o, reforma e convers‹o).

Question‡rio de Revis‹o

***Question‡rio - somente perguntas***

1)! Qual o conceito de ato administrativo?


2)! O que Ž fato administrativo?
3)! O que significa dizer que os atos administrativos possuem
presun•‹o de legitimidade?
4)! A imperatividade est‡ presente em todos os atos
administrativos?
5)! Quais os atributos da autoexecutoriedade?
6)! O que Ž o atributo da tipicidade?
7)! O que Ž o elemento da compet•ncia?
8)! A delega•‹o pode ser realizada mesmo a —rg‹os ou
agentes n‹o subordinados? E a avoca•‹o?
9)! ƒ poss’vel a delega•‹o da decis‹o de recursos
administrativos?
10)! Havendo rela•‹o de hierarquia, a avoca•‹o de
compet•ncia sempre ser‡ poss’vel?
11)! Qual a diferen•a entre a finalidade e o objeto do ato
administrativo?

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12)! O que preceitua o princ’pio do formalismo moderado?


13)! A forma Ž um elemento vinculado ou discricion‡rio do ato
administrativo?
14)! O que Ž pressuposto de fato? E pressuposto de direito?
15)! Motivo e motiva•‹o s‹o sin™nimos?
16)! Atos que imponham deveres necessitam ser motivados?
17)! Qual a diferen•a entre motivo e m—vel?
18)! O que preceitua a teoria dos motivos determinantes?
19)! O que s‹o os objetos vinculado e discricion‡rio do ato
administrativo?
20)! O que Ž usurpa•‹o de fun•‹o pœblica?
21)! Qual a diferen•a do desvio de poder para o excesso de
poder?
22)! O v’cio de forma importa na anula•‹o do ato?
23)! No que tange aos seus elementos, qual a diferen•a entre
os atos administrativos vinculados e os discricion‡rios?
24)! ƒ poss’vel o controle de mŽrito do ato administrativo pelo
Judici‡rio?
25)! ƒ poss’vel o controle de atos administrativos
discricion‡rios pelo Judici‡rio?
26)! Considerando que o Poder Judici‡rio n‹o pode adentrar no
mŽrito do ato, Ž poss’vel asseverar que a
discricionariedade Ž absoluta?
27)! Em eventual colis‹o entre um ato geral e um ato
individual, qual deve prevalecer?
28)! Os atos externos podem ser destinados ˆ pr—pria
Administra•‹o?
29)! Uma decis‹o administrativa proferida pelo plen‡rio do
Tribunal de Contas Ž um ato simples, composto ou
complexo?
30)! Uma portaria conjunta emitida pela Receita Federal e
Procuradoria da Fazenda Nacional Ž um ato composto ou
complexo?
31)! Nos atos compostos, o ato acess—rio deve preceder ou
anteceder o ato principal?

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32)! Considere os seguintes atos: a) apreens‹o de


mercadorias; b) permiss‹o de uso de bem pœblico; c)
imposi•‹o de multa administrativa; d) protocolo de
documento. Quais deles s‹o atos de: impŽrio? Gest‹o?
Expediente?
33)! Qual a diferen•a entre ato nulo e anul‡vel?
34)! Quais v’cios nos elementos do ato podem ser sanados?
35)! Qual a diferen•a entre o ato perfeito e o ato v‡lido?
36)! ƒ poss’vel que um ato seja imperfeito e v‡lido? E
imperfeito e inv‡lido?
37)! Qual a diferen•a para os atos normativos e as leis?
38)! ƒ poss’vel dizer que os contratos administrativos s‹o, em
ess•ncia, atos administrativos negociais?
39)! Qual a diferen•a entre a licen•a, a autoriza•‹o e a
permiss‹o?
40)! A exonera•‹o de servidor Ž uma forma de invalidar sua
nomea•‹o?
41)! Quais as diferen•as entre a anula•‹o e a revoga•‹o?
42)! O que Ž convalida•‹o?

***Question‡rio: perguntas com respostas***

1)! Qual o conceito de ato administrativo?


De acordo com Maria Sylvia Di Pietro: Òdeclara•‹o do Estado ou
de quem o represente, que produz efeitos jur’dicos imediatos,
com observ‰ncia da lei, sob o regime jur’dico de Direito Pœblico e
sujeita a controle pelo Poder Judici‡rioÓ1.
De acordo com JosŽ dos Santos Carvalho Filho: Òa exterioriza•‹o
da vontade de agentes da Administra•‹o Pœblica ou de seus
delegat‡rios, nessa condi•‹o, que, sob regime de direito pœblico,
vise ˆ produ•‹o de efeitos jur’dicos, com o fim de atender ao
interesse pœblicoÓ2.
2)! O que Ž fato administrativo?
ƒ um fato jur’dico que produz efeitos sobre a Administra•‹o
Pœblica, mesmo que n‹o envolva a participa•‹o de agentes

1
Di Pietro, 2016, p. 239.
2
Carvalho Filho, 2017, p. 105.

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pœblicos.
Esses efeitos gerados sobre a Administra•‹o podem ser jur’dicos
ou n‹o. Quando n‹o produzem efeitos jur’dicos sobre a
Administra•‹o, os fatos administrativos s‹o tambŽm chamados
de fato da Administra•‹o.
3)! O que significa dizer que os atos administrativos possuem
presun•‹o de legitimidade?
Significa dizer que se presume que os atos administrativos foram
emitidos com observ‰ncia da lei, produzindo efeitos
imediatamente, ainda que eivados de v’cios ou defeitos
aparentes, atŽ sua eventual anula•‹o pela Administra•‹o ou pelo
Judici‡rio.
Essa presun•‹o Ž relativa, admitindo prova em contr‡rio.
Todavia, quem deve demonstrar eventuais v’cios do ato Ž o
administrado, j‡ que a presun•‹o de legitimidade produz o efeito
de inverter o ™nus da prova em favor da Administra•‹o.
4)! A imperatividade est‡ presente em todos os atos
administrativos?
N‹o. A imperatividade est‡ presente somente nos atos imp›em
obriga•›es ou restri•›es.
5)! Quais os atributos da autoexecutoriedade?
Exigibilidade e executoriedade. A primeira seria caracterizada
pela obriga•‹o que o administrado tem de cumprir o comando
imperativo do ato (uma coa•‹o indireta). Por sua vez, a segunda
seria a possibilidade de a pr—pria Administra•‹o praticar o ato ou,
utilizando de meios diretos de coer•‹o, compelir, direta e
materialmente, o administrado a pratic‡-lo (coa•‹o material,
direta).
6)! O que Ž o atributo da tipicidade?
Segundo Maria Sylvia Di Pietro, ÒŽ o atributo pelo qual o ato
administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente
pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada
finalidade que a Administra•‹o pretende alcan•ar existe um ato
definido em leiÓ3.
Esse atributo decorre diretamente do princ’pio da legalidade,
impedindo que a Administra•‹o pratique atos inominados, sem
previs‹o legal, bem como a pr‡tica de atos totalmente
discricion‡rios e, consequentemente, arbitr‡rios, uma vez que a lei

3
Di Pietro, 2016, p. 244.

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j‡ define os limites em que a discricionariedade poder‡ ser


exercida.
7)! O que Ž o elemento da compet•ncia?
Compet•ncia Ž o poder atribu’do ao agente para a pr‡tica do ato,
dizendo respeito, assim, ao sujeito que, segundo expresso na
norma, Ž o respons‡vel por praticar determinado ato.
Decorre de norma expressa (n‹o h‡ presun•‹o de compet•ncia
administrativa), normalmente da lei, embora determinados
agentes retirem sua compet•ncia diretamente da Constitui•‹o
(como o Presidente da Repœblica) ou de normas administrativas
infralegais (como um Regimento Interno).
8)! A delega•‹o pode ser realizada mesmo a —rg‹os ou
agentes n‹o subordinados? E a avoca•‹o?
Sim, embora o mais comum Ž que a delega•‹o ocorra quando h‡
rela•‹o de hierarquia.
Por outro lado, a avoca•‹o s— Ž poss’vel na exist•ncia de rela•‹o
de hierarquia.
9)! ƒ poss’vel a delega•‹o da decis‹o de recursos
administrativos?
N‹o! O art. 13 da Lei 9.784/1999 disp›e que n‹o podem ser objeto
de delega•‹o:
a) a edi•‹o de atos de car‡ter normativo;
b) a decis‹o de recursos administrativos;
c) as matŽrias de compet•ncia exclusiva do —rg‹o ou autoridade.
10)! Havendo rela•‹o de hierarquia, a avoca•‹o de
compet•ncia sempre ser‡ poss’vel?
N‹o, a avoca•‹o n‹o ser‡ poss’vel quando se tratar de
compet•ncia exclusiva do subordinado.
11)! Qual a diferen•a entre a finalidade e o objeto do ato
administrativo?
O objeto Ž o efeito jur’dico imediato que o ato produz, sua
finalidade espec’fica, seu conteœdo, seu resultado pr‡tico, que ser‡
vari‡vel: aquisi•‹o, transforma•‹o ou extin•‹o de direitos.
Por sua vez, a finalidade Ž o efeito geral ou mediato (no futuro) do
ato, que ser‡ sempre o mesmo (expresso ou implicitamente

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estabelecido na lei): a satisfa•‹o do interesse pœblico.


12)! O que preceitua o princ’pio do formalismo moderado?
Preceitua que, para a pr‡tica de qualquer ato administrativo,
devem ser exigidas t‹o somente as formalidades estritamente
essenciais, desprezando-se procedimentos meramente
protelat—rios, o que se coaduna com o art. 22 da Lei 9.784/1999,
que disp›e que Òos atos do processo administrativo n‹o dependem
de forma determinada sen‹o quando a lei expressamente a exigirÓ.
13)! A forma Ž um elemento vinculado ou discricion‡rio do ato
administrativo?
Vinculado, porque deve ser exteriorizado na forma que a lei exigir.
Somente no caso de a lei n‹o exigir essa forma determinada Ž que
a Administra•‹o poder‡ praticar o ato com a forma que lhe parecer
mais adequada.
14)! O que Ž pressuposto de fato? E pressuposto de direito?
Pressuposto de fato Ž o conjunto de circunst‰ncias, de
acontecimentos, de situa•›es ocorridas no mundo real que levam a
Administra•‹o a praticar o ato. Por sua vez, pressuposto de direito
Ž o dispositivo legal em que se baseia o ato.
15)! Motivo e motiva•‹o s‹o sin™nimos?
N‹o. O motivo Ž um elemento que est‡ presente em todos os atos
administrativos, correspondendo ˆs raz›es (pressupostos de fato
de direito) que justificam sua pr‡tica. J‡ a motiva•‹o Ž a
exposi•‹o, exterioriza•‹o dos motivos, ou seja, Ž a demonstra•‹o,
por escrito, do que levou a Administra•‹o produzir determinado
ato administrativo, sendo importante para que haja um controle
mais eficiente da pr‡tica administrativa, tanto pela sociedade como
pelos demais Poderes e pela pr—pria Administra•‹o.
Embora o motivo sempre esteja presente em um ato
administrativo, a motiva•‹o, a rigor, somente ser‡ obrigat—ria
quando a lei assim o exigir, embora a doutrina e a boa pr‡tica
administrativa defendam que sempre seja aplic‡vel.
16)! Atos que imponham deveres necessitam ser motivados?
Sim, conforme art. 50 da Lei 9.784/1999:
Art. 50. Os atos administrativos dever‹o ser motivados, com
indica•‹o dos fatos e dos fundamentos jur’dicos, quando:

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I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

II - imponham ou agravem deveres, encargos ou san•›es;

III - decidam processos administrativos de concurso ou


sele•‹o pœblica;

IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo


licitat—rio;

V - decidam recursos administrativos;

VI - decorram de reexame de of’cio;

VII - deixem de aplicar jurisprud•ncia firmada sobre a


quest‹o ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e
relat—rios oficiais;

VIII - importem anula•‹o, revoga•‹o, suspens‹o ou


convalida•‹o de ato administrativo.

17)! Qual a diferen•a entre motivo e m—vel?


Motivo Ž a situa•‹o objetiva, real, externa ao agente que pratica o
ato, enquanto o m—vel Ž a inten•‹o, prop—sito, realidade interna,
psicol—gica desse agente.
No controle dos atos administrativos discricion‡rios, o exame do
m—vel Ž relevante, porque a pr‡tica de tais atos admite uma
aprecia•‹o subjetiva do agente pœblico quanto ˆ melhor forma de
proceder para dar correto atendimento ˆ finalidade legal, de modo
que o ato ser‡ inv‡lido, se o m—vel do agente estiver viciado (ex:
tiver como objetivo favorecer ou perseguir alguŽm).
Nos atos completamente vinculados, o exame do m—vel Ž
irrelevante, porque a lei j‡ define o œnico comportamento poss’vel
perante o motivo por ela j‡ caracterizado, inadmitindo qualquer
subjetivismo por parte do agente.
18)! O que preceitua a teoria dos motivos determinantes?
Que a validade do ato est‡ adstrita aos motivos indicados como
seu fundamento, de maneira que, se os motivos forem inexistentes
ou falsos, o ato ser‡ nulo.
19)! O que s‹o os objetos vinculado e discricion‡rio do ato
administrativo?
Nos atos vinculados, o objeto deve ser exatamente aquele que a
lei estabeleceu. Esse Ž o objeto vinculado.
Por outro lado, nos atos discricion‡rios, o objeto pode ser
escolhido pelo agente pœblico, dentre os poss’veis autorizados na

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lei, mediante a avalia•‹o dos critŽrios de conveni•ncia e


oportunidade. Esse Ž o objeto vari‡vel.
20)! O que Ž usurpa•‹o de fun•‹o pœblica?
ƒ o apoderamento da atribui•‹o de agente pœblico por parte de
alguŽm que n‹o sido investido no cargo, emprego ou fun•‹o (ex:
uma pessoa qualquer se vestir de policial e passar a fazer
patrulhas nas ruas, sem ter sido investido no cargo), sendo
considerados inexistentes os atos praticados pelo usurpador.
21)! Qual a diferen•a do desvio de poder para o excesso de
poder?
Desvio de poder (ou desvio de finalidade) Ž a pr‡tica de ato
visando fim diverso do previsto, mesmo que implicitamente, na lei
(ex: remo•‹o de servidor pœblico com o objetivo de puni-lo).
Trata-se de v’cio de finalidade do ato.
O excesso de poder ocorre quando o agente excede os limites da
sua compet•ncia para praticar determinado ato (ex: demiss‹o de
servidor aplicada por Ministro de Estado, quando a lei lhe permitia
aplicar apenas a penalidade de suspens‹o, devendo a penalidade
de demiss‹o ser aplicada exclusivamente pelo Presidente da
Repœblica).
22)! O v’cio de forma importa na anula•‹o do ato?
S— quando a forma for essencial. Nos demais casos, o v’cio Ž
san‡vel e o ato pass’vel de convalida•‹o.
23)! No que tange aos seus elementos, qual a diferen•a entre
os atos administrativos vinculados e os discricion‡rios?
Nos atos administrativos vinculados, o agente pœblico n‹o possui
margem para valorar ou escolher nenhum de seus elementos, j‡
que todos s‹o vinculados.
J‡ nos atos administrativos discricion‡rios, s‹o vinculados os
elementos compet•ncia, finalidade e forma, mas os demais s‹o
discricion‡rios, de modo que o agente que pratica o ato pode
valorar seu motivo e escolher seu objeto, ou seja, o mŽrito do ato.
24)! ƒ poss’vel o controle de mŽrito do ato administrativo pelo
Judici‡rio?
N‹o, somente a pr—pria Administra•‹o pode realizar o controle do
mŽrito do ato administrativo, que resulta na sua revoga•‹o. (e n‹o

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anula•‹o, que Ž um controle de legalidade ou legitimidade).


25)! ƒ poss’vel o controle de atos administrativos
discricion‡rios pelo Judici‡rio?
Sim, mas nunca do mŽrito do ato: somente da legalidade ou
legitimidade do ato, resultando na sua anula•‹o em caso de v’cio
em seus elementos.
26)! Considerando que o Poder Judici‡rio n‹o pode adentrar no
mŽrito do ato, Ž poss’vel asseverar que a
discricionariedade Ž absoluta?
N‹o, a discricionariedade deve: a) ser exercida nos limites da lei;
b) observar os 3
princ’pios da Administra•‹o Pœblica,
especialmente os da razoabilidade, da proporcionalidade e da
moralidade; e c) atender ˆ teoria dos motivos determinantes.
27)! Em eventual colis‹o entre um ato geral e um ato
individual, qual deve prevalecer?
O ato geral, uma vez que, na pr‡tica de atos individuais, a
Administra•‹o Ž obrigada a observar os atos gerais pertinentes
ao caso.
28)! Os atos externos podem ser destinados ˆ pr—pria
Administra•‹o?
Sim, os atos externos podem ser destinados tanto aos
particulares quanto ˆ pr—pria Administra•‹o; o que os distingue
dos atos internos Ž o fato de produzirem efeitos fora da
reparti•‹o que os originou.
29)! Uma decis‹o administrativa proferida pelo plen‡rio do
Tribunal de Contas Ž um ato simples, composto ou
complexo?
Simples, porque proveniente da manifesta•‹o de um œnico —rg‹o.
30)! Uma portaria conjunta emitida pela Receita Federal e
Procuradoria da Fazenda Nacional Ž um ato composto ou
complexo?
Complexo, porque decorre de duas manifesta•›es de vontade
aut™nomas, provenientes de —rg‹os diversos, resultando em um
œnico ato.
31)! Nos atos compostos, o ato acess—rio deve preceder ou
anteceder o ato principal?

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Os dois: o ato acess—rio pode ser prŽvio, com a fun•‹o de


autorizar a pr‡tica do ato principal, ou posterior, com a fun•‹o de
conferir efic‡cia ao ato principal.
32)! Considere os seguintes atos: a) apreens‹o de
mercadorias; b) permiss‹o de uso de bem pœblico; c)
imposi•‹o de multa administrativa; d) protocolo de
documento. Quais deles s‹o atos de: impŽrio? Gest‹o?
Expediente?
a) apreens‹o de mercadorias: ato de impŽrio.
b) permiss‹o de uso de bem pœblico: ato de gest‹o.
c) imposi•‹o de multa administrativa:
3 ato de impŽrio.
d) protocolo de documento: ato de expediente.
33)! Qual a diferen•a entre ato nulo e anul‡vel?
O ato nulo possui v’cio insan‡vel em um dos seus elementos
constitutivos, sendo ilegal e ileg’timo e, por isso, n‹o pode ser
convalidado, devendo ser anulado.
J‡ o ato anul‡vel Ž o que apresenta defeito san‡vel, sendo pass’vel
de convalida•‹o pela pr—pria Administra•‹o.
34)! Quais v’cios nos elementos do ato podem ser sanados?
S‹o san‡veis os v’cios de compet•ncia quanto ˆ pessoa (e n‹o
quanto ˆ matŽria), exceto se se tratar de compet•ncia exclusiva, e
o v’cio de forma, a menos que se trate de forma essencial exigida
em lei.
35)! Qual a diferen•a entre o ato perfeito e o ato v‡lido?
O ato perfeito Ž o que contŽm todos elementos constitutivos
previstos na lei. J‡ o ato v‡lido Ž aquele cujos elementos de
forma•‹o n‹o apresentam nenhum v’cio.
36)! ƒ poss’vel que um ato seja imperfeito e v‡lido? E
imperfeito e inv‡lido?
Nenhuma dessas combina•›es Ž poss’vel, porque o ato
imperfeito, a rigor, sequer existe como ato administrativo,
porque n‹o cumpriu todas suas etapas de forma•‹o, de modo
que todo ato v‡lido Ž, necessariamente, v‡lido ou inv‡lido.
37)! Qual a diferen•a para os atos normativos e as leis?
As leis s‹o elaboradas a partir do processo legislativo e podem
criar direitos e obriga•›es o direito, ou seja, podem inovar o
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ordenamento jur’dico, enquanto que os atos normativos s‹o


praticados pela Administra•‹o e n‹o podem inovar no
ordenamento jur’dico.
38)! ƒ poss’vel dizer que os contratos administrativos s‹o, em
ess•ncia, atos administrativos negociais?
N‹o, porque n‹o s‹o atos bilaterais, mas sim atos unilaterais,
embora haja presen•a de interesse rec’proco entre as partes.
39)! Qual a diferen•a entre a licen•a, a autoriza•‹o e a
permiss‹o?

Licen•a Autoriza•‹o Permiss‹o


5
Vinculado Discricion‡rio Discricion‡rio

Definitivo Prec‡rio Prec‡rio


Possibilita ao
particular o exerc’cio Refere-se apenas ao uso
de alguma atividade de bem pœblico; caso se
material de refira ˆ delega•‹o de
predominante servi•os pœblicos, a
Confere direitos
interesse dele e que,
ao particular que permiss‹o deve ser
sem esse
preencheu todos formalizada mediante
consentimento, seria
os requisitos um Òcontrato de
legalmente proibida,
legais. ades‹oÓ, precedido de
ou a presta•‹o de
servi•o pœblico n‹o licita•‹o (ou seja, n‹o
exclusivo do Estado, constitui um ato
ou, ainda, a utiliza•‹o administrativo).
de um bem pœblico.
40)! A exonera•‹o de servidor Ž uma forma de invalidar sua
nomea•‹o?
N‹o, a exonera•‹o de servidor extingue os efeitos do ato de sua
nomea•‹o em raz‹o de contraposi•‹o.
Por outro lado, a invalida•‹o da nomea•‹o ocorreria caso
constatado que o ato de nomea•‹o foi ilegal.
41)! Quais as diferen•as entre a anula•‹o e a revoga•‹o?
A anula•‹o Ž o desfazimento do ato administrativo por quest›es
de legalidade ou de legitimidade, produzindo efeitos retroativos ˆ
data da pr‡tica do ato (ex tunc). N‹o gera direitos adquiridos,
embora a jurisprud•ncia venha reconhecendo a necessidade de
proteger os efeitos produzidos em rela•‹o aos terceiros de boa-

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fŽ. Opera tanto sobre atos vinculados como discricion‡rios.


J‡ a revoga•‹o Ž a retirada de um ato administrativo v‡lido do
mundo jur’dico por raz›es de oportunidade e conveni•ncia,
possuindo efeitos e oportunidade, produzindo efeitos
prospectivos (para frente ou ex nunc). Deve respeitar direitos
adquiridos. Opera somente sobre atos discricion‡rios.
ƒ importante destacar que os tribunais superiores t•m entendido
que tanto a anula•‹o quanto a revoga•‹o de atos que
desfavore•a interesses do administrado deve ser precedida (tem
que ser antes!) de procedimento administrativo em que lhe seja
assegurado o exerc’cio do direito ao contradit—rio e ˆ ampla
c a ilegalidade.
defesa, mesmo que seja n’tida
42)! O que Ž convalida•‹o?
ƒ a faculdade de a Administra•‹o corrigir e regularizar os v’cios
san‡veis dos atos administrativos, produzindo efeitos ex tunc, a
fim de preservar e tornar v‡lidos os efeitos j‡ produzidos pelo ato
enquanto ainda eivado de v’cios.
A convalida•‹o pode operar tanto em atos vinculados como
discricion‡rios, n‹o sendo um controle de mŽrito, mas de
legalidade.
Na esfera federal, a Lei 9.784/99 prev• a possibilidade de
convalida•‹o nos seguintes termos:
Art. 55. Em decis‹o na qual se evidencie n‹o acarretarem
les‹o ao interesse pœblico nem preju’zo a terceiros, os atos
que apresentarem defeitos san‡veis poder‹o ser convalidados
pela pr—pria Administra•‹o.

Assim, nos termos do dispositivo, a convalida•‹o na esfera federal


deve observar os seguintes requisitos:
a) n‹o pode prejudicar terceiros;
b) deve visar a realiza•‹o do interesse pœblico;
c) deve recair sobre v’cios san‡veis.
...
Grande abra•o e bons estudos!

Ò Voc• n‹o pode mudar o vento, mas pode ajustar as


velas do barco para chegar aonde quiser.Ó
(Confœcio)

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ANEXO I Ð LISTA DE QUESTÍES

1.(Cespe/2016/INSS/TƒCNICO DO SEGURO SOCIAL) Julgue o


pr—ximo item, a respeito dos atos administrativos.
A autoexecutoriedade Ž atributo restrito aos atos administrativos
praticados no exerc’cio do poder de pol’cia.
2.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TƒCCNICO DE CONTROLE
EXTERNO) Julgue o item subsecutivo, a respeito dos atributos dos atos
administrativos.
Em decorr•ncia do atributo da tipicidade, quando da pr‡tica de ato
administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela
lei, o que garante aos administrados maior seguran•a jur’dica.
==335c3==

3.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TƒCCNICO DE CONTROLE


EXTERNO) Julgue o item subsecutivo, a respeito dos atributos dos
atos administrativos.
A presun•‹o de legitimidade dos atos administrativos est‡ relacionada ˆ
sujei•‹o da administra•‹o ao princ’pio da legalidade.
4.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TƒCNICO DE CONTROLE
EXTERNO) julgue o item subsecutivo, a respeito dos atributos dos atos
administrativos.
A imperatividade Ž atributo indissoci‡vel dos atos administrativos.
5.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TƒCNICO DE CONTROLE
EXTERNO) Considerando que servidor pœblico de determinada
autarquia federal tenha solicitado ao setor tŽcnico daquela entidade a
emiss‹o de parecer para subsidiar sua tomada de decis‹o, julgue o
item a seguir, acerca dos atos administrativos.
Considerando-se a prerrogativa com que atua a administra•‹o, o
parecer solicitado Ž classificado como ato de gest‹o.
6.(Cespe/2014/TC-DF/TƒCNICO DE ADMINISTRA‚ÌO PòBLICA)
No que se refere ao ato administrativo, julgue o item que se segue.
O aluguel, pelo TCDF, de espa•o para ministrar cursos de
especializa•‹o aos seus servidores constitui ato administrativo, ainda
que regido pelo direito privado.
7.(Cespe/2014/ANTAQ/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca dos
atos administrativos, julgue o item a seguir.
A san•‹o do presidente da Repœblica Ž qualificada como ato
administrativo em sentido estrito, ou seja, Ž uma manifesta•‹o de
vontade da administra•‹o pœblica no exerc’cio de prerrogativas
pœblicas, cujo fim imediato Ž a produ•‹o de efeitos jur’dicos
determinados.

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8.(Cespe/2014/ANTAQ/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca dos


atos administrativos, julgue o item a seguir.
A compet•ncia, um dos requisitos do ato administrativo, Ž
intransfer’vel, sendo vedada a sua delega•‹o.
9.(Cespe/2014/SUFRAMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) Um
ve’culo da SUFRAMA, conduzido por um servidor do —rg‹o, derrapou,
invadiu a pista contr‡ria e colidiu com o ve’culo de um particular. O
acidente resultou em danos a ambos os ve’culos e les›es graves no
motorista do ve’culo particular.
Com refer•ncia a essa situa•‹o hipotŽtica, julgue o item que se segue.
Em caso de o servidor ser condenado administrativamente em
decorr•ncia do acidente, o ato de aplica•‹o de penalidade a esse
servidor ser‡ caracterizado pelo atributo da autoexecutoriedade.
10.(Cespe/2014/ICMBIO/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) No que
diz respeito ˆ legisla•‹o administrativa, julgue o item subsecutivo.
A autoexecutoriedade dos atos administrativos ocorre nos casos em
que Ž prevista em lei ou, ainda, quando Ž necess‡rio adotar
provid•ncias urgentes em rela•‹o ˆ determinada quest‹o de interesse
pœblico.
11.(Cespe/2014/PF/AGENTE ADMINISTRATIVO) Julgue o item
que se segue, relativo aos atos administrativos e poderes da
administra•‹o.
H‡ presun•‹o de legitimidade e veracidade nos atos praticados pela
administra•‹o durante processo de licita•‹o.
12.(Cespe/2015/MPU/TƒCNICO DO MPU) Acerca do regime
jur’dico dos servidores pœblicos federais, julgue o item subsequente.
Os atos praticados pelos servidores do MPU possuem presun•‹o de
legitimidade, n‹o sendo poss’vel, por isso, questionar-se,
administrativamente, a veracidade dos fatos expostos em declara•‹o
por eles exarada.
13.(Cespe/2014/MDIC/AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca da
organiza•‹o administrativa e dos atos administrativos, julgue o item a
seguir.
Suponha que determinado ato administrativo, percorrido seu ciclo de
forma•‹o, tenha produzido efeitos na sociedade e, posteriormente,
tenha sido reputado, pela pr—pria administra•‹o pœblica, desconforme
em rela•‹o ao ordenamento jur’dico. Nesse caso, considera-se o ato
perfeito, eficaz e inv‡lido.
14.(Cespe/2014/ICMBIO/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) No que
diz respeito ˆ legisla•‹o administrativa, julgue o item subsecutivo.

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Os atos administrativos internos s‹o destinados a produzirem efeitos


sobre os —rg‹os e os agentes da administra•‹o pœblica que os
expediram.
15.(Cespe/2015/TCU/TƒCNICO FEDERAL DE CONTROLE
EXTERNO) Julgue o item, relativo aos atos administrativos.
Decretos n‹o s‹o considerados atos administrativos.
16.(Cespe/2014/TC-DF/TƒCNICO DE ADMINISTRA‚ÌO
PòBLICA) Com rela•‹o ao direito administrativo, julgue o item
subsequente.
Considere que determinado secret‡rio de Estado do DF tenha editado
um ato administrativo que, embora legal, tenha gerado controvŽrsia
entre os servidores do —rg‹o. Nessa situa•‹o, havendo mudan•a da
titularidade do cargo, novo secret‡rio poder‡ revogar, com efeito
retroativo, o referido ato administrativo.
17.(Cespe/2015/TCU/TƒCNICO FEDERAL DE CONTROLE
EXTERNO) Acerca da invalida•‹o, da revoga•‹o e da convalida•‹o dos
atos administrativos, julgue o item a seguir.
Agir‡ de acordo com a lei o servidor pœblico federal que, ao verificar a
ilegalidade de ato administrativo em seu ambiente de trabalho, revogue
tal ato, para n‹o prejudicar administrados, que sofreriam efeitos
danosos em consequ•ncia da aplica•‹o desse ato.
18.(Cespe/2014/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca de
organiza•‹o administrativa e ato administrativo, julgue o item a seguir.
Considere que, ap—s a realiza•‹o de uma correi•‹o, tenha sido
detectado v’cio de finalidade em ato administrativo editado pelo diretor
de departamento de uma ag•ncia reguladora, situa•‹o que foi, ent‹o,
comunicada ao presidente da entidade. Nessa situa•‹o, tendo avocado
para si a compet•ncia, o presidente poder‡ convalidar o referido ato
administrativo.
19.(Cespe/2015/TCU/TƒCNICO FEDERAL DE CONTROLE
EXTERNO) Acerca da invalida•‹o, da revoga•‹o e da convalida•‹o
dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
Conforme a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato
administrativo vincula-se aos motivos que o determinaram,
sendo, portanto, nulo o ato administrativo cujo motivo estiver
dissociado da situa•‹o de direito ou de fato que determinou ou
autorizou a sua realiza•‹o.
20.(Cespe/2013/MIN/ASSITENTE TƒCNICO-ADMINISTRATIVO)
No que se refere a atos administrativos, julgue o item seguinte.
Quando o juiz de direito prolata uma senten•a, nada mais faz do que

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praticar um ato administrativo.

GABARITO QUESTÍES OBJETIVAS

1.E 2.C 3.E

4. E 5. E 6. E

7.E 8.E 9.C

10.C 11.C 12.E

13.C 14.C 15.E

16.E 17.E 18.E

19.C 20.E

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Refer•ncias Bibliogr‡ficas

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direito constitucional para concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense;
S‹o Paulo: MƒTODO, 2013.
ALVES, Erick. Direito Administrativo p/ AFRFB Ð 2017. EstratŽgia
Concursos.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constitui•‹o e o Supremo.
5. ed. Bras’lia: STF, Secretaria de Documenta•‹o, 2016.
CARVALHO FILHO, JosŽ dos Santos. Manual de Direito Administrativo.
30. ed. S‹o Paulo: Atlas, 2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2016.
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo
Horizonte: F—rum, 2016.
JUSTEN FILHO, Mar•al. Curso de direito administrativo. 10. ed. S‹o
Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
LIMA, Gustavo Augusto F. de. Ag•ncias reguladoras e o poder
normativo. 1. ed. S‹o Paulo: Baraœna, 2013.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. S‹o Paulo:
Saraiva, 2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. S‹o
Paulo: Malheiros, 2014.

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