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R © ABNT 2015
O
IT Todos os direitos reservados. A menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
D reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microlme, sem permissão por
E
T escrito da ABNT.
E
R G ABNT
A
T Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
-
o 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
iv Tel.: + 55 21 3974-2300
s
lu Fax: + 55 21 3974-2346
c
x abnt@abnt.org.br
e
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www.abnt.org.br
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Sumário Página
Prefácio ..............................................................................................................................................vii
Introdução ...........................................................................................................................................ix
1 Escopo .................................. .................................... .................................... ...................... 1
2 Referências normativas ................................. .................................... ................................ 1
3 Termos e denições ...........................................................................................................2
4 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA ................................... ... 6
4.1 Classe do SPDA......................................................... .................................... ..................... 6
4.2 Projeto do SPDA................................ .................................... .................................... ......... 7
4.3 Continuidade da armadura de aço em estruturas de concreto armado ....................... 8
)
5
5 Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas ................................... ... 8
1
0
2
5.1 Geral ................................ .................................... ................................... ............................. 8
/
5
0/ 5.1.1 Aplicação de um SPDA externo ................................. .................................... ................... 8
8
:
2 5.1.2 Escolha de um SPDA externo .............................. .................................... ......................... 8
o
s
s
e
5.1.3 Uso de componentes naturais ................................... .................................... ................... 9
r
p 5.2 Subsistema de captação ................................ ................................... ................................ 9
Im
4
0
5.2.1 Geral ................................ .................................... ................................... ............................. 9
2
2
3 5.2.2 Posicionamento.................................. ................................... .................................... ....... 10
5
o
d
5.2.3 Captores para descargas laterais de estruturas altas .................................... .............. 11
i
d
e 5.2.4 Construção .................................. .................................... ................................... .............. 12
P
(
3 5.2.5 Componentes naturais .................................. .................................... .............................. 12
1
-
0
1 5.3 Subsistema de descida.................................. .................................... .............................. 14
0
0
/ 5.3.1 Geral ................................ .................................... ................................... ........................... 14
2
0
4
7
. 5.3.2 Posicionamento para um SPDA isolado ................................. ................................... .... 14
0
.9 5.3.3 Posicionamento para um SPDA não isolado ................................ ................................. 14
7
0 5.3.4 Construção .................................. .................................... ................................... .............. 15
-
A
D 5.3.5 Componentes naturais .................................. .................................... .............................. 16
T
L
A
5.3.6 Conexões de ensaio .........................................................................................................17
IC 5.4 Subsistema de aterramento ................................. .................................... ....................... 17
F
Á
R
G
5.4.1 Geral ................................ .................................... ................................... ........................... 17
A
R
5.4.2 Condições gerais nos arranjos de aterramento ............................................................17
O
IT
5.4.3 Instalação dos eletrodos de aterramento ............................... ................................... .... 18
D
E 5.4.4 Eletrodos de aterramento naturais ................................... ................................... ........... 19
T
E
R G 5.5 Componentes .................................... .................................... ................................... ........ 19
A 5.5.1 Geral ................................ .................................... ................................... ........................... 19
T
- 5.5.2 Fixação ................................... ................................... .................................... .................... 20
o
iv
s 5.5.3 Conexões ..........................................................................................................................20
lu
c
x
e
5.6 Materiais e dimensões .....................................................................................................20
o
u
s 5.6.1 Materiais ................................ .................................... .................................... .................... 20
ra 5.6.2 Dimensões ........................................................................................................................21
a
p
a
r 6 Sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas .............................. ....... 22
l
p
m 6.1 Geral ................................ .................................... ................................... ........................... 22
e
x
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Tabelas
Tabela 1 – Relação entre níveis de proteção para descargas atmosféricas e classe de SPDA
(ver ABNT NBR 5419-1) ......................................................................................................7
Tabela 2 – Valores máximos dos raios da esfera rolante, tamanho da malha e ângulo
de proteção correspondentes a classe do SPDA .........................................................10
Tabela 3 – Espessura mínima de chapas metálicas ou tubulações metálicas em sistemas
de captação .......................................................................................................................13
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
)
5
1
0
2/
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
5
0/
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
8 exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
2
:
o
s
s A ABNT NBR 5419-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
e
r
p de Estudo de Proteção contra Descargas Atmosféricas (CE-03:064.10). O Projeto circulou em Consulta
Im
4
0
Nacional conforme Edital nº 08, de 12.08.2014 a 10.12.2014, com o número de Projeto 03:064.10-100/3.
2
2
3 Esta parte da ABNT NBR 5419 e as ABNT NBR 5419-1, ABNT NBR 5419-2, e ABNT NBR 5419-4
5
o
d
i cancelam e substituem a(s) ABNT NBR 5419:2005.
d
e
P
(
3 As instalações elétricas cobertas pelade
ABNT NBRestabelecidas
5419 estão sujeitas também, naquilo que for perti-
1
- nente, às normas para fornecimento energia pelas autoridades reguladoras e pelas
1
0 empresas distribuidoras de eletricidade.
0
0
/
2
0
4 . A ABNT NBR 5419, sob o título geral “Proteção contra descargas atmosféricas”, tem previsão de conter
7
0 as seguintes partes:
.9
7
0
- — Parte 1: Princípios gerais;
A
D
T
L — Parte 2: Gerenciamento de risco;
A
IC
F
Á
— Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida;
R
G
A — Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura.
R
O
IT O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
D
E
T
E
G
R
A
Scope
T
-
o This part of the ABNT NBR 5419 provides the requirements for protection of a structure against physical
iv
s damage by means of a lightning protection system (LPS), and for protection against injury to living
lu
c
x beings due to touch and step voltages in the vicinity of an LPS (see ABNT NBR 5419-3).
e
o
s
u This standard is applicable to:
ra
a
p
a
r a ) design, installation, inspection and maintenance of an LPS for structures without limitation of their
l
p height,
m
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b ) establishment of measures for protection against injury to living beings due to touch and step
voltages.
NOTE 1 This part of the ABNT NBR 5419 is not intended to provide protection against failures of
electrical and electronic systems due to overvoltages. Specic requirem ents for such cases are provided in
ABNT NBR 5419-4.
NOTE 2 Specic requirements for protection against lightning of wind turbines are reported in
IEC 61400-24 [2].
)
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Introdução
Esta Parte da ABNT NBR 5419 trata da proteção, no interior e ao redor de uma estrutura, contra danos
físicos e contra lesões a seres vivos devido às tensões de toque e passo.
Considera-se que a principal e mais ecaz medida de proteção contra danos físicos
é o SPDA – sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Geralmente, o SPDA é composto
por dois sistemas de proteção: sistema externo e sistema interno.
— interceptar uma descarga atmosférica para a estrutura (por meio do subsistema de captação),
)
5
1
— conduzir a corrente da descarga atmosférica para a terra de forma segura (por meio do subsistema
0 de descida),
2/
5
0/
8 — dispersar a corrente da descarga atmosférica na terra (por meio do subsistema de aterramento).
2
:
o
s
s
re O SPDA interno é destinado a reduzir os riscos com centelhamentos perigosos dentro do volume
p
Im
de proteção criado pelo SPDA externo utilizando ligações equipotenciais ou distância de segurança
4
0
(isolação elétrica) entre os componentes do SPDA externo (como denido em 3.2) e outros elementos
2
2
3
eletricamente condutores internos à estrutura.
5
o
d
d
i As principais medidas de proteção contra os riscos devido às tensões de passo e de toque para os
e seres vivos consistem em:
P
(
3
1
-
1 a) reduzir a corrente elétrica que ui por meio dos seres vivos por meio de isolação de partes
0
0
/
0 condutoras expostas e/ou por meio de um aumento da resistividade supercial do solo;
2
0
4
7
. b) reduzir a ocorrência de tensões perigosas de toque e passo por meio de barreiras físicas e/ou
0
.9 avisos de advertência.
7
0
-
A O tipo e localização de um SPDA devem ser cuidadosamente considerados no projeto inicial de uma
D
L
T nova estrutura, possibilitando, desta forma, um uso otimizado das partes eletricamente condutoras
A desta. Utilizando essa premissa na fase de projeto, a construção de uma instalação ou edicação
IC
F é realizada de forma a preservar a estética e melhorar a ecácia do SPDA com custo e esforços
Á
R minimizados.
G
A
O
R Uma vez iniciada uma construção em um determinado local, o acesso restrito ao solo e à armadura
IT de aço das estruturas diculta o aproveitamento desses elementos como componentes naturais
D
E do SPDA, notadamente o subsistema de aterramento. Por esta razão, a resistividade e tipo do solo
T
E devem sempre ser considerados nos estágios iniciais do empreendimento, sendo estas informações
R G fundamentais para o projeto do sistema de aterramento e que podem exigir adequações no projeto
A
T
-
da estrutura da fundação.
o
iv
s O melhor resultado e com custo otimizado sempre será alcançado com a frequente interação entre
lu
c
x
e
os projetistas, arquitetos, instaladores do SPDA e construtores.
o
s
u Quando um SPDA for instalado ou adequado em uma estrutura ou edicação existente, devem
ra
p
a ser seguidas as prescrições contidas nesta Norma em todas as suas etapas, do projeto à emissão
r da documentação nal.
a
l
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e
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0
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1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de uma estrutura contra danos
físicos
de seresporvivos
meiocontra
de umlesões
SPDAcausadas
– Sistemapelas
de Proteção
tensõescontra Descargas
de toque e passoAtmosféricas – e para
nas vizinhanças de umproteção
SPDA.
3 Termos e denições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições.
3.1
sistema de proteção contra descargas atmosféricas
SPDA
sistema completo utilizado para minimizar os danos físicos causados por descargas atmosféricas
em uma estrutura
3.2
sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas
)
5
1
parte do SPDA consistindo em um subsistema de captação, um subsistema de descida e um subsis
-
0
2/ tema de aterramento
5
0/
8
:
2 3.3
o
s SPDA externo isolado da estrutura a ser protegida
s
e
r SPDA com o subsistema de captação e o subsistema de descida posic
ionados de tal forma que o caminho
p
Im da corrente da descarga atmosférica não que em contato com a estrutura a ser protegida
4
0
2 NOTA Não é permitida a ocorrência de centelhamentos perigosos entre o SPDA e a estrutura protegida
2
3
5
o
d
d
i 3.4
e
P
SPDA externo não isolado da estrutura a ser protegida
(
3 SPDA com um subsistema de captação e um subsistema de descida posicionados de tal forma que
1
-
0
1 o caminho da corrente da descarga atmosférica esteja em contato com a estrutura a ser protegida
0
0
/
0
2 3.5
4
7
. sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas
0
.9 parte do SPDA consistindo em ligações equipotenciais para descargas atmosféricas ou isolação
7
0
-
elétrica do SPDA externo
A
D
L
T 3.6
A subsistema de captação
IC
F parte do SPDA externo que utiliza elementos metálicos dispostos em qualquer direção, que são projetados
Á
R e posicionados para interceptar as descargas atmosféricas
G
A
R 3.7
O
IT subsistema de descida
D
E parte de um SPDA externo projetado para conduzir a corrente da descarga atmosférica desde o
T
E
R G subsistema de captação até o subsistema de aterramento
A
T
-
3.8
o
iv
condutor em anel
s condutor formando um laço fechado ao redor da estrutura e interconectando os condutores de descida
lu
c
x
e
para a distribuição da corrente da descarga atmosférica entre eles
o
s
u 3.9
ra
p
a subsistema de aterramento
a
l
r parte de um SPDA externo que é destinada a conduzir e dispersar a corrente da descarga atmosférica
p na terra
m
e
x
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3.10
eletrodo de aterramento
parte ou conjunto de partes do subsistema de aterramento capaz de realizar o contato elétrico direto
com a terra e que dispersa a corrente da descarga atmosférica nesta
3.11
eletrodo de aterramento em anel
eletrodo de aterramento formando um anel fechado ao redor da estrutura, em contato com a superfície
ou abaixo do solo
3.12
eletrodo de aterramento pela fundação
parte condutora enterrada no solo embutida no concreto da fundação da estrutura, preferencialmente
na forma de um circuito fechado, e que tem continuidade elétrica garantida
)
5
1
0
2
3.13
/
5
0
impedância de aterramento convencional
/
8
2 relação entre os valores de pico da tensão no sistema de aterramento e da corrente neste sistema,
:
o
s
valores estes que, em geral, não ocorrem simultaneamente
s
e
r
p 3.14
Im
4 tensão no sistema de aterramento
0
2
2
diferença de potencial entre o sistema de aterramento e o terra remoto
3
5
o
d
i
3.15
d componente natural do SPDA
e
P
(
3 componente
1
-
1
mas que podecondutivo não instalado
ser integrado ao SPDAespecicamente paracasos,
ou que, em alguns proteção
podecontra
proverdescargas atmosféricas,
a função de uma ou mais
0
0 partes do SPDA
0
/
2
0 NOTA Exemplos para uso deste termo incluem:
4 .
7
0
.9 — captor natural (estrutura e telhas metálicas);
7
0
-
A — descida natural (pers metálicos congurando os pilares de sustentação);
D
T
L
A — eletrodo de aterramento natural (armaduras do concreto armado providas de continuidade elétrica).
IC
F
Á
R 3.16
G
A componente de conexão
R parte do SPDA que é usada para a conexão entre condutores ou entre um condutor do SPDA e outras
O
IT instalações metálicas
D
E
T
E 3.17
R G componente de xação
A
T
-
parte do SPDA que é utilizado para xar seus elementos à estrutura a ser protegida
o
iv
lu
s 3.18
c
x
e
instalações metálicas
o
s
elementos metálicos ao longo da estrutura a ser protegida que podem se tornar caminho para
u
ra
a corrente da descarga atmosférica, como tubulações, escadas, trilhos dos elevadores, coifas, dutos
p
a de ar condicionado, armadura de aço da estrutura e peças metálicas estruturais
r
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3.19
partes condutivas externas
elementos metálicos extensos que entram ou saem da estrutura a ser protegida, como eletrocalhas,
elementos metálicos de sustentação, dutos metálicos, e outros, que possam conduzir parte da corrente
de descarga atmosférica para o interior da estrutura
3.20
sistema elétrico
componentes do sistema de fornecimento de energia elétrica de baixa tensão
3.21
sistema eletrônico
sistema dotado de componentes eletrônicos sensíveis como equipamentos de comunicação, computador,
)
sistemas de controle e instrumentação, sistemas de rádio, equipamentos de tecnologia da informação ─
5
0
1 ETI no geral e instalações de eletrônica de
potência
2/
5
0/ NOTA A ABNT NBR 5410 [1] dene equipamento de tecnologia da informação (ETI) como:
8
2
:
o a) equipamento concebido com o objetivo de:
s
s
e
r
p
— receber dados de uma fonte externa (por exemplo, via linha de entrada de dados ou via teclado);
Im
4
0
2
2
— processar os dados recebidos (por exemplo, executando cálculos, transformando ou registrando
3 os dados, arquivando-os, triando-os, memorizando-os, transferindo-os); e
5
o
d
i
d — fornecer dados de saída (seja a outro equipamento, seja reproduzindo dados ou imagens).
e
P
(
3
1
-
b) esta denição abrange uma ampla gama de equipamentos, como, por exemplo, computadores, equipamentos
1 transceptores, concentradores e conversores de dados, equipamentos de sinal e de transmissão de dados;
0
0
0
/ sistemas de alarme contra incêndio e intrusão, sistemas de controle e automação predial etc.
2
0
4 .
7
0
3.22
.9 sistemas internos
7
0
- sistemas elétricos e eletrônicos localizados no interior de uma estrutura
A
D
T
L 3.23
A equipotencialização para descargas atmosféricas
IC
F
Á
equipotencialização
R EB (Equipotential Bonding)
G
A
R
ligação ao SPDA de partes condutoras separadas, por conexões diretas ouvia dispositivos de proteção
O contra surto (DPS), para reduzir diferenças depotencial causadas pela corrente da descarga atmosférica
IT
D
E
T
NOTA Convém que as expressões “equalização de potencial” e “equipotencialização” sejam entendidas
E
R G aemreduzir
seu sentido mais entre
as tensões amplo,osisto é, como
diversos recomendação
pontos a um conjunto
de uma instalação desde de
quemedidas que tendem,
os condutores, em dessa
agentes geral,
A
T
-
equalização, sejam instalados o mais próximo possível dos elementos a serem protegidos.
o
iv
s De uma forma geral, é desejável a instalação do maior número possível de cabos que interliguem o eletrodo
lu
c
x de aterramento aos elementos a serem aterrados e que estes tenham o menor comprimento possível.
e
o
s Convém ressaltar que, por tratar-se de fenômenos impulsivos, tal prática não garante a eliminação das tensões
u
ra resultantes, principalmente quando não forem observadas as recomendações de proximidade já mencionadas.
a
p
r
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l
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3.24
barramento de equipotencialização principal
BEP
barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos que possam ser incluídos
na equipotencialização principal
NOTA A designação “barramento” está associada ao papel de via de interligação e não a qualquer
conguração particular do elemento. É importante que este seja dimensionado para suportar as solicitações
físicas, mecânicas e elétricas a que será submetido.
3.25
barramento de equipotencialização local
BEL
barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos que possam ser incluídos
)
5
em uma equipotencialização local
1
0
2
5
/ 3.26
0
8
/ condutor de equipotencialização
2 condutor que interliga partes condutoras ao SPDA
:
o
s
s
e
p
r 3.27
Im armadura interconectada
4
0
2
conjunto de elementos (vergalhões) de aço dentro de uma estrutura de concreto que é considerado
2
3 eletricamente contínuo
5
o
d
i 3.28
d
e
P
(
centelhamento perigoso
3 descarga elétrica devido a uma descarga atmosférica que causa danos físicos à estrutura a ser
1
-
1 protegida
0
0
0
/
2
0
4
3.29
.
7
0
distância de segurança
.9 distância entre duas partes condutoras na qual nenhum centelhamento perigoso pode ocorrer
7
0
-
A
D
3.30
T dispositivo de proteção contra surto
L
A DPS
IC
F
Á
dispositivo destinado a limitar as sobretensões e desviar correntes de surto. Contém pelo menos
R
G
um componente não linear
A
R
O 3.31
IT conexão de ensaio
D
E
T conexão projetada para facilitar ensaios elétricos e medições em subsistemas do SPDA
E
G
R
A
3.32
T
- classe do SPDA
o
iv número que denota a classicação de um SPDA de acordo com o nível de proteção para o qual ele
s
lu
c
é projetado
x
e
o 3.33
s
u
ra
projetista de proteção contra descargas atmosféricas
a
p especialista habilitado e que possue capacidade técnica para desenvolver projetos de SPDA
r
a
l
p
m
e
x
E
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3.34
instalador de proteção contra descargas atmosféricas
prossional qualicado, habilitado ou comprovadamente treinado por um prossional qualicado
e habilitado para instalar um SPDA
3.35
estruturas com risco de explosão
estruturas contendo materiais explosivos ou zonas perigosas conforme determinado nas
ABNT NBR IEC 60079-10-1, ABNT NBR IEC 60079-10-2 e ABNT NBR IEC 60079-14
3.36
centelhador de isolamento
componente com distância de isolamento suciente para separar eletricamente partes condutoras
)
da instalação, que desvia ou reduz parte dosurto elétrico por meio de centelhamento interno
5
1
0
2/ NOTA No caso de um raio, devido ao tempo de resposta do centelhador partes da instalação podem
5
0/ ser temporariamente afetadas.
8
2
:
o
s 3.37
s
e
r interfaces isolantes
p
Im dispositivos capazes de reduzir surtos conduzidos nas linhas que adentram as zonas de proteção
4 contra os raios (ZPR)
0
2
2
3
5 NOTA 1 Estes incluem os transformadores de isolamento com blindagem aterrada entre os enrolamentos,
o
d
i cabos de bra ótica sem elementos metálicos e isoladores óticos.
d
e
P
(
3 NOTA 2 Vericar se o isolamento intrínseco destes dispositivos são adequados para esta aplicação
1
-
1 ou se é necessário o uso de DPS.
0
0
0
/
2
0
4 . 3.38
7
0
.9
plano de referência
7
0 superfície, geralmente plana, sobre a qual se faz a projeção do volume de proteção de elementos
-
A do sistema de captação ou sobre a qual se movimenta a esfera rolante na aplicação dos cálculos
D dos métodos de proteção. Vários planos de referência em diferentes níveis podem ser considerados
T
L
A na região dos componentes do sistema de captação sob análise
IC
F
Á
R
G
A 4 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA
R
O
IT
D
E
4.1 Classe do SPDA
T
E
R G As características de um SPDA são determinadas pelas características da estrutura a ser protegida e pelo
T
A nível de proteção considerado para descargas atmosféricas.
-
o
iv
lu
s A Tabela 1 apresenta as quatro classes de SPDA (I a IV) denidas nesta Norma e que correspondem
c aos níveis de proteção para descargas atmosféricas denidos na ABNT NBR 5419-1:2015, Tabela 1.
x
e
o
s
u
ra
a
p
r
a
l
p
m
e
x
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II II
III III
IV IV
A documentação do projeto do SPDA deve conter toda a informação necessária para assegurar
uma correta e completa instalação.
O SPDA deve ser projetado e instalado por prossionais habilitados e capacitados para o desenvolvi
-
mento dessas atividades.
A armadura
contanto quedepelo
açomenos
dentro50
de%estruturas de concreto
das conexões armado
entre barras é considerada
horizontais eletricamente
e verticais contínua,
sejam rmemente
conectadas. As conexões entre barras verticais devem ser soldadas, ou unidas com arame recozido,
cintas ou grampos, trespassadas com sobreposição mínima de 20 vezes seu diâmetro.
) Para estruturas novas, medidas complementares visando garantir essa continuidade elétrica, desde o
5
1
0
2
início da obra, podem ser especicadas pelo projetista do SPDA emtrabalho conjunto com o construtor
/
5
0/
e o engenheiro civil.
8
2
:
o
s Para estruturas utilizando concreto com armadura de aço (incluindo as estruturas pré-fabricadas),
s
e
r a continuidade elétrica da armadura deve ser determinada por ensaios elétricos efetuados entre a parte
p
Im
mais alta e o nível do solo. A resistência elétrica total obtida no ensaio nal (ver Anexo F) não pode
4
0
ser superior a 0,2 Ω e deve ser medida com utilização de equipamento adequado para esta nalidade.
2
2
3
Se este valor não for alcançado, ou se não for possível a execução deste ensaio, a armadura de aço
5 não pode ser validada como condutor natural da corrente da descarga atmosférica conforme mostrado
o
d
i em 5.3.5. Neste caso, é recomendado que um sistema convencional de proteção seja instalado.
d
e
P
(
No caso de estruturas de concreto armado pré-fabricado, a continuidade elétrica da armadura de aço
3 também deve ser realizada entre os elementos de concreto pré-fabricado adjacentes.
1
-
1
0
0
0
/ NOTA 1 Para informação adicional sobre ensaio da continuidade da armadura de aço em estruturas
2
0 de concreto armado, ver Anexo F.
4 .
7
0
.9 NOTA 2 Recomenda-se que o uso de grampos especícos para estabelecer a continuidade elétrica
7
0
-
entre elementos especícos do SPDA e as armaduras das estruturas de aço do concreto armado atendam
A as prescrições contidas na IEC 62561 [14].
D
T
L
A
IC
F
Á 5 Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas
R
G
A
R 5.1 Geral
O
IT
D
E 5.1.1 Aplicação de um SPDA externo
T
E
R G O SPDA externo é projetado para interceptar as descargas atmosféricas diretas à estrutura, incluindo
A as descargas laterais às estruturas, e conduzir a corrente da descarga atmosférica do ponto de impacto
T
-
o à terra. O SPDA externo tem também a nalidade de dispersar esta corrente na terra sem causar
iv
s danos térmicos ou mecânicos, nem centelhamentos perigosos que possam iniciar fogo ou explosões.
lu
c
x
e
o
s
5.1.2 Escolha de um SPDA externo
u
ra
p
a Na maioria dos casos, o SPDA externo pode incorporar partes da estrutura a ser protegida. Um SPDA
r
a
l externo isolado deve ser considerado quando os efeitos térmicos e de explosão no ponto de impacto,
p
m ou nos condutores percorridos pela corrente dadescarga atmosférica, puderem causar danos à estrutura
e
x
E
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ou ao seu conteúdo. Exemplos típicos incluem estruturas com paredes ou cobertura de material
combustível e áreas com risco deexplosão e fogo.
NOTA O uso de um SPDA isolado pode ser conveniente onde for previsto que mudanças na estrutura,
seu conteúdo ou o seu uso irão requerer modicações no SPDA.
Um SPDA externo isolado pode também ser considerado quando a suscetibilidade do seu conteúdo
justicar a redução do campo eletromagnético radiado, associado ao pulso de corrente da descarga
atmosférica no condutor de descida.
5.2.2 Posicionamento
Componentes do subsistema de captação instalados na estrutura devem ser posicionados nos cantos
salientes, pontas expostas e nas beiradas (especialmente no nível superior de qualquer fachada)
de acordo com um ou mais dos seguintes métodos.
α ° 80
70
60
50
Classe do
SPDA
40
30
IV
II III
I
20
10
)
5
1 0
0
2/ 0 2 10 20 30 40 50 60
5
0/
8 H m
2 IEC 2095/05
:
o
s
s
re NOTA 1 Para valores de H (m) acima dos valores nais de cada curva (classes I a IV) são aplicáveis
p
Im
apenas os métodos da esfera rolante e das malhas.
4
0
2 NOTA 2 H é a altura do captor acima do plano de referência da área a ser protegida.
2
3
5
o NOTA 3 O ângulo não será alterado para valores de H abaixo de 2 m.
d
i
d
e
P
(
3 Figura 1 – Ângulo de proteção correspondente à classe de SPDA
1
-
1
0
0 5.2.3 Captores para descargas laterais de estruturas altas
0
/
2
0
4 .
7 5.2.3.1 Estruturas até 60 m de altura
0
.9
7
0
-
Pesquisas indicam que a probabilidade do impacto de descargas atmosféricas de baixa amplitude
A
D
na fachada de estruturas menores de 60 m de altura são sucientemente baixas podendo ser
L
T desconsideradas. Telhados e saliências horizontais devem ser protegidos de acordo com a classe do
A SPDA determinada pela avaliação de risco da ABNT NBR 5419-2.
IC
F
Á
R 5.2.3.2 Estruturas acima de 60 m de altura
G
A
R Em estruturas com altura superior a 60 m, descargas laterais podem ocorrer, especialmente em pontas,
O
IT cantos e em saliências signicativas, como: varandas, marquises etc.
D
E
T
E NOTA Em geral, o risco devido a estas descargas é baixo porque somente uma pequena porcentagem de
R G todas as descargas atmosféricas em estruturas altas serão laterais e, além disto, seus parâmetros são signica -
A tivamente mais baixos do que as descargas atmosféricas no topo das estruturas. Entretanto, pessoas e equipa -
T
-
o
mentos elétricos e eletrônicos expostos nas paredes externas das estruturas podem ser atingidos e sofrer danos
iv mesmo pelas descargas atmosféricas com baixos valores de pico de corrente.
s
lu
c
x
o
e As regras para o posicionamento do subsistema de captação lateral nas partes superiores
s de uma estrutura devem atender pelo menos aos requisitos para o nível de proteção IV com ênfase
u
ra na localização dos elementos da captação em cantos, quinas, bordas e saliências signicativas.
a
p
r A exigência de captação lateral de uma estrutura pode ser satisfeita pela presença de elementos
a
l
p metálicos externos, como revestimento de metal ou fachadas metálicas desde que satisfaçam
m
e
x
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os requisitos mínimos da Tabela 3. A exigência de captação lateral pode também incluir a utilização
de condutores de descida externos localizados nas arestas verticais da estrutura quando não existem
condutores metálicos naturais e externos.
A captação lateral instalada ou natural que atenda aos requisitos mínimos para este m,
deve ser interligada a condutores de descida instalados ou ser interligada a estruturas metálicas
eletricamente contínuas na fachada ou às armaduras de aço do concreto armado dos pilares
desde que atendam os requisitos de 5.3.5.
NOTA Recomenda-se que a utilização de subsistemas de aterramento e descida naturais seja priorizada.
5.2.4 Construção
Captores de um SPDA não isolado da estrutura a ser protegida podem ser instalados como a seguir:
)
5
1
0
2/
a) se a cobertura é feita por material não combustível, os condutores do subsistema de captação
5 podem ser posicionados na superfície da cobertura;
0/
8
2
:
o
s b) se a cobertura for feita por material prontamente combustível, cuidados especiais devem
s
re ser tomados em relação à distância entre os condutores do subsistema de captação e o material.
p
Im
Para coberturas de sapé ou palha onde não sejam utilizadas barras de aço para sustentação
4
0
do material, uma distância não inferior a 0,15
m é adequada. Para outros materiais combustíveis, 0,10 m;
2
2
3
5 c) partes facilmente combustíveis da estrutura a ser protegida não podem permanecer em contato
o
d
d
i direto com os componentes de um SPDA externo e não podem car abaixo de qualquer
e componente metálico que possa derreter ao ser atingido pela descarga atmosférica (ver 5.2.5).
P
(
3 Devem ser considerados componentes menos combustíveis como folhas de madeira.
1
-
1
0
0
0 NOTA Se for permitido que água possa se acumular em uma cobertura plana, recomenda-se que o subsistema
/
0
2 de captação seja instalado acima do provável nível máximo de água.
4 .
7
0 5.2.5 Componentes naturais
.9
7
0
-
A As seguintes partes de uma estrutura podem ser consideradas como captores naturais e partes
D de um SPDA de acordo com 5.1.3:
T
L
A
IC a) chapas metálicas cobrindo a estrutura a ser protegida, desde que:
F
Á
R
G — a continuidade elétrica entre as diversas partes seja feita
de forma duradoura (por exemplo, solda
A forte, caldeamento, frisamento, costurado, aparafusado ou conectado com parafuso e porca);
R
O
IT
D — a espessura da chapa metálica não seja menor que o valort´ fornecido na Tabela 3, se não
E
T for importante que se previna a perfuração da chapa ou se não for importante considerar
E
R G a ignição de qualquer material inamável abaixo da cobertura;
A
T — a espessura da folha metálica não seja menor que o valort fornecido na Tabela 3,
-
o se for necessário precauções contra perfuração ou se for necessário considerar os problemas
iv
s
lu
c
com pontos quentes;
x
e
o NOTA Quando existe a possibilidade de aparecer um ponto quente em uma telha metálica,
s
u provocado por uma descarga atmosférica direta, recomenda-se vericar se o aumento da temperatura
ra na parte inferior da telha não constitui risco. Pontos quentes ou problemas de ignição podem
a
p
r ser desconsiderados, quando as telhas metálicas cam dentro de uma ZPR 0B ou superior.
a
l
p
m
e — elas não sejam revestidas com material isolante.
x
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Chumbo – 2,0
Aço (inoxidável,
galvanizado a quente) 4 0,5
I a IV Titânio 4 0,5
Cobre 5 0,5
)
5
1
0
2
Alumínio 7 0,65
/
5
0
8
/ Zinco – 0,7
2
:
o a
s t previne perfuração, pontos quentes ou ignição.
s
re b t´ somente para chapas metálicas, se não for importante prevenir a perfuração, pontos quentes ou
p
Im problemas com ignição.
4
0
2
2
3
5
o b) componentes metálicos da construção da cobertura (treliças, ganchos de ancoragem, armadura
d
i
d
e
de aço da estrutura etc.), abaixo de cobertura não metálica, desde que esta possa ser excluída
P
(
3 do volume de proteção;
1
-
1 c) partes metálicas, como as ornamentações, grades, tubulações, coberturas de parapeitos etc.,
0
0
0
/
2
que estejam instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirada descongura a característica
0
4 .
da estrutura e que tenham seções transversais não inferiores às especicadas para componentes
7 captores;
0
.9
7
0
- d) tubulações metálicas e tanques na cobertura, desde que eles sejam construídos de material
A
D com espessuras e seções transversais de acordo com a Tabela 6.
T
L
A
IC
e) Tubulações metálicas e tanques contendo misturas explosivas ou prontamente combustíveis,
F desde que elas sejam construídas de material com espessura não inferior aos valores apropriados
Á
R
G de t fornecidos na Tabela 3 e que a elevação de temperatura da superfície interna no ponto
A
R
de impacto não constitua alto grau de risco (ver Anexo D).
O
IT
D Tanto a tubulação quanto o volume gerado pelos gases emitidos no entorno deste, considerado
E
T potencialmente explosivo, devem car dentro do volume de proteção do SPDA isolado, calculado
E
R G conforme especicações desta Norma.
A
T
- Se as condições para espessura não forem preenchidas, as tubulações e ostanques devem ser incluídos
o
iv
s
no volume de proteção.
lu
c
x
e Tubulações contendo misturas explosivas ou prontamente combustíveis não podem ser consideradas
o
u
s como um componente captor natural se a gaxeta do acoplamento dos anges não for metálica
ra ou se os lados dos anges não forem de outra maneira apropriadamente equipotencializados.
a
p
r
a
l NOTA 1 mm de asfalto, 0,5 mm de PVC ou camada de pintura para proteção contra corrosão ou com
p
m função de acabamento não são considerados como isolante para correntes impulsivas.
e
x
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Para melhor distribuição das correntes das descargas atmosféricas devem ser consideradas interliga-
)
5
ções horizontais com os condutores de descida, ao nível do solo, e em intervalos entre 10 m a 20 m
1 de altura de acordo com a Tabela 4, para condutores de descida construídos em SPDA convencional.
0
2/
5
0/
8 NOTA 1 Notar que a geometria dos condutores de descida e dos anéis condutores intermediários afeta
2
: as distâncias de separação (ver 6.3).
o
s
s
re NOTA 2 Quanto maior for o numero de condutores de descida, instalados a um espaçamento regular
p
Im
em volta do perímetro interconectado pelos anéis condutores, maior será a redução da probabilidade
4
0
de descargas atmosféricas e centelhamentos perigosos facilitando a proteção das instalações internas
2 (ver ABNT NBR 5419-4). Esta condição é obtida em estruturas metálicas e em estrutur as de concreto armado
2
3
5 nas quais o aço interconectado é eletricamente contínuo.
o
d
i
d
e Valores típicos de distância entre os condutores de descida e entre os anéis condutores horizontais
P
(
3 são dados na Tabela 4.
1
-
0
1 Informações adicionais na divisão da corrente da descarga atmosférica entre os condutores de descida
0
0
/ são obtidas no Anexo C.
2
0
4 .
7 5.3.2 Posicionamento para um SPDA isolado
0
.9
7
0 O posicionamento das descidas deve obedecer ao seguinte:
-
A
D a) se os captores consistirem em hastes em mastros separados (ou um mastro) não metálicos
T
L nem interconectados às armaduras, é necessário para cada mastro pelo menos um condutor
A
IC de descida. Não há necessidade de condutor de descida para mastros metálicos ou interconectados
F
Á às armaduras;
R
G
A b) se os captores consistem em condutores suspensos em catenária (ou um o), pelo menos
R
O um condutor de descida é necessário em cada suporte da estrutura;
IT
D
E c) se os captores formam uma rede de condutores, é necessário pelo menos um condutor de descida
T
E em cada suporte de terminação dos condutores.
R G
A 5.3.3 Posicionamento para um SPDA não isolado
T
-
o
iv
s
Para cada SPDA não isolado, o número de condutores de descida não pode ser inferior a dois, mesmo
lu se o valor do cálculo do perímetro dividido pelo espaçamento para o nível correspondente resultar
c
x
e em valor inferior. No posicionamento, utilizar o espaçamento mais uniforme possível entre
o
u
s os condutores de descida ao redor do perímetro. Valores das distâncias entre os condutores
ra de descida são dados na Tabela 4.
a
p
r
a
l NOTA O valor da distância entre os condutoresde descidas está relacionadocom a distância de segurança dada
p
m em 6.3.
e
x
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I 10
II 10
III 15
IV 20
Os condutores de descida devem ser posicionados de forma que a distância de segurança de acordo
com 6.3 seja observada entre eles e quaisquer portas e janelas.
Os condutores de descida de um SPDA não isolado da estrutura a ser protegida podem ser instalados
como a seguir:
a) se a parede é feita de material não combustível, os condutores de descida podem ser posicionados
na superfície ou dentro da parede;
b) se a parede for feita de material combustível, os condutores de descida podem ser posicionados
na superfície da parede, desde que a elevação de temperatura devido à passagem da corrente
da descarga atmosférica neste não seja perigosa para o material da parede;
c) se a parede for feita de material prontamente combustível e a elevação da temperatura
)
dos condutores de descida for perigosa, os condutores de descida devem ser instalados de forma
5 a carem distantes da parede, pelo menos 0,1 m. Os suportes de montagem podem estar
1
0
2/ em contato com a parede.
5
0/
8 Quando a distância entre o condutor de descida e um material prontamente combustível não puder ser
2
: 2. Pode
o
s assegurada, a seção nominal do condutor de aço galvanizado não pode ser inferior a 100 mm
s
re ser utilizado outro condutor com seção nominal que proporcione equivalência térmica.
p
Im
4
0
5.3.5 Componentes naturais
2
2
3 As seguintes partes da estrutura podem ser consideradas como condutores naturais de descida:
5
o
d
i
d
e
a) as instalações metálicas, desde que:
P
(
3 — a continuidade elétrica entre as várias partes seja feita de forma durável de acordo com 5.5.2;
1
-
1
0
0
0 — suas dimensões sejam no mínimo iguais ao especicado na Tabela 6 para condutores de descida
/
0
2 normalizados. Tubulações contendo misturas inamáveis ou explosivas não podem ser conside
-
4
7
. radas como um componente natural de descida se as gaxetas nos acoplamentos dos anges não
0
.9 forem metálicas ou se os lados dos anges não forem apropriadamente conectados.
7
0
- NOTA Instalações metálicas podem ser revestidas com material isolante.
A
D
T
L b) as armaduras das estruturas de concreto armado eletricamente contínuas;
A
IC NOTA 1 Com concreto armado pré-fabricado é importante se estabelecer pontos de interconexão entre os
F
Á elementos da armadura. Também é importante que o concreto armado contenha uma conexão condutora
R
G entre os pontos de interconexão . As partes individuais podem ser conectadas no campo durante a montagem.
A
R
O NOTA 2 No caso de concreto protendido, recomenda-se que sejam feitos estudos especícos em relação
IT
D aos riscos de danos mecânicos e corrosão decorrentes da descarga atmosférica. Consultas ao fabricante,
E
T
com respostas documentadas, são indispensáveis para validação dessa utilização.
E
R G c) o vigamento de aço interconectado da estrutura;
A
T
- NOTA Anéis condutores intermediários não são necessários se o vigamento metálico das estruturas de
o
iv aço ou as armaduras de aço interconectadas da estrutura forem utilizados como condutores de descida.
s
lu
c
x d) elementos da fachada, pers e subconstruções metálicas das fachadas, desde que:
e
o
s
u — suas dimensões estejam conforme aos requisitos para condutores de descidas (ver 5.6.2)
ra
p
a e que, para folhas metálicas ou tubulações metálicas, as espessuras não sejam inferiores a t´
r (ver Tabela 3);
a
l
p
m
e
x
E
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Nas junções entre cabos de descida e eletrodos de aterramento, uma conexão de ensaio deve ser
xada em cada condutor de descida, exceto no caso de condutores de descidas naturais combinados
com os eletrodos de aterramento natural (pela fundação).
No primeiro caso, com o objetivo de ensaio, o elemento de conexão deve ser capaz de ser aberto
apenas com o auxílio de ferramenta. Em uso normal ele deve permanecer fechado e não pode manter
contato com o solo.
T
A Para o eletrodo de aterramento em anel ou interligando a fundação descontínua, o raio médio
re da área
- abrangida pelos eletrodos não pode ser inferior ao valorl1:
o
iv
s
lu re ≥ l1 (1)
c
x
e
o
u
s onde l1 é representado na Figura 3 de acordo com o SPDA classe I, II, III e IV.
ra
a
p
r
a
l
p
m
e
x
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100
90
80 Classe I
70
60
m
50
1 Classe II
40
30
20
)
5
1 10
0
2/
5 Classe III-IV
0/ 0
8
2
: 0 500 000
1 1 500 2 000 2 500 000
3
o
s
s ρ Ωm
IEC 2097/05
re
p
Im NOTA 1 As classes III e IV são independentes da resistividade do solo.
4
0
2 NOTA 2 Para solos com resistividades maiores que 3 000 Ω.m, prolongar as curvas por meio das equaçõ es:
2
3
5
o
d
i l1 = 0,03ρ-10 (para classe I) (1a)
d
e
P
(
3 l1 = 0,02ρ-11 (para a classe II) (1b)
1
-
1
0
0
0 Figura 3 – Comprimento mínimol1 do eletrodo de aterramento de acordo com a classe do SPDA
/
2
0
4 . Eletrodos adicionais, quando necessários, podem ser conectados ao eletrodo deaterramento em anel,
7
0
.9
e devem ser localizados o mais próximo possível dos pontos onde os condutores de descida forem
7 conectados.
0
-
A
D
T
Quando o valor requerido del1 for maior do que o valor conveniente dere, eletrodos adicionais horizontais
L ou verticais (ou inclinados) devem ser adicionados com comprimentos individuaislr (horizontal) e
A
IC lv (vertical) dados pelas seguintes equações:
F
Á
R lr = l1 – re (2)
G
A
R
O e
IT
D
E
T lv = (l1 – re)/2 (3)
E
R G
A
T 5.4.3 Instalação dos eletrodos de aterramento
-
o
iv O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na profundidade de no mínimo 0,5 m e car
s
lu posicionado à distância aproximada de 1 m ao redor das paredes externas.
c
x
e
o
u
s Eletrodos de aterramento devem ser instalados de tal
maneira a permitir sua inspeção durante a construção.
ra
p
a A profundidade de enterramento e o tipo de eletrodos de aterramento devem ser constituídos
r de forma a minimizar os efeitos da corrosão e dos efeitos causados pelo ressecament
o do solo e assim
a
l
p
m estabilizar a qualidade e a efetividade do conjunto.
e
x
E
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No caso da impossibilidade técnica da construção do anel externo à edicação, este pode ser insta
-
lado internamente. Para isto, devem ser tomadas medidas visando minimizar os riscos causados por
tensões superciais (ver Seção 8).
)
No caso de concreto protendido, os cabosde aço não podem ser usados comocondutores das correntes
5 da descarga atmosférica.
1
0
2/
5
0
8
/ 5.5 Componentes
2
:
o
s
s 5.5.1 Geral
re
p
Im Componentes de um SPDA devem suportar os efeitos eletromagnéticos da corrente de descarga
4 atmosférica e esforços acidentais previsíveis sem serem danicados. Devem ser fabricados
0
2
2
3 com os materiais listados na Tabela 5 ou com outros tipos de materiais com características
5
o de comportamento mecânico, elétrico e químico (relacionado à corrosão) equivalente.
d
i
d
e
P
(
NOTA Componentes feitos de materiais não metálicos podem ser usados para xação.
3
1
-
1
0
0
Tabela 5 – Materiais para SPDA e condições de utilização
0
/
2 Utilização Corrosão
0
4 .
7 Podem ser
0
.9 Material No concreto No concreto Aumentado destruídos por
7
0
Ao ar livre Na terra ou reboco armado Resistência por acoplamento
-
A galvânico
D
T
L
A Compostos
IC sulfurados
F Maciço Maciço Maciço
Á
R Materiais
G
Cobre Encordoado Encordoado Encordoado Não permitido Boa em muitos orgânicos –
A ambientes
R
O Como Como Como Altos
IT cobertura cobertura cobertura
D conteúdos de
E cloretos
T
E
G
R
Aço Maciço Maciço Maciço Maciço Aceitável no ar, Altos
A
T em concreto
- galvanizado e em solos conteúdos de Cobre
o a quente Encordoado Encordoado Encordoado Encordoado cloretos
iv salubres
s
lu
c
x Maciço Maciço Maciço Maciço Altos
e Aço Bom em muitos
o inoxidável ambientes conteúdos de –
s
u Encordoado Encordoado Encordoado Encordoado cloretos
ra
a Aço Maciço Maciço Maciço Não Bom em
Compostos
p
r revestido
permitido
muitos
sulfurados –
a
l por cobre Encordoado Encordoado Encordoado ambientes
p
m
e
x
E
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Tabela 5 (continuação)
Ut i l i z a ç ã o Co r r o s ã o
Podem ser
Material No concreto No concreto Aumentado destruídos por
Ao ar livre Na terra Resistência
ou reboco armado por acoplamento
galvânico
Bom em
atmosferas
Maciço contendo
Soluções
Alumínio Não permitido Não permitido Não permitido baixas Cobre
Encordoado concentrações alcalinas
de sulfurados e
cloretos
NOTA 1 Esta tabela fornece somente um guia geral. Em circunstâncias especiais, considerações de imunizaç
ão de corrosão
)
5
mais cuidadosas são requeridas.
1
0
2
NOTA 2 Condutores encordoados são mais vulneráveis à corrosão do que condutores sólidos. Condutores encordoados
/ são também vulneráveis quando eles entram ou saem nas posições concreto/terra.
5
0/
8
2
NOTA 3 Aço galvanizado a quente pode ser oxidado em solo argiloso, úmido ou com solo salgado.
:
o
s
s
re
p
Im
5.5.2 Fixação
4
0 Elementos captores e condutores de descidas devem ser rmemente xados de forma que as forças
2
2
3
5
eletrodinâmicas ou mecânicas acidentais (por exemplo, vibrações, expansão térmica etc.) não causem
o
d
i
afrouxamento ou quebra de condutores.
d
e
P
( A xação dos condutores do SPDA deve ser realizada em distância máxima assim compreendida:
3
1
-
1 a) até 1,0 m para condutores exíveis (cabos e cordoalhas) na horizontal;
0
0
0
/
2
b) até 1,5 m para condutores exíveis (cabos e cordoalhas) na vertical ou inclinado;
0
4 .
7
0
c) até 1,0 m para condutores rígidos (tas e barras) na horizontal;
.9
7 d) até 1,5 m para condutores rígidos (tas e barras) na vertical ou inclinado.
0
-
A
D NOTA Para estruturas de pequenas dimensões, recomenda-se garantir o número mínimo de xações
T
L de modo a impedir que esforços eletrodinâmicos, ou esforços mecânicos acidentais (por exemplo, vibração)
A possam causar a ruptura ou desconexão do sistema.
IC
F
Á
R 5.5.3 Conexões
G
A O número de conexões ao longo dos condutores deve ser o menor possível. Conexões devem
R
IT
O ser feitas de forma segura e por meio de solda elétrica ou exotérmica e conexões mecânicas de pressão
D
E
(se embutidas em caixas de inspeção) ou compressão. Não são permitidas emendas em cabos
T
E
de descida, exceto o conector para ensaios,o qual é obrigatório, a serinstalado próximo do solo (a altura
R G sugerida é 1,5 m a partir do piso) de modo a proporcionar fácil acesso para realização de ensaios.
A
T
- Para alcançar este objetivo, as conexões das amaduras de açodo concreto devem estar conforme 4.3.
o
iv e devem atender aos requisitos de ensaios de continuidade de acordo com o Anexo F.
s
lu
c
x
e
5.6 Materiais e dimensões
o
s
u 5.6.1 Materiais
ra
a
p Materiais e suas dimensões devem ser escolhidos tendo em mente a possibilidade de corrosão tanto
r
a
l
p da estrutura a ser protegida quanto do SPDA.
m
e
x
E
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5.6.2 Dimensões
Congurações e áreas de seção mínima dos condutores dos subsistemas de captação e de descida
são dadas na Tabela 6.
Tabela 6 – Material, conguração e área de seção mínima dos condutores de captação, hastes
captoras e condutores de descidas
Área da seção
Material Conguração mínima
2 Comentários d
mm
Fita maciça 35 Espessura 1,75 mm
Arredondado maciço d 35 Diâmetro 6 mm
)
5
1
Cobre
0 Encordoado 35 Diâmetro de cada o da cordoalha 2,5 mm
2/
5
0/
8
2
Arredondado maciço b 200 Diâmetro 16 mm
:
o Fita maciça 70 Espessura 3 mm
s
s
re Arredondado maciço 70 Diâmetro 9,5 mm
p
Im Alumínio
4 Encordoado 70 Diâmetro de cada o da cordoalha 3,5 mm
0
2
2
3
Arredondado maciço b 200 Diâmetro 16 mm
5
o
d Aço cobreado Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm
i
d IACS 30 % e
e
P
Encordoado 50 Diâmetro de cada o da cordoalha 3 mm
(
3 Alumínio Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm
1
-
0
1 cobreado IACS
0 64 % Encordoado 70 Diâmetro de cada o da cordoalha 3,6 mm
0
/
2
0 Fita maciça 50 Espessura mínima 2,5 mm
4 .
7
0
Aço galvanizado Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm
.9
7
0 a quente a Encordoado 50 Diâmetro de cada o cordoalha 1,7 mm
-
A
D Arredondado maciço b 200 Diâmetro 16 mm
T
L
A Fita maciça 50 Espessura 2 mm
IC
F Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm
Á Aço inoxidável c
R
G Encordoado 70 Diâmetro de cada o cordoalha 1,7 mm
A
R Arredondado maciço b 200 Diâmetro 16 mm
O
IT a O recobrimento a quente (fogo) deve ser conforme ABNT NBR 6323 [1].
D b
E Aplicável somente a minicaptores. Para aplicações onde esforços mecânicos, por exemplo, força do vento, não forem
T críticos, é permitida a utilização de elementos com diâmetro mínimo de 10 mm e comprimento máximo de 1 m.
E c
R G d Composiçãocomprimento
mínima AISI 304 ou composto por: cromo 16 %, níquel 8aos
%, carbono 0,07 %. sendo admitida uma
A
Espessura, e diâmetro indicados na tabela refere-se valores mínimos,
T tolerância de 5 %, exceto para o diâmetro dos os das cordoalhas cuja tolerância é de 2 %.
- e
o A cordoalha cobreada deve ter uma condutividade mínima de 30 % IACS (International Annealed Copper Standard).
iv
s
lu NOTA 1 Sempre que os condutores desta tabela estiverem em contato direto com o solo é importante que as prescrições
c
x da Tabela 7 sejam atendidas.
e
o NOTA 2 Esta tabela não se aplica aos materiais utilizados como elementos naturais de um SPDA.
s
u
ra
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E
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T
A 6 Sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas
-
o
iv
s
6.1 Geral
lu
c O SPDA interno deve evitar a ocorrência de centelhamentos perigosos dentro do volume de proteção
x
e
o
s
e da estrutura a ser protegida devido à corrente da descarga atmosférica que ui pelo SPDA externo
u ou em outras partes condutivas da estrutura.
ra
a
p
a
r Pode ocorrer centelhamentos perigosos entre o SPDA externo e outros componentes, como:
l
p
m
e a) as instalações metálicas
x
E
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NOTA 2 Para a proteção dos sistemasinternos contra sobretensões, tomar como referênciaa ABNT NBR 5419-4.
O centelhamento perigoso entre diferentes partes pode ser evitado por meio de:
— ligações equipotenciais conforme 6.2, ou
IT
O 6.2.1.3 Os DPS devem ser instalados de modo a poderem ser inspecionados.
D
E
T 6.2.1.4 Elementos metálicos externos à estrutura a ser protegida podem ser afetados quando da instalação
E
R G do SPDA. Ligações equipotenciais com as partes metálicas externas devem ser consideradas durante
T
A o projeto de tais sistemas.
-
o
iv
s
6.2.1.5 O barramento de equipotencialização do SPDA deve ser interligado e coordenado
lu com outros barramentos de equipotencialização existentes na estrutura. No primeiro nível
c
x
e de coordenação, esse barramento deve ser sempre o BEP.
o
s
u
ra 6.2.2 Equipotencialização para instalações metálicas
a
p
r
a
l 6.2.2.1 No caso de um SPDA externo isolado, a equipotencialização deve ser efetuada somente
p
m
e ao nível do solo.
x
E
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6.2.2.2 Para um SPDAexterno não isolado, devem ser realizadas equipotencializações nos seguintes
locais:
a) na base da estrutura ou próximo do nível do solo. Os condutores de ligação devem ser conectados
a uma barra de ligação construída e instalada de modo a permitir fácil acesso para inspeção.
O barramento de equipotencialização principal (BEP) deve ser ligado ao sistema de aterramento.
Nos casos de estruturas extensas, com mais de 20 m em qualquer direção (horizontal ou vertical).
devem-se instalar tantas barras de equipotencialização local (BEL) quantas forem necessárias,
desde que entre essas barras haja uma interligação proposital e delas ao BEP;
b) onde os requisitos de isolação não são atendidos (ver 6.3).
6.2.2.3 As equipotencializações para ns de proteção contra descargas atmosféricas devem ser reti-
líneas e curtas tanto quanto possível.
)
5
0
1 6.2.2.4 Os valores mínimos da seção reta dos condutores que interligam diferentes barramentos
2
5
/ de equipotencialização e dos condutores que ligam essas barras ao sistemade aterramento são listados
0/
8 na Tabela 8.
2
:
o
s
s Tabela 8 – Dimensões mínimas dos condutores que interligam diferentes barramentos de
e
r
p equipotencialização (BEP ou BEL) ou que ligam essas barras ao sistema de aterramento
Im
4
0
2
Área da seção
2 Nível do Modo de Material reta
3
5 SPDA instalação
o mm2
d
i
d
e
P
Cobre 16
(
3
1
- Não enterrado Alumínio 25
1
0
0
0 Aço galvanizado a 50
/ fogo
2
0 I a IV
4 .
7
0
Cobre 50
.9
7 Alumínio Não aplicável
0 Enterrado
-
A
D Aço galvanizado a 80
L
T fogo
A
IC
F
Á
R 6.2.2.5 Para essas interligações, devem ser considerados os efeitos causados por corrosão.
G
A
R 6.2.2.6 Para utilização do aço inoxidável, este deve ter a seção equivalente a do aço galvanizado a fogo.
O
IT
D
E
6.2.2.7 Os valores mínimos da seção reta dos condutores que ligam as instalações metálicas internas
T
E
aos barramentos de equipotencialização são listados na Tabela 9.
R G
A Tabela 9 – Dimensões mínimas dos condutores que ligam as instalações metálicas internas
T
-
o aos barramentos de equipotencialização (BEP ou BEL)
iv
s
lu
c
Área da seção reta
x NíveldoSPDA Material
e mm2
o
s
u Cobre 6
ra
a
p
r
I a IV Alumínio 10
a
l
p
m
Aço galvanizado a fogo 16
e
x
E
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6.2.2.8 Para utilização do aço inoxidável, este deve ter a seção equivalente a do aço galvanizado a fogo.
6.2.2.9 Os segmentos das tubulações metálicas (gás, água etc.) que possuam peças isolantes
intercaladas em seus anges, devem ser interligados direta ou indiretamente (por meio de condutores
ou DPS especícos para essa função, respectivamente), dependendo das condições locais da instalação.
Iimp ≥ kc I
onde
kc I é a corrente da descarga atmosférica que ui do SPDA externo para esses elementos
metálicos interligados que tem relevância no dimensionamento do DPS (ver Anexo C);
)
5
1
0
2/
tensão de impulso disruptiva nominal URIMP menor que o nível de impulso suportável de isolação
5 entre as partes.
0/
8
2
:
o
s 6.2.3 Equipotencialização para elementos condutores externos
s
re
p
Im
A equipotencialização deve ser efetuada a partir do ponto mais próximo de onde os elementos condu-
4 tores externos adentram na estrutura a ser protegida.
0
2
2
3
5 Os condutores de ligação devem ser capazes de suportar a parcelaIF da corrente da descarga
o
d
i atmosférica que ui por meio desses condutores, a qual deve ser avaliada de acordo com
d
e
P
a ABNT NBR 5419-1:2015, Anexo F.
(
3
1
-
1 Se uma ligação direta não for aceitável, deve-se usar DPS com as seguintes características:
0
0
0
/
0
2 Iimp ≥ IF
4 .
7
0 onde IF é a corrente da descarga atmosférica que ui ao longo do condutor externo considerado
.9
7
0
-
A — o nível de proteção UP deve ser inferior ao nível de suportabilidade a impulso da isolação entre
D as partes;
T
L
A
IC — tensão de impulso disruptiva nominalURIMP menor que o nível de impulso suportável de isolação
F
Á entre as partes.
R
G
A
R NOTA Quando houver a necessidade de uma equipotencialização sem que um SPDA seja necessário,
O recomenda-se que o BEP ou o BEL, oriundos da instalação elétrica de baixa tensão, sejam usados para esse
IT
D m. A ABNT NBR 5419-2 fornece informação sobre a necessidade da instalação de um SPDA.
E
T
E
R G 6.2.4 Equipotencialização para sistemas internos
A
T As equipotencializações para ns de proteção contra descargas atmosféricas são obrigatórias e devem
-
o ser realizadas em conformidade com 6.2.2.a) e 6.2.2.b).
iv
s
lu
c Se os condutores dos sistemas internos forem blindados ou se estiverem dentro de eletrodutos metá-
x
e
o
s
licos, pode ser suciente fazer apenas as ligações equipotenciais a essas blindagens ou eletrodutos.
u
ra NOTA As equipotencializações, blindagens e eletrodutos não evitam, necessariamente, danos devido
a
p
a
r a sobretensões nos equipamentos ligados aos condutores. Sobre a proteção desses equipamentos,
l
p tomar como referência a ABNT NBR 5419-4.
m
e
x
E
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Os condutores vivos dos sistemas internos que não sejam blindados e nem estejam dentro de eletro-
dutos metálicos devem ter equipotencialização ao BEP por meio de DPS. Os condutores PE e PEN,
em um esquema TN, devem ser ligados diretamente ao BEP.
Se for necessária a proteção contra surtos desistemas internos, deve-se usar uma “proteção com DPS
coordenados” de acordo com os requisitos da ABNT NBR 5419-4 e da ABNT NBR 5410.
2 0,66
3 ou mais 0,44
)
7 Manutenção, inspeção e documentação de um SPDA
5
1
0
2/ 7.1 Geral
5
0/
8
:
2 A ecácia de qualquer SPDA depende da sua instalação, manutenção e métodos de ensaio utilizados.
o
s
s
re Inspeções, ensaios e manutenção não podem ser realizados durante a ameaça de tempestades.
p
Im
4
0 7.2 Aplicação das inspeções
2
2
3
o
5 O objetivo das inspeções é assegurar que:
d
i
d
e
P
a) o SPDA esteja de acordo com projeto baseado nesta Norma;
(
3
1
- b) todos os componentes do SPDA estão em boas condições e são capazes de cumprir suas
1
0
0 funções; que não apresentem corrosão, e atendam às suas respectivas normas;
0
/
2
0 c) qualquer nova construção ou reforma que altere as condições iniciais previstas em projeto além
4 .
7
0 de novas tubulações metálicas, linhas de energia e sinal que adentrem a estrutura e que estejam
.9
7
0
incorporados ao SPDA externo e interno se enquadrem nesta Norma.
-
A
D
T
7.3 Ordem das inspeções
L
A
IC 7.3.1 Inspeções devem ser feitas de acordo com 7.2, como a seguir:
F
Á
R
G a) durante a construção da estrutura;
A
R
O b) após a instalação do SPDA, no momento da emissão do documento “as built”;
IT
D
E c) após alterações ou reparos, ou quando houver suspeita de que a estrutura foi atingida por uma
T
E descarga atmosférica;
R G
T
A d) inspeção visual semestral apontando eventuais pontos deteriorados no sistema;
-
o
iv
s
e) periodicamente, realizada por prossional habilitado e capacitado a exercer esta atividade,
lu com emissão de documentação pertinente, em intervalos determinados, assim relacionados:
c
x
e
o
s — um ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais expostos à corrosão
u
ra
atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes industriais com atmosfera agressiva etc.),
a ou ainda estruturas pertencentes a fornecedores de serviços considerados essenciais
p
r
a
l (energia, água, sinais etc.);
p
m
e
x
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d) vericação da integridade física dos condutores do eletrodo de aterramento para os subsistemas
de aterramento não naturais.
Por analogia, parte doprocedimento do ensaio para medição de continuidade elétrica das armaduras pode
)
ser aplicada aos condutores do subsistema deaterramento do SPDA a m de comprovar acontinuidade
5
1 elétrica dos trechos sob ensaio, o que fornece parâmetros para determinação da integridade física
0
2/ do eletrodo de aterramento e suas conexões. Neste caso, os valores devalidação devem ser compatíveis
5
0/ com parâmetros relacionados ao tipo de material usado (resistividade do condutor relacionada
8
:
2 ao comprimento do trecho ensaiado).
o
s
s
re NOTA Na medição de continuidade elétrica, é desejável a utilização de equipamentos que tenham
p
sua construção baseada em esquemas a quatro os (dois para injeção de corrente e dois para medir
Im
4 a diferença de potencial), tipo ponte, por exemplo, micro-ohmímetros.
0
2
2
3
5 Não podem ser utilizados multímetros na função de ohmímetro.
o
d
i
d
e 7.4 Manutenção
P
(
3
1
- 7.4.1 A regularidade das inspeções é condição fundamental para a conabilidade de um SPDA.
1
0
0
O responsável pela estrutura deve ser informado de todas as irregularidades observadas por meio
0
/
2
de relatório técnico emitido após cada inspeção periódica. Cabe ao prossional emitente
0
4 . da documentação recomendar, baseado nos danos encontrados, o prazo de manutenção no sistema,
7
0 que pode variar desde “imediato” a “item de manutenção preventiva”.
.9
7
0
- 7.5 Documentação
A
D
T
L 7.5.1 A seguinte documentação técnica deve ser mantida no local, ou em poder dos responsáveis
A
IC pela manutenção do SPDA:
F
Á
R
G
a) vericação da necessidade do SPDA (externo e interno), além da seleção do respectivo nível
A de proteção para a estrutura, por meio de um relatório de uma análise de risco;
R
O
IT b) desenhos em escala mostrando as dimensões, os materiais e as posições de todos os componentes
D
E
T
do SPDA externo e interno;
E
G
R
A
c) quando aplicável, os dados sobre a natureza e a resistividade do solo; constando detalhes relativos
T à estraticação do solo, ou seja, o número de camadas, a espessura e o valor da resistividade
-
o
iv de cada uma;
s
lu
c
x
e d) registro de ensaios realizados no eletrodo de aterramento e outras medidas tomadas em relação
o
s a prevenção contra as tensões de toque e passo. Vericação da integridade física do eletrodo
u
ra
(continuidade elétrica dos condutores) e se o emprego de medidas adicionais no local foi
a
p necessário para mitigar tais fenômenos (acrescimo de materiais isolantes, afastamento do local etc.),
r
a
l descrevendo-o.
p
m
e
x
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Os riscos são reduzidos a níveis toleráveis se uma das seguintes condições for preenchida:
a) a probabilidade da aproximação de pessoas, ou a duração da presença delas fora da estrutura
e próximas aos condutores de descida, for muito baixa;
)
5
0
1 b) o subsistema de descida consistir em pelo menos dez caminhos naturais de descida (elementos
2/ de aço das armaduras, pilares de aço etc.) interconectados conforme 5.3.5;
5
0/
8
2 c) a resistividade da camada supercial do solo, até 3 m de distância dos condutores de descida,
:
o
s
s for maior ou igual a 100 kΩ.m
e
r
p
Im NOTA Uma cobertura de material isolante, por exemplo, asfalto de 5 cm de espessura, ou uma cobertura
4 de 20 cm de espessura de brita, geralmente reduz os riscos a um nível tolerável.
0
2
2
3
5 8.1.2 Se nenhuma destas condições for preenchida, medidas de proteção devem ser adotadas
o
d
i contra danos a seres vivos devido às tensões de toque como a seguir:
d
e
P
(
3 a) a isolação dos condutores de descida expostos deve ser provida utilizando-se materiais que
1
-
0
1 suportem uma tensão de ensaio de 100 kV, 1,2/50µs, por exemplo, no mínimo uma camada de
0
0
/
3 mm de polietileno reticulado; ou
2
0
4 .
7 b) restrições físicas (barreiras) ou sinalização de alerta para minimizar a probabilidade dos condutores
0
.9 de descida serem tocados.
7
0
-
A
D
8.2 Medidas de proteção contra tensões de passo
T
L
A Os riscos são reduzidos a um nível tolerável se uma das condições apresentadas em 8.1.1 a), b)
IC
F
Á
ou c) forem preenchidas.
R
G
A Se nenhuma dessas condições for preenchida, medidas de proteção devem ser adotadas contra
R
O danos a seres vivos devido às tensões de passo como a seguir:
IT
D
E a) impor restrições físicas (barreiras) ou sinalização de alerta para minimizar a probabilidade
T
E
R G de acesso à área perigosa, até 3 m dos condutores de descida;
A
T
-
b) construção de eletrodo de aterramento reticulado complementar no entorno do condutor
o de descida.
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ra
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E
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Anexo A
(normativo)
α
α 2
1
h1 h1
h2
H
Legenda
)
h1 altura do mastro.
5
1
0
2/ NOTA O ângulo de proteção α1 corresponde à altura h1 do mastro, sendo esta a altura acima da super fície
5
0/ da cobertura da estrutura a ser protegida; o ângulo de proteção α2 corresponde à altura h2 = h1 + H,
8
2 com o solo sendo o plano de referência; α1 está relacionado com h1, e α2 está relacionado com h2.
:
o
s
s
re Figura A.2 – Volume de proteção provido por um mastro para duas alturas diferentes
p
Im
4
0
2
A.1.3 Volume de proteção provido por condutor suspenso
2
3
5
o O volume de proteção provido por condutor suspenso está denido como sendo a composição do
d
i
d volume de proteção virtualde mastros com seus vértices alinhados nesse condutor. Exemplos do volume
e
P
( de proteção são dados na Figura A.3.
3
1
-
1 A
0
0
0
/
2
0
4 .
7 α
0
.9
7
0
- h1
A A
D
T O
L C
A
IC
F α
Á B
R
G
A h1
R
O
IT
D O C
E
T
E
R G Legenda
A
T
-
o A topo do captor
iv
s B plano de referência
lu
c
x
e OC raio da base do cone de proteção
o
s
u h1 altura de um mastro acima do plano de referência
ra
a
p α ângulo de proteção conforme Tabela 2
r
a
l
p Figura A.3 – Volume de proteção provido por elemento condutor suspenso
m
e
x
E
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)
5 r
1
0
2/
5 r
0/
8 r
2
:
o
s
s r
e
r
p
Im
4 r h > 60 m
0
2 h < 60 m 0,8 h
2
3
5
o
d
i
d
e
P
(
3
1
-
1 Legenda
0
0 subsistema de captação
0
/
2
0 r
4 . raio da esfera rolante
7
0
.9
7
0
- O raio da esfera rolanter deve seguir o valor especicadodependendo da classe doSPDA (ver Tabela 2).
A
D
T
L
A Figura A.4 – Projeto do subsistema de captação conforme o método da esfera rolante
IC
F
Á
Pode ocorrer impacto direto nas laterais de todas as estruturas com altura maior que o raio, r, da esfera
R
G
rolante. Cada ponto lateral tocado pela esfera rolante é um ponto possível de ocorrência de impacto
A direto. Entretanto, a probabilidade de ocorrência de descargas atmosféricas laterais é, geralmente,
R
O desprezível para estruturas com altura inferior a 60 m.
IT
D
E
T Para estruturas com altura superior a 60 m, um maior número de descargas atmosféricas incidirá
E
R G na cobertura, em especial nos cantos da estrutura e nasatmosféricas
extremidades horizontais da periferia.
A Apenas uma pequena porcentagem de todas as descargas atingirá as laterais desta.
T
-
o
iv Além disso, estatísticas mostram que a probabilidade das descargas atmosféricas ocorrerem na lateral
s
lu
c
das estruturas aumenta consideravelmente em função da altura do ponto de impacto, nas estruturas
x de altura elevada, quando medidas a partir do solo.
e
o
s
u
ra
Por esta razão, a instalação de captação na lateral da parte superior das estruturas altas, acima
a
p de 60 m de altura, (tipicamente a 20 % do topo da altura da estrutura) deve ser considerada. Neste
r
a
l
p
caso, o método da esfera rolante é aplicado somente para o posicionamento do subsistema de
m
e
captação na parte superior da estrutura.
x
E
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Anexo B
(informativo)
Sobretensões entre condutores vivos e blindagem do cabo podem causar centelhamento perigoso
devido à corrente do raio conduzida pela blindagem. As sobretensões dependem do material,
das dimensões da blindagem, do comprimento e posicionamento do cabo.
)
5
O valor mínimo Scmín (em mm2) da área da seção reta da blindagem necessária para evitar centelha-
0
1 mento perigoso é dado por:
2/
5
0 I f ⋅ ρc⋅ Lc⋅ 106
8
/ (mm2)
2 Scmin =
: Uw
o
s
s
re
p onde
Im
4
0
2 If é a corrente que percorre a blindagem, expressa em quiloampère (kA);
2
3
5
o
d
ρc é a resistividade da blindagem, expressa em ohm vezes metro (Ω.m);
i
d
e
P
(
3 Lc é o comprimento do cabo, expresso em metro(m) (ver Tabela B.1);
1
-
1 Uw é a tensão suportável de impulso do sistema eletroeletrônico alimentado pelo cabo, expressa
0
0
0
/ em quilovolt (kV).
2
0
4 .
7
0
.9
Tabela B.1 – Comprimento de cabo a ser considerado segundo a condição da blindagem
7
0
- Condição da blindagem Lc
A
D
T Em contato com um solo de resistividade ρ (Ωm)
L Lc ≤ 8 ⋅ ρ
A
IC
F Lc distância entre a estrutura e o ponto de
Á Isolado do solo ou no ar aterramento da blindagem mais próximo
R
G
A
R
O
IT NOTA É necessário certicar-se de que uma elevação de temperatura inaceitável no isolamento da linha
D não possa ocorrer quando a corrente do raio percorrer a blindagem da linha ou os condutores da linha.
E
T
E
Para informação detalhada, ver ABNT NBR 5419-4.
R G
T
A Os limites de corrente são dados:
-
o
iv a) para cabos blindados, por:
s
lu
c
x
e If = 8 ⋅ Sc
o
s e
u
ra
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E
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If = 8 ⋅n' S⋅ ' c
onde
)
5
1
0
2/
5
0/
8
2
:
o
s
s
e
r
p
Im
4
0
2
2
3
5
o
d
i
d
e
P
(
3
1
-
1
0
0
0
/
2
0
4 .
7
0
.9
7
0
-
A
D
T
L
A
IC
F
Á
R
G
A
R
O
IT
D
E
T
E
R G
A
T
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ra
a
p
r
a
l
p
m
e
x
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Anexo C
(informativo)
s
lu
c Assim:
x
e
o h+c
s
u Kc =
ra 2h + c
a
p
r
a
l Figura C.1 – Valores do coeciente kc no caso de um subsistema de captores a um o e um
p
m
e
subsistema de aterramento em anel
x
E
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c
h
)
5
1
0
2/
5
0/
8
2 IEC 2105/05
:
o
s
s Assim:
e
r
p
Im 1 c
4 Kc = ++ 0,1 ×0 2, 3
0 2n h
2
2
3
5
o
d
onde
i
d
e n número total de condutores de descidas;
P
(
3
1
- c distância de um condutor de descida ao próximo condutor de descida;
1
0
0
0
/ h espaçamento (ou altura) entre os condutores em anel.
2
0
4 .
7 NOTA 1 Para uma avaliação detalhada do valor do coeciente kc, ver Figura C.3.
0
.9
7
0 NOTA 2 Se existirem condutores de descida internos, recomenda-se que eles sejam levados em consideração
-
A
D
na avaliação de kc.
T
L
A
IC Figura C.2 – Valores de coecientekc no caso de um sistema de captores em malha e sistema
F
Á de aterramento em anel
R
G
A
R
O
IT
D
E
T
E
R G
A
T
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ra
a
p
r
a
l
p
m
e
x
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c
df
h1
If
Ia da
h2 dg
Ib db Ig
)
5
1
0
2/
5
0/ h3
8
2 dc
:
o Ic
s
s
re
p
Im
4
0
2
2 h4
3
5 de
o Ie
d
i
d
e
P
(
3
1
-
1
0
0 hm
0
/
2
0
4 .
7
0
.9
IEC 2106/05
7
0
-
A
D
T
L analisando a gura, temos:
A
IC ki
F das≥a = k
× lc1
× a
Á
R km
G
A
R ki
O dbs≥b =× k cl ×
2 b
IT km
D
E
T
E k
R G dcs≥c =× kk i c3
l× c
A m
T
-
o ki
iv d es≥e =× k c4l× e
s
lu km
c
x
e
o ki
u
s d f s≥ f = ×k ×
c1(
l k+f hc2
× 2 )
km
ra
a
p
r
a
l ki
p d g s≥ g = × ×l( +
k c2 kg h
×c3k+ 3h× c 4 4 )
m km
e
x
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assim,
1 3
c
Kc = ++ 0,1 ×0 2
,
2n h
1
K c2 = + 0,1
n
1
K c3 = + 0, 01
n
1
K c4 =
n
1
K cm = Kc4 =
)
5
n
1
0 onde
2/
5
0/
8
2 n é o número total de condutores de descidas;
:
o
s
s
re
c é a distância ao mais próximo condutor de descida;
p
Im
4 h é o espaçamento (ou altura) entre os condutores em anel;
0
2
2
3
5 m é o número total de níveis;
o
d
i
d
e d é a distância ao condutor de descida mais próximo;
P
(
3
1
- l é a altura acima ao ponto de blindagem.
1
0
0
0
/
2
0 Figura C.3 – Exemplos de cálculos de distâncias de separação no caso de um sistema de
4 .
7
0
captores em malha, um anel de interconexão a cada nível e um sistema de aterramento em anel
.9
7
0
-
A
D
T
L
A
IC
F
Á
R
G
A
R
O
IT
D
E
T
E
R G
A
T
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ra
a
p
r
a
l
p
m
e
x
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Anexo D
(normativo)
D.1 Geral
Este Anexo provê informações adicionais para projeto, instalação, ampliação, modicação de um
)
5
SPDA para estruturas onde haja risco de explosão.
1
0
2/ NOTA As informações fornecidas neste Anexo estão baseadas em experiências práticas comprovadas
5
0/ em instalações de SPDA onde existe o risco de explosão.
8
2
:
o
s
s
re
p D.2 Condições adicionais e denições
Im
4
0
2 Além dos termos e denições da Seção 3, aplicam-se os seguintes termos e denições.
2
3
5
o
d
D.2.1
i
d
e
centelhador de isolamento
P
(
3 componente com distância para isolar partes eletricamente condutivas da instalação
1
-
1
0
0
D.2.2
0
/
2
material sólido explosivo
0
4 . componente químico, sólido, mistura, ou equipamento que tem como propósito primário ou comum
7
0 a explosão
.9
7
0
- D.2.3
A
D
T
zona 0
L local em que uma atmosfera explosiva composta por uma mistura de ar e substânc
ias inamáveis na forma
A
IC de gás, vapor ou névoa, está continuamente presente ou presente por longos períodos com frequência
F
Á
R
G D.2.4
A
R zona 1
O local em que é provável a ocorrência ocasional de uma atmosfera explosiva composta por uma mistura
IT
D
E
de ar e substâncias inamáveis na forma de gás, vapor ou névoa, em condições normais de operação
T
E
R G D.2.5
A zona 2
T
- local em que a ocorrência de uma atmosfera explosiva composta por uma mistura de ar e substâncias
o
iv
s
inamáveis na forma de gás, vapor ou névoa em condições normais de operação não é provável, mas,
lu se acontecer, durará por um período curto
c
x
e
o
s
NOTA 1 Nesta denição, a palavra “durará” signica o tempo total durante o qual a atmosfera inamável
u existirá. Isto normalmente incluirá o tempo entre a liberação somado ao tempo de dispersão total da mistura
ra
a inamável para a atmosfera.
p
r
a
l
p NOTA 2 Indicativos de frequência de ocorrência e duração podem ser obtidos em manuais de processo
m relativos a indústrias ou em documentação especíca aplicável ao local, por exemplo, mapas de risco.
e
x
E
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D.2.6
zona 20
local em que uma atmosfera explosiva, na forma de nuvem de pócombustível no ar, está continuamente
presente, ou presente por longos períodos ou frequentemente
D.2.7
zona 21
local em que uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de pó combustível no ar, é ocasional
-
mente provável de acontecer em condições normais de operação
D.2.8
zona 22
local em que uma atmosfera explosiva, na forma de nuvem de pó combustível no ar, não é provável
)
em condições normais de operação, mas, se acontecer, durará por um período curto
5
1
0
2/
5
0
8
/ D.3 Requisitos básicos
2
:
o
s
s
e
D.3.1 Geral
r
p
Im O SPDA deve ser projetado e instalado de tal maneira que, em caso do impacto direto da descarga
4
0 atmosférica, não haja fusão ou fragmentação de material, exceto no ponto de impacto.
2
2
3
5
o
d
NOTA Centelhamento ou dano no ponto de impacto podem acontecer. Recomenda-se que isto seja
i
d
e
considerado na determinação da localização dos captores. Onde não for possível instalar condutores
P
( de descida fora da zona de risco, convém que estes condutores sejam instalados de tal forma
3 que a temperatura de autoignição dada pela fonte da zona de risco relativa não exceda naquela aplicação.
1
-
1
0
0
0
/
2
D.3.2 Informações exigidas
0
4 .
7
0 O projetista e o instalador do sistema de proteção contra descargas atmosféricas devem ter acesso
.9
7
0
aos desenhos técnicos das estruturas a serem protegidas, contendo as áreas em que o material
- explosivo sólido deve ser manuseado ou armazenado e aszonas de risco apropriadamente demarcadas
A
D
T
de acordo com ABNT NBR IEC 60079-10-1, ABNT NBR IEC 60079-10-2 e ABNT NBR IEC 60079-14
L
A
IC D.3.3 Ligação à terra
F
Á
R
G Um eletrodo em anel deve ser instalado no subsistema de aterramento, de acordo com 5.4.2, para todos
A
R os sistemas de proteção contra descargas atmosf
éricas utilizados em estruturas onde haja perigo de explosão.
O
IT
D
E A resistência ôhmica do eletrodo de aterramento para estruturas contendo materiais explosivos sólidos
T e misturas explosivas deve ser tão baixa quanto possível, mas este valor sempre deve ser função
E
R G indissociável dos resultados dos ensaios de estraticação do solo no local.
A
T
-
o
iv
D.3.4 Ligação equipotencial (ou equipotencialização)
s
lu
c
x
e
A equipotencialização entre componentes do SPDA e outras instalações condutoras, bem como
o
s
entre componentes condutores de todas as instalações, de acordo com 6.2, deve ser asseguradas
u
nas zonas de risco onde o material explosivo sólido estiver presente:
ra
a
p
r a) no nível do solo;
a
l
p
m
e
x
E
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b) onde a distância entre as partes condutivas for menor que a distância de segurança s calculada,
assumindo-se kc = 1.
NOTA Em função dos danos parciais causados pelas descargasatmosféricas,as distânciasde segurançapodem
ser consideradas somente em áreas onde não há mistura explosiva. Nessas áreas, onde qualquer centelhamento
pode causar ignição do ambiente, equipotencializações adicionais
são necessárias para assegurar que não haja
centelhamento nas áreas classicadas como zona 0 e zona 20.
T
A Dispositivos de proteção contra surtos devem ser posicionados fora da zonade risco, quando praticável.
-
o Dispositivos de proteção contra surtos localizados dentro da zona de risco devem ser certicados para
iv funcionamento nessa condição ou devem serencapsulados. E estes invólucros devem sercerticados
s
lu
c
x
para essa utilização.
e
o
u
s D.5.1.2 Ligação equipotencial (equipotencialização)
ra
a
p
r
Ligações equipotenciais devem ser executadas para osistema de proteção contradescargas atmosféricas
a
l conforme os requisitos desta Norma e da ABNT NBR IEC 60079-14, além dos requisitos especícos
p
m
e de equipotencialização de D.3.4.
x
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As conexões entre tubos devem ser executadas de tal forma que quando da passagem de corrente
elétrica srcinada por uma descarga atmosférica não haja centelhamento. As conexões soldadas,
aparafusadas ou xadas mecanicamente com grampos entre os anges são apropriadas para
equipotencialização dos tubos. As conexões por meio de grampos somente são permitidas se tiverem
comprovadas sua suportabilidade às correntes elétricas da descarga atmosférica, esta eciência pode
ser comprovada por ensaios e procedimentos previamente realizados. As junçõesjumpers)
( devem ser
realizadas para o acoplamento entre anges e ligação dos tubos e tanques à terra.
)
5
Instalações industriais construídas em estrutura metálica (por exemplo, colunas externas, reatores,
0
1 containeres com zona 2 e zona 22) com espessura e material encontrado na Tabela 3, devem seguir
2/
5 as seguintes aplicações:
0/
8
2
:
o
a) não é necessária a instalação de subsistemas de captação e descida;
s
s
e
r
p b) instalações industriais devem ser interligadas ao aterramento conforme a Seção 5.
Im
4
0
2
2
D.5.3 Estruturas contendo zonas 1 e zona 21
3
5
o Para estruturas onde existam zonas denidas como zona 1 e zona 21, aplicam-se as medidas
d
i
d
e requeridas para zona 2 e zona 22 com a adição a seguir:
P
(
3
1
- Devem ser tomadas medidas especícas de proteção quando houver peças isoladas ao longo
1
0 da tubulação. Por exemplo, uma descarga disruptiva pode ser evitada com a utilização de explosão
0
0
/
0
2 connada ou de interligação indireta, via centelhadores próprios para este m.
4 .
7
0
.9
7
D.5.4 Estruturas contendo zonas 0 e zona 20
0
-
A Para estruturas onde existam áreas denidas como zonas 0 e zona 20, aplicam-se as exigências
D
L
T de D.5.3, com as recomendações suplementares desta subseção. Para instalações externas
A com áreas denidas como zona 0 e zona 20, aplicam-se as exigências para as zona 1, zona 2, zona 21
IC
F e zona 22 com os seguintes complementos:
Á
R
G
A
a) equipamentos elétricos dentro de tanques que contenham líquidos inamáveis devem
R ser apropriados para essa utilização. Medidas para proteção contra descargas atmosféricas
O
IT devem ser tomadas conforme as características da construção;
D
E
T
E b) contêineres fechados, de aço, com áreas internas denidas como zona 0 e zona 20, devem
R G ter uma espessura de parede de no mínimo, 5 mm nos locais onde for possível o impacto direto
A
T
-
de descarga atmosférica. Se as paredes tiverem espessura inferior à especicada, um subsistema
o
iv
de captação deve ser instalado.
s
lu
c
x
e D.5.5 Aplicações especícas
o
s
u
ra D.5.5.1 Postos de abastecimento de combustível
a
p
r
a
l
p
Nos postos de abastecimento para carros, trens, navios etc., com áreas de risco denidas
m
e
como zona 2 e zona 22, os tubos de metal devem ser ligados à terra de acordo com a Seção 5.
x
E
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Proteger o volume ao redor da tubulação dos respiros dos tanques de combustível gerado pelos gases
potencialmente inamáveis, por ela emitidos. Este local deve car dentro do volume de proteção
de SPDA isolado, calculado conforme especicações desta Norma.
As linhas de tubulações metálicas externas aos processos industriais devem estar conectadas ao eletrodo
de aterramento a cada 30 m, ou serem interligadas ao nível do solo a elementos já aterrados, ou serem
aterradas com eletrodo vertical. Os itens a seguir são aplicáveis para linhas longas que transportam
líquidos inamáveis:
Anexo E
(vago)
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Anexo F
(normativo)
F.1 Introdução
O uso das armaduras do concreto como parte integrante do SPDA natural deve ser estimulado desde
que sejam seguidas as recomendações descritas na Norma e complementadas neste Anexo.
)
5
1
É importante analisar o projeto estrutural da edicação visando auxiliar o ensaio das estruturas
0
2/ do concreto armado.
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0/
8
2 F.1.1 A denição dos pilares utilizados é feita, se possível por meio da análise do projeto estrutural
:
o
s
da edicação, com consulta ao responsável pela execução da obra em relação à amarração
s
e
r das armaduras e de forma prioritária pela medição da continuidade elétrica dos pilares e vigas.
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Com o SPDA instalado, uma vericação nal deve ser realizada.
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2
2
F.1.2 Primeiramente, os componentes naturais devem obedecer aos requisitos mínimos descritos
3
5 nesta Norma sendo:
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e a) condutores de descidas conforme 5.3;
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1
-
b) subsistema de aterramento conforme 5.4.
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0
0
/ F.1.3 Os ensaios de continuidade das armaduras devem ser realizados com dois objetivos:
2
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. a) para vericação de continuidade elétrica de pilares e trechos de armaduras na fundação
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.9 (primeira vericação);
7
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-
A b) após a instalação do sistema, para vericar a continuidade de todo o sistema envolvido
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T (vericação nal).
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R F.2 Procedimento para a primeira vericação
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R F.2.1 Objetivo
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E A primeira vericação tem por objetivo determinar se é possível utilizar as armaduras do concreto
T armado como parte integrante do SPDA e possibilitar a identicação de quais pilares devem ser utili
-
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R G zados em projeto.
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F.2.2 Pontos de medição
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A continuidade elétrica das armaduras de uma edicação deve ser determinada medindo-se,
e
o com o instrumento adequado, a resistência ôhmica entre segmentos da estrutura, executando-se
s
u diversas medições entre trechos diferentes.
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a
p Todos os pilares que serão conectados ao subsistema de captação devem ser individualmente
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p vericados, a menos que, durante a medição de edicações extensas (perímetros superiores
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a 200 m), e que a medição em pelo menos 50 % do total de pilares a serem utilizados resultar
em valores na mesma ordem de grandeza, e que nenhum resultado seja maior que 1Ω, o número
de medições pode ser reduzido.
Medições cruzadas, ou seja, parte superior de um pilar contra parte inferior de um outro pilar, devem
ser realizadas para vericar interligações entre pilares.
Medições somente na parte inferior são necessárias para vericação da continuidade de baldrames
e trechos da fundação.
Medições em trechos intermediários dos pilares são necessárias para vericação de eventuais pontos
de descontinuidade na armadura.
A medição deve ser realizada com aparelhos que forneçam corrente elétrica entre 1 A e 10 A, com
frequência diferente de 60 Hz e seus múltiplos. Importante notar que a corrente utilizada deve ser
suciente para garantir precisão no resultado sem danicar as armaduras.
No caso da primeira vericação, pode-se admitir que a continuidade das armaduras é aceitável,
se os valores medidos para trechos semelhantes forem da mesma ordem degrandeza e inferiores a 1Ω.
Bibliograa
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[3] ABNT NBR 15749, Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo
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Dispositivos de proteção conectados a sistemas de distribuição de energia de baixa tensão –
) Requisitos de desempenho e métodos de ensaio
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