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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECATRÔNICA

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

PROFA. DR. ING. VERA LÚCIA D. S. FRANCO

LABORATÓRIO 9
INVERSOR TRIFÁSICO

Giulio Albieri Antonialli 11221EMT019

UBERLÂNDIA, DEZEMBRO DE 2016


ÍNDICE

OBJETIVO ...................................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................................... 3
MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................................................. 3
METODOLOGIA.......................................................................................................................... 4
RESULTADOS OBTIDOS .............................................................................................................. 5
CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 8
OBJETIVO
A aula prática número oito da disciplina de eletrônica de potência tem como objetivo
ensinar aos alunos sobre os inversores de frequência, mais especificamente os trifásicos,
circuitos utilizados para inversão de tensões DC em tensões AC. Também são observados os nas
cargas ligadas na saída do conversor, como os valores e as formas de onda dos sinais.

INTRODUÇÃO
Inversores são conversores responsáveis por transformar a tensão DC de entrada em
tensão AC de saída, ou seja, transformar um sinal contínuo em um sinal alternado.

Há muitos tipos de inversores, classificados de acordo com o número de fases, com a


utilização de dispositivos semicondutores de potência, com os princípios de comutação e com
as formas de onda de saída.

As aplicações são inúmeras, dentre elas o controle de motores síncronos e de indução,


fontes de alimentação em aeronaves ou dispositivos no-breaks.

A seguir é apresentado na Figura 01 o circuito de um inversor trifásico em ponte, com a


implementação de seis diodos de retorno:

Figura 01. Circuito de um inversor trifásico em ponte.

DESENVOLVIMENTO

MATERIAIS UTILIZADOS
 Cartão de IGBT’s (2070);
 Cartão de disparo para IGBT’S (2090);
 Cartão de drivers para IGBT’s (2080);
 Cartão de resistores e fusíveis (9943);
 Cartão de diodos (9942);
 Bancada de carga (03 lâmpadas 60W);
 Osciloscópio;
 Multímetro;
 Cabos para ligações.
METODOLOGIA
Para a construção e validação de um inversor de frequência em ponte, primeiro foi
necessário montar o retificador que iria fornecer a tensão contínua necessária ao circuito. Foi
feito um retificador monofásico em ponte e adicionados à saída um capacitor e um indutor, para
alisamento de tensão e corrente. Assim, garantiu-se um sinal contínuo e relativamente
constante, que serviria para alimentar o inversor estudado.

Após o retificador, montamos o inversor em si utilizando transístores, mais


especificamente os IGBT’s. Para tal, também foram necessários os cartões de disparo de IGBT’s
e de drivers para IGBT’s. O primeiro é responsável por gerar os pulsos de controle dos IGBT’s
que compõem o inversor, e o segundo é responsável por amplificar estes pulsos antes que sejam
entregues de fato aos IGBT’s do inversor.

Também foram adicionados fusíveis e resistências para proteção do circuito. Por fim
adicionamos a carga, três lâmpadas de 60W. O circuito completo pode ser visto na Figura 02 à
seguir:

Figura 02. Circuito utilizado no experimento.

Lembrando que os cartões de disparo para IGBT’s microcontrolado e o cartão de drivers


para IGBT’s devem ser conectados utilizando o cabo de comunicação.

Figura 03. Cartões de disparo e de drivers para IGBT’s conectados.


Com o circuito montado, foram energizados os equipamentos. Antes de qualquer coisa,
foi necessário configurar o cartão de disparo de IGBT’s para o controle de um inversor trifásico.
Para tal, é necessário pressionar as seguintes teclas:

1) F1 uma vez, para habilitar a escolha de operação;


2) F2 quatro vezes, para escolher a operação de inversor trifásico;
3) F1 uma vez, para executar o programa escolhido.

Finalmente, com o circuito pronto iniciamos as medições. Primeiro foi medido o sinal de
saída do retificador, ou seja o sinal que alimenta o inversor de frequência.
Em seguida, para uma carga resistiva na saída do inversor, observamos a forma de onda
e medimos os valores da tensão de fase para três frequências diferentes quaisquer, estando nas
três faixas de frequência do cartão de disparo – acendendo os três leds do cartão.
Por fim, para as mesmas frequências anteriores, medimos a tensão de linha na carga, e
observamos as formas de onda.

RESULTADOS OBTIDOS

Para a saída do retificador monofásico em ponte, utilizado para alimentar o inversor,


obtivemos os seguintes valores:

𝑉𝑜(𝑎𝑣𝑔) = 194 𝑉

𝑉𝑅𝑀𝑆 = 192 𝑉

o que mostra que o valor entregue na saída do retificador é um valor aproximadamente


constante, e que o capacitor inserido foi eficaz.
Aplicando as ponteiras do osciloscópio entre o neutro e uma fase da ligação em estrela
da carga, e após entre duas fases da carga, obtivemos os resultados apresentados à seguir na
Tabela 01 e nas Figuras 04 a 09:

Tabela 01. Valores na saída do inversor


Frequencia 10,16Hz 52,74Hz 158,5Hz
Fase-Neutro (RMS) 69,6V 78,9V 78,5V
Fase-Fase (RMS) 120V 135V 134V
Figura 04. Tensão de fase-neutro na saída do inversor para 10,16 Hz.

Figura 05. Tensão de fase-neutro na saída do inversor para 52,74 Hz.

Figura 06. Tensão de fase-neutro na saída do inversor para 158,5 Hz.


Figura 07. Tensão de fase-fase na saída do inversor para 10,16 Hz.

Figura 08. Tensão de fase-fase na saída do inversor para 52,74 Hz.

Figura 09. Tensão de fase-fase na saída do inversor para 140 Hz.


A título de comparação dos resultados, vamos adotar as tensões rms médias para a fase
e para a linha como sendo:

69,6 + 78,9 + 78,5


𝑉𝑟𝑚𝑠(𝑓𝑎𝑠𝑒−𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜) = = 75,7 𝑉
3

120 + 135 + 134


𝑉𝑟𝑚𝑠(𝑓𝑎𝑠𝑒−𝑓𝑎𝑠𝑒) = = 129,7 𝑉
3

Fazendo a divisão da tensão de linha pela tensão de fase, obtemos o seguinte resultado:

𝑉𝑟𝑚𝑠(𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎) 129,7
𝑥= = = 1,713 𝑉 ≈ 1,73 = √3
𝑉𝑟𝑚𝑠(𝑓𝑎𝑠𝑒) 75,7

Assim, vemos que os dois resultados entregues na saída do inversor, para as tensões de
fase e de linha, se relacionam como esperado.

CONCLUSÃO
Ao terminar as medições pode ver , como foi comprovado acima, que o valor do inversor
de fase-fase é √3 maior que o valor de fase-neutro. O que já era esperado.
Além disso, vimos pelos resultados apresentados que a forma de onda da tensão de
linha se aproximou mais de uma senóide que a forma de onda da tensão de fase.
Pode se provar que podemos criar um sinal trifásico mesmo tendo apenas uma fase,
onde se torna ele DC e depois usa se um inversor para criar as 3 fases. Isto, no entanto, deve ser
utilizado em último caso em situações onde não há opções, como em locais isolados na zona
rural onde apenas uma fase da rede é acessível.

BIBLIOGRAFIA

[1] - Roteiro de laboratório da matéria de Eletrônica de Potência: “EXPERIÊNCIA 09 – INVERSOR


TRIFÁSICO”. Profa. Dr. Ing. Vera Lúcia D. S. Franco, FEMEC, UFU - Universidade Federal de
Uberlândia, 2015-2.

[2] – Apresentações de aula da matéria de Eletrônica de Potência: “Capítulo 10: Inversores”.


Profa. Dr. Ing. Vera Lúcia D. S. Franco, FEMEC, UFU - Universidade Federal de Uberlândia, 2015-
2.

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