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A Conduta do Cristão nos Últimos dias

INTRODUÇÃO

Alguns acontecimentos que têm marcado o início do presente século podem fazer-nos crer que
estamos vivendo os chamados últimos dias. Na manhã do dia 11 de setembro de 2001, dois
aviões sequestrados por terroristas chocaram-se com as duas torres do World Trade Center e,
além de colocar a baixo o maior símbolo da economia norte-americana, suscitaram diversos
tipos de interpretações e expectativas apocalípticas. O tsunami que atingiu a Ásia em 26 de
dezembro de 2004 (gerado por um maremoto de 9 graus na escala Richter, o que provocou
ondas de até 10 metros de altura) e matou mais de cem mil pessoas, alarmou a população
mundial e criou um clima de fim do mundo.

Acerca de fatos como esse Jesus disse: “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de
guerras; vede não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos
em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores” (Mt 24.6-8).

A orientação dada por Jesus para seus discípulos tendo em vista “guerras e rumores de
guerras”, “nação conta nação, reino contra reino” e “terremotos” é: – Não se assustem!
Certamente isso irá acontecer, pois é necessário que assim seja.

Isso, entretanto, não significa que o fim do mundo chegou. Sendo assim, apesar da mobilização
que catástrofes como as citadas promovem no meio cristão e no geral, não devemos ficar
inquietos e amedrontados. Observando o contexto de Mt 24 e a história humana, pode-se
afirmar que esses são sinais que antecedem a volta de Cristo e que têm estado presentes ao
longo da linha do tempo desde a ascensão de Jesus, ou seja, além de não significarem o fim do
mundo, são comuns aos últimos dois mil anos.

A volta de Cristo marcará o início do fim da história vivenciada desde o Éden e o início de uma
nova experiência de vida. Quanto ao tempo disso, Jesus disse que ele mesmo desconhece o dia
e a hora, estando esse conhecimento restrito a Deus Pai (Mc 13.32,33).

Até aqui, temos bons motivos para não ficarmos alarmados e preocupados com eventos de
aparência apocalíptica. Todas essas razões poderiam ser resumidas em uma só: não é certo
quando Cristo voltará. Apesar de a Bíblia falar de fatos que sinalizarão e apontarão para essa
volta, não é possível precisar quando ela se dará. A única certeza que podemos ter é que “o
momento de sermos salvos está mais perto agora do que quando começamos a crer”
(Rm 13.11). Assim, os últimos dias, ao invés de provocar medo, devem gerar uma tomada de
atitude. Uma das preocupações que o cristão deveria ter, não é com quando acontecerá a volta
de Cristo, mas, sim, em viver uma vida segundo os padrões do Reino que já está presente e que
há de vir em plenitude. É sobre isso que Paulo fala em Romanos 13.11-14, o que abordaremos
na lição de hoje.

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Texto-base: Romanos 13.11-14 (NTLH, Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

Vocês precisam fazer todas essas coisas porque sabem em que tempo nós estamos vivendo;
chegou a hora de vocês acordarem, pois o momento de sermos salvos está mais perto agora do
que quando começamos a crer. A noite está terminando, e o dia vem chegando. Por isso
paremos de fazer o que pertence à escuridão e peguemos as armas espirituais para lutar na luz.
Vivamos decentemente, como pessoas que vivem na luz do dia. Nada de farras ou bebedeiras,
nem imoralidade ou indecência, nem brigas ou ciúmes. Mas tenham as qualidades que o Senhor
Jesus Cristo tem e não procurem satisfazer os maus desejos da natureza humana de vocês.

Paulo inicia esse texto dizendo que os cristãos romanos conheciam o tempo em que estavam
vivendo. Que tempo era esse? Para o apóstolo, ele poderia ser definido por duas premissas,
uma óbvia e outra nem tanto. A primeira diz respeito ao momento da salvação futura estar cada
vez mais próximo na medida em que o tempo passa. Essa salvação futura refere-se à glorificação
a ser experimentada pelos cristãos na volta de Cristo. A Bíblia diz que os mortos em Cristo serão
ressuscitados e ganharão um corpo livre do pecado e da possibilidade de corrupção. Os cristãos
que estiverem vivos serão arrebatados e também receberão esse corpo glorificado (cf. 1Ts
4.16,17; 1Co 15.35-58). Certamente, a cada dia que passa nos aproximamos ainda mais disso.

A segunda premissa está na frase “a noite está terminando, e o dia vem chegando” (Rm 13.12).
Na chamada Igreja

Lição de PG

A Conduta do Cristão nos Últimos dias existia a crença de que Jesus não tardaria a voltar. Isso
pode ser visto em textos do Novo Testamento como o que estamos estudando. Sabemos que
essa expectativa não se cumpriu, assim como outras que ocorreram ao longo da história da
Igreja, como, por exemplo, nos finais do primeiro e do segundo milênios. Nessa frase, Paulo
utiliza-se de uma metáfora para afirmar esse entendimento. Assim como a noite (marcada pelas
trevas) antecede o dia (iluminado pelo sol), havendo, durante a noite, uma certeza e expectativa
pela chegada do dia, assim também, a história humana, manchada pelo pecado, está para dar
lugar a uma época de plenitude do Reino de Deus entre os homens.

Por mais que Cristo não tenha voltado conforme as expectativas dos primeiros cristãos e de
outros ao longo do tempo, com isso em mente, Paulo fez importantes exortações, as quais têm
grande relevância para nós hoje. O apóstolo chama os romanos (e também a nós) a se
despertarem do sono. – Acordem e estejam alerta para o fato de que estamos cada vez mais
próximos da volta do Senhor. Essa chamada tem o objetivo de fazer com que os cristãos
abandonem uma atitude de comodismo, passividade e sonolência quanto à vida cristã e
assumam uma postura de mudança, ação e vitalidade.

Para Paulo, os discípulos não deveriam ficar adormecidos e estagnados em um padrão de vida
que ainda não estava perfeitamente de acordo com os valores do Reino. A busca por santidade
deveria ser uma constante em suas vidas.

Quanto a isso, o apóstolo diz mais: “Por isso paremos de fazer o que pertence à escuridão e
peguemos as armas espirituais para lutar na luz. Vivamos decentemente, como pessoas que
vivem na luz do dia” (Rm 13.12,13). Se os cristãos serão os cidadãos do Reino que há de vir em
plenitude, o qual é comparado ao dia, eles devem abandonar o que compete às trevas, ou à era
atual (pecado), e se apropriarem do que diz respeito à luz, ou seja, uma vida digna do Reino e de
seu Senhor. “Viver na luz” é uma ideia bem presente no Novo Testamento. Eis alguns textos que
tratam sobre isso: João 3.20,21; Efésios 5.8-14; 1TESSALONICENSSES 5.1-10. O que, na prática,
significa “viver na luz”? Paulo responde. Ele diz: “Nada de farras ou bebedeiras, nem
imoralidade ou indecência, nem brigas ou ciúmes”. “Mas tenham as qualidades que o Senhor
Jesus Cristo tem” (Rm 13.13,14). O texto é claro e explícito. Viver na luz é não agir conforme o
padrão do mundo (o que é vergonhoso e desonroso), mas procurar viver segundo o modelo de
Cristo.

Encerrando o texto, Paulo diz: “Não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne”
(Rm 13.14, NVI).

Premeditar tem o sentido de pensar com antecedência. Agimos assim, quando planejamos os
passos necessários para que um objetivo qualquer seja atingido antes de entrarmos em ação.
Quantas vezes não agimos dessa maneira quanto ao pecado? A orientação é para não
projetarmos como saciar a fome pelo pecado que ainda existe em nós, evitando, assim, agir
como quem vive nas trevas.
CONCLUSÃO

A volta de Cristo e os últimos dias não devem provocar em nós temor e preocupação, mas, sim,
uma busca mais intensa por uma vida conforme os valores do Reino de Deus. Devemos estar
atentos ao tempo em que estamos vivendo e nos despertar para uma vida de mais seriedade e
compromisso com o Senhor. Tendo isso em vista, seguem algumas perguntas de reflexão e
desafio:

1. Você está ciente do tempo em que estamos vivendo?

2. Como está sua vida cristã: estagnada e adormecida ou em uma busca intensa pelos valores do
Reino de Deus?

3. Você tem estado comprometido com práticas que não estão de acordo com o caráter de
Jesus ou tem vivido na luz?

CONDUTA: Maneira de se portar, modo como alguém se comporta, vive; comportamento.

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