PCC5302 2006 Aula 8 Red Impactos Ambientais

PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil
Agosto 2006
PCC 5302 – Redução de impactos ambientais PCC 5302 – Redução de impactos ambientais
PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas Tópicos da aula:

de Construção Civil
Professores : Francisco Ferreira Cardoso, Silvio

• Sistemas de gestão ambiental
Burrattino Melhado e Ubiraci Espinelli Lemes de Souza (NBR ISO 14001:2004)
2o Período 2006
• Redução de impactos
Redução de impactos ambientais em canteiros
ambientais de canteiros • Gerenciamento de resíduos em
canteiros
Prof. Francisco F. Cardoso
PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil
Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 1 Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 2
PCC 5302 – Redução de impactos ambientais Modelos Internacionais de Normas para Sistemas de
Gestão (mais conhecidos) e sua Evolução.
Qualidade
1994 2000
1979 1987
Sistemas de
ISO 9001 ISO 9001
BS 5750 ISO 9001 ISO 9002 e 9003
parte 1,2 e 3 ISO 9002 e 9003 revisão 1 revisão 2
Meio Ambiente
2004
gestão
1994 1996
BS 7750 ISO 14001 ISO 14001
revisão 2
Saúde e Segurança no Trabalho

1999 2001
ambiental
1992 1996 SST na
HS(G)65 BS 8800 OHSAS ILO-OSH
ISO ? NAO
18001 2001
Responsabilidade Social Empresarial

2001
1997 1998 2004 RES na
SA 8000
SA 8000 AA 1000 NBR 16001 ISO ? SIM
Revisão 1
Escola Politécnica da USP Prof. Francisco Ferreira Cardoso

Depto. de Engenharia de Construção Civil 1
Agosto 2006
Sistemas de Gestão Ambiental Sistemas de Gestão Ambiental
O que é Sistema de Gestão Ambiental? O que é política ambiental?

“Parte de um sistema global de “Direção e intenções gerais de uma
gestão usada para desenvolver e organização relacionadas ao seu
implementar a política ambiental da desempenho ambiental, conforme
organização e gerenciar seus expressas formalmente pela alta
aspectos ambientais.” direção.” (NBR ISO 14001:2004)
(NBR ISO 14001:2004)
Sistemas de Gestão Ambiental Sistemas de Gestão Ambiental
O que é aspecto ambiental? O que é desempenho ambiental?

“É o elemento das atividades,
“Resultados mensuráveis da gestão
produtos ou serviços de uma
dos aspectos ambientais de uma
organização que pode interagir com
organização.” (NBR ISO
o meio ambiente.” (NBR ISO
14001:2004)
14001:2004)

Agosto 2006
Sistemas de Gestão Ambiental Benefícios potenciais de um

Sistema de Gestão Ambiental - SGA
Necessidade de implementar SGA?
Benefícios potenciais internos Benefícios potenciais externos
Sistematização das medidas Melhoria da imagem perante a

ambientais já implantadas sociedade
Motivação dos colaboradores Fortalecimento da competitividade
Prevenção de riscos e evitação de

Facilidade em bancos e seguradoras
responsabilização
Interesse – movimentação e desenvolvimento do setor, Reconhecimento de potenciais de Facilidades no trato com órgãos
redução de custos ambientais
busca por diferencial competitivo, tendência pelo incremento
de exigências legais e regulamentares, resultados obtidos Dyllick et al. (2000)
em decorrência da implementação de SGQ, etc.
Sistemas de Gestão Ambiental (ISO / TC 207)
ISO 14001
Sistemas de Gestão Ambiental
Environmental Management Systems (EMS)
Norma Título
Sistema de Gestão Ambiental - Especificação e
ISO 14001:2004
diretrizes para uso
Sistema de Gestão Ambiental – Guia geral de

ISO 14004:2004
princípios, sistemas e suporte técnico
NBR ISO 14001:2004. Sistemas de

gestão ambiental – Especificações e
diretrizes para uso

Agosto 2006
Sistemas de Gestão Ambiental (ISO / TC 207)
Sistemas de Gestão Ambiental

Auditoria Ambiental (Environmental Auditing - EA)
Norma Título
Guias para auditorias ambientais – Princípios gerais para a
ISO 14010:1996
ISO 14001 e realização de auditorias ambientais
ISO 14004 Guias para auditorias ambientais – Procedimentos de
ISO 14011:1996
auditoria – Auditoria do sistema de gestão ambiental
Guias para auditorias ambientais – Critérios de qualificação
ISO 14012:1996
para auditores ambientais
Gestão ambiental – Avaliação ambiental de locais e

ISO 14015:2001
organizações
ISO 19011:2002 Diretrizes de auditoria ambiental e de qualidade
Sistemas de Gestão Ambiental (ISO / TC 207) Sistemas de Gestão Ambiental (ISO / TC 207)
Rotulagem ambiental
Environmental Labelling (EL)
Norma Título
Avaliação de Desempenho Ambiental
ISO 14020:2000 Rótulos e declarações ambientais – Princípios básicos Environmental Performance Evaluation (EPE)
Norma Título
ISO 14020 Emenda I
Gestão ambiental – Avaliação de desempenho
ISO 14031:1999
Rótulos e declarações ambientais – Auto declaração de ambiental - Diretrizes
ISO 14021:1999 reivindicação ambiental – Termos e Definições (Rotulagem Gestão ambiental – Exemplos de avaliação de
ambiental Tipo II) ISO 14032:1999
desempenho ambiental (EPE)
Rótulos e declarações ambientais – Rotulagem ambiental

ISO 14024:1999
Tipo I – Princípios condutores e procedimentos
Rótulos e declarações ambientais – Declarações ambientais

ISO/DIS 14025:2000
Tipo III – Princípios condutores e procedimentos

Agosto 2006
Sistemas de Gestão Ambiental (ISO / TC 207) Sistemas de Gestão Ambiental (ISO / TC 207)
Análise do Ciclo de Vida Definições – Termos e definições (T&D)

(Life Cycle Assessment – LCA) Norma Título
Norma Título ISO 14050:2002
Gestão ambiental - Vocabulário
ISO 14040:1997 Gestão ambiental – Avaliação de ciclo de vida – Princípios e ISO/NP 14050
ISO/DIS 14040 subestrutura Aspectos Ambientais em Padrões de Produtos
ISO 14041:1998
Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Definição de objetivo e Environmental aspects in Product Standards (EAPS)
escopo e análise de inventário
Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Avaliação de impacto ISO Guide 64:1997 Guia para inclusão de aspectos ambientais em padrões
ISO 14042:2000
ISO/AWI Guide 64 de produto
ISO 14043:2000 Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida - Interpretação
Informação para orientar organizações florestais no uso
ISO/DIS 14044 Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Exigências e Diretrizes
ISO/TR 14061:1998 das normas de sistemas de gestão ambiental ISO 14001
Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Exemplos de aplicação e ISO 14004
ISO/TR 14047:2003 da ISO 14042
Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Formato da Diretrizes para integração de aspectos ambientais no
ISO 14048:2002 ISO/TR 14062:2002
documentação dos dados da avaliação do ciclo de vida desenvolvimento de produtos
Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Exemplos de aplicação ISO/DIS 14063 e Em desenvolvimento (Comunicação e Emissão de gases
ISO/TR 14049:2000 da ISO 14041 à definição de objetivos e escopo e análise de inventário ISO/DIS 14064/65 causadores do efeito estufa)
Estrutura e forma de um SGA conforme a ISO 14001 Estrutura e forma de um SGA conforme a ISO 14001
Dyllick et al. (2000) Dyllick et al. (2000)


Agosto 2006
Exigências
A alta administração deve definir a política ambiental da
organização e assegurar que ela:
a) seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas
atividades, produtos e serviços;
b) inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a
prevenção de poluição;
c) inclua o comprometimento com o atendimento à legislação e
normas ambientais aplicáveis e demais requisitos subscritos pela
organização;
d) forneça a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos
e metas ambientais;
e) seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos
que trabalhem na organização ou que atuem em seu nome;
f) esteja disponível para o público.
Dyllick et al. (2000)
NBR ISO 14001:2004
Estrutura e forma de um SGA conforme a ISO 14001
Exemplo política ambiental da Riviera de São Lourenço:
"PRINCÍPIOS: A Riviera de S ão Louren ço é um bairro planejado para o bem estar e a

qualidade de vida. É nosso compromisso, conservar e preservar o meio ambiente,
dentro dos princípios do desenvolvimento sustentado. Todos os nossos trabalhos e
operaçõ es, produtos e serviços devem estar em harmonia com o Meio Ambiente,
garantindo sua conserva ção e preservação para as gerações futuras.
COMPROMETIMENTO CORPORATIVO : Nosso comprometimento é com a excelência

ambiental. Para tanto, mantemos um Sistema de Gest ão Ambiental com o objetivo de
assegurar que nossas atividades atendam aos requisitos legais e aos nossos requisitos
corporativos. Para suporte de nosso sistema, promovemos programas de treinamento e
conscientização para todos os nossos empregados.
MELHORIA CONTÍNUA: Nosso plano de objetivos e metas nos mant ém em constante

esforço para prevenir e reduzir os impactos ambientais de nossos processos,
produtos e serviços, principalmente em relação ao tratamento de resíduos sólidos,
efluentes líquidos e do processo ecologicamente correto de uso e ocupação do solo,
proporcionando uma melhoria cont ínua do nosso meio ambiente.

Agosto 2006
Estrutura e forma de um SGA conforme a ISO 14001
Exemplo política ambiental da Riviera de São Lourenço:
COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA: Nós nos empenhamos na manuten ção de um Programa de Gerenciamento de
diálogo aberto junto às autoridades ambientais, com a comunidade, com os nossos
clientes e com nossos fornecedores buscando a troca de informações sobre quest ões
ambientais relevantes.
Resíduos Sólidos da
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: Para avaliar nosso desempenho ambiental , Riviera de São Lourenço
realizamos, periodicamente, auditorias, visando garantir nossa c onformidade aos requisitos
legais e às boas pr áticas ambientais. Os resultados destas avaliações e as ações
decorrentes são difundidos internamente e para todas as partes interessadas.
RESPONSABILIDADE SOCIAL : Com nossa atuação na comunidade do Município de

1.418 TONELADAS DE
Bertioga, através de atividades sócio/educativas/culturais, onde questões sobre o meio
ambiente s ão discutidas, também expressamos a nossa responsabilidade social MATERIAIS COLETADOS
perante a sociedade em que convivemos." (Março 2003)
(papel, vidro, plástico e metal)
Programa de Coleta seletiva de lixo reciclável Programa de Coleta seletiva de lixo reciclável

Agosto 2006
1 2 3
requisitos outros aspectos
legais requisitos ambientais
significativos
5 6
opções condições
tecnológicas econômicas
Concordância
com a política
ambiental PLANEJAMENTO
objetivos
metas
Programas de gestão ambiental

O Planejamento e seus elementos segundo a ISO 14001
Estrutura e forma de um SGA conforme a ISO 14001 Aspecto ambiental e impacto ambiental
Exigências • Aspecto ambiental é o elemento das

A organização deve estabelecer e manter procedimento atividades, produtos ou serviços de uma
para identificar os aspectos ambientais de suas organização que pode interagir com o
atividades, produtos ou serviços que possam por ela meio ambiente; precisam ser
ser controlados e sobre os quais presume-se que ela identificados e documentados.
tenha influência, a fim de determinar aqueles que
tenham ou possam ter impacto significativo sobre o • Impacto ambiental é qualquer
meio ambiente . EXTERNOS
modificação do meio ambiente, adversa
A organização deve assegurar que os aspectos ou benéfica, que resulte, no todo ou em
relacionados a estes impactos significativos sejam parte, das atividades, produtos ou
considerados na definição de seus objetivos
serviços de uma organização.
ambientais. INTERNOS NBR ISO 14001
31
PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil NBR ISO 14001 32
Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006

Agosto 2006
Estrutura e forma de um SGA conforme a ISO 14001 Objetivos e metas ambientais
• Objetivo ambiental – propósito ambiental

global, consistente com a política ambiental,
que uma organização se propõe a atingir.
• Meta ambiental – requisito de desempenho
detalhado, aplicável à organização ou partes
dela, resultante dos objetivos ambientais e
que necessita ser estabelecido e atendido
para que tais objetivos sejam atingidos.
Objetivos e metas precisam ser mensuráveis,

consistentes com aos requisitos legais e outros e
comprometidos com a melhoria contínua.
PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil NBR ISO 14001:2004
Controle de Registros
Auditoria do SGA


Agosto 2006

Setin Empreendimentos Imobiliários: SGA Certificado

Exercício:
Em grupos de três alunos, estabeleçam a política
ambiental de uma empresa construtora de
edifícios fictícia.
Construam um cenário de atuação, identifiquem as
atividades que desenvolve e produtos que produz
e determinem os aspectos ambientais e,
posteriormente, os impactos ambientais por eles
causados.
Estabeleçam objetivos ambientais coerentes para
a empresa.

Agosto 2006
Definições Exemplo: SGA e empresas construtoras de edifícios
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

• Aspecto ambiental é o elemento das
Departamento de Engenharia de Construção Civil
atividades, produtos ou serviços de uma
organização que pode interagir com o meio
ambiente. Dissertação de MESTRADO
• Impacto ambiental é qualquer modificação

do meio ambiente, adversa ou benéfica, que SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL EM
resulte, no todo ou em parte, das atividades, EMPRESAS CONSTRUTORAS DE EDIFÍCIOS
produtos ou serviços de uma organização.
• Objetivo ambiental – propósito ambiental
global, consistente com a política ambiental, Mestranda: eng. civil CLARICE MENEZES DEGANI
que uma organização se propõe a atingir. Orientador: prof. Dr. FRANCISCO FERREIRA CARDOSO
PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil NBR ISO 14001 PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil SÃO PAULO, agosto de 2003
IMPACTOS AMBIENTAIS
meio físico meio biótico meio antrópico
MACRO ATIVIDADES ASPECTOS AMBIENTAIS solo ar água
Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais (A & I) Base
gestão suprimentos (escritório/almoxarifado)
atividades de manutenção e reabilitação
aumento despesas município / empresa

alteração qualidade águas superficiais
alteração nas condições de segurança

alteração dinâmica dos ecossitemas
aumento volume aterros de resíduos

comportamento usuários / vivência
alteração das propriedades físicas
alteração regimes de escoamento

recebimento materiais no canteiro
alteração qualidade paisagística
alteração tráfego nas vias locais

pressão sobre serviços urbanos
deterioração da qualidade do ar
aumento quantidade de sólidos
interferência drenagem urbana

esgotamento jazidas minerais
alteração condições de saúde

poluição águas subterrâneas
incômodo para a comunidade

indução processos erosivos
descarte efluentes líquidos
geração emprego e renda

descarte resíduos sólidos
escassez energia elétrica
danos a bens edificados
dinamização econômica
contaminação química
investigação do terreno
atividades de desmonte
atividades de produção
preparação do terreno
interferencias na fauna
perda de solos férteis

interferências na flora
poluição sonora
MACRO ATIVIDADES:
escassez água
gestão RH
X
X X
X X
X
X X geração resíduos tóxicos
X X X geração resíduos sólidos
X X X X X
X X X X
X
X
X X X X desperdício de materiais X X
X
X X
X X X
lançamento não monitorado
X X descarte de recurso renovável
X X X X X X X X X X X X X X
X
X X X
X
gestão RH
X X X
X X X
X
X X
X emissão de vibração
X emissão ruído dos equipos diversos
X
X
X
X
X X
X X
X X
X impermeabilização do solo X X
X
X
X X
X lançamento de fragmentos
X emissão material particulado X X X
X X
X X X X X consumo e desperdício de água X X X
X X X
X
X
X X
X X consumo e desperdício de energia
X consumo rec.naturais e manufaturados
X
X
X
X
X
X
descarte res íduos s ólidos
X X X X queima de combustíveis não renováveis X X X
X X
X X uso da via pública
supressão da vegetação X
X
X X X X X
X
X
descarte efluentes l íquidos
X X
X
X X X X X X X X
X
X
rebaixamento do lençol freático
remoção de edificações
emprego de mão de obra
X
X X X X X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X
risco geração faíscas - dispersão gás
mudança de uso do imóvel X
X
X X X risco vazto CFC X X
X
X
desprendimento gases, fibras, e outros
troca de gases insuficiente
X
X
X
X atividades de desmonte
X consumo e desperdício de gás X X
Degani (2003)
X X X X X perfuração redes públicas X X X X X
X X X risco desmoronamento X X X
X X vazamento produtos químicos X X X X
X X em Empresas de
PCC-5302 - Gestão da Produção X Construção
estímuloCivil
ao comércio local X X Degani (2003) PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil

Agosto 2006
Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais (A & I) Base Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais (A & I) Base
IMPACTOS AMBIENTAIS:
ASPECTOS AMBIENTAIS:
geração resíduos tóxicos supressão da vegetação Água:
geração resíduos sólidos rebaixamento do lençol freático altera ção qualidade águas
desperdício de materiais remoção de edificações Meio físico:
Solo: superficiais
lançamento não monitorado emprego de m ão de obra
descarte de recurso renov ável risco geração faíscas - dispersão gás altera ção das propriedades aumento quantidade de sólidos
emiss ão de vibração mudança de uso do im óvel físicas polui ção águas subterrâneas
emiss ão ruído dos equip/os diversos risco vazamento CFC contaminação química altera ção regimes de escoamento
impermeabilização do solo desprendimento gases, fibras, e escassez água
lançamento de fragmentos outros
emiss ão material particulado troca de gases insuficiente esgotamento jazidas minerais
Meio biótico:
consumo e desperdício de água consumo e desperdício de gás Ar:
consumo e desperdício de energia perfuração redes públicas interferencias na fauna
deteriora ção da qualidade do ar interferências na flora
consumo rec. naturais e manufaturados risco desmoronamento
queima de combustíveis não renov áveis vazamento produtos químicos polui ção sonora altera ção dinâmica dos
uso da via pública estímulo ao com ércio local ecossitemas
Degani (2003) Degani (2003)
MACRO ATIVIDADES ASPECTOS AMBIENTAIS

Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais (A & I) Base Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais (A & I) Base

IMPACTOS AMBIENTAIS:

descarte efluentes líquidos
descarte resíduos sólidos
atividades de desmonte
Meio antrópico:
altera ção qualidade paisagística
gestão RH
altera ção condições de saúde
altera ção tráfego nas vias locais
altera ção nas condições de segurança
X X X X X geração resíduos tóxicos
aumento volume aterros de resíduos X X X X X X geração resíduos sólidos
geração emprego e renda X X X X desperdício de materiais
aumento despesas município / empresa X X lançamento não monitorado
X X X X X X descarte de recurso renovável
interferência drenagem urbana X X X X X emissão de vibração
perda de solos férteis X X X X X X emissão ruído dos equipos diversos
dinamização econômica Degani (2003) X impermeabilização do solo Degani (2003)
X X lançamento de fragmentos
Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 47 Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 X X X X emissão material particulado 48

Agosto 2006
Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais (A & I) Base Objetivos e metas ambientais
IMPACTOS AMBIENTAIS OBJETIVOS AMBIENTAIS:

meio físico meio biótico meio antrópico
ASPECTOS AMBIENTAIS solo ar água • redução do volume de resíduos sólidos;
• aplicação da coleta seletiva;
aumento despesas município / empresa

alteração qualidade águas superficiais
alteração nas condições de segurança

alteração dinâmica dos ecossitemas
aumento volume aterros de resíduos

alteração das propriedades físicas
alteração regimes de escoamento

• reutilização de resíduos;
alteração tráfego nas vias locais

aumento quantidade de sólidos
alteração qualidade paisagística

deterioração da qualidade do ar
interferência drenagem urbana

alteração condições de saúde
esgotamento jazidas minerais

poluição águas subterrâneas

• disposi ção controlada de resíduos;
geração emprego e renda
dinamização econômica
contaminação química
interferencias na fauna
interferências na flora
perda de solos férteis

• seleção de recursos renováveis;
escassez água
poluição sonora
• seleção de insumos com menor impacto na aplicação, uso e
durabilidade;
• melhor relacionamento com a vizinhan ça no tangente à emissão
de ruído, vibração, poeira e obstrução de tráfego;
• recuperação da cobertura vegetal;
• educação ambiental de funcionários;
• avaliação em uso;
geração resíduos tóxicos X X X X X X
• seguran ça e saúde nos canteiros;
geração resíduos sólidos X X X X X
desperdício de materiais X X • conservação de energia e de água;
lançamento não monitorado X X X X X X X X X X X X X X X X X • controle da erosão; dentre outros. Degani (2003)
Degani (2003)
PCC 5302 –Redução de impactos ambientais Cenário atual

SGA e Empresas construtoras de edifícios
PANORAMA DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
Redução de
BRASILEIRAS
A : conscientes; algumas práticas ambientais aplicadas
impactos em B : eficiente SGQ implementado; tratam inicialmente das

questões relacionadas à segurança e saúde ocupacional
canteiros de C : aguardam fortalecimento dos novos requisitos legais e

reação do mercado, antes de começarem a agir
obras D : SGQ ineficaz, base instável para a introdução da gestão

ambiental Gestão de resíduos tornou-se
Degani (2003)
Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 51 Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 obrigatória desde janeiro de 2005
52

Agosto 2006
Cenário atual Cenário atual

SGA e Empresas construtoras de edifícios
PRÁTICAS AMBIENTAIS ENCONTRADAS EM PRÁTICAS AMBIENTAIS ENCONTRADAS EM
ALGUMAS CONSTRUTORAS BRASILEIRAS ALGUMAS CONSTRUTORAS BRASILEIRAS
GESTÃO DE RESÍDUOS GESTÃO CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS

* controle processos de execução: foco na redução das * minimização / compensação da vegetação suprimida;
perdas e desperdício (identificação origens);
* substituição de materiais e técnicas aplicadas;
* medição e classificação dos resíduos;
* inclusão de requisitos ambientais na seleção, contratação e
* controle da disposição de resíduos: triagem, avaliação de fornecedores;
busca de mercado e controle destino;
* envolvimento de projetistas (eficiência energética e no uso
* reuso de resíduos no canteiro de obras: Melhorou com o da água, aspectos de manutenção e durabilidade).
contrapiso, enchimento e trabalho do SindusCon-
infra-estrutura do canteiro; SP, I&T e Obra Limpa Degani (2003)
* lavagem de pneus de veículos.

PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil Degani (2003) PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil
Cenário atual Metodologias de avaliação da qualidade ambiental e

redução de impactos em canteiros de obras
PRÁTICAS AMBIENTAIS ENCONTRADAS EM
ALGUMAS CONSTRUTORAS BRASILEIRAS • Green Building GBToll - consórcio internacional - International Initiative for
Sustainable Built Environment (iiSBE)
* treinamento uso da água e energia nos canteiros de obras;
* medição de ruído e estabelecimento de acordos com a • EcoHomes – The environmental rating for homes (habitação) (UK) /
vizinhança; BREEAM (edifícios )
* estabelecimento de canais eficientes de comunicação com a
comunidade e vizinhança;
• LEED TM – Leadership in Energy & Environmental Design (EUA)
* monitoramento das entregas -
evitar danos e derramamentos;
* controle estocagem de materiais -
evitar perdas e dispersão de partículas. • Réf érentiel technique de certification Bâtiments Tertiaires – Démarche
HQE® Bureau et Enseignement (França)
Degani (2003)

Agosto 2006
Metodologias de avaliação da qualidade ambiental e Metodologias de avaliação da qualidade ambiental e

redução de impactos em canteiros de obras redução de impactos em canteiros de obras
Eco-construção
3. Canteiro de obras com baixo impacto ambiental
3.1. Otimização da gestão dos resíduos
3.1.1. Otimização da produção de resíduos de canteiros
3.1.2. Reciclagem e reuso m áximos dos resíduos em
função da cadeia produtiva local
3.1.3. Assegurar-se da destinação dada aos res íduos
3.2. Redução dos incômodos, poluições e
consumos de recursos causados pelos canteiros
3.2.1. Limitar os incômodos
3.2.2. Limitar as poluições
3.2.3. Limitar os consumos de recursos
PCC 5302 –Redução de impactos ambientais

Cenário
- Apenas 33% dos municípios brasileiros têm 100% e
Gerenciamento
seus resíduos coletados; 21% (=48.321,70 ton/dia)
de todos os resíduos são depositados em vazadouros
a céu aberto (lixões próximos à cursos d’água).
- Município de São Paulo: produz 17 mil ton/dia de
de resíduos em
Resíduos de Construção e Demolição (RCD).
Fonte: (IBGE, 2004)
- 50 a75% do peso total dos resíduos sólidos urbanos

(RSU) de grandes cidades brasileiras (+500 mil hab.),
correspondem aos RCD. (CONAMA apud Blumenschein, 2001)
canteiros
- Grande visibilidade e poluição da disposição, tanto da
legal quanto da ilegal.
- Desenvolvimento de tecnologias de reciclagem.
Mestranda Fábia C. S. Marcondes Resolução

Resolução CONAMA
CONAMA n.
n. 307
307

Agosto 2006
O que é a Resolução CONAMA n.307? O que a Resolução CONAMA n.307 define?

Resíduos da Construção Civil (RCD) “são os provenientes de
É a primeira ação consolidada para a regulamentação construções, reformas, reparos e demolições de obras de
do Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Construção construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação
e Demolição (RCD). de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em
geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, madeiras e
compensados, tintas, forros, argamassa, gesso, telhas,
Estabelece: pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica
Conceitos etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou
Responsabilidades; metralha ”.
Diretrizes; “O sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar

Critérios; resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas,
resíduos,
procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as
Procedimentos... ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em
... para o gerenciamento dos RCD. programas e planos, é então denominado de Gerenciamento de
Resíduos” . (CONAMA, 2002)
Objetivos da Resolução CONAMA n.307 ... Ou seja, evitar:

Visa:
§ caracterizaçã
caracterização,
o, triagem,
acondicionamento, transporte e
destinaçã
destinaçãoo adequados;
§ diferencia
diferenciaçã
çãoo obrigató
obrigat ória dos resí
resíduos
captados;
§ facilitaçã
facilitação
o do descarte pela oferta de
espaç
espa ços adequados para captaçã
captação;
o;
§ alteraçã
altera ção
o no destino dos resí
resíduos
captados;
§ ado
adoçã
çãoo da reciclagem Disposição
e da reutilizaçã
reutiliza
irregular na ção.o.Estado.
Av. do
Fonte: Fialho, 2003
Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 63
Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006
Fonte: CTE, 2004 64

Agosto 2006
... Ou seja, evitar: ... Ou seja, evitar:
Aterro de Itatinga – Zona Leste - SP

Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006
Fonte: CTE, 2004 65 PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil
Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 Fonte: Fialho, 2003 66
A Resolu
Resoluçã
ção
o CONAMA 307 e as Partes interessadas O que a Resolução CONAMA n.307
Empresas determina:
Construtoras
(grandes geradores) Elaborado pelos
Aterros e ATT´s Plano Integrado de Gerenciamento de municípios até
Órgãos Resíduos da Construção Cvil Jan/2004
Públicos
Grandes Geradores Pequenos Geradores

Incorporadores e Gestão de Construtores (pequenos
Projetistas Resíduos geradores)
Projetos de Programas Municipais
Gerenciamento de de Gerenciamento de
Transportadores Resíduos da CC Resíduos da CC
Empreiteiros
ou Cooperativas Implementado Implementado
Fabricantes até Jan/2005 até Jul/2004
de materiais Comprovar Oferecer Ecopontos
Ecopontos,,
destinação adequada ATTs e Aterros

Slide do curso – Projeto de Gerenciamento de Resíduos da PCC-5302 - Gestão da Produção em Empresas de Construção Civil
Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 Construção civil – CTE – Maio/2005 – Daniel Ohnuma 67 Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 68

Agosto 2006
Programa “Obra Limpa”
Planejamento
ü
Avaliação Atividades
Diagnóstico sobre o tratamento e destinação
Implantação
existentes;
ü Proposta para implantação;
ü Atribuição de responsabilidades;
Controle
ü Preparação de documentação;
ü Treinamento dos funcionários;
Slide de Alexandre A. Britez
Seminário de Sustentabilidade
Construtora Cyrela - Jun/2005

Agosto 2006

Área de DISPOSITIVOS PARA COLETA - I
Distribuição do espaço ocupação e Bombonas
2
construção (m ) Papel Plástico Metal Madeira Orgânico Sobressalentes
Quantidade total de dispositivos ===>

Planejamento
Adesivos para sinalização
DISPOSITIVOS PARA COLETA - II

Área de construção e Bags Baias
Distribuição do espaço 2
ocupação (m) Resíduos de
Papel Plástico Outros resíduos Madeira Metal
imperm.
Avaliação Atividades Implantação

Adesivos para sinalização
Distribuição do espaço
Área de construção e
2
DISPOSITIVOS PARA COLETA - III
Caçambas ü Adoção e distribuição de recipientes
dispositivos Controle
espec íficos para segrega ção e
ocupação (m)
Madeira Alvenaria e Gesso
equipamentos de transporte;
Slide de OBSERVAÇÕES
Alexandre A.
Britez ü Diretrizes para acondicionamento e coleta;
Seminário de
Sustentabilidade
Construtora
ü Treinamento dos funcionários.
Cyrela - Jun/2005 Adesivos para sinalização
FOR – 02 (PE.RES.01 )

CTR - CONTROLE DE Rev. 0
TRANSPORTE DE RESÍDUOS Fl: 1/ 1
Informações do Gerador
Nome ou Razão Social CPF ou CNPJ
Endereço da retirada Obra Data
ü Manutenção dos dispositivos de segregação e Via Provisória - Aguardo de Comprovante
transporte;
Tipo de Resíduo Peso ou Volume Unidade
Planejamento ALVENARIA, ARGAMASSAS E CONCRETO
GESSO
ü Verificação periódica do acondicionamento; MADEIRA
PAPEL
ü Controle e programação da necessidade de retirada

METAL
PLÁSTICO
com empresas cadastradas; SOLO
Atividades
MATERIAL ASFÁLTICO
Avaliação Implantação VOLUMOSOS (INCLUINDO PODA)
ü Utilização do Controle de Transporte de Res íduos – Outros (especificar)
CTR.
TERMO DE RESPONSABILIDADE - RETIRADA DOS BAGS
Assumo a responsabilidade pela devolução dos _____________ (quantidade retirada) bags ora retirados da obra, comprometendo-me a ressarcir o
prejuízo decorrente da sua não devolução.
Nome por extenso e/ou carimbo do responsável pela retirada

Assinatura
Controle edevolução
Informações do Transportador
Nome (PF) ou Razão Social (PJ)
CNPJ / CPF Inscr. Municipal
Tipo de veículo Placa
Informações do Destinatário

Nome ou Razão Social CPF ou CNPJ
Endereço da destinação
Construtora Cyrela - Jun/2005 Assinaturas / Carimbos
Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 75 Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 Gerador Transportador Destinatário
76

Agosto 2006
Planejamento
Acompanhamento contínuo;
üAtividades
Avaliação Implantação
ü Avaliação mensal dos resultados;
ü Comprovação documental da destina ção
compromissada;
Controle
Slide de Alexandre A.
Britez Seminário de
Sustentabilidade
Construtora Cyrela -
Jun/2005
Diferencial
de imagem
no mercado
Redução
Reduçã o dos
custos de Atendimento
disposi çã
çãoo requisitos ambientais
N ã o possuir dos programas de
passivo certificaçã
certifica ção,
o, como
ambiental PBQP--H e ISO 14.000
PBQP
Reduçã
Redu çãoo de Reduçã
Redu ção
o do
acidentes de volume de
trabalho Otimizaçã
Otimiza çãoo res
resííduos a
Mudança de
Mudanç
do fluxo de descartar Atendimento
resííduos e
res à Res
Res.. n.º
n.º
cultura na melhoria da 307 do
Seminário de Sustentabilidade empresa produtividade CONAMA
Construtora Cyrela - Jun/2005

Agosto 2006
Programa “Obra Limpa” Programa “Obra Limpa”

Francisco Ferreira Cardoso - Agosto 2006 Fonte: Pinto, 2005 81


Agosto 2006
Avaliação dos Avaliação dos

resultados resultados


Dificuldades
üArticulação com os agentes envolvidos
üAusência do Plano Diretor
üCarência de áreas específicas
üAtendimento de empresas
Avaliação dos
resultados transportadoras e cooperativas
üConscientização da mão-de-obra
üControle dos registros

DIFICULDADES!!!
PCC-5302 - Gestão
Construtora
da Produção em Empresas de Construção Civil
Francisco FerreiraCyrela - Jun/2005
Cardoso - Agosto 2006 88

Agosto 2006
Considerações Finais
Em relação ao Programa “Obra Limpa”
• Limitação: contempla apenas a segregação

em canteiro e a destina
destinaçã
çãoo.
• Necessidade de indicadores quantitativos e
qualitativos.
qualitativos
• Impacto na rotina dos departamentos. Maior
nos de suprimentos e planejamento
planejamento.
Disponível em: http://www.sindusconsp.com.br/downloads/Manual_Residuos _Solidos.pdf
Legenda
Desenvolvimento
Reciclados e Extração de recursos Água e Fluxonormal
Considerações Finais
dos fornecedores
Reutilizados não- renováveis Energia
Fluxoreverso
Fornecedores XYZ Atividade
Projetos e Materiais e
Serviços
Especificações Componentes Etapa
Processo Atividades
Logística de contempladas
Suprimentos Produtivo da
ICC
XYZ no Projeto de
Gerenciamento
de Resíduos de
Atividade Logística do CC
Construtiva canteiro PGRCC
Atividades
Gestão de Resíduos é só no
contempladas
Impactos no Programa
Obra Limpa do
SINDUSCON-
canteiro ?
Outros Visuais Resíduos Grandes SP
Sólidos geradores
Ponto de entrega de Pequenos
pequenos volumes geradores Gestão de RCD -
(ATT pequeno Obra
porte)
Áreas de
Transbordo e Segregação Treinamento
Triagem
Classe A Classe B Classe C Classe D
Transporte Transporte Transporte Transporte

Destinação
compromissada Reaproveita-
mento e
destinação
Reutilização Aterros de
Aterros de
Resíduos de Outras Aterros Resíduos
Construção
Área de
Reciclagem Civil
indústrias Perigosos Marcondes;
Cardoso, 2005

Agosto 2006
Considerações Finais Considerações Finais

Em relação ao Gerenciamento de RCD Normas técnicas:
Objetivos NBR 15112/04 - Resíduos da construção civil e resíduos volumosos -
Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e
Prioritário: Não gerar resíduos;
operação.
Secundário: Reduzir, reciclar e reutilizar.
NBR 15113/04 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes -
Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
NBR 15114/04 - Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem

- Diretrizes para projeto, implantação e operação.
Iniciativas atuais: NBR 15115/04 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção

civil - Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos.
Manutençã
Manutenção
o da prevençã
preven ção
o das perdas incorporadas;
Proposiçã
Proposi ção
o de Normas Té
T écnicas NBR 15112, 15113, 15114, 15115 e NBR 15116/04 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção
15116, de 2004; civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função
Envolvimento de fabricantes (ex: tintas e gesso) em estudos. estrutural – Requisitos.
Considerações Finais PCC 5302 – Redução de impactos ambientais
Em relação ao Gerenciamento de RCDs Fontes:

DEGANI,Clarice Menezes. Sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras
de edifícios. Dissertação de Mestrado. PCC.USP, agosto de 2003.
A çõ
ções
es futuras:
DYLLICK-BRENZINGER.Thomas; GILGEN, Herren Paul; HÄFLIGER, Beat; WASMER,
• Consolidação da Política de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
René. Guia da série de normas ISO 14001. Sistemas de gestão ambiental.
• Elaboração de legislação completa: ex. co-responsabilidade, fiscalização, Blumenau: Edifurb, 2000. 144p.
punição, etc.;
• Viabilização do processo de reciclagem através do licenciamento de ATTs e International standards on environmental management. Site: http://www.iso.org/.
Aterros específicos; Acesso em : 14/7/2005.
• Desenvolvimento de mercado de materiais recicláveis, tanto consumidor MARCONDES,Fábia C.S.; CARDOSO, Francisco F. Gerenciamento de resíduos de
quanto produtor ; construção e demolição: a experiência de construtoras paulistas. In: SIBRAGEC
• Aumento do envolvimento da alta administração e dos fornecedores; 2005 - Construção na Am érica Latina: Inclusão e Modernização. ANTAC/UFRGS,
Porto Alegre, 24 a 26 outubro 2005.
• Retroalimentação para os projetos e especificações;
• Elaboração de um conjunto de indicadores; PINTO, Tarcísio de P. (Coord.) Gestão ambiental de resíduos da construção civil: a
experiência do SindusCon-SP. São Paulo, Obra Limpa: I&T: SindusCon-SP, 2005.
• Promoção de educação ambiental. 48p.


PCC5302 2006 Aula 8 Red Impactos Ambientais

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• Impacto ambiental é qualquer modificação

aumento despesas município / empresa

alteração nas condições de segurança

aumento volume aterros de resíduos

alteração das propriedades físicas

alteração regimes de escoamento

alteração qualidade paisagística

alteração tráfego nas vias locais

aumento quantidade de sólidos

interferência drenagem urbana

alteração condições de saúde