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DAS ECONOMIAS-MUNDO À ECONOMIA GLOBAL

ÍNDICE

Índice......................................................................................... 2

A mundialização económica ...................................................... 3

A transnacionalização da economia a partir da década de 70 do


século xx .................................................................................... 4

o papel das empresas transnacionais ........................................ 5

A globalização da economia no mundo atual ............................ 5

As diferenças de desenvolvimento no mundo atual ................. 7

O problema da pobreza na atualidade ...................................... 9


A MUNDIALIZAÇÃO ECONÓMICA

Desde sempre os países estabeleceram relações entre si, especialmente


trocavam as mercadorias que produziam em excesso. Esse processo de trocas foi-
se intensificando ao longo dos tempos, podendo constatar-se atualmente, que:

 Tudo circula, pois, os países trocam entre si matérias-primas,


produtos acabados e semiacabados, serviços e capitais;
 O mundo tem as fronteiras mais abertas e está mais
interdependente, pois as trocas realizam-se entre as diferenças
partes do globo.

Este fenómeno que corresponde à aceleração e intensificação das trocas a


nível mundial costuma designar-se por mundialização económica.

Internacionalização e mundialização da economia

A mundialização da economia consiste na transferência e na deslocalização


dos recursos - capital e trabalho – de uma economia para outras.

Esta aceleração das trocas a nível mundial, que se costuma designar por
internacionalização/mundialização da economia, teve por base a participação no
comércio mundial que foi feita a partir de um espaço nacional.

As empresas começaram por se organizar internamente ou em conjunto


com outras empresas, para acederem aos mercados externos. Normalmente, essa
internacionalização iniciou-se por via das exportações.

As empresas começaram a alargar o âmbito da sua participação nos


mercados externos, nomeadamente, exportando tecnologia ou realizando
investimentos diretos no exterior, sozinhas ou através de alianças estratégicas –
empresas multinacionais.

A multinacionalização da economia consiste na transferência e na


deslocalização de recursos-capital e trabalho- de uma economia para as outras.

A internacionalização e a multinacionalização da economia começam a dar


origem a uma crescente integração das diferentes partes do mundo, processo que
se vai intensificar a partir da década de 70 do seculo XX.
A TRANSNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA A PARTIR DA
DÉCADA DE 70 DO SÉCULO XX

O livre comércio continuou a generalizar-se gradualmente, por influência


da criação dos blocos regionais e da organização Mundial do comercio (OMC).

O OMC tem estabelecido múltiplos acordos de liberalização do comércio e


de redução de direitos aduaneiros, com diversos países ultimamente, em especial
com alguns países da Ásia. Estes países têm vindo a adotar estratégias voltadas
para a exportação, o que tem aumentado a sua participação no comércio mundial.

Outra grande transformação está associada ao facto de o setor dos serviços


ter passado a predominar no conjunto das atividades económicas. A emergência
da economia dos serviços está associada a fatores como:

 O aparecimento de novas atividades ligadas aos serviços;


 A implementação das novas tecnologias da informação e
comunicação estar associada ao aparecimento de novas
atividades, intangíveis, que se baseiam na produção de
informação.

O aparecimento destes novos bens faz também surgir novos mercados


dotados de regras particulares. Neles vão atuar novas empresas que, trabalhando
com as novas tecnologias, exigem uma formação diferente aos trabalhadores, o
que significa que o trabalho manual vai sendo substituído pelo trabalho intelectual.

A circulação de serviços a nível mundial intensifica-se surgindo redes de


serviços globais que não se limitam as fronteiras de um Estado como é o caso dos
cartões de crédito. Por outro lado, os fluxos de capitais intensificaram-se -
investimento, operações de crédito e empréstimos.

Deste modo, a crescente mobilidade de capital e a intensificação do


comércio mundial contribuíram também para a criação de um mercado planetário
de capital/moeda.

Para esta mobilidade da moeda contribuíram:

 As novas tecnologias da informação (a Internet), que possibilitam


a ligação, em tempo real, dos diferentes países e mercados;
 A desregulação económica;
 A liberalização do movimento de capitais.
O PAPEL DAS EMPRESAS TRANSNACIONAIS

A partir da década de 70 do século XX, o processo de deslocalização das


empresas intensifica-se e começa a assumir contornos diferentes. A expansão das
empresas passa a estar dependente da definição de uma estratégia de crescente
internacionalização. Assim, as empresas passaram a operar de uma forma
integrada, mas:

 Fragmentada, ou seja, controlam diretamente as fases produtivas de


maior valor acrescentado, entregando as outras a empresas
subcontratadas, por exemplo;
 Dispersa geograficamente, pois produzem diferentes componentes
do mesmo bem, através da cadeia produtiva que integra
componentes de diversas origens territoriais, escolhidas em função
dos custos e da produtividade.

Estas empresas, designadas por empresas transnacionais (ETN), cria uma


nova lógica de organização do processo produtivo.

O processo produtivo passa a estar segmentado/fracionado e disperso pelo


mundo, em função da localização que possibilite reduzir custos. Isto significa que a
maior parte das componentes dos diferentes bens produzidos provém de
diferentes países.

O desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação


acelerou o processo de transmissão das informações, passando a informação a
estar disponível em tempo real, o que possibilitou a ligação do mundo em rede.

As empresas transnacionais consideram o mundo com um mercado único


para tomar decisões de investimento e de consumo e organizam-se em rede,
associando locais de produção e de comercialização muito distantes entre si, ou
seja, contribuindo para a globalização dos mercados. A lógica subjacente a todo
este processo é a redução dos custos.

Assim, as empresas multinacionais, ao incrementarem os fluxos mundiais


das trocas (bens, serviços e capitais) e ao gerirem globalmente a produção,
contribuem decisivamente para o alargamento das interdependências entre países,
contribuindo para a globalização económica, ou seja, para o reforço da integração
entre os diferentes países do mundo.
O fluxo de capital que assume maior importância e o investimento, em
especial o investimento direto, o qual corresponde a constituição de uma nova
empresa ou a compra de uma empresa já existente por parte dos capitais
estrangeiros.

A necessidade de aumentar a competividade da economia leva muitos


países a entrar em concorrência para atrair os investimentos diretos estrangeiros.

A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA NO MUNDO ATUAL

A globalização da economia resultou da intensificação do processo de


trocas internacionais, do aumento dos fluxos de capital, da transnacionalização das
empresas, que tornaram as economias nacionais mais interdependentes e
integradas.

A globalização corresponde, assim, a um estreitamento da relações e das


interdependências que se estabelecem a nível mundial, não só ao nível económico,
mas também aos níveis social, cultural e politico.

São vários os exemplos do dia-a-dia que revelam como a globalização


alterou as nossas vidas. Por exemplo:

 Quando vamos comer fora, podemos ir a um restaurante oriundo


de um pais exótico (chinês) ou muito simplesmente ao
McDonald`s;
 Se ficarmos em casa, basta-nos acender a televisão ou ligar a
internet para contactar com outros povos e culturas, a milhares
de quilómetros de distância.

A globalização também se verifica a nível dos serviços. Assim, por exemplo,


já são vários os bancos e as seguradoras internacionais a operarem em Portugal:
podemos efetuar um deposito no Banco Santander ou fazer um seguro na Allianz.
Também se nos ligarmos a internet podemos aceder a empresas que nos
disponibilizam, por exemplo, software informático, conteúdos e serviços online ou
produtos multimédia.

A liberalização da circulação de capitais e da moeda permite-nos a


utilização dos cartões de crédito em qualquer parte do mundo, podendo
considerar-se que constituem um serviço global.
A circulação de pessoas a nível internacional também se tem intensificado,
pois podemos passar ferias ou tratar de negócios em qualquer parte do globo. Mas
também verificamos que outras pessoas se deslocam em busca de melhores
condições de vida- migrações internacionais

Apesar de nos abrir varias possibilidades, a globalização económica tem


produzido desigualdades entre:

 Países desenvolvidos e países menos desenvolvidos,


 Os diferentes grupos sociais dos países desenvolvidos

AS DIFERENÇAS DE DESENVOLVIMENTO NO MUNDO


ATUAL

Apesar deste novo panorama a nível internacional, atualmente, continua a


existir uma organização desigual ao mundo ao nível do desenvolvimento,
hierarquizada da seguinte forma:

 os países desenvolvidos que são países «ricos», industrializados,


democráticos e com alto índice de desenvolvimento humano, por
exemplo, EUA, países de EU e Japão;
 os países emergentes (desenvolvimento intermédio) são «países
ricos» e industrializados, com elevadas taxas de crescimento anual
do produto (ou exportadores de petróleo), mas que ainda
apresentam problemas sociais e económicos, por exemplo, a China, a
Índia, O Brasil, a Rússia e a Africa do Sul;
 os países menos desenvolvidos, os países mais «pobres», onde ainda
persiste um baixo desenvolvimento humano e uma elevada
dependência externa; neste grupo temos alguns países da América
do Sul, do Sul da Ásia e de África.

Os países menos desenvolvidos inserem-se no comercio mundial por via


dos produtos primários. Ate meados do século XXI, os preços dos bens
transformados importados por estes países cresceram de forma mais rápida do que
os produtos que exportavam, o que se traduziu numa deterioração dos seus
termos de troca. Ao diminuírem as suas receitas de exportação, tendo de recorrer
ao endividamento externo.
Muitos desses países tiveram de recorrer a ajuda externa, junto da
comunidade internacional, para tentar relançar o seu crescimento económico e o
seu desenvolvimento, já que, na generalidade desses países, o investimento direto
estrangeiro era muito reduzido.

A ajuda assumiu preferencialmente a forma de ajuda pública, ou seja, de


donativos e empréstimos em condições vantajosas, já que a ajuda privada engloba
apenas empréstimos nas condições que vigoram o mercado.

Contudo, a partir de 2005, os preços dos produtos exportados por esses


países aumentaram significativamente. O crescimento económico que, na década
de 2000, se verificou em alguns países menos desenvolvidos deveu-se
principalmente ao aumento dos preços dos produtos primários que exportavam,
pois, em volume, as exportações também aumentaram, mas não tão
significativamente.

As flutuações económicas verificadas em muitos países menos


desenvolvidos- crescimento económico, retratação e a recuperação social-
deveram-se, em grande parte, às oscilações nos preços dos bens exportados.
Apesar de se verificar alguma recuperação, as economias dos países menos
desenvolvidos continuam a ser muito vulneráveis às variações dos preços das
mercadorias, os quais continuam a ser fixos internacionalmente.
O PROBLEMA DA POBREZA NA ATUALIDADE

A pobreza, entendida como a provação por falta de recursos (materiais,


sociais e culturais), não é uma característica exclusiva dos países menos
desenvolvidos. Nas sociedades mais desenvolvidas também existem bolsas
significativas de pessoas em situação de pobreza. A atual crise económica, o
desemprego, a precariedade de emprego e o envelhecimento da população são
fatores que estão na origem dessas situações.

A globalização económica tem provocado o desemprego, muitas vezes de


longa duração, pois os trabalhadores dos setores tradicionais são trabalhadores
que não possuem qualificações que se adaptem às exigidas pela nova economia. As
consequências desta situação são a degradação das condições de vida para alguns
segmentos da população, em especial a população mais desqualificada e
envelhecida, que tem mais dificuldades em se adaptar à mudança.

A estabilidade de emprego, o emprego para toda a vida, é um valor que,


atualmente, deixou de ser dominante, sendo substituído por valores como a
precariedade, a mobilidade e a flexibilidade de emprego.

O envelhecimento da população nos países desenvolvidos também é um


fator de produção de pobreza, pois tem aumentado o número dos idosos
pensionistas, a receber do Estado pensões que, em alguns países, no caso de
Portugal são muito baixas.

Na sociedade atual, outros fatores têm contribuído para aumentar a


pobreza nos países desenvolvidos, em especial nas zonas urbanas, nomeadamente:

 os novos modelos de organização familiar: o aumento do divórcio e


o enfraquecimento das formas de solidariedade entre os membros
da família são alguns dos fatores que têm criado dificuldades de
sobrevivência.
 as migrações: o rápido crescimento do número de imigrantes, que
entraram em alguns países desenvolvidos, criou novas bolsas de
pobreza, pois estes integram-se geralmente em ocupações
precarizadas e mal remuneradas.

A presente crise económica e social e as políticas de austeridade que lhes


estão associadas poderão agravar drasticamente as desigualdades.

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