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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Tamara Soares
_________________________________________
por
elaborado por
Tamara Soares
COMISÃO EXAMINADORA:
PEDRO SAURIN
AGRADECIMENTOS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
P – Peso
S1 – Fator topográfico
S2 – Fator de rugosidade
S3 – Fator estatístico
W – Perfil laminado
10
RESUMO
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS....................................................................................... 5
LISTA DE TABELAS...................................................................................... 8
LISTA DE SIGLAS.......................................................................................... 9
1 INTRODUÇÃO................................................................................... 13
1.1 Objetivos................................................................................................ 15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................... 16
2.1 Histórico................................................................................................. 16
2.2 Vantagens das estruturas de aço........................................................ 17
2.3 Campos de aplicação............................................................................ 17
2.4 Principais fases na construção de uma obra..................................... 17
2.5 Aços estruturais e seus produtos........................................................ 19
2.5.1 Constantes físicas dos aços estruturais.................................................. 19
2.5.2 Classificação............................................................................................ 20
2.6 Propriedades dos aços industriais...................................................... 22
2.7 Produtos de aço para uso estrutural................................................... 25
2.8 Edifícios industriais............................................................................... 29
2.8.1 Definição.................................................................................................. 29
2.8.2 Tipos de edifícios industriais.................................................................... 29
2.8.3 Edifícios em vãos simples....................................................................... 29
2.8.3.1 Edifícios com colunas simples e tesoura................................................. 29
2.8.3.2 Edifício com colunas simples e treliças................................................... 30
2.8.3.3 Edifícios com pórtico em alma cheia....................................................... 31
2.8.4 Edifícios com vãos múltiplos.................................................................... 32
2.8.4.1 Tesouras suportadas por tesouras.......................................................... 33
2.8.4.2 Pórticos em alma cheia geminados......................................................... 35
2.8.5 Partes componentes dos galpões metálicos........................................... 37
3 DESENVOLVIMENTO...................................................................... 48
3.1 Metodologia............................................................................................ 48
3.2 Características do projeto.................................................................... 49
3.3 Cálculo das reações.............................................................................. 51
3.3.1 Cálculo do vento...................................................................................... 51
3.3.1.1 Velocidade básica do vento..................................................................... 51
3.3.1.2 Fator topográfico – S1.............................................................................. 52
3.3.1.3 Fator de rugosidade – S2......................................................................... 54
3.3.1.4 Fator estatístico – S3............................................................................... 57
3.3.1.5 Velocidade característica......................................................................... 57
3.3.1.6 Coeficientes aerodinâmicos..................................................................... 58
3.3 Sobrecarga e carga de utilidades........................................................ 65
3.4 Cargas permanentes............................................................................ 65
3.5 Reações................................................................................................. 65
3.6.1 Pórtico 1.................................................................................................. 67
3.6.1.1 Peso próprio – PP.................................................................................... 70
3.6.1.2 Carga permanente – CP.......................................................................... 70
12
3.6.1.3 71
Sobrecarga – SC.....................................................................................
3.6.1.4 Carga de utilização – CU.........................................................................
72
3.6.1.5 Carga de vento – CV...............................................................................
73
3.6.2 Pórtico 2..................................................................................................
78
3.6.3 Pórtico A.................................................................................................
78
3.7 Contraventamento................................................................................
80
3.7.1 Cargas no contravento............................................................................
81
3.7.1.1 Vento 0º (1º Cpi) >..................................................................................
82
3.7.1.2 Vento 0º (1º Cpi) <..................................................................................
82
3.7.1.3 Vento 0º (2º Cpi) >..................................................................................
83
3.7.1.4 Vento 0º (2º Cpi) < ..................................................................................
83
3.7.1.5 Vento 90º (1º Cpi) >.................................................................................
84
3.7.7.6 Vento 90º (1º Cpi) >.................................................................................
84
3.7.1.7 Vento 90º (2º Cpi) >.................................................................................
85
3.7.1.8 Vento 90º (2º Cpi) >.................................................................................
85
3.8 Estrutura secundária............................................................................
86
3.8.1 Terça treliçada – barjoist.........................................................................
86
3.8.1.1 Dimensionamento....................................................................................
87
3.8.1.2 Estimativa de peso..................................................................................
99
3.8.2 Terça em chapa dobrada.........................................................................
104
3.8.2.1 Dimensionamento....................................................................................
106
3.8.2.2 Estimativa de peso..................................................................................
112
4 COMPARATIVO..................................................................................
113
5 CONCLUSÃO.......................................................................... 118
6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................... 119
7 ANEXOS.................................................................................. 120
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Histórico
2.5.2 Classificação
1. Aço carbono:
a) ASTM:
a.1) A36:
Aço de uso genérico para perfis laminados, soldados ou dobrados. Sua
resistência é:
21
b) ABNT:
b.1) NBR 6650 – (EB 276-I-II) Chapas finas laminadas a quente, para
uso em estruturas.
b.2) NBR 6648 – (EB 255) Chapas Espessas para uso em estruturas
aço-carbono.
b.3) NBR 6649 – (EB 276-I/II) Chapas finas laminadas a frio, para uso
em estruturas.
c) DIN St37
a) ASTM:
a.1) A441:
b) ABNT:
Tensão – Deformação:
O conhecimento das características de elasticidade, plasticidade,
fratura e fadiga de um metal é bom para avaliar sua aplicação para a
construção de um membro estrutural e para determinado uso particular.
Elasticidade: é a capacidade que têm os metais de voltar a sua forma
original após sucessivos ciclos de carregamentos e descarregamentos (carga e
descarga).
Fadiga: A fadiga de um metal ocorre quando ele é submetido a cargas
variáveis, podendo entrar em colapso com tensões muito inferiores ao limite de
escoamento, devido à formação e posterior propagação de fissuras que vão,
paulatinamente, reduzindo a seção resistente.
São três os principais fatores que influenciam a fadiga:
∆f = fmáx - fmín
2.8.1 Definição
1. Estrutura primária:
a) Vigas de cobertura:
b) Colunas
O tipo de fuste de uma coluna de alma cheia e altura constante é formado por
um ou vários perfis laminados ou soldados, ligações por solda ou parafusos.
2. Estrutura secundaria
a) Terças
vento, e no sentido da menor inércia, provocada pelo peso próprio das vigas e
chapas de tapamento.
Como as vigas de tapamento nada mais são do que terças colocadas
na horizontal, com inclinação dupla, tudo o que se disser daqui para frente vale
para ambas.
Os tipos de materiais mais empregados são:
a.2 Cumeeira:
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Metodologia
Prédio Principal:
a) Largura: 41,00 m;
b) Comprimento: 87,53 m;
c) Espaçamento entre vigas: 14,590 m;
d) Altura Mínima livre: 10 m;
e) Inclinação de cobertura: 5,00 %;
f) Quantidade de águas: 2
1) CP + SC + SU
2) CP + CV onde CP = Carga Permanente;
SC = Sobrecarga de Norma;
SU = Sobrecarga de Utilização;
CV = Força do Vento.
Tab. 5 – Fator S1
54
Ex.: zonas costeiras planas; pântanos com vegetação rala; campos de aviação;
fazendas sem sebes ou muros.
A cota média do topo dos obstáculos é considerada inferior ou igual a 1,0 m.
Vk = V0 x S1 x S2 x S3
Vk = 40 x 1,00 x 0,84 x 1,00 = 35,4 m/s
q = 0,0613*(Vk)2
q = 76,60 kgf/m2 **
a = 87,53 m
b = 41 m
h = 10 m
h/b = 10/41 = 0,24 e a/b = 2,13
A1 = 20 m = B1
Cpe+(1°)Cpi Cpe+(2°)Cpi
65
3.6 Reações
3.6.1 Pórtico 1
3.6.1.3 Sobrecarga - SC
Fig. 35 – Sobrecarga
72
a) Vento 0º:
a.1 ) Cobertura:
80 kg/m2 x 1,00 x 7,295 m = 558,797 kg/m
Comb. 2
a.2) Paredes:
80 kg/m2 x 1,00 x 7,295 m = 558,797 kg/m
Fig. 38 – Vento à 0º
a) Vento à 90º:
b.1 ) Cobertura:
80 kg/m2 x 0,56 x 7,295 m = 272,07 kg/m
80 kg/m2 x 0,10 x 7,295 m = 48,58 kg/m
75
b.2) Paredes:
b.2.1) Comb. 3 = CP + Vento 90º A >
A >: (Entrando) - 80 kg/m2 x 1,00 x 7,295 m = 558,80 kg/m
(Saindo) - 80 kg/m2 x 0,20 x 7,295 m = 111,76 kg/m
b.3 ) Cobertura:
80 kg/m2 x 1,06 x 7,295 m = 515,00 kg/m
80 kg/m2 x 0,60 x 7,295 m = 291,51 kg/m
3.6.2 Pórtico 2
3.6.3 Pórtico A
Pilar de fechamento
3.7 Contraventamento
3.8.1.1 Dimensionamento
Q2 = Carga Permanente
Q3 = Sobrecarga
Q4 = Carga de Utilidades
Esta carga deve ser lançada no banzo inferior, pois será neste
elemento que os futuros equipamentos serão pendurados.
Q5 = Ação do Vento
Det.1:
a) Combinação 1 – Q1 + Q2 + Q3 + Q4
b) Combinação 2 – Q1 + Q2 + Q5
Q5 = Ação do Vento
76,60 kg/m2 x 1,75 m = 134,05 kg/m
93
Det.1
Det.2
Det.3
Det. 4
94
Q5 = Ação do Vento
Det.1
Q5 = Ação do Vento
76,60 kg/m2 x 1,75 m = 134,05 kg/m
A barjoist típica não possui cargas axiais, pois estas são absorvidas
pelas barras das treliças localizadas nas extremidades.
Com a análise estrutural da treliça, fez-se o dimensionamento desta:
Q5 = Ação do Vento
76,60 kg/m2 x 1,75 m = 134,05 kg/m
Det.1
a) Grupo 1:
Fig. 69 – Perfil C
** - Embora o vão entre vigas seja de 14,590 m, no cálculo da barjoist foi utilizado um vão de
15 m, em função da fixação desta na estrutura principal.
101
b) Grupo 2:
- Banzo Superior: BN – 92 x 37 x 3
Lperfil x tchapa x Peso Esp. do Aço
(0,092 + 0,037 + 0,037 – 4 x 0,003) x 0,003 x 7850 kg/m3 = 3,63 kg/m
3,63 kg/m x 15 m = 54,45 kg
c) Grupo 3
d) Grupo 4
e) Grupo 5
30318,62 kg
31 ton
3.8.2.1 Dimensionamento
(Fonte: CFS)
(Fonte: CFS)
** - Embora o vão entre vigas seja de 14,590 m, no cálculo das terças foi utilizado um vão de
15 m, em função da fixação desta na estrutura principal.
108
XYT - 0 m XT - 47,438 m
XT – 2,438 m XT – 49,969 m
XT – 4,969 m XT – 52,500 m
XT – 7,500 m XT – 55,031 m
XT – 10,031 m XT – 57,562 m
XT – 12,562 m XYT – 60 m
XYT – 15 m XT - 62,438 m
XT - 17,438 m XT – 64,969 m
XT – 19,969 m XT – 67,500 m
XT – 22,500 m XT – 70,031 m
XT – 25,031 m XT – 72,562 m
XT – 27,562 m XYT – 75 m
XYT – 30 m XT – 77,438 m
XT - 32,438 m XT – 79,969 m
XT – 34,969 m XT – 82,500 m
XT – 37,500 m XT – 85,031 m
XT – 40,031 m XT – 87,562 m
XT – 42,562 m XYT – 90 m
XYT – 45 m
109
(Fonte: CFS)
- 1º Combinação – CP + SC + SU
- 2º Combinação – CP + CV
Section: Z292x3.00.sct
Cbx 1,5305 Cby 1,0000 ex 0,0000 mm
Cmx 1,0000 Cmy 1,0000 ey 0,0000 mm
Braced Flange: None Moment Reduction, R: 0,0000
Loads: P Mx Vy My Vx
(kgf) (kgf-m) (kgf) (kgf-m) (kgf)
Total 0,0 -2177,2 -927,3 0,0 0,0
Applied 0,0 -2177,2 -927,3 0,0 0,0
Strength 454,1 2309,3 5994,1 405,6 6344,7
Interaction Equations
(Fonte: CFS)
(Fonte: CFS)
A maior deformação obtida foi 41,273 mm. A flecha admitida para esse
vão é :
Section: Z292x3.00.sct
Cbx 1,5300 Cby 1,0000 ex 0,0000 mm
Cmx 1,0000 Cmy 1,0000 ey 0,0000 mm
Braced Flange: None Moment Reduction, R: 0,0000
Loads: P Mx Vy My Vx
(kgf) (kgf-m) (kgf) (kgf-m) (kgf)
Total 0,0 1962,9 836,0 0,0 0,0
Applied 0,0 1962,9 836,0 0,0 0,0
Strength 454,1 2309,2 5994,1 405,6 6344,7
Interaction Equations
(Fonte: CFS)
Em cada terça, o perfil utilizado foi “Z” 292 x 3,00”. A seguir será
apresentado o cálculo do peso das terça em chapa dobrada:
- Z 292 x 3,00:
Ltotal = 15,914 m + 16,219 + 15,610 m + 15,610 m + 16,219 m + 15,914
m = 95,486 m
Peso por m: 11,480 kg/m
Peso = 11,480 kg/m x 95,486 m = 1096,179 kg
Como as terças são espaçadas a cada 1,75 m, a obra em estudo
possui um total de 25 terças. O peso total para a estrutura secundária feita em
terça em chapa dobrada é dado por:
27,42 t
113
4 COMPARATIVO
Comparativo de Peso
Peso (kg) 2 0
Série1
1
0
Treliça Plana Terças
Estrutura secundária
b) Comparativo de fabricação
Como já foi dito, as terça em chapa dobrada são perfis com seção em
forma de “Z”, feitas com chapas dobradas. Desta forma, utiliza-se uma chapa
de mesma espessura na confecção de toda a estrutura, eliminando a troca de
material na purling (máquina que confecciona as terças).
Já as terças treliçadas, por se tratarem de uma composição de vários
perfis, perfis estes que formam o banzo inferior, o banzo superior, a diagonal e
o montante, possui um custo de fabricação superior as terça em chapa
dobrada. Isso também se deve ao fato das treliças serem estruturas que além
de necessitarem de chapas de espessuras diferentes, ainda precisam que os
seus elementos sejam soldados entre si.
Com isso, pode-se fazer um comparativo de custo na fabricação das
duas estruturas, levando em consideração que o custo na fabricação das
treliças por kilo é 7,49% (Fonte: ABCEM – Associação brasileira da construção
metálica) mais caro que a fabricação de terças. Assim, para a fabricação da
estrutura de toda o obra, nos dois sistemas, temos que:
115
Comparativo de fabricação
20,0%
15,0%
Custo 10,0%
Série1
5,0%
0,0%
Treliça Plana Terças
Estrutura secundária
c) Comparativo de transporte
Comparativo de transporte
40,0%
30,0%
Custo 20,0%
Série1
10,0%
0,0%
Treliça Plana Terças
Estrutura secundária
d) Sobrecarga
Com isso pode-se perceber que embora as terças sejam soluções mais
econômicas, possuem uma limitação de vão e de cargas de utilidades, ao
contrário das terças treliçadas, que possuem um bom desempenho tanto para
vãos maiores, quanto para sobrecargas elevadas.
Esta conclusão foi obtida à partir do cálculo das terças com o CFS,
testando várias cargas de utilização, até atingir o limite de resistência estrutural
destas.
118
5 CONCLUSÃO
6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7 ANEXOS
Abaixo são apresentadas as tabelas com as espessuras e peso por m2
para diversos produtos de aço de uso estrutural
Interaction Equations
Deformação da terça:
124
(Fonte: CFS)
Interaction Equations
AISI Eq. C5.2.1-1 (P, Mx, My) 0,000 + 0,961 + 0,000 = 0,961 <= 1.0
AISI Eq. C5.2.1-2 (P, Mx, My) 0,000 + 0,961 + 0,000 = 0,961 <= 1.0
AISI Eq. C3.3.1-1 (Mx, Vy) 0,806 + 0,019 = 0,825 <= 1.0
AISI Eq. C3.3.1-1 (My, Vx) 0,000 + 0,000 = 0,000 <= 1.0
(Fonte: CFS)