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UMA PEQUENA HISTÓRIA DO TEMPO:

De antes do big-ben para depois dos buracos negros

Antes da grande explosão, antes do caos, do átomo primitivo proposto por Lemaître,
antes do Universo primordial, quente e denso, de Gamow, onde os elementos químicos
teriam sido formados por fusão nuclear, antes mesmo do vazio, ou do “nada” hipotético, do
Universo Euclidiano plano e aberto, ou curvo e fechado, antes mesmo de todas essas
suposições científicas, o que realmente existia? Quais eram os elementos, a força atuante,
que desencadearam o processo de criação e/ou expansão do Universo? Embora não
tenhamos respostas conclusivas, o que vai ficando evidente é que essa “força” inicial é
muito poderosa, infinita, portadora de inteligência, beleza e lógica incomensuráveis, que
transcende até a nossa imaginação.
E essa força demonstra similaridade de ordenamentos, que existe no átomo ou
movimenta um sistema solar, por exemplo. Mostra a unidade de um conjunto de leis
pensadas que fundamentam e regulam as ações dos elementos, dos seres e dos mundos.
Essa força geradora criou uma legislação dinâmica e justa que abrange sem discriminar
quem quer que seja, corrigindo e apoiando, transformando e destruindo, cuidando e
renovando em escala micro ou macroscópica. Esse código jurídico cósmico, mostra que a
“força inicial” também possui sentimento e intencionalidade, demonstrando um fim útil para
todas as coisas, pois mesmo o que está “morto”, contribui para modificar e transformar,
física ou metafisicamente, o ambiente em que está inserido.
A potência que deu o início a essa infinidade de coisas e seres deixa claro que
existe uma autonomia e que as leis primordiais, como gravidade e magnetismo para dar um
exemplo, regulam a abrangência dessa autonomia, imputando consequências as ações
realizadas, sejam elas conscientes ou mecânicas. Mas por trás dos movimentos dos astros,
dos ciclos da natureza, da morte e do nascimento de estrelas, do surgimento de um câncer,
até mesmo de uma dificuldade de relacionamento, existe uma intenção, uma intervenção,
uma vontade que sustenta o tabuleiro cósmico.
Diante dessas observações, resolvemos, humildemente, e sem nenhuma pretensão
a não ser a de promover mais reflexões, convidar, para o diálogo, o elemento Espiritual,
contido nos textos do judaísmo, dos Vedas, da Umbanda, das doutrinas espiritualistas e em
tantos outros, mais especialmente nos textos da doutrina Espírita, na obra riquíssima de
Allan Kardec e na psicografia valiosa de Francisco Cândido Xavier, para proporcionar uma
outra visão, uma outra perspectiva sobre a criação do universo, criação dos mundos, sobre
o tempo e os ciclos, sobre a interação das dimensões e sobre Quem ou O quê coordena e
sustenta toda essas relações.
Não queremos com esse ensaio descartar as conquistas científicas, longe disso,
pois não há como desvincular a ciência do Espiritual, visto que, o Espiritual é parte
integrante do mundo natural e da vida. A própria ciência, não em sua totalidade, mas ainda
de maneira tímida, demonstra um interesse em estudar os fenômenos Espirituais, usando a
racionalidade e a lógica, sem misticismos e fundamentalismo, contribuindo e atestando as
verdades do mundo dos Espíritos, e é por essa razão que adotaremos como base as obras
de Kardec e Francisco Cândido Xavier, cujo pensamento científico é a bússola que norteia
os ensinamentos contidos nelas e que contribui para esclarecer os símbolos expostos nas
grandes obras espirituais da antiguidade.
E é com o pensamento e os sentimentos abertos, numa atitude de respeito e
admiração por todos aqueles que contribuíram, através das ciências, das religiões, das
artes com as suas obras ou seus exemplos de dedicação e devoção, para contar a história
da humanidade e ajudar a entendê-la, que escrevemos essa pequena obra, e pedimos a
Inteligência Suprema ou Causa primeira de todas as coisas - assim chamado pelos
Espíritos, em resposta dada a Kardec, na primeira questão do Livro dos Espíritos, Que é
Deus -, a ajuda necessária para que esta obra cumpra uma função útil, agregadora,
estimulante e promova bons pensamentos que resultem em ações positivas para o bem
comum, nos fazendo crescer como seres humanos melhores e consequentemente melhorar
a vida em comunidade.
O NADA

Na física clássica, define-se equilíbrio como o arranjo de forças atuando sobre


determinado corpo em repouso, de modo que, a resultante dessas forças tenha módulo
igual a zero. Zero para a matemática é o mesmo que nada. Se considerarmos o Universo
plano, podemos pensar na possibilidade de, em algum momento antes do grande Big Bang,
a resultante das forças que acarretaram na grande explosão fosse zero, ou seja, o Universo
poderia dessa forma ter começado do nada. Porém, para que a explosão acontecesse, teria
que ter ocorrido um desequilíbrio. Portanto, “quem” ou “o que” provocou esse desequilíbrio?
a pergunta nos jogaria para o mesmo ponto de partida, e ficaríamos nisso por milênios.

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