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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL


CURSO DE GRADUAÇÃO EM QUÍMICA: BACHARELADO

83,1
Extração de compostos
orgânicos de soluções
aquosas, empregando
extração líquido-líquido
Data de realização do experimento 02 / 10 / 2014

Matricula Membros do grupo:


21411QMI005 Ana Carolina Almeida Faria
21111QMI201 Aline Stéffani Silva
21211QMI018 Camilla Duarte Arantes
21211QMI006 Mariane Araújo Franco

Relatório de atividades sobre os experimentos da disciplina Análise Instrumental II, GQI099, do Curso de
Graduação em Química, Bacharelado, da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal/UFU.

ITUIUTABA / MG
INTRODUÇÃO

melhora
(-0,3)
O aumento da colheita e a melhorara da qualidade dos alimentos foram atingidos nos
últimos anos, mas o uso indiscriminado sem os devidos critérios e sem conhecimento da ação e
dos efeitos secundários por parte dos pesticidas pode acarretar danos ao meio ambiente e,
consequentemente, à qualidade de vida do homem. Como as ervas daninhas têm uma
contribuição expressiva causando efeitos negativos na produção, uma vez que competem com a
cultura por espaço, água, luz e principalmente nutrientes e muitas vezes são hospedeiras de
pragas (insetos), o uso de inúmeros produtos químicos, como, por exemplo, o
2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), tem sido bastante comum [1].
Porém, impactos ambientais, tais como contaminação das águas, dos solos e inclusive dos
próprios alimentos, vêm sendo registrados. Dessa maneira, os órgãos governamentais passaram a
monitorar e a controlar as quantidades de (2,4-D) e de outras substâncias presentes nos alimentos.
Para realizar medidas de (2,4-D) utiliza-se métodos de separação química com o objetivo de
isolar por completo ou parcial uma substância química de outra em uma mistura de duas ou mais
Esses dois primeiros parágrafos não tem relação com o que foi feito na prática/experimento. Quando forem falar da técnica na
substâncias [2]. introdução tentem explorar aquilo que será visto no relatório - não veremos nada sobre de agrotóxicos neste relatório.
(-2,0) A partir do 3º parágrafo está excelente.
Um tipo comum de separação química é a extração, técnica que se baseia nas diferenças (-0,3)
extração com solventes ou extração líquido-líquido
da capacidade dos solutos de se distribuírem entre duas fases insolúveis [2]. A extração líquido-
líquido consiste na extração de analito de uma fase líquida para outra. Tal técnica envolve a
partição do analito entre duas fases líquidas imiscíveis, por agitação em um funil de separação
sendo, normalmente, uma fase aquosa e a outra fase é um solvente orgânico [3]. Uma vez que
solventes orgânicos de baixa polaridade geralmente são imiscíveis em água, que possui uma
elevada polaridade.
Algumas espécies orgânicas e a maioria das inorgânicas são possíveis desenvolver
condições de extração do analito com redução da extração de contaminantes. Se uma espécie
orgânica for ácida (HA), mantendo-se o pH da solução aquosa baixo, o analito orgânico encontra-
se como HA e será rapidamente removido para a camada orgânica. Com o aumento do pH da
solução aquosa, o analito converte no ânion A- que tende a permanecer na fase aquosa. Portanto,
quanto mais iônico (polar) for o material, maior será a tendência à passagem do analito para a
camada mais polar (solução aquosa) [3].
Este experimento teve o objetivo de avaliar a extração de um ligante
de uma solução orgânica por um solvente aquoso em função do pH. A extração da
8-hidroxiquinolina (oxina) é dependente do pH devido ao seu comportamento anfótero em
solução aquosa, sendo necessária a avaliação da extração da oxina em distintos valores de pH.
1
EXPERIMENTAL

A extração líquido-líquido, da solução padrão da oxina em clorofórmio (CHCl3), foi


realizada com auxílio de uma proveta de 50 mL, sendo coletados 40 mL da solução de KCl a
o auxílio
0,1 mol L-1, em um béquer de 50 mL. Com a cooperação de um pHmetro e soluções diluídas de
HNO3 e NaOH, o pH da solução foi ajustado para os valores próximos (± 0,20) de: 1; 3; 5; 7; 9 e
11.

Tabela 1 - Dados de pH atribuídos a cada grupo.


Grupo pH
1 1e9
2 3 e 11
3 5
4 7

A extração líquido-líquido foi iniciada a partir de 10,0 mL da amostra de oxina


(5,0 x 10-3 % (m/v) em CHCl3) em 10,0 mL da solução aquosa de KCl para cada valor de pH. Os
conjuntos foram agitados em um funil de separação de 125 mL e deixados em repouso até a
separação das fases. Este processo foi realizado em duplicata. As fases foram separadas e os
extratos da oxina quantificados espectrofotometricamente na fase aquosa (fase superior do funil
de separação) no comprimento de onda de máxima absorção da oxina, utilizando como branco a
solução aquosa a pH 2. Este foi determinado, realizando uma espectrofotometria na região do
UV/vis para a solução padrão de 0,010 % de oxina em clorofórmio.
Utilizando-se a solução de 8-hidroxiquinolina 0,01 % (m/v), em CHCl3, foram preparadas
soluções padrão, em um balão volumétrico de 10 mL, com as seguintes concentrações: 0,001;
0,002; 0,004; 0,006; 0,008; 0,010 % (m/v). Estas foram preparadas pela diluição da solução
padrão concentrada, por dois grupos distintos, segundo a Tabela 2.

2
Existem mais informações na tabela do que a legenda se
refere. Além disso, não diz solução de que e nem em
que solvente foi preparada.
Sugestão: Preparação das soluções padrão de oxina de acordo com os volumes de uma solução concentrada em clorofórmio.

Tabela 2 - Concentrações das soluções padrão e os respectivos grupos.


(-0,7)
Volume da solução de oxina a
Grupo 0,01 % em CHCl3 (m/v)
Concentração da solução
padrão % (m/v) utilizado para o preparo das
soluções padrão (mL)
0,001 1
3 0,002 2
0,004 4
0,006 6
4 0,008 8
0,010 10

A um funil de separação de 125 mL foram adicionados 10 mL de uma das soluções


O funil de separação foi agitado
padrão de oxina em CHCl3 e 10 mL da solução aquosa de KCl a pH 2. Os funis foram agitados -0,3
por cerca de dois minutos, e deixados em repouso até a separação das fases. As fases foram
separadas e os extratos foram transferidos para uma cubeta de quartzo.
A fim de construir a curva analítica, foram realizadas as medidas dos extratos das
de oxina
soluções padrão no comprimento de onda de máxima absorção da oxina.
E momento algum vocês citam na metodologia o fato
de que inicialmente foi determinado o comprimento de
onda de máxima absorbância da oxina em solução
RESULTADOS E DISCUSSÃO aquosa.
-1,0

Neste experimento realizou-se a extração da 8-hidroxiquinolina (oxina) de uma solução


orgânica para uma solução aquosa, utilizando a extração líquido-líquido. Posteriormente,
determinou-se o comprimento de onda de absorção máxima da oxina por espectrofotometria na
região do UV/vis, realizaram-se as medidas de absorbância para diferentes soluções padrão,
contendo diferentes concentrações de oxina em clorofórmio (CHCl3), para que dessa forma, fosse
possível a construção da curva analítica, e por fim, fez-se a extração líquido-líquido da oxina de
clorofórmio, para ser possível observar o efeito do pH sobre esta.
A Figura 1 apresenta o espectro de absorção obtido para a solução aquosa a 0,010% (m/v)
de oxina, para a determinação do comprimento de máxima absorção da mesma.

3
4,0
3,5 Ok! No entanto, existem outros picos,
bandas no seu espectro. Vocês têm duas
3,0 opções, simplifiquem o espectro,
registrando a varredura no eixo X de 280
2,5 a 800 nm, ou então, tentem dar uma
explicação para as demais bandas que
2,0 aparecem no espectro. O que não pode

A
acontecer é deixar de dar a informação.
1,5
-3,0
1,0 360 nm
0,5
0,0
-0,5
200 300 400 500 600 700 800
nm
Figura 1 – Espectro de absorção molecular na região do UV/vis da solução aquosa a
0,010% (m/v) de oxina a pH = 2.

A Figura 1 mostra que a oxina possui maior absorbância no comprimento de onda de


360 nm, ou seja, a oxina absorve radiação no comprimento de onda de 360 nm.
Para a construção da curva analítica, como foi mencionado anteriormente, os grupos
realizaram as medidas de absorbância para diferentes soluções padrão, contendo diferentes
concentrações de oxina a pH = 2. A Tabela 3 apresenta os valores de absorbância para cada
solução padrão.

Tabela 3 – Valores de absorbância obtidos para cada solução padrão de oxina.


Grupo % (m/v) de oxina em CHCl3 Absorbância (360 nm)
1 0,001 0,0026
2 0,002 0,1403
3 0,004 0,2856
4 0,006 0,3986
3 0,008 0,5194
4 0,010 0,2652

Com os valores de absorbância (A), mostrados na Tabela 4, obtidos para a oxina,


construiu-se uma curva analítica de A versus porcentagem de oxina, conforme mostra a Figura 2.
Sendo que o último valor de absorbância obtido para 0,010% de oxina em CHCl 3, foi descartado,
para que se pudesse obter uma curva analítica com o R2 mais próximo de 1, ou seja, uma curva
analítica mais linear.

4
0,6
0,5
0,4
0,3
A 0,2
0,1
0,0
0,000 0,002 0,004 0,006 0,008
Porcentagem de oxina / %
Figura 2 – Curva analítica de A versus porcentagem de oxina.
Curva analítica para soluções aquosas de oxina em função da absorbância obtida em 360 nm. -0,3

A Tabela 4 mostra os dados obtidos por meio da curva analítica apresentada na Figura 2.

Tabela 4 – Dados obtidos a partir da curva analítica de absorbância versus porcentagem de oxina.
Coeficiente Erro do Coeficiente Erro do
R2 Linear Coeficiente Angular Coeficiente
Linear Angular
0,97118 -0,0274 0,02982 70,64329 6,06243

A partir dos dados apresentados na Tabela 4, obteve-se a equação de reta, conforme


mostra a Equação 1.
Vocês devem usar uma referência para indicar se o valor
representa uma boa linearidade ou não. Por exemplo, a
ANVISA indica que uma boa linearidade é obtida quando o
r > 0,99. O que quero dizer é que qualquer informação para A = -0,0274 + 70,64329C (%)
indicar se o resultado é melhor ou pior deve vir
acompanhado de uma referência (Equação 1)
(-0,5)
Sendo: A = absorbância e
C = porcentagem de oxina (%).

líquido-líquido: tem acento em líquido -0,3

A extração liquido-liquido da oxina em clorofórmio foi realizada em diferentes valores de


pH, estes ajustados pelas soluções diluídas de HNO3 e NaOH, e pHmetro. A presença do ácido
forte e da base forte, se deve a completa dissociação de ambos em soluções aquosas, com a
liberação de H+ e OH-, o que ocasiona uma diminuição ou elevação significativa do pH do meio.
A extração foi realizada adicionando KCl aos variados valores de pH na amostra de oxina.
O meio apresentou a separação de duas regiões no funil de separação, a primeira composta pela
fase orgânica (CHCl3) e a segunda constituída pela fase aquosa (oxina e solvente), sendo esta
5
identificada pela densidade do clorofórmio de 1,4788 g cm3 e da oxina 1,0342 g cm3, sendo
assim, a partir das densidades específicas, foi possível identificar a fase superior como sendo a
fase aquosa [4]. Através da Equação 1 determinou-se a concentração da oxina na fase aquosa,
para cada valor de pH ajustado. Por meio da Equação 2 foi possível determinar a porcentagem
extraída de oxina na extração líquido-líquido, para cada valor de pH ajustado.

[ ]
([ ]
)

(Equação 2)
Sendo: %E = porcentagem de extração;
[A]aquoso = concentração na fase aquosa e
[A]inicial = concentração na fase orgânica.

A Tabelas 5 apresenta os valores obtidos de absorbância e porcentagem de oxina em


diferentes valores de pH.

... de oxina extraída com solventes em diferentes valores de pH.


Tabela 5 – Absorbância e porcentagem de oxina em diferentes valores de pH. -0,3

Grupo pH Absorbância Absorbância Porcentagem de Porcentagem de


(1ª) (2ª) Oxina (%) (1ª) Oxina (%) (2ª)
1 1,18 0,6758 0,6517 0,009954236276 0,009613085687
0,002381
2 2,87 0,1408 0,1731 0,002380976311 0,002838203034 -0,1 para cada
valor
0,001774
(-1,2)
3 5,10 0,0979 0,0615 0,001773699951 0,001258435161
0,001849
4 7,04 0.1031 0,0345 0,001848724769 0,0008762332558
0,000423
1 9,17 0,0025 0,0058 0,0004232532205 0,0004699667867 0,000470
0,000869
2 10,89 0,0340 0,0237 0,0008691554428 0,0007233524939 0,000723

deve-se manter nos resultados o mesmo grau de precisão das medidas, ou seja, o número
de casas depois da vírgula devem ser iguais para todos os valores apresentados na tabela.
A Tabela 6 mostra a porcentagem de extração da oxina em diferentes valores de pH.

6
Tabela 6 – Porcentagem extraída de oxina em diferentes valores de pH.
Porcentagem Porcentagem Média da Desvio
de Extração de Extração Porcentagem Padrão da
Grupo pH de Oxina (%) de Oxina (%) de Extração Porcentagem
(1ª) (2ª) de Oxina (%) de Extração

199,1
de Oxina (%)
192,3 195,7
1 1,18 199,0847255 192,2617137 195,67321 4,8246
56,8 52,2 6,5
2 2,87 47,61952622 56,76406068 52,19179 6,46616 -0,1 para cada valor
25,2 7,3 (-2,4)
35,5
3 5,10 35,47399902 25,16870322 30,32135 7,28694
37,0 13,8
4 7,04 36,97449538 17,52466512 27,24958 13,75311
8,5 9,4 0,7
1 9,17 8,46506441 9,399335734 8,9322 0,66063
17,4 14,5 2,1
2 10,89 17,38310886 14,46704988 15,92508 2,06197

Através dos valores da média da porcentagem extraída de oxina, mostrados na Tabela 6,


construiu-se um gráfico de porcentagem de extração de oxina versus pH, conforme apresenta a
Figura 3.
Porcentagem de Extração da oxina / %

200

150

100

50

0 2 4 6 8 10 12
pH
Figura 3 - Valores de porcentagem de extração de oxina versus pH. -0,2
Variação da % de oxina em função do pH da solução extratora.

A partir da figura 3 é possível analisar a elevação do rendimento de oxina em pH 1,18,


este aumento se deve a protonação do átomo de nitrogênio em consequência do meio ácido da
solução. Este aumento de afinidade entre a oxina protonada e a fase aquosa gera um aumento do

7
Ok. Mas jamais esperaríamos, independente de pH, que a concentração fosse
maior que 100%. O máximo seria 100%.

rendimento final. Um alto rendimento também pode ser adquirido com a passagem da fase
orgânica para a amostra, no qual comprometendo dessa forma, o sinal de absorbância gerada, o -0,3

O que aconteceria com a presença do solvente orgânico? Ele absorveria a radiação? para aumentar o
-0,3 que indicando um falso – positivo. valor de absorbância? Deve-se tentar associar resultados a possíveis erros cometidos.
Por exemplo,
A desprotonação da oxina por intermédio da hidroxila ocorrem em valores de pH de que forma o
branco (pH 2)
elevados, o que acarreta a uma maior afinidade da oxina pela fase aquosa. No entanto, pode interferir
nas medidas de
absorbância em
experimentalmente isto não ocorreu, o rendimento não foi satisfatório nestas condições, ou o outros valores
de pH?
meio não estava alcalino suficiente para uma completa desprotonação.
-1,0
A figura 4 demonstra a protonação do átomo de nitrogênio devida o meio ácido, seguido
Vocês levaram em
pela desprotonação da hidroxila em presença a meio básico. consideração as
diluições realizadas
durante as medidas no
espectrofotômetro?
Em nenhum momento
vi qualquer informação
a respeito.
Não foram realizadas
diluições?

(-2,0)

Figura 4 - Reação da oxina em meio ácido e básico.

CONCLUSÕES
não são os espectros que são realizados, mas sim medidas das soluções de oxina sob diferentes condições de pH do solvente extrator. -0,5

A extração de um ligante (oxina) de uma solução orgânica por um solvente aquoso, em


função do pH, foi realizada com eficácia em meio mais ácido. Essa conclusão somente foi
possível, pois se realizou espectros de absorção na região do UV/vis para cada extrato obtido da
extração líquido-líquido em diferentes valores de pH. Dessa forma, tanto a extração líquido-
líquido, quanto à espectrofotometria de absorção na região do UV/vis são técnicas eficazes para
esse tipo de análise. êxito

As demais extrações realizadas também obtiveram excito, pois o meio de extração era
ácido, em pH = 2, tanto que foi possível determinar o comprimento de onda de absorção máxima
da oxina e realizar a construção da curva analítica e dessa forma, observar o efeito do pH sobre a
extração da mesma.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 VIEIRA, E. M.; PRADO, A. G. S.; LANSGRAF, M. D. E REZENDE, M. O. O. Estudo da


adsorção / dessorção do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) em solo na ausência e presença
de matéria orgânica. Química Nova, São Paulo, v. 22, n. 3, p. 305-308, 1999.
2 HAGE, D.S.; CARR, J.D. Química Analítica e Análise Quantitativa. 1ª ed. São Paulo: Person
Prentice Hall, 2012. p. 478.
3 MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M.J.K.; Análise Química
Quantitativa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. p. 117-118.
4 LIDE, D. R.; CRC Handbook of chemistry and physics. 85. ed. New York: CRC Press, 2003. p.
620, 664.

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