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Ponto dos Concursos


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CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU 
PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

Olá pessoal!

Gostaram da nossa aula 0? Espero que sim. A partir de agora, nosso


curso começa pra valer!

Caso queiram dar sugestões ou tirar dúvidas, não se esqueçam de


utilizar o fórum do curso

Dando continuidade ao nosso curso, o assunto da aula de hoje é o


seguinte:

Aula 1
Especificações de serviços (parte 2):
Assunto
- pavimentação: reforço do sub-leito, sub-base,
base e revestimento asfáltico;

1 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de


Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 71) O
subleito é o terreno de fundação de um pavimento ou
revestimento.

Como este é um assunto recorrente em provas, vamos ver a


definição dos diversos constituintes do pavimento, em seção
transversal, de acordo com o Manual de pavimentação do DNIT - 3.
ed. - Rio de Janeiro, 2006, página 106:

“4.2.3 SEÇÃO TRANSVERSAL DO PAVIMENTO

A definição dos diversos constituintes do pavimento, em seção


transversal, é a que se segue (Figura 28):

a) Pavimento - é a estrutura construída após a terraplenagem e


destinada, econômica e simultaneamente em seu conjunto, a:

- resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos do


tráfego;
- melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e
conforto;
- resistir aos esforços horizontais (desgaste), tomando mais
durável a superfície de rolamento.

b) Subleito - é o terreno de fundação do pavimento;

c) Leito - é a superfície obtida pela terraplenagem ou obra-de-arte e


conformada ao seu greide e perfis transversais;


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d) Greide do leito - é o perfil do eixo longitudinal do leito;

e) Regularização - é a camada posta sobre o leito, destinada a


conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as
especificações; a regularização não constitui, propriamente uma
camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser
reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de
camada com espessura variável;

f) Reforço do subleito - é uma camada de espessura constante,


posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da de
regularização, com características geotécnicas inferiores ao material
usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o
material do subleito;

g) Sub-base - é a camada complementar à base, quando por


circunstâncias técnico-econômicas não for aconselhável construir a
base diretamente sobre regularização;

h) Base - é a camada destinada a resistir e distribuir os esforços


oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o revestimento;

i) Revestimento - é a camada, tanto quanto possível impermeável,


que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada
a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao
desgaste.”

Conforme visto, o conteúdo da assertiva está correto, não é pessoal?


É exatamente esse o conceito de subleito do Manual de pavimentação
do DNIT. Observem que o termo “revestimento” foi utilizado como
sinônimo de “pavimento”. Um candidato mais criterioso poderia
marcar errado no item por conta disso, já que, a rigor, são conceitos
distintos. Mas não foi esse o entendimento do CESPE. Vocês verão,
mais adiante, que a ESAF teve um entendimento diferente na prova


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para a CGU/2008. Mas no caso do item aqui analisado, revestimento


foi aceito como sinônimo de pavimento, estando a assertiva correta.

Gabarito: CERTO

2 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de


Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 72) A
sub-base é a camada corretiva do subleito, ou complementar à
base, quando por qualquer circunstância não seja
aconselhável construir o pavimento diretamente sobre o leito
obtido pela terraplenagem.

Conforme visto na questão anterior, item correto:

“Sub-base - é a camada complementar à base, quando por


circunstâncias técnicoeconômicas não for aconselhável construir a
base diretamente sobre regularização;”

Gabarito: CERTO

3 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de


Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 73) O
revestimento é a camada que recebe diretamente a ação do
rolamento dos veículos com a finalidade de melhorar as
condições de rolamento na via e resistir a esforços, tornando
mais durável a superfície.

Mais uma definição que já foi vista, pessoal:

“Revestimento - é a camada, tanto quanto possível impermeável,


que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada
a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao
desgaste.”

Gabarito: CERTO

(ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 35) O pavimento de uma rodovia é a
superestrutura constituída de camadas de espessuras finitas
assentes sobre o terreno de fundação, designado de subleito.
Considerando uma seção transversal típica de um pavimento
flexível, é correto afirmar que:

4 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa A) o
reforço do subleito é uma camada de espessura irregular,


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usada para conformar o subleito e melhorar sua capacidade de


carga.

Já vimos que o Reforço do subleito é uma camada de espessura


constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da
de regularização, com características geotécnicas inferiores ao
material usado na camada que lhe for superior, porém melhores que
o material do subleito.

Não confundam as definições de reforço do subleito com camada de


regularização, que é aquela posta sobre o leito, destinada a
conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as
especificações. A regularização não constitui, propriamente uma
camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser
reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de
camada com espessura variável.

Gabarito: ERRADO

DICA

É muito comum as Bancas tentarem confundir o candidato


misturando os dois conceitos tratados nesta questão. Portanto,
tentem guardar isto:

Reforço do subleito espessura constante


Regularização espessura variável

5 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa B) a
sub-base é uma camada complementar à base sendo usada
quando, por razões técnicas e econômicas, não for
aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço do
subleito, devendo ser executada com material de melhor
qualidade do que o da base.

A alternativa contém dois erros. O primeiro é o seguinte: o correto é


que a Sub-base é a camada complementar à base, quando por
circunstâncias técnico-econômicas não for aconselhável construir a
base diretamente sobre regularização, e não sobre o reforço do
subleito, conforme afirmado. O segundo, é que ela deve ser
executada com material de qualidade inferior do que o da base. É
claro, não é pessoal? Seria meio estranho que a sub-base fosse
constituída por um material mais nobre do que a base, que é a
camada mais cara do pavimento, depois do revestimento.

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Gabarito: ERRADO

6 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa C) a
camada mais nobre do pavimento é o revestimento. Sua
principal função é resistir aos esforços verticais do tráfego e
distribuí-los às camadas inferiores.

Pessoal, prestem atenção a esta alternativa formulada pela ESAF.


Vocês se lembram, no comentário da questão 1, que eu comentei que
o CESPE havia considerado que revestimento seria sinônimo de
pavimento. A rigor, aquele entendimento estava equivocado.
Reparem nos conceitos de Revestimento e de Pavimento, a seguir:

Revestimento - é a camada, tanto quanto possível impermeável,


que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada
a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao
desgaste.

Pavimento - é a estrutura construída após a terraplenagem e


destinada, econômica e simultaneamente em seu conjunto, a:

- resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais


oriundos do tráfego;
- melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e
conforto;
- resistir aos esforços horizontais (desgaste), tomando mais
durável a superfície de rolamento.

Observem que a camada mais nobre do pavimento é de fato o


revestimento. Entretanto, a principal função do PAVIMENTO é
resistir aos esforços verticais do tráfego e distribuí-los às camadas
inferiores, e não do REVESTIMENTO. É comum que as pessoas
utilizem estes dois termos como sinônimos. Há, inclusive, questões
do CESPE que às vezes utilizam o termo “pavimento” no lugar de
“revestimento”. Mas não foi o caso desta questão. O item está
mesmo errado.

Gabarito: ERRADO

7 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa D) o
pavimento pode ser considerado composto de base e
revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada
pela sub-base e pelo reforço do subleito.


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De fato, pode-se considerar que o pavimento é composto de base e


revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada pela
sub-base e pelo reforço do subleito.

Notem que não foi falado nada a respeito da regularização. Por quê?
Porque esta não é propriamente uma camada, conforme já foi visto
anteriormente. Nada de errado com o item, que foi a resposta da
questão.

Gabarito: CERTO

8 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa E) no
dimensionamento dos pavimentos os subleitos de boa
qualidade podem dispensar o uso do reforço do subleito,
desde que as demais camadas (base e subbase) se tornem
mais espessas.

Pessoal, no dimensionamento dos pavimentos, os subleitos de boa


qualidade podem dispensar o uso do reforço do subleito, mas isso
não gera a necessidade de que as demais camadas (base e subbase)
sejam mais espessas. O subleito pode, por suas próprias
características, resistir aos esforços sozinho, sem a necessidade de se
aumentar a espessura das demais camadas do pavimento. Item
errado.

Gabarito: ERRADO

DICA

Pessoal, atenção que nas provas da ESAF existem as famosas


questões “menos erradas” ou “mais certas”. São questões
em que, das 5 alternativas, você elimina facilmente três, e fica
na dúvida quanto às outras duas, que são normalmente muito
parecidas. Há casos em que você deve marcar a alternativa
correta, mas todas as opções parecem estar erradas (às vezes,
de fato estão). Nestes casos, você deve marcar a alternativa
menos errada. Há situações em que você deve marcar a
correta, mas existem duas opções que aparentemente estão
corretas. Nestes casos, você deve assinalar a resposta “mais
certa”.


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DÚVIDA

- Professor, não entendi nada! Como assim? Se a questão pede


pra marcar a correta, como irei marcar uma resposta no caso
de todas as respostas conterem erro? Que história é essa de
“menos errada”? No CESPE essa questão seria anulada.

Resposta:

Calma, pessoal. É assim mesmo. As provas da ESAF não são


tão complicadas assim. O problema é que nós estamos mais
acostumados a resolver provas do CESPE. Esse negócio de
“menos errada” e “mais certa” não aparece em tantas questões
assim, só em algumas. Não se preocupem.

Vamos a um exemplo. Suponha que na sua prova aparecesse a


seguinte questão:

O pavimento de uma rodovia é a superestrutura


constituída de camadas de espessuras finitas assentes
sobre o terreno de fundação, designado de subleito.
Considerando uma seção transversal típica de um
pavimento flexível, é correto afirmar que:

A) o reforço do subleito é uma camada de espessura


irregular, usada para conformar o subleito e melhorar sua
capacidade de carga.

B) a sub-base é uma camada complementar à base sendo


usada quando, por razões técnicas e econômicas, não for
aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço
do subleito, devendo ser executada com material de
melhor qualidade do que o da base.

C) a camada mais nobre do pavimento é o revestimento.


Sua principal função é resistir aos esforços verticais do
tráfego e distribuí-los às camadas inferiores.

D) O reforço do subleito é o terreno de fundação do


pavimento.

E) no dimensionamento dos pavimentos os subleitos de


boa qualidade podem dispensar o uso do reforço do

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subleito, desde que as demais camadas (base e subbase)


se tornem mais espessas.

E agora, pessoal? A rigor, todas as alternativas estão erradas.


Mas a alternativa “C” é a “menos errada”, já que, forçando a
barra, o revestimento pode ser confundido com o pavimento.
Não estou dizendo que ela está correta. Não está! Mas em uma
prova da ESAF, muito provavelmente esta seria a resposta da
questão hipotética apresentada. E podem ter certeza de que
não seria anulada!

(CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30)


Julgue os itens abaixo, referentes a estrutura de um
pavimento.

9 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 –


Item I) Camada de regularização é uma camada de espessura
constante, construída sobre o subleito, com a finalidade de
conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto
geométrico.

Conforme já foi visto, a camada de regularização não possui


espessura constante, mas sim variável:

“Regularização - é a camada posta sobre o leito, destinada a


conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as
especificações; a regularização não constitui, propriamente uma
camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser
reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de
camada com espessura variável;”

Gabarito: ERRADO

10 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30


– Item II) O reforço do subleito é uma camada de espessura
constante, construída, se necessário, acima da regularização,
e com características tecnológicas superiores às da camada de
regularização.

É exatamente esse o conceito de Reforço do Subleito visto


anteriormente:

“Reforço do subleito - é uma camada de espessura constante,


posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da de
regularização, com características geotécnicas inferiores ao material
usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o
material do subleito;”

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Gabarito: CERTO

11 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30


– Item IV) A camada de base é constituída de um material
com propriedades mecânicas superiores às das camadas
subjacentes, pois se destina a resistir diretamente aos
esforços verticais oriundos do tráfego sobre o revestimento.

Talvez alguns candidatos, por conta do nervosismo da hora da prova,


pudessem ter dúvidas quanto ao termo “camadas subjacentes”, que
são as camadas inferiores. No caso, as camadas inferiores à base
seriam, de cima para baixo (ver figura a seguir), a sub-base, o
reforço do subleito e a camada de regularização, que inclusive não
constitui propriamente uma camada de pavimento, conforme já
estudado.

Já vimos também que a Base é a camada destinada a resistir e


distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o
revestimento.

Assim, a camada de base realmente deve ser constituída de um


material com propriedades mecânicas superiores às das camadas
subjacentes (inferiores), pois se destina a resistir diretamente aos
esforços verticais oriundos do tráfego sobre o revestimento. Item
correto.

Gabarito: CERTO

12 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30


– Item V) Sub-base é a camada complementar à base, quando,
por circunstâncias técnicas e econômicas, não for
aconselhável construir a base diretamente sobre a
regularização ou reforço do subleito.


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É exatamente esse o conceito do Manual de pavimentação. Item


correto.

Gabarito: CERTO

13 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área:


Civil – Item 119) Na constituição da seção transversal de um
pavimento rodoviário, o leito é a camada destinada a resistir
aos esforços oriundos do tráfego, e distribuí-los.

Já vimos que o Leito é a superfície obtida pela terraplenagem ou


obra-de-arte e conformada ao seu greide e perfis transversais.

A Base é que é a camada destinada a resistir e distribuir os esforços


oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o revestimento. Item
errado.

Gabarito: ERRADO

(CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto,


Construção e Montagem I – Edificações) Julgue os itens a
seguir, relacionados a pavimentos.

14 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de


Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 74) O
pavimento rígido é aquele constituído por um revestimento
betuminoso sobre uma base granular ou de solo estabilizado
granulometricamente.

Vamos aproveitar para ver a classificação dos pavimentos, constante


na página 95 do Manual de pavimentação do DNIT - 3. ed. - Rio de
Janeiro, 2006:

“3.2 CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS

De uma forma geral, os pavimentos são classificados em flexíveis,


semi-rígidos e rígidos:

– Flexível: aquele em que todas as camadas sofrem deformação


elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga
se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as
camadas. Exemplo típico: pavimento constituído por uma base de
brita (brita graduada, macadame) ou por uma base de solo
pedregulhoso, revestida por uma camada asfáltica.

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– Semi-Rígido: caracteriza-se por uma base cimentada por algum


aglutinante com propriedades cimentícias como, por exemplo, por
uma camada de solo cimento revestida por uma camada asfáltica.

– Rígido: aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em


relação às camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente
todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Exemplo
típico: pavimento constituído por lajes de concreto de cimento
Portland.”

Portanto, a definição de que trata a assertiva é a de pavimento


flexível, e não rígido. Este é o erro da questão.

Gabarito: ERRADO

15 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS – Item 122) A


pavimentação com revestimento de concreto de cimento, ou
simplesmente concreto, deve ser feita sobre uma base, para
que esta possa transmitir as cargas de forma conveniente ao
subleito.

Pessoal, nunca mais se esqueçam disso: o pavimento rígido é


composto de placa de concreto de cimento e de sub-base. NÃO TEM
CAMADA DE BASE! A própria placa de concreto desempenha ao
mesmo tempo o papel de revestimento e de base.

Não vai errar na prova! Se cair isso, é ponto garantido, pessoal!

Vamos ver o desenho e as definições, pra você nunca mais errar:

Pavimento rígido

PAVIMENTO RÍGIDO

O pavimento rígido é constituído de:

9 placa de concreto de cimento - camada que desempenha ao


mesmo tempo o papel de revestimento e de base;

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9 sub-base - camada empregada, com o objetivo de melhorar a


capacidade de suporte do subleito e/ou evitar o fenômeno de
bombeamento "pumping" dos solos subjacentes à placa de CCP.

Portanto, o erro do item é que a pavimentação com revestimento de


concreto de cimento, ou simplesmente concreto, deve ser feita sobre
uma sub-base, e não sobre uma base.

Olha lá, hein pessoal. Quem errar isso, não vai falar que estudou pelo
meu material (risos).

Gabarito: ERRADO

16 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de


Trânsito – Área: Engenheiro Civil – Item 96) Uma placa de
concreto para pavimento rígido exerce, conjuntamente, as
funções de base e de revestimento.

É exatamente isso o que acabamos de ver. Item correto.

Gabarito: CERTO

17 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS


PÚBLICAS - item 119) O dimensionamento de um pavimento
flexível é comandado fundamentalmente pelas características
mecânicas da capa asfáltica de revestimento.

Este item foi retirado da versão antiga do Manual de pavimentação,


do DNER (1996). Apesar de a versão mais atual ser a de 2006, do
DNIT, entendo que seja cabível darmos uma olhada no trecho a
seguir do antigo manual, já que traz conceitos interessantes de
pavimento flexível e rígido, em sua Página 157 (vale lembrar que o
manual atual - DNIT, 2006 - classifica os pavimentos em flexíveis,
semi-rígidos e rígidos):

“6.2 - Classificação dos Pavimentos

De uma forma geral, os pavimentos são classificados em flexíveis e


rígidos.

Pavimento flexível - É uma estrutura constituída de uma ou mais


camadas de espessura finita, assente sobre um semi-espaço infinito,
cujo revestimento é do tipo betuminoso. Em um pavimento
flexível, o dimensionamento é comandado pela resistência do
subleito, e, num pavimento rígido, pela resistência do próprio
pavimento; não sendo assim, permanecem as expressões vagas,
como semi-rígido e semiflexível. Contudo, quando uma das camadas
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subjacente ao revestimento betuminoso for cimentada, diz-se que


o pavimento é semi-rígido.

Pavimento rígido - é o formado, predominantemente, por camadas


que trabalham sensivelmente à tração. Exemplo típico são os
pavimentos de concreto de cimento.”

Portanto, pessoal, podemos observar que o item está errado. Em um


pavimento flexível, o dimensionamento é comandado pela
resistência do subleito, não da capa asfáltica de revestimento.

Vale lembrar que, em um pavimento rígido, o dimensionamento é


comandado pela resistência do próprio pavimento.

Gabarito: ERRADO

47 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29


– Alternativa B) Pavimentos rígidos são aqueles pouco
deformáveis, constituídos principalmente de concreto de
cimento, e rompem por tração na flexão quando sujeitos a
deformações.

Este item foi retirado do livro “Manual De Técnicas De Pavimentação”,


de Wlastemiler de Senço, reproduzida na página 8 do trabalho
“Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve”, de autoria de Daniel
Aparecido Santos Lima, disponível em
<http://cursos.anhembi.br/TCC-2003/Trabalhos/tcc-28.pdf>:

“Segundo Senço (1997, p. 23). Pavimentos Rígidos são pavimentos


pouco deformáveis, constituídos principalmente de concreto de
cimento portland. Tendem a romper por tração na flexão, quando
sujeitos a deformações.”

Como já foram cobradas pelo CESPE definições literais do referido


autor, não custa nada transcrever a definição de pavimentos flexíveis
dada por ele:

“Pavimentos Flexíveis são pavimentos onde até um certo limite, as


deformações não levam ao rompimento. São constituídos
principalmente por materiais asfálticos derivados de petróleo,
dimensionados normalmente à compressão e à tração na flexão,
provocada pelo aparecimento das bacias de deformação sob as rodas
dos veículos, levando a estrutura a deformações permanentes e ao
posterior rompimento por fadiga.”

Conforme visto, item correto.

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PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

Gabarito: CERTO

(CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura –


Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano)
Considerando pavimentos novos com revestimento em mistura
asfáltica e base em concreto, julgue os itens que se seguem,
acerca de tipos de pavimento e conceitos básicos implícitos.

18 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-


Estrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e
Urbano - Item 75) O pavimento asfáltico é aquele no qual as
pressões exercidas sobre o revestimento são concentradas em
certos pontos da sub-base estabilizada.

No caso do pavimento asfáltico, as pressões exercidas sobre o


revestimento são distribuídas ao longo de toda a extensão camada
de base. Item errado.

Gabarito: ERRADO

19 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-


Estrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e
Urbano - Item 76) O pavimento é considerado rígido quando
distribui as pressões às camadas inferiores por meio de placas
de concreto.

Já estudamos isso também, não é pessoal? Nada de errado com o


item.

Gabarito: CERTO

20 - (CESPE/FUB/2009 Cargo 2: ARQUITETO E URBANISTA –


Item 82) Na execução de pavimentos flexíveis, geralmente
conhecidos como asfálticos, devem ser previstos elementos de
descontinuidades, como juntas de dilatação e de contração.

As juntas são comuns nos pavimentos rígidos, de concreto, e não nos


flexíveis. Item errado, pessoal.

Gabarito: ERRADO

21 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de


Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 112) Os
pavimentos podem ser classificados em flexíveis, semiflexíveis
e rígidos. Um exemplo de pavimento rígido é aquele
constituído por lajes de concreto de cimento portland.

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Pessoal, acho que esse item foi muito mal formulado, e não serviu
para medir o conhecimento de ninguém. A segunda parte do item
está correta, pois o exemplo típico de pavimento rígido é realmente
aquele constituído de lajes de concreto de cimento portland.

Entretanto, há um erro na primeira parte, pois, de uma forma geral,


os pavimentos são classificados em flexíveis, semi-rígidos e rígidos.
Entretanto, o item fala em semiflexíveis. O Manual de pavimentação
do DNIT, de 2006, assim dispõe acerca do assunto.

Gabarito: ERRADO

DICA
NÃO existe mais a designação SEMIFLEXÍVEL para
pavimentos. Atualmente, as únicas denominações para
pavimentos são:

9 Flexíveis
9 Semi-RÍGIDOS
9 Rígidos

DÚVIDA
- Mas professor, e se em uma prova da ESAF, aparecer uma
questão em que todas as alternativas forem absurdamente
erradas, sendo que em uma delas aparece a classificação do
pavimento como semiflexível. O que eu devo fazer?

Resposta:

Pessoal, já dissemos que nas provas da ESAF existem as


questões menos erradas. Em um caso como o descrito na
pergunta acima, você deve analisar cuidadosamente as
alternativas. Se todas forem absurdas, a que apresentasse a
classificação “semiflexível” seria a menos errada, devendo ser
assinalada como resposta. Pois é, a vida de concurseiro não é
mole não!

22 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de


Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 113) A

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estabilização granulométrica referente às bases e às sub-


bases granulares é alcançada pela compactação de um
material ou mistura de materiais que apresentem
granulometria apropriada. Normalmente, esses materiais são
solos, britas de rochas ou escória de alto forno.

Vamos ver o que diz o Manual de pavimentação do DNIT a respeito


das bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas, nas páginas 96 e 97:

“3.3 BASES E SUB-BASES FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDAS

As bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas podem ser classificadas


nos seguintes tipos (Figura 26):

3.3.1 BASES E SUB-BASES GRANULARES

a) Estabilização Granulométrica

São as camadas constituídas por solos, britas de rochas, de


escória de alto forno, ou ainda, pela mistura desses materiais.
Estas camadas, puramente granulares, são sempre flexíveis e são
estabilizadas granulometricamente pela compactação de um material
ou de mistura de materiais que apresentem uma granulometria
apropriada e índices geotécnicos específicos, fixados em
especificações.

Quando esses materiais ocorrem em jazidas, com designações tais


como "cascalhos", "saibros", etc., tem-se o caso de utilização de
"materiais naturais" (solo in natura).

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Muitas vezes, esses materiais devem sofrer beneficiamento prévio,


como britagem e peneiramento, com vista ao enquadramento nas
especificações.

Quando se utiliza uma mistura de material natural e pedra britada


tem-se as subbases e bases de solo-brita.

Quando se utiliza exclusivamente produtos de britagem tem-se as


sub-bases e bases de brita graduada ou de brita corrida.

b) Macadames Hidráulico e Seco

Consiste de uma camada de brita de graduação aberta de tipo


especial (ou brita tipo macadame), que, após compressão, tem os
vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituído por
finos de britagem (pó de pedra) ou mesmo por solos de
granulometria e plasticidade apropriadas; a penetração do material
de enchimento é promovida pelo espalhamento na superfície, seguido
de varredura, compressão (sem ou com vibração) e irrigação, no
caso de macadame hidráulico. O macadame seco ou macadame
a seco, ao dispensar a irrigação, além de simplificar o processo de
construção evita o encharcamento, sempre indesejável, do subleito.”

Desse modo, a estabilização granulométrica referente às bases e às


sub-bases granulares é de fato alcançada pela compactação de um
material ou mistura de materiais que apresentem granulometria
apropriada. Normalmente, esses materiais são solos, britas de
rochas, escória de alto forno, podendo, ainda, serem as camadas
constituídas pela mistura desses materiais. Item correto.

Gabarito: CERTO

(CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS


PÚBLICAS) Julgue os itens que se seguem, com relação aos
diversos aspectos que devem ser considerados no
dimensionamento e na execução de pavimentos rodoviários,
incluindo-se características e propriedades de materiais, tipo
de pavimento e métodos de projeto.

23 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS


PÚBLICAS - item 118) O macadame hidráulico consiste de uma
camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita
do tipo macadame) que, após compressão, tem os vazios
preenchidos pelo material de enchimento, constituído por
finos de britagem (pó de pedra), com o auxílio de irrigação.

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Acabamos de ver que o Macadame Hidráulico consiste de uma


camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita tipo
macadame), que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo
material de enchimento, constituído por finos de britagem (pó de
pedra) ou mesmo por solos de granulometria e plasticidade
apropriadas; a penetração do material de enchimento é promovida
pelo espalhamento na superfície, seguido de varredura, compressão
(sem ou com vibração) e irrigação.

Portanto, o conteúdo apresentado na assertiva está de acordo com o


disposto no Manual de pavimentação do DNIT. Item correto.

Gabarito: CERTO

DÚVIDA
- Professor, você poderia esclarecer melhor como é feita a
caracterização do tipo de britagem MACADAME em relação a
uma brita comum (NÃO macadame)?

Resposta:

Pessoal, o nome macadame não diz respeito a um tipo de


brita, mas a um processo construtivo de pavimento, no
qual um material de granulometria aberta é preenchido com um
material de enchimento.

Momento cultural
Vamos ao momento cultural da aula de hoje (risos). O nome
macadame é uma homenagem ao seu criador:

"Macadame (do inglês Macadam) é um tipo de pavimento para


pistas de rodagem desenvolvido pelo engenheiro escocês John
Loudon McAdam, por volta de 1820. O processo recebeu o
nome de Macadam em homenagem ao seu criador McAdam.

Consiste em assentar três camadas de pedras colocadas numa


fundação com valas laterais para drenagem da água da chuva.
As duas primeiras camadas consistem de pedras com tamanho
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máximo 3 polegadas (75 milímetros), a uma profundidade total


de aproximadamente 8 polegadas (200 milímetros). A terceira
camada é feita com aproximadamente 2 polegadas (50
milímetros), com pedras num tamanho máximo de 1 polegada
(25 milímetros). Cada camada é comprimida com um rolo
pesado, fazendo com que as pedras se encaixassem umas nas
outras. Este assentamento de sucessivas camadas de pedras,
gradativamente menores, de modo que as pedras maiores
servissem de base sólida; e o cascalho fino nivelasse o solo é
conhecido também como macadam water-bound. Embora este
método necessitava muito trabalho manual, se resultava em
um pavimento forte e drenado.

As estradas construídas dessa maneira foram descritas como


"macadamizadas". Com o advento dos veículos motorizados, a
poeira transformou-se num problema sério em estradas de
macadame. O vácuo criado sob veículos movimentando-se
rapidamente suga a poeira da superfície da estrada, criando
nuvens de poeira desagradáveis e destruindo o pavimento
gradualmente. Esse problema foi corrigido mais tarde
pulverizando piche na superfície, criando o Tarmac (piche sobre
macadame, tradução para tar-bound macadam).

Enquanto as estradas feitas em macadame estão recebendo


novo pavimento na maioria dos países, outros estão
preservando alguns trechos, como a Rodovia Nacional, nos
Estados Unidos. Devido ao seu uso em tempos remotos, em
algumas partes dos Estados Unidos (por exemplo, partes da
Pensilvânia) ele é frequentemente usado, mesmo que possa-se
fazer a pavimentação com asfalto ou concreto. No Brasil ele foi
muito utilizado nas estradas que cortam o estado das Alagoas."

Fonte: Wikipédia. Disponível em


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Macadame>.

(CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área:


Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil) A
execução de bases e sub-bases compõe as obras de
pavimentação de vias. Diversos processos construtivos podem
ser utilizados, cada um deles com sua classificação e suas
características principais. A respeito de bases e sub-bases
empregadas na pavimentação de vias, julgue os itens que se
seguem.

24 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário –


Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil
84) A estabilização granulométrica pode ser feita com

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material natural proveniente de jazidas, como saibro ou


cascalho.

Vimos, na questão 22, que quando os materiais utilizados na


estabilização granulométrica ocorrem em jazidas, com designações
tais como "cascalhos", "saibros", etc., tem-se o caso de utilização de
"materiais naturais" (solo in natura). Item correto.

Gabarito: CERTO

25 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de


Trânsito – Área: Engenheiro Civil – Item 98) Pode-se usar
aditivo químico em solo para melhorar seu comportamento
como fundação de um pavimento, podendo aumentar
expressivamente o CBR inicial do solo, após a mistura do solo
com o aditivo.

As camadas de Bases e Sub-bases estabilizadas com aditivos têm,


quase todas, processos tecnológicos e construtivos semelhantes às
granulares por estabilização granulométrica, diferente apenas em
alguns detalhes.

Entre os tipos de bases estabilizadas com aditivos, destacam-se:

9 solo-cimento;
9 solo melhorado com cimento;
9 solo-cal;
9 solo Melhorado com cal;
9 solo-betume.

No Manual de pavimentação do DNIT, página 97, esse assunto é


tratado, conforme transcrito a seguir:

“3.3.2 BASES E SUB-BASES ESTABILIZADAS (COM ADITIVOS)

a) Solo-cimento

É uma mistura devidamente compactada de solo, cimento Portland e


água; a mistura solo-cimento deve satisfazer a certos requisitos de
densidade, durabilidade e resistência, dando como resultado um
material duro, cimentado, de acentuada rigidez à flexão. O teor de
cimento adotado usualmente é da ordem de 6% a 10%.

b) Solo Melhorado com Cimento

Esta modalidade é obtida mediante a adição de pequenos teores de


cimento (2% a 4%), visando primordialmente à modificação do solo
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no que se refere à sua plasticidade e sensibilidade à água, sem


cimentação acentuada, são consideradas flexíveis.

c) Solo-cal

É uma mistura de solo, cal e água e, às vezes, cinza volante, uma


pozolona artificial. O teor de cal mais freqüente é de 5% a 6%, e o
processo de estabilização ocorre:

9 por modificação do solo, no que refere à sua plasticidade e


sensibilidade à água;
9 por carbonatação, que é uma cimentação fraca;
9 por pozolanização, que é uma cimentação forte.

Quando, pelo teor de cal usado, pela natureza do solo ou pelo uso da
cinza volante, predominam os dois últimos efeitos mencionados, tem-
se as misturas solo-cal, consideradas semi-rígidas.

d) Solo Melhorado com Cal

É a mistura que se obtém quando há predominância do primeiro dos


efeitos citados em Solo-cal, e é considerada flexível.

e) Solo-betume

É uma mistura de solo, água e material betuminoso. Trata-se de uma


mistura considerada flexível.

f) Bases Betuminosas Diversas

Estas camadas serão descritas nos itens referentes a revestimentos


betuminosos, pois as técnicas construtivas e os materiais
empregados são idênticos.”

Conforme visto, pode-se usar aditivo químico em solo para melhorar


seu comportamento como fundação de um pavimento. Um dos
possíveis efeitos desses aditivos é o aumento do CBR inicial do solo.
Item correto.

Gabarito: CERTO

DÚVIDA

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- Professor, até que eu entendi bem a parte inicial da questão,


que fala sobre a possibilidade de se adicionarem os aditivos.
Mas o que vem a ser o CBR inicial do solo?

Resposta:

Pessoal, vimos na aula zero que o CBR (California Bearing


Ratio) é traduzido para o português como ISC (ÍNDICE DE
SUPORTE CALIFÓRNIA). Este parâmetro é uma medida
indireta da resistência do material.

Portanto, quando o item fala em “aumento do CBR inicial do


solo”, pode-se entender que isso significa um aumento da
resistência (capacidade de suporte) do solo.

26 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário –


Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil
85) A estabilização com cimento é classificada como
estabilização granulométrica.

A estabilização granulométrica pode ser feita com solo brita, brita


graduada ou com brita corrida, conforme esquema a seguir:

A estabilização com cimento é classificada como estabilização com


aditivos. Item errado.

Gabarito: ERRADO

VÍDEO complementar
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9 Pavimentação com solo quimicamente estabilizado

Clique no link:
<http://www.youtube.com/watch?v=5pA9t22IkH0>

(CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29)


Pavimentos são estruturas constituídas de diversas camadas,
as quais apresentam deformabilidades diferentes. Em geral,
na prática de engenharia, classificam-se os pavimentos em
rígidos e flexíveis em função da rigidez relativa às solicitações
do tráfego a que se destinam. Com respeito a pavimentos e
seus componentes, assinale a opção correta.

27 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29


– Alternativa A) Macadame de cimento é uma base em que se
mistura solo e cimento, convenientemente dosado, tomando-
se o cuidado de não se permitir a presença de agregados com
diâmetros superiores a 50 mm.

De acordo com o trabalho “Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve”,


de autoria de Daniel Aparecido Santos Lima, disponível em
<http://cursos.anhembi.br/TCC-2003/Trabalhos/tcc-28.pdf>, página
14, tem-se o seguinte:

“5.4.5.1.2 Macadame de cimento

Trata-se de uma base de agregado graúdo – diâmetro máximo


entre 50 mm e 90 mm – cujos vazios são preenchidos por um
material britado, de granulometria mais fina misturado com
cimento, para assegurar o travamento e uma ligação entre os
diferentes agregados.” (grifos nossos)

Portanto, no caso do macadame de cimento, não há mistura de solo e


cimento, mas sim de agregado graúdo, material britado e
cimento. Além disso, o diâmetro máximo dos agregados deve ficar
entre 50 mm e 90 mm. Item errado.

Gabarito: ERRADO

28 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29


– Alternativa C) Base de brita graduada é resultante da
mistura de solo, brita e cal, compactada mecanicamente sem a
presença de água.

Vamos ver a definição retirada do livro “Manual De Técnicas De


Pavimentação”, de Wlastemiler de Senço, reproduzida na página 16
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do trabalho “Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve”, de autoria de


Daniel Aparecido Santos Lima, disponível em
<http://cursos.anhembi.br/TCC-2003/Trabalhos/tcc-28.pdf>:

“5.4.5.2.3 Base de brita graduada

Tipo de base que ganhou a preferência entre as bases de material


granular.

É resultante da mistura, feita em usinas de agregados previamente


dosados, contendo material de enchimento, água e, eventualmente,
cimento. Guardadas as proporções, principalmente quanto à
granulometria dos materiais, é uma base que substituiu o macadame
hidráulico, com grandes vantagens principalmente no tocante ao
processo executivo.”

Desse modo, a definição apresentada na assertiva está equivocada. A


base de brita graduada é resultante de mistura contendo material de
enchimento, água e, eventualmente, cimento.

Gabarito: ERRADO

29 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de


Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 114) As
bases e sub-bases rígidas são de concreto, sendo os dois
principais tipos de concreto utilizados o hidráulico e o magro.

Além das BASES E SUB-BASES FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDAS,


existem também as Rígidas, assunto tratado nas páginas 97 e 98 do
Manual de pavimentação do DNIT, conforme transcrito a seguir:

“3.4 BASES E SUB-BASES RÍGIDAS

Estas camadas são, caracteristicamente, as de concreto de cimento.


Esses tipos de bases e sub-bases têm acentuada resistência à tração,
fator determinante no seu dimensionamento. Podem ser distinguidos
dois tipos de concreto:

9 concreto plástico - próprio para serem adensados por vibração


manual ou mecânica;

9 concreto magro - semelhante ao usado em fundações, no que


diz respeito ao pequeno consumo de cimento, mas com
consistência apropriada à compactação com equipamentos
rodoviários.”

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A partir do conteúdo do Manual, podemos observar que as bases e


sub-bases rígidas são de concreto, sendo os dois principais tipos de
concreto utilizados o plástico (e não o hidráulico) e o magro.

Gabarito: ERRADO

30 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário –


Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil
86) Bases e sub-bases rígidas são aquelas constituídas de
concreto com emprego de cimento.

Acabamos de ver que está correto, não é mesmo pessoal?

Gabarito: CERTO

(CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS) Os projetos de


obras rodoviárias envolvem duas atividades principais: a
terraplenagem e a pavimentação, que demandam insumos,
projetos e critérios específicos. A respeito dessas atividades,
julgue os itens a seguir.

31 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS – Item 121) A


execução de um revestimento betuminoso por penetração
invertida, por meio da aplicação de apenas uma camada desse
material, seguida do espalhamento e da compressão de uma
camada de agregados, permite modificar-se a textura de um
pavimento existente.

Vamos aproveitar para ver o que diz o Manual de pavimentação a


respeito dos revestimentos flexíveis betuminosos, nas páginas 98 e
99:

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“3.5.1 REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS BETUMINOSOS

Os revestimentos betuminosos são constituídos por associação de


agregados e materiais betuminosos.

Esta associação pode ser feita de duas maneiras clássicas: por


penetração e por mistura.

a) Revestimentos por Penetração

Esta modalidade envolve dois tipos distintos: por penetração


invertida e por penetração direta.

b) Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida

São os revestimentos executados através de uma ou mais


aplicações de material betuminoso, seguida(s) de idêntico
número de operações de espalhamento e compressão de camadas
de agregados com granulometrias apropriadas.

Conforme o número de camadas tem-se os intitulados, tratamento


superficial simples, duplo ou triplo.

O tratamento simples, executado com o objetivo primordial de


impermeabilização ou para modificar a textura de um pavimento
existente, é denominado capa selante.

c) Revestimentos Betuminosos por Penetração Direta

São os revestimentos executados através do espalhamento e


compactação de camadas de agregados com granulometria
apropriada, sendo cada camada, após compressão, submetida a
uma aplicação de material betuminoso e recebendo, ainda, a
última camada, uma aplicação final de agregado miúdo.

Revestimento típico, por "penetração direta", é o Macadame


Betuminoso.

O Macadame Betuminoso tem processo construtivo similar ao


Tratamento Duplo e comporta espessuras variadas e bem maiores,
em função do número de camadas e das faixas granulométricas
correspondentes. Com freqüência, ele é usado como camada de
base.”

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O item exigia do candidato o conhecimento da definição de


“Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida”, além do
objetivo da execução do tratamento simples (uma camada), também
denominado de capa selante.

No Manual, Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida são


conceituados como sendo os revestimentos executados através de
uma ou mais aplicações de material betuminoso, seguida(s) de
idêntico número de operações de espalhamento e compressão
de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. No
caso de uma apenas uma camada, temos o tratamento superficial
simples, que é executado com o objetivo primordial de
impermeabilização ou para modificar a textura de um pavimento
existente, sendo também denominado de capa selante. Item
correto.

Gabarito: CERTO

DICA
Como esse assunto está sempre sendo cobrado em prova, é
interessante esquematizar a execução dos revestimentos
betuminosos, o que pode ser feito da seguinte maneira:

Revestimento Betuminoso Execução


1º - Material Betuminoso
Penetração Invertida
2º - Camadas de agregados
1º - Camadas de agregados
2º - Material Betuminoso
Penetração Direta
3º - Aplicação final de
agregado miúdo

VÍDEO complementar

9 Execução de tratamento superficial simples

Clique no link:
<http://www.youtube.com/watch?v=RlNUlu4DKaM&feature=rel
ated>

9 Execução de tratamento superficial duplo (TSD)

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Clique no link:
<http://www.youtube.com/watch?v=f0hHHzWiY7Q&feature=rel
ated>

32 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29


– Alternativa D) CBUQ é a denominação usual da expressão
Concreto Brita Usinado a Quente.

No trabalho “Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve”, de autoria de


Daniel Aparecido Santos Lima, disponível em
<http://cursos.anhembi.br/TCC-2003/Trabalhos/tcc-28.pdf>, página
20, tem-se o seguinte:

“5.4.6.2.1 Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ

Segundo Senço, (1997, p. 27), trata-se do mais nobre dos


revestimentos flexíveis, conforme mencionado anteriormente.
Consiste na mistura íntima de agregados, realizada em usinas, com
rigoroso controle de granulometria, teor de betume, temperatura,
transporte, aplicação e compactação do material, após espalhamento
por equipamento específico (em geral, vibroacabadora).”

Já no Manual de pavimentação do DNIT (2006), complementando o


conteúdo explicado na questão anterior sobre os revestimentos
flexíveis betuminosos, temos o seguinte (página 99):

“d) Revestimentos por Mistura

Nos revestimentos betuminosos por mistura, o agregado é pré-


envolvido com o material betuminoso, antes da compressão.

Quando o pré-envolvimento é feito em usinas fixas, resultam os "Pré-


misturados Propriamente Ditos" e, quando feito na própria pista, têm-
se os "Pré-misturados na Pista" (road mixes).

Conforme os seus respectivos processos construtivos, são adotadas


ainda as seguintes designações:

− Pré-misturado a Frio - Quando os tipos de agregados e de


ligantes utilizados permitem que o espalhamento seja feito à
temperatura ambiente.

− Pré-misturado a Quente - Quando o ligante e o agregado são


misturados e espalhados na pista ainda quentes.

Conforme a graduação dos agregados com que são executados, os


"Pré-misturados" e os "Road mixes" podem ser de graduação aberta
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ou densa. Os de graduação densa em geral não requerem capa


selante, que é obrigatória nos de graduação aberta.

Quando o agregado natural ou artificial é constituído


predominantemente de material passando na peneira n° 10 (abertura
2,0 mm), ou seja, de areia, tem-se os "Roadmixes" e os "Pré-
misturados" Areia-Betume.

A designação Concreto Betuminoso Usinado à Quente ou


Concreto Asfáltico tem sido reservada para pré-misturados a
quente de graduação densa, em que são feitas rigorosas exigências
no que diz respeito a equipamentos de construção e índices
tecnológicos - como granulometria, teor de betume, estabilidade,
vazios, etc.

Do mesmo modo, a designação "Sheet-Asphalt" tem sido usada para


os prémisturados areia-betume que satisfazem a exigência
semelhantes às feitas para o concreto betuminoso.

Os pré-misturados e road-mixes podem ser usados como bases de


pavimento e como revestimento. Neste último caso, desde que
atenda a faixa granulométrica adequada.”

Aplicação de CBUQ

Logo de cara, percebemos que o item estava errado, não é mesmo


pessoal? CBUQ é a denominação usual da expressão Concreto
Betuminoso Usinado a Quente.

Gabarito: ERRADO

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DICA
Percebam que, até 2006, as questões de pavimentação eram
retiradas do livro “Manual De Técnicas De Pavimentação”, de
Wlastemiler de Senço. Atualmente, o CESPE utiliza como
bibliografia basicamente os Manuais do DNIT. Entretanto, o
livro citado continua sendo uma das melhores referências
acerca do tema para concursos públicos.

33 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29


– Alternativa E) O tratamento superficial duplo implica o uso
de um revestimento com duas camadas de base e uma
superficial de betume.

Conforme já visto, revestimentos betuminosos por penetração


invertida são aqueles executados através de uma ou mais
aplicações de material betuminoso, seguida(s) de idêntico
número de operações de espalhamento e compressão de camadas
de agregados com granulometrias apropriadas.

Portanto, o tratamento superficial duplo implica o uso de um


revestimento com duas camadas de base e duas superficiais de
betume. Item errado.

Gabarito: ERRADO

34 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-


Estrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e
Urbano Item 77) O pavimento que apresenta uma camada
granular intermediária é denominado pavimento invertido.

Já vimos que os revestimentos betuminosos são constituídos por


associação de agregados e materiais betuminosos, sendo que esta
associação pode ser feita de duas maneiras clássicas: por
penetração e por mistura. A modalidade “Revestimentos por
Penetração”, por sua vez, envolve dois tipos distintos: por
penetração invertida e por penetração direta.

Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida são os


revestimentos executados através de uma ou mais aplicações de
material betuminoso, seguida(s) de idêntico número de
operações de espalhamento e compressão de camadas de
agregados com granulometrias apropriadas.

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Desse modo, o conceito de pavimento invertido não tem nada a ver


com o fato de existir uma camada granular intermediária. Item
errado.

Gabarito: ERRADO

DICA
Perceberam que o CESPE adora esse assunto, não é? Fiquem
atentos, pois é bem provável que isso apareça na sua prova!

35 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de


Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 115) Os
revestimentos flexíveis podem ser classificados em
betuminosos e por calçamento.

Além dos revestimentos betuminosos, o outro tipo de revestimento


flexível é o “por calçamento”. O assunto é tratado na página 100 do
Manual de pavimentação:

“3.5.2 REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS POR CALÇAMENTO

A utilização destes tipos de pavimento, em rodovias caiu


consideravelmente, na medida em que se intensificou a utilização de
pavimentos asfálticos e de concreto.

Assim é que, de uma maneira geral, a sua execução se restringe a


pátios de estacionamento, vias urbanas e alguns acessos viários -
muito embora tal execução envolva algumas vantagens nos seguintes
casos:

9 Em trechos com rampas mais íngremes - aonde, por exemplo,


os paralelepípedos promovem uma maior aderência dos pneus,
aumentando a segurança – evitando dificuldades de
transposição, principalmente na época das chuvas.

9 Em trechos urbanos, onde a estrada coincide com zonas


densamente povoadas, para os quais estão previstos os
serviços de redes de água e esgotos.

9 Em aterros recém-construídos e subleito sujeitos a recalques


acentuados.

a) Alvenaria Poliédrica

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Estes revestimentos consistem de camadas de pedras irregulares


(dentro de determinadas tolerâncias), assentadas e comprimidas
sobre um colchão de regularização, constituído de material
granular apropriado; as juntas são tomadas com pequenas lascas
de pedras e com o próprio material do colchão.

b) Paralelepípedos

Estes revestimentos são constituídos por blocos regulares, assentes


sobre um colchão de regularização constituído de material
granular apropriado. As juntas entre os paralelepípedos podem ser
tomadas com o próprio material do colchão de regularização,
pedrisco, materiais ou misturas betuminosas ou com argamassa de
cimento Portland.

Os paralelepípedos podem ser fabricados de diversos materiais sendo


os mais usuais constituídos de blocos de granito, gnaisse ou basalto.

NOTA: São muito utilizados também, revestimentos constituídos por


blocos intertravados de concreto de cimento, denominados
"blockrets". A execução é semelhante à dos paralelepípedos, mas
requer cuidados apropriados a cada caso, de modo a assegurar o
necessário intertravamento e a decorrente distribuição de tensões
entre blocos adjacentes.“

Quanto ao item, os revestimentos flexíveis realmente podem ser


classificados em betuminosos e por calçamento.

Gabarito: CERTO

VÍDEO complementar

9 Execução de pavimento intertravado

Clique no link:
<http://www.youtube.com/watch?v=24-I5mF6_Vc>

36 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área:


Civil – Item 120) Os revestimentos flexíveis por calçamento
podem ser constituídos por macadame ou materiais
betuminosos e feitos por mistura, penetração direta ou
penetração invertida.

Os revestimentos flexíveis por calçamento podem ser constituídos


por alvenaria poliédrica, por paralelepípedos ou até mesmo por
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blocos intertravados de concreto de cimento, denominados


"blockrets”.

Os revestimentos flexíveis betuminosos é que podem ser


constituídos por macadame ou materiais betuminosos e feitos por
mistura, penetração direta ou penetração invertida. Item errado.

Gabarito: ERRADO

37 - (CESPE/MPOG/2010 – Cargo 5: Analista de Infraestrutura


– Área V – Item 101) Ultimamente, os altos índices
pluviométricos registrados em algumas regiões do Brasil,
como, por exemplo, na cidade de São Paulo, chamaram a
atenção para a impermeabilização crescente do solo e ao uso
de materiais inadequados na pavimentação de ruas e
avenidas. Em situações como essa, é recomendável o emprego
de materiais porosos ou drenantes para a pavimentação de
vias.

Segundo Tarso Luís de Sales, em sua dissertação “Pavimento


Permeável com Superfície em Blocos de Concreto de Alta
Porosidade”, disponível em
<http://www.tede.ufsc.br/teses/PECV0577-D.pdf>, temos o
seguinte:

“Os revestimentos e as estruturas de pavimentos que possuam a


capacidade de drenar a água e encaminhá-la, por infiltração às
camadas inferiores, possuem relevância em amenizar as
inundações ocasionadas principalmente pelo aumento do número de
habitações, a insuficiência da capacidade de recolhimento das águas
e o crescimento de revestimentos impermeáveis.

No Brasil, ainda é pouca a utilização deste tipo de tecnologia para


compor as estruturas de pavimentos, mas é evidente a necessidade
de investigar meios eficientes para reduzir a presença das águas em
excesso na superfície que, em conjunto com os sistemas de
escoamento atualmente usados, irão fazer com que as águas das
chuvas não permaneçam retidas na superfície. Se o subsolo permite,
é possível evacuar parte das águas pela infiltração às camadas
profundas, alimentando o aqüífero, o que vem a ser um procedimento
ecológico.

Pavimentos Permeáveis

Os pavimentos permeáveis são estruturas que apresentam camadas


porosas ou perfuradas que permitem a infiltração de parte das águas
que escoam superficialmente para dentro de sua estrutura que passa

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a funcionar como um reservatório de material granular, esta água,


posteriormente, é absorvida pelo solo. URBONAS e STAHRE, citados
por (Gomes e Szélica, 2000) classificam as camadas superficiais de
pavimentos permeáveis em três tipos:

9 Asfalto poroso ou asfalto drenante;

9 Concreto poroso;

9 Pavimento de blocos de concreto poroso ou vazado


preenchidos com material granular (areia);

A figura a seguir ilustra uma estrutura com superfície em concreto ou


asfalto poroso.

Pavimento permeável, superfície em concreto ou asfalto poroso

As estruturas com superfície em blocos de concreto poroso ou


vazado, que possibilitam a infiltração das águas superficiais, são
constituídas de parte inferior e superior (Figura a seguir).

Pavimento permeável com superfície de blocos porosos ou vazados

Na parte inferior estão o subleito e a camada de base construída em


brita graduada ou concreto magro poroso. A parte superior apresenta
uma camada de assentamento composta de areia grossa e a
superfície em blocos porosos ou vazados que são rejuntados com o
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mesmo material utilizado na camada de instalação. Nesta estrutura, o


conjunto das camadas deve dispor de uma capacidade de drenagem
compatível com a do subleito. Para que possa ser obtida esta
condição, a quantidade de partes finas deve ser reduzida, porém, é
necessário evitar que os agregados de diferentes camadas venham a
misturar-se. Onde necessário, é recomendado à utilização de mantas
geotêxtil, evitando assim que os solos percam a capacidade de
infiltração (Febestral, 2005).

2.6.1 – Tipos de blocos para estruturas permeáveis

Pensando nas vantagens da utilização deste tipo de pavimento,


empresas belgas que fabricam blocos de concreto para pavimentação
passaram a fabricar três diferentes tipos de blocos que possibilitam a
drenagem das águas superficiais:

Bloco de concreto poroso (Figura 2.20) – Este tipo de bloco possui


uma estrutura aberta o que o torna permeável sobre a totalidade do
seu volume. Esta estrutura aberta é obtida graças a uma composição
específica do concreto;

Figura 2.20 - Bloco de concreto poroso

Bloco de concreto com juntas alargadas (Figura 2.21) – Trata-se


de blocos de utilização comum em pavimentação, porém, possuem
afastadores alargados que, no momento da execução, cria uma junta
mais larga pela qual a água pode escoar mais rapidamente;

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Figura 2.21-Juntas alargadas

Bloco de concreto com aberturas de drenagem (Figura 2.22) – Trata-


se de blocos de concreto compostos de aberturas em forma da meia-
lua que permitem a infiltração da água existente na superfície. A
escolha do tipo de bloco a ser utilizado depende principalmente do
lugar de aplicação, isto garante a qualidade e a durabilidade de um
projeto (Febestral, 2005).“

Figura 2.22-Aberturas de drenagem

Desse modo, pessoal, em situações como a descrita na questão, em


que se busca uma solução para evitar as inundações provocadas pela
impermeabilização do solo nas grandes cidades, é recomendável o
emprego de materiais porosos ou drenantes para a pavimentação de
vias. Item correto.

Gabarito (preliminar): CERTO

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Leitura complementar

9 Dissertação “Pavimento Permeável com Superfície em


Blocos de Concreto de Alta Porosidade”, de Tarso Luís de
Sales.

Clique no link:
<http://www.tede.ufsc.br/teses/PECV0577-D.pdf>

Para finalizarmos a aula de hoje, segue abaixo o link de um


vídeo que sintetiza o que vimos nas aulas 0 e 1:

VÍDEO complementar

9 Etapas construtivas de uma rodovia

Clique no link:
<http://www.youtube.com/watch?v=NdDKIvijkh8&feature=rela
ted>

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Aqui encerramos nossa Aula 1 do curso.

Não deixem o conteúdo acumular. Como o edital ainda não foi


publicado, vá estudando tranquilamente. Dá pra ver os jogos da Copa
do Mundo 2010 e, nos intervalos entre os jogos, ir estudando com
calma (risos).

Até a próxima aula pessoal.

Bons estudos!

Abraços,

Marcel Guimarães

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 1

1 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto,


Construção e Montagem I – Edificações – Item 71) O subleito é o
terreno de fundação de um pavimento ou revestimento.

2 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto,


Construção e Montagem I – Edificações – Item 72) A sub-base é a
camada corretiva do subleito, ou complementar à base, quando por
qualquer circunstância não seja aconselhável construir o pavimento
diretamente sobre o leito obtido pela terraplenagem.

3 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto,


Construção e Montagem I – Edificações – Item 73) O revestimento é
a camada que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos
com a finalidade de melhorar as condições de rolamento na via e
resistir a esforços, tornando mais durável a superfície.

(ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas


- Questão 35) O pavimento de uma rodovia é a superestrutura
constituída de camadas de espessuras finitas assentes sobre o
terreno de fundação, designado de subleito. Considerando uma seção
transversal típica de um pavimento flexível, é correto afirmar que:

4 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 35 – Alternativa A) o reforço do subleito é uma
camada de espessura irregular, usada para conformar o subleito e
melhorar sua capacidade de carga.

5 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 35 – Alternativa B) a sub-base é uma camada
complementar à base sendo usada quando, por razões técnicas e
econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre
o reforço do subleito, devendo ser executada com material de melhor
qualidade do que o da base.

6 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 35 – Alternativa C) a camada mais nobre do
pavimento é o revestimento. Sua principal função é resistir aos
esforços verticais do tráfego e distribuí-los às camadas inferiores.

7 – (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 35 – Alternativa D) o pavimento pode ser
considerado composto de base e revestimento, sendo que a base
poderá ou não ser completada pela sub-base e pelo reforço do
subleito.

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8 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 35 – Alternativa E) no dimensionamento dos
pavimentos os subleitos de boa qualidade podem dispensar o uso do
reforço do subleito, desde que as demais camadas (base e subbase)
se tornem mais espessas.

(CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30) Julgue os


itens abaixo, referentes a estrutura de um pavimento.

9 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item


II) O reforço do subleito é uma camada de espessura constante,
construída, se necessário, acima da regularização, e com
características tecnológicas superiores às da camada de
regularização.

10 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item


IV) A camada de base é constituída de um material com propriedades
mecânicas superiores às das camadas subjacentes, pois se destina a
resistir diretamente aos esforços verticais oriundos do tráfego sobre o
revestimento.

11 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item


V) Sub-base é a camada complementar à base, quando, por
circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir
a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito.

12 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil –


Item 119) Na constituição da seção transversal de um pavimento
rodoviário, o leito é a camada destinada a resistir aos esforços
oriundos do tráfego, e distribuí-los.

(CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto,


Construção e Montagem I – Edificações) Julgue os itens a seguir,
relacionados a pavimentos.

13 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto,


Construção e Montagem I – Edificações – Item 74) O pavimento
rígido é aquele constituído por um revestimento betuminoso sobre
uma base granular ou de solo estabilizado granulometricamente.

14 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS – Item 122) A


pavimentação com revestimento de concreto de cimento, ou
simplesmente concreto, deve ser feita sobre uma base, para que esta
possa transmitir as cargas de forma conveniente ao subleito.

15 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de


Trânsito – Área: Engenheiro Civil – Item 96) Uma placa de concreto
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para pavimento rígido exerce, conjuntamente, as funções de base e


de revestimento.

16 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS


PÚBLICAS - item 119) O dimensionamento de um pavimento flexível
é comandado fundamentalmente pelas características mecânicas da
capa asfáltica de revestimento.

17 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 –


Alternativa B) Pavimentos rígidos são aqueles pouco deformáveis,
constituídos principalmente de concreto de cimento, e rompem por
tração na flexão quando sujeitos a deformações.

(CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura – Área:


Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano) Considerando
pavimentos novos com revestimento em mistura asfáltica e base em
concreto, julgue os itens que se seguem, acerca de tipos de
pavimento e conceitos básicos implícitos.

18 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura –


Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano - Item 75) O
pavimento asfáltico é aquele no qual as pressões exercidas sobre o
revestimento são concentradas em certos pontos da sub-base
estabilizada.

19 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura –


Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano - Item 76) O
pavimento é considerado rígido quando distribui as pressões às
camadas inferiores por meio de placas de concreto.

20 - (CESPE/FUB/2009 Cargo 2: ARQUITETO E URBANISTA – Item


82) Na execução de pavimentos flexíveis, geralmente conhecidos
como asfálticos, devem ser previstos elementos de descontinuidades,
como juntas de dilatação e de contração.

21 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório –


Área: Industrial – Edificações – Item 112) Os pavimentos podem ser
classificados em flexíveis, semiflexíveis e rígidos. Um exemplo de
pavimento rígido é aquele constituído por lajes de concreto de
cimento portland.

22 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório –


Área: Industrial – Edificações – Item 113) A estabilização
granulométrica referente às bases e às sub-bases granulares é
alcançada pela compactação de um material ou mistura de materiais
que apresentem granulometria apropriada. Normalmente, esses
materiais são solos, britas de rochas ou escória de alto forno.
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(CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS)


Julgue os itens que se seguem, com relação aos diversos aspectos
que devem ser considerados no dimensionamento e na execução de
pavimentos rodoviários, incluindo-se características e propriedades
de materiais, tipo de pavimento e métodos de projeto.

23 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS


PÚBLICAS - item 118) O macadame hidráulico consiste de uma
camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita do
tipo macadame) que, após compressão, tem os vazios preenchidos
pelo material de enchimento, constituído por finos de britagem (pó de
pedra), com o auxílio de irrigação.

(CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio


Especializado – Especialidade: Engenharia Civil) A execução de bases
e sub-bases compõe as obras de pavimentação de vias. Diversos
processos construtivos podem ser utilizados, cada um deles com sua
classificação e suas características principais. A respeito de bases e
sub-bases empregadas na pavimentação de vias, julgue os itens que
se seguem.

24 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área:


Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil 84) A
estabilização granulométrica pode ser feita com material natural
proveniente de jazidas, como saibro ou cascalho.

25 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de


Trânsito – Área: Engenheiro Civil – Item 98) Pode-se usar aditivo
químico em solo para melhorar seu comportamento como fundação
de um pavimento, podendo aumentar expressivamente o CBR inicial
do solo, após a mistura do solo com o aditivo.

26 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área:


Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil 85) A
estabilização com cimento é classificada como estabilização
granulométrica.

(CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29)


Pavimentos são estruturas constituídas de diversas camadas, as quais
apresentam deformabilidades diferentes. Em geral, na prática de
engenharia, classificam-se os pavimentos em rígidos e flexíveis em
função da rigidez relativa às solicitações do tráfego a que se
destinam. Com respeito a pavimentos e seus componentes, assinale a
opção correta.

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27 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 –


Alternativa A) Macadame de cimento é uma base em que se mistura
solo e cimento, convenientemente dosado, tomando-se o cuidado de
não se permitir a presença de agregados com diâmetros superiores a
50 mm.

28 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 –


Alternativa C) Base de brita graduada é resultante da mistura de
solo, brita e cal, compactada mecanicamente sem a presença de
água.

29 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório –


Área: Industrial – Edificações – Item 114) As bases e sub-bases
rígidas são de concreto, sendo os dois principais tipos de concreto
utilizados o hidráulico e o magro.

30 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área:


Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil 86) Bases e
sub-bases rígidas são aquelas constituídas de concreto com emprego
de cimento.

(CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS) Os projetos de obras


rodoviárias envolvem duas atividades principais: a terraplenagem e a
pavimentação, que demandam insumos, projetos e critérios
específicos. A respeito dessas atividades, julgue os itens a seguir.

31 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS – Item 121) A


execução de um revestimento betuminoso por penetração invertida,
por meio da aplicação de apenas uma camada desse material,
seguida do espalhamento e da compressão de uma camada de
agregados, permite modificar-se a textura de um pavimento
existente.

32 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 –


Alternativa D) CBUQ é a denominação usual da expressão Concreto
Brita Usinado a Quente.

33 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 –


Alternativa E) O tratamento superficial duplo implica o uso de um
revestimento com duas camadas de base e uma superficial de
betume.

34 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura –


Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano Item 77) O
pavimento que apresenta uma camada granular intermediária é
denominado pavimento invertido.

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35 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório –


Área: Industrial – Edificações – Item 115) Os revestimentos flexíveis
podem ser classificados em betuminosos e por calçamento.

36 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil –


Item 120) Os revestimentos flexíveis por calçamento podem ser
constituídos por macadame ou materiais betuminosos e feitos por
mistura, penetração direta ou penetração invertida.

37 - (CESPE/MPOG/2010 – Cargo 5: Analista de Infraestrutura – Área


V – Item 101) Ultimamente, os altos índices pluviométricos
registrados em algumas regiões do Brasil, como, por exemplo, na
cidade de São Paulo, chamaram a atenção para a impermeabilização
crescente do solo e ao uso de materiais inadequados na
pavimentação de ruas e avenidas. Em situações como essa, é
recomendável o emprego de materiais porosos ou drenantes para a
pavimentação de vias.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER.


Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Divisão de Capacitação
Tecnológica. Manual de pavimentação. - 2 ed. - Rio de Janeiro:
1996. Disponível em:
<http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/ManualDePavimentaca
o.pdf>. Acesso em 30 Abr 2010.

BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes -


DNIT. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de
Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de
pavimentação - 3. ed. Rio de Janeiro: 2006. Disponível em
<http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/Ma
nual%20de%20Pavimenta%E7%E3o_05.12.06.pdf>. Acesso em 30
Abr 2010.

LIMA, Daniel Aparecido Santos. Pavimentos Flexíveis para


Tráfego Leve. Trabalho de Conclusão de curso (Graduação em
Engenharia Civil), Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo: 2003.
Disponível em: <http://cursos.anhembi.br/TCC-2003/Trabalhos/tcc-
28.pdf>. Acesso em 30 Abr 2010.

SALES, Tarso Luís de. Pavimento Permeável com Superfície em


Blocos de Concreto de Alta Porosidade. Dissertação (Mestrado) –
Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de
Engenharia Civil. Florianópolis-SC: 2008. Disponível em
<http://www.tede.ufsc.br/teses/PECV0577-D.pdf>. Acesso em 3 Jun
2010

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