Sei sulla pagina 1di 7

ABORTO

Análise reflexiva sobre as várias questões éticas

Aluno: Natacha Costa Alves


Número:500116053
Docente: Padre António Almeida
Unidade Curricular: Mundividência Cristã e/ou Bioética
1. Introdução

Atualmente, a problemática do aborto, em conjunto com as questões éticas e morais subjacentes


é uma realidade.

Cabe a nós próprios fazer uma autorreflexão acerca deste tema delicado, balanceando todos os
conceitos que fazem parte dele.

Claro que, cada opinião vai estar intimamente relacionada com as vivências, cultura e entre
outros aspetos de cada ser humano.

Trata-se, portanto, de uma profunda reflexão para se chegar a uma compreensão coerente para
posteriormente orientarmos os nossos caminhos e ações para uma determinada direção.

Cabe a nós todos, e dando particular relevância a nós, profissionais de saúde aceitar que este
tema é um constante conflito de opiniões, e que nos devemos centrar em balancear (como
sugere a imagem da capa) as diversas situações em causa e os dilemas éticos subjacentes, nunca
esquecendo a dignidade humana relacionada com a mulher e o feto, assim como da integridade
da pessoa.
2. Conceito de Aborto

O termo aborto significa interromper determinado processo, neste caso


direciona-se na interrupção da gravidez, de uma forma definitiva e irreversível.

Clinicamente, a interrupção voluntária da gravidez, ou seja, concentida pela


mãe, é definida como a expulsão do feto do ventre materno, no periodo que
antecede o parto.

Fala-se de aborto espôntaneo quando a morte é produto de alguma anomalia ou


disfunção não prevista nem desejada pela mãe e de e de aborto
provocado quando a morte do bebé é procurada de qualquer maneira: doméstica,
química ou cirúrgica.

3. Aborto na Antiguidade
No decorrer da história, o aborto foi (e vem sendo) provocado por vários
métodos diferentes e seus aspetos morais, éticos, legais e religiosos são objeto
de intenso debate em diversas partes do mundo.

As práticas obstetrícias já remontam sociedades muito antigas como Grécia e


Egito.
No Egito Antigo o Código de Hamurabi, de 1700 anos antes de Cristo, relatava
que quem fizesse uma mulher abortar, era sujeito a uma sanção, penas que
variavam desde multas em dinheiro, até mesmo à morte. O aborto neste código
era um crime cometido contra a mulher e considerava-se o maior prejudicado o
marido, já que a mulher não passava de uma propriedade sua.

No período da República Romana, o ato de abortar foi considerado um ato


imoral, tendo larga utilização entre as mulheres, principalmente entre aquelas
que se preocupavam com a aparência física, o que neste período histórico
possuía uma grande importância no meio social.
Assim sendo, cresceu monstruosamente o número de abortos a ponto de os
legisladores passarem a considerá-lo um ato criminoso.
Criou-se a Lei Cornélia, onde se a punia a mulher casada com pena de morte
caso esta consentisse a prática de abortar.

A mudança de mentalidade e costumes apenas ocorreu com o cristianismo, que


vetou categoricamente o aborto por considerá-lo contrário à soberania de Deus
sobre a vida humana e sobre o processo generativo.
4. Análise reflexiva
Começamos esta análise com Madre Teresa de Calcutá: “Se uma mãe pode
matar o próprio filho, o que poderá impedir, a ti ou a mim, de nos matarmos um
ao outro?”
Esta questão do aborto relaciona-se em contrabalançar os direitos do
embrião/feto com os direitos mulher/gestante.
Um embrião (até 12 semanas de gestação), um feto (das 12 ás 40 semanas), que
cresce dentro do útero da mulher, será ele um ser humano?
A ciência que o ser humano, recém- fecundado, tem já o seu próprio patrimônio
genético e o seu próprio sistema imunológico diferente da mãe.
É o mesmo ser humano e não outro.
Não podemos afirmar que o ser que existe no ventre de mãe é diferente á criança
já nascida quando falamos no respeito de cada um.
Outra análise que temos que ter em conta relacionada com este tema é a questão
da mulher em si e dos motivos que levam a optar pelo aborto.
Muitas vezes, em determinados ideais da sociedade a mulher é vista como
egoísta por contrariar as questões morais e legais que visam dar uma
continuidade á vida humana sobre qualquer circunstância.
Mas o que esta por trás destas escolhas?
Valores racistas, sexistas, nos quais a interrupção da gravidez é contra a vontade
da gestante;
Interrupção com ideais terapêuticos, em que se pretende salvar a vida da
gestante;
Interrupção em situação de anomalias fetais, como anencefalia caracterizada
pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de
encerramento do tubo neural nas primeiras semanas da formação embrionária.
Contudo, existem atualmente diversos meios de diagnóstico pré-Natal e apoios
médicos para esse tipo anomalias congénitas.
O direito á vida é comum a todos, portanto, mais importante do que debater
quem tem o poder de decidir é debater o direito á vida.
Existe, portanto, uma relação na qual estão implicados os direitos de o outro ser
humano.

5. Conclusão

A questão do aborto continua presente na atualidade como um tema muito


diversificado que conta com inúmeras opiniões.
Entre defensores e oponentes do aborto estão imensas pessoas, a cabe a cada um
balancear entre o direito da mãe e muitas outras questões relacionadas com
violação, anomalias fetais, pobreza, questões racistas, falta de informação com o
conceito mais importante de todos, o direito á vida.
6.Bibliografia
1. file:///C:/Users/ADMIN/Downloads/445-1362-1-PB.pdf
2. https://www.esquerdadiario.com.br/O-aborto-na-antiguidade
3. http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0049.pdf

Potrebbero piacerti anche