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Elaborado por Gabriel Biuzo

APOCALIPSE – O LIVRO DA ESPERANÇA CRISTÃ

 O termo “apocalipse”: Do grego apokéaluyiv (apokálypsis). Significa


“revelação” (tirar o véu, descobrir);

 É um gênero literário que se tornou usual entre os judeus a partir do


século III a.C. até o século II d.C.

 Já aparecia em passagens do Antigo Testamento: de Isaías, Ezequiel,


Joel, Zacarias. O livro de Daniel pertence a este gênero, sobretudo a
segunda parte (Dn 7-12). Há uma grande quantidade de obras judaicas
deste tipo e também existem diversos apocalipses cristãos e gnósticos.

 Características das obras apocalípticas: Nascem numa época de


crise, como um grito de esperança, atribuídas a uma importante
personagem do passado, a quem se imputa uma mensagem secreta
que ficou selada até o momento da crise;

 Todas elas recorrem a visões simbólicas, numa singular profusão de


anjos, animais estranhos e monstruosos e tremendas convulsões
cósmicas. Encontramos Gematria e uma forte nota escatológica;

 Nos apocalipses bíblicos as revelações de Deus feitas aos homens são


formas de manifestação e expressão de linguagens codificadas, mas
desvendadas por seus mensageiros.

 O Apocalipse no Novo Testamento: O único livro do Novo Testamento


que foi escrito sob essa mentalidade apocalíptica é o Apocalipse de São
João. O Apocalipse de São João é o último livro do cânon bíblico.

 O autor do livro é João, o Apóstolo (o discípulo amado). João escreveu o


livro quando estava exilado em Patmos, durante o reinado de Domiciano
(89 d.C. - 96 d.C.). Sabe-se que o Apocalipse foi escrito antes do
Evangelho segundo João e das Cartas Joaninas.

 A Igreja sofria terríveis perseguições: Ser cristão significava ser inimigo


do gênero humano. Logo, a fé dos cristãos estava esmorecendo. O
Apocalipse vem para reanimar a fé daqueles que estão em Cristo, para
que se mantenham fiéis a Ele.
Elaborado por Gabriel Biuzo

 O livro está dividido em duas partes: 1ª Parte – Ap 1,4 – 3,22: as coisas


que são; revisão da vida das sete comunidades da Ásia Menor, às quais
São João escreve; o estilo é pastoral. São sete cartas à sete Igrejas:
Éfeso, Esmirna, Pergamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. 2ª
parte - Ap 4,1 – 22,15: as coisas que devem acontecer depois. Essa é
a parte apocalíptica propriamente dita.

 Alguns símbolos utilizados no Apocalipse: Estão divididos em quatro


grupos: símbolos cósmicos, símbolos tirados do reino animal, símbolos
das cores e símbolos numéricos.

 Cores: Branco – o âmbito celeste, com a vitória, alegria, glória dos


eleitos que participam da vida de Deus (7,9.13-18; 19,8), ou a eternidade
da personagem (1,14); Vermelho – sangue, violência e crueldade (6,4);
Escarlate – luxo e magnificência (17,4-6); Preto – morte e dor (6,5-6);
Verde – peste e morte (6,7-8), nada tendo a ver com a esperança, como
para nós.

 Números: O número 1 e 1º é o símbolo de exclusividade, primazia,


excelência (1,18; 2,8; 22,13...); O número quatro designa universalidade:
os quatro ventos, os quatro ângulos da terra (7,1; 20,8), assim como os
quatro seres vivos (4,6-9; 5,6-14; 6,1.6; 7,11...). O número sete e os
seus múltiplos significam plenitude, totalidade, perfeição: assim as sete
igrejas, os sete espíritos de Deus, que designam o Espírito Santo na
plenitude dos seus dons (1,4; 4,5). Ainda há o número doze e o número
mil.

 O NÚMERO DA BESTA – 666. O QUE SIGNIFICA? O número 666 é o


número da Besta da terra, um número de homem (13,18). A sua correta
interpretação deve ser feita a partir de uma técnica hermenêutica judaica
aqui aplicada, que consiste em dar um valor numérico às letras
(consoantes) hebraicas = GEMATRIA.

 Assim, escrito em hebraico, o nome de César Nero – QSR NRON –


corresponde a 100 + 60 + 200 + 50 + 200 + 6 + 50 = 666. Poderia ser,
muito provavelmente, alusão ao César perseguidor de então, Domiciano,
que, de acordo com uma lenda, seria o “Nero redivivo” (cf. 13,3), dada a
sua crueldade agressiva.

 A MULHER E O DRAGÃO (AP 12): O Dragão – Satanás; A Mulher – A


Igreja. Contudo, permite-se uma leitura mariológica do texto, atribuindo à
Mulher a figura da Virgem Maria.

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