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Por que Moisés não é “AS PRIMÍCIAS” dos que dormem?


Posted By Pr. João Flávio Martinez On 9 de janeiro de 2020 @ 14:03 In A
Alma,Adventismo,Destaques,Dificuldades Bíblicas,Ellen Gould White,Estudos Bíblicos,Seitas | 4
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A resposta desta pergunta seria bem simples para qualquer cristão, ou seja, nem Moisés e nem
ninguém mais é “as primícias” dos mortos, pois a Bíblia declara especificamente que Jesus é o
primeiro ressurreto dos mortos para nunca mais morrer. Mas então, por que e pra que tanta
discussão sobre isso? Vamos explicar isso no decorrer deste artigo.

Mas afinal de contas, quem faz tal afirmação sobre Moisés? Estamos nos referindo à seita chamada
de Adventismo do Sétimo Dia. E por que precisam arrazoar assim? Sua profetisa, EG White,
profetizou a ressureição do patriarca, vejamos:

“Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a
corrupção… e levou-o ao céu…” (Primeiros Escritos, EG White, Editora Casa, Pg 164).

Agora, se Moisés não ressuscitou, então a aparição do mesmo em Mateus 17, na transfiguração de
Cristo, mostraria cabalmente a imortalidade da alma (Dt 34.5-6 e Mt 17.1-3) e desmontaria todo o
arcaboço do adventismo e ainda provar-se-ia mais uma fraude de EG White!

E por que negar a imortalidade é tão relevante pro adventismo?

A organização “whitiana” possui uma doutrina distintiva chamada de JUÍZO INVESTIGATIVO


(confira aqui [1]). Essa doutrina nasceu do desapontamento de outubro de 1844 quando os
adventistas esperavam Jesus voltar em Glória! Como o evento se provou uma grande fraude e
uma exuberante falsa profecia, os adventistas se apressaram a dar uma resposta ao que nada
aconteceu. Hiran Edson elocubrou a ideia que Jesus na verdade teria, pela primeira vez, saido do
lugar santo (no céu) e entrado no santíssimo para fazer um tal juízo e ver quem poderia alcançar a
salvação através da consulta aos livros santos. Essa doutrina exige que as almas dos mortos
estejam em um estado de inexistência ou de sono da alma. Afinal de contas, caso contrário, pra
que Jesus estaria fazendo tal escrutinio (Cf Fl 1.20-23)? Se o salvo está no céu e o perdido no
lugar de tormentos, e isso imediatamente após a morte, toda a ideologia dessa doutrina torna-se
inoperante.

O constatado é que a doutrina da imortalidade da alma é uma kriptonita poderosa para implodir
toda a existencialidade desta organização, destruindo a sua principal doutrina distintiva. Aqui
temos que ficar atentos com um fato, os teólogos filiados aos movimentos sectários não tem
compromisso com a verdade, mas sim fidelidade à organização e seus profetas. Imaginar que um
teólogo adventista estaria disposto a fazer uma pesquisa sincera que colocaria sua organização em
xeque é muita ingênuidade. Eles não têm nenhum interesse com o esclarecimento bíblico, mas
farão tudo pra acobertar suas heresias!

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O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE A RESSURREIÇÃO DE MOISÉS?

A Bíblia não fala absolutamente nada sobre isso. Pelo contrário, a Bíblia explicita que o patriarca
está morto:

Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E
o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o
lugar da sua sepultura. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos
nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta
dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram. Dt 34.5-8

E sucedeu depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de
Num, servo de Moisés, dizendo:
Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à
terra que eu dou aos filhos de Israel. Js 1.1,2

Pr Elias Soares assegura que:

“A única ressurreição de Moisés, garantida e defendida pela Bíblia, que ainda não ocorreu, é a que
ocorrerá por ocasião da vinda de Jesus (I Ts 4.13-18; Dn 12.2; I Co 15.50-54). O que passar disso
está voltado simplesmente para um terreno perigoso das lendas e das fábulas judaicas e não na
Palavra de Deus…”. (Perguntas Difíceis de Responder, Vol 4, Ed BeitShalom)

QUAIS OS TEXTOS OS ADVENTISTAS USAM NA TENTATIVA DE PROVAR O IMPROVÁVEL?

Os pressupostos que eles tentam usar são dois textos principais – Jd 9 e Mt 17.1-3. Também
procuram utilizar-se, na tentativa desesperada de manter suas teses, o texto de I Co 15.20-23.
Pois bem, vamos então analisar os respectivos textos e observar se os mesmos dão alguma
evidência da tese adventista.

1.1.1 – Judas 9

“Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés,
não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda”.

Confesso que nem mesmo um analfabeto funcional poderia interpretar o texto além do que está
escrito na referida epístola. Nada, absolutamente nada, diz aqui que Moisés ressuscitou!

VAMOS USAR A CITAÇÃO DE ALGUNS EXEGETAS PARA EXPLICAR O REFERIDO TEXTO

Matthew Henry

Quero aqui, na elucidação deste texto, usar propositadamente e primariamente Matthew Henry.
Antes, quero explicar o porquê de minha escolha. O fato é que Leandro Quadros (da seita ASD)
usa, maliciosamente, em seu e-book (sobre a ressurreição de Moisés) a crença de Henry na
aparição de Moisés em Mateus 17. Esclareço, Henry entedia que o patriarca ressuscitou para
aparecer exclusivamente no monte da transfiguração (Mt 17) e só:

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“O conceito que têm alguns dos judeus de que Moisés foi levado ao céu, como Elias, é infundado,
pois está expressamente escrito que ele morreu e foi sepultado; mas é provável que ele tenha sido
ressuscitado para encontrar Elias, para presenciar a solenidade da transfiguração de Cristo”
(Matthew Henry, Comentário Bíblico Antigo Testamento: Gênesis a Deuteronômio [Rio de Janeiro:
CPAD, 2012]), p. 682.

“O corpo de Moisés nunca foi encontrado. Possivelmente estava preservado da degradação, e


reservado para essa aparição” (Henry, Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João [Rio
de Janeiro: CPAD, 2012], p. 216, 217).

Apesar de ser uma posição controversa, Henry não explicita ou deixa claro que Moisés ressuscitou
pra nunca mais morrer – afinal de contas outras nove ressurreições são registadas na Bíblia e
todas essas pessoas voltaram a morrer. Henry ainda esclarece que o único e primeiro ressurreto
na ressurreição gloriosa de I Coríntios 15 é Jesus:

“Haverá uma ordem na ressurreição. O mesmo Cristo foi a primícia; em sua vinda ressuscitará seu
povo redimido antes que os outros; afinal, também os ímpios serão ressuscitados. Então, será o
fim do estado presente das coisas” (Comentário Bíblico de Mathew Henry, Pág. 965, ed CPAD,
edição de 2003)

Então, de novo, Quadros adultera o pensamento de mais um teólogo protestante. Tanto que neste
texto de Judas 9, Henry explica:

“Quanto à disputa pelo corpo de Moisés, parece que Satanás desejava dar a conhecer o lugar de
seu sepulcro aos israelitas para tentá-los a adorá-lo, porém lhe foi impedido e descarregou seu
furor com blasfêmias desesperadas”. (Comentário Bíblico de Mathew Henry, Pág. 1091, ed CPAD,
edição de 2003).

Ou seja, ainda que Henry acreditasse que o patriarca fora ressurreto por um momento para
aparecer no monte da transfiguração, não seria aqui em Judas 6 que isso teria se dado, como
ensina a controvertida EG White:

“Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a
corrupção… e levou-o ao céu…” (Primeiros Escritos, EG White, Editora Casa, Pg 164).

Afirmar que a teologia de Mathew Henry corrobora com EG White é, no mínimo, muita presunção.
Na verdade é uma tentativa de forçar alguém de credibilidade a alinhar-se com a falsa profetisa do
movimento adventista!

Halley

“…Josefo diz que Deus escondeu o corpo de Moisés a fim de evitar que fizessem dele um ídolo. É
possível que Satanás o quisesse a fim de seduzir Israel à idolatria”. (Manual Bíblico de Halley,
Editora Vida, Pág 713, ed 2011)

Pra Halley a ideia do texto é apenas essa, ou seja, uma luta por evitar a dolatria ao corpo de
Moisés. Observe que Josefo defende esse ponto de vista. Nada, além disso!

Wiersbe

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“Quando Moisés faleceu, o Senhor o sepultou, e ninguém ficou sabendo o local do seu túmulo (Dt
34.5,6). Sem dúvida, o povo de Israel teria transformado o túmulo em um santuário e caído em
idolatria, de modo que Deus não revelou a ninguém essa informação. O texto diz que ‘ninguém
sabe…’ o lugar da sua sepultura. O termo ‘ninguém’ significa nenhum homem, de modo que talvez
satanás soubesse e tivesse tentado tomar o corpo de Moisés para si”. (Comentário Bíblico
Expositivo Wiersbe, Vol 2, Pág 708, edição 2012)

Novamente a ideia é de que o texto sugere que o diabo queria transformar o supulcro de Moisés
em um lugar de culto idólatra!

Green

“Quando Moisés morreu, o arcarjo Miguel foi enviado por Deus para enterrá-lo… o diabo alegou ter
autoridade sobre toda a matéria, e o corpo de Moisés, naturalmente, encaixava-se nesta
categoria…” (II Pedro e Judas – introdução e comentário, Green, pág 162, Editora Mundo Cristão,
Ed 1983).

Green corrobora que o caso tem a ver com a morte e não com a ressurreição do patriarca.

Elias Soares

Adan Clark, comentarista citado com muita frequência pelos adventistas do sétimo dia, dá a
seguinte opinião acerca da disputa entre Miguel e Satanás pelo corpo de Moisés: ‘A alegação
mencionada por Judas não é sobre o sacrifício de Isaac, nem a alma de Moisés, mas sobre o corpo
de Moisés; mas por que ou para que não sabemos. Alguns pensam que o diabo queria mostrar aos
israelitas onde Moisés foi enterrado, sabendo que eles iriam adorar o seu corpo; Miguel foi enviado
para impedir essa descoberta’ (Comentário Bíblico de Adam Clark – Jd 9).

Antes de continuarmos a nossa exposição, vale deixar registrado que o Antigo Testamento não faz
nenhuma alusão direta ou indireta a essa disputa e contenda entre o arcanjo Miguel e o diabo. A
única coisa que o AT registra e a morte de Moisés e o seu sepultamento pelo próprio Deus (Dt
34.5,6; Js 1.1,2).

Na verdade, a Bíblia em momento algum afirma que esse fato ocorreu por causa da suposta
ressurreição do corpo de Moisés. A ideia de uma suposta ressurreição de Moisés, de forma
indireta, vista pelo nosso objetor, na passagem de Judas 9, é baseada numa conjectura de EG
White e de alguns dos seus seguidores adventistas do sétimo dia, mas não tem amparo nas
Escrituras Sagradas. Acerca deste assunto, o Prof. Carlos Augusto Vailatti chama a atenção para
um grave erro cometido por alguns, ao tentar interpretar Judas 9, dizendo: O versículo, no original
grego, está apenas dizendo que o arcanjo Miguel, no passado, discutiu e debateu continuamente
com o diabo sobre onde estaria enterrado o corpo de Moisés (cf. Dt 34.5,6). Portanto, Judas 1.9
não traz nenhum tipo de “evidência indireta da ressurreição de Moisés logo apos sua morte”. Se há
alguma evidência da ressurreição de Moisés, tal evidência deve estar em outro lugar, mas não em
Judas. Além disso, se Moisés houvesse ressuscitado logo após a sua morte, por que nenhum dos
autores bíblicos mencionou este fato espetacular? A conclusão óbvia e que os autores bíblicos não
o fizeram porque a ressurreição de Moisés simplesmente não ocorreu.

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O fato e que Moisés permanecia morto quando do embate travado entre Miguel e o diabo em
algum momento no passado após a sua morte. Desse modo, o argumento de que o termo ‘soma’
(corpo no grego) pressupõe que o corpo de Moisés ainda não havia entrado em decomposição por
ocasião da disputa entre Miguel e Satanás não é um argumento necessariamente lógico. O
termo soma simplesmente significa que Miguel e Satanás disputavam onde estaria o cadáver de
Moisés após a sua morte (pois, como já foi observado, soma pode significar tanto um “corpo vivo”
quanto um “corpo morto”). Se soma também pode fazer referência a um “corpo morto”, então o
erro elementar no argumento é pressupor que o termo soma, usado com relação ao corpo de
Moisés, pressuponha a sua ressurreição, ou a existência de um “corpo glorificado”. Some-se a isso
ainda o fato de que a suposta “não decomposição” do corpo de Moisés (decomposição esta que
certamente ocorreu) de forma alguma tem como pressuposição lógica a sua ressurreição.

(Extraído do livro “Perguntas Difíceis de Responder Sobre a Imortalidade da Alma” Vol 4; Bet
Shalom, Elias Soares)

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