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1.

Conceito

Direito do Trabalho pode ser definido como sendo um conjunto de normas,


princípios e instituições que sejam adequadas a todas interações individuais e
coletivas de trabalho subordinado e situações semelhantes, com o objetivo único
de atender e buscar melhorar as condições sociais dos trabalhadores.

2. Princípios do Direito do Trabalho

Existem vários princípios do Direito do Trabalho, entre os principais estão:

2.1. Da proteção ao trabalhador: a norma à ser aplicada deve ser a mais


benéfica ao trabalhador, inclusive a condição mais favorável. Na dúvida, o
trabalhador tem preferência (in dubio pro operario).

2.2. Irrenunciabilidade de direitos: são irrenunciáveis os direitos


trabalhistas, pois são representadas as mínimas condições que foram
asseguradas pelo legislador ou convencionadas (CCTs).

2.3. Continuidade da relação de emprego: é castigada a sucessão de


contratos de uma mesma empresa, ou seja, a demissão e a readmissão em curto
espaço de tempo. Conforme menciona a CLT, no artigo 452: "Considera-se por
prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a
outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da
execução de serviços especializados ou da realização de certos
acontecimentos", sendo assim, caso aconteça algo nesse sentido, o trabalhador
tem suas garantias resguardadas como se tivesse sido contratado por prazo
indeterminado.

2.4. Primazia da realidade: o que vale no Direito do Trabalho é a verdade


real (assim como no Direito Penal) ao invés da verdade formal (como no Direito
Civil). No Direito do Trabalho, a intenção das partes diante do ordenamento
jurídico e das regras de proteção que é considerada.

2.5. Inalterabilidade contratual: não se permite a alteração do contrato de


trabalho que traga prejuízos ao trabalhador.

2.6. Intangibilidade e irredutibilidade salarial: os salários não são


passíveis de redução, salvo se houver acordo ou convenção coletiva.

3. Natureza Jurídica

O entendimento predominante da doutrina é de que o Direito do Trabalho


possui natureza jurídica de Direito Privado, onde as partes são livres para
celebrarem o que desejarem, desde que respeitem as normas mínimas de
proteção ao trabalhador.

No entanto, alguns doutrinadores entendem que o Direito do Trabalho tem


natureza jurídica de Direito público, pois algumas normas do Direito do
Trabalho são de ordem pública.
4. Divisão

O Direito do Trabalho pode ser dividido em:

4.1. Direito individual do trabalho: é a área do Direito do Trabalho que


tem como finalidade a compreensão e a análise dos contratos individuais de
trabalho.

4.2. Direito coletivo do trabalho: é a área do Direito do Trabalho que trata


das negociações coletivas, ou seja, das negociações que visam regular um grupo
de trabalhadores, como as convenções e os acordos coletivos, com o intuito de
buscar soluções para eventuais conflitos e melhorias para os trabalhadores
como um todo.

6. Fontes

As fontes do Direito do Trabalho dividem-se em:

6.1. Materiais

As fontes materiais podem ser definidas como o "esforço" dos trabalhadores em


busca de melhores condições de trabalho, como, por exemplo, a greve.

6.2. Formais

As fontes formais são as normas (Constituição da República Federativa do


Brasil de 1988, as leis, decretos, os ACTs (Acordos Coletivos de Trabalho), as
CCTs (Convenções coletivas de Trabalho), os regulamentos de empresas, a
doutrina, as súmulas de jurisprudência, as sentenças normativas e arbitragem
em dissídios coletivos, e os costumes).

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