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POLÍTICAS DE SAÚDE

LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE

Prof.ª Mariane Boscardin


ASSUNTOS ABORDADOS ANTERIORMENTE

*Introdução ao SUS
ASPECTOS LEGAIS
• Constituição Federal;
• Lei 8.080/90; (Lei Orgânica da Saúde)
• Lei 8.142/90; (Participação da comunidade e financiamento)
• Norma Operacional Básica (NOB) SUS 01/93 e 01/96;
(Municipalização);
• Normas Operacionais de Atenção à Saúde (NOAS) 01/01 e
/02; (Regionalização);
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
•Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença
e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
• Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma
rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema
único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de
governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
II - atendimento integral, com prioridade para as
atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais;

III - participação da comunidade.


LEI N.º 8080 DE 1990
• Institui o Sistema Único de Saúde;
• Define a organização, a direção e a gestão do SUS;
• Competências e as atribuições das três esferas de
governo;
• Participação complementar dos serviços privados de
assistência à saúde;
• Recursos financeiros, gestão financeira, planejamento
e orçamento.
INQUIETAÇÕES E INDAGAÇÕES
INICIAIS
INQUIETAÇÕES E INDAGAÇÕES
INICIAIS
LEI N.8080 DE 1990
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os
serviços privados contratados ou conveniados que
integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são
desenvolvidos de acordo com as diretrizes
previstas no art. 198 da Constituição Federal.
LEI N.8080 DE 1990
V - Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre
sua saúde;
VI - Divulgação de informações quanto ao potencial
dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - Utilização da epidemiologia para o
estabelecimento de prioridades, a alocação de
recursos e a orientação programática;
LEI N.8080 DE 1990
•Competência da União:

•Coordenar ações de vigilância epidemiológica,


sanitária, alimentação e nutrição;
•Formular políticas sanitárias e de meio ambiente;
•Elaborar o planejamento estratégico nacional e
coordenar a avaliação financeira em cooperação
com estados, municípios e Distrito Federal;
LEI N.8080 DE 1990
•Competência do Estado

•Promover a descentralização para os municípios


por meio da organização de uma rede
regionalizada e hierarquizada;
•Prestar apoio técnico e financeiro aos municípios;
LEI N.8080 DE 1990
•Identificar estabelecimentos hospitalares de
referência e gerir sistemas públicos de alta
complexidade, de referência estadual e regional;

•Divulgar os indicadores de morbidade e


mortalidade no âmbito da UF.
LEI N.8080 DE 1990
•Competência do município

•Gerir, planejar, organizar, controlar e avaliar as


ações e serviços de saúde;

•Executar serviços de vigilância epidemiológica,


sanitária, alimentação e nutrição;
LEI N.8080 DE 1990
•Formar consórcios administrativos intermunicipais;

•Celebrar contratos e convênios com entidades


prestadoras de serviços privados de saúde
LEI 8.142 DE 1990
•Cria as seguintes instâncias colegiadas
•Conferência de Saúde que reunir-se-á a cada
quatro anos com a representação dos vários
segmentos sociais, para avaliar a situação de
saúde e propor as diretrizes para a formulação da
política de saúde nos níveis correspondentes;
•Conselho de Saúde composto por representantes do
governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde
e usuários, atua na formulação de estratégias e no
controle da execução da política de saúde na instância
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo
chefe do poder legalmente constituído em cada esfera
do governo.
LEI 8.142 DE 1990
•Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS)
serão alocados como:
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV
deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede
de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e
hospitalar e às demais ações de saúde.
LEI 8.142 DE 1990
•Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2°
desta lei serão repassados de forma regular e
automática para os Municípios, Estados e Distrito
Federal, de acordo com os critérios previstos no
art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de
1990.
NOB SUS 01/93 e 01/96
•Institucionalizou as Comissões Intergestores Tripartite
e Bipartite: sistema decisório compartilhado pelas
diferentes instâncias federativas;
CIB E CIT
NOAS 01/01 e 01/02
•Estabelecer o processo de regionalização
como estratégia de hierarquização dos serviços de
saúde e de busca de maior equidade.
NOAS 01/01 e 01/02
•Constituição de redes funcionais de serviços de
saúde, de forma regionalizada, buscando superar a
visão autárquica da municipalização da saúde,
ampliando as responsabilidades dos municípios na
Atenção Básica.
Art. 1º O caput do art. 3º da Lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização
social e econômica do País, tendo a saúde como
determinantes e condicionantes, entre outros, a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio
ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade
física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e
serviços essenciais.
DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO SUS
•Envelhecimento da população e tendência de
queda da taxa de fecundidade têm gerado
modificações nos padrões epidemiológicos de
morbimortalidade (ampliação das doenças crônico-
degenerativas e suas complicações);
DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO SUS
•Mudanças na tecnologia médica, com novos tipos de
exames, medicamentos e procedimentos, que
aumentam a expectativa e qualidade de vida e o
custo das intervenções.
DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO SUS
•Os gestores públicos do SUS dispõem de menos da
metade dos recursos destinados à saúde no Brasil,
no entanto, deve atender a mais de 75% da
população que não tem plano de saúde ou que opta
por não usá-lo.
DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO SUS
•Dificuldades na elaboração de planos de saúde
adequados, seja pela falta de recursos humanos
qualificados (em especial nos pequenos municípios) ou
de metodologia adequada, complicada com sistemas
de informação desintegrados, falta de bons parâmetros
assistenciais que permitam adequada programação,
ausência de metas e processos de avaliação realistas;
DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO SUS
•Inadequações na infraestrutura das unidades de
atenção primária, déficits de recursos humanos,
falta de priorização de riscos, de definição de
protocolos e de implantação de linhas ou guias de
cuidado, acompanhamento deficiente das
condições crônicas;
DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO SUS
•Grande quantidade de pequenos hospitais o que
propicia uma baixa eficiência, qualidade de
assistência precária e difícil sustentabilidade
econômica;
REVISÃO
•Da década de 20 até 1988 prevalece um modelo de
proteção social performático, ou seja, com foco
exclusivo no contribuinte (trabalhador), pois,
segundo a visão meritocrática vigente, apenas esse
merecia receber benefícios por parte do Estado
dada sua contribuição para a riqueza nacional;
REVISÃO
•A partir de 1988, o Brasil, na contramão da política
internacional que adotava uma redução do estado
de bem-estar social, institui, inspirado no
Programa Nacional de Saúde da Inglaterra, um
sistema de saúde no qual o Estado assume um
papel social na minimização das desigualdades
produzidas pelo sistema capitalista;
REVISÃO
•O SUS baseia-se na saúde como um direito do cidadão
e um dever do Estado. Pautado pelos princípios de
universalidade, equidade, integralidade e organizado
de maneira descentralizada, hierarquizada e com
participação da população em todos os níveis de
governo;
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Constituição, 1988.
• BRASIL. Lei 8.080/90 de 19 de setembro de 1990;
• BRASIL. Lei 8.142/90 28 de dezembro de 1990;
• BRASIL. Norma Operacional Básica (NOB) SUS 01/93;
• BRASIL. Norma Operacional Básica (NOB) SUS 01/96;
• BRASIL. Normas Operacionais de Atenção à Saúde (NOAS) 01/01;
• BRASIL. Normas Operacionais de Atenção à Saúde (NOAS) 01/02;

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