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Gálatas: Fundo histórico e visão geral

(a) Fundo histórico:


1. Autor: Paulo, apóstolo (cf. 1.1; 6.11).
Significado: “Pequeno” (latim)
“Pedido a Deus” (hebraico)

 Uma proposta para a Cronologia de Atos


68 d.C.: Executada no verão (Maio/Junho) em Roma

2. A quem foi escrito: “às igrejas da Galácia” (1.1; 3.1)


um grupo de igrejas nas regiões do Sul
- Fundadas na 1ª Viagem Missionária (At 13, 14)
- Não se conheciam igrejas no norte, nesta época
- Barnabé é mencionado
- Escrita antes do Concílio de Jerusalém
- Escrita para um grupo predominantemente gentílico (4.8; 5.2; 8.12)

3. Data: Primeiro escrito de Paulo, após sua primeira viagem missionária (At 13,
14) e antes do primeiro concílio de Jerusalém (At 15)
c. 48 d.C. (Tiago foi escrito em 45 d.C)

4. Contexto:
Uma primeira oposição movida por judeus incrédulos (At 13.45-50; 14.21-
23)
Judeus cristão de fora começam a lançar dúvidas sobre o ministério de
Paulo: A salvação era:
(1) Pela fé em Cristo, mais
(2) a abservação dos cerimonias judaicas
Os gentios só seriam salvos se se tornassem judeus.

5. Propósitos 1. Expor os falsos ensinamentos dos judaizantes


2. Defender o apostolado de Paulo
3. Enfatizar que a salvação é somente pela Graça
4. Exortar os cristãos a Galácia a viverem na liberdade comprada por
Cristo (5.1), produzindo o Fruto do Espírito (5.22, 23)

6. Características: 1. Muitos contrastes


2. Afirmações fortes
3. Uma distinção clara entre Graça e Obras como condição
para a Salvação
4. O tratamento clássico da questão da Liberdade Cristã
5. Não contém elogios ou Palavras de Louvor

(b) Visão geral


1. Esboço do Livro
2. O assunto da Lei de Gálatas
2

1. A salvação é sempre pela graça por meio da fé, seja qual for o período
(3.9)
2. O evento crucial no evangelho da expiação é a crucificação de Cristo
(3.13)
3. A vida do crente no NT é identificada de modo mais pessoal com Deus
(2.20)
4. Paulo não escreve que a Lei é má ou não cumpriu seus propósitos (2.24).
Foi cumprida em Cristo (4.3-5).

3. A importância da Epístola aos Gálatas na atualidade


O Papa desempenhando por esta epístola na Reforma:
Lutero escreveu dois comentários à Carta (1519 e 1535)
Fez preleções de 1516-1517, juntamente com Romanos (1515, 1516),
Hebreus (1517) e Salmos (1513-1515 e 1518, 1519)

“No transcorrer desses estudos, o papado soltou-se de mim”.

“Quando comprometido com esse tipo de ensino, o papado cruzou meu


caminho e quis impedir-me. É óbvio para todos como isso aconteceu, e irá
acontecer de forma ainda pior. Eu não serei impedido”.

“É a minha epístola; casei-me com ela; é minha epístola”.

(a) O perigo do Legalismo


- Legalismo na salvação –> formalismo –> ritualismo
- Justificação por meio da fé como forma de destruir isto

(b) Crescimento da Libertinagem


- O fim dos absolutos e ênfase na liberdade do indivíduo
- As exigências morais de Paulo em Gálatas cf. Tiago

(c) Firme oposição aos que pudessem comprometer a posição cristã verdadeira

(d) Uso das Escrituras Hebraicas


Paulo personifica a Escritura (cf. 38) dando-lhe poder de previsão: “Quando
a Escritura fala, Deus fala”.

Gálatas: capítulo 1

Capítulos 1 e 2 – Testimonial e apologético

1.1-10 – Introdução
1.11-24 – Fontes do Evangelho de Paulo
2.1-10 – Confirmação pelos líderes de Jerusalém
2.11-21 – Confrontação com Pedro
3

A introdução de Paulo à sua Epístola (1.1-10)

1. Saudação e benção 1.1-5


“Paulo, apóstolo”, declaração enfática da sua autoridade, firmada sobre a verdade
central do Cristianismo: a morte expiatória de Cristo
“Não da parte de homens...” v.1. cf. v.12
Cristo é colocado em contraposição aos homens, e é fonte ao lado de Deus de Graça
e Paz. v.3
> Porque é a ordem bíblica sempre “graça e paz”?
Graça: indica favor gratuito, desmerecido, da parte de Deus para com os homens
pecaminosos.
Paz: indica seu fruto e realização na alma dos crentes
> Como é que o versículo 3 ensina que Jesus é Deus?
> Porque é que esta é uma doutrina cristã fundamental?

“Cristo, em obediência à eterna e soberana vontade de nosso... Pai, gratuitamente se


entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste (para fora)
mundo perverso (ou época presente, com todos os seus males cf. Ef 1.1-3)”

A glória (v.5): a glória que pertence pré-eminentemente a Deus: A grande salvação


operada por Cristo faz com que essa glória brilha resplendorosamente (cf. Fp 2.11,
Ef 3.21)

> Quais são as doutrinas fundamentais que aparecem no meio desta benção e sua
relação com o v.1

2. Ocasião da Carta 1.6-10


Não há uma nota de louvor, mas uma linguagem constrangedora e forte v.6
“traçando rapidamente”: enquanto ele escrevia abandonando o Evangelho da Graça
de Deus: não das Obras ou Cerimônias.
v. 6, 7: Outra (um evangelho de espécie diferente: heteron)
evangelho; o qual não é outro (allo: numericamente)
Só existe um evangelho
 Será que os pertubadores estavam pregando um evvangelho com ênfase
diferente?
Como relacionar o uso das palavras “perturbar” (v.7) e “anátema” (v.8-9)?
v.8: Uma suposição quase inconcebível
v.9: Maravilha das maravilhas, está acontecendo e tem prosseguimento!
Anátema: maldito, separado (Is 34.5; Zc 14.11; Ml 4.6; Rm 9.3; 1Co 12.3; 16.22)
v.10: A motivação de Paulo ao pregar o Evangelho

Fonte do Evangelho de Paulo (1.11-24)

1. O assunto é introduzido (1.11-12)

“Não é segundo os homens” v.11


4

Homem 
Paulo  Irmãos
Jesus Cristo 

“revelações” v.12 desvendar, tirar o véu

2. Antes da conversão de Paulo 1.13-14


Ancestrais e educação:
hebreu, israelita e descendente de Abraão (2Co 11.22)
da tribo de Benjamim (Rm 11.1)
circuncidado ao 3º dia, Fariseu (Fp 3.4, 5)
natural de Tarso (At 21.39)
criado em Jerusalém, instruído por Gamaliel (22.3)

Caráter
zeloso, perseguidor da Igreja, irrepreensível na Lei (Fp 3.6)
blasfemador, perseguidor, injuriador (1Tm 1.12, 13)
Perseguidor
Participou do martírio de Estevão (At 7.57, 58)
Auxiliou na perseguição (At 8.1)
Prendia homens e mulheres (8.3, 4)
Com autorização do Sinédrio (22.4, 5)
Votou pela morte de alguns (1Co 15.9)

Seu propósito aqui é dar um breve resumo biográfico como contexto histórico de
modo a mostrar o qual longe estava do verdadeiro Evangelho

3. Conversão e primeiros anos como um Cristão 1.15, 17


Palavra após palavra Paulo salienta o fato de que sua conversão foi obra exclusiva
de Deus
 Recriação textual de Gálatas 1.15-17

“O carregador, a serva e o escravo


dissecam o livre-arbítrio
e confundem a predestinação”.

Pietro Nelli

 “EU” (assunto principal)


Cerne  “NÃO CONSULTEI” (verbo principal)
 “CARNE E SANGUE” (objeto principal)

Arábia (v.17) região perto de Damasco ou no Sinai: um tempo de meditação

4. Visita a Pedro e a Tiago 1.18-20


“Três anos” v.18: após a conversão
5

“Para tornar-me conhecido de Cefas” v.18: não obter sanção apostólica para seu
ministério.
Tiago, irmão do Senhor (não o filho de Zebedeu)
v.20 “Diante de Deus não minto” Seus adversários estavam torcendo os fatos para
desacreditá-lo
“Apóstolos”: plural de generalização
A visita a Pedro ocorreu em At 9, antes da visão de Pedro At 10
5. Ministério na Síria e na Cilícia 1.21-24
Passou uma década nesta região (36-46 d.C.)
Nenhuma das cidades desta região foram evangelizados posteriormente
v. 23, 24 referencia às igrejas da Judéia
v. 23 Demonstra a concordância da mensagem, mesmo sem haver influência
apostólica.

“Leia com grande ênfase estas palavras, “eu”, “por mim”, e acostume-se a aceitá-las
e aplicá-las a você mesmo com uma fé segura.
As palavras NOSSO, NÓS e POR NÓS deveriam ser escritas em letras douradas – o
homem que não acredita nelas não é cristão.”

Gálatas: Capítulo 2

Confirmação pelos líderes de Jerusalém (2.1-10)

1. Paulo declara seu caso 2.1-15


14 anos depois Paulo volta a Jerusalém – não por convocação
- igualdade de autoridade
- acordo: divisão de campos de serviço
- visita ligada ao envio de auxílio aos santos pobres (At 11.28-30)
v.2 “subi devido a uma revelação”
impulsionado pela luz natural da parte de Deus
“em particular” para evitar contendas, conversando com Pedro, Tiago e João
“correr... em vão” seria realidade se a Igreja de Jerusalém insistisse na
circuncisão
Como obtemos direção de Deus para nossa vida?
v.3 Tito não circuncidou-se
v.4 Metáfora para espiões num acampamento
Como temos ignorado, desprezado ou abusado da liberdade?
v.5 “Nós não cedemos àqueles homens (pseudo-cristãos) um centímetro,
pois a verdade do evangelho de Cristo para vós e para todos os gentios
estava em jogo”.
(cf. Jd 3)
Como podemos, hoje, combater pela Fé?

2. Os líderes da Igreja lhe dão o seu apoio 2.6-10


v.6 “aqueles que são reputados / considerados como autoridades”
“aparência” não é por qualquer privilégio externo, em seu contato com o
Senhor, que aquelas “autoridades” eram o que eram.
6

Deus não tem favoritos!


“acrescentaram” não proporcionaram novo conhecimento nem reprovaram o
evangelho de Paulo.
v.7 “Me fora confiado” entregue permanentemente nas mãos de Paulo
(cf. 1Ts 2.4; 1Tm 1.1; Tt 1.3)
v.9 “as destras da comunhão” reconhecimento que embora a mensagem do Evangelho
seja imutável, há diversidade de métodos e de esferas na missão mundial de
evangelização.
v.10 Eles estavam auxiliando os pobres !
Como temos auxiliado os pobres em nossa congregação?

CONFRONTAÇÃO COM PEDRO (2.11-21)

1. A situação problemática 2.11-13


v.11 Antioquia da Síria, quartel-General da missão cristã
v.12 “Alguns da parte de Tiago” cf At 15.24
“Comiam com os gentios”
“Os da circuncisão”: judaizantes
v.13 “dissimulavam”: agiam hipocritamente
“isto era uma simples traição do evangelho. Feria nas próprias raízes o que
significava ser cristão. Qualquer que fosse o princípio que Pedro entendesse
estar respeitando ele era insignificante quando comparado com o princípio
do evangelho que ele estava violando”.

2. Paulo repreende Pedro 2.14-16


v.14 Pedro é repreendido publicamente,
porque seu comportamento hipócrita apoiava a posição dos judaizantes
2.15a “E então expliquei, em prosseguimento, que nós, que somos judeus...”
16 Ambos (Pedro e Paulo), mesmo judeus, descobriram que a salvação
não vem por “obras da lei”, mas deve vir mediante a fé em Cristo Jesus.
Esta fé tem origem nele e depende exclusivamente dele (cf Rm 3.26)
v.16 Justificação é muito mais do que perdão de pecados!
“A justificação é um ato da graça livre de Deus, mediante a qual Ele perdoa
todos os nossos pecados (cf. Ef 1.7) e nos aceita como justos aos Seus olhos,
(cf. 2Co 5.19, 21; Rm 1.5; 3.22-25) baseado somente na retidão de Cristo, a
nós imputada (Rm 5.17, 19; 4.6-8), e recebida exclusivamente pela fé” (Rm
5.1; At 10.43; Gl 2.16; Fp 3.9)
Breve Catecismo da Assembléia de Westminster
(Pergunta 33)

3. Salvação: Ou por Cristo, ou pela lei 2.17-21


Parágrafo de transição: doutrinário

v.17 “Longe de nós tal pensamento! Pelo contrário, eu me constituiria transgressor


se retornasse à lei como meio de Justificação”.
“De modo nenhum” Usado dez vezes nas Epístolas Paulinas, para expressar horror a
alguma sugestão feita (cf Rm 8.4; 6.2; 7.7).
7

v.18 Se começarmos a edificar de novo a falsa idéia que já derrubamos uma vez:
a de sermos salvos pela guarda das leis judaicas, estamos em pecado.
v.19 Foi pelo estudo da Lei e de suas exigências que Paulo entendeu que nunca poderia
obter as boas graças pela tentativa – e fracasso – de obedecer a lei.
- “A fim de viver para Deus”: a aprovação de Deus vem quando se crê em Cristo
v. 20 A passagem de um campo de batalha devastado para um jardim florido

# “Estou crucificado”:
tenho sido crucificado, uma morte cujos efeitos permanecem perpetuamente.

# “Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” cf. João 15.1-8
Paulo já não tem vida própria, pois sua vida pertence a Cristo
“Quando os homens morrem com Cristo sobre a cruz, Ele passa a viver
dentro deles pelo Seu Espírito”.

# “Vivo-a na fé” Em Cristo, o objeto e sustentador da fé


“vivo na fé que está posta no Filho de Deus”

# “Se entregou”: prova de amor eterno

# “Por mim”: cf. Jo 17.9, 20, 21 e Efésios 5.23, 26


“Lembrai-vos, sou o pecador a quem Jesus veio salvar”.
Toda a vida de Paulo, que agora ele desfrutava, era uma doação do favor
desmerecido de Deus. Ele só é aceito pela perfeita entrega de Cristo na cruz,
que o torna justo.

v.21 Aqueles que confiam que podem ser aceitos por Deus,
por intermédio de suas boas obras são os que anulam a graça de Deus. Então Cristo
morreu em vão!

“Quando a consciência fica perturbada, não procure conselho da razão e da lei, mas
repouse sua consciência na graça de Deus e na Sua Palavra, e proceda como se
nunca tivesse ouvido falar da lei”
Martinho Lutero

O que é Graça? É um ato livre, espontâneo, soberano e absolutamente amoroso de


Deus para com os homens.

Gálatas: Capítulo 3.1-24

Doutrinário e argumentativo (3-4)

Comparação entre a lei e a graça 3.1-24

Paulo passa a demostrar que a justificação é pela graça por meio da fé

1. A nova experiência do Cristão 3.1-5


8

v.1 “Insensatos” destituídos de bom senso


“Fascinou” engano produzido por falta mágica
v.2, 3 Aqueles que tinham ouvido o Evangelho com fé no coração receberam bênçãos
infinitamente mais preciosas que aqueles que estão debaixo da lei jamais poderão receber –
receberam o Espírito (cf. Jo 16.7-11; Gl 4.6; Ef 1.13).
Começar no “Espírito” e procurar maturidade na “carne” é tornar-se estúpido e violar todos
os princípios do verdadeiro progresso espiritual.
v.4 “Será que padecestes tantas coisas em vão?” perseguição anterior movida por judeus.
“em vão” em troca de nada
v.5 É Deus quem faz isto cf. Gl 4.6

2. O concerto de Deus com Abraão 3.6-18


As promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente”.
[2.1 Realizado pela fé 3.6-9]
- Como as pessoas foram salvas ao Antigo Testamento?
Abraão como o crente típico
- Como é o relacionamento do cristão com Abraão?
v.6 citação de Gen 15.6, o “grande texto de Gênesis”, segundo Lutero (cf. Rm 4.3 e Tg
2.23). A promessa feita a Abraão incluía uma descendência numerosa. Quem a compunha?
v.7 “Os que são da fé” Os que tem por objeto da fé Cristo
v.8 “Tendo a Escritura previsto” Paulo personifica a Escritura: quando ela fala, Deus fala!
“havia de justificar”: está justificando: o método perpétuo e sem mudança de Deus (cf. Ap
13.8)
“Em ti serão abençoados todas as nações” fusão de Gn 12.3 e 18.18 (cf. Gn 12.1-8)
A benção anunciada a Abraão para todas as nações vem pela fé.
v.9 “O crente Abraão”: A fé era a característica essencial da religião de Abraão, e típica de
toda a verdadeira religião.

[2.2 Testado pela Lei 3.10-12]


- Qual o principal argumento de Paulo, ao mostrar que o homem não é justificado por
“obras da lei”?
Aqueles que permanecem sob a lei só podem esperar a maldição da Lei.
v.10 cf. Dt 27.26 Todos que buscam salvar-se cumprindo a Lei logo descobrem estar
tentando realizar o impossível.
A maldição da lei estabelecida repousa sobre eles.
v.11 cf. Hb 2.4 Nunca foi tencionado que a benção haveria de vir por meio da lei, mas sim
pela fé cf. Rm 1.17 e Hb 10.38: Uma das maiores afirmações do Antigo Testamento
v.12 “A lei não é da fé”: A lei não começou sobre um princípio de fé, mas se opõe a fé (cf.
Lv 18.5)

[2.3 Lastreado na morte de Cristo 3.13, 14]


v.13 “Resgatou” Tirou para fora: o custo infinito de nossa salvação
- Por que Cristo morreu?
- Qual o significado da palavra “resgate”?
“Fazendo-se” Tendo-se tornado
“Maldição” cf. 2Co 5.21
9

“Ele fez com que nossa condenação fosse a sua própria. Tomou sobre si não apenas a
chamada de um homem, mas também nossa responsabilidade como homens pecaminosos.
É nisso que repousa sua obra como Redentor, pois é aqui que a medida, ou antes, a
imensidão de seu amor pode ser vista”.
cf. Rm 8.35-39
# Por que era necessária a expiação substutiva?
“Em nosso lugar / por nós”: a nosso favor
Sacrifício de substituição cf. Jo 11.50; 2Co 5.20; Fm 13
“Porque está escrito” cf. Dt 21.23 Cristo morreu a pior morte, morte do pior malfeitor – tão
intimamente ele se identificou com o principal dos pecadores.
v.14 Para Cristo, a cruz maldita; para as nações a benção prometida a Abraão:
A justificação pela fé
Presença do Espírito no Crente
(resultados da obra expiatória de Cristo)

[2.4 Uma promessa inquebrantável 3.15-18]


A promessa é um fato anterior à lei, e é o elemento original e essencial no propósito de
Deus. A lei não é contrária à fé, mas foi dada a fim de preparar os homens para a fé.
v.15-18 cf. Gn 17.1-19
v.15 “irmãos” um toque de ternura, abrandando a severidade anterior.
“Falo como homem” para tomar uma ilustração da vida humana
- Por que Paulo usou a palavra “descendentes” no singular?
v.16 Alguns entendem que Paulo usou errado a referência do Antigo Testamento. cf. Gn
12.1-3, 7; 13.14-17; 17.1-19
Ele nos sugere que o Antigo Testamento inteiro olha para a vinda de um indivíduo, o
Cristo; que sumariza em sua pessoa o povo da Aliança, em quem o Israel de Deus é
abençoado com todas as bênçãos espirituais – Cristo e seu povo são um só, conforme Paulo
explica mais adiante (Gl 3.27-29)
v.17-18 Se pudesse ser demonstrado que a herança depende da observância da Lei, isso
anularia e cancelaria a promessa
v.18 “a deu gratuitamente” os efeitos da promessa são permanentes

3. O ministério limitado da lei 3.19-24


v.19 “Para que é a Lei?” – Qual a razão da Lei?
Sua inferioridade: (a) em vez de justificar, condena
(b) Ela foi dada para revelar ainda mais claramente o pecado da natureza humana e
aprofundar o senso de pecado no coração humano (cf. Rm 3.19, 20; 5.20)
# Qual nossa atitude para com a lei? Qual é a função a lei moral para incrédulos hoje?
(c) Ela esteve em vigor durante algum tempo
(d) Não veio diretamente de Deus – houve intermediários: anjos (At 7.53; Hb 2.2) e
Moisés.
v.20 Diferentemente da Lei, a promessa é absoluta e incondicional. Depende
exclusivamente do decreto de Deus
Não há duas partes interessadas a se compactuarem
Nada existe que pertença à natureza da estipulação. O doador representa tudo, o recebedor
nada representa
v.21 A lei nunca teve a intenção de comunicar vida nem de proporcionar a justiça
10

v.22 Toda a criação está sob custódia do pecado. A Lei encerrou os homens em sua prisão,
assim lhes transmitindo em senso de culpa e de desespero debaixo do poder do pecado.
v.23 Descreve a atividade incessante da lei como nossa carcereira, guardados para a fé
salvadora, que justifica.
A lei nos conduz a Cristo, em quem, podemos encontrar justificação por meio da fé.
v.24 “Aio” Tutor, preceptor: A lei nos orientava como nosso pai dagogos, “orientador de
crianças”
Descreve um escravo de confiança que levava as crianças da família da escola e para a
escola. Supervisionava os jovens entre sete e dezessete anos, guardando-o das más
influências da sociedade
A função da lei termina quando nos tem conduzido a Cristo, e nos deixa entregues em suas
mãos, não meramente para recebermos instrução, mas acima de tudo, para recebermos
redenção, que inclui a completa filiação.
As igrejas ensinam entre nós com magno consenso (...) que os homens não podem ser
justificados diante de Deus por forças, méritos ou obras próprias, senão que são justificados
gratuitamente, por causa de Cristo, mediante a fé, quando crêem que são recebidos na graça
e que seus pecados são remitidos por causa de Cristo, o qual através de sua morte fez
satisfação pelos nossos pecados. Essa fé atribui-a Deus como justiça aos seus olhos. Rm 3 e
4 (especialmente 3, 24 ss e 4, 5)

Artigo 4 – Da Justificação
Confissão de Augsburgo, 1530

Gálatas 3.25-5.1

Doutrinário e argumentativo (3, 4)

Liberdade em Cristo 3.25-5.1

1. A nova posição do crente em Cristo 3.25-4.11


[1.1 Filhos de Deus 3.25-29]
v.25 A função da Lei é nos conduzir a Cristo e nos deixar entregues em suas mãos, acima
de tudo para recebermos redenção mas também completa filiação.
v.26 Todos vós sois filhos de Deus:
Pois todos sois filhos de Deus, pela fé, em Cristo Jesus
v.27 Batizados: momento de intensa crise espiritual: haviam sido batizados em Cristo, para
“dentro de Cristo”.
Vos revestistes: Possuir a posição de Cristo perante Deus.
O batismo deles não somente os selou, mas também confirmou o fato que eram um com o
Senhor.
v.28 “não há espaço para”
“Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste um escravo.
Bendito és Tu, que não me fizeste uma mulher”.
Livro de oração dos judeus
Um em Cristo:
“Um coração bate em todos; uma mente guia a todos; uma vida é vivida por todos”.
11

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v.29: de Cristo: Eram membros de Cristo, parte de Cristo (Ef 5.30), herdeiros não segundo
a lei, mas segundo a promessa.
[1.2 Herdeiros de Deus 4.1-7]

v.1-3 Antes da vinda de Cristo, a raça humana estava em seu período de menoridade
Menor (4.1) em contraste com homem (1Co 13.11) e perfeito e adulto (1Co 14.20)
Tutores (4.2) guardiões de sua pessoa
Curadores (4.2) Encarregados
Rudimentos (4.3) As nações pagãs estavam na classe infantil mais baixa, e o ensino
desfrutado pelos judeus era apenas rudimentar em comparação com a revelação outorgada
em Cristo
v.4 A plenitude do tempo cf. 4.2
Enviou: Deus enviou o Filho de sua própria parte, partindo do estado de glória preexistente
(cf. Jo 17.5)
Seu Filho cf. Rm 1.3; 8.3, 32
Nascido: “feito” ressalta a verdade da encarnação
De mulher: enfatiza a real humanidade de Jesus
Sob a lei: “O legislador submeteu-se ao jogo de sua própria lei, a fim de observá-la em
todos os seus preceitos e a fim de também levar sobre si a maldição (cf. Gl 3.13).”
v.5 Resgatar: cf. 3.13
Adoção de filhos: apenas os resgatados desfrutam deste privilégio.
v.6 Enviou: A presença e operação do Espírito Santo no coração são evidências certas da
filiação (cf. Rm 8.14-16)
O Espírito de seu Filho: (cf. Jo 14.16; 15.26; 16.14)
Aba, Pai (heb., grego): Todos, gregos e judeus que recebem o Espírito são tornados filhos e
um em Cristo
v.7 Aplicação individual:
Também herdeiros de Deus: Tudo devendo a Deus

[1.3 Conhecidos por Deus 4.8-11]


v.8 “servíeis aos que por natureza não são deuses”
v.9 “ou antes sendo conhecidos por Deus”
cf. Jo 15.16 e 1Jo 4.10
“como tornais...?” Processo ainda em continuação
* fracos: impotentes para resgatar (cf. 4.5)
* pobres: não aumentam a riqueza dos herdeiros (cf. 4.7)
v.10 “guardas” observação minuciosa e escrupulosa, para não omitir nada.
Dias: sábados, jejuns, festividades
Meses: luas novas (cf. 2Rm 4.23)
Tempos (estações): festas anuais (páscoa, pentecostes, etc.)
Anos: Anos sabáticos
v.11 “Temo a vosso respeito”
“em vão” cf. 3.4 e 2.24
(A loucura de por-se novamente em escravidão)

2. Parênteses (reflexões pessoais) 4.12-20


12

Apelo para relembrarem sua primeira recepção ao Evangelho


v.12 “tornai-vos livres das ordenanças judaicas, tal qual sou”, pois
“tornei-me tal qual sois”
v.13, 14 Referências à primeira viagem (At 13.14)
Debates e especulações em relação à enfermidade (“espinho na carne”, epilepsia, vista
fraca, malária)
“Era para vós uma tentação” Os gálatas não demonstraram desprezo por Paulo, mas o
receberam como um anjo.
v.15 “teríeis arrancado os vossos olhos”: Metáfora
v.17 “querem vos excluir”: querem fechar-vos fora da Igreja de Deus
“para que lhes deis importância”
v.18 “Não me queixo da atenção que vos está sendo dada, contanto que a mesma tenha boas
intenções. Mas estou apelando para que também me dediqueis afeição, e que a mesma seja
tão calorosa como quando estive entre vós”
v.19 “Meus filhinhos” (uma vez nos escritos de Paulo)
“Formado” O ensino de ‘cooperação’ estava levando-os a crescer em Cristo?
1. Uma forma de religião como as suas leis, ordenanças não é vida eterna
2. Uma forma de moralidade com os seus “faça” e “não faças”, que tem mais de carnal do
que espiritual, não é vida eterna.
3. Um modelo de profissão de fé com as suas formas de decisão, de batismos e de credos,
não é vida eterna.
Cristo está formado em você?
v.20 A expectativa de Paulo em, ao encontrar com os gálatas, vê-los retornar às antigas
veredas.

3. Ilustrações da história do Antigo Testamento 4.21-5.1


v.22 Está escrito: ref. Gn 16 e 21.1-21
v.21 “Não ouvis vós a lei?” Elas dizem algo distinto do sentido que jaz à superfície da
história cf. 4.24
v.27 ref. Is 54.1 (LXX): prediz a vasta multiplicação dos filhos de Jerusalém
Is 54.2: Sermão de William Carey

Alegoria de Gálatas 4.21.31

Hagar Sara
Velho Concerto (Lei) Novo Concerto (Graça)
Monte Sinai Monte Calvário
Escravidão (filhos como escravos cumprindo Liberdade
os ritos da lei do Sinai)
Jerusalém que agora é Jerusalém Celestial (Sl 87; Lc 10.20; Fl 3.20;
Hb 12.22)
Escrava Livre
Segundo a carne Promessa divina
Seus filhos nascidos de escravidão Seus filhos nascidos em liberdade
Importante para mudar seu Status Dignidade de filhos como um ‘Status’
preferencial
13

Obras Fé
v.29 Perseguia: “Estava perseguindo”, “continuou a perseguir”
v.31 Sumário da posição inteira (4.21-31)
5.1: “Com liberdade Cristo nos libertou: permanecei firmes, portanto...”
“jugo de escravidão”: uma canga
O apóstolo exorta-nos a que estejamos firmes, a Ter em grande apreço, a preservar e a
defender a liberdade de Cristo, da graça e do evangelho. Cristo libertou-nos:
1. Do pecado: sua culpa, domínio e poder condenatório
2. Da lei cerimonial: circuncisão, sacrifícios, ritos.
3. Da lei moral na qualidade de Aliança das Obras

“Cristo concedeu-nos o uso em liberdade das ordenanças do evangelho, livre acesso ao


trono da graça e libertação do terror da morte e subseqüente julgamento. Não deixeis,
portanto, que alguém vos enlace de novo no velho sistema das obras a fim de por elas
obterdes o favor de Deus. Somos perfeitos em Cristo”.

Henry T. Maham

Gálatas: Capítulo 5

Prático e exortativo (5-6)

O novo andar do Cristão 5.2-26

1. Ande em liberdade 5.2-6


v.2 “Eu, Paulo...” com autoridade de apóstolo de Cristo e como alguém que passou pela
mesma amarga experiência e conhece a verdade
v.2-3 “A submissão à circuncisão significa recuar para o método de procurar a salvação
pelas obras da lei – isto envolve a obrigação de guardar a lei em sua inteireza (cf. 3.10)
v.4 “De Cristo vos desligaste”
“Da graça decaistes”, i.e., da graça especial da justificação por meio da fé. Cf. Rm 4.3-5;
11.5,6
v.5 “...pelo Espírito aguardamos” ... nossa esperança do cumprimento daquela bem-
aventurada esperança da glória eterna, a qual nossa posição correta perante Deus e a justiça
que provém de Cristo nos garantem... A nossa esperança está em Cristo e não em quaisquer
feitos ou obras da lei.
v.6 O observar ou não estas coisas ordenadas na Lei Levítica em nada nos recomenda
perante Deus
“...a fé que opera no amor...”
“Nessas palavras se apoia todo o Cristianismo” (Benger)

2. Parênteses 5.7-12
v.7,8 “Corríeis bem”
“persuasão”: Satanás e os mensageiros da justiça humana (2Co 11.2, 3, 13-15)
“daquele que vos chama”
14

v.9 “Um pouco de fermento pode levedar toda a massa” : O erro e a maldade,
especialmente no que concerne à obra de Cristo perverterá e fará errar toda a igreja. Tal
perigo deve ser declarado ou denunciado imediatamente!
v.10 Tratamento duro e claro, mas expectativa de que os falsos mestres sofrerão a
condenação de Deus e da Igreja.
v.11 1. Se advogo a circuncisão e outras leis, por que motivo me perseguem estes homens?
(cf. Timóteo, Atos 16.3)
2. Se eu pregar a circuncisão ou acrescentar qualquer outro feito à Pessoa e obra de Cristo,
a doutrina da cruz como escândalo e tropeço cessará. Os homens não fazem objeção a que
Cristo seja considerado o Salvador em parte. O que eles negam é que Ele seja o único e
suficiente Salvador.
v.12 : cf. 1.8, 9

3. Ande em amor 5.13-15


v.13 O perigo de abusarmos da Liberdade
Tudo o que fizermos deve ser orientado pelo amor a Cristo e aos outros
crentes
- Tornemo-nos servos uns dos outros pelo amor
v.14 O resumo da Lei Lv.
O meu amor ao Senhor controlará o meu comportamento individual e o meu
amor para com o próximo determinará minha conduta pública
- O homem cumprirá a lei somente na medida em que amar corretamente
v.15 O amor é o cimento da verdadeira espiritualidade:
críticas, grosserias, amargura, facção, tudo isso destrói a união, a paz e a
comunhão da igreja

4. Ande no Espírito 5.16-26


v.16 “andai” vivei vossa vida diariamente
“No Espírito” ou “pelo Espírito”, i. é, guiados por Ele.
v.17 “Carne” ; “obras da carne” são pecados espirituais
“Carne é a natureza inteira do homem, seu senso e razão, sem o Espírito Santos”
(Melanchthon)
“luta”: a guerra irreconciliável
v.18 A lei não mais nos condena, e docemente constrangidos fazemos a vontade de Deus
v.19 “As obras da carne são manifestas” ou conhecidas
(1) Paixões sensuais (v.19) : o vício sexual era apoiado pela Lei e encorporado até mesmo
na religiosidade popular.
(2) Manuseios ilegítimos das coisas espirituais (v.20)
(3) Violações contra o amor fraternal (20, 21)
até facções (sign. Heresias) e invejas...
(4) Excessos intemperantes (21)

v.21 Os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus


cf. Ap 22.15
v.22 “Fruto” : “semelhante” à cadeia das graças em 2Pe 1.5-7, todas estas variedades estão
ligadas como que a ausência de qualquer delas significa a anulação de todas”
(1) Hábitos mentais (22) : amor, alegria, paz
15

(2) Qualidades sociais (22): longanimidade (paciência passiva debaixo das injúrias ou
danos sofridos); benignidade (bondosa disposição para com o próximo); bondade
(beneficiência ativa).
(3) Princípios gerais de conduta (v.22, 23): fidelidade, mansidão, domínio próprio

v.23 “Contra essas coisas...” não são limitadas, restingidas pela lei
v.24 “crucificaram” Aqueles que pertencem a Cristo consentiram que a velha e corrompida
natureza fosse pregada à cruz de Cristo (cf. Gl 2.20)
v.25 “Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito”
“Se vivemos pelo Espírito da graça, se fomos vivificados pelo Seu poder e pala sua
expressão, andemos também pela sua ajuda, influência e direção diariamente. Começamos
pelo Espírito de Deus e por Ele seremos santificados continuamente”
Henry T. Mahan
v.26 Busca insensata pela honra inútil que se revela de suas maneiras
provocação e inveja
Humildade da mente: alvo do Cristão

Gálatas: Capítulo 6

Prático e exortativo (5-6)

Obrigações acompanham a liberdade Cristã (6.1-18)

1. Lei de Cristo 6.1-5


v.1 “irmão”: força de toda a sua argumentação
“algum delito” : “uma queda ao lado” significa aquele que ofende saindo da reta vereda do
Espírito (cf. Gl 2.25)
“corrigir” : aperfeiçoar, reparar
v.2 A auto-centralização é condenada – seguir a lei de Cristo
v.3 A reivindicação de superioridade espiritual sobre o irmão caído é condenada – o que faz
isto engana-se!
v.4 Devemos fazer cessar toda comparação entre nós mesmos, e devemos ter como alvo
fazer com que nossas próprias obras sejam dignas, “então ele terá algo em que gloriar-se
em sua própria conta, e não em comparação com seus semelhantes”
v.5 Cada um deve atentar para sua carga de responsabilidade pessoal, que não pode ser
transferida para outros

2. Lei da Colheita 6.6-10


v.6 “sendo instruído” catequizar e catecismo: referência ao ensino oral
Cada crente tem suas responsabilidades, mas ele deve compartilhar com seu mestre em toda
boa obra
v.7 Ninguém pode brincar com as leis de Deus: Ele não as alterará em nosso benefício. O
que um homem colhe é o resultado inevitável do que semeia
“Zombar/Escarnecer”: virar o nariz desprezivelmente
uma vez no Novo Testamento (LXX Sl 80.6; Pv 15.20; Jr 20.7)
v.8 “vida eterna” : glória, honra e imortalidade cf. 1Tm 6.19
v.9 “Não nos cansemos” : esmorecer, desfalecer, desmaiar, desanimar
16

“bem” cf. vs. 1, 2, 6 e 10 : esta é a melhor semeadura!


“ceifaremos” A vinda de Nosso Senhor (cf. Mt 13.39; Tg 5.7)
“desfalecermos” :
(1) Colapso moral e espiritual que pode ser provocado pela aparente falta de resultados na
obra Cristã
(2) Pela esperança adiada que chega a adoecer o coração (cf. Pv 13.12)
v.10 “Domésticos da Fé” : gentios ou judeus que entraram na casa de Deus através da porta
da Graça por meio da Fé (At 14.27)

3. Conclusão (6.11-18)

[3.1. Regra de Valores 6.11-17]


v.11 “Com letras grandes” : Não mais o amanuense que escreve, mas Paulo, o apóstolo dos
gentios
v.12 O zelo judaizante era motivado pelo medo das perseguições, “pois era a pregação da
cruz como a única esperança do pecador, com a exclusão de toda dependência sobre a
lei/obras para a salvação, que provocava a perseguição aos crentes” (cf. 5.11)
v.13 Não havia perfeita obediência nos judaizantes, mas, antes o orgulho.
v.14 “o mundo” : o mesmo perdera para sempre seu poder e encanto
“para o mundo” : a real transformação operada nele o torna morto para todas as atrações do
mundo
v.15 O que tem valor no Cristianismo não é algo externo, mas interno, a regeneração
operada pelo Espírito Santo (2Co 5.17)
v.16 “Regra” o princípio estabelecido nos versículos 14 e 15
“Kanõn” : Cânon para medir a verdade
“E sobre o Israel de Deus” : cf. Rm 8.28, 29; Fl 3.3; 1Pe 2.9 alusão aos Salmos 125.5 e
128.6
v.17 “ninguém me moleste” : refutou os judaizantes em todos os pontos
“as marcas de Jesus” os escravos eram marcados a ferro por seus senhores:
as cicatrizes devido ao apedrejamento que Paulo sofreu em Listra, no sul da
Galácia (At 14) eram as marcas de seu serviço e lealdade a Jesus. Esta era a
glória de Paulo

[3.2. Benção 6.18]


v.18 “irmãos” última palavra da epístola

Esta é a despedida do apóstolo. Termina como começou, expressando seu desejo de


que a graça de Deus esteja com os gálatas. Podemos ouvi-lo dizer: “Apresentei
Cristo a vocês, instei com vocês, repreendi vocês, nada omiti que no meu entender
pudesse beneficia-los. Tudo que posso fazer agora é que nosso Senhor Jesus Cristo
abençoe minha epístola e conceda a vocês a direção do Espírito Santo”

Martinho Lutero

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