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A ESSÊNCIA DA ADORAÇÃO
João 4.1-30

Professor Robert G. Rayburn, em um texto publicado na Enciclopédia Histórico-


Teológica da Igreja Cristã, assim escreveu acerca da adoração: "Adorar a Deus é
atribuir-lhe o valor de que é digno. A igreja de Jesus Cristo Cristo é, por definição uma
comunidade de adoração que Deus chamou à existência para ser ‘casa espiritual...
sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por
intermédio de Jesus Cristo’ (I Pe 2.5). A igreja cristã, desde seus primórdios, tem se
reunido regularmente para a adoração coletiva".

Nós somos uma comunidade de adoradores.

O presente estudo pretende considerar, à luz da Palavra de Deus, a essência da


adoração. Neste primeiro estudo abordaremos o aspecto conceituai do tema. No
segundo estudo, o enfoque recairá sobre a prática da adoração, quando serão
focalizados os atos de adoração.

1 - A ADORAÇÃO
A Bíblia está repleta de passagens contendo chamados à adoração. O Salmo 95, por
exemplo, nos conclama a adorar e louvar ao Senhor "porque o Senhor é o Deus
supremo e o grande Rei acima de todos os deuses" (v.3).

Também no Salmo 96 é apresentado um veemente convite a todos para louvarem ao


Senhor. O salmista declara: "Adorai o Senhor na beleza da sua santidade; tremei
diante dele, todas as terras" (v.9). Mas, afinal, o que significa, exatamente, adoração a
Deus?

Segundo Marc-François Lacan, "adoração é a expressão ao mesmo tempo


espontânea e consciente, imposta e desejada, da reação complexa do homem
arroubado pela proximidade de Deus: consciência aguda de sua insignificância e de
seu pecado, confusão silenciosa (Jó 42.1-6), veneração trêmula (SI 5.8) e reconhecida
(Gn 24.48), homenagem jubilosa (SI 95.1-6) de todo o seu ser" (Vocabulário de
Teologia Bíblica, Vozes).

Para o professor Jean-Jaques von Allmen, "o culto constitui


para o presente o traço de união entre o passado rico em atos
grandiosos do Senhor de Israel e da igreja, e o porvir tão cheio
de promessas do reino celeste. Ele diz aos crentes donde eles
procedem e para onde os conduz a história, apresenta-lhes ao
mesmo tempo a maravilhosa benevolência e a sagrada
experiência de Deus. O culto atualiza a Palavra que une a
Deus o povo escolhido, fazendo-a mais presente e viva para
aqueles que se congregam a seu chamado; assim abre aos
membros do povo escolhido o caminho do serviço, fortificando-
lhes a fé, estimulando-lhes a esperança e despertando nele o
amor divino. O culto é o lugar venturoso de encontro dos fiéis
com seu Deus, enquanto esperam a vinda de seu reino"
(Vocabulário Bíblico, ASTE. p. 84).

A adoração é, portanto, uma atitude sublime das criaturas em relação ao Criador,


caracterizada por amor, sinceridade e harmonia.

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Sendo oferecida a Deus por intermédio de Cristo, a adoração nos conduz à presença
majestosa de Deus e nos põe em íntima comunhão com ele. "Por meio de Jesus, pois,
ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que
confessam o seu nome" (Hb 13.15).

2 - O DEUS ADORADO
A adoração não se constitui num fim em si mesma: a verdadeira adoração nos
direciona a Deus. Mas, quem é o Deus digno de adoração? Uma belíssima doxologia
latina do segundo século, responde claramente a esta pergunta, ao declarar: "Glória
seja ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito! Como era no princípio, é hoje e para sempre,
eternamente. Amém! Amém!" (Novo Cântico, n°. 05). A adoração é devida
exclusivamente ao Deus Triúno (Is 42.8).

Confrontando o diabo, que sempre reivindicou uma glória indevida, o Senhor Jesus
citou o texto de Deuteronômio 6.13, declarando: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só
a ele darás culto" (Mt 4.9,10).

A Palavra de Deus nos apresenta alguns episódios, através dos quais percebemos
que ninguém pode usurpar a adoração, que pertence unicamente a Deus (At 14.11-18;
Ap 19.10; 22.8,9).

Hoje tem sido dada grande ênfase à adoração. Ouve-se falar em congressos de
adoração, escola de adoradores, ministério de adoração, equipes de louvor, momento
de louvor etc. Precisamos tomar cuidado, pois pode haver uma ênfase acentuada ao
ato de adorar, em detrimento daquele que deve ser adorado.

Não basta apenas adorar, é preciso conhecer aquele que é adorado. Na conversa com
a mulher samaritana, Jesus questiona exatamente isto: "Vós adorais o que não
conheceis; nós adoramos o que conhecemos" (Jo 4.22).

Não se pode, portanto, jamais perder o foco da adoração que é a Trindade Santa.
Conforme J.-J von Allmen, "Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, é, ao mesmo tempo, o
sujeito e o objeto do culto cristão" (O Culto Cristão, p. 223).

0 capítulo 6 de Deuteronômio contém uma tradicional confissão de fé de Israel, onde o


povo é relembrado de que só o Senhor é Deus. Ele deve ser amado, temido, honrado
e servido de todo o coração. A ele pertencem a honra, a glória e o louvor (Ap 4.11;
5.12; 7.9-12). Em Romanos 11.33-36 encontramos uma arrebatadora doxologia acerca
da glória devida a Deus.

3 - OS ADORADORES
Os verdadeiros adoradores conhecem aquele a quem adoram e adoram em espírito e
em verdade. Conforme a palavra de Jesus, "vem a hora e já chegou, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes
que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus
adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.23,24).

O que significa adorar a Deus em espírito e em verdade? O que Jesus está ensinando
aqui é que na adoração precisa haver uma perfeita identificação da alma com Deus.
Para a mulher samaritana, a adoração tinha a ver com o monte Gerizim e a tradição
de seus antepassados.

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Para os judeus, a adoração estava circunscrita ao templo de Jerusalém. Por isso,


Jesus declara: "Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte,
nem em Jerusalém adorareis o Pai" (v.21).

Os samaritanos tentavam aprisionar Deus em Gerizim; e os judeus, em Jerusalém.


Hoje, alguns querem aprisionar Deus dentro de sua denominação ou de suas
tradições. Tanto aqueles quanto estes não passam de meros adoradores, que adoram
o que não conhecem.

Mas, os que já tiveram um verdadeiro encontro com Jesus, podem dizer como ele
próprio disse: "nós adoramos o que conhecemos..." (v.22). Advertindo aos filipenses,
acerca dos falsos mestres e seus falsos ensinos, Paulo afirma: "Porque nós é que
somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo
Jesus, e não confiamos na carne" (Fp 3.3).

Comentando este texto, Russel N. Champlin afirma que "a adoração verdadeira é a da
alma humana, e envolve uma comunicação direta com o mundo superior, o mundo das
realidades espirituais; e esse contato é estabelecido e governado por meio das
operações do Espírito Santo. (...) ...está em foco a 'espiritualidade substancial' ou real,
em contraste com a adoração formal, simbólica e ritualística, como sucedia tanto com
a religião judaica como com a religião dos samaritanos" {O NT Interpretado, p. 327).

Sejamos verdadeiros adoradores, adorando a Deus em espírito e em verdade!


Consideremos a exortação bíblica de Romanos 12.1: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas
misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional".

DISCUSSÃO
• Você concorda que, atualmente, há uma ênfase acentuada na adoração,
transformando-a num fim em si mesmo, e, muitas vezes, colocando-se em
evidência não o Deus adorado, mas os adoradores? Como a igreja deve lidar
com esta questão?
• Como podemos demonstrar que temos adorado a Deus em espírito e em
verdade?

AUTOR: REV. ENEZIEL PEIXOTO DE ANDRADE

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