Gestações Conscienciais V CINVÉXIS 2016 Min

2 Gestações Conscienciais, Vol. 5: 4-15, 2016.
101 Técnica da Gratidão Desassediadora

Technique of the Deintrusive Gratitude
Ana Catarine Franzini
114 The Situation of Invertors in Finland

A Situação dos Inversores na Finlândia
Melanie Messner
124 Binômio Vestibular–Invéxis: Uma Abordagem Conscienciológica desde a

Preparação até a Prova
Existential Inversion and Entrance Examination Binomial: a Conscientiological
Approach from the Preparation to the Test.
Bianca Lopes
133 Drogadição e Contraponto Invexológico

Drug Addiction and Invexologic Counterpoint
Ana Luíza de Carvalho Araújo
142 Por Que no Campus de Invexologia há um Laboratório Serenarium? – Relações

entre Invéxis e Serenarium
Why is There a Serenarium’s Laboratory in the Invexology’s Campus? – Relations
Between Existential Inversion and Serenarium
Virginia Ruiz de Martín Esteban Martinez
153 Resultados Iniciais do Registro Técnico da Dinâmica Parapsíquica Aplicada à

Invéxis no Campus de Invexologia
Early Results of the Technical Registration of the Parapsychic Dynamic Applied to
Existencial Inversion in the Invexology Campus
Ana Ruiz
SUMÁRIO.
Gestações Conscienciais, Vol. 5: 4-15, 2016. 3
ANAIS DO XII CONGRESSO INTERNACIONAL DE

INVERSAO EXISTENCIAL – CINVÉXIS
O Congresso Internacional de Inversão Existencial, em sua décima segunda edição, conti-

nua sendo o mais importante evento aglutinador de invexólogos, invexologistas, inversores,
participantes do Grinvex e jovens intemissivistas em todo o Brasil e internacionalmente.
Durante o evento, no dia 17 de julho, a ASSINVÉXIS lançará a primeira sede oficial do
Campus de Invexologia, um marco histórico para a instituição, pois, abrem-se as portas de fato
para a recepção e acolhimento, em alto nível, à todos os jovens interessados em conhecer e aplicar
a desafiante técnica evolutiva de viver, inversão existencial.
A novidade da presente edição se reflete na continuidade da produção gesconológica
intitulada Gestações Conscienciais, publicada pela primeira vez no ano de 1994, contando
compublicações em anos sucessivos; assim, este ano será entregue o volume 5.
Pela primeira vez, os Anais do Congresso são disponibilizados on-line no site da
ASSINVÉXIS, com a pretensão de que estes artigos cheguem às mãos dos jovens intermissivistas
de qualquer região ou país nos quais se encontrem.
Para esta edição, foram escolhidos 14 artigos de inversores, a maioria voluntários da
ASSINVÉXIS, ou integrantes dos Grinvexes. Os artigos foram divididos em 5 blocos temáticos,
sendo o primeiro deles chamado Inversões Conscienciais:
Pedro Borges, inversor veterano, coordenador da unidade da ASSINVÉXIS em Curitiba,
apresenta no artigo Inversões Consciencias, a verpon de seis novos tipos de inversões conscien-
ciais, além das quatro já existentes.
Inversor Projetor é o título do artigo do conferencista mais novo, coordenador do Grinvex
de Caxias do Sul, Bruno Bueno, o qual expõe as suas experiências em relação à projetabilidade
lúcida e as suas implicações na técnica da invéxis.
Igor Martins, coordenador do Grinvex-RJ, aborda a rica vivência de como conseguiu
terminar a escrita do primeiro livro a partir das vivências, reciclagens e posicionamentos na téc-
nica da invéxis.
Agente Aglutinador Invexológico é o tema escolhido pela coordenadora do Grinvex Foz,
Lara Rezende. O perfil aglutinador da autora é disponibilizado como labcon para que outros
inversores desenvolvam este trafor com o fim de atrair novos intermissivistas.
O segundo bloco, Grinvex, está composto por 2 artigos redigidos por autores do Grinvex-
SP:
O Grinvex enquanto Catalisador para o Desenvolvimento da Empatia é um estudo de caso
da coordenadora geral dos grinvexes da ASSINVÉXIS, Ibis Lourenço, a qual comenta a própria
trajetória com despojamento, expondo as autoreciclagens para qualificar o voluntariado.
EDITORIAL
Igor Moreno relata a experiência pessoal no Movimento Estudantil num artigo que se des-
taca pela riqueza inteletual. O autor prescreve a atividade política como evitação da invéxis em
prol do aprendizado parapolítico e cosmoético dos grinvexes.
Traforismo e inversao existencial é a temática do terceiro bloco com 3 artigos:
O professor de Invexologia, Diego Lopes, propõe rica metodologia para o desenvolvi-
mento precoce dos trafores no artigo Trafores e Precocidade: Técnicas para Identificação, Apli-
cação e Qualificação dos Talentos Evolutivos na Invéxis.
A inversora Augusta Clemente é exemplo teático de reciclagem intraconsciencial no artigo
impactoterâpico sobre A Eficácia da Recin do Inversor para a Materialização de Projetos.
A Técnica da Gratidão Desassediadora, artigo original e impactante, trata sobre como
a gratidão é elemento desassediador através da mudança do bloco pensênico da autoria de Ana
Catarine Franzini, integrante do Grivex de São Paulo.
O quarto bloco envolve temáticas relacionadas com a técnica da invéxis:
A inversora finlandesa Melanie Messner escreve sobre A Situação dos Inversores na
Finlândia, com isto pretende abrir novos laços de cooperação mútua evolutiva entre Brasil e a Fin-
lândia para a expansão, desenvolvimento e enriquecimento da Invexologia e da Conscienciologia.
A inversora, integrante do Grinvex-RJ, Bianca Lopes, de modo pragmático e esclarecedor,
apresenta para aqueles inversores na fase do pré-vestibular o artigo Binômio Vestibular–Invéxis: uma
Abordagem Conscienciológica desde a Preparação até a Prova.
Ana Luisa Araújo (Grinvex-BH) expõe um dos mataburros que leva a mais desvios de
proéxis nos jovens da sociedade atual no artigo Drogadição e Contraponto Invexológico, posicio-
nando as drogas como evitação para a aplicação da técnica.
O último bloco é institucional, apresentando pesquisas relativas à ASSINVÉXIS:
O artigo Por que no Campus De Invexologia há um laboratório Serenarium? pretende
registrar o histórico do Serenarium, estabelecendo relações entre invéxis e Serenarium, a partir
das estatísticas das entrevistas da coordenação de saúde do laboratório, autoria de Virginia Ruiz.
O último artigo Resultados Iniciais do Registro Técnico da Dinâmica Parapsíquica Apli -
cada à Invéxis no Campus de Invexologia foi realizado pela coordenadora da dinâmica parapsí-
quicas dos sábados da ASSINVÉXIS Ana Ruiz.
Por fim, destacamos os ricos laboratórios teáticos presentes em todos os artigos desta edição,
convidando ao leitor para uma reflexão mais profunda sobre a técnica da invéxis.
Boas leituras mentalsomáticas!

Virginia Ruiz
Coordenadora Técnico-Científico ASSINVÉXIS
EDITORIAL
INVERSÕES CONSCIENCIAIS
INVERSÕES CONSCIENCIAIS: CARACTERIZAÇÃO E

AMPLIAÇÃO
CONSCIENTIAL INVERSIONS: DESCRIPTION AND ENLARGEMENT
Pedro Borges*
* Graduado em Música e acadêmico de Psicologia, especialista em Gestão de Pessoas.

Representante comercial. Voluntário da ASSINVÉXIS. Integrante do Grinvex-Curitiba.
pedrogmborges@gmail.com
Palavras-chave Resumo. Este artigo discute a teoria das inversões conscienciais,

Invéxis; objetivando sua caracterização e ampliação. A metodologia utilizada
Invexologia; consistiu na revisão bibliográfica exaustiva em artigos, verbetes e livros
Autodiscernimento;
sobre inversão existencial (MUSSKOPF, 2007), e na análise dos fluxos de
Contrafluxo;
conquistas existentes no instrumento Invexograma, aplicado pelo autor
Precocidade.
durante três anos consecutivos enquanto referencial para as metas exis-
Keywords tenciais anuais e de vida. Enquanto resultados, além das quatro inversões
Invéxis; explicitadas por Vieira (1994, p. 689) – existencial, assistencial, maturo-
Invexology; lógica e energética – propõe-se outros seis tipos de inversões: afetiva,
Self-discernment; autopesquisística, financeira, intelectual, liderológica e parapsíquica.
Against-flow;
Conclui apontando a proposta da taxologia ampliada das inversões
Precocity.
conscienciais enquanto hipótese heurística para geração de neoverpons
invexológicas.
Abstract. This article discusses the theory of consciential inversions, aiming

its description and enlargement. The methodology consisted of exhausting
literature review of articles, entries and books about existential inversion
(Musskopf, 2007), and also the analysis of the flow of achievements in the
Invexogram tool, applied by the author during three consecutive years as a
reference for the existential annual and lifelong goals. As results, besides the
four consciential inversions explained by Vieira (1994, p. 689) – existential,
assistential, maturologic and energetic – it is proposed six other types of
inversions: affective, self-researching, financial, intellectual, leadershipolo-
gic and parapsychic. It concludes pointing out the proposal of an expanded
taxology of consciential inversions as a heuristic hypothesis for the creation
of new invexologic relative cutting edge truths.
BORGES, Pedro. Inversões Conscienciais: Caracterização e Ampliação.

INTRODUÇÃO
Inversões. A teoria das inversões conscienciais foi proposta pelo pesquisador Waldo
Vieira (1994, p. 689), influenciando uma geração de jovens desejosos em acelerar sua própria
evolução de modo avançado em plena época de intensificação das reurbanizações extrafísicas.
Objetivo. Objetivou-se com este trabalho realizar breve detalhamento sistematizado
de tal teoria, contendo sua caracterização e ampliação. Enquanto objetivos específicos,alme-
jou-se elencar parâmetros caracterizadores de uma inversão consciencial, elaborar uma defini-
ção para cada inversão com base nestes parâmetros e propor seis novas inversões a serem es-
tudadas e priorizadas de modo evolutivo.
Metodologia. O método consistiu em duas partes: a revisão exaustiva de literatura re-
ferenciando-se na Bibliografia Específica Invexológica (MUSSKOPF, 2007); e a análise dos
fluxos de conquistas existentes no instrumento Invexograma, aplicado pelo autor durante
3 anos consecutivos enquanto referencial para as metas existenciais anuais e de vida.
Estrutura. O desenvolvimento do artigo estrutura-se em duas seções: a primeira parte
consiste na conceituação básica de inversão consciencial, e a segunda parte contém a proposi-
ção de nova taxologia.
I. INVERSÃO CONSCIENCIAL
Definição. Segundo Nonato et al. (2011, p. 44), “inversão consciencial é direcionar-se

em sentido contrário às convenções sociais irracionais, antecipando, a partir do autodiscerni-
mento cosmoético, a recuperação de cons”.
Autocrítica. Vieira (1994, p. 689) afirma que, “[...] até certo ponto, as inversões cons-
cienciais constituem um auto-sacrifício, sem masoquismo” e que, quem opta pela aplicação
das inversões é “[...] a consciência autocrítica do interessado, bem informado”.
Composição. De acordo com a teoria das inversões conscienciais (VIEIRA, 1994, p.
689), a vida na intrafisicalidade é composta por pelo menos quatro inversões conscienciais,
intrinsecamente interligadas: a existencial; a assistencial; a maturológica; e a energética.
Proposição. Mediante as pesquisas realizadas por este autor, utilizando-se enquanto
referencial a vivência de conquistas do Invexograma, verifica-se a hipótese de outras seis in-
versões conscienciais: a afetiva; a autopesquisística; a financeira; a intelectual; a liderológica;
e a parapsíquica.

Intermissivo. Parte-se do pressuposto de que, pela Intermissiologia, a consciência vin-

ca valores cosmoéticos, especializa-se em conteúdos evolutivos e analisa sua holobiografia
para elaboração de sua proéxis durante os Cursos Intermissivos, facilitando a realização das
inversões conscienciais na intrafisicalidade.
Inversão. Assim, uma inversão consciencial seria aquela realizada intrafisicamente
pela consciência em sentindo contrário ou inverso às pressões mesológicas nocivas, porém
dentro de um fluxo cósmico evolutivo (VIEIRA, 2014) atinente aos valores cosmoéticos fixa-
dos em retrovidas e, em especial, na última intermissão. Relaciona-se à manifestação de pre-
cocidades sadias, através do autodiscernimento e da dedicação pessoal, exemplificando auto-
vanguardismo evolutivo.
Parâmetros. Com base na definição proposta por Nonato et al (2011, p. 44), elencou-
se três parâmetros principais enquanto critérios para caracterizar uma inversão consciencial,
listados em ordem alfabética:
01. Autodiscernimento. Realiza-se a partir do autodiscernimento cosmoético.
02. Contrafluxo. Direciona-se em fluxo inverso às convenções sociais irracionais.
03. Precocidade. Constitui-se uma antecipação cronológica de aspectos evolutivos,
ao modo de uma recuperação acelerada de cons.
Invéxis. A invéxis pode ser considerada o eixo central das inversões conscienciais,
pois a partir do maxiplanejamento invexológico é possível engloba-las de modo convergente
com a programação existencial.
Definição. O maxiplanejamento invexológico é a “autoplanificação técnica, máxima,
polivalente, fundamentada na Invexologia, iniciada pela conscin inversora existencial ainda
na fase preparatória, estabelecendo estratégias convergentes entre as áreas da vida humana,
atributos conscienciais e singularidades pessoais para consecução retilínea da autoproéxis
e materialização da megagescon pessoal” (COLPO, 2014).
Dinamismo. Este procedimento não visa engessar rotinas ou objetivos de vida, e sim
dinamizar prioridades através de uma técnica de viver (VIEIRA, 1995). O grau de detalha-
mento, antecipação e execução do maxiplanejamento invexológico pode ser considerado
a principal característica que qualifica uma conscin inversora (BORGES, 2014).
Aferição. Para aferição das fases do maxiplanejamento invexológico e da proficiência
na vivência das inversões conscienciais, pode-se valer do Invexograma enquanto referencial.

Invexograma. O Invexograma é o instrumento para “análise, avaliação, balanço

e mensuração do resultado da aplicação da técnica da inversão existencial, sendo a conscin
desassediada permanente total (ser desperto) o principal referencial” (NONATO, 2014).
Modelo. O primeiro modelo do Invexograma (NONATO, 2007, p. 80) foi proposto ao
modo de tabela com 15 itens prioritários, sendo aprofundados por Nonato em 2009 (p. 110-
123) através de 315 questionamentos. André (2012, p. 493-497) apresentou a avaliação por
gráfico 360º enquanto ferramenta para aferição de perfis invexológicos (ANDRÉ, 2014),
e Borges (2015) propôs três novas prioridades ao instrumento invexometrológico: Energosso-
mática, Psicossomática e Mentalsomática, com 28 questões para autorreflexão cada.
II. TAXOLOGIA DAS INVERSÕES CONSCIENCIAIS
Existentes. Eis a seguir, as quatro inversões conscienciais inicialmente propostas por

Vieira (1994, p. 689), em ordem lógica de ocorrência:
01. Inversão da existência, ou inversão existencial. É técnica conscienciológica de
planejamento máximo da vida humana, iniciada antes da maturação biológica, antecipando de
modo convergente, a partir do autodiscernimento quanto ao Curso Intermissivo pessoal, a rea-
lização da fase executiva da proéxis para desde a fase preparatória, objetivando a conquista do
compléxis e da maximoréxis.
Tabela 1 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Existencial
Autodiscernimento Quanto à materialização integral do Curso Intermissivo pessoal.
Contrafluxo Em média, as pessoas deixam para refletir seriamente sobre o que

vieram fazer na vida intrafísica somente na fase executiva ou, ain-
da mais comum, no final da vida; ou mesmo não refletem.
Precocidade Antecipação da realização da fase executiva da proéxis para desde

a fase preparatória.

Existência. A invéxis é estratégia avançada para realizar de modo antecipado e con-

vergente a proéxis, demonstrando raro sinal de inteligência evolutiva.
Prioridades Invexométricas:Inteligência Evolutiva, Invexologia e Proexologia.
02. Inversão da assistencialidade, ou inversão assistencial. É a vivência enquanto

arrimo interconsciencial desde a juventude, antecipando, a partir do autodiscernimento quanto
à Assistenciologia, a atuação constante nas tarefas assistenciais predominantemente tarísticas,
catalisadoras da identidade interassistencial, antes da maturidade biológica.
Tabela 2 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Assistencial
Autodiscernimento Quanto à Assistenciologia.
Contrafluxo A média das pessoas costuma pedir mais para si do que ser capaz
de prestar auxílio aos outros durante a adolescência e, não raro,
mantem durante a adultidade e a velhice esta postura infantil.
Precocidade Antecipação da atuação enquanto agente retrocognitor inato e catá-

lise da identidade interassistencial.
Assistência. A inversão assistencial possibilita a priorização da tares desde cedo, em

especial a respeito da multidimensionalidade e da evolução da consciência, qualificando a dis-
ponibilidade para atingir a condição avançada de docência conscienciológica itinerante.
Prioridade Invexométrica:Assistencialidade.
03. Inversão da maturidade, ou inversão maturológica. É a manifestação precoce

da autocrítica em conjunto com a criticidade social, antecipando, a partir do autodiscernimen-
to quanto a Parassociologia, a eliminação das autoimaturidades derivadas das influências es-
púrias do subcérebro abdominal, do porão consciencial e das irracionalidades da mesologia
intrafísica,para antes da maturidade biológica.
Tabela 3 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Maturológica
Autodiscernimento Quanto à Parassociologia.

Contrafluxo A média da Humanidade ainda se atém a idiotismos culturais e au-

tomimeses dispensáveis, vivendo acriticamente ao modo de autô-
matos humanos devido à profunda influência do subcérebro abdo-
minal.
Precocidade Antecipação da eliminação das imaturidades grosseiras para antes

do amadurecimento biológico.
Maturidade. A inversão maturológica proporciona o exemplarismo juvenil, sendo ne-

cessário balancear o desenvolvimento conjunto da inortodoxia e da articulação social.
Prioridades Invexométricas:Cultura pessoal e Parassociologia.
04. Inversão das energias, ou inversão energética. É a mudança natural do fluxo de

energias conscienciais derivadas do cordão de prata, elemento de interligação entre o soma e o
psicossoma, ocorrendo em média aos 36 anos de idade cronológica, porém com possibilidade
de prolongamento da vitalidade bioenergética para momento posterior à meia-idade, a partir
do autodiscernimento quanto ao grau de homeostase pessoal advindo da antecipação do domí-
nio energossomático pela conscin.
Tabela 4 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Energética
Autodiscernimento Quanto ao grau de homeostase pessoal.
Contrafluxo Segundo Vieira (1994, p. 689), “até os 35 anos de idade, predomi-

naa energia vital circulando nas conexões do cordão de prata, do
psicossoma indo para as conexões implantadas nosoma. Na média,
a inversão do fluxo de energia, fugindo do soma, começa aos 36
anos de idade, com deterioração física, lenta, mas irreversível até o
fim do soma, ou a morte biológica”. Prolongar esta mudança do
fluxo de energias é ir em contrafluxo à média.
Precocidade Antecipação do autodomínio energossomático.

Energias. A inversão energética propicia ao jovem que cuida de seu holossoma pro-
longar sua vitalidade ao atingir picos mais estáveis de homeostase, em especial através do
efeito antienvelhecimento derivado do domínio bioenergético, gerando, por exemplo, a dimi-
nuição dos radicais livres no organismo.
Prioridades Invexométricas:Somática e Energossomática.
Proposição. Em consonância à Invexologia, eis a seguir outras seis possíveis inver-

sões conscienciais elencadas por este autor e listadas alfabeticamente:
01. Inversão da afetividade, ou inversão afetiva. É a vivência de vínculos conscien-
ciais fraternos, antecipando, a partir do autodiscernimento quanto à Conviviologia, a antima-
ternidade sadia, o auxílio ao grupocarma nuclear, o duplismo libertário e as amizades evoluti-
vas desde o período anterior à maturidade biológica.
Tabela 5 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Afetiva
Autodiscernimento Quanto à Conviviologia.
Contrafluxo O posicionamento sadio quanto à antimaternidade em função da

atuação policármica duplista caminha em contrafluxo à demanda
social do binômio casamento-prole. Além disso, a média das pes-
soas, em especial quando mais jovens, costumam ser mais carentes
que doadores de afeto, em muitos casos ainda em condição de
vampirismo energético.
Precocidade Antecipação da manutenção da antimaternidade sadia, do auxílio

ao grupocarma nuclear, do duplismo libertário e das amizades evo-
lutivas desde período anterior à maturidade biológica.
Afeto. Para o jovem é deveras importante o autodomínio das próprias emoções e o

exercício sadio da sexualidade. Os amigos e o casal íntimo são pontos de apoio essenciais
para troca de experiências evolutivas, através dos princípios de que ninguém evolui sozinho
e que juntos chegamos mais longe.
Prioridades Invexométricas:Sexossomática e Psicossomática.

02. Inversão da autopesquisa, ou inversão autopesquisística. É o autoconhecimen-

todo próprio temperamento, tendências, interesses e traços pessoais, antecipando, a partir do
autodiscernimento seriexológico, a identificação da personalidade consecutiva e da paraiden-
tidade intermissiva ainda na fase preparatória da vida humana.
Tabela 6 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Autopesquisística
Autodiscernimento Quanto às séries existenciais sucessivas.
Contrafluxo Grande parte da Humanidade ainda é insciente quanto às próprias

reações, desconhecendo o aspecto multiexistencial e multidimen-
sional da própria consciência e ignorando a influência da Paragené-
tica no temperamento pessoal, de modo que, perante o autenfrenta-
mento, preferem recorrer a fugas e ganhos secundários.
Precocidade Antecipação da identificação da personalidade consecutiva e da

paraidentidade intermissiva na fase preparatória.
Autopesquisa. A partir da autopesquisa aplicada, a conscin reconhece antecipadamen-

te seu megatrafor, megatrafar e materpensene, e realiza pesquisas cosmovisiológicas por meio
do Paradigma Consciencial, chegando a obter retrocognições autopesquisísticas.
Prioridades Invexométricas: Autopesquisologia e Mentalsomática.
03. Inversão das finanças, ou inversão financeira. É a conjuntura de liberdade eco-

nômica pela consolidação do pé-de-meia pessoal, antecipando, a partir do autodiscernimento
quanto à inteligência financeira proexogênica, a condição de pesquisador independente de de-
dicação proexológica full-time para o início da meia-idade.
Tabela 7 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Financeira
Autodiscernimento Quanto à inteligência financeira proexogênica.

Contrafluxo Neste caso, o foco não é meramente ganhar dinheiro para chegar à
aposentadoria e desfrutar de uma vida tranquila ou de prazeres in-
trafísicos, mas sim financiar a condição avançada de exclusivismo
proexológico, trabalhando em prol dos outros sem vínculo empre-
gatício pelo trinômio voluntariado-docência-pesquisa.
Precocidade Antecipação da condição de pesquisador independente de dedica-

ção full-time para o início da meia idade.
Finanças. O jovem necessita estabelecer um planejamento de sua profissão e das pró-

prias finanças para, através da economia pessoal e da análise de investimentos, atingir maior
liberdade intrafísica para materialização de seu projeto de vida.
Prioridades Invexométricas: Autossustentabilidade Financeira.
04. Inversão da intelectualidade, ou inversão intelectual. É a conjunção do autodi-

datismo com a produção gesconológica imberbe, antecipando, a partir do autodiscernimento
quanto aos autorrevezamentos multiexistenciais, a publicação de verpons direcionadas à me-
gagescon pessoal desde a fase preparatória da existência intrafísica.
Tabela 8 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Intelectual
Autodiscernimento Quanto aos autorrevezamentos multiexistenciais.
Contrafluxo Em média, já são raras as pessoas que propõem uma ideia nova que
pode ajudar os demais ao final de uma longa caminhada de vida
intrafísica, enquanto o inversor pode-se utilizar das ideias inatas
derivadas da última intermissão em conjunto com seu megafoco
e autodidatismo para caminhar em contrafluxo intelectual em relação
aos convencionalismos acadêmicos.
Precocidade Antecipação da publicação de verpons direcionadas à megagescon

pessoal desde a fase preparatória.

Intelectualidade. A busca do jovem pelo desenvolvimento ininterrupto da erudição

facilita a produção de gescons, em especial àquelas relativas às autoverpons vivenciadas.
Prioridades Invexométricas: Gescons / Policarmalidade e Intelectualidade.
05. Inversão da liderança, ou inversão liderológica. É a assunção precoce das res-

ponsabilidades multidimensionais de minipeça interassistencial, antecipando, a partir do auto-
discernimento quanto ao autoexemplarismo verbativo, a vivência da ortoliderança atacadista
de expansão tarística ainda na fase anterior à maturidade biológica.
Tabela 9 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Liderológica
Autodiscernimento Quanto ao exemplarismo verbativo.
Contrafluxo Em geral, as pessoas temem assumir responsabilidades perante os

outros, e consideram que a liderança é adquirida apenas com a expe-
riência cronológica de vida.
Precocidade Antecipação da condição de ortoliderança atacadista de expansão ta-

rística antes da maturidade biológica.
Epicentrismo. O inversor, neste caso, utiliza os talentos e a influência pessoal para

mobilização de consciências em prol da realização de objetivos evolutivos, atuando ao modo
de catalisador reciclogênico.
Prioridades Invexométricas: Liderança.
06. Inversão do parapsiquismo, ou inversão parapsíquica. É a priorização do

desenvolvimento lúcido dos parafenômenos e parapercepções desde a mocidade, antecipando,
a partir do autodiscernimento quanto à autoconscientização multidimensional, as práticas da
tenepes, o mapeamento da sinalética energética e o domínio da projetabilidade lúcida para a
fase preparatória da existência humana, com vistas à meta magna da autodesperticidade.
Tabela 10 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Parapsíquica
Autodiscernimento Quanto à autoconscientização multidimensional.

Contrafluxo A média da cultura atual costuma ser materialista, não levando em

consideração a multidimensionalidade; ou religiosa, possuindo
temor ou misticismo quanto às manifestações parapsíquicas. O
despertamento parapsíquico precoce em crianças costuma ser
tratado com medicamentos de cunho psiquiátrico ou pelo
“trancamento de mediunidade”, ao invés do estímulo ao
desenvolvimento parafenomênico sadio.
Precocidade Antecipação da sinalética energética, da tenepes e da

projetabilidade lúcida para a fase preparatória da existência
humana.
Parapsiquismo. O esforço e constância para o mapeamento da sinalética, as práticas

da tenepes e da projetabilidade lúcida, quando encarados enquanto prioridades a serem
desenvolvidas, substituem a competitividade dos esportes convencionais meramente
somáticos.
Prioridades Invexométricas: Parapsiquismo e Projeciologia.
Taxologia. Esta proposição de taxologia das inversões conscienciais possui caráter

didático para entendimento prático do fluxo de realizações no âmbito da vida humana, em
especial ao jovem intermissivista, realizando-as de modo sinérgico enquanto entrelaçamento
potencializador, levando tudo de eito.
Cultura. A vivência das inversões conscienciais proporciona a consolidação da
cultura invexológica (BORGES, 2014), por meio do exemplarismo interpares nas
autossuperações necessárias a neopatamares evolutivos pessoais, grupais, sociais e
planetários.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Proposta. Mediante o exposto neste artigo, abordou-se a ampliação taxológica das

inversões conscienciais, suas definições e parâmetros caracterizadores.

Heurística. A taxologia de 10 inversões conscienciais proposta neste artigo pode

propiciar, em interação com outras verpons invexológicas como o Invexograma e a
Perfilologia Invexológica, hipóteses heurísticas para geração de neoideias para a Invexologia.
Convite. De acordo com os procedimentos da metodologia científica, toda hipótese
necessita de argumentos lógicos e embasamento empírico para sua sustentação. Este autor
convida a todos os interessados para reflexão, debate e vivência acerca desta proposta de
caracterização e taxologia das inversões conscienciais.
REFERÊNCIAS
01. André, Thiago; Apoios ao Maxiplanejamento pela Definição do Perfil Invexológico

Pessoal;Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral: Anais do X Congresso Internacional de Inversão
Existencial; Vol. 15; N. 3; Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu,
PR; Julho, 2012; páginas 489 a 503.
02. Idem;Perfilologia Invexológica; verbete; in: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da
Conscienciologia Eletrônica; CD-ROM; 2.498 verbetes; 11.034 p.; 354 especialidades; 8ª Ed.;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014.
03. Borges, Pedro; Conscin Inversora; Cultura Invexológica; verbete; in: Vieira, Waldo
(org.); Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; CD-ROM; 2.498 verbetes; 11.034 p.; 354
especialidades; 8ª Ed.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014.
04. Idem; Proposta de Ampliação do Invexograma; Artigo; Glasnost; Revista; Anual; Anais
do II Simpósio de Conscienciometrologia; Vol. 1; N. 2; Conscius; Foz do Iguaçu, PR; Julho, 2015.
05. Colpo, Filipe; Maxiplanejamento Invexológico; verbete; in: Vieira, Waldo (org.);
Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; CD-ROM; 2.498 verbetes; 11.034 p.; 354
06. Musskopf, Tony; Bibliografia Específica Exaustiva da Invexologia; Artigo;
Conscientia; Revista; Trimestral; Anais do VII Congresso Internacional de Inversão Existencial; Vol.
11; N. 4; Centro de Altos Estudos de Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Outubro-
Dezembro, 2007; páginas 290 a 298.
07. Nonato, Alexandre; Balanço dos Primeiros Resultados do Invexograma; Artigo;
Conscientia; Revista; Trimestral; Anais do VIII Congresso Internacional de Inversão Existencial; Vol.
13; N. 2; 5 enus.; 4 tabs.; 60 testes; 5 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da
Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Abril-Junho, 2009; páginas 101 a 123.
08. Idem;et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a
Juventude; pref. Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 e-mails; 62 enus; 16 fotos; 5 microbiografias; 7
tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1 apênd.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação
InternacionalEditares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 44 e 194.
09. Idem;Invexograma;verbete; in: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da Conscienciologia
Eletrônica; CD-ROM; 2.498 verbetes; 11.034 p.; 354 especialidades; 8ª Ed.; Associação
Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014.
10. Idem; Invexograma: Auto-Avaliação da Invéxis; Artigo; Conscientia; Revista;
Trimestral; Vol. 11; Suplemento 2; 3 enus.; 1 tab.; 6 refs.; Associação Internacional do Centro de
Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Julho, 2007; páginas 77 a 81.
11. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.;
600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7
cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia (IIP); Rio de Janeiro, RJ; 1994; página 689.

12. Idem;Fluxo Cósmico; verbete; in: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da

13. Idem;Técnica de Viver; 186 p.; 9ª ed.; Comunhão Espírita Cristã; Uberaba, MG; 1995;
páginas 9 a 14.

INVERSOR PROJETOR
PROJECTOR INVERTER
Bruno Bueno*
* Graduando em Psicologia. Voluntário do Instituto Internacional de Projeciologia e

Cons-cienciologia e da ASSINVÉXIS. Integrante do Grinvex-Caxias do Sul.
bruno_bueno-96@hotmail.com
Palavras-chave Resumo. O presente artigo apresenta experiências do autor relacionadas à

Invéxis; projetabilidade lúcida e sua influência na aplicação da técnica da inversão
Invexologia; existencial. A metodologia utilizada foi a autoexperimentação de diversas
Projeciologia;
técnicas, tanto projetivas, quanto de reciclagens para melhor apro-
Parapsiquismo;
veitamento da projeção consciente (PC). As técnicas utilizadas foram
Tecnicidade.
observadas, registradas, criticadas e aperfeiçoadas, com a intenção de serem
Keywords compartilhadas de forma mais assistencial para os inversores(as) que querem
Existential inversion; investir na PC. Percebeu-se que existe um grande sinergismo entre invéxis e
Invexology; projetabilidade, as quais, aplicadas juntas e de forma lúcida, podem gerar
Projectiology; diversas reciclagens para a consciência.
Parapsychism;
Technicality.
Abstract.The present article presents some of the author’s experiences
related to the lucid projectability and its influence in the application of the
existential inversion technique. The methodology used was the self-
experimentation of various techniques, both projective and self-recycling in
order to make better use of the conscious projection (CP). These applied
techniques were observed, registered, criticized and improved, with the
intention to be shared in a more assistential form with the inverters that want
to invest in conscious projectability. It was realized that there is a great
synergism between existential inversion and projectability, which when walk
side by side together, in a lucid way, can produce various recyclings to the
consciousness.
BUENO, Bruno. Inversor Projetor.

INTRODUÇÃO
Definição. O inversor projetor é a conscin, homem ou mulher, aplicante da técnica da

inversão existencial (invéxis), dedicada aos estudos técnicos da Projeciologia com o objetivo
de desenvolver a autoprojetabilidade lúcida, gerando mudanças íntimas e promovendo a
qualificação e a potencialização do nível de invexibilidade pessoal.
Objetivos. Este artigo objetiva mostrar a importância da projetabilidade lúcida na
aplicação da inversão existencial através das experiências, métodos, dificuldades e benefícios
que o autor, aplicante da invéxis, vivenciou ao investir na projetabilidade lúcida (PL).
Metodologia. A metodologia utilizada pelo autor é dividida em duas partes:
I. Autopesquisa. O autor procurou rever suas experiências projetivas e os resultados
da autopesquisa desde junho de 2014 até o momento atual (ano base: 2016), trazendo os
principais aspectos que facilitaram ou prejudicaram o desenvolvimento projetivo,
relacionando-os com a técnica da inversão existencial.
II. Pesquisa. Após rever, refletir e analisar suas experiências autopesquisísticas, o
autor pesquisou livros relacionados com o assunto e verbetes da Enciclopédia da
Conscienciologia sobre Projeciologia.
Estrutura. O artigo está organizado em 3 seções:
I. Histórico Pessoal;
II. Metodologia Projetiva;
III. Relações entre Invexologia e Projeciologia.
I. HISTÓRICO PESSOAL
Parapsiquismo. Um dos fundamentos técnicos da invéxis é o desenvolvimento

precoce do parapsiquismo. Segundo Nonato et al. (2011, p. 162): “O parapsiquismo é
indispensável à próexis, pois permite a interconexão multidimensional, a recuperação de cons,
a rememoração do curso intermissivo, o trabalho direto junto aos amparadores extrafísicos e a
assertividade quanto ao prioritário. É trafor essencial ao inversor existencial.”
Motivação. Sendo a Invexologia e a Projeciologia as especialidades
conscienciológicas com as quais o autor possui maior afinidade, apesar das dificuldades de

realizar projeções conscientes, a busca por estudar o tema mostrou-se benéfica à aplicação da
invéxis.
Início. No seu primeiro ano de estudo da Conscienciologia, o autor sentia dificuldade
em obter bons resultados na aplicação de técnicas projetivas, então percebeu a necessidade de
identificar o que estava faltando para conseguir melhores resultados.
Dificuldades. Eis abaixo, listadas em ordem alfabética, 5dificuldades enfrentadas pelo
autor para o desenvolvimento da projetabilidade lúcida:
01. Ansiedade;
02. Dispersão;
03. Desorganização;
04. Perfeccionismo;
05. Inconstância.
Retomada. Com o passar do tempo, o autor foi deixando de se dedicar à aplicação de

técnicas projetivas. Por volta de agosto de 2015, começou a retomar os estudos projetivos
devido a uma conversa com amigo inversor que é pesquisador da Projeciologia, o qual
incentivou e ajudou com maiores esclarecimentos.
Tecnicidade. O diferencial na obtenção de bons resultados foi a tecnicidade na
realização dos experimentos projetivos, ou seja, a postura de ser técnico, cientista, realizar
comparações, testes, análises, comprovações e críticas diante das experiências.
Resultados. Os resultados foram imediatos a partir do desenvolvimento da tecnicidade
nos experimentos. Logo nas primeiras semanas o autor vivenciou algumas projeções
conscientes, elaborando anotações técnicas e diversas metodologias.
Indisciplina. Com o período de férias, no qual ocorreram viagens e dificuldade em
trabalhar energia, e o posterior início das aulas na universidade, com “paixonites”, dispersão
na internet e desorganização no gerenciamento do tempo, caracterizou-se uma fase de
indisciplina na tecnicidade projetiva, fazendo com que os resultados diminuíssem.
Retomada. Reflexões, conversas com outras pessoas que estavam estudando a PL e o
fato de o autor ministrar nos meses seguintes o CIP (Curso Integrado de Projeciologia), no
IIPC (Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia), foram fatores decisivos
para a volta da prática dos experimentos projetivos, retomando bons resultados.
Amparadores. A prática da tecnicidade projetiva fortaleceu a assistência dos
amparadores extrafísicos, os quais incentivaram e ajudaram a continuidade dos experimentos.

II. METODOLOGIA PROJETIVA
Abordagens.Os experimentos projetivos foram submetidos a 3 abordagens baseadas

em questionamentos, listadas em ordem cronológica:
1. Anterior: o que fazer antes da projeção?
2. Durante: o que fazer durante a projeção?
3. Posterior: o que fazer após a projeção?
Questionamentos. A partir desses três questionamentos, o autor construiu técnicas,

testes, comparações e observações que o ajudam na projeção e na aceleração evolutiva desde
a juventude.
Anterior. O período anterior à projeção foi muito importante para a obtenção de bons
resultados projetivos, pois é o “fio da meada” para os acontecimentos posteriores. Diante
disso, criou uma planilha para organizar os registros antes da técnica projetiva.
Planilha. A planilha aborda 4 principais fatores, listados em ordem de sutileza quanto
à Holossomática na seguinte tabela:
Nº Fatores Análise
01. Físicos Analisar as condições físicas antes da projeção.
Data. Importante para identificar acontecimentos daquele dia, os
melhores dias em que se projeta, e fazer comparações do antes e
depois da projeção.
Horários. Útil para identificar os melhores horários para a PC.
Base. A percepção de como está a base física, por exemplo: se está
realizando na cama, no sofá, se as janelas estão abertas ou
fechadas, etc.
Temperatura. Identificar a temperatura do ambiente, o clima,
fatores que podem influenciar a projeção, pesquisando, por
exemplo: qual a melhor temperatura para se projetar?
Fisiología. A importância de saber como estão as condições
fisiológicas do soma antes da PC, fator que influencia os

experimentos. Identificar, por exemplo: cansaço, sonolência, fome,

saciedade, conforto das roupas, etc.
02. Energéticos Anotar as condições energéticas, a quantidade de trabalho

energético durante o dia, e quais técnicas energéticas serão
aplicadas antes da projeção.
03. Psicossomáticos Registrar condições do psicossoma, identificando emoções, sua
predominância no dia, etc.
04. Mentaissomáticos Registrar condições do mentalsoma, identificando como está a
saturação mental, a racionalidade, etc.
Tabela 1: Planilha de registros anteriores à técnica projetiva.
Anterior. Registrar e analisaros 4 fatores - somáticos, energéticos, psicossomáticos e

mentaissomáticos - no período anterior à projeção aumentou a tecnicidade do autor
melhorando os resultados projetivos.
Durante. Conseguir se projetar é bastante importante, mas saber o que fazer projetado
é ainda mais prioritário. Desse modo, algumas experiências vivenciadas pelo autor são
descritas a partir da segunda abordagem: o que fazer durante a projeção?
Posterior. Após o experimento projetivo, o autor registra em sua planilha projetiva o
que aconteceu no extrafísico, aplicando a terceira abordagem: que fazer após a projeção?
III. RELAÇÕES ENTRE INVEXOLOGIA E PROJECIOLOGIA
Invéxis. A partir da reflexão sobre os efeitos das projeções conscientes na aplicação da

técnica da invéxis, buscou-seidentificar relações entre a metodologia projetiva proposta
(anterior, durante e posterior) e aceleração evolutiva desde a juventude.
Anterior. O quadro comparativo da tabela 2 exemplifica como a análise do período
anterior à projeção pode influenciar e ajudar a aplicação da invéxis, identificando 6 fatores
positivos comuns à Projeciologia e à Invexologia:
NO. Projeciologia Invexologia

1 Escrita. Realização de registros antes Gescons. O hábito do registro qualificou o

dos experimentos projetivos. autor na escrita, impulsionando a produção
de gescons, um dos focos da invéxis.
2 Pensenidade. Observação sobre a Ortopensenidade. Importância de manter

predominância de pensenes durante o uma ortopensenidade na invéxis. A PC
dia e antes de dormir, percebendo que contribuiu para melhoria da qualidade dos
os ortopensenes ajudavam na PC. pensenes do autor.
3 Fisiología. Investimento no Antissomática. Um dos fundamentos da

autocuidado somático antes da invéxis é evitar atos prejudiciais ao corpo
projeção, através boa alimentação, físico. A dedicação projetiva ajudou na
prática de esporte, bom sono, etc. autoconscientização sobre a importância da
saúde.
4 Energia. Realização de diversas Parapsiquismo. O trabalho com energias, a

técnicas energéticas, consolidando inversão energética, a identificação da
como hábitos diários, para ajudar na sinalética parapsíquica, as autodefesas
PC. energéticas são essenciais na invéxis.
5 Planejamento. Organização dos Maxiplanejamento. Para o(a) inversor(a) é

horários pessoais no cotidiano para essencial trabalhar com a rotina cotidiana, e
realização das técnicas projetivas. principalmente com o maxiplanejamento,
tendo a PL como uma de suas metas.
6 Base. Uma das dificuldades Autonomia. A invéxis propõe a autonomia

enfrentadas foi a organização na base antecipada do(a) jovem, dentre elas a
física, principalmente pela falta de financeira, a qual o autor percebeu estar em
autonomia, morando ainda na casa subnível, notando a influência disso na PC.
dos pais.
Tabela 2 - Invexologia e Projeciologia no período anterior à projeção.
Durante. Eis 6 relações entre a projeção e a invéxis na segunda abordagem – o que

fazer durante a projeção? – descritas na seguinte tabela3:

1 Aglutinação. O autor se percebeu Tares. Um dos objetivos da invéxis é ampliar

muitas vezes no extrafísico a assistencialidade, principalmente a tares,
aglutinando diversas consciências ao através da aglutinação de consciências. A PC
seu redor, frequentemente para pode ser usada como ferramenta para esse
realizar assistência a um grande objetivo.
número de consciências.
2 Assistencialidade. Uma das Interassistência. Na visão do autor, o maior

dificuldades do autor é ter uma foco da invéxis é realizar o máximo de
predominância assistencial no interassistência possível. A PC evidencia o
extrafísico. Muitas vezes se vê nível pessoal de assistencialidade no
fazendo assistência, mas de forma cotidiano.
ainda amadora, iniciante ou com
dificuldade.
3 Amparo. As PCs mostraram ao autor Conexão. Importante o inversor estar

o investimento e atuação do amparo conectado com seu amparador, para assim ter
com inversores, trazendo maior maior assertividade em suas escolhas. A
responsabilidade. PCqualifica essa conexão.
4 Jovens. O autor se viu em diversos Atuação. A PC mostra o nível pessoal de

momentos lidando com jovens, tanto atuação frente a Invexologia e repercussões
participando de cursos, como disso no extrafísico, motivando ainda mais
realizando a tares em conversas. esse trabalho assistencial. As projeções
Essas experiências mostram a mostraram, por exemplo, a importância da
importância de estar trabalhando com participação no grinvex.
a invéxis no intrafísico e qual a
repercussão no extrafísico.

5 Traços. A PC ajuda a identificação de Autoenfrentamento. Reconhecer seus

traços pessoais que estão sendo trafores e reciclar seus trafares é fundamental
manifestados, tanto trafores e trafares, para o(a) inversor(a) realizar
que muitas vezes não são autoenfrentamentos. O autor identificou
reconhecidos no intrafísico. traços manifestados no intrafísicocom efeito
extrafísico, por exemplo, as evocações
doentias através de suas carências.
6 Alvo Projetivo. A técnica do alvo Focos evolutivos. Focos evolutivos são

projetivo, ou seja, escolher o que fundamentais para o(a) inversor(a), os quais
fazer no extrafísico antes de se podem ser aplicados na PC. Para o autor, um
projetar e anotar esse alvo, contribuiu dos focos, foi comprovar a vida após a morte,
para ações mais mentaissomáticas. que atribuiu mais sentido à sua vida.
Tabela 3 - Invexologia e Projeciologia durante projeção.
Quadro. Eis 4 vivências relacionadas à terceira abordagem – o que fazer depois da

projeção? – apresentadas na tabela 4:
1 Sensações. Ao despertar, perceber Motivação. Muitas vezes quando o autor sofre

e anotar quais são as sensações assédios e/ou realiza ações anticosmoéticas no
após a projeção. extrafísico, acorda cansado. Porém quando tem a
PC e age lucidamente, seu dia muda para melhor,
pois acorda bem-disposto e motivado para acelerar
sua evolução.
2 Reciclagens. Após a projeção Desperticidade. Só há desperticidade, uma das

procura identificar o que foi maiores metas da invéxis, com reciclagens. A PC
vivenciado e o que pode melhorar motiva a reciclar, acelerando a conquista da
para ter melhor aproveitamento condição de desperto.
projetivo, buscando realizar
reciclagens intraconsciencias.

3 Projeciocrítica. Após as PCs, Deslumbramento. Muitas vezes o autor passou

realizar críticas sobre o ocorrido. pelo deslumbramento projetivo, que é ter uma
Quando necessário, compartilhar atitude acrítica da PC compartilhando o
seus experimentos, para receber experimento com pessoas, momentos e intenções
heterocríticas e assim qualificá- inadequadas, identificando vontade de ser
los. reconhecido em seus compartilhamentos, por
causa de suas carências. Perceber o
deslumbramento é importante ao inversor para
reconhecer diversos trafares ainda não superados.
4 Comparações. Após diversos Autopesquisa. A invéxis é fundamentada pela

registros, fazer comparações entre autopesquisa do inversor, a PC é uma ótima
experimentos, realizando gráficos, ferramenta de autopesquisa.
estatísticas, análises, mapeamento
de dificuldades e superações.
Tabela 4 - Invexologia e Projeciologia no período posterior à projeção.
Desdramatização. O fenômeno projetivo é algo natural que acontece toda vez que se
dorme, por isso, é importante desdramatizar a projeção lúcida sendo algo possível de ser
alcançado. Todos têm capacidade de sair do corpo de modo consciente, é questão apenas de
dedicação para o domínio da projetabilidade.
Trafares. Vivenciar a condição de inversor projetor vai exigir constantemente
trabalhar os trafares, mexer no egão, é desafiante se manter em tal condição. Em diversos
momentos o autor percebeu seus trafares sendo manifestados durante o desenvolvimento
projetivo, muitas vezes o desagradando e trazendo impactoterapias.
Pesquisa. O principal ganho pessoal obtido através do desenvolvimento da
projetabilidade que mais inflluenciou na aplicabilidade da invéxis foi a automotivação
pesquísistica. Cada vez que o autor vivência experiências extrafísicas lúcidas, acorda com
vontade de se autopesquisar, acorda ainda mais para sua realidade consciencial, seu dia muda

completamente, percebendo ainda mais a condição de minipeça no maximecanismo

interassistêncial.
Meta. Percebeu-se que manter a rotina de projeções lúcidas exige foco e dedicação. Se
o inversor não tem o desenvolvimento projetivo como meta, dificilmente vai melhorar seu
nível de projetabilidade.
Convite. A partir deste artigo, o autor convida você, leitor ou leitora, a trabalhar de
forma técnica a projetabilidade lúcida, podendo dinamizar seus resultados, sua motivação e
qualificar a aplicação da invéxis, pois como diz Vieira (1997, p. 8): “Sair do corpo humano,
com lucidez, é a mais preciosa e prática fonte de esclarecimentos e informações prioritárias
acerca dos mais importantes problemas da vida, elucidando-nos sobre quem somos, de onde
viemos e para onde vamos”.
Questionologia. Você, inversor ou inversora, considera a condição de inversor
projetor importante? Colocou o desensenvolvimento da projetabilidade lúcida como uma das
metas a serem alcançadas no seu maxiplanejamento?
REFERÊNCIAS
1. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e

Evolução desde a Juventude;pref. Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 E-mails; 62 enus; 16 fotos; 5
microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1 apênd.; alf.; 23 x 16 cm; br.;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; página 162.
2. Vieira, Waldo; Nossa Evolução; 168 p.; 15 caps.; 149 abrevs.; glos. 282 termos; 6 refs.;
alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; página 8.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. Battistella, Paulo. Inversor Projeciólogo. In: Vieira, Waldo; (Org.); Enciclopédia da

Conscienciologia; Foz do Iguaçu, PR; 2015; Disponível em:
<http://www.tertuliaconscienciologia.org/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=32
37&&Itemid=13>. Acesso em:10/05/2016.

INVÉXIS E PRECOCIDADE GESCONOLÓGICA

EXISTENCIAL INVERSION AND PRECOCITY ON CONSCIENTIAL GESTATION
Igor Martins *
* Graduando em Engenharia Mecânica. Voluntário do Instituto Internacional de Projecio-

logia e Conscienciologia (IIPC) e da ASSINVÉXIS. Integrante do Grinvex-Rio de Janeiro.
igorfm13@gmail.com
Palavras-chave Resumo. O presente trabalho apresenta o resultado do amadurecimento do

Gescon; autor, a partir das vivências na aplicação da técnica da inversão existencial,
Invéxis; culminando na escrita precoce do primeiro livro. O artigo aborda a casuística
Precocidade.
de autopesquisa; as experiências pessoais no decorrer da concretização da
Keywords obra; e os ganhos evolutivos obtidos com tal em-preendimento. Por fim, são
Consciential apresentadas as conclusões sobre o tema.
Gestation;
Existencial Inversion; Abstract.The present work presents the result of the author’s maturation,
Precocity. from the experiences in the application of the existential inversion technique,
culminating in the early writing of the first book. The article covers the
series of self-research; the personal experiences during the implementation
of the work; and the evolutionary gains obtained with such a venture.
Finally, conclusions are presented on the subject.
MARTINS, Igor. Invéxis e Precocidade Gesconológica.

INTRODUÇÃO
Motivação. A motivação para a pesquisa surgiu com a intenção de compartilhar as

experiências pessoais, demostrando como a técnica da inversão existencial – invéxis – auxi-
liou o autor na conclusão da escrita do primeiro livro.
Objetivo. O objetivo é demonstrar a possibilidade da antecipação do autorado, a partir
da aplicação da técnica da invéxis e as vantagens evolutivas dessa realização.
Organização. O artigo esta estruturado em 4seções: I) Conceitos Básicos: apre-
sentação dos conceitos principais; II) Casuística Pessoal: experiências anteriores a realização
da gescon; III) Definição do Megafoco e Aplicação de Estratégias: desenvolvimento da meta
estabelecida; IV) Repercussões: os ganhos intra e interconscienciais advindos da mobilização
para a escrita.
Metodologia. Para escrita deste artigo, empregou-se a rememoração das vivências
pessoais, desde a decisão lúcida pela aplicação da técnica da invéxis até o presente momento.
I. CONCEITOS BÁSICOS
Invéxis. A inversão existencial (invéxis) é a técnica do planejamento máximo da vida

intrafísica, aplicada por conscins intermissivistas desde a juventude, ao longo da existência
humana, objetivando a antecipação e qualificação da interassistencialidade,
o alcance de metas evolutivas, a exemplo da desperticidade e a megagescon, e o completismo
existencial (compléxis).
Definição. “O maxiplanejamento invexológico é a autoplanificação técnica, máxima,
polivalente, fundamentada na Invexologia, iniciada pela conscin inversora existencial ainda
na fase preparatória, estabelecendo estratégias convergentes entre as áreas da vida humana,
atributos conscienciais e singularidades pessoais para consecução retilínea da autoproéxis e
materialização da megagescon pessoal” (COLPO, 2012).
Escrita. Segundo o Minidicionário Aurélio, o termo escrita significa: representação de
palavras ou ideias por sinais; escritura. Já a escrita conscienciológica é: “ato de a conscin,
homem ou mulher, redigir, representar ou fixar graficamente mediante conjunto de signos,
caracteres ou alfabeto, neoconceitos, neodescobertas, neoideias, neologismos, neovivências e
neoverpons interassistenciais, cosmoéticas, reciclogênicas e evolutivas propostas pela Ciência
Conscienciologia” (MACHADO, 2016).
Gescon. De acordo com a Enciclopédia da Conscienciologia, gescon é “a produti-

vidade evolutiva, cosmoética e útil da conscin, centrada na consecução de obras de frater-
nidade vivida e neoidéias libertárias, dentro do quadro de obras pessoais da programática mais
avançada da proéxis” (VIEIRA, 2005).
Escopo. No âmbito da Invexologia,a gescon é fundamental para o desenvolvimento da
proéxis do inversor existencial, sendo o principal meio da realização da tarefa do
esclarecimento (tares) e qualificação da interassistencialidade cosmoética.
II. CASUÍSTICA PESSOAL
Inspirações. A primeira vivência relativa à importância da escrita para o cumpri-

mento da proéxis ocorreu no início do voluntariado conscienciológico, em meados de
fevereiro de 2014, quando o autor captou a ideia de comprar o livro Qualificação Autoral de
Júlio Almeida, para aprofundar os estudos sobre a escrita conscienciológica.
Amadurecimento. Na ocasião, já aplicava conscientemente a técnica da inversão
existencial, estando motivado para realizar ações interassistenciais. Contudo, apesar de ter
adquirido o livro, não iniciou a leitura, ficando mais ocupado com os interesses do
voluntariado no atendimento do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia
(IIPC).
Insight. Após ter realizado viagem a Foz do Iguaçu, no mesmo ano, enquanto
caminhava pelo caminho da lógica no Centro de Altos Estudos da Conscienciologia CEAEC,
captou a ideia de ser necessário começar a escrever, pois a escrita também é forma de
assistência.
Início. Assim, ao retornar ao Rio de Janeiro, procurou informações a respeito da es-
crita de artigos, já tinha conhecimento prévio de que havia evento aos sábados, chamado
Seminário de Pesquisa, no IIPC. Dessa forma, foi possível iniciar as devolutivas para a escrita
do primeiro artigo de autopesquisa.
Histórico. Com o tempo e o acúmulo de experiências, o autor materializou o primeiro
artigo intitulado Postura Assistencial e ficou surpreso quando apresentou o trabalho aos
revisores e foi elogiado pela qualidade da escrita. Após marcar a data da apresentação da
pesquisa para março de 2015, passou por crises de crescimento.
Autopesquisa. Novamente, por intuição, resolveu escrever sobre os problemas do
momento, trazendo a responsabilidade para si, elencando os trafares pessoais
responsáveisportalsituação e propondo soluções a partir de técnicas, culminando no segundo

artigo chamado Autossuficiência Energética.
Facilidade. Nesta ocasião, conseguiu escrever toda a estrutura principal do artigo em
apenas um dia, passando a desconfiar da possibilidade de ter trafores relativos à habilidade da
escrita.
Comprovação. A comprovação dos talentos grafopensênicos pessoais ocorreu
com o feedback positivo e euforizante de um dos revisores do IIPC e da facilidade que
encontrou para escrever o verbete Diário da Autopacificação, já defendido. Na ocasião, havia
iniciado a leitura da obra Qualificação Autoral,vislumbrando a possibilidade de escrever o
primeiro livro.
Grinvex. Outro importante fator foi o feedback dos colegas do grinvex a respeito dos
trafores pessoais, em especial aqueles relacionados à intelectualidade, aprimorados com os
debates evolutivos realizados no grupo. Também vale ressaltar, a presença dos amparadores,
inspirando ideias para organização da vida intrafísica e qualificação da invéxis durante os
campos energéticos estabelecidos nas reuniões. Tais ideias auxiliaram na estruturação e no
direcionamento da temática do livro.
Trafores. Os trafores do autor permitiram o encorajamento para iniciar esse empre-
endimento. Abaixo estão listados 15 destes trafores já identificados diretamente associados
com o holopensene da escrita:
01. Abertismo cognitivo
02. Bibliofilia
03. Capacidade de análise e síntese
04. Captação de ideias (Parapsiquismo)
05. Concatenação de ideais
06. Curiosidade intelectual
07. Detalhismo nas observações
08. Heurística linguística
09. Hiperatividade ideativa
10. Lateropensenidade ideativa
11. Lexicofilia
12. Memória vivencial
13. Planificação mental
14. Pontualidade nos compromissos (Autodisciplina)
15. Taquipsiquismo
III. DEFINIÇÃO DO MEGAFOCO E APLICAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
Invéxis. Após realizar o curso TPIE – Teoria e Prática da Inversão Existencial – e na

semana seguinte iniciar a tenepes – tarefa energética pessoal –, o autor passou
a valorizar mais o conteúdo da invéxis dentro das gescons pessoais.
Ajuste. Estabeleceu-se o tema da referente obra, quando foi tomada a decisão de es-
crever sobre as experiências pessoais desde a assunção da técnica.
Megafoco. Ao mesmo tempo, definiu-se o megafoco:a escrita do livro; deixando em
segundo plano a produtividade de artigos ou verbetes, iniciada até o momento.
Metas. Foi possível colocar a materialização da obra em no máximo três anos dentro
do maxiplanejamento pessoal, incluindo o tempo de escrita, revisão na editora e acúmulo de
capital para o financiamento da publicação.
Aportes. Observou-sena ocasião os aportes, indicativos da escrita enquanto cláusula
pétrea proexológica, fortalecendo a confiança na decisão tomada, apesar da precocidade.
Listagem. Abaixo são listados 5 destes aportes identificados:
01. Cientificidade. A liberdade de pensamento no ambiente familiar, com ausência de
lavagens cerebrais religiosas.
02. Experiência. A viagem de intercâmbio realizada para a Alemanha,patrocinada
pelos pais, ajudando na recuperação de cons na adolescência.
03. Formação. A formação em colégio trilíngue (Poliglotismologia), facilitando o
desenvolvimento cognitivo na juventude.
04. Livros. A grande quantidade de livros disponíveis em casa em diversos assuntos
evolutivos, incluindo livros de Conscienciologia, somado ao incentivo à leitura desde criança.
05. Quarto. A oportunidade de ter ambiente pessoal (quarto particular), estando ainda
na faculdade (sem emprego), com estante, mesa e armário, permitindo a organização para o
desenvolvimento verponológico.
Contraponto. Em contrapartida, houve a dificuldade na aquisição de mais dicionários
para lexicoteca pessoal, fundamentais para melhor qualidade textual, devido à carência da
autonomia financeira.
Proveito. Com o uso dos aportes, foi possível estabelecer rotina útil para a produ-
tividade gesconológica iniciada durante o período da manhã no quarto pessoal.
Rotina. Consistia basicamente em realizar a tarefa gráfica no mesmo ambiente
e no mesmo horário todos os dias, semelhante à tenepes, durante período pré-estabelecido de
duas horas, com trabalhos energéticos constantes antes, durante e depois através da mobi-
lização básica das energias (MBE).
Inspiração. O trabalho com as energias foi de fundamental importância para
o contato com os amparadores e desbloqueio da região encefálica, auxiliando no conteúdo
ideativo, principalmente quando este autor se encontrava em apuros para
o desmembramento do texto.
Multidimensionalidade. Desse modo, destaca-se a importância do trabalho em
conjunto, a escrita conscienciológica é tarefa componente do maximecanismo interassis-
tencial, por isso, não se deve desprezar ou desconsiderar a presença dos amparadores.
Ambiente. Também vale ressaltar, o estabelecimento do holopensene favorável à
produção neoverpônica, organizando objetos como, por exemplo, os 10 itens listados abaixo:
01. Cadeira. Escolhida para conforto adequado à produção escrita.
02. Caneta. De fácil tintura.
03. Cosmograma. Organizados em pastas em local de fácil acesso.
04. Dicionários. Colocados em fácil acesso seja na área de trabalho do computador ou
em estante próxima da mesa.
05. Grampeador. Colocado sobre a mesa para uso eventual na organização dos
papéis.
06. Impressora. Próxima ao laptop para facilitar a conexão.
07. Laptop. Localizado sobre a mesa de preferência em ambiente arejado para evitar o
aquecimento do HD.
08. Livros. Organizados próximos à mesa de acordo com a relevância para a temática
da escrita do dia.
09. Mesa. Utilizada com mínima quantidade de objetos (apenas os relevantes para o
trabalho), a fim de estimular a criatividade.
10. Papel. Empilhado em local de fácil acesso (sobre a mesa de trabalho, porexem-
plo).
Técnica. Concomitantemente, foi utilizado o método da folha de papel em branco que

consiste em: escrever todo o conteúdo ideativo de forma exaustiva sobre a temática abordada
(capítulo em questão) à caneta no papel em branco, sem se preocupar com a ordenação das
ideias (rascunho).

Organização. Após a exaustão dos conhecimentos pessoais, passou a organizar as

ideias no computador, permitindo o refinamento ideativo ao longo da semana, mantendo-se
aberto para inspirações extrafísicas, sem pressa de encerrar o capítulo em prazo estipulado.
Tempo. Os capítulos foram desenvolvidos em média de uma a duas semanas de
acordo com o cabedal de conhecimento pessoal e com as circunstâncias de vida no momento.
Referências. O uso das referências bibliográficas, webgráficas ou filmográficas de-
pendeu da necessidade pessoal em expandir e detalhar melhor o conteúdo apresentado com
intuito de instigar o futuro leitor a expandir as pesquisas no assunto.
Tática. Além disso, vale destacar a tática recinológica em começar a refletir através da
escrita sobre gargalos evolutivos e a invéxis, quando notou dificuldade nos temas: afetividade
sadia, carreira profissional e autogestão financeira; permitindo sair da zona de conforto,
enfrentar e desdramatizar esses temas, antes, amedrontadores.
Atributologia. A mobilização para a escrita exigiu reflexão, facilitando o uso dos atri-
butos mentaissomáticos. Dentre eles, o que mais se destacou foi a memória, onde se pôde
resgatar conhecimentos desenvolvidos na época do colégio, durante a infância e em vivências
passadas.
IV. REPERCUSSÕES
Amparo. O movimento promovido pelo autoposicionamento grafopensênico atraiu os

amparadores intra e extrafísicos, oferecendo suporte (parabanhos energéticos) e apoio emo-
cional (incentivo) para a continuidade do trabalho.
Taxonomia. Da mesma forma, foi possível classificar conscins do círculo de
convivência pessoal, em4 categorias, podendo a mesma consciência desempenhar os 4 papéis
em momentos diferentes.
01. Amigos. O suporte emocional dado pelo encorajamento e reconhecimento do auto-
esforço, fundamental para suprir as inseguranças, oriundas da falta de experiência nesta vida
humana.
02. Assediadores. O apontamento de trafares pessoais a exemplo da megalomania e a
euforia desequilibrada, consequência dos pensenes imaturos.
03. Compassageiros. As vivências compartilhadas na convivialidade diária impul-
sionadoras de insights cosmoéticos.

04. Revisores. As “sacadas mentaissomáticas” dos revisores escolhidos (conscins de

confiança) com heterocríticas cosmoéticas e ampliação do conteúdo até então trabalhado.
Desdobramento. Também foi possível notar 4 fatos decorrentes do amadurecimento

do autor a partir do investimento na qualificação da autoinvéxis e na rotina de escrita diária:
01. Sinergismo. A produtividade mentalsomática: mesmo com o foco na meta prin-
cipal do livro foi possível escrever 1 verbete e 2 artigos sobre invéxis em 3 meses.
02. Voluntariado. A mudança de área do voluntariado para o técnico-científico, qua-
lificando e colocando em prática os potenciais interassistenciais.
03. Docência. O posicionamento de priorizar a formação docente em Invexologia,
realizando duas viagens enriquecedoras para o aprofundamento na própria técnica
e o aumento do suporte extrafísico devido ao maior vínculo com a ASSINVÉXIS.
04. Raciocínio. Com a qualificação do raciocínio, atribuída à escrita diária, foi possí-
vel notar melhorano desempenho nos estudos da faculdade, na leitura e maior racionalidade
no trato com as pessoas no dia a dia.
Autorrecins. Durante a escrita dos capítulos, houve a percepção de fatos e parafatos

sincrônicos com a temática trabalhada no momento, ajudando, inclusive, em reciclagens pon-
tuais, explicitadas nestes 10 exemplos abaixo, apresentando cada capítulo do livro e as
sincronicidades correlacionadas:
01. Afetividade Sadia. A reconciliação com amiga descontruindo o conflito gerado
no passado e o corte de amizades ociosas.
02. Força do Voluntariado. A reunião do Grinvex (grupo de inversores existenciais)
superprodutiva com debates relativos à importância de se fazer o trabalho voluntario, com co-
lega inspirado, mesmo não sendo a proposta inicial no dia.
03. Aplicação do Paradigma Consciencial. A compreensão maior do paradigma
consciencial com ideais inspiradoras ressaltando a importância de se conservar
o princípio da descrença e aplicá-lo principalmente na autopesquisa. Só evoluímos quando
desconstruímos as próprias crenças.
04. Antecipação da Tenepes. A qualificação do desempenho nas sessões energéticas
da tenepes com maior integração com o amparador.
05. Autodiscernimento Inversivo. A vivência comprobatória do uso do autodiscerni-
mento dentro do maxiplanejamento invexológico, simplificando as metas e diminuindo a ri-
gidez nas estratégias pessoais.
06. Autorganização Pensênica. O debate produtivo com colega inversora sobre rotina
útil proporcionandoinsights favoráveis ao entendimento do que de fato é autorganização
pensênica e em como alcançá-la.
07. Carreira Profissional. O posicionamento íntimo para seguir carreira profissional
dentro da engenharia com perspectivas empreendedoras.
08. Foco Interassistencial. A vivência de minipeça lúcida dentro do maximecanismo
interassistencial se permitindo ser assistido em diversas oportunidades dentro do voluntariado
e em conversas com amigos.
09. Oásis Evolutivo. A construção de ambiente otimizador (quarto pessoal) com holo-
pensene mentalsomático favorável ao autodesassédio, à produção neoverpônica, e a au-
tocomprovação da importância da limpeza para o desgarrar das energias gravitantes.
10. Rotinas úteis intelectuais. O refinamento dos trafores intelectuais estabelecendo
rotina de leitura intensa de duas horas, na época, aprofundando na concentração mental, além
da realização de heterorrevisões dentro do trabalho do técnico-científico no voluntariado.
Holopensene. O holopensene da invéxis possibilitou o afloramento dos atributos

mentaissomáticos do autor, e o investimento em atividades interassistenciais de maneira or-
ganizada e planejada.
Livro. Tais características são de fundamental importância para a desenvoltura da
pesquisa e vivência qualificada das verpons tratadas na obra, evitando o ansiosismo
e o imediatismo.
Acabativa. Com o uso da paciência, pensando em longo prazo, é possível dar tempo
necessário para o assentamento das ideias grafadas.
Juventude. Ao refletir sobre atividades interassistenciais desde cedo, o inversor
permite o desenvolvimento da interassistencialidade ao longo da vida intrafísica, facilitando o
engajamento e permanência no maximecanismo interassistencial.
Liderança. Com o anúncio da conquista evolutiva da escrita do primeiro livro,
o autor revela a responsabilidade intermissiva de ajudar outras consciências na materizaliação
de gescons, fato vivenciado habitualmente no voluntariado conscienciológico.
CONCLUSÕES

Interassistencialidade. Com as vivências rememoradas neste artigo, foi possível com-

preender melhor as nuanças da interassistencialidade a partir da escrita conscienciológica,
com a percepção das mudanças intra e interconscienciais na vida.
Intrapessoal. No que diz respeito aos fatores intrapessoais, foi possível constatar
melhora na organização e articulação das ideais, possibilitando a qualificação da auto-
pensenidade, desconstruindo as ideias fixas ou monoideísmos atravancadores da autevolução
e da desenvoltura invexológica.
Interconsciencial. Ao investir com autoconsciência na inversão existencial, utilizando
os trafores pessoais vinculados a Gesconologia, foi possível constatar qualificação nas demais
áreas da vida humana, aumentando a confiança na carreira profissional escolhida, melhorando
a afetividade e ganhando lucidez quanto aos gastos pessoais (Finanças).
Coerência. O investimento em atividades coerentes com os autotrafores qualifica o
nível de atuação do inversor existencial, gerando repercussões positivas em outras áreas da
vida humana.
REFERÊNCIAS
1. Ferreira, Aurélio; Mini Aurélio: o Dicionário da Língua Portuguesa;Editora Positivo;

2009; Curitiba; PR; Brasil; verbete: escrita
2. Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do
Holociclo-CEAEC; 772p.; 46 especialidades; 15 tabs.; 240 verbetes; 1 Ed.; br.; Associação
Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC) &Associação Internacional
Editares; Foz do Iguaçu; PR; Brasil; páginas 453 a 456.
WEBGRAFIA
1. Colpo, Filipe; Maxiplanejamento Invexológica; verbete; Disponível em:

http://www.tertuliaconscienciologia.org/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=20&dir
=ASC&order=name&Itemid=13&limit=20&limitstart=40; acesso em: 27.05.16; 14h.
2. Machado, César; Escrita Conscienciológica; verbete; Disponível em:
http://www.tertuliaconscienciologia.org/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=28&dir
=ASC&order=name&Itemid=13&limit=20&limitstart=140; acesso em: 27.05.16; 14h.

AGENTE AGLUTINADOR INVEXOLÓGICO

INVEXOLOGIC AGGLUTINATING AGENT
Lara Rezende *
* Graduanda em Engenharia Ambiental. Voluntária da ASSINVÉXIS. Integrante do Grin-

vex-Foz do Iguaçu.
lararezende3@gmail.com
Palavras-chave Resumo: Este artigo tem por objetivo ajudar os aplicantes da técnica da
Invéxis; inversão existencial a compreender e desenvolver o perfil aglutinador. Tal
Aglutinação; perfil é importante devido a necessidade de agregar intermissivistas que
Intermissivistas;
ainda não tiveram acesso às ideias da Conscienciologia. Esses jovens têm
Atrator;
importantes funções na maxiproéxis grupal. Por essa razão, este artigo
Mobilização.
propõe uma compilação de características do Agente Aglutinador Ideal.
Keywords Além disso, algumas estratégias foram listadas para dar suporte à prática da
Existencial aglutinação.
Inversion,
Agglutinating;
Abstract: The main objective of this article is to help the applicants of the
Intermissivists;
Atractor; Existential Inversion Technique who wants to comprehend and develop an
Mobilization. agglutinating profile. Such profile is important given the need to aggregate
and put together the intermissivists that did not have access to the ideas of
Conscientiology yet. Those young people have important functions on the
groupal maxiexistential program. For this reason, the article contains a
compilation of the characteristics of an Ideal Agglu-tinating Agent. In
addition, some strategies were listed to give support to the practice of
agglutination.
REZENDE, Lara. Agente Aglutinador Invexológico.

INTRODUÇÃO
Motivação. Ao assumir a coordenação do Grinvex Foz do Iguaçu juntamente com um

colega, a autora percebeu na prática seu trafor da aglutinação de pessoas, e se motivou a
qualificar esse traço força escrevendo a respeito com o intuito de auxiliar seus amigos e
leitores no desenvolvimento da aglutinação de intermissivistas.
Comprovação. Ao iniciar a escrita deste artigo em abril de 2016, o Grinvex de Foz do
Iguaçu estava em processo de reativação. Em junho de 2016 o grupo atingiu o número de 20
integrantes, comprovando assim, o perfil aglutinador da autora mencionado anteriormente.
Desafio. Durante minitertúlia no dia 17 de julho de 2012, coincidindo com o X
Congresso Internacional de Inversão Existencial - CINVÉXIS, o professor Waldo Vieira
comentou que cerca de 800 candidatos à invéxis participaram das reuniões na comunidade
extrafísica (comunex) Pandeiro. No entanto, provavelmente nem metade desse número
acessou as novas verdades relativas de ponta (neoverpons) na vida intrafísica. Os
intermissivistas inversores têm o papel de serem agentes aglutinadores, principalmente no
momento atual em que existe a estrutura do Campus de Invexologia e 12 grinvexes
espalhados pelo Brasil (ano-base: junho de 2016).
Questão. Este artigo visa, portanto, dar bases para a resposta da seguinte pergunta-
problema: como ajudar os colegas de curso intermissivo que planejaram aplicar a invéxis, mas
ainda não chegaram?
Objetivo. O objetivo do artigo é fazer uma compilação de características
potencializadoras da aglutinação e mobilização dos jovens para a participação das atividades
da Associação Internacional de Inversão Existencial – ASSINVÉXIS, especialmente dos
grinvexes.
Metodologia. A metodologia incluiu estudo de bibliografia relacionada ao tema;
estudo de personalidades líderes éticas; estudo de características do aglutinador ideal; estudo
de casos de experiências pessoais da autora na posição de epicentro, além de conversas com
inversores veteranos.
Estrutura. O artigo está organizado em quatro seções: I) Agente Aglutinador
Invexológico; II) Estratégias para Aglutinação; III) Evitações para Aglutinação; e IV) Papel
do Grinvex.
REZENDE, LARA. Agente Aglutinador Invexológico.

I. AGENTE AGLUTINADOR INVEXOLÓGICO
Definição. O agente aglutinador invexológico é a conscin inversora, mulher ou

homem, líder atratora de intermissivistas, candidatos à inversão existencial e inversores. É
capaz de reconhecê-los, conectá-los, uni-los e integrá-los em prol de objetivo evolutivo
convergente, agindoenquanto intermediador ou epicentro, com intenções claras, cosmoéticas e
assistenciais.
Sinonimologia. Agente mobilizador de jovens; atrator cosmoético de intermissivistas;
integrador de inversores; epicentro consciencial; recrutador de candidatos à invéxis;
catalisador de inversores.
Antonimologia. Dispersor grupal; desaglutinador grupal; afastador de
intermissivistas; agente manipulador; consciência repulsiva; consciência refratária.
Objetivo. Esta seção visa listar traçosque a autora considera importantes para o agente
aglutinador. Além disso, também são feitas correlações e associações lógicas dessas
características com o perfil do aglutinador. No entanto, vale lembrar que a conscin não precisa
ter todas as características para atuar como agente aglutinador.
Características. A autora baseou-se na análise de duas experiências pessoais como
epicentro aglutinador, além da análise das personalidades líderes cosmoéticas Waldo Vieira e
Mahatma Gandhi. Dessa forma foram compiladas, em ordem alfabética, 29 características em
comum, criando assim o perfil do agente aglutinador:
01. Abertismo: o traço do abertismo é primordial para a atuação do inversor
aglutinador, o qual transcende os limites do microuniverso pessoal através da neofilia. Além
disso, fortifica-se a visão traforista e a própria liderança do agente aglutinador.
02. Acolhimento: o ato de receber e atender bem, de se interessar pelo outro e fazer
com que se sinta “em casa”. Quem quer estar ou retornar onde não é bem recebido?
03. Adaptabilidade: capacidade de se moldar em diferentes contextos e situações,
tendo sempre uma “carta na manga”, “um plano B”. O traço da adaptabilidade é crítico para o
líder interassistencial que deseja fazer o melhor uso possível dos recursos que possui no aqui
e agora multidimensional. A adaptação lúcida exige cosmovisão e posicionamento assertivo.
04. Anticonflitividade: a pessoa com a característica da anticonflitividade, isto é, que
trabalha com proatividade para eliminar seus conflitos íntimos, gera menos conflitos no grupo
por estar bem consigo mesma. Portanto, a anticonflitividade gera anticonflituosidade em si
mesmo e no grupo. O traço em questão é capaz de estabelecer convivialidade sadia, unindo o
grupo.
05. Apresentação pessoal: o fator importante para adquirir a confiança inicial do

assistido. O indivíduocom boa apresentação pessoal, adequada ao contexto ou evento, ganha
facilmente a confiança, a atenção do público e já cria conexão. O abertismo incitado no
público facilita o contato e a oportunidade de tares. A apresentação pessoal é a prova de como
a conscin trata a si mesma.
06. Associação de ideias: no caso do agente aglutinador, a associação de ideias é
característica chave para a análise, a identificação e a convergência de trafores dos membros
do grupo. Somada a essa habilidade, o aglutinador, devido à visão de conjunto e interação
maior com os outros, consegue conectar os interesses dos intermissivistas, atuando como
“ponte de ligação” ou contato intermediário entre as consciências.
07. Autenticidade: o trafor retroalimentador da autoestima sadia e da autoconfiança
equilibrada. A transparência pessoal desarma os mecanismos de defesa do ego (MDE) do
agente aglutinador e das outras conscins, além de auxiliar na construção da confiança mútua.
08. Autonomia consciencial: o agente aglutinador necessita do senso de
interdependência sadio, o qual proporciona para ele e outras consciências a oportunidade de
um vínculo consciencial mais produtivo.
09. Autossustentação energética: o domínio energético promove a desassimilação
eficaz, a sustentação das próprias energias positivas e o padrão pensênico saudável. O
trabalho energético é imprescindível para o agente aglutinador por estar em constante
interação com os outros.
10. Bom humor: o bom humor sadio desarma, atrai, conforta, desassedia,
desdramatiza e cria rapport. O sorriso sincero é característica marcante da conscin bem-
humorada.
11. Coerência: a coerência pessoal dá manutenção ao exemplarismo da consciência,
além de proporcionar autoconfiança e automotivação. A conscin coerente chama a atenção
dos amparadores.
12. Comunicabilidade: a comunicabilidade oral facilita o contato verbal, a
explanação de ideias e a prática da tares, sendo uma habilidade qualificada pela
ortopensenidade. A comunicabilidade escrita, através de gescons, tem o poder de acessar um
grande número de consciências por período indeterminado. As neoideias e verpons, por si só,
já possuem grande poder atrator.
13. Cordialidade: relaciona-se com o hábito da gentileza, da educação e da
amabilidade. É o respeito em sua mais pura sutileza. Trata-se de uma característica que

mostra como a conscin se importa com o limite e os sentimentos dos outros e evita se
comportar de maneira invasiva, efusiva e rude.
14. Cosmoética: traço indispensável ao aglutinador que deseja ser assistencial. A
constante atualização do nível da autocosmoética fortalece a autoridade moral da conscin. É
um dos pilares da evolução pessoal e grupal, portanto deve ser cultivado pelo líder
aglutinador e pelos aglutinados.
15. Criatividade: capacidade de criar, inovar, improvisar. É necessário ousar,
surpreender, experimentar novas abordagens, criar novos eventos e principalmente
oportunidades para que os intermissivistas cheguem.
16. Diplomacia: trafor do líder pacifista, do aglutinador mediador de conflitos e
unificador do grupo. A diplomacia se faz importante, pois aglutinar é mais que atrair, é unir.
17. Empatia: grande traço afinizador das consciências, além de promover a
aproximação e compreensão no grupo. O desenvolvimento da empatia envolve o constante
exercício do egocídio. O agente aglutinador é mestre em rapport, portanto, empático.
18. Exemplarismo: o atrator cosmoético auxilia multidimensionalmente a proéxis
grupal e a interassistência através do impacto gerado pelo seu exemplarismo. O exemplarismo
é a verbação silenciosa, portanto a condição e a sustentação do exemplarismo fortalecem a
qualidade da aglutinação.
19. Extroversão: faz parte da personalidade mais sociável, aberta e confiante. Está
relacionada à habilidade de estabelecer conexões evolutivas com os mais variados perfis. De
acordo com Vieira (2014 citado por TELES, 2014, p.131), “o autista não é capaz de assistir,
pois não estabelece rapport com ninguém”.
20. Força Presencial: a força presencial positiva ou carisma despertam de imediato a
aprovação e a simpatia das massas, sendo presença catalítica. O magnetismo ou a capacidade
de atração silenciosa através do impacto da psicosfera, holopensene e energias exteriorizadas
da conscin geram “passaporte energético”. Alguns fatores que proporcionam e aumentam a
força presencial positiva são: a quantidade e a concentração de energias na psicosfera; as
reciclagens intraconscienciais; a autoconfiança; o abertismo pessoal;a imposição firme e
pacífica da voz; a verbação; o nível de cosmoética e, principalmente, a autoridade moral
cosmoética.
21. Horizontalidade: é o ato de “descer do salto” ou “não se curvar” e usar o
tratamento “de conscin para conscin”, descartando sentimentos de superioridade ou
inferioridade. Inexiste aglutinação assistencial se não há respeito pelas consciências
aglutinadas. Nesse caso, o aglutinador se sente à vontade para conversar e se integrar com
pessoas de diferentes perfis, classes sociais e, principalmente, diferentes idades. O agente

aglutinador consegue ser polivalente e versátil e diminui drasticamente os gaps entre si
mesmo e as outras consciências.
22. Liderança: o agente aglutinador invexológico atua, inevitavelmente, como líder
interassistencial. Considerando os diferentes perfis de inversores, o aperfeiçoamento técnico
do traço de liderança é fundamental para a melhor atuação do líder aglutinador. De acordo
com Vieira, (2014, p. 978), “liderar é saber conciliar interassistencialmente as consciências
poliédricas, multifacetadas e polivalentes, nas estruturas das equipins e equipexes”.
23. Linguagem corporal consciente: a postura, as expressões e outras formas de
linguagem não verbal, usadas conscientemente, podem fortificar a mensagem que se quer
passar, sendo complemento da comunicabilidade oral. Que tipo de energia emana alguém com
gestos afobados? Que motivação gera no público alvo o “orador estátua”, apático?
24. Poliglotismo: a consciência poliglota consegue se comunicar com maior domínio
em escala global, diminuindo as barreiras em relação às pessoas de outros países. O
poliglotismo é traço da conscin com tendência universalista. Portanto, o aperfeiçoamento do
perfil aglutinadorinvexológico passa pelo aprendizado de outras línguas.
25. Posicionamento: a postura posicionada e decidida é sustentáculo dos trabalhos
interassistenciais. O líder posicionado tem clareza da intenção pessoal, do propósito dos seus
atos e de onde quer chegar. O posicionamento cosmoético e claro norteia as ações do agente
aglutinador, sendo também força mobilizadora de outras consciências.
26. Pré-disposição assistencial: facilita a ligação de sintonia e empatia com outras
pessoas e a conexão com o amparo de função. Quem se posiciona estando disponível para a
assistência no dia a dia deve-se manter atento às sincronicidades. Cabem os questionamentos:
Por que estou conhecendo esta pessoa? Qual a nossa ligação? O que posso fazer para ajudá-
la?
27. Proatividade: a proatividade alimenta o caráter mobilizador e concretizador da
conscin aglutinadora, pois abarca trafores e habilidades como antecipação, agilidade, solução
de problemas, megafoco nos resultados e iniciativa. O agente aglutinador proativo não só
aproveita as oportunidades, como também as cria. Segundo Vieira (2014, p.1367), “a
proatividade evolutiva e cosmoética da conscin lúcida a impede de cruzar os braços, mesmo
em dias de inverno”.
28. Psicometria: a leitura energética é uma habilidade do parapsiquismo pessoal que
rege a captação e interpretação das informações impressas nas energias. É útil para o
reconhecimento energético, para o uso do discernimento e para a qualificação da aglutinação.
29. Senso de grupalidade: o senso de grupalidade gera maior cosmovisão e, por isso,
o aglutinador está “antenado” às pessoas ao seu redor. Presta atenção às falas, às energias e
aos perfis de cada uma. Assim, identifica facilmente oportunidades de aglutinação. Além
disso, é importante estar atilado às demandas pessoais das conscins e à manutenção da
harmonia grupal. Portanto, o agente aglutinador invexológico é peça chave na maxiproéxis
grupal.
II. ESTRATÉGIAS PARA AGLUTINAÇÃO
Avaliação. A autora fez uma listagem das principais estratégias aglutinadoras que
usou em suas experiências. Antes de reconhecer seu perfil aglutinador, agiade forma natural e
sem lucidez. Por isso, é importante a autopesquisa e o reconhecimento dos próprios trafores
para que se atue de forma mais técnica e eficaz.
Dinâmica. A participação assídua na dinâmica parapsíquica da ASSINVÉXIS
possibilitou o acesso a dicas e orientações da equipex para melhorar a atuação pessoal como
aglutinadora. As técnicas e orientações foram levadas a sério e colocadas em prática.
Portanto, o leitor encontrará nessa seção, entre as estratégias pessoais, orientações que a
autora seguiu e com as quais obteve resultados.
Iniciativas. Observou, também, a atuação de inversores veteranos e compilou, em
ordem alfabética, 16 estratégias e iniciativas tanto grupais como pessoais para a aglutinação
de intermissivistas e inversores:
01. Disponibilidade: ser acessível aos outros. Qual a possibilidade de uma pessoa
indisponível conseguir ser uma aglutinadora lúcida?
02. Amizades: ampliar o círculo de amizades evolutivas, bem como o cultivo das
mesmas.
03. Autoexposição: mostrar que “a pessoa existe”, “sair dos bastidores”, atuar como
representante multidimensional, compartilhando conhecimentos e vivências.
04. Autopesquisa: investir em si mesmo, pois a capacitação e o desenvolvimento
pessoal tornam a consciência cada vez mais apta à consecução dos trabalhos interassistenciais
e à recepção de diferentes perfis de consciências, até os mais desafiadores. A autoqualificação
promove manutenção do fôlego aglutinador.
05. Conexão: conectar-se com o assunto através do estudo e da pensenidade pessoal.
No caso deste artigo, teática e pensenidade relacionada à Invexologia e Intermissiologia.
Como o foco é a aglutinação de inversores e candidatos à invéxis, sugere-se ler, estudar,

pesquisar, escrever e pensenizar sobre essas duas especialidades citadas, para que o agente
aglutinador esteja imerso nesse holopensene, facilitando assim a atração de pessoas afins.
06. Tares: a tarefa do esclarescimento como prioridade do agente aglutinador
funciona como estratégia de aglutinação e paradoxalmente, também como estratégia
desaglutinadora. A abordagem tarística é elemento essencial para aglutinar qualitativamente e
proporcionar o contínuo fluxo de trabalhos ao afastar consciências antagônicas. Portanto, a
tares filtra o público e promove a valorização da autonomia individual.
07. Epicentrismo: atuar como epicentro de alguma atividade interassistencial, evento
ou grupo, usando, assim, seu perfil liderológico a favor da aglutinação de intermissivistas.
08. Participação: estar presente em eventos da instituição em que voluntaria e em
eventos da socin que são propícios à participação de intermissivistas.
09. Gescons: produzir gescons para disseminar as neoverpons em maior escala, a
exemplo do seguinte exercício: imagine-se na condição de consciex, o que pediria para os
intermissivistas de hoje, ressomados e atuantes no intrafísico, estudarem para facilitar a sua
próxima ressoma e a expansão da Conscienciologia?
10. Grinvex: participar, reativar ou criar grinvex na sua cidade. A autora participou da
reativação do Grinvex de Belo Horizonte em 2013 e epicentrou juntamente com um amigo a
reativação do Grinvex de Foz do Iguacu em 2016. Foi observado o aumento da chegada e
participação de jovens interessados na invéxis em ambas as situações após a consolidação dos
grinvexes.
11. Infraestrutura: obter ou construir a infraestrutura adequada para os trabalhos
interassistenciais. Afinal, “If you build it, they will come”. A infraestrutura materializada é
ambiente proporcionador de senhas para a recuperação de cons (unidades de lucidez) devido à
simulação e caricatura de holopensene e locais extrafísicos. Na casuística da autora, além de
ter investido dinheiro na construção do Campus de Invexologia, participa há seis meses dos
mutirões de construção do campus, colocando “a mão na massa” e suas energias para
materializar o projeto.
12. Olheiro: atuar tal qual “olheiro evolutivo”2, ou seja, como caça-talentos
interassistencial, identificando, abordando, orientando e encaminhando conscins inversíveis e
inversoras.
13. Projeção Consciente: usar como alvo mental a assistência a intermissivistas
perdidos. Disponibilizar-se para atuação junto com amparo na seguinte questão mental:

“como posso ajudar os colegas de curso intermissivo que estão dispostos a aplicar a invéxis,
mas ainda não chegaram?”.
14. Público-alvo: estudar profundamente o público alvo para entender como se
manifesta e como identificá-lo. Neste ponto cabe o estudo das características dos jovens das
últimas gerações e também do perfil dos intermissivistas, das conscins inversíveis e das
conscins inversoras.
15. Reciclagens: investir em reciclagens íntimas muda a pensenidade pessoal. Além
disso, cria-se uma conexão assistencial com outras consciências que se afinizam. Nesse
contexto cabe o megapensene trivocabular pessoal: recins abrem caminhos.
16. Técnica da Visualização Parapsíquica3: técnica versátil que pode ser usada, por
exemplo, colocando na tela mental o processo e resultado da aglutinação dos intermissivistas,
para exteriorizar as melhores energias à concretização, visualizando todos os passos e a
materialização do resultado.
Otimizações. A autora colocou no maxiplanejamento invexológico pessoal metas para

aperfeiçoamento do seu perfil aglutinador, sendo elas a docência conscienciológica, a tenepes,
a itinerância nacional e internacional, e o contínuo investimento no poliglotismo e na
produção de gescons. Valem também como dicas para todos os que querem potencializar esse
perfil.
Maxiplanejamento.“O maxiplanejamentoinvexológico é a autoplanificação técnica,
máxima, polivalente, fundamentada na Invexologia, iniciada pela conscin inversora
existencial ainda na fase preparatória, estabelecendo estratégias convergentes entre os setores
da vida humana, atributos conscienciais e singularidades pessoais para execução retilínea da
autoproéxis e materialização da megagesconpessoal”. (COLPO, 2011, p.424).
III. EVITAÇÕES PARA AGLUTINAÇAO
Evitações. Para a qualificação da aglutinação são necessárias evitações. O agente

aglutinador invexológico deve estar atento às evitações e suas profilaxias em prol de uma
atração cosmoética e assistencial. Por fim, o tom da atração de inversores e candidatos à
invéxis para os trabalhos interassistenciais deve focar na qualidade e não na quantidade. Eis
abaixo, em ordem alfabética, listagem de 9 evitações na aglutinação:

01. Manipulação. Falsificar a realidade para induzir a consciência a pensar de

determinada forma. Maquiar e distorcer informações para atender um determinado objetivo.
02. Sedução. Envolver a consciência por meio do encantamento e enfraquecimento
do discernimento, iludindo, aliciando.
03. Atropelos. Fazer estupro evolutivo ultrapassando o limite do assistido, o que
pode até prejudicar a consciência em questão.
04. Desrespeito. Faltar com respeito ao nível evolutivo e ao momento evolutivo
das consciências.
05. Imposição. Impor as neoverpons como verdades absolutas, portanto
inquestionáveis, entrando assim no dogmatismo.
06. Catequização. Tentativa de persuadir a consciência por meio do
convencimento irracional, demonstrando, dessa forma, ainda ter ranço religioso.
07. Dissimulação. Agir com falsas intenções, mascarando a realidade.
08. Vaidade. Consentir a instalação da gurulatria e se sentir superior aos outros
pela condição de conscin megatratora.
09. Incoerência. “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Profilaxias. A profilaxia das condutas evitáveis passa pela autocrítica da conscin

aglutinadora. Deve-se ter o discernimento acima da ingenuidade e entusiasmo juvenil.
Interassistência. O investimento em interassistência qualifica e aumenta a capacidade
de aglutinação. É postura profilática porque auxilia a conscin no exercício do respeito
acolhedor interassistencial, além de propiciar a manutenção da pensenidade e atuação como
minipeça do maximecanismo interassistencial.
Cosmoética. Outra medida profilática é a manutenção da autocoerência para que a
conscin aglutinadora paute seus comportamentos em princípios e valores evolutivos. Por isso,
é indispensável ao agente aglutinador o uso e a constante atualização do Código Pessoal de
Cosmoética (CPC) para evitar as posturas negativas mencionadas nessa seção.
Intencionalidade. A clareza de intenção cosmoética associada à manifestação
autêntica e transparente da conscin também está inclusa na profilaxia.
Criticidade. Além disso, como postura profilática pessoal e grupal, é importante a
disseminação da liberdade de pensamento através da construção do pensamento crítico. O
princípio da descrença é a base para a realização da tares e aglutinação assertiva de
intermissivistas candidatos à invéxis.

IV. PAPEL DO GRINVEX
Grinvex. “Grinvex é o grupo de inversores existenciais que se reúne periodicamente

com finalidade de pesquisa, debate, troca de experiências, aprofundando o entendimento e a
aplicação da invéxis”. (NONATO et al., 2011, p. 75).
Criação. A própria criação ou reativação de um grinvex, como exposto na seção II,
aglutinará consciências interessadas na técnica da invéxis. Nem sempre a aglutinação será
rápida, portanto a conscin-epicentro precisa ser posicionada e persistente para auxiliar na
formação, sustentação e fortalecimento do grupo de pesquisa de inversores.
Epicentro. Recomenda-se ao epicentro da criação ou reativação de um grinvex,
reconhecer e usar os traços pessoais correspondentes aos de um agente aglutinador, assim
como colocar em prática estratégias para aglutinação de forma lúcida e investindo suas
melhores energias conscienciais com vigor.
Alcance. Atualmente existem 12 grinvexes com quantidade de participantes variando
entre 2 a 19 pessoas. Dessa forma, estão espalhados por 12 cidades em 3 regiões do Brasil
cerca de 60 inversores (ano base: abril de 2016) em contato diário com a juventude do país e
possíveis intermissivistas. Assim, forma-se uma rede interassistencial descentralizada de
grande alcance.
Front. Cada grinvex torna-se núcleo atrator no front da disseminação da invéxis por
comportarem os principais membros das gerações mais atuais. Essa atuação se dá de duas
formas: a primeira, grupal, através de atividades e eventos abertos, além de cursos que o
grinvex organiza e ministra; a segunda, individual, na qual cada integrante torna-se
representante multidimensional6 da invéxis, do grupo de pesquisa de inversores e
especialmente da instituição-base, a ASSINVÉXIS. Consequentemente, torna-se necessário o
desenvolvimento e qualificação do perfil pessoal de agente aglutinador invexológico.
Exemplarismo. Os participantes dos grinvex têm oportunidade singular de
desenvolvimento pessoal. O exemplarismo gerado pelas recins pessoais reverbera no dia a dia
atingindo as pessoas com quem o inversor convive, chamando muito a atenção da equipex.
Arrimo. O grupo de pesquisa de inversores funciona também como auxílio à
sustentação da técnica da inversão existencial, de forma que um inversor dá suporte ao outro e
juntos caminham. O grupo oportuniza a convivência com amizades evolutivas construindo
vínculos energéticos, parapsíquicos, assistenciais e mentalsomáticos. Portanto, o grinvex além
de atuar como núcleo aglutinador de consciências afins à técnica, qualifica os integrantes e
ajuda na manutenção da coerência invexolóxica5 individual.
Desaglutinação. Todo processo de aglutinação cosmoético implica em um processo

de desaglutinação. Os integrantes de um grinvex percebem que no decorrer dos trabalhos do
grupo e pelo gradual amadurecimento, o posicionamento individual é estimulado. Portanto,
além do afastamento de conscins antagônicas, se afastarão os colegas que possuem outras
prioridades e interesses naquele momento de vida. O aprofundamento no estudo e pesquisa
invexológica funciona como “peneira”, propiciando um processo de “seleção natural” para
aqueles que realmente querem investir na temática.
Questão. Por tudo isso, a conscin que quer ajudar na chegada dos colegas de curso
intermissivo deve investir na capacitação e desenvolvimento pessoal, focando a autopesquisa
no desenvolvimento das características do agente aglutinador invexológico. Além disso, é
interessante aplicar estratégias pessoais e grupais para a atração do público-alvo da invéxis.
Importância. A inversão existencial está fortemente ligada às reurbanizações
intrafísicas e extrafísicas, notadamente pelo alinhamento com o atacadismo interassistencial e
a policarmalidade através das reciclagens íntimas precoces, das escolhas libertárias e das
inversões existencial, assistencial, energética e de maturidade.
Maxiproéxis. Dessa forma, o agente aglutinador invexológico apresenta a capacidade
de atrair as consciências colaboradoras afins envolvidas no megaempreendimento evolutivo
da maxiproéxis grupal, agindo como atrator ressomático4.
Cosmoeticologia. No entanto, “o que vale mais não é a capacidade pessoal de
aglutinação das consciências em torno de si, e sim a qualidade da aglutinação cosmoética,
megafraternal, gerada pelo ego e assentada nas energias conscienciais (ECs) pessoais,
interassistenciais, tarísticas e prioritárias”. (VIEIRA, 2014, p.61).
Paradoxo. Segundo Vieira (2014 citado por TELES, 2015, p.140),“o principal
atributo do aglutinador é a sua capacidade de desaglutinação, ou seja, o afastamento das
consciências antagônicas ao trabalho. A aglutinação tarística por si só é antipática. E a
antipatia desaglutina. Logo, para aglutinar, de modo cosmoético, é preciso desaglutinar”.
Evolução. “Os esforços pessoais da evolução tendem a conduzir, inevitavelmente,
agora ou mais tarde, aqui ou acolá, todas as consciências à condição de atratoras lúcidas
cosmoéticas”. (VIEIRA, 2015, p.2143).

Desafio. Você, leitor ou leitora, está preparado para assumir a condição de agente
aglutinador invexológico? Quais as suas estratégias para fazer assistência em escala global?
NOTAS
1. Frase retirada do filme Campos dos Sonhos, lançado no ano de 1989. A tradução
significa “se você construir, eles virão”.
2. Olheiro Evolutivo faz referênciaao verbete do professor Diego Lopes chamado Caça
Talentos Interassistencial na Enciclopédia da Conscienciologia.
3. A técnica faz referência ao verbete do professor Mario Oliveira chamado na Técnica
da Visualização Parapsíquica na Enciclopédia da Conscienciologia.
4. Atrator Ressomático é título de verbete do professor Waldo Vieira na Enciclopédia da
Conscienciologia.
5. Coerência Invexológica é título de verbete da professora Sabrina Ginani na
Enciclopédia da Conscienciologia.
6. Representante Multidimensional é título de verbete do professor Pedro Borges na
Enciclopédia da Conscienciologia.
REFERÊNCIAS
1. COLPO, Filipe; Fundamentos do MaxiplanejamentoInvexológico; Artigo;

Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 15; N. 3; Centro de Altos Estudos da Conscienciologia
(CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Julho, 2011; página 424.
2. NONATO, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência
e Evolução desde a Juventude; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; p. 75.
3. TELES, Mabel. Zéfiro: A ParaidentidadeIntermissiva de Waldo Vieira. Foz do
Iguaçu: Editares, 2014; p. 131 e 140.
4. VIEIRA, Waldo. Dicionário de Argumentos da Conscienciologia. Foz do Iguaçu:
Editares, 2014; p. 61.
5. Idem; Consciência Atratora; verbete; N. 570; in: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia
da Conscienciologia Eletrônica; CD-ROM; 2.498 verbetes; 11.034 p.; 354 especialidades; 8ª Ed.;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; página 2143.
6. Idem; Léxico de Ortopensatas; Idem; Associação Internacional Editares; Foz do
Iguaçu, PR; 2014; página 1367.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. ARAKAKI, Kátia; Viagens Internacionais: O Nomadismo da Conscienciologia;

2. BORGES, Pedro; Conscin Inversora; ConscinInversível; Representante
Multidimensional; verbete; in: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica;
CD-ROM; 2.498 verbetes; 11.034 p.; 354 especialidades; 8ª Ed.; Associação Internacional Editares;
Foz do Iguaçu, PR; 2014.
3. GINANI, Sabrina; Coerência Invexológica; verbete; in: Vieira, Waldo (org.);
4. LOPES, Diego; Caça Talentos Interassistencial; verbete; in: Vieira, Waldo (org.);
5. PINHEIRO, Lourdes; Dicionário de Neologismos da Conscienciologia; Associação
Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014.
6. RAMOS, Jussara; Autonomia Consciencial; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral;
Vol. 6; N. 4; Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Outubro,
2002.
7. VIEIRA, Waldo; Agente Retrocognitivo Inato; Aglutinação; Aglutinação
Interconsciencial; Atrator; AtratorRessomático; verbete; in: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da
FILMOGRAFIA
1. GANDHI. Direção e produção Richard Attenborough. Local: Reino Unido, Índia; 1982;
190min.

GRINVEX
O GRINVEX ENQUANTO CATALISADOR PARA

DESENVOLVIMENTO DA EMPATIA
THE GROUP OF EXISTENTIAL INVERSION AS CATALYST FOR EMPATHY DEVELOPMENT
Ibis Cezário Lourenço *
* Graduanda em Ciência & Tecnologia e Engenharia Ambiental e Urbana. Pesquisadora-

bolsista. Voluntária da ASSINVÉXIS. Integrante do Grinvex-São Paulo.
ibis.cezlourenco@gmail.com
Palavras-chave Resumo. O presente artigo objetiva analisar, por meio do estudo de caso
Grinvexologia; pessoal, os efeitos da Grinvexologia nas reciclagens intraconscienciais,
Invexologia; especificamente o desenvolvimento da empatia. Através da investigação das
Inversão
principais vivências da autora relacionadas a grinvexes entre setem-bro de
assistencial;
2013 e abril de 2016, foram identificados os principais diferenci-ais,
Empatia;
Recin; dificultadores e facilitadores do processo evolutivo relatado. Eviden-cia-se a
Invéxis. importância do comprometimento na formação de grinvexes inte-grados e
sinérgicos para catálise de recins individuais e grupais, podendo contribuir
Keywords para a manutenção da invéxis ao longo da vida.
Group of Existential
Invertology;
Abstract.The present article aims to analyze, through a personal case study,
Invertiology;
the effects of Grinvexology on intraconsciential recyclings, specifi-cally the
Assistantial
inversion; development of empathy. Through the investigation of the au-thor’s main
Empathy; experiences related to grinvexes (existential inversion re-search groups)
Existential during the period from September 2013 to April 2016, we-re indentified the
inversion; main difficulting, hampering and facilitating aspects of the evolutionary
Intraphysical process reported. The importance of self-commitment to the development of
recycling.
integrated and synergic research groups on existential inversion for the
catalysis of individual and group recycling is evidenced and may contribute
to the maintenance of the existential inversion throughout life.
LOURENÇO, Ibis Cezário. O Grinvex Enquanto Catalisador para Desenvolvimento da Empatia.

INTRODUÇÃO
Motivação. Diante da gratidão vivenciada pela autora devido aos ganhos evolutivos
do convívio com amizades intermissivas e com a equipe extrafísica de amparadores ao
integrar o Grupo de Inversores Existenciais de São Paulo (Grinvex-SP), o presente artigo
trata-se de retribuição interassistencial de tais aportes.
Objetivos. O artigo objetiva analisar os efeitos do grinvex nas renovações íntimas e
nas crises autoprogramadas, especialmente o desenvolvimento da empatia, inferindo a
importânca da Grinvexologia no aprofundamento da teática invexológica.
Metodologia. Esta pesquisa foi desenvolvida a partir do estudo de caso definido entre
setembro de 2013 e abril de 2016, analisando especificamente os fatos relacionados à
participação da autora no Grinvex-SP através de anotações pessoais e de atas das reuniões.
Especialidade. Por analisar os efeitos do grinvex nas renovações pessoais, a
especialidade desta pesquisa é a Grinvexologia.
Estrutura. O corpo do artigo está estruturado em 3 partes, descritas em ordem de
apresentação:
I. Fundamentação teórica: conceitos que embasam a abordagem feita no artigo;
II. Estudo de caso pessoal: relato sintético de vivências relacionadas ao tema;
III. Reflexões e ponderações: discussão da teática apresentada.
I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A. Inversão Existencial
Inversões. A teoria das inversões conscienciais (VIEIRA, 1994, p. 689) apresenta que
a vida humana é composta por pelo menos 4 inversões ou direcionamentos contrários a
costumes sociais irracionais através da antecipação da recuperação de cons (unidades
hipotéticas de lucidez), listadas em ordem lógica:
01. Existencial: realização, intuitiva ou não, de algum tipo de planejamento evolutivo
desde a juventude.
02. Assistencial: dedicação a tarefas assistenciais desde a juventude, sem esperar a
aposentadoria como geralmente ocorre.
03. Maturidade: catálise da recuperação de cons em consequência das duas inversões
anteriores, antecipando o amadurecimento consciencial.
04. Energética: inversão do fluxo de energias, do soma para o psicossoma, a partir

dos 35 anos, em média, configurando envelhecimento e diminuição da energia vital, podendo
prolongar o vigor energossomático através do autocuidado somático e do investimento no
domínio energético desde a juventude.
Assistencialidade. A conscin vivenciando a inversão assistencial passa a priorizar o

altruísmo desde a juventude, qualificando sua potencialidade interassistencial através da
teática. Tal postura otimiza a superação do porão consciencial, favorecendo também a
inversão da maturidade.
Responsabilidade. Com base na autocrítica, o(a) jovem passa arefletir sobre seu papel
no mundo e a responsabilidade intermissiva de agir para melhorá-lo, a começar pela mudança
em si próprio, identificando e renovando talentos e deficiências.
Invéxis. Nesse contexto, a técnica da invéxis é definida pelo planejamento máximo da
vida humana, fundamentado no Paradigma Consciencial, objetivando a execução antecipada
da programação existencial ou proéxis, integrando em seu corpo de tarefas a inversão
assistencial.
B. Grinvexologia
Grinvex. De acordo com André (2012, p. 1),
Grinvex, ou o grupo de inversores existenciais, é a equipe de pesquisa invexológica
vinculada à Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS),
reunida periodicamente para o aprofundamento nos estudos da técnica da invéxis,
objetivando a interassistência através da tares na produção de gescons grupais e
pessoais.
Grinvexologia. A Grinvexologia é a ciência aplicada aos estudos sistemáticos,

conhecimentos específicos, técnicos, paratécnicos, teáticos ou pesquisas da estrutura e
dinâmica dos grupos de inversores existenciais.
Postura. Aplicada à realidade cotidiana, a Grinvexologia trata-se da postura pessoal
de aprofundamento teático da compreensão sobre o grinvex através da dedicação pensênica,
em vez de apenas estar presente nas reuniões, otimizando o rendimento da participação e o
aproveitamento de aprendizados, com base na autocientificidade.

C. Empatia
Empatia-assertividade. O binômio empatia-assertividadeé a capacidade de se colocar
no lugar de outrem e inferir acuradamente os heteropensenes, emitindo consideração fraterna
ao compreender e adotar a perspectiva alheia, buscando a autexpressão convergente com o
posicionamento pessoal (BORGES, 2012, p. 1).
Presença. Segundo Rosenberg (2006, p. 137), para a empatia,
O ingrediente-chave é a presença: estarmos totalmente presentes com a outra parte e
com aquilo que ela está passando. Essa qualidade de presença distingue a empatia da
compreensão mental ou da solidariedade. Embora possamos ocasionalmente
escolher nos solidarizarmos com os outros ao sentir o que eles sentem, é útil ter
consciência de que no momento em que estamos oferecendo nossa solidariedade,
não estamos oferecendo nossa empatia.
Parapsiquismo. O traço-força ou trafor da empatia é potencializado pelo uso

integrado de trafores parasíquicos, a exemplo da assimilação simpática das energias ou assim,
o acoplamento áurico e a psicometria. Contudo, vale enfatizar que a conexão empática
transcende o diagnóstico através de fatos e parafatos, exigindo a autodisposição em sair da
zona de conforto e evitar preconceitos para realmente compreender e assistir o outro.
Invéxis. Sendo a assistencialidade e o parapsiquismo fundamentos técnicos da invéxis
(NONATO et al., 2011, p. 47), o investimento na empatia é estratégia inteligente para
qualificação do nível de invexibilidade pessoal.
II. ESTUDO DE CASO PESSOAL
Período. A fins didáticos, esse período foi dividido em 3 fases: a primeira fase, do
início do recorte a junho 2014; a segunda fase, da primeira a setembro de 2015; e a terceira
fase, da segunda ao fim do recorte.
Divisão. As divisões entre as fases consideram 2 eventos significativos para a autora:
o início da coordenação do Grinvex-SP, em junho de 2014, e o voluntariado da
ASSINVÉXIS, em setembro de 2015. O recorte temporal considerou a entrada no grinvex, em
setembro de 2013, e a redação deste artigo, em abril de 2016.

A. Primeira Fase (setembro 2013 - junho 2014)

Perfil. Os traços mais evidentes na manifestação da autora eram: organização,
intelectualidade, perfeccionismo, controle e rigidez. Apresentava tendência à valorização de
ideias e resultados. O campo bionergético pessoal possuía caráter rígido e intelectual.
Traços. A primeira autopesquisa técnica da autora foi através de uma dinâmica de
traços realizada no Grinvex-SP no início de 2014, na qual cada integrante deveria listar 10
trafores (traços-força), 10 trafares (traços-fardo) e 10 trafais (traços-faltante).
Empatia. A empatia foi identificada como megatrafal, hipótese fortalecida em
autopesquisas posteriores, indicando a importância desse traço nas recins prioritárias, mesmo
que na primeira listagem houve diversos enganos devido à inexperiência.
Exemplo. Essa hipótese teve origem em atitudes recorrentes da autora que
evidenciavam falta de compreensão da realidade dos outros, como ao lidar com colegas no
grinvex, racionalizava seus sentimentos sugerindo técnicas e leituras em vez de buscar
entender suas demandas e esclarecer de modo acolhedor.
ECP1. No curso Extensão em Conscienciologia e Projeciologia 1 ocorreram as
primeiras reflexões profundas sobre empatia e teática, diagnosticadas como principais lacunas
na manifestação pessoal, desencadeando importante crise de crescimento, a qual culminou no
autoesforço para aplicar conhecimentos pessoais e na escrita do primeiro verbete.
Teoricona. O perfil “teoricão” que a autora apresentava, ou seja, acúmulo teórico com
pouca aplicação no cotidiano, dificultando rapport com os assistidos pela rigidez e falta de
empatia.
B. Segunda Fase (junho 2014 - setembro 2015)

Coordenação. Elemento fundamental para amadurecimento da autora foi a
coordenação do Grinvex-SP entre junho de 2014 e agosto de 2015.
Balanço. Na transição de coordenação, foi feita a seguinte avaliação de gestão,
registrada na ata do dia 02 de agosto de 2015 (Grupo de Inversores Existenciais de SP, 2015):
Autoanálise: Desrepressão de trafares promovendo crescimento exponencial para
reciclagens.
Megatrafor: Organização; Megatrafar: Controle.
Heterocrítica: Manifestou perfeccionismo, desrespeito ao tempo do outro e
apresentou grande ganho de maturidade, desenvolvendo empatia e acolhimento. Foi
importante pela dedicação com atuação geral (ajuda todas as funções) e trafores

parapsíquicos (contato com a equipex). Pode ter sua gestão dividida em: 1ª fase
(calçando liderança; organização do grupo), 2ª (autoritarismo) e 3ª (tranquilidade;
interassistência; maturidade).
TM1AVI. Entre novembro de 2014 e outubro de 2015, alguns membros do Grinvex-

SP aplicaram em grupo a Técnica de Mais 1 Ano de Vida Intrafísica (TM1AVI), a qual
objetiva dinamizar o rendimento evolutivo de quem aplica no prazo de um ano. O método
consiste, basicamente, de realizar um planejamento das metas a serem concretizadas nesse
prazo, pois se estabelece como pressuposto ter apenas mais um ano de vida humana.
Meta. Dentre as metas estabelecidas pela autora em diversas áreas da vida, a
megaprioridade intraconsciencial, ou seja, o foco pessoal de recin foi a empatia.
Crises. O aprofundamento da autopesquisa visando superar travões da empatia
desencadeou duas crises autoprogramadas nesse período de um ano, com efeitos
transformadores no holopensene e valores pessoais.
Afetividade. A maior manifestação de afeto, a atenção a outrem e o bom-humor foram
mudanças evidentes no período, impressas nas energias pessoais, implicou aprofundamento
das relações e melhoria da convivialidade, sobretudo dos laços familiares, favorecendo
reconciliações.
C. Terceira Fase (setembro 2015 - abril 2016)

Psicoterapia. Motivada por autopesquisa que outra integrante do grupo apresentou em
reunião do Grinvex-SP, na qual expôs sua teática na coragem evolutiva com apoio em
esclarecimentos recebidos na psicoterapia, a autora iniciou tratamento psicológico baseado no
Paradigma Consciencial visando aprofundamento assistido nas crises de crescimento.
Autenfrentamento. A psicoterapia apresentou-se aporte para autenfrentamento, de
modo que em três meses mudanças significativas foram observadas na manifestação pessoal,
corroboradas por heterocríticas e efeitos exemplaristas no grupocarma familiar.
ASSINVÉXIS. Além disso, a ampliação da cognição quanto à Grinvexologia a partir
do início no voluntariado na ASSINVÉXIS em setembro de 2015, assumindo a Coordenação
Geral dos Grinvexes, consolidou o valor pessoal do comprometimento frente aos grupos de
inversores como aporte recinológico.

Conexão. A valorização de relacionamentos profundos otimizou o desempenho

interassistencial através do fortalecimento dos vínculos já existentes, como as amizades no
grinvex, e reconhecimento de amigos(as) intermissivos(as) no trabalho com os grinvexes.
Gratidão. O reconhecimento do aporte evolutivo da afetividade recebida aumentou o
comprometimento da autora com a retribuição. Momento marcante de gratidão demonstrada
foi a apresentação desta pesquisa em reunião do Grinvex-SP, como registrado na ata do dia 03
de abril de 2016 (Grupo de Inversores Existenciais de SP, 2016):
Feedbacks
Ibis: sentimento de muita gratidão e emoção pelo momento que está passando, se
sentiu nervosa e ansiosa pela autexposição sincera, teve amparo e foi uma
apresentação pessoal, não conteudista.
Grupo: a apresentação foi ótima, as pessoas se sentiram à vontade, alegria e também
se emocionaram com os resultados apresentados, ótimo conteúdo e forma
apresentada, sem discurso pronto. Trafor: autenticidade, bom humor, organização de
ideias, empatia. Trafar: Nervosismo, ansiedade.
Recin. Nesse contexto, ao fim do recorte do estudo o perfil da autora pode ser
caracterizada por: linearidade pensênica, autodeterminação, bom-humor, maior flexibilidade e
maior empatia, apesar de ainda apresentar atitudes controladoras e perfeccionistas. Adquiriu a
tendência à valorização de pessoas e processos, e diversos feedbacks em aulas e apresentações
descreveram como acolhedor e esclarecedor o campo bioenergético pessoal.
III. REFLEXÕES E PONDERAÇÕES
Diferencial. Na conquista dos resultados apresentados no estudo de caso, eis 3

elementos essenciais no processo, listados em ordem alfabética e expandidos em 3 exemplos
práticos cada:
01. Comprometimento: Responsabilidade e dedicação nas tarefas assumidas.
a. Intraconsciencial: investimento na recin pela aplicação de paratécnicas.
b. Interconsciencial: dedicação ao grinvex e, posteriormente, aos grinvexes.

c. Amparo: continuísmo do comprometimento interassistencial fortalecendo

contato com os amparadores extrafísicos.
02.Invexopensenidade: Holopensene pessoal habituado ao pensene-padrão da

invéxis.
a. Semperaprendência: aproveitamento máximo das experiências com base na
autocientificidade, otimizando recuperação de cons.
b. Maxiplanejamento: planejamento recinológico por meio de crises
autoprogramadas.
c. Proéxis: investimento em recins fundamentais para a execução da proéxis e
profissionalização interassistencial desde jovem.
03. Perspectiva: Modo de encarar a identificação do megatrafal.

a. Traforismo: adoção do trafal enquanto um trafor a ser desenvolvido.
b. Autocientificidade: aprofundamento técnico do autoconhecimento através da
relação de trafais como indicadora do megatrafar.
c. Autenfrentamento: busca de aportes facilitadores do autenfrentamento, como
o pedido de heterocríticas no grinvex e a psicoterapia.
Dificultadores. Eis 4 características pessoais que dificultam o processo de recin,

notadamente da empatia, listadas e descritas em ordem alfabética:
01.Controle: condutas controladoras quanto a automanifestação e relações
interpessoais.
02. Intelectualidade: hábito de analisar e dissecar informações buscando
entendimento intelectual, bloqueando o processo de empatia.
03. MDEs: mecanismos de defesa do ego relacionados predominantemente a
bloqueios emocionais, dificultando a empatia e gerando lacunas de autoconhecimento.
04. Perfeccionismo: autocrítica e autoexigência excessivas inibindo o reconhecimento
do momento evolutivo e da conquista de novos patamares, podendo gerar desmotivação.
Facilitadores. A participação no grinvex proporcionou pelo menos 4 aportes

essenciais para o processo evolutivo pessoal, listados e descritos em ordem alfabética:
01.Acolhimento: acolhimento e apoio mútuo para além das reuniões, favorecendo
autossuperações em momentos de crise;
02. Exemplarismo: impulsão de renovações íntimas devido àtares horizontal;

03. Grupalidade: relações grupais sadias baseadas nas amizades intermissivas;
04. Recin: valorização grupal do investimento nas recins prioritárias para a
manutenção da invéxis.
CONCLUSÃO
Qualificação. Enquanto objetivo da autopesquisa, a autora observou a

qualificação do nível de invexibilidade pessoal por meio do desenvolvimento da empatia,
aprofundando sua teática na inversão assistencial, em especial devido à sua participação
duradoura no grinvex somada aos autoesforços aplicadas à recin.
Interassistencialidade. O efeito halo da interassistência em grupo é evidente nos
grinvexes integrados e sinérgicos, uma vez que o autocomprometimento predispõe a
consciência às recins, cujo exemplarismo catalisa as recins individuais, nos demais
integrantes, e grupais, promovendo motivação e comprometimento. Assim, o grinvex pode
fornecer bases recinológicas para a manutenção da invéxis até o fim da vida humana.
Grinvexologia. Desse modo, observa-se que as pesquisas invexológicas relacionam-se
estreitamente com o aprofundamento da Invexologia, pois a otimização precoce da
interassistencialidade e da autopesquisa, catalisada pelo autocientificidade aplicada no
grinvex, favorece a formação do(a) invexólogo(a).
O GRINVEX É LABORATÓRIO EFICAZ PARA DESEVOLVIMENTO

DA INVERSÃO ASSISTENCIAL ATRAVÉS DA EMPATIA, CUJO
POTENCIAL TRANSFORMADOR INTRA E INTERCONSCIENCIAL
CONTRIBUI PARA O CONTINUÍSMO INVEXOLÓGICO NA TERRA.
Questionologia. Você, leitor ou leitora, já refletiu sobre a importância do grinvex para a

Evoluciologia? Se é integrante de grinvex, o que faz para catalisar suas recins inversivas
autopromovidas?

NOTAS
1. Agradecimento. A autora agradece a todos e todas que estão e/ou estiveram
presentes no Grinvex-SP que de algum modo contribuíram para os resultados obtidos
e aos amigos e amigas de voluntariado na ASSINVÉXIS, além de todos os integrantes
de grinvexes no Brasil.
REFERÊNCIAS
1.André, Thiago; Grinvex;verbetes; In: Vieira, Waldo; (Org.); Enciclopédia da

Conscienciologia; Foz do Iguaçu, PR; 2012; disponível em:
<http://www.tertuliaconscienciologia.org/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=
1649&&Itemid=13>; acesso em: 13 abr. 2016; página 1.
2. Borges, Pedro; Binômio empatia-assertividade; verbetes; In: Vieira, Waldo; (Org.);
Enciclopédia da Conscienciologia; Foz do Iguaçu, PR; 2012; disponível em:
3. Grupo de Inversores Existenciais de São Paulo; Instituto Internacional de Projeciologia
e Conscienciologia; São Paulo, SP; Ata da reunião realizada no dia 02 de agosto de 2015; página 1.
4. Idem; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia; São Paulo, SP; Ata da

reunião realizada no dia 03 de abril de 2016; página 1.
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7. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia;1.058 p.; 700 caps.; 300 testes; 8
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REFERÊNCIAS CONSULTADAS

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2.Idem; Manual dos Grinvexes: Grupo de Inversores Existenciais;Fotocópia; revisores
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Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS); Foz do Iguaçu, PR; 2006; página 2.
3. Borges, Pedro; O Grinvex e a Formação do Invexólogo; Artigo; XI Congresso
Internacional de Inversão Existencial; Foz do Iguaçu, PR; 14-17.07.14; Conscientia; Revista;
Trimestral; Ed. Especial; Vol. 18; N. 1; Seção: Artigo Original; 1 E-mail; 9 enus.; 16 gráfs.; 5 tabs.; 5
notas; 5 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC);
Foz do Iguaçu, PR; Janeiro-Março, 2014; páginas 91 a 105.
4. Jacob, Mariane Kaczmarek. Técnica de Mais 1 Ano de Vida Intrafísica: Otimizadora do
Maxiplanejamento Invexológico; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 15; N. 3; Associação
Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Julho-
Setembro, 2011; páginas 400 a 409.
5. Zaslavsky, Alexandre. Invexopensene; verbetes; In: Vieira, Waldo; (Org.); Enciclopédia
da Conscienciologia; Foz do Iguaçu, PR; 2012; disponível em:

GRINVEX
COTEJO PARAPOLÍTICO ENTRE GRINVEX

E MOVIMENTO ESTUDANTIL
PARAPOLITICAL COLLATION BETWEEN GROUP OF EXISTENTIAL INVERTORS AND STUDENT ACTIVISM
Igor Moreno *
* Graduando em Direito. Voluntário do Instituto Internacional de Projeciologia e

Conscien-ciologia e da ASSINVÉXIS. Integrante do Grinvex-São Paulo.
igor_moreno@outlook.com
Palavras-chave Resumo. O presente artigo é fruto da experiência de liderança do autor no

Culturologia; Movimento Estudantil da Faculdade de Direito da USP e do Grinvex de São
Grinvex; Paulo e objetiva cotejar o holopensene de ambos os contextos em suas
Invexologia; diferenças sob o ponto de vista da Parapoliticologia. Para isso, realiza
Movimento estudantil; descrição fatuística culturológica dividida em 15 variáveis didá-ticas.
Parapolítica. Conclui ser a diferença entre os holopensenes proveniente de distintas
cosmovisões acerca da realidade (materialista e consciencial), demarcando a
cultura grinvexológica como mais evolutiva do que a do Movimento
Keywords
Culturology; Estudantil. Por fim, prescreve a atividade política no Movi-mento Estudantil
como evitação da invéxis em prol do aprendizado para-político e cosmoético
Group of existential
dos grinvexes.
invertors;
Existential Invertology;
Student activism; Abstract.The present article is the result of the author's leadership
Parapolitcs. experience in the student activism movement of the Law School of the
University of São Paulo (USP) and in the Group of Existential Inverters
(Grinvex) of São Paulo and aims to collate the holothosene of both contexts
in their differences from the point of view of Parapoliticology. To do so,
performs a culturological description of facts divided into 15 didactic
variables. Concludes that the difference between the holo-thosenes from
different worldviews about reality (materialistic and cons-ciousness views),
demarcating the grinvexologic as more evolutionary than the student
activism movement. Finally, prescribes the political activity in the student
movement as avoidance of the application of the existential inversion
technique, which works in favor of learning the grinvexes’ parapoliticology
and cosmoethicology strength.
MORENO, Igor. Cotejo Parapolítico Entre Grinvex e Movimento Estudantil.

INTRODUÇÃO
Este artigo objetiva o cotejo cosmoético entre os holopensenes do Grinvex e do

Movimento Estudantil sob a ótica da Parapoliticologia.
Ambas as realidades abrangem atuação política e parapolítica na juventude, poréma
pesquisa considera como hipótese havercrescendo cosmovisiológico evolutivo entre as duas
culturas de grupo.
Este artigo se alicerçana teática do autor, com experiência de cinco anos no
Movimento Estudantil da Faculdade de Direito da USP, e de dois anos e meio no Grinvex de
São Paulo, tendo ocupado posição de liderança em ambos os contextos.
A liderança permite maior visão de conjunto sobre o grupo e as consciências
envolvidas, bem como dos problemas, dificuldades e oportunidades coletivas encontradas ao
longo do processo parapolítico característico aos grupos evolutivos.
Com base na autovivência, será feitacomparação culturológica quanto à cosmoética a
partir de fatuística selecionada.
O presente artigo se divide em 2 seções principais: I) Definições e contextos; II)
Cotejo Parapolítico.
I. DEFINIÇÕES E CONTEXTOS
Esta seçãodefine e contextualiza na autopesquisa do autor os principais conceitos

utilizados: centro acadêmico, movimento estudantil, grinvex e invéxis.
De acordo comautopesquisa1 apresentada em 2015, é assim descrita a aproximação
com a política universitária:
A seriéxis pessoal (retroegos) e os traços ligados à vaidade, à polivalência, à liderança e ao
carisma, junto ao contexto universitário, desde o primeiro ano de Faculdade levaram o autor à política
acadêmica ou movimento estudantil.(...) Inicialmente a aproximação se deu pela atração afetiva-sexual
por outra militante, mas depois de reuniões e debates com outros membros este autor considerou
ambiente propício para aprender, desenvolver habilidades e gerar mudança na realidade.
Com forte tendência ao gregarismo, e cultivando outros traços como criticidade,

intelectualidade, carência afetivo-sexual e permissividade, o autor encontrouna política
acadêmica terreno fértil para concretizar seu desejo de mudança da realidade.
A Faculdade de Direito do Largo de São Francisco foi cenário dessas vivências.

Criada em 1827, poucos anos após a proclamação da Independência, tinha a finalidade de
formação da elite política necessária à consolidação das instituições do Estado.
Passaram pelos seus bancos 12 Presidentes da República2, sendo a maioria da época
em que o país era dominado por oligarquias políticas e agrárias cafeeiras de São Paulo.
Embora o Estado brasileiro tenha tido exponencial ganho democrático, até os dias
atuais a Faculdade de Direito e a disputa pelo Centro Acadêmico são palcos privilegiados de
debate político.
A. Centro Acadêmico “XI de Agosto”
Também chamado de diretório ou grêmio estudantil, o Centro Acadêmico (CA) é a

entidade política representativa dos estudantes de determinada instituição de ensino médio ou
superior.
Fundado em 1903, na então Faculdade de Direito de São Paulo, o Centro Acadêmico
XI de Agosto é também o mais antigo e importante do país.
Além de ter sido ator essencial na fundação do Movimento Estudantil no Brasil com a
criação da UNE3, o XI de Agosto é famoso pela defesa da nacionalização do petróleo no
governo Vargas, do Estado Democrático de Direito frente à ditadura, da campanha das
“Diretas Já” e da criação da Defensoria Pública de São Paulo.
A relação estreita e promíscua com as estruturas de poder do Estado brasileiro é trafar
comum à comunidade acadêmica e jurídica da Faculdade. Em diversas situações, o próprio
CA é encarado enquanto mini-Estado, sendo mero estágio para seus quadros posteriormente
ocuparem cargos de confiança na burocracia governamental.
Em 2010, quando calouro, o autor sentiu forte autoculpa ao se deparar com o paradoxo
de pertencer à elite econômica detentora de maior acesso à universidade pública. Somada ao
desejo de mudança social, a autoculpa(posterior fator desencadeante da síndrome de
justiceiro) reforçou a tendência de participar da política estudantil.
À época, o centro de São Paulo era marcado pela especulação imobiliária
gentrificação) e por políticas higienistas, com expansão territorial da Cracolândia4em regiões
próximas à faculdade devido ao insucesso de políticas públicas5. Grande pauta do Movimento
Estudantil da Faculdade dizia respeito às severas violações dos direitos humanos sofridas pela
população em situação de rua, marginalizada por Estado e sociedade civil, com quem o

contato do autor era constante.

B. Movimento Estudantil (ME)
Movimento Estudantilé o movimento político juvenil na área da Educação no qual os

sujeitos são estudantes, e tem por finalidade causar mudanças políticas, culturais, econômicas
e sociais.
Liderado por CAs e outras organizações políticas estudantis na maior parte das
instituições de ensino brasileiras, o ME representa os interesses dos estudantes, sendo
formado por diversas ideologias políticas e classes sociais.
Influenciado pelos movimentos marxistas, comunistas e socialistas, o ME brasileiro
ganhou força política a partir das reivindicaçõessindicais dos trabalhadores e da organização
partidária na segunda metade do século XX, atingindo seu boom nos períodos ditatoriais e ao
longo da redemocratização.
Isso não quer dizer que não há ME de outras linhas ideológicas, a exemplo da extrema
direita representada pelos jovens e intelectuais do Comando de Caça aos Comunistas1ou do
recente movimento liberalEstudantes pela Liberdade.
Os principais atores do ME nas universidades públicas são parcelas da juventude com
oportunidade de cursar o ensino superior e capacidade de doar parte significativa de seutempo
para a organização política. Tal condição pressupõe um momento-chave para a vida,
envolvendo instabilidade emocional, construção de identidade, e escolhas e decisões vistas
como “definitivas”.
Com o fim majoritário de conquistar corações e mentes dos jovens para o projeto
socialista de sociedade (em tese maisfraterno e equânime que o atual), o Movimento
Estudantil brasileiro e seus partidos dirigentes se arrogam a tarefa da disputa de valores por
meio de discursos e práticas vistas como libertárias.
C.Autovivências no Movimento Estudantil
Em 2010 o autor ingressou em partido2acadêmico intitulado Fórum da Esquerda.
1
Brasil, Clarissa. As ações do Comando de Caça aos Comunistas (1968-1969). Vestígios do passado: a história
e suas fontes. IX Encontro Estadual de História. Associação Nacional de História – Seção Rio Grande do Sul –
ANPUH-RS. UFRGS, Rio Grande do Sul, 2008. 9 p.
2
Devido à tradição política, na Faculdade de Direito não há simplesmente chapas, mas partidos, grupos de
estudantes que se consolidam ao longo dos anos.
Tendo em vista a dificuldade de hegemonizarem suas pautas, consideradas

contramajoritáriasem uma faculdade dita conservadora, o partido era formado por um
“bloco” com diferentes tendências internas ligadas a partidos políticos nacionais (desde
PSTU3 ao PT4).
Em 2011, após vencer pela primeira vez a disputa pelo CA, o autor e outras conscins
romperam com o partido por divergências políticas e pessoais relacionadas a disputas
internas. Além disso, diversas práticas demonstravam sinais de degradação moral na cultura
política do grupo. Eis dois exemplos ilustrativos, em ordem alfabética:
1.Brasília. Viagem a Brasília feita pela direção partidária com o fim escuso de obter
influência e interlocução entre o centro acadêmico e a cúpula do poder nacional (Governo
Lula). Ao voltarem, um relatório foi entregue descrevendo todas as reuniões com políticos do
Executivo e Legislativo; eram comuns frases como “você tem que se aproximar de fulano, ele
pode te dar muitas oportunidades”.
2. Festas.As festas universitárias eram consideradas locais privilegiados
paracooptação de novos militantes. Ligações políticas eram feitas a partir de carências
afetivas e sexuais da juventude universitária.
No início de 2013, apesar de já ter desencadeado a abertura do parapsiquismo5, o autor

voltou à política. Ao lado de amigos sustentou a fundação de outro coletivo sob o discurso de
que seria projeto de maior “maturidade política”. Com tendência de esquerda democrática
surgiu o chamado Coletivo Contraponto6.
Principiologicamenteforte em sua criação, passando alguns anos o Contraponto
também demonstrou o problema típico do materialismo de desconsiderar a moralidade para
atingir seus objetivos de busca pelo poder, criando facções internas fratricidas.
Intelectualidade e megalomania eram traços predominantes no grupo.
A tentativa de conciliar vida política no ME com vivência parapsíquica levou o autor a
profundo autoconflito e reciclagem em processo descrito em outro artigo7.
A síntese darecin é a superação do paradigma materialista a partir da compreensão de
3
PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado. Partido revolucionário de extrema esquerda.
4
PT – Partido dos Trabalhadores. Partido de massas social democrata.
5
O retorno das parapercepções se deu inicialmente em grupo de teatro da faculdade, em que havia exercícios
bioenergéticos. Posteriormente, o uso de Ayahuasca fez com que procurasse a Conscienciologia, com CIP feito
em janeiro de 2013.
6
Coletivo Contraponto.Blog do Coletivo Contraponto – Direito USP. Blog. Disponível em:
<http://ccontraponto.blogspot.com.br/>. Acesso em 08/04/2016.
7
Moreno, Igor. Inversão Etiológica: recin desencadeante da invéxis.op. Cit.
que o paradigma consciencial abarca diversas outras realidades além da intrafísica. E por
meio do aprofundamento da vivência multidimensional, percebe-se o intrafísicoenquanto
simples efeitoda pensenidadeconsciencial.
Visto que a atuação política do autor se baseava na filosofia materialista, qualquer
rompimento com esta lógica representaria profunda alteração nas bases de entendimento da
realidade material, e, consequentemente, de como se daria não só a reprodução da vida, mas
todo o processo político na matéria (e fora dela).
A recuperação de consintermissivos ocorreu acompanhada das vivências no ME.
Embora tenha iniciado o voluntariado no IIPC8 em agosto de 2013, em outubro do mesmo ano
o coletivo do autor venceu as eleições para o Centro Acadêmico, cuja administração perdurou
até o final de 20149.
No ano de 2014, duas viagens à Cognópolis intensificaram o autoconflito, pois ao
mesmo tempo em que já havia se comprometido e se posicionado com aplicação da técnica da
invéxis, este autor estava imerso em contexto que incentivava diversas imaturidades juvenis e
antinvexológicas. Havia dissonância cognitiva entre o pensar e o agir ao longo de todo o ano.
Embora resoluto em sair da política acadêmica, como o cargo implicava em diversas
responsabilidades financeiras, jurídicas10 e grupocármicas, o autor aguardou até o final do
mandato para manifestar a maxidissidência ideológica.
Por outro lado, a participação no Grinvex-SPnesse meio tempo serviu de aporte
imprescindível para o aprofundamento da autopesquisa e a superação dos autoconflitos.
D. Grinvex
Grinvex11 é a equipe de pesquisa invexológica vinculada à Associação Internacional

de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS), reunida periodicamente para o aprofundamento nos
estudos da técnica da invéxis, objetivando a interassistência através da tares na produção de
gescons grupais e pessoais.
8
IIPC – Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia
9
Migalhas.XI de Agosto realiza pleito para nova diretoria. Quinta-feira, 24 de outubro de 2013.
Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI188923,11049-
XI+de+Agosto+realiza+eleicoes+para+nova+diretoria>. Acessado em 08/04/2016.
10
Toledo, Luis Fernando. Dívida milionária ameaça as atividades do XI de Agosto.O Estado de S.
Paulo. 13 de abril de 2015. Disponível em: <http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,divida-
milionaria-ameaca-as-atividades-do-xi-de-agosto,1668642>. Acesso em 08/04/2016.
11
André, Thiago. Verbete Grinvex. In: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da Conscienciologia; op. Cit.

Inversão existencial (ou invéxis) é a técnica de planejamento máximo da vida humana

desde a juventude em prol da interassistencialidadetarística.
Fundamentada no paradigma consciencial, visa o cumprimento retilíneo da
programação existencial, sem influência de dogmas, sacralizações, misticismos, coleiras do
ego ou quaisquer realidades castradoras da liberdade da conscin.
Pelos estudos da Invexologia, partidos políticos e grêmios estudantis são coleiras do
ego na medida em que diminuem as possibilidades de livre manifestação da conscin, e,
consequentemente, a própria realização proexológica e gesconológica. Segundo Vieira 12, o
aplicante da invéxis “independe de quaisquer doutrinas ou partidos humanos, repressivos,
sectários”.
Técnica libertária, a invéxis pressupõe a vivência coerente com o paradigma
consciencial e os princípios e valores pessoais do jovem intermissivista.
Ponto de virada, a dissidência do ME e da política materialista representou não só
maior coerência com a invéxis, mas abertura parapolítica à vivência cosmoética e à
compreensão das relações interconscienciais universais.
II. COTEJO PARAPOLÍTICO
O cotejo parapolítico é o exame das particularidades de duas ou mais culturas políticas

ou parapolíticasdiferentes, determinando semelhanças, diferenças ou relações, tendo como
critérios os princípios paradireitológicos, a Cosmoética e o Universalismo.
AParapoliticologia13é a especialidade da Conscienciologia dedicada ao estudo das
articulações multidimensionais, visando ao gerenciamento dos grupos evolutivos por meio da
liderança do epicon na ação de integrar consciências minipeças, com intuito de realizar as
proéxis individuais e grupais. É subcampo científico da Parassociologia.
O principal critério para a atuação parapolítica lúcida é a Cosmoética, e uma das
formas de analisar a cosmoeticidade é a comparação entre diferentes culturas.
12
Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio
de Janeiro, RJ; 1994; página 699.
13
Conscienciopédia. Verbete “Parapoliticologia” Disponível em:
<http://pt.conscienciopedia.org/index.php/Parapoliticologia>. Acesso em 15/04/2016.
A Culturologia14estuda o conjunto de manifestações pensênicas de um grupo de

consciências, em determinada época e local, expressas por meio de costumes, hábitos, padrões
comportamentais, ethos, práticas, valores, ideais estéticos, crenças e conhecimentos
acumulados.
Esta ciência servirá de abordagem metodológica para a comparação holopensênica
quanto à cosmoética das duas culturas de grupo vinculadas ao contexto da juventude. Quanto
mais abrangente a cosmovisão grupal, maior a cosmoeticidade e a evolutividade de suas
práticas.
Neste cotejo específico há enfoque nas diferenças cosmoéticasentre as duas culturas de
grupo.A comparação será feita por meio de coletânea de tipos ideais e de exemplos de
experiências estabelecidos a partir da teática do autor.
As práticas descritas não foram vistas em um mesmo momento e nem entre as mesmas
conscins. Especialmente quanto ao ME, cada grupoé complexo,singular, e cultiva lógica
própria de funcionamento, de formação intelectual e de atuação na mesologia.
Tal diversidade, contudo, não descaracteriza a cosmovisão materialista compartilhada
por todo o ME nos dias atuais. Independente de ideologias políticas e econômicas, a
influência do paradigma fisicalista hegemônico é determinante, ainda que o grupo não tenha
influência marxista ou materialista histórica.
Em ordem lógica, eis 15variáveis para o cotejo parapolítico entre ME egrinvex:
01. Quanto à moralidade
ME:cultivo da amoralidade; fins justificando meios; policiamento moralista de
comportamentos, desrespeitando individualidades; negação da moral na
política;exemplo:venda de álcool e promoção de festas para atingir fins ideológicos.
Grinvex:cultivo da autocosmoética; fins e meios pautados pelo melhor para todos;
compreensão dos comportamentos, respeitando individualidades; exemplo:escrita de artigo
sobre lucidez gerando posicionamentos e saída do grinvex de quem tinha álcool ou tabaco
como valores.
02. Quanto à natureza da mudança
ME:cultivo da mudança externa;problemas da humanidade causados pela estrutura do
sistema produtivo; revolução socialista como solução de mudança estrutural; indivíduo
enquanto produto da sociedade;exemplo:não frequentar aulas da faculdade com justificativa
14
Adaptação do verbete “cultura”.Conscienciopédia. Verbete “Cultura”. Disponível em:
<http://pt.conscienciopedia.org/index.php/Cultura>. Visualizado em 26/03/2016.

naestrutura falha do sistema educacional.

Grinvex:cultivo da mudança interna; problemas da humanidade causados pelo nível
médio deconsciencialidade do planeta; recin como solução de mudança estrutural por meio da
vontade e da intencionalidade; socin e sociex enquanto produtos das consciências;
Reurbex;exemplo:comprometimento de recingrupal com Código Grupal de Cosmoética
(CGC).
03. Quanto à interatividade
ME:cultivo da competição; fratricídio; disputa pelo CAfora do partido e por cargos
dentro do partido; lógicaganha-perde;equipex de guias-cegos e assediadores; exemplo:ex-
membros minoritários criando outros grupos (feudos particulares).
Grinvex:cultivo da cooperação; fraternismo; sinergismodos grinvexesno planeta;
inversores e grinvexes maduros sendo exemplos perante os demais; lógicaganha-ganha;
interação lúcida com a equipex de amparadores; exemplo:amizade enquanto valor evolutivo
do grinvex.
04. Quanto à egologia
ME:cultivo da defesa do ego (MDE); carreirismo; intelectualidade se sobrepondo à
autocrítica; prestígio da autoimagem construída como valor político; exemplo:falas
valorizadas por motivos egoicos (fogueira das vaidades).
Grinvex:cultivo do egocídio; identificação mútua de MDEs; autocrítica se sobrepondo
à intelectualidade; anonimato como valor parapolítico;exemplo:fala para quem tem
dificuldade de autoexposição;valorização da escuta ativa e da empatia.
05. Quanto à liderança
ME:cultivo da autocracia e da plutocracia; discurso dehorizontalismo radical servindo
para esconder lideranças sub-reptícias; exemplos:manobras, conluios e blocos antes das
votações;“cartas marcadas”.
Grinvex:cultivo da lucidocracia e da democracia; experimentos de liderança
compartilhada pressupondo poder de fala e escolha;holomaturidade como critério de
liderança; exercício da parapolítica; exemplo:eleição de nova coordenação em conversa
aberta e livre; articulação cosmoética visandodesassédio grupal.
06. Quanto à criticidade
ME:cultivo da heterocrítica;heterorresponsabilização advinda da noção materialista de
os problemas terem fonte extraconsciencial; síndrome do justiceiro;exemplo:crença de estar
no contrafluxo da sociedade por defender direitos de minorias e parcelas excluídas da
população, mas sem verbação nem efetividade, retroalimentando imaturidades sociais.
Grinvex:cultivo da autocrítica;autorresponsabilização advinda da noção

multidimensional de os problemas terem causa intraconsciencial; exemplo:hipótese de estar
no contrafluxo da socin patológica por promover reciclagens das imaturidades sociais.
07. Quanto à holossomática
ME:cultivo da anti-holossomática; desconhecimentoda estrutura e funcionamento do
holossoma; influência do subcérebro abdominal e do porão consciencial; exemplos:uso de
drogas;exaustão do corpo até o limite para não perder timming (panfletagens e
mobilizações); sedução sexochacral para fins políticos.
Grinvex: cultivo da saúde integral; autoconscientização holossomáticaenquanto
ferramenta; autodomínio do subcérebro abdominal ereciclagem do porão consciencial;
exemplos:evitação de drogas; valorização da proéxis no autocuidado.
08. Quanto à pacificidade
ME: cultivo da violência; agressões mútuas; clima tenso nas reuniões; violência
enquanto meio legítimo; belicismo no trato com adversários e com divergências no
grupo;incentivo à violência dos oprimidos contra a violência dos opressores;exemplos:defesa
de guerrilhas armadas; gritos e palmas para chamar atenção durante reunião entrópica;
“ênfase” às ideias pelo aumento do tom de voz e dedos em riste.
Grinvex: cultivo da pacifismologia;agressões pensênicas identificadas e evitadas;
violência enquanto meio ilegítimo;binômio admiração-discordâncianas divergências;
incentivo à assistência das vítimas aos próprios algozes do passado; exemplos:domínio de
campo pelos epicentros sanando a entropia das reuniões; verbação e assistencialidade como
critérios avaliadores das ideias em debate.
09. Quanto à abrangência
ME: cultivo do sectarismo; impedimento da assistência por rótulos e preconceitos;
lógicanós-eles;temporalidade dopoderintrafísico;tribalismos, tatuagens e estigmas
identitários;exemplos:dissidentes vistos como inimigos; criação de apelidos e músicas para
estigmatização negativa de adversários (heterassédio).
Grinvex:cultivo do universalismo; evitação de rótulos, preconceitos e prejulgamentos;
evitaçãode apriorismos; acolhimento universalista com evitação de tatuagens eestigmas
identitários; exemplos:dissidentes vistos enquanto compassageiros evolutivos.
10. Quanto à organização
ME:cultivo da organização heteroimposta; método organizativo burocrático e
disfuncional; tendência ao atraso revelando dispersão consciencial e ansiosismo;
exemplo:desorganização das áreas da vida pela dedicação total ao partido.
Grinvex:cultivo da autorganização sinérgica à organização grupal;método

organizativo adaptativo; tendência à pontualidade; organização grupalcomo resultado da
autorganização dos membros;sinergismo equipin-equipex; exemplo:uso da organização
grupal como otimizadora do maxiplanejamentoinvexológico.
11. Quanto à seletividade
ME:cultivo da promiscuidade política e sexual; troca de favores, negocinhos, e
acumpliciamentos entre ações corruptas e corruptoras no “futuro profissional”; incentivo à
carência afetiva e à permissividade, afrouxando posicionamentos e desrespeitando valores
pessoais;exemplo:superficialidadedas múltiplas relações priorizadas, dificultando relações
com a família; pseudoliberdade sexual-afetiva dentro do partido.
Grinvex:cultivo da seletividade; uso doprincípiodo isso não é para mim na juventude;
inflexibilidade nos fundamentos técnicos da invéxis; autoconsciência sobre as próprias
carências e a forma mais cosmoética de saná-las, respeitando os valores pessoais;
exemplo:desrepressão máxima pelo aprofundamento em relação afetivo-sexual objetivando
dupla evolutiva; duplismo como primeiro grinvex do inversor.
12. Quanto à autonomia
ME:cultivo da dependência; apego emocional a pessoas e ideias; dependência
intelectual a líderes nas formações políticas; constrangimento pela autoculpa forçando
permanência no grupo; aprofundamento de interprisões;exemplo:predomínio de militantes
dependentes financeiramente dos pais pela desvalorização do próprio trabalho.
Grinvex:cultivo da autonomiaconsciencial; profilaxia de apegos; compreensão de
ninguém perder ninguém; afrouxamento de interprisões pela assistência; respeito ao livre
arbítrio alheio;exemplo:planejamento para saída da casa dos pais e para independência
financeira pela valorização do próprio trabalho.
13. Quanto à transparência
ME:cultivo do escondimento; sorrisos amarelos; falsas amizades; repressão
deautovalores diante da necessidade de agradar grupo e possíveis eleitores; dissimulação no
convencimento; fraudes eleitorais; factoides;exemplo: inserção de militantes em outros
grupos para fazer “entrismo” (infiltração para cooptação).
Grinvex:cultivo da glasnost; sorrisos sinceros perante conquistas; parapsiquismo
impossibilitando escondimento; autenticidade demonstrando coerência entre valor,verbo e
ação;desassédio grupal pela transparência; exemplo:auto e heteroconflitos expostos nos
balanços interassistenciais das reuniões.
14. Quanto à assistencialidade
ME:cultivo da assedialidade;interesse em convencer; pensamentos e falas nomal dos

outros evocando assédio de função de megassediadores;arrastões extrafísicos de baladas e
cervejadas; drenagem energética devido à ignorância quanto ao EV; exemplos:acidentes de
percurso; melin e depressão entre militantes.
Grinvex:cultivo da assistencialidade; busca da ortopensenidade evocando amparo de
função de Evoluciólogos e Serenões; tares entre membros qualificando a equipin para o
trabalho além-grinvex; domínio do EV visando amegameta da desperticidade;
exemplos:profilaxia de acidentes de percurso com o lucidograma15; microcompléxis no dia a
dia gesconogênico.
15. Quanto à mentalsomaticidade
ME:cultivo do psicossoma; emocionalismo e dramatização; incentivo aoespírito de
manada e à polarização política dasmassas; discurso simples e quantitativo com intenção de
atingir maiorias políticas;exemplo:racionalizações nas autojustificativas evidenciando uso do
cérebro e do paracérebro.
Grinvex:cultivo do mentalsoma; cosmovisão e sobrepairamento; incentivo ao senso-
crítico alheio; discurso científico e qualitativo com intenção de construir conhecimento
válido; grinvex como célula da revolução paracientífica;exemplo:descoincidência mental
durante as reuniões facilitada pelo campo e pelos amparadores.
Eis tabela, na mesma ordem, os 15 itens do cotejo acima:
Nº Grinvex Movimento Estudantil

01 Autocosmoeticidade Imoralidade
02 Mudança interna Mudança externa
03 Cooperação Competição
04 Dissolução do ego Defesa do ego
05 Liderança interassistencial Autocracia
06 Autocrítica Heterocrítica
07 Saúde holossomática Anti-holossomática
08 Pacifismo Belicismo
09 Universalismo Sectarismo
10 Autorganização sinérgica Organização heterimposta
11 Seletividade Promiscuidade
12 Autonomia Dependência
13 Glasnost Escondimento
14 Assistencialidade Assedialidade
15 Mentalsoma Psicossoma
Tabela 1 – Cotejo Parapolítico entre Grinvex e Movimento Estudantil
15
Técnica desenvolvida pelo Grinvex-SP que visa à aferição da variação de lucidez na vigília física ordinária e
aos consequentes manutenção e aumento da hiperacuidade.
A descrição de fatuística referente às vivências no Movimento Estudantil e no grinvex

descreve crescendo evolutivo do autor desencadeado pela recuperação de lucidez
intermissiva.
Embora possa ser vista como negativa, a participação no Movimento Estudantil
propiciou a emersão de diversos trafores que posteriormente embasaram o conhecimento da
Parapoliticologia e as experiências no grinvex. Na evolução, nada se desperdiça.
As evidentes diferenças entre os holopensenes analisados decorrem da cosmovisão
adotada pelos grupos que as produzem. Cosmovisão: medida evolutiva.
Para a conclusão, eis, em ordem lógica, 8proposições que compõem os argumentos
finais deste artigo:
1. Uma cultura que tem somente a dimensão intrafísica como realidade verificável é
mais limitada em suas ações e potencialidades frente à outra cultura que tem como realidade
verificável as diferentes dimensões da consciência. Isso demarcará distintas perspectivas de
evolução pessoal e cultural.
2. Esta análise fundamenta a seguinte hipótese: a cultura grinvexológica possui
cosmovisão mais ampla e, por isso, maior evolutividade em relação à do Movimento
Estudantil. Tal fato é especialmente importante aos estudiosos e aos interessados na aplicação
da invéxis, líderes interassistenciais potenciais.
3. A juventude sempre cumpriu papel relevante na História, organizando-se e
defendendo direitos sociais, políticos, econômicos ou culturais.16 Transformando a realidade
intrafísica e contribuindo ativamente na construção de um mundo melhor.
4. Porém no contexto da invéxis, ver a mudança somente pela óptica intrafísica se
torna algo pequeno demais em comparação com a potencialidade das recins e da reurbex,
estas sim, eficientes fontes de mudança. Evolução social demanda evolução consciencial.
5. O Movimento Estudantil, tal como se constitui atualmente, deve ser evitação da
invéxis devido às inúmeras possibilidades de assédio e às restrições à liberdade proéxica
advindos da cultura materialista. Invéxis demanda profilaxia de imaturidades.
16
Instituto Sou da Paz.O movimento estudantil na história do Brasil. Mundo Jovem, PUC-RS.
Disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/gremio-estudantil/o-movimento-estudantil-na-
historia-do-brasil>. Acesso em 08/04/2016.

6. Por meio da autoverbaçãoteática, paradoxalmente os grinvexes cumprem de modo

muito mais eficaz a finalidade17 do Movimento Estudantil de implantação do fraternismo e da
justiça na Terra. Cosmoética demanda coerência.
7. Ante a política terrena, ainda restrita a microinteresses do ego, aos intermissivistas e
inversores importa priorizar o estudo da Parapoliticologia para a qualificação técnica das
relações interconscienciais harmônicas e cosmoéticas. Parapolítica: inteligência evolutiva.
8. E o grinvex é o melhor lugar para esse aprendizado.
CÉLULASIMPRESCINDÍVEIS AO FUTURO ESTADO MUNDIAL

COSMOÉTICO,OSGRINVEXES CATALISAM O PROCESSO
PARAPOLÍTICODE MUDANÇA HOLOPENSÊNICA PLANETÁRIA
COMA FORMAÇÃO DE MINIPEÇAS INTERASSISTENCIAIS.
NOTAS
1. Moreno, Igor. Inversão Etiológica: recin desencadeante da invéxis. Artigo. Simpósio do

Grinvex 2015. Porto Alegre: 2015. 16 págs.
2. USP. Conheça os presidentes do Brasil que estudaram na USP. Redação. Disponível em:
<http://www5.usp.br/1704/conheca-os-presidentes-do-brasil-que-estudaram-na-usp/> Acesso.
3. UNE – União Nacional dos Estudantes. Entidade representativa máxima do movimento
estudantil brasileiro.
4. A famigerada denominação desse bolsão de pobreza e marginalidade social decorre do
crack, droga (dentre outras) utilizada a céu aberto pela população em situação de rua e de
vulnerabilidade social da região. A presença perene de traficantes e de viciados transformou a
Cracolândia em um símbolo de degradação humana e urbana. Ver Rizek, Cibele Saliba. Intervenções
urbanas recentes na cidade de São Paulo: processos, agentes, resultados, 2011.
5. Referência ao fracassado projeto da Nova Luz.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA
1. Brasil, Clarissa. As ações do Comando de Caça aos Comunistas (1968-1969). Vestígios do

passado: a história e suas fontes. IX Encontro Estadual de História. Associação Nacional de
História – Seção Rio Grande do Sul – ANPUH-RS. UFRGS, Rio Grande do Sul, 2008. 9
páginas.
2. Catani, Afrânio Mendes; Gilioli, Renato de Souza Porto. Culturas Juvenis: múltiplos olhares.
São Paulo: Editora UNESP, 2008. (Paradidáticos. Série Cultura) pp. 70 a 76
3. Moreno, Igor. Inversão Etiológica: recin desencadeante da invéxis. Artigo. Simpósio do
Grinvex 2015. Porto Alegre: 2015. 16 págs.
4. Moreno, Igor. O pit-stop da nave: um primeiro – e necessário – balanço crítico. Tese para
17
Ainda serão necessários estudos comparativos da deontologia política deduzida das filosofias materialista e
multidimensional. Contudo, o observador (ou observadora) perspicaz admite diferenças substantivas a respeito
das prioridades parapolíticas de cada premissa. Um exemplo é a bandeira do igualitarismo material, que toma
forma completamente diversa dentro do paradigma consciencial.
debate no I Congresso Interno do Coletivo Contraponto. Circulação restrita aos membros do

coletivo. São Paulo, 2013. 26 páginas.
5. Nonato, Alexandre. Parapolítica e AutogovernabilidadeConsciencial. Revista Conscientia,
10(4): 334-341, out./dez., Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da
Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2006.
6. Nonato, Alexandre; Zaslavsky, Alexandre; Colpo, Filipe; Amaral, Flávio; &Muradás,
Silvia; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude;
pref. Waldo Vieira; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 75 a
217.
7. Oliveira, Nara; Santos, Everton. Inversão Mesológica. Revista Conscientia, 10(2): 201-209,
abr./jun., Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia
(CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2006.
8. Pereira, Jayme; Princípios do Estado Mundial Cosmoético; 1ª Edição. Editares; Foz do
Iguaçu, PR; 2011; página 155 e 156.
9. Rizek, Cibele Saliba. Intervenções urbanas recentes na cidade de São Paulo: processos,
agentes, resultados. In: Cabanes, Robert; Georges, Isabel; Rizek, Cibele Saliba& Telles, Vera
da Silva. (orgs.) Saídas de emergência: ganhar/perder a vida na periferia de São Paulo. São
Paulo: Boitempo, 2011.
10. Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da Conscienciologia;revisores Equipe de Revisores do
Holociclo – CEAEC; 772 p.; 80 abrevs.; 1 CD-ROM; 240 contrapontos; Associação
Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação
Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013; Verbetes
consultados:AutoconflitoInvexológico; Autoconscientização Multidimensional; Código
Pessoal de Cosmoética; Consciência Cosmoética; Cosmoética; Cultura Invexológica; Efeito
da autosseriexalidade; Grinvex; Inteligência Evolutiva; Interdependência Evolutiva;
Interprisiologia; Lei de Causa e Efeito; MaterpenseneParadireitológico;
Multidimensionalidade Consciencial; Paradireitologia; Parepistemologia; Princípio do
Exemplarismo Pessoal; Recin; Senso Universalista.
11. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; Instituto Internacional de
Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 699 e 715.
12. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; Volume II. 1ªEdição. Editares; Foz do Iguaçu, PR;
2014; página 678.
WEBGRAFIA ESPECÍFICA
1. Coletivo Contraponto.Blog do Coletivo Contraponto – Direito USP. Blog. Disponível em:

<http://ccontraponto.blogspot.com.br/>. Acesso em 08/04/2016.
2. Conscienciopédia. Verbete “Cultura”. Disponível em:
<http://pt.conscienciopedia.org/index.php/Cultura>. Visualizado em 26/03/2016.
3. Conscienciopédia. Verbete “Parapoliticologia”. Disponível em:
<http://pt.conscienciopedia.org/index.php/Parapoliticologia>. Visualizado em 26/03/2016.
4. De Lima, Eduardo Sales. Em crise, estudantes só se articulam em pautas efêmeras.
Entrevista com Carlos Henrique MetidieriMenegozzo, por Eduarso Sales de Lima. Disponível
em: <https://uspcaf.files.wordpress.com/2011/06/entrevista-com-carlos-menegozzo.pdf>.
Acesso em 08/04/2016.
5. Folha de São Paulo.Centro Acadêmico de Direito da USP quer perdão de dívida de R$ 4
milhões. Caderno Educação. 13/04/2015. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/04/1616152-centro-academico-de-direito-da-
usp-quer-perdao-de-divida-de-r-4-milhoes.shtml>. Acesso em 08/04/2016.
6. Folha de São Paulo.Tradicional festa da USP, Peruada reúne 2000 pessoas no centro de
SP. Caderno Cotidiano. São Paulo: 17/10/2014. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/10/1534033-festa-da-usp-complica-o-transito-
no-centro-de-sao-paulo.shtml>. Acesso em 08/04/2016.
7. Instituto Sou da Paz.O movimento estudantil na história do Brasil. Mundo Jovem, PUC-RS.

Disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/gremio-estudantil/o-movimento-estudantil-

na-historia-do-brasil>. Acesso em 08/04/2016.
8. Menegozzo, Carlos Henrique. Nova classe trabalhadora e o movimento estudantil. Revista
Teoria e Debate. Edição 121. 10 de fevereiro de 2014. Disponível em:
<http://www.teoriaedebate.org.br/materias/nacional/nova-classe-trabalhadora-e-o-movimento-
estudantil?page=full>. Acesso em 08/04/2016.
9. Migalhas.XI de Agosto realiza pleito para nova diretoria. Quinta-feira, 24 de outubro de
2013. Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI188923,11049-
XI+de+Agosto+realiza+eleicoes+para+nova+diretoria>. Acessado em 08/04/2016.
10. Roman, Clara. Dividido em guetos, movimento estudantil enfrenta radicalismos. Revista
Carta Capital. Publicado em 07/11/2011. Disponível em:
<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/dividido-em-tribos-movimento-estudantil-
enfrenta-radicalismos>. Acesso em 08/04/2016.
11. Toledo, Luis Fernando. Dívida milionária ameaça as atividades do XI de Agosto.O Estado
de S. Paulo. 13 de abril de 2015. Disponível em:
<http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,divida-milionaria-ameaca-as-atividades-do-xi-
de-agosto,1668642>. Acesso em 08/04/2016.
12. USP.Conheça os presidentes do Brasil que estudaram na USP. Redação. Disponível em:
<http://www5.usp.br/1704/conheca-os-presidentes-do-brasil-que-estudaram-na-usp/>.
Acessado em 08/04/2016.
13. Wikipédia. Verbete “Studentactivism”. Versão em inglês. Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/Student_activism>. Visualizado em 15/04/2016.

TRAFORISMO E INVERSÃO EXISTENCIAL
TRAFORES E PRECOCIDADE: TÉCNICAS PARA

IDENTIFICAÇÃO, APLICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS
TALENTOS EVOLUTIVOS NA INVÉXIS
STRONG TRAITS AND PRECOCITY: TECHNIQUES FOR THE IDENTIFICATION, IMPLEMENTATION AND
QUALIFICATION OF EVOLUTIONARY TALENTS IN EXISTENTIAL INVERSION
Diego Lopes *
* Graduado em Jornalismo; pós-graduado em Marketing. Representante comercial.

Voluntário da ASSINVÉXIS. Integrante do Grinvex-Curitiba.
diego.dlslopes@gmail.com
Palavras-chave Resumo. O presente artigo propõe metodologia para a identificação,

Invéxis; aplicação e qualificação precoce dos trafores apoiada na técnica da inversão
Trafor; existencial. O trabalho apresenta a relação estreita entre trafores e invéxis, as
Talentos; características dos traços-força, fatores dificultadores da identificação e

aplicação dos talentos evolutivos pessoais, com base em pesquisa
Traforismo;
bibliográfica especializada e nas autovivências do pesquisador.
Identificação;
Qualificação;
Abstract.This paper proposes a methodology for the identification,
Precocidade.
implementation and early qualification of strong traits supported on the
existential inversion technique. The article presents the close relationship
Keywords between strong traits and existential inversion, the characteristics of the
Existential inversion; strong traits, the complicating factors of identification and application of
Strong trait; personal evolutionary talents, everything based on specialized literature and
Talent; the researcher’s self-experiences.
Traforismo;
Identification;
Qualification;
Precocity.
LOPES, Diego. Trafores e Precocidade: Técnicas para Identificação, Aplicação e Qualificação dos
Talentos Evolutivos.
INTRODUÇÃO
Invéxis. O inversão existencial busca antecipar conquistas evolutivas no intuito de

otimizar ao máximo o cumprimento da proéxis. A identificação, aplicação e qualificação dos
autotrafores são antecipações prioritárias na aplicação da invéxis.
Jovens. Contudo, é notável a dificuldade dos jovens em perceber e descrever os
próprios talentos. Estas dificuldades decorrem de fatores próprios da juventude a serem
explicitados ao longo da pesquisa.
Cognição. Aquilo que não compreendemos, dificilmente dominamos. A presente
pesquisa apresenta aos inversores técnicas para identificar, aplicar e qualificar o traço-força
através da compreensão teórico-prática.
Objetivo.O objetivo da pesquisa é oferecer aos inversores existenciais ferramentas e
reflexões capazes de auxiliá-los na recuperação de cons necessária à reconquista dos trafores
já desenvolvidos em outras vidas, além de apoiá-los na conquista de neotrafores.
Metodologia. A metodologia utilizada na pesquisa consiste no estudo das vivências
pessoais do autor, leitura de bibliografia especializada, e autorreflexão sobre as informações
levantadas.
Estrutura. O artigo está dividido em duas seções. Primeiramente é apresentada a
relação entre a inversão existencial e a vivência precoce de trafores, e as principais
características dos traços-força. Em seguida são propostas técnicas para a identificação,
aplicação e qualificação dos trafores.
I. TRAFOR PRECOCE E INVÉXIS
Invéxis. A técnica da inversão existencial é aplicada pela conscin jovem, notadamente

antes dos 26 anos de idade, através de planejamento amplo da vida, objetivando a realização
da programação existencial (NONATO, p. 22, 2011).
Megagescon. A proéxis da conscin intermissivista, inversor ou não, envolve tarefas
assistenciais específicas, a materialização de gestações conscienciais e da megagescon
pessoal.
Trafores. Tal trabalho assistencial depende do uso ostensivo dos próprios trafores, e a
realização da autoproéxis exige a aplicação dos talentos até o limite da capacidade pessoal, e
além desse limite.
Singularidade. Cada consciência possui conjunto muito particular de traços-força, e

extrai deles resultados evolutivos de forma singular. Esta singularidade compõe a identidade
interassistencial pessoal.
Antecipação. Antecipar a formação desta identidade, alinhando talentos evolutivos à
interassistência, está entre os objetivos almejados pelo inversor. Para isso, vale a pena
perguntar: para qual trabalho assistencial sou realmente bom, talentoso, fora de série?
Maxiplanejamento. O conjunto de traços-força do inversor existencial são
ferramentas de trabalho. Sem conhecer tais ferramentas, não é possível confeccionar o
maxiplanejamento invexológico a nível técnico-preparatório, ou profissional-executivo
(COLPO, 2011, p. 427). A vivência do traforismo é passo inicial na aplicação da invéxis.
Traforismo. “O traforismo é a conduta pessoal calcada nas habilidades e predicados
próprios, no qualos traços-força básicos predominam sobre os traços-fardo” (TELES, 2003, p.
164). O inversor vivencia o traforismo de modo precoce quando busca, antecipadamente,
pautar a manifestação cotidiana e os objetivos de vida com base nos autotrafores.
1. O TRAFOR E SUAS CARACTERÍSTICAS
Definição. Segundo Vieira (1994, p. 447), “o trafor é o traço-força da conscin, capaz

de impulsioná-la no caminho da evolução autoconsciente”. É a capacidade ou genialidade
evolutiva da consciência.
Sinônimo. As autovivências acumuladas pela consciência são o principal insumo para
a formação e aquisição do trafor. A consciência repete determinada ação, e, com o somatório
de experiências, melhora o autodesempenho a partir do aprendizado empírico. Deste modo, o
trafor é comumente tratado como sendo sinônimo de habilidade, capacidade ou aptidão.
Diferenciação. Contudo, é importante diferenciar o trafor da habilidade pura e
simples. Possuir certa capacidade não é garantia de evolução para a consciência, pois, em
relação ao emprego e respectivos efeitos, os talentos humanos são neutros, ou seja, podem ser
aplicados de modo cosmoético ou anticosmoético.
Talento. Eis três exemplos, com base na tridotação consciencial, de talentos utilizados
de maneira pró-evolutiva e antievolutiva:
01. Comunicabilidade.
Proevolutiva: o uso da comunicabilidade para o esclarecimento.
Antievolutiva: as lavagens cerebrais impulsionadas pelo líder anticosmoético.
02. Intelectualidade.
Proevolutiva: a intelectualidade capaz de levar à descoberta da cura de doença.

Antievolutiva: a intelectualidade empregada para a invenção de tecnologias militares.
03. Parapsiquismo.
Proevolutivo: o parapsiquismo autesclarecedor; a assistência por meio da tenepes.
Antievolutivo: o parapsiquismo utilizado para ludibriar; as seduções sexochacrais
anticosmoéticas.
Qualidade. A principal qualidade determinadora do talento enquanto trafor é a

cosmoética, expressada na seguinte máxima:
“TRAFOR: TALENTO COSMOÉTICO”.

(Vieira, 2014, p. 1.638)
Anticosmoética. Não existem trafores anticosmoéticos. Se determinado talento é

empregado de modo mal-intencionado, ainda não é trafor.
Dissecção. Os trafores têm características universais próprias, identificáveis através da
análise de sua manifestação. Através da dissecção destas características, o inversor pode
compreender melhor o trafor.
Desempenho. O trafor é, em última análise, o desempenho da consciência, ou seja, é a
capacidade de a consciência realizar algo, ou alguma ação. Os componentes do trafor são os
elementos envolvidos neste desempenho.
Características. Eis, listagem de 6 características dos traços-força, observadas pelo
autor no autodesempenho traforistas:
01. Pensene. O pensene é a base da manifestação da consciência. Sendo o trafor um
tipo de manifestação consciencial, se presume: o trafor constitui padrão pensênico (TELES,
2003, p. 165).
Aquisição. Por ser padrão recorrente de atuação, o trafor adquirido é fruto de
determinado padrão pensênico incorporado pela consciência na autopensenidade.
02. Resposta. A necessidade de desenvolver trafor específico surge a partir dos
estímulos recebidos pela consciência ao lidar com o universo intra e interconsciencial. O
trafor é mecanismo de resposta às necessidades da vida social, intraconsciencial e
holossomática.
03. Experiência. A aquisição de trafor acontece através do acúmulo de experiências

que acontecem na interação da consciência consigo mesma, com o holossoma e, através deste,
com as demais consciências e o ambiente.
04. Parassinapse. As experiências da vida intrafísica desencadeiam a formação de
redes sinápticas no cérebro físico, resultado do aprendizado e registro das vivências
adquiridas (BUCKINGHAM, 2008, p. 55). O aprendizado por sua vez é registrado no
paracérebro através da formação de parassinapses, garantindo a herança paragenética dos
talentos conquistados em vidas pregressas.
05. Função. A função de determinado trafor diz respeito a sua serventia e o efeito que
se espera de sua aplicação. Para qual ação este trafor é a ferramenta de trabalho adequada?
06. Satisfação. Atuar com base nos próprios trafores é atitude inteligente capaz de
gerar alegria e satisfação. Os seres humanos sentem a necessidade de serem úteis, de terem os
potenciais utilizados em benefício próprio e das demais pessoas (BUCKINGHAM, 2008, p.
80).
2. DIFICULTADORES NA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE TRAFORES
Autopercepção. A dificuldade em identificar os próprios talentos é comum a várias

pessoas e está ligada, entre outros fatores, à falta de autodiscernimento quanto à própria
manifestação traforista.
Juventude. Especificamente no caso dos jovens, existem fatores ligados ao período da
juventude, tais como a inexperiência e a insegurança, responsáveis por desencadear a
dificuldade de a pessoa perceber e desenvolver os próprios talentos evolutivos.
Dificultador. De acordo com a análise das próprias experiências e da interação com
outros jovens, o autor chegou a listagem de 8 dificultadores da manifestação precoce dos
traços-força a serem considerados pelos inversores existenciais em suas pesquisas, listados a
seguir em ordem alfabética:
01. Autodesorganização. Muito comum na adolescência, a autodesorganização pode
ser fruto da manifestação do porão consciencial, gerada pela dificuldade inicial de a conscin
se adaptar à nova vida humana. A falta de organização provoca resultados abaixo do esperado
nos empreendimentos pessoais gerando insatisfação e falta de confiança. Assim, o trafor pode
ser ignorado pelo inversor porque a desorganização não permitiu percebê-lo.
02. Autovitimização. A falta de autoconfiança leva o jovem a sentir-se receoso diante
da vida, muitas vezes assumindo a postura de vítima. Nesta condição, não consegue ou não
quer enxergar os próprios talentos, pois considera a solução para os próprios problemas
responsabilidade dos outros.
03. Comodismo. A falta de vontade de mover-se para além da zona de acomodação
mantém o jovem com rendimento abaixo das próprias capacidades, seguindo a lei do menor
esforço. Identificar os trafores mais qualificados e importantes para a evolução da consciência
exige levar ao limite a aplicação das capacidades pessoais.
04. Desconhecimento. Não conhecer e ser incapaz de nomear os trafores impossibilita
ao inversor a autoidentificação dos talentos evolutivos por puro desconhecimento. Quanto
mais amplo o dicionário cerebral sinonímico, maior será a capacidade de definir com exatidão
quais os próprios traços-força.
05. Dispersão. A falta de foco e disciplina na realização de determinada tarefa,
também ligados em certa medida ao porão consciencial, provoca desempenhos abaixo do
esperado. Nesta condição, o jovem desacredita o trafor pessoal por ter sido incapaz de aplicar
o tempo necessário para extrair resultados na vivência de tal habilidade.
06. Inexperiência. Quanto mais jovem a conscin, menor a quantidade de experiências
pessoais vividas capazes de ilustrar os autotrafores. O pouco tempo de vida gera a falsa
impressão de não possuir trafores por não ter realizado nada significativo até aquele
momento.
07. Irresponsabilidade. O medo de assumir a responsabilidade sobre os próprios
talentos faz o jovem evitar assumir uma postura traforista no cotidiano, mantendo-se em
subnível.
08. Irreflexão. A falta de autorreflexão leva ao baixo nível de autoconhecimento e
autopesquisa, assim o jovem acaba vivendo o paradoxo de desconhecer em profundidade a si
mesmo.
II. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO, APLICAÇÃO E QUALIFACAÇÃO PRECOCE DOS
TRAFORES
Técnicas. Para superar as dificuldades elencadas na seção anterior, o inversor

existencial pode lançar mão de técnicas e atitudes capazes de ampliar o autoconhecimento e a
vivências sobre os talentos pessoais.
Etapas. As providencias neste sentido podem ser agrupadas em técnicas para
identificação com clareza sobre quais são os talentos pessoais; após a identificação vem a
etapa de aplicação destes talentos para o acúmulo de experiências e fixação de determinado

talento; e com a prática e a experiência, o inversor pode trabalhar a qualificação da
manifestação de tal talento.
1. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO E APLICAÇÃO PRECOCE DOS TRAFORES
Identificação. A seguir o autor apresenta, de acordo com as autovivências, 7 técnicas

para auxiliar o jovem inversor na identificação dos trafores, ordenadas em ordem alfabética:
01. Autoexposição. Expor-se a experiências capazes de exigir a utilização de trafores
o quanto for possível. A inexperiência pode ser superada com a busca pelas experiências
certas.
Exemplo pessoal: a mudança de profissão para área de vendas auxiliou a percepção
pessoal de trafores antes ignorados, tal como a capacidade de absorção e transmissão de
informações técnicas em curto espaço de tempo.
02. Autorreflexão. Aplicar por exemplo a técnica da reflexão de cinco horas
analisando os fatos da própria vida em busca dos momentos de maior ganho evolutivo. Os
trafores podem ser encontrados a partir dos seus efeitos.
Exemplo pessoal: a identificação do trafor do empreendedorismo ao analisar a
vivência de duas experiências empreendedoras na adolescência através da técnica de 5 horas
de reflexão.
03. Biografia. Estudar biografias de pessoas talentosas ajuda a encontrar os padrões de
manifestação destes talentos e a aumentar o dicionário cerebral de trafores.
Exemplo pessoal: o estudo da biografia de Malala Yousafzai auxiliou o autor a
compreender melhor a própria precocidade na vivência da interassistencialidade através da
comunicabilidade.
04. Conscienciograma. O Conscienciograma (VIEIRA, p. 9, 1996) promove a
mensuração matemática dos traços pessoais através de parâmetros universais tendo por
referência o modelo evolutivo do Serenão.
Exemplo pessoal: a aplicação do Conscienciograma aprofundou as reflexões e
entendimento sobre os traços relacionados à mocidade, intimamente ligados à predisposição
pessoal à vivência da inversão existencial.
05. Dicionário. Estudar a definição dos trafores em dicionários para conseguir maior
precisão na definição dos próprios talentos evolutivos. Nomear de forma precisa os elementos
em pesquisa auxilia a compreensão dos mesmos.
Exemplo pessoal: a leitura da definição dos talentos encontrada nos dicionários

proporcionou maior clareza sobre as nuanças e diferenças entre trafores, por exemplo, quanto
à definição do trafor da comunicabilidade, envolvendo diversas variáveis como a
comunicação escrita, a oral, e a capacidade de ouvir e compreender outra pessoa.
06. Listagem. A técnica de listagem dos trafores conscienciais a partir da auto e
heteroavaliação deve ser repetida e incrementada através das técnicas citadas anteriormente.
A listagem de trafores é dinâmica e vai se refinando o longo do tempo.
Exemplo pessoal: a aplicação da listagem sempre feita ano a ano vem sendo depurada,
qualificada e ampliada (consistindo em 10 trafores identificados) quanto mais experiências o
autor acumula levando a uma nova lista, os trafores a conquistar.
07. Projeção. Fora do corpo a consciência pode acessar diretamente a holomemória,
ter retrocognições e observar a automanifestação de modo mais próximo a condição de
consciex.
Exemplo pessoal: houve experiências projetivas nas quais o autor percebeu a própria
manifestação muito mais madura e autoconfiante no extrafísico em comparação com o
intrafísico.
2. APLICAÇÃO PRECOCE DOS TRAFORES PELO INVERSOR EXISTENCIAL
Vivência. Ao identificar os trafores pessoais, a conscin inversora deve procurar a

vivência de experiências práticas exigindo a aplicação destes traços. Através da prática, a
pessoa ganha traquejo no desempenho do traço-força.
Aplicação. A seguir o autor apresenta, de acordo com as próprias experiências, 7
vivências capazes de auxiliar o jovem inversor na aplicação dos trafores, ordenadas em ordem
alfabética:
01. Docência. Dar aulas sobre Conscienciologia e, em especial, sobre Invexologia
proporciona ao inversor a oportunidade de desenvolver a tridotação consciencial na prática.
Em sala de aula, como docente, o inversor utiliza a intelectualidade na compreensão e ensino
do conteúdo; a comunicabilidade para transmitir as informações de maneira clara; e o
parapsiquismo na interação com os alunos e os amparadores.
02. Gescon. A produção de gescons envolve uma série de talentos a começar pela
intelectualidade para a compreensão profunda do assunto; a capacidade de pesquisa para fazer
o pente-fino em várias fontes de informação; a associação de ideias para somar vários
conceitos até encontrar a ideia nova; o foco, a disciplina e a autorganização indispensáveis

para o continuísmo e a produtividade.
03. Epicentrismo. Colocar-se na condição de epicentro nos diferentes contextos da
vida proporciona excelente oportunidade para desenvolver a capacidade de lidar com pessoas,
formar grupos, desenvolver o binômio admiração-discordância, aplicar a diplomacia, entre
outras capacidades ligadas à liderança. Para o inversor existencial, o grinvex é ambiente
propício para a prática da liderança de modo saudável na interação com pessoas da mesma
idade.
04. Maxiplanejamento. A definição do megafoco de modo precoce, alinhado ao
materpensene e ao megatrafor pessoal, possibilita ao inversor aplicar toda energia na vivência
cotidiana de talentos pessoais. Este planejamento antecipado exige visão de conjunto,
autorganização, continuísmo, autodesassédio e flexibilidade. Através do maxiplanejamento, o
inversor otimiza todos os aspectos da vida para experimentar em grau de excelência a
transformação dos trafores em gescons.
05. Profissão. A vida profissional também constitui ambiente propício para a
aplicação de traços-força tais como senso de responsabilidade, comprometimento,
pontualidade e autonomia. No período de estudos, os estágios remunerados e os programas de
introdução dos jovens ao mercado de trabalho, como o Jovem Aprendiz, são excelente
oportunidade de experimentar a vida profissional sob a tutela de profissionais mais
experientes, sem comprometer os estudos, e ao mesmo tempo em que o jovem aplica os
trafores já adquiridos, também consegue identificar novos.
06. Parapsiquismo. O desenvolvimento da paraperceptibilidade pode começar pela
aplicação disciplinada do estado vibracional (EV). Tal exercício exige autodesassédio,
atenção dividida, concentração mental e flexibilidade energética. Os insights, as projeções
conscientes, as inspirações proporcionadas por amparadores muitas vezes indicam
oportunidades de identificar ou aplicar os talentos evolutivos.
07. Voluntariado. O trabalho voluntário em instituição conscienciocêntrica é
oportunidade para a troca de experiências entre conscins talentosas, sendo o exemplarismo
dos demais intermissivistas capaz auxiliar e inspirar o desenvolvimento dos próprios trafores.
Os desafios interassistenciais do trabalho voluntário proporcionam experiências desafiadoras
estimulando o surgimento dos trafores do inversor voluntário da Conscienciologia.
3. TÉCNICAS DE QUALIFACAÇÃO PRECOCE DOS TRAFORES
Vivência. Após iniciar a aplicação dos autotrafores, o inversor pode dar um passo
além: lapidar os talentos evolutivos pessoais objetivando a excelência.
Qualificação. A seguir o autor apresenta 5 questões qualificadoras para o
aprofundamento da autorreflexão do jovem inversor na análise do nível de excelência no
desempenho cada trafor pessoal, ordenadas em ordem lógica:
01. Intencionalidade. Qual é a intenção pessoal na aplicação do trafor em análise:
cosmoética ou anticosmoética?
O talento pode disfarçar nossa má intenção. Só há traforescosmoéticos.
2. Experiência. Qual o nível de experiência pessoal com o uso do trafor pesquisado?
Amador, iniciante, experiente, profissional, ou sênior?
Você pode ser amador ou iniciante e mesmo assim possuir determinado trafor. Não
descarte um possível trafor na primeira tentativa, insista, experimente.
3. Cognição. Quanto conhecimento empírico (prático) e factual (teórico) possuo sobre
a manifestação de determinado trafor?
As técnicas são procedimentos para otimizar os resultados de determinadas práticas.
Estudar a teoria sobre um trafor pode apontar as técnicas capazes de otimizar sua prática.
4. Desempenho. Qual o nível do desempenho pessoal na vivência do trafor analisado?
Os resultados são ruins, regulares, bons, ótimos, ou excelentes?
Possuir determinado trafor não é garantia de bons resultados. Nosso desempenho
pode ser sazonal.
5. Satisfação. Qual o nível de satisfação íntima na aplicação do trafor?
Somos melhores fazendo coisas das quais gostamos.
CONCLUSÃO
Precocidade. Ao vivenciar o traforismo de modo precoce, o jovem inversor

desenvolve a autoconfiança e o senso de priorização, tornando a própria juventude fase de
grande produtividade interassistencial.
Desperdício. Considerar adolescência e juventude enquanto momentos da vida
resumidos a excessos, a indisciplina e ao hedonismo é desperdiçar o poder transformador
presente nos talentos de cada nova geração vivendo neste planeta.
Proéxis. Quando descobrimos e aplicamos nossos trafores nos tornamos mais
coerentes com nossa identidade interassistencial e nos aproximamos de nossa
paraprocedência. Ao antecipar a recuperação dos nossos talentos evolutivos, aceleramos a

realização de nossas programações existenciais.
Priorização. Os inversores têm o papel reurbanizador de serem exemplos saudáveis
da vivência precoce da maturidade, do traforismo e da produtividade útil e interassistencial na
juventude. O primeiro passo deste caminho é assumir e vivenciar os trafores no aqui-agora-já.
REFERÊNCIAS
1. Buckingham, Marcus; &Clifton, Donald O.;Descubra seus Pontos Fortes: Um

Programa Revolucionário que mostra como Desenvolver seus Talentos Especiais e os das
Pessoas que você lidera (Now, Discover your Strenghs); trad. Mário Molina; 272 p.; 3
seções; 8 caps.; 61 enus.; 1 teste; 12 refs.; 1 apênd.; 21 x 14 cm; br.; Sextante; Rio de Janeiro,
RJ; 2008; páginas 47 a 69 e 89 a 123.
2. Colpo, Filipe; Fundamentos do MaxiplanejamentoInvexológico; Artigo; Revista;
Conscientia; Vol. 15; N. 3; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da
Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Julho a Setembro, 2011; páginas 423 a 443.
3. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência
e Evolução desde a Juventude; pref. Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 e-mails; 62 enus; 16
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16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 22, 37, 44,
73, 75, 78, 145, 147, 154, 176, 178, 181, 189, 196 e 200.
4. Schveitzer, Fernanda; Postura Traforista na Invéxis; Artigo; Revista; Conscinetia;
Vol. 6; N. 4; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia
(CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Outubro a Dezembro, 2002; páginas 202 a 209.
5. Teles, Mabel; Traforismo; Artigo; Revista; Conscientia; Vol. 7; N. 4; Associação
Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR;
Outubro a Dezembro, 2003; páginas 163 a 167.
6. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100
subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272
estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5
x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 442,
443, 699 e 736.
7. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência

Integral; 344 p.; 100 folhas de avaliação; 2.000 itens; alf.; 11 enus.; 7 refs.; glos. 282 termos;
150 abrevs.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ;
1996; páginas 9 a 32.
8. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas Vol. II; 1.800 p.; 6.476 verbetes; 20.800
ortopensatas; 28 x 21 cm; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014;
páginas 1062, 1588, 1589, 1590, 1638, 1639 e 1640.
A EFICÁCIA DA RECIN DO INVERSOR PARA A

MATERIALIZAÇÃO DE PROJETOS
THE EFFICIENCY OF THE INVERTER’S INTRACONSCIENTIAL RECYCLING TO THE
MATERIALIZATION OF PROJECTS
Augusta Clemente *
* Acadêmica de Psicologia. Voluntária do Instituto Internacional de Projeciologia e Cons-

cienciologia (IIPC).
augustacmt@gmail.com
Palavras-chave Resumo. O presente artigo visa expor as reciclagens promovidas pela autora
Recin; que propiciaram a atuação em quatro frentes de trabalho realizadas no ano de
Autoestima; 2015. Foram apontadas ferramentas utilizadas para auxiliar no rastreamento
Autossuperação; e superação de um trafar: o déficit de maior autonomia ge-rador de

insegurança íntima. A reciclagem promoveu tomada de cons-ciência e estofo
Maxiplanejamento;
energético para a materialização de novos projetos auto-proexológicos. Por
Autonomia.
fim, foram apresentadas ferramentas promotoras da autossuperação,
resultados de autopesquisa e a compreensão da realidade do empreendedor e
Keywords
pesquisador inversor por meio do parapsiquismo inte-lectual.
Intraconsciential
recyclying; Abstract. The present article aims to expose the recyclings promoted by the
Self-esteem; author which enabled acting in four different work fronts performed in the
Self-overcoming; year 2015. There were identified the tools used to help tracking and
Maxiplanning; overcoming a weak trait: the deficit of a greater autonomy, an intimate
Autonomy. insecurity generator. The recycling promoted awareness and energy padding
to the materialization of new self-proexologic projects. Finally, there were
presented tools that promote self-overcoming, the results of self-research and
the comprehension of the entrepreneur and the existential inversion
researcher’s realities through intellectual para-psychism.
CLEMENTE, Augusta. A Eficácia da Recin do Inversor para a Materialização de Projetos.

INTRODUÇÃO
Contextualização. As reciclagens da insegurança e da dependência desta autora

possibilitaram o desenvolvimento de diferentes projetos pessoais e grupais ao longo de um
ano.
Objetivo. Este artigo tem como objetivo apresentar experiências que proporcionaram
o rastreamento de dificuldades por meio da autorreflexão e autopesquisa, bem como as
reciclagens ocorridas no ano de 2015, com desenvolvimento de traços-força e maior
autonomia.
Justificativa. Para a concretização de projetos, a auto-organização do inversor e a
constante manutenção de afazeres sem procrastinação são necessárias, já que deixa-los para
depois gera acúmulo. Situações mal resolvidas com relação ao psicossoma podem dificultar a
materialização de tais projetos em sua plenitude.
Fatos. Este artigo visa expor quatro fatos ocorridos com a autora que alavancaram a
autopercepção de sua potencialidade para materializar projetos.
Metodologia. Na elaboração do artigo foi utilizada a metodologia qualitativa
envolvendo pesquisas bibliográficas, levantamento de artigos de revistas e websites, e
anotações de autopesquisa.
Estrutura. Esta pesquisa estrutura-se em cinco seções: I. Conceitos básicos; II.
Autossuperações; III. Traços-força desencadeados pela invéxis; IV. Projetos materializados.
Conceitos. Inicialmente é importante explicar as bases teóricas e técnicas da

Conscienciologia para melhor compreensão do que será exposto adiante.
Trafor. É um conceito que delimita a qualidade, produto da manifestação da
consciência. O traço-força, ou conjunto de traços-força, é gerador de manifestações
homeostáticas da consciência que podem ser utilizadas para a superação dos traços-fardo.
Trafar. É o conceito que delimita a falha ou fraqueza, produto da manifestação da
consciência. O traço-fardo, ou conjunto de traços-fardo, são geradores de manifestações
nosográficas da consciência.

Recin. É a reciclagem intraconsciencial (recin) tendo como foco o desfazimento de

um conjunto de sinapses negativas trazidas do porão consciencial que, por sua vez, podem ser
prejudiciais à materialização de projetos e à aplicação da técnica inversão existencial.
Eficácia. De acordo com o dicionário Michaelis, eficácia
deriva do Latim efficia, capacidade de resolver problemas ou realizar atos específicos,
aptidão, competência, produtividade.
Proéxis. A programação existencial (proéxis) é o planejamento máximo da vida
humana feito no período intermissivo da consciência lúcida e se divide em três categorias
partindo do egocarma, passando pelo grupocarma, no entanto não há assistência de forma
policármica sem reciclagens intraconscienciais aplicáveis ao egocarma.
Invéxis. É a técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada na
Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento da programação
existencial, o exercício precoce da assistência e a evolução (NONATO, 2010, p. 22).
Maxiplanejamento. O maxiplanejamento é a planificação técnica, máxima,
mentalsomática, fundamentada pelo paradigma consciencial, realizada pela conscin para a
vida atual, estabelecendo metas e meios factíveis a curto, médio e longo prazo, objetivando a
retilinearidade na realização da programação existencial (NONATO, 2010, p. 178).
II. AUTOSSUPERAÇÕES
Concretização. Para o inversor concretizar projetos assistenciais proexológicos, são

necessários autorganização, maxiplanejamento e continuísmo nas tarefas.
Lista. É importante ter uma lista com os afazeres diários, mensais e anuais, de
compromissos que surgem no decorrer do ano visando cumpri-los. Trabalhar o
desenvolvimento deste trafor facilitou a autorganização.
Autossuperações. No entanto, alguns projetos só podem nascer ou obter alto nível de
eficácia se houver a contrapartida das recins e autossuperações.
Subjetividade. Neste caso varia da subjetividade de cada inversor a necessidade de
reciclagem. No caso da autora, percebeu em certo momento de sua vida que algo em sua
manifestação não estava se desenvolvendo.
Casuísticas. Serão apresentadas autossuperações por meio de casuísticas de
organização e materialização de projetos devido às superações de trafares referentes ao modo
como a autora encarava seu grupocarma.

1. AUTOSSUPERAÇÃO DE TRAÇOS RELACIONADOS COM O GRUPOCARMA
Superação. No início de 2015, a autora percebeu estar com dificuldades em

materializar alguns de seus projetos. Então decidiu trabalhar, em terapia convencional, a
dificuldade de relacionamento sadio consigo mesma e com sua mãe no passado, levando em
consideração a condição de esquizofrenia.
Infância. A autora trazia conhecimento de fatos específicos vivenciados na infância e
que não havia superado mesmo com a autopesquisa.
Releitura. Esta então descobriu que experiências do passado ainda mal resolvidas
estavam bloqueando o seu desenvolvimento como assistente, sabendo que precisaria de
auxilio técnico para mediar a releitura de períodos específicos da infância e da adolescência.
Terapia. No caso desta autora a terapia convencional foi um excelente aporte devido
ao fato de que ao fazer seu primeiro artigo, apresentou sua casuística de superação do porão
na adolescência relacionado às tribos urbanas e bebidas. E ao final sabia que esta
manifestação era fruto de experiências ocorridas no período da infância.
Manifestação. A autora tinha consciência que não conseguiria trabalhar tais
experiências apenas com sua auto-referência, mas sim com uma segunda pessoa que
apresentava uma visão técnica e a situação bem resolvida com relação à casuística.
Autoconsciência. Antes de iniciar a terapia a autora procurou fazer uma listagem de
todos os aportes oferecidos por sua genitora desde o nascimento, até os dias de convivência.
Os resultados foram positivos, pois houve autoconsciência de que a assistência recebida foi
superior a qualquer conclusão que a terapia pudesse trazer.
Perdão. Essa superação iniciou-se através do estudo aprofundado da doença de sua
mãe, afinal a situação ocasionava muitos conflitos entre ambas as consciências. Na casuística,
não houve necessidade de trabalhar o perdão, pois ele se deu naturalmente conforme a autora
teve noção acerca das dificuldades, tanto da parte da mãe quanto de si mesma.
Segurança. Tal compreensão e trabalho em terapia auxiliou a autora a acessar com
segurança e entendimento fatos relacionados a experiências hostis na infância, em parte da
adolescência e também parafatos em forma de retrocognição do período pré-ressomático.
Holocarma. Tal percepção ajudou na autocompreensão de como se conectou a este
grupocarma, levando em conta o holocarma pessoal. Evitando o foco nas dificuldades, foi
trabalhada a assistência à sua genitora.
Retrocognição. Este trabalho assistencial de autoconhecimento desencadeou na
pesquisadora a retrocognição de seu período extrafísico, pré-ressoma, gerando maior

entendimento de sua relação com seu grupocarma. O parafenômeno surgiu durante o

tratamento da linha terapêutica convencional (Winicott), a qual levava em conta a gestação e a
infância da consciência como estruturadores de sua personalidade.
Pesquisa. Procurou-se saber como era a personalidade de sua mãe antes da ressoma da
autora, o que desencadeou a rememoração do período pré-ressomático: a autora procurava
fazer com que seus progenitores se encontrassem, inclusive dialogando com seu futuro tio, e
explicando o motivo de sua ressoma com sua atual mãe.
Compreensão. Após este experimento a autora começou a perceber de forma
diferente as pessoas que estavam em seu grupo, acolhendo cada um da forma como é. Porém,
ainda não chegou à compreensão do motivo pelo qual está exatamente nesse grupo e porque
está inserida nesse contexto.
Recin. Nos últimos dias com a terapia convencional foi trabalhando consigo as
amarras emocionais que a faziam dependente de algumas situações da infância. Uma das
questões que surgiram foi com suas chaves. Tal objeto pôde se relacionar, no caso da autora, a
capacidade de o sujeito ir e vir, autonomia e liberdade. Desencadeou em sua autopesquisa a
compreensão da raiz de certas dependências, fruto de uma atitude que teve aos 8 anos e que
continuou até os 21 anos e com força menor até os 25 anos.
2. AUTOSSUPERAÇÃO DE TRAÇOS: INSEGURANÇA E DEPENDÊNCIA
Autoconfiança. Após refletir e reciclar seu ponto de vista com relação ao grupocarma
e algumas de suas manifestações do passado, a autora passou por um término de
relacionamento e teve a possibilidade de entrar em contato consigo mesma, desencadeando
maior confiança quanto à manifestação e ao posicionamento. Assim, chegou à conclusão de
que em parte de sua vida, algumas das decisões tomadas objetivavam a aprovação de
terceiros, o que gerava déficit de autoliderança.
Aprovação. É possível que se gaste grande parte dos momentos presentes em esforços
para obter a aprovação dos outros, ou preocupando-se com o fato de ter encontrado
desaprovação (DYER, 1976 p. 52).
Endosso. Se o indivíduo deseja aprovação, o fato de receber o endosso de outras
pessoas o deixará simplesmente feliz. Mas, se precisa de aprovação, há grande possibilidade
de desabar se não a conseguir (DYER, 1976 p. 52).

Necessidade. De acordo com Dyer (1976), de maneira semelhante, quando a busca de

aprovação se transforma em necessidade, a consciência entrega parte de si para a pessoa de
cujo amparo necessita. E sente-se bem consigo mesma se os outros a trazem elogios.
Retrospectiva. Este fato aconteceu em parte da vida da autora de modo inconsciente,
em dois períodos, elencados cronologicamente:
01. Adolescência. Tinha necessidade de aprovação por medo de perder contato com
amigos, e também quando era musicista tinha receio de ser desaprovada por seu público.
02. Pós-adolescência. A sensação de julgamento externo e a dúvida sobre se o que
estava fazendo era o ideal levavam à necessidade de aprovação.
Reciclagem. A fase de reflexão propiciou a oportunidade de entender sobre fatores
geradores de dependência a outras conscins de seu grupocarma; chegou-se à conclusão de que
isso já havia ocorrido durante o período da adolescência.
Terapia. A autora adquiriu certo nível de baixa autoestima na infância e na
adolescência devido a experiências nosográficas, o que desencadeou receio de vivenciar a
rejeição por parte dos colegas e ficar deslocada do grupo.
Reciclagem. No final da adolescência a autora tomou consciência de sua dificuldade e
reciclou, porém restaram resquícios que apenas na terapia convencional a autora teve
oportunidade de acessar de modo mais aprofundado e trabalhar.
Autoestima. A baixa autoestima pode ser grande gerador de conflitos íntimos,
podendo bloquear a capacidade de expansão da conscin lúcida quanto ao processo evolutivo.
Trafores. No momento que a conscin toma consciência de seus trafores e qualidades
singulares, pode mudar suas sinapses de leitura da realidade.
Releitura. Nesse sentido, houve expansão consciencial e maior autoconfiança quanto
à capacidade e à vontade de realizar projetos após a releitura da infância e adolescência.
Projetos. Os projetos relacionados à autossuperação formam parte do próprio
maxiplanejamento. O posicionamento de construir o projeto e de executá-lo foi o ponto que
auxiliou em grandes mudanças na vida desta autora.
III. TRAÇOS-FORÇA DESENCADEADOS PELA INVÉXIS
Invéxis. A aplicação da técnica inversão existencial é grande aporte, pois a partir de

sua aplicação e da percepção da realidade de outros inversores exemplaristas, a autora passou

a reconhecer suas capacidades e acreditar em seu potencial. Muitas das autossuperações foram
embasadas em superações de colegas aplicantes da técnica de viver.
Trafores. A consciência pode experimentar seus trafores, ou traços-força, por meio do
posicionamento e da vontade de buscar novas frentes de trabalho, utilizando a proatividade
para desenvolvimento de novos projetos. Trafor ocioso gera melin.
Análise. Uma análise conscienciométrica do labcon da autora revela que a
proatividade ainda era um trafal, entretanto, em vias de se tornar trafor.
Assunção. A autora demonstrava traços de proatividade desde a adolescência, porém
não os reconhecia, o que a impossibilitava de assumi-los.
Dispersão. Na fase final desta etapa intrafísica, interessava-se em aprender algo novo
para colocar em prática em alguma área da vida. Havia interesse em adquirir novos
aprendizados, entretanto tudo era feito de modo superficial: havia certo nível de dispersão em
sua manifestação.
Visão. Esta dispersão ocorria devido à falta de planejamento, de organização e de
vivências passadas não resolvidas com relação ao grupocarma, as quais sustentavam sua baixa
autoestima.
Elogios. Esta situação nosográfica ocorria mesmo quando seus amigos a elogiavam,
como no fato ocorrido em que um dos companheiros de grupo disse ser ela uma excelente
musicista. Havia certa desconfiança de que o colega apenas estava a bajulando.
Reciclagem. A autora passou por período de reciclagem de excessos do porão
consciencial e iniciou sua fase de autoconhecimento e autopesquisa. A partir daí começou o
desenvolvimento da autoestima e da independência. Novos trafores surgiram, como a
intelectualidade e a organização.
Intelectualidade. Posicionar-se quanto à pesquisa e ao estudo é fundamental para
estruturar o psicossoma. Isso ajuda a compreender e analisar os próprios pontos a serem
trabalhados e a utilizá-los enquanto conhecimento aproveitável na tarefa do esclarecimento.
Organização. O trafor da autorganização originou-se com a produção de uma lista de
afazeres diários. Quando praticada reiteradamente, fortalece o processo de aquisição da
autorganização, podendo ser considerada bússola que norteia o dia a dia do pesquisador.
Autoconfiança. As reciclagens podem ser constituídas por meio do exemplarismo de
outros inversores, identificação de experiências superadas pelos mesmos, e experiências de
outros inversores com relação à antecipação das inversões conscienciais.

IV. PROJETOS MATERIALIZADOS
Mudanças. Esta autora relata fatos ocorridos em 2015 após algumas das mudanças e
os respectivos acontecimentos derivados destas reciclagens.
Fatos. Eis 4 fatos cronológicos, ocorridos no ano de 2015, que fizeram com que a
autora percebesse sua potencialidade por meio dos trafores:
01. Tenepes. O início da tenepes 48 horas depois do término de um relacionamento
possibilitou maior aprendizado com a equipe extrafísico (equipex) e firmeza a respeito do
compromisso multidimensional de assistência.
02. Programação. A responsabilidade em assumir a coordenação de programação no
voluntariado no Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia - IIPC, a
proatividade em criar um mecanismo informativo para segurança da equipe de vendedores e
da equipe de atendimento do IIPC, e a implantação do novo sistema de programação mais
rápido e prático em conjunto com outros integrantes da equipe.
03. Docência. A aprovação como docente de Conscienciologia e estreia no Curso
Integrado de Projeciologia (CIP) do IIPC.
04. Verbete. A aprovação do primeiro título e a escrita do verbete Força Presencial
Inversora, já apresentado.
Trafores. Com base nesta enumeração, uma análise do perfil consciencial da autora
permite que se elenquem os trafores de força de vontade e da comunicabilidade.
Eficácia. No caso da autora a recin foi um promotor de mudanças em seu processo.
Após 3 meses em média de terapia, desencadeou mudanças significantes em seu processo nos
4 meses seguintes.
Eficácia. Este artigo demonstrou a eficácia da recin para a concretização de projetos

assistenciais proexológicos do inversor existencial. Tais projetos demandam energia para sua
realização nesta dimensão intrafísica, e uma excelente forma de proporcionar mais energia à
automanifestação é a superação de traços-fardo.
Terapia. Além disso, este artigo descreveu o uso da terapia convencional como
ferramenta de autopesquisa. O autoconhecimento e a utilização da terapia convencional ainda
auxiliaram na superação de manifestações nosográficas relacionadas ao grupocarma.

Escrita. A própria escrita do artigo desempenhou papel relevante na associação de

ideias. Nesse sentido, a mudança de perspectiva da infância da autora e a reconstrução de
sinapses trouxe maior autoconsciência e favoreceu o levantamento das experiências positivas
ocorridas no ano de 2015.
Maxiplanejamento. Como resultados da escrita deste artigo, a autora adquiriu a
organização de acontecimentos relacionados à sua reciclagem e a autoconscientização de sua
capacidade em materialização de projetos com embasamento no maxiplanejamento
invexológico.
Recins. A construção desta pesquisa oportunizou esta autora entrar em contato com
acontecimentos de seu passado promovendo a filtragem por meio de filtro técnico da
realidade, traduzindo em linguagem científica suas vivências como conscin autopromotora de
reciclagens existenciais e intraconscienciais. A recin é a unidade de medida da
autocientificidade.
Parapsiquismo. A vivência de parafenômenos desde a juventude é de grande
importância para o entendimento da realidade. Funciona como ferramenta para
aprofundamento da compreensão de si mesmo, e também enquanto confirmador de respostas
que o pesquisador busca sobre autovivências com relação às conscins de seu grupo.
Invéxis. A inversão existencial traz métodos para a autorganização e o incentivo de ser
líder de si e do grupocarma. A autopesquisa como ferramenta desde a juventude visa
qualificação constante para lapidar um líder assistencial. A invéxis traz como necessidade a
otimização assistencial máxima da juventude oferecendo ferramentas que fomentam o
autodidatismo e constante aprimoramento como assistente.
Questões. Você, leitor ou leitora, valoriza a recin como meio eficaz para a consecução
de sua proéxis? Quais autossuperações já fez para viabilizar projetos assistenciais?
REFERÊNCIAS
1. Nonato, Alexandre; Zaslavsky, Alexandre; Colpo, Filipe; Amaral, Flavio;

Muradás, Silvia; Inversão Existencial; 1° Ed.; Editares; Foz do Iguaçu; PR; 2011; pagina22,
26, 37 e 178.
2. Dyer, Wayne; Seus Pontos Fracos; 4° Ed.: Editora Record;Rio de Janeiro; RJ;
1976; página 52.

3. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; revisores: equipe de revisores do

Holociclo CEAEC; 772 p. abres.; 1 biografia; 1 CD-ROM; 240 contrapontos; cronologia; 35
E-mail;4 endereços; 961 enus.; estatísticas; 2 filmografias; 1 foto; 249 frases enfáticas; 5
índices; 574 neologismos; 526 perguntas; 111 remissiologias; 12 siglas; 12 sites; 15 tabs.; 6
técnicas; 201 refs.; 1 apêndice.; alf.; estrang.; geo.;ono.;tab.;28x21x4cm;enc.; Ed. Protótipo-
Avaliação das Tertúlias; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da
Conscienciologia (CEAC); Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; Brasil;
2006.
4. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa; 2016. Acesso:
28/06/2016. Disponível: http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=eficacia

TÉCNICA DA GRATIDÃO DESASSEDIADORA

TECHNIQUE OF THE DEINTRUSIVE GRATITUDE
Ana Catarine Franzini *
* Graduada em Gestão Ambiental e Técnica em Meio Ambiente. Pesquisadora na área

ambiental. Voluntária do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia
(IIPC). Integrante do Grinvex-São Paulo.
anacatarine.franzini@gmail.com
Palavras-chave Resumo. Este artigo discorre sobre o tema da gratidão enquanto qua-lidade
Desassédio; consciencial e trafor importante a ser trabalhado e desenvolvido pela conscin
inversora. A técnica proposta pode ser estudada e aplicada, tanto por quem
Inversora grata; possui o trafor da gratidão, e deseja utilizá-lo como ferra-menta para o
Retribuição; autodesassédio, quanto pela conscin que deseja desenvolver esse atributo.
Apresenta-se a técnica de autodesassédio, desenvolvida pela autora, a
Trafor invexológico.
técnica da gratidão desassediadora, que consiste em um método promotor
do autodesassédio através de mudança de bloco pen-sênico, advinda de
Keywords reflexões autoprovocadas sobre o tema. Através da aplicação da técnica, a
Desintrusion; conscin pode desenvolver o trafor da gratidão. A gratidão pode catalisar a
antecipação da interassistência de fato, pois quando mantemos esse valor em
Grateful inverter;
nossa manifestação, nos sentimos na-turalmente responsáveis em buscar
Retribution; retribuir de todas as formas possíveis. O senso de retribuição é a motivação
Invexologic strong que a conscin precisa para antecipar a assistência e vivenciá-la desde a
juventude.
trait.
Abstract.This article elaborates on the theme of gratitude, was a cons-
ciential quality and importante strong trait to be worked and/or developed by
the intraphysical inverter consciousness. The proposed technique to be
studied and applied, both by who already has gratitude as a strong trait and
wishes to use it as a tool for the self-desintrusioness, as well as by the
intraphysicial consciousness that wishes to develop this attribute. It presents
the technique of self-desintrusion developed by the author, the deintrusive
gratitude technique, which consists of a desintrusion promo-ting method
through the change of thosenical pack, arising from self-pro-voked
reflections about the gratitude theme. Gratitude can catalyze the anticipation
of interassistance, because when we keep this value in our manifestation,
naturally we feel responsible to looking forward and return in all possible
ways. The sense of retribution is what the intraphysical consciousness’ need
to feel motivated and anticipate the assistance since youth.
FRANZINI, Ana Catarine. Técnica da Gratidão Desassediadora.

INTRODUÇÃO
Metodologia. Com base na teática da autora e na pesquisa bibliográfica, o artigo

propõe técnica para desassédio por meio de autopensenização grata. Para isso, fundamenta
com definições iniciais, propõe a técnica explicando o seu surgimento e sua aplicação,
relaciona com a invéxis a partir da proposta de a gratidão ser trafor invexológico que favorece
a inversão assistencial, descreve o holopensene da gratidão e aborda ressalvas profiláticas
para manter a criticidade perante o uso técnico da gratidão.
Objetivos. Este artigo propõe uma ferramenta de autodesassédio a partir do
desenvolvimento do trafor da gratidão. Além disso, explicita a importância da utilização do
traço no contexto da inversão existencial, auxiliando conscins a recuperarem a lucidez
intermissiva retribuiciológica.
Justificativa. O esclarecimento sobre a gratidão enquanto ferramenta desassediadora
visa maior senso de retribuição na vida do leitor, favorecendo a ampliação de sua lucidez
proexológica. O artigo tem escopo também quanto à conscientização dos paradeveres
assistenciais das conscins intermissivistas, especialmente aplicantes da técnica da invéxis.
Técnica. O desenvolvimento da técnica surgiu por meio da identificação da gratidão
enquanto trafor da autora, que, após um fato corriqueiro do dia-a-dia, considerou a
possibilidade de utilizá-lo como ferramenta de autodesassédio.
Experimentação. A técnica parte da reflexão sobre a substituição do queixume,
elemento assediador, pela gratidão, ferramenta desassediadora, e de como os efeitos dessa
mudança de bloco pensênico reverberam no holossoma.
Estrutura. O artigo está estruturado em 4 seções, descritas a seguir:
I) Definições;
II) Técnica da gratidão desassediadora;
III) Gratidão: trafor invexológico;
IV) Holopensene da gratidão;
V) Considerações profiláticas.
I. DEFINIÇÕES
A. Gratidão. A gratidão é a qualidade consciencial decorrente do reconhecimento da

assistência recebida das consciências e das oportunidades evolutivas, expresso em palavras,
gestos ou atitudes, de quem é grato ou do estado de reconhecimento espontâneo1.

Sinônimos. 1. Agradecimento. 2. Reconhecimento. 3. Automemória cosmoética. 4.

Paragratidão.
Antônimos. 1. Ingratidão. 2. Queixa. 3. Falta de reconhecimento. 4. Amnésia
anticosmoética.
B. Assédio. O assédio é a ação ou pensenização negativa de 1 ou mais conscins ou

consciexes contra si mesma (autoassédio) ou contra outra consciência ou grupo de
consciências (heterassédio). Sendo, a rigor, sempre anticosmoético2.
Sinônimos. 1. Obsediação; obsessão. 2. Desassistência. 3. Autoassédio. 4.
Vampirismo.
Antônimos. 1. Desassédio; desobssessão. 2. Autodesassédio. 3. Amparo. 4.
Assistência.
C. Autodesassédio. O autodesassédio é o ato de a conscin promover o próprio

desassédio através da sua vontade e posicionamento3.
Sinônimos. 1. Autoassistência. 2. Autoafeto.
Antônimos. 1. Autoassédio. 2. Autodesafeto.
II. TÉCNICA DA GRATIDÃO DESASSEDIADORA
Definição. A técnica da gratidão desassediadora é o método voltado à promoção do

autodesassédio e heterodesassédio a partir da mudança de bloco pensênico, advinda de
reflexões autoprovocadas sobre acontecimentos do dia ou aportes geradores de gratidão,
promovendo desassédio e homeostase na automanifestação.
Casuística. A ideia de criação da técnica se deu através de uma experiência
corriqueira em que a autora se encontrava assediada por conta de situações no trabalho e fatos
ocorridos no dia.
Desassédio. Quando a autora voltava para casa, contemplou uma bela cena a qual lhe
trouxe imensa gratidão acarretando em desassédio quase instantâneo, o que proporcionou a
mudança de bloco pensênico e o sobrepairamento das situações que haviam lhe assediado
naquele dia.
Trafor. A autora passou a refletir sobre o trafor da gratidão que se manifestava com
frequência e de como poderia ser utilizado enquanto ferramenta de desassédio cotidiano, em

que pequenas situações, que por vezes passam despercebidas, causam grandes reverberações
no universo consciencial.
Experimento. A partir das vivências, a autora iniciou o experimento da técnica na
qual tem por objetivo auxiliar a conscin a sair da condição de assédio inicial das situações e
conflitos íntimos.
Aplicação. A técnica é aplicada quando a conscin, mulher ou homem, se percebe na
condição de assédio perante outras consciências, situações ou ambientes. A partir desta
percepção, ela irá refletir por alguns instantes sobre tudo o que pode se considerar grata
perante outra pessoa, situação ou ambiente. É possível ainda trazer reflexões sobre eventos
que ela é grata naquele dia ou semana. A mudança de bloco pensênico será consequência
desse pensamento.
Sobrepairamento. Após o desassédio inicial, a partir da mudança de bloco pensênico,
a conscin alcançará maior sobrepairamento, pois na condição de assédio há mais dificuldade
em sobrepairar situações mais críticas e obter visão mais ampla.
Análise. A proposta da técnica é gerar o desassédio através da mudança de bloco
pensênico, não descartando a análise crítica das situações que desencadearam o assédio na
conscin, pois quando a pessoa está nessa condição é mais difícil sobrepairar. Por isso, a
técnica propõe o autodesassédio inicial, para que posteriormente essa análise crítica seja
realizada com maior lucidez e se obtenha melhor resultado.
III. GRATIDÃO: TRAFOR INVEXOLÓGICO
Invéxis. Considerando que a técnica da invéxis tem por objetivo o exercício precoce
da assistência para o cumprimento da programação existencial, então, se afirma que por meio
do desenvolvimento do trafor da gratidão se adquire a motivação necessária para tal
antecipação assistencial. Assim, a gratidão se torna trafor importante a ser desenvolvido para
os aplicantes da técnica da inversão existencial.
Atributos. O senso de gratidão pode auxiliar no desenvolvimento de aspectos íntimos
essenciais no desenvolvimento da aplicação da técnica da invéxis, como o aumento da
lucidez, abertismo consciencial, criticidade, convivialidade sadia, cosmovisão,
interassistencialidade, maturidade, parapsiquismo, reciclagens pessoais, retilinearidade
autopensênica, entre outros aspectos.

Assistencial. O senso de retribuição advindo da gratidão é essencial para o

desenvolvimento da inversão assistencial, isto é, inverter o fluxo da assistência da sociedade
intrafísica (socin), a qual somente a partir da aposentadoria se dedica à assistência e deixa
para o fim da vida a conscientização da sua responsabilidade de retribuição.
Parapsiquismo. Quando a conscin inversora está conectada ao holopensene da
gratidão tende a ter maior abertismo para a multidimensionalidade, pois está mais atenta aos
detalhes, sincronicidades, afinizada ao amparo e predisposta à interassistência a ser realizada
desde a juventude, o que pode acarretar também o aumento de lucidez e a recuperação de cons
(unidades de lucidez).
Lucidez. No decorrer da experimentação da técnica da gratidão desassediadora, a
autora vivenciou o aumento significativo da lucidez, tanto para o intrafísico como o
extrafísico. Este instrumento, que auxiliou a autora, pode servir para outros inversores
interessados em aumentar a lucidez no cotidiano.
Porão. O porão é a fase da conscin caracterizada pelo predomínio dos traços-fardos
mais primitivos, oriundos da paragenética e da holobiografia, sendo possível sua superação
pelo uso da técnica proposta. A conscin na fase da pré-adolescência e adolescência muitas
vezes manifesta-se com maior nível de ingratidão, reivindicações, queixumes exacerbados e
baixa lucidez.
Superação. Sendo assim, a (o) inversora (o) que se dispõe a praticar e a refletir sobre
a gratidão provavelmente terá uma expansão de lucidez, podendo então auxiliar na superação
do porão consciencial e na antecipação da maturidade, pois sua visão se amplia e a conscin
passa a sobrepairar mais as situações e a ser grata pelas pequenas coisas dentro dos contextos
em que vive, principalmente em suas relações grupocármicas, reconhecendo os aportes
recebidos, e possibilitando a diminuição dos queixumes intoxicantes e as reivindicações
exacerbadas, injustas e ingratas.
IV. HOLOPENSENE DA GRATIDÃO
Holopensene. O holopensene (holo + pen + sen + ene) é a atmosfera pensênica ou

ambiente intrafísico fixador do conjunto de pensamentos, sentimentos e energias de uma
determinada consciência ou grupo.
Definição. O holopensene da gratidão é o conjunto de pensenes que estão relacionadas
à gratidão e ao seu desenvolvimento na manifestação das consciências.

Divisão. Esta seção está organizada em 3 partes: atributos e especialidades

relacionados ao holopensene da gratidão; trafores da manifestação grata e trafares da
manifestação ingrata; e atributos da conscin grata e ingrata, com base no paradigma
consciencial.
A. Atributos. Na visão da autora, há 6 atributos ou especialidades fundamentais

relacionadas ao holopensene da gratidão, trazendo a relação de cada um deles com a inversão
existencial:
01. Aporte. O aporte existencial é todo e qualquer recurso recebido pela conscin,
homem ou mulher, durante a vida, decorrente do investimento do maximecanismo
interassistencial, sobretudo na fase preparatória da autoproéxis, constituído por ferramentas
úteis, aprendizados e condições favoráveis ao bom desempenho das tarefas interassistenciais.
Invéxis. A conscin inversora geralmente obtém muitos aportes já no início da vida,
especialmente de seu grupocarma, como por exemplo, investimento nos estudos, auxílio
financeiro, entre outros. O reconhecimento dos aportes recebidos desde a juventude é
essencial para o desenvolvimento do trafor da gratidão, além de sua importância na
recomposição grupocármica e no desenvolvimento de outros atributos. Aportes aumentam
responsabilidades.
02. Conviviologia. A Conviviologia é subcampo da Comunicologia, especialidade da
Conscienciologia dedicada ao estudo das relações entre as consciências ou princípios
conscienciais e suas consequências holocármicas e evolutivas4.
Invéxis. A convivialidade sadia está relacionada ao anti-conflito, a paradiplomacia, ao
respeito e a busca pela qualificação das relações grupocármicas e policármicas. Para a conscin
inversora, a qualificação da convivialidade é essencial, especialmente para a aplicação da
inversão assistencial. A convivialidade sadia liberta.
03. Anticonflitividade. Busca pela harmonia e equilíbrio nas relações e sociabilidade
sadia. Quando se busca compreender o outro através da empatia e gratidão, os conflitos
tendem a diminuir, pois se sobrepaira e mantém o foco na assistência a outrem e não no
próprio ego.
Invéxis. A conscin inversora busca diminuir a conflitividade íntima para alcançar
maior capacidade interassistencial como mediadora de conflitos, vivenciando a harmonia,
equilíbrio e respeito na convivialidade, trabalhando para a antecipação e liberação das
interprisões grupocármicas e policármicas, além da evitar novas interprisões. Busquemos ser
mediadores de conflitos.

04. Retribuiciologia. É a ciência aplicada aos estudos da devolução, distribuição ou

retribuição fraterna, direta, pela conscin intermissivista, homem ou mulher, dos aportes e bens
evolutivos recebidos na existência humana, em prol do maximecanismo interassistencial,
tendo em vista a consecução da autoproéxis e a teática do Paradever5.
Invéxis. “Pela invexologia, é natural que o jovem tenha maior recebimento do que
contribuição, no entanto, a invéxis é a antecipação da fase executiva da proéxis, buscando o
predomínio da retribuição pessoal o quanto antes”. (NONATO et al., 2011).A conscin que
possui como valor a retribuição poderá ampliar e antecipar cada vez mais a
interassistencialidade, diminuindo os auto e heteroconflitos, utilizando-a como ferramenta
para a execução da proéxis. Retribuição é paradever.
05. Fraternismo. Atributo cosmoético e assistencial do amor puro a outras
consciências e princípios conscienciais. A partir do fraternismo, se qualificam as interrelações
conscienciais, podendo catalisar o desfazimento de interprisões grupocármicas e recompor
conexões interpessoais.
Invéxis. A vivência do fraternismo na automanifestação é importante para a
qualificação da interassistência, recomposição grupocármica e preparação para a pré-
intermissiologia. O fraternismo é o primeiro passo para o desenvolvimento da
megafraternidade.
06. Cosmovisão. Visão ampla, atacadista, que transcende os próprios interesses e
consegue sobrepairar contextos, ambientes e consciências.O otimismo que a gratidão gera na
conscin amplia a sua visão de conjunto, auxilia no sobrepairamento e não se limita apenas ao
lado nosográfico, é capaz de obter uma visão geral de todos os pontos.
Invéxis. É essencial o desenvolvimento da cosmovisão aos aplicantes da invéxis para
o auxílio na identificação e execução da proéxis, e qualificação da inversão assistencial. A
cosmovisão auxilia no aumento da cognição e autocrítica, evitando reações emocionais e
imaturas por falta de compreensão dos contextos que se enfrentam. A cosmovisão liberta da
ignorância e é chave para o universalismo.
B. Traços. Durante o estudo e aplicação da técnica, a autora esteve atenta aos trafores
e trafares manifestados, tanto por ela mesma como por conscins próximas, diante das
situações em que manifestavam gratidão ou ingratidão. A partir desta análise, listou, em
ordem alfabética, 10 trafores que podem ser desenvolvidos ou fortalecidos pela conscin
através da aplicação da técnica da gratidão desassediadora, e 10 trafares que podem estar
presentes através da manifestação de ingratidão, a seguir:

Trafores da manifestação grata:

01. Afetuosidade. Maior sentimento de afeto e fraternismo perante outras
consciências, pois a gratidão gera amor, carinho e prazer em retribuir. O afeto é retribuição.
02. Atenção. Maior atenção às situações e conscins, pois procura estar sempre atenta
(o) ao que acontece ao seu redor, pelo senso de gratidão e retribuição que possui.
03. Bom humor. A gratidão gera alegria, amenizando a dramatização e o carrancismo,
qualificando a sociabilidade.
04. Comprometimento. Pelo senso de retribuição, a gratidão predispõe ao
comprometimento e responsabilidade maior perante outras consciências.
05. Dedicação. Maior dedicação às atividades e favores realizados a outras
consciências. Trabalho realizado com maior apreço e voliciolina.
06. Empatia. O olhar mais voltado ao outro, pelo senso de retribuição e gratidão,
predispõe a empatia, se conectando com o outro a partir da autodisponibilidade assistencial.
07. Maturidade. Pelo sobrepairamento e cosmovisão que a gratidão traz, a conscin se
manifesta com maior maturidade perante as situações e aumenta a compreensão sobre o outro.
Abre mão de desejos egoístas, em prol do melhor para todos.
08. Otimismo. O sobrepairamento maior perante as situações favorece uma visão
mais positiva e otimista, contagiando outras consciências de seu convívio.
09. Paciência. A gratidão predispõe a compreensão maior perante outrem o que
auxilia na manifestação mais paciente.
10. Simpatia. A conscin grata se manifesta com simpatia perante as outras conscins,
pois está sempre “em alto astral” e sorriso no rosto.
Trafares da manifestação ingrata:

01. Orgulho. O orgulho é um trafar que inibe a gratidão, pois ele traz a ideia de
autossuficiência absoluta, a conscin orgulhosa não reconhece os aportes recebidos nem os
retribui.
02. Pessimismo. A conscin trafarista vê apenas o lado ruim das situações, possui visão
limitada.
03. Conflitividade. A conscin ingrata tem a tendência a maior conflitividade, pois não
reconhece aportes e favores, está sempre reivindicando direitos e criando conflitos.
04. Rancor. A conscin rancorosa tem visão trafarista e ingrata perante suas relações e
dificuldade em sobrepairar e perdoar.

05. Desdém. Indiferença e arrogância, advindas da conscin ingrata pela falta de

reconhecimento do outro, caindo no mito da autossuficiência absoluta.
06. Incompreensão. Dificuldade em olhar para o outro e sobrepairar para
compreender.
07. Egoísmo. A conscin egóica não consegue olhar para o outro e mantém
reivindicações exacerbadas com o foco apenas em si mesmo.
08. Hipercriticismo. Criticidade exagerada que leva a conscin a uma visão mais
trafarista das situações e pessoas, o que dificulta a manifestação grata.
09. Infantilidade. A conscin egóica, ingênua, inexperiente, com reivindicações
exacerbadas, por falta de maturidade e de olhar para o outro.
10. Vitimização. A conscin fragilizada tem dificuldade em sobrepairar e desenvolver
cosmovisão, só pensa em si mesma e acha que tudo e todos estão contra ela, não consegue
reconhecer aportes e favores.
C. Conscienciologia. A autora faz a correlação na tabela 1 abaixo entre 7

características e/ou atributos da conscin com manifestação grata e ingrata, ambas com base no
Paradigma Consciencial da ciência Conscienciologia e Projeciologia:
No. PARADIGMA
CONSCIN GRATA CONSCIN INGRATA
CONSCIENCIAL
Auxílio no equilíbrio e Predispõe ao

homeostase dos veículos desequilíbrio e assédio
de manifestação (soma, dos veículos de
01. Holossomática psicossoma, energossoma e manifestação (soma,
mentalsoma). psicossoma,
energossoma e
mentalsoma).
Bioenergética Gera e transmite energias Gera e transmite energias

homeostáticas e fraternas tóxicas, para si e para
02. para si e para outrem. outrem. Dificultando a
Facilitando a interassistência.
interassistência.
Maior lucidez da Baixa lucidez quanto à

multidimensionalidade. A multidimensionalidade.
03. Multidimensionalidade gratidão proporciona Maior predisposição para
contato maior com o os assédios extrafísicos.
amparo.
04. Serialidade Acesso a vivências Acesso a vivências

passadas com maturidade passadas e mantém o

desde a juventude, sem sentimento de autoculpa,
autoculpa, com sentimento mágoa, auto vitimização,
de gratidão pela nova melin, apego, vingança e
oportunidade de orgulho.
reconciliar, restaurar,
reorganizar e retribuir.
O reconhecimento sob os A ingratidão, o orgulho e

favores e aportes recebidos o egoísmo, sob os
e o encargo de retribuir e favores e aportes
05. Cosmoética
repartir. recebidos, sem a intenção
de reconhecê-los e tão
pouco retribuí-los.
Manifesta-se com Manifesta-se de forma

cosmovisão, visão de egóica, visão intrafísica
conjunto, sobrepairamento materialista, visão
06. Universalismo
e mantém o valor da restringida, conscin
retribuição e orgulhosa.
reconhecimento.
Manifesta-se com maior Manifesta-se com

abertismo e voliciolina fechadismo quanto a
para buscar o autopesquisa e as recins
07. Autopesquisa autoconhecimento desde a gerando autovitimização,
juventude e impulsionar as melindre, queixume,
recins, pois vê como uma fuga, estagnação e melin.
oportunidade evolutiva.
Tabela 1: Características e/ou atributos da conscin com manifestação grata e ingrata.
V. CONSIDERAÇÕES PROFILÁTICAS
Definição. Considerações profiláticas são questões importantes a serem analisadas e

trabalhadas, para que se obtenha um melhor resultado na utilização da técnica da gratidão
desassediadora.
Criticidade. A criticidade é essencial para a gratidão não ser confundida com
ingenuidade. A técnica da gratidão desassediadora não elimina a análise crítica sob as
situações e sim é utilizada para o desassédio da conscin, proporcionando sobrepairamento e
reflexão mais madura das situações.

Autocrítica. A característica essencial da invéxis é a autocrítica que leva ao aumento

da lucidez, do discernimento de rumos, metas e interesses, convergentes com a
multidimensionalidade (VIEIRA, 1994, p. 692).
Orgulho. O orgulho é um trafar que inibe a gratidão, pois ele traz a ideia de
autossuficiência absoluta, o que denota falta de reconhecimento pelos favores e aportes
recebidos. A conscin inversora orgulhosa possui a dificuldade em antecipar a
assistencialidade, pois não possui o senso de retribuição em seus valores.
Síndromes. É importante transcorrer sobre a Síndrome de Poliana, para que a técnica
da gratidão desassediadora não seja confundida com o jogo do contente de Poliana.
Definição. A síndrome de Poliana é a condição nosológica caracterizada pelo
predomínio da positividade simplória sobre pessoas, grupos, subumanos, ideias, contextos e
ambientes, e do otimismo irracional, produzindo abordagens ingênuas, acríticas, simplistas,
superficiais, generalistas, monovisiológicas e alienadas sobre as realidades6.
Exemplos. São exemplos: “jogo do contente” (inocência, ingenuidade, distorção do
real, negação da realidade); “tapar o sol com a peneira”; e iludir-se para ver o lado bom
inexistente.
Ingenuidade. A Síndrome de Poliana denota imaturidade consciencial pautada na
ingenuidade, diferente da técnica da gratidão desassediadora que tem o propósito de
promover o autodesassédio também através da visão otimista, porém sem ingenuidade e
posicionamento autocrítico.
CONCLUSÃO
Desassédio. A gratidão é ferramenta de autodesassédio e trafor essencial a ser

desenvolvido pela conscin inversora, auxiliando na aplicação da técnica da invéxis.
Resultados. Verifica-se que a técnica proporciona, além do autodesassédio, a
homeostase holossomática, o sobrepairamento das situações cotidianas e, como consequência,
o aumento do nível de lucidez e maturidade.
Antecipação. A gratidão traz à conscin inversora a antecipação da interassistência de
fato, pois quando se mantém esse valor na manifestação, se sente naturalmente responsável
para buscar retribuir de todas as formas possíveis.

Retribuição. A importância de reconhecer e valorizar os aportes recebidos para que o

senso de retribuição seja desenvolvido pela conscin, pois essa será a chave da motivação
necessária para antecipar a assistência e priorizá-la desde a juventude.
Recomposição. A conscin que desenvolve o senso de gratidão, diretamente ligado a
convivialidade sadia, pode utilizar esse trafor como base na recomposição das interprisões
grupocármicas, da família nuclear, grupo social, além da qualificação desta convivialidade,
visando a anticonflituosidade e harmonia nas relações.
Autocrítica. A gratidão é ferramenta inicial de dessasédio que permite expandir a
autocrítica da conscin, predispondo as reciclagens dos traços que são identificados em
situações que assediam a conscin no cotidiano. E também a importância da autocrítica não só
para a aplicação da técnica proposta, mas também para manter a coerência na manifestação da
inversora ou inversor.
Questionamento. Você, inversora ou inversor, reconhece todos os favores e aportes
recebidos nesta vida? Está lúcida ou lúcido, quanto sua responsabilidade e retribuição perante
esses aportes?
AGRADECIMENTO
Minha imensa gratidão, reconhecimento e fraternismo, especialmente as minhas

amigas e amigos evolutivos do Grupo de Inversores Existenciais de São Paulo e do IIPC-SP.
Através da amizade, auxílio e aporte destas conscins, foi possível a escrita deste artigo e o
momento evolutivo em que me encontro. Minha gratidão também as consciexes amparadoras.
A gratidão não é apenas a maior das virtudes, mas a mãe de todas as outras (Marco Túlio
Cícero 106–43 a.e.c.).
NOTAS
1
Definição adaptada dos verbetes: Gratidão e Senso de gratidão. Ambos da especialidade Holomaturologia. In:
Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da Conscienciologia; op. Cit.).
2
Definição adaptada da Conscienciopédia-Assédio.
3
Definição adaptada da Conscienciopédia-Desassédio.
4
Definição adaptada da Conscienciopédia-Conviviologia.
5
Definição do verbete: Retribuiciologiada especialidade Proéxologia. In: Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da
Conscienciologia; op. Cit.
6
Definição adaptada do verbete: Síndrome de Poliana. Especialidade Criticologia. In: Vieira, Waldo (org.);
Enciclopédia da Conscienciologia; op. Cit.

REFERÊNCIAS
1. Vieira, Waldo (org.); Enciclopédia da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do

Holociclo – CEAEC; 772 p.; 80 abrevs.; 1 CD-ROM; 240 contrapontos; 35 E-mails; 961 enus.; 1 foto;
240 frases enfáticas; 1 microbiografia; 574 neologismos; 526 perguntas; 111 remissiologias; 12 siglas;
15 tabs.; 6 técnicas; 12 websites; 2 filmes; 201 refs.; 1 apênd.; alf.; ono.; 28 x 21 x 4 cm; enc.;
Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); &
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013; Verbetes consultados: Gratidão; Senso
de gratidão; Retribuiciologia; Sindrome de Poliana; Convivialidade Libertadora; Reconhecimento;
Autoconscientização Cosmológica.
2. Nonato, Alexandre et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e
Evolução desde a Juventude; pref. Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 E-mails; 62 enus; 16 fotos; 5
microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos.; 155 termos; 376 refs.; 1 apênd.; alf.; 23 x 16 cm; br.;
Associação Internacional de Inversão Existencial. Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 23 a 78.
3. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100
subseções; 700 caps.;147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2
tabs.; 300 testes; glos.280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto
Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; página 692.
WEBGRAFIA ESPECÍFICA
1. Conscienciopédia (enciclopédia virtual da conscienciologia). Definição “Assédio”.

Disponível em: <http://pt.conscienciopedia.org/index.php/Ass%C3%A9dio>. Visualizado em
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2. Conscienciopédia (enciclopédia virtual da conscienciologia). Definição “Desassédio”.
Disponível em: <http://pt.conscienciopedia.org/index.php/Desass%C3%A9dio>. Visualizado em
14/04/2016.
3. Conscienciopédia (enciclopédia virtual da conscienciologia). Definição “Conviviologia”.
Disponível em: <http://pt.conscienciopedia.org/index.php/Conviviologia>. Visualizado em
15/04/2016.
4. Conscienciopédia (enciclopédia virtual da conscienciologia). Definição “Criticidade”.
Disponível em: <http://pt.conscienciopedia.org/index.php/Criticidade>. Visualizado em 15/04/2016.

TEMÁTICAS RELACIONADAS À INVÉXIS
THE SITUATION OF INVERTORS IN FINLAND

A SITUAÇÃO DOS INVERSORES NA FINLÂNDIA
Melanie Messner *
* Graduada em Business School. Estudante. Voluntária da Conscienciologia.

melaniemessner@gmail.com
Palavras-chave RESUMO: O artigo tem por objetivo introducir a situação e a experiência de

Invexologia; inversores e possíveis candidatos para a técnica da inversão existencial, e
Expansão também de intermissivistas na Finlândia. A metodologia foi a apresentação

do holopensene finlandês de acordo com a autoexperimentação da autora, e
Internacional;
também a análise rápida de dois estudos de caso de possíveis candidatos à
Cooperação
inversores na Finlândia, que ainda não foram expostos à Conscienciologia
Intercontinental;
devido à lacuna de cursos e livros. A conclusão é que existe uma grande
Holopensene.
necessidade de expor o conhecimento e as pesquisas da Conscienciologia na
Finlândia, exigindo uma cooperação mútua evolutiva entre Brasil e a
Keywords Finlândia para a expansão, desenvolvimento e enriquecimento da
Invexology; Invexologia e da Conscienciologia de modo geral.
International
ABSTRACT:This article aims to bring forward the condition and
Expansion;
experience of invertors, and possible candidates to the existential inversion
Intercontinental
technique as well as intermissivists, in Finland. The methodology used
Cooperation; involves an analysis of the Finnish holothosene asexperienced by the author,
Holothosene. as well as a brief analysis of two case studies of possible candidates to the
invexis technique in Finland, who until now have not been exposed to
conscientiology due to a lack of courses and printed materials. The
conclusion is that there is not only a need for further representation of
conscientiology and conscientiological research in Finland, but also calls for
a mutual and evolutionary cooperation between Brazil and Finland for the
expansion, development, and enrichment of conscientiology and invexology.
MESSNER, Melanie. The Situation of Invertors in Finland.

INTRODUCTION
Context. Depending on the situation of a country or region, the holothosene can be

favourable or unfavourable for young intermissivists to recover cons earlier and to apply the
inversion technique. Holothosenic favourability alone, however, does not guarantee the fast
and early recuperation of cons, and thus the exposure to conscientiology and critical ideas of
invexology are needed to support our evolutionary colleagues also in Finland to join in the
international and multidimensional assistance task.
Objective. The objective of this article is to raise awareness and bring forward the
condition and experience of invertors, and possible candidates, as well as intermissivists, in
Finland.
Substantiation. As a young intermissivist, the author has not only experienced the
benefits of having been exposed to conscientiology helping in her recovery of cons and in
theapplication of the inversion technique in this current intraphysical existence, but also to the
lack of more advanced conscientiological information and concepts for herself and other
intermissivists located in Finland. Further expansion of invexology and onscientiology in
Europe will not only benefit our evolutionary and intermissive colleagues, who have
resomated here with a plan to apply the inversion technique, but also enrich and deepen the
understanding, the research, and further development of both conscientiology and invexology
overall, due to the diverse cultural conditions as well as holothosenic and holokarmic
differences in European countries.
Methodology. The methodology of the article will consist of a presentation of the
Finnish holothosene as experienced by the author, as well as a brief analysis of two case-
studies of possible candidates to the inversion technique in Finland, who until now have not
been introduced to conscientiology due to a lack of courses and printed materials in Finnish.
Structure.The article was divided in three sections:
I - Favourabilityof the holothosene in Finland.
II - Unfavourabilityof the holothosene in Finland.
III - Conscientiology and young intermissivists in Finland.
I. FAVOURABILITYOF THE HOLOTHOSENE IN FINLAND

Literacy. Finland is currently ranked as the most literate country in the world. Finns
borrow on average two books per month from the library. With a population of only about six
million people, 91 million (!) items have been lent nationwide from libraries in 2014 alone.
Education. With Finland ranking among the countries with the best education system,
it does not come as a surprise that Finnish people are extremely well-educated. According to
the Business Insider, 93% of all Finns graduate from high school and 66% of them continue
to study in college. These are the highest rates in Europe. Education is one of the most
important things for Finnish society. Schools, universities, teachers and all involved with
education are highly valued and respected. Finns take pride in their education system, and
they care deeply about its development.
Innovation. Finns are known for their innovative ideas and neophilia and the country
is currently known as one of Europe’s startup business hotspots. The Employment Office is
encouraging people to start their own businesses with financial benefits and entrepreneurial
training. The entrepreneur culture in Finland is strong, and people take pride in working hard
for their businesses and ideas.
Sisu. Sisu is an original Finnish word, which has no direct translation in any other
language. Yet this term explains a big part of Finnish personality. It refers to endurance,
perseverance, determination, and discipline. According to Wikipedia:
"Sisu is a Finnish word generally meaning stoic determination,
bravery, resilience, perseverance and hardiness, expressing the historic
self-identified Finnish national character.
Sisu is about taking action against the odds and displaying courage
and resoluteness in the face of adversity. Deciding on a course of
action and then sticking to that decision against repeated failures is
Sisu. It is similar to equanimity, with the addition of a grim quality of
stress management."
Perseverance. Sisu is often connected to the Finns' endurance during war times, their
performance in sports, and their perseverance during winter time, when the temperature can
drop down to -40 degrees Celsius.
Connection. Even though not only Finland itself and its location are considered
isolated, also Finnish people tend to rarely reach out to strangers and avoid small talk.
However, it is important for Finns to stay connected. The country has made access to a fast
broadband internet connection a legal right by July 2010. Almost 100% of the population
have a mobile phone and almost 90% of them have an internet connection.

Universalism. Finns are among the most traveled people in the world, making an
average of 7.5 trips per year. Due to the popularity of the Finnish educational system,
university cities, such as Helsinki and Jyväskylä, welcome thousands of foreign students
every year. In Helsinki alone there are around 140 different nationalities represented. In 2015,
Finland saw an influx of over 32.000 refugees.
II. UNFAVOURABILITYOF THE HOLOTHOSENE IN FINLAND
Modesty. Low self-esteem is inherent to almost every Finn. People with PhDs or any
other kind of titles very rarely talk about that. Usually Finns cannot deal with any kind of
positive remark. They will try to downplay and hide their abilities and strong traits, and often
also their wealth. It goes as far as denying any kind of talent or strong traits, and unfortunately
often they do not even recognize them. The possible reason for this might be that there seems
to be a holothosene of perfectionism in the Finnish society. Everything from education to
public transport and healthcare works like clockwork. Finns often see mistakes as fatal in
their relationships as well as their professional careers.
Alcohol. There is great social pressure frompeersto drink alcohol from an early age.
People are seen as being unsocial if they do not join in drinking. Even though more and more
young peoplemake conscious decisions to completely abstain from alcohol and to not go out
in the evenings to drink, the problem still persists. One reason for this may be pressure made
byconsciexes inintraphysical society.
Holidays. In my personal experience, there is a dramatic holothosenic change in
Finnish cities during weekends and national holidays. Every Friday afternoon, between
around 4:00 and 7:00 pm, the energetic and extraphysical pressure increases dramatically, the
quality of the otherwise light and positive holothosene drops, becoming dense, heavy, and
negatively charged, even of a certain compulsive nature. A large number of people buy
alcohol and prepare to go out during that time of the day. People start acting out and police
presence increasesdrastically.
CONSCIENTIOLOGY AND YOUNG INTERMISSIVISTS IN FINLAND

Favourability. A more extensive analysis of the holothosene of Finland is not
possible in this instance due to limited space, but the above-mentioned characteristics serve as
examples to show to the intermissivists born in Finland that they can find a favourable

environment to recover cons and expand their mentalsomatic horizon already from a very
young age. Due to the high quality of education and early involvement in decision-making at
highschool, where students choose and prepare their own study plans, they start actively
thinking about what topics are of their interest and fit their personality and development
needs. A tight-knit support network provided by the state and the municipalities helps
youngsters to find their way in life, to become well-integrated in their professional lives, and
even to select hobbies. They also provide healthcare services and help in other life matters.
Comparison. According to the personal opinnion of the author, Finland seems to be
one of the most favourable countries on Earth predisposing to mentalsomatic expansion and
recovery of cons, not only due to its unique holothosene, but also due to an unusually ”low”
extraphysical pressure regarding new ideas and leading-edge relative truths. One hypothesis
for this might be the healthier level of karmic relationships of the country compared to other
European countries, which are still being influenced by their history of monarchy. Austria
serves as an opposite example for this, where the author has experiencied almost a restricted
performance of mentalsomatic capacity. Naturally this is due to personal karmic relationships,
but also due to the general holothosene of Austria, the author has experienced severe
difficulties, heightened extraphysical and energetic pressure in regards to developing leading-
edge relative truths, recovery of cons, studying conscientiology or more complex concepts of
any other area of knowledge.
Spirituality. After more than five years of research of the spiritual scene in Helsinki
and its surroundings, and of building a network of people interested in conscientiology,
evolution of consciousness, and bioenergies, the author was introduced among others to a
Steiner pedagogy university in Helsinki - ”Snellman korkeakoulu”, which is focusing on the
topics of anthroposophy, Snellman and Steiner teachings. The university is a private
educational institution and is supporting the students to develop their consciousness, their
awareness of their own identity, mindful social skills, and intensive contact with nature.
Steiner schools also exist in other countries such as the UK, Austria or Brasil.
Contact. Most of the people interested in consciousness and known to the author are
in contact with this university. Due to poor information about conscientiology in Finland, it
seems that this university is an important contact point for young people and also
intermissivists to get support to consciously develop themselves, become aware of
multidimensionality, and start dealing with bioenergies.
Lack. Even though the study programmes support the development of consciousness
and awareness of bioenergies, they are not based on the multidimensional scientific paradigm,

cosmoethics, evolutionary intelligence, disbelief principle and strong framework that

conscientiology provides for the disciplined and critical self-research, self-development, and
the support for existential completism. Furthermore, the atmosphere is one of ”hovering in the
clouds” and lacks the invaluable exposure to the critical idea of maxi-planning (NONATO et
al, 2011, p. 178), which constitutes one of the main pillars of the existential inversion
technique (VIEIRA, 1994, p. 604).
Group. The author has been connecting with ever increasing numbers of young
people who clearly display a heightened level of maturity, mentalsomatic capacity, lucidity
and innate ideas from the intermissive course. With most of them a clear pattern of
interference occurred during their consciential ectopic activities (VIEIRA, 2012, p. 83) in
their consciential basement phase. Almost all of them committed themselves intensively to
ectopic activities in the past, for example, radical sports.
Crisis. However, most of them experienced a clear interference usually at the peak of
their consciential ectopia, such as a sudden injury or unexplained somatic inability to continue
the pursuit of their existential detour. A growth crisis happened to all of them around 20
years old on average, and most of them developed an interest and got involved in spiritual
topics and consciousness development.
Consequence. After their growth crisis and reorientation, many turned to diverse
spiritual teachings to get answers to their further development in life. Depending on the
quality of support received and their own maturity and innate ideas, some of them continued
their spiritual quest, whils others tried to find answers in other areas, denying their
parapsychism (VIEIRA, 1999, p. 79) and trying to fit in society, but struggling with
Foreigner’s Syndrome (BALONA, 2007, Conscientia, 11(S2): 30-39) and
existential/intraphysical melancholia (VIEIRA, 2012, p.123).
Diagnoses. In some severe cases, some of them adopted learned helplessness, were
diagnosed with depression, schizophrenia, and even mild multiple personality disorder, as
happened with an intermissive friend of mine in Austria. The author has studied psychology,
including abnormal psychology for three years and to the best of her knowledge could not
confirm any of the above cases through observation of symptoms and repeated self-evaluation
of each person. The stigma put on them through these mostly questionable diagnoses has the
potential to brand their whole lives in a negative way, making it even harder for them to come
back to the evolutionary group and work on their existential program.
Group. From a group of possible candidates for the inversion technique,which
includes around ten young Finnish people up to the age of 26, who are interested in

conscientiology and other spiritual topics, only one was able to seriously prioritize his
existential program with publishing a book about the development of consciousness due to the
support he received from friends abroad and through the above-mentioned Steiner pedagogy
institution.
Example. He is currently writing his second book, which will be published by one of
the biggest publishers on spiritual well-being and life-management in Finland. He tried to get
in contact with conscientiology through the IAC three years ago, but due to already declining
activities during that time he could not get into contact anymore. He is prioritizing his
evolution and assistance to others and has been identified by the author as a close intermissive
and evolutionary colleague. Besides the contact with the author, no direct contact with
conscientiology has taken place yet due to a complete abscence of courses and books.
Foreigner. Another young man, who was not born in Finland but has been studying
there for the last six years, has experienced the same strong affinity to Finland as the author
and clearly shows heightened mentalsomatic capacity, innate ideas, energetic sensitivity and
knowledge of advanced conscientiological concepts, such as groupkarmic relationships,
intermissive course, paragenetics and the condition of free-consciousness among others,
without everhaving been exposed to conscientiology before. He also has the idea of writing a
book on the topic, but he is suffering from a form of intraphysical melancholia and is
displaying clear signs of the Foreigner’s Syndrome, both conditions which still keep him from
recovering critical cons and moving on with his plans of becoming a writer.
Candidates. Both above mentioned young men show a strong affinity to teaching,
sharing the knowledge and assisting others in their evolutionary processes. They are only two
examples of a constantly growing young group of people in Finland, lacking not only the
exposure to conscientiology, but waiting for support, and courses. Both of them, being here
only representatives of a larger group, are clear candidates to the existential inversion
technique.
Framework. The author herself needed the clear framework, participation in energy
fields, and information on techniques offered byconscientiology to actively and in a structured
way start her self-research, development, and the recovery of cons for making the decision to
apply the existential inversion technique in her intraphysical existence. Thus, the author
believes that also theabove-mentioned evolutionary colleagues may well benefit from
conscientiology, and ideas such as that of maxi-planning, consequences and prioritizations in
one´s young intraphysical existence; as well as the consciential paradigm to help us accelerate
our evolution, overcome weak traits, and complete our existential programs.

Lack. Besides the big differences in holothosenic quality from one country to the
other, a severe lack of conscientiological resources to support intermissivists and other
interested people exists in Finland. Hence, the consequences consist of an almost complete
absence of courses, working infrastructure and teachers, as well as basic conscientiology
materials. Therefore, there is currently absolutely no information, exchange or support
available for young intermissivists who resomated with the idea of existential inversion in
Finland.
FINAL CONSIDERATIONS
Future. Due to the author’s strong holothosenic affinity with the existential inversion
technique and her awareness about the great need for an increased expansion of
conscientiology and more information and support tointermissivists who have planned to
apply the existential inversion technique in Finland, she hopes to raise interest, generate
awareness and in the future hopefully form an evolutionary working team with Assinvexis
and other interested people to effectively plan and further expand conscientiology in Europe,
in the form of regular courses, translated books, and other mediums of knowledge, as well as
establishing a working infrastructure for the European intermissivists.
Expansion. Even though Finland clearly displays a favourable holothosene and
condition for intermissivists to recover cons at a young age - thus favouring the conditions for
potential invertors- without any exposure to information about inversion, energy techniques,
the consciential paradigm, group support and conscientiology in general, it is extremely
difficult to apply maxi-planning, develop cosmoethics, and foster the discipline and
prioritization skills to apply the existential inversion technique.
Inversion. For years, the author herself has felt the need for more and deeper
information about the existential inversion technique and exchange with other invertors and
has also encountered more and more young intermissivists searching for answers, struggling
with the Foreigners Syndrome, and other consequences. These occurrences emphasize the
strong need of expansion of invexology and conscientiology in Finland to support and work
with our intermissive colleagues, who have planned their existential program and their resoma
on this continent. This is only possible if Finland and Brazil mutually work on active, open,
and effective cooperation, exchange ideas and further their support in research, teaching
activities, and events.

Conclusion. The examination of the two case-studies, the current situation, as well as
the favourable holothosene in Finland, lead to the conclusion that there is not only a great
need for conscientiology and research in Finland but also calls for a mutual and evolutionary
cooperation between Brazil and Europe for the expansion, development, and enrichment of
invexology and conscientiology.
BIBLIOGRAPHY
1. Nonato, Alexandre; et. al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e

Evolução desde a Juventude; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; page 178.
2. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia;International Institute of
Projectiology and Conscientiology; Rio de Janeiro, RJ; 1994; pages .
3. Idem; Existential Program Manual; 2nd edition in English; transl. Kevin de La
Tour;International Academy of Consciousness; London, UK; 2012; pages.
4. Idem;Projectiology: A Panorama of Experiences of the Consciousness outside the
Human Body; transl. Kevin de La Tour and Simone de La Tour; International Institute of
Projectiology and Conscientiology; Rio de Janeiro, RJ; 2002; pages.
5. Balona, Málu;Síndrome do Estrangeiro (SEST) / Síndrome de Abstinência do Curso
Intermissivo;Revista Conscientia, 11 (S2): 30-39, julho, 2007
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Systemavailable at: http://www.businessinsider.com/finland-education-school-2011-12?op=1&IR=T ;
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4. Wikipedia; Sisu; available at: http://en.wikipedia.org/wiki/Sisu ; access: 9th of April, 2016
5. Yle.fi; This winter’s cold record broken againavailable at:

http://yle.fi/uutiset/this_winters_cold_record_broken_again/8574974 ; access: 9th of April, 2016
6. NBC News; High-speed internet now legal right in Finlandavailable at:

www.nbcnews.com/id/38038917/ns/technology_and_science-tech_and_gadgets/t/high-speed-internet-
now-right-finland/#.Vwoe2EeH6bs ; access: 10th of April, 2016
7. Suomen virallinen tilasto (SVT): Liitekuvio 12. Eri laitteiden ja yhteyksien yleisyys
kotitalouksissa, helmikuu 2016 (Frequency of different devices and connections in Finnish

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http://www.stat.fi/til/kbar/2016/03/kbar_2016_03_2016-03-29_kuv_012_fi.html ; access: 10th of
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8. The Telegraph: Which countries travel themost available at:

www.telegraph.co.uk/travel/galleries/Which-countries-travel-the-most/ ; access: 10th of April 2016
9. The Finnish Immigration Service;Statistics on asylum and refugees; Statistic; 1 picture;

available at:http://www.migri.fi/about_us/statistics/statistics_on_asylum_and_refugees; access:
18.06.16; 18h16.

BINÔMIO VESTIBULAR–INVÉXIS: UMA ABORDAGEM

CONSCIENCIOLÓGICA DESDE A PREPARAÇÃO ATÉ A PROVA
EXISTENTIAL INVERSION AND ENTRANCE EXAMINATION BINOMIAL: A CONSCIENTIOLOGICAL
APPROACH FROM THE PREPARATION TO THE TEST.
Bianca Lopes *
*Acadêmica de Medicina. Voluntária da ASSINVÉXIS. Integrante do Grinvex -Rio de

Janeiro.
biancasilvaramos@yahoo.com.br
Palavras-chave Resumo. O presente trabalho objetiva esclarecer sobre a importância da

Inversão existencial; vivência de uma rotina-útil baseada na multidimensionalidade e no equilíbrio
Rotina útil; holossomático, visando otimizar desde a fase preparatória para o vestibular
Estudante; até o momento da prova no contexto de aplicação da técnica da inversão

existencial. O artigo é baseado na casuística pessoal da autora, sustentado
Preparação
pelas vivências e aprendizados durante as fases de pré-vestibular, vestibular
vestibular.
e universitária, aplicadas ao Paradigma Conscien-cial. Além disso, é
enriquecido com pesquisas na área da Consciencio-logia, da Psicologia e da
Keywords
Medicina, objetivando melhor desempenho do estudante nesta fase da vida.
Inverter;
Useful routine; Abstract.The present article looks forward to shed light on the impor-tance
Student; of living a useful routine based on multidimensionality and on holosomatic
Entrance exam balance, aiming to optimize from the preparatory phase of the entrance exam
preparation. to the moment of the text in the context of the application of the existential
inversion technique. The article is based on the author’s personal case,
sustained by the experiences and learned lessons during the pre-exam,
examination and academic phases, applied to the Consciential Paradigm.
Moreover, it is enriched with research in Conscientiology, Psychology and
Medicine, with the objective of better student performance at this stage of
life.
LOPES, Bianca. Binômio Vestibular–Invéxis: Uma Abordagem Conscienciológica desde a

Preparação até a Prova.
INTRODUÇÃO
Definição. O binômio vestibular-invéxis é o concurso de escolha da carreira

profissional para ingresso na universidade vivenciado de forma lúcida a partir do Paradigma
Consciencial e aplicação da técnica da inversão existencial.
Objetivo. Este artigo objetiva esclarecer a importância da vivência da rotina-útil
baseada na multidimensionalidade e no equilíbrio holossomático, visando otimizar a evolução
desde a fase preparatória para o vestibular até o momento da prova dentro da aplicação da
técnica da inversão existencial.
Motivação. Este trabalho surgiu da vivência de 4 anos na condição de vestibulanda
associada a vontade assistencial de dividir as lições aprendidas com excelentes professores,
amigos e experiências pessoais dessa fase de vida, visto a dificuldade de muitos jovens
inversores no contexto.
Estrutura. O texto se divide em duas seções: I) Conceitos Fundamentais; II)
Tecnologia.
I. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Invéxis. A inversão existencial é a técnica de planejamento máximo da vida humana,

fundamentada na Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento
da programação existencial, o exercício precoce da assistência e a evolução (NONATO et al,
2011).
Vestibular. No contexto desta técnica, o vestibular éfase da vida importante para o
jovem inversor, pois define a carreira profissional e a futura independência econômico-
financeira, base da liberdade fundamental para o completismo proexológico.
Fases. Nesse sentido, importa ao inversor a vivência lúcida do processo de vestibular.
Para maior clareza, esse período será dividido em duas fases: a preparação e a prova que serão
explicitadas com mais detalhes a seguir.
A. Preparação
Definição. A fase preparatória do vestibular é chamada de pré-vestibular, na qual o
jovem está em treinamento para a realização da prova. Nesse momento, fazendo curso ou

estudando de maneira autodidata, é importante estruturar uma nova rotina e desenvolver

novos hábitos voltados para um importante foco do ano, a aprovação.
Rotina-útil. A base fundamental da boa preparação é a rotina-útil. O treinamento de
um vestibulando deve ser atlético, totalmente regrado, focado e específico. Três princípios são
necessários para isso: a organização na definição de um calendário; a disciplina na execução
do mesmo; e a flexibilidade para alterá-lo de acordo com as demandas. Sob a ótica da
autorganização, eis em ordem funcional, 3 escalas de estruturação da rotina:
01. Rotina-útil diária: duas são as atividades principais nessa escala de organização,
o planejamento e o fechamento. No primeiro, serão inseridas tarefas a serem desenvolvidas
naquele dia seguindo uma lista de prioridades, as intelectuais vem primeiro, pois o cérebro
terá maior desempenho e as físicas vêm depois, pois promovem relaxamento com liberação de
serotonina. No segundo, será feito o direcionamento das demandas não atendidas do dia para
outro dia no calendário, isso reduz a ansiedade, pois define um momento para resolução.
02. Rotina-útil semanal: é importante ter um dia da semana para o balanço das
atividades, autoavaliação de desempenho e rendimento da semana que passou e delimitação
de metas para a próxima semana. Nesse dia, também pode ser feita realização das pendências
e demandas não atendidas.
03. Rotina-útil mensal: uma vez por mês é interessante fazer um balanço do período
vivido, tanto com relação aos estudos como com relação aos ganhos pessoais. Nesse dia, pode
ser realizada uma técnica da imobilidade física vígil e depois uma sessão de autorreflexão e
autopesquisa baseada no maxiplanejamento invexológico e na meta.
Estudo. No vestibular, o estudo deve ser totalmente baseado na prova. O tempo de

dedicação a cada disciplina e as matérias que precisam de mais ênfase dependerão de como é
o foco da prova.
Cosmovisão. Apesar de ser uma fase difícil de viver, o vestibular sob uma visão
ampliada da vida é um período importante, porém passageiro e quando desdramatizado
diminui as tensões e autocobranças impeditivas da tranquilidade íntima.
Amizades. Na fase de vestibular a competitividade é muito comum, porém é
importante ampliar a visão para o amparo e entender os maiores resultados evolutivos como
consequência do crescimento em conjunto, sendo prejudicial para o maximecanismo
assistencial querer o outro como inferior. Sob esse olhar, surgem as melhores condições e
oportunidades para fazer amizades saudáveis e evolutivas. Ajuda bastante pensar na conquista

da vaga como responsabilidade íntima de resultado do esforço e desempenho pessoal, ao

invés de pensar que precisa de melhor performance que os demais candidatos.
Equilíbrio. Para o equilíbrio holossomático é necessário ter tempo na agenda para
diversas atividades. O sono deve ser o mais respeitado, pois permite a fixação dos
conhecimentos aprendidos. O exercício físico é fundamental, pois diminui a tensão,
proporciona saúde somática e soltura energética. A manutenção dos relacionamentos com
família, amigos e namoro proporciona senso de felicidade íntima. O trabalho energético
diário, a exemplo de 20 estados vibracionais, e mobilização básica das energias favorece
maior estabilidade de humor e de disposição, além da autonomia energética. Este processo
funcional vivenciado de maneira lúcida permite a rotina de estudo com qualidade em longo
prazo.
Microuniverso. A intraconsciencialidade precisa de auto-avaliação diária, pois os
pensenes tem um forte impacto na auto-estima e no estado geral. Para isso é importante
investir tempo para introspecção e autodiagnóstico, podendo ser feito 20 minutos de
mindfulness (meditação baseada na atenção plena ao momento presente) e posteriormente a
definição do holopensene do dia (atividade ou ideia responsável por maior espaço mental)
antes de dormir.
Ortopensenes. O otimismo e o bom humor são base estrutural da auto-assistência.
Estar sempre com pensamento positivo e bom sorriso ajudam no desassédio tanto pessoal
quanto de ambientes com tensão e competitividade, a exemplo dos cursinhos pré-vestibulares.
B. Prova
Definição. A prova é o momento de realização da avaliação seletiva dos candidatos ao
ingresso em determinado curso em uma universidade.
Véspera. A véspera da prova já inicia na semana anterior, quando devem ser
realizadas as últimas revisões. Além de relembrar os últimos detalhes, as revisões funcionam
bem para garantir autoconfiança do domínio da matéria. Nesse momento é importante estar
atento à sinalética e às sincronicidades indicativas do sinal de amparo presente na escolha da
carreira e de possíveis questões da prova.
Preparação. No dia anterior é imprescindível a preparação psicológica, fazer
atividades de lazer, relaxamento e prazer ajuda a desdramatizar e diminuir o estresse natural.
Nesse dia é importante também separar tudo a ser utilizado na prova, documentos necessários,
materiais com sobressalentes, roupas confortáveis, casaco e meias, alimentos preferidos, água

em temperatura natural, relógio. Ir para a cama cedo para relaxar o corpo e a mente e dormir
cedo são tarefas desafiadoras, porém necessárias para um bom desempenho na prova.
Antecedência. Acordar sempre mais cedo e fazer as tarefas matinais com calma
ajudam a evitar esquecimentos e agitações. É preciso sair de casa com antecedência para
chegar ao local de prova 30 minutos antes de abrir o portão, usar esse tempo para trabalhar
energia, conectar com o amparo e concentrar na prova. É muito recomendado entrar logo após
o portão abrir em razão de possibilitar a escolha do melhor lugar e favorecer a acalmia e
concentração.
Acomodação. Antes de entrar na sala é importante ir ao banheiro para garantir maior
conforto. Seja um dos primeiros a entrar na sala. Os melhores lugares para sentar para quem é
destro são os da fileira da extrema direita, e para os canhotos os da extrema esquerda. Isso
porque na posição de fazer a prova diminuem-se as dispersões do campo visual e, portanto, as
distrações. Além disso, evitar portas, janelas, ar condicionado, ventilador ou local próximo
dos fiscais. O lugar mais favorável normalmente encontra-se na 3ª ou 4ª cadeira desta fila.
Nesse momento podem ser organizados os pertences na carteira e iniciado o relaxamento e
trabalho energético para a prova.
Amparo. Para conexão com o amparo, soltura energética e domínio holossomático,
fatores proporcionadores de melhor desempenho na prova, são necessários 3 momentos
essenciais:
01. Primeiro momento: objetivando a soltura energética, é recomendado o trabalho
energético para a ativação dos chacras superiores melhorando a clareza e o desenvolvimento
de raciocínio durante a prova. Desse modo, é importante montar o campo energético nesse
momento de espera na sala até a prova. Para isso, é feita exteriorização das energias para
próximo da energosfera com o objetivo de encapsulamento energético. Podem ser feitos
estados vibracionais e circuitos de ativação fronto-coronochacra, com exteriorização pelo
frontochacra e absorção pelo coronochacra e depois inverter o movimento. Este processo
ajuda na ativação dos chacras superiores.
02. Segundo momento: em prol de conectar com amparadores de função e de proéxis
presentes nesse momento decisivo, é importante ficar atento a sinais de amparo, acoplamento
com amparador, inspirações e motivações.
03. Terceiro momento: nos minutos imediatamente antecedentes à prova, é
imprescindível maior domínio do soma e redução da ansiedade favorecendo melhor
desempenho. Nesse sentido, deve-seaproveitar para focar em uma boa respiração, facilitando

a oxigenação cerebral e o relaxamento holossomático, diminuição da frequência cardíaca e a

sudorese proporcionada pela adrenalina.
Realização. O momento da prova precisa de dois fundamentos principais:

planejamento e flexibilidade.
Planejamento. O planejamento é baseado na contagem do tempo. As partes da prova
devem ser divididas de acordo com blocos de tempo e acompanhadas a cada meia hora para
avaliação do ritmo. Por exemplo, a cada meia hora devem ser feitas 10 questões.
Flexibilidade. A flexibilidade está relacionada à modificação de planos. Começar
sempre pelas questões com maior domínio de matéria e entendimento do texto, pois garantem
autoconfiança e repostas mais seguras, deixar por último as questões com maior dificuldade
evitando perda de tempo e diminuindo nervosismo. Se ocorrer algum momento desse tipo,
parar, comer o alimento preferido, fazer EV, respirar fundo e mudar de questão para
seguimento da prova.
Prosseguimento. Se estiver tudo bem, parar de tempos em tempos, fechar os olhos e
fazer o EV, ajuda a revitalizar e permite concentração em todo o tempo de prova. Se houver
marcação de cartão resposta com muitas questões, se recomenda fazer um número de questões
e marcar esse número, nunca deixar para marcar tudo no final, pois diminui a chance de erro
além de ajudar o cérebro a mudar de bloco pensênico.
II. TECNOLOGIA
Técnicas. A seguir serão exemplificadas 5 técnicas otimizadoras da preparação para o

vestibular e algumas usadas também no momento de prova:
01. Mobilização Básica de Energias: A mobilização básica das energias (MBE) é a
base do domínio energético fundamental para o desenvolvimento do parapsiquismo no
inversor e da tridotação consciencial (intelectualidade-parapsiquismo-comunicabilidade). A
MBE é feita com a exteriorização seguida da absorção das energias conscienciais com as
melhores intenções de revitalização do ambiente e da psicosfera pessoal.
Aplicação ao contexto: Na época do vestibular é importante ser inserido na rotina
diária principalmente no local onde se passa mais tempo, geralmente no quarto de dormir.
Essa prática precisa ser feita em horários diferentes para evitar a atração de consciexes
energívoras ou configuração de tenepes.

02. Estado Vibracial: O estado vibracional (EV) é a base da evolução pessoal e da

autoconscientização energética. O EV é atingido quando todas as energias do corpo entram
em ressonância ao mesmo tempo ativando todos os chacras e permitindo a limpeza na
psicosfera pessoal.
Aplicação ao contexto: Pode ser atingido tanto com a circulação fechada das energias
(concentração das energias na cabeça, descendo até a planta dos pés e retornando novamente
até a cabeça), como de maneira instantânea por comando. Tanto na fase de pré-vestibular
como no momento da prova torna-se uma técnica com muitos resultados práticos.
03. Mindfulness: O mindfulness é uma técnica de meditação para atenção plena,
objetivando redução da ansiedade e conexão com o momento presente, importante para foco
nos estudos. O praticante se mantém em uma posição confortável com a coluna ereta e os
olhos fechados. Inicialmente concentra a atenção na respiração, provavelmente, em poucos
segundos, será observada a fuga da mente da respiração para o mundo dos pensamentos,
geralmente devido alguma preocupação, apreensão ou agitação. Assim que estiver ciente de
algum desvio, sem comentários ou julgamentos, deve-se voltar a atenção para o pensamento
firmemente (LEAHY, 2011).
Aplicação ao contexto: Para o vestibulando, o mindfulness é tarefa básica na rotina
útil, objetivando redução da ansiedade natural, pode ser inserido o tempo determinado pelo
inversor no período antes de dormir.
04. Imobilidade Física Vígil: A técnica da Imobilidade Física Vígil (IFV) é um
exercício holossomático no qual o praticante se mantém imóvel por 3 horas ininterruptas, em
um ambiente calmo e limpo, sentado em poltrona confortável, com as pernas elevadas e sem
descansar o pescoço, de frente para a parede branca e focando a atenção em único ponto, sem
piscar ou engolir, buscando atingir o estado de letargia. É importante não dormir durante o
experimento, também se aconselha ficar sozinho no ambiente para otimizar a introspecção e
utilizar despertador programado (VIEIRA, 1997).
Aplicação ao contexto: A técnica da IFV é importante para permitir maior
cosmovisão na fase de vestibular, maior conexão com o microuniverso consciencial e sair da
robotização existencial da mesologia inserida. No vestibular essa técnica pode ser utilizada
uma vez por mês em um dia tranquilo dedicado à autopesquisa e balanços desse período.
05. Período antelucano: O período antelucano é uma técnica que consiste na
alteração no horário de dormir e acordar, o jovem dorme mais cedo, por volta das 20:30h e
acorda de madrugada, por volta das 4:30h. Utiliza esse tempo da madrugada até o amanhecer

para maior foco nos estudos quando o holopensene da cidade está mais calmo, existem menos
interferências externas favorecendo a concentração mentalssomática.
Aplicação ao contexto: Essa é uma técnica otimizadora da rotina intelectual,
importante na vida do inversor e com muita relevância na fase de vestibular. Os resultados são
notórios no aumento de desempenho nos estudos.
CONCLUSÕES
Otimismo. O vestibular é uma fase difícil tanto para a família quanto para o jovem.
Desse modo, a melhor maneira de viver esse momento é se baseando no trinômio bom humor-
otimismo-traforismo. O otimismo ainda faz assistência ao impactar positivamente as
companias tanto intafísicas como extrafísicas.
Fluxo. O pensamento positivo é saudável para a energosfera pessoal, de acordo com a
teoria do pensene conflui para sentimentos e energias positivas. Além disso, se afiniza com o
fluxo positivo de energias do cosmos diminuindo contrafluxos. É relevante estar sempre
ciente do princípio do cosmos estar sob o controle inteligente, tranquilizando-se de que a
aprovação virá na época e na faculdade onde seja melhor para todos do grupocarma
envolvido.
Liberdade. A liberdade é um resultado da técnica da inversão existencial quando
aplicada corretamente. O vestibular e o investimento na carreira profissional são bases
fundamentais da bilibertação inversora (liberdade energética e econômico-financeira). Logo,
para atingir o complexis o jovem precisa focar profissionalmente nesse momento evolutivo
entendendo ser parte da fase preparatória da proéxis e meio de autoassistência.
Mentalssoma. O vestibular requermuita dedicação intelectual. Desse modo, torna-se
um momento bastante propício ao desenvolvimento cognitivo, facilidade de associação de
ideias, predomínio energético dos chacras superiores favorecendo a formação de
neossinapses.
Amadurecimento. Os resultados da fase de vestibular são visíveis para quem leva a
sério esse momento evolutivo. A dificuldade do vestibular é um indicador positivo de
demanda de reciclagens íntimas. Ganhos cognitivos, autocontrole emocional, disciplina,
concentração mental, paciência, organização, valorização dos momentos de lazer e dos
relacionamentos, desenvolvimento do gosto pelos estudos e da intelectualidade desde cedo,

descobertas pessoais de trafores e trafares, e desenvolvimento da eitologia (base da

invexologia).
REFERÊNCIAS
1. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia; 260 p.; Instituto Internacional de

Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; página 122.
2. Leahy, Robert L.; Livre de ansiedade; 248p.; Federação Brasileira de Terapias
Cognitivas (FBTC); Porto Alegre,RS; 2011; página 202.
3. Nonato, Alexandre, Zaslavsky, Alexandre, Colpo, Filipe, Amaral, Flávio, Muradás,
Silvia; Inversão Existencial; 304p.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011;
página 22.

DROGADIÇÃO E CONTRAPONTO INVEXOLÓGICO

DRUG ADDICTION AND INVEXOLOGIC COUNTERPOINT
Ana Luíza de Carvalho Araújo*
*Formada em Psicologia. Psicóloga com ênfase em desenvolvimento humano. Voluntária

do Instituto Internacional de Conscienciologia e Projeciologia. Integrante do Grinvex-
Belo Horizonte.
anamonaliza@gmail.com
Palavras-chave Resumo. O artigo discute as razões para o uso de drogas na juventude e

Inversão Existencial; expõe os contrapontos sadios da técnica da invéxis. Verificou-se que o uso
Drogas; de drogas é incompatível com a inversão existencial, pois causa o desvio da
Criticidade.
proéxis gerando comprometimentos holossomáticos, dependência e prejuízos
nas relações familiares e sociais, ocasionando interpri-sões grupocármicas.
Keywords
Existential Inversion;
Drugs; Abstract. The article discusses reasons for the use of drugs by young people
Critical Sense. and proposes the healthy counterpoints of the existential inversion technique
to prevent drug addiction. The conclusion is that drug abuse is incompatible
with the existential inversion technique because it causes the deviation of the
existential program as well as holosomatic commitments, the damages are
many such as deficiencies in the human brain, chemical dependency, family
and social losses.
ARAÚJO, Ana Luíza de Carvalho. Drogadição e Contraponto Invexológico.

INTRODUÇÃO
Os hábitos diários cultivados por uma consciência são a base para a saúde
holossomática e para a evolução. O uso de drogas é um hábito patológico que gera danos ao
soma, inibe as reciclagens intraconscienciais e leva ao desvio da proéxis. Os hábitos sadios, a
priorização da assistência e a inversão existencial, além de promoverem o distanciamento das
drogas, geram a produtividade que possibilita ao jovem antecipar sua maturidade e assumir
responsabilidades evolutivas. Infelizmente, muitos intermissivistas, seduzidos pelas
promessas de prazer, podem se envolver com as drogas e ter um desvio de proéxis, o que leva
a perdas de oportunidades evolutivas.
O objetivo geral deste trabalho é analisar o que leva um jovem a usar drogas.
Enquanto objetivos específicos, o artigo visa:
01. Apontar o contraponto sadio da técnica da inversão existencial frente às
tendências que podem levar ao hábito patológico do consumo de drogas.
02. Apontar a relação entre Síndrome do Estrangeiro e Drogadição.
03. Indicar que a maconha não é uma droga leve e provoca consequências danosas
ao cérebro físico.
04. Orientar a conduta de dissidência com o hábito patológico de consumir drogas.
A importância do tema se justifica pela necessidade de elaborar argumentos que

favoreçam o posicionamento crítico do jovem em relação à evitação das drogas.
O método foi desenvolvido através de: realização de 10 entrevistas com dependentes
químicos a partir de uma pesquisa da UFMG sobre dependência de açúcar cujos resultados
estão na tese Dependência de Açúcares: investigação dos critérios de dependência do DSM-
IV adaptados para açúcar de adiçãode Marco Aurélio Camargo da Rosa; visita a duas
clínicas de reabilitação: Associação Mineira de Pais e Amigos para Prevenção e Recuperação
do Abuso de Drogas (AMPARE), e FAMÍLIA DE CANÁ, na cidade de Belo Horizonte-MG;
visitas a palestras e centros da Associação de Alcoólicos Anônimos; anotações pessoais nos
anos de 2007 a 2009; e pesquisa bibliográfica sobre drogas.
O artigo foi organizado em 5 seções:
I- Conceitos básicos.
II- Comprometimento das drogas.
III- Problema central: O que pode levar um jovem a usar drogas?
IV- Síndrome do Estrangeiro e drogadição.

V- Dissidência das drogas.
A inversão existencial, ou invéxis, é a “técnica de planejamento máximo da vida

humana, fundamentada na Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o
cumprimento da programação existencial, o exercício precoce da assistência e a evolução”
(NONATO et al, 2011, p. 22).
De acordo com o dicionário Houaiss (2004, p. 1085), o significado de droga é:1.
Qualquer alucinógeno (ácido lisérgico, maconha, heroína) que leva a dependência química;
qualquer substância ou produto tóxico (fumo, álcool) de uso excessivo; entorpecente. 2.
Qualquer substância que leve a um estado satisfatório ou desejado (o que tira a dor,
emagrece).
As características da toxicomania são: 1. Desejo irresistível de consumir droga ou
procurá-la para si mesmo por todos os meios possíveis; 2. Uma tendência em aumentar as
doses; 3. Uma dependência de ordem psicológica e/ou física em relação aos efeitos da droga.
II. COMPROMETIMENTO COM DROGAS
A inversão existencial é incompatível com a drogadição, pois o uso de drogas leva a

danos no cérebro e a comprometimentos físicos, energéticos e grupocármicos. Um dos pilares
da invéxis é o maxiplanejamento e o cuidado com o soma, instrumento prioritário para o
cumprimento da programação existencial.
A droga pode gerar um estado emocional em que o usuário se sinta bem e isto é mais
um motivo para o desligamento da programação existencial (proéxis), conforme relata usuário
em um seminário da instituição AMPARE: “Sob ação da droga, tenho a impressão de que
nada mais precisa de ser feito, porque tenho tudo, está feito como deveria ser”.
Desta forma, se a conscin se sente bem e crê que está tudo certo, ela perde a
capacidade de ir ao encontro das próprias realizações. A distorção dos sentidos causada pelas
drogas pode levar a conclusão errada de que a sensação momentânea de prazer diz respeito a
alguma realização pessoal. Além de ser um engano, a droga camufla a realidade íntima e

esconde fissuras intraconscienciais. Logo, se sente que está tudo certo, a consciência se
estagna no seu próprio engano e perde oportunidades evolutivas.
Através das visitas às clínicas de reabilitação, a autora confirmou os efeitos danosos
do consumo de drogas para os indivíduos, que apresentavam quadros de bradipsiquismo,
posturas agressivas e dificuldade de controlar os impulsos. O contato com drogadictos
demonstrou todos os sérios comprometimentos das drogas que podem levar até a dessoma
trágica.
Além disso, o impacto de um envolvimento severo com as drogas implica também no
acoplamento com consciexes belicistas e violentas, associadas ao tráfico de drogas.
III. PROBLEMA CENTRAL: O QUE PODE LEVAR UM JOVEM A USAR DROGAS?
Eis a seguir uma listagem em ordem alfabética de 14 possíveis motivos que podem
levar um jovem a usar drogas, seguida do contraponto invexológico sadio:
01. Acriticidade. Falta de senso crítico, baixa de lucidez e alienação.
Contraponto invexológico. Autocrítica de analisar as consequências danosas do uso
de drogas; racionalidade.
02. Autoconhecimento: falta de sentido na vida e na existência pelo fato de não se
conhecer bem.
Contraponto invexológico. Autopesquisa; recuperação de cons; prática da
assistencialidade como um dos pilares para o sentido da própria existência.
03. Carência. Sentimento de ser incompreendido; carência de atenção; carência de
cuidados parentais; mágoa em relação a própria realidade e sentimentos de abandono.
Contraponto invexológico. Grupalidade sadia; amizades evolutivas; estabelecimento
da dupla evolutiva; desrepressão emocional para tratar dos próprios problemas de maneira
clara e aberta; autopesquisa.
04. Diversão. Engodo social patológico a partir da premissa errada: usar a droga para
se sentir bem, viver uma aventura e se divertir.
Contraponto invexológico.Voluntariado; amizades sadias; diversão homeostática.
05. Fuga. A fuga da realidade; dificuldades; responsabilidades; sociedade; Síndrome
do Estrangeiro; fuga de si mesmo.
Contraponto invexológico.Autoenfrentamento e reciclagem intraconsciencial.

06. Identidade. Formação e busca da identidade na fase da vida de grandes novidades

e experimentações.
Contraponto invexológico. Evitação das drogas pela racionalidade e análise de
casuísticas de outras pessoas, dispensando a experimentação da mesma.
07. Inconsequência. Falta de experiências para entender a consequência dos atos e
falta de consciência do sofrimento.
Contraponto invexológico. Profilaxia dos erros, racionalidade para tomar decisão e
antecipar a consequência dos atos.
08. Inconstância. Ações oscilantes, vai e vem de escolhas na onda do momento, sem
fixar o pensene sadio devido à falta de posicionamentos em função do medo, interesses
egoístas e do assédio interconsciencial.
Contraponto invexológico. Senso de priorização; vontade; determinação e
persistência.
09. Insegurança. Querer se incorporar aos grupos e ser aceito, provando e ostentando
um valor pessoalpelo uso de drogas.
Contraponto invexológico. Posicionamento autocrítico, segundo a bússola
consciencial com informações recentes do Curso Intermissivo e priorizações úteis.
10. Parapsiquismo. Buscar o parapsiquismo através das drogas alucinógenas de
forma desnecessária, mística e restrita devido a dependência e a baixa de lucidez.
Contraponto invexológico. Desenvolvimento do parapsiquismo interassistencial
mentalsomático e da projetabilidade lúcida.
11. Porão Consciencial. Atitudes mais imaturas da consciência com baixa lucidez.
Contraponto invexológico. Autopesquisa do porão consciencial pelo jovem que
pretende antecipar a superação do mesmo; superação da falta de informações com leituras
úteis, filmes e informações gerais.
12. Pressão social. Holopensene da sociedade intrafísica (socin) patológica que usa as
drogas e convida outros ao uso, uma prática compulsória e corriqueira para encobertar as
incoerências grupais e pessoais; pressão social de familiares drogadictos.
Contraponto invexológico.Coragem para posicionar-se diante da pressão que
estimula o uso de drogas a fim de contrapor o grupo patológico, e quando há a possibilidade,
esclarecer.
13. Referência. Sentir que está perdido e focar a visão pessimista de que a sociedade é
ruim devido à falta de referências positivas em comparação com o excesso de exemplos de
incoerência.

Contraponto invexológico. Heterocrítica em relação aos hábitos patológicos da socin

e busca por modelos de comportamentos sadios.
14. Vazio. Autoassédio devido à falta de rotinas úteis. Fazer uso das drogas como
preenchimento do tempo ocioso e da própria autodesorganização.
Contraponto invexológico. Rotinas úteis; autorganização; maxiplanejamento.
É importante um posicionamento crítico firme de evitação das drogas perante o

incentivo indiscriminado que a sociedade faz ao uso de drogas licitas e até ilícitas.
Ao jovem que teve um histórico de uso de drogas é necessário analisar o
comprometimento que teve e se no seu caso pessoal este período de uso inviabilizou ou não a
aplicação da técnica da invéxis. Alguns fatores que inviabilizam a aplicação da inversão
existencial são: a prática do tráfico de drogas; o papel de oferecer drogas e cooptar pessoas
para o uso; o nível da interprisãogrupocármica ocasionada; os comprometimentos na saúde e
no cérebro; os acidentes de percurso que dividem a vida em um antes e depois decorrente ao
uso de drogas; ou demais elementos causadores de um impacto na otimização máxima da vida
humana para o cumprimento da programação existencial.
IV. SÍNDROME DO ESTRANGEIRO E DROGADIÇÃO
Segundo Balona (2006, p. 23), a Síndrome do Estrangeiro ou SEST é um distúrbio de

comportamento caracterizado por um estado mórbido de alienação e inadaptação a partir de
melancolia patológica devido ao fato de se sentir estranho na vida intrafísica, “um peixe fora
d’agua” e sentir saudade do ambiente extrafísico.
A saída artificial das drogas pode aparecer na manifestação dos sintomas da Síndrome
do Estrangeiro como possibilidade milagrosa de solução para o problema, que é caracterizado
pela inadaptação à vida humana, mas o uso das drogas contribuirá para aumentar a distorção
da realidade vivida pela conscin portadora.
Porque as drogas são consideradas muletas antissomáticas e patológicas do
parapsiquismo? Porque o uso de drogas, válvula de escape para aconscin com Síndrome do
Estrangeiro, tem como características a negação da vida intrafísica e o restringimento da
lucidez, não se caracterizando por uma extrapolação lúcida.

O desenvolvimento sadio do parapsiquismo, sem o uso de drogas, é um caminho

eficaz para a percepção da realidade multidimensional de maneira lúcida e dispensa o uso de
muletas ritualísticas.
A Síndrome do Estrangeiro pode ser superada através da vontade sincera em assistir e
da paulatina adequação à vida humana através da priorização de escolhas sadias, em conjunto
com o desenvolvimento do parapsiquismointerassistencial.
O envolvimento em uma tarefa assistencial através do trabalho no voluntariado
possibilita a grupalidade e a priorização da produtividade. Esta é uma excelente técnica para
superar a melancolia causada pela Síndrome do Estrangeiro através da inserção estratégica
junto com o grupo evolutivo.
V. DISSIDÊNCIA DAS DROGAS
O contexto do uso das drogas é patológico, tendo forte influência de consciências

assediadoras e gerando acumpliciamentos anticosmoéticos, interprisõesgrupocármicas, além
de danos e degenerações ao corpo físico.
O primeiro passo para superação das drogas é reconhecer o quadro patológico e querer
romper com o vício. O desejo de superar a dependência química configura o esforço de
dominar os instintos, a animalidade e a infantilidade para a real valorização da existência
através do amadurecimento pessoal e da exclusão de hábitos patológicos através da
reciclagem íntima.
A atitude da consciência que pretende sair do mundo das drogas precisa ser decidida
quanto ao rompimento com qualquer situação, objeto ou pessoa que represente a drogadição.
Neste caso, é necessária a dissidência, o movimento de separação da pessoa com o
grupo, pois longe do grupo e das influências prejudiciais ela terá mais energia para bancar sua
decisão.
No caso específico desta autora que foi usuária de maconha, foi necessária a
dissidência de todo o grupo de amigos que considerava a maconha de forma inofensiva. A
consequência da dependência era negligenciada pelos usuários que erroneamente afirmam que
não são dependentes. Maconha não é uma droga inofensiva, pois além de danos no cérebro é
associada como gatilho para diversos transtornos psiquiátricos. (DIEHL, CORDEIRO &
LARANJEIRA, 2010, p. 14 e 15).

É importante ressaltar que maconha causa dependência, pois gera necessidade de

aumentar as doses e o indivíduo prioriza conseguir a droga, associando ela a sua rotina. É
preocupante o excessivo consumo de maconha nas universidades e, além disso, muitos
usuários fazem o consumo prolongado da droga até a meia idade e terceira idade. Se não
causasse dependência como explicar este consumo prolongado? A dependência de maconha
impacta negativamente na vida dos usuários.
SÃO FERRAMENTAS PARA A EVITAÇÃO DAS DROGAS: O POSICIONAMEN-

TO AUTOCRÍTICO E O CONTROLE DA IMPULSIVIDADE VISANDO
AEXCLUSÃO DE HÁBITOS PATOLÓGICOS E AUTODESTRUTIVOS, RUMO
ÀHOLOMATURIDADE E AO COMPLETISMO EXISTENCIAL.
A consciência que recicla os hábitos e abandona os vícios, através do esforço e da

vontade pessoal, amadurece para enfrentar novos desafios e fazer a retomada da proéxis, pois
o esforço para a superação da dependência química favorece o entendimento magno da
preservação da própria existência.
Por meio da pesquisa, analisou-se uma série de elementos que levam os jovens à
utilização de drogas, realizando um contraponto invexológico sadio. Também foram
apontadas a relação entre Síndrome do Estrangeiro e a drogadição, e a indicação de que a
maconha não é uma droga leve, levando a consequências danosas ao cérebro físico e gatilho
para transtornos psiquiátricos.
Por fim, orientou-se sobre a conduta de dissidência com o hábito patológico de
consumir drogas. Para a autora, tal pesquisa oportunizou maior conscientização dos danos
causados pelas drogas, exemplificados pelos usuários das clínicas de reabilitação, incluindo
um relato de dessoma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Araújo, A. Anotações Pessoais. Anos de 2007 a 2009.

2. Balona, M. Síndrome do Estrangeiro. Foz do Iguaçu: Editares, 2001. 329 p.

3. Diehl, A.; Cordeiro, D.; Laranjeira, R. Abuso de cannabis em pacientes com

transtornos psiquiátricos: atualização para uma antiga evidência. Revista Brasileira de
Psiquiatria, São Paulo, SP; 2010; p. 41-45.
4. Houaiss, A. Dicionário Houaiss da língua portuguesa.1.ed. ver. E ampl. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2001.
5. Inaba, B.; Cohen, W. Drogas: estimulantes, depressores, alucinógenos: efeitos
físicos e mentais das drogas psicoativas. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar. 255 p.
6. Nonato, A. et. al. Inversão Existencial: Autoconhecimento, assistência e evolução
desde a juventude. Foz do Iguaçu: Editares, 2011. 304 p.
7. Olivenstein, C. A droga. São Paulo: Editora Brasiliense, 1980. 139 p.
8. Rosa, M. A. C. Dependência de Açúcares: investigação dos critérios de
dependência do DSM-IV adaptados para açúcar de adição. 2011. 164 f. Tese (Doutorado
em Saúde Pública) – Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais,
Minas Gerais. 2011.
9. Vieira, W. Homo Sapiens Reurbanizatus. Foz do Iguaçu: Editares, 2003. 1584 p.
10. Idem. Manual da Proéxis. 3 ed. Foz do Iguaçu: IIPC, 2003. 164 p.

TEMÁTICAS INSTITUCIONAIS (ASSINVÉXIS)
POR QUE NO CAMPUS DE INVEXOLOGIA HÁ UM

LABORATÓRIO SERENARIUM? – RELAÇÕES ENTRE
INVÉXIS E SERENARIUM
WHY IS THERE A SERENARIUM’S LABORATORY IN THE INVEXOLOGY’S CAMPUS? – RELATIONS
BETWEEN EXISTENTIAL INVERSION AND SERENARIUM
Virginia Ruiz de Martín Esteban Martinez*
* Formada em Administração e Direção de Empresas e Psicologia. Especialista em

Psicologia Positiva. Docente e Coordenadora do Técnico-Científico da ASSINVÉXIS.
virginiaruizdemartin@gmail.com
Palavras-chave Resumo. Este artigo esclarece sobre o porquê o Serenarium é o primeiro

Invéxis; laboratório no Campus de Invexologia, tendo como objetivo compreender as
Serenarium; principais relações entre o Serenarium, o Campus de Invexologia e a técnica
Campus de
da invéxis, que serão estabelecidas a partir das experiências relatadas pelos
Invexologia;
inversores, complementando com o referencial bibliográfico disponível
Laboratório;
Sinergismo. sobre Serenologia e Invexologia. Conclui-se que existe um sinergismo
evidente, sendo o Serenarium dinamizador do crescimento e sustentação do
Keywords Campus de Invexologia e de seus voluntários e, vice-e-versa, o holopensene
Existential inversion; da invéxis potencializador dos trabalhos interassistenciais tarísticos para os
Serenarium; experimentos laboratoriais no Serenarium.
Campus of
Invexology;
Abstract. This article clarifies about why the Serenarium must be the first
Laboratory;
laboratory at the Campus of Invexology, aiming to comprehend the main
Synergism.
relations between the Serenarium, the Campus of Invexology and the
existential inversion technique, that are established from experiences
reported by the inverters, complementing with bibliographic references
available about Serenology and Invexology. It is concluded that there’s an
evident synergism, being the Serenarium the driving force of growth and
support of the Campus of Invexology and its volunteers, and vice-versa, the
holothosene of existential inversion a potentializer to the interassistential and
clarifying works for the laboratorial experiments of Serenarium.
INTRODUÇÃO
RUIZ, Virginia. Por que no Campus de Invexologia há um Laboratório Serenarium? – Relações entre
Invéxis e Serenarium.
Introdução. Muito provavelmente se haverá perguntado: o que faz o laboratório

Serenariumna ASSINVÉXIS? Por que esse laboratório e não outro, e por que esse é o
primeiro laboratório dentro do Campus? Qual seria a relação entre o primeiro laboratório
construídono Campus de Invexologiae a técnica evolutiva da invéxis?
Papel. É interessante ampliar a cosmovisão sobre o porquê do laboratório. Não é só
questão de entrada de receitas ou outra tarefainterassistencialpara os voluntários da
Associação Internacional de Inversão Existencial-ASSINVÉXIS, senão que talvez o
laboratório cumpra papel maior de alavanca multidimensional dos projetos do Campus de
Invexologia.
Aporte. Sem dúvida, é um aporte para o Campus apesar de ainda não se entendersua
verdadeira repercussão. Por isso, este artigo é um passo nessa direção, isto é, valorizar a
importância, começar a escrever e debater em grupo sobre este assunto.
Objetivo. O objetivo é compreender de maneira mais aprofundada as relações entre o
Serenarium, o Campus de Invexologia e a técnica da invéxis, outorgando oportuno significado
ao laboratório no Campus de Invexologia e as repercussões deste sinergismo peculiar.
Importância. Este tema é relevante tanto para o voluntário da Conscienciologia,
interessado em entender a conexão entre o laboratório e a técnica da invéxis, como para o
próprio inversor que se deparou com a realidade deste laboratório no Campusde Invexologiae
gostaria de compreender melhor tal relação.
Metodologia. O texto foi elaborado a partir das experiências relatadas pelos
inversores, voluntários da ASSINVÉXIS no Serenariumea própria autora. Foi utilizado o
referencial bibliográfico disponível sobre Serenologia e Invexologia para complementação
das experiências teáticas.
Estrutura. O artigo se divide em 2 seções: I) Histórico do Campus de Invexologia e
do laboratório Serenarium; e II) Relações entre a técnica da invéxis e o laboratório
Serenarium.
I. HISTÓRICO DO CAMPUS DE INVEXOLOGIA EDO LABORATÓRIO SERENARIUM
Intermissivista. Desde a fundação da ASSINVÉXIS em julho de 2004 já se tinha o

objetivo de criar um Campus que fossecentro de referência técnica para os candidatos à
técnica da inversão existencial, auxiliando na rememoração do curso intermissivo (CI) e

ponto de encontroestratégico de colegas intermissivistas para a concretização da ciência
Invexologia.
Definição. O Campus de Invexologia é “o local otimizado para aprofundamento do
entendimento e da aplicação da técnica da inversão existencial através da autopesquisa,
reflexão, autexperimentos e interatividade; é o ambiente catalisador da recuperação de
consdos jovens inversores potenciais, atuando na condição de agente retrocognitor de curso
intermissivo” (PAVAN, 2005, p. 156).
Lançamento. Quatro anos após o surgimento da ASSINVÉXIS, oCampusde

Invexologia foi inaugurado durante a 6ª Semana da Invéxis e VIII CINVÉXIS (Congresso
Internacional de Inversão Existencial), no dia 16 de julho de 2008, com a participação de mais
de 140 pessoas provenientes de vários países, além do Brasil, tais como: Argentina, Austrália,
Espanha, Estados Unidos, França e Portugal.
Laboratório. Desde a ideação e posterior lançamento do Campus, foi planejada a
construção de diversos laboratórios como Carreira Profissional (publicado durante a Semana
da Invéxis de 2005) ou Invexometria (debates durante as reuniões de voluntários). No entanto,
até o dia de hoje, o único laboratório em funcionamento é o Serenarium (data base: 2016).
Pedido. Este laboratório surgiu a pedido do professor Waldo Vieira, propositor deste
laboratório, no Holociclo durante o primeiro semestre de 2008, sendo este o primeiro na
Cognópolisde Foz de Iguaçu. Este laboratório iria ajudar à ASSINVÉXIS na sustentação
financeira do Campus, desta maneira, durante a 6ª Semana da Invéxis, coincidindo com o
lançamento do Campus, foi proposto o projeto com a venda deexperimentos para financiar a
construção do primeiro laboratório.
Serenarium. É o “laboratório constituído por base intrafísica propícia ao
estabelecimento de conexão interdimensional destinada à imersão e autoconcentração da
conscin experimentadora durante 72 horas consecutivas, em condições de total isolamento
voluntário, direcionada à autopesquisa, captação de neoverponsautevolutivasotimizadoras de
autenfrentamentos exitosos (recins) e reciclagens existenciais (recéxis), planificadas a partir
da Heurística Pessoal, com base em fatos e parafatos” (LUCKMANN, 2013).
Inauguração. Após cinco anos desde o lançamento, no dia 15 de junho de 2013, foi
inaugurado o laboratório, sendo inestimável para tal fim o auxílio e a experiência em
Serenariumdos voluntários do Campus ARACÊ, localizado na CognópolisPedra Azul, em
Domingos Martins, no Espírito Santo. Durante a abertura, vários visitantes entraram no
laboratório para conhecer a estrutura interna, sendo que após este evento foi fechado para
visitação, ficando exclusivo para a realização do experimento.
Estatísticas. De junho a dezembro de 2013, iniciou-se o período de test-drivedo
laboratóriocom 6 experimentos para os membros da equipeintrafísico (equipin) com o
objetivo de amadurecer o trabalhoe a resolução de eventuais problemas. Em janeiro de 2014,
foi efetivada a abertura ao público, tendo sido realizados 57 experimentos laboratoriais desde
junho de 2013 até agora (data base: abril de 2016).
Experimento. Os experimentos acontecem às terceiras e quartas semanas do mês
durante todo o ano, iniciando numa quarta-feira e finalizando na terça-feira da semana
seguinte. O serenauta permanece hospedado no flat do Campus de Invexologia, sendo que na
quarta-feira de tarde realiza o primeiro laboratório a eleição do serenauta e na quinta-feira de
manhã, o laboratório de Imobilidade Física Vigil no CEAEC (Centro de Altos Estudos da
Consciência). De tarde, são preparadas duas atividadesno Campus, a técnica do
Autovivenciograma e a entrevista de saúde. Na sexta-feira de manhã, o serenauta entra no
laboratório Serenarium até segunda-feira de manhã. Após a saída, é recebido pela equipe de
saúde para a entrevista de saúde e permanece até o dia seguinte no flat do Campus.
Atividades. Atualmente o laboratório ea dinâmica parapsíquicasão as únicas
atividades que acontecem rotineiramente, já que a dinâmica ocorre todos os sábados de tarde,
das 17h30 às 20h desde inícios de 2015. Observam-se duas equipes extrafísicas presentes na
instituição, decorrentes destas duas atividades sinérgicas e reciclogênicas, sendo o objetivo da
primeira atividade a catalisação das recins dos participantes a partir da prática da invéxis eda
segunda atividade, o acesso àsverpons, as ideias inatas e a busca pelo autoconhecimento.
Impacto. O laboratório teve um impacto significativo no voluntariado, pois quase
todos os voluntários da ASSINVÉXIS em Foz do Iguaçu dedicam parte do tempo na
sustentação de cada experimento. No entanto, o Serenarium também atraiu voluntários
especializados de outras instituições para o auxílio e qualificação dos trabalhos do laboratório,
criando um sinergismo maior entre inversorese reciclantes.
Obras. Também, se verificou que desde o funcionamento do laboratório, aconteceu a
maioria das obras do Campus, pois foram construídasvárias estruturas como o auditório, duas
casas para moradias de voluntários e iniciaram-se as obras de infraestrutura da entrada do
Campus, a nova sede e a nova residência para moradores.
ECP3. Devido a todas as repercussões positivas no Campus desde o primeiro
laboratório, foi decidido priorizar a meta da construção de um segundo laboratório
Serenariumque será financiado a partir dos rendimentos econômicos do próximo curso de
campo ECP3 em Foz do Iguaçu, em janeiro de 2017, com o professor inversor epicon Pedro
Fernandes.
II. RELAÇÕES ENTRE A TÉCNICA DA INVÉXIS E OS EXPERIMENTOS NO LABORATÓRIO

SERENARIUM
Dados. O holopensene da invéxis está presente no laboratório de maneiras diversas:

48% dos serenautas que fizeram experimento desde o início até dezembro de 2014 eram
inversores. Como curiosidade, o inversor mais novo até o momento tinha 28 anos, ainda na
fase preparatória. E 2/3 da equipe do Serenariumé formada por inversores (ano base: 2016).
No entanto, é relevante destacar que o trabalho está aberto para inversores e reciclantes, e que
a parceria funciona excelentemente.
Teática. As relações dos experimentos no laboratório Serenarium com a técnica da
invéxis sãomelhor compreendidas a partir das experiências teáticas dos inversores no
laboratório e durante o voluntariado na equipe Serenarium. Por isso, a maior parte do
conteúdo do presente artigo estáfundamentada em vivências por parte deaplicantes da invéxis,
sendo estas experiências passíveis de ser vivenciadas porreciclantes.
Intermissivo. Realizar este laboratório significa, para alguns inversores, parada
evolutiva estratégica, um pit-stop. O experimento é relatado como um segundo “minicurso
intermissivo” no intrafísico. Os serenautas pensam, sentem e se percebem como consciexes
durante o experimento.
Exemplo. Existem vários relatos no qual o inversor se vê como consciex. Por
exemplo, um experimentador relata que conseguiu aprofundar na manifestação
intraconsciencial dele, ou seja, “se ver a si mesmo”, com trafores e trafares, sem
escondimentos, sendo uma experiência glasnost, autêntica, aumentando a autoconsciência e
autopesquisa sobre ele mesmo.
Impacto. Outro relato interessante é a de uma inversora que teve retrocognição do
Curso Intermissivo (CI) na qual lembrou o momento que se posicionoupara aplicar a técnica
da invéxis na vida intrafísica, experiência que chancelou a autoproéxis após o experimento.
As lembranças do CI em relação à técnica da invéxis foram favorecidas seguramente pelo
holopenseneinvexológico do Campus.
Maxiplanejamento. A técnica da invéxis é uma técnica de maxiplanejamento
mentalsomática da vida humana (NONATO, 2011) e são vários os relatos nos quais o
inversor revê, revisa ou realinha o maxiplanejamento dentro do laboratório Serenarium. Este

laboratório, talvez, seja um dos melhores locais (mais hígidos) para se refletir e avaliar a
autoproéxis.
Lucidez. Além de depoimentos sobre o maxiplanejamento invexológico, também
existem outros comentários constantes sobre a importância de viver o presente, isto é, ter
lucidez no dia a dia. Ou seja, o inversor inicia a assistência no aqui-agora, com foco no que
pode fazer neste momento evolutivo. O passado já foi e o futuro está por vir. Importa estar
lúcido, viver o presente, no entanto, com ponteiro nas metas de longo prazo.
Rotina. Relacionado ao presente, aparecem muitos relatos de como é importante para
o inversor transferir rotinas ou posturas intraconscienciais que acontecerem dentro do
laboratório para o cotidiano em casa, no trabalho, no voluntariado entre outros. Estes
depoimentos assinalam a importância da rotina como diferencial da proéxis, implicando em
certas reciclagens de posturas íntimas.
Turno. Um serenauta expôs a experiência de aplicar a técnica do turno intelectual
durante o laboratório, técnica mentalsomática proposta pelo professor Waldo Vieira (2013),
na qual o pesquisador fica imerso na produção de gescons com intervalos diferenciados para a
alimentação e o descanso. Instalar esta rotina após o inversor veterano estabelecer uma vida
organizada, já aposentado, é uma realidade possível. Após esta experiência, esta técnica agora
é apresentada para estudono curso de entrada da ASSINVÉXIS, o TPIE – Teoria e Prática da
Inversão Existencial (ano base: 2015).
Serenismo. Outra das relações existentes entre invéxis e serenismo são as metas do
inversor aos 40 anos, em especial, a entrevista com o Serenão (1994). Para isto, o que pode
ser melhor que o laboratório Serenariumpara realizar rapport com o holopensene do Serenão?
Não sendo este o único modo de entrar em contato, o laboratório é o instrumento mais técnico
e otimizado para criar a conexão.
Rapport. O contato com o Serenão é sempre benéfico a qualquer hora, em qualquer
momento e local. Muitas vezes na vida diária do inversor esse encontro passa despercebido.
Por isso, a evocação consciente do padrão de serenismo no laboratório cria um espaço
apropriado para compreender alguns aspectos do nível evolutivo da consciência Serenona que
auxiliariam na identificação desse padrão fora do laboratório, e, sobretudo, amplia o
entendimento sobre o mesmo como consciência.
Experiência. O entendimento lúcido da prescindência das mãos pelo Serenão é
experiência parapedagógicainteressante relatada por uma experimentadora, admitindo a lógica
desse processo evolutivo. Isto está registrado no verbete de autoria do professor Waldo,
“Prescindência das Mãos”, no qual “o Serenão ou Serenona, quando começa a manipular

livremente os fenômenos de efeitos da matéria, nesta dimensão – telecinesia, ectoplasmia,
materialização e desmaterialização – em alta intensidade, dispensando o emprego ordinário do
corpo humano a partir dos braços, mãos e dedos” (2013).
Encontro. De maneira lógica, o encontro lúcido com o Serenão não deve deixar a
consciência indiferente. O chamado toque do Serenão, no mínimo provoca grande série de
reflexões que afundam nas profundezas da consciência. Cabe a cada um aproveitar esta
oportunidade no Campus de Invexologia, pois vale a pena lembrar que a invéxis é “a menina
dos olhos do Serenão” (VIEIRA, 1994).
Preparação. É importante que o inversor esteja preparado para este encontro
elaborando a entrevista com o Serenão para que quando esta oportunidade se apresente, a
experiência seja aproveitada. A reflexão sobre as perguntas pode ser focada em um mesmo ou
no entrevistado, ou seja, perguntaria o quê sobre o seu microuniverso consciencial ou o quê
sobre o Serenão? E para quê, por quê, como?Existem certas crenças ou limitações
autoimpostas que dificultam o contato com o Serenão. Considera a possibilidade desse
megaencontro crítico? (VIEIRA, 2013).
Expectativa. Ter vontade, saber que é possível e se preparar talvez não garantam esse
contato com o Serenão, mas certamente predispõe para esse encontro. O mais inteligente é
não ter expectativas. Pois, quem estabelece o contato é o Serenão e nãoao contrário. Caso
exista oportunidade, aproveite, pois foram mais de um os relatos de inversores que tiveram
esse contato dentro do Serenarium.
Questionamentos. Sendo a especialidade principal da instituição a Invexologia, qual é
o tipo de assistência qualificada em relação ao Serenarium? Qual é a equipe extrafísica
(equipex), ligada ao Serenão, que é afim ao laboratório no Campus de Invexologia? Existe
algum Serenão ligado ao holopensene da invéxis? Realmente são as mesmas as equipes
extrafísicas que trabalham nos laboratórios Serenarium da ASSINVÉXIS e da ARACÊ?
Serenão. Vários são osrelatos de voluntáriosque afirmaramquedurante a construção do
Serenariumou durante o experimento laboratorial ou no próprio voluntariado (como equipe do
Serenarium) foram percebidas as energias do serenão Australino. Houve outros relatos,
menos comuns, de percepção das energias do Reurbanizador, da Rosa dos Ventos e da Monja.
Até onde a autora sabe foram estes serenões os relatados tanto por inversores como por
reciclantes.
Equipex. Os amparadores “estão de olho” no inversor pelo interesse precoce dele na
autoevoluçãoconsciencial, sendo o amparo de função um coadjuvante da invéxis (VIEIRA,
1994). Por isso, criar esta aproximação interdimensional com a equipex do Serenariumauxilia
no rapport com as consciências mais evoluídas citadas acima. Assim, o holopensene
deserenismopresente dentro do Campus favorece que o inversor assimile gradativamente
essas energias, discernindo-as e ampliando o sinergismo (entre equipex e equipin) em forma
de doses homeostáticas.
Amizade. O inversor, em primeiro lugar, éintermissivista, assimvale a pena refletir
sobre a ortopensata “todas as conscinsintermissivistas possuem amizade raríssima com Ser
Serenão, faltando, no entanto, a competente recuperação de cons magnos para as
rememorações” (VIEIRA, 2014, p. 77).
Cons. A invéxis se apoia na inversão da maturidade, a recuperação de conteúdos da
lucidez extrafísica do inversor e o Campusfacilita esta função com os cursos que a instituição
oferece. O laboratório Serenarium é ferramenta que catalisa a lucidez consciencial sobre a
verdadeira essência de cada consciência, alcançando a autoconscientização multidimensional
(AM), sendo este processo facilitado pelorapportcom o holopensene do serenismo.
Maturidade. Se for analisado, o holopensene do serenismo é o oposto ao
porãoconsciencial. Grande parte dos jovens que chegam à ASSINVÉXIS estão querendo
superar o porão consciencial, fazer prevalecer o CI, e recuperar a lucidez o antes possível para
alcançarem a maturidade consciencial, sendo o Campus um dos locais otimizados para esta
aceleração da vida humana em prol da evolução.
Holossomática. Para se afinizar com o holopensene do serenismo existe uma série de
predisposições holossomáticas relacionadas à invéxis. Em relação ao psicossoma, qualquer
emoção não qualificada impacta no ambiente, por isso, manter um equilíbrio de ânimo, sentir
bem-estar, leveza, com “o sorriso nos lábios” facilita o rapport homeostático durante o
laboratório.
Imobilidade. O laboratório da Imobilidade Física Vígil (IFV), técnica otimizadora da
invéxis, é realizado no pré-experimento, e predispõe o domínio do soma e também do
psicossoma, diminuindo ansiedades, dispersões ou expectativas.
Mentalsoma. O foco no mentalsoma, com a geração de neoideias a partir da escrita
faz deste o veículo predominante durante o experimento. No laboratório se propicia um
ambiente para a ampliação da autocosmovisão, das ideias originais e das neoverpons. A
produção mentalsomática é sempre constante nos laboratórios como artigos, verbetes ou
escrita de partes do livro, sendo a gescona principal meta da técnica da invéxis.
Desperticidade. A técnica da invéxis é um meio para se alcançar o compléxis e a
desperticidade, o que significaria estar evolutivamente a 50% do Serenão. Segundo Vieira
(2007), o efeito do holopensene do serenão é acelerar o processo da desperticidade. Por isso,

entende-se que o laboratório também pode potencializar a meta da desperticidade para aqueles
interessados em atingi-la.
Trinômio. Percebe-se que o laboratório no Campus de Invexologia tem íntima relação
com a desperticidade, e o Serenismo, sendo o trinômio invéxis-desperticidade-serenismo uma
realidade cujas variáveis interatuam unidas num crescendo contínuo.
Desassedialidade. Voluntários que participam do laboratório conseguem imprimir um
padrão de equilíbrio holossomático por mais tempo e aumentam a lucidez em relação ao
autopadrão de desassedialidade. Ou seja, o trabalho de higidez pensênica faz que a
consciência se encontre num novo patamar, e depende da vontade do serenauta em manter
esse estado por mais tempo e em maior nível.
CONCLUSÃO
Dinamizador. Como resultado das experiências, se pressupõe que o Serenarium é

dinamizador do crescimento e sustentação do Campus de Invexologia e de seus voluntários,
pois a partir do Serenariumse iniciou o movimento mais efetivo do Campus. Da mesma
forma, afirma-se que oholopensene da invéxis,de reciclofilia e aceleração da história de vida
pessoal presente no Campus,potencializam e refletema qualificação tarísticados experimentos
dos serenautasno Serenarium.Conclui-se que é constatado um forte sinergismo entre o
Campus de Invexologia e o laboratório.
Voluntariado. Os voluntários que fizeram o laboratório tiveram neoideias para aplicar
nas atividades da ASSINVÉXIS, ou seja, se o voluntário estava aberto para temas sobre a
instituição, tinha um retorno muito positivo. Por isso, quanto maior número de voluntários
fizer o laboratório, maior o número de contribuições para a maxiproéxis grupal no Campus e
na instituição como um todo.
Reciclagem. Vale à pena extrair que o experimento Serenariumpromove recins
profundas, ponto principal para o aplicante da invéxis se manifestar com seu megatrafor e
superar o megatrafar. Quem aplica a técnica percebe que existe um ritmo evolutivo no qual a
reciclagem é autoimposta e desafiante a medida que o inversor tem mais experiência.
Meta. Sem dúvida, o inversor conta com uma excelente ferramenta de apoio para a
proéxis: o laboratório Serenarium. Cabe a cada um aproveitar a assistência disponibilizada
para tal fim. O inversor pode acelerar as metas do inversor aos 40 anos como, por exemplo, a
entrevista com o Serenão; dinamizar a evolução com a meta da desperticidade; e também, se

preparar para aplicar a técnica do turno intelectual.
Gratidão. O serenauta, em geral, manifesta um senso de retribuição, acalmia e
gratidão inesquecíveis que repercutem na vida da consciência. No caso de inversor voluntário,
foi percebido que reverberava também no trabalho voluntário da instituição. Por isso,
consideramos que o sinergismo e o entrosamento entre a ASSINVÉXIS e o Serenariumestão
aumentando a cada dia no Campusde Invexologia.
Equipe. Duas equipes extrafísicas estão presentes na instituição decorrentes das
atividades da ASSINVÉXIS, a equipex do Serenariume a equipex especializada em
Invexologia, portanto mais presença de amparo extrafísico institucionale maior
responsabilidade na maxiproéxis grupal.
Convite. O Serenarium está com as portas e paraportas abertas para todos os
intermissivistas, inversores, reciclantes, patrocinadores, cognopolitas e pesquisadoresque
sejam voluntários da Conscienciologia para experimentarem este laboratório e terem as
próprias experiências. Já participou do Serenarium? Anímese a ello!
REFERÊNCIAS
1. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e

Evolução desde a Juventude; pref. Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 e-mails; 62 enus; 16 fotos; 5
microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1 apênd.; alf.; 23 x 16 cm; br.;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 22.
2. Pavan, Eduardo; Campus Invexológico; Edição Especial IV Congresso Internacional de
Inversão Existencial 25 a 31 de julho de 2005; Conscientia; Vol. 8, N.3 – Jul./Set.-2004. 142-218. Foz
do Iguaçu; P. 156.
3. Ruiz, Virginia; Estatísticas Equipe Saúde Serenarium (2013-2015);Campus de
Invexologia; 09/2015. Informação não publicada.
4. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.;
600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7
cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994.
5. Idem; Homo Sapiens Pacificus; 1.584 p.; 413 caps.; 403 abrevs.; 434 enus.; 37 ilus.; 7
índices; 240 sinopses; glos. 241 termos; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3a Ed.
Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC) &
6. Idem; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; 8ª Ed.; CD-ROM; 2.498 verbetes;
11.034 p.; Associação Internacional Editares; & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos
da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2013. Verbetes: Prescindência das Mãos, Turno
Intelectual, Megaencontro Crítico e Serenarium.
7. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800
p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução
consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenestrivocabulares; 1microbiografia;
20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; p. 77.
TEMÁTICAS INSTITUCIONAIS (ASSINVÉXIS)
RESULTADOS INICIAIS DO REGISTRO TÉCNICO DA

DINÂMICA PARAPSÍQUICA APLICADA À INVÉXIS NO
CAMPUS DE INVEXOLOGIA
EARLY RESULTS OF THE TECHNICAL REGISTRATION OF THE PARAPSYCHIC DYNAMIC APPLIED TO
EXISTENCIAL INVERSION IN THE INVEXOLOGY CAMPUS
Ana Ruiz*
* Formada em Pedagogia e Psicologia. Professora de Espanhol. Voluntária e docente da

ASSINVÉXIS.
anabelen_ruizmartin@hotmail.com
Palavras-chave Resumo.O objetivo do presente trabalho é apresentar os primeiros resultados

Dinâmica do registro técnico das atividades e experiências da Dinâmica Parapsíquica
parapsíquica; aplicada à Inversão Existencial (Invéxis), desde o período de setembro de
Invéxis; Registro;
2015 até abril de 2016, no Campus de Invexologia, da Associação
Equipin;
Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS), em Foz do Iguaçu,
Equipex;
Campus de Paraná, Brasil. Constata-se que a dinâmica parapsíquica aplicada à invéxis
Invexologia. atua como portal interdimensional de aprendizado, catalisando reciclagens
intraconscienciais (recins) individuais e grupais e, alavancando os trabalhos
Keywords de reurbanização intra e extrafísica que vêm sendo feitos no Campus de
Parapsychic dynamic; Invexologia.
Existential inversion;
Registration; A The objective of the presente article is to presente the first results of the
Extraphysical staff;
technical registration of the activities and experiences occured on the
Intraphysical staff;
Parapsychic Dynamic applied to the Existential Inversion, from September,
Campus of
Invexology. 2015 to April, 2016, at the Invexology Campus, at the International
Association for the Existential Inversion (ASSINVEXIS), in Foz do Iguaçu,
Parana, Brazil. It is noted that the parapsychic dynamic applied to the
existential inversion acts as an interdimensional learning portal, catalyzing
individual and groupal intraconsciential recyclings and leveraging the works
of intra and extraphysical reurbanization that has been done at the Campus
of Invexology.
RUIZ, Ana. Resultados Iniciais do Registro Técnico da Dinâmica Parapsíquica aplicada à Invéxis no
Campus de Invexologia.
INTRODUÇÃO
Registro.As anotações técnicasdas experiências parapsíquicas são instrumento valioso

ao funcionar como memória externa para o pesquisador interessado em entender melhor as
suas vivências.
Relevância.É importante para o inversor ou inversora aproveitar esserecurso evolutivo
com o fim de qualificar a sua interassistencialidade através do desenvolvimento lúcido do
parapsíquismo.
Dinâmica. A dinâmica parapsíquica “é a atividade grupal realizada sempre no mesmo
horário e local semanalmente, com o objetivo de desenvolver o parapsiquismo, a
bioenergética, o epicentrismo consciencial, o auto e heterodesassédio e a
interassistencialidade multidimensional teática; dirigida por epicon, conta com o apoio de
monitoria intrafísica” (GONÇALVES; & SALLES, 2011, p. 47).
Proposta. Esta pesquisa foi incentivada pela equipe extrafísica (equipex) que
coordena os trabalhos assistenciais da dinâmica, através do fenômeno da psicofonia do
epicon. No dia 5 de setembro de 2015 a consciência extrafísica (consciex) pediu para a equipe
intrafísica (equipin) fazer registro técnico das experiências.Elaborou-se então uma planilha
para anotar tais informações (ver anexo I). No dia 6 de fevereiro de 2016, a consciex sugeriu
para divulgar os resultados da dinâmica em debates, aulas e textos.
Contexto. A autora,que forma parte dacoordenação da dinâmica parapsíquica desde
agosto de 2015 até hoje (ano base: 2016),decidiu seguir em frente com este empreendimento.
Objetivo.Neste sentido, este trabalho pretende dar a conhecer a proposta da
dinâmicaparapsíquica aplicada a invéxis, apresentar os dados registrados durante esse
períodoe expor os primeiros resultados, impressões e singularidades do holopensene da
invéxis nas atividades.
Método. O texto foi desenvolvido através dos registros técnicos, anotações, debates e
análise durante e após as dinâmicas parapsíquicas desde setembro de 2015 até abril de 2016, e
complementado com pesquisa bibliográfica referente ao assunto.
Estrutura. O presente artigo está estruturado nas 3 seçõesseguintes:
I. Funcionamento da dinâmica parapsíquica aplicada à invéxis;
II. Dados e resultados iniciais da dinâmica parapsíquica aplicada à invéxis;
III. Repercussões intra e extrafísicas da dinâmica parapsíquica aplicada à invéxis.
I. FUNCIONAMENTO DA DINÂMICA PARAPSÍQUICA APLICADA À INVÉXIS
Definição.A dinâmica parapsíquica aplicada à invéxisé uma atividade semanal grupal

realizada no Campus de Invexologia da Associação Internacional da Inversão Existencial
(ASSINVÉXIS), aberta a todos os interessados, com o foco na prática da técnica da inversão
existencial através do desenvolvimento parapsíquico e bioenergético.
Objetivos. Os objetivos fundamentaisdesta dinâmica são desenvolver o
parapsiquismo, o maxiplanejamento invexológico e promover o autodesassédio.
Parapercepções. O parapsiquismo é “a faculdade psicofisiológica parapsíquica de
sentir, perceber ou captar a influênciadireta das dimensões extrafísicas e das consciexes”
(VIEIRA, 2009, p. 799). A interação lúcida com a multidimensionalidade, (GONÇALVES&
SALLES, 2011, p. 21) apartir dos atributos do mentalsoma, torna-se uma importante
ferramenta intra e interassistencial (GONÇALVES& SALLES, 2011, p. 23).
Invéxis. Pela Invexologia,a inversão existencial ou invéxis “é a técnica do
planejamento máximo da vida humana, fundamentada na Conscienciologia, aplicada desde a
juventude, objetivando o cumprimento da programação existencial, o exercício precoce da
assistência e a evolução (NONATO et al., 2011, p. 22).
Epicon.O epicentro da dinâmica é o invexólogoAlexandre Nonato, aplicante da
técnica desde os 19 anos de idade, co-autor do livro Inversão Existencial(2011), e
coordenador geral da ASSINVÉXIS (ano base: 2016), atuando comoagente aglutinador desta
atividade.
Monitores.A equipe intrafísica, que tem o papel de auxiliar a todos os participantes,
está composta por cinco inversores, sendo que a maioria deles são coordenadores de área do
atual mandato da ASSINVÉXIS (anobase: 2016).
Participantes. Participam conscins inversoras, conscins reciclantes econscins que não
aplicam técnica evolutiva. Na Paraelencologia participam consciexes assistidas e assistentes.
Intermissivistas. Desde início do ano 2016 vem-se observando quantitativamente o
aumento do número de jovens intermissivistas praticantes da técnica da invéxis nesta
dinâmica parapsíquica.
Idade. Há participantes desde os 12 até os 64 anos de idade.
Histórico. Vale a penalembrar que já houve outras dinâmicassobre a temática de
invéxis, dirigida pelos epicons Pedro Fernandes e Moacir Gonçalves, durante vários anos, no
Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC).
Local.Esta dinâmica também começou no CEAEC, porém após o término de
construção da sala de integração do Campusde Invexologia,em janeiro de 2015, adinâmica
migrou para ASSINVÉXIS, constituindo um diferencial que chamou a atenção de conscins e

consciexes.
Regularidade.As dinâmicas ocorrem aos sábados das 17h30 às 19h30, após a reunião
geral de voluntários da ASSINVÉXIS.
Atividades.Há3 trabalhos parapsíquicos diferentes que vem acontecendo durante o
período analisado a seguir:
1. Dinâmica de Campo.
2. Dinâmica da Energosferometria.
3. Dinâmica do Arco Voltaico.
1. Dinâmica de Campo
Definição. A dinâmica de campo é a atividade grupal na qual os
participantes,buscando a condição de passividade alerta, interagem com a equipe extrafísica
especializada visando à captação de idéias sobre a invéxis, recins pessoais e desassédio
interassistencial.
Funcionamento.Esta dinâmica apresenta a seguinte sequência:
1.1. Relaxação.Os participantes deitam-seem colchonetesna posição decúbito dorsal
emcondição de passividadeatenta e calma.
1.2. Energização.O epicon, deitado em poltrona, sinaliza o início das atividades, e os
monitores chamam um de cada vez aos participantespara sentarem na cadeira do lado da
poltrona e assim serem energizados pelo epicon.
1.3. Psicofonia.Após a exteriorização de energias, o epicon, mediante o fenômeno da
psicofonia, convida ao participantea fazer perguntas sobre o assunto de interesse. Depois da
resposta dada pela consciex o participante volta para o colchonete.
1.4. Período.A duração do campo pode variar entre 60 a 80 minutos, dependendo do
número de participantes.
1.5. Debate. Após a finalização do campo os participantes fazem o registro dos seus
relatos, tendo o debate final com todos os presentes.
2.Dinâmica da Energosferometria
Definição.A dinâmica da energosferometria é a atividade grupal na qual os
participantes atuam na posição de epicentrismo consciencial, exteriorizando o seu padrão
pensênico através das suas energias.
Funcionamento. Esta dinâmica apresenta a seguinte sequência:
2.1. Disposição. Osparticipantes acomodam-se nas cadeiras, que formam um

semicírculo, enquanto o epicon permanece deitado na poltrona.
2.2. MBE. Um dos monitores dáinício ao experimento, dirigindo o trabalho energético
com a Mobilização Básica das Energias (MBE).
2.3. Epicentrismo.Após a MBE, o participante sentado na primeira cadeira do
semicírculo, no sentido horário, dirige-se a cadeira central. Na condição de imobilidade física
o aluno exterioriza as suas energias instalando o seu campo durante 2 minutos, os demais
alunos percebemas energias e captam asideias do holopensene do participante.
2.4. Comentários.Ao final de cada experimento os participantes fazem seus registros
e são feitos comentários sobre as percepções tidas.
3. Dinâmica do Arco Voltaico

Definição. A dinâmica do arco voltaico é a atividade grupal na qual os participantes
passam por várias funções de assistente e assistido, exteriorizando as suas energias e
aplicando a técnica do arco voltaico.
Técnica.O arcovoltaico craniochacral é a técnica de transmissão e assimilação intensa
de energia consciencial com a palma da mão esquerda da conscin assistente na nuca e a outra
palma da mão direita no frontochacra da conscin assistida, sem tocar o soma, procurando
eliminar os bloqueios de energias gravitantes através da assim e desassim (VIEIRA, 2013, p.
906).
Funcionamento. Esta dinâmica é similar àdinâmica de revezamento interassistencial
(GONÇALVES; & SALLES, 2011) e apresenta a seguinte sequência:
3.1. Disposição.Os participantes acomodam-se nas cadeiras enquanto o epicon
permanece deitado na poltrona. A posição das cadeiras é a seguinte: duas cadeiras são
colocadas ao centro, frente a frente, atrás de uma das cadeiras fica outra cadeira, mantendo
distância entre ambas, e atrás dessa mesma uma fileira de cadeiras. Na lateral, uma fileira de
cadeiras é colocada, sendo todas as cadeiras preenchidas.
3.2. Exteriorizações.O monitor responsável comanda a MBE e sinaliza o início do
experimento. Os experimentadores sentados na última fileira de cadeiras exteriorizam as suas
energias para a pessoa à frente. Essa pessoa atua como canal intermediário, canalizando a
energia para os experimentadores que estão posicionados nas duas cadeiras frente a frente.
3.3. Arco voltaico.O experimentador, na posição de assistente,levanta-se da cadeira e
aplica o arco voltaico no experimentador assistido, aquele posicionado na frente do canal
intermediário. Após o arco voltaico o assistente sinaliza o término e volta ao seu lugar. Nesse
momento o assistido direciona-se para a primeira cadeira da fileira lateral, fazendo com que
todos os participantes movimentem-se para a cadeira mais a frente, passando assim por todas
as posições.
3.4. Debate. Ao final do experimento, o monitor conduz a desassimilação das energias
e iniciam-se os debates.
II. DADOS E RESULTADOS INICIAIS DA DINÂMICA PARAPSÍQUICA APLICADA À INVÉXIS
Dados. Apresentam-se diferentes dados referentes ao númerode participantes, àtécnica

evolutiva aplicada, àassiduidade, às atividadesem paralelo (cursos, laboratório Serenarium)
eaos relatos dafala da equipe extrafísica, através do fenômeno da psicofonia com o epicon,
sucedidos durante a dinâmica de campo.
Participantes.A tabela abaixoindica o número total de participantesem cada dinâmica,
o número de conscins que aplicam a técnica da invéxis, a técnica darecéxis ou que não
aplicam técnica evolutiva alguma e, as atividades em paralelo ocorridas no dia da dinâmica do
total de 27 atividades desde o dia 5 de setembro de 2015 até o dia 16 de abril de 2016:
Data Número de Aplica a Aplica a Não Atividades no

participantes aplica Campus de
técnica da técnica da técnica Invexologia
invéxis recéxis
05/09/2015 15 12 01 02 -
12/09/2015 28 07 13 08 AOG
19/09/2015 09 09 0 0 -
26/09/2015 10 08 01 01 -
03/10/2015 06 03 02 01 -
10/10/2015 22 05 09 08 AOG
17/10/2015 02 01 0 01 -
24/10/2015 03 03 0 0 Serenarium
31/10/2015 11 06 01 04 TPIE
07/11/2015 08 05 01 02 -
14/11/2015 04 03 0 01 -
21/11/2015 05 05 0 0 -
28/11/2015 04 02 0 02 -
05/12/2015 05 05 0 0 -
16/01/2016 16 08 02 06 AOG
23/01/2016 06 04 0 02 Serenarium
06/02/2016 14 07 04 03 Serenarium
13/02/2016 17 09 01 07 -
20/02/2016 07 04 01 02 Serenarium
27/02/2016 08 06 02 0 -
05/03/2016 12 10 02 0 -
12/03/2016 11 07 03 01 -
19/03/2016 07 06 01 0 Serenarium
26/03/2016 15 10 01 04 -
02/04/2016 10 08 0 02 Serenarium
09/04/2016 14 09 01 04 -
16/04/2016 08 05 02 01 Serenarium
Tabela 1. Número de participantes, inversores, reciclantes, não aplicantes de técnica e atividades.
Inversores.Percebe-se que há uma predominância do número de conscins inversoras

em cada dinâmica, a exceção dos dias nos quais ocorreu o curso Autoconscientização
Organizacional (AOG) ministrado pelaAssociação Internacional para a Evolução da
Consciência –ARACE.
Frequência. Durante o mês de novembro nota-se uma redução do número de
participantes. Sabe-se que alguns motivos foram: a preparação para as provas de final de
curso na escola ou na faculdade, a prestação para o vestibular,os projetos ou compromissos
assumidos até o final do ano, entre outros. Porém, apartir de janeiro vem crescendo o número
de participantes, sobretudo dejovensintermissivistas aplicantes da técnica da invéxis.
Constância.Vale observar a regularidade semanal da dinâmica, acontecendo todos os
sábados, excetuando o recesso das férias dos meses de dezembro e janeiro, o dia 30 de
janeiro, quando a mesma teve que ser cancelada pela obra da entrada principal e o dia 23 de
abril, data do Acoplamentarium sobre a temática da invéxis, com a participação da maioria

dos voluntários.
Cursos.Os cursos ocorridos nos sábados, Teoria e Prática da Inversão Existencial
(TPIE) e Autoconscientização Organizacional (AOG),incluírama participação na dinâmica
parapsíquica como parte do curso,sendo que o número de participantes aumentou
consideravelmente. Observa-se que durante os experimentos noSerenarium não se percebeu
influência no número de alunos.
Relatos. A tabela abaixo mostra 9 relatosselecionados da fala da consciex para o
grupo presente e aequipe intrafísica, durante a dinâmica de campo,em ordem cronológica:
No. Datas Fala da Consciex
01 14/08/16 A conciex fala a seguinte mensagem: “Aproveitem este bom momento em

que se encontra o trabalho e o fluxo dessas consciências. É interessante dar
valor a essas pequenas conquistas que estão sendo feitas, parece pouca coisa,
mas não é, essa possibilidade que outras consciências cheguem e sintam-se
melhor. Outra questão é ter mais momentos de interação e lazer aproveitando
este Campus que constitui um ambiente de integração para os jovens e outras
pessoas. Pensem seriamente nisso”.
02 03/09/201 A consciex pede para a equipin fazer um registro técnico das experiências da
6 dinâmica de campo.
03 31/10/2016 A consciex fala que apareceu uma equipe extrafísica diferenciada que
agradece pela oportunidade de trabalho conjunto.
04 07/11/2016 A consciex pede para a equipin perceber a relação entre o atendimento aos
alunos com o momento de transição da instituição. E também fala sobre a
importância da qualificação dos voluntários e a qualificação institucional.
05 28/11/2016 A consciex pergunta para cada um dos participantes, incluídos os monitores,

sobre qual é a maior realização, conquistas e sucessos nesta vida intrafísica.
06 06/02/2016 A consciex pede para divulgar os resultados da dinâmica em debates, aulas, e

textos e para pensar no público mais jovem para esta atividade.
07 19/03/2016 A consciex sugeriu uma atividade pedagógica, um curso de longa duração

enquanto a experiência e a vivencia da técnica da invéxis. A consciex explica
os detalhes do curso e relata que “vai gerar um aprofundamento do
holopensene da invéxis e vai fortalecer a instituição”.
08 26/03/2016 Contexto: no último atendimento a aluna, voluntária da ASSINVÉXIS,

agradeceu à equipe extrafísica pelas orientações recebidas há uns meses atrás
sobre a saída da casa dos pais.
A consciex ressalta a importância disto e comenta que “hoje tiveram muitas

consciexes interessadas em saber de que maneira os alunos lidam com o dia-
a-dia e como elas estarão daqui alguns anos em relação à família, estudos,
profissão, independência, relação afetivo-sexual, dupla evolutiva, porão
consciencial e inteligência evolutiva”. A consciex continua falando: “cada
pessoa aqui serve de exemplo, de referencial para eles, a aluna traz um
resumo do trabalho de hoje. As consciexes aqui estão observando a todos os
presentes. Esta dinâmica tem como singularidade ser portal interdimensional
de aprendizado prático de questões que novos intermissivistastêm”.
A consciexagradece àmoçapela sua exposição e pela oportunidade defollow-

up. Ainda ressalta o interesse que essas consciexes têm em colocar muita
energia na ASSINVÉXIS e nos presentes. Segue falando: “Cada um pode
pensar em qual sua relação e seu papel nesta instituição e com a invéxis. São
todos exemplos e recebem energia para que ganhe proporções maiores. Esta
moça deu o início do exemplo do que é a invéxis na prática”.
No final, a consciex agradeceu à aluna pela sua colaboração sincrônica neste

fechamentoe se despediu.
09 09/04/2016 A consciex fala: “nossos problemas pessoais podem parecer grandes em

nossa perspectiva mais sempre serão pequenos para outras consciências.
Hoje realizamos assistência para jovens com problemas mais sérios do que
as pessoas aqui estão sofrendo. Pensem sempre no ponto de vista das
oportunidades. Há muita assistência a ser feita. Tem coisas das quais nos
envergonhamos, porém encontraremos pessoas piores que precisam das
nossas energias,muitosconsideram as próprias energias fracas e frágeis, sem
valor, mais podem significar muito para outras consciências”.
Tabela 2. Relatos da equipe extrafísica.
Análise.A partir dos dados e resultados acima expostos nas tabelas são elencadas e analisadas
na seguinte seçãoas repercussões mais relevantes advindas do trabalho da dinâmica.
III. REPERCUSSÕES INTRA E EXTRAFÍSICAS DA DINÂMICA PARAPSÍQUICA APLICADA À
INVÉXIS
Repercussões. Eis a listagem de 10repercussões intra e extrafísicasda dinâmica

parapsíquica aplicada à invéxis, na ordem alfabética:
1. Autodessasédio. Fazendo referência ao relato número 08: “nossos problemas
pessoais podem parecer grandes em nossa perspectiva mais sempre serão pequenos para
outras consciências”.Um dos objetivos da dinâmica é o autodessasédio. Vários participantes
relataram a diminuição dos conflitos íntimos, a desdramatização de problemas pessoais e a
assunção de posicionamentos traforistas.
2. Compromisso. Os fatos e parafatos produzem um efeito positivo aos participantes
ao modo de “gasolina azul”, pois é muito gratificante constatar que existem outras
consciências que se beneficiam com o trabalho desenvolvido durante a dinâmica. Isto gera
nos voluntários um comprometimento grupal e aumento da responsabilidade na qualificação
dos trabalhos da ASSINVÉXIS.
3. Conscin-cobaia. Fazendo referência ao relato número 8: “esta dinâmica tem como
singularidade atuar como portal interdimensional prático de questões que os novos
intermissivistas têm”. Em várias ocasiões, os participantes relataram que sentiam-se
“observados” e em “ambiente de Curso Intermissivo” (CI), confirmando assim a presença
destas consciexes intermissivistas. Desta maneira, este portal de aprendizado interassistencial
é de mão dupla, do intrafísico para o extrafísico e do extrafísico para o intrafísico. Pondera-se
que o exemplo da prática da técnica da invéxis dos participantes para essas consciências
extrafísicas pode ser grande aporte como aula teórico-prática do CI antes da ressoma.
4. Convivialidade. Fazendo referência ao relato número 01: “ter mais momentos de
interação e lazer aproveitando este Campus que constitui um ambiente de integração para os
jovens e outras pessoas”. A partir dessa reflexão, a equipe de voluntários do Campus vem
consolidando o “mutirão”, na segunda semana do mês, aglutinando voluntários, participantes
do Grupo de Inversores Existenciais-GRINVEX e jovens interessados em ajudar à
ASSINVÉXIS. O “mutirão” é uma atividade gratuita, voluntaria, aberta a todos os
interessados, que tem como principal objetivo realizar projetos no Campus de Invexologia a
exemplo, do teto-verde do salão das dinâmicas. Percebeu-se nestas atividades a prática do

trinômio motivação-trabalho-lazer.
5. Follow-up. Como mencionado, a regularidade dos participantes fixos na dinâmica
possibilita à equipe extrafísica fazer seguimentoda evolução de cada conscin. A equipex já
apontou em algumas ocasiões o seu interesse em saber sobre o desenvolvimento dos
participantes.
6. Gratidão. Na dinâmica de campo, em diversas ocasiões, os participantes
agradeceram à equipe extrafísica pelas orientações, insights, ideias e sugestões recebidas, a
exemplo do relato número 08.
7. Parapedagogia. Fazendo referência ao relato número 07: “a consciex sugeriu uma
atividade pedagógica, um curso de longa duração enquanto a experiência e a vivencia da
técnica da invéxis”. A partir dos insights e sugestões da equipe extrafísica, esta e outras
atividades pedagógicas estão sendo desenvolvidas, aprofundando no holopensene da técnica
da invéxis.
8. Parapsiquismo. Um dos objetivos principais das dinâmicas parapsíquicas é o
desenvolvimento do parapsiquismo lúcido e a autossustentabilidade energética.
9. Recins. Verifica-se pelos feedbacks dos participantes como a dinâmica tem
funcionado como catalisesde reciclagens intraconscienciais (recins) individuais e grupais. A
dinâmica auxilia a “colocar a autopesquisa em dia”.
10. Reurbanização. Percebeu-se o sinergismo a partir do trinômio fortalecimento da
dinâmica-reurbanização intrafísica-reurbanização extrafísica. Como se observa na tabela 1,
a frequência dos participantes foi cada vez mais estável, fortalecendo assim o holopensene
interassistencial da dinâmica. A partir desse compromisso semanalgrupal, houve uma
aceleração dos trabalhos de infraestrutura na ASSINVÉXIS, isto é, a reurbanização
intrafísica. E como consequência, uma reurbanização extrafísica do ambiente no Campus,
perceptível para aqueles mais sensíveis às energias.
CONCLUSÃO
Singularidade. A singularidade do holopensene da invéxis na dinâmica parapsíquica

se manifesta no intercambio de aprendizado interassistencial entre as dimensões intrafísica e
extrafísica, realizando rapport como os novos intermissivistas que vão ressomar, o público-
alvo da instituição.
Sustentação. Neste momento de reurbanização intra e extrafísica do Campus de

Invexologia, a dinâmica sustenta e alavanca energeticamente estes trabalhos de reurbanização,
da mesma maneira que estimula as reciclagens intraconscienciais dos participantes.
Dessasédio. Ao longo do voluntariado na ASSINVÉXIS, a autora pôde perceber os
efeitos da dinâmica no Campus de Invexologia, constituindo em antes e depois. Ocorreu claro
divisor de águas dentro do voluntariado, tendo como efeitos positivos, a diminuição de atritos
dos voluntários durante o trabalho de desassédio, a convivência sadia, a aglutinação de
jovens, o senso de grupalidade, a promoção do autodesassédio, ea harmonia institucional intra
e extrafísica, entre outros.
Desperticidade. As recins individuais e grupais vêm aumentando o nível de cognição
a respeito da prática da técnica da invéxis, alcançando novos patamares auto-evolutivos rumo
à desperticidade, meta ímpar para o inversor existencial.
Gratidão. A autora agradece sinceramente a oportunidade pelos incentivos da equipe
extrafísica e intrafísica para fazer esta pesquisa, considerando grande aporte parapsíquico-
intelectual.
REFERÊNCIAS
1. Gonçalves, Moacir; Salles, Rosemary; Dinâmicas Parapsíquicas: desenvolvimento

do parapsiquismo na prática; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011;
páginas 21, 23, 47.
2. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e
Evolução desde a Juventude; pref. Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 e-mails; 62 enus; 16
fotos; 5 microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1 apênd.; alf.; 23 x
16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; página 22.
3. Vieira, Waldo; Arco Voltaico Craniochacral; verbete; In: Vieira, Waldo

(org.); Enciclopédia da Conscienciologia Digital; 11.034 p.; glos. 2.498 termos (verbetes);
300 especialidades; 192 microbiografias; 147 tabs.; 191 verbetógrafos; 8ª Ed. Digital; Versão
8.00; Associação Internacional Editares; & Associação Internacional do Centro de Altos
Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2013, página 906.
4. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo

Humano; revisores Alexander Steiner; et al.; 1.254 p.; 18 seções; 525 caps.; 150 abrevs.; 17
E-mails; 1.156 enus.; 1 escala; 1 foto; 3 gráfs.; 42 ilus.; 1 microbiografia; 1 sinopse; 2 tabs.;
15 websites; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 10ª Ed.;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; página 799.
ANEXO I
Dinâmica Parapsíquica Campus Assinvéxis - Inversao Existencial
Alexandre Nonato
Professor:
Monitores:
Alunos Voluntários Alunos de

Total
atendidos Assinvéxis 1ª vez
Número de Alunos:
Dinâmica:
Duração do Campo:
Clima atmosférico:
Serenarium:
Chacras:
Fenômenos parapsíquicos:
Recado da consciex:
Materpensene:
Fatos:
Parafatos:
Observações:

Gestações Conscienciais V CINVÉXIS 2016 Min

Caricato da

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Gestações Conscienciais V CINVÉXIS 2016 Min

Caricato da

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Formati disponibili

2 Gestações Conscienciais, Vol. 5: 4-15, 2016.

101 Técnica da Gratidão Desassediadora

114 The Situation of Invertors in Finland

124 Binômio Vestibular–Invéxis: Uma Abordagem Conscienciológica desde a

133 Drogadição e Contraponto Invexológico

142 Por Que no Campus de Invexologia há um Laboratório Serenarium? – Relações

153 Resultados Iniciais do Registro Técnico da Dinâmica Parapsíquica Aplicada à

ANAIS DO XII CONGRESSO INTERNACIONAL DE

O Congresso Internacional de Inversão Existencial, em sua décima segunda edição, conti-

Boas leituras mentalsomáticas!

INVERSÕES CONSCIENCIAIS: CARACTERIZAÇÃO E

* Graduado em Música e acadêmico de Psicologia, especialista em Gestão de Pessoas.

Palavras-chave Resumo. Este artigo discute a teoria das inversões conscienciais,

Abstract. This article discusses the theory of consciential inversions, aiming

BORGES, Pedro. Inversões Conscienciais: Caracterização e Ampliação.

Definição. Segundo Nonato et al. (2011, p. 44), “inversão consciencial é direcionar-se

BORGES, Pedro. Inversões Conscienciais: Caracterização e Ampliação.

Intermissivo. Parte-se do pressuposto de que, pela Intermissiologia, a consciência vin-

BORGES, Pedro. Inversões Conscienciais: Caracterização e Ampliação.

Invexograma. O Invexograma é o instrumento para “análise, avaliação, balanço

II. TAXOLOGIA DAS INVERSÕES CONSCIENCIAIS

Existentes. Eis a seguir, as quatro inversões conscienciais inicialmente propostas por

Tabela 1 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Existencial

Autodiscernimento Quanto à materialização integral do Curso Intermissivo pessoal.

Contrafluxo Em média, as pessoas deixam para refletir seriamente sobre o que

Precocidade Antecipação da realização da fase executiva da proéxis para desde

BORGES, Pedro. Inversões Conscienciais: Caracterização e Ampliação.

Existência. A invéxis é estratégia avançada para realizar de modo antecipado e con-

02. Inversão da assistencialidade, ou inversão assistencial. É a vivência enquanto

Tabela 2 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Assistencial

Autodiscernimento Quanto à Assistenciologia.

Precocidade Antecipação da atuação enquanto agente retrocognitor inato e catá-

Assistência. A inversão assistencial possibilita a priorização da tares desde cedo, em

03. Inversão da maturidade, ou inversão maturológica. É a manifestação precoce

Tabela 3 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Maturológica

Autodiscernimento Quanto à Parassociologia.

BORGES, Pedro. Inversões Conscienciais: Caracterização e Ampliação.

Contrafluxo A média da Humanidade ainda se atém a idiotismos culturais e au-

Precocidade Antecipação da eliminação das imaturidades grosseiras para antes

Maturidade. A inversão maturológica proporciona o exemplarismo juvenil, sendo ne-

04. Inversão das energias, ou inversão energética. É a mudança natural do fluxo de

Tabela 4 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Energética

Autodiscernimento Quanto ao grau de homeostase pessoal.

Contrafluxo Segundo Vieira (1994, p. 689), “até os 35 anos de idade, predomi-

Precocidade Antecipação do autodomínio energossomático.

BORGES, Pedro. Inversões Conscienciais: Caracterização e Ampliação.

Proposição. Em consonância à Invexologia, eis a seguir outras seis possíveis inver-

Tabela 5 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Afetiva

Autodiscernimento Quanto à Conviviologia.

Contrafluxo O posicionamento sadio quanto à antimaternidade em função da

Precocidade Antecipação da manutenção da antimaternidade sadia, do auxílio

Afeto. Para o jovem é deveras importante o autodomínio das próprias emoções e o

BORGES, Pedro. Inversões Conscienciais: Caracterização e Ampliação.

02. Inversão da autopesquisa, ou inversão autopesquisística. É o autoconhecimen-

Tabela 6 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Autopesquisística

Autodiscernimento Quanto às séries existenciais sucessivas.

Contrafluxo Grande parte da Humanidade ainda é insciente quanto às próprias

Precocidade Antecipação da identificação da personalidade consecutiva e da

Autopesquisa. A partir da autopesquisa aplicada, a conscin reconhece antecipadamen-

03. Inversão das finanças, ou inversão financeira. É a conjuntura de liberdade eco-

Tabela 7 - Parâmetros Caracterizadores da Inversão Financeira

Autodiscernimento Quanto à inteligência financeira proexogênica.

BORGES, Pedro. Inversões Conscienciais: Caracterização e Ampliação.