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Biologia Geologia

Turma 10 CT3
Unidade 1
Ano Letivo 2019/2020
Curso de Ciências e Tecnologias Ficha de trabalho 03
Professora: Manuela Fonseca

Grupo I
Documento 1
Em 1979, os investigadores Luís e Walter Alvarez propuseram a colisão de um objeto extraterrestre com a Terra como
causa para a grande crise biológica do Cretácico. Basearam-se na descoberta de uma concentração anormalmente
elevada de irídio (30 vezes superior ao normal) numa camada argilosa encontrada num vale em Gubbio (Itália) – ver
figura. Esta camada de argila havia sido depositada sobre um estrato rochoso datado do Período Cretácico e encontrava-
se coberta por um estrato que assinalava o início do Período Terciário. Muitos fósseis presentes nos estratos inferiores à
camada argilosa já não apareciam nos estratos superiores.
A anomalia do irídio veio a ser detetada noutros locais da Terra e, no início dos anos 90, foi descoberta a cratera de
Chicxulub, perto da Península de Iucatão, no golfo do México, onde há 65 M.a. caiu um meteorito. O impacto deste
meteorito, com mais de 10 Km de diâmetro, teria dado origem a uma catástrofe global. Toneladas de detritos e rochas
vaporizadas foram projetadas para a atmosfera.

Documento 2
Os dinossauros não morreram por causa da colisão de um cometa ou de um meteorito com a Terra. Morreram por falta
de oxigénio. Esta, é pelo, menos a teoria que três cientistas americanos vão hoje submeter aos seus colegas no âmbito
do congresso anual da Sociedade Americana de Geologia, que decorre esta semana na cidade de Boston. A sua teoria
tem como ponto de partida a análise de ar contido em várias dezenas de fragmentos de âmbar (resina fóssil segregada
por algumas plantas no passado, muito dura, intransponível aos gases, translúcida, de cor amarelada ou acastanhada),
recolhidos no estado do Montana, nos EUA. Os fragmentos têm entre 62 e 68 milhões de anos de idade — ou seja,
abrangem o fim do período Cretácico e o início do terciário. Este é exatamente o período que interessa a todos aqueles
que tentam perceber o fim dos dinossauros, pois começa uns milhões de anos antes e acaba uns milhões de anos depois
do hipotético choque de um corpo celeste com a Terra, ocorrido há 65 milhões de anos, que teria provocado, segundo a
teoria que tem, atualmente, mais aceitação, a brusca extinção dos dinossauros. [...]
O que vemos no âmbar, pela primeira vez, são sobretudo flutuações na abundância de oxigénio — flutuações de seis a
oito por cento ao longo de poucas centenas de milhares de anos, que são períodos de tempo extremamente curtos à
escala geológica. Esse tipo de flutuações equivaleria a pegar em seres que vivem confortavelmente ao nível do mar e
colocá-los, subitamente, a uma altitude de 2400 metros. Segundo Rigby e os seus colegas, foram essas flutuações que
acabaram por provocar a morte dos dinossauros, pois o sistema respiratório era «extremamente intolerante» a este tipo
de mudanças. [...]

1. Seleciona a alternativa que completa a frase seguinte de modo a obter uma afirmação correta.
De acordo com os dados do documento 1, os estratos A, B e C correspondem, respetivamente, a …

(A) ... calcários do Terciário, calcários do Cretácico e argila com irídio.


(B) ... calcários do Cretácico, argila com irídio e calcários do Terciário.
(C) ... argila com irídio, calcários do Cretácico e calcários do Terciário.
(D) ... calcários do Terciário, argila com irídio e calcários do Cretácico.
2.Com base na proposta referida no documento 2, qual terá sido a causa directa da extinção dos dinossauros?

3.Em que dados se baseia a proposta da equipa de investigação americana?

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4.Os fragmentos de âmbar referidos no texto foram decisivos para esta investigação...

(A) …pela sua cor e pela sua dureza.


(B) …pela sua idade e por vedarem a passagem de gases.
(C) …pela sua idade e pela sua dureza.
(D) …pela sua cor e por vedarem a passagem de gases.

5.De acordo com o documento 2, na origem do desaparecimento dos dinossauros estiveram interacções entre os
subsistemas:

(A) atmosfera e hidrosfera


(B) biosfera e atmosfera
(C) geosfera e atmosfera
(D) biosfera e hidrosfera

Comente a seguinte frase:


6.As rochas são “livros” repletos de informação sobre a história da Terra

7. O estudo dos sedimentos e das rochas sedimentares fornece importantes informações acerca da história da Terra e da
Vida.

8.Faça corresponder a cada uma das letras (de A a D), que identificam afirmações relativas à formação de rochas
sedimentares e do seu conteúdo, o número (de I a V) da chave que assinala o respectivo processo de formação
Afirmações Chave
A – É o processo que altera as características primárias (físicas e/ou químicas) das rochas, à I – Sedimentação
superfície da Terra. II – Transporte
B – É um fenómeno que ocorre quando a acção dos agentes de erosão e de transporte se III – Diagénese
anula ou é muito fraca. IV – Erosão
C – Consiste na transformação dos sedimentos móveis em rochas sedimentares consolidadas, V – Meteorização
por via física ou química.
D – É o conjunto de processos físicos que permitem remover os materiais resultantes da
desagregação da rocha-mãe.

9. No final do Jurássico, o supercontinente Pangea, que durante milhões de anos reuniu toda a crusta continental,
estava em processo de separação. A descoberta, em território português, de fósseis de Alosaurus fragilis com cerca de
145 millhões de anos, um enorme dinossauro carnívoro cujos restos também surgem na costa Este norte-mericana, é um
argumento a favor da deriva continental.

A descoberta destes fósseis sugere que o territórios onde hoje se situam Portugal e os Estados Unidos estariam, no final
do Jurássico, relativamente ______ em termos geográficos, reforçando a ideia de ______ da placas litosféricas.
(A) próximos […] convergência
(B) afastados […] convergência
(C) próximos […] divergência
(D) afastados [… divergência

II Grupo

Até meados do século XVIII, era crença comum que a criação da Terra, as diferentes formações
rochosas, a forma dos continentes e dos oceanos, os fósseis presentes nos estratos das rochas
sedimentares e outros fenómenos de natureza geológica, eram o resultado de um dilúvio de
origem divina e, talvez por essa razão, descrito na Bíblia.
A intervenção divina na explicação da ocorrência de muitos acontecimentos geológicos era
corrente, nomeadamente nos fenómenos carregados de uma grandiosidade e violência
extremas, fenómenos que afetavam diretamente a vida das sociedades. Um dos seus principais
defensores foi Cuvier (fig. 1), considerado o pai da paleontologia. Além da observação direta de
fenómenos geológicos eminentemente catastróficos, outras descobertas geológicas eram,
igualmente, atribuídos a uma intervenção divina (caso de fósseis marinhos encontrados no cimo
de uma montanha). Fig.1 Cuvier
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1. Esta corrente de pensamento ficou conhecida como Catastrofismo. Caracterize este Princípio.

Foi James Hutton (Fig. 2) que, ao examinar rochas estratificadas, pôde verificar a existência de períodos em que as rochas
pareciam perturbadas, alternando com períodos de relativa acalmia. Esta sua observação colocava em causa a teoria
diluviana.
Para Hutton, a história da Terra, escrita nas diferentes rochas da crusta terrestre, seria representada pela sucessão de
diferentes conjuntos de estratos, ou de outras formações rochosas, que não apresentavam nenhum
sinal de um começo nem nenhuma perspetiva de um fim.
Estas ideias marcaram o nascimento da Geologia moderna, e ficaram registadas na obra de Hutton,
A Teoria da Terra, publicada em 1788. Hutton, ao defender que “o presente é a chave do passado”,
propõe aquela que se viria a revelar como a primeira teoria verdadeiramente geológica e que ficaria
conhecida como Teoria do Uniformitarismo.
Fig.2 Hutton

No entanto seria Charles Lyell (Fig. 3), na sua obra Princípios da Geologia, quem verdadeiramente
lutou contra as ideias catastrofistas baseadas em acontecimentos excepcionais, exprimindo o
Uniformitarismo de Hutton baseado no princípio de que a maior parte dos fenómenos geológicos
eram a consequência de processos gradualistas.

Fig. 3 Lyell

A Teoria do Uniformitarismo defendia duas ideias fundamentais:

A. Os acontecimentos geológicos do passado são o resultado de forças da natureza idênticas às que se observam
hoje em dia.
B. 2. Os acontecimentos geológicos são o resultado de lentos e graduais processos da Natureza.

2.. Estas ideias traduzem dois princípios da Geologia Moderna. Identifique-os.

Justifique a seguinte afirmação: “No início esta teoria teve muitas dificuldades em impor-se”.
“Actualmente, a observação diz-nos que os processos violentos e rápidos – Catastrofismo – permitem-nos explicar
eventuais acontecimentos geológicos e os processos tranquilos e lentos – gradualismo – são a base da explicação de
outros fenómenos igualmente geológicos.”

4. Indique o Princípio expresso no texto.

5. Na figura seguinte estão ilustrados diversos acontecimentos geológicos, que modelaram uma determinada paisagem.

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5.1. Faça corresponder a cada acontecimento o conceito Gradualista ou Catastrofista consoante o carácter que
apresentem:

A - erosão da sequência paleozóica


B - deposição da sequência mesozóica
C - deposição da sequência paleozóica
D - erosão da sequência mesozóica
E - deformação da sequência paleozóica
F - ocorrência de uma falha

5.2. Ordene a sequência de acontecimentos desde o mais antigo até ao mais recente.

5.3. Dos acontecimentos observados na figura há um que não é referido nas alíneas anteriores.

5.3.1. Identifique-o e caracterize-o quanto ao seu carácter (gradualista ou catastrofista)

5.4. Indique como poderia continuar a evolução daquela paisagem com acontecimentos gradualistas.

5.5. Cite um possível acontecimento catastrofista que poderia ocorrer na evolução daquela paisagem.

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