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23/4/2014

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Abordagem Teórica

1. TEORIAS TRADICIONAIS DAS


VANTAGENS COMPARATIVAS

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teorias clássicas
• As teorias tradicionais do comércio são comumente classificadas em
duas gerações:
1. teorias clássicas e;
2. neoclássicas do comércio
• Tradicionalmente, estas teorias enfatizam os elementos estáticos
dessas vantagens;
• contrastam com as novas teorias do comércio, que procuram, em
maior medida, sublinhar o caráter dinâmico dessas vantagens

teorias clássicas
• Predominam entre as teorias tradicionais modelos de equilíbrio geral
do comércio,
• que se pautam por alocação eficiente da produção, de acordo com os
benefícios das trocas e da maximização do bem-estar entre as
economias envolvidas.
• Os modelos são derivados de hipóteses de concorrência perfeita e
de produção com rendimentos constantes de escala.
• nas teorias clássicas o retorno marginal de um fator de produção
permanece constante,
• enquanto nas teorias neoclássicas este se torna decrescente
• As condições de equilíbrio desses modelos podem ser interpretadas
como aplicáveis, na prática, a longo prazo

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teorias clássicas

• depreende-se dessas teorias a lição de que o comércio,


impulsionado pela abertura comercial, engendra ganhos econômicos
estimulados pelo uso eficiente das vantagens comparativas. A
liberalização comercial entre duas economias permite, em termos
globais, maior eficiência tecnológica e alocativa e, assim, maior
produção e níveis de bem-estar mais elevados.

Vantagens absolutas e Vantagens comparativas


VANTAGENS ABSOLUTAS
• O princípio da Teoria das Vantagens Absolutas surgiu das idéias
do economista Adam Smith, em sua obra "A Riqueza das
Nações", editada em 1776.
• Idéias Básicas:
1. a especialização da produção, motivada pela divisão do trabalho
na área internacional e;
2. as trocas efetuadas no comércio internacional contribuiriam para
o aumento do bem-estar da população.

“Cada país deve concentrar seus esforços no que pode produzir


a custo mais baixo e trocar o excedente dessa produção por
produtos que custem menos em outros países”

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Vantagens comparativas
VANTAGENS COMPARATIVAS
• As idéias de Adam Smith foram levadas adiante e desenvolvidas
pelo economista inglês David Ricardo em 1817;
• que formulou a Teoria das Vantagens Comparativas, também
chamada de Teoria dos Custos Comparativos.
• Idéias Básicas:
1. o comércio internacional será vantajoso até mesmo nos casos em
que uma nação possa produzir internamente a custos mais
baixos do que a nação parceira, desde que, em termos relativos,
as produtividades de cada uma fossem relativamente diferentes;
2. a especialização internacional seria mutuamente vantajosa em
todos os casos em que as nações parceiras canalizassem os
seus recursos para a produção daqueles bens em que sua
eficiência fosse relativamente maior.

Vantagens comparativas
3. a especialização e a divisão internacional do trabalho:
• seja por desiguais reservas produtivas;
• por diferenças de solo e de clima ou;
• por desigualdades estruturais de capital e trabalho

aumenta a eficiência com que os recursos disponíveis em cada pais
podem ser empregados (favorece o comércio exterior)

este aumento de eficiência é possível sempre que se observarem
vantagens comparativas

que eleva a produção e a renda nos países envolvidos nas trocas.

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Vantagens comparativas

• O modelo Ricardiano é o mais simples dos modelos que explicam


como as diferenças entre os países acarretam as trocas e ganhos
no comércio internacional;
• neste modelo, o trabalho é o único fator de produção e;
• os países diferem apenas na produtividade do trabalho nos
diferentes processos produtivos
• Os países exportarão os bens produzidos com o trabalho interno
de modo relativamente eficiente e;
• importarão bens produzidos pelo trabalho interno de modo
relativamente ineficiente;
• ou seja, o padrão de produção de um país é determinado pelas
vantagens comparativas.

teorias neoclássicas do comércio


• As teorias neoclássicas do comércio logram demonstrar que o
comércio internacional resulta de dotações distintas dos fatores de
produção entre os países;
• As teorias neoclássicas diferem-se das teorias clássicas na
formulação das vantagens comparativas.
• Nas teorias clássicas, tais vantagens se originam de diferenças
tecnológicas ou, mais precisamente, de produtividade do trabalho.
• No marco das teorias neoclássicas, resultam das diferenças de
dotação ou de abundância relativa dos fatores.
• Para tanto, as teorias neoclássicas deixam de assumir um fator de
produção, como no modelo ricardiano, e passam a assumir dois ou
mais fatores de produção

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teorias neoclássicas do comércio


• Os resultados dos modelos neoclássicos de comércio derivam da
convergência de preços de bens engendrada pela abertura
comercial.
• Considerando hipoteticamente as tecnologias idênticas, os países se
especializam nos bens mais intensivos nos fatores de que dispõem
em maior abundância, em comparação com seus parceiros.
• No interior de cada país, os detentores dos fatores mais abundantes
são mais beneficiados pela abertura comercial e pela especialização,
implicando assim diferenças intersetoriais na distribuição dos ganhos
do comércio.

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teorias neoclássicas do comércio


• 1. Modelo Hecksher – Ohlin:
• Eli F. Hecksher (1919) e Bertil Ohlin (1924, 1933) desenvolveram
uma nova abordagem, que procurou explicar as razões e os ganhos
do comércio internacional a partir das diferenças estruturais na
disponibilidade de recursos de uma nação, comparativamente a
outra.
• Eles partiram de dois novos princípios, sem dúvida bem mais
ajustados à realidade;
1º - as diferentes dotações estruturais de recursos das nações,
em termos de trabalho, capital e terra;
2º - as diferentes intensidades de recursos necessárias para a
produção de diferentes produtos.

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Dotação de fatores e comércio internacional


2. Modelo foi formalizado de modo definitivo por Paul Samuelson
(1948 e 1949) e Ronald Jones (1956, 1965), diz que uma economia
produtora de dois bens podia alocar sua oferta de mão-de-obra entre
os dois setores.
• Tal modelo permite a existência de fatores de produção além da mão-
de-obra.
• A mão-de-obra é um fator móvel, que se move entre os setores,
• os outros fatores são considerados específicos, que podem ser
utilizados apenas na produção de bens particulares.

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Dotação de fatores e comércio internacional


• Neste modelo, os fatores específicos dos setores de exportação em
cada pais ganham com o comércio,
• enquanto os fatores específicos dos setores concorrentes das
importações perdem.
• Os fatores móveis que podem ser usados em ambos os setores
podem tanto ganhar como perder.
• O comércio internacional depende das diferenças dos custos
relativos dos artigos produzidos pelos vários países.
• As teorias já analisadas não explicavam as razões pelas quais os
custos são mais baixos e o trabalho é mais eficiente em um país do
que em outro, para a produção de um determinado bem.

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Dotação de fatores e comércio internacional


• mesmo em sua mais simples formulação, o modelo sueco mantém
apreciáveis ligações com o mundo real das trocas internacionais.
• o comércio internacional é, na realidade, uma espécie de troca de
recursos abundantes por recursos escassos.
• os países tendem a exportar bens que são intensivos em fatores
dos quais são dotados abundantemente.

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2. NOVAS TEORIAS DO COMÉRCIO

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Novas teorias do comércio

• As novas teorias do comércio se caracterizam por contemplar as


chamadas economias de escala.
• Ausente das teorias convencionais, as economias de escala podem
advir de fatores tecnológicos e de estruturas dos mercados.
• Tipicamente, esses fatores se complementam.
• Essenciais a essas teorias, são comuns igualmente às teorias de
crescimento endógeno.
• Tecnologias que permitem rendimentos crescentes de escala
garantem condições favoráveis de competição às firmas que as
detêm.

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Novas teorias do comércio


• Em geral, verificam-se nos modelos dois tipos de estruturas de
concorrência imperfeita:
(a) concorrência monopolística, apoiada por preferência dos
consumidores à variedade de produtos;
(b) equilíbrios estratégicos de mercado, por exemplo, na forma de
duopólio.
• As novas teorias do comércio foram inicialmente elaboradas, entre
1978 e 1985, por Krugman (1979, 1980), Helpman (1981), entre
outros. Desenvolveram um amplo corpo teórico.
• Sua evolução pode ser classificada em três gerações ou vertentes:
(a) comércio intraindústria;
(b) política comercial estratégica (strategic trade policy);
(c) nova geografia econômica.

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3. OUTRAS TEORIAS

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Especialização e comércio entre países com estruturas de


produção similares

A manutenção das redes internacionais de trocas, baseadas nas


diferenças estruturais quanto à disponibilidade dos recursos:
1. favorecerá a troca de recursos abundantes por recursos
escassos;
2. O trabalho e a terra, abundantes na maior parte das nações
menos desenvolvidas, poderão ser permutados, com vantagens
mútuas;
3. pelo capital e tecnologia avançada geralmente abundantes nas
nações mais desenvolvidas.

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Especialização e comércio entre países com estruturas de


produção similares
Limitações:
1. Se um país resolver aplicar todos os seus fatores de produção em
um só produto;
2. especialização ao extremo;
3. como poderá garantir que colocará no mercado internacional o
excedente da produção a preços compatíveis;
4. queda dos preços e;
5. estrangulamento de seu balanço de pagamentos.

• O Brasil possui vantagens comparativas, principalmente em


produtos agrícolas;
• mas procura utilizar os seus fatores também na produção de
bens mais sofisticados, como aviões e automóveis.

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Especialização e comércio entre países com estruturas de


produção similares
• Os países procuram evitar a especialização motivados por outras
razões
• de ordem política
• para evitar a dependência de outros países, produzindo bens
considerados estratégicos
1. como combustíveis;
2. armamentos e;
3. alimentos.
• É o caso da produção do álcool combustível no Brasil

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Especialização e comércio entre países com estruturas de


produção similares
Vantagens da Especialização
1. aumento da eficiência na alocação de recursos;
2. a expansão do mercado;
3. a exposição dos produtor interno à concorrência internacional e;
4. a eliminação de possíveis restrições monopolísticas sobre o
volume da produção.

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Comércio de produtos industrializados e de produtos primários

• Os países menos desenvolvidos vêm procurando industrializar-se a


todo o custo;
• rejeitando a teoria das vantagens comparativas, pois são
dependentes da produção e exportação de produtos primários;
• constantes flutuações dos preços destes produtos no mercado
internacional;
• a transferência de população do setor primário para o setor industrial
contribui para a elevação do nível de vida de sua população;
• pois a remuneração do setor industrial é mais elevada do que no
setor primário.

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Comércio de produtos industrializados e de produtos primários

Economias de Escala
1. O crescimento tecnológico proporcionou um incremento na
produção dos países desenvolvidos
2. acarretando, em conseqüência, aumento das exportações de
novos produtos;
3. Tal incremento é em decorrência das denominadas Economias de
escala, em que a produção é mais eficiente quanto maior for a
escala na qual ela ocorre .

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Comércio de produtos industrializados e de produtos primários

Vantagens
1. geram incentivos ao comércio internacional;
2. a concentração da produção de uma determinada mercadoria faz
com que se aumente a produção da mercadoria com utilização de
menor quantidade de fatores de produção;
3. Cada país especializa-se na produção de uma variedade limitada
de produtos;
4. o que possibilita produzir esses bens com mais eficiência
5. proporciona a disseminação das inovações tecnológicas.

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Reflexões acerca do comércio internacional

1. As relações comerciais acontecem em meio à obtenção de


vantagens mutuas;
2. Transformações profundas na segunda metade do séc. XX;
3. Sentidas intensamente na América Latina;
4. Formação de blocos econômicos;
5. Crescimento acelerado que comprometeu diferentes segmentos;
6. Esgotamento do modelo de substituição de importações e forte
participação do Estado na economia;
7. Necessidade de mudanças pela crise econômica da década de
1990;
8. Começa a ser aplicada a cartilha neo-liberal ;
9. Na expectativa de conseguir enfrentar o mercado financeiro e
entrar no primeiro mundo.

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